1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 ATA DA 194ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE AUTORIDADE PORTUÁRIA DOS PORTOS DE SALVADOR E ARATU, REALIZADA EM 29 DE OUTUBRO DE 2009 Às oito horas do dia vinte e nove do mês de outubro do ano de dois mil e nove, na Sala de Reuniões da Diretoria Executiva da CODEBA, foi realizada a 194ª Reunião Ordinária do Conselho de Autoridade Portuária dos Portos de Salvador e Aratu, sob a presidência do conselheiro Jorge Luiz Zuma e Maia e com as presenças dos conselheiros Adary Oliveira, Alberto Chicourel Neto, Antônio Carlos Florisvaldo, Carlos Antônio Borges Cohim Silva, Edenval José de Carvalho Urpia, Ivan Pedro Bispo dos Santos, Joaquim Luiz de Souza, Jorge Augusto Halla Guimarães, José Frederico Maciel, Lúcio Félix de Souza Filho, Luiz Borba Souza e Ulisses Souza Oliveira Júnior. Os conselheiros João Luiz Gomes, Luiz Fernando Queiroz e Marco Martins encaminharam mensagens, informando a impossibilidade de suas participações nesta reunião. O Presidente narrou que os conselheiros João Luiz e Marco Martins fizeram sugestões de assuntos a serem discutidos nesta reunião, como a necessidade de expansão do terminal de contêineres de Salvador; importância operacional dos armazéns 3 e 4; avaliação de demanda para o cais de ligação; instalações sanitárias no Porto de Aratu; orçamento/2010 da CODEBA; redução da cabotagem do suco frigorificado em Salvador; operações no TGS Sul de Aratu (resumo dos principais problemas); complementar dos dados estatísticos (resumo mensal); registro para análise acerca dos investimentos e despesas/custeio da manutenção dos equipamentos de Aratu e cronograma das melhorias a serem efetivadas, em vista das novas tarifas aplicadas. A seguir, o Presidente apresentou e empossou os novos membros do Conselho: Elizabeth Akemi Ishii Kodato (suplente, representando os Demais Operadores Portuários no Bloco II – Operadores Portuários) e Rogério de Abreu Menescal (suplente do Representante do Governo Federal no Bloco I – Poder Público). Também informou que seu anterior suplente, Fernando Corrêa dos Santos, fora nomeado presidente do CAP do Porto de Suape. Logo após foi procedida a Pauta da Reunião. I – Exame e aprovação da ata da 193ª reunião ordinária, realizada em 24/9/2009: a referida foi aprovada e assinada pelo Colegiado, contendo as alterações solicitadas pelos Lúcio Félix e Marco Martins. II – Leitura e distribuição de documentos expedidos e/ou recebidos pelo Conselho: não houve documentação expedida e/ou recebida. III – Informe do(s) representante(s) do CAP no CDA/CODEBA; informe do Conselho de Supervisão do OGMOSA: o Presidente leu texto encaminhado pelo conselheiro Marco Martins, contendo alguns posicionamentos seus na última reunião do CDA: “Esclarecemos que os usuários não demandavam a implantação de um cais público e sim a construção de quatro berços (arrendamento ou adição apresente contrato), com cronograma de investimentos e obras devidamente claros. Falamos que os usuários não ficaram satisfeitos com o caminho sugerido pela Antaq, pois na nossa visão a presente solução é a pior possível, pois não tem obrigações e responsabilidades definidas para a construção do berço público. Independente deste comentário, os usuários estão trabalhando sugestões qualificadas como ‘pró-ativas’ e construtivas, a serem apresentadas à Codeba até o final de outubro. Relatamos mais uma vez que desconhecemos a minuta apresentada pela Codeba na Antaq para o aditamento do contrato com o Tecon. Os trabalhadores mencionaram que o conjunto de informações obtidas até o presente momento indicavam um posicionamento contrário a sugestão da Codeba, pois pela lei de licitação mais o decreto dos portos, a área tem interesse comercial, razão pela qual não deveria ser resultado de adensamento.O presidente do Consad informou alguns dados de projeção realizados pela Antaq acerca da demanda dos portos baianos para os próximos quinze anos. Este estudo visa apoiar o trabalho da SEP (Plano Geral de Outorgas) para identificação de novas áreas de construção de portos. Relatamos a nossa preocupação na medida em que eles sinalizaram tendências de demanda para o complexo portuário Salvador/Aratu abaixo das expectativas para os minérios e carga conteinerizada. Foram eles:- redução dos granéis vegetais de 1,3 para 0,6 milhões de t (soja irá para o porto de Ilhéus/porto ATA DA 194ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE AUTORIDADE PORTUÁRIA DOS PORTOS DE SALVADOR E ARATU 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 Sul;- granéis sólidos: 3,4 para 4,6 milhões de t (contestei veemente estes dados)contêineres: 230 mil teus para 610 mil teus (afirmei também que estavam sendo extremamente conservador);Informou também que há o prazo de 15 meses para a Antaq rever os seus dados/estudo, e que as autoridades portuárias (docas) tem o prazo de nove meses para rever o PDZ (Plano de Zoneamento) e os arrendamentos.Na sua opinião, o porto de Salvador não tem retroárea e está situada numa zona urbana o que limita o seu crescimento. Discordamos, e citamos o exemplo de Hamburgo.” Em sequência, com a palavra, o conselheiro Adary Oliveira, quem comentou que muitos pontos são favoráveis à construção de um terminal destinado à exportação de celulose em Ilhéus, tendo em vista que o porto da Aracruz no Estado do Espírito Santo, por onde estão sendo feitas as exportações de celulose, está 300 milhas náuticas distante de Belmonte enquanto o Porto de Ilhéus de apenas 60 milhas náuticas, e que o transporte de celulose da Veracel está sendo feito por barcaças a partir do terminal de Belmonte, dispensando a interferência no sistema viário urbano. A seguir, o presidente solicitou a manifestação do conselheiro Luiz Borba acerca do Conselho de Supervisão do OGMOSA. Esse conselheiro disse que foram fechadas algumas pendências, como à prestação de contas do exercício de 2007 e a referente a 2008 está em análise. A seguir, distribuiu cópias de alguns impressos relativos ao OGMOSA, como convocação para reunião daquele conselho e organograma do órgão. Com relação à gestão executiva do órgão, disse que fora informado, extra-oficialmente, na véspera desta reunião, de que a sra. Suzane Vicentini já não era mais a presidenta, comentando que o OGMOSA precisa de pessoa que seja mais presente e mais atuante. Com relação à receita, falou que houve uma ligeira melhora devido à ao aumento da requisição de serviços dos trabalhadores. O Presidente relatou que também havia sido informado da demissão da diretora e que sempre vem sendo cobrado pelos representantes do Bloco IV sobre a posição do OGMOSA perante o CAP e está procurando ampliar seus conhecimentos sobre o assunto, comunicando que pode haver investida por parte do Ministério Público do Trabalho; mas que como os problemas são muito grandes e a situação é drástica, os temas podem ser mais aprofundados. Em seguida, o conselheiro Renato Neves da Rocha disse que é preciso dar maior importância à atuação do OGMOSA e que quanto à notícia sobre a demissão da presidenta do OGMOSA, ainda não foi oficializada; contudo, é necessária a indicação de pessoa mais efetiva e participativa para estar à frente daquele órgão. O conselheiro Edenval Urpia comentou que também o gerente executivo daquele órgão é considerado inacessível. O conselheiro Lúcio Félix concorda que o conselheiro Luiz Borba traga ao CAP os dados relativos à prestação de contas do exercício de 2007, e trazer também os dados que estão sendo analisados (2008), para ser feita comparação inclusive com a situação atual. Comentou a situação do OGMOSA era pior ainda, tempos atrás, e que a ex-presidenta foi escolhida na época para que reorganizasse a situação financeira do órgão, elogiando o trabalho que por ela foi feito, citando a apresentação de balancetes em dia. Prosseguindo sua fala, o conselheiro Lúcio Félix acrescentou que a situação financeira do OGMOSA melhorou muito com as decisões de redução de custos e despesas que foram tomadas; a diretora era inacessível porque seu trabalho no OGMOSA tinha o objetivo de adaptar o órgão às condições adversas pelas quais passou, o que foi feito com muita competência. Falou também que o trabalho político é feito pelo Conselho de Supervisão, onde encontram-se representados trabalhadores, operadores e usuários; também pelo presidente do SINDOPSA, Gilberto Moura Costa, que representa os operadores, o que foi uma evolução em relação ao passado quando o diálogo com os trabalhadores ficava com o diretor do OGMOSA. Por sua vez, o conselheiro Ulisses Júnior registrou que o OGMOSA só tem receita quando os serviços dos trabalhadores avulsos são requisitados e pagos pelos operadores, citando que o Tecon, principal operador portuário de Salvador, é o que menos requisita esses serviços, não contribuindo diariamente com o órgão, entretanto tem competência para indicar membros para a 2 ATA DA 194ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE AUTORIDADE PORTUÁRIA DOS PORTOS DE SALVADOR E ARATU 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 diretoria do OGMOSA. O Presidente indagou sobre a auditoria indicada no organograma do OGMOSA e o conselheiro Carlos Cohim Silva perguntou se realizou levantamento detalhado sobre o passivo trabalhista do órgão, com análise de riscos e perdas, para se ter dados mais consistentes da situação, e o conselheiro Luiz Borba informou que o atual Diretor Executivo pertencia ao quadro dessa auditoria, por isso considera necessário a substituição dessa empresa. O conselheiro Lúcio Félix informou que quem decide quem contrata a auditoria é o Conselho de Supervisão do órgão e que quem representa os operadores no OGMOSA é o presidente do Sindicato dos Operadores Portuários de Salvador e Aratu - SINDOPSA, complementando que o Tecon é o 2º maior requisitante de mão-de-obra do OGMOSA, que no rateio que foi feito para pagamento de despesas na época da situação mais precária, foi esse terminal o que mais contribuiu. Continuando, disse o diretor do órgão é indicado pela competência e não por indicação do maior requisitante dos serviços. Concluindo, o Presidente registrou novamente sua preocupação quanto à atual situação do OGMOSA. IV – Indicadores de desempenho operacional e segurança dos Portos de Salvador e Aratu: o Presidente comentou que a CODEBA está empreendendo gestões para inserção das informações que foram suscitadas pelo Colegiado, quanto a justificar taxas de ocupação dos armazéns do Porto de Salvador, ratificado pelo conselheiro Renato Neves da Rocha, dizendo que a área de Estatística da CODEBA está realizando trabalhos sobre o assunto. Prosseguindo, o mesmo conselheiro registrou que Salvador retornou à posição de porto de maior movimentação de contêineres do norte-nordeste do País. Em relação aos indicadores de segurança, disse que a área de Segurança no Trabalho está formatando um relatório que será apresentado mensalmente ao CAP. O conselheiro Frederico Maciel acenou com proposta da empresa Braskem realizar apresentação, para o CAP e para a CODEBA, sobre o seu Programa de Segurança e oferecer treinamentos básicos periódicos aos empregados da CODEBA (portos de Salvador e Aratu), nessa área, parceria que o conselheiro Renato Neves da Rocha disse que a Companhia aceita de imediato, citando a existência do Plano de Emergência Integrado. O conselheiro Frederico Maciel pôs-se à disposição do CAP, para agendamento da citada apresentação. A seguir, o conselheiro Lúcio Félix registrou que participou de evento no Rio de Janeiro, com presença do Ministro da SEP, quando foram discutidos os desempenhos dos portos brasileiros, com relação a movimentação de contêineres, e desenvolvimento da navegação marítima no Brasil. Comentou que os operadores do Rio de Janeiro conseguiram que fosse aumentado o projeto da dragagem para receber navios maiores, ou seja, 9 mil TEU; citou também a notícia de incentivo de construção de porto no Espírito Santo para operar contêineres pela iniciativa privada, operando 2 milhões TEU/ano. Falou que na Bahia, a tendência de chegada de navios maiores é grande, e que, em nível nacional, a maior concorrência será entre os portos, e não intra-portos. Prosseguindo, disse que o governo resolveu a resistência quanto à existência de portos privados, citando alguns portos explorados por esse segmento. Também discorreu sobre a construção da Via Portuária, citando o projeto belíssimo do Governo do Estado da Bahia para a realização dessa obra, que está sendo executado. Concluindo, disse que é preciso agilização, sob a liderança da CODEBA, quanto a investimentos no sentido de melhorar o desenvolvimento portuário, para evitar atrasos, pois porto é desenvolvimento para a região, pois poderemos ter repercussões muito graves se ficarmos para trás no que se refere a esse tema. O Presidente corroborou com o posicionamento do conselheiro Lúcio Félix, também citando o progresso e a importância da obra da Via Expressa. Com relação ao assunto das demandas de operação no Cais de Ligação do Porto de Salvador, o conselheiro Renato Neves da Rocha distribuiu aos presentes, nesse momento, material relativo ao assunto. Por sugestão do conselheiro Lúcio Félix, o Colegiado decidiu que o assunto será discutido na próxima reunião. Quanto à dragagem dos portos, o Presidente registrou que serão dragados o canal de acesso e a bacia de 3 ATA DA 194ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE AUTORIDADE PORTUÁRIA DOS PORTOS DE SALVADOR E ARATU 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 evolução e que é necessário execução de projeto de infraestrutura, com relação à sustentação dos cais, para que a dragagem possa chegar junto aos berços de atracação. Seguindo, noticiou a homologação, pelo Ministro da SEP, do procedimento licitatório relativo às dragagens dos portos de Salvador e Aratu, em favor do consórcio Jan de Nul-Dratec, pelo valor de R$ 88.956.021,31. O conselheiro Rogério Menescal comentou que é feita a complementação de recursos via execução direta ou via porto e que tem que haver uma articulação e colocar ação no programa de Aceleração do Crescimento - PAC para garantir a continuidade dos recursos. Em sequência, o conselheiro Joaquim Souza referiu-se à manifestação anterior do conselheiro Lúcio Félix, acerca do crescimento dos portos, comentando que a grande e última obra que a CODEBA realizou foi a construção do Píer II do Porto de Aratu, executada no ano de 1989 e agora continua a discussão e nada se faz de concreto para que ocorra o crescimento comentado. Prosseguindo, disse que no momento em que a CODEBA licite a ampliação da Ponta Norte do Porto de Salvador, o porto crescerá; mas enquanto persistirem somente conversas e propostas, os discursos continuarão e a situação permanecerá. Também citou ter ouvido que o Governo do Estado não abrirá mão das áreas dos armazéns 1 a 4 do Porto de Salvador para utilização no projeto de revitalização; e referiu-se também ao tombamento cultural da Feira de São Joaquim, que pode consolidar a sua permanência naquela área portuária, necessária à expansão do porto. O conselheiro Renato Neves da Rocha também manifestou sua posição sobre o assunto, falando da necessidade da áreas portuárias citadas, das quais a CODEBA não pode prescindir. Após, o conselheiro Luiz Borba disse que foi instituído o programa de Gestão por Resultados - GPR pela SEP e sugeriu que seja adicionado item semelhante ao relatório da CODEBA, assim como também solicitou definição da Companhia quanto à construção de vestiários no Porto de Aratu. Também solicitou informações com relação ao EVTE do Porto de Aratu. Então, o conselheiro Renato Neves da Rocha disse que poderá trazer mais informações na próxima reunião. Quanto ao citado EVTE, esclareceu que será realizado quanto ao Píer II/granéis sólidos e que aquilo que se está discutindo é a previsão de implantação de terminal de contêineres. O conselheiro Ulisses Júnior comentou que estão em vias de realização as dragagens de Salvador e Aratu e que está sendo construída uma via expressa, dizendo estar preocupado com os recursos financeiros injetados nessas obras, provenientes do orçamento público, que muito tem sido utilizado, mas para nada. Este conselheiro também manifestou sua opinião contrária à ideia de utilização de áreas portuárias de Salvador em projetos do Governo do Estado, diante da importância dessas áreas para o porto. Por sua vez, o conselheiro Lúcio Félix disse que a CODEBA pecou em algumas coisas, mas já fez muitas coisas, exemplificando com o reforço da estrutura da área cais em frente aos armazéns 3 e 4, conseguindo, com isso, um importante contrato com a empresa Bahia Pulp, para operações exportação de celulose. Também citou os arranjos de melhoria das instalações destinadas para receptivo dos navios de passageiros, considerando obra pequena mas que atenderá aos objetivos. V – Retificação no texto da Deliberação/CAP nº 04/2009: o Presidente introduziu o assunto, falando que a Ata da 192ª reunião contém o texto integral da sugestão do conselheiro Lúcio Félix quanto à aprovação para emissão da citada Deliberação, que, entretanto, saiu com texto contendo algumas diferenças; por isso, o Presidente comunicou que alteraria o texto do referido documento. Logo após, o conselheiro Lúcio Félix se manifestou sobre o assunto, declarando que aquilo que foi aprovado foi a ampliação do Porto de Aratu, pois ampliação de porto envolve equipamentos, produtividade etc., é mais abrangente do que ampliação de área, e que não foi citada a harmonização com outras cargas, como saiu na Deliberação, e é isso que solicitava que conste desse documento: aquilo que foi aprovado naquela reunião. O conselheiro Renato Neves da Rocha esclareceu que o cerne da proposta trazida pela CODEBA é que exista no PDZ de Aratu a previsão de um terminal de contêineres. Após diversas manifestações dos presentes, o Presidente propôs alterar o texto, colocando o texto 4 ATA DA 194ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE AUTORIDADE PORTUÁRIA DOS PORTOS DE SALVADOR E ARATU 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 sugerido pelo conselheiro Lúcio Félix no caput e no item 1 da Deliberação e mais outro item sobre harmonização com demais cargas. Os conselheiros Alberto Chicourel e Jorge Halla consideraram sensata esta proposta. Então, o Presidente decidiu submeter o assunto à votação, que foi procedida, ficando constatada a aprovação da retificação da Deliberação conforme essa proposta, com registro de votos positivos de todos os blocos e abstenção do conselheiro Lúcio Félix. O conselheiro Renato Neves da Rocha esclareceu que após a realização da alteração do PDZ do Porto de Salvador, esta será submetida à aprovação do CAP. VI – Projeto de integração do Turismo com o Porto de Salvador e Projeto Porto Naval da Bahia (manifestação pelo representante do Governo do Estado da Bahia): como os representantes não puderam comparecer, não houve a manifestação do Governo do Estado. O conselheiro Ulisses Júnior sugeriu, assim, que sejam enviados ofícios aos órgãos envolvidos, solicitando o posicionamento sobre os assuntos. A seguir, o conselheiro Renato Neves da Rocha comentou que na temporada 2009/2010 estão previstas 147 escalas de navios de turismo e que essa demanda está aumentando. Com relação às instalações utilizadas para receptivo turístico, disse que a manager da operadora MSC esteve na área e considerou boas as providências adotadas pela CODEBA, para adaptação do prédio utilizado na recepção turística. Continuando, disse que a adaptação/construção da estação de passageiros depende de recursos financeiros e que, no momento, esses são escassos na CODEBA; entretanto, informou que a CODEBA pretende elaborar anteprojeto de construção de terminal turístico e encaminhar à SEP, pois todas as cidades portuárias que sediarão jogos da Copa do Mundo/2014 receberão investimentos para construção de terminais de navios turísticos. O conselheiro Adary Oliveira comentou que durante o inverno no hemisfério norte os navios de cruzeiro, para não ficarem parados, são deslocados para o hemisfério sul, por ser verão aí, tratando-se de uma boa oportunidade para intensificar essa operação turística na região de Salvador. De sua parte, o conselheiro Jorge Halla comentou que o bairro do Comércio é área tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, por isso qualquer intervenção agora passa uma dificuldade maior, e disse que faz parte de uma comissão da Prefeitura que está discutindo com o Governo do Estado ações relativas à realização da Copa do Mundo e existem alguns entraves, que são empréstimos, pois algumas cidades que sediarão jogos estão sem condições de adquirir essas verbas. Sequenciando, o conselheiro Adary Oliveira comentou que conversou com o Secretário Extraordinário para Assuntos da Copa do Mundo, do Governo do Estado da Bahia, Ney Campello, quem disse que o BNDES emprestará o dinheiro e receberá de volta, com juros, e usará o mesmo modelo do BNDES ExIm de apoio à exportação, emprestando o dinheiro ao Governo do Estado, para construir o estádio de futebol. Logo após, o conselheiro Lúcio Félix disse que o mais importante é a CODEBA se preocupar com suas obrigações, pois tem prazo de 60 (sessenta) dias para entregar estudo preliminar, já citado, à SEP. Concluindo, o Presidente informou que encaminhará ofícios aos dois secretários do Governo do Estado, envolvidos no assunto, convidando para participação na próxima reunião, para manifestarem-se sobre os assuntos, solicitando, nesse sentido, o apoio do conselheiro Adary Oliveira. VII – Indicação dos representantes do CAP no Conselho de Administração – CDA da CODEBA: introduzindo o assunto, o Presidente comentou que na última reunião ficou definido que nesta seriam divulgados os nomes dos representantes escolhidos. O conselheiro Lúcio Félix comentou que houvera alteração no Estatuto Social da CODEBA, estado previsto que serão indicados dois membros, em conjunto, pelos Conselhos de Autoridade Portuária – CAP de Salvador/Aratu e de Ilhéus, sendo um representante da classe empresarial e outro da classe trabalhadora. O conselheiro Lúcio Félix propôs realizar votação pelos blocos II e IV dos conselhos de Salvador e Aratu e de Ilhéus, estabelecendo que o candidato que obtiver maioria de votos será o indicado. O conselheiro Ulisses Júnior disse que se for precedido assim, os representantes desses blocos têm que se reunir antecipadamente e trazer os 5 ATA DA 194ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE AUTORIDADE PORTUÁRIA DOS PORTOS DE SALVADOR E ARATU 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 nomes para a reunião do Colegiado. A seguir, o Presidente registrou que respeita a posição de Ilhéus e aguardará a reunião dos representes dos blocos II e IV, para definição, e que possivelmente será realizada reunião extraordinária do CAP, o mais rapidamente possível, para decisão sobre o assunto, pois os mandatos dos atuais representantes do CAP no CDA vencerão em 30/10/2009, comentando que a atual Presidenta do CAP de Ilhéus será informada sobre esse tema. Solicitando a palavra, o conselheiro Ulisses Oliveira comentou que no bloco dos Trabalhadores tradicionalmente é indicado trabalhadores empregado da CODEBA, por isso comunicou que o representante da classe trabalhadora, escolhido para integrar o CDA/CODEBA, é o conselheiro Luiz Borba, eleito em consenso com os representantes no CAP de Ilhéus. A seguir, esse conselheiro solicitou que a indicação da classe dos trabalhadores seja encaminhada em separado da dos empresários. O conselheiro Joaquim Souza informou que os representantes dos blocos II e IV deverão reunir-se em 04/11/2009, na Associação Comercial da Bahia, para deliberarem sobre a escolha do seu representante. VIII – Indicação dos representantes da classe empresarial no Conselho de Supervisão do OGMOSA: em análise da relação dos membros desse Conselho, o CAP entendeu que os mandatos dos representantes do Bloco IV e do suplente do Bloco II estão expirados, por isso o Presidente informou que devem ser indicados substitutos o mais rápido possível. Retornando ao assunto de indicação dos representantes do CAP no CDA/CODEBA, comentou que os mandatos dos membros atuais expirarão em 30/10/2009, por isso a necessidade de abreviar a indicação do representante da classe empresarial, já que o indicado pela classe dos trabalhadores já foi informado nesta reunião, esclarecendo que os nomes extraídos serão informados à SEP. O conselheiro Carlos Cohim Silva teceu algumas considerações acerca do critério dessas escolhas e o Presidente informou que são indicados pelos sindicatos laborais representados no Bloco III, no caso dos trabalhadores, e pelos representantes dos blocos II e IV, no caso dos empresários. IX – Implantação do ISPS-Code nos portos da CODEBA: por consenso, o Colegiado transferiu o assunto para a próxima reunião: devido ao tempo já decorrido de reunião, o Presidente propôs que o assunto seja transferido para a pauta da próxima reunião. A proposta foi acolhida pelo Colegiado. X – Taxa de fornecimento de água para usuários, praticada pela CODEBA (Tarifa Portuária, Tabela II.3, item 1): o conselheiro Frederico Maciel explicou que os questionamentos prendem-se à cobrança da taxa de administração de 30% pelo fornecimento e se cabe realmente à CODEBA ser a fornecedora de água, já que se for necessário um laudo sobre esse abastecimento, este não seria dado pela CODEBA, mas pela empresa que realiza o fornecimento. O conselheiro Renato Neves da Rocha explicou que o propósito do ajuste da antiga tarifa portuária era corrigir distorções gritantes, inclusive esclarecendo que os usuários não são obrigados a utilizar a água fornecida pela Companhia; o objetivo da taxa é o ressarcimento dos custos, e a taxa anterior, de 10%, não cobria as despesas com esse fornecimento. A atual taxa não abrange despesas com limpeza de tanques, conserto de hidrantes e tubulações, vazamentos etc., não existindo lucro com essa cobrança, pois se procura corrigir uma distorção de vários anos. O conselheiro Frederico Maciel disse que a empresa que representa passará a utilizar, então, uma outra fonte de abastecimento, pois os custos se tornaram altos. Concluído esse assunto o Presidente anunciou um tema relevante que não fora incluído na Pauta, relativo ao Instituto de Resseguro do Brasil - IRB, e o conselheiro Renato Neves da Rocha explicou que existe a proposta de apresentação ao CAP sobre o que o mercado oferece aos operadores portuários, pois as normas estabelecem que esses devem possuir um seguro quanto a operações que envolvem risco. O mesmo conselheiro disse que o assunto poderá ser trazido na próxima reunião. XI – Comunicados finais de interesse: o Presidente retornou ao assunto da indicação dos representantes do CAP, comentando que a reunião do CAP/Ilhéus estava prevista para 05/11/2009, porém não poderá ser devido à realização do IV Seminário 6 ATA DA 194ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE AUTORIDADE PORTUÁRIA DOS PORTOS DE SALVADOR E ARATU 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 356 357 358 359 360 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 374 375 376 377 378 379 380 381 382 383 384 385 386 387 388 389 390 391 392 393 SEP de Logística do Norte e Nordeste, evento que ocorrerá em Fortaleza no período de 4 a 6/11/2009, por isso sugerirá que a reunião seja antecipada, citando a previsão de realização de reunião extraordinária deste CAP. Assim, tentará que a reunião de Ilhéus ocorra entre 9 e 13, após o encontro dos integrantes dos blocos II e IV, para escolha do seu representante no CDA/CODEBA, com a concordância do CAP/Ilhéus, para que o nome seja encaminhado ao Ministro da SEP. O conselheiro Adary Oliveira registrou que recebeu um documento da USUPORT, sugerindo uma série de providências a serem adotadas pela CODEBA, comentando que tem percebido posições antagônicas entre aquela associação e a CODEBA, clientes do porto, propondo propagar, da melhor maneira possível, uma boa convivência entre a Companhia e seus clientes na melhor, mantendo a parceria de longo prazo e examinar essas proposições com cuidado, verificando se têm razão e se podem ser incorporadas; para que se possa fazer o melhor para a CODEBA e ser obtida uma convivência mais harmônica. Nada mais havendo a tratar, o Presidente finalizou a reunião e eu, Ivair Alves Santos, secretário executivo deste Conselho, lavrei esta Ata, que, após lida e achada conforme, vai assinada por mim, pelo Presidente e pelos conselheiros presentes. Salvador, 29 outubro de 2009. JORGE LUIZ ZUMA E M AIA ROGÉRIO DE ABREU MENESCAL Bloco I – Governo Federal (Presidente - Titular) Bloco I – Governo Federal (Suplente) ALBERTO CHICOUREL NETO JORGE AUGUSTO HALLA GUIMARÃES Bloco I – Governo Municipal (Titular) Bloco I – Governo Municipal (Suplente) RENATO NEVES DA ROCHA FILHO LÚCIO FÉLIX DE SOUZA FILHO Bloco II – Administração Portuária (Titular) Bloco II – Terminais Privados (Titular) ELIZABETH AKEMI ISHII KODATO IVAN PEDRO BISPO DOS SANTOS Bloco II – Demais Operadores Portuários (Suplente) Bloco III –Trabalhadores Port. Avulsos (Titular) ANTÔNIO CARLOS FLORISVALDO EDENVAL JOSÉ DE CARVALHO URPIA Bloco III – Trabalhadores Port. Avulsos (Suplente) Bloco III – Trabalhadores Port. Avulsos (Titular) ULISSES SOUZA OLIVEIRA JÚNIOR LUIZ BORBA SOUZA Bloco III – Demais Trabalhadores Port. c/ Vínculo (Titular) Bloco III – Demais Trabalhadores Port. c/ Vínculo (Titular) JOSÉ FREDERICO M ACIEL CARLOS ANTÔNIO BORGES COHIM SILVA Bloco IV – Importadores e Exportadores de Mercadorias (Suplente) Bloco IV – Propriet. Consig. de Mercadorias (Suplente) ADARY OLIVEIRA JOAQUIM LUIZ DE SOUZA Bloco IV – Propriet. Consig. de Mercadorias (Titular) Bloco IV – Terminais Retroportuários (Titular) IVAIR ALVES SANTOS Secretário Executivo 7