Epilepsia
Sociedade Científica de Neurologia
SOCINEURO FAMEMA
Camila A. P. de Oliveira
Bruno H. M. Pizoletto
PROF. DR. MILTON MARCHIOLI
MEMBRO DA SOCIDOR 2010
Epilepsia - Definição
epilepsia = “ser apanhado de surpresa” ou
“condição de tornar-se dominado”

São caracterizadas por crises espontâneas e
recorrentes, convulsivas ou não-convulsivas, que
são causadas por descargas parciais ou
generalizadas no cérebro
Epilepsia - Epidemiologia

Problema de saúde pública que não
encontra barreiras geográficas, étnicas, de
gênero ou faixa etária.
Epilepsia - Epidemiologia
Afeta 1% da população mundial (60
milhões de pessoas)
 Países desenvolvidos: incidência 20 a 70
por 100 mil pessoas por ano – prevalência
de 0,5%
 Países em desenvolvimento: prevalência de
1,5 a 2%
 Relação homem/mulher 1,5:1 (EUA)

Epilepsia - Epidemiologia
No Brasil há poucos estudos
epidemiológicos confiáveis.
Se considerarmos hipoteticamente a
prevalência da epilepsia como sendo igual
à descrita na cidade de porto alegre
teríamos um número próximo a 2 milhões
e 500 mil pessoas – valor 3x maior que o
dos países desenvolvidos.
Epilepsia - Epidemiologia
Tabela 2. Prevalência da epilepsia acumulada,
considerando-se as faixas etárias*
Faixa etária
Prevalência
(anos)
1000/hab.
IC 95%
0a4
4,9
3,9 - 6,0
5 a 14
11,7
10,0 - 13,3
15 a 64
20,3
18,2 - 24,4
65 ou mais
32,8
30,1 - 35,4
Total
18,6
16,6 - 20,6
*, valor-p < 0,0001
Epilepsia - Epidemiologia
Epilepsia Conceitos Fisiopatológicos


A crise epiléptica é causada por descargas elétricas
anormais excessivas e transitórias das células
nervosas, resultante de correntes elétricas que são
fruto da movimentação iônica através da
membrana celular.
Crises epilépticas podem ser sintomas comuns de
doenças neurológicas agudas (ex. TCE, doenças
cerebrovasculares, etc.) ou clínicas (anóxia, estado
hipoglicêmico, insuficiência renal e hepática), e
nestas circunstâncias, não se denomina epilepsia.
Epilepsia –
Conceitos Fisiopatológicos
As
descargas
são
resultantes
de
hiperatividade dos neurônios e circuitos
cerebrais
 Os
sintomas particulares produzidos
dependem da função da região cerebral
afetada pela descarga

Epilepsia - Etiologia

1.
2.
3.
Três fatores causais podem estar envolvidos:
Predisposição individual
Presença de lesão epileptogênica cerebral
Alterações bioquímicas e elétricas cerebrais
Dentre tais fatores as principais causas observadas
foram: fatores genéticos e perinatais, distúrbios do
desenvolvimento, doenças infecciosas, fatores tóxicos,
traumas ou agentes físicos, distúrbio vasculares,
metabólicos e nutricionais, doenças degenerativas e
hereditárias
Epilepsia - Fisiologia


Glutamato (ácido glutâmico): O glutamato
parece ser o neurotransmissor excitatório
primário do cérebro; seus receptores podem
ser encontrados na superfície de virtualmente
todos os neurônios. Curiosamente, o
glutamato é também o precursor do maior
neurotransmissor inibitório, o GABA.
O glutamato desempenha um importante
papel nas funções cognitivas (hipocampo e
córtex), funções motoras, funções do
cerebelo e funções sensoriais.
Epilepsia - Fisiologia



GABA (ácido gama-amino butírico): O GABA
é o maior neurotransmissor inibitório e é
encontrado em altas concentrações no
cérebro e na medula espinhal.
Dois tipos de receptores GABA são
encontrados: GABA-A e GABA-B.
Receptores GABA-A são encontrados no
córtex cerebral, hipocampo e cerebelo. A
ativação dos receptores GABA-B na
amídgala
é
associada
com
a
desestabilização da membrana.
Epilepsia - Patogenia
As crises podem ser ocasionadas por:
 Excesso de excitação mediada principalmente pelo
Glutamato
 Falta de inibição mediada principalmente pelo
GABA
 Neurônios que mostram padrões “epilépticos” de
comportamento, os impulsos sinápticos ordinários
podem desencadear respostas exageradas ou
patologicamente amplificadas
Epilepsia - Patogenia


Não está bem esclarecida a anomalia neuronal
básica da epilepsia. Em geral, a excitação tende a
disseminar-se por uma rede de neurônios
interconectados, o que, em pessoas saudáveis, não
pode acontecer por causa de mecanismos
inibitórios.
Assim, a epileptogênese pode surgir se
a transmissão excitatória é facilitada ou
a transmissão inibitória é reduzida.
Epilepsia – As contrações
Convulsões com aumento da contração:
 Tônica: contração muscular mantida com
duração de poucos segundos a minutos
 Clônica: cada contração é seguida de
relaxamento, originando abalos musculares
sucessivos
 Mioclônica: contrações musculares muito
breves semelhantes a choques
Epilepsia – As contrações
Convulsões com diminuição da contração:
 Mioclonias negativas e crises atônicas:
perda ou diminuição do tônus muscular por
dois ou mais segundos
Epilepsia – Classificação OMS
A OMS classifica as crises de acordo com o
local do cérebro onde elas se iniciam:
 Focais
 Generalizadas
 Mistas
Epilepsia – Convulsão
Classificação e Manifestações Clínicas
1. Convulsões Parciais (Focais)
A. Convulsões Parciais Simples
• sem comprometimento da consciência
• com sinais motores (incluindo jacksoniana, versiva
e postural)
• com sintomas sensitivos (visual, somatossensitivo,
auditivo e olfativo)
• com sintomas psíquicos (incluindo disfasia,
alucinatórios e alterações afetivas)
• com sintomas autonômicos
Epilepsia – Convulsão
Classificação e Manifestações Clínicas
A característica jacksoniana indica que o foco
epileptogênico é no córtex motor, assim as
crises consistem de espasmos repetitivos de um
grupo muscular em particular, pode haver
disseminação da descarga no cérebro
envolvendo todo o corpo (perda de controle
voluntário das partes afetadas, mas não a
consciência)
Epilepsia – Convulsão
Classificação e Manifestações Clínicas
B. Convulsões Parciais Complexas
• início como parcial simples seguido por
comprometimento da consciência
• com comprometimento da consciência desde o
início
• com automatismos
C. Convulsões Parciais evoluindo secundariamente
para Convulsões Generalizadas
Epilepsia – Convulsão
Classificação e Manifestações Clínicas
2. Convulsões Generalizadas de origem
não-focal
A. Convulsões tipo ausência
B. Convulsões mioclônicas; abalos
mioclônicos
C. Convulsões tônico-clônicas
D. Convulsões tônicas
E. Convulsões atônicas
Epilepsia – Síndromes Epilépticas
– Classificação
I. Síndromes Epilépticas Idiopáticas
Focais ou Generalizadas
A.
Convulsões Neonatais Benignas
B.
Epilepsia parcial benigna da infância
C.
Epilepsia do tipo ausência da infância
D.
Epilepsia mioclônica juvenil
E.
Epilepsia idiopática não especificada em
outras partes
Epilepsia – Síndromes Epilépticas
– Classificação
II. Síndromes Epilépticas Sintomáticas (Focais ou
Generalizadas)
A. Síndrome de West (espasmos infantis)
B. Síndrome de Lenox-Gastaut
C. Epilepsia parcial contínua
D. Epilepsia do lobo temporal
E. Epilepsia do lobo frontal
F. Epilepsia pós-traumática
G. Outras epilepsias sintomáticas não especificadas
em outras partes
Epilepsia – Síndromes Epilépticas –
Classificação
III. Outras Síndromes Epilépticas de
classificação incerta ou mista
A. Convulsões neonatais
B. Convulsões febris
C. Epilepsia reflexa
D. Estado epiléptico não-convulsivo do
adulto
E. Outras não especificadas
Epilepsia – Características
Semiológicas – Lobo Temporal
Os lobos temporais estão relacionados
à memória, à audição, ao
processamento e percepção de
informações sonoras e à capacidade de
entender a linguagem.
Esse lobo também está relacionado ao
processamento visual de ordem
superior.
Epilepsia – Características
Semiológicas – Lobo Temporal
I. Crise focal do LOBO TEMPORAL

Mais freqüente do adulto – 60% das epilepsias
focais

Seqüência de eventos relativamente fixa:
1.
Fenômeno sensorial consciente (aura)
2.
Reação de parada e fixação do olhar
3.
Automatismos simples e alterações motoras
colaterais
4.
Automatismos complexos ou generalização
secundária
Epilepsia – Características
Semiológicas – Lobo Temporal
I. Crise focal do LOBO TEMPORAL – porção
médio basal: amígdala e hipocampo
 Sensações viscerais, sensação epigástrica
ascendente, mal-estar de difícil caracterização na
região retro-esternal
 Sintomas autonômicos: midríase, palidez,
sudorese e taquicardia
 Sintomas psíquicos: manifestações disfásicas,
dismnésticas ou afetivas (medo e raiva)
 Alucinações e ilusões olfatórias
Epilepsia – Características
Semiológicas – Lobo Frontal

Lobo frontal: O lobo frontal abriga a
área motora (responsável pelas
instruções nos movimentos),
responsável pelo planejamento e
execução do atos motores
voluntários. Ademais, a área
responsável pela produção da fala
está localizada no giro frontal
inferior, no hemisfério que é
dominante para a linguagem (quase
sempre o hemisfério esquerdo).
A faculdade de planejamento,
representação mental do mundo
externo, comportamento emocional e
personalidade também são atribuídos
aos lobos frontais.
Epilepsia – Características
Semiológicas – Lobo Frontal
I. Crise focal do LOBO FRONTAL

Tipo predominante de epilepsia extratemporais – 20 a 30% das epilepsia focais

Auras epigástricas são raras diferentemente do
lobo temporal

As auras mais comuns são sensações cefálicas
como opressão, constrição frontal, cefaléia e
sensação de choque elétrico na cabeça
Epilepsia – Características
Semiológicas
I. Crise focal do LOBO FRONTAL

Pelas suas particularidades foi individualizada como
uma Síndrome Clínica:
1.
Início e término abrupto
2.
Auras não específicas
3.
Duração curta
4.
Ocorrência freqüente (várias vezes no dia/noite)
5.
Confusão pós-crise breve
6.
Presença de automatismos motores importantes
como debater-se, atirar-se, balançar, chutar,
acompanhada de emissão de grunhidos e gemidos
Epilepsia – Características
Semiológicas
I. Crise focal do LOBO FRONTAL
 Alguns pacientes podem exibir
automatismos sexuais agressivos, com
impulsão pélvica e manipulação genital
 Devido as suas características um tanto
quanto estranhas, as crises do lobo frontal
podem ser mal interpretadas como crises
pseudoepilépticas
Epilepsia – Características
Semiológicas – Lobos Parietal e
Occipital

Lobo parietal: Esse lobo está envolvido no
processamento dos sinais que vêm das
sensações. A informação visual oriunda do
lobo occipital atinge o córtex parietal de
associação e também o lobo frontal e o
mesmo auxilia na orientação visual dos
movimentos voluntários.
Lobo occipital: Os lobos occipitais são
especializados nos processos intrincados da
visão. Os campos oculares occipitais afetam
os movimentos dos olhos, controlando os
movimentos convergentes, constrição e
acomodação pupilares.
Epilepsia – Características
Semiológicas – Lobos Parietal e
Occipital
I. Crise focal dos LOBOS PARIETAL e
OCCIPITAL
 Consideravelmente mais raras sendo as crises
somatossensíveis 1,4% e do lobo occipital 8%
 Como estes dois lobos são envolvidos com
funções sensoriais, as manifestações clínicas são
sensações subjetivas – porém, quando presentes
são sintomas suficientemente fortes para sugerir
localização no córtex posterior
Epilepsia – Características
Semiológicas
Crises do LOBO PARIETAL
- Sensações parestésicas ou disestésicas,
principalmente da face e do braço, seguida de
fenômenos motores nos membros envolvidos.
- Crises visuais com alucinações elementares
(luzes ou cores)
- Alucinações complexas como cenas, pessoas e
animais seguida de versão lenta dos olhos e cabeça
no sentido de acompanhar o movimento da
imagem.

Epilepsia - Diagnóstico
Ocorrência de 2 ou mais crises epilépticas nos
últimos 12 meses com intervalo assintomático e sem
evidências de insultos como febre, ingestão de
álcool, intoxicação por drogas, abstinência, meningite,
etc.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),
a Epilepsia é uma doença crônica que se diagnostica
após duas ou mais crises epilépticas com tendência a
ser recorrente.
Epilepsia - Diagnóstico
Anamnese: descrição pormenorizada das crise pelo
paciente ou testemunha.
- descrição dos sintomas iniciais (aura ou crise parcial)
- manifestações durante a crise: movimentos involuntários,
movimentos oculares, alteração da consciência, liberação
esfincteriana, apnéia, cianose, quedas, mudança de
comportamento, confusão mental, mordedura de língua ou
traumatismos, apatia, distúrbio da linguagem, de humor,
cefaléia.

* Lembrar que o diagnóstico da epilepsia é
clínico-presuntivo, isto é, baseado na descrição
fenomenológica dos episódios.
Epilepsia - EEG


Os achados do EEG são importantes para
estabelecer o diagnóstico da epilepsia, ajudar no
diagnóstico
diferencial
entre
epilepsias
generalizadas
e
focais,
revelar
padrões
característicos que apontam para determinada crise
epiléptica e monitorar a evolução do tratamento
medicamentoso
Cerca de 30 a 40% das pessoas com epilepsia
apresentam o primeiro registro de EEG normal em
vigília
** Contudo, o diagnóstico da epilepsia é
clínico e não eletroencefalográfico.
Epilepsia - EEG
Normal
Ataque Parcial Simples
Ataque Severo
Epilepsia - EEG
Epilepsia – Primeiros Socorros
A crise tônico-clônica (grande mal) é
frequentemente a mais dramática e
atemorizante, mas é importante ter em
mente que a pessoa em crise está
inconsciente e não sente dor.
A crise usualmente dura poucos minutos e
não há necessidade de cuidado médico.
Epilepsia – Primeiros Socorros

1)
2)
3)
4)
5)
Os seguintes procedimentos simples podem ser
usados:
Fique calmo. Você não pode parar uma crise,
deixe que ela siga seu curso, não tente reanimar a
pessoa;
Coloque a pessoa no chão e afrouxe sua roupa;
Tente remover quaisquer objetos que possam
machucar a pessoa. Pode ser necessário colocar
algo macio sob sua cabeça;
Vire a pessoa de lado para que a saliva possa sair
mais facilmente da boca;
Não ponha nada na boca da pessoa;
Epilepsia – Primeiros Socorros
6) Após a crise deixe a pessoa descansar ou dormir,
se necessário;
7) Após descansar, a maioria das pessoas recupera-se
completamente. Caso contrário acompanhe-a até
sua casa;
8) No caso de uma criança em crise contate um
familiar ou policial;
9) Se a pessoa apresenta uma série de convulsões
sem recuperar a consciência entre elas ou uma
convulsão que dure mais de dez minutos procure
imediatamente socorro médico.
Epilepsia – Primeiros Socorros

1)
2)
Nas crises parciais complexas:
Não restrinja a pessoa, proteja-a
removendo objetos perigosos;
Se ocorrer perambulação fique com a
pessoa e fale calmamente.
Epilepsia – Tratamento Medicamentoso
Antiepilépticos = Anticonvulsivantes
- Amplamente eficazes em controlar as convulsões
em 50 - 80% dos pacientes
- De 40 milhões de pessoas com epilepsia no
mundo, 32 milhões estão sem nenhum tipo de
tratamento, devido a inexistência do serviço ou
porque a epilepsia ainda não é encarada como um
distúrbio cerebral tratável.
- A epilepsia crônica não tratada pode causar sérias
consequências físicas, psicológicas e sociais

Epilepsia – Tratamento Medicamentoso

A primeira questão com relação ao tratamento é a
de quando instituir a medicação antiepiléptica cuja
ação é sintomática, impedindo a recorrência de
crises.
É preciso tratar todo indivíduo que
tenha risco de apresentar outra
crise sem tratamento.
Epilepsia – Tratamento
Medicamentoso




20 – 70% das pessoas com uma crise tônico-clônica
generalizada espontânea, nunca apresentarão outras
crises e assim, não devem ser tratadas.
Entretanto, após uma segunda crise espontânea a
chance de recorrência é de mais de 70 %, fazendo-se
necessária o introdução do tratamento
medicamentoso.
A escolha da droga antiepiléptica é feita de acordo
com o tipo de crise, eficácia e efeitos colaterais.
Sempre que possível, é preferível que seja utilizada a
monoterapia.
Epilepsia – Tratamento
Medicamentoso
Fármacos Antiepilépticos – 3 principais
mecanismos de ação:
1 - Potencialização da ação do GABA
2 - Inibição da função dos canais de sódio
3 - Inibição da função dos canais de cálcio

Epilepsia – Tratamento Medicamentoso
1- Potencialização da ação do GABA
FENOBARBITAL
BENZODIAZEPÍNICOS
 Potencializam a ativação dos receptores
GABA, facilitando assim a abertura dos
canais de cloreto por eles mediada,
caracterizando seu caráter inibitório na
transmissão do impulso
Epilepsia –Tratamento medicamentoso
2- Inibição da função do canal de sódio
FENITOÍNA
VALPROATO
CARBAMAZEPINA
LAMOTRIGINA
 Afetam a excitabilidade da membrana por uma ação sobre
os canais de sódio dependentes da voltagem, que carreiam
a corrente de entrada necessária para a geração de um
potencial de ação
 Bloqueiam a excitação das células que estão disparando
repetitivamente o impulso, como no ataque epiléptico, e
quanto maior a frequência de disparo, maior o bloqueio
produzido.
Epilepsia – Tratamento Medicamentoso
3- Inibição dos canais de cálcio
ETOSSUXIMIDA
 Bloqueia especificamente o canal de cálcio
do tipo T, cuja ativação acredita-se
desempenhar um papel na descarga rítmica
associada com as crises de ausência
Epilepsia – Tratamento medicamentoso
EFETIVIDADE
DAE- DROGAS ANTIEPILÉPTICAS
Epilepsia - Prognóstico
Definido como a probabilidade de o paciente entrar em um
período de remissão das crises.
Remissão completa das crises é a meta principal tanto para
o paciente como para o médico.
 Fatores que influenciam o prognóstico:
- tipo de epilepsia
- etiologia
- tipo de crises
- tempo de diagnóstico.
 Cerca de 50 a 70 % dos pacientes evoluem para um
bom prognóstico, com remissão total das crises.

“9 DE SETEMBRO”
DIA NACIONAL DA
EPILEPSIA
“Quem não sabe o quer procura, não sabe o que
fazer com aquilo que encontra.”
Sir Willian Osler
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