CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS LODOS DE ETA E DE ETE DE BRASÍLIA, PARA UTILIZAÇÃO COMO MATERIAL FILER EM REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS. Juan Gabriel Bastidas Martinez Eng. Civil, Mestrando, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade de Brasília, Colômbia, [email protected]. Lêda Christiane Lucena Professora Doutora, Unidade Acadêmica de Engenharia Civil na Universidade Federal de Campina Grande, Brasil, [email protected]. José Camapum de Carvalho Pesquisador Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Geotécnica da Universidade de Brasília, Brasil, [email protected]. RESUMO: As Estações de Tratamento de Água (ETA) e de Esgoto (ETE) sanitários geram como subprodutos de sua operação uma grande quantidade de lodo, que é considerado resíduo sólido pela NBR 10004/2004. A disposição final dos resíduos, sem um adequado gerenciamento, pode resultar em danos aos seres humanos e ao meio ambiente, portanto, em estudos como esse deve ser considerado também o passivo ambiental que se vislumbra evitar. Este trabalho teve como finalidade a caracterização dos resíduos e sua possível utilização em Concretos Asfálticos (CA), proporcionando a sua melhoria de comportamento, sem levar em conta nessa fase inicial os custos diretos do tratamento e nem do passivo ambiental. As amostras de lodo de ETA e ETE coletadas das Estações de Tratamento de Agua e Esgoto de Brasília, foram secas ao ar e convertidas em material filer, posteriormente foram feitos ensaios de granulometria e densidade. Também foram caraterizadas quimicamente mediante a distribuição de minerais nos resíduos, Análise Térmica Diferencial (ATD) e Gravimétrica (ATG), a fim de serem incorporados de forma estável no ligante asfáltico e sobre o agregado miúdo. Os resultados das caraterização dos resíduos, indicam que os mesmos podem ser calcinados e utilizados para revestimentos asfálticos, devido à estabilização da variação da massa, podendo contribuir com o aumento das propriedades e constituí uma forma segura de disposição final dos resíduos. PALAVRAS-CHAVE: Resíduo, estável, Concreto Asfáltico. 1 INTRODUÇÃO Os resíduos dos lodos de ETA e de ETE sem um adequado gerenciamento, pode resultar em danos aos seres humanos e ao meio ambiente. Os tratamentos dos lodos representam até o 60% do custo total de operação (Andreolli & Pinto, 2001), sendo uma área de estudo por diferentes pesquisadores, a fim de encontrar novas tecnologias e disposições seguras dos resíduos, contribuindo à proteção do meio ambiente e a redução dos custos de operação. A finalidade trabalho é a avaliação e determinação das caraterísticas dos resíduos dos lodos e verificar a possibilidade de utilização em Concreto Asfáltico (granulometria, densidade e estabilidade à variação de massa). Para isso, realizou-se um tratamento térmico a fim de se tornar um resíduo estável à variação de peso, quando seja aquecido à temperatura de estocagem do ligante, proporcionando a sua melhoria de comportamento, sem levar em conta nessa fase inicial os custos diretos do tratamento e nem do passivo ambiental. A pavimentação pela sua extensão e grandes volumes de material mobilizado, constitui uma alternativa ao reuso dos resíduos de lodo de ETA e de ETE. Nesta tecnologia os resíduos tóxicos são misturados com materiais que tendem a criar uma matriz solida altamente impermeável, capturando ou fixando os resíduos dentro desta estrutura (Lucena, 2012). 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A diminuição do consumo de recursos naturais e o encapsulamento de metais pesados justificam a aplicação dos lodos de ETE como agentes melhorativos das características dos materiais empregados na construção civil (Pereira, 2012). Várias alternativas do uso dos lodos de esgoto convertidos em cinzas são fomentadas no setor da engenharia civil, tais como: concretos para estrutura (convencional e de alto desempenho), argamassas, pavimentos e blocos cerâmicos (Fontes, 2008). Existem pesquisas que descrevem a utilização dos lodos de Esgoto calcinados por combustão como emprazo de agregado leve na fabricação de concretos. Fontes (2003) e Pereira (2012) citaram a: Brosch (1975), Tay (1987), Moralies & Agopyan (1992), Monzó et al., (1996), Khanbilvard & Afshari (1995) e Geyer (2001) como os principais autores em realizar este tipo de concretos, obtendo características compatíveis segundo os requisitos fixados pelas especificações quanto ao ensaio de resistência à abrasão e de resistência mecânica. Sua aplicação pratica não tem sido desenvolvida devido aos elevados custos com respeito às alternativas disponíveis Geyer (2001). O Brasil tem aproximadamente 7500 ETA, presume-se que 70% da quantidade do lodo gerado nestas é lançado deleitamento nos corpos d’água mais próximos, produzindo grandes impactos ambientais, tais como: aumento de sólidos, assoreamento, amento da cor, turbidez, concentração de alumino nos corpos de água, liberação de odores, toxicidade e impacto visual (Barroso, et al., 1999). A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal CAESB conta com cinco sistemas de produção de água, constituídos de captações superficiais e subterrâneas como capacidade total de produzir 9565, l/s, abastecendo 98,1% da população do distrito Federal. O nível de atendimento da coleta de esgotos é do 82,2% da população, sendo tratados na sua totalidade. No Distrito Federal existem nove Estações de Tratamento de Agua (ETA), das quais: três estações que representam o 96% da quantidade do lodo produzido, o qual é desidratado e disposto na recuperação de áreas degradadas; cinco estações estão desenvolvendo projetos para definição do tratamento a ser efetuado, já que são ETAs de pequeno porte e representam 3% da vazão total produzida. Finalmente a ETA de Brasilândia que representa o 1% da produção do lodo, realiza adensamento e disposição na rede de esgoto. Da produção de lodos de ETE no Distrito Federal, observa-se que o 82.6% dos resíduos são desidratados, diminuindo a umidade num 85% a fim de serem utilizados ou dispostos como materiais sólidos. Os lodos desidratados são armazenados para utilização de recuperação de áreas degradadas de cascalheiras localizadas em Planaltina e Ceilândia. 3 MATERIAIS E METODOLOGIA 3.1 Resíduos de Lodos de ETA e de ETE Os resíduos de lodos utilizados constituíram o produto das operações da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB) da ETA de Brasília e da ETE de Brasília Norte. 3.2 Cal Hidratada A Cal Hidratada foi utilizada para o efeito de comparação com as misturas preparadas com adição de lodos. Utilizou-se cal calcítica produzida no estado de Minas Gerais. Esta escolha fundamentou-se no fato de que na bibliografia internacional, especialmente a estadunidense, indica sempre o emprego de cales com elevados teores de hidróxido de cálcio para a obtenção de melhores resultados quanto às melhorias de adesividade e desempenho das misturas asfálticas. 3.3 Tratamentos Térmicos dos resíduos No estudo dos resíduos no estado natural, os lodos foram apenas secos ao ar durante quinze (15). No estudo dos resíduos submetidos ao tratamento térmico os lodos secos ao ar foram calcinados em forno tipo mufla nas temperaturas de 200 °C, 300 °C, 500 °C e 800 °C. A calcinação foi realizada por um período de 45 minutos, período no qual o peso se estabilizava. Figura 1. Secagem ao ar dos lodos. 3.4 Especificações do Material Filer Em a norma 367 (DNIT, 1997) apresentam as características exigidas do material de enchimento, fíler, utilizado em misturas betuminosas. Para os resíduo apresentarem características compatíveis com a granulometria exigida em norma (ao menos 65% passando na peneira de abertura 0,074mm) foi realizado um destronamento primário, utilizado um almofariz com a mão de gral, seguido de um moinho mecânico convencional. 3.5 varredura de 2º/min, intervalo de medida de 0,05º, sendo a varredura de 2 a 70º 2q. As interpretações dos difratogramas e identificações dos minerais ocorreram no mesmo Laboratório utilizando software JADE 3.0 para Windows, XRD Pattern Processing for the PC, 1991-1995 Materials Data, Inc. Enquanto que as composições químicas do minerais foram obtidas da literatura. O ensaio de Análise Térmica Diferencial (ATD) foi feito para determinar como o material reage às diferentes temperaturas, com respeito às transformações endotérmicas (desidratação) e exotérmicas (oxidação e reconstrução da estrutura cristalina). O ensaio de Termogravimetria (TG) permite determinar as variações do material (massa) com o aquecimento do material. Utilizou-se uma taxa de aquecimento de 10 °C/mm, um fluxo de ar sintético de 50 ml/minuto e Nitrogênio com Cadinho de Alumina 10 ml/minuto. A temperatura inicial foi a ambiente, e a temperatura final 900 °C. 4 ANÁLISE RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS 4.1 Tratamentos térmicos dos lodos As amostras calcinadas apresentaram perda crescente em massa com o aumento da temperatura de calcinação como apresentado na Figura 2. Observa-se que o lodo de ETE apresenta maior perda de massa por ter natureza predominantemente orgânica, enquanto que o lodo de ETA apresente uma concentração de sílica, devida aos produtos químicos utilizados durante o tratamento de água potável. Caracterização dos resíduos lodos Os resíduos foram avaliados quanto a concentração dos principais minerais por meio de ensaios de DRX (Difração dos Raios - X). As análises foram realizadas no laboratório de Raios X do instituto de Geociências da UnB utilizando-se um aparelho Rigaku D-MAXB Figura 2. Variação de massa – Temperatura de incineração. 4.2 Tabela 2. Composição Química. Granulometria material Filer Após o destronamento dos grãos dos lodos com a mão de gral e moinho, realizou-se peneiramento de acordo com a norma DNIT– EM 367/97. Os resultados da granulometria são apresentados na Figura 3. Mineral Química Composição Cal Hidratada Portlandita Ca(OH)2 Hidróxido de Cálcio Calcita CaCO3 Dolomita CaMg(CO3)2 Quartzo SiO2 Carbonato de Cálcio Carbonato de Cálcio e magnésio Dióxido de silício Resíduo de Lodo-de-ETA Quartzo SiO2 Caulinita Al2Si2O5(OH)4 Gibbsita Al(OH)3 Dióxido de silício Silicato de Alumínio Hidratado Hidróxido de alumino Resíduo de Lodo-de-ETE Quartz SiO2 Caulinita Al2Si2O5(OH)4 Gibbsita Figura 3. Granulometria dos lodos de ETA e de ETE. Pode-se observar que assim como a cal hidratada, os resíduos lodos atendem as dimensões necessárias para que o material se enquadre como material filer. 4.3 Caracterizações dos resíduos de lodos de ETA e de ETE 4.3.1 Mineralogia A Figura 4 ilustra a curva de difratogramas para os dois tipos de resíduos de lodos de ETA e de ETE e para a Cal-hidratada, material de referência, enquanto a Tabela 2apresenta os principais componentes químicos encontrados nos materiais de estudo. Figura 4. Difratograma de raios-X dos lodos de ETA, ETE (secos ao ar) e Cal Hidratada. Dolomita Al(OH)3 CaMg(CO3)2 Dióxido de silício Silicato de Alumínio Hidratado Hidróxido de alumino Carbonato de Cálcio e magnésio A Figura 4 apresenta picos característicos de minerais tais como: Quartzo, Caulinita e Gibbsita para ambos tipos de lodos, enquanto que para a Cal hidratada apresenta-se picos de portlandita significativos. Na tabela 2, se apresentam os minerais constituintes da Cal hidratada e dos lodos de ETA e de ETE. Os minerais apresentam uma composição dos elementos químicos como: alumínio (Al), Sílica (Si), (O) oxigênio, e traços de Magnésio (Mg), e Cálcio (Ca). Na maioria das ETAs Brasileiras utiliza-se sulfato de aluminio ou hidroxido de ferro como coagulantes, os quais provalvemente estarão presentes nos subprodutos gerados. Análises quimicas encontradas na literatura refletem que os elementos com maior predominancia nos lodos de ETA são: Aluminio (22,8%), Silica (13,42%) e outros como o Ferro (7,98%) (Portella, 2003). Wolff (2005) trabalhou com lodos da ETA da Cenibra – Belo Horizonte/MG e encontrou resultados similares aos obtidos nesta pesquisa. Assim mesmo, encontra-se nos minerais hidróxidos e silicatos de alumínio, os quais podem geram compatibilidade de aderência com moléculas de asfaltenos devido à compatibilidade de cargas eletronegativa do asfalto. Pois o alumínio tem a capacidade de doar três elétrones por átomo, entrando em equilíbrio com a carga eletronegativa do Asfalto. 4.3.2 Análises Termogravimetricas A Figura 5 apresenta a variação da perda massa em relação à temperatura de aquecimento dos materiais estudados. Figura 5. Análise Termogravimétrica dos lodos de ETA, ETE e Cal Hidratada. A Cal Hidratada Ca(OH)2 apresenta um perfil da perda de massa constante para três faixas de temperaturas, com perdas de massa significativas em aproximadamente 334, 403 e 675 °C. A Cal Hidratada apresenta uma composição química de Oxido de Cálcio (CO) e Agua (H20). A primeira perda de massa pode ocorrer pela saída da água da estrutura, enquanto que as outras duas perdas de massa acontecer pela combustão da mesma, gerando o Carbonato de Cálcio. temperatura entre 70 – 80 °C. Observa-se uma variação de massa ao longo de toda a faixa de temperatura aplicada, sendo a maior faixa entre 150 – 450 °C. A variação da perda de massa se deve a evaporação da água e da matéria orgânica. Observa-se que as faixas de temperaturas das principais perdas de massa, são iguais para os dois tipos de lodos, apesar dos lodos de ETE apresentar maiores perdas. Os lodos de ETA apresentam maior quantidade de hidróxidos de alumínio devido à utilização de produtos químicos durante o tratamento da água. O fato dos lodos de ETE apresentarem maiores valores de perda de massa ocorre por sua alta quantidade de matéria orgânica, gerada pela realização dos processos biológicos e pela pouca quantidade de produtos químicos empregados durante o tratamento do esgoto. Para uma temperatura final de 900 °C, observase que o lodo de ETE apresentou uma perda de massa aproximada de 65%, enquanto que para o lodo de ETA a perda de massa aproximada foi de 45%. Estes valores estão próximos do valores referenciados na literatura baixo as mesma condições do ensaio. Lucena (2012) obteve uma perda de massa nos lodos de ETE de 55% e para os lodos de ETA de 35%. 4.3.4 Análise Térmica Diferencial As Figuras 6 a 8 apresentam os resultados dos ensaios de ATD dos lodos de ETA, ETE e Cal Hidratada, respectivamente. O Lodo de ETA apresentou perda de massa crescente entre 70 - 400°C, possivelmente pela eliminação da matéria orgânica. Entre 450 e 550 °C ocorre uma menor variação de massa. Para valores maiores de 600 °C, o material ainda continua perdendo massa em menor proporção. Os lodos de ETE e de ETA começaram apresentar uma perda de massa numa faixa de Figura 6. Análise Termo diferencial dos lodos de ETA, ETE e Cal Hidratada. Na Análise de ATD da Cal Hidratada observase dois picos endotérmicos de grande intensidade numa faixa de temperatura entre 260 – 420 °C, atribuído à perda de água. Na faixa de temperatura entre 420 – 700 °C não se observam picos pela estabilidade do Carbonato de Cálcio. Figura 7. Análise Termo diferencial dos lodos de ETA, ETE e Cal Hidratada. Figura 8. Análise Termo diferencial dos lodos de ETE, ETE e Cal Hidratada. Nas Análises para os lodos de ETA e de ETE, observa-se simultaneamente um pico endotérmico de grande intensidade numa faixa de temperatura entre 60 – 100 °C, atribuído à perda de água. Verifica-se a existência de três picos exotérmico, entre as faixas de 260 -270; 380 - 400 e 460 - 470 °C, associados à combustão da matéria orgânica. No lodo de ETE, observa-se que nas temperaturas superiores a 650 °C começa acontecer uma degradação do material, onde não é possível determinar os pontos de endotérmicos ou exotérmicos. Os lodos de ETA e de ETE, apesar das diferentes composições, apresentam curvas de ATD com comportamento similar, porém com deslocamentos entre as mesmas. CONCLUSÕES Uma possível alternativa de utilização dos resíduos de lodo em revestimento asfáltico seria misturando-os com o ligante betuminoso, após tratamento térmico, ou adicionado ao agregado graúdo para favorecer os pontos de contato entre estes. Recomenda-se realizar calcinação dos resíduos nas faixas de temperaturas entre 150 – 200 e 450 -500 °C, pois os resíduos são menos suscetíveis à variação de massa. Pode-se concluir que os lodos de ETA e de ETE após realização de tratamento térmico e da realização de destoroamento em moinho mecânico apresentam granulometria compatível com a de um material filer convencional. Em termos da adesividade, a carga eletrica dos metais presentes nos lodos, tendem a serem compatíveis com a carga elétrica do asfalto, proporcionado a união das partículas finas ao ligante. A utilização destes resíduos irá depender das caraterísticas da camada onde sejam dispostos, podendo ser considerando como uma forma de disposição de resíduos segura, proporcionando viabilidade ambiental e técnica na engenharia rodoviária. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao CNPq pelo apoio ao projeto de pesquisa. REFERÊNCIAS ANDREOLI, C. & PINTO, M.,Resíduos sólidos do saneamento: processamento,reciclagem e disposição -Rio de Janeiro: RiMa, ABES, 2001. BARROSO, M.M. & CORDEIRO, J.S. (1999). Problemática dos metais nos resíduos gerados em estações de tratamento de água, ABSE 21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, João Pessoa, PR, Vol 1, p 1-8. DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem DNER – EM 367/97: Material de enchimento para misturas betuminosas – Especificação de material, 3p. FONTES, C.M. (2003). Potencialidades da cinza de lodo de Estações de Tratamento de Esgotos como material suplementar para a produção de concretos com cimento Portland. 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