r Vivências | EXPERIENCE Flávia Martins de Santa Maria com o filho Eduardo Martins de Santa Maria, do 3º Ano do Ensino Fundamental (Unidade Barra), em Londres Pais constatam a importância do segundo idioma no mundo globalizado Parents point out the importance of second language in a global community Eduardo estuda no Miraflores há 7 anos. Ele completou um ano de idade em dezembro de 2005 e em janeiro de 2006 entrou para o Miraflores. Como começou a dar os primeiros passos sozinho, aos 11 meses, ainda caminhava com certa dificuldade e balbuciava apenas algumas poucas palavras. No berçário, havia diariamente, pelo menos, 15 minutos de conversa em Inglês com as crianças. Certo dia, fiquei extremamente feliz, pois ele havia pronunciado “papai”. Quando minha mãe nos visitou disse que não era “papai” e sim “bye-bye”. Eu disse para ela: menos, mãe! Ela insistiu para que eu prestasse atenção nos momentos em que ele falava o suposto “papai”. Fiquei estarrecida! Era mesmo “bye-bye”! Ele falava isso quando alguém ia sair de sua vista e para ter certeza eu acenei e ele respondeu “bye-bye”. Portanto, ele falou “bye-bye” antes de tchau e até mesmo de papai. Outro episódio que me lembro está relacionado à música. Tenho um DVD de música e percebi que quando tocava “Everybody Dance” na hora do 10 “clapyourhands” ele batia palmas e caía no riso. Devia ter uns 3 anos. Embora tentemos manter uma conversação em inglês com ele em casa, ele não gosta e pede para que falemos em português. Entretanto, sempre que tem contato com a língua inglesa, seja por meio de filmes ou viagens, ele tem uma aceitação muito boa e consegue entender o cerne da questão. Sempre manifestou interesse por astronomia e viagens espaciais. Desde 4 anos, idade na qual foi aos EUA, assiste a vídeos comprados na NASA, portanto em inglês e demonstra entender o conteúdo. Já esteve também na Inglaterra e na Escócia tendo reagido com muita naturalidade nos mais diversos ambientes. Lembro-me, na Inglaterra, dele ter precisado ir ao médico. Ao final da consulta, ele se dirigiu ao médico e falou: “I am from Brazil”. Nós ficamos assombrados, pois ele não costumava falar nada na nossa frente (e ainda evita falar!).