TECNOLOGIAS INFORMÁTICAS, O ENSINO DE FUNÇÕES E GEOMETRIA ANALÍTICA: NOVAS MÍDIAS - NOVOS PROBLEMAS Emerson Rolkouski Universidade Estadual Paulista/Rio Claro [email protected] Luciana Ferrarezi Universidade Estadual Paulista/Rio Claro [email protected] 1. Introdução Com o objetivo de deixarmos clara a nossa proposta para este mini-curso seguiremos a seguinte ordem: primeiramente apresentaremos o público alvo do minicurso e seus objetivos; isto posto, teceremos algumas considerações sobre o nosso referencial teórico que busca fornecer ao leitor nossa concepção sobre a utilização da informática na sala de aula de matemática, bem como algumas considerações sobre mudanças de prática de sala de aula, particularmente no que diz respeito à utilização da informática; finalmente, apresentaremos detalhadamente as atividades a serem desenvolvidas neste mini-curso. Destacamos que o presente mini-curso terá momentos práticos intercalados com momentos teóricos que buscarão, através de discussões, um posicionamento do participante sobre as atividades e aspectos teóricos levantados. 2. Público Alvo O público alvo deste mini-curso é particularmente composto por professores de matemática da oitava-série do Ensino Fundamental e por professores de Ensino Médio, Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 6 - Educação Matemática: Novas Tecnologias e Ensino a Distância 2 embora possa ser ampliado a outros professores que se interessem pela inserção da informática nas aulas de matemática. 3. Objetivos Este mini-curso possui como objetivos principais: - proporcionar ao participante momentos de reflexão sobre as diferentes concepções a respeito da inserção da informática na educação; - fornecer ao participante informações necessárias sobre dois softwares, Excel e Graf Equation, para o trabalho com funções e geometria analítica; - proporcionar ao participante momentos de reflexão sobre o papel da informática nas aulas de matemática - proporcionar ao participante momentos de reflexão sobre as possibilidades de mudança de prática em sala de aula, os riscos a serem enfrentados, as possibilidades e impossibilidades. 4. Referencial Teórico Para darmos suporte aos objetivos deste mini-curso iremos primeiramente abordar alguns aspectos acerca da relação entre ser humano e computador, sobre nossa concepção de utilização do computador na sala de aula de matemática e finalmente alguns aspectos sobre mudanças na prática do professor. 4.1. Informática e seres humanos Dentre os possíveis autores a serem consultados que tratam desta temática iremos utilizar Thikhomirov e as idéias de Borba e Penteado (2001) que se inspiraram neste autor e em Pierre Lévy para compreender aspectos envolvidos na utilização da informática na Educação Matemática. Este autor destaca que há três possíveis concepções sobre a relação entre seres humanos e mídias: a teoria da substituição, a teoria da suplementação e a teoria da reorganização. Segundo a teoria da substituição a informática virá a substituir o ser humano em todas as tarefas intelectuais. Acreditamos que esta concepção tenha impregnado o Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 6 - Educação Matemática: Novas Tecnologias e Ensino a Distância 3 imaginário de muitos professores quando do início da introdução da informática na educação. Há autores que creditam a esta concepção a opção de muitos professores em não utilizar o computador em sala de aula (PENTEADO, 2001). Os que são adeptos da teoria da suplementação supõe a informática como um suplemento da capacidade intelectual humana. Neste caso o computador seria como que uma extensão de nossas capacidades mentais. Segundo nosso ponto de vista, aqui reside uma parte da problemática que queremos discutir em nosso mini-curso, qual seja, a subutilização da informática na educação. Neste sentido o computador poderá ser resignado a apenas uma máquina de calcular mais rápida e com mais funções, ou ainda um mero caderno virtual. Finalmente, temos a teoria da reorganização. Esta é a teoria que defende o autor e também a que adotaremos para a discussão das atividades propostas. De acordo com esta teoria o computador reorganiza a atividade intelectual humana. Atualmente diversas pesquisas vêm sendo conduzidas sob esta leitura. Em Rolkouski (2002), por exemplo, verifica-se em um pequeno grupo de alunos de licenciatura da Universidade Federal do Paraná, como a introdução de um ambiente informatizado provocou mudanças na construção de demonstrações em geometria. Villareal (1999) trabalhando conceitos de derivada com estudantes de um curso de Cálculo da Universidade Estadual Paulista, estuda diversos episódios para trazer a tona a potencialidade da informática na reorganização do pensamento destes estudantes. Scheffer (2001) trabalhando com estudantes da oitava série de uma escola pública de São Paulo, utiliza sensores de distância e calculadoras gráficas trazendo contribuições para mostrar diferenças na maneira de pensar o movimento dos estudantes envolvidos. Dentro desta perspectiva é que destacamos a utilização do computador como um elemento que vise reorganizar, também, a atividade em sala de aula. Mais que uma mera ferramenta entendemos a informática como um elemento gerador de novos e interessantes problemas. É dentro desta perspectiva que encaminharemos nossas atividades. Consideraremos a seguir algumas pesquisas que tratam do tema mudanças de prática centrando-nos particularmente na introdução da informática em sala de aula. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 6 - Educação Matemática: Novas Tecnologias e Ensino a Distância 4.2 4 Mudança ou Tradição: mera opção1? De acordo com Baldino (1999), levando-se em consideração a preocupação geral com a Educação Matemática e os investimentos feitos nesta área pode-se concluir que o ensino de matemática é uma atividade assombrada pelo fracasso. Para acabar com esse fracasso aposta-se na mudança. Seja esta mudança do paradigma educacional vigente, seja esta mudança curricular, de uma maneira ou de outra o que se espera é que o professor em sala de aula mude seu modo de ensinar. Mas o que constitui o modo como este professor ensina? O que o faz mudar sua prática? O ensino no Brasil, assim como em outros países, tem passado por profundas transformações. Estas, produzem mudanças na forma do ensinar e aprender das gerações dos futuros professores de matemática de uma forma não homogênea, pois nem todos internalizam da mesma maneira as novas tendências. Mas, se por um lado o contexto histórico em que este docente está inserido, e ainda sua experiência como aprendiz influenciam na sua prática, certamente que não são determinantes. A formação continuada, seja ela em cursos de especialização ou capacitação, deve ter o seu papel. Oliveira e Ponte (1997) realizando um estado da arte a respeito das pesquisas sobre concepções, saberes e desenvolvimento profissional de professores de Matemática citam algumas conclusões pertinentes para este mini-curso. Fernandes e Vale2, citado por Oliveira e Ponte (1997, p. 16) realizam um estudo em que dois jovens professores realizaram um curso de dois anos. No primeiro ano frequentaram um conjunto de disciplinas numa escola superior de educação, entre as quais uma dedicada à resolução de problemas; no segundo, iniciaram a atividade letiva. Se no primeiro ano de atividade os dois professores demonstraram concepções semelhantes, em que defendiam que era equivalente ensinar Matemática, ensinar a raciocinar e resolver problemas, no segundo um dos jovens continuou sob esta perspectiva, enquanto que outro deixou-a de lado completamente. Dentre os motivos deste fato os autores levantam as hipóteses do isolamento profissional e a falta de estímulo. 1 Com exceção das idéias sobre zona de risco e zona de conforto, o texto desta seção foi retirado do pôster, a ser publicado nos anais deste evento, intitulado "Vida de Professor: Mudança ou Tradição" de autoria de Emerson Rolkouski. 2 FERNANDES, D., VALE, I. (1994). Two young teachers conceptions and practices about problem solving. In: PME XVIII (Vol. 2, pp. 328-335), Lisboa, Portugal. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 6 - Educação Matemática: Novas Tecnologias e Ensino a Distância 5 Hart e Najee-Ulah3, citado por Oliveira e Ponte (1997, p.16) observam que os professores, ao adquirirem conhecimentos sobre formas alternativas de ensino, de início tendiam a focalizar-se neles próprios; à medida que a formação avançava conseguiam dirigir mais facilmente a sua atenção para o aluno e seus raciocínios. Olivier4 et al. citado por Oliveira e Ponte (1997, p. 21) relata os resultados de um curso de formação contínua em torno de uma abordagem do ensino elementar, baseada na resolução de problemas, com a duração de dois dias. Apresentava-se alguns problemas, convidando os professores a se envolverem numa experiência matemática que intercruzava os princípios básicos sobre a metodologia de resolução de problemas com aspectos de organização e gestão da sala de aula. Os autores avaliaram como adequada a estratégia utilizada. Especificamente sobre mudanças em sala de aula e a inserção das novas tecnologias temos o trabalho de Penteado (2001) que caracteriza a mudança na prática de sala de aula do professor como uma passagem de uma zona de conforto para uma zona de risco. Por zona de conforto a autora caracteriza a situação em que o professor entende-se como dominador do saber a ser ensinado, das possíveis perguntas que os alunos lhe farão, ou seja, acredita possuir total controle de sua sala de aula. A utilização da informática em sala de aula muda esta situação. O professor não detém o domínio sobre todas as ferramentas do software e portanto, teme o que os alunos venham a lhe perguntar. Pode ocorrer, inclusive, que os alunos saibam mais que o professor e este perca a posição de "detentor de todo o saber a ser ensinado". Situações como esta são características da zona de risco. Infelizmente, poucos professores optam por entrar nesta zona de risco, uma prova disto é o trabalho de Zulatto (2002) relatando a dificuldade que obteve para encontrar professores que efetivamente utilizassem o software Cabri-géomètre nas aulas de matemática. Esta mesma autora destacou que os professores que utilizam tecnologias informáticas em sala de aula, em geral, possuem suporte técnico e receberam cursos de 3 HART, L. C., NAJEE-ULLAH, D. H. (1992). Pictures in an exhibition: Snapchots of a teacher in the process of change. In: PME XVI (Vol. 1, pp. 257-264), Durham, USA. 4 OLIVIER, A., et al. (1995). Teachers mathematical experiences as links to children’s needs. In: PME XIX (Vol. 3, pp. 312-319), Recife, Brasil. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 6 - Educação Matemática: Novas Tecnologias e Ensino a Distância 6 capacitação, embora reconheçam que a opção pela utilização da informática foi deles próprios. Estas linhas nos levam a refletir sobre a forma do mini-curso a ser ofertado, bem como levantar uma fundamentação teórica, mesmo que breve, que nos permita, juntamente com os participentes, discutir aspectos relevantes do "mudar nossa prática" e da inserção da informática em sala-de-aula. 5 Atividades As atividades apresentadas foram utilizadas em diversas séries do Ensino Médio e em cursos de formação de professores. 5.1 Atividade 1 Esta atividade será desenvolvida com a utilização da planilha eletrônica Excel. Será fornecida uma folha com a seguinte informação: "Um fabricante de sorvetes vende seu produto a R$ 0,30 a unidade. Cada sorvete possui um custo de produção de R$ 0,10. Além deste custo, o vendedor precisa desembolsar todos os meses R$ 500,00 para gastos com aluguel." Iremos problematizar estas informações utilizando a planilha e concomitantemente daremos as instruções básicas necessárias para a resolução das questões. Primeiramente pediremos que os participantes nomeiem duas colunas com os títulos: unidade e faturamento. A seguir numeraremos a coluna quantidade com os valores 250, 500, 750, 1000, 1250, 1500, 1750,..., 3000. Para isto introduziremos a ferramenta "arrastar" que "trava" a diferença entre as células ressaltando a potencialidade para o trabalho com progressões. Pediremos aos participantes que completem a tabela com o faturamento (receita bruta) obtido pela venda das unidades. Antes de terminarem a tarefa perguntaremos que cálculo estamos realizando para completar a tabela introduzindo assim a inserção de fórmulas no Excel. Daremos continuidade a atividade solicitando que construam um gráfico, no Excel, do faturamento em função das unidades vendidas. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 6 - Educação Matemática: Novas Tecnologias e Ensino a Distância 7 Solicitaremos que preencham mais uma coluna do gráfico com o título de custo total (custo unitário mais o custo fixo). Neste momento alguns alunos procurarão montar fórmulas e outros seguirão fazendo cálculos, nossa intenção é que ao final todos tenham construído uma fórmula. Novamente solicitaremos um gráfico das duas funções. Discutiremos a partir de quantas unidades fabricadas e vendidas o vendedor passará a ter lucro introduzindo o conceito de ponto de equilíbrio. Finalmente, repetiremos todo o processo com o lucro (diferença entre faturamento e custo total), faremos o gráfico e discutiremos a coerência do que foi obtido. Abaixo temos a tabela que espera-se como um dos resultados possíveis em que deixamos propositadamente as fórmulas empregadas. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 6 - Educação Matemática: Novas Tecnologias e Ensino a Distância 8 R$ Abaixo os gráficos feitos pelo software: 1000 800 600 400 200 0 -200 0 -400 -600 Faturamento Custo Total Lucro 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 Unidades Repetiremos todas as expressões que utilizamos na forma usual de funções e abriremos as discussões sobre as possibilidades e impossibilidades da utilização de atividades como essa em sala de aula finalizando com a apresentação e posterior discussão da parte teórica sobre "Mudança ou Tradição: mera opção?" Fim da primeira parte do mini-curso. 5.2 Atividade 2 O software que utilizaremos para esta segunda atividade é o Graf Equation. Este é um software de livre utilização e que se encontra disponível para download no site http://www.peda.com. O Graf Equation apresenta gráficos de equações que são inseridas pelo usuário. Além disso, pode-se limitar domínio e imagem e realizar gráficos de inequações. Diferentemente de outros softwares mais complexos como o Derive e o Maple, o Graf Equation possui uma linguagem simples e idêntica a utilizada nas salas de aula. Com o intuito de familiarizar os participantes com o software, solicitaremos que construam os gráficos das seguintes retas: y = x + 3; y = x + 4, y = x + 5. Discutiremos que mudanças estão sendo ocasionadas pelo acréscimo de uma unidade ao termo independente. Trataremos do conceito de coeficiente linear. Pediremos aos alunos que construam os gráficos de y = x; y = 2x; y = 3x. Trataremos do conceito de coeficiente angular. Solicitaremos aos alunos a construção de uma reta y = 3 e x = 2 a fim de discutirmos as diferenças entre funções e não funções. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 6 - Educação Matemática: Novas Tecnologias e Ensino a Distância 9 Finalmente trataremos de como limitar os gráficos no eixo x e no eixo y. Abaixo um exemplo de uma função com restrição de domínio: A atividade que proporemos consiste em desenhar uma casa utilizando equações de retas. Após terminada a atividade apresentaremos as potencialidades do software analisando as equações presentes no desenho abaixo: 10 y x 10 -10 -10 Após a realização desta atividade faremos a discussão do papel do computador em uma perspectiva de resolução de problemas, salientando que construir uma casinha Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 6 - Educação Matemática: Novas Tecnologias e Ensino a Distância 10 utilizando a mídia "papel-e-lápis" não consiste em um problema para o aluno, no entanto utilizando a informática a mesma questão torna-se uma interessante situaçãoproblema. Além destes aspectos ressaltaremos a potencialidade do computador em respeitar o ritmo do aluno, pois certamente haverá participantes que farão casinhas mais complexas que outros. Passaremos à parte teórica sobre a relação de seres humanos com a informática e seu papel na sala de aula de matemática. Caso haja tempo disponível passaremos à terceira atividade. 5.3 Atividade 3 Dado a quantidade de trabalhos que a utilizam (BORBA e PENTEADO, 2001, por exemplo), esta já pode ser considerada uma atividade clássica quando se trabalha com a possibilidade de desenhar múltiplos gráficos. Trata-se de descobrir a influência da variação dos coeficientes de uma equação do segundo grau do tipo y = ax2 + bx + c na parábola gerada. Primeiramente solicitaremos que os alunos variem o coeficiente "a". Discutiremos a influência deste coeficiente na parábola gerada. Faremos o mesmo com os coeficientes "c" e finalmente o "b". Para o coeficiente "b", visto que sua variação faz com que o vértice da parábola original forme uma nova parábola, deixaremos como indicação a possibilidade dos participantes de encontrar a equação desta nova parábola. Abaixo pode-se visualizar a influência da variação do coeficiente "b" no gráfico da parábola: 10 y x -10 10 -10 Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 6 - Educação Matemática: Novas Tecnologias e Ensino a Distância 6. 11 Conclusões Não é nossa proposta fornecer receitas de como utilizar a informática em sala de aula o que esperamos é que este mini-curso possa trazer momentos de reflexão aos participantes de forma que estes possam incorporar e adaptar as atividades vivenciadas ao seu dia-a-dia. Além disso, objetivamos apresentar, mesmo que brevemente, algumas pesquisas realizadas em nível de mestrado e doutorado que pesquisam a prática de sala de aula, buscando aproximar o professor de nível Fundamental e Médio das pesquisas acadêmicas que julgamos sejam interessantes à sua profissão e daquelas que dizem respeito ao seu fazer como professor de matemática. Desta maneira a reflexão pode gerar uma consciência sobre o próprio fazer, termo este tão caro ao tratarmos de educação. 7. Palavras Chave Informática - Mudança - Funções 8. Referências Bibliográficas BALDINO, R. R. Pesquisa-ação para formação de professores: leitura sintomal de relatórios. In: Bicudo, M. A. V. (org.), Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e Perspectivas. São Paulo. EDUNESP. p. 221-245. 1999 BORBA, M. C., PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. OLIVEIRA, H., PONTE, J. P. Investigação sobre concepções, saberes e desenvolvimento profissional dos professores de matemática. In:Atas do SIEM VII. pp. 3-23, Lisboa: APM, 1997. PENTEADO, M. G. Computer-based learning environments: risks and uncertainties for teacher. In: Ways of Knowing Journal. v. 1, 2001. ROLKOUSKI, E. Demonstrações em geometria: uma descrição de processos de construção, utilizados por alunos de licenciatura em matemática, em ambiente informatizado. 165 f. Dissertação (Mestrado em Educação) Setor de Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2002. SCHEFFER, N.F. Sensores, informática e o corpo: a noção de movimento no ensino fundamental. 2001. 242 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática) Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2001. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 6 - Educação Matemática: Novas Tecnologias e Ensino a Distância 12 VILLAREAL, M. O pensamento matemático de estudantes universitários de cálculo e tecnologias informáticas. 1999. 402 f. (Doutorado em Educação Matemática) Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 1999. ZULATTO, R. B. A. Professores de Matemática que utilizam softwares de geometria dinâmica: suas características e perspectivas. 119 f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2002.