Metas e Motivações Educacionais:
Marcelo Neri – [email protected]
www.fgv.br/cps
Décadas:
60 e 70 – Crescimento e Ditadura
80 – Redemocratização e Instabilidade
90 – Estabilização e Quantidade de
Educação
00 – Redução de Desigualdade de Renda e
Emprego Formal
10 – Revolução da Qualidade da
Educação?
METAS DE QUALIDADE EDUCAÇÃO
IDEB 2005 & 2021
First Years of Primary Schools
TOTAL
Public
Private
2005
2021
3,8
3,6
5,9
6,0
5,8
7,5
Source: Saeb 2005 and School Census 2005 - INEP/MEC
Freqüência Escolar (7 a 14 anos)
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
Freqüência Escolar (0 a 6 anos)
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
Freqüência Escolar (15 a 17 anos)
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
Índice pró-pobre por série escolar
Grau
Creche
Pré -escola
Alfabetismo - adultos
fundamental - regular
fundamental - pública regular
fundamental - particular regular
Educação para adultos fundamental
médio - regular
médio pública regular
médio - particular regular
Educação para adultos
- médio
Pré -vestibular
universitário
universitário público
universitário - particular
Pós -graduação
Fonte microdados da PNAD/IBGE
Peso Igual aos
Pobres - P1
1,08
1.46
1.73
1.53
1.68
0.27
1.09
0.73
0.83
0.10
0.52
0.19
0.07
0.12
0.05
0.00
Mais Peso aos +
Pobres - P2
1.14
1.56
1.90
1.57
1.73
0.23
1.04
0.63
0.72
0.09
0.44
0,15
0.07
0.10
0.06
0.00
MOTIVOS
TAXA DE
MATRICULA
TEMPO DE
PERMANÊNCIA
NA ESCOLA
TPE
TAXA DE
PRESENÇA
MOTIVOS
Universalizamos?
FAIXAS
JORNADA
ESCOLAR
Tempo de Permanência na Escola
4.50
4.071
4.195
4.00
3.437 3.545
3.50
3.689
3.857
3.00
2.50
2.00
1.705
1.860
1.50
1.00
0.50
0.00
0 a 6 anos
7 a 15 anos
2004
15 a 17 anos
2006
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Suplemento PNAD/IBGE
4 a 17 anos
Escolaridade média. idade maior de 25
anos
7.50
7.13
6.95
7.00
6.8
6.47
6.50
6.58
6.31
6.17
6
5.86
6.00
5.64
5.42
5.50
5.11
5.19
5.72
5.5
5.27
4.98
5.00
4.50
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Gini Escolaridade - Idade maior de 25
anos
0.49
0.470
0.47
0.466
0.457
0.452
0.446
0.45
0.441
0.431
0.425
0.43
0.418
0.411
0.41
0.401
0.394
0.387
0.39
0.37
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Decomposição
Trabalhista 2003-08
População Total
Categ
oria
Ano
2008
Taxa de
Variação
Total Anual (%)
2008
Taxa de
Variação
20- Anual (%)
Renda de
Todas as
SalárioTaxa de
Fontes / Hora por
Participaçã
Renda de Renda de Anos de
Anos de
Horas
Taxa de
o no
Todas as Todos os Estudo dos Estudo dos Trabalhada Ocupação Mercado
Fontes Trabalhos Ocupados Ocupados
s
na PEA
de
=
x
x
x
x
x
Trabalho
594,73
1,3154
2,96
8,367
42,128
0,827
0,524
5,22
0,12
1,48
2,23
-0,5
1,02
0,82
88,33
1,3813
1,545
4,736
39,502
0,579
0,382
9,36
1,49
1,73
5,51
-0,79
1,4
-0,21
Paradoxo da Evasão Escolar
A taxa de retorno social da educação é de 15% por
cada ano adicional de estudo, envolvendo:
• os ganhos trabalhistas futuros (salários,
empregabilidade etc) a serem auferidos ao longo da
idade ativa dos mais educados.
• os custos de oportunidade do tempo do adolescente
usado no estudo em vez de trabalhar para ganhar
renda.
• Os custos diretos, privados ou públicos, da educação
(matrículas, mensalidades etc).
Prêmio
Educacional
por
Anos
de
Estudo
Retorno Educacional por Ano de Estudo
Renda do Trabalho
18
17
16
15
14
13
É Ocupado
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE
* Base 0anos de estudo
chance de ocupação
0,00
12
0,00
11
0,50
10
0,50
9
1,00
8
1,00
7
1,50
6
1,50
5
2,00
4
2,00
3
2,50
2
2,50
1
renda do trabalho
Razão Relativa*
Paradoxo da Evasão Escolar
Agora se a educação gera um retorno
privado tão alto, por que os brasileiros
investem tão pouco nela?
Paradoxo da Evasão Escolar
Mercado de Trabalho e Ciclo da Vida
1300
80
1100
70
900
60
700
50
500
300
40
100
30
15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51 54 57 60 63
Idade
Salário Médio
•
Taxa de Ocupação
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD 2007/IBGE
taxa de ocupação
média de renda do trabalho
Mercado de Trabalho e Ciclo da Vida
www.fgv.br/cps/tpemotivos
Lado da Demanda Educacional
• Por que o jovem não freqüenta a escola? É por
que tem de trabalhar para o sustento da
família, por que não tem escola acessível, ou
simplesmente por que ele não quer o tipo de
escola que aí está?
DEMANDA
(RENDA/TRABALHO)
27,1% dos evadidos
OFERTA
FALTA ESCOLA
10,9% dos evadidos
MOTIVOS DA
EVASÃO
ESCOLAR
15 a 17 Anos
DEMANDA
(FALTA INTERESSE)
40,1% dos evadidos
OUTROS
MOTIVOS
21,7% dos evadidos
Motivos da Evasão e Políticas Associadas
DEMANDA
Crédito e Bolsas
Bolsa Familia
Crise: Oportunidade
OFERTA
FALTA ESCOLA
10,9% dos evadidos
Escola Inclusiva
Vagas
Transporte
(RENDA/TRABALHO)
27,1% dos evadidos
MOTIVOS DA
EVASÃO
ESCOLAR
OUTROS
MOTIVOS
21,7% dos evadidos
Estender Estudos
DEMANDA
(FALTA INTERESSE)
40,1% dos evadidos
Conteúdo: ex Ensino Técnico, Inclusão Digital
Conscientizar para Ganhos (Paradoxo - ex: Indice-Você)
Mobilização e Metas (Ex: Novelas, IDEB,Todos Pela Educação)
Sítio da Pesquisa
www.fgv.br/cps/proedu
10
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE
6 REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS:
aumento de 75% entre 2004 de 2007
Sep/10
Jun/10
Mar/10
Dec/09
Sep/09
Jun/09
Mar/09
Dec/08
Sep/08
Jun/08
Mar/08
Dec/07
Sep/07
Jun/07
Mar/07
Dec/06
Sep/06
Jun/06
Mar/06
Dec/05
Sep/05
Jun/05
Mar/05
Dec/04
Sep/04
Jun/04
Mar/04
Dec/03
Sep/03
Jun/03
Mar/03
Dec/02
Sep/02
Jun/02
Mar/02
Concluiu curso de Educação profissional
26
24
22
20
18
16
14
12
Educação Profissional e o Apagão
Na corrida de obstáculos entre oferta e demanda de e
por trabalhadores mais qualificados, a educação
profissional desempenha papel central:
• prazo mais curto
• permitir maior facilidade de conciliar trabalho e
estudo
• mais direto às necessidades dos diferentes
negócios.
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL –
71% NUNCA FREQUENTOU
DEMANDA
(FALTA DE RECURSOS
FINANCEIROS)
18,25% dos não frequentaram
OFERTA
FALTA ESCOLA
12,96% dos não
frequentaram
10,33%
ESCOLA
0.66%
VAGA
1.97%
CURSO
DESEJADO
MOTIVOS DA
EVASÃO
15 A 29 ANOS
DEMANDA
(FALTA INTERESSE)
63,83% dos não frequentaram
OUTROS
MOTIVOS
4,97% dos não frequentaram
DEMANDA
(RENDA/TRABALHO/FAMÏLIA)
6,6% dos q não concluiram
25,9% PROBLEMAS FAMILIARES
OFERTA
LOCAL LONGE
1,4% dos q não
concluiram
MOTIVOS NÃO TER
CONCLUIDO CURSO
EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
DEMANDA
(FALTA INTERESSE)
40,7% dos não concluiram
CURSANDO
25,5,5% dos não
concluiram
COMPARAÇÕES
Curso de Educação Profissional
Não Frequentou
80,28 %
Frequentou
19,72 %
Qualificação
Profissional
16,07 %
Graduação
Tecnológica
0,11 %
Ensino Médio
Técnico
3,54 %
Rankings Setoriais
% com educação
profissional
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
Setor de atividade
Automobilística
Finanças
Petróleo e Gás
Papel e Celulose
Serviços Públicos
Indústrias em geral
Educação
Petroquímico
Indústria Têxtil
Comércio e Serviços
Alimentos e Bebidas
Mineração
Transportes
Construção Civil
Outras
Agronegócio
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Supl PNAD/IBGE
45.71
38.17
37.34
37.03
36.64
36.17
34.55
34.24
28.35
27.17
27.11
25.70
23.93
17.80
13.54
7.02
Ranking por Estados
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Percentual (%)
Distrito Federal
Paraná
Rio Grande do Sul
Acre
Rio Grande do Norte
Mato Grosso do Sul
Roraima
São Paulo
Sergipe
Espírito Santo
Amapá
Minas Gerais
Tocantins
% Frequentou
31.13
28.07
25.92
25.19
24.84
23.69
23.63
23.23
21.06
20.61
20.33
19.94
19.39
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
Percentual (%)
Santa Catarina
Ceará
Goiás
Rio de Janeiro
Piauí
Mato Grosso
Paraíba
Pará
Bahia
Amazonas
Maranhão
Pernambuco
Alagoas
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Supl PNAD/IBGE
% Frequentou
18.45
18.31
17.93
17.31
17.21
15.94
15.72
15.64
14.04
13.9
12.64
11.31
7.69
Premios Profissionais
o prêmio salarial dos cursos de educação
profissional (isto é quanto aumenta o salário
depois do cursos) variam de:
• 14% tecnico de ensino médio
• 24%, tecnólogo
• Qualificação profissional 1,4% nao curso
básico de informática 12% de gestão
Variáveis de Impacto
1. Níveis de Curso
Tecnólogo
Técnico de nível médio
2. Áreas Temáticas dos cursos
Saúde
Informática
Qualificação profissional
3. Requisitos de educação formal
Gestão
6. Cursos Presenciais ou a distância
4. Efeito-Diploma Profissional
7. Privados, públicos ou do sistema S
5. Cursos diurnos ou noturnos
Percepções Trabalhistas
Trabalha (ou Trabalhou) na área do curso Profissionalizante
Horizontal - Maior que 10 anos - Educação profissional %
(Freqüentou
mas não
Freqüentou e
trabalha (ou) na trabalha (ou) na
área do curso) área do curso
Total
37,41
62,58
Segmento do curso de educação profissional mais importante
Qualificação profissional
Técnico de nível médio
39,22
60,78
29,95
70,05
Graduação tecnológica (curso superior)
20,51
79,49
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Supl PNAD/IBGE
Trabalha na área do Curso?
• Naqueles que cursaram 62,58% trabalham na
mesma área do curso. Nos cursos de nível mais
altos há maior coincidência.
• Subindo cerca de 10 pontos de porcentagem entre
os diferentes níveis profissionalizantes analisados:
• Qualificação 60,8%,
• Técnico de Nível Médio 70,1%
• Tecnólogo de nível superior 79,5%.
Não Trabalha na área do Curso Porque?
• Nos egressos de todos os niveis existe equilíbrio entre as
razões de não trabalhar na área onde estudou 30,7%
alegaram falta de vagas na área, enquanto 31,86% dizeram
mais positivamente que houve oportunidade melhor de
trabalho. Agora a medida que subimos o patamar da
educação profissional as más notícias caem e as boas
aumentam. A percepção de falta de vagas cai de 31,2% na
qualificação profissional para 27,9% nos técnicos de nível
médio para 18,7% no nível superior de tecnólogos. A
existência de oportunidades trabalhistas seguem movimento
inverso dando saltos de 10 pontos de porcentagem em cada
nível: de 30,7% na qualificação profissional para 40,1% nos
técnicos de nível médio para 50,8% para os tecnólogos.
Taxa – Trabalha ou já trabalhou Na Mesma Área dos Cursos Profissionalizante
– freqüentou educação profissional
Taxa - trabalha ou já trabalhou - Frequentou Cusro - Educação Profissional
39.48 - 42.12
42.12 - 45.87
45.87 - 48.38
48.38 - 54.57
54.57 - 58.98
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Supl PNAD/IBGE
Coincidência entre Áreas de Cursos Profissionalizantes e as de Prática Trabalhista
Razão de Chances Não Condicional (SP = 1)
Razão de chance não condicional
0.595 - 0.75
0.751 - 0.9
0.901 - 1.05
1.051 - 1.2
1.201 - 1.431
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Supl PNAD/IBGE
Razão de Chances Condicional (SP = 1)
Razão de chance condicional
0.595 - 0.75
0.751 - 0.9
0.901 - 1.05
1.051 - 1.2
1.201 - 1.431
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Supl PNAD/IBGE
Ranking por Estados
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
Percentual (%)
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Goiás
Mato Grosso do Sul
Paraná
Mato Grosso
Espírito Santo
São Paulo
Minas Gerais
Amapá
Rio de Janeiro
Distrito Federal
Roraima
Amazonas
TAXA Trabalha
ou já
trabalhou
58.98
58.69
56.72
55.56
54.57
53.51
53.13
52.29
52.26
51.06
51.04
48.38
48.36
47.6
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
TAXA Trabalha
ou já
Percentual (%)
trabalhou
Pernambuco
47.03
Rondônia
46.87
Bahia
46.77
Alagoas
45.87
Piauí
45.65
Tocantins
45.34
Maranhão
45.12
Pará
44.81
Rio Grande do Norte
43.22
Ceará
42.12
Sergipe
40.99
Acre
40.18
Paraíba
39.48
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Supl PNAD/IBGE
Ranking por Capitais x Periferias
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Percentual (%)
RS Periferia
RS Capital
SC Capital
MS Capital
PR Capital
MG Capital
GO Capital
SP Capital
PR Periferia
ES Capital
MT Capital
RJ Capital
BA Periferia
AL Capital
SP Periferia
MG Periferia
BA Capital
TO Capital
TAXA Trabalha
ou já trabalhou
64.15
61.48
60.67
60.54
59.82
59.8
59.26
56.63
55.99
55.28
55.09
54.37
53.53
53.33
53.05
52.16
52.06
51.7
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
Percentual (%)
AM Capital
MA Capital
RO Capital
PE Periferia
RN Capital
DF Capital
PE Capital
PI Capital
RR Capital
PA Capital
CE Capital
RJ Periferia
AP Capital
CE Periferia
SE Capital
PA Periferia
AC Capital
PB Capital
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Supl PNAD/IBGE
TAXA Trabalha
ou já trabalhou
50.28
49.49
49.28
49.27
49.1
48.38
48.32
47.66
47.6
47.51
47.2
47.12
45.18
42.05
41.31
39.95
38.97
37.68
Pontos Chave:
Metas de Educação
Educação da Primeira Infância
Apagão M do O & Educação Profissional
Políticas de Demanda
Bolsa Familia 2.0
Informar ao Jovem os Retornos Privados
Ouvir a Subjetividade dos Protagonistas
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Eficiência e Equidade Educacional: Motivações e Metas