Superintendência de Atenção Primária
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
1ª edição
2014
Prefeito
Eduardo Paes
Secretário Municipal de Saúde
Hans Fernando Rocha Dohmann
Subsecretária de Gestão Estratégica e Integração da Rede de Saúde
Betina Durovni
Subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção de Saúde
Daniel Soranz
Superintendente de Atenção Primária em Saúde
José Carlos Prado Junior
Coordenação Técnica
Eliane Moreno Waik
Márcia Faria Pereira
Márcia dos Santos Gameiro
Revisão Técnica
Luciana de Oliveira da SIlva
Maria de Fátima Gonçalves Enes
Fernanda Prudêncio
Vânia
Cristina Barros
Rilza
Jorge pio
Germana Perissé
Gustavo
Sérgio Aquino
Cláudia Ramos
Carol Canedo
Colaboração
Marcia
Lucia
Luís Augusto
Christiano
Marcia Matos
Maria Edea
Neise Villar
Solange Malfacini
Coordenação editorial
Inaiara Bragante
Diagramação
Victor Pereira
Índice
O que é a Carteira de Serviços
Conhecendo as Policlínicas
Policlínicas Municipais do Município do Rio de Janeiro
Características das Policlínicas
Equipe Profissional, O Processo de Trabalho, Estrutura da Unidade
Sistema de Informação e Sistema de Regulação
Organização dos serviços
Assistência Farmacêutica
Organização para situações de urgência / emergência
Situações Especiais
Material de Emergência / Lista de medicamentos para Maleta de Emergência
Orientações e Fluxos de Encaminhamentos
Fluxo para encaminhamento - atenção secundária
Câncer de cólo de útero
Ambulatórios de Ginecologia - Patologia Cervical
Fluxo para câncer de cólo de útero
Câncer de mama
Atenção Especializada em Mastologia
Fluxo - Câncer de Mama
Procedimentos previstos para as referências especializadas em mastologia
Atenção Especializada em Hepatites Virais
Procedimentos previstos para os ambulatórios de Hepatites Virais
Atenção Especializada em HIV / AIDS
Procedimentos previstos para os ambulatórios de infectologia - HIV / AIDS
Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares
Fluxograma de Acompanhamento e Tratamento de Induficiência Cardíaca
Doença Coronária
Fluxograma de Acompanhamento e Tratamento de Induficiência Cardíaca
Fluxograma para diagnóstico da Dor Torácica
Fluxograma no Caso de Alta Probabilidade de Doença Arterial Coronariana
Procedimentos previstos para os serviços de cardiologia
Resumo das principais indicações dos exames cardiológicos
Resumo das principais indicações dos procedimentos de revascularização miocárdica
Diabetes
Critérios de encaminhamento para consulta com o Oftalmologista,
Critérios de encaminhamento para consulta com o Nefrologista,
Critérios de encaminhamento para consulta com o Cardiologista,
Critérios de encaminhamento para consulta com o Pré-natal de alto risco
Critérios de encaminhamento para consulta com o Angiologista/Cirurgia Vascular
Critérios de encaminhamento para consulta com Terapia Ocupacional
Fluxograma do Atendimento no Hipertireoidismo
Fluxograma do Atendimento no Hipotireoidismo
Procedimentos previstos para acompanhamento de pacientes com diabetes
e outras endocrinopatias pelos serviços especializados
Atenção Especializada em Hanseníase
Fluxo para Hansen
Dermatologia Geral
Procedimentos em Dermatologia Cirúrgica
Leishmaniose Tegumentar Americana
Esporotricose
Pneumonia, Tuberculose, Asma, Rinite Alérgica e DPOC
Procedimentos de esclarecimento diagnóstico e acompanhamento do tratamento
Fluxo Tuberculose
Fluxo Asma
Fluxo DPOC
Geriatria
Fluxo Geriatria
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Critérios para Encaminhamento
Indicações para solicitação de Ultrassonografia Transvaginal
Práticas Integrativas e Complementares
Quem encaminhar
Por que encaminhar
Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
O que encaminhar
Para onde encaminhar
Fluxo de encaminhamento para os ceo
Atenção em Pacientes com Necessidades Especiais
Atenção em Pacientes com Endodontia
Atenção em Pacientes com Periodontia
Atenção em Pacientes com Estomatologia
Atenção em Pacientes com Cirurgia Oral Menor
Atenção em Pacientes com Ortodontia
Atenção em Pacientes com Prótese
Atribuições / competências
Outros procedimentos realizados nas Policlínicas
Bibliografia
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
O que é a Carteira de Serviço das Policlínicas?
É um documento norteador das ações de saúde na atenção secundária (média complexidade) oferecidas à
população nas Policlínicas do Município do Rio de Janeiro.
O que é média complexidade?
A média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços que visam atender aos principais problemas e
agravos de saúde da população, cuja complexidade da assistência na prática clínica demande profissionais especializados
e a utilização de recursos tecnológicos, para o apoio diagnóstico e tratamento. Está inserida na rede de atenção à saúde
visando à integralidade das ações de saúde para a população.
1
O que é uma Policlínica?
As Policlínicas constituem espaços de cuidado especializado, integrado a rede de atenção a saúde. Atuam como apoio
especializado, complementando as ações da Atenção Primária em Saúde. Oferecem consultas especializadas médicas e
não médicas, pequenos procedimentos cirúrgicos ambulatoriais, assim como suporte diagnóstico e terapêutico.
Além do seu papel assistencial, as Policlínicas devem ser espaço de educação permanente, e referência para as equipes
NASF, constituindo o principal suporte especializado para os TEIAS (Territórios Integrados de Atenção à Saúde).
Quem deve ler?
Todos os profissionais das Unidades solicitantes e executantes, gestores e população.
Quem escreveu este guia?
Este guia é fruto de um processo coletivo de construção das Coordenações e Gerências da Superintendência de Atenção
Primária (SAP), Coordenações de Áreas Programáticas, direções e especialistas das Policlínicas da Secretaria Municipal
de Saúde.
1.
Brasil, Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência de média e alta complexidade no SUS/ conselho Nacional de Secretarios de Saúde- Brasilia: CONASS, 20007.248
p. (Coleção Progestores – Para entender a Gestão do SUS,9)
Carteira de Serviços
7
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
Organização dos serviços
Policlínica
Instituto
Prestadores
Hospital
CAPS
APS
Maternidade
UPA
Ambulatório
geral
especializado
8
Reabilitação
Carteira de Serviços
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
Conhecendo as Policlínicas
CAP
NOME DA Unidade
SIGLA
1.0
Policlínica ANTÔNIO RIBEIRO NETTO
2.2
Policlínica HELIO PELEGRINO
3.1
Policlínica NEWTON ALVES CARDOSO
PNAC
RUA DOUTOR ANTONIO MONTEIRO Nº 191 - ILHA DO GOVERNADOR
3.1
Policlínica JOSÉ PARANHOS FONTENELE
PJPF
RUA LEOPOLDINA REGO Nº 700 - PENHA
3.2
Policlínica RODOLPHO ROCCO
PRR
ESTRADA ADHEMAR BEBIANO Nº 339- DEL CASTILHO
4.0
Policlínica NEWTON BETHLEN
PNB
RUA BARÃO Nº 259- PÇA SECA- JACAREPAGUÁ
5.1
Policlínica MANOEL GUILHERME DA SILVEIRA
FILHO
5.2
Policlínica CARLOS ALBERTO NASCIMENTO
PCAN
PRAÇA MAJOR VIEIRA DE MELO S/ Nº - CAMPO GRANDE
5.3
Policlínica LINCOLN DE FREITAS FILHO
PLFF
RUA ALVARO ALBERTO Nº 601 – SANTA CRUZ
Carteira de Serviços
PARN
ENDEREÇO
PHP
PMGSF
AVENIDA TREZE DE MAIO Nº 23 - CENTRO
RUA DO MATOSO Nº 96 – PRAÇA DA BANDEIRA
AVENIDA RIBEIRO DANTAS Nº 571- BANGU
9
O que é a Carteira de Serviços?
10
Atenção Secundária - Policlínicas
Carteira de Serviços
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
SERVIÇOS E ESPECIALIDADES
PARN
PHP
Acupuntura
X
X
Alergologia
X
Angiologia
X
Cardiologia
X
PJPF
PRR
PNB
PMGS
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Centro Especializado em Reabilitação (CER)
Coleta de Patologia Clínica
X
Curativos Complexos
Dermatologia
X
PLFF
X
X
X
Cardiotocografia
Centro de Especialidades Odontológicas (CEO)
PCAN
X
X
Audiometria
PNAC
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Dermatologia Cirúrgica
Dopplerfluxometria Obstétrica
Ecocardiograma
X
X
X
X
X
Eletrocardiograma
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Endocrinologia
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Ergometria
Farmácia
Fisiatria
Carteira de Serviços
X
X
X
X
X
X
11
O que é a Carteira de Serviços?
SERVIÇOS E ESPECIALIDADES
Atenção Secundária - Policlínicas
PARN
PHP
Fisioterapia
PNAC
PJPF
X
Fonoaudiologia
X
X
Gastroenterologia
X
X
X
PRR
X
Homeopatia
X
X
Infectologia
X
X
Mastologia
X
Nefrologia
X
Neurologia
X
Nutrição
X
Odontologia
Oftalmologia
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Ortopedia
X
X
Otorrinolaringologia
X
X
X
Pé Diabético (Referência NASF)
X
X
X
X
Patologia Cervical CAF
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Perfil Biofísico Fetal
X
X
X
Pneumologia
12
X
X
X
X
X
Pneumologia Asma Adulto
PLFF
X
X
X
PCAN
X
X
X
X
Pequenas Cirurgias
PMGS
X
Geriatria (Idoso Frágil)
Hepatologia- Hepatites Virais
PNB
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Carteira de Serviços
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
SERVIÇOS E ESPECIALIDADES
Pneumologia Asma Infantil
PARN
PHP
PNAC
PJPF
X
PRR
PNB
X
PMGS
PCAN
X
PLFF
X
Pólo de Raiva
X
X
Prevenção de Incapacidades (hanseníase e
diabetes)
X
X
Pré-Natal de Risco
X
X
X
Psicologia
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Psiquiatria
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Radiologia
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Reflexologia
Reumatologia
X
Serviço de Vigilância em Saúde
Serviço Social
X
X
Terapia Ocupacional
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Testagem Rápida Hepatites B e C
X
X
X
X
X
X
X
Testagem Rápida HIV
X
X
X
X
X
X
X
Testagem Rápida Sífilis
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Urologia
X
X
Vacinação
X
X
Teste da Orelhinha
Ultrassonografia
X
X
X
X
X
Ultrassonografia (Pré-Natal de Risco)
Carteira de Serviços
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
13
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
Características das Policlínicas
Equipe Profissional
• As Policlínicas deverão possuir pelo menos 06 (seis) especialidades médicas e pelo menos 03 (três) especialidades não médicas, dentre
elas odontologia (CEO - Centro de Especialidades Odontológicas), nutrição, assistência social, psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia
e terapia ocupacional além das obrigatórias enfermagem e farmácia.
O Processo de Trabalho
• Os processos de trabalho devem ser organizados de forma a haver integração, participação e senso de responsabilização de todos
os profissionais. As Unidades especializadas da Atenção Secundária são responsáveis pelo atendimento de pacientes agendados via
SISREG, referenciados pela Atenção Primária.
• Após o atendimento, contra referenciar os usuários utilizando formulário próprio, com orientações, exames solicitados e plano
terapêutico em consonância com as melhores evidências científicas e atendendo suas necessidades de saúde, atuando assim de forma
contínua, compartilhando com a Atenção Primária a integralidade do cuidado. Esta orientação se aplica para atendimentos realizados
pelas especialidades médicas e não médicas.
• Além das ações assistenciais a criação de vínculo com a Atenção Primária em Saúde se dará através de suporte às equipes NASF e
na atuação das Policlínicas como locus de educação permanente.
• A sala de curativos, farmácia, administração de medicação, aferição de dados vitais, recepção e marcação de procedimentos/consultas
(Núcleo Interno de Regulação-NIR) deverão estar disponíveis durante todo o período de funcionamento da Policlínica
• A sala de vacinas (onde houver) funcionará durante todo o período de atendimento da Unidade.
Estrutura da Unidade
• As Unidades deverão ter ambiente compatível com o bem estar dos usuários e da equipe, com instalações físicas e equipamentos
adequados e em quantidade suficiente para o bom funcionamento de todos os serviços. Ter programação visual que facilite o trânsito e
orientação dos usuários e estar adaptada, permitindo acessibilidade à circulação dos usuários e acompanhantes.
• As Policlínicas deverão facilitar ao usuário o registro de suas sugestões, criticas ou reclamações disponibilizando livro, caixa de
sugestões e outros. Os contatos da ouvidoria devem ser afixados nos quadros de avisos.
14
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
O que é a Carteira de Serviços?
Sistema de Informação
• As Policlínicas deverão contar com suporte de informática compatível com a transmissão de dados via banda larga.
• Os sistemas de informação disponíveis deverão ser alimentados regularmente.
• As Unidades deverão manter CNES e FPO (Ficha de Programação Orçamentária) atualizados.
Sistema de Regulação
• As Unidades de Atenção Especializada deverão oferecer a totalidade das vagas de suas especialidades ao Sistema de RegulaçãoSISREG.
• As Unidades de Atenção Especializada serão fundamentalmente executoras de procedimentos de média complexidade (Policlínicas)
e de média e alta complexidade (hospitais e institutos).
• As Policlínicas são responsáveis pela confecção e gerenciamento de suas agendas no SISREG.
• As Policlínicas devem acessar o Sistema de Regulação-SISREG e contar com médico regulador que será o responsável técnico (RT)
pelas ações de regulação e demais atividades relativas ao gerenciamento e avaliação dos encaminhamentos.
• As Unidades da Atenção Primária de Saúde (solicitantes) deverão encaminhar os seus usuários via SISREG com todos os exames
complementares (laboratoriais e de imagem) pertinentes, bem como descrição do agravo que motivou a solicitação ao especialista, no
intuito de agilizar e qualificar os processos necessários para assegurar a resolutividade das ações de saúde. As Policlínicas deverão
utilizar o www.subpav.org/notificareg para informar as não conformidades dos encaminhamentos.
• O RT deverá seguir as normas e competências previstas na Carteira de Serviços de Regulação. Caberá ao RT da atenção secundária
avaliar a adequação dos encaminhamentos feitos pela APS, produzindo relatório mensal das inadequações e do absenteísmo.
• O procedimento só será computado como realizado após ser confirmada no SISREG, evitando registro indevido de absenteísmo.
• Caso não seja possível realizar o atendimento, cabe à Unidade executante reagendar e atender o paciente.
• Visando a redução do absenteísmo é recomendável que as Unidades executantes confirmem com o paciente agendado a sua
consulta e/ou exame
• Cabe às Policlínicas o agendamento das consultas de retorno na própria Unidade, quando necessária à continuidade do cuidado. Não
encaminhar o paciente para a Atenção Primária para agendamento nestas situações.
• Os casos de dúvida ou dificuldade devem ser reportados à SUBPAV-REG por telefone ou e-mail que deverá estar afixado no NIR e
na sala da direção da Unidade.
Carteira de Serviços
15
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
Organização do Serviço
• Possuir Regimento Interno da Unidade (revisão bianual)
• Estabelecer Plano de Acolhimento segundo as diretrizes de humanização do Ministério da Saúde.
• Estabelecer fluxo interno de recepção, abertura de prontuário, encaminhamento aos diversos setores, agendamento de retorno e/ou
contrareferencia do usuário;
• As Policlínicas devem receber em suas clínicas especializadas, pacientes referenciados pelas Unidades de Atenção Primária. Não
deve ocorrer absorção por demanda espontânea para atendimento especializado.
• Os agendamentos deverão ocorrer com hora marcada, respeitando-se o tempo preconizado para cada procedimento.
• Os retornos agendados deverão respeitar os protocolos preconizados. Sempre que houver necessidade de consulta de retorno, o
usuário deverá sair da Unidade com o agendamento em mãos. Estes agendamentos deverão ser realizados no SISREG e não em
agendas paralelas
• A absorção de pacientes se dará para elaboração de parecer, acompanhamento sistemático e realização de procedimentos
diagnósticos ou cirúrgicos.
• Os encaminhamentos inadequados deverão ser reportados ao RT da Unidade para que sejam inseridos no www.subpav.org/notificareg
• As Unidades de Atenção Especializadas são responsáveis pela remarcação dos pacientes que, por qualquer circunstância que ocorra
na Unidade, não puderem ser atendidos na data programada.
• Todos os usuários devem ter Planos Terapêuticos/Diagnóstico anotados em prontuário.
• Atender a demanda espontânea nos casos excepcionais em que o paciente procure a Policlínica com alguma sintomatologia que
requeira atendimento imediato. (ver Organização para situações de urgência e emergência)
• O profissional médico emitirá atestado médico sempre que prestar assistência e houver a necessidade do documento. (atestado para
afastamento do trabalho; atestado para certificar condições de saúde ou de doença; atestado para perícia médica; atestado para prática
de atividade física).
• A emissão do atestado de óbito é obrigatória desde que o profissional médico tenha prestado assistência ao paciente e que não haja
suspeita de causas externas. O formulário para atestado de óbito deve estar disponível a todas as Policlínicas.
• As Policlínicas deverão promover ações coletivas como grupos, oficinas, salas de espera, vídeos e outros, a fim de transmitir
informações, orientar o autocuidado, reduzir agravos .
• Qualificar as equipes NASF da sua área programática de saúde.
• Atuar como espaço de capacitação e treinamento para profissionais da Atenção Primária em Saúde.
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Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
O que é a Carteira de Serviços?
Assistência farmacêutica
• Dispensar medicamentos em local próprio com depósito exclusivo da farmácia, mediante apresentação de receita;
• As Policlínicas dispensarão toda a relação de medicamentos disposta no REMUME (Relação Municipal de Medicamentos);
• Apresentar um plano de uso racional de medicamentos em conformidade com as diretrizes municipal e nacional e previsão de consumo;
• Possuir geladeira adequada para o acondicionamento de insulina e profissionais treinados para orientação e acondicionamento;
• Possuir um farmacêutico responsável para o devido controle no armazenamento da medicação e organização do fluxo de distribuição
da medicação controlada;
• Organizar o fluxo de distribuição da medicação controlada em conjunto com a assistência farmacêutica da Coordenação de Área
Programática- CAP.
• Dispor de receituário azul e receituário especial,
• Orientar o paciente sobre locais e fluxos para dispensação de medicamentos fora da REMUME,
• Comunicar ao responsável pela assistência farmacêutica da CAP qualquer reação adversa a medicamentos;
• Observar a validade da receita comum determinada pelo médico. A medicação de uso contínuo, sem especificação da validade de
receita simples, terá validade para dispensação até 12 meses para anticoncepcionais e 6 meses para demais medicamentos. No campo “quantidade” informar que o medicamento é de “USO CONTÍNUO”. Nenhum anti-inflamatório, analgésico, antitérmico, antibiótico
deve ser considerado como uso contínuo.
Organização para situações de urgência/emergência
• As Policlínicas deverão estar preparadas para lidar com as eventuais situações de urgência/emergência para o atendimento imediato do paciente.
• Os profissionais que atenderem ao caso devem anotar o relato em prontuário ou em Ficha de Pronto Atendimento.
• Havendo necessidade de remoção, acessar a Plataforma de Solicitação de Ambulâncias através do link www.subpav.org/ambulancias
• Até a remoção todas as medidas de estabilização clínica/ hemodinâmica necessárias devem ser assumidas.
Material de Emergência
• Todas as Policlínicas devem dispor de material para emergência, com itens e medicamentos padronizados pelo protocolo municipal
de atendimento a urgência e emergência:
• 1 torpedo de oxigênio com máscara e cateterMaleta plástica de emergência contendo:
Carteira de Serviços
17
O que é a Carteira de Serviços?
A)
Atenção Secundária - Policlínicas
Lista de medicamentos para a Maleta de Emergência
Medicamento
Apresentação
Via de administração
Quantidade
Indicação
AAS 100mg 10
Comprimido
VO
10
Angina, IAM
Adrenalina (epinefrina) 1:1.000
Ampola
IV, IM
3
Anafilaxia, broncoespasmo, parada
cardiorrespiratória (PCR)
Água destilada
Frasco
IV, IM
5
Diluente
Anestésico (lidocaína 1%)
Frasco
1
Anestesia, arritmias
Captopril 25mg
Comprimido
VO
10
Crise hipertensiva
Colírio anestésico
Frasco
Tópico
1
Remoção corpo estranho
Diazepam
Frasco-ampola
IV
1
Sedação, crise convulsiva, agitação
psicomotora, crise abstinência
Diazepam 10 mg
Comprimido
VO
5
Sedação, ansiedade, agitação
psicomotora, crise abstinência
Diclofenaco de sódio 25 mg/ml
solução injetável
Ampola
IM
3
Cólica biliar, renal,rauma
musculoesqueléico
Dipirona 500mg/ml solução
injetável
Ampola
IV, IM
5
Febre, dor
Dipirona gotas
Frasco
VO
1
Febre, dor
Fenoterol gotas
Frasco
Inalação
1
Broncoespasmo
Salbutamol 100 mcg spray
Frasco
Inalação
1
Broncoespasmo
Furosemida 10 mg/ml solução
injetável
Ampola
IV
3
Crise hipertensiva
Glicose solução injetável hipertônica 50%
Ampola
IV
3
Hipoglicemia
Haloperidol
Ampola
IV,IM
1
Agitação psicomotora
18
Carteira de Serviços
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
Medicamento
Apresentação
Via de administração
Quantidade
Indicação
Hioscina 20 mg/ml solução
injetável
Ampola
IV
3
Dor abdominal
Brometo de Ipratrópio 0,02/
dose aerosol
Frasco
Inalação
1
Broncoespasmo
Isossorbida (isordil)
Comprimido
SL
5
Angina, edema agudo pulmão (EAP)
Cloridrato de Lidocaína 20mg/g
geléia 2%
Tubo
Tópico
3
Anestesia mucosas, sonda uretral
Succinato Sódico de Metilprednisolona 500mg injetável pó
liofílico
Frasco
IV
2
Broncoespasmo, anafilaxia
Cloridrato de Metoclopramida
5mg/ml solução injetável
Ampola
IM, IV
5
Náuseas, vômitos
Prednisona 5mg
Comprimido
VO
3
Broncoespasmo
Cetoprofeno 100mg
Ampola
IM
3
Dor, antinflamatório
Cloridrato de Prometazina
25mg
Comprimido
VO
3
Crise alérgica, agitação psicomotora
Cloridrato de Prometazina
25mg/ml
Ampola
IM
3
Crise alérgica, agitação psicomotora
Solução Salina Isotônica 0,9%
250ml
Frasco
IV
2
Hipovolemia, hipotensão, hiponatremia
Glicose Solução Injetável
Isotônica 5% 100ml
Frasco
IV
2
Diluente, hipoglicemia
Terbutalina solução injetável
0,5mg/ml
Frasco
SC
2
Broncoespasmo
Carteira de Serviços
19
O que é a Carteira de Serviços?
B)
Atenção Secundária - Policlínicas
Lista de equipamentos para a Maleta de Emergência
ITEM
QUANTIDADE
INDICAÇÂO
Abocath vários calibres (no 16, 18 e 20)
5
Acesso venoso
Adaptadores para cânulas venosas (incluindo torneira
de 3 vias)
5
Adaptar a cânula venosa ao equipo
Agulhas 13x3
10
Agulhas 25x6
10
Ambu transparente de silicone, com válvula, para adulto
(500 ou 750ml)
1
PCR, ventilação
Ambu transparente de silicone, com válvula, para crianças (250ml)
1
PCR, ventilação
Atadura de crepe
5
Cânulas venosas butterfly (nos 16, 18, 20 e 22)
Catéter de aspiração
1
Catéter nasal calibroso
3
Cotonete esterilizado
10
Esfigmomanômetro
1
Esparadrapo
1
Curativos, fixação
Esparadrapo Micropore
1
Curativos, fixação
Estetoscópio
1
Fios de sutura (nos 4, 5 e 6)
3
Fitas exame de urina
5
Fitas reativas para glicemia (cx)
1
Frasco álcool gel
1
Frasco povidine (PVPI)
1
20
Corpo estranho ocular
Glicemia capilar
Carteira de Serviços
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
ITEM
QUANTIDADE
INDICAÇÂO
Gazes (pacote)
5
Curativos
Glicosímetro
1
Glicemia capilar
Kit de curativos
1
Kit de sutura
1
Lâminas de bisturis (nos 11 e 15)
3
Lancetas
10
Glicemia capilar
Máscara transparente de silicone adulto
1
PCR, ventilação
Máscara transparente de silicone pediátrico
1
PCR, ventilação
Óculos de proteção de acrílico
1
Otoscópio com espéculos adultos e infantis
1
Par de luva de procedimento (P e M)
3
Seringas 10ml
5
Seringas 5ml
5
Sonda uretral
1
Sonda vesical
1
Carteira de Serviços
Sutura
21
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
Orientações e Fluxos de Encaminhamento
Esta carteira procura, além de fornecer orientações sobre o atendimento nas diversas especialidades das Policlínicas,
orientar os profissionais quanto ao fluxo dos usuários oriundos da Atenção Primária para os níveis secundários e terciários.
Encontram-se descritas a seguir orientações quanto aos fluxos a serem seguidos ao referenciar pacientes para
especialidades/procedimentos ligadas aos agravos de maior prevalência e/ou prioritários em saúde pública. Também estão
descritas ações orientadas pelas Gerências Técnicas da Coordenação de Linhas de Cuidados e pela Coordenação de Saúde
Bucal no que compete aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOS).
Os procedimentos realizados pelas Policlínicas nestas especialidades encontram-se descritos nas tabelas que
seguem as orientações.
No final desta carteira, são apresentadas tabelas com os demais procedimentos previstos para as Policlínicas
considerando-se as especialidades/serviços não contemplados anteriormente.
22
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
O que é a Carteira de Serviços?
Fluxo para Encaminhamento - Atenção Secundária
ALTA AMBULATORIAL
CONSULTA
Paciente avaliado na Atenção Primária.
Paciente retorna à Unidade de Atenção
Primária de origem com documento
de
contrarreferência
preenchido
pelo especialista contendo todas as
orientações necessárias.
SEM ALTA AMBULATORIAL
Encaminhamento médico com documento
de referência e contrarreferência
preenchido.
AGENDAMENTO DA CONSULTA
Unidade via SISREG RJ faz o
agendamento e emite guia com data e local
da consulta.
Paciente é reagendado na Unidade
secundária até resolução do caso.
Mantendo
seu
acompanhamento
compartilhado com sua UAPS de origem.
Paciente recebe atendimento e realiza
tratamento
necessário
até
obter
condições de alta ambulatorial ou
orientação de tratamento específico.
Paciente recebe seu plano terapêutico e
é encaminhado a UAPS de origem com
a contra referencia.
COMPARECIMENTO NA CONSULTA
Paciente se apresenta no local da
consulta agendada.
Carteira de Serviços
23
Câncer de cólo do útero
Atenção Secundária - Policlínicas
Câncer de cólo do útero
OBJETIVOS DA DETECÇÃO PRECOCE
Reduzir a incidência e mortalidade por câncer colo do útero por meio do rastreamento e do diagnóstico precoce.
O rastreamento deve ser realizado na Unidade primária seguindo O PROTOCOLO PARA RASTREIO DO CÂNCER DE
COLO UTERINO – (diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero- MS/INCA/2011/CAP-29-MS2010)
24
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Câncer de cólo do útero
Ambulatórios de Ginecologia - Patologia Cervical
Público Alvo
• Mulheres com os seguintes resultados de exames citopatológicos do colo uterino
— Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL )
— Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) não podendo afastar microinvasão,
— Atipias escamosas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau (ASC-H)
— Atipias glandulares de significado indeterminado (AGC),
— Atipias de origem indefinida,
— Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL), atipias escamosas de significado indeterminado
possivelmente não neoplásico (ASC-US) persistentes,
— Carcinomas, adenocarcinomas e outras neoplasias.
• Mulheres que concluíram o tratamento oncológico e receberam alta da Unidade terciária.
Atenção
As mulheres imunossuprimidas deverão ser encaminhadas ao polo no primeiro resultado citopatológico alterado independente do diagnóstico.
Como encaminhar?
O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverão constar os
achados clínicos, informações sobre tratamentos prévios e últimos exames citopatológicos do colo uterino.
O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento:
Consulta em ginecologia - patologia cervical
Carteira de Serviços
25
Câncer de cólo do útero
Atenção Secundária - Policlínicas
Por que encaminhar?
Para confirmação diagnóstica, tratamento das lesões precursoras do câncer de colo uterino e seguimento após conclusão de
tratamento oncológico, segundo as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero (INCA. MS, 2011).
Para onde encaminhar?
Ambulatórios de Patologia Cervical com vagas disponibilizadas no SISREG.
Atenção
1) As Unidades de Atenção Primária, Secundária e Terciária devem utilizar as requisições específicas de citopatologia e
histopatologia do colo uterino padronizadas pelo Ministério da Saúde.
2) Os laboratórios que realizam citopatologia, histopatologia do colo uterino e os Pólos de Patologia Cervical devem
utilizar o SISCOLO (Sistema de Informação de Controle do Câncer do Colo do Útero) ou o SISCAN, para análise dos dados sobre a população examinada, resultados dos exames , seguimento dos casos alterados e qualidades dos serviços.
26
Carteira de Serviços
Câncer de cólo do útero
Atenção Secundária - Policlínicas
Fluxo para câncer de colo do útero
Atenção Primária à Saúde
Consulta c/ coleta citopatológico nas
mulheres de 25 a 64 anos
Negativo /
Inflamatório
ASC-US, LSIL
persistentes
Rotina 3/3
anos após
2 citologias
anuais
consecutivas
HSIL, HSIL não
podendo excluir
invasão, ASC-H,
atipias glandulares,
atipias de origem
indefinida, carcinoma,
adenocarcinima
Colposcopia, biopsia, EZT, conização do colo
do útero
Seguimento
Diagnóstico
histológico de
NIC I e
alterações pelo
HPV /
Diagnóstico
Histológico
de Lesões
precursoras do
câncer de cólo
do útero
Diagnóstico
Histológico
de câncer de
cólo do útero
Não
Controle citológico
em 6 meses (2x)
+
Carteira de Serviços
Tratamento oncológico
(Cirurgia, Radioterapia e
quimioterapia)
Pólo de Patologia Cervical
Negativa
-
Atenção Terciária
Atenção Secundária
Paciente liberada
-
Controle cito e colposcópico
segundo as Diretrizes
Brasileiras para o
Raestreamento do Câncer de
colo uterino
Sim
27
Atenção Secundária - Policlínicas
Câncer de cólo do útero
Ação
Atenção Especializada
em Ginecologia
Patologia Cervical
28
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
03.01.01.007-2
Consulta médica em
atenção especializada
Consulta com
ginecologista
capacitado em
patologia do trato
genital inferior e em
colposcopia
02.11.04.002-9
Colposcopia
Exame que objetiva
avaliar a mucosa do
colo do útero e vagina
e o tecido conjuntivo
subjacente
02.01.01.066-6
Biopsia do Colo
Uterino
Exerese de fragmento
do colo
02.01.01.050-0
Biopsia de vagina
Exerese de fragmento
de vagina
02.01.02.003-3
Coleta de material p/
exame citopatológico
de colo uterino
Coleta de material da
região ectocervice e
endocervical do colo
uterino segundo as
recomendações do MS
04.09.06.008-9
Exerese da Zona de
Tratamento eletro
Transformação do Colo cirúrgico excisional do
Uterino (EZT)
colo uterino realizado
ambulatorialmente
quando se define a
totalidade da lesão
OBS
Suas indicações estão
definidas nas Diretrizes
Brasileiras para o rastreamento do câncer
de colo do útero (MS,
INCA,2011)
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Câncer de Mama
Câncer de mama
Objetivos da detecção precoce
Reduzir mortalidade por câncer de mama por meio do rastreamento e diagnóstico precoce.
O rastreamento deve ser realizado na Unidade primária seguindo O PROTOCOLO PARA RASTREIO DO CÂNCER DE
MAMA – (Documento de consenso INCA/MS 2004, CAP 29 MS 2010)
OBS: O exame clínico das mamas deve ser considerado uma etapa do exame ginecológico, mesmo na ausência de
queixa direcionada à mama. A ocorrência de alteração ao exame clínico impõe a investigação por método de imagem
prioritariamente com mamografia. Sendo a ultrassonografia complementar à mamografia, com exceção para as mulheres
jovens (abaixo de 35 anos) (MS, INCA,2004)
Carteira de Serviços
29
Atenção Secundária - Policlínicas
Câncer de Mama
Atenção Especializada em Mastologia
No município do Rio de Janeiro existem referências para Atenção Especializada em mastologia a nível ambulatórial
(Policlínicas) e hopitalar.
Público Alvo
• Mulheres com achados clínicos e/ou de imagem suspeitos de malignidade (BI-RADS 4 e BI-RADS 5)*.
• Mulheres portadoras de lesão benigna com indicação de tratamento cirúrgico.
• Mulheres com achados de imagem BI-RADS 3.
• Mulheres com resultado de mamografia BI-RADS 0.
• Casos duvidosos, nos quais o médico assistente julgue oportuna a avaliação pelo especialista.
Obs: Mulheres com achados de imagem BI-RADS 3 devem permanecer em acompanhamento por três anos, com
repetição do exame a cada seis meses no primeiro ano e anual nos dois anos seguintes. Devem ser acompanhadas
pelo especialista, preferencialmente na Unidade de atenção secundária. Uma vez confirmada a estabilidade da
lesão, as mulheres deverão retornar para a Unidade de atenção primária, e seguir o acompanhamento de acordo
com a faixa etária. Mulheres com resultado de mamografia BI-RADS 0 devem ser avaliadas pelo especialista,
retornando para a Unidade de atenção primária se descartada possibilidade de malignidade.
* Achados clínicos suspeitos de malignidade
• Nódulo palpável, especialmente os endurecidos, indolores e irregulares.
• Descarga papilar espontânea, unilateral, especialmente as avermelhadas (sanguinolentas), e as aquosas e incolores
(“água de rocha”).
• Prurido no complexo areolopapilar, com eritema, erosões, e/ou úlceras persistente.
• Retração e abaulamentos cutâneos, retração ou desvio no mamilo.
• Linfonodos axilares palpáveis.
30
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Câncer de Mama
Como encaminhar?
Através do do impresso SMS003a – Encaminhamento- APS para AT- secundária ( referência e contra-referência) / Encaminhamento
do usuário (referência e contra-referência, disponível no site da subpav, onde deverão constar os achados clínicos, os resultados
de exames de imagem, de exames citológicos (principalmente nos casos de descarga papilar) e de tratamentos prévios.
O agendamento em referências especializadas em mastologia é realizado via SISREG nos seguintes procedimentos:
Consulta em mastologia geral (referência especializada em mastologia ambulatorial - Policlínicas)
Consulta em ginecologia mastologia (referência especializada em mastologia - Hospitalar)
Consulta em mastologia oncológica (referência especializada em mastologia oncológica - Hospitalar)
Consulta em mastologia lesão impalpável (referência especializada em mastologia para lesão impalpável - Hospitalar)
Por que encaminhar?
Para confirmação diagnóstica dos casos suspeitos de câncer de mama de acordo com o Documento de consenso (INCA/MS,
2004) e tratamento cirúrgico de lesões benignas mamárias.
Para onde encaminhar?
Referências especializadas em mastologia, com disponibilização de vagas no SISREG, de acordo com o perfil de cada serviço:
• Para avaliação pelo especialista e confirmação diagnóstica de lesão palpável por punção, utilizar a opção “Consulta em
mastologia geral”.
• Utilizar a opção “Consulta em ginecologia mastologia” preferencialmente para mulheres portadoras de alterações mamárias
benignas com indicação cirúrgica ou lesão palpável com indicação de ressecção cirúrgica para confirmação diagnóstica.
• A opção “Consulta em mastologia lesão impalpável” deve ser utilizada para mulheres com mamografia BI-RADS 4 ou
5 sem lesão palpável.
• A opção “Consulta em mastologia oncológica” deve ser utilizada para mulheres com lesão palpável e diagnóstico
histopatológico de câncer.
Carteira de Serviços
31
Câncer de Mama
Atenção Secundária - Policlínicas
Formulários padronizados pelo Ministério da Saúde
As Unidades de atenção primária, secundária e terciária devem utilizar as requisições específicas de mamografia, citopatologia
e histopatologia de mama padronizadas pelo Ministério da Saúde.
Os laboratórios que realizam citopatologia, histopatologia da mama e os Pólos de Diagnóstico Mamário devem utilizar o SISMAMA
(Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama) ou o SISCAN, para análise dos dados sobre a população examinada,
resultados dos exames, seguimento dos casos alterados, qualidades dos serviços.
As requisições de mamografia, citologia de mama e histopatologia de mama pré-definidas pelo Ministério da Saúde e
disponibilizadas on line são:
• Formulário de requisição do exame de mamografia (SISCAN).
• Formulário de requisição do exame citopatológico de mama (SISCAN).
• Formulário de requisição do exame histopatológico de mama (SISCAN).
32
Carteira de Serviços
Câncer de Mama
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Secundária
Atenção Primária à Saúde
consulta com exame clínico das mamas
- ECM
Referência especializada em Mastologia
libera
Tratamento oncológico
(Cirurgia, Radioteriapia
e quimioterapia)
ECM
alterado
35 anos
ou mais
Suspeita
de Câncer
Suspeita
de Câncer
Risco habitual
50 a 69
anos
ECM e MMG
trienal
Lesão
palpável
indicação
cirúrgica
Risco elevado
ECM e MMG
anual
imagem conforme
idade
ECM
anual
1
tratamento
cirurgico
de lesão
benígna
PAAF / PAG
guiada por
RAIO-X
Expressão
ao US
PAAF / PAG
guiada por USG
rotina conforme
idade
resultado histo / citopatológico
2
Confirmada
Malignidade
provável indicação
cirúrgica
3
0
Tratamento
concluído
PAAF /
PAG
MMG
40 a 49
anos
Classificação
BI-RADS
Atenção Terciária
Ausência de
Malignidade
Dúvida de
Malignidade
Confirmada
Malignidade
Biópsia
cirúrgica /
Excisão da
Lesão
4e5
Ausência de
Malignidade
rotina conforme idade ou Seguimento pós tratamento conforme
protocolo
Carteira de Serviços
33
Atenção Secundária - Policlínicas
Câncer de Mama
Procedimentos previstos para as referencias especializadas em mastologia
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Consulta realizada por
ginecologista capacitado
ou mastologista
Punção Aspirativa por
Agulha Fina (PAAF)
A PAAF - procedimento
ambulatorial, de baixo
custo, de fácil execução
e raramente apresenta
complicações, Permite
o diagnóstico citológico
das lesões císticas. Esse
procedimento dispensa o
uso de anestesia.
Punção por Agulha
Grossa (PAG)
A PAG ou core biopsy
- Procedimento ambulatorial, realizado sob
anestesia local, que
fornece material para diagnóstico histopatológico
(por congelação, quando
disponível), permitindo
inclusive a dosagem de
receptores hormonais.
02.01.01.054-2
PAG guiada por USG
Biopsia percutanea
orientada por tomografia
computadorizada / ultrassonografia / ressonancia
magnetica / raio x
02.05.02.011-9
USG mamária
03.01.01.007.2
02.01.01.058-5
Atendimento em
referências especializadas
em mastologia
02.01.01.060-7
34
Descrição
Consulta médica na
Atenção Especializada
OBS
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Hepatites Virais
Atenção Especializada em Hepatites Virais
Objetivo
Iniciar tratamento e/ou monitoramento aos portadores de hepatites crônicas precocemente, evitando formas graves da
doença, decorrentes da cronificação, como cirrose hepática e hepatocarcinoma.
A detecção de casos novos deve ser realizada pelas Unidades primárias através da realização de testes rápidos (hepatites B e C), solicitação de sorologia (hepatites B e C) e biologia molecular (hepatite C).
Quem deverá ser encaminhado?
• Todos os casos de Hepatite B e C crônicos confirmados pela Atenção Primária para tratamento e/ ou monitoramento
especializado, conforme critérios estabelecidos.
Como encaminhar?
• Os casos de hepatite B e C crônicos devem ser agendados no SISREG
• Nos casos de hepatite B crônica é necessário existir pelo menos um exame que comprove a presença do vírus –
HBsAg reagente e/ou HbeAg reagente.
É importante incluir na solicitação, os resultados de pelo menos um destes exames.
• Nos casos de hepatite C crônica é necessária a confirmação da presença do vírus por pelo menos um exame de
biologia molecular (PCR qualitativo, PCR quantitativo ou carga viral e/ou genotipagem).
Sem um exame confirmatório não será possível o agendamento.
Por que encaminhar?
O atendimento especializado é responsável pela definição da necessidade do tratamento, incluindo manejo clínico de pacientes.
Carteira de Serviços
35
Atenção Especializada em Hepatites Virais
Atenção Secundária - Policlínicas
OBS: A Unidade de Atenção Primária deverá realizar acompanhamento conjunto aos pacientes assistidos nos serviços
especializados.
Para onde encaminhar?
Para as Policlínicas e ambulatórios (rede hospitalar) que possuem atendimento especializado em hepatites virais crônicas com
vagas disponíveis no SISREG.
Critérios para Encaminhamento:
• Pacientes com diagnóstico de hepatite B e C que não necessite de avaliação imediata, que não constitua quadro
agudo, como:
• Assintomático;
• Oligossintomático;
• Presença de cirrose compensada
• Coinfecção com vírus HIV
• Neoplasia hepática (apenas para rede hospitalar)
ATENÇÃO - NÃO ENCAMINHAR VIA SISREG AMBULATORIA
• Situações que devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA, Centros de Emergência Regional (CER) ou
emergência hospitalar, necessitando de avaliação imediata do especialista ou internação hospitalar, como:
• Sangramento de varizes de esôfago ou outras hemorragias;
• Sinais de encefalopatia hepática;
• Ascite acompanhada de febre;
• Anemia grave;
36
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Hepatites Virais
Casos Agudos:
Casos agudos de hepatite B (com anti-HbcIgM reagente), ou de hepatite C, bem como quaisquer casos agudos com suspeita
de hepatite viral. Devem ser encaminhados imediatamente por Guia de Referência e Contra–Referência ao Ambulatório de
Hepatites Virais da Fiocruz, pavilhão 108, diariamente das 8:00 às 11:00h, para Dra. Lia Laura Lewis Ximenez. Enviar exames
e história clínica.
Atenção Especializada em Mastologia
Ação
Atenção Especializada
em Hepatites Virais
Crônicas
Carteira de Serviços
Código Procedimento
03.01.01.007-2
Procedimento
Consulta médica em
Atenção Especializada
Descrição
Obs
Consulta
médica
em
hepatites
virais,
para
tratamento e monitoramento
de casos confirmados e
encaminhados pela atenção
primária através do SISREG
ao serviço especializado.
37
Atenção Especializada em HIV / AIDS
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em HIV/AIDS
Objetivo
Assistir pacientes portadores de HIV/AIDS com encaminhamento oportuno da Atenção Primária ao serviço especializado
para acompanhamento e/ou tratamento, na vigência de critérios estabelecidos para o tratamento antirretroviral segundo
fluxograma para o acompanhamento de pessoas com HIV/AIDS na rede de Atenção Primária à Saúde.
Quem deverá ser encaminhado?
Todos os casos de HIV/AIDS que necessitam iniciar, acompanhar ou alterar tratamento antirretroviral e que necessitam de
Atenção Especializada.
Como encaminhar?
O encaminhamento ocorre por agendamento eletrônico via SISREG, de acordo com as referências de cada Coordenação de
Área Programática ou para a Unidade de desejo do paciente.
Por que encaminhar?
Porque o atendimento especializado é responsável por iniciar tratamento e realizar acompanhamento, diminuindo a morbidade e
a mortalidade, melhorando a qualidade e a expectativa de vida dos portadores de HIV/AIDS.
OBS: A Unidade de Atenção Primária deverá realizar acompanhamento conjunto dos pacientes assistidos nos serviços
especializados.
Para onde encaminhar?
Para as Policlínicas e ambulatórios (rede hospitalar) que possuem atendimento especializado em HIV/AIDS com vagas disponíveis
no SISREG.
38
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em HIV / AIDS
Critérios para Encaminhamento: São critérios que envolvem o início de terapia antirretroviral (TARV)
Início OBRIGATÓRIO:
• Contagem de LT-CD4+ menor ou igual a 500 células/mm³
• Gestantes
• Sintomáticos (doenças definidoras AIDS)
É RECOMENDADO para:
• Pacientes coinfectados pelo vírus da hepatite B
• Idade > 55 anos
• Carga Viral > 100.00
É CONSIDERADO para:
• Neoplasias não definidoras AIDS
• Alto risco de doença cardiovascular
É OFERECIDO para:
• Casais sorodiscordantes
ATENÇÃO - NÃO ENCAMINHAR VIA SISREG:
Casos agudos e manifestações de imunodeficiência avançada, que necessitam de atendimento imediato, devem ser encaminhados
às UPAS ou emergências hospitalares.
Carteira de Serviços
39
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em HIV / AIDS
Ação
Atenção Especializada
em HIV/AIDS
Código Procedimento
0701358
Procedimento
Descrição
OBS
Consulta em
Consulta médica de
infectologia – HIV/AIDS referência a pacientes
portadores de HIV/
AIDS que necessitem
iniciar tratamento,
encaminhados via
SISREG pela atenção
primária.
Procedimentos previstos para os ambulatórios de infectologia - HIV/AIDS
Observação: O procedimento abaixo não é realizado nas Policlínicas, mas poderá ser necessário durante o tratamento. Aqui
relacionado para orientação quanto ao encaminhamento. O agendamento é realizado via SISREG.
Ação
Atenção Especializada
em HIV/AIDS
40
Código Procedimento
0208010025
Procedimento
Preenchimento
facial com
polimetilmetacrilato
em pacientes com
lipoatrofia
Descrição
Procedimento indicado
para pacientes
que apresentam
necessidade de
correção a lipoatrofia
decorrente do uso de
terapia antirretroviral.
OBS
Realizado em
ambiente hospitalar
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares
Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares
Introdução
No Brasil, as doenças cardiovasculares, o câncer, as causas externas e o diabetes representam 55,2% do total de
causas de óbito, sendo que as doenças cardiovasculares respondem por 31% do total de mortes.
Como deverá ser encaminhado?
O paciente deverá se encaminhado ao centro de referência secundário ou terciário para emissão de parecer do especialista
através de agendamento de consulta via SISREG. Após avaliação do especialista, o paciente retornará a Unidade de origem
munido do laudo médico do especialista constando diagnóstico, principais orientações, resultado dos exames realizados e
plano terapêutico.
Quem deverá ser encaminhado?
• Pacientes com Hipertensão Arterial de difícil controle:
• Pacientes com persistência de uma pressão arterial acima de 140/90 mmHg (ou > 130/80 em diabéticos) apesar do
emprego de doses ótimas de 3 anti-hipertensivos, sendo um deles um diurético.
OBS: Afastar a falta de adesão do paciente ao tratamento já prescrito, a hipertensão do jaleco branco, o consumo excessivo de
álcool ou sal, a utilização de substâncias exógenas e de complicadores como a apnéia do sono e a síndrome metabólica.
• Pacientes com suspeita de Hipertensão secundária:
• Devemos suspeitar de HAS secundária:
• Piora do controle em pacientes previamente estáveis;
• Início antes dos 20 ou após os 50 anos;
Carteira de Serviços
41
Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares
Atenção Secundária - Policlínicas
• Presença de lesões significativas em órgãos-alvo;
• Ausência de história familiar de HAS;
• Achados clínicos ou laboratoriais sugestivos.
• Pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC):
• Uma vez feito o diagnóstico de IC, deve-se avaliar a classe funcional do paciente, conforme a classificação, que
tem boa correlação com prognóstico e qualidade de vida:
Classe I - Ausência de sintomas (dispnéia) durante atividades cotidianas. A limitação para esforços é semelhante à
esperada para indivíduos normais.
Classe II - Sintomas desencadeados por atividades cotidianas.
Classe III - Sintomas desencadeados por atividades menos intensas que as cotidianas ou aos pequenos esforços
Classe IV - Sintomas em repouso.
Fluxo de acompanhamento após a classificação
• Classe funcional (CF) I e II – acompanhamento na APS. Suspeita de valvulopatia ou doença coronariana podem ser referenciados para avaliação do especialista.
• Classe funcional (CF) III e IV - a critério da Equipe de Saúde, em acompanhamento conjunto com especialista.
42
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares
Classificação funcional (NYHA)
NÍVEL PRIMÁRIO
guia de
referência para
emergência /
internação
Classe Funcional
III e IV
Classe Funcional
I e II
Acompanhamento
Conjunto
da APS com o
especialista
UBS
ECG, RX de tórax,
exames laboratoriais e
ecocardiograma
Parecer
do
Especialista
NÍVEL SECUNDÁRIO NÍVEL TERCIÁRIO
Quadro sujestivo de IC
ou
diagnóstico prévio
Consulta
Médica
Suspeita de doença valvar
ou doença coronariana
Estadiamento
C
B
Tratamento
específico
Carteira de Serviços
43
Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares
Atenção Secundária - Policlínicas
Bradi ou taquiarritmia de difícil controle:
Doença do nó sino atrial
Doença do nó átrio ventricular (bloqueios atrioventriculares de primeiro, segundo e terceiro graus)
Fibrilacão Atrial (FA)
Obs: Pacientes com bradi-arritmias de difícil manuseio e /ou que necessitem do implante de marcapasso, assim como as
taqui-arritmias de difícil controle e /ou que necessitem de um implante de cardio-desfibrilador e/ou procedimento como estudo
eletrofisiológico e ablação, devem ser encaminhadas para um centro de referência. Atualmente os polos disponíveis para esta
avaliação são: Instituto Nacional de Cardiologia, Instituto Estadual de Cardiologia e Hospital Municipal Rocha Maia.
44
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Doença Coronária
Doença Coronária
Classificação clínica da dor torácica:
• Angina típica (definitiva):
• Desconforto ou dor retroesternal;
— desencadeada pelo exercício ou estresse emocional;
— aliviada com o repouso ou uso de nitrato.
• Angina atípica (provável):
— Presença de somente dois dos fatores acima.
• Dor torácica não cardíaca:
— Presença de somente um ou nenhum dos fatores acima.
O paciente com alta probabilidade de Doença Arterial Coronária possui dor torácica definitivamente anginosa e uma
de qualquer das características abaixo:
• IAM prévio, morte súbita abortada ou DAC conhecida;
• Quadro típico em homem maior que 60 anos e mulher maior que 70 anos;
• Alterações hemodinâmicas ou eletrocardiográficas durante a dor;
• Angina variante;
• Supra ou infradesnível de ST >= 1 mm;
• Inversão de T simétrica em múltiplas derivações.
Carteira de Serviços
45
Doença Coronária
Atenção Secundária - Policlínicas
Sinais de alta probabilidade de evento agudo, necessitando encaminhamento para Unidade de emergência:
• Angina que vem em crescendo nas últimas 48 horas;
• Dor em repouso com duração superior a 20 minutos;
• Exame físico sugestivo de edema pulmonar;
• Presença de B3;
• Hipotensão;
• Bradicardia ou taquicardia.
46
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Doença Coronária
Fluxograma para diagnóstico da Dor Torácica
Dor torácica no momento da avaliação
Consulta MÉDICA COM ECG
Consulta de enfermagem
Avaliação de probabilidade de DAC
Baixa
Média
Alta probabilidade de evento agudo
Alta
Avaliação da probabilidade
de DAC
Agendamento de
consulta médica
em 30 dias
Agendamento de
consulta médica
no máximo em
15 dias
Agendamento de
consulta médica
no máximo em
7dias
Baixa
Média
EMERGÊNCIA
Alta
Se contra
indicações
para fazer TE
Teste Ergométrico
Tratamento
adequado
Acompanhamento
clínico na ESF
Reavaliar se
é de baixa
probabilidade
História e exames
complementares
indicam causas
não cardíacas
Inconclusivo /
Incompleto
Negativo
Positivo
Positivo
avaliar outras
causas de dor
torácica
sem critérios
mau
prognóstico
com critérios
mau
prognóstico
Acompanhamento
clínico na ESF
Carteira de Serviços
consulta
especialista
47
Atenção Secundária - Policlínicas
Doença Coronária
Condições associadas à
angina
48
Avaliação
Especialista
História ou exames
sugestivos de doença
valvar, pericárdica ou
disfunção ventricular
Tratamento
clínico na ESF
Eletrocardiograma
Qualquer lesão
moderada/grave
NÍVEL PRIMÁRIO
Alta probabilidade de DAC
NÍVEL SECUNDÁRIO
Fluxograma no Caso de Alta Probabilidade de Doença Arterial Coronariana
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento SIA
0301010072
Atenção
Especializada em
cardiologia
Carteira de Serviços
Doença Coronária
Procedimento
Consulta médica
especializada
0205010032
Ecocardiografia
transtorácica
0211020036
Eletrocardiograma
0211020060
Teste Ergométrico
Descrição
q
Consulta médica em cardiologia
mediante encaminhamento da APS,
para parecer ou acompanhamento
sistemático.
Inclui: emissão de atestado ou laudo
médico, elaboração de plano terapêutico
anotado em prontuário, elaboração de
contra referência para a Unidade de
origem com as principais orientações,
resultado dos exames realizados e
plano terapêutico instituído.
Avalia a função cardíaca através da
avaliação da fração de ejeção, sinais
de isquemia ou fibrose (alterações na
mobilidade segmentar), valvopatias
cardíacas, mal formação e complicações
de eventos prévios.
Fornece informações sobre o ritmo
cardíaco, presença de arritmias ou
sinais de isquemia/injúria miocárdica.
Fornece informações sobre o ritmo
cardíaco, presença de arritmias ou
sinais de isquemia induzidas pelo
esforço físico.
49
Atenção Secundária - Policlínicas
Doença Coronária
Resumo das principais indicações dos exames cardiológicos
Teste ergométrico (te)
Teste inicial para o diagnóstico de Doença Arterial Coronariana (DAC) em pacientes com ECG sem alterações importantes na
repolarização (<1 mm de depressão de ST em repouso) e que possam se exercitar. Deve ser realizado sem o uso de medicações
anti-isquêmicas, que devem ser suspensas de acordo com a meia-vida das drogas (ex: betabloqueador - 4 a 8 dias, bloqueador
de canal de cálcio - 1 a 4 dias, nitrato - 1 dia).
Para pacientes com alta suspeita pré-teste de DAC, a realização do TE é controversa: caso negativo não exclui a presença de
doença e sendo positivo apenas confirma uma probabilidade pré-teste já alta, embora, nesses casos, possa trazer algumas
informações de prognóstico. O Teste ergométrico só deve ser indicado nesses pacientes com alta probabilidade de DAC préteste caso haja alguma mudança no comportamento clínico da angina do paciente, ou seja, modificações nos sintomas.
Da mesma forma, para pacientes com baixa probabilidade de DAC, a realização do TE também não é recomendada rotineiramente,
pois um TE negativo apenas confirma a hipótese inicial enquanto um TE positivo indica na maioria dos casos um resultado falsopositivo e que muitas vezes leva à realização de uma série de exames desnecessários, inclusive exames invasivos e não isentos
de risco.
Cintigrafia miocárdica
Código Procedimento
SIA
0208010025
50
Procedimento
Cintilografia miocárdica
Descrição
Fornece informações sobre a presença
de isquemia miocárdica induzidas pelo
esforço físico assim como viabilidade
miocárdica pós infarto.
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Doença Coronária
Observação: Procedimento não realizado nas Policlínicas, agendamento via SISREG - Grupo Medicina Nuclear.
• Deve ser reservada para os casos que requerem maior acurácia do exame diagnóstico. Não deve ser solicitada como
primeiro exame para avaliação de doença arterial coronariana (DAC).
Poderá ser solicitada sem TE prévio nas seguintes situações:
— Marcapasso (indicação de estresse farmacológico com dipiridamol ou adenosina)
— Revascularização Miocárdica Prévia (Angioplastia coronária, Cirurgia de revascularização miocárdica)
— Incapacidade de se exercitar (indicação de estresse farmacológico com dipiridamol ou adenosina)
Obs.: A realização rotineira de exames não invasivos para detecção de reestenose em pacientes assintomáticos não é
recomendada. As orientações atuais estão restritas aos pacientes sintomáticos, em especial com sintomas atípicos, uma vez que
o retorno da angina típica no período de 6 meses pós-angioplastia tem um elevado valor preditivo para reestenose e constitui
uma indicação de cateterismo.
Cintigrafia miocárdica após cirurgia de revascularização miocárdica
• Utilizada para diferenciar entre dor isquêmica e dor de causa não isquêmica já que a dor torácica após cirurgia tem uma
especificidade de apenas 20% para oclusão de enxertos. O valor negativo de uma cintilografia normal é superior a 90%.
Cintigrafia miocárdica em pré operatório de cirurgia não cardíaca
• acientes com Angina Instável e aqueles no 1o. mês pós-IAM são considerados de alto risco e devem ser encaminhados
para realização de coronariografia sem necessidade de teste procativo para isquemia;
Os pacientes que não se enquadram no alto risco devem ser avaliados quanto à presença de preditores de risco
intermediário*
Carteira de Serviços
51
Atenção Secundária - Policlínicas
Doença Coronária
*Preditores de risco intermediário
- CF de angina 1 ou 2 (CCS**)
- passado de IAM ou ECG com sinais de IAM antigo
- IC prévia ou compensada
- Diabetes Mellitus
- Classe funcional igual ou inferior a 4 mets (capaz de subir um lance de escadas, subir uma ladeira ou andar a velocidade
de 6Km/h)
Obs: A presença de 2 fatores preditores ou de um deles associados a uma cirurgia de alto risco*** (>5%) definem a necessidade
de avaliação não-invasiva do risco CV.
** CCS – Canadian Cardiovascular Society Classification
*** Cirurgia de alto risco: cirurgia de emergência, cirurgias da valva aórtica ou vasculares de grande porte, cirurgias vasculares
periféricas e procedimentos grandes com deslocamentos de fluidos e/ou perdas de sangue.
Angiocoronariografia
Código Procedimento SIA
0211020010
Procedimento
Coronariografia (cateterismo)
Descrição
Fornece informações sobre o presença
de placas obstrutivas coronarianas
assim como mal formações cardíacas e
vasculares coronarianas.
Observação: Procedimento não realizado nas Policlínicas, agendamento via SISREG
52
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Doença Coronária
Principais indicações:
• Angina estável (CCS III ou IV) a despeito do tratamento clínico
• Alto risco em testes não invasivos, independentemente da angina
• Angina e sobreviventes de parada cardíaca ou arritmia ventricular grave
• Angina e sintomas/sinais de insuficiência cardíaca congestiva
• Diagnóstico incerto após testes não invasivos, nos quais o benefício de um diagnóstico preciso supera os riscos e
custos da angiocoronariografia;
• Impossibilidade de se submeter a testes não invasivos por incapacidade física, doença ou obesidade
• Profissões de risco, que requerem um diagnóstico preciso de pacientes com informações prognósticas inadequadas
após testes não invasivos
• Múltiplas internações por dor torácica, em que o diagnóstico definitivo é julgado necessário.
OBS.: São considerados achados significativos na angiocoronariografia a presença de lesão obstrutiva intraluminal >70% e/ou
lesão do tronco da coronária esquerda intra-luminal >50%.
Carteira de Serviços
53
Doença Coronária
Atenção Secundária - Policlínicas
Resumo das principais indicações dos procedimentos de revascularização
miocárdica:
• Pacientes com tratamento medicamentoso pleno, com classe funcional CCS III ou IV e/ou presença de isquemia
considerada de risco intermediário ou alto em testes não invasivos
ANGIOPLASTIA CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ACP)
• Paciente com lesão arterial coronária significativa (>70%) de 1 ou 2 vasos com ou sem lesão proximal significativa da
artéria coronária descendente anterior (ACDA) com ou sem disfunção ventricular esquerda.
• Paciente com lesão arterial coronária significativa de 1 ou 2 vasos com ou sem lesão proximal significativa de ACDA.
• Pacientes com ACP com stent ou cirurgia de revascularização miocárdica prévias com presença de estenose ou
reestenose significativa.
• Tratamento de estenose focal de enxerto venoso ou se múltiplas estenoses em pacientes de mau prognóstico para uma
nova intervenção de cirurgia de revascularização miocárdica.
CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA (CRVM)
• Lesão significativa (>50%) do tronco da artéria coronária esquerda ou equivalente de tronco (lesão da ACDA e da
artéria circunflexa - ACX - > 70%).
• Lesão de 2 vasos ou de 3 vasos com ou sem lesão proximal significativa em ACDA e disfunção ventricular esquerda
(Fração de ejeção < 50%), com diabetes.
Observação: Procedimentos não realizados nas Policlínicas, agendamento via SISREG
54
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Diabetes
Diabetes
Introdução
O diabetes é uma doença crônica de alta prevalência no mundo e associada a complicações neurológicas, microvasculares
(retinianas e nefrológicas) e macrovasculares (infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e doença arterial
periférica) Segundo dados de estudos populacionais, 50% dos pacientes com mais de 60 anos, já apresentam neuropatia
diabética O diabetes é uma doença crônica de alta prevalência no mundo e associada a complicações neurológicas,
microvasculares (retinianas e nefrológicas) e macrovasculares (infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e doença
arterial periférica) Segundo dados de estudos populacionais, 50% dos pacientes com mais de 60 anos, já apresentam
neuropatia diabética por ocasião do diagnóstico e a doença arterial periférica pode estar presente em 10% dos casos
recém diagnosticadas.
O objetivo deste guia é auxiliar nos encaminhamentos de complicações dos pacientes diabéticos atendidos na Atenção
Primária, para realização de consultas e exames especializados, além de orientar os encaminhamentos para outras
endocrinopatias, mais prevalentes, que possam ser diagnosticadas na Atenção Primária.
Por que encaminhar? Quando encaminhar?
• O encaminhamento é indicado quando o médico responsável detectar dificuldades no manejo clínico e para auxiliar o
acompanhamento de complicações da doença.
Para onde encaminhar? Como deverá ser encaminhado?
• O paciente deverá se encaminhado em guia de referência/contra-referência, com o relato do médico solicitante e
exames realizados na APS. O agendamento da consulta é via SISREG, sob o código: consulta médica especializada
em endocrinologia. Após avaliação, o paciente retornará a Unidade de origem com o diagnóstico, principais orientações,
resultado dos exames realizados e plano terapêutico.
Carteira de Serviços
55
Atenção Secundária - Policlínicas
Diabetes
Quem deverá ser encaminhado?
Diabetes Mellitus:
• Critérios de encaminhamento para consulta com o Endocrinologista:
Crianças e Adolescentes – com Diabetes tipo 1 deverão ser encaminhados ao endocrinologista via SISREG. Os
provenientes de alta hospitalar, devem receber a insulina e os insumos necessários para o tratamento, até o dia
provável da consulta, que deve ser em no máximo um mês.
OBS: Vagas adicionais ainda não disponíveis no SISREG:
• Crianças até 8 anos, com diabetes tipo 1:
Acompanhamento ambulatorial no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG - Fundão):
Encaminhar por guia de referência e contra referência e orientar o responsável a procurar a Unidade, às 3ª ou 5ª
feiras (manhã e tarde) ou 6ª feira pela manhã.
• Crianças até 12 anos incompletos, que estejam internadas, com diabetes tipo 1, que necessitem de parecer ou
transferência.
IPPMG - ligar para serviço de emergência ou regulação de vagas do hospital – tels: 2590 4240 ou 2562 6196.
Hospital Federal Servidores do Estado - ligar para enfermaria de pediatria – tel. central do Hospital: 2291 3131
• Diabetes tipo 2 em uso de insulina, sem controle glicêmico adequado:
Pacientes em uso de mais de duas doses de insulina NPH apresentando glicemias elevadas. Certificar adesão à
mudança de estilo de vida e uso correto da insulina antes de encaminhar para o especialista.
56
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Diabetes
• Diabetes tipo 2 com insuficiência renal crônica.
Diabéticos com insuficiência renal crônica, em uso de insulina, com mau controle metabólico e dificuldades para o
ajuste das doses de insulina.
Critérios de encaminhamento para consulta com o Oftalmologista:
• Diabetes com retinopatia proliferativa. Retinografia digital previa nos pacientes que necessitem avaliação para
realização de laserterapia.
• Diminuição aguda da acuidade visual
Critérios de encaminhamento para consulta com o Nefrologista:
• Pacientes diabéticos com clearence de creatinina estimado menor ou igual a 40 ml/min., para acompanhamento
conjunto com Atenção Primária.
• Considerar a necessidade da avaliação pelo especialista frente à clearence menor que 60 ml/min.
Critérios de encaminhamento para consulta com o Cardiologista:
• Pacientes com alta probabilidade de Doença Arterial Coronária (DAC)* e condições associadas à angina: anemia,
hipertireoidismo ou hipotireoidismo e pacientes com história ou exames sugestivos de doença valvar, pericárdica ou
disfunção ventricular.
*Alta probabilidade de DAC: pacientes com dor torácica definitivamente anginosa e uma de qualquer das
características abaixo:
• IAM prévio, morte súbita abortada ou DAC conhecida;
• quadro típico em homem maior que 60 anos e mulher maior que 70 anos;
• alterações hemodinâmicas ou eletrocardiográficas durante a dor;
• angina variante;
Carteira de Serviços
57
Atenção Secundária - Policlínicas
Diabetes
• supra ou infradesnível de ST >= 1 mm;
• inversão de T simétrica em múltiplas derivações.
Observação:
Não solicitar teste de esforço para rastreamento em doença coronariana assintomática, nem mesmo para iniciar atividade física.
A relação risco/ beneficio observada demonstra custos excessivos e desnecessários. O rastreamento de doença coronariana
em diabéticos assintomáticos também não está associado a um melhor prognóstico, não devendo ser realizado rotineiramente.
Critérios de encaminhamento para consulta de Pré-natal de alto risco:
Pacientes com diabetes gestacional que não atinjam o controle adequado após a implementação de mudanças alimentares,
devem ser encaminhadas para insulinização e acompanhamento durante o período gestacional. A partir do diagnóstico de
Diabetes Mellitus Gestacional, a gestante deverá ser acompanhada nas Unidades de Referência para gestação de alto risco,
onde receberão os medicamentos e insumos necessários ao tratamento e controle da doença, devendo também continuar
vinculada ao PN na APS.
Critérios de encaminhamento para consulta com o Angiologista/Cirurgia Vascular:
Nível secundário: A própria Unidade deve fazer o cadastro no SISREG com a solicitação da consulta detalhando as informações
que irão subsidiar a prioridade de marcação pelo regulador.
a) Pacientes com úlcera superficial com ou sem infecção superficial (lesões nos pés Grau 3a*): encaminhar se houver evidência
de isquemia (ausência de pulsos, palidez, cianose).
b) Pacientes com úlcera profunda, sem infecção e sem atingir o osso (lesões nos pés Grau 3b*): Marcação de consulta em no
máximo 48 horas.
c) Pacientes com necrose ou gangrena localizada (lesões nos pés Grau 3d*) : Marcação de consulta em no máximo 48 h,
considerar a necessidade de internação imediata.
58
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Diabetes
Critérios de encaminhamento para internação imediata em Angiologia/Cirurgia Vascular:
• Deve ser realizado contato com a central de regulação para que o paciente seja recebido em hospital de emergência
com cirurgião vascular:
a) Pacientes com infecção profunda (celulite, abscesso, tendinite, sinovite, osteomielite) (lesões nos pés Grau 3c*) :
b) Pacientes com necrose ou gangrena extensa (lesões nos pés Grau 3e *):
(*) (Categorias de Risco, classificação adaptada da SBCV 001 e de Wagner.)
Critérios de encaminhamento para consulta com Terapia Ocupacional: Pólos de Prevenção de Incapacidades
• Pacientes diabéticos com ausência de sensibilidade plantar ao exame de monofilamento, presença de deformidade e/
ou hiperceratose e ausência de úlcera (lesões nos pés Grau 2*).
• Pacientes diabéticos com sensibilidade plantar ausente, deformidade/hiperceratose presente ou ausente e úlcera
cicatrizada (lesões nos pés Grau 3*)
(*) Categorias de Risco, classificação adaptada da SBCV 2001 e de Wagner.
Critérios de encaminhamento para Reabilitação
• Pacientes diabéticos que realizaram amputação em qualquer nível devem ser encaminhados para reabilitação e
avaliação de protetização precoce.
Para agendamento via SISREG, escolher o seguinte procedimento: Grupo – Procedimentos específicos para reabilitação;
na tela seguinte assinalar Consulta em Fisiatria – Amputações. A Unidade de referência para esses atendimentos é o
Centro Municipal de Reabilitação Oscar Clark Unidade Centro Av. presidente Vargas 1997 2º andar.
• Hipertireoidismo:
• A prevalência é estimada em 0,5 a 2% da população geral, sendo mais comum em mulheres.
Carteira de Serviços
59
Atenção Secundária - Policlínicas
Diabetes
•A Doença de Graves é a etiologia mais frequente sendo responsável por mais de 70% dos casos.
• A faixa etária mais atingida é entre 20 e 40 anos. Caracteriza-se clinicamente por presença de bócio difuso,
tireotoxicose, oftalmopatia infiltrativa e raramente, mixedema pré tibial.
• Outras causas de hipertireoidismo são o bócio multinodular, o adenoma tóxico, as tireoidites, a tireotoxicose
exógena e aquele induzido por drogas como o iodo e a amiodarona.
Critérios de encaminhamento para consulta com o Endocrinologista:
• Presença de sinais e sintomas de tireotoxicose com ou sem bócio e TSH diminuído,independente da realização de
.outros exames para definição da etiologia do quadro
• Crianças e adolescentes devem ter prioridade no agendamento, bem como as gestantes que devem ser encaminhadas
para maternidades de alto risco.
60
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Diabetes
Fluxograma do Atendimento no Hipertireoidismo
TSH e T4Livre
Carteira de Serviços
TSH baixo e
T4 Livre alto
TSH baixo e
T4 Livre alto
Iniciar Tratamento e
encaminhar
Confirmar e
Encaminhar
61
Atenção Secundária - Policlínicas
Diabetes
Hipotireoidismo:
• Síndrome clínica que resulta da deficiente produção ou ação dos hormônios tireoidianos com lentificação generalizada
dos processos metabólicos.
• A prevalência é estimada em 2% nas mulheres e 0,2% em homens. Em idosos a prevalência é de 6% em mulheres e
2% em homens.
• A tireoidite auto-imune (Tireoidite de Hashimoto) é a etiologia mais freqüente.
Critérios de encaminhamento para consulta com o Endocrinologista:
• Hipotireoidismo central confirmado. Os outros casos devem ser acompanhados na Atenção Primária.
Obs: Em caso de TSH alto e T4 livre baixo ou normal, solicitar anticorpos anti-tireoperoxidase e anti tireoglobulina para
confirmar diagnóstico de tiroidite crônica de Hashimoto. Não há necessidade de encaminhar ao especialista para tratar
o hipotireoidismo primário.
62
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Diabetes
Fluxograma do Atendimento no Hipotireoidismo
TSH e T4Livre
TSH baixo e
T4Livre baixo
TSH alto e
T4Livre baixo
TSH alto e
T4Livre normal
Hipotireoidismo
Central
Hipotireoidismo
Primário
Hipotireoidismo
subclínico
Iniciar tratamento e
encaminhar ao
endocrionolgista
Iniciar tratamento e
encaminhar
na APS
Iniciar tratamento
ou observar
Carteira de Serviços
63
Atenção Secundária - Policlínicas
Diabetes
• Nódulos tireoidianos em adultos e crianças:
• nódulos tireoidianas - solicitar USG da tireoide e dosagem de TSH.
• níveis reduzidos de TSH - encaminhar para serviço de endocrinologia, pois há indicação de realização de
cintigrafia para investigação.
• níveis normais ou aumentados de TSH, com presença de nódulo(s) maior(es) e/ ou menor(es) à USG que 1cm,
porém com suspeita clinica e/ou ultra-sonográfica de malignidade ( quadro abaixo) . Estes pacientes deverão ser
submetidos à punção de agulha fina nos serviços de referência, o qual definirá o seu posterior acompanhamento.
• Frente ao diagnóstico de hiper ou hipotireoidismo, o paciente pode receber o tratamento inicial da condição, antes
do encaminhamento para o serviço de endocrinologia.
• Devem permanecer na APS os pacientes com nódulos menores de 1cm à USG e sem suspe’ita clinica ou
ultrasonográfica de malignidade, os quais deverão ser reavaliados com USG anualmente, ou a critério médico.
Anamnese e exame físico
USG de tireoide
Nódulo < 1 cm
não suspeito
Seguimento na APS
64
Nódulo > 1 e/
ou suspeito
TSH
TSH Normal
TSH
Encaminhamento para serviço
de endocrinologia
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Diabetes
Procedimentos previstos para acompanhamento de pacientes com diabetes e
ouras endocrinopatias pelos serviços especializados
Ação
Código Procedimento
Descrição
0301010072
Consulta médica em Endocrinologia
mediante encaminhamento da APS,
para parecer ou acompanhamento
Consulta médica sistemático.
especializada
Inclui: emissão de atestado ou laudo
médico, elaboração de plano terapêutico
anotado em prontuário, elaboração de
contra referência para a Unidade de
origem com as principais orientações,
resultado dos exames realizados e
plano terapêutico instituído.
0401010015
Curativos em lesões de pés de
pacientes diabéticos acompanhados na
APS, para parecer ou acompanhamento
C u r a t i v o s sistemático, sendo a lesão aberta,
Grau II c/ ou s/ em que há grande área de tecido
desbridamento
afetado nos aspectos de extensão,
profundidade e exsudato (grau II), com
a finalidade de promover cicatrização,
evitar
contaminação
e/ou
tratar
infecção, necessitando de cuidados
mais complexos.
Atenção Especializada
em diabetes e outras
endocrinopatias
021010372
Carteira de Serviços
Procedimento
OBS
Biopsia de pele e Biopsia de lesões de pés de pacientes
partes moles
diabéticos acompanhados na APS.
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Assistência Especializada em Hanseníase
Atenção Secundária - Policlínicas
Assistência Especializada em Hanseníase
Quando suspeitar?
• Lesões suspeitas de hanseníase: manchas hipocrômicas, com limites precisos, em geral poucas lesões; manchas ou
placas eritematosas;
• Lesões em “queijo suíço”; nódulos eritematosos ou da cor da pele;
• Áreas na pele com alteração da sensibilidade: “dormência”;
• Ausência de pelos ou sudorese nas lesões; perda de pelos no terço externo das sobrancelhas (madarose);
• Lóbulos das orelhas edemaciados ou infiltrados.
Quem deverá ser encaminhado?
• Casos suspeitos de hanseníase para investigação quando houver necessidade de confirmação diagnóstica;
• Casos confirmados e em terapia específica, encaminhar de rotina de 3/3 meses ;
• Casos ao final da poliquimioterapia, para avaliação de alta;
• Casos com suspeita de reação adversa a medicamentos empregados na quimioterapia da hanseníase: anemia
hemolítica, metahemobloginemia, síndrome sulfona, síndrome pseudo-gripal(sintomas parecidos com a gripe após a
dose supervisionada) ; farmacodermias;
• Casos com suspeita de reação hansênica tipo I (reação reversa) ou tipo II (eritema nodoso hansênico); casos com
suspeita de neurite: dor em membros, paralisia súbita, gestantes e crianças (menores de 15 anos) com hanseníase;
• Surgimento de lesões novas ou piora de pré-existentes: edema, eritema, vesículas, bolhas, descamação
Como deverá ser encaminhado?
• O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverá constar motivo
da consulta;
• História resumida;
66
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Assistência Especializada em Hanseníase
• Forma clínica;
• Esquema poliquimioterápico empregado, paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB);
• Data da última dose supervisionada administrada;
• Exames complementares realizados: biopsia de pele, baciloscopia do esfregaço dérmico ou outros (hemograma,
bioquímica etc)..
O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento - Consulta em dermatologia
Carteira de Serviços
67
Atenção Secundária - Policlínicas
Assistência Especializada em Hanseníase
Fluxo para Hansen
ATENÇÃO PRIMÁRIA
Mancha hipocrômica; placas eritematosas
e/ou infiltradas; lesões únicas ou múltiplas;
nódulos; madarose; lesões ou áreas
da pele com hipoestesia; ausência de
sudorese ou de pelos
ATENÇÃO SECUNDÁRIA
Ex. dermatoneurológico
coleta de BAAR
Hemograma, Provas de
função hepática, Provas de
função renal, outros
Ex. dermatoneurológico
coleta de BAAR
Hemograma, Provas de
função hepática, provas de
função renal
Orientar, avaliar grau de
incapacidade, pesquisar
reação, classificar PB/MB;
notificar, examinar contatos
Sem incapacidade
física (Grau 0), sem
reação hansênica,
sem reação
adversa à PQT
CASO CONFIRMADO
Grau 1 e 2
incapacidade física;
neurite
Medidas de proteção de
atividades de vida diária;
exercícios; prescrição/
confecção de órteses;
educar para autocuidados
Reação hansênica
Necessidade de
cirurgia
Necessidade
prótese e meios
auxiliares de
locomoção
68
Reação adversa à PQT
Tratar manter PQT:
esquema PB 6
meses, esquema
MB 12 meses,
tratar e monitorar
reação; educar
para autocuidados
Dor neural
persistente
Alta por cura: orientar
reações pós alta;
avaliar grau de
incapacidade
Se necessário,
encaminhar para
Dermatologista
Neurologista
Ortopedista
Otorrinolaringologista
Odontólogo
Cirurgia Plástica
hematologia, outras
Biópsia cutânea se
necessário
Coleta e/ou leitura de
BAAR
Encaminhar para
polo de PI
Tratar com PQT:
esquema PB 6
meses; esquema MB
12 meses; monitorar
reações; educar para
autocuidados
Se necessário,
encaminhar para:
Neurologista
Ortopedista
Otorrinolaringologista
Odontólogo
Cirurgia Plástica
e outras
Dermatologista
referência
municipal
Confirmar diagnóstico
TERCIÁRIA
Referência
neurológica
Quadro
grave
ou piora
Medidadas de
compensação
clínica; instituir
esquema
substitutivo
Internação clínica em hospital de
referência
Neurólise;
clínica de dor
Cirurgia de reabilitação em hospital
de referência
ABBR
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Dermatologia geral
Dermatologia Geral
O que encaminhar?
• Dermatoses eritêmato-escamosas (psoríase, eczema seborreico, eczema atópico, eritrodermias);
• Líquen plano;
• Farmacodermias;
• Eritema multiforme;
• Fotodermatites;
• Lupus eritematoso;
• Púrpuras;
• Ictioses;
• Câncer cutâneo (carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, melanoma);
• Alopecias;
• Micose fungóide;
• Vitiligo;
• Acne nódulo-cística
• Usuário portador de dermatose que não responde aos tratamentos habituais: escabiose, pediculose, piodermites,
celulites, eczemas, verrugas, urticária
Como deverá ser encaminhado?
• O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverão constar: história
clínica resumida, motivo do referenciamento, tratamentos e exames complementares realizados.
O agendamento é realizado via SISREG.
Carteira de Serviços
69
Dermatologia Geral
Atenção Secundária - Policlínicas
Procedimentos em Dermatologia Cirúrgica
O que encaminhar?
• Biopsia incisional ou excisão de lesões cutâneas superficiais; excisão de lesões tumorais benignas; eletrocoagulação
e/ou curetagem de lesões cutâneas superficiais; cantoplastia
Como deverá ser encaminhado?
• O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverão constar: história
clínica resumida, motivo do referenciamento, tratamentos e exames complementares realizados.
O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento - Consulta em dermatologia (nos ambulatórios
da rede hospitalar) ou Consulta em dermatologia cirúrgica.
70
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Leishmaniose Tegumentar Americana
Leishmaniose Tegumentar Americana
O que encaminhar?
• úlceras com borda em moldura que não respondem aos tratamentos habituais;
• qualquer lesão cutânea que não responda ao tratamento habitual em usuário residente ou procedente de área endêmica
de leishmaniose tegumentar;
• úlceras cutâneas de membros inferiores sem diagnóstico de úlcera varicosa e/ou angiodérmica ou associada à
insuficiência venosa;
Porque encaminhar?
• Para esclarecimento diagnóstico através da realização de biópsia de pele para exame histopatológico e cultura para
Leishmania
• Teste de Montenegro
• Para onde encaminhar?
• Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas.
Como deverá ser encaminhado?
O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverão constar: história clínica
resumida, tratamentos e exames complementares realizados, hipótese diagnóstica.
Carteira de Serviços
71
Esporotricose
Atenção Secundária - Policlínicas
Esporotricose
O que encaminhar?
• nódulos eritematosos ou abscessos seguindo trajeto de linfático (linfangite nodular);
• história de contato com gato ou de trauma com vegetais ;
• úlceras cutâneas com secreção purulenta sem resposta à antibioticoterapia e aos cuidados usuais;
Por que encaminhar?
• para esclarecimento diagnóstico através de realização de exame micológio da secreção;
• e biópsia de pele para exame histopatológico quando indicado;
Para onde encaminhar?
• Ambulatórios de Dermatologia – agendamento SISREG
Como deverá ser encaminhado?
• O encaminhamento deverá ser feito através do formulário de referência/contra-referência onde deverá constar: história
clínica resumida, tratamentos e exames complementares realizados, hipótese diagnóstica.
Situações que demandam encaminhamento diferenciado para o Instituto de Pesquisa Evandro Chagas (IPEC)
Av. Brasil 4365 –Ambulatório- Setor de Primeiro Atendimento – 2ª a 6ª feira às 8:00h
• Esporotricose sistêmica
• Esporotricose disseminada
72
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Esporotricose
• Esporotricose ocular
• Esporotricose no paciente HIV positivo
• Esporotricose na gestante
• Intolerância ao itraconazol
• Ausência de resposta à terapia com medicamentos de 1ª escolha
Carteira de Serviços
73
Atenção Secundária - Policlínicas
Esporotricose
Ação
Atenção
Especializada em
Dermatologia
74
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
OBS
Tratamento dos casos
de hanseníase de
maior complexidade
conforme descrito
nos critérios de
encaminhamento
a Atenção
Especializada.
Os pacientes
encaminhados a
atenção secundária
continuarão com
vínculo na atenção
primária mantendo
a atenção
compartilhada.
03.01.01.007-2
Consulta
medica
atenção
Especializada
03.03.01.008-8
Tratamento de hanseniase
02.01.01.002-0
Biopsia / punção de tumor
superficial da pele
02.01.01.037-2
Biopsia de pele e partes
moles
03.03.08.001-9
Cauterizacao quimica
pequenas lesões
03.03.08.002-7
Desbastamento
calosidade
e/ou
perfurante
de
mal
04.01.01.012-0
Retirada
shaving
por Ate 05 (cinco) lesoes
04.01.01.001-5
Curativo grau ii c/ ou
s/ debridamento
04.01.01.004-0
Eletrocoagulacao de lesao
Cutanea
de
lesao
em
de
Carteira de Serviços
Esporotricose
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
Descrição
04.01.01.005-8
Excisao de lesao e/ou sutura
de ferimento da pele anexos e
mucosa
04.01.01.007-4
Exerese de tumor de pele
e anexos / cisto sebaceo /
lipoma
04.01.01.009-0
Fulguracao / cauterizacao ate 05 (cinco) lesoes
quimica de lesoes cutaneas
Atenção
Especializada em
Dermatologia
02.01.02.002-5
Carteira de Serviços
Procedimento
Coleta de linfa p/ pesquisa de Coleta do
m. Leprae
dérmico
OBS
Será
coletado
no
laboratório
da Policlínica os
de
maior
esfregaço casos
complexidade.
Os demais serão
coletados na APS
e
encaminhados
às Policlínicas que
possuem laboratório.
75
Atenção Secundária - Policlínicas
Pneumologia
PNEUMOLOGIA
Introdução
A Tuberculose, Asma, Rinite Alérgica e DPOC são as patologias respiratórias crônicas mais frequentes em nosso meio e seu
diagnóstico deve ser realizado de forma precisa, pois a conduta terapêutica mais eficaz varia de acordo com o diagnóstico
e a gravidade, porém deve-se sempre lembrar que a tuberculose pode acometer qualquer pessoa que apresente doença
pulmonar crônica e que as doenças pulmonares crônicas podem estar superpostas.
O que deve ser encaminhado:
TUBERCULOSE
• Suspeita de tuberculose sem confirmação bacteriológica
• Suspeita de tuberculose extrapulmonar
• Tuberculose confirmada com evolução desfavorável
• Tuberculose em situações especiais*
• Tuberculose com resistência a drogas
ASMA e RINITE ALÉRGICA
• Incerteza no diagnóstico
• Asma não compensada
• Asma Grave
76
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Pneumologia
DPOC
• Incerteza no diagnóstico
• Dificuldade de manuseio
• DPOC grave e muito grave
• Exacerbações frequentes (>1 nos ultimos 6 meses ou >2 em 12 meses)
• Co-morbidades graves (Doença cardiovascular,depressão/ansiedade, câncer de pulmão)
• Confirmação de necessidade de Oxigenioterapia Domiciliar Prolongada
Procedimentos de esclarecimento diagnóstico e acompanhamento do tratamento:
• Escarro induzido
• Broncoscopia
• Tomografia computadorizada de tórax
• Punção biópsia pleural
• Biópsia ganglionar
• Prova de Função Pulmonar (espirometria)
• Teste cutâneo para inalantes
Carteira de Serviços
77
Atenção Secundária - Policlínicas
Pneumologia
FLUXO TUBERCULOSE
Demanda espontânea/consulta
Busca Ativa/Visita Domiciliar
Atividades grupo/mobilização social
Encaminhamento de outros setores
Captação de
Sitomático
Respitatório
Suspeita de TB
Em caso de dúvida
Exame de escarro: Xpert/BAAR e Cultura BK
Solicitar parecer do Pneumologista
Apoio NASF
Caso TB
Tratar TB
78
Exame Negativo
Consulta médica/enfermagem;
Investigação diagnóstica a critério
médico
RX Tórax
Avaliar curso de antibiótico inespecífico
(exceto fluoroquinolconas)
Avaliar Asma, Rinite, DPOC ou outras
patologias
Caso confirmado TB, responder o
parecer e indicar plano terapêutico
retornar a APS
Carteira de Serviços
Pneumologia
Atenção Secundária - Policlínicas
Fluxo Asma
Diagnóstico de
ASMA
Avaliar Gravidade
LEVE
MODERADA
GRAVE
Tratar conforme protocolo
Reavaliar em 30 dias
Controlada
Manter o tratamento
Avaliar entre 3 e 6
meses
Carteira de Serviços
Parcialmente
Controlada
Procurar possíveis
causas
Considerar mudar a
etapa de tratamento
Reavaliar no máximo
em 30 dias
Não
Controlada
Procurar possíveis
causas
Aumentar a etapa de
tratamento/considerar
curso de corticoide oral
Reavaliar no máximo
em 15 dias
79
Atenção Secundária - Policlínicas
Pneumologia
Fluxo DPOC
Diagnóstico de DPOC
Avaliar Gravidade
LEVE
GOLD A
MODERADA
GOLD B
Tratar conforme protocolo
Reavaliar em no máximo 60 dias
Sem Exacerbação
Manter o tratamento
Revaliar entre 3 e 6
meses
80
Com Exacerbação
Reavaliar a classificação
Considerar mudar a
etapa de tratamento
Reavaliar no máximo em
30 dias
GRAVE
GOLD C
MUITO GRAVE
GOLD C
Tratar conforme protocolo
Avaliação da Atenção Secundária /
Terciária em 30 dias
Acompanhar conjunto
com a APS
Exacerbações frequentes
Necessidade de testes
diagnósticos
Avaliar necessidade de ODP
Acompanhamento próximo da ESF
Reavaliações médicas frequentes
Acompanhamento conjunto com
a APS
Carteira de Serviços
Pneumologia
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
Atenção Especializada 0301010072
em pneumologia
Procedimento
Descrição
Consulta medica em
Atenção Especializada
OBS
Utilizar
Competência da Atenção Especializada em pneumologia.
• Atuar como referência e contra-referência para pacientes das Unidades da APS.
• Fazer o diagnóstico diferencial de pneumopatias suspeitas de tuberculose.
• Realizar os tratamentos quimioterápicos com esquemas especiais.
• Realizar exames bacteriológicos da tuberculose.
• Funcionar como centros de treinamento para técnicos e auxiliares da rede da AP, na realização do teste
tuberculínico.
• Realizar atividades de controle de qualidade sobre as técnicas diagnósticas em tuberculose.
• Promover atividades de biossegurança em tuberculose, tanto em âmbito hospitalar como ambulatorial.
• Realizar capacitações para profissionais da APS.
Carteira de Serviços
81
Atenção Secundária - Policlínicas
Geriatria
Geriatria
Introdução
Conceito de fragilidade - “Fragilidade é compreendida como uma síndrome clínica caracterizada pela diminuição
da reserva energética e pela resistência reduzida aos estressores.” (Caderno de Atenção Básica n.º 19 – pág. 51)
Idoso Frágil - São considerados idosos frágeis (MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Atenção a
saúde do idoso. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006).
• Idosos com ≥ 80 anos
• Idosos com ≥ 60 anos apresentando:
• Polipatologias (≥ 5 diagnósticos)
• Polifarmácia (≥ 5 drogas/dia)
• Imobilidade parcial ou total
• Incontinência urinária ou fecal
• Instabilidade postural (quedas de repetição)
• Incapacidade cognitiva (declínio cognitivo, síndrome demencial, depressão, delirium)
• Idosos com história de internações freqüentes e/ou pós alta hospitalar
• Idosos dependentes nas atividades básicas de vida diária básica (ABVDs)
• Insuficiência familiar: Idosos em situação de vulnerabilidade social, tanto nas famílias, como
institucionalizados (ILPI)
82
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Geriatria
O que e quem encaminhar?
Idoso Frágil ou em situação de fragilização
Porque encaminhar?
Para uma avaliação geriátrica ampla e elaboração do plano de cuidados
Quando encaminhar?
Todo idoso que tenha sido identificado pela estratificação de risco como frágil ou em situação de fragilização.
Para onde encaminhar?
Policlínicas e ambulatórios hospitalares especializados
Como deverá ser encaminhado?
Através do encaminhamento de referência/contra-referência onde deverão constar dados de achados clínicos, de imagem e de
tratamentos prévios, com descrição do quadro de fragilidade.
O agendamento é realizado via SISREG para os seguintes procedimentos: Consulta em geriatria; atendimento em núcleo
de atenção ao idoso; consulta em neurologia demência; consulta em neurologia Parkinson.
OBS: Em casos de suspeita de demências, encaminhar com exames complementares de acordo com protocolo clinica e diretrizes
terapêuticas - doença de Alzheimer (portaria SAS nº 491 de 23 de setembro de 2010).
Carteira de Serviços
83
Atenção Secundária - Policlínicas
Geriatria
Fluxo Geriatria
Atenção Secundária
Atenção Primária
Acolhimento e
Estratificação de risco
Idoso
Robusto
Idoso em
situação de
fragilização
Idoso
frágil
Solicitar exames de
acordo com as hipóteses
diagnósticas?
Avaliação
Multidimensional
Rápida
Hipertensão
Diabete mellitus
Dislipidemias
Doenças cardiovasculares
(protocolo do programa)
Demais patologias acompanhamento de
acordo com protocolos
estabelecidos
84
Geriatria
Avaliação Geriátrica Ampla
Atenção Primária para
realização dos exames
complementares
Sim
Não
Elaboração do plano de
cuidados
Atenção Primária para
execução do plano de
cuidado
Carteira de Serviços
Geriatria
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
03.01.01.007-2
Atenção Especializada
em Geriatria
03.01.01.004-8
Carteira de Serviços
Procedimento
Descrição
OBS
CONSULTA MEDICA CONSULTA MÉDICA
EM ATENÇÃO
REALIZADA
POR
ESPECIALIZADA
PROFISSIONAL
CAPACITADO
NO
CUIDADO AO IDOSO
FRÁGIL
CONSULTA
DE
PROFISSIONAIS DE
NIVEL SUPERIOR NA
ATENÇÃO
ESPECIALIZADA
(EXCETO MÉDICO)
C O N S U L T A
REALIZADA
POR
PROFISSIONAL
DE
NÍVEL
SUPERIOR
(NÃO
MÉDICO)
CAPACITADO
NO
CUIDADO AO IDOSO
FRÁGIL
85
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Objetivo:
• Qualificar a assistência em Ginecologia e reduzir agravos secundários.
O que encaminhar?
• O encaminhamento é indicado quando o médico responsável detectar dificuldades no manejo clínico e para auxiliar o
acompanhamento de complicações, conforme critérios estabelecidos.
Como encaminhar?
• Os encaminhamentos deverão ser feitos via inserção no SISREG para as especialidades ginecológicas. As exceções
estão especificadas em cada caso e deverão ser feitas através de GUIA DE REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA.
• As pacientes deverão apresentar nas Unidades referenciadas os seguintes exames e documentos: ultrassonografia
pélvica (grandes tumores e paciente virgo) ou transvaginal, preventivo, hemograma completo, resumo clínico e
terapêutico adotados até então.
Por que encaminhar?
• Necessidade de assistência especializada. Ressaltando que essa usuária deverá continuar sendo acompanhada,
conjuntamente, pela atenção primária.
Para onde encaminhar?
• Para as Unidades que tenham vagas em ginecologia disponibilizadas no SISREG para o procedimento requerido.
86
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Critérios para Encaminhamento:
• Mama colo de útero, vulva e vagina
• Conforme protocolos clínicos já apontados nos fluxos específicos.
• Doenças Sexualmente Transmissíveis:
• Todos os casos resistentes ao tratamento padrão seguindo o Protocolo de Abordagem Sindrômica do Ministério
da Saúde;
• Dor pélvica crônica, por mais de um mês de duração, não aliviada por analgésicos e após exames preliminares.
• Anexite e Doença Inflamatória Pélvica (DIP) associada a:
• Nuliparidade por risco de sequelas; infertilidade, dor crônica e probabilidade de gravidez tubária;
• Gravidez;
• Presença de DIU;
• Dúvida no diagnóstico.
• Útero:
• Dismenorréia que não responde ao tratamento conservador.
• Sangramento uterino anormal que não responde a abordagem terapêutica convencional;
• Todo sangramento após a menopausa;
• Leiomioma com sangramento não controlado pela terapia cíclica, que preencham toda pelve, que aumenta
subitamente e que cresça após a menopausa;
• Adenomiose;
Carteira de Serviços
87
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Atenção Secundária - Policlínicas
• Vulva e Vagina:
• Lesões de vulva e vagina encaminhar conforme protocolos clínicos já apontados nos fluxos específicos.
• Tumores e cistos encaminhar para avaliação em consulta de ginecologia.
o
Vulva - cistos sebáceos, cistos de inclusão, cistos de glândula de Bartolin
o
Vagina: cistos sebáceos, cistos de inclusão, cisto do ducto de Gardner, endometriose, adenose, líquen
escleroso e atrófico e outras tumorações;
• Cistocele sintomática e retocele;
• Incontinência urinária de esforço;
• Massa anexial
• Endometriose;
• Massas unilaterais de conteúdo misto
• Ovário maior que três cm na menopausa;
• Massas bilaterais, hemorrágicas, necróticas, aderentes e sólidas, com ascite, protuberâncias peritoneais e
papilas intracísticas;
• Tumor cístico na pós menopausa e pré puberdade;
• Cisto bilateral com sinais de gravidez considerar Doença Trofoblástica – solicitar βHCG. Caso se confirme o
diagnóstico, a mulher deverá ser encaminhada através de guia de referência e contra referência para o Centro
Estadual de Referência de Neoplasia Trofoblástica Gestacional (Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Avenida
Automóvel Clube, s/n – São João de Meriti – tel: 2651-9600 – 7704-6410).
Indicações para solicitação de Ultrassonografia Transvaginal
• Dor pélvica aguda
88
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
• Dor pélvica crônica
• Adenomiose
• Miohiperplasia uterina
• Leiomioma uterino
• Endometriose
• Tumor sólido de colo uterino
• Estenose cervical
• Tumor anexial
• Endometrite, Salpingite, Salpingooforite, sub-agudas e Salpingite tuberculosa.
• Diagnóstico diferencial de tumores pélvicos com diâmetro menor que 10 cm ao exame ginecológico ou ultra-som
pélvico.
• Sangramento genital pós-menopausa:
• Hiperplasia endometrial
• Pólipo endometrial
• Avaliação de endométrio
• Sangramento genital anormal no menacme ( afastar causas anatômicas, fechar diagnóstico de hemorragia disfuncional).
• Seguimento anual de menopausada em uso de Terapia Hormonal
Atenção- Pacientes virgo ou massas volumosas solicitar USG Pélvica
Carteira de Serviços
89
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
FLUXOGRAMA
Atendimento na ESF
Após escuta qualificar riscos / vulerabilidade e dar
desfecho para o caso
Consulta médica com oslicitação de exames
laboratoriais e complementares conforme protocolo
estabelecido
Encaminhamento dentro do
protocolo de urgência para
hospital com guia de referência
e contrarreferência (com
registro do exame físico,
complementares)
Diagnóstico, tratamento e orientações gerais com
seguimento.
• Orienta e resolve situações
• Oportuniza ações de prevencões e diagnóstico
precoce
• Informa sobre ações da Unidade
• Procura construir vínculo
Tratamento e por ocasião da alta,
encaminhamento para ESF com
plano de cuidado
Presença de critérios de
encaminhamento ao especialista
Agendar via SISREG nas
especialidades ginecológicas
Alta
ESF para seguimento do caso
90
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Práticas Integrativas e Complementares
PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES
Introdução
A institucionalização das práticas terapêuticas não convencionais ocorreu na SMS Rio em 1992. Em maio
de 2006, publica-se pelo Ministério da Saúde, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
– PNPIC (Portaria 971, de 03 de maio de 2006), respaldando em grande medida as ações e programas já
instituídos nacionalmente. Em 9 de dezembro de 2008 foi publicado a Portaria Interministerial 2960 aprovando
o Programa Nacional de Plantas Medicinais com o objetivo principal, no que se refere ao SUS, de ampliar as
opções terapêuticas aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) garantindo o acesso às plantas medicinais e fitoterápicos,
com segurança, eficácia e qualidade.
As práticas integrativas e complementares alinham-se, em suas bases filosóficas e semiológicas, com a abordagem integral e
centrada no sujeito (individual e familiar). Portanto, quaisquer ações de saúde que possam ser realizadas segundo ciclos de vida
e programas de saúde, serão apenas exemplos das situações de maior prevalência no atendimento das PIC e que, entretanto,
não esgotam suas indicações clínicas.
O que são?
São práticas de saúde que têm como foco a visão e o cuidado do indivíduo de forma integral, enfatizam o relacionamento
terapêutico e defendem o uso de todas as terapias adequadas para cada caso, tanto as convencionais como as complementares,
independente do nível de complexidade da assistência. (primário e secundário).
“O campo das Práticas Integrativas e Complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos...
envolvendo abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde
por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e
na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. Outros pontos compartilhados pelas diversas abordagens
abrangidas nesse campo são a visão ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano, especialmente
do autocuidado.” PNPIC – 2006.
Carteira de Serviços
91
Práticas Integrativas e Complementares
Atenção Secundária - Policlínicas
Quais são?
Acupuntura é uma tecnologia de intervenção em saúde, inserida na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), sistema médico
complexo, que aborda de modo integral e dinâmico o processo saúde-doença no ser humano, podendo ser usada isolada ou
de forma integrada com outros recursos terapêuticos, e também dispõe de práticas corporais complementares (modalidades de
massagem e tipos de exercícios ) que se constituem em ações de promoção e recuperação da saúde e prevenção de doenças.
Homeopatia é um sistema médico complexo de abordagem integral e dinâmica do processo saúde-doença, com ações no
campo da prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde.
• Dispensação de medicamentos homeopáticos produzidos pelas Farmácias Homeopáticas.
Fitoterapia é um recurso terapêutico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas e
tal abordagem
• Dispensação de medicamentos fitoterápicos cultivados nos hortos medicinais da Prefeitura e manipulados pela Oficina
com manipulação de fitoterápicos.
Práticas Corporais (Pa-tuan-ching, tai-chi-chuan),
Técnicas de massagens ( Shiatsu, shantala, reflexologia podal)
Auriculoterapia;
Quem encaminhar?
• Doenças crônicas não transmissíveis;
• Doenças respiratórias e alérgicas;
• Doenças ginecológicas,
• Doenças digestivas
92
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Práticas Integrativas e Complementares
• Transtornos psicossomáticos;
• Transtornos osteomioarticulares, ( processos inflamatórios das partes moles);
• Quadros de artrose (bursite, fascites, tenosinovites) de várias articulações;
• Síndromes miofasciais causados por traumas, entorses, tensão;
• Contraturas tendíneomusculares;
Por que encaminhar?
• Para reduzir a demanda por intervenções hospitalares e emergenciais;
• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos usuários;
• Uso racional de medicamentos, reduzindo a fármaco-dependência;
• Indicações desnecessárias de procedimentos invasivos.
Carteira de Serviços
93
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia
Atenção Especializada em Acupuntura e Homeopatia
Ação
Código Procedimento
0301010072
Atenção Especializada 0309050014
em
Acupuntura
e
Homeopatia
0309050022
0309050030
94
Procedimento
Descrição
Consulta medica na
Atenção Especializada.
OBS
Utilizar o CBO
especialidade
da
Sessão de acupuntura Aplicação de ventosas
aplicação de ventosas - aplicar recipiente de
/ moxa.
vidro ou plástico para
de estimular pontos de
acupuntura
Consiste
no
Sessão de acupuntura
com
inserção
de agulhamento seco em
agulhas
zonas neurorreativas
(pontos de acupuntura)
sem restrição
Sessão
eletroestimulação
de
Carteira de Serviços
Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
0101010044
PRÁTICAS CORPORAIS EM
MEDICINA
TRADICIONAL 0101010044
CHINESA
0101010044
0101010044
Carteira de Serviços
Procedimento
Auriculoterapia
Reflexologia Podal
Descrição
Utilizando
semente
de
mostarda,
no
pavilhão
auricular
que
é
um
microssistema onde está
projetado o corpo humano,
todo seus órgãos e membros.
Cada região corresponde a
um ponto específico.
Baseada em princípio dos
pontos reflexos nos pés
correspondentes aos órgãos
e outras estruturas, utilizando
cremes
fitoterápicos
fornecidos pelo Programa
de Plantas Medicinais Fitoterapia
Do-in
É uma técnica de automassagem simples e suave,
pelo
qual
o
indivíduo
massageia seu canal de
energia
Pa-tuan-ching
Exercícios Oriental. O nome
designa sequência de oito
exercícios,
como forma de manter e
recuperar a saúde
95
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia
Ação
Código Procedimento
0101010044
PRÁTICAS CORPORAIS EM 0101010044
MEDICINA
TRADICIONAL
CHINESA
0101010044
96
Procedimento
Tai-chi-chuan
Descrição
Exercício Oriental.
É um
movimento corporal com a
circulação de energia e
meditação
Lian gong
Exercício Oriental. Técnica
de exercícios com objetivo
de prevenir e tratar dores
no corpo e restaurar a sua
movimentação natural
Shantala
Técnica de massagens em
bebes.
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Cento de Especialidade Odontológica- CEO
As orientações sobre os serviços prestados na Atenção Secundária à Saúde, nos Centros de Especialidades Odontológicas
(CEOs), visam nortear as ações de saúde na média complexidade em odontologia oferecidas à população no Município do Rio
de Janeiro.
• Organização do Serviço
• O que encaminhar?
• Apenas pacientes inscritos regularmente no Programa de Odontologia Integral poderão ser encaminhados aos
Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs).
• Somente deverão ser encaminhadas para os CEOs as solicitações com nível de complexidade secundária, que
não apresentem possibilidade de resolução na atenção básica.
• Caberá às Coordenações das Áreas Programáticas a função de Regulador/Autorizador das solicitações
odontológicas, bem como pela equipe da Coordenação de Saúde Bucal.
• Hospitais e outros serviços de urgência/emergência não estão autorizados a realizar encaminhamento para os
CEOs, sem que o paciente seja atendido em uma Unidade de Atenção Primária.
• Cabe à Unidade de Atenção Primária informar e orientar o paciente sobre a natureza e o motivo do encaminhamento
para o atendimento / tratamento odontológico no CEO, bem como da importância do comparecimento à consulta
agendada.
• Para onde encaminhar?
• Os pacientes serão encaminhados, via Sistema de Regulação (SISREG), para o CEO responsável pela sua Área
de Planejamento (AP).
• Na solicitação da consulta no SISREG, cabe ao profissional fornecer informações adequadas sobre o quadro
clínico atual do paciente e os elementos dentários que necessitam do tratamento especializado. Quando possível,
deve-se informar também o CEO de preferência na AP para o atendimento (quando houver mais de um), bem
como o turno de preferência do paciente (manhã ou tarde).
Carteira de Serviços
97
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Pacientes devidamente matriculados nas Unidades de Saúde
do Município do Rio de Janeiro
Atendimento Clínico (Realização de primeira consulta odontológica
programática, atividades educativas, realização de procedimentos
cirúrgicos e clínicos em Saúde Bucal)
Tratamento
Finalizado
NÃO / Necessidade de
atendimento na média
SIM
Médio e Alto Risco
(Revisão em 3 e 6
meses)
Baixo Risco
(Revisão em 12
meses)
Encaminhamento para a Média Complexidade (CEO)
preferencialmente da AP correspondente a sua
Atenção Primária (via SISREG)
Estomatologia
Endodontia
Periodontia
Ortodontia Preventiva e
Interceptativa
Cirurgia Oral
Menor
Atendimento a
Pacientes especiais
Tratamento Realizado, retorno para a Unidade de Orgiem para
finalização do Plano de Tratamento do Guia de Contrarreferência
98
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
OS CEO
• Atenção em Pacientes com Necessidades Especiais
• A grande maioria destes pacientes tem a sua necessidade de atendimento perfeitamente solucionável no âmbito
da atenção primária, nas Unidades Básicas de Saúde. Na impossibilidade da prestação de serviço neste nível de
atenção, o usuário será encaminhado para atendimento na Unidade de Referência, CEO.
• Os Pacientes não colaboradores ou com algum comprometimento severo, devem ser encaminhados para o Centro
de Especialidades Odontológicas, que efetuará o atendimento e avaliará a necessidade ou não de atendimento
hospitalar sob anestesia geral
• Ainda que existam alguns grupos, com situações específicas que representem necessidade de atenção especial,
sempre que possível, devem ser atendidos nas Unidades básicas de saúde.
• Atenção em Endodontia
• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos endodônticos de pacientes com
necessidade já diagnosticada e não para avaliar a pertinência do procedimento.
• Tratamento endodôntico de dentes unirradiculares com elemento dentário a ser tratado com condições de ser
restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede;
• Tratamento endodôntico de dentes birradiculares; com elemento dentário a ser tratado com condições de ser
restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede;
• Tratamento endodôntico de dentes com 3 ou mais raízes com elemento dentário a ser tratado com condições de
ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede;
Carteira de Serviços
99
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
03.01.01.004-8
0307020010
Procedimento
100
EM
OBS
Consulta
de
profissionais
de
nível
superior
na
Atenção Especializada
(exceto médico)
Acesso
a
polpa Remocao da polpa dentaria
dentária e medicação da camara pulpar com
(por dente)
extirpacao da polpa radicular
e medicacao
0307020029
procedimento
e
demora Este
preparo utilizado quando nao se
consegue obturar o dente
em uma única sessao, nas
sessoes de desobstrucao
dos canais radiculares para
retratamento endodontico,
tratamento de dentes com
rizogenese
incompleta,
de dentes permanentes e
deciduos.
0307020045
Obturação
em Tratamento de dentes de
dente
permanente polpa viva e morta.
birradicular(*)
0307020053
Obturação em dente Tratamento de dentes de
permanente c/ tres ou polpa viva e morta
mais raízes(*)
Curativo de
c/ ou s/
biomecânico
ATENÇÃO
ENDODOTIA
Descrição
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
ATENÇÃO
ENDODOTIA
Código Procedimento
EM
Descrição
0307020061
Obturação
em Tratamento de dentes de
dente
permanente polpa viva ou morta.
unirradicular(*)
0307020118
Devem-se
selecionar
materiais que possibilite
Selamento
de um vedamento marginal
perfuração radicular(*) eficiente, que restrinja as
dimensoes da perfuracao
e
apresentem
boa
biocompatibilidade.
0307020088
Obturação
dos
canais
R e t r a t a m e n t o submetidos a retratamento
endodôntico em dente endodontico registrar este
permanente bi(*)
procedimento
apenas
quando finalizar o tratamento.
0307020096
0307020100
Carteira de Serviços
Procedimento
Retratamento
endodôntico em dente
permanente c/3 ou
mais(*)
OBS
Obturacao
dos
canais
submetidos a retratamento
endodontico.
Preencher
este procedimento apenas
quando finalizar o tratamento
Obturacao
do
canal
R e t r a t a m e n t o submetido a retratamento
endodôntico em dente endodontico
.preencher
este procedimento apenas
permanente uni(*)
quando finalizar o tratamento.
101
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
0204010187
ATENÇÃO
ENDODOTIA
EM
04.14.02.002-2
102
Procedimento
Descrição
OBS
Radiografia interproximal exame realizado em filme
3cm x 4cm, onde registramse imagens de coroas,
terco cervical das raizes e
cristas osseas alveolares
dos elementos dentarios.
Dentre suas indicacoes
destacam-se o diagnostico
de lesoes
Radiografia peri-apical Cariosas e avaliacao das
interproximal
(bite- cristas osseas. Periapicalexame realizado em filme
wing)
3cm x 4cm, onde registramse imagens dos dentes e
de seus tecidos de suporte.
Para
uma
adequada
visualizacao
utilizam-se
tecnicas como o metodo da
bissetriz, do paralelismo e
outros especiais.
Apicetomia c/ ou s/ Procedimento
cirúrgico
obturação retrógrada
para remoção da área
patológica
periapical,
seguido da ressecção do
ápice radicular em dentes
uni, bi ou tri-radiculares.
Com a realização ou não
da obturação retrógrada.
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
• Atenção em Periodontia
• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos periodontais de pacientes com
necessidade diagnosticada através da sondagem e não para avaliar a pertinência do procedimento
• Os casos de periodontite deverão ser encaminhados com os seguintes procedimentos já executados:
• Pacientes em alta clínica definitiva ou provisória, com a seguinte terapia periodontal já realizada;
• Raspagem supragengival (de toda a boca de forma satisfatória) e IHO.
• Reforço da IHO; sondagem interproximal de pelo menos uma das faces de todos os dentes presentes (sondagem
acima de 4 mm encaminhar para o CEO). A sondagem deverá acontecer após a raspagem ter sido realizada na
consulta anterior.
• Adequação do meio bucal (fechar cavidades, realizar as exodontias necessárias e etc).
• A Atenção em Periodontia especializada contempla a execução de aumento de coroa clínica em dentes com
condições de serem restaurados na Unidade Básica de origem, com materiais existentes na rede.
Ação
Código Procedimento
03.01.01.004-8
ATENÇÃO
PERIODONTIA
EM
03.07.03.001-6
Carteira de Serviços
Procedimento
Descrição
Obs
Consulta
de
profissionais
de
nível
superior
na
Atenção Especializada
(exceto médico)
Raspagem alisamento Procedimento que engloba
e
polimento a remocao de indutos, blaca
supragengivais
bacteriana e calculo dental
supragengivais
atraves
da
raspagem,
alisamento
e polimento de superficie
coronoradicular a cada seis
elementos dentarios
103
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
0307030024
0414020405
ATENÇÃO
PERIODONTIA
104
Procedimento
Descrição
Obs
Raspagem alisamento procedimento que engloba a
subgengivais
(por remocao da placa bacteriana
sextante)
e calculo dental subgengivais
atraves da raspagem e
alisamento da superficie
radicular
a
cada
seis
elementos dentarios
Ulotomia/ulectomia
EM
Incisao ou remocao de tecido
gengival fibroso que esteja
dificultando o irrompimento
dentario.
Correção
cirúrgica
de
excesso de tecido gengival
(por (hiperplasia
gengival)
de origem idiopática ou
medicamentosa com ou sem
raspagem corono radicular
0414020162
Gengivoplastia
sextante) (*)
0307030032
Raspagem
corono- Procedimento realizado na
radicular (por sextante) atencao especializada que
(*)
tem por objetivo remocao
de placa bacteriana, calculo
dental atraves da raspagem,
alisamento e polimento da
superficie corono-radicular.
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
0204010187
ATENÇÃO
PERIODONTIA
EM
0414020081
Carteira de Serviços
Procedimento
Descrição
Obs
Radiografia interproximal exame realizado em filme
3cm x 4cm, onde registramse imagens de coroas,
terco cervical das raizes e
cristas osseas alveolares
dos elementos dentarios.
Radiografia peri-apical Dentre suas indicacoes
interproximal
(bite- destacam-se o diagnostico
de lesoes
wing)
Cariosas e avaliacao das
cristas osseas. Periapicalexame realizado em filme
3cm x 4cm, onde registramse imagens dos dentes e
de seus tecidos de suporte.
Para
uma
adequada
visualizacao
utilizam-se
tecnicas como o metodo da
bissetriz, do paralelismo e
outros especiais.
Enxerto gengival(*)
Procedimento de remoção
de tecido conjuntivo de
mucosa bucal (geralmente
palato) para enxertia em
defeitos de perda gengival
105
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
0414020375
ATENÇÃO
PERIODONTIA
EM
0307030024
Procedimento
Tratamento
periodontal
sextante) (*)
Descrição
Obs
Cirurgia
periodontal
envolvendo
ato
cirúrgico
cirúrgico com anestesia local, corte,
(por r a s p a g e m , a l i s a m e n t o ,
polimento
da
superfície
corono-radicular,sutura
por
sextante
procedimento que engloba a
remocao da placa bacteriana
e calculo dental subgengivais
Raspagem alisamento atraves da raspagem e
subgengivais
(por alisamento
da
superficie
radicular
a
cada
seis
sextante)
elementos dentarios.
• Atenção em Estomatologia
• A avaliação estomatológica nos Centros Especializados não deve invalidar os esforços dos profissionais para o
diagnóstico precoce de doenças bucais nas Unidades Básicas de Saúde.
• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar, através de exames complementares, citopatologia,
biópsias e demais manobras necessárias para o diagnóstico precoce dos pacientes, bem como orientação e
acompanhamento dos casos que necessitem de intervenção;
• Os pacientes com lesão suspeitas de pré malignidade ou malignidade deverão ser orientados sobre os dias e
horários dos estomatologistas dos CEOs, para irem direto à Unidade de referência sem agendamento prévio
• O paciente referenciado para diagnóstico especializado de lesões com potencial ou com suspeita de malignidade
na boca deve ser acompanhado e continuadamente sensibilizado para seu comparecimento aos locais de
referência, desde a suspeita da lesão e comprovação do diagnóstico assim como depois do eventual tratamento,
a fim de possibilitar a preservação
106
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
03.01.01.004-8
Descrição
Biópsia dos tecidos
moles da boca
04.14.02.025-1
Remoção de cisto
04.14.02.031-6
Selamento de fístula
cutânea odontogênica
Remoção cirúrgica e plástica
óssea
de
hamartomas
Remoção de torus e ósseos localizados em área
exostoses
chapeável
que
estejam
impossibilitando a confecção
de próteses dentárias
04.04.02.009-7
Excisão e sutura de
lesão de boca
04.04.02.010-0
Excisão em cunha do Excisão de lesão benigna e
lábio
maligna do lábio em cunha
02.01.01.023-2
04.14.02.026-0
Obs
Consulta
de
profissionais de nível
superior na Atenção
Especializada ( exceto
médico)
02.01.01.052-6
ATENÇÃO
EM
ESTOMATOLOGIA
04.14.02.029-.4
Carteira de Serviços
Procedimento
Biópsia
salivar
de
glândula Retirada de fraguimentos de
tecido de glândula salivar
para exame histopatologico.
Remoção de corpo
estranho da região
buco-maxilo-facial
107
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
• Atenção em Cirurgia Oral Menor
Principais Procedimentos Inerentes ao Serviço
• Apicetomia e obturação retrógrada
• Cirurgia de dentes inclusos/semi-inclusos – priorizar casos com sintomatologia.
• Frenectomia lingual (independente da idade do usuário).
• Osteotomia corretiva.
• Cirurgia de tecidos duros e moles (tórus palatino e mandibular, cistos, outros).
• Cirurgia pré-protética.
• Demais procedimentos cirúrgicos de média complexidade odontológica, exceto os indicados para ambiente
hospitalar (**).
• Exodontia múltipla c/ alveoloplastia p/ hemi-arco(*)
Ação
Código Procedimento
03.01.01.004-8
03.07.01.005-8
108
Procedimento
Descrição
Obs
Consulta
de
profissionais de nível
superior na Atenção
Especializada
Tratamento
de Tratamento medicamentoso
nevralgias faciais(*)
das
dores
orofaciais,
principalmente trigeminais,
com
evolucao
clinica
quinzenal
e
controle
hematologico
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
Descrição
Frenectomia (*)
04.04.02.003-8
Correção cirúrgica de Consiste em tratamento de
fístula oronasal (*)
fístulas oronasais/orosinusais
adquiridas
04.04.02.005-4
Drenagem de abscesso Consiste na realização de
da boca e anexos (*)
drenagem simples da boca e
anexos
04.04.02.008-9
Excisão de rânula ou Remoção de lesões de
fenômeno de retenção retenção de muco, com
mucocele ou rânula
salivar(*)
04.04.02.009-7
Obs
Excisão e sutura de Procedimento
cirúrgico
lesão de boca(*)
sob anestesia local para
remoção de lesões malignas
e benignas de tecido mole
04.04.02.010-0
Excisão em cunha do Excisão de lesão benigna e
lábio(*)
maligna do lábio em cunha
04.04.02.012-7
Exérese
de
odontogênico (*)
04.14.01.001-9
Contenção de dentes
por splintagem(*)
04.14.01.008-6
Redução cruenta de
fratura alvéolo(*)
04.14.01.017-5
Redução incruenta de
fratura alvéolo(*)
04.14.02.023-5
Carteira de Serviços
Procedimento
04.01.01.008-2
cisto
Reconstrução parcial
do lábio traumatizado
(*)
109
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
Descrição
04.14.02.025-1
Remoção de cisto(*)
04.14.02.026-0
Remoção de corpo
estranho da região
buço (*)
04.14.02.029-4
Obs
Remoção cirúrgica e plástica
óssea
de
hamartomas
Remoção de torus e ósseos localizados em área
exostoses (*)
chapeável
que
estejam
impossibilitando a confecção
de próteses dentárias
04.14.02.030-8
Retirada de material de
síntese óssea/ dentária
(*)
04.14.02.032-4
Sinusotomia
unilateral (*)
04.14.02.040-5
110
Procedimento
maxilar
Incisao ou remocao de tecido
Ulotomia / ulectomia (*) gengival fibroso que esteja
dificultando o irrompimento
dentario.
04.14.02.003-0
Aprofundamento
de Correção
cirúrgica
de
vestíbulo por hemi- alterações de área chapeável,
arcada (*)
com perda de altura do
vestíbulo
principalmente
por reabsorção do rebordo
alveolar
04.14.02.001-4
Alveolotomia
alveolectomia
arcada (*)
/
por
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
04.14.02.004-9
04.14.02.005-7
04.14.02.006-5
04.14.02.007-3
Carteira de Serviços
Procedimento
Correção de
musculares (*)
Descrição
Obs
Incisão
cirúrgica
para
bridas correção do posicionamento
da musculatura existente
entre a mucosa da bochecha
e a borda da gengiva
Correção e regularização
de área chapeável para
de
próteses
Correção
de confecção
irregularidades
de dentárias por meio da da
rebordo alveolar (*)
remoção de espículas ósseas
que dificultam a reabilitação
protética
do
paciente
desdentado ou que esteja
causando dor ao paciente.
Correção
tuberosidade
maxilar(*)
Procedimento de plastia
óssea e de tecido mole
de da região de tuberosidade
do maxilar
Para confecção de prótese
dentária
Tratamento
cirúrgico
de
Curetagem periapical(*) periápice dentário nos casos
de lesões apicais em que o
tratamento endodôntico nao
é resolutivo
111
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
04.14.02.009-0
04.14.02.010-3
04.14.02.011-1
112
Procedimento
Descrição
Obs
Procedimento com finalidade
Enxerto ósseo de área reabilitadora
estética
e
doadora intrabucal(*)
funcional
para
possibilitar
a reabilitação dentária com
implantes ou prótese dentária
Excisão de cálculo de
glândula salivar(*)
Excisão de glândula
submandibular
/
submaxilar
/
sublingual(*)
04.14.02.014-6
Remoção múltipla de restos
radiculares ou de dentes com
Exodontia múltipla c/ exodontia indicada por cárie
periodontites
crônicas
alveoloplastia p/ hemi- ou
(principalmente
em
casos
arco(*)
de tratamento radioterápico
posterior)
04.14.02.017-0
Glossorrafia(*)
Consiste na realizacao de
suturas de ferimentos da lingua.
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
04.14.02.020-0
04.14.02.021-9
Descrição
Obs
Tratamento
cirúrgico
com
finalidade também diagnóstica
das
lesões
císticas
do
Marsupialização
de complexo maxilofacial e tem
cistos e pseudocistos(*) como objetivo descomprimir a
lesão promovendo a redução
do volume total da lesão para
posterior enucleação ou não
Procedimento
cirurgico
objetivando
O d o n t o s e c ç ã o periodontal
/
radilectomia
/ eliminar problemas que afetam
as furcas ou comprometem
tunelização(*)
uma ou mais raizes sem que a
exodontia esteja indicada.
04.14.02.022-7
Reconstrução de sulco
gengivo-labial(*)
04.14.01.021-3
Redução incruenta de
luxação de atm(*)
04.14.02.024-3
Carteira de Serviços
Procedimento
Reimplante
e Redução
cirúrgica
da
transplante dental por avulsão
dental
acidental
elemento(*)
seguida de splintagem dos
dentes acometidos e para
procedimentos de transplante
autógeno de dentes com
finalidade
ortodôntica
ou
para reabilitação de perdas
dentárias.
113
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
04.14.02.027-8
04.14.02.028-6
04.14.02.031-6
114
Procedimento
Descrição
Obs
Procedimento cirúrgico de
remoção de dentes que
Remoção de dente permaneceram
retidos
retido
(incluso
ou em nível ósseo, mucoso
impactado) (*)
ou impactado em dentes
vizinhos, mesmo após o seu
período normal de
Remoção
residual(*)
de
foco
Selamento
de
fístula
cutânea
odontogênica(*)
04.14.02.034-0
Tratamento
cirúrgico
de fístula intra / extraoral(*)
04.14.02.035-9
Tratamento
cirúrgico Consiste na realizacao de
de hemorragia buco- curetagem,
compressao
dental(*)
local e sutura para conter
a
hemorragia,
podendo
complementar com prescricao
medicamentosa e solicitacao
de
exames
laboratoriais
hematologicos.
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
04.14.02.036-7
Procedimento
Descrição
Obs
Procedimento cirúrgico
Tratamento
cirúrgico para exposição de
para
tracionamento coroas dentárias em
dental(*)
dentes retidos em suas
diversas finalidades
04.14.02.038-3
Tratamento
alveolite(*)
de Consiste na irrigacao
e
curetagem
com
aplicacao de curativo
medicamentoso
em
aveolos dentarios com
cicatrizacao tardia.
04.14.02.039-1
T r a t a m e n t o
emergencial p/ redução
de fratura alvéolodentária(*)
• Atenção em Ortodontia
• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos ortodônticos de pacientes com
necessidade já diagnosticada, porém serão avaliados dentro do critério de elegibilidade.
• Serão aceitas (elegíveis) crianças de 6 a 10 anos, somente em fase de dentição mista, com as seguintes
necessidades (critérios de elegibilidade):
• Manutenção de espaço por perda precoce de dente decíduo;
• Manutenção de espaço por perda de dente permanente;
• Mordida aberta anterior por hábito;
• Mordida cruzada posterior;
Carteira de Serviços
115
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
• Mordida cruzada anterior, não estrutural;
• Diastema interincisal;
• Atresia maxilar;
• Recuperação de pequenos espaços perdidos.
• Os casos de manutenção de espaço serão considerados prioridades e deverão estar identificados com a palavra
PRIORIDADE na solicitação da consulta de avaliação (SISREG).
• Unidades que possuem RX, nos casos de necessidade de confecção de mantenedores de espaço, devem
encaminhar os pacientes com radiografia periapical inicial
Ação
Código Procedimento
03.01.01.004-8
07.01.07.001-3
07.01.07.002-1
116
Procedimento
Descrição
Obs
Consulta
de
profissionais de nível
superior na atenção (
exceto médico)
Aparelho Fixo Bilateral Aparelho fixo utilizado para BPAI
p/
fechamento
de fechamento
de
espaço
diastema
( 8 a 110 anormal entre os dentes.
anos)
Aparelho Ortodôntico Consiste na instalação de BPAI
Removível
aparelho
ortodôntico
ou
ortopédico removível por arco
(7 a 110 anos)
dentário.
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
07.01.07.006-4
07.01.07.007-2
07.01.07.008-0
03.07.04.004-6
Carteira de Serviços
Procedimento
Mantenedor de espaço
( 2 a 15 anos)
Placa Oclusal
( 12 a 110 anos)
Plano inclinado
( 4 a 110 anos)
Descrição
Obs
Confecção de mantenedor
de espaço fixo: barra
transpalatina ou arco lingual
de nance ou botão de
nance ou botão de nance
modificado ou banda alça
ou banda alça com tubo
ou coroa-alça ou guia
de erupção ou amec ou
sistema tubo-barra.
BPAI
Confecção
de
plano BPAI
inclinado
removível
ou
fixo, individual ou de grupo
de dentes, construído em
resina acrílica ou composta
fotopolimerizavel, incluindo
ajustes e orientações iniciais
Manutenção
/
Conserto de Aparelhos
Ortodônticos
117
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
03.07.04.012-7
Procedimento
Descrição
Obs
Procedimento
realizado,
conforme
necessidade,
para avaliação, controle,
orientação, ajuste, evolução
das
etapas,
ativação,
inclusão,
remoção
e/
Manutenção
/ ou reposicionamento de
em
aparelho
Conserto de Aparelhos acessório
O r t o d ô n t i c o s / ortodôntico e ortopédico,
Ortopédicos
fixo ou removível, além de
consertos realizados. Deve
ser registrado uma vez ao
mês
• Atenção em Prótese
• Reabilitação estética e funcional de pacientes desdentados totais ou parciais que apresentem rebordo alveolar
que possibilite o assentamento de uma prótese.
• Reembasamento da base acrílica de próteses totais ou parciais removíveis confeccionadas no serviço que
perderam adaptação por remodelamento da área de suporte
• O Critérios de Referência
• Prótese Total: Paciente edêntulo superior, inferior ou ambos, com um mínimo de rebordo alveolar visível no
modelo de estudo;
• Prótese Parcial Removível Provisória:
• Paciente com ausência dentária na bateria labial superior e/ou inferior, livre de cárie e doença periodontal;
• Paciente com dentes pilares (dentes adjacentes ao espaço protético) com uma relação de implantação óssea coroa /
raiz de no mínimo 1:1, e com parte coronária restaurada.
118
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Critérios de Exclusão
• Pacientes com síndrome motora, psiquiátrica ou nervosa severa, que impossibilite a tomada de impressão e a
consequente confecção e uso da prótese.
• Ausência de estrutura de suporte e sustentação para a instalação da peça protética.
Ação
Código Procedimento
03.01.01.004-8
03.07.04.003-8
Carteira de Serviços
Procedimento
Descrição
Obs
Consulta
de
profissionais de nível
superior na atenção (
exceto médico)
Instalação e adaptação Procedimento
de
de prótese dentária
instalação, adaptação e
acompanhamento inicial do
aparelho
protético
03.07.04.007-0
de
Moldagem
dento- Procedimentos
gengival
para planejamento,
preparos
construção de prótese dentários e moldagem.
dentária
03.07.04.008-9
Reembasamento
e Reembasamento e conserto
conserto de prótese de prótese dentaria tanto em
dentária
laboratório quanto em
07.01.07.009-9
Prótese
parcial
mandibular removível
07.01.07.010-2
Prótese parcial maxilar
removível
119
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
Procedimento
07.01.07.012-9
Prótese
mandibular
07.01.07.013-7
Prótese Total maxilar
Descrição
Obs
Total
• ATRIBUIÇÕES / COMPETÊNCIAS:
Unidade Executante / Centro de Especialidades Odontológicas (CEO)
• Cabe ao chefe CEO, ou seu substituto imediato, a confecção do relatório bimestral de absenteísmo disponibilizado
pela Coordenação de Saúde Bucal (CSB), enviando cópia para a própria CSB, para os Dentistas Reguladores e
para os Assessores de Saúde Bucal da sua Área Programática.
• Cabe ao chefe CEO manter o dentista regulador (RT) informado sobre as Unidades solicitantes com maior
percentual de pacientes faltosos.
• Cabe ao chefe CEO, junto ao Coordenador da Unidade, “bloquear” a agenda do profissional especialista, em
tempo hábil, no caso de férias/LE ou outro tipo de impedimento, comunicando as alterações ao dentista regulador
de sua AP.
• Cabe ao chefe CEO informar ao dentista regulador as alterações emergenciais nas agendas dos profissionais,
redirecionar / realocar os pacientes para outros especialistas da própria Unidade, ou, minimamente, acolher
adequadamente o paciente no dia de seu comparecimento.
• Cabe ao chefe CEO alimentar, SEMANALMENTE, o sistema SISREG com número chave dos pacientes que
compareceram a primeira consulta especializada (AGENDA-CONFIRMA).
120
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
OUTROS PROCEDIMENTOS REALIZADOS NAS PoliclínicaS
Ação
EDUCAÇÃO
SAÚDE
Código Procedimento
EM 01.01.01.002-8
03.01.10.001-2
PROCEDIMENTOS
CLÍNICOS
03.01.10.003-9
Carteira de Serviços
Procedimento
Descrição
Obs
Atividade educativa / Consiste
nas
atividades
orientação em grupo na educativas
sobre
ações
Atenção Especializada de promoção e prevenção
à
saúde,
desenvolvidas
em
grupo.
Recomendase o mínimo de 10 (dez)
participantes,com
duração
mínima de 30 (trinta) minutos.
deve-se registrar o número
de atividades realizadas por
mês.
Administração
de Consiste no ato de administrar
medicamentos
na medicamentos, por paciente,
Atenção Especializada. independente da quantidade
de medicacao administrada,
prescritos nas consultas/
atendimentos,
incluindo
as
consultas/atendimentos
realizadas no domicilio.
Aferição
arterial
de
pressão Este procedimento destinase a afericao da pressao
arterial quando nao faz parte
da consulta.
121
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
03.01.10.010-1
Inalação / nebulização
Procedimento
de
inaloterapia/nebulizacao,
que inclui medicamentos
03.01.10.005-5
Cateterismo vesical de Introducãoo, com tecnica
demora
asseptica, de um cateter
esteril na bexiga, atraves
da uretra, com o objetivo de
drenar a urina em situacoes
de incompetencia vesical e
incontinencia urinaria.
PROCEDIMENTOS
03.01.10.004-7
CLÍNICOS
122
Obs
Cateterismo vesical de Introducao, com tecnica
alivio
asseptica, de um cateter
esteril na bexiga, atraves
da uretra, com o objetivo de
drenar a urina
03.01.01.007.2
Consulta médica
Consulta
realizada
por Utilizar o CBO da
Na
Atenção médico
em Unidade de especialidade
Especializada
saúde especializada
03.01.01.004-8
Consulta
de
profissionais de nível
superior na Atenção
Especializada (exceto
médico)
Utilizar o CBO
da
categoria
profissional
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
Consulta de pré natal
03.01.01.012-9
Carteira de Serviços
Consulta realizada poer
profissional
médico
especializado em obstetrícia
para gestação risco
Consulta no puerpério para Acompanhamento
compartilhado com
pacientes
Que
apresentaram a atenção primária
gestação de risco e tiveram
seu pré-natal realizado na
Policlínica
Consulta puerperal
03.01.04.002-8
Atendimento clinico p/
indicação, fornecimento
e
inserção
do
dispositivo intra-uterino
(DIU)
03.03.08.001-9
Cauterizacao quimica
de pequenas lesoess
03.03.08.002-7
Desbastamento
calosidade e/ou
perfurante
03.03.08.003-5
E S F O L I A C A O
QUIMICA
PROCEDIMENTOS
CLÍNICOS
Obs
Consiste em exame clinico
ginecológico, com assepsia,
histerometria, fornecimento,
inserção e controle imediato
do dispositivo intra-uterino
Atuar
como
referência
para
capacitação
de
profissionais
da
atenção primária
de
mal
123
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
03.03.09.001-4
Procedimentos
ortopedia
124
Procedimento
Descrição
Obs
Procedimento
que
consiste na introdução de
equipamento asséptico no
A R T R O C E N T E S E interior de uma articulação
DE
GRANDES para
fins
diagnósticos
ARTICULACOES
(biópsia,
coleta
de
material para cultura) e/ou
terapêutico (infusão intraarticular de algum fármaco).
03.03.09.003-0
INFILTRACAO
DE
SUBSTANCIAS
EM
CAVIDADE SINOVIAL
(ARTICULACAO,
BAINHA TENDINOSA)
Procedimento
que
consiste na introdução de
equipamento asséptico no
interior de uma articulação,
bainha sinovial ou bursa,
com a infusão de fármaco
para fins diagnósticos e/ou
terapêuticos (anestésico,
corticóide, contraste).
03.03.09.007-3
REVISAOO C/ TROCA
DE APARELH
O
GESSADO
EM
MEMBRO INFERIOR
Procedimento que consiste NAS PoliclínicaS
no tratamento continuado QUE POSSUEM
de
fraturas,
lesões SALA DE GESSO
tendinosas e/ou lesões
ligamentares, com troca de
aparelho gessado
em
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Procedimentos
ortopedia
Carteira de Serviços
Código Procedimento
em
Procedimento
Descrição
Obs
03.03.09.009-0
REVISAOO C/ TROCA
DE
APARELHO
GESSADO
EM
MEMBRO SUPERIOR
Procedimento que consiste
no tratamento continuado de
fraturas, lesões tendinosas e/
ou lesões ligamentares, com
troca de aparelho gessado.
NAS POLIC NAS
PoliclínicaS QUE
POSSUEM SALA
DE GESSO
03.03.09.020-0
T R ATA M E N TO
C O N S E RVA D O R
DE FRATURA EM
MEMBRO INFERIOR
C/ IMOBILIZACAO
Procedimento que consiste
no tratamento continuado de
fraturas do membro inferior,
podendo estar associada
a lesões tendinosas e/
ou
lesões
ligamentares,
aparelho gessado.
NAS PoliclínicaS
QUE POSSUEM
SALA
DE
GESSO
03.03.09.014-6
T R ATA M E N TO
C O N S E RVA D O R
DE
FRATURA DE
COSTELAS
Procedimento que consiste
no tratamento não-invasivo
de fraturas em arcos costais,
podendo, para fins de
analgesia ou redução, haver
a instalação de imobilização.
NAS PoliclínicaS
QUE POSSUEM
SALA
DE
GESSO
03.03.09.022-7
T R ATA M E N TO
C O N S E RVA D O R
DE FRATURA EM
MEMBRO SUPERIOR
C/ IMOBILIZACAO
Procedimento que consiste
no tratamento continuado
de fraturas, incluindo as
com lesões tendinosas e/
ou ligamentares associadas,
com a instalação de aparelho
gessado.
NAS PoliclínicaS
QUE POSSUEM
SALA
DE
GESSO
125
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
03.03.09.026-0
03.03.09.028-6
Procedimentos
ortopedia
em
03.03.09.020-0
03.03.09.014-6
126
Procedimento
Descrição
Obs
T R ATA M E N TO
C O N S E RVA D O R
DE
LESAO
DE
M E C A N I S M O
EXTENSOR
DOS
DEDOS
Procedimento que consiste
no tratamento continuado
de lesão do mecanismo
extensor dos dedos, incluindo
a instalação de imobilização
e/ou órtese, com as devidas
manipulações, se for o caso.
NAS PoliclínicaS
QUE POSSUEM
SALA
DE
GESSO
T R ATA M E N TO
CONSERVADOR DE
LESAO LIGAMENTAR
EM
MEMBRO
C/
IMOBILIZACAO
Procedimento que consiste
no tratamento continuado
de lesão ligamentar em
membros,
incluindo
a
instalação de imobilização e/
ou órtese, com as devidas
manipulações, se for o caso.
NAS PoliclínicaS
QUE POSSUEM
SALA
DE
GESSO
T R ATA M E N TO
C O N S E RVA D O R
DE FRATURA EM
MEMBRO INFERIOR
C/ IMOBILIZACAO
Procedimento que consiste
no tratamento continuado de
fraturas do membro inferior,
podendo estar associada
a lesões tendinosas e/
ou
lesões
ligamentares,
aparelho gessado.
NAS PoliclínicaS
QUE POSSUEM
SALA
DE
GESSO
T R ATA M E N TO
C O N S E RVA D O R
DE
FRATURA DE
COSTELAS
Procedimento que consiste
no tratamento não-invasivo
de fraturas em arcos costais,
podendo, para fins de
analgesia ou redução, haver
a instalação de imobilização.
NAS PoliclínicaS
QUE POSSUEM
SALA
DE
GESSO
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
03.03.09.022-7
Procedimentos
ortopedia
em 03.03.09.026-0
03.03.09.028-6
Carteira de Serviços
Procedimento
Descrição
Obs
T R ATA M E N TO
C O N S E RVA D O R
DE FRATURA EM
MEMBRO SUPERIOR
C/ IMOBILIZACAO
Procedimento que consiste NAS PoliclínicaS
no tratamento continuado QUE POSSUEM
de fraturas, incluindo as SALA DE GESSO
com lesões tendinosas e/ou
ligamentares associadas,
com a instalação de
aparelho gessado.
T R ATA M E N TO
C O N S E RVA D O R
DE
LESAO
DE
M E C A N I S M O
EXTENSOR
DOS
DEDOS
Procedimento que consiste NAS PoliclínicaS
no tratamento continuado QUE POSSUEM
de lesão do mecanismo SALA DE GESSO
extensor
dos
dedos,
incluindo
a
instalação
de
imobilização
e/ou
órtese, com as devidas
manipulações, se for o caso.
T R ATA M E N TO
CONSERVADOR DE
LESAO LIGAMENTAR
EM
MEMBRO
C/
IMOBILIZACAO
Procedimento que consiste NAS PoliclínicaS
no tratamento continuado QUE POSSUEM
de lesão ligamentar em SALA DE GESSO
membros,
incluindo
a
instalação de imobilização
e/ou órtese, com as devidas
manipulações, se for o caso.
127
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
03.01.04.003-6
Procedimento
TERAPIA EM GRUPO
O U T R O S
PROCEDIMENTOS
REALIZADOS
POR
PROFISSIONAIS DE
NÍVEL SUPERIOR
03.01.04.004-4
128
TERAPIA INDIVIDUAL
Descrição
Obs
Atividade
profissional
executada por profissional de
nivel superior em grupo de
pacientes (grupo operativo;
terapeutico), composto por
no minimo 05 (cinco) e no
maximo 15 (quinze) pacientes,
com duracao media de 60
(sessenta) minutos, realizado
por profissional com formacao
para utilizar esta modalidade
de atendimento.
Atividade
profissional
terapeutica
individual,
com duracao media de 60
(sessenta) minutos, realizada
por profissional com formacao
para utilizar esta modalidade
de atendimento.
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
02.01.01.050-0
BIOPSIA DE VAGINA
02.01.01.051-8
BIOPSIA DE VULVA
02.01.01.058-5
PROCEDIMENTOS
DIAGNÓSTICOS
EM
GINECOLOGIA/
OBSTETRÍCIA/
MASTOLOGIA
02.01.01.066-6
Carteira de Serviços
Procedimento
Descrição
Obs
Procedimento
indicado
não
só para as displasias, mas
principalmente
na
suspeita
de neoplasia malígna (c50) e
PUNCAO ASPIRATIVA para diagnóstico de neoplasia
DE
MAMA
POR benígna (d24), que comumente
AGULHA FINA
se apresentam como lesão única.
O resultado do exame citológico
pode, em uma minoria de casos,
não ser de malignidade
BIOPSIA DO
UTERINO
Consiste
de
procedimento
cirurgico
ambulatorial,
sob
anestesia local, indicado para o
diagnostico de lesao mamaria
impalpavel ou palpavel com mais
de 02 (dois) cm, com suspeita de
COLO câncer que utiliza agulha grossa,
especifica, descartavel, acoplada
a pistola dedicada a esta
finalidade e fornece fragmentos
tissulares (04 no minimo), para
exame
histopatologico,
cujo
resultado do exame patológico
pode, em uma minoria de casos,
não ser de malignidade.
129
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Obs
Colposcopia:
consiste
em
exame do colo do útero e das
paredes vaginais; vulvoscopia:
consiste em exame da vulva,
ou seja, da parte externa da
genitália
feminina.
Ambos
exames são realizados com
um
aparelho
denominado
colposcópio – que possui uma
lupa e, assim, aumenta várias
vezes a imagem, permitindo ao
médico notar lesões que não
são visíveis a olho nu.
02.11.04.002-9
Colposcopia
02.01.02.003-3
Consiste na coleta de material,
para exame citopatológico, em
Coleta de material p/ estabelecimentos de saúde que
exame citopatologico não possuam laboratório de
citopatologia.(com garantia de
de colo uterino
transporte adequado do material
para outro estabelecimento).
Procedimentos
diagnósticos
em
ginecologia/obstetrícia
130
Descrição
02.05.01.005-9
Ultra-sonografia
doppler
de
fluxo
obstetrico
02.11.04.006-1
Tococardiografia ante- Procedimento
parto
vitalidade fetal
para
verificar
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
P R O C E D I M E N T O 02.01.02.002-5
DIAGNÓSTICO
EM
HANSENÍASE
COLETA DE MATERIAL
02.01.02.004-1
02.01.02.005-0
R E A L I Z A Ç Ã O GRUPO
02
DE
EXAMES GRUPO 02
LABORATORIAIS
REALIZAÇÃO DE EXAMES
RADIOLÓGICOS
E
ULTRASSONOGRÁFICOS
GRUPO
SUBGRUPO 04
Descrição
Obs
Coleta de linfa p/
pesquisa de m. Leprae
Consiste na coleta de material
para exame de laboratório,
Coleta de material p/ realizada
por
profissional
exame laboratorial
capacitado, fora da Unidade
laboratorial (em posto de coleta),
com garantia de transporte
adequado do material para o
laboratorio.
Coleta de sangue p/
triagem neonatal
SUB Diagnóstico
em Exames realizados de acordo
laboratório
com
a
complexidade
do
De análises clínicas
laboratório
02 Diagnóstico
radiologia
GRUPO
02 Diagnóstico
S U B G R U P O ultrasonografia
05
FORMA
DE
ORGANIZAÇÃO 02
R E A L I Z A Ç Ã O 02.09.01.003-7
DE
EXAMES
ENDOSCÓPICOS
Carteira de Serviços
Procedimento
em
por
Esofagogastroduode- Consiste
na
avaliacao
noscopia
endoscopica preferencialmente
dos tres segmentos, podendo
ser utilizada para exame de um
ou mais segmentos
131
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
P R O C E D I M E N T O S 02.11.06.010-0
DIAGNÓSTICOS EM
OFTALMOLOGIA
02.11.06.025-9
02.11.07.021-1
02.11.07.014-9
PROCEDIMENTOS
DIAGNÓSTICOS
EM
FONOAUDIOLOGIA
E
OTORRINOLARINGOLOGIA
132
02.11.07.020-3
Procedimento
Fundoscopia
Tonometria
Descrição
Obs
Avaliação do fundo de
olho, realizada com ou sem
dilatação pupilar.
Aferição da pressão intraocular.
Consiste na realização de
testes de reconhecimento de
Logoaudiometria (LDV- fala que compreendem: limiar
IRF-LRF)
de detecção de voz (ldv),
índice de reconhecimento
de fala (irf), limiar de
reconhecimento de fala (lrf).
Emissoes otoacusticas
evocadas p/ triagem
auditiva
Iimitanciometria
Consiste em: timpanometria,
complacencia
estatica,
medida do reflexo estapedio
e pesquisa do recrutamento
de metz.
02.11.07.002-5
Audiometria de reforco Consiste na realização de
visual (via aerea / audiometria tonal (via aérea/
ossea)
óssea) com reforço visual.
02.11.07.004-1
Audiometria tonal limiar Consiste na realização de
(via aerea / ossea)
audiometria tonal por via
aérea e por via óssea.
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
02.11.07.005-0
Avaliacao
auditiva
comportamental
02.11.07.006-8
Avaliacao de linguagem
escrita / leitura
02.11.07.007-6
Avaliacao de linguagem Consiste na avaliacao da
oral
linguagem
oral
interativa,
expressiva e compreensiva.
02.11.07.008-4
Avaliacao miofuncional Consiste nos exames dos
de
sistema orgaos fonoarticulatorios e das
funcoes: respiracao, succao,
estomatognatico
mastigacao, degluticao e fala.
P R O C E D I M E N T O S 04.01.01.001-5
CIRURGICOS
Curativo Grau II c/ ou s/ Tratamento
de
lesao
debridamento
aberta, em que ha grande
area de tecido afetado nos
aspectos
de
extensao,
profundidade
e
exsudato
(grau ii), com a finalidade de
promover cicatrizacao, evitar
contaminacao
e/ou
tratar
infeccao. Necessitando de
cuidados mais complexos.
PROCEDIMENTOS
DIAGNÓSTICOS
EM
FONOAUDIOLOGIA
E
OTORRINOLARINGOLOGIA
Carteira de Serviços
Obs
133
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
04.01.01.002-3
P R O C E D I M E N T O S 04.01.01.004-0
CIRURGICOS
134
Procedimento
Descrição
Obs
Curativo Grau I c/ ou s/ Tratamento de lesao aberta,
debridamento
caracterizada por pequena
area de tecido afetado nos
aspectos
de
extensao,
profundidade
e
exsudato
(grau i), com a finalidade de
promover cicatrizacao, evitar
contaminacao
e/ou
tratar
infeccao.realizado em servicos
de saude e no ambiente
domiciliar.
Eletrocoagulacao
lesao cutanea
de Ate 05 (cinco) lesoes
04.01.01.005-8
Excisao de lesao e/ou
sutura de ferimento da
pele anexos e mucosa
04.01.01.006-6
Excisao e/ou sutura
simples de pequenas
lesoes / ferimentos de
pele / anexos e mucosa
04.01.01.007-4
Exerese de tumor de
pele e anexose / cisto
sebaceo / lipoma
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
Descrição
04.01.01.009-0
Fulguração
/ Ate 05 (cinco) lesoes
cauterização química
de lesões cutâneas
04.01.01.011-2
Retirada
de
corpo
estranho subcutâneo
P R O C E D I M E N T O S 04.01.01.012-0
CIRURGICOS
04.04.01.027-0
04.04.01.007-5
Carteira de Serviços
Procedimento
Obs
Retirada de lesão por Ate 05 (cinco) lesoes
shaving
Remoção de cerúmen
de conduto auditivo
externo uni / bilateral
Drenagem de furúnculo
no conduto auditivo
externo
135
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
GRUPO
SUBGRUPO 02
03.01.07.010-5
Procedimento
03 Fisioterapia
Consiste no atendimento
por equipe multiprofissional
especializada
em
reabilitação
nas
deficiências
físicas
(motora
e
sensório
motora), em regime de um
turno. Compreende um
conjunto de atendimentos
individuais e ou em grupo
realizados por equipe
multiprofissional.
Tratamento intensivo
de
paciente
em
reabilitação física
Consiste no atendimento por
equipe
multiprofissional
e
multidisciplinar
especializada
reabilitação
nas
deficiências
físicas (motoras e sensórias
motoras), em regime de 1turno.
Compreende um conjunto de
atendimentos individuais e/ ou
em grupos realizados por equipe
multiprofissional e multidisciplinar.
Inclui quando necessário a
prescrição, avaliação, adequação,
treinamento e acompanhamento
da dispensação de órteses,
próteses e/ou meios auxiliares de
locomoção e orientação familiar.
136
1 turno /paciente/dia
20atendimentos-mês
Obs
P r o c e d i m e n t o s
fisioterapêuticos
A t e n d i m e n t o /
acompanhamento
intensivo de paciente
em reabilitação física
1 turno/ paciente/dia
15 atendimentos/mês
PROCEDIMENTOS
EM REABILITAÇÃO
FÍSICA
03.01.07.012-1
Descrição
PoliclínicaS
COM
CENTRO
ESPECIALIZADO
EM REABILITAÇÃO
(CER)
COM
R E A B I L I TA Ç Ã O
FÍSICA
Serviço 135
Classificação 003
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
0.30.10.700-24
Acompanhamento
de
paciente
em
reabilitação
em
c o m u n i c a ç ã o
alternativa
03.01.07.008-3
Atendimento em oficina
terapêutica I p/ portador
de
necessidades
especiais
(por oficina)
03.01.07.009-1
Atendimento em oficina
terapêutica II p/ portador
de
necessidades
especiais
(por oficina)
PROCEDIMENTOS
EM REABILITAÇÃO
FÍSICA
Carteira de Serviços
Procedimento
Descrição
Obs
Destina-se ao treinamento
para utilização de recursos
alternativos de comunicação,
visando à aquisição de
habilidades que favoreçam a P o l i c l í n i c a S
reinserção social.
COM CENTRO
ESPECIALIZADO
E
M
REABILITAÇÃO
(CER)
COM
REABILITAÇÃO
FÍSICA
Atendimento
realizado Serviço 135
em grupo (mínimo de 05, Classificação 003
máximo de 15 pessoas),
por equipe multiprofissional.
Estão incluídas todas as
ações inerentes. O registro
deve ser por número de
oficinas realizadas/mês.
137
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
03.01.07.007-5
PROCEDIMENTOS
EM REABILITAÇÃO
INTELECTUA
03.01.07.006-7
03.01.07.002-4
138
Procedimento
Descrição
Atendimento
/
acompanhamento
de
paciente
em
reabilitação
do
desenvolvimento
neuropsicomotor
Destina-se
a
avaliação,
estimulação
e
orientação
relacionadas
ao
neurodesenvolvimento
do
paciente.
Atendimento multiprofissional
que consiste na adaptação
de recursos ópticos e não
Atendimento
/ ópticos no desenvolvimento de
a c o m p a n h a m e n t o habilidade para a execução de
em reabilitação nas atividades de vida diária
multiplas deficiências
E estimulação precoce para
favorecer o desenvolvimento
global do paciente com
Múltiplas deficiências.
Acompanhamento
de
paciente
em
reabilitação
em
c o m u n i c a ç ã o
alternativa
Obs
PoliclínicaS
COM
CENTRO
ESPECIALIZADO
E
M
REABILITAÇÃO
(CER)
COM
REABILITAÇÃO
INTELECTUAL
Serviço 135
Classificação 002
Destina-se ao treinamento
para utilização de recursos
alternativos de comunicação,
visando à aquisição de
habilidades que favoreçam a
reinserção social
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
PROCEDIMENTOS
EM
REABILITAÇÃO
AUDITIVA
Carteira de Serviços
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
Obs
02.11.07.009-2
Avaliação
para Pacote de Avaliação
Diagnóstico
de Consultas
em
Deficiência Auditiva
Otorrinolaringologia/
Fonoaudiologia/Psicologia/
Assistência Social
02.11.07.010-6
Avaliação
para Consiste na realização de P o l i c l í n i c a S
diagnóstico diferencial consulta otorrrinolaringologica; COM CENTRO
de deficiência auditiva avaliação fonoaudiológica dos ESPECIALIZADO
M
aspectos da
linguagem E
REABILITAÇÃO
e
avaliação
audiológica; (CER)
COM
avaliação pediátrica e avaliação R A B I L I TA Ç Ã O
neurológica; atendimento do AUDITIVA
serviço social e avaliação Serviço 135
psicológica em paciente menor Classificação 005
de três anos ou em paciente
com afecções
associadas
(neurológicas,
psicológicas,
síndromes
genéticas,
cegueira, visão subnormal)
ou perdas unilaterais, e,
ainda para os pacientes
referenciados dos serviços de
menor complexidade.
139
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
02.11.07.029-7
02.11.07.023-8
PROCEDIMENTOS
EM
REABILITAÇÃO 02.11.07.002-5
AUDITIVA
02.11.07.004-1
02.11.07.003-3
140
Procedimento
R e a v a l i a ç ã o
Diagnóstica
de
Deficiência Auditiva em
Paciente Maior de 3
(três) Anos
Pesquisa de
perilinfática
fístula
Descrição
Obs
P o l i c l í n i c a S
COM
CENTRO
ESPECIALIZADO
EM
REABILITAÇÃO
(CER)
COM
RABILITAÇÃO
AUDITIVA
Serviço 135
Classificação 005
Audiometria de reforço Consiste na realização
visual (via aérea / de audiometria tonal
óssea)
(via aérea/óssea) com P o l i c l í n i c a S
reforço visual.
COM
CENTRO
Audiometria tonal limiar Consiste na realização ESPECIALIZADO EM
(via aérea / óssea)
de audiometria tonal REABILITAÇÃO (CER)
RABILITAÇÃO
por via aérea e por via COM
AUDITIVA
óssea.
Serviço 135
Audiometria em Campo Consiste na realização Classificação 010
Livre
de audiometria em
campo
livre
com
pesquisa do ganho
funcional
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
02.11.07.021-1
P R O C E D I M E N T O S 02.11.07.014-9
EM
REABILITAÇÃO
AUDITIVA
02.11.07.016-5
02.11.07.020-3
02.11.07.019-0
Carteira de Serviços
Procedimento
Descrição
Consiste na realização de
testes de reconhecimento
de fala que compreendem:
Logoaudiometria (LDV- limiar de detecção de
IRF-LRF)
voz (LDV), índice de
reconhecimento
de
fala (IRF), limiar de
reconhecimento de fala
(LRF).
Obs
PoliclínicaS
COM
CENTRO
ESPECIALIZADO
EM REABILITAÇÃO
(CER)
COM
R A B I L I TA Ç Ã O
AUDITIVA
Serviço 135
Classificação 010
Consiste na realização
do exame de emissões
otoacustica
evocadas P o l i c l í n i c a S
transientes ou por produto COM
CENTRO
de
distorção.
ESPECIALIZADO
EM REABILITAÇÃO
(CER)
COM
Estudo topodiagnóstico
R
A
B
I
L
I
T
A
Ç
ÃO
da paralisia facial
AUDITIVA
Consiste
em: Serviço 135
t i m p a n o m e t r i a , Classificação 010
Imitanciometria
complacencia
estatica,
medida
do
reflexo
estapedio e pesquisa do
recrutamento de metz.
Emissões otoacústicas
evocadas transitoriais
e produtos de distorção
(EOA)
Gustometria
141
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
02.11.07.025-4
Procedimento
Pesquisa
cranianos
de
Descrição
Obs
pares
02.11.07.028-9
Prova de função tubária
02.11.07.032-7
Testes acumétricos
(Diapasão)
02.11.07.033.-5
Testes
auditivos Consiste na realização P o l i c l í n i c a S
CENTRO
supraliminares
dos testes de tone COM
ESPECIALIZADO EM
Decay, Sisi e Fowler
Seleção e Verificação Consiste na realização REABILITAÇÃO (CER)
RABILITAÇÃO
de Benefício do AASI
da
pré-moldagem COM
AUDITIVA
e
confecção
do
molde
auricular Serviço 135
personalizado. Seleção Classificação 010
PROCEDIMENTOS
EM
REABILITAÇÃO 02.11.07.031-9
AUDITIVA
das
características
eletroacústicas
do
aparelho e testes para
verificação do benefício
fornecido pelo
aasi.
Mínimo de três marcas
diferentes
03.01.07.011-3
142
Terapia fonoaudiológica
individual
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
03.01.07.003-2
Acompanhamento de
paciente p/ adaptação
de
aparelho
de
amplificação
sonora
Individual (aasi) uni /
bilateral
07.01.03.001-1
Aparelho
de
amplificação
sonora
individual (aasi) externo
de condução óssea
convencional tipo A
PROCEDIMENTOS
EM
REABILITAÇÃO 07.01.03.002-0
AUDITIVA
Carteira de Serviços
Procedimento
Aparelho
de
amplificação
sonora
individual (aasi) externo
de condução óssea
Retroauricular Tipo A
07.01.03.003-8
Aparelho
de
amplificacao
sonora
individual (aasi) externo
intra-auricular Tipo A
07.01.03.004-6
Aparelho
de
amplificacao
sonora
individual (aasi) externo
intra-auricular Tipo B
Descrição
Obs
P o l i c l í n i c a S
COM
CENTRO
ESPECIALIZADO EM
REABILITAÇÃO (CER)
COM
RABILITAÇÃO
AUDITIVA
Serviço 164
Classificação 005
143
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
07.01.03.005-4
Aparelho
de
amplificacao
sonora
individual (aasi) externo
intra-auricular Tipo C
07.01.03.006-2
Aparelho
de
amplificacao
sonora
individual (aasi) externo
intracanal Tipo A
07.01.03.007-0
Aparelho
de
amplificacao
sonora
individual (aasi) externo
intracanal Tipo B
PROCEDIMENTOS
EM
REABILITAÇÃO 07.01.03.008-9
AUDITIVA
144
Procedimento
Aparelho
de
amplificacao
sonora
individual (aasi) externo
intracanal Tipo C
07.01.03.009-7
Aparelho
de
amplificacao
sonora
individual (aasi) externo
microcanal tipo A
07.01.03.010-0
Aparelho
de
amplificacao
sonora
individual (aasi) externo
microcanal Tipo B
Descrição
Obs
PoliclínicaS
COM
CENTRO
ESPECIALIZADO
E
M
REABILITAÇÃO
(CER)
COM
R A B I L I TA Ç Ã O
AUDITIVA
Serviço 164
Classificação 005
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
07.01.03.011-9
Aparelho
de
amplificacao
sonora
individual (aasi) externo
microcanal Tipo C
07.01.03.012-7
Aparelho
de
amplificacao
sonora
individual (aasi) externo
retro-auricular Tipo A
07.01.03.013-5
Aparelho
de
amplificacao
sonora
individual (aasi) externo
retro-auricular Tipo B
PROCEDIMENTOS
EM
REABILITAÇÃO 07.01.03.014-3
AUDITIVA
Carteira de Serviços
Procedimento
Aparelho
de
amplificacao
sonora
individual (aasi) externo
retro-auricular Tipo C
07.01.03.015-1
Molde
(reposicao)
auricular
07.01.03.016-0
Reposicao de aasi
externo de conducao
ossea
convencional
Tipo A
07.01.03.017-8
Reposicao de aasi
externo de conducao
ossea
retroauricular
Tipo A
Descrição
Obs
P o l i c l í n i c a S
COM
CENTRO
ESPECIALIZADO EM
REABILITAÇÃO (CER)
COM
RABILITAÇÃO
AUDITIVA
Serviço 164
Classificação 005
145
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
07.01.03.018-6
- Reposicao de aasi
externo intra-auricular
Tipo A
07.01.03.019-4
- Reposicao de aasi
externo intra-auricular
Tipo B
07.01.03.020-8
- Reposicao de aasi
externo intra-auricular
Tipo C
P R O C E D I M E N T O S 07.01.03.021-6
EM
REABILITAÇÃO
AUDITIVA
146
Procedimento
Reposicao de aasi
externo intra-canal Tipo
A
07.01.03.022-4
Reposicao de aasi
externo intra-canal Tipo
B
07.01.03.023-2
Reposicao de aasi
externo intra-canal Tipo
C
07.01.03.024-0
Reposicao de aasi
externo
micro-canal
Tipo A
07.01.03.025-9
Reposicao de aasi
externo
micro-canal
Tipo A
Descrição
Obs
PoliclínicaS
COM
CENTRO
ESPECIALIZADO
E
M
R E A B I L I TA Ç Ã O
(CER)
COM
R A B I L I TA Ç Ã O
AUDITIVA
Serviço 164
Classificação 005
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
07.01.03.026-7
Reposicao de aasi
externo
micro-canal
Tipo C
07.01.03.027-5
Reposicao de aasi
externo retroauricular
Tipo A
PROCEDIMENTOS
EM
REABILITAÇÃO 07.01.03.028-3
AUDITIVA
Reposicao de aasi
externo retroauricular
Tipo B
07.01.03.029-1
07.01.03.032-1
07.01.03.030-5
Carteira de Serviços
Reposicao de aasi
externo retroauricular
Tipo C
Sistema de frequencia
modulada pessoal
Descrição
Obs
PoliclínicaS
COM
CENTRO
ESPECIALIZADO
E
M
R E A B I L I TA Ç Ã O
(CER)
COM
R A B I L I TA Ç Ã O
AUDITIVA
Serviço 164
Classificação 005
M a n u t e n ç ã o /
adaptação de OPM
auditiva
147
Bibliografia
Atenção Secundária - Policlínicas
Bibliografia:
Arthur C. Fleischer e Donna M. Kepple. Atlas de ultra-sonografia
Caderno de Atenção Primária nº29, Ministério da Saúde, 2010.
Controle do Câncer de Mama – Documento de Consenso, Ministério da Saúde /INCA,2004.
Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, Ministério da Saúde/ INCA,2011
Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Estimativa 2014. Incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2014. www.inca.
gov.br
Manual de Ginecologia da FEBRASGO
Manual do Ministério da Saúde
Santos Editora, 2ª Edição – 1.998.
Transvaginal. J.B. Lippincott Company, Philadelphia. Livraria
148
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Carteira de Serviços
Bibliografia
149
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