Administração estratégica: o que há de novo no front Prof. Dr. Bruno H. Rocha Fernandes Administração estratégica: o que há de novo no front Estratégia: definição e características. Estratégia organizacional. Processo estratégico: análise, formulação e implantação Conceitos e ferramentas novos e clássicos: a pesquisa x a prática das empresas O que é estratégia? Definição de um curso de ação para atingir um objetivo Meios para atingir um fim Características da estratégia Conhecimento do ambiente Conhecimento de si mesmo Criatividade / elemento surpresa Persistência Características da estratégia Alinhamento de esforços Motivação Aprendizagem e confiança Liderança Estratégia nas organizações Conjunto dos grandes propósitos, dos objetivos, metas, políticas e planos para concretizar uma situação futura desejada, considerando as oportunidades do ambiente e os recursos da organização. Estratégia nas organizações Nas empresas (ou organizações), a estratégia: Refere-se às decisões de mais alto nível: Mobiliza a empresa como um todo Podem trazer grande sucesso ou grande fracasso Tem impacto no longo prazo Podem ser competitivas ou colaborativas Podem ser concebidas para início de um negócio Processo Estratégico Análise do ambiente Macro Econômico Social Político Tecnológico Setorial Porter Atratividade Ciclo de Vida Concorrência Objetivos/ Estratégias Funcionais Pontos fortes Pontos Fracos Objetivos Gerais Estratégias Gerais Crescimento Desinvestimento Diversificação PROD RH Mudança Missão Visão Mensuração Negócio Ambiente x organização Aprendizagem MKT Ameaças e oportunidades FIN Análise da Organização -Cadeia de valor -Estratégia genéricas -Competências -Pontos Fortes -Pontos Fracos Formulação Análise Implantação Análise Negócio: arena onde a organização atua Exemplo: •Operadoras de telefonia: tráfego em telecomunicações, não telefonia •Concessionárias: comercialização de automóveis e serviços associados Análise do ambiente Modelo de Porter Ameaça de entrada Poder de Barganha dos Fornecedores Rivalidade Poder de Barganha dos Compradores Ameaça dos Substitutos MÉDIA PODER DE NEGOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES PODER DE NEGOCIAÇÃO DOS COMPRADORES AMEAÇA DE PRODUTOS SUBSTITUTOS RIVALIDADE ENTRE AS EMPRESAS DO RAMO POSSIBILIDADE DE ENTRADA DE CONCORRENTES Análise do ambiente Modelo de Porter: telecomunicações móveis Intensidade das forças 5,00 4,50 4,00 3,50 2002 3,00 2005 2,50 2,00 1,50 1,00 Diagnóstico da Organização Competência organizacional ESTRATÉGIA ANÁLISE INTERNA Forças e fraquezas ou Competências e recursos Fonte: adaptado de Mills (2004) ANÁLISE EXTERNA Ameaças e oportunidades Diagnóstico da Organização Competências organizacionais Conjunto de recursos coordenados que geram valor à organização, são difíceis de imitar, podem ser transferidos a outras áreas, produtos ou serviços da organização, e impactam o desempenho organizacional em um fator chave a seu sucesso. Diagnóstico da Organização Competências organizacionais Fator chave de sucesso no qual a organização é forte. A competência é mais alta à medida que for valiosa, sustentável (difícil de ser imitada) e versátil (pode ser usada em outras áreas/ produtos ou serviços). A competência é composta de recursos articulados. Competências essenciais: competências muito forte que provêm acesso ao mercado internacional Competências organizacionais Embraer: inovação e tecnologia aeronáutica McDonalds: produtos e serviços padronizados Bosch: tecnologia em sistemas diesel Smar: tecnologia em automação fieldbus Toyota: durabilidade e garantia de carros Recursos e Arquitetura de Competências Exemplo: competência durabilidade e garantia de carros Valor de foco na qualidade Lean Comproproduction metimento Design de produtos Insumos de qualidade Sistemas de controle da qualidade Investimento inovação Parceira fornecedores Sistemas de mensuração desempenho Gestão de projetos Práticas de Gestão de pessoas Análise SWOT na Renault Fatores ambientais Fatores Internos Saturação de mercados desenvolvidos Crescimento das pressões ambientais e fiscais na Europa Ambiente x organização Potencial de crescimento em mercados em desenvolvimento (Ásia e América Latina) Crescimento na demanda por veículos de passeio + Maiores forças Linha de produtos Capacidade de inovação Imagem na Fórmula 1 + ++ +++ 6 ++ + + 4 + + + 3 – Maiores fraquezas Vendas concentradas na Europa Pequeno porte se comparada a competidores Mau desempenho no segmento de carros de luxo ––– –– –– –– 7 – 3 – – + 4 0 4 5 – 6 2 3 1 Fonte: Adaptado de Johnson e Scholes, 2002. 2 Formulação Planos de ação gerais Objetivos gerais específicas Estratégias gerais Objetivos marketing Estratégias marketing Objetivos operações Estratégias operações Objetivos RH Estratégias RH Objetivos finanças Estratégias finanças Formulação: tipos de estratégia Estabilidade Crescimento (lucro, vendas, participação no mercado); crescimento interno integração vertical integração horizontal diversificação fusões alianças estratégicas Redução de despesas reviravolta (turnaround), desinvestimento liquidação Concentração Lembre: crie estratégias •Sintonizadas com sua análise •Que explore competências únicas da empresa •Que aproveite oportunidades •Que envolva a empresa toda •De grande impacto •Criativas Planos de ação - exemplo Geral Objetivos Ter o custo 20% mais baixo que nosso concorrente mais próximo até final de 2005 Estratégia Implantar o OPS (Olimpia Production System) em toda a fábrica Planos de ação Áreas funcionais MKT Objetivos Comunicar 100% clientes novo sistema produção OPE Atingir qualidade 6 Capacitar 100% Sigma pessoas no novo Reduzir 30% tempo sistema ciclo operacional Estratégia Produzir folder Renovar Visitar 100% clientes (GC) RH equipamentos Mudar layout Mudar método CQ Treinar equipe Mudar PLR Avaliar desempenho FIN Reduzir 15% despesas Aumentar 25% ROI Diminuir prazo recebimento Controlar melhor despesas Implantação •Mensuração – indicadores •Mudança – estrutura, pessoas e processos •Aprendizagem organizacional Implantação Mensuração e indicadores O que escolhemos como indicadores: é o que sinalizamos como sendo importante é o que comunicamos é o comportamento que obtemos Derivam dos objetivos Balanced scorecard: um curso de graduação Melhoria nos Resultados Perspectiva Financeira Cliente Satisfação dos Alunos com o curso Indicadores SEAQUE (O) Comissões qualidade (O) Índice de retenção de conteúdos por alunos Qualidade das aulas Indicadores Plano de ensino Internet (T) Cumprimento do plano de ensino (O) [Comissão de qualidade] Aulas intranet (O) O – indicadores de ocorrência T – indicadores de tendência Indicadores Pesquisa com egressos (O) Contratos de estágio (O) Indicadores Conceito Provão (O) Conceito Condições Ensino (O) Candidato / vaga vestibular (O) Processos internos Aprendizagem e crescimento Aceitação pelo mercado Fortalecimento da Marca Grau de preparação técnica/ pedagógica dos professores Indicadores das Publicações (O) Participação cursos (T) Indicadores Avin (O) Coeficiente de rendimento dos alunos (High school) (O) Nível de exigências das avaliações Indicadores Conferência provas (O) Nível aderência ao Provão/ Plano de ensino Projeto Empreendedor Indicadores Originalidade e complexidade dos projetos (O) Condições de ensino Indicadores das Cond. ensino Sensibilização dos professores para o Provão Indicadores das Uso de questões do Provão nas avaliações (O) nº de conversas estruturadas com professores (T) nº de professores participantes de reuniões(T) Implantação e mudança Missão e objetivos Estratégias Estrutura Pessoas Processos Autoridade Liderança Alocação de recursos Linha de comando Motivação Comunicação Tomada de decisão Cultura Recompensa Poder Controle Grupos informais Tecnologia Conclusões Estratégia deliberada x estratégia emergente Posicionamento x competências Estratégia e gestão de pessoas Controle estratégico: mensuração Aprendizado estratégico Bibliografia FERNANDES, Bruno H. R.; BERTON, Luiz H. Administração Estratégica: da competência à avaliação de desempenho. São Paulo: Ed. Saraiva, 2005. Dúvidas ? Muito Obrigado Bruno H. Rocha Fernandes – 41 3317-3275 [email protected]