MANUAL DE
METODOLOGIA
CIENTÍFICA
FACULDADE CAMPOS ELÍSEOS
2006
ii
“ EU NÃO ACREDITO EM INSPIRAÇÃO. ESCREVER É UM TRABALHO, TEM QUE SER
FEITO TODOS OS DIAS. COSTUMO DIZER QUE A PRIMEIRA CONDIÇÃO PARA
ESCREVER É SENTAR. DEPOIS DE SENTAR, ESCREVER.”
JOSÉ SARAMAGO
iii
SUMÁRIO
1. OBJETIVO DO MANUAL
1
1.1 O QUE É UMA MONOGRAFIA? .................................................................................................
1
1.2 ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA..........................................................................................
3
2. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
4
2.1 CAPA E FOLHA DE ROSTO.......................................................................................................
4
2.2 DEDICATÓRIA .......................................................................................................................
7
2.3 AGRADECIMENTOS.................................................................................................................
7
2.4 EPÍGRAFE.............................................................................................................................
8
2.5 RESUMO ..............................................................................................................................
8
2.6 LISTAS .................................................................................................................................
10
2.7 SUMÁRIO .............................................................................................................................
10
3. ELEMENTOS TEXTUAIS
11
3.1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................
11
3.2 DESENVOLVIMENTO (CAPÍTULOS) ..........................................................................................
12
3.3 CONCLUSÃO..........................................................................................................................
13
4. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
13
4.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................
13
4.2 APÊNDICE ............................................................................................................................
23
4.3 ANEXOS ...............................................................................................................................
24
4.4 GLOSSÁRIO ..........................................................................................................................
24
5. APRESENTAÇÃO GRÁFICA
24
5.1 FORMATO DE TEXTO, MARGENS E PAPEL.................................................................................
25
5.2 PAGINAÇÃO ..........................................................................................................................
25
5.3 TÍTULOS E SUBTÍTULOS .........................................................................................................
26
5.4 NUMERAÇÃO ........................................................................................................................
26
5.5 TABELAS, QUADROS, FIGURAS E GRÁFICOS ............................................................................
27
5.6 ABREVIATURAS E SIGLAS .......................................................................................................
28
6. CITAÇÕES
28
6.1 TIPOS DE CITAÇÃO ................................................................................................................
29
6.2 TIPOS DE REFERÊNCIA EM CITAÇÃO ........................................................................................
31
6.3 NOTAS DE RODAPÉ ...............................................................................................................
33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
35
1. OBJETIVO DO MANUAL
Este manual teve seu início a partir da necessidade de dar aos alunos da
Faculdade Campos Elíseos uma obra que tratasse da elaboração de uma
monografia de forma didática , passo a passo.
Desta forma, o manual tem a finalidade de proporcionar ao aluno,
pesquisador, a possibilidade de ter acesso a uma fonte de consultas sobre os
principais aspectos conceituais e gráficos para elaboração da Monografia.
Profa Cristiane Ap. Stella
1.1 O QUE É UMA MONOGRAFIA?
É um tipo especial de trabalho científico de conclusão de curso de
graduação ou especialização que foca sua abordagem a um assunto específico e
Designa os limites da investigação.
É um trabalho: pessoal, autônomo, criativo, rigoroso, interpretativo,
argumentativo, dissertativo e deve cumprir as exigências da estrutura de um
trabalho científico.
Monografia significa: mono= único; grafia = escrita, ou seja, a escrita de um
único assunto. Sendo assim, a monografia deve ter por objeto um assunto ou
tema específico (o mais focado possível).
Enfim, “Monografia é um trabalho acadêmico que objetiva a reflexão sobre
um tema ou problema específico e que resulta de um procedimento de
investigação sistemática”.(Bastos et al., 1996)
A expressão metodologia, deriva de método que significa caminho e, num
trabalho científico como é a monografia é imperioso que o desenvolvimento da
pesquisa seja orientado pelo melhor caminho para atingir o objetivo a que se
destina a pesquisa.
2
Necessariamente o texto do trabalho científico deve apresentar uma
seqüência lógica onde se visualize nitidamente o seu início, meio e fim, nessa
ordem,
por
similitude;
INTRODUÇÃO,
DESENVOLVIMENTO
E
CONCLUSÃO.Trata-se, na verdade, de uma seqüência lógica, racional e
sacramentada pelas normas específicas que regem a formalização dos trabalhos
científicos (Normas da ABNT).
A escolha da metodologia a ser aplicada em cada pesquisa é tarefa a ser
determinada conforme as peculiaridades de cada fenômeno ou problema a ser
estudado.
3
1.2 ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA
CAPA
FOLHA DE ROSTO
BANCA EXAMINADORA
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
EPÍGRAFE
RESUMO
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Folhas contadas e numeradas com
algarismos romanos minúsculos (ii, iii,
iv...). A capa é contada (i), mas não recebe
número.
LISTAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULOS
ELEMENTOS TEXTUAIS
As folhas são numeradas com algarismos
arábicos (1,2,3...) e a primeira folha é
contada, mas não recebe número.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
APÊNDICE
As folhas são numeradas com algarismos
arábicos e a primeira folha é contada, mas
não recebe número.
ANEXOS
GLOSSÁRIO
CAPA (folha em branco)
A seguir explicaremos cada um dos itens citados acima.
4
2. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
2.1 CAPA e FOLHA DE ROSTO
É a folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho,
isto é: autor; título; subtítulo (se houver e precedido de dois pontos); nota
indicando a natureza acadêmica do trabalho (grau, área e/ou disciplina, a unidade
de ensino departamento, curso, setor, escola ou instituto, entre outros e a
instituição em que é apresentado); nome do orientador ou professor da disciplina;
local da instituição e ano.
Além da capa e folha de rosto, há também a folha da banca examinadora e,
no verso desta, a folha de autorização xerográfica.
Segue, a seguir, modelo de capa,
folha de rosto, folha da banca
examinadora e da autorização xerográfica 1 :
1
Estas folhas devem ser numeradas em algarismos romanos minúsculos, iniciando em ii (na folha de rosto)
NOME (Arial 16 – negrito)
TÍTULO DO TRABALHO (Arial Black 18)
INSTITUIÇÃO
ANO
(Arial 16 – negrito)
ii
NOME
TÍTULO DO TRABALHO
Monografia apresentada à Banca Examinadora da
Faculdade Campos Elíseos como exigência parcial
para obtenção do título de Bacharel em
Administração de Empresas.
Orientador(a):
INSTITUIÇÃO
ANO
5
Banca Examinadora
____________________________________
____________________________________
____________________________________
6
Autorizo, exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a
reprodução total ou parcial desta Dissertação por processos de
fotocopiadoras ou eletrônicos.
Assinatura: _______________________________________ Local e Data: ______________
7
2.2 DEDICATÓRIA
É opcional. É o momento em que o autor presta homenagem ou dedica o
trabalho a alguém.
Aparece em folha distinta, na parte inferior da folha e alinhada à direita.
DEDICATÓRIA
Aos meus pais.
2.3 AGRADECIMENTOS
Também é opcional e é o espaço em que o autor agradece as pessoas e/ou
instituições das quais recebeu apoio durante o desenvolvimento do trabalho.
Deve constar em folha distinta. Exemplo:
AGRADECIMENTOS
Muitas pessoas me ajudaram na construção deste
trabalho e na realização dessa etapa da minha vida,
dando-me um pouco de conhecimento, apoio, carinho e
amizade que me foram vitais. Ao citar de modo especial
algumas delas, não significa falta de reconhecimento da
colaboração das demais. Registro aqui meus
agradecimentos àquelas pessoas ou instituições que, a
meu ver, participaram mais diretamente dessa minha
formação.
.
.
.
Enfim, a todas as pessoas que de alguma forma
acreditaram e contribuíram para a conquista e a
realização deste trabalho.
8
2.4 EPÍGRAFE
É opcional e trata-se de uma inscrição de um trecho em prosa ou
composição poética que de certa forma embasou a construção do trabalho.
EPÍGRAFE
Pouco conhecimento faz que as criaturas se sintam
ORGULHOSAS.
Muito conhecimento, que se sintam HUMILDES.
É assim que as espigas sem grãos erguem
Desdenhosamente a cabeça para o céu, enquanto que
As cheias a baixam para a terra, sua mãe.
Leonardo da Vinci
2.5 RESUMO
É a apresentação concisa do texto, destacando os aspectos de maior
relevância. Apresentar com um entrelinhamento menor (1.0), em um único
parágrafo, de 150 a 500 palavras, evitando o uso de citações e ressaltando
objetivos, os métodos, os resultados e as conclusões do trabalho. Ao final do
resumo acrescentar palavras-chave (de três a cinco palavras).
Como sugestão, pode-se seguir o seguinte desenvolvimento:
1a frase: situar o trabalho;
Este trabalho demonstra aos alunos de graduação e pós-graduação as
regras e normas pertinentes ao processo de elaboração e formatação de
trabalhos acadêmicos.
2a frase: expor os objetivos;
O objetivo é contribuir para a precisão na apresentação de trabalhos de
conclusão de curso ou monografias.
3ª frase: desenvolver a metodologia utilizada (método e material);
9
O método empregado foi o de pesquisa bibliográfica junto ao órgão gestor de
normas técnicas.
4a frase: expor a própria experiência;
No processo de elaboração da obra pode ser observado um enorme número
de regras e organizações que lhes dão suporte, havendo, inclusive,
algumas divergências entre elas.
5a frase: apresentar os resultados;
Os resultados obtidos foram compilados neste manual, o qual também foi
comparado aos seus similares existentes nas diversas Instituições de
Ensino Superior.
a
6 frase: conclusão (aspectos positivos, avanços).
Os resultados desse trabalho são de relevante importância para direcionar
todas as pesquisas científicas dos alunos de graduação e pós-graduação.
RESUMO
Este trabalho demonstra aos alunos de graduação e pósgraduação as regras e normas pertinentes ao processo de
elaboração e formatação de trabalhos científicos. O objetivo é
contribuir para a precisão na apresentação de trabalhos de
conclusão de curso e monografias. O método empregado foi o de
pesquisa bibliográfica, junto aos principais órgãos gestores de
normas técnicas. No processo de elaboração da obra pode ser
observado um enorme número de regras e organizações que lhes
dão suporte, havendo, inclusive, algumas divergências entre elas.
Os resultados obtidos foram compilados neste manual, o qual foi
comparado aos similares, existentes nas diversas Instituições de
Ensino Superior. Os resultados desse trabalho são de relevante
importância para determinar as normas para elaboração da
pesquisa científica.
Palavras-Chave:
Científico
Normas,
Pesquisa,
Regras,
Trabalho
10
2.6 LISTAS
Trata-se das listas de ilustrações, relação de tabelas, quadros e figuras que
constam no trabalho, ou listas de abreviaturas 2 , siglas e símbolos empregados no
trabalho. Por exemplo:
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Esquema ilustrativo de lançamentos das operações......................................10
Figura 2 – Representação do custo da mão de obra por produto....................................12
Outro exemplo:
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Valores do crescimento da população brasileira ..........................................10
Tabela 2 – Evolução do PIB brasileiro ..........................................................................12
2.7 SUMÁRIO
É a enumeração dos capítulos, seções ou partes do trabalho, na ordem em
que aparecem no texto, indicando as folhas em que se iniciam. Relacionar os
títulos dos elementos pré-textuais, dos elementos textuais (dos capítulos, das
seções ou das partes) e dos elementos pós-textuais com o mesmo padrão gráfico
empregado no texto. Em cada capítulo, seção ou parte deve apresentar os
2
A lista de abreviaturas e siglas (opcional) é elaborada na relação alfabética das abreviaturas e siglas
utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso.
11
seguintes dados: indicativo numérico (quando houver), título, número da folha
inicial, ligado ao título por uma linha pontilhada.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1
PROBLEMÁTICA E OBJETIVO .................................................................................................
1
DESCRIÇÃO DA DISSERTAÇÃO ...............................................................................................
3
1. QUADRO TEÓRICO DE REFERÊNCIA
4
2. LOGÍSTICA
15
2.1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................
15
2.2 O QUE É LOGÍSTICA ..............................................................................................................
16
2.2.1 Considerações históricas
18
CONCLUSÃO
70
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
76
ANEXOS
80
Anexo A – Empresas que atuam na área de logística
82
ELEMENTOS TEXTUAIS
3. ELEMENTOS TEXTUAIS
3.1 INTRODUÇÃO
Nela você deve mostrar para o leitor que o tema da sua pesquisa é
relevante, por isso tanto faz começar pelo objetivo ou pela problematização do
tema. Discuta o problema que será pesquisado deixando claro para o leitor qual o
objetivo da sua pesquisa e apresente as hipóteses do seu trabalho, bem como a
sua questão de pesquisa. Deve-se ainda na introdução, justificar o estudo
apontando alguns estudos importantes sobre o tema. Finalize a introdução com
12
uma descrição da sua monografia, isto é, explicando como a mesma está
organizada e o que será apresentado em cada capítulo. Portanto, na Introdução
deverão constar: OBJETIVO, PROBLEMATIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA, QUESTÃO
DE PESQUISA, HIPÓTESE e DESCRIÇÃO DA MONOGRAFIA. Ao todo, a
introdução deve ter cerca de 5 ou 6 páginas.
3.2 DESENVOLVIMENTO (CAPÍTULOS)
Constitui-se no elemento principal da pesquisa, pois compreende a
demarcação e delimitação do conteúdo da pesquisa, isto é, tem como propósito
realizar a apresentação minuciosa do assunto. Seu conteúdo deverá ser dividido
em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e de seu
desenvolvimento.
Sugestão de estrutura:
CAPÍTULO I – geralmente é um capítulo teórico, onde você deve fazer uma
revisão da literatura. Neste capítulo você fará referência a trabalhos anteriormente
publicados, situando a evolução do assunto e limitando-se às contribuições mais
importantes diretamente ligadas ao assunto. Deixar claro para o leitor, qual a
importância dessas leituras para o seu trabalho. Você pode ainda neste capítulo
apresentar uma seção para explicar algum ponto específico do seu trabalho, e se
for o caso, fazer até um outro capítulo.
CAPÍTULO II e III – Pode ser um capítulo teórico, sobre as idéias de autores
consagrados sobre o tema pesquisado, ou sobre as pesquisas relevantes sobre o
tema, ou ainda um capítulo histórico sobre o desenvolvimento e/ou origem do
tema pesquisado. Dependendo do assunto, pode ter até mais que dois capítulos
teóricos. Nestes capítulos deve-se discutir aspectos relevantes para que o leitor
consiga entender sua pesquisa.
CAPÍTULO IV 3 – é o capítulo que descreve o material e métodos utilizados na
pesquisa. Neste capítulo você deve justificar o método escolhido, explicando
3
Isto para quem for fazer coleta de dados
13
porque o mesmo foi adequado para o seu propósito. Deve-se apresentar uma
descrição concisa dos métodos, materiais, técnicas e equipamentos utilizados no
estudo, de modo que se outro pesquisador desejar repetir a pesquisa seja
possível repetir o experimento com a mesma exatidão.
CAPÍTULO V – é o capítulo da análise dos resultados no qual são apresentados
os dados obtidos de forma concisa e clara. Essa análise pode ser só quantitativa ,
só qualitativa ou ainda mista. É importante que seja qual for o tipo de análise
escolhida, você analise tais resultados à luz das teorias e pesquisas citadas nos
capítulos teóricos, relacionando o seu trabalho com os demais que existam sobre
o assunto.
Obs: O número de capítulos difere de monografia para monografia e a estrutura
dos capítulos vai depender do tipo de estudo a ser realizado: estudo de campo ou
estudo bibliográfico, por exemplo.
Para o desenvolvimento dos capítulos pode-se pensar na seguinte
estrutura:
Fundamentação teórica
Metodologia
Resultados
Discussão
Conclusão
Para os estudos bibliográficos, a metodologia não ocupará um capítulo e
poderá ser feita na Introdução.
3.3 CONCLUSÃO
Cabe neste capítulo você retomar o objetivo da pesquisa, fazer uma breve
retrospectiva do caminho percorrido durante a mesma, e principalmente,
responder a questão de pesquisa, que motivou o desenvolvimento do estudo (não
esqueça de validar ou não as hipóteses). Não deixe de responder a questão
apresentada na introdução! A conclusão deve estar fundamentada nos capítulos
teóricos e sobretudo, nos resultados da sua pesquisa. Finalize esse capítulo com
14
recomendações para novos estudos que venham a complementar/ aprofundar a
pesquisa realizada por você.
4. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
4.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 4
Todos os documentos mencionados no trabalho devem obrigatoriamente figurar
na lista de referências. Outros documentos lidos para enriquecer o conhecimento
do autor, porém não citados, podem ser referenciados em outras listas,
denominadas
BIBLIOGRAFIA
RECOMENDADA,
DOCUMENTOS
CONSULTADOS ou OBRAS CONSULTADAS (opcionais), as quais podem figurar
logo após a lista de referências.
A seguir destacamos alguns exemplos de referências bibliográficas.
Referência de livro com um autor apenas;
IUDÍCIBUS, Sérgio de.Teoria da Contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
Referência de livro com dois autores;
PARRA FILHO, Domingos; SANTOS, João Almeida.Monografia e Apresentação
de Trabalhos Científicos. 2. ed. São Paulo: Terra, 1997.
Referência de livro com três autores;
LONGARAY, André Andrade, RAUPP, Fabiano Maury, SOUSA, Marco Aurélio
Batista de.Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade, São Paulo:
Atlas, 2003.
4
Entre uma referência e outra utilizar espaçamento duplo. Na referência utilizar espaçamento 1,5.
15
Referência de livro com mais de três autores;
ABREU, Marcelo de Paiva et al. A ordem do progresso: Cem anos de política
econômica republicana, 1889 – 1989.Rio de Janeiro: Campus, 1999.
Observe que no exemplo acima, a expressão outros é substituída pela expressão,
em latim, et al.
Sem indicação intelectual destacada
No caso de não haver indicação de responsabilidade, a entrada é feita pelo título.
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do
Livro, 1993. 64p.
Autores entidades: Instituição(ões), organização(ões), empresa(s), comitê(s),
comissão(ões), entre outros, responsável(eis) por documentos de natureza técnica
ou administrativa, que tratam da própria entidade, da sua política interna, de
procedimentos, de finanças e/ou operações, enfim, que registram o pensamento
coletivo da entidade (NBR 6023:2000).
As obras de responsabilidade de entidade têm entrada pelo nome por extenso.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2000.
Quando a obra não for paginada ou referir paginação irregular, deve constar
nota na referência
DONE, S. H. et al. Dog & cat. Londres: Mosby, 1996. Não paginado.
16
Artigo com autoria específica
ANDRADE, J. Mecanismo de participação popular. Rev. Procura. Geral do Est.
S. Paulo, São Paulo, v.6, n.1, p.17-25, jan./jun. 1982.
Artigo sem autoria específica
UM PROJETO na Amazônia para salvar tartarugas. Geográfica universal, Rio de
Janeiro, n.141, p.94-95, fev. 1995.
Artigos de jornal
· Com indicação de autoria
MORAES, Andréa Licht. Artes plásticas ilustram cardápio da Esplanada Grill.
Gazeta Mercantil, São Paulo, 28 fev. 1997. Caderno Empresas & Negócios, p.c-8.
ALMEIDA, Luiz Carlos de, A Perícia contábil e o Real. Notícias Forenses. São
Paulo, novembro/1994, ano XVII, nº 196, p.19.
· Sem indicação de autoria
4ª guerra terá matemáticos na linha de frente. O Estado de São Paulo, São
Paulo, p.A16, 16 jan. 1998.
A PERÍCIA CONTÁBIL E O REAL. Notícias Forenses. São Paulo,ano XVII,nº
196, p. 19, novembro/1994.
Observe que a referência acima é relativa a um artigo em jornal
especializado e, difere dos demais, pois; o nome que aparece em negrito ou itálico
e o título do jornal. Nas revistas ocorre a mesma modificação em relação aos
17
livros. Ainda, é importante observar que a data nos artigos de jornais é
apresentada logo em seguida ao nome da cidade (local).
Artigos de revistas
· Com indicação de autoria
ANDRADE, J. Mecanismo de participação popular. Rev. Procura. Geral do Est.
S. Paulo, São Paulo, v.6, n.1, p.17-25, jan./jun. 1982.
· Sem indicação de autoria
UM PROJETO na Amazônia para salvar tartarugas. Geográfica universal, Rio
de Janeiro, n.141, p.94-95, fev. 1995.
Referências Legislativas
BRASIL, Lei n.7.679 de 23 de novembro de 1988. Dispõe sobre a proibição da
pesca de espécies em períodos de reprodução. Diário Oficial da União, Brasília, 5
dez. 1988. Seção 1, p.10.
Outro exemplo:
BRASIL. Lei das Sociedades por Ações, Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
1976. Dispõe sobre as sociedades por ações. Manuais de Legislação Atlas, 6. ed.
São Paulo, Atlas,1999.v.28.
18
Referência de artigo extraído da Internet
VIRTUOSO, Carlos Henrique.Balanço Social: essa idéia deve continuar. Jornal
Nota 10. Rio de Janeiro, maio/jul. 2002. Disponível em: http://www.crcrj.org.br .
Acesso em: 21 jan.2003.
Referência de dissertação extraída da Internet
SANTOS, Marly da Silva. Metodologia da resolução de problemas como atividade
de investigação: um instrumento de mudança didática. 1993. 235f. Tese
(Doutorado)
-
Universidade
de
São
Paulo,
1993.
Disponível
em
<http://www.ct.ibict.br:81/site/owa/si-resultado>. Acesso em: 22 jan. 2001.
Referência de artigo sem autor extraído da Internet
ANATEL aprova reorganização societária de empresas telefônicas, Rede Contábil,
Brasília, 16 jan. 2003. Disponível em: http://www.redcontábil.com.br/noticias .
Acesso em: 21 jan. 2003.
Considerada no todo
VIRTUAL JOURNAL OF ORTHODONTICS. Florence: VJCO, 1996. Irregular.
Disponível em: <http://ww.vjco.it/024/mip.html>. Acesso em 16 jun. 1999.
Considerada em parte
JADA: The Journal of the American Dental Association. Chicago: American Dental
Association, v.131, july 2000. Disponível em: <http://www.ada.org/adapco/ Jada/jmenus.html>. Acesso em 19 jul. 2000.
19
Referência de artigo ou texto extraído de CD-ROM
FULANO, José Ciclano. O planejamento do trabalho pericial contábil. In:
CONGRESSO DE PERÍCIA CONTÁBIL, 10, 2002, São Paulo. Anais do CPC. São
Paulo: APEJESP, 2002.CD-ROM
Referência de Congressos ou eventos especializados
NOME DO CONGRESSO, nº
, ano
, local de realização (cidade). Título :
subtítulo da publicação. Local de Publicação: Editora, data
nº (de páginas ou
volume)
Referência de Monografias, Dissertações ou Teses
SOBRENOME, Nome do Autor. O título deve ser em itálico ou em negrito. ano
,
nº de pgs. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) – Nome da Instituição
de Ensino Superior, Nome da Cidade, ano.
Exemplo de Tese
ARAÚJO, A. P. Formação do professor de matemática: realidade e tendências.
1996. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade de São Paulo, São Paulo,
1996.
Parte da Monografia: Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de
uma obra, com autor(es) e/ou títulos próprios.
Folheto
KASANSKI, V. Corel Draw: guia de consulta. Rio de Janeiro: Autec, 1997. 20p.
20
Dicionários
HOUAISS, A. (Ed.). Novo dicionário Folha Webster’s: inglês / português,
português / inglês. Co-editor Ismael Cardim. São Paulo: Folha da manhã, 1996.
Parte da Coletânea
CARRASCO, A. Imagens do mundo. In: LORACA, M.; COSTA, Eduardo (Org.).
Viagem através dos séculos. São Paulo: EAM, 1991. p.28-37.
Capítulo do Livro
CASSONE, V. Imposto sobre a propriedade territorial rural. In: Direito tributário.
11. ed. São Paulo: Editora Atlas, 1999. cap.17, p.285-289.
Publicação Periódica:
Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de
jornal, caderno etc. na íntegra, e a matéria existente em um número, volume ou
fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, editorais, matérias
jornalísticas, seções, reportagens, etc.).
· Consideradas no todo
GRAGOATÁ: REVISTA DO INSTITUTO DE LETRAS. Niterói: Ed. EFF, 1996-.
Semestral.
· Consideradas em parte
DINHERO: REVISTA SEMANAL DE NEGÓCIOS. São Paulo: Ed. Três, n.148, 28
jun. 2000.
Imagem em movimento
Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros.
21
™
Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data
e especificação do suporte em unidades físicas.
Exemplo:
OS PERIGOS para o uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São
Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete.
™
Quando necessário, acrescentam-se
referência para melhor identificar o documento.
Exemplos:
elementos
complementares
à
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade.
Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete
(30 min), VHS, son., color.
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de ClemontTonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marilia Pera; Vinicius
de Oliveira; Sonia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro:
Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S.l.]: Le Studio
Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998, 1 bobina cinematográfica (106 min),
son., color., 35 mm.
BLADE RUNNER. Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deeley. Intérpretes:
Harrison Ford; Rutger Hauer; Sean Young; Edward James Olmos e outros.
Roteiro: Hampton Fancher e David Peoples. Musica: Vangelis. Los Angeles:
Warner Brothers, c1991. 1 DVD (117 min), widescreen, color. Produzido por
Warner Video Home. Baseado na Novela “Do androids dream of electric sheep?”
de Phillip K. Dick.
22
Documentos eletrônicos
Inclui base de dados, listas de discussão, BBS (site), arquivos em disco
rígido, disquetes, programas e conjuntos de programas, mensagens eletrônicas
entre outros.
Banco de dados
BIRDS
from
Amapá:
banco
de
dados.
Disponível
em
:
<http://www.bdt.org/bdt/avifauna/aves>. Acesso em: 25 nov. 1998.
Lista de discussão
BIBOLINE Discussion List. List maintained by the Bases de Dados Tropical, BDT
in Brasil. Disponível em :<[email protected]>. Acesso em: 25 nov. 1998.
Homepage institucional
GALERIA virtual de arte Vale d Paraíba. São José dos Campos, Fundação
Cultural Cassiano Ricardo, 1998. Apresenta reproduções virtuais de obras de
artistas
plásticos
do
Vale
do
Paraíba.
Disponível
em:
<http://www.virtualvale.com.br/galeria>. Acesso em: 27 nov. 1998.
Catálogo Comercial em Homepage
BOOK ANNOUNCEMENT 13 MAY 1997. Produce by J. Drummond. Disponível
em:
<http://www.bdt.org.br/bioline/DBSearch?BIOLINE-L+READC+57>.
Acesso
em: 25 nov. 1998.
Arquivo em disquete
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc. normas
para apresentação de trabalhos. Curitiba, 7 mar. 1998. 5 disquetes, 3 ½ pol. Word
for Windows 7.0
23
Base de dados
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca de Ciência e Tecnologia.
Mapas. Curitiba, 1997. Base de Dados em MicroIsis, versa 3.7.
Programa (software)
MICROSOFT Project for Windows 95, version 4.1: project planning software. [S.I.]:
Microsoft Corporation, 1995. Conjunto de programas. 1 CD-Rom.
E-mail
ACCIOLY, F. Publicação eletrônica [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por
<[email protected]> : em 26 jan. 2000.
Brinquedo interativo - CD-ROM
ALLIE’S play house. Palo Alto, CA: MPC/Opcode Interactive, 1993. 1 CD-ROM.
Windows 3.1.
Software Educativo - CD-ROM
PAU no gato! Por quê? Rio de Janeiro: Sony Music Book Case Multimídia
Educacional, [1990]. 1 CD-ROM. Windows 3.1.
4.2 APÊNDICE
Elemento opcional, que consiste em um texto ou documento elaborado pelo
autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear
do trabalho. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas,
travessão e pelos respectivos títulos.
Exemplo:
APÊNDICE A - Avaliação numérica de células inflamatórias totais aos quatro dias
de evolução.
24
Observação: Roteiros de entrevistas, de questionários ou fichas de observação,
elaborados pelo autor também vêm como apêndice.
4.3 ANEXOS
São os documentos não elaborados pelo autor, que servem de
fundamentação, comprovação ou ilustração, como mapas, leis, estatutos, entre
outros. Os anexos devem ser numerados seqüencialmente.
A identificação do anexo é feita da mesma forma que a identificação do
apêndice.
Quando, no corpo do texto, fizermos a citação de um anexo, devemos
acrescentar a palavra (ANEXO A) entre parênteses.
4.4 GLOSSÁRIO (OPCIONAL)
É a relação, em ordem alfabética, de palavras ou expressões de uso restrito
ou de sentido obscuro, acompanhadas das respectivas definições, com o objetivo
de esclarecer o leitor sobre o significado dos termos empregados no trabalho.
5. APRESENTAÇÃO GRÁFICA
De acordo com as recomendações da ABNT, órgão responsável pela
edição de normas técnicas, algumas informações são importantes para a
padronização de trabalhos científicos, sejam eles monografias, dissertações ou
teses.
Estas informações estão listadas abaixo de forma sintética para que o
usuário desse material possa aplicá-las de forma simples e objetiva.
25
5.1 FORMATO DE TEXTO, MARGENS E PAPEL
Papel e Impressão:
Papel branco;
Formato A4 (210mm x 297mm);
Impresso em uma única face.
Obs: Não serão utilizados papel carta, nem o recurso de cabeçalho e
rodapé.
Texto:
Espaçamento entre linhas: 1,5
Texto justificado.
Parágrafo no início do período de 1,5 cm.
Tipologia de letras: Times New Roman (14) ou Arial (12)
Tamanho de letras para texto: 12 (Arial)
Margens:
9 Superior: 3 cm;
9 Inferior: 2 cm;
9 Esquerda 3 cm;
9 Direita: 2 cm.
5.2 PAGINAÇÃO
Posição: parte superior direita da página
26
Início da contagem: a partir das folhas pré-textuais do trabalho (folha
de rosto, folha de aprovação, dedicatória, agradecimentos, epígrafe, resumo de
vernáculo, resumo em língua estrangeira, sumário) em algarismos romanos
minúsculos;
Início da paginação: a partir da parte textual (a primeira folha de cada
capítulo é contada, mas não é numerada);
Obs.:
9 Para trabalhos com mais de um volume, a numeração deverá ser
seqüencial do primeiro para o último volume.
9 A numeração de apêndices e anexos devem ser seguimentos dos textos
originais.
5.3 TÍTULOS E SUBTÍTULOS
Para os títulos de capítulos, utilize corpo de letra tamanho 16 em negrito.Os
títulos devem ser centralizados na página. Já os subtítulos deverão ter corpo de
letra 14 sem negrito e marginados a esquerda da área de texto. O mesmo deve
ser observado para um segundo subtítulo ou seções, porém em corpo de letra
tamanho 12.
Os capítulos devem ser iniciados sempre em uma nova página.
5.4 NUMERAÇÃO
Visando a melhor organização e visualização do trabalho, recomenda-se o
uso de numeração progressiva para as seções do texto. Utiliza-se recursos de
formatação de texto, tais como, negrito, itálico, sublinhados, caixa alta ou normal,
para o destaque dos títulos das seções.
27
Abaixo um exemplo de numeração:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA – (CAIXA ALTA E NEGRITO) – Arial 16 - centralizado
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA – (CAIXA ALTA SEM NEGRITO) – Arial 14 – alinhado
à esquerda
1.1.1 Seção Terciária – (Caixa Baixa e Negrito) – Arial 12 – alinhado à esquerda
1.1.1.1 Seção quartenária – (Caixa Baixa sem Negrito) - Arial 12 – alinhado à
esquerda
1.1.1.1.1 Seção quinária – (Caixa Baixa e Itálico)- Arial 12 – alinhado à esquerda
5.5 TABELAS, QUADROS, FIGURAS E GRÁFICOS
A ilustração deve estar o mais próximo possível do trecho a que se refere.
Exemplo:
QUADRO l EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DE RH NO BRASIL: DATAS
MARCANTES DO TRABALHISMO BRASILEIRO
FONTE: AQUINO. C.P. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 1980, p.73.
28
5.6 ABREVIATURAS E SIGLAS
Quando as abreviaturas ou siglas são citadas pela primeira vez, estas
devem ser colocadas por extenso e ao final a abreviatura ou sigla entre
parênteses.
Veja o exemplo abaixo:
Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED)
6. CITAÇÕES
Citação é a menção no texto de uma informação colhida de outra fonte
(em documentos pesquisados).
Sua função consiste em sustentar o raciocínio do autor no decorrer do
trabalho.
29
As citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé, ou seja, no
sistema autor-data 5 ou pelo sistema Numérico (citação-nota);
6.1 TIPOS DE CITAÇÃO
•
Diretas: transcrição literal de um texto ou parte dele. Conserva-se a grafia,
a pontuação,o uso de maiúsculas;
-
Menor que 3 linhas
-
Maior que 3 linhas
•
Indiretas: redigidas pelo autor do trabalho com base em idéias de outros
autores (ou paráfrases)
•
As citações podem ser obtidas de livros, revistas, internet ... ou por canais
informais (palestras, debates, conferências, entrevistas, entre outros)
Citação direta de até 3 linhas
Exemplos:
1) Bornheim (2003, p. 34) descreve: “Sendo em si, o ser exclui atividade e
passividade: estas são noções humanas relativas ao comportamento do homem”
Ou
“Sendo em si, o ser exclui atividade e passividade: estas são noções humanas
relativas ao comportamento do homem”
(BORNHEIM, 2003, p.34)
2) Segundo Chiavenato (1992, p. 125), “treinamento é o ato intencional de
fornecer os meios para proporcionar a aprendizagem”.
5
Este tipo é mais usual em trabalhos de graduação da área de Administração. O sistema citação-nota é muito
utilizado em Direito.
30
Citação direta com mais de 3 linhas
Exemplos:
Para Pasquali et al. (1981, p. 55):
A satisfação na tarefa depende de uma série de fatores: parte
deles devido a características pessoais do indivíduo (auto-estima);
parte a características peculiares da própria tarefa (dificuldade; e
parte a fatores de experiência do indivíduo com a tarefa ou tarefas
similares (satisfação inicial, expectativa)
Note que não se usa aspas, é preciso diminuir a fonte, o espaçamento
e a margem esquerda (esta será apresentada isolada, utilizando-se recuo de
margem à esquerda de 4cm, tendo como limite a margem direita do trabalho).
Obs: et al. é utilizado quando se tem em uma única referência, mais que 3
autores)
Citação indireta ou paráfrase
Exemplo:
Segundo Krugman (2001), não existe uma forma universalmente aceita
para se definirem as crises monetárias.
Obs: Incoerências e incorreções em citação utiliza-se a palavra sic 6 , entre
colchetes, imediatamente após a ocorrência, por exemplo:
“Essa noção de História contraria Foucault porque complementa a da
fundação do sujeito pela transcedência [sic] de sua consciência...” (MAGALHÃES;
ANDRADE, 1989, p. 19)
Citação de citação
6
[sic], do latim, quer dizer “assim mesmo”
31
•
O uso do apud ou citado por
Korman (1968) citado por Pasquali et al (1981, p. 54), afirma que outra variável
que tem importância especial como característica de personalidade é a autoestima, isto é, a extensão em que o indivíduo se percebe como competente, capaz
e que pode prover a satisfação de suas necessidades.
Somente o autor da obra consultada vai para referência bibliográfica. A
referência do documento do autor citado deve figurar em nota de rodapé 7
(Korman)
Citação de internet
No texto segue as mesmas orientações; a mudança é na referência
bibliográfica:
ROBIN, B. Electronic scholary publishing: today’s technical alternatives.
Disponível em: http://www.coe.uh.edu/~brobin/Educam95/EducomBR/tech.html
Acesso
em
20
nov.
1995
6.2 TIPOS DE REFERÊNCIAS EM CITAÇÃO
Documentos de autoria da administração direta de um governo
A referência deverá ser feita pelo nome geográfico correspondente à
jurisdição, onde está localizada a instituição, seguida da data do documento.
Exemplo:
Os problemas do cotidiano das empresas e a procura por soluções contidas em
tecnologias habituais, aquelas amplamente dominadas e que não exigem novas
7
As notas de rodapé serão utilizadas para explicações que não são incluídas no texto para evitar prejuízos à
explicação.
32
pesquisas, representam cerca de 70% das consultas recebidas ao longo da
existência do DT/USP (UNIVERSIDADE SÃO PAULO, 1997).
Referência de periódicos
As referências de periódicos devem ser citados iniciando-se pelo título do
periódico, seguidas da data e página(s) correspondente(s), caso não haja autor do
artigo e/ou matéria.
Exemplo:
Em nenhum momento, porém, a tese da municipalização efetiva foi além de
alguns comentários. Na verdade, os executivos estaduais estavam ali para
pressionar o governo federal por mais recursos (FOLHA DE SÃO PAULO, 13 dez.
1992, p.5).
As citações de fontes com mais de um autor, seguem as normas de
referências de autores apresentada nos itens anteriores (referente a referência
bibliográfica).
Sinais e convenções
Colchetes [ ]
Indicam acréscimos, supressões, incorreções, ênfases, destaques,
dúvidas ou quaisquer explicações necessárias compreensão do texto citado.
Exemplo:
Horkheimer (1971, p.194), por sua vez, escreveu enquanto ainda existia o
socialismo histórico, o do Leste Europeu: os estudantes fugidos do Leste, nos
primeiros meses depois da sua chegada à Alemanha [federal] são felizes porque
há mais liberdade, mas logo se tornam melancólicos porque não há amizade
alguma.
33
Colchetes com reticências [...]
Utilizado quando são omitidas palavras ou trechos do texto original.
Exemplo:
Assim, não se pode imaginar um docente responsável e comprometido com a
tarefa de educar e que não se preocupe com as questões sociais mais amplas que
envolvem e condicionam o seu próprio trabalho, assim como o de seu alunado.
“[...] a educação é compromisso, é ato, é decisão. Educar-se é tomar posição,
tomar partido. E o educador educa educando-se, isto é, tomando partido,
posicionando-se”(GADOTTI, 1983, p.143).
6.3 NOTAS DE RODAPÉ
Notas de rodapé são indicações que devem ser colocadas na parte inferior
da página, abaixo do texto. As notas de rodapé têm os seguintes fins:
1. Fazer a referência de autor, obra e lugar das citações utilizadas no texto;
2. Apresentar uma tradução de uma citação feita, ou apontar a versão
original;
3. Fazer comentários suplementares que poderiam interromper a seqüência
lógica do texto;
4. Indicar informações obtidas de maneira informal;
5. Indicar fontes que não foram publicadas;
6. Remeter o leitor a outras partes do trabalho.
Por fim, lembramos ao aluno que a consulta ao professor orientador e/ou
Normas da ABNT são sempre necessárias em casos não previstos neste manual
e no caso de dúvidas específicas.
Esperamos que este manual possa trazer um norte a cada um de nossos
alunos da FAESP que desenvolverão sua pesquisa.
34
Salientamos que não existe fórmula ou modelo padrão para se fazer
pesquisa. Dessa forma, toda a estruturação da pesquisa dependerá da escolha do
tema, do tipo de pesquisa e da metodologia utilizada. Entretanto, a idéia geral é:
PROBLEMA PROPOSTO→ PESQUISA → SOLUÇÃO DESEJADA
35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACEVEDO, Claudia Rosa; NOHARA, Jouliana Jordan. Monografia no curso de
administração: guia completo de conteúdo e forma: inclui normas
atualizadas da ABNT, TCC, TGI, trabalhos de estágio, MBA, dissertações,
teses. São Paulo: Atlas, 2004
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. A - Metodologia do trabalho científico - São
Paulo, Editora Atlas. 2001.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para
apresentação de trabalhos. Curitiba: Ed. Da UFPR, 1992. v. 7: Citações e notas
de rodapé.
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MANUAL DE METODOLOGIA CIENTFICA