MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO E CULTURA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA ESTADUAL HÉRCULES MAYMONE CAMPO GRANDE /MS 2012 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA ESTADUAL HÉRCULES MAYMONE EQUIPE DE ELABORAÇÃO Direção Coordenação Pedagógica Corpo Docente Corpo Discente Corpo Administrativo Colegiado Escolar “Educação com qualidade. Um compromisso de todos!” 2 ÍNDICE Páginas 1. APRESENTAÇÃO....................................................................................................................... 05 2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO..................................................................................................... 06 3. NÍVEIS DE ENSINO.................................................................................................................... 06 4. HISTÓRICO DA ESCOLA........................................................................................................... 07 5. MISSÃO SOCIAL........................................................................................................................ 10 6. FILOSOFIA E PRESSUPOSTOS TEÓRICOS............................................................................ 10 6.1 Concepção Pedagógica.......................................................................................................... 11 6.2 Metodologia de Ensino........................................................................................................... 12 6.3 Processo de Avaliação da Aprendizagem.............................................................................. 13 6.4 Sistema de Recuperação Paralela......................................................................................... 17 7. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA ESCOLA................................................... 18 7.1 Efetividade do Processo de Ensino e de Aprendizagem....................................................... 18 7.2 Clima Escolar......................................................................................................................... 20 7.3 Gestão Participativa de Processos........................................................................................ 20 7.4 Envolvimento dos Pais e da Comunidade............................................................................. 21 7.5 Desenvolvimento dos Recursos Humanos............................................................................ 21 8. COMPROMISSO DA COMUNIDADE ESCOLAR....................................................................... 22 8.1 Diretor................................................................................................................................... 23 8.2 Secretaria............................................................................................................................. 23 8.3 Coordenação Pedagógica.................................................................................................... 24 8.4 Corpo Docente........................................................................................................................ 25 8.5 Corpo Discente..................................................................................................................... 25 8.6 Associação de Pais e Mestres................................................................................................ 25 8.7 Do Colegiado Escolar............................................................................................................. 25 9. ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PEDAGÓGICOS............................................................................................................................. 26 9.1 - Utilização do Espaço Físico................................................................... ............................. 27 9.2 - Equipamentos e materiais pedagógicos............................................................................... 28 9.3 - Perfil do Corpo docente e corpo administrativo.................................................................... 28 9.3.1 Corpo Docente. .............................................................................................................. 28 9.3.2 Corpo Técnico Administrativo......................................................................................... 29 10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL.............................................. 29 11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO............................................................. 43 11.1 Matriz Curricular do Ensino Médio........................................................................................ 44 11.2 Competências da Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias..................................................................................................................................... 3 45 11.3 Competências na Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias..................................................................................................................................... 11.4 Competências na Área de Ciências Humanas e 50 suas Tecnologias..................................................................................................................................... 55 12. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO.................................................................... 59 12.1 Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio....................................................... 60 12.1.1. Justificativa..................................................................................................................... 60 12.1.2. Objetivos........................................................................................................................ 62 12.1.3. Perfil profissional de conclusão dos egressos do curso. .............................................. 62 12.1.4 Competências profissionais específicas do Técnico em Administração......................... 62 12.1.5 Organização curricular. .................................................................................................. 64 12.2 Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio - Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e ............................................................................................................... 64 ................................................................................................ 64 ................................................................................................... 66 12.2.3 Perfil profissional de conclusão dos egressos do curso................................................. 66 ................................................................................. 67 12.2.5 Avaliação do Curso........................................................................................ 67 ................. 68 ................................................................................................ 68 12.3.2 Objetivos..................................................................................................... 70 12.3.3 Perfil profissional de conclusão dos egressos do curso................................................. 70 12.3.4 Avaliação do Curso......................................................................................................... 70 12.4 Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino Médio............................................ 71 12.4.1 Justificativa.................................................................................................. 71 12.4.2 Objetivos..................................................................................................... 72 12.4.3 Perfil profissional de conclusão dos egressos do curso................................................. 73 12.4.4 Organização Curricular................................................................................................... 74 ...................................................................................... 74 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................... 75 14. ANEXOS (Projetos Escolares, Resoluções, Calendário Escolar, Ficha de Acompanhamento).............. 78 15. ORGANIZAÇÃO CURRÍCULAR - TEMAS TRANSVERSAIS................................................. 86 16. PROJETOS EXTRACURRICULARES...................................................................................... 88 Segurança. 12.2.1 Justificativa. 12.2.2 Objetivos. 12.2.4 Organização Curricular. 12.3 Curso Técnico em Transações Imobiliárias - Concomitante e Subsequente. 12.3.1 Justificativa. 12.4.5 Avaliação do Curso. 4 1. APRESENTAÇÃO A Proposta Pedagógica resultado do esforço coletivo da Escola Estadual Hércules Maymone tem como objetivo melhorar a qualidade do ensino, tornando mais efetivo o processo ensino aprendizagem que é direito de todos e dever do Estado e da família. Será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, conforme preconiza o artigo 205 da Constituição Federal. Neste contexto, “...questões fundamentais como respeito e a solidariedade para com o outro, justiça e diálogo, serão exercidas com os alunos cidadãos...” e , a abrangência de temas transversais como a pluralidade cultural, a ética, a preservação do meio ambiente, trânsito, a saúde, o trabalho e consumo, reforçarão a formação de uma cidadania responsável.” (PCNs, 1997). Mais do que fazer cumprir a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – 9394/96) na elaboração da Proposta Pedagógica, a comunidade escolar almeja democratizar o ensino, permitindo a participação de todos, com o desejo de mudanças que permitam perceber e valorizar a escola como um espaço privilegiado na busca de conhecimentos necessários para a ascensão na sociedade. Através da participação da comunidade escolar, buscaremos apoio dos pais, identificaremos os problemas da escola e buscaremos alternativas para soluções através de uma gestão democrática e do trabalho em equipe, “...que respeitem os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social dos educandos, garantindo-lhes a liberdade de criação e o acesso às fontes de cultura” (ECA,art.58),”...assegurando-lhes a formação comum indispensável para o exercício da cidadania, fornecendo-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”, como declara o artigo 22 da Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96). Para tanto, esta Proposta Pedagógica que se encontra alinhada ao Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE constitui um referencial aos trabalhos que acontecerão durante os próximos anos nesta Unidade Escolar. Há que se salientar que são linhas norteadoras e, portanto não estão prontas e acabadas. 5 2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO. Denominação: Escola Estadual Hércules Maymone. Localização: Rua Joaquim Murtinho, nº 2612 – Bairro Miguel Couto. CEP: 79003-20 – Campo Grande - MS Fones: (67) 3314-1281 – Secretaria. (67) 3314-1282 – Direção. Criação: Decreto Governamental nº 5.190, publicado do Diário Oficial nº 2623 de 15.08.1989. Autorização: Credenciamento e Autorização de Funcionamento do Ensino Médio: Resolução/SED n° 1685 de 05.01.2004, publicado do Diário Oficial nº 6.158 de 07.01.2004. Funcionamento do Ensino Fundamental: Resolução/SED nº 1.903 de 15.12.2005, publicado no Diário Oficial nº 6.628 de 16.12.2005. Mantenedor: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul 3. NÍVEIS DE ENSINO. Ensino Fundamental. ● 9os anos -02 turmas (vespertino). Ensino Médio. ● 1 os anos- 09 turmas (matutino) -02 turmas (vespertino)- 03 turmas (noturno). ● 2 os anos- 05 turmas- (matutino)- 01 turma (vespertino)- 03 turmas (noturno). ● 3 os anos- 04 turmas- (matutino)- 03 turmas (noturno). CURSOS TÉCNICOS. Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio: ● 1º ano – 01 turma (matutino) – Integrado ao Ensino Médio. ● 02 turmas (noturno) – Concomitante e Subseqüente. 6 Curso Técnico em Administração ● 1º ano -03 turmas (matutino) - Integrado ao Ensino Médio ● 2ª ano- 01 turma (vespertino) – Integrado ao Ensino Médio. ● 02 turmas (noturno) – Concomitante e Subseqüente. Curso Técnico em Transações Imobiliárias ● 02 turmas (noturno) – Concomitante e Subseqüente. Cursinho Estadual Pré-Vestibular ●04 turmas (vespertino). ●04 turmas (noturno). 4. HISTÓRICO DA ESCOLA A Escola Estadual Hércules Maymone, localizada no Bairro Miguel Couto, pertence à Rede Estadual de Ensino e tem como mantenedor o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Criada em 1989 com a denominação de “Instituto de Educação de Campo Grande” através do Projeto Master, com o objetivo de atender alunos do 2º grau. O Projeto Master foi criado com uma estrutura administrativa e pedagógica diferenciada das demais escolas estaduais, cujo principal objetivo era ministrar uma educação de qualidade total. Para que isso ocorresse, os professores tinham a metade da sua carga horária destinada às horas atividades, visando o estudo, pesquisa e preparação de materiais didáticos e aulas diferenciadas. Os alunos que quisessem estudar na instituição eram submetidos a um processo de seleção rigoroso e com isso esta unidade de ensino vivenciou períodos de excelência no modelo de educação desenvolvido no Mato Grosso do Sul, que servia como referência para as demais escolas provando com isso que é possível uma escola pública de qualidade. O referido projeto foi desativado no ano de 1997. No ano de 1998, iniciou-se uma nova fase, onde se implantou também o Ensino Fundamental e a instituição passou a chamar-se “Escola Estadual de 1º e 2º Graus Hércules Maymone”, cujo nome é em homenagem a um dos idealizadores na criação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. 7 No ano 2000, constatou-se que o Ensino Médio não estava atendendo a grande demanda de alunos. Em função da responsabilidade maior do Estado ser para com a manutenção do Ensino Médio, a Direção Colegiada juntamente com a Secretaria de Estado de Educação decidiu iniciar em 2001 o processo de desativação do Ensino Fundamental de forma gradativa, ou seja, a cada ano desativava uma série. Em 2004, a escola ofereceu a Seriação do Ensino Médio, pois a demanda era muito grande e o espaço físico comportava nos três períodos somente o Ensino Médio. Com a implementação de políticas públicas no sentido de oportunizar aos alunos não tiveram acesso à escolaridade regular na idade apropriada, foi criado as modalidades de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (ENCEJJA), que proporcionou a migração de um número significativo de alunos para esses cursos que oferecia uma carga horária menor que o ensino regular e consequentemente ocorreu o “esvaziamento” de salas. Como em 2005 houve a desativação de uma escola próxima, houve novamente o aumento da demanda o que impulsionou a necessidade de inserir na escola as séries finais do Ensino Fundamental para atender os alunos novos. EM 2010, a escola foi credenciada e autorizada para implementação da Educação Profissional Técnica em Nível Médio, integrando a Educação Profissional ao Ensino Médio, inovando pedagogicamente a concepção de Ensino Médio, em resposta aos diferentes sujeitos sociais para os quais se destina, por meio de um currículo integrador de conteúdos do mundo do trabalho e da prática social do aluno, levando em conta os saberes de diferentes áreas do conhecimento. Os cursos contemplados foram de Administração atendendo a demanda da cidade de Campo Grande que é historicamente marcada pela vitalidade da atividade comercial e por possuir grande número de órgãos públicos que oferecem vagas nesta etapa de ensino e de Meio Ambiente, cuja área apresenta-se em forte expansão no Estado de Mato Grosso do Sul, sobretudo no setor do turismo devido às belezas naturais, com crescimento em média de 12% ano e as Usinas de álcool e açúcar que estão se instalando no estado exigindo demanda de mão de obra para o trabalho e também uma grande reflexão sobre os benefícios e conseqüências para o meio ambiente, haja vista a presença do Pantanal, região de Bonito e a preservação de belezas naturais existentes no Estado. 8 Com o crescimento do setor imobiliário em nosso país e em Campo Grande, foi autorizado em 2011 o Curso Técnico de Transações Imobiliárias, visto que este mercado está franca expansão com grandes incentivos por parte do governo em suprir o déficit habitacional e também devido aos grandes eventos que nosso país promoverá em 2014 e 2016. Atualmente, a escola oferece para a comunidade a etapa final do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Cursinho Estadual Pré-Vestibular, Educação Profissional, além de ceder parte do espaço físico (1º piso) para funcionamento dos cursos de Artes Cênicas e Geografia, tendo como mantenedora a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Outra característica marcante da Escola é o fato de atender alunos de cerca de 92 (noventa e dois) bairros de Campo Grande, alunos de assentamentos rurais e alunos de duas cidades do interior (Terenos e Bandeirantes). Essa heterogeneidade no perfil dos educandos torna-se um desafio ainda maior no sentido da busca de uma identidade para a instituição como também o desafio e missão de promover um ensino de qualidade e que desenvolva os conhecimentos e habilidades que contribua para a formação dessa clientela para uma melhor inserção na sociedade e no mercado de trabalho. 9 5. MISSÃO Nossa escola tem a missão de „promover um ensino de qualidade através da inovação, participação e criatividade, contribuindo para a formação de cidadãos capazes de interagirem de forma assertiva no meio social que vive e criar perspectivas de futuro melhor através da inserção no mercado de trabalho‟. 6. FILOSOFIA E PRESSUPOSTOS TEÓRICOS. A Escola Estadual Hércules Maymone tem como filosofia: Formar seres humanos críticos, criativos e participativos na construção da cidadania; tendo como princípio norteador a educação holística, uma visão do todo. “Educar para a vida” O conhecimento, além de proporcionar o acúmulo de informações e levar a uma revisitação de visão de mundo ele acontece de forma mais efetiva quando existe uma interação efetiva entre o aprendizado e desenvolvimento “...conhecimento é o resultado da ação do aluno sobre o mundo, o que equivale afirmar que a atividade do aprendiz é indispensável. Não existe aprendizagem passiva, os conceitos não espontâneos, não são aprendidos mecanicamente, mas evoluem com a ajuda de uma vigorosa atividade mental.” (Vygotsky). Além do aluno “prestar atenção”, a ação pedagógica do professor precisa provocar a reflexão, interação, discussão, criticidade, análise, enfim, criar situações para trabalhar habilidades operatórias. A função social da Escola é oferecer uma educação básica de qualidade – ela tem que ser capaz de oferecer a todos que a frequentam, os requisitos mínimos para se trabalhar e viver numa sociedade “moderna” que caminha numa velocidade extremamente surpreendente e desafiadora. Na era do conhecimento, a educação está se tornando cada vez mais um fator de inclusão social, oportunizando ao educando condições de competitividade na sociedade, sempre numa transformação pelas novas tecnologias, novas formas de organização, produção e frente às novas realidades de um mundo que se transforma com uma rapidez, uma profundidade e uma abrangência jamais vista na história da 10 humanidade. No mundo globalizado em que vivemos marcados pela abertura de novos e constantes mercados, os processos educativos devem priorizar a formação do jovem como ser integral apto a aproveitar ao longo da sua vida as oportunidades do novo modelo de mercado de trabalho e a dominar competências e habilidades mínimas para viver e conviver numa sociedade moderna, levando em consideração os quatro pilares da educação: - Aprender a ser – eixo da competência pessoal. - Aprender a conviver-eixo da competência relacional. - Aprender a fazer – eixo da competência produtiva. - Aprender a aprender – eixo da competência cognitiva Enfim, a Escola deverá ter sempre como foco principal o educando que ao frequentar a escola o mesmo cresça e se desenvolva na perspectiva da autonomia, solidariedade e competência, não só como ideal, mas de forma real, como estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – Lei 9394/96 e o Estatuto da Criança e do Adolescente – Capítulo IV, art. 53. 6.1 Concepção Pedagógica A Escola Estadual Hércules Maymone desenvolve um trabalho educativo, tendo a teoria sócio-interacionista como referencial para suas ações didáticopedagógicas. Vygotsky identifica dois níveis de desenvolvimento: um se refere às conquistas já efetivadas, que ele chama de nível de desenvolvimento real ou efetivo, e o outro, o nível de desenvolvimento potencial ou proximal, que se relaciona às capacidades em vias de serem construídas. Para que estas capacidades se transformem em conquistas consolidadas, é fundamental a ajuda de outras pessoas (adultos ou crianças mais experientes). Vygotsky atento à “natureza social” do ser humano, que desde o berço vive rodeado por seus pares em um ambiente impregnado pela cultura, defendeu que o próprio desenvolvimento da Inteligência é, portanto, produto dessa convivência. Para ele, “na ausência do outro, o homem não homem”. 11 Vygotsky, a partir de seus estudos, postulou a concepção sócio-interacionista, a qual concebe que o homem constitui-se através de sua interação com o meio em que está inserido. Contudo, cabe ressaltar que esta interação é dialética, e não uma somatória de aspectos biológicos inatos e adquiridos. “Nesse processo, o indivíduo ao mesmo tempo em que internaliza as formas culturais, as transforma e intervém em seu meio. É, portanto na relação dialética com o mundo que o sujeito se constitui e se liberta” (REGO, 1995, p.94). Nessa perspectiva, o processo de aprendizagem, assim como vários processos constitutivos do homem, serão desencadeados a partir das relações de troca que o sujeito estabelece com o meio, ou seja, da interação dialética entre ele e o meio que está inserido. Sabendo que o processo de aprendizagem se dá através da relação que o sujeito estabelece com o meio em que está inserido, ele deve ser instigante e propício ao desenvolvimento desse processo. Com isso, surge o papel do professor como mediador desse processo de aprendizagem. É ele quem ajuda a criança a concretizar um desenvolvimento que ela ainda não atinge sozinha. Na escola, o professor e os colegas mais experientes são os principais mediadores. Então, cabe ao educador buscar conhecer seus alunos, analisar o meio em que eles estão inseridos, as relações que eles estabelecem com esse meio, bem como considerar o conhecimento que esses alunos já carregam e construíram antes de ingressar na escola. Para o ser humano, segundo Vygotsky, o meio é sempre revestido de significados culturais e esses significados só são aprendidos com a participação dos mediadores. A Linguagem escrita, assim como outras formas de linguagem, é construída socialmente através da interação dos sujeitos entre si e com o mundo, em um processo contínuo. Vygotsky afirma que a escrita é um sistema de representação simbólica da realidade, a qual medeia à relação dos homens com o mundo. Aprender a ler e escrever é construir nova inserção cultural, é aprender uma forma de interagir com o meio sob o qual está inserido. 6.2 Metodologia de Ensino Para garantir aos nossos educandos um ensino com base nos princípios do Art. 12 206 da Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – Lei 9394/96 e nas Deliberações e ou/Resoluções do Conselho Estadual de Educação, a Escola Estadual Hércules Maymone adotará uma metodologia onde sejam desenvolvidas as potencialidades inatas de cada educando, desenvolvendo a capacidade de refletir, de elaborar e de assimilar os conhecimentos. Os conteúdos a serem abordados terão como base o constante nas Diretrizes Curriculares da Rede Estadual de Ensino e consonantes com os Parâmetros Curriculares Nacionais. Deverão ser trabalhados de forma aprimorada considerandose as concepções prévias dos alunos, relacionando-os a situações práticas do dia-adia e interpretando-os de modo que possibilite ao aluno a desenvolver operações fundamentais, uma vez que ele é o agente central de seu próprio processo de aprendizagem. O método de ensino a ser adotado deverá levar o educando a assimilar conhecimentos, adquirir técnicas e desenvolver habilidades, de modo a posicionar-se através de atitudes coerentes e idéias críticas perante quaisquer situações a que venha vivenciar inclusive aquelas contempladas no Regimento Escolar – direitos e deveres dos alunos. A metodologia a ser desenvolvida deverá ordenar o ensino de maneira que a assimilação de certos conteúdos favoreça a aquisição de outros incitando a interdisciplinaridade e a globalização do ensino. Partindo do pressuposto que o ensinar só se esgota no aprender, o compromisso do professor se encerra quando o aluno efetivamente aprender. 6.3 Processo de Avaliação da Aprendizagem “Embora entre os professores a afirmação de que a avaliação é processo que envolve medida e julgamento a respeito da aprendizagem do aluno, a observação de sua prática não indica que esse entendimento a oriente, de modo articulado. É comum verificar que os professores identifiquem e pontuam indicadores de aprendizagem (notas), deixando de lado o passo seguinte que corresponde à análise do que foi aprendido e deixado de aprender em relação aos objetivos e processos de aprendizagem propostos e desenvolvidos. O que se evidencia é a preocupação com a medida em si, de quanto o aluno aprendeu ou deixou de aprender, o que caracteriza uma concepção burocrática da avaliação, associada ao que Paulo Freire denomina de “educação cartorial”.” Heloisa Lück. 13 Com esse embasamento teórico, esta escola acredita que a avaliação é um processo de grande complexidade. Não se pode afirmar que o julgamento e a interpretação não ocorram. Esse processo é inerente ao ser humano. É necessário, no entanto, ter em mente como tais expressões de julgamento são estabelecidas. A justificativa para uma atribuição de notas aos alunos orientada apenas pela identificação de acertos e erros revela desconsideração com o papel pedagógico da avaliação e com a responsabilidade do professor de promover meios, processos e condições pedagógicas necessárias para que todos aprendam mais e melhor, a partir de suas potencialidades e condições pessoais. Os mecanismos de avaliação adotados nesta escola, além da aplicação de provas, testes, exercícios e trabalhos, com o objetivo de atribuir notas ou conceitos aos alunos, deverão envolver iniciativa, criatividade, capacidade de resolver problemas, de interpretar e fazer uso inteligente de informações diversificadas, abranger comunicação eficaz, trabalho em grupo e em associação com os outros, na perspectiva de uma visão crítica da realidade, numa ótica que permita análise e interação. A prática da avaliação no contexto desta Escola deverá ter caráter pedagógico, de modo que sirva de feedback para o professor e alunos a respeito da aprendizagem, acreditando que no ensino se avalia quando o professor utiliza a estratégia de ensino-dialogado, pela qual faz perguntas aos alunos ou suscita que eles as façam, envolvendo-os na discussão de idéias. Ao professor caberá proporcionar a participação dos alunos, mantendo-os motivados no objeto do estudo, conhecer como os alunos estão aprendendo, que aprendizagens devem ser reforçadas, ajustando dessa forma o ritmo do desenvolvimento das aprendizagens em seus diferentes aspectos. Por meio de aulas bem planejadas, estimulando o raciocínio e participação do aluno, associada à observação sistemática e orientada, o professor deverá integrar ensino e avaliação e promover um processo estimulante de aprendizagem em que o raciocínio seja condição inerente. A avaliação deverá ter na verificação e julgamento da aprendizagem apenas uma fase do processo. A partir dessa fase deverão surgir outras: reforço, orientação e direcionamento da aprendizagem. Quando intimamente associadas essas fases se confundem num processo uno e contínuo e integral, promotor de aprendizagem 14 estimulante. Assim, o papel da avaliação consistirá em identificar, analisar e julgar o que os alunos aprenderam ou deixaram de aprender, que dificuldades apresentam, de modo a estimular a reflexão sobre a organização e a prática pedagógica, como condição para aprimorá-las, buscando constantemente a superação. O objetivo do ensino consiste nos alunos aprenderem efetivamente e de forma significativa, desenvolvendo habilidades para atuarem nos vários segmentos da sociedade como sujeitos participativos, e aproveitando os bens culturais para seu desenvolvimento pessoal. Portanto, os conteúdos e objetivos a serem alcançados em cada ano serão “ampliada para além de fatos e conceitos, passando a incluir procedimentos, valores normas e atitudes e vistos não como fim em si mesmo, mas como meio para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir e usufruir dos seus bens culturais, sociais e econômicas.” PCNs, vol.1 pg.83. A avaliação da aprendizagem será realizada de forma contínua e cumulativa do desempenho do aluno, ao longo de todo o ensino e de aprendizagem, observando-se os domínios cognitivo, afetivo e psicomotor, através de diferentes técnicas e instrumentos. Será um instrumento de investigação do professor, em relação à aprendizagem do aluno, por isso, deverá sempre estar de acordo com os objetivos e conteúdos estabelecidos para cada ano. Deverá constar no planejamento quinzenal e diário do professor, observando que será para avaliar o desempenho dos alunos como um todo, para que, com os dados observados, possa interferir no desenvolvimento de aprendizagem e no próprio planejamento; elaborando e buscando estratégias adequadas a cada um dos problemas detectados. As ferramentas de avaliação deverão ser diversificadas e adaptadas às necessidades e à realidade de cada turma de alunos, aos objetivos de cada professor e aos domínios da aprendizagem. Caberá ao professor, observando o disposto neste Projeto Político Pedagógico e às determinações administrativas, elaborar, aplicar e julgar os trabalhos destinados à avaliação. Em cada etapa letivo-bimestre a avaliação contínua se fechará e os pontos cumulativos expressarão os resultados da avaliação na seguinte proporção: de zero a dez. A distribuição de pontos de avaliação numérica é de competência do professor com conhecimento e acompanhamento da equipe técnica. 15 Os professores deverão apresentar os resultados obtidos pelos alunos após cada bimestre, nas datas previamente fixadas no calendário escolar. Os instrumentos de avaliação deverão ter funções específicas: Prova Objetiva – avaliar quanto o aluno apreendeu sobre dados singulares específicos. Prova Dissertativa – verificar a capacidade de analisar o problema central, abstrair fatos, formular idéias e redigi-las. Registros – verificar a formação de conceitos: a capacidade de generalizar do aluno e se o mesmo conhece as estruturas dos textos. Trabalho em Grupo – desenvolver o espírito colaborativo, saber trabalhar em equipe e desenvolver a socialização. Auto avaliação – levar o aluno a adquirir capacidade de analisar suas aptidões e atitudes, pontos fortes e fracos. Debates – aprender a defender uma opinião fundamentando-a em argumentos convincentes. Seminários – possibilitar a transmissão verbal das informações pesquisadas de forma eficaz. As avaliações deverão servir de base para informar ao professor que decisões tomar para que o aluno tenha sucesso em seu percurso de aprendizagem. Diagnóstica – conhecer o aluno – início do ano ou da unidade. Formativa – corrigir rumos – final da unidade. Somativa – selecionar, reter, promover, reentumar - final de curso, etapa ou ciclo. A escola não restringirá a avaliação a um de seus elementos de forma isolada. Pelo contrário, serão criados mecanismos de avaliação de todos os elementos integrantes da organização, ou seja, professor, equipe técnica e outros profissionais da escola. Serão avaliados também, os conteúdos, métodos, recursos materiais disponíveis e articulação da escola com a comunidade. Nessa perspectiva, a avaliação constituirá um processo de busca de compreensão da realidade da escola com a finalidade de oferecer subsídios para a tomada de decisões quanto ao direcionamento das intervenções, sejam elas de natureza pedagógica, material, administrativa ou estrutural, visando o progresso do 16 aluno. “...avaliar a aprendizagem, portanto, implicará avaliar o ensino oferecido. Caso não haja a aprendizagem esperada significa que o ensino não cumpriu com a sua finalidade; a de fazer aprender. É preciso que se tenham definidas com objetividade às expectativas de aprendizagem e que os instrumentos de avaliação sejam coerentes com essas expectativas, organizadas de forma a aferir as habilidades desenvolvidas pelos alunos ao longo do processo.” João Batista Araújo de Oliveira – Aprender e Ensinar. 6.4 Sistema de Recuperação Paralela A heterogeneidade em sala de aula é um dos principais fatores que contribuem para que a aprendizagem não ocorra de forma uniforme. Por isso, os professores são orientados a fazer a recuperação paralela visando atingir àqueles alunos que por diversos motivos não conseguiram atingir a aprendizagem esperada. E o sistema de recuperação possibilita a reavaliação dos resultados obtidos pelos alunos e também a prática pedagógica adotada pelo professor. E para que haja resultados efetivos, deve ser observados os seguintes itens: o mais eficiente momento de recuperação paralela dar-se-á durante a própria aula; revisão de conteúdos, explicações complementares, exercícios de fixação, atividades lúdicas, correção de tarefas são atividades que podem atingir resultados bastante satisfatórios; trabalhos em equipe possibilitam a organização de grupos de tal forma que os alunos com melhor desempenho possam auxiliar àqueles que apresentam maiores dificuldades de aprendizagem; eficácia da recuperação depende de ensinar de forma diferente, utilizando métodos diferenciados, materiais diversificados; depois da recuperação cabe ao professor avaliar se o aluno aprendeu o que realmente precisava aprender; se a maioria dos alunos fica em recuperação, há um problema mais grave que pode ser a forma como o ensino está sendo ministrado e direcionado; caso seja sempre os mesmos alunos que ficam em recuperação, pode ser um sinal de alerta que esses alunos necessitem de acompanhamento e atenção 17 especial; em caso de indisciplina, desinteresse e desmotivação, podem estar ocorrendo à falta de desafios e sincronia durante as aulas. “A escola deve ser não apenas o lugar onde se ensina, mas, sobretudo, o lugar onde se aprende. E onde se aprende com sucesso. Recuperação se for feita deve ser para valer e seus resultados devem ser avaliados.” Gerenciando a Escola Eficaz – João Batista A. de Oliveira. 7. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA ESCOLA 7.1 Efetividade do Processo de Ensino e de Aprendizagem Os professores devem conhecer o Regimento Escolar e participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola; as atividades pedagógicas da escola deverão estar em consonância com o seu Projeto Político Pedagógico; a escola deverá utilizar como parâmetro as Diretrizes Curriculares da Rede Estadual de Ensino para o desenvolvimento dos trabalhos pedagógicos; os professores deverão saber qual o conteúdo a ser trabalhado em cada ano e em cada componente curricular e quais conteúdos foram trabalhados no ano anterior. Deverão planejar no começo do ano o como desenvolverá os conteúdos que compõe o componente curricular de sua disciplina e como avaliará o desempenho dos alunos; os professores deverão cumprir os conteúdos previstos e àquele que não conseguir deverá justificar ao final de cada bimestre e replanejá-los; os objetivos de aprendizagem a serem alcançados pelos alunos deverão ser claros ao professor e ao aluno. O ritmo no desenvolvimento das atividades deverá ser ajustado de modo a atender os alunos que aprendem com maior ou menor rapidez; os professores deverão ter condições de apresentar a quem interessar, quando solicitado, seus planos de trabalho, planejamentos e planos de aula. Deverão começar e terminar as aulas pontualmente e dispor de um Plano de Aula quando os alunos adentrarem para a sala de aula; a maior parte do tempo dos alunos na escola deverá ser dedicada a atividades de busca de aprendizagem e tempo previsto para cada conteúdo deverá ser claramente 18 definido e seguido pelos professores que, deverão dominar o conteúdo de seu componente curricular e cumprir seu plano de aulas; os conteúdos e a frequência do dever de casa deverão ser adequados ao tempo e ambiente familiar dos alunos. Os deveres de casa deverão ser passados em quantidade suficiente e em nível de dificuldade adequado para consolidar e ampliar o conhecimento do aluno. As tarefas deverão ser sempre corrigidas e devolvidas rapidamente visando prestigiar a participação, assiduidade e compromisso do aluno; o diretor e coordenador deverão acompanhar com frequência o desempenho dos professores e o desenvolvimento dos conteúdos previstos; a equipe técnica deverá acompanhar o planejamento dos professores e atuação em sala de aula; a equipe administrativa e pedagógica da escola deverá utilizar os resultados de testes, avaliações internas e externas para detectar problemas e propor soluções visando sanar eventuais dificuldades na aprendizagem dos alunos; a avaliação do desempenho dos alunos em todos os níveis deverá ser adequada aos objetivos de ensino. Deverão ser coletados dados, arquivos, relatórios e pastas com informações sobre o desempenho dos alunos; os professores deverão monitorar continuamente o progresso da aprendizagem dos alunos. Deverão conhecer metodologias de avaliação e usar esse conhecimento para desenvolver avaliações coerentes e consistentes; a escola deverá possuir um programa ou projeto voltado para a disciplina. As regras e procedimentos disciplinares na sala de aula deverão ser conhecidos por todos; os alunos deverão ser motivados para serem engajados nas atividades de sala de aula. Deverão saber o resultado de sua avaliação e da forma como são avaliados; os alunos portadores de necessidades especiais deverão receber auxílio e acompanhamento diferenciado; os professores deverão trabalhar os temas transversais do currículo através de projetos; os professores deverão fazer uso das novas tecnologias como apoio pedagógico de ensino aprendizagem, promovendo a integração sala de aula/sala de informática; os professores deverão reforçar comportamentos positivos e socialmente corretos dos alunos, principalmente daqueles que apresentam problemas de comportamentos 19 inadequados; os professores deverão resolver com prontidão e sensatez os distúrbios que ocorrem na sala de aula, evitando transtornos. Deve gerenciar os conflitos e somente encaminhar para a Orientação os casos que realmente extrapolem sua capacidade de resolução; Se necessário, quem encaminhará o aluno à direção será a orientação, após as devidas providências; no contato com os pais e alunos, os professores deverão expressar sua confiança e respeito na capacidade de aprendizagem dos alunos, independente de raça, classe social ou outras características pessoais. 7.2 Clima Escolar A direção da escola deverá promover reuniões objetivando maior aproximação com a comunidade escolar; a equipe técnica juntamente com a direção deverão sistematizar as atividades pedagógicas desenvolvidas na escola; o Projeto Político Pedagógico deverá ser acessível e conhecido por toda a comunidade escolar; a comunicação da escola com os pais e a comunidade deverá ser frequente e um canal constantemente aberto; a direção da escola deverá envolver os pais nas decisões relativas à melhoria da escola em todos os aspectos; o total de alunos por sala deve ser adequado, facilitando as atividades que são desenvolvidas; a escola deve ser constantemente limpa, organizada e ter aparência atrativa; a interação da direção com todos os membros da comunidade de forma constante é condição indispensável para o encaminhamento das atividades de forma integrada e participativa visando atender o aluno que é o foco principal. 7.3 Gestão Participativa de Processos. A escola deverá dispor de uma Associação de Pais e Mestres (APM) com funções e atribuições bem definidas. A APM deverá funcionar como parceira e de maneira 20 permanente e efetiva; todos na escola deverão conhecer suas atribuições, ser assertivo para medir e avaliar o resultado de seu trabalho; os banheiros deverão ser em número suficiente e estar em boas condições de uso; as salas de aula deverão ter a claridade e temperatura adequadas, bem como o número de carteiras suficientes e disponíveis para todos os alunos; os alunos deverão ser constantemente orientados sobre a necessidade e importância da conservação do patrimônio escolar; a sala de informática deverá ser explorada por todos os professores como ferramenta complementar das aulas; deverá possuir uma quadra de esportes para a prática da Educação Física; a Secretaria escolar deverá atender às necessidades da comunidade escolar quando solicitado. 7.4 Envolvimento dos Pais e da Comunidade. A equipe escolar deverá acolher e incentivar os pais a acompanharem o progresso de seus filhos; a escola deverá promover eventos que permitam maior contato entre pais e professores; os pais deverão participar nas reuniões da Associação de Pais e Mestres (APM), saber quais são as responsabilidades desse órgão e quem compõe a diretoria; os pais deverão participar de reuniões de avaliação na escola e acompanhar os deveres de casa dos filhos; os pais deverão conhecer os resultados da escola nas Avaliações Externas. 7.5 Desenvolvimento dos Recursos Humanos. Todos os professores deverão possuir a qualificação mínima para lecionar no ano em que estiver lotado; 21 os professores deverão deter os conhecimentos e o domínio do conteúdo curricular que ministra e utilizar abordagens pedagógicas atualizadas; os professores deverão participar de cursos de capacitação e terem informações atualizadas sobre tecnologia e recursos educacionais; o desempenho do professor dentro de sala de aula deverá ser acompanhado e avaliado e a taxa de rotatividade deve ser baixa; todos os professores e funcionários deverão conhecer os objetivos e metas da escola e serem comprometidos com as propostas existentes; os Coordenadores Pedagógicos deverão acompanhar e orientar o corpo docente sobre o planejamento e práticas de ensino e prestar assistência quando necessário; a escola deverá avaliar seu desempenho e de seus professores, bem como registrar os avanços individuais e coletivos. 8. COMPROMISSO DA COMUNIDADE ESCOLAR. Os educadores desta escola deverão estar compromissados em compreender a sociedade na qual vivem através de sua história, sua cultura, suas relações de classes, suas relações de produção e suas perspectivas de transformação. Precisarão ter comprometimento político com o que fazem, contribuindo para que o aluno entenda o contexto social em que vive e suas possibilidades de mudanças enquanto cidadão. Necessitarão conhecer bem os campos teóricos com os quais trabalham e ter competência técnica para desempenhar suas atividades e estar em sintonia efetiva com aquilo que fazem. Os educandos devem ser considerados sujeitos com potencial capaz de construírem a sua própria história. Sujeitos que dependem da mediação do professor para contextualizá-los no mundo em que vivem. O foco principal desta escola será a aprendizagem do aluno e sua formação para a vida. E para que isso ocorra de forma mais dinâmica e efetiva, será necessário que os pais acompanhem e participem da vida escolar de seus filhos. De acordo com as normas estabelecidas no Regimento Escolar Interno da Escola: 22 8.1 Diretor: Cabe à gestão dos serviços escolares, a fim de garantir o alcance dos objetivos educacionais da Unidade Escolar, definidos nas Políticas Educacionais da Secretaria de Estado de Educação, e tem por finalidade exercer a coordenação geral das atividades pedagógicas, administrativas e financeiras. A direção escolar é composta por diretor e diretor-adjunto, quando couber, eleitos pela comunidade escolar e designados por ato próprio do Secretário de Estado de Educação. A direção escolar é exercida por profissional do quadro permanente, sendo obrigatória à formação em nível superior na área educacional. (A direção atuará em harmonia com a Coordenação Pedagógica). Em seus afastamentos legais, o diretor será substituído por um profissional do quadro permanente, com formação em nível superior na área educacional, designado pelo Órgão competente, quando não contar com diretor-adjunto. Em seus afastamentos simultâneos e eventuais, será designado um profissional do quadro permanente, o qual deverá ter formação na área educacional e ser indicado pelo colegiado escolar por meio de portaria. 8.2 Secretaria A Secretaria é o órgão responsável pelo arquivo e pela escrituração dos fatos relativos à vida escolar dos educandos, à vida funcional do corpo docente e técnicoadministrativo, pela expedição de documentos, pela correspondência oficial, dando suporte ao funcionamento de todos os setores da unidade escolar. A função do Secretário será exercida por profissional com formação, no mínimo em nível médio, indicado pelo diretor escolar e designado por meio de ato do Secretário de Estado de Educação. (Compete ao Secretário da Unidade Escolar orientar e executar os registros pertinentes à vida escolar dos educandos, acompanhar a vida funcional dos servidores e arquivar os documentos e correspondências da escola). Durante seus afastamentos legais, o Secretário será substituído por um funcionário indicado pelo diretor e designado por ato do Secretário de Estado de Educação. (Durante seus afastamentos eventuais, o secretário será substituído por um 23 funcionário, designado pelo diretor por meio de Portaria). 8.3 Coordenação Pedagógica. viabilizar, juntamente com a direção escolar, estudos e análise de dados estatísticos da unidade, propiciando à comunidade escolar a elaboração do Projeto Político Pedagógico de forma participativa, cooperativa e harmônica; contribuir na implementação na Unidade Escolar, das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado de Educação; elaborar plano de atuação pedagógica respeitando a legislação própria dessa área; coordenar a organização e a harmonização do espaço e do tempo escolar, executando os encaminhamentos necessários aos atendimentos especializados; desenvolver projetos que promovam interação instituição-comunidade; articular-se com professores, pais, alunos e demais segmentos da comunidade escolar, propiciando a harmonia na execução das ações propostas para a melhoria da qualidade de ensino; coordenar os processos de intervenções da aprendizagem, visando o avanço escolar dos alunos; subsidiar, apoiar e acompanhar o trabalho dos professores na elaboração dos planos de ensino anual planejamento de aulas e sua aplicabilidade; promover momentos de discussão e reflexão com os professores a respeito dos instrumentos de avaliação, formas, critérios e conteúdos adotados, sempre numa perspectiva de avaliação, como forma de acompanhamento do processo de ensino e de aprendizagem, durante todo o ano letivo e com base na análise de resultados; participar de conselho de classe, objetivando a coleta de dados e sistematização das deliberações e discussões, como subsídio teórico para análise do grupo; observar as legislações educacionais e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos para a prática educativa; acompanhar e zelar pela assiduidade dos alunos em parceria com seus responsáveis; organizar os recursos didáticos e os equipamentos disponíveis para auxiliar a aprendizagem dos alunos; 24 zelar pelo sigilo das informações pessoais dos alunos, professores, funcionários e famílias; participar dos encontros de formação promovidos pela Secretaria de Estado de Educação; a função de Coordenador Pedagógico será exercida por Especialista de Educação, licenciado em Pedagogia ou por um professor na função de docência. 8.4 Corpo Docente O Corpo Docente é constituído pelos professores regularmente lotados na Unidade Escolar, consoante aos cursos oferecidos e às matizes operacionalizados. 8.5 Corpo Discente O Corpo Discente é constituído pelos educandos matriculados na Unidade Escolar. 8.6 Associação de Pais e Mestres A Associação de Pais e Mestres, entidade civil, com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, regida por estatuto próprio, de acordo com a legislação vigente, integra a Unidade Escolar e tem por finalidades: o colaborar com o aprimoramento do processo educacional; o prestar assistência ao educando; o promover a integração entre família, a escola e a comunidade escolar; o representar as aspirações da comunidade e dos pais junto à Unidade Escolar; o mobilizar recursos e angariar recursos materiais para auxiliar a Unidade Escolar. o na manutenção e preservação do espaço físico e dos equipamentos; o na programação de atividades culturais, recreativas e desportivas; o no desenvolvimento de atividades de assistência ao educando nas áreas socioeconômicas e de saúde. o Opinar sobre a utilização do espaço físico da Unidade Escolar. o A Associação de Pais e Mestres é regida por estatuto próprio. 8.7 Colegiado Escolar. O Colegiado Escolar é uma instância de caráter deliberativo, executivo, consultivo e 25 avaliativo, nos assuntos referentes à gestão pedagógica, administrativa e financeira da Unidade Escolar, respeitadas as normas legais vigentes. As funções deliberativas e executivas referem-se à tomada de decisões quanto ao direcionamento das ações pedagógicas, administrativas e dos recursos públicos. As funções consultivas referem-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e resolver situações no âmbito de sua competência. (As funções avaliativas referem-se ao acompanhamento sistemático das ações desenvolvidas pela Unidade Escolar, objetivando a identificação de problemas, propondo alternativas para a melhoria de seu desempenho). Integram o Colegiado Escolar: diretor e diretor-adjunto, na qualidade de membros natos como secretáriosexecutivos. profissionais da educação, com 50% (cinqüenta por cento) das vagas; educandos e pais ou responsáveis, com os outros 50% (cinqüenta por cento) das vagas. (O Colegiado Escolar é regido por regimento próprio). 9. ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PEDAGÓGICOS. A Escola Estadual Hércules Maymone possuiu dependências amplas e bem organizadas de maneira a proporcionar o bem estar da comunidade escolar. As instalações elétricas e hidráulicas encontram-se em bom estado de conservação e funcionamento. O prédio escolar é de propriedade do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Apresenta iluminação e ventilação natural boa, sendo composta das seguintes dependências: 24 salas de aulas; 05 banheiros femininos com 03 boxes; 05 banheiros masculinos com 03 boxes; 02 salas de informática; 26 01 sala de estudo; 01 laboratório para experimentações (Ciência/ Biologia e Química); pátio coberto e pátio sem cobertura; 01 quadra coberta e 01 quadra sem cobertura; 01 biblioteca; 01 sala para professores; 01 sala para a direção e 01 sala para a direção adjunta; 02 salas para a coordenação pedagógica; 02 banheiros para professores (um masculino e outro feminino); 01 sala de reprografia; 01 auditório com capacidade para 120 pessoas; 01 sala de Multimídia (onde fica instalado a aparelhagem da Rádio escolar); 01 cantina; 01 cozinha semi-industrial; 02 estacionamentos. 9.1 Utilização do Espaço Físico Biblioteca – É utilizada pelos alunos e professores dos três turnos. É aberta no horário de funcionamento da escola. Conta com um acervo de livros didáticos pedagógicos, Atlas, dicionários, gramáticas, livros de literatura infanto-juvenil e clássicos. Salas de informática – É utilizada pelos professores ministrarem aulas que necessitam de pesquisa na internet ou fazer uso da informática como instrumento auxiliar nas atividades educativas. Sala de estudos – É utilizada nas aulas pré-programadas e agendadas pelos professores das diversas disciplinas que compõe o currículo. Laboratórios – É utilizado para experimento e aula prática dos conteúdos de ciências, biologia, física e química. Sala de reprografia – É utilizada para reprodução de textos, avaliações, apostilas e outros materiais elaborados pelos professores e coordenação, para ser utilizado no trabalho educacional. 27 Auditório – É um espaço para acolher 120 (cento e vinte) pessoas e utilizado pela comunidade escolar para vários eventos como: reuniões, apresentações culturais, palestras, etc. Os demais espaços são utilizados pelo corpo docente, discente e funcionários para o desenvolvimento das atividades normais, que compõem o funcionamento da Unidade Escolar. 9.2 Equipamentos e materiais pedagógicos. Os equipamentos e os materiais pedagógicos são utilizados de acordo com o planejamento dos professores e agendamento com a direção ou coordenação pedagógica. Temos à disposição dos professores os seguintes equipamentos e materiais pedagógicos: 02 Retro-projetores; 03 Mini-systen; 02 Televisões de 29 polegadas; 01 Televisão 32 polegadas; 02 DVD (02); Mapas/Réguas/Tabelas periódicas e outros; 04 Datas Show; 9.3 Perfil do Corpo docente e corpo administrativo. 9.3.1 Corpo Docente O Corpo Docente da EE Hércules Maymone é formado por 82 professores, sendo 49 efetivos e 33 convocados, 90% desses professores atuam dentro de sua área de formação acadêmica. 28 9.3.2 Corpo Técnico Administrativo Tem a seguinte composição: Direção escolar – A direção escolar é composta por 01 Diretor e 01 Diretor Adjunto, ambos eleitos no último processo de Eleição de Diretores ocorrido em 2011. Coordenação pedagógica - Atualmente é composta pelos seguintes profissionais: 02 Especialistas em Educação, 07 Professores readaptados e lotados como auxiliar da Coordenação Pedagógica e 02 Coordenadores de Área nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Serviço de apoio técnico operacional - Compreende o conjunto de servidores administrativos, destinados a oferecer suporte operacional às atividades desta Unidade Escolar. É composto por: o 07 Assistentes de atividades educacionais; o 02 Agentes de atividades educacionais; o 12 Agentes de Limpeza; o 02 Agentes de Merenda; o 03 Agentes de Inspeção de alunos; o 02 Agentes de recepção e portaria; o 02 Agentes de Manutenção. 10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL Os subsídios referentes ao currículo do Ensino Fundamental, publicados pelo MEC, vieram das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (Parecer CNE/CEB nº 7/2010 e Resolução CNE/CEB/ nº 4/2010) e, ainda, dos Parâmetros Curriculares Nacionais, lançados em 1998. De acordo com o Referencial Curricular da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, a concepção de currículo apresentada nesses documentos fundamenta-se no “exercício de experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais que buscam articular as vivências e saberes dos alunos com conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as identidades dos estudantes”(BRASIL, 2010,p.11). O 29 foco nas experiências escolares significa que a proposta curricular parte de diversas instâncias que terão concretude, efetivamente, por meio de ações educativas que envolverem os estudantes. Nesse sentido, os conteúdos curriculares podem ser compreendidos como “o conjunto de conhecimentos que a escola seleciona e transforma no sentido de tornálos passíveis de serem ensinados, ao mesmo tempo em que servem de elementos para a formação ética, estética e política do aluno” (BRASIL, 2010, p.13). Na área de Linguagens, estão contempladas, como componentes curriculares, Língua Portuguesa, Línguas Estrangeiras Modernas (Inglês e Espanhol) nos anos finais, Arte e Educação Física, Produções Interativas nos anos iniciais, que vislumbram um significado amplo para o termo Linguagens, pois transcendem o que se pensa sobre o simples falar ou escrever, já que o conceito de Linguagem é mais amplo que o conceito de Língua, por abranger toda e qualquer forma de comunicação. Dessa forma, tais componentes curriculares aspiram articular seus conteúdos, a fim de abordar temas abrangentes e contemporâneos que afetam a vida humana em escala global, regional e local, em seus aspectos éticos, estéticos e políticos, de modo mais interdisciplinar possível, para cooperar com a emancipação dos indivíduos na construção das relações sociais, tornando-os, ainda, mais competentes para que entendam e sejam entendidos, quando diante de variadas formas de comunicação. Assim, os estudantes do Ensino Fundamental regular que, por sua vez, são crianças e adolescentes cujo desenvolvimento está centrado em interesses próprios, relacionados aos seus aspectos físico, emocional, social e cognitivo, em constante interação. Entendido dessa forma, o desenvolvimento da linguagem, nessa etapa da educação, permite a esses jovens reconstruir, pela memória, as suas ações e descrevê-las, assim como planejá-las, constituindo-se, dessa maneira, em habilidades necessárias às aprendizagens. O ensino de Língua Portuguesa objetiva a expansão das possibilidades do uso da linguagem com o desenvolvimento de quatro habilidades lingüísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever. E, para o desenvolvimento dessas habilidades, os conteúdos de Língua Portuguesa estão organizados nos eixos: Oralidade, Prática de Leitura, Produção de Texto e Análise de Texto e Análise e Reflexão sobre a Língua. A língua oral, como conteúdo escolar, exige planejamento de forma a garantir, 30 em sala de aula, atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua e, também, um profundo respeito pelas formas de expressão oral dos discentes trazidas de suas comunidades e um grande empenho à adequação a contextos comunicativos, frente a diferentes interlocutores, fazendo os estudantes transitarem por situações mais informais e coloquiais, que já dominam, a outras mais estruturadas e formais. As práticas de leitura deverão cultivar o desejo de ler, o que significa ser uma prática pedagógica eficiente, pois para tornar os estudantes bons leitores é preciso desenvolver muito mais do que a capacidade de ler. Há necessidade de despertar neles o gosto pela leitura. As atividades com a leitura partem da exploração de diversos gêneros textuais e literários, considerando a leitura imagética, silenciosa, oral e coletiva, leitura compartilhada e outras, em que diferentes objetivos, para com a leitura, exigem textos diversificados. A leitura e a escrita são atividades que se complementam. Assim, pode-se dizer que bons leitores têm grandes chances de escrever bem, pois a leitura fornece a base para a escrita, visto que para realizar-se uma produção com qualidade é preciso muitas referências. Um escritor competente é capaz de produzir um discurso com conhecimento das possibilidades postas, culturalmente, selecionando o gênero condizente aos seus objetivos: se deseja convencer o leitor criará um texto, predominantemente argumentativo; se é uma solicitação a alguma autoridade, redigirá um ofício; sabe elaborar um resumo ou tomar notas diante de uma exposição oral; esquematiza anotações, expressa seus sentimentos, experiências ou opiniões. O ensino das Línguas Estrangeiras Modernas traz na sua concepção, o entendimento de que o aprendizado deva ir além de princípios, enfatizando que “o aluno possa desenvolver sua proficiência lingüística, produzindo e interpretando discursos orais e escritos” (PCN/LE, p.55,1998). Nesse sentido, o aprendizado de Línguas Estrangeiras Modernas há de apontar aos educandos alguns caminhos, para que compreendam e reconheçam a diversidade lingüística, bem como suas implicações no aspecto cultural da sociedade, de modo que utilizem as línguas estrangeiras como veículos de comunicação oral e escrita e vivenciem formas de participação quer sejam em relações individuais ou coletivas. 31 Na visão do ensino de Artes, o ser humano adquire mais consciência da sua existência como ser individual e social porque: “Habitamos um mundo que vem trocando sua paisagem natural por um cenário criado pelo homem, pelo qual circulam pessoas, produtos, informações e principalmente imagens. Se temos que conviver diariamente com essa produção infinita, melhor será aprendermos a avaliar esta paisagem, sua função, sua forma e seu conteúdo, o que exige o uso de nossa sensibilidade estética. Só assim poderemos deixar de ser observadores passivos para nos tornarmos expectadores críticos, participantes exigentes.” (COSTA,1999,p.09). Por isso, o ensino da Arte, amparado pela Lei nº 12.287 de 13 de julho de 2010, constituir-se como componente curricular obrigatório nos diversos níveis da Educação Básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos estudantes. Nesse contexto, ainda, compreendida como forma de expressão, a música, também, deverá ser conteúdo obrigatório, Lei nº 11.769 de 18 de agosto de 2008, mas não exclusivo, do componente curricular. Somado a isso, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, Lei 11.645 de 10 de março de 2008, haja vista que tais povos, também, muito contribuíram para a formação cultural brasileira. A Educação Física como componente curricular, dessa área, estabelece-se por uma gama de conhecimentos específicos, que permite inúmeras articulações didáticometodológicas. Tal componente deve oportunizar o desenvolvimento das manifestações expressivas humanas e o atendimento dessas demandas culturais. LÍNGUA PORTUGUESA O ensino de Língua Portuguesa deve ser organizado de modo que os alunos sejam capazes de utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem. Valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, usarem os conhecimentos adquiridos sustentando-se da prática de reflexão sobre a língua, valorizando e respeitando as diferentes variedades lingüísticas, dentre outros. Os conteúdos de Língua Portuguesa são organizados em quatro eixos, com suas competências e habilidades, que são: Oralidade Perceber a intencionalidade do autor ao empregar os elementos verbais (elocução, pausa, entonação, humor, etc.) e não verbais (postura, gestos, imagens, 32 sons, cores, etc.) ao apresentar, oralmente, um texto de propaganda. Ouvir e relatar, criticamente, as mensagens nossas diferentes tipos de propagandas veiculadas pela mídia. Prática de Leitura Identificar a função dos elementos verbais e não verbais nos textos de propagandas. Identificar, na leitura de um texto de propaganda, os efeitos de sentido, a capacidade de sedução, produzidos pela linguagem própria desse gênero. Antecipar o conteúdo das leituras, formular hipóteses, inferir informações implícitas e verificar as hipóteses. Inferir os manuais que tratam sobre o assunto de cada gênero textual para compreender suas finalidades. Relacionar, em diferentes textos, os efeitos das notações léxicas. Produção de Texto Produzir o texto, considerando: estrutura textual, finalidade, intencionalidade, tipo de linguagem e papéis dos interlocutores. Desenvolver, na escrita de texto dissertativo, ponto de vista embasado em argumentos que fundamentam a posição do escritor. Transformar a linguagem oral em linguagem escrita. Empregar as possibilidades do discurso (direto indireto e indireto livre). Utilizar a linguagem adequada – coloquial ou formal –nos textos produzidos. Análise e reflexão sobre a língua Utilizar a gramática no contexto morfológico, sintático e semântico-discursivo. Diferenciar as funções morfossintáticas da palavra “que”. Utilizar o sistema ortográfico vigente. Compreender o uso das orações subordinadas adjetivas. Entender a sintaxe de concordâncias e de regências. Utilizar o sistema de regência verbal e regência nominal. Compreender as palavras que estabelecem as relações adverbiais. 33 Como atividades complementares alguns projetos são desenvolvidos. Projeto de Leitura e Produção de Textos, que tem como finalidade desenvolver o gosto pela leitura e a capacidade do aluno para produzir e compreender textos dos mais diversos gêneros. Conteúdos Competências/habilidades Metodologia - Seminário - Exposição verbal de opinião perante -Discutir temas atuais ou polêmicos com Língua oral situações de injustiça, de desenvoltura. discriminação e preconceito (etnia, -Expressar oralmente de forma clara, sexo, idade e necessidades ordenada e objetiva. especiais). -Exteriorizar opinião. -Troca de impressões com outros - Utilizar adequadamente a linguagem leitores a respeito dos textos lidos. conotativa, -Manutenção de um ponto de vista ao denotativa e referencial. longo da fala.-Compreensão e -Relatar opiniões, idéias, experiências e utilização da linguagem conotativa e acontecimentos seguindo uma seqüência denotativa. lógica da narração. - Dramatização de textos. Prática de leitura - Leitura de textos narrativos. - Identificar informações - Leitura de textos poéticos. Explícitas e implícitas, relevantes para a - Leitura de textos dissertativos. compreensão - Informações explícitas e implícitas do texto. relevantes para a com- -Reconhecer textos descritivos, Preensão do texto. Narrativos e dissertativos. - Elementos consultivos dos gêneros -Identificar o tema de um texto. textuais. -Reconhecer posições distintas - Função expressiva das notações Entre duas ou mais opiniões. léxicas. -Identificar a tese de um texto. - Leitura de outros textos de - Diferenciar as partes principais das diferentes gêneros (exemplo: secundárias de (Texto eletrônico). Um texto. - Leitura de textos epistolares - Compreender o efeito do (currículo, carta de apresentação). Sentido de uma determinada 34 - Leitura de textos informativos palavra de expressão. (resumo, resenha e relatório). -Reconhecer o efeito do sentido - Leitura de textos instrucionais dos recursos ortográficos e/ou (guias, lista telefônica e bula). Morfossintáticos. -Identificar marca lingüísticas. -Perceber o valor expressivo dos sinais de pontuação e de outras notações. -Interpretar texto, identificar traços de intertextualidade; compreender a leitura em suas diferentes dimensões. - Estabelecer a relação causa/conseqüência entre partes de um texto e relações Lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios e outros. - Identificar efeitos de ironia e Humor em textos variados. -Produção de textos narrativos, ficcionais, dissertativos e outros. - Consideração das condições de Produção: estrutura textual; Finalidade; intencionalidade; tipo de linguagem; papéis dos interlocutores. - Planejamento da produção Produção escrita envolvendo: elementos que estruturam e caracterizam o tipo de texto; mobilização de conhecimentos prévios; organização das informações mais relevantes; utilização da metodologia científica na elaboração do trabalho. -Produção escrita(edição final do texto). 35 - Produzir textos. - Manter a coerência textual. - Atender a modalidade proposta. -Segmentar o texto em frase, orações, períodos e parágrafos utilizando recursos do sistema de pontuação. - Utilizar letra maiúscula no início das frases, em nomes próprios e em títulos. - Demonstrar domínio da ortografia. - Empregar recursos do sistema de acentuação. - Utilizar informações contidas nos diferentes canais comunicativos. - Gramática no contexto morfológico e sintático e sintático; semântico; discursivo ou pragmático: conotação, denotação e referencial; figuras de linguagem; relação leitura oral com a escrita dos diferentes textos; conotação; denotação; coerência; Análise lingüística coesão; variação lingüística; acentuação; pontuação; ortografia. -subordinação; orações subordinadas substantivas; adjetivas; verbais; reduzidas e intercaladas; - Identificar, em textos escritos, recursos utilizados pelo autor para obter determinados efeitos de sentido. -Interpretar a ambigüidade presente em textos publicitários, bem como outros recursos audiovisuais. -Reescrever o próprio texto. -figuras, estilos e vícios de linguagem. -Elementos constitutivos dos diversos gêneros textuais e reescrita do próprio texto. MATEMÁTICA O ensino da Matemática é trabalhado de forma a contribuir para a compreensão da realidade e dos fenômenos da atualidade, sem perder de vista o desenvolvimento histórico dos seus conceitos. Leva-se em conta sua contribuição na formação do homem crítico e autocrítico, cooperador e participativo, conhecedor de seu papel individual e coletivo na sociedade em que se vive. O conhecimento matemático contribui de um lado para a valorização da pluralidade sociocultural, impedindo o processo de submissão no confronto com outras culturas; e de outro, cria condições para que o aluno transcenda um modo de vida restrito a um determinado espaço social e se torne ativo na transformação de seu ambiente. O ensino da matemática é concebido de modo a favorecer tanto as necessidades práticas do cotidiano como a formação do pensamento lógico-matemático dos alunos. O aprendizado matemático é importante para que o cidadão desempenhe seu papel na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio, na aplicação em situações da vida cotidiana e no apoio à 36 construção de conhecimentos em outras áreas. É desenvolvido o Projeto Laboratório de Matemática que tem como proposta despertar o interesse, a criatividade e incentivar os alunos a gostar de aprender Matemática, através de atividades práticas, da confecção e do manuseio de materiais concretos e do desenvolvimento de jogos pedagógicos. Conteúdo Competências/habilidades -Resolver problemas envolvendo potência e radiciação com e sem o -Potências e raízes. -Operações com radicais. -Notação científica. -Equação de 2º grau. -Solução ou raiz de uma equação do 2º grau. -Resolução de problemas de 2º grau. -Equações biquadradas e irracionais. Números e operações -Função do 1º grau: conceito e identificação. -Construção de gráficos da função de 1º grau. -Resolução de problemas que envolvam sistemas de adequações do 2º graus. -Função do 2º grau (conceito e identificação) -Construção de gráficos da função do 2º grau. uso de -Calculadora. -Observar regularidades nas operações com radicais. -Investigar as propriedades dos radicais. -Utilizar notação cientifica em diversas situações-problema. -Resolver problemas envolvendo equações do 2º grau. -Encontrar raízes da equação do 2º grau utilizando vários processos. -Resolver equação biquadradas e irracionais. -Identificar e conceituar função do 1º grau. -Construir gráficos da função do 1º grau. -Resolver problemas que envolvam sistemas de equações do 2º grau. -Identificar e conceituar funções de 2º grau. -Construir gráficos da função do 2º grau. 37 -Comparar grandezas por meio de razões. -Identificar os casos de Espaço e forma -Razão e proporcionalidade. semelhanças e congruências de -Casos de semelhanças triângulos. congruência de triângulos. -Aplicar o teorema de Talles para -Teoremas de Talles e resolver problemas. aplicações. -Identificar plano cartesiano. -Plano cartesiano e pares -Associar os eixos do plano com as ordenados. coordenadas x e y. -Volume do cilindro, cone e -Relacionar os valores das prisma. coordenadas (x,y) como pares ordenados. -Calcular o volume do cilindro, cone e prisma. -Calcular a área de polígonos e do círculo. Grandezas e medidas -Áreas de polígonos e -Utilizar as propriedades das do círculo. relações métricas na circunferência -Relações métricas na para determinar o valor circunferência. desconhecido. -Teorema de Pitágoras. -Aplicar o Teorema de Pitágoras em -Relações métricas no problemas do cotidiano. triangulo retângulo. Identificar e aplicar as relações No triângulo retângulo em situaçõesproblema. -Identificar a importância da -Gráficos ( leitura, interpretação e construção). -Situações-problema. Tratamento da Informação -Probabilidade. -Gráficos de linha, coluna e setor. -Gráficos de setores, freqüência e frequência relativa. estatística na atividade humana. -Investigar regularidades existentes nas tabelas de grandezas. -Resolver problemas envolvendo cálculo de média aritmética, ponderada, moda e mediana. -Identificar medidas estatísticas de tendência central. -Resolver situações problemas 38 envolvendo gráficos. -Calcular a probabilidade de ocorrências de alguns eventos, por meio da razão. -Elaborar, aplicando e analisando uma pesquisa estatística simples. -Construir gráficos e tabelas com dados obtidos a partir de pesquisas ou através de leitura de material informativo. -Analisar dados estatísticos. CIÊNCIAS Os conteúdos do ensino de Ciências estão norteados por quatro eixos fundamentais: formação científica, formação ético política, formação ambiental e formação estético-cultural. É importante estar presente no ensino de Ciências, as práticas sociais, que definem os objetos de conhecimentos próprios da sociedade, cabendo ao professor à sistematização dessas experiências em sala de aula. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, as diferentes propostas reconhecem hoje que os mais variados valores humanos não são alheios ao aprendizado cientifico e que a ciência deve ser apreendida em suas relações com a tecnologia e com as demais questões sociais e ambientais. Cabe ao professor dessa área o rompimento do foco na memorização de conceitos, levando para a sala de aula uma abordagem crítica da ciência, combatendo a mistificação e a caricatura do conhecimento científico, e que questione e lance dúvidas, não apenas responda e forneça explicações. O ensino de Ciências deve propiciar ao aluno a percepção que teorias científicas também devem ser objeto de reflexão, análise, entendimento da existência de diversas formas de conhecimentos e métodos, oportunizando também o desenvolvimento de habilidades que envolvam atividades cientificas, tornando-os capazes de tomas decisões e atuar de forma crítica frente às questões que a ciência a tecnologia têm colocado ao longo da história. 39 HISTÓRIA O ensino de História é pautado numa perspectiva multiculturalista para aprender as contribuições de todas as sociedades e culturas, superando as concepções individualistas, racistas, contribuindo para a formação de um cidadão “do mundo” cada vez mais pluralista e diversificado integrado entre culturas e interligado a rede tecnológica das comunicações. A função do ensino de História é possibilitar a aprendizagem reflexiva e crítica sobre o mundo culturalmente interligado. Por fim, que o educando ao estudar a História possa pensar o “outro” para entender a dialética da mudança e da permanência. Ver que a vida não é retilínea e que o futuro pode ser diferente do presente. Mais do que entender o passado, estudar História é trabalhar a possibilidade da diferença, da tolerância, de debater a sociedade em que todos vivem. São realizados seminários, debates e gincanas com o objetivo de incentivar a pesquisa, análise, compreensão e demonstração de fatos históricos. GEOGRAFIA O estudo da sociedade, através das relações de trabalho e da apropriação que faz da natureza para produzir e distribuir os bens necessários à sua reprodução e transformação, tornou-se o foco dos estudos geográficos. A Geografia é vista, assim, como ciência que trata das relações entre o homem e seu meio, entre a sociedade e a natureza. Como ciência social, que tem por objetivo a análise da dimensão espacial dos fenômenos sociais, a Geografia evidencia os aspectos naturais na perspectiva da ação humana. Nas aulas de Geografia, são trabalhadas e organizadas de forma que o aluno compreenda, como indivíduo que faz parte da sociedade, que ele também é agente ativo na construção do espaço e nele deve se organizar de forma mais humana. Esse estudo inicial a partir do local onde o aluno vive, desde sua casa, escola, bairro, cidade, seguindo as dimensões que se tornam necessário estudar. O ensino da Geografia em sala de aula trabalha usando vários recursos: como mapas, vídeos, internet, maquetes, revistas, jornais, enfim tudo que possibilite o aluno a contextualizar e entender a importância do estudo da Geografia para sua vida. 40 ARTES O ensino de Artes é trabalhado de forma a proporcionar o aguçamento de mudança de paradigmas para que o aluno se torne mais crítico e consciente, assim compreende e percebe a arte, não só como expressão da realidade como também pode transcender essa realidade. Nas aulas de Artes o aluno percebe que a teoria e a prática caminham juntas, e que o estudo da Arte não focaliza o domínio dos afazeres artísticos como fim, mas também a compreensão dos conteúdos indispensáveis à sua apreciação e expressão. Significando que é preciso conhecer para analisar e apreciar as Artes, superando assim a visão restrita do pessoal. Para eficácia do processo de ensino e aprendizagem de Artes, o professor trabalha com os conhecimentos de sua formação acadêmica. Exemplo: Artes Visuais, Música e Teatro, fazendo relações com os saberes das outras linguagens, proporcionando ao aluno uma perspectiva de maior conhecimento que foi produzido ao longo dos anos pela humanidade. São desenvolvidos alguns projetos como: oficina de customização, desenho, pintura, dança e teatro, com o objetivo de despertar as habilidades artísticas dos alunos e promover a autoestima. EDUCAÇÃO RELIGIOSA A religião é um fenômeno que sempre esteve presente na vida do ser humano que diante de suas limitações procura cultivar o lado místico/transcendental objetivando conseguir algumas explicações fora de si. A partir dessa necessidade a religião passou a ser parte integrante da vida do cidadão desde os primórdios das civilizações. O conteúdo propõe atender no mínimo os temas tais como: História da Religião, Filosofia, Ética, Cidadania e a transversalidade como: Saúde, Sexualidade e Meio Ambiente, como propõe os Parâmetros Curriculares Nacionais. A educação religiosa deve contribuir de maneira coletiva na busca do Transcendente sem proselitismo, respeitando a pluralidade e diversidade religiosa. Os objetivos da Educação Religiosa são: valorizar o pluralismo e a diversidade cultural no Brasil, possibilitar as várias formas de compreender o Transcendente pelo ser humano, analisar o papel das culturas e tradições religiosas, a complexidade da 41 Teologia e seus efeitos sobre a verdade da fé, a relação fé e divindade, vida alémmorte. EDUCAÇÃO FÍSICA A Educação Física, como área curricular, trata pedagogicamente a questão da cultura de movimentos produzidos historicamente pela humanidade enquanto patrimônio cultural. Porém, muito além do movimento, em uma aula de Educação Física são internalizados valores, comportamentos, atitudes e concepções de mundo. Dessa forma, o trabalho docente nunca é neutro. Os conteúdos propostos na ementa do Ensino Fundamental servem como indicadores iniciais e não como ponto de chegada, pois estão organizados em ordem crescente de complexidade, conforme as capacidades motora, cognitiva e efetivosocial, de forma a respeitar cada fase de desenvolvimento do aluno e os objetivos da Educação Física Escolar. O planejamento das aulas é participativo, atendendo as idéias, os interesses e necessidades dos alunos, motivando-os a participação efetiva durante o desenvolvimento das aulas. Na elaboração do planejamento, o professor considera a realidade de seus alunos, tais como faixa etária, contexto socioeconômico, recursos disponíveis para a realização das atividades, entre outros. Independente da atividade a ser desenvolvida e da faixa etária do aluno, as atividades são contextualizadas. Exemplo: discutir valores analisando a violência nos campos de futebol, a função e atuação dos árbitros nos jogos, discutir o doping e suas conseqüências para a saúde do atleta e para a prática correta de um esporte ou pesquisar as manifestações da dança popular e sua influência na vida cultural de um povo, entre tantas outras atividades possíveis no contexto da Educação Física. São realizados jogos inter-classes com o objetivo de incentivar a participação dos alunos nas atividades esportivas através de uma competição saudável. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS A Língua Inglesa, integrada à área de linguagens, códigos e suas tecnologias, assume a condição de fonte indissolúvel do conjunto de conhecimentos que permite 42 ao aluno aproximar-se de várias culturas e propicia sua integração num mundo globalizado. Possibilita, também, o aluno exercitar a prática oral, escrita, auditiva, a leitura através dos conhecimentos básicos adquiridos. O objetivo geral do ensino da Língua Inglesa, como parte dos Referenciais Curriculares, também é de contribuir para a formação e desenvolvimento psicológico, social, cultural e afetivo do aluno, dando a ele conhecimentos gerais que lhe permitam efetuar estudos posteriores mais complexos ou encaminhar para o trabalho. 11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO O Ensino Médio tem como uma das finalidades a consolidação e aprofundamento dos conteúdos aprendidos no Ensino fundamental; a formação ética; a promoção da autonomia intelectual conciliada ao pensamento crítico e ao desenvolvimento da teoria e da prática aliados no processo ensino aprendizagem. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9.394 – vigente desde 1996, no seu artigo 22, refere-se à educação básica no sentido de “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. O Ensino Médio tem como objetivo cumprir estas finalidades, especificando “a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando”. Os conteúdos apresentados no Referencial Curricular do Ensino Médio de Mato Grosso do Sul está relacionado com a formação geral do homem e voltado para o fortalecimento da cidadania; preparação para o acesso ao ensino superior e ao mundo do trabalho. Nesse contexto, é necessário, também, proporcionar a reflexão crítica sobre comportamentos culturais naturalizados que se tornam comuns e, por isso, são passíveis de outro olhar, bem como compreender as tendências que aparecem de tempos em tempos e demonstram concepções e problemas pertinentes à sociedade moderna. No entanto, a proposta sobre a qual estão assentados os objetivos e princípios que norteiam a formação geral e a formação para o trabalho deve propiciar o desenvolvimento de possibilidades formativas “com itinerários diversificados” que contemplem as múltiplas necessidades socioculturais e econômicas dos estudantes 43 do ensino médio. No Ensino Médio é importante levar em conta, prioritariamente, o perfil de seu público na elaboração do currículo, uma vez que a maioria é composta por estudantes jovens com características bem diversificadas, mas que têm interesses comuns e desejam ser respeitados nas propostas curriculares implantadas pela escola. Pensar a juventude como uma condição sócio-histórico-cultural de um grupo de pessoas, com especificidades que não se referem somente ao aspecto etário e biológico, supera a ideia de que a juventude é um grupo homogêneo, pois apresenta uma diversidade social e cultural. Dessa forma, o currículo do Ensino Médio é direcionado ao estudante jovem e precisa promover estratégias pedagógicas que relacionem os conhecimentos científicos com o conhecimento escolar e suas práticas socialmente construídas. Os pressupostos que orientam a organização curricular do Ensino Médio estão relacionados com as dimensões da formação humana: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. Essas dimensões constituem a base para a formação integral do estudante e sua participação para o mundo do trabalho, para o exercício da cidadania e a continuidade de estudos. As áreas de conhecimento do Ensino Médio, conforme disposto no Parecer CNE/CEB nº5, 2011, p.47, reportam-se aos seguintes componentes curriculares: 1) Linguagem (Língua Portuguesa, Língua Materna, para populações indígenas, Língua Estrangeira Moderna, Arte e Educação Física) 2) Matemática; 3) Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química); 4) Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia). 11.1 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO Turno: diurno e noturno Semana Letiva: cinco dias com cinco aulas diárias Dias Letivos: duzentos Duração das aulas: cinqüenta minutos 44 Áreas do conhecimento Disciplinas 1º ano 2º ano 3º ano 03 03 03 Literatura 02 02 02 Linguagem, Códigos e suas Artes 01 01 01 Tecnologias Educação Física 01 01 01 02 02 02 Física 02 03 03 Química 02 02 02 Biologia 03 02 02 Matemática 03 03 03 História 02 02 02 Ciências Humanas e suas Geografia 02 02 02 tecnologias Sociologia 01 01 01 Filosofia 01 01 01 Semanal em h/a 25 25 25 Anual em h/a 1000 1000 1000 Anual em horas 834 834 834 Língua Portuguesa Língua Estrangeira Moderna Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias Total de carga horária 11.2 COMPETÊNCIAS DA ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS. Desenvolver a capacidade de iniciativa pessoal nas articulações coletivas com relação às práticas de comunicação oral, escrita e corporal comunitárias; Interpretar os significados culturais presentes na prática oral, escrita e corporal e refletir sobre as suas diferenças, promovendo o respeito à pluralidade de seus sujeitos, alunos e professores; Resgatar e valorizar as diferentes manifestações culturais, artísticas, regionais e nacionais; 45 Participar de atividades de comunicação oral, escrita e física que contribuem para o desenvolvimento humano e propiciem uma participação efetiva no mundo do trabalho, no que se refere à compreensão do papel da expressão oral, escrita e corporal no mundo da produção, e no controle sobre o próprio esforço e do direito do repouso e do lazer. Compreender a história, a formação socioeconômica e cultural do homem contemporâneo; Resgatar e valorizar o saber popular, utilizando metodologias participativas; LÍNGUA PORTUGUESA Competências e Habilidades: Utilizar linguagens nos três níveis de competência: interativa, gramatical e textual; ler e interpretar; colocar-se como protagonista na produção e recepção de textos; aplicar tecnologias da comunicação e da informação em situações relevantes; analisar e interpretar no contexto da interlocução; reconhecer recursos expressivos das linguagens; identificar manifestações culturais no eixo temporal, reconhecendo os momentos de tradição e de ruptura; emitir juízos críticos sobre manifestações; identificar-se como usuário e interlocutor de linguagens que estruturam uma identidade cultural própria; analisar metalingüisticamente as diversas linguagens. LITERATURA Competências e Habilidades: usar as diferentes linguagens nos eixos da representação simbólica-expressão, comunicação e informação – nos três níveis de competência; analisar as linguagens como fontes de legitimação de acordos sociais; identificar a motivação social dos produtos culturais na sua perspectiva sincrônica e diacrônica; usufruir do patrimônio cultural nacional e internacional; 46 contextualizar e comparar esse patrimônio, respeitando as visões de mundo nele implícitas; entender, analisar criticamente e contextualizar a natureza, o uso e o impacto das tecnologias de informação. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS Competências e Habilidades: analisar e interpretar no contexto de interlocução; reconhecer recursos expressivos das linguagens; identificar manifestações culturais no eixo temporal, reconhecendo momentos de tradição e de ruptura; emitir juízo crítico sobre as manifestações culturais; identificar-se como usuário e interlocutor de linguagens que estruturam uma identidade cultural própria; analisar metalinguisticamente as diversas linguagens; ser capaz de compreender e produzir enunciados corretos e apropriados a seus contextos em língua estrangeira, fazendo uso de competências gramaticais, estratégicas, sociolinguísticas e discursivas; saber distinguir norma culta de linguagem informal e, especialmente, os contextos de uso em que uma e outra devem ser empregadas. O uso de gírias é apropriado, desde que o contexto assim o permita. É importante, pois selecionar vocabulário adequado para uso oral e escrito, a partir de um repertório que se amplia gradualmente ao longo dos três anos de curso; relacionar textos e seus contextos por meio da análise dos recursos expressivos da linguagem verbal, segundo intenção, época, local e estatuto dos interlocutores, fatores de intertextualidades e tecnologias disponíveis; perceber o texto como um todo coeso e coerente, no qual certas expressões e vocábulos são empregados em razão de aspectos socioculturais inerentes à ideia que se quer comunicar. A percepção da coerência e da coesão textuais dar-se-á pela aquisição de competências e habilidades conquistadas em atividades de decodificação e interpretação de elementos intrínsecos à estrutura textual: conectivos (linkers), ordenação frasal (word order), uso de expressões idiomáticas, de pharasal verbs e de vocabulário adequado ao contexto comunicativo como por exemplo, o 47 emprego de palavras ligadas ao avanço tecnológico ou vocábulos próprios da esfera da informática; compreender que a finalidade última da análise estrutural e organizacional da língua é dar suporte à comunicação efetiva e prática – ou seja, a produção de sentido é a meta final dos atos de linguagem, quer se empreguem estratégias verbais, que não-verbais; perceber que o domínio de idiomas estrangeiros no Ensino Médio, ainda que se dê de forma parcial, permite o acesso a informações diversificadas, a outras culturas e a realidades de diferentes grupos sociais. LÍNGUA ESTRANGEIRA – ESPANHOL Competências e Habilidades: analisar e interpretar no contexto de interlocução; reconhecer recursos expressivos das linguagens; identificar manifestações culturais no eixo temporal, reconhecendo momentos de tradição e de ruptura; emitir juízo crítico sobre as manifestações culturais; identificar-se como usuário e interlocutor de linguagens que estruturam uma identidade cultural própria; analisar metalinguisticamente as diversas linguagens; ser capaz de compreender e produzir enunciados corretos e apropriados a seus contextos em língua estrangeira, fazendo uso de competências gramaticais, estratégicas, sociolinguísticas e discursivas; saber distinguir norma culta de linguagem informal e, especialmente, os contextos de uso em que uma e outra devem ser empregadas. O uso de gírias é apropriado, desde que o contexto assim o permita. É importante, pois selecionar vocabulário adequado para uso oral e escrito, a partir de um repertório que se amplia gradualmente ao longo dos três anos de curso; relacionar textos e seus contextos por meio da análise dos recursos expressivos da linguagem verbal, segundo intenção, época, local e estatuto dos interlocutores, fatores de intertextualidades e tecnologias disponíveis; perceber o texto como um todo coeso e coerente, no qual certas expressões e vocábulos são empregados em razão de aspectos socioculturais inerentes à ideia que 48 se quer comunicar. A percepção da coerência e da coesão textuais dar-se-á pela aquisição de competências e habilidades conquistadas em atividades de decodificação e interpretação de elementos intrínsecos à estrutura textual: conectivos, ordenação frasal, uso de expressões idiomáticas, de perífrases e de vocabulário adequado ao contexto comunicativo, como por exemplo, o emprego de palavras ligadas ao avanço tecnológico ou vocábulos próprios da esfera da informática; compreender que a finalidade última da análise estrutural e organizacional da língua é dar suporte à comunicação efetiva e prática – ou seja, a produção de sentido é a meta final dos atos de linguagem, quer se empreguem estratégias verbais, que não verbais; perceber que o domínio de idiomas estrangeiros no ensino médio, ainda que se dê de forma parcial, permite o acesso a informações diversificadas, a outras culturas e a realidades de diferentes grupos sociais. EDUCAÇÃO FÍSICA Competências e Habilidades: refletir sobre a cultural corporal, adotando uma postura crítica sobre suas manifestações; criar hábitos de práticas corporais saudáveis, entendendo a necessidade da orientação de um profissional; compreender o papel do corpo no mundo da produção de suas limitações, conscientizando-se dos seus direitos de ócio e lazer; identificar e executar os elementos básicos de cada modalidade esportiva; conhecer os objetivos das regras das modalidades; compreender as diferenças entre os esportes: educacional, de rendimento e de participação; compreender a possibilidade do esporte como opção de lazer; compreender o esporte na perspectiva de inclusão/exclusão dos sujeitos; conhecer jogos e brincadeiras de outras culturas; compreender os benefícios da prática de atividades físicas na promoção da saúde e qualidade de vida. conhecer os riscos da atividade física mal orientada; expressar sentimentos e idéias utilizando as múltiplas linguagens do corpo. 49 identificar estereotipo na dança; identificar a influência da mídia nas formas de dançar; compreender a dança como meio de desenvolvimento de valores e atitudes. ARTES Competências e Habilidades: entender que as linguagens artísticas e seus códigos permeiam o conhecimento e as formas de conhecer o pensamento e as formas de pensar, a comunicação e os modos de comunicar, a ação e os modos de agir; compreender que por meio da arte não produzimos apenas textos avulsos sobre temas variados. A arte é um tipo particular de narrativa sobre o ser humano, a natureza e o corpo, sistematizando as visões de mundo de cada época e cultura; apreciar produtos de arte, em suas varias linguagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto a analise estética; realizar produções artísticas individuais e/ou coletivas, nas linguagens: Música, Artes Visuais e Teatro; para que aconteça com eficácia o processo de ensino e aprendizagem de Artes, é necessário que o professor trabalhe com os conhecimentos de sua formação acadêmica, ex: Artes Visuais, Música ou Teatro, porem deve fazer relações com os saberes das outras linguagens, que proporcione ao aluno uma perspectiva de maior conhecimento que foi produzido ao longo dos anos pela humanidade. 11.3 COMPETÊNCIAS NA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS. ler e interpretar textos de interesse científico tecnológico; interpretar e utilizar diferentes formas de representação; identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a produção, análise e interpretação de resultados de processos e experimentos científicos e tecnológicos; desenvolver a capacidade de questionar processos naturais e tecnológicos, identificando regularidades, apresentando interpretações e prevendo soluções; procurar sistematizar informações relevantes para a compreensão da situação problema; 50 articular, integrar e sistematizar fenômenos e teorias dentro de uma ciência, entre varias ciências e área do conhecimento; compreender e utilizar a ciência, como elemento de interpretação e intervenção, e a tecnologia como conhecimento sistemático de sentido prático; compreender as ciências como construções humanas, entendendo como elas se desenvolveram por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas, relacionando o desenvolvimento científico com a transformação da sociedade; entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Naturais, na vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social. MATEMÁTICA Competências e Habilidades: reconhecer e utilizar símbolos, códigos e nomenclaturas da linguagem matemática; ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e representações: sentenças, equações, diagrama tabelas, gráficos e representações geométricas; consultar, analisar e interpretar textos com informações apresentadas em linguagem matemática veiculada por diferentes meios de comunicação; expressar-se com clareza, utilizando a linguagem matemática, elaborando textos, desenhos, gráficos, tabelas, expressões e escritas numéricas; compreender e emitir juízos próprios sobre informações relativas à ciência e tecnologia, de forma analítica e critica, posicionando-se com argumentação clara e consistente; identificar em cada situação-problema as informações ou variáveis relevantes e possíveis estratégias para resolvê-las; identificar regularidades em situações semelhantes para estabelecer regras, algoritmos e propriedades; selecionar e utilizar instrumentos de medição e de cálculo, representar dados e utilizar escalas, fazer estimativas, elaborar hipóteses e interpretar resultados; interpretar, fazer uso e elaborar modelos e representações matemáticas para analisar situações do cotidiano; 51 reconhecer relações entre a Matemática e outras áreas do conhecimento, percebendo sua presença nos mais variados campos de estudo e da vida humana; compreender o conhecimento matemático como resultado de uma construção humana, inseridos em processo histórico e social; reconhecer e avaliar o desenvolvimento tecnológico contemporâneo, suas relações com conhecimento matemático, seu papel na vida humana, sua presença no mundo cotidiano e seus impactos na vida social; compreender a responsabilidade social associada à aquisição e uso de conhecimento matemático. FÍSICA Competências e Habilidades: desenvolver a capacidade de investigação física: observar, classificar, organizar, sistematizar. Estimular ordens de grandeza. Compreender o conceito de medir. Fazer hipóteses, testar; conhecer e utilizar conceitos físicos. Reconhecer a relação entre diferentes grandezas ou relações de causa e efeito, como meios para estabelecer previsões. Compreender e utilizar leis e teorias físicas; identificar regularidades, reconhecer a existência de transformações e conservações, assim como de invariantes. Saber utilizar princípios básicos de conservação; reconhecer, utilizar, interpretar e propor modelos explicativos ou representativos para fenômenos ou sistemas naturais e tecnológicos; diante de situações físicas, identificar parâmetros relevantes, quantificar grandeza e relacioná-las; articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do saber científicos; ler e interpretar tabelas, gráficos, esquemas e diagramas. Ser capaz de diferenciar e traduzir entre si as linguagens matemática, discursiva e gráfica para expressão do saber físico; expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e elementos de sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento aprendido, através de tal linguagem; 52 compreender a construção do conhecimento físico como um processo histórico, em estreita relação com as condições sociais, políticas e econômicas de uma determinada época; compreender a Física como parte integrante da cultura contemporânea, identificando sua presença em diferentes âmbitos e setores; reconhecer o papel da Física no sistema produtivo, compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento científico; dimensionar a capacidade crescente do homem, propiciada pela tecnologia, em termos de possibilidades de deslocamentos, velocidades, capacidade de armazenar informações, produzir energia, dentre outros, assim como o impacto da ação humana, fruto dos avanços tecnológicos, sobre o meio em transformação; reconhecer e avaliar o caráter ético do conhecimento científico e tecnológico e utilizar esses conhecimentos para o exercício da cidadania. Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que envolvam aspectos físicos e ou tecnológicos relevantes (uso da energia, impactos ambientais, uso de tecnologias específicas, e outros). QUÍMICA Competências e Habilidades: compreender as formas pelas quais a química influencia nossa interpretação do mundo atual, condicionando formas de pensar e agir; compreender e representar códigos, símbolos e expressões próprias da química; reconhecer as transformações químicas; identificar variáveis que possam modificar a rapidez de uma transformação química (ex: concentração, temperatura, pressão, estado de agregação, catalisador); compreender conceitos como: substancias, fenômenos materiais, propriedades físicas e químicas; reconhecer, propor ou resolver um problema, selecionando procedimentos e estratégias adequados para a sua solução; reconhecer que, em certas transformações químicas, há coexistência de reagentes e produtos (estado de equilíbrio químico, extensão de transformação); 53 propor modelos explicativos para compreender o equilíbrio químico; identificar variáveis que perturbam o estado de equilíbrio químico; selecionar e utilizar materiais e equipamentos adequados para fazer medidas, cálculos e realizar experimentos; por exemplo, selecionar matéria para o preparo de uma solução em função da finalidade; selecionar instrumentos para medidas de massa, temperatura, volume, densidade e concentração; compreender e fazer uso apropriado de escalas, ao realizar, medir ou fazer representações. Por exemplo: ler e interpretar escalas em instrumentos como termômetros, balanças e indicadores de pH; elaborar e utilizar modelos científicos que modifiquem as explicações de senso comum; articular o conhecimento químico e o de outras áreas no enfretamento de situações-problema; reconhecer o papel do conhecimento químico, no desenvolvimento tecnológico atual em diferentes áreas do setor produtivo, industrial e agrícola; BIOLOGIA Competências e Habilidades: analisar e interpretar a vida nos seus aspectos históricos e científicos; relacionar informações desenhos, gravuras, ilustrações, filmes, contos e outros na interpretação da vida; refletir sobre o significado e importância da Citologia como Ciência; relacionar a Diferenciação Celular como forma de adaptação dos seres vivos ao meio em que vivem; distinguir os Tecidos dos Animais e Vegetais pelas suas características e funções; relacionar as formas dos tecidos com as funções realizadas por ele no organismo; analisar e interpretar os Processos Reprodutivos e os ciclos que compõem a Vida; reconhecer a importância da Sistemática e Classificação dos seres vivos; analisar sobre a importância dos diversos Vertebrados e Invertebrados para a manutenção da biodiversidade; distinguir animais e vegetais pela sua Morfologia e Fisiologia; analisar sobre a importância dos diversos Reinos para o equilíbrio do meio ambiente; 54 reconhecer a Diversidade e a Reprodução Vegetal como premissa de um melhor Equilíbrio Ambiental; refletir sobre Ação Conjugadas dos Sistemas como forma de manutenção de uma melhor qualidade de vida para o ser humano; compreender, analisar e interpretar o significado da Genética e suas concepções; reconhecer Mapeamento Genético, e Engenharia Genética como uns dos grandes avanços científicos e tecnológicos da humanidade; fazer um paralelo entre as Teorias Evolucionistas e as outras Teorias da Origem da Vida; reconhecer a importância do Fluxo de Energia e dos Ciclos da Matéria para a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas; analisa e interpretar os diferentes Biomas da Terra; reconhecer o potencial energético animal, mineral e vegetal, suas disposições e limitações; distinguir e caracterizar os diferentes tipos de desequilíbrios ambientais; identificar as implicações ambientais e sociais que o consumo indiscriminado pode provocar para a natureza; compreender os estudos da vida para interpretar, e propor intervenções científicotecnológicas no mundo contemporâneo; compreender a grandeza da vida através do conhecimento dos fenômenos naturais, que demonstram o equilíbrio da natureza. 11.4 COMPETÊNCIAS NA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS. compreender a organização da sociedade, sua gênese e transformação, como produto das relações entre os homens; entender o desenvolvimento da sociedade como processo de ocupação de espaços físicos e as relações da vida humana com a natureza, em seus desdobramentos econômicos, políticos e cultural; compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas por meio dos princípios que definem a convivência em sociedade, a distribuição dos benefícios econômicos, os direitos e deveres da cidadania e a justiça; 55 entender a importância das tecnologias contemporâneas de comunicação e informação para planejamento, gestão, organização e fortalecimento do trabalho em equipe. GEOGRAFIA Competências e Habilidades: capacidade de operar com os conceitos básicos da Geografia para análise e representação do espaço em suas múltiplas escalas; capacidade de articulação dos conceitos; capacidade de compreender o espaço geográfico a partir das múltiplas interações entre a sociedade e natureza; domínio de linguagens próprias à análise geográfica; capacidade de compreender os fenômenos locais, regionais e mundiais expressos por suas territorialidades, considerando as dimensões de espaço e tempo; estimular o desenvolvimento do espírito crítico; articular os conceitos de Geografia com observação, descrição, organização de dados e informações do espaço geográfico considerando as escalas de análise; reconhecer as dimensões de tempo e espaço para análise geográfica; analisar os espaços considerando a influência dos eventos da natureza e da sociedade; observar a possibilidade de predomínio de um ou de outro tipo de origem do evento; verificar a inter-relação dos processos sociais e naturais na produção e organização do espaço geográfico em suas diversas escalas; identificar os fenômenos geográficos expressos em diferentes linguagens. utilizar mapas e gráficos resultantes de diferentes tecnologias; reconhecer variadas formas de representação do espaço: cartografia e tratamentos gráficos, matemáticos, estatísticos e iconográficos; compreender o papel das sociedades no processo de produção do espaço, do território, da paisagem e do lugar; compreender a importância do elemento cultural, respeitar a diversidade étnica e desenvolver a solidariedade; 56 capacidade de diagnosticar e interpretar os problemas sociais e ambientais da sociedade contemporânea; capacidade de identificar as contradições que se manifestam espacialmente, decorrentes dos processos produtivos de consumo. HISTÓRIA Competências e Habilidades: compreender que a história é construída pelos sujeitos históricos, ressaltando-se: o lugar do indivíduo na sociedade, as identidades pessoais e sociais, que a história se constrói no embate dos agentes sociais, individuais e coletivos, que as instituições são criações das ações sociais, no decorrer dos tempos, e não adquirem vontade nem ações próprias e a importância apenas relativa de personalidades históricas que ocupam lugar mais destacado nos processos históricos; criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversas, reconhecendo a especificidade de cada fonte histórica; organizar a produção do conhecimento histórico, bem como produzir textos analíticos e interpretativos a partir dos procedimentos metodológicos da história; ter consciência de que o objeto da história são as relações humanas no tempo e no espaço, como processos históricos dinâmicos e não determinados por forças externas às ações humanas; reconhecer nas ações e nas relações humanas as permanências e as rupturas, as diferenças e as semelhanças, os conflitos e as solidariedades, as igualdades e as desigualdades; problematizar a vida social o passado e o presente, na dimensão individual e social; reconhecer que as formas de medir o tempo são produtos culturais resultantes das necessidades de sociedades diversificadas; perceber que os ritmos e as durações do tempo são resultantes de fenômenos sociais e de construções culturais; evitar anacronismos ao não atribuir valores da sociedade presente a situações históricas diferentes; compreender o trabalho como elemento primordial nas transformações históricas e que o mesmo está presente nas atividades humanas sociais econômicas, políticas e culturais; 57 captar as relações de poder nas diversas instâncias da sociedade, como as organizações do trabalho e as instituições da sociedade organizada - sociais, políticas, étnicas e religiosas; perceber como o jogo das relações de dominação, subordinação, e resistência faz parte das diversas fases da história da humanidade; construções políticas, sociais e econômicas; ter consciência de que a preservação da memória histórica é um direito do cidadão, identificando sua importância na vida da população e de suas raízes culturais; identificar e criticar as construções da memória de cunho propagandístico e político; valorizar a pluralidade das memórias históricas deixadas pelos mais variados grupos sociais; sentir-se um sujeito responsável pela construção da história; praticar o respeito às diferenças culturais, étnicas, de gênero, religiosas e políticas. SOCIOLOGIA Competências e Habilidades: ler obras clássicas de autores que estudaram a sociologia na sociedade desde os seus primórdios até os dias atuais; elaborar por escrito, textos utilizando os conhecimentos da sociologia; debater os conhecimentos da sociologia, assumindo uma posição crítica a partir de argumentos consistentes; analisar os conhecimentos de sociologia em filme, obra de arte, peças teatro, jornal e revista especializada; aplicar os conhecimentos de sociologia nas ciências naturais e humanas, nas artes e em outras produções culturais; contextualizar os conhecimentos de sociologia tendo como referência a organização da sociedade em cada período histórico, a biografia do autor e a produção científico-tecnológica; compreender as diferentes manifestações culturais, adotando uma atitude de preservação do direito à diversidade, no sentido de superar conflitos e tensões da sociedade contemporânea; 58 entender as relações de trabalho e as exigências de qualificação profissional a partir das necessidades geradas pelas mudanças econômicas e políticas ocorridas na sociedade. FILOSOFIA Competências e Habilidades: ler obras clássicas de autores que estudaram a filosofia na sociedade desde os seus primórdios até os dias atuais; elaborar por escrito, textos utilizando os conhecimentos de filosofia; debater os conhecimentos de filosofia, assumindo uma postura crítica a partir de argumentos consistentes; analisar os conhecimentos de filosofia em filme, obra de arte, peças de teatro, jornal e revista especializada; aplicar os conhecimentos de filosofia nas ciências naturais e humanas, nas artes e em outras produções culturais; contextualizar os conhecimentos de filosofia tendo como referência a organização da sociedade em cada período histórico, a biografia do autor e a produção científicotecnológica; entender as relações de trabalho e as exigências de qualificação profissional, a partir das necessidades geradas pelas mudanças econômicas e políticas ocorridas na sociedade. 12. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO O Currículo da educação profissional técnica de nível médio será formado através de uma integração de conhecimentos gerais e específicos correspondentes à formação básica e profissional, observando o previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais, Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino/MS e Legislação que normatiza a Educação Profissional. Os componentes curriculares serão voltados para a compreensão dos fundamentos sócio-políticos da área profissional, vão dar ao aluno horizontes de captação de mundo, propiciando preparação básica para o trabalho. Além das disciplinas básicas deverão ser desenvolvidos projetos que articulem o geral e o específico, a teoria e a prática dos conteúdos, inclusive com aproveitamento de 59 aprendizagens que os ambientes de trabalho podem proporcionar (visitas, estágios, etc.). 12.1 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO - Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Educação Profissional Técnica de nível médio. Foi criado através da Resolução/SED nº 2.394 de 08 de dezembro de 2010 e a escola foi credenciada e autorizada o funcionamento a partir do ano 2011, conforme publicação no Diário Oficial nº 7.843 de 09 de dezembro de 2010. 12.1.1. Justificativa Em decorrência das profundas alterações pelas quais passa a economia mundial provocada não só pela crescente urbanização, mas, sobretudo, pela sua globalização e pelo advento de novos paradigmas tecnológicos, o mercado de trabalho tem se reestruturado exigindo reformulação das políticas públicas de educação e, mais especificamente, da educação profissional. A partir do início da década de 70, as grandes organizações instaladas no país passaram a integrar, de forma sistemática, uma nova função nos seus organogramas, junto aos órgãos que cuidavam das atividades administrativas em ações de planejamento, organização, direção, controle e participação no processo de tomada de decisão, nas diferentes áreas organizacionais, tanto públicas como privadas. O curso de Educação Profissional Técnico em nível médio tem como fundamento levar aos alunos atributos pessoais tais como criatividade, iniciativa, habilidade de comunicação, capacidade de planejamento, liderança e trabalho em equipe, indispensáveis ao sucesso no mercado de trabalho. Além disso, o mundo do trabalho vem se reconfigurando e colocando novas exigências para o trabalhador. Uma delas é a clara revalorização da educação geral, na medida em que ela é condição essencial para o desempenho técnico-profissional frente aos novos paradigmas, sendo essencial à construção de propostas de educação profissional consistentes. O novo tipo de formação profissional, para aumentar as possibilidades de inserção no mercado de trabalho, deve, necessariamente, propiciar a flexibilidade e a polivalência, o que implica não somente uma capacitação técnica mais ampla, mas também uma sólida formação geral. 60 Ao integrar a Educação Profissional ao Ensino Médio, esta Escola inova pedagogicamente sua concepção de Ensino Médio, em resposta aos diferentes sujeitos sociais para os quais se destina, por meio de um currículo integrador de conteúdos do mundo do trabalho e da prática social do aluno, levando em conta os saberes de diferentes áreas do conhecimento. Campo Grande, historicamente é uma cidade marcada pela vitalidade da atividade comercial, permanecendo até os dias atuais. O cenário de crescimento atual faz com que a cidade possa ter condições de oferecer mais empregos, mas tem como desafio crescer de forma planejada sem que esse boom se torne uma catástrofe social e tire um dos principais chamarizes para o investimento: a qualidade de vida. Segundo o IBGE, há um total de 1300 indústrias de transformação no município e estima-se que só nos pólos industriais devem ser instaladas 180 indústrias nos próximos anos, sendo que 40 estão em fase de execução, num investimento de R$ 900 milhões com a expectativa de pelo menos 15 mil novos empregos necessitando de mão de obra qualificada. Outro item observado é que Campo Grande por ser capital do estado possui um grande número de órgãos públicos que oferecem vagas para o estudante nesta etapa de ensino, daí a importância da implantação de Cursos Técnicos para a atender nossa região. Diante desse contexto, a unidade escolar propõe o oferecimento do Técnico em Administração integrado ao Ensino Médio – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Educação Profissional Técnica de nível médio, visando contribuir de forma ativa para o atendimento das demandas necessárias do mercado de trabalho e oferecer à comunidade de Campo Grande, profissionais habilitados, competentes e dinâmicos, preparados para a empregabilidade e a competitividade do mundo moderno e capazes de atuar com eficiência e eficácia, nas empresas que exploram atividades comerciais e industriais , tendo como perspectiva pedagógica relacionar o currículo à realidade onde a unidade escolar está inserida. Essa proposta requer desta Instituição permanente atualização e sintonia com as transformações tecnológicas e socioculturais do mundo do trabalho, além de contato permanente com agentes educacionais, recursos atualizados e práticas pedagógicas operatórias e ativas, compatíveis com as características do processo produtivo. 61 12.1.2 Objetivos. Oportunizar ao aluno, a educação básica e técnica, garantindo-lhe a formação necessária ao seu desenvolvimento integral e as aptidões para a vida produtiva e social, visando habilitar profissionais, com competências que lhes forneçam meios para atuar e progredir no trabalho. Serão disponibilizadas vagas aos estudantes com necessidades educacionais especiais, desde que suas limitações não interfiram nas atividades que serão desenvolvidas por essa categoria profissional, e o atendimento as especificidades dos mesmos serão realizadas pelo órgão próprio da Secretaria de Estado de Educação. 12.1.3 Perfil profissional de conclusão dos egressos do curso. Os profissionais habilitados como Técnicos em Administração executam as funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição de documentos administrativos e controle de estoques, podendo operar sistemas de informações gerencias de pessoal e material, utilizando ferramentas da informática básica, como suporte às operações organizacionais. O Técnico em Administração em sua área de atuação contempla um conjunto diversificado de atividades produtivas, portanto, tem uma formação generalista e está habilitado a exercer as competências adquiridas na área de administração, podendo atuar junto a instituições públicas, privadas e do terceiro setor que demandem serviços correlatos à área. 12.1.4 Competências profissionais específicas do Técnico em Administração. Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Educação Profissional Técnica de nível médio. o Atuar como agente administrativo em órgãos públicos. o Atuar em agências de propaganda. o Atuar em comércio exterior. o Atuar na coleta de dados, tabulação e elaboração de gráficos e tabelas. o Atuar na instalação e reorganização de empresas. o Auxiliar na administração de empresas públicas e privadas. 62 o Auxiliar no gerenciamento e administração de empresas privadas. o Dar suporte à produção e prestação de serviços em qualquer setor econômico. o Desenvolver programas de marketing e propaganda. o Efetuar operações de contabilidade orçamento público. o Elaborar projetos e relatórios técnicos. o Exercer atividades de planejamento, operação, controle e avaliação dos processos que se referem a recursos humanos, materiais, ao patrimônio, à produção, aos sistemas de informações, aos tributos, às finanças e à contabilidade de empresas públicas e privadas. o Identificar as estruturas orçamentárias e societárias das organizações e relacioná- las com os processos de administração específicos. o Identificar e interpretar as diretrizes do planejamento estratégico, do planejamento tático e do plano diretor aplicáveis à administração organizacional. o Interpretar e aplicar a legislação. o Interpretar resultados de estudo de mercado, econômicos ou tecnológicos, utilizando-os no processo de administração. o Operar equipamentos convencionais de microinformática, utilizando de aplicativos de uso geral (editor de texto - Word for Windows, planilha eletrônica - Excel, gerenciador de banco de dados). o Realizar análise sobre viabilidade de investimentos. o Realizar escrituração contábil e controle de custos. o Realizar serviços de escritório, com tarefas de redação, digitação e arquivamento de documentos. o Realizar trabalhos estatísticos coletando dados, realizando tabulações e elaborando gráficos e tabelas. o Utilizar os instrumentos de planejamento, bem como executar, controlar e avaliar os procedimentos dos ciclos: de pessoal; de recursos materiais; tributário; financeiro; contábil; do patrimônio; dos seguros; da produção; dos sistemas de informações. A articulação entre a Educação Profissional e o Ensino Médio dar-se-á de forma integrada. Partindo dessas premissas, a organização curricular definida neste projeto foi organizada e será desenvolvida de forma a alcançar os objetivos propostos para uma educação profissional atual, de modo a responder às mudanças econômicas, 63 tecnológicas e sociais atuais. 12.1.5 Organização curricular. Com duração de 03 anos e carga horária de 3300 (três mil e trezentas) horas envolvendo teorias e práticas , observando as determinações legais presentes nos Parâmetros Curriculares do Ensino Médio, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino médio e educação profissional técnica de nível médio e no Decreto nº 5.154/04, nos Referenciais da Educação Básica - Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, bem como nas diretrizes definidas no Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Hércules Maymone. A Matriz Curricular está estruturada por disciplinas, articulando os conhecimentos acadêmicos com os existentes no mundo do trabalho. A carga horária atende as exigências da legislação e está distribuída entre as disciplinas curriculares de forma a buscar a melhor qualidade do curso, sendo que o mesmo poderá ser operacionalizado nos turnos diurno e noturno, conforme demanda existente e disponibilidade de espaço físico, sendo implantado gradativamente. Serão oferecidas 05 aulas diárias de 50 minutos, de segunda a sexta-feira e, também, quando necessário, poderão ocorrer aulas aos sábados. 12.2 CURSO TÉCNICO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO- Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança. Educação Profissional Técnica de nível médio. Aprovado pela Resolução/SED MS nº 2.393 de 08 de dezembro e de 2010. Duração : 3 anos - Carga horária: 3500 horas teóricas e práticas. 12.2.1 Justificativa Novas formas de organização e de gestão vêm modificando estruturalmente o mundo do trabalho. Um novo panorama econômico e produtivo se estabeleceu ocasionando o desenvolvimento e emprego de novas tecnologias complexas associadas à produção e à prestação de serviços e pela crescente internalização das relações econômicas. 64 Em vista disso, passou- se a requerer sólida base de educação geral para dos os trabalhadores; educação básica aos não qualificados; qualificação profissional de técnicos; educação continuada, para atualização, aperfeiçoamento, especialização e requalificação. A proposta de Educação Profissional integrada ao Ensino Médio do Curso Técnico em Meio Ambiente objetiva atender a essa demanda, cuja área apresenta-se em franca expansão no Estado de Mato Grosso do Sul. O setor do turismo vem apresentado resultados positivos nos últimos anos devido às belezas naturais e já se configura em quinto lugar na pauta de exportações brasileiras, sendo que seu crescimento está em média de 12% ao ano. Outro setor que merece destaque são as Usinas de álcool e açúcar que estão se instalando no Estado ao lado da pecuária e agricultura já tradicionais há muitos anos. A realidade apresentada hoje em nossa cidade exigirá demanda de mão de obra para o trabalho e também uma grande reflexão sobre os benefícios e conseqüências para o meio ambiente, haja vista, a presença do Pantanal e a preservação de belezas naturais existentes no Estado. Cumprindo o seu papel social, a Escola Estadual Hércules Maymone oferece desde 2011 o curso supracitado, visando atender as demandas de mão de obra qualificada para suprir os diversos setores em expansão. Ao integrar a Educação Profissional ao Ensino Médio, esta escola inova a sua concepção pedagógica de Ensino Médio, procurando suprir a demanda por meio de um currículo integrado de conteúdos do mundo do trabalho e da prática social do estudante, levando em conta os saberes de diferentes áreas do conhecimento. Nas últimas décadas, cada vez mais se intensifica em todo o mundo a preocupação com o meio ambiente e em especial em relação ao Brasil detentor de imensas reservas de riquezas naturais. Diante disso, cada vez o mercado está exigindo a preparação de profissionais para atuarem na busca de uma relação harmoniosa e sustentável entre o homem e o meio ambiente. O técnico em Meio Ambiente é o profissional que possui competências e habilidades capazes de conhecer os recursos naturais e os problemas de processos ambientais de um determinado local e, por meio desse conhecimento, auxiliar no planejamento de empreendimentos que irão contribuir para com a sustentabilidade. 65 é capaz de realizar ações mitigadoras de impactos ambientais, identificar os processos tecnológicos e de produção vigentes, auxiliar na implantação de alternativas tecnológicas adequadas; têm conhecimento e visão crítica da legislação ambiental; está capacitado para desenvolver técnicas que visam à proteção e à recuperação da natureza; promover projetos de educação ambiental; executar o monitoramento de águas e efluentes; atua no gerenciamento, na fiscalização e controle ambiental, objetivando evitar a poluição e contaminação do meio ambiente. Assim, este projeto vem atender à solicitação de qualificação e habilitação da população, gerando mão de obra qualificada, novas frentes de trabalhos, novos empregos, melhoria na qualidade dos serviços prestados, sistematização na resolução dos problemas locais com a possibilidade de manter as pessoas em suas cidades, gerando possibilidades para o labor. Para se instalar novas indústrias e usinas é necessário que haja uma adequação à legislação ambiental, onde são exigidos o monitoramento da qualidade do ar, das águas subterrâneas e superficiais; a recomposição das reservas legais com o plantio de mudas de espécies nativas; o monitoramento do solo e as práticas de conservação do solo na lavoura. 12.2.2 Objetivos: Oportunizar ao estudante a educação básica e técnica, garantindolhe a formação necessária ao seu desenvolvimento integral e as aptidões para a vida produtiva e social, visando habilitar profissionais com competências que lhes forneçam meios para atuar e progredir no trabalho. 12.2.3 Perfil profissional de conclusão dos egressos do curso. Os profissionais egressos deste curso estão preparados para identificar novas situações, auto organizar-se, tomar decisões, trabalhar em equipe multiprofissional com ética e aplicar seus conhecimentos e habilidades para o alcance da qualidade do trabalho, estando preparados para coletar, armazenar e interpretar dados e 66 documentações ambientais, colaborando na elaboração de laudos, auxiliando na elaboração, acompanhamento e execução de sistemas de gestão ambiental, organizando programas de educação ambiental, de conservação e preservação de recursos naturais, de redução, reuso e reciclagem. Também identifica as intervenções ambientais, analisa suas conseqüências e operacionaliza a execução de ações para a preservação, conservação, otimização, minimização e remediação dos seus efeitos. O egresso poderá atuar em instituições públicas e privadas, além do terceiro setor, estações de tratamento de resíduos e unidades de conservação ambiental. 12.2.4 Organização Curricular. A articulação do Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino Médio – Eixo Tecnológico : Ambiente, Saúde e Segurança – Educação Profissional Técnica de nível médio observa as determinações legais presentes nos Parâmetros Curriculares do Ensino Médio, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino médio e educação profissional técnica de nível médio e no Decreto nº 5.154/04, nos Referenciais da Educação Básica – Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, bem como nas diretrizes definidas no Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Hércules Maymone. A Matriz Curricular está estruturada por disciplinas, articulando os conhecimentos acadêmicos com os existentes no mundo do trabalho. Serão oferecidas 05 aulas diárias de 50 minutos de segundas a sextas-feiras e, também, quando se fizer necessário, poderão ocorrer aulas aos sábados. 12.2.5 Avaliação do Curso. A avaliação do curso será feita sistematicamente ao final de cada ano, onde serão considerados os aspectos pedagógicos, a atuação dos profissionais do curso, as condições estruturais, o funcionamento, a frequência dos estudantes e envolvendo a participação de todos os segmentos da comunidade escolar. Para a realização desta avaliação, a Unidade Escolar utilizará instrumentos de coleta de dados, que serão posteriormente tabulados, cujos resultados serão consolidados em relatórios com o objetivo de aperfeiçoamento da qualidade de ensino 67 e o desempenho dos estudantes frente aos objetivos propostos e as competências e as habilidades desenvolvidas no curso. 12.3 TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS CONCOMITANTE E SUBSEQUENTE. Eixo Tecnológico : Gestão e Negócios. Educação Profissional Técnica de nível médio. Aprovado pela Resolução/SED nº 2.466, de 30 de novembro de 2011. Carga horária de 813 horas. 12.3.1 Justificativa. Novas formas de organização e de gestão vêm modificando estruturalmente o mundo do trabalho. Um novo panorama econômico e produtivo se estabeleceu ocasionando o desenvolvimento e emprego de novas tecnológicas complexas associadas à produção e a prestação de serviços e pela crescente internalização das relações econômicas. Em vista disso, passou-se a requerer sólida base de educação geral para todos os trabalhadores; educação básica aos não qualificados; qualificação profissional de técnicos; educação continuada para atualização, aperfeiçoamento, especialização e requalificação. Novas indústrias atualmente em instalação deverão ter ações adequadas à legislação ambiental o que exige rigorosidade nos projetos. Entre os trabalhos desenvolvidos pelas indústrias sul-mato-grossense, estão sendo colocados em práticas por empresas do setor sucroalcooleiro, como o monitoramento da qualidade do ar, das águas subterrâneas e superficiais; a recomposição de reservas legais, com plantio de mudas de espécies nativas; o monitoramento do solo e as práticas de conservação do solo na lavoura. Em função disso, uma nova demanda de profissionais qualificados torna o curso Técnico em Transações Imobiliárias imprescindível ao crescimento e desenvolvimento do Estado. Mato Grosso do Sul é um estado que se destaca no cenário nacional do mercado imobiliário, fazendo com que a proposta da Educação Profissional do Curso Técnico em Transações Imobiliária Concomitante e Subsequente, tem como objetivo 68 atender a essa demanda cuja área apresenta-se em franca expansão no estado de Mato Grosso do Sul. O setor imobiliário vem apresentando resultados positivos nos últimos anos devido ao constante crescimento ocasionado também pelas Usinas de álcool e açúcar que estão se instalando no Estado ao lado da agricultura e pecuária pujantes há muitos anos. O Técnico em Transações Imobiliárias é o profissional que possui competência assessorar ações de compras, vendas e locações de imóveis, e habilidades capaz identificar e aplicar os parâmetros de uso de ocupação para lotes urbanos, por meio desse conhecimento, auxiliar no planejamento de empreendimentos imobiliários. É capaz de realizar ações mitigadoras de impactos ambientais, identificar processos tecnológicos e de produção vigentes, auxiliar na implantação de alternativas tecnológicas adequadas. Têm conhecimento e visão crítica da legislação imobiliária. Está capacitado para desenvolver transações imobiliárias, vistoriar e disponibilizar imóveis, montar processo documental do imóvel captado, prestar assessoria ao interessado, realizando serviço pós-venda em condições de qualidade e tempo de respostas. Assim, este projeto vem atender a solicitação de qualificação e habilitação da população, gerando mão de obra qualificada, novas frentes de trabalho, novos empregos, melhoria na qualidade dos serviços prestados, sistematização na resolução dos problemas locais com a possibilidade de manter as pessoas em suas cidades, gerando possibilidades para o labor. Essa nova realidade exigirá grande demanda de mão de obra para o trabalho e também uma grande reflexão sobre os benefícios e conseqüências para o meio ambiente, haja vista, a presença do Pantanal e a preservação dessas belezas naturais tão significativas para o ecossistema. Com isso, a escola pública mais uma vez busca cumprir o seu papel social contribuindo nas adequações necessárias para o desenvolvimento desse projeto. Em conformidade com o decreto nº 5.154/2004, no ano 2012 a escola passou a oferecer a Educação Técnica de nível médio, visando atender essas demandas de mão de obra qualificadas para suprir os diversos setores em expansão. Diante desse contexto, a curso Técnico em Transações Imobiliárias integrado ao Ensino Médio , visando contribuir de forma ativa para o atendimento das demandas necessárias do mercado de trabalho e oferecer à comunidade de Campo Grande, profissionais habilitados, competentes e dinâmicos, preparados para a empregabilidade e a competividade do mundo moderno e capaz de atuar com eficiência e eficácia, tendo 69 como perspectiva pedagógica relacionar o currículo à realidade onde a unidade escolar está inserida. 12.3.2 Objetivos: Oportunizar ao estudante a educação básica e técnica, garantindolhe a formação necessária ao seu desenvolvimento integral e as aptidões para a vida produtiva e social, visando habilitar profissionais, com competências e habilidades que lhes forneçam meios para atuar e progredir no mercado de trabalho. 12.3.3 Perfil profissional de conclusão dos egressos do curso. Os profissionais egressos deste curso estão preparados para identificar novas situações auto-organizar-se, tomar decisões, trabalhar em equipe multiprofissional com ética e aplicar seus conhecimentos e habilidades para o alcance da qualidade do trabalho, estando preparados para coletar, armazenar e interpretar dados e documentações ambientais, colaborando na elaboração, acompanhamento e execução de sistemas de gestão ambiental, organizando programas de educação ambiental, de conservação e preservação de recursos naturais, de redução, reuso e reciclagem. Também identifica as intervenções ambientais, analisa sua conseqüências e operacionaliza a execução de ações para preservação, conservação, otimização, minimização e remediação dos seus efeitos. Em sua área de atuação contempla um conjunto diversificado de atividades produtivas, portanto, tem uma formação generalista e está habilitado a exercer as competências adquiridas. O egresso poderá atuar em instituições públicas e privadas, empresas imobiliárias, consultorias, construtoras, bancos e como profissional autônomo. 12.3.4 Avaliação do Curso. A avaliação do curso será feita sistematicamente ao final de cada ano, onde serão considerados os aspectos pedagógicos, a atuação dos profissionais do curso, as condições estruturais, o funcionamento, a frequência dos estudantes e envolvendo a participação de todos os segmentos da comunidade escolar. Para a realização desta avaliação, a Unidade Escolar utilizar instrumentos de 70 coleta de dados, que serão posteriormente tabulados, cujos resultados serão consolidados em relatórios com o objetivo de aperfeiçoamento da qualidade de ensino e o desempenho dos estudantes frente aos objetivos propostos e as competências e as habilidades desenvolvidas no curso. 12.4 Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino Médio. Eixo Tecnológico : AMBIENTE,SAÚDE E SEGURANÇA, autorizado através da Resolução/ SED nº 2.393 de 08 de dezembro de 2010. Com carga horária de 1.160 horas 12.4.1 Justificativa Novas formas de organização e de gestão vêm modificando estruturalmente o mundo do trabalho. Um novo panorama econômico e produtivo se estabeleceu ocasionando o desenvolvimento e emprego de novas tecnologias complexas associadas à produção e à prestação de serviços e pela crescente internalização das relações econômicas. Em vista disso, passou- se a requerer sólida base de educação geral para todos os trabalhadores; educação básica aos não qualificados; qualificação profissional de técnicos; educação continuada, para atualização, aperfeiçoamento, especialização e requalificação. A proposta de Educação Profissional integrada ao Ensino Médio do Curso Técnico em Meio Ambiente objetiva atender a essa demanda, cuja área apresenta-se em franca expansão no Estado de Mato Grosso .O setor do turismo vem apresentado resultados positivos nos últimos anos devido às belezas naturais e já se configura em quinto lugar na pauta de exportações brasileiras, sendo que seu crescimento está em média de 12% ao ano. Outro setor que merece destaque são as Usinas de álcool e açúcar que estão se instalando no Estado ao lado da pecuária e agricultura já pujantes de muitos anos. A realidade apresentada hoje em nossa cidade exigirá demanda de mão de obra para o trabalho e também uma grande reflexão sobre os benefícios e conseqüências para o meio ambiente, haja vista, a presença do Pantanal e a preservação de belezas naturais existentes no Estado. Cumprindo o seu papel social, a Escola Estadual Hércules Maymone oferece 71 desde 2011 curso supracitado, em cumprimento ao decreto nº 5.154/2004, visando atender as demandas de mão de obra qualificada para suprir os diversos setores em expansão. Ao integrar a Educação Profissional ao Ensino Médio, esta escola inova a sua concepção pedagógica de Ensino Médio, procurando suprir a demanda por meio de um currículo integrado de conteúdos do mundo do trabalho e da prática social do estudante, levando em conta os saberes de diferentes áreas do conhecimento. Nas últimas décadas, cada vez mais se intensifica em todo o mundo a preocupação com o meio ambiente e em especial em relação ao Brasil devido à imensa reserva de riquezas naturais. Diante disso, cada vez o mercado está exigindo a preparação de profissionais para atuarem na busca de uma relação harmoniosa e sustentável entre o homem e o meio ambiente. O técnico em Meio Ambiente é o profissional que possui competência e habilidade capaz de conhecer os recursos naturais e os problemas de processos ambientais de um determinado local e, por meio desse conhecimento, auxiliar no planejamento de empreendimentos que irão contribuir para com a sustentabilidade. Diante desse contexto, a Escola Estadual Hércules Maymone objetiva atender a demanda cuja área apresenta-se em franca expansão no Estado de Mato Grosso do Sul implantou a partir do ano 2012 o supracitado curso ,visando contribuir de forma ativa para o atendimento das demandas necessárias do mercado de trabalho e oferecer à comunidade de Campo Grande, profissionais habilitados, competentes e preparados para a empregabilidade e a competitividade do mundo moderno e capazes de atuarem com eficiência e eficácia, tendo como perspectiva pedagógica relacionar o currículo à realidade onde a unidade escolar está inserida. Este curso vem atender à solicitação de qualificação e habilitação da população, gerando mão de obra qualificada, novas frentes de trabalho, novos empregos, melhoria na qualidade dos serviços prestados, sistematização na resolução dos problemas locais com a possibilidade de manter as pessoas em suas cidades gerando possibilidades para o labor. 12.4.2 Objetivos: Oportunizar ao estudante a educação técnica, garantindo-lhe a formação necessária ao seu desenvolvimento integral e as aptidões para a vida produtiva e social, visando habilitar profissionais, com competências que lhes forneçam 72 meios para atuar e progredir no trabalho. Perfil profissional de conclusão dos egressos do curso Os profissionais egressos deste curso estão preparados para identificar novas situações auto organizar-se, tomar decisões, trabalhar em equipe multiprofissional com ética e aplicar seus conhecimentos e habilidades para o alcance da qualidade do trabalho, estando preparados para coletar, armazenar e interpretar dados e documentações ambientais, colaborando na elaboração de laudos, auxiliando na elaboração, acompanhamento e execução de sistemas de gestão ambiental, organizando programas de educação ambiental, de conservação e preservação de recursos naturais, de redução, reuso e reciclagem. Também identifica as intervenções ambientais, analisa suas conseqüências e operacionaliza a execução de ações para a preservação, conservação, otimização, minimização e remediação dos seus efeitos. O egresso poderá atuar em instituições públicas e privadas, além do terceiro setor, estações de tratamento de resíduos e unidades de conservação ambiental. 12.4.3 Perfil profissional de conclusão dos egressos do curso. Os profissionais egressos deste curso estão preparados para identificar novas situações auto-organizar-se ,tomar decisões, trabalhar em equipe multiprofissional com ética e aplicar seus conhecimentos e habilidades para o alcance da qualidade do trabalho, estando preparados para coletar, armazenar e interpretar dados e documentações ambientais, colaborando na elaboração, acompanhamento e execução de sistemas de gestão ambiental, organizando programas de educação ambiental, de conservação e preservação de recursos naturais, de redução, reuso e reciclagem. Também identifica as intervenções ambientais, analisa sua conseqüências e operacionaliza a execução de ações para preservação, conservação, otimização, minimização e remediação dos seus efeitos. Em sua área de atuação contempla um conjunto diversificado de atividades produtivas, portanto, tem uma formação generalista e está habilitado a exercer as competências adquiridas. O egresso poderá atuar em instituições públicas e privadas, além do terceiro setor, estações de tratamento de resíduos e unidades de conservação ambiental. 73 12.4.4 Organização Curricular. A articulação do Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino Médio – Eixo Tecnológico : Ambiente, Saúde e Segurança – Educação Profissional Técnica de nível médio estrutura-se em 03(três) módulos e observa as determinações legais presentes nos Parâmetros Curriculares do Ensino Médio, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino médio e educação profissional técnica de nível médio e no Decreto nº 5.154/04, nos Referenciais da Educação Básica – Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, bem como nas diretrizes definidas no Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Hércules Maymone. A Matriz Curricular está estruturada por disciplinas, articulando os conhecimentos acadêmicos com os existentes no mundo do trabalho. Serão oferecidas 05 aulas diárias de 50 minutos de segundas a sextas-feiras e, também, quando se fizer necessário, poderão ocorrer aulas aos sábados. 12.4.5 Avaliação do Curso. A avaliação do curso será feita sistematicamente ao final de cada ano, onde serão considerados os aspectos pedagógicos, a atuação dos profissionais do curso, as condições estruturais, o funcionamento, a frequência dos estudantes e envolvendo a participação de todos os segmentos da comunidade escolar. Para a realização desta avaliação, a Unidade Escolar utilizar instrumentos de coleta de dados, que serão posteriormente tabulados, cujos resultados serão consolidados em relatórios com o objetivo de aperfeiçoamento da qualidade de ensino e o desempenho dos estudantes frente aos objetivos propostos e as competências e as habilidades desenvolvidas no curso. 74 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS _______Congresso Nacional. Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988. Brasília: Assembléia Nacional Constituinte/Congresso Nacional, 1988. ______.Ministério da Educação. Lei 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases Educação Nacional. Brasília, DF: Senado, 1996. ______Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF,1998. ______Ministério da Educação. Decreto nº 5.154/04. Premissas da Educação Profissional. ______Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB nº 07/2010 de 07 de abril de 2010. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Brasília: MEC/CNE/CEB 2010. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1999. ______.Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Orientações Curriculares para o Ensino Médio.v.3: Ciências Humanas eTecnológica. Brasília: MEC, 2006. ______Ministério da Educação Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília:MEC/Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 2002. ______ Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino, a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Brasília: Congresso Nacional, 2003. ______ Lei 11.645 de 10 de março de 2008. Altera a Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639 de 09 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Brasília: Congresso Nacional, 2008. _____Lei 12.287 de 13 de julho de 2010. Altera a Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, no tocante ao ensino de Artes. 75 _____Lei 11.769 de 18 de agosto de 2008. Altera a Lei n° 9.394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, onde a música deverá ser conteúdo obrigatório. ______Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB nº 05/2011, de 05 de maio de 2011. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC/CNE/CEB, 2011. _____Ministério da Educação. Parecer CNE/CP nº 03/2004 de 10 de março de 2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étno-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC/SECAD, 2004. _____Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB nº 04 de 13 de julho de 2010. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. ______Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB nº07/2010, de 14 de dezembro de 2010. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 09(nove) anos. Brasília: MEC/CNE/CEB 2010. ______.Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: MEC/BR.2004. ______.. Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Políticas de Educação. Campo Grande: SED, 2008. ______.Secretaria de Estado de Educação. Referencial Curricular da Educação Básica: Ensino Médio. Campo Grande, MS, 2008. ______.Lei Nº 2.787, de 24 de dezembro de 2003. Lei de Sistema Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, 2003. ______Decreto 7.843 de setembro de 2012. Lei de Sistema Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul. ______Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília: Congresso Nacional, 1990. ______Resolução/SED nº 2.393 de 08 de dezembro de 2010 ______Resolução/SED nº 2.466 de 30 de novembro de 2011 ______Resolução/SED nº 2.394 de 08 de outubro de 2010. NETO, L.F. Feira de Ciências. O Imperdível, São Paulo, 2007. Disponível em:http://www.feiradeciencias.com.br. 76 YUS, Rafael. Educação Integral: uma educação holística para o século XXI. Trad.Daisy Vaz de Moraes. Porto Alegre: Artemed, 2002. ANTUNES, Celso. Trabalhando Habilidades: construindo idéias. São Paulo, Scipione., 2000. OLIVEIRA,M.K Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sóciohistórico. São Paulo: Scipione, 1993. HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, CD-ROM, Rio de Janeiro, versão 3.0, 2009, ISBN 978-85-7302-963-5. ______. Democratização da Escola Pública. A Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. Disponível em: <http:/membrs.tripod. com/pedagogia/ democratização. .htm>. Acesso 08/10/2008. ______. Parecer CNE/CEB Nº 11/2008. Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de nível Médio. Brasília CEB/2008. ESCOLA, REVISTA Passo a passo, a feira vira um sucesso. Edição 193, junho, 2006. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br 77 14. ANEXOS (Projetos Escolares, Resoluções, Calendário Escolar, Ficha de Acompanhamento). CONSELHO DE CLASSE Objetivo: Compartilhar informações sobre o rendimento e participação da classe e sobre cada aluno, para intervenções necessárias no processo ensino-aprendizagem, bem como propor alternativas que ajudem o estudante a superar as dificuldades detectadas. Objetivos específicos: Viabilizar avaliação mais completa sobre a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno; promover a troca de idéias para tomada de decisões rumo à melhoria do processo ensino-aprendizagem; facilitar a compreensão dos fatos com a exposição de diversos pontos de vista; promover a integração entre professores. Participantes: Participaram dos conselhos de classe: professores, coordenação pedagógica e direção. Cronograma: Será realizado no final de cada bimestre, conforme a data prevista no calendário escolar. No dia do Conselho de Classe os alunos desenvolverão atividades sob a forma de aula programada. Avaliação: O resultado do Conselho de Classe deve servir como instrumento para avaliar o trabalho desenvolvido e nortear o plano de ação e as intervenções necessárias para melhorar o processo ensino-aprendizagem. 78 Projeto: “FESTA JULINA” Justificativa: Valorizar e manter viva a tradição de uma das festas mais importantes da região nordeste do Brasil, promovida pela escola, através do Projeto São Herculão. Objetivo: Resgatar culturalmente (música, dança, comidas típicas) integrando escola e comunidade, visto que a participação da comunidade externa é bastante significativa. Desenvolver os dons artísticos dos alunos através da arte: decoração e dança. Metodologia / Procedimento: Ensaio de danças e preparativos para a decoração e montagem de barracas de comidas típicas. Conteúdo a ser trabalhado: Dança; Música; A cozinha sertaneja; A caracterização das vestimentas; A religiosidade; A tradição sertaneja. Recursos: Os recursos necessários (materiais), para realização da festa cultural julina serão provenientes de arrecadação, doação e recursos próprio da escola. 79 Projeto: FEIRA DO CONHECIMENTO Justificativa: O ensino, por meio de projetos, além de consolidar a aprendizagem, contribui para a boa formação de hábitos e atitudes, como também, leva o aluno a relacionar teoria e prática na aquisição de conhecimentos científicos. A Feira de Ciências é um espaço de trocas de idéias e amplificação de aprendizagens, ao expor um trabalho gera nos alunos um compromisso com a qualidade, torna-os formadores de opinião como também contribui no seu desenvolvimento ético e político. Objetivo: Incentivar a atividade cientifica, através do planejamento e execução de projetos investigadores, para a construção do conhecimento e imersão dos alunos no mundo da pesquisa e das ciências. Objetivos Específicos: incentivar o protagonismo juvenil por meio do estabelecimento de relações entre seu objeto de estudo e as possíveis aplicações na realidade; estimular um trabalho cooperativo através de leituras, pesquisas, entrevistas e realização de experiências; desenvolver a competência comunicativa através do exercício da habilidade de argumentação, formas de apresentação, objetividade e capacidade de síntese. Metodologia: No primeiro bimestre será definido o tema da feira, após debates entre alunos, professores, coordenação e direção. Definindo o tema, os professores orientadores das turmas, irão escolher junto com os alunos, os subtemas, que devem estar relacionado ao tema central. O professor orientador deve auxiliar os alunos no desenvolvimento dos trabalhos, analisando, em conjunto, as melhores idéias e suas aplicações. 80 ●Inscrições: O professor orientador é o responsável por dividir a classe em equipes e entregar a ficha de inscrição dos trabalhos na coordenação, observando a data prevista. ●Desenvolvimento dos Trabalhos: A coordenação de cada turno fica responsável de elaborar a orientação contendo os passos para o desenvolvimento dos projetos, após consultar aos professores. ●Exposição: Os trabalhos serão expostos na data prevista no calendário escolar, observando: cada equipe deve ocupar somente a área reservada para expor o seu trabalho; os aspectos visuais e de higiene deve ser observado constantemente pela equipe; é exigida a presença constante dos alunos no local onde está exposto o trabalho sob sua responsabilidade; a equipe responsável pelo trabalho deverá recolher o material no encerramento da exposição. Cronograma: Será elaborado no 1º bimestre do ano letivo, de acordo com o Calendário Escolar. Deve constar a data de todas as etapas para o desenvolvimento dos trabalhos e organização da feira. Avaliação: Os professores orientadores serão responsáveis em avaliar os trabalhos, observando os seguintes critérios: 5,0 pontos – projeto escrito; 5,0 pontos – organização, domínio e clareza na explicação e exposição. Observação: A nota da Feira de Ciências será uma nota complementar para todas as disciplinas. 81 Projeto: MOSTRA DE VÍDEOS - O essencial é invisível aos olhos. Justificativa: Vivemos em uma época de consumo tecnológico irreversível. Muitos alunos já sabem operar um celular, uma câmera fotográfica digital, um computador. Cabe a nós, professores, dar sentido pedagógico a este uso. Neste caso, o vídeo entra como uma nova linguagem, uma nova forma de falar, de ouvir e ver o mundo em que vivemos” Tendo em vista a atual realidade que vivenciamos no dia-a-dia de sala de aula, nos quais observamos alunos oriundos de famílias desestruturadas, com formação ética e moral rasa, valores como respeito e amor ao próximo são desconhecidos pelos mesmos. Faz-se então necessário abordar essa temática, na tentativa de promover o conhecimento do aluno acerca do bem viver e conviver socialmente. Objetivo: Oportunizar ao aluno o aprendizado sobre a produção de vídeo na escola, como ferramenta para o sucesso da inclusão, enquanto instrumento de motivação, objeto de estudo e amplo poder de intervenção interação social. Objetivos Específicos: Propiciar aos alunos o acesso e a leitura da obra “O pequeno príncipe” de Antoine de Sant-Exupéry. Trabalhar os gêneros textuais: enredo, roteiro e cronograma. Incentivar o com grupos de 25 alunos das turmas dos 2º anos regularmente matrículas na unidade escolar. Oferecer aos alunos oficinas de produção e edição de vídeos. Metodologia: No terceiro bimestre será iniciada a leitura do livro, por turma, sendo os professores responsáveis por oportunizá-lo em sala de aula, por meio de livro 82 emprestado da biblioteca escolar, ou por cópia em arquivo pdf, para uso na sala de tecnologia. O professor orientador deve auxiliar os alunos no desenvolvimento do enredo, roteiro, bem como do vídeo, analisando, em conjunto, as melhores idéias e releitura da obra. ●Inscrições: Por tratar-se de atividade para avaliação bimestral a inscrição é compulsória. ●Desenvolvimento dos Trabalhos: A coordenação de área de língua portuguesa ficará responsável em elaborar a orientação, contendo os passos para o desenvolvimento do projeto. ●Exposição: Os trabalhos serão expostos em data prevista no calendário escolar, no auditório da escola, aberto a comunidade escolar interna: Metodologia: ● Leitura compartilhada, individual, vozeada ou silenciosa do livro “O pequeno príncipe”; ● conceitualização, estruturação e produção dos gêneros textuais: enredo, roteiro e cronograma; ● realização de oficina de pré e pós-produção de vídeos. Cronograma: Será elaborado no 2º bimestre do ano letivo, de acordo com o Calendário Escolar. Deve constar a data de todas as etapas para o desenvolvimento dos trabalhos e organização da mostra. Avaliação: 83 Os professores orientadores serão responsáveis em avaliar os trabalhos, observando os seguintes critérios: 5,0 pontos – projeto escrito; 5,0 pontos – apresentação do vídeo. Observação: A nota da Mostra de vídeo será compartilhada entre todas as disciplinas, como uma das notas a serem consideradas para a média do aluno. 84 Projeto: CULTURA AFRO-BRASILEIRA E ÍNDIGENA Justificativa: Diante da diversidade cultural brasileira, a escola é chamada a enfrentar esse desafio e refletir sobre a construção do processo histórico/social/cultural da humanidade. É necessário à abertura de novas perspectivas para a construção de uma sociedade que acolha diferenças e promova a igualdade racial. É papel da escola, trabalhar as questões da diversidade étnico-racial no espaço escolar (Lei nº 10.639/03). Sob esse prisma, este projeto pretende desenvolver atividades artísticas culturais, que venham colaborar para a igualdade de pluralismo cultural e de justiça social. Objetivo: Inserir no espaço escolar manifestações artísticas que promovam a superação de todas as formas de racismo, preconceito e discriminação. Objetivos Específicos: promover no espaço escolar um momento de manifestação cultural; incentivar a pesquisa e a criatividade; desenvolver aptidões artísticas: dança, desenho, pintura, etc.; integrar todos os alunos, independente de raça ou cor. Metodologia: As disciplinas de História, Língua Portuguesa e Artes, através da interdisciplinaridade, vão ter um olhar específico para o tema proposto “Cultura AfroBrasileira e Indígena”. O objetivo é desenvolver um trabalho com uma visão holística, que promova o debate, a criatividade e manifestação através das seguintes atividades: ●pesquisa sobre a simbologia Africana e Indígena; ●teatro sobre lendas e histórias literárias Afro-brasileira e Indígena; 85 ●confecção de painel com símbolos africanos e indígenas; ●produção de textos referentes ao tema; ●danças Afro-Brasileira e Indígena. Avaliação: Os trabalhos serão avaliados pelos professores da disciplina de Artes e História, através das exposições de trabalhos no auditório e no pátio da escola. 15. ORGANIZAÇÃO CURRÍCULAR - TEMAS TRANSVERSAIS. Os Parâmetros Curriculares Nacionais apresentam, também, os temas transversais que incluem: Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde, Orientação Sexual e Trabalho e Consumo. Eles expressam conceitos, valores fundamentais à democracia, à cidadania e correspondem a questões importantes, urgentes para a sociedade brasileira, presentes sob várias formas no cotidiano. Os temas transversais perpassam todos os componentes curriculares, portanto, é dever de todos os professores abordá-los em seu fazer pedagógico. A transversalidade abre espaço para a inclusão de saberes extra-escolares, possibilitando a referência a sistemas de significado construídos na realidade dos alunos. A integração dos saberes científicos (teorias) e cotidianos (práticas) é contemplado pelos conteúdos curriculares nos quais os temas transversais são “os fios condutores”, fazendo a inter-relação entre os objetos do conhecimento e questões da vida. Os temais transversais tem como finalidade fazer com que o aluno desenvolva a capacidade de posicionar-se diante das questões que interferem na vida coletiva, superar a indiferença e intervir de forma responsável. Portanto deverá ser inserido nos conteúdos pertinentes do planejamento de todas as disciplinas do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os temas transversais que fazem parte do Currículo do Ensino Fundamental e do Ensino Médio da Escola Estadual Hércules Maymone incluem: 86 a) Ética – proporcionar a reflexão sobre a conduta humana, relações entre as pessoas que constituem a instituição escolar: alunos, pais, professores, funcionários, coordenação e direção escolar. Discutindo respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade; b) Pluralidade Cultural – estudar os diferentes grupos e culturas que constituem a sociedade brasileira: a convivência, preconceitos e discriminação; c) Meio Ambiente: levar o aluno a refletir sobre a importância da preservação do meio ambiente; as relações sócias econômicas e ambientais; a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental; d) Saúde – relacionar o nível da saúde das pessoas e a maneira como vivem: o meio físico, social e cultural da população. Conseqüências do álcool, cigarro e drogas na saúde das pessoas; e) Orientação Sexual: propiciar aos jovens a possibilidade do exercício de sua sexualidade de forma responsável e prazerosa. Através do estudo do corpo humano, relações de gênero, gravidez precoce e prevenção às doenças sexualmente transmissíveis/AIDS. f) Educação para o Trânsito: levar os alunos a conhecer os conceitos de respeito à própria vida e a de seus semelhantes. Os direitos e deveres, compromissos e obrigações dos pedestres. Estudo da sinalização de trânsito, noções de primeiros socorros no trânsito e as conseqüências do uso do álcool e a droga pelos motoristas. g) História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena: levar os alunos a refletir sobre a construção do processo histórico/social/cultural da humanidade e compreender as questões referentes à educação da diversidade étnico-racial no espaço escolar, e que certamente possibilitará o alcance dos ideais de igualdade, de pluralismo cultural e de justiça social. 87 h) Cultura Sul Matogrossense: propiciar aos alunos o conhecimento da cultura do estado, através de elementos da cultura regional: música, artes plásticas, teatro, literatura e outros, articulando com os temas desenvolvidos nas disciplinas. Como, também, desenvolver pesquisas sobre manifestações culturais da comunidade, da cidade e do Estado. 16. PROJETOS EXTRACURRICULARES DATA Maio/1º bimestre Julho/2º bimestre Julho/2º bimestre PROJETO DESCRIÇÃO O evento conta com: exposição de obras Feira do Livro literárias, textos produzidos pelos alunos e atividades artísticas e culturais. A festa integra escola e comunidade Festa Julina através de: danças, músicas, comidas típicas e brincadeiras folclóricas. Tem como objetivo incentivar a prática de Jogos inter-classe esporte e a competição saudável. Tem como objetivo incentivar a atividade cientifica Setembro/3º bimestre Feira do Conhecimento através de planejamento e execução de projetos investigadores, para a construção do conhecimento e imersão dos alunos no mundo da pesquisa e das ciências. Ensinar os alunos a conhecer os direitos e deveres, compromissos e obrigações dos Setembro/3º Semana Nacional do pedestres; a sinalização de trânsito; bimestre Trânsito noções de primeiros socorros no trânsito e as conseqüências do uso do álcool e drogas pelos motoristas. 88 Outubro/4º bimestre As Semana do Teatro peças teatrais são sobre obras literárias, adaptadas e contextualizadas pelos próprios alunos. Desenvolver atividades artísticas e Novembro/4º Cultura Afro-brasileira e culturais, que venham colaborar para a bimestre Indígena. igualdade de pluralismo cultural e de justiça social. Bimestral para Tem como propósito dar subsídios para o 3º ano do Ensino Médio e o plano de ação e adequar o currículo Simulados em Semestral para busca qualidade. o 1º e 2º anos. 89 de uma educação de