TRAJETÓRIA
DOS COMITÊS DE PREVENÇÃO DA
MORTALIDADE MATERNA DO
PARANÁ
x
NOVOS DESAFIOS
COMITÊS DE PREVENÇÃO DA
MORTALIDADE MATERNA DO PARANÁ
HISTÓRICO
1988 - “I SEMINÁRIO ESTADUAL SOBRE MORTALIDADE MATERNA NO ESTADO”
Apoio do Ministério da Saúde
1989/90- IMPLANTAÇÃO DOS COMITÊS ESTADUAL E REGIONAIS
2008:
1 COMITÊ ESTADUAL
22 COMITÊS REGIONAIS
217 COMITÊS MUNICIPAIS
30 COMITÊS HOSPITALARES
19 ANOS DE ATUAÇÃO !
COMITÊS DE PREVENÇÃO DA
MORTALIDADE MATERNA
INVESTIGAÇÃO DOS ÓBITOS
MATERNOS
14ª
17ª
19ª
15ª
13ª
12ª
11ª
EM TODOS OS 399
MUNICÍPIOS DO ESTADO
18ª
16ª
22ª
21ª
20ª
3ª
5ª
10ª
9ª
4ª
8ª
7ª
6ª
2ª
1ª
COMITÊS DE PREVENÇÃO DA
MORTALIDADE MATERNA NO PARANÁ
CARACTERÍSTICAS:
INTERINSTITUCIONAL
MULTIPROFISSIONAL
CONFIDENCIAL
OBJETIVOS:
CONTRIBUIR PARA REDUÇÃO DA MORTALIDADE
MATERNA
Monitorar os óbitos maternos corrigindo a sub-notificação
• Avaliar a assistência à saúde materna, exercendo o controle social
• Subsidiar as políticas públicas e ações de intervenção
• Contribuir para melhoria da qualidade:
. da assistência
. da informação.
•
COMITÊS DE PREVENÇÃO DA
MORTALIDADE MATERNA NO PARANÁ
COMPOSIÇÃO ATUAL:
. SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE - PR
. UNIVERSIDADES :
UFPR, PUC,EVANGÉLICA, IESPP, UEL, UEM,UNIOESTE
. CRM, COREN
. ABENFO, ABEN, ASSOCIAÇÃO MÉDICA
. SOGIPA
. HC, HUEC E HT
. FUNASA
. PASTORAL DA CRIANÇA
. REHUNA
. MOVIMENTO DE MULHERES :
FORUM POPULAR, REDE FEMININA DE SAÚDE
REDE DE MULHERES NEGRAS, PARTO DO PRINCÍPIO.
TOTAL DE 30 MEMBROS
COMITÊS DE PREVENÇÃO DA
MORTALIDADE MATERNA NO PARANÁ
PRESIDENTES
1989-1994 - Luiz Fernando Cajado Oliveira Braga, médico, professor da
UFPR
1995-1997 - Vânia Muniz Nequer Soares, enfermeira SESA
1998-1999 - Hélvio Bertolozzi Soares, médico, professor da UFPR
2000-2001 - Alaerte Leandro Martins, enfermeira ABEn - PR
2002-2003 - Fernando César Oliveira Júnior, médico professor UFPR
2004-2005 - Eliana Portella Carzino, enfermeira, professora da PUC
2006-2007 - Edson Taques, médico - SESA
2008-2009 - Eliana Portella Carzino, enfermeira ABENFO - Pr
ASSESSORAS TÉCNICAS DOS COMITÊS
1989-2003 Vânia Muniz Néquer Soares( Brasileira Cordeiro Lopes e
Maria Tereza Wolff Carvalho)
2004-2007 Terezinha Leiko Watanabe
COMITÊS DE PREVENÇÃO DA
MORTALIDADE MATERNA DO PARANÁ
LOCAL
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE
atualmente no Departamento de Epidemiologia
INFRA ESTRUTURA: . sala própria
. 3 computadores
. uma enfermeira
. um médico obstetra-ginecologista.
REUNIÕES MENSAIS com cronograma anual.
FINANCIAMENTO
INICIAL: MINISTÉRIO DA SAÚDE, OPAS e UNICEF e UNFPA
seminários anuais dos 10 anos
POSTERIOR: VIGISUS - recursos da epidemiologia.
AÇÕES DESENVOLVIDAS
CEPMM- PR
TODAS AS DEFINIDAS PELO MINISTÉRIO
DA SAÚDE –ATÉ 2003
vigilância epidemiológica dos óbitos
educação/informação
divulgação/mobilização
normativa e assessoria
ACÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
CRIAÇÃO DE:
. REDE DE VIGILÂNCIA DOS ÓBITOS MATERNOS
399 municípios do estado,
. BANCO DE DADOS – ACCESS
CORREÇÃO DO SIM-MS.
MÉTODO “ RAMOS” – Reproductive Age Mortality Survey –
Investigação anual: 3.000 óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos).
90% do total, desde 1999
ELABORAÇÃO DOS ”ESTUDOS DE CASO DE ÓBITOS MATERNOS”
. ANÁLISE EM CÂMARAS,
. DEVOLUÇÃO AOS SERVIÇOS DE ORIGEM.
AÇÕES
EDUCATIVAS E INFORMATIVAS
REALIZAÇÃO DO SEMINÁRIO ANUAL DOS COMITÊS DO ESTADO
APOIO NA CAPACITAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
. humanização da assistência ao parto,
. direitos e saúde sexual e reprodutiva,
. redução de cesáreas,
. pré-natal de qualidade,
. assistência às emergências obstétricas.
CRIAÇÃO DO: DIA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DA MORTALIDADE
MATERNA-28 DE MAIO
AÇÕES
EDUCATIVAS E INFORMATIVAS
DIVULGAÇÃO:
. RELATÓRIOS
. BIBLIOGRAFIAS
. ESTUDOS DE CASO
PARA
. MEMBROS DOS COMITÊS
. ENTIDADES
. MÍDIA
. ESCOLAS
AÇÕES EDUCATIVAS
ELABORAÇÃO DE MATERIAL EDUCATIVO:
. FOLDERS
. CARTAZES
. CARTILHAS
. NORMAS
MATERIAIS EDUCATIVOS DESENVOLVIDAS PELOS
COMITÊS DE PREVENÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA DO PARANÁ
E MAIS:
. Folder sobre planejamento familiar
. Cartaz com protocolo para tratamento de
Hemorragias
. Kit mortalidade materna para universidades
. Kit eclâmpsia com cartaz e cartilha
DIVULGAÇÃO
ESTUDOS DE CASO: – Disponibilizados para:
. a comunidade científica
. profissionais que atenderam o caso
Criação do boletim do Comitê Estadual “ VIGIAR PARA PROTEGER ”
ESTUDOS ESPECÍFICOS APRESENTADOS EM EVENTOS CIENTÍFICOS:
. Situação das cesáreas no Estado,
. Doença Hipertensiva Específica na Gravidez,
. Hemorragias e outros.
TRABALHOS CIENTÍFICOS: - elaborados pelos comitês
. regionais
. Municipais
ELABORAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS:
. em periódicos
. matérias para mídia
. entrevistas
AÇÕES NORMATIVA
PROTOCOLO DE CONDUTAS:
. Hemorragias obstétricas
. Acompanhamento e tratamento de gestantes hipertensas e
Manejo da eclâmpsia
Parecer sobre incidência de cesáreas no Estado
RESOLUÇÕES
APROVADAS PELO CONSELHO ESTADUAL DA SAÚDE:
. presença do acompanhante e parto humanizado (29/02)
. obrigatoriedade da utilização do partograma, vinculada à emissão de AIH
ACÕES DE ASSESSORIA
Participação na elaboração dos Planos:
Estadual de Redução de Mortalidade Materna
. Protegendo a Vida
. Rede de Proteção a Vida
. Municipal: Programa Mãe Curitibana
“KIT ECLÂMPSIA”:
. Elaboração maleta de emergência com chek list protocolo
. distribuição para as maternidades em 2002,
Comitês Regionais e Municipais de Morte Materna:
. apoio
. fortalecimento
Propostas de ações estratégicas:
. apresentação para o gestor estadual
COMITÊS DE PREVENÇÃO DA
MORTALIDADE MATERNA NO PARANÁ
PERFIL
EPIDEMIOLÓGICO
NÚMERO DE ÓBITOS MATERNOS
PARANÁ, 1991-2006
184
150 147
119
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
95
1992
111 105
109
91
Fonte : SESA/DEVE/Comitê Estadual de Mortalidade Materna - Paraná
95
2006
143
2005
152
2004
160
2003
171 170 171
1991
200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
COMITÊ DE PREVENÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA
CORREÇÃO DA SUBNOTIFICAÇÃO
Indicadores
1991-1993
1994-1996
1997-1999
2000-2002
2003-2005
Total
19912005
592.517
567.333
563.444
510.874
476.183
2.710.351
Número total de óbitos
maternos
512
496
440
323
306
2077
Número de óbitos declarados
na DO
280
320
254
195
171
1220
Número de óbitos maternos
não declarados na DO
232
176
186
128
135
857
RMM por 100.000 NV pela
DO original.
47,26
56,40
45,08
38,17
35,91
45,01
RMM por 100.000 NV após
correção da subnotificação.
86,41
87,43
78,09
63,22
64,26
76,63
Percentual de subnotifição
45,31
35,48
42,27
39,63
44,12
41,26
1,8
1,6
1,7
1,7
1,8
1,7
Número de nascidos vivos
Fator de correção
Fonte : SESA/DEVE/Comitê Estadual de Mortalidade Materna - Paraná
PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTALIDADE MATERNA,
PARANÁ 2004 - 2006
Obstétricas
Indiretas
26,7%
Indeterm.
4,2%
Outras Obst
diretas
8,4%
Complic.
Anestesicas
4,5%
Doença
Hipertensiva
Específica da
Gravidez
16,1%
Hemorragias
14,5%
Aborto
6,1%
Embolia
9%
Infecção
Puerperal
10,6%
Fonte : SESA/DEVE/Comitê Estadual de Mortalidade Materna - Paraná
MORTALIDADE MATERNA SEGUNDO O TIPO DE ÓBITO
PARANÁ - 2006
29,5%
OBST.
INDIRETA
Indeterminada
1,0%
69,5%
OBST.
DIRETA
Fonte : SESA/DEVE/Comitê Estadual de Mortalidade Materna - Paraná
RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA GERAL E ESPECÍFICA
POR CAUSAS E TAXAS DE REDUÇÃO
PARANÁ 1990 - 2006
ANO
Nº OM RMMGeral Total
1990-92
1993-95
1996-98
1999-01
2002-04
2005-06*
Redução
total %
Redução
anual %
Redução até
2015 (%)
Redução
anual
necessária
Taxa
esperada
*
BIÊNIO
518
515
445
375
297
199
103
91,7
77,3
70,5
61,7
63,5
38,2
2,2
%
DHEG
RMM%
RMMDHEG Hemorr HEMOR
agias RAGIAS
23,4
23,9
17,8
18,9
16,8
17,1
24,0
21,9
13,7
13,3
10,4
10,9
54,8
3,2
16,0
10,1
15,1
16,3
15,5
13,6
16,5
9,3
11,6
11,5
9,6
8,6
47,7
Nº OMAborto
%
45
32
21
28
14
14
8,7
6,2
4,7
7,5
4,7
7,0
RMM%Inf.p
RMM
ABORTO uerper INF.PUER.
al
2,8
8,9
5,7
3,6
5,3
2,9
4,5
49,9
2,9
8,5
8,2
7,4
6,4
9,1
11,1
8,7
7,5
5,7
4,5
5,6
7,0
19,5
% de
outras
causas
RMM
OUTRAS
CAUSAS
43,4
51,7
55,1
50,9
53,9
51,3
44,63
47,35
42,54
35,88
33,26
32,56
27,0
1,1
36,8% em 9 anos
4% ao ano
39,8/100.000 NV
Fonte : SESA/DEVE/Comitê Estadual de Mortalidade Materna - Paraná
1,6
EVITABILIDADE DOS ÓBITOS MATERNOS
PARANÁ 2006
EVITÁVEIS
76%
INEVITÁVEIS
15%
INCONCLUSIVAS 9%
Fonte : SESA/DEVE/Comitê Estadual de Mortalidade Materna - Paraná
RESPONSABILIDADE PELOS ÓBITOS MATERNOS
PARANÁ - 2006
Social
15%
Paciente
13%
Inconclusivo
1%
Médica
37%
Hospitalar
34%
Fonte : SESA/DEVE/Comitê Estadual de Mortalidade Materna - Paraná
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DOS ÓBITOS MATERNOSParaná 2006
Planejamen
to Familiar
6,3%
Educação
em Saúde
6,5%
Sociais
16,1%
Puerpério
7,0%
Atenção
Hospitalar
29,9%
Pré-Natal
34,2%
Fonte : SESA/DEVE/Comitê Estadual de Mortalidade Materna - Paraná
WHO (World Health Organization)
Beyond the numbers: reviewing maternal deaths and complications to make pregnancy safer; 2004
OMS reafirma:
“Identificar os determinantes da mortalidade materna,
e agir positivamente na busca de resultados
é mais importante do que saber apenas
o nível preciso de magnitude de mortalidade materna,
ou seja,
é necessário saber quantas mortes maternas ocorrem,
mas é muito mais relevante saber
o porquê morrem
e definir
estratégias”.
MORTALIDADE MATERNA
POSSÍVEIS DETERMINANTES - OMS
DESCONHECIMENTO DAS MULHERES SOBRE A
NECESSIDADE DE CUIDADOS DURANTE A GRAVIDEZ
FALTA DE SERVIÇOS
DIFICULDADE DE ACESSO A SERVIÇOS DE QUALIDADE
CUIDADOS INADEQUADOS OU PREJUDICIAIS
O CASO DA MORTALIDADE POR DHEG
DETERMINATES NO PARANÁ
Hipertensão na Gestação segundo a causa básica do óbito.
Paraná – 2003-2005
N°
%
Pré-eclâmpsia grave (CID O14.1 e O14.9)
26
46,4
Eclâmpsia na Gestação (CID O15.0)
09
16,1
Eclâmpsia no Puerpério (CID O15.2)
07
12,5
Eclâmpsia no trabalho de parto e parto (CID 15.1)
04
7,1
Eclâmpsia não especificado o período (CID O15.9)
02
3,6
Pré- eclâmpsia superposta a HAC (CID O11)
08
14,3
Total
56
100,0
CAUSA BÁSICA
Fonte : SESA/DEVE/Comitê Estadual de Mortalidade Materna - Paraná
MORTE MATERNA POR HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO
Perfil reprodutivo- Paraná 2003-2005
Variáveis
N° de Gestações
Primigesta
2a
3a
4a e +
Complicações em gestações anteriores*
HAC
DHEG
Hemorragia
Obesidade
Doença mental e epilepsia
Diabetes
Gemelaridade
Intercorrências na gestação atual
HAC
Obesidade
Ganho ponderal elevado na gravidez
Infecção Urinária/Pielonefrite
Diabetes
Gemelaridade
Hemorragia
Anemia
%
39,3
21,4
12,5
26,8
20,5
10,3
7,7
5,1
5,1
5,1
2,6
14,3
10,7
7,1
7,1
3,6
3,6
3,6
3,6
ÓBITOS MATERNOS POR HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO
CONDIÇÕS DE TRATAMENTO - Paraná 2003-2005
Variáveis
N°
%
Realização da Sulfatação
Sim
Não
Ignorado
26
29
1
46,4
51,8
1,8
Transferência de Hospital
Sim
Não
Tentado transferência, sem sucesso (incluindo central de leitos)
Ignorado
32
17
5
2
57,1
30,4
8,9
3,6
Para UTI do mesmo hospital
12
37,5
Para UTI (não especificada)
14
43,8
Para hospital de referência de alto risco
1
3,1
Destino não informado
5
15,6
Subtotal
32
100
Local da transferência
FONTE: CEPMM/CIDS/DVP/SESA (Total 56 óbitos)
VEREFICOU-SE:



Uso de grande variedade de outros anti-hipertensivos:
. Metildopa/Aldomet em 36 casos,
. Adalat/Nefidipina em 26,
. Captopril em 6,
. Hidralazina em apenas 4 casos.
Diversos tranqüilizantes e anticonvulsivantes :
. Diazepan em 14 casos;
. Neozine/Levopromazina em 15,
. Hidantal em 4,
. Haldol em 2.
Foram ministrados
. Hemoderivados em 49 casos
. Antibióticos em 29 casos, dentre muitos outros medicamentos.
Hipertensão na Gestação- evitabilidade e medidas de
prevenção dos Óbitos maternos. Paraná. 2003-2005
Variáveis
Óbito evitável
Sim
Não
Medidas de prevenção e controle
No pré-natal
Garantir acesso ao pré-natal
Ampliar o número de consultas no pré-natal
Melhor diagnóstico no pré-natal
Acesso a tratamento serviços gestação de alto risco
Realizar vigilância de risco gestacional
Medidas de educação em saúde no pré-natal
No hospital
Garantir acesso ao internamento hospitalar
Melhor diagnóstico a nível hospitalar
Acesso ao tratamento adequado das complicações
Indicação adequada do tipo de parto e assistência ao parto
Acompanhamento pós-parto e planejamento familiar
Busca ativa e tratamento de puérperas de risco
Acesso a métodos contraceptivos
Sociais
Melhores condições de escolaridade
Melhores condições de renda familiar
N°
%
56
0
100
0
5
19
38
34
29
22
8,9
33,9
67,9
60,7
51,8
39,3
7
36
54
20
12,5
64,3
96,4
35,7
9
17
16,1
30,4
38
38
67,9
67,9
Total de casos
56
FONTE: CEPMM/CIDS/DVP/SESA
MORTALIDADE MATERNA POR HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO
CONCLUSÕES
DETERMINANTES RELACIONADOS:
. cuidados inadequados
. dificuldades de acesso a serviços especializados de referência para atenção a
gestação de alto risco mais resolutivos.
MONITORAR USO PROTOCOLOS DE TRATAMENTO consagrados cientificamente
dos treinamentos e recursos para sua efetiva execução ( determinação do MS e
ANS)
IMPLANTAR OS COMITÊS HOSPITALARES -Morbi-mortalidade Materna oficiais. para avaliar a assistência
. apoiar os casos graves ( near miss)
. identificar e corrigir possíveis falhas cumprindo os protocolos do MS.
Estabelecer “CHEK LIST” com passos do diagnóstico e tratamento.
Criação de um “DISK EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS”: Estadual-Municipal
. para apoio e orientações a profissionais com casos graves e
. esclarecimento de dúvidas.
MELHORIA DA ASSISTÊNCIA MATERNA
DESAFIOS E RECOMENDAÇÕES
Universidades Públicas e Privadas
. Adotar protocolos aprovados pelo MS
. evidências científicas da boa prática obstétrica na formação
profissional
Gestores:
. Implantar políticas de humanização do parto nos hospitais públicos com
prazos definidos
. qualificação e monitoramento do pré-natal
. busca ativa dos casos de risco e
. acesso ao planejamento familiar imediato no pós parto
. exigência de profissionais qualificados para realizar os partos normais
. maior divulgação e garantia dos direitos sexuais e reprodutivos
Mudança do modelo obstétrico:
. redução de cesáreas,
. realização parto normal por profissionais capacitados/credenciados
MELHORIA DA ASSISTÊNCIA MATERNA
DESAFIOS E RECOMENDAÇÕES
Campanhas permanentes de incentivo ao parto normal
Treinamento permanente e obrigatório para os
profissionais do atendimento das emergências obstétricas
Criação de serviços eficiente
para atendimento da gestação de alto risco
A aprovação e a implementação da RDC 36 da ANVISA
dispõe sobre o funcionamento dos serviços obstétricos
Objetivo: impacto na qualidade da assistência obstétrica
DESAFIOS E RECOMENDAÇÕES
PARA OS COMITÊS
COLABORAR PARA IMPLANTAÇÃO DA POTARIA 1119 /08 regulamenta a
vigilância do OM.
CRIAR SUB- COMISSÕES DE CONTROLE DE QUALIDADE DAS
MATERNIDADES
.para auditoria dos serviços com recorrência
de óbitos maternos evitáveis –
após implantação da portaria 1119 /08.
GARANTIR:
. AUTONOMIA DOS COMITÊS DE PREVENÇÃO DE MORTE MATERNA
. O EXERCÍCIO DO CONTROLE SOCIAL- identificar possibilidades
GESTORES:
. IMPLEMENTAR AS AÇÕES E RECOMENDAÇÕES DOS COMITÊS
REALIZAR A VIGILÂNCIA DA MORBIDADE HOSPITALAR/ NEAR MISS
DESAFIOS PARA OS COMITÊS
CONTRIBUIR PARA:
IDENTIFICAÇÃO DOS REAIS
DETERMINANTES
DA MORBI-MORTALIDADE MATERMA
E DE PARCERIAS PARA
SEU CONTROLE.
GARANTIA DOS DIREITOS
SEXUAIS E REPRODUTIVOS NO PARANÁ
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