Pedagogia Cultural e Cinema: análise crítica do filme “Nenhum a Menos” sob a
perspectiva dos Estudos Culturais
Lívia Santos Brisolla
Márcia Regina Santos Brisolla
RESUMO
O objetivo do presente ensaio é analisar a representação da escola através do cinema.
Quanto ao corpus de análise da pesquisa, foi selecionado o filme “Nenhum a Menos”,
produção chinesa de 1999. A metodologia utilizada é proveniente do diagnóstico crítico,
abordagem vinculada à perspectiva dos Estudos Culturais.
Palavras-Chave: Pedagogia Cultural, Cinema e Estudos Culturais.
Introdução
Os textos culturais da mídia invadiram o cotidiano e tem-se tornado uma forma
dominante de cultura popular. A influência das mercadorias simbólicas disseminadas pela
indústria cultural modela o lazer, as opiniões e os comportamentos, “fornecendo o material
com que as pessoas forjam sua identidade” (KELLNER, 2001, p. 9).
Partindo de uma breve análise sobre a influência dos Estudos Culturais sobre a
teorização curricular, buscar-se-á entender como tanto a educação quanto a cultura estão
envolvidas em processos de transformação da identidade e da subjetividade.
Os textos que dominam a cultura da mídia deveriam ser incorporados às
escolas como objeto de conhecimento e de análise crítica, fornecendo um novo registro
para discutir como a mídia, dirigida à formação da cultura popular, está disseminando em
larga escala valores e conceitos que influenciam o comportamento social e a formação das
identidades.
A pedagogia cultural proclama a necessidade de incorporar objetos de
pesquisa, no campo educacional, externas ao processo escolar. Por conseguinte, é
importante considerar que existe um currículo além das fronteiras da escola, constituído
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por artefatos culturais que estão imbricados na vida cotidiana. Neste sentido, a pedagogia
cultural propõe estudar e problematizar os artefatos disseminados pela mídia.
Assim, o objetivo do presente ensaio é analisar alguns trechos do filme
“Nenhum a Menos”, produção chinesa de 1999, financiada pela Columbia Pictures Film
Production Ásia, e dirigida pelo cineasta Zhang Yimou.
O filme “Nenhum a Menos” apresenta a escola como uma local de conflito
social, um território de desigualdades, imerso em relações de poder e conhecimento, onde
as identidades são negociadas, partilhadas e contestadas.
No estudo em pauta, foi utilizado como suporte teórico, a abordagem dos
Estudos Culturais, cuja perspectiva acrescentou fundamentos metodológicos para análise
do filme selecionado.
I. Estudos Culturais e Educação
O campo dos Estudos Culturais surge, de forma institucionalizada, com a
fundação do Centro de Estudos Culturais Contemporâneos criado na Universidade de
Birmingham, na Inglaterra, em 1964.
A base para a constituição dos Estudos Culturais aconteceu com a publicação
de três textos cujos autores foram Richard Hoggar, Raymond Willians e E. D. Thompson.
As obras abordavam a relação entre a cultura contemporânea e as mudanças sociais
expressadas através de formas simbólicas, instituições e práticas culturais. Os autores
mencionados balizaram o surgimento dos estudos culturais que eclodiu em um momento
de tensão social e política na Inglaterra do após a segunda guerra mundial
(ESCOSTEGUY, 2001).
A primeira fase dos Estudos Culturais, até os anos 70, abordou a temática da
cultura como espaço de conflito e resistência dentro das relações sociais dominadas pelo
poder, e estratificada por divisões de gênero, classe e raça. Para doutora em educação,
Marlucy Alves Paraíso (2004), desde os anos 80, os Estudos Culturais estão em constante
transformação, os debates de inspiração pós-estruturalista e pós-modernista estão
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substituindo as abordagens de ideologia e hegemonia por análises de discursos,
significados e representação:
Nos anos 90, esse campo passa a incorporar também as idéias e o
estilo pós-moderno: a opção por pequenas narrativas, o
questionamento do conhecimento científico, a análise da produção
de significados nos mais diferentes artefatos, a discussão das
identidades pós-modernas ou multifacetadas, a preferência pelo
local, pela mistura e pelo hibridismo (PARAÍSO, 2004).
Na sociedade contemporânea a disseminação das formas simbólicas mediadas
se tornou o modo mais comum de transmissão cultural. Assim, o estudo da cultura de
massa, dos significados produzidos e divulgados, bem como a preocupação com a
representação dos diferentes grupos culturais e sociais é a marca mais importante dos
Estudos Culturais na atualidade.
Concomitantemente, a teorização curricular foi influenciada pelo impacto dos
Estudos Culturais. Sob esta ótica, “todo conhecimento, na medida em que se constitui num
sistema de significação, é cultural” (SILVA, 2002, p.139).
A partir da perspectiva dos Estudos Culturais, o currículo não consiste apenas
no conteúdo aprendido na escola, engloba também o conhecimento transmitido por um
livro, pelos jogos eletrônicos, qualquer programa televisivo, uma revista em quadrinhos,
pelas literaturas infantis ou juvenis, músicas, filmes, peças publicitárias. Neste sentido,
esses artefatos culturais possuem um currículo que ensina às pessoas uma infinidade de
práticas, comportamentos, sonhos e desejos de uma forma irresistível e sedutora.
Para Silva (2002), o currículo compreendido como um artefato cultural, é um
sistema de significação implicado na produção de identidades e subjetividades, no contexto
das relações de poder. Seguindo a mesma perspectiva, Paraíso (2004), reforça a visão do
currículo como uma prática cultural, ou seja, uma prática de produção e veiculação de
significados, um espaço de representações. Por isso, o currículo é construído culturalmente
a partir de formas de compreender o mundo social.
Assim, de acordo com Silva (2002), através da perspectiva dos Estudos
Culturais, a cultura passa a ser vista como uma pedagogia, e a pedagogia passa a ser vista
como uma forma cultural. Esta afirmação corrobora para a compreensão da cultura como
pedagogia e a pedagogia como cultura. Neste sentido, pode-se inferir que, outras instâncias
culturais e processos extra-escolares, também são pedagógicos.
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Vários autores e autoras, da atualidade, estão problematizando este currículo
cultural, principalmente o pesquisador Henry Giroux, cujas pesquisadas estão direcionadas
para a análise da pedagogia cultural disseminada pela mídia.
Para Giroux (2002) os trabalhadores e trabalhadoras culturais precisarão de
uma compreensão mais crítica sobre como a dinâmica da cultura e da política sofreram
mudanças, dada à emergência da mídia eletrônica global e sua capacidade de criar novas
imagens de dominação. A ampliação do imperialismo cultural para a esfera da vida
cotidiana torna urgente repensar criticamente acerca do enorme poder adquirido pelos
sistemas que disseminam as imagens da dominação em escala global, segundo Giroux:
A esquerda precisa estar mais criticamente atenta à forma como o
poder está organizado através do enorme número de aparatos
culturais que vão desde as bibliotecas, os cinemas e as escolas até
os conglomerados high-tech da mídia que fazem circular signos e
significados através de jornais, revistas, publicidade, programação
eletrônica, maquinas, filmes e programas de televisão. Neste
contexto, a esfera da política amplia enormemente seu potencial
tanto para a hegemonia cultural quanto para a resistência (2002,
p.135).
Utilizando como referencial teórico à perspectiva dos Estudos Culturais,
pretende-se analisar alguns trechos do filme chinês “Nenhum a Menos”. Entretanto, é
importante estabelecer algumas considerações sobre a relação entre o cinema e a pedagogia
cultural.
II. Cinema e Pedagogia Cultural
O cinema reconstrói uma representação da realidade utilizando-se dos recursos
que compõem a linguagem cinematográfica. Ao assistir um filme vislumbra-se a estória, os
personagens, o cenário e a narrativa, ou seja, recursos que já existiam na antiga prática dos
contadores de estórias e no teatro.
Construindo uma conexão fictícia com a vida real, o cinema é cada vez mais
presente no cotidiano escolar. Entretanto, a utilização de filmes por professores e
professoras, como um recurso para a informação e o entretenimento, pode se transformar
numa prática inócua, se o conteúdo da mensagem cinematográfica não colaborar para a
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construção de um conhecimento que auxiliei a formação de uma cidadania crítica e
emancipadora.
É necessário que o cinema esteja incorporado dentro das práticas educativas,
possibilitando um novo caminho para ampliar a visão daqueles que decodificam a sua
linguagem, a fim de que estejam aptos a "ler" o mundo de uma forma mais participativa e
atuante.
Assim, buscar-se-á analisar algumas seqüências do filme “Nenhum a Menos”,
produção chinesa de 1999, financiada pela Columbia Pictures Film Production Ásia, e
dirigida por Zhang Yimou, conhecido cineasta chinês.
A sinopse do filme informa que o professor Gao, da escola primária de
Shuiquan, precisa sair de licença para cuidar da mãe gravemente doente. No vilarejo
distante e pobre, a única pessoa que aceita substituir o professor é uma menina de treze
anos chamada Wei Minzhi.
A evasão na escola é alta, então Gao instrui Wei a não permitir que nenhum
desses alunos e alunas abandonasse o curso, prometendo-lhe 10 yuans extras em
pagamento.
Perdida em meio às crianças, Wei faz tudo para manter os alunos e alunas na
escola. Mas, um garoto de dez anos, o mais levado da turma, é obrigado a partir para a
cidade em busca de trabalho. Para trazê-lo de volta, Wei inicia uma incansável jornada à
procura de seu aluno na cidade grande.
Primeiramente, é interessante discutir o cenário onde acontecem às locações do
filme. A vila de Shuiquan é extremamente pobre, localizada em um lugar árido, quase
deserto.
A escola é simples, pobre e extremamente carente em termos de recursos
educacionais. O giz, ferramenta básica de trabalho dos educadores, é cuidadosamente
economizado. A mesa do professor Gao está quebrada, e os alunos e alunas sentam-se em
bancos de madeira, sem conforto ou comodidade.
É possível estabelecer uma comparação com as pequenas cidades do interior do
Nordeste, pois a terra árida e a pobreza, também assolam uma grande parte da população
brasileira.
Algumas escolas do nosso país convivem com esta situação de penúria, como
mostrou o programa da rede Globo “Fantástico”, realizado no mês de outubro de 2004. A
reportagem abordou o assunto da bolsa escola e mostrou a condição de uma garota de dez
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anos que estuda no interior do Maranhão. A menina disse, na reportagem, que tinha apenas
a metade de um lápis e três folhas de caderno para terminar o ano letivo. A família da
garota, composta apenas pela avó e os outros três irmãos, não tinha recursos financeiros
para manter a menina na escola.
A seqüência em que Wei Minzhi inicia suas atividades como professora é
interessante de analisar. Perdida, no primeiro dia de aula, sem saber como lidar com as
crianças, Wei permite que elas brinquem.
O prefeito chega no local e vê a professora sentada na porta da escola e as
crianças dispersas, correndo e brincando. Ele grita com Wei e a repreende pela desordem.
O símbolo do sino está presente nesta cena, pois o prefeito toca o sino para agrupar as
crianças na porta da escola.
Para continuar a analise do filme é importante introduzir alguns elementos da
linguagem cinematográfica, a fim de reconhecer a amplitude do discurso fílmico (a partir
de um conjunto de elementos como cenário, personagem, iluminação, figurino, som e
planos) que compõem a imagem cinematográfica.
Segundo Martin (2003), o conteúdo de um enquadramento delimita um ponto
de vista, pois ao deixar certos elementos fora do enquadramento ou quando um detalhe
simbólico é evidenciado, modifica-se a percepção do espectador.
Assim, a partir do enquadramento define-se o tamanho do plano, este é
“determinado pela distância entre a câmara e o objeto e pela duração focal da cena
utilizada” (Martin, 2003, p.37). Desta forma, deve haver adequação entre o tamanho do
plano e o seu conteúdo material, ou seja, o plano é próximo (primeiro plano) quando
menos coisas há para ver e o objetivo é reforçar um conteúdo dramático ou uma
significação. O plano geral é comumente utilizado para descrever um espaço ou local em
função do amplo enquadramento.
Na cena em que Wei é repreendida pelo prefeito, percebe-se a utilização de
um plano de conjunto, cujo objetivo é mostrar um enquadramento amplo que comporta
muitos personagens em uma mesma cena. Assim, aparece à figura do prefeito em destaque,
ele está na parte superior do quadro, sua cabeça está posicionada acima dos outros
(professora e crianças), evidenciando uma situação de autoridade e poder. Os outros
integrantes da cena, como a professora, que está posicionada abaixo, e as cabeças das
crianças, apresentam a relevância de cada personagem diante da hierarquia vigente.
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O prefeito praticamente obriga a jovem garota a entrar na sala de aula, depois
ele faz as devidas apresentações e solicita que os alunos a cumprimentem. Entretanto, um
aluno não reconhece a garota como professora, ele diz que ela é apenas a irmã de Wei
Chunzhi, vizinha da sua tia.
A cena seqüencial apresenta um embate entre o prefeito e o garoto, que se
recusa a chamar a jovem de professora. O menino não reconhece Wei como mestre, e o
prefeito irritado pela desobediência, acaba abusando da sua autoridade. Ele chama o garoto
de “seu bostinha” e ameaça usar a força física para fazê-lo obedecer.
A situação de conflito, descrita acima, problematiza as relações interpessoais
no ambiente escolar. A imposição, a violência psicológica, a falta de habilidade da jovem
professora, o abuso da autoridade e a humilhação, são componentes de uma complexa
relação mediada pelo poder na qual as identidades são negociadas, partilhadas e
contestadas.
Wei, uma menina de treze anos, mostra-se deslocada e incapacitada para
assumir o posto de professora. Assim, inicialmente é estabelecido um preconceito. O
professor Gau não acredita que ela seja capaz e os alunos também duvidam, como
reafirmar uma identidade se ela não é reconhecida pelos outros ao redor?
O filme apresentou uma saída interessante para o dilema a partir de um ponto
de intersecção entre Wei e os alunos e alunas. Desta forma, passa a existir uma
aproximação que favorece o entendimento, a empatia e o crescimento pessoal.
A jovem professora deseja levar adiante a missão de evitar que os alunos
abandonem a escola, então, quando o garoto mais levado da classe é enviado pela mãe para
trabalhar na cidade grande, Wei percebe que precisa fazer alguma coisa para trazê-lo de
volta, e para isso, conta com a ajuda das crianças.
É interessante observar que Wei acredita na possibilidade de encontrar o garoto
e inicia o trajeto de chegar até a desconhecida cidade. De repente, a garota percebe que está
sozinha, em uma cidade que apresenta as discrepâncias da modernidade, um local de
prosperidade e extrema carência, onde a fome e a solidão são as suas companheiras.
Somente uma menina poderia ousar trilhar um caminho, um objetivo, sem
pensar nas dificuldades do percurso. Para Wei a trajetória é encontrar o garoto na cidade
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grande e trazê-lo de volta. O medo existe, mas a persistência é maior e a coragem da
menina é notável. Uma pessoa adulta faria a mesmo?
Conclusão
O filme problematiza a condição da mulher e da criança, já que a China é
tradicionalmente um país com arraigados valores patriarcais, uma sociedade em que o
homem (adulto) é reconhecido como a figura de poder e autoridade. Embora, a China
esteja vivenciando um momento de crescimento econômico e adequação ao capitalismo
neoliberal, percebe-se que as desigualdades continuam e os preconceitos persistem.
Neste sentido, os paradoxos são intencionalmente utilizados no filme para
abordar a questão da identidade e da diferença, ou seja, para substituir um experiente e
conceituado professor de cabelos brancos, aparece uma menina inexperiente, tímida e sem
credibilidade diante das crianças. A inversão de papéis coloca em xeque as representações
ao contestar as identidades estabelecidas e reconhecidas.
A escola da vila de Shuiquan representa um território contestado, constituído
por mecanismos de produção e reprodução de desigualdades. Neste lugar distante e pobre,
percebe-se que a condição da criança, imersa em uma situação de desigualdade social e
econômica, é enfatizada. Em contrapartida, a grande cidade é denunciada como local de
exploração do trabalho infantil e injustiça social.
Para Giroux (2002), a pedagogia crítica ilumina a relação entre conhecimento,
autoridade e poder, neste contexto, a pedagogia é vista como uma forma de ativismo
político que pretende problematizar os discursos que estão fora dos domínios tradicionais
do conhecimento.
Assim, é importante considerar que o filme “Nenhum a menos” foi produzido
por uma empresa dos Estados Unidos, com sede na Ásia (Columbia Pictures Film
Production Ásia), fato que reforça a existência de um propósito, para o filme, que atenda
aos interesses transnacionais da produtora.
Embora, possa existir interesse em mostrar as desigualdades sociais da China e
atribuí-las como seqüelas do regime comunista, o filme atinge o objetivo de apresentar o
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momento atual da cultura chinesa e problematizar a condição social da criança e da
mulher.
As minorias estão buscando espaço de expressão, ou seja, grupos antes
marginalizados e excluídos, estão reivindicando seu espaço na arena política e social. Os
papeis sociais estão mudando e entrando em choque com os velhos valores patriarcais,
assim a China do passado (representada pelo prefeito) não sabe lidar com a China do
futuro (representada pelas crianças) e a China do presente (representada pela professora)
está totalmente perdida, não sabe conciliar dois mundos tão distantes.
A representação é, então, utilizada no filme, como uma forma de conhecimento
e de divulgação do outro (minorias). Ela é, nessa perspectiva, central na formação e
produção da identidade social e cultural.
Referências Bibliográficas
ESCOSTEGUY, Ana Carolina. Cartografia dos Estudos Culturais: uma versão latinoamericana. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
GIROUX, Henry. Memória e Pedagogia no Maravilhoso Mundo da Disney. In:
Alienígenas na Sala de Aula. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
KELLNER, Douglas. A Cultura da Mídia - estudos culturais: identidade e política entre o
moderno e o pós-moderno. São Paulo: EDUSC, 2001.
MARTIN, Michel. A Linguagem Cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 2003.
PARAÍSO, Marlucy. Contribuições dos Estudos Culturais para a Educação. Janeiro,
2004. Disponível em: http:// www.editoradimensao.com.br. Acesso em 20 de outubro de
2004.
SILVA, Tomaz Tadeu. Teoria Cultural e Educação – um vocabulário crítico: Belo
Horizonte: Autêntica, 2000.
SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de Identidade – uma introdução às teorias do
currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
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Pedagogia Cultural e Cinema: análise crítica do filme