MANUAL DE METODOLOGIA CIENTÍFICA FACULDADE CAMPOS ELÍSEOS 2006 ii “ EU NÃO ACREDITO EM INSPIRAÇÃO. ESCREVER É UM TRABALHO, TEM QUE SER FEITO TODOS OS DIAS. COSTUMO DIZER QUE A PRIMEIRA CONDIÇÃO PARA ESCREVER É SENTAR. DEPOIS DE SENTAR, ESCREVER.” JOSÉ SARAMAGO iii SUMÁRIO 1. OBJETIVO DO MANUAL 1 1.1 O QUE É UMA MONOGRAFIA? ................................................................................................. 1 1.2 ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA.......................................................................................... 3 2. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 4 2.1 CAPA E FOLHA DE ROSTO....................................................................................................... 4 2.2 DEDICATÓRIA ....................................................................................................................... 7 2.3 AGRADECIMENTOS................................................................................................................. 7 2.4 EPÍGRAFE............................................................................................................................. 8 2.5 RESUMO .............................................................................................................................. 8 2.6 LISTAS ................................................................................................................................. 10 2.7 SUMÁRIO ............................................................................................................................. 10 3. ELEMENTOS TEXTUAIS 11 3.1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 11 3.2 DESENVOLVIMENTO (CAPÍTULOS) .......................................................................................... 12 3.3 CONCLUSÃO.......................................................................................................................... 13 4. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 13 4.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................. 13 4.2 APÊNDICE ............................................................................................................................ 23 4.3 ANEXOS ............................................................................................................................... 24 4.4 GLOSSÁRIO .......................................................................................................................... 24 5. APRESENTAÇÃO GRÁFICA 24 5.1 FORMATO DE TEXTO, MARGENS E PAPEL................................................................................. 25 5.2 PAGINAÇÃO .......................................................................................................................... 25 5.3 TÍTULOS E SUBTÍTULOS ......................................................................................................... 26 5.4 NUMERAÇÃO ........................................................................................................................ 26 5.5 TABELAS, QUADROS, FIGURAS E GRÁFICOS ............................................................................ 27 5.6 ABREVIATURAS E SIGLAS ....................................................................................................... 28 6. CITAÇÕES 28 6.1 TIPOS DE CITAÇÃO ................................................................................................................ 29 6.2 TIPOS DE REFERÊNCIA EM CITAÇÃO ........................................................................................ 31 6.3 NOTAS DE RODAPÉ ............................................................................................................... 33 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 35 1. OBJETIVO DO MANUAL Este manual teve seu início a partir da necessidade de dar aos alunos da Faculdade Campos Elíseos uma obra que tratasse da elaboração de uma monografia de forma didática , passo a passo. Desta forma, o manual tem a finalidade de proporcionar ao aluno, pesquisador, a possibilidade de ter acesso a uma fonte de consultas sobre os principais aspectos conceituais e gráficos para elaboração da Monografia. Profa Cristiane Ap. Stella 1.1 O QUE É UMA MONOGRAFIA? É um tipo especial de trabalho científico de conclusão de curso de graduação ou especialização que foca sua abordagem a um assunto específico e Designa os limites da investigação. É um trabalho: pessoal, autônomo, criativo, rigoroso, interpretativo, argumentativo, dissertativo e deve cumprir as exigências da estrutura de um trabalho científico. Monografia significa: mono= único; grafia = escrita, ou seja, a escrita de um único assunto. Sendo assim, a monografia deve ter por objeto um assunto ou tema específico (o mais focado possível). Enfim, “Monografia é um trabalho acadêmico que objetiva a reflexão sobre um tema ou problema específico e que resulta de um procedimento de investigação sistemática”.(Bastos et al., 1996) A expressão metodologia, deriva de método que significa caminho e, num trabalho científico como é a monografia é imperioso que o desenvolvimento da pesquisa seja orientado pelo melhor caminho para atingir o objetivo a que se destina a pesquisa. 2 Necessariamente o texto do trabalho científico deve apresentar uma seqüência lógica onde se visualize nitidamente o seu início, meio e fim, nessa ordem, por similitude; INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CONCLUSÃO.Trata-se, na verdade, de uma seqüência lógica, racional e sacramentada pelas normas específicas que regem a formalização dos trabalhos científicos (Normas da ABNT). A escolha da metodologia a ser aplicada em cada pesquisa é tarefa a ser determinada conforme as peculiaridades de cada fenômeno ou problema a ser estudado. 3 1.2 ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA CAPA FOLHA DE ROSTO BANCA EXAMINADORA DEDICATÓRIA AGRADECIMENTOS EPÍGRAFE RESUMO ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Folhas contadas e numeradas com algarismos romanos minúsculos (ii, iii, iv...). A capa é contada (i), mas não recebe número. LISTAS SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULOS ELEMENTOS TEXTUAIS As folhas são numeradas com algarismos arábicos (1,2,3...) e a primeira folha é contada, mas não recebe número. CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS APÊNDICE As folhas são numeradas com algarismos arábicos e a primeira folha é contada, mas não recebe número. ANEXOS GLOSSÁRIO CAPA (folha em branco) A seguir explicaremos cada um dos itens citados acima. 4 2. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 2.1 CAPA e FOLHA DE ROSTO É a folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho, isto é: autor; título; subtítulo (se houver e precedido de dois pontos); nota indicando a natureza acadêmica do trabalho (grau, área e/ou disciplina, a unidade de ensino departamento, curso, setor, escola ou instituto, entre outros e a instituição em que é apresentado); nome do orientador ou professor da disciplina; local da instituição e ano. Além da capa e folha de rosto, há também a folha da banca examinadora e, no verso desta, a folha de autorização xerográfica. Segue, a seguir, modelo de capa, folha de rosto, folha da banca examinadora e da autorização xerográfica 1 : 1 Estas folhas devem ser numeradas em algarismos romanos minúsculos, iniciando em ii (na folha de rosto) NOME (Arial 16 – negrito) TÍTULO DO TRABALHO (Arial Black 18) INSTITUIÇÃO ANO (Arial 16 – negrito) ii NOME TÍTULO DO TRABALHO Monografia apresentada à Banca Examinadora da Faculdade Campos Elíseos como exigência parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração de Empresas. Orientador(a): INSTITUIÇÃO ANO 5 Banca Examinadora ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ 6 Autorizo, exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta Dissertação por processos de fotocopiadoras ou eletrônicos. Assinatura: _______________________________________ Local e Data: ______________ 7 2.2 DEDICATÓRIA É opcional. É o momento em que o autor presta homenagem ou dedica o trabalho a alguém. Aparece em folha distinta, na parte inferior da folha e alinhada à direita. DEDICATÓRIA Aos meus pais. 2.3 AGRADECIMENTOS Também é opcional e é o espaço em que o autor agradece as pessoas e/ou instituições das quais recebeu apoio durante o desenvolvimento do trabalho. Deve constar em folha distinta. Exemplo: AGRADECIMENTOS Muitas pessoas me ajudaram na construção deste trabalho e na realização dessa etapa da minha vida, dando-me um pouco de conhecimento, apoio, carinho e amizade que me foram vitais. Ao citar de modo especial algumas delas, não significa falta de reconhecimento da colaboração das demais. Registro aqui meus agradecimentos àquelas pessoas ou instituições que, a meu ver, participaram mais diretamente dessa minha formação. . . . Enfim, a todas as pessoas que de alguma forma acreditaram e contribuíram para a conquista e a realização deste trabalho. 8 2.4 EPÍGRAFE É opcional e trata-se de uma inscrição de um trecho em prosa ou composição poética que de certa forma embasou a construção do trabalho. EPÍGRAFE Pouco conhecimento faz que as criaturas se sintam ORGULHOSAS. Muito conhecimento, que se sintam HUMILDES. É assim que as espigas sem grãos erguem Desdenhosamente a cabeça para o céu, enquanto que As cheias a baixam para a terra, sua mãe. Leonardo da Vinci 2.5 RESUMO É a apresentação concisa do texto, destacando os aspectos de maior relevância. Apresentar com um entrelinhamento menor (1.0), em um único parágrafo, de 150 a 500 palavras, evitando o uso de citações e ressaltando objetivos, os métodos, os resultados e as conclusões do trabalho. Ao final do resumo acrescentar palavras-chave (de três a cinco palavras). Como sugestão, pode-se seguir o seguinte desenvolvimento: 1a frase: situar o trabalho; Este trabalho demonstra aos alunos de graduação e pós-graduação as regras e normas pertinentes ao processo de elaboração e formatação de trabalhos acadêmicos. 2a frase: expor os objetivos; O objetivo é contribuir para a precisão na apresentação de trabalhos de conclusão de curso ou monografias. 3ª frase: desenvolver a metodologia utilizada (método e material); 9 O método empregado foi o de pesquisa bibliográfica junto ao órgão gestor de normas técnicas. 4a frase: expor a própria experiência; No processo de elaboração da obra pode ser observado um enorme número de regras e organizações que lhes dão suporte, havendo, inclusive, algumas divergências entre elas. 5a frase: apresentar os resultados; Os resultados obtidos foram compilados neste manual, o qual também foi comparado aos seus similares existentes nas diversas Instituições de Ensino Superior. a 6 frase: conclusão (aspectos positivos, avanços). Os resultados desse trabalho são de relevante importância para direcionar todas as pesquisas científicas dos alunos de graduação e pós-graduação. RESUMO Este trabalho demonstra aos alunos de graduação e pósgraduação as regras e normas pertinentes ao processo de elaboração e formatação de trabalhos científicos. O objetivo é contribuir para a precisão na apresentação de trabalhos de conclusão de curso e monografias. O método empregado foi o de pesquisa bibliográfica, junto aos principais órgãos gestores de normas técnicas. No processo de elaboração da obra pode ser observado um enorme número de regras e organizações que lhes dão suporte, havendo, inclusive, algumas divergências entre elas. Os resultados obtidos foram compilados neste manual, o qual foi comparado aos similares, existentes nas diversas Instituições de Ensino Superior. Os resultados desse trabalho são de relevante importância para determinar as normas para elaboração da pesquisa científica. Palavras-Chave: Científico Normas, Pesquisa, Regras, Trabalho 10 2.6 LISTAS Trata-se das listas de ilustrações, relação de tabelas, quadros e figuras que constam no trabalho, ou listas de abreviaturas 2 , siglas e símbolos empregados no trabalho. Por exemplo: LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Esquema ilustrativo de lançamentos das operações......................................10 Figura 2 – Representação do custo da mão de obra por produto....................................12 Outro exemplo: LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Valores do crescimento da população brasileira ..........................................10 Tabela 2 – Evolução do PIB brasileiro ..........................................................................12 2.7 SUMÁRIO É a enumeração dos capítulos, seções ou partes do trabalho, na ordem em que aparecem no texto, indicando as folhas em que se iniciam. Relacionar os títulos dos elementos pré-textuais, dos elementos textuais (dos capítulos, das seções ou das partes) e dos elementos pós-textuais com o mesmo padrão gráfico empregado no texto. Em cada capítulo, seção ou parte deve apresentar os 2 A lista de abreviaturas e siglas (opcional) é elaborada na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. 11 seguintes dados: indicativo numérico (quando houver), título, número da folha inicial, ligado ao título por uma linha pontilhada. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1 PROBLEMÁTICA E OBJETIVO ................................................................................................. 1 DESCRIÇÃO DA DISSERTAÇÃO ............................................................................................... 3 1. QUADRO TEÓRICO DE REFERÊNCIA 4 2. LOGÍSTICA 15 2.1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 15 2.2 O QUE É LOGÍSTICA .............................................................................................................. 16 2.2.1 Considerações históricas 18 CONCLUSÃO 70 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 76 ANEXOS 80 Anexo A – Empresas que atuam na área de logística 82 ELEMENTOS TEXTUAIS 3. ELEMENTOS TEXTUAIS 3.1 INTRODUÇÃO Nela você deve mostrar para o leitor que o tema da sua pesquisa é relevante, por isso tanto faz começar pelo objetivo ou pela problematização do tema. Discuta o problema que será pesquisado deixando claro para o leitor qual o objetivo da sua pesquisa e apresente as hipóteses do seu trabalho, bem como a sua questão de pesquisa. Deve-se ainda na introdução, justificar o estudo apontando alguns estudos importantes sobre o tema. Finalize a introdução com 12 uma descrição da sua monografia, isto é, explicando como a mesma está organizada e o que será apresentado em cada capítulo. Portanto, na Introdução deverão constar: OBJETIVO, PROBLEMATIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA, QUESTÃO DE PESQUISA, HIPÓTESE e DESCRIÇÃO DA MONOGRAFIA. Ao todo, a introdução deve ter cerca de 5 ou 6 páginas. 3.2 DESENVOLVIMENTO (CAPÍTULOS) Constitui-se no elemento principal da pesquisa, pois compreende a demarcação e delimitação do conteúdo da pesquisa, isto é, tem como propósito realizar a apresentação minuciosa do assunto. Seu conteúdo deverá ser dividido em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e de seu desenvolvimento. Sugestão de estrutura: CAPÍTULO I – geralmente é um capítulo teórico, onde você deve fazer uma revisão da literatura. Neste capítulo você fará referência a trabalhos anteriormente publicados, situando a evolução do assunto e limitando-se às contribuições mais importantes diretamente ligadas ao assunto. Deixar claro para o leitor, qual a importância dessas leituras para o seu trabalho. Você pode ainda neste capítulo apresentar uma seção para explicar algum ponto específico do seu trabalho, e se for o caso, fazer até um outro capítulo. CAPÍTULO II e III – Pode ser um capítulo teórico, sobre as idéias de autores consagrados sobre o tema pesquisado, ou sobre as pesquisas relevantes sobre o tema, ou ainda um capítulo histórico sobre o desenvolvimento e/ou origem do tema pesquisado. Dependendo do assunto, pode ter até mais que dois capítulos teóricos. Nestes capítulos deve-se discutir aspectos relevantes para que o leitor consiga entender sua pesquisa. CAPÍTULO IV 3 – é o capítulo que descreve o material e métodos utilizados na pesquisa. Neste capítulo você deve justificar o método escolhido, explicando 3 Isto para quem for fazer coleta de dados 13 porque o mesmo foi adequado para o seu propósito. Deve-se apresentar uma descrição concisa dos métodos, materiais, técnicas e equipamentos utilizados no estudo, de modo que se outro pesquisador desejar repetir a pesquisa seja possível repetir o experimento com a mesma exatidão. CAPÍTULO V – é o capítulo da análise dos resultados no qual são apresentados os dados obtidos de forma concisa e clara. Essa análise pode ser só quantitativa , só qualitativa ou ainda mista. É importante que seja qual for o tipo de análise escolhida, você analise tais resultados à luz das teorias e pesquisas citadas nos capítulos teóricos, relacionando o seu trabalho com os demais que existam sobre o assunto. Obs: O número de capítulos difere de monografia para monografia e a estrutura dos capítulos vai depender do tipo de estudo a ser realizado: estudo de campo ou estudo bibliográfico, por exemplo. Para o desenvolvimento dos capítulos pode-se pensar na seguinte estrutura: Fundamentação teórica Metodologia Resultados Discussão Conclusão Para os estudos bibliográficos, a metodologia não ocupará um capítulo e poderá ser feita na Introdução. 3.3 CONCLUSÃO Cabe neste capítulo você retomar o objetivo da pesquisa, fazer uma breve retrospectiva do caminho percorrido durante a mesma, e principalmente, responder a questão de pesquisa, que motivou o desenvolvimento do estudo (não esqueça de validar ou não as hipóteses). Não deixe de responder a questão apresentada na introdução! A conclusão deve estar fundamentada nos capítulos teóricos e sobretudo, nos resultados da sua pesquisa. Finalize esse capítulo com 14 recomendações para novos estudos que venham a complementar/ aprofundar a pesquisa realizada por você. 4. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 4.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 4 Todos os documentos mencionados no trabalho devem obrigatoriamente figurar na lista de referências. Outros documentos lidos para enriquecer o conhecimento do autor, porém não citados, podem ser referenciados em outras listas, denominadas BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA, DOCUMENTOS CONSULTADOS ou OBRAS CONSULTADAS (opcionais), as quais podem figurar logo após a lista de referências. A seguir destacamos alguns exemplos de referências bibliográficas. Referência de livro com um autor apenas; IUDÍCIBUS, Sérgio de.Teoria da Contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1997. Referência de livro com dois autores; PARRA FILHO, Domingos; SANTOS, João Almeida.Monografia e Apresentação de Trabalhos Científicos. 2. ed. São Paulo: Terra, 1997. Referência de livro com três autores; LONGARAY, André Andrade, RAUPP, Fabiano Maury, SOUSA, Marco Aurélio Batista de.Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade, São Paulo: Atlas, 2003. 4 Entre uma referência e outra utilizar espaçamento duplo. Na referência utilizar espaçamento 1,5. 15 Referência de livro com mais de três autores; ABREU, Marcelo de Paiva et al. A ordem do progresso: Cem anos de política econômica republicana, 1889 – 1989.Rio de Janeiro: Campus, 1999. Observe que no exemplo acima, a expressão outros é substituída pela expressão, em latim, et al. Sem indicação intelectual destacada No caso de não haver indicação de responsabilidade, a entrada é feita pelo título. DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64p. Autores entidades: Instituição(ões), organização(ões), empresa(s), comitê(s), comissão(ões), entre outros, responsável(eis) por documentos de natureza técnica ou administrativa, que tratam da própria entidade, da sua política interna, de procedimentos, de finanças e/ou operações, enfim, que registram o pensamento coletivo da entidade (NBR 6023:2000). As obras de responsabilidade de entidade têm entrada pelo nome por extenso. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2000. Quando a obra não for paginada ou referir paginação irregular, deve constar nota na referência DONE, S. H. et al. Dog & cat. Londres: Mosby, 1996. Não paginado. 16 Artigo com autoria específica ANDRADE, J. Mecanismo de participação popular. Rev. Procura. Geral do Est. S. Paulo, São Paulo, v.6, n.1, p.17-25, jan./jun. 1982. Artigo sem autoria específica UM PROJETO na Amazônia para salvar tartarugas. Geográfica universal, Rio de Janeiro, n.141, p.94-95, fev. 1995. Artigos de jornal · Com indicação de autoria MORAES, Andréa Licht. Artes plásticas ilustram cardápio da Esplanada Grill. Gazeta Mercantil, São Paulo, 28 fev. 1997. Caderno Empresas & Negócios, p.c-8. ALMEIDA, Luiz Carlos de, A Perícia contábil e o Real. Notícias Forenses. São Paulo, novembro/1994, ano XVII, nº 196, p.19. · Sem indicação de autoria 4ª guerra terá matemáticos na linha de frente. O Estado de São Paulo, São Paulo, p.A16, 16 jan. 1998. A PERÍCIA CONTÁBIL E O REAL. Notícias Forenses. São Paulo,ano XVII,nº 196, p. 19, novembro/1994. Observe que a referência acima é relativa a um artigo em jornal especializado e, difere dos demais, pois; o nome que aparece em negrito ou itálico e o título do jornal. Nas revistas ocorre a mesma modificação em relação aos 17 livros. Ainda, é importante observar que a data nos artigos de jornais é apresentada logo em seguida ao nome da cidade (local). Artigos de revistas · Com indicação de autoria ANDRADE, J. Mecanismo de participação popular. Rev. Procura. Geral do Est. S. Paulo, São Paulo, v.6, n.1, p.17-25, jan./jun. 1982. · Sem indicação de autoria UM PROJETO na Amazônia para salvar tartarugas. Geográfica universal, Rio de Janeiro, n.141, p.94-95, fev. 1995. Referências Legislativas BRASIL, Lei n.7.679 de 23 de novembro de 1988. Dispõe sobre a proibição da pesca de espécies em períodos de reprodução. Diário Oficial da União, Brasília, 5 dez. 1988. Seção 1, p.10. Outro exemplo: BRASIL. Lei das Sociedades por Ações, Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as sociedades por ações. Manuais de Legislação Atlas, 6. ed. São Paulo, Atlas,1999.v.28. 18 Referência de artigo extraído da Internet VIRTUOSO, Carlos Henrique.Balanço Social: essa idéia deve continuar. Jornal Nota 10. Rio de Janeiro, maio/jul. 2002. Disponível em: http://www.crcrj.org.br . Acesso em: 21 jan.2003. Referência de dissertação extraída da Internet SANTOS, Marly da Silva. Metodologia da resolução de problemas como atividade de investigação: um instrumento de mudança didática. 1993. 235f. Tese (Doutorado) - Universidade de São Paulo, 1993. Disponível em <http://www.ct.ibict.br:81/site/owa/si-resultado>. Acesso em: 22 jan. 2001. Referência de artigo sem autor extraído da Internet ANATEL aprova reorganização societária de empresas telefônicas, Rede Contábil, Brasília, 16 jan. 2003. Disponível em: http://www.redcontábil.com.br/noticias . Acesso em: 21 jan. 2003. Considerada no todo VIRTUAL JOURNAL OF ORTHODONTICS. Florence: VJCO, 1996. Irregular. Disponível em: <http://ww.vjco.it/024/mip.html>. Acesso em 16 jun. 1999. Considerada em parte JADA: The Journal of the American Dental Association. Chicago: American Dental Association, v.131, july 2000. Disponível em: <http://www.ada.org/adapco/ Jada/jmenus.html>. Acesso em 19 jul. 2000. 19 Referência de artigo ou texto extraído de CD-ROM FULANO, José Ciclano. O planejamento do trabalho pericial contábil. In: CONGRESSO DE PERÍCIA CONTÁBIL, 10, 2002, São Paulo. Anais do CPC. São Paulo: APEJESP, 2002.CD-ROM Referência de Congressos ou eventos especializados NOME DO CONGRESSO, nº , ano , local de realização (cidade). Título : subtítulo da publicação. Local de Publicação: Editora, data nº (de páginas ou volume) Referência de Monografias, Dissertações ou Teses SOBRENOME, Nome do Autor. O título deve ser em itálico ou em negrito. ano , nº de pgs. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) – Nome da Instituição de Ensino Superior, Nome da Cidade, ano. Exemplo de Tese ARAÚJO, A. P. Formação do professor de matemática: realidade e tendências. 1996. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996. Parte da Monografia: Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es) e/ou títulos próprios. Folheto KASANSKI, V. Corel Draw: guia de consulta. Rio de Janeiro: Autec, 1997. 20p. 20 Dicionários HOUAISS, A. (Ed.). Novo dicionário Folha Webster’s: inglês / português, português / inglês. Co-editor Ismael Cardim. São Paulo: Folha da manhã, 1996. Parte da Coletânea CARRASCO, A. Imagens do mundo. In: LORACA, M.; COSTA, Eduardo (Org.). Viagem através dos séculos. São Paulo: EAM, 1991. p.28-37. Capítulo do Livro CASSONE, V. Imposto sobre a propriedade territorial rural. In: Direito tributário. 11. ed. São Paulo: Editora Atlas, 1999. cap.17, p.285-289. Publicação Periódica: Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de jornal, caderno etc. na íntegra, e a matéria existente em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, editorais, matérias jornalísticas, seções, reportagens, etc.). · Consideradas no todo GRAGOATÁ: REVISTA DO INSTITUTO DE LETRAS. Niterói: Ed. EFF, 1996-. Semestral. · Consideradas em parte DINHERO: REVISTA SEMANAL DE NEGÓCIOS. São Paulo: Ed. Três, n.148, 28 jun. 2000. Imagem em movimento Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros. 21 Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte em unidades físicas. Exemplo: OS PERIGOS para o uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete. Quando necessário, acrescentam-se referência para melhor identificar o documento. Exemplos: elementos complementares à OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, son., color. CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de ClemontTonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marilia Pera; Vinicius de Oliveira; Sonia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998, 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35 mm. BLADE RUNNER. Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deeley. Intérpretes: Harrison Ford; Rutger Hauer; Sean Young; Edward James Olmos e outros. Roteiro: Hampton Fancher e David Peoples. Musica: Vangelis. Los Angeles: Warner Brothers, c1991. 1 DVD (117 min), widescreen, color. Produzido por Warner Video Home. Baseado na Novela “Do androids dream of electric sheep?” de Phillip K. Dick. 22 Documentos eletrônicos Inclui base de dados, listas de discussão, BBS (site), arquivos em disco rígido, disquetes, programas e conjuntos de programas, mensagens eletrônicas entre outros. Banco de dados BIRDS from Amapá: banco de dados. Disponível em : <http://www.bdt.org/bdt/avifauna/aves>. Acesso em: 25 nov. 1998. Lista de discussão BIBOLINE Discussion List. List maintained by the Bases de Dados Tropical, BDT in Brasil. Disponível em :<[email protected]>. Acesso em: 25 nov. 1998. Homepage institucional GALERIA virtual de arte Vale d Paraíba. São José dos Campos, Fundação Cultural Cassiano Ricardo, 1998. Apresenta reproduções virtuais de obras de artistas plásticos do Vale do Paraíba. Disponível em: <http://www.virtualvale.com.br/galeria>. Acesso em: 27 nov. 1998. Catálogo Comercial em Homepage BOOK ANNOUNCEMENT 13 MAY 1997. Produce by J. Drummond. Disponível em: <http://www.bdt.org.br/bioline/DBSearch?BIOLINE-L+READC+57>. Acesso em: 25 nov. 1998. Arquivo em disquete UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc. normas para apresentação de trabalhos. Curitiba, 7 mar. 1998. 5 disquetes, 3 ½ pol. Word for Windows 7.0 23 Base de dados UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca de Ciência e Tecnologia. Mapas. Curitiba, 1997. Base de Dados em MicroIsis, versa 3.7. Programa (software) MICROSOFT Project for Windows 95, version 4.1: project planning software. [S.I.]: Microsoft Corporation, 1995. Conjunto de programas. 1 CD-Rom. E-mail ACCIOLY, F. Publicação eletrônica [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> : em 26 jan. 2000. Brinquedo interativo - CD-ROM ALLIE’S play house. Palo Alto, CA: MPC/Opcode Interactive, 1993. 1 CD-ROM. Windows 3.1. Software Educativo - CD-ROM PAU no gato! Por quê? Rio de Janeiro: Sony Music Book Case Multimídia Educacional, [1990]. 1 CD-ROM. Windows 3.1. 4.2 APÊNDICE Elemento opcional, que consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Exemplo: APÊNDICE A - Avaliação numérica de células inflamatórias totais aos quatro dias de evolução. 24 Observação: Roteiros de entrevistas, de questionários ou fichas de observação, elaborados pelo autor também vêm como apêndice. 4.3 ANEXOS São os documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação ou ilustração, como mapas, leis, estatutos, entre outros. Os anexos devem ser numerados seqüencialmente. A identificação do anexo é feita da mesma forma que a identificação do apêndice. Quando, no corpo do texto, fizermos a citação de um anexo, devemos acrescentar a palavra (ANEXO A) entre parênteses. 4.4 GLOSSÁRIO (OPCIONAL) É a relação, em ordem alfabética, de palavras ou expressões de uso restrito ou de sentido obscuro, acompanhadas das respectivas definições, com o objetivo de esclarecer o leitor sobre o significado dos termos empregados no trabalho. 5. APRESENTAÇÃO GRÁFICA De acordo com as recomendações da ABNT, órgão responsável pela edição de normas técnicas, algumas informações são importantes para a padronização de trabalhos científicos, sejam eles monografias, dissertações ou teses. Estas informações estão listadas abaixo de forma sintética para que o usuário desse material possa aplicá-las de forma simples e objetiva. 25 5.1 FORMATO DE TEXTO, MARGENS E PAPEL Papel e Impressão: Papel branco; Formato A4 (210mm x 297mm); Impresso em uma única face. Obs: Não serão utilizados papel carta, nem o recurso de cabeçalho e rodapé. Texto: Espaçamento entre linhas: 1,5 Texto justificado. Parágrafo no início do período de 1,5 cm. Tipologia de letras: Times New Roman (14) ou Arial (12) Tamanho de letras para texto: 12 (Arial) Margens: 9 Superior: 3 cm; 9 Inferior: 2 cm; 9 Esquerda 3 cm; 9 Direita: 2 cm. 5.2 PAGINAÇÃO Posição: parte superior direita da página 26 Início da contagem: a partir das folhas pré-textuais do trabalho (folha de rosto, folha de aprovação, dedicatória, agradecimentos, epígrafe, resumo de vernáculo, resumo em língua estrangeira, sumário) em algarismos romanos minúsculos; Início da paginação: a partir da parte textual (a primeira folha de cada capítulo é contada, mas não é numerada); Obs.: 9 Para trabalhos com mais de um volume, a numeração deverá ser seqüencial do primeiro para o último volume. 9 A numeração de apêndices e anexos devem ser seguimentos dos textos originais. 5.3 TÍTULOS E SUBTÍTULOS Para os títulos de capítulos, utilize corpo de letra tamanho 16 em negrito.Os títulos devem ser centralizados na página. Já os subtítulos deverão ter corpo de letra 14 sem negrito e marginados a esquerda da área de texto. O mesmo deve ser observado para um segundo subtítulo ou seções, porém em corpo de letra tamanho 12. Os capítulos devem ser iniciados sempre em uma nova página. 5.4 NUMERAÇÃO Visando a melhor organização e visualização do trabalho, recomenda-se o uso de numeração progressiva para as seções do texto. Utiliza-se recursos de formatação de texto, tais como, negrito, itálico, sublinhados, caixa alta ou normal, para o destaque dos títulos das seções. 27 Abaixo um exemplo de numeração: 1 SEÇÃO PRIMÁRIA – (CAIXA ALTA E NEGRITO) – Arial 16 - centralizado 1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA – (CAIXA ALTA SEM NEGRITO) – Arial 14 – alinhado à esquerda 1.1.1 Seção Terciária – (Caixa Baixa e Negrito) – Arial 12 – alinhado à esquerda 1.1.1.1 Seção quartenária – (Caixa Baixa sem Negrito) - Arial 12 – alinhado à esquerda 1.1.1.1.1 Seção quinária – (Caixa Baixa e Itálico)- Arial 12 – alinhado à esquerda 5.5 TABELAS, QUADROS, FIGURAS E GRÁFICOS A ilustração deve estar o mais próximo possível do trecho a que se refere. Exemplo: QUADRO l EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DE RH NO BRASIL: DATAS MARCANTES DO TRABALHISMO BRASILEIRO FONTE: AQUINO. C.P. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 1980, p.73. 28 5.6 ABREVIATURAS E SIGLAS Quando as abreviaturas ou siglas são citadas pela primeira vez, estas devem ser colocadas por extenso e ao final a abreviatura ou sigla entre parênteses. Veja o exemplo abaixo: Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) 6. CITAÇÕES Citação é a menção no texto de uma informação colhida de outra fonte (em documentos pesquisados). Sua função consiste em sustentar o raciocínio do autor no decorrer do trabalho. 29 As citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé, ou seja, no sistema autor-data 5 ou pelo sistema Numérico (citação-nota); 6.1 TIPOS DE CITAÇÃO • Diretas: transcrição literal de um texto ou parte dele. Conserva-se a grafia, a pontuação,o uso de maiúsculas; - Menor que 3 linhas - Maior que 3 linhas • Indiretas: redigidas pelo autor do trabalho com base em idéias de outros autores (ou paráfrases) • As citações podem ser obtidas de livros, revistas, internet ... ou por canais informais (palestras, debates, conferências, entrevistas, entre outros) Citação direta de até 3 linhas Exemplos: 1) Bornheim (2003, p. 34) descreve: “Sendo em si, o ser exclui atividade e passividade: estas são noções humanas relativas ao comportamento do homem” Ou “Sendo em si, o ser exclui atividade e passividade: estas são noções humanas relativas ao comportamento do homem” (BORNHEIM, 2003, p.34) 2) Segundo Chiavenato (1992, p. 125), “treinamento é o ato intencional de fornecer os meios para proporcionar a aprendizagem”. 5 Este tipo é mais usual em trabalhos de graduação da área de Administração. O sistema citação-nota é muito utilizado em Direito. 30 Citação direta com mais de 3 linhas Exemplos: Para Pasquali et al. (1981, p. 55): A satisfação na tarefa depende de uma série de fatores: parte deles devido a características pessoais do indivíduo (auto-estima); parte a características peculiares da própria tarefa (dificuldade; e parte a fatores de experiência do indivíduo com a tarefa ou tarefas similares (satisfação inicial, expectativa) Note que não se usa aspas, é preciso diminuir a fonte, o espaçamento e a margem esquerda (esta será apresentada isolada, utilizando-se recuo de margem à esquerda de 4cm, tendo como limite a margem direita do trabalho). Obs: et al. é utilizado quando se tem em uma única referência, mais que 3 autores) Citação indireta ou paráfrase Exemplo: Segundo Krugman (2001), não existe uma forma universalmente aceita para se definirem as crises monetárias. Obs: Incoerências e incorreções em citação utiliza-se a palavra sic 6 , entre colchetes, imediatamente após a ocorrência, por exemplo: “Essa noção de História contraria Foucault porque complementa a da fundação do sujeito pela transcedência [sic] de sua consciência...” (MAGALHÃES; ANDRADE, 1989, p. 19) Citação de citação 6 [sic], do latim, quer dizer “assim mesmo” 31 • O uso do apud ou citado por Korman (1968) citado por Pasquali et al (1981, p. 54), afirma que outra variável que tem importância especial como característica de personalidade é a autoestima, isto é, a extensão em que o indivíduo se percebe como competente, capaz e que pode prover a satisfação de suas necessidades. Somente o autor da obra consultada vai para referência bibliográfica. A referência do documento do autor citado deve figurar em nota de rodapé 7 (Korman) Citação de internet No texto segue as mesmas orientações; a mudança é na referência bibliográfica: ROBIN, B. Electronic scholary publishing: today’s technical alternatives. Disponível em: http://www.coe.uh.edu/~brobin/Educam95/EducomBR/tech.html Acesso em 20 nov. 1995 6.2 TIPOS DE REFERÊNCIAS EM CITAÇÃO Documentos de autoria da administração direta de um governo A referência deverá ser feita pelo nome geográfico correspondente à jurisdição, onde está localizada a instituição, seguida da data do documento. Exemplo: Os problemas do cotidiano das empresas e a procura por soluções contidas em tecnologias habituais, aquelas amplamente dominadas e que não exigem novas 7 As notas de rodapé serão utilizadas para explicações que não são incluídas no texto para evitar prejuízos à explicação. 32 pesquisas, representam cerca de 70% das consultas recebidas ao longo da existência do DT/USP (UNIVERSIDADE SÃO PAULO, 1997). Referência de periódicos As referências de periódicos devem ser citados iniciando-se pelo título do periódico, seguidas da data e página(s) correspondente(s), caso não haja autor do artigo e/ou matéria. Exemplo: Em nenhum momento, porém, a tese da municipalização efetiva foi além de alguns comentários. Na verdade, os executivos estaduais estavam ali para pressionar o governo federal por mais recursos (FOLHA DE SÃO PAULO, 13 dez. 1992, p.5). As citações de fontes com mais de um autor, seguem as normas de referências de autores apresentada nos itens anteriores (referente a referência bibliográfica). Sinais e convenções Colchetes [ ] Indicam acréscimos, supressões, incorreções, ênfases, destaques, dúvidas ou quaisquer explicações necessárias compreensão do texto citado. Exemplo: Horkheimer (1971, p.194), por sua vez, escreveu enquanto ainda existia o socialismo histórico, o do Leste Europeu: os estudantes fugidos do Leste, nos primeiros meses depois da sua chegada à Alemanha [federal] são felizes porque há mais liberdade, mas logo se tornam melancólicos porque não há amizade alguma. 33 Colchetes com reticências [...] Utilizado quando são omitidas palavras ou trechos do texto original. Exemplo: Assim, não se pode imaginar um docente responsável e comprometido com a tarefa de educar e que não se preocupe com as questões sociais mais amplas que envolvem e condicionam o seu próprio trabalho, assim como o de seu alunado. “[...] a educação é compromisso, é ato, é decisão. Educar-se é tomar posição, tomar partido. E o educador educa educando-se, isto é, tomando partido, posicionando-se”(GADOTTI, 1983, p.143). 6.3 NOTAS DE RODAPÉ Notas de rodapé são indicações que devem ser colocadas na parte inferior da página, abaixo do texto. As notas de rodapé têm os seguintes fins: 1. Fazer a referência de autor, obra e lugar das citações utilizadas no texto; 2. Apresentar uma tradução de uma citação feita, ou apontar a versão original; 3. Fazer comentários suplementares que poderiam interromper a seqüência lógica do texto; 4. Indicar informações obtidas de maneira informal; 5. Indicar fontes que não foram publicadas; 6. Remeter o leitor a outras partes do trabalho. Por fim, lembramos ao aluno que a consulta ao professor orientador e/ou Normas da ABNT são sempre necessárias em casos não previstos neste manual e no caso de dúvidas específicas. Esperamos que este manual possa trazer um norte a cada um de nossos alunos da FAESP que desenvolverão sua pesquisa. 34 Salientamos que não existe fórmula ou modelo padrão para se fazer pesquisa. Dessa forma, toda a estruturação da pesquisa dependerá da escolha do tema, do tipo de pesquisa e da metodologia utilizada. Entretanto, a idéia geral é: PROBLEMA PROPOSTO→ PESQUISA → SOLUÇÃO DESEJADA 35 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACEVEDO, Claudia Rosa; NOHARA, Jouliana Jordan. Monografia no curso de administração: guia completo de conteúdo e forma: inclui normas atualizadas da ABNT, TCC, TGI, trabalhos de estágio, MBA, dissertações, teses. São Paulo: Atlas, 2004 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. A - Metodologia do trabalho científico - São Paulo, Editora Atlas. 2001. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. Curitiba: Ed. Da UFPR, 1992. v. 7: Citações e notas de rodapé.