UNISALESIANO
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
Curso de Educação Física
Gustavo Henrique Jesus Santana
Marcos Augusto Bazan
Pedro Rigatto Neto
AVALIAÇÃO DE FORÇA DO QUADRÍCEPS COM
ELETROMIOGRAFIA PARA ATLETAS DE FUTSAL
DO SEXO MASCULINO COM IDADE ENTRE 20 A
24 ANOS.
Academia Mundo Livre - Lins/ SP
Lins – SP
2010
GUSTAVO HENRIQUE JESUS SANTANA
MARCOS AUGUSTO BAZAN
PEDRO RIGATTO NETO
AVALIAÇÃO DE FORÇA DO QUADRÍCEPS COM ELETROMIOGRAFIA PARA
ATLETAS DE FUTSAL DO SEXO MASCULINO COM IDADE ENTRE 20 A 24
ANOS.
Trabalho de conclusão de curso
apresentado à banca examinadora do
Centro Universitário Católico Salesiano
Auxilium, curso de Educação Física,
sob a orientação do Professor M.Sc.
Evandro Emanoel Sauro e orientação
técnica da Profº Esp. Ana Beatriz
Lima
Lins – SP
2010
Santana, Gustavo Henrique Jesus; Bazan, Marcos Augusto; Neto,
Pedro Rigatto.
S223a
Avaliação de força do quadríceps com eletromiografia para
atletas de futsal do sexo masculino com idade entre 20 A 24 anos:
academia Mundo Livre / Gustavo Henrique Jesus Santana, Marcos
Augusto Bazan. -- Lins, 2010
76p.il.31 cm.
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico
Salesiano
Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação
em Educação Fisica, 2010
Orientadores: Evandro Emanoel Sauro ; Ana Beatriz Lima
1.Eletromiografia. 2.Teste de 1RM 3. Atletas. I. Título.
CDU 796
GUSTAVO HENRIQUE JESUS SANTANA
MARCOS AUGUSTO BAZAN
PEDRO RIGATTO NETO
AVALIAÇÃO DE FORÇA DO QUADRÍCPES COM ELETROMIOGRAFIA PARA
ATLETAS DE FUTSAL DO SEXO MASCULINO COM IDADE ENTRE 20 A 24
ANOS
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium,
para obtenção do titulo de bacharel em Educação Física.
Aprovada em: ___/___/___
Banca examinadora:
Prof. Orientador: Prof. M.Sc. Evandro Emanoel Sauro_
Titulação: Mestre em_Fisioterapia pela UNIMAR - SP
Assinatura: ____________________________
1 º prof.(a): ______________________________________________________
Titulação: _______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura: ____________________________
2 º prof.(a): ______________________________________________________
Titulação: _______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura: _______________________
A Deus, meu refúgio e força, onde sempre encontrei resposta para os meus problemas.
E pelo dom da vida.
A minha Mãe Lourdes Ramiro Santana por ter me apoiado, e meu pai José Santana
Filho, por não medirem esforços para a realização dos meus sonhos. Por terem
mostrado honestidade e respeito. A eles devo a pessoa que me tornei.
A minhas irmãs Érika Cristina Ramiro Santana e Elizangela Ramiro Santana por
terem me ajudado.
A Márcia Buzetti, por estar sempre me incentivando nos estudos.
A Kênia Buzetti, pelo carinho e dedicação. Por me guiar pelo caminho correto, e me
ensinar a fazer as melhores escolhas.
E aos meus professores, que contribuíram para o crescimento do conhecimento
transmitido, e por sempre estarem dispostos a atender.
Aos meus amigos de classe, talvez pouco tempo para construir uma história, mas muito
para um capítulo importante que compõe a minha vida.
E a Professora Bia, por ter nos orientado durante esse período.
Gustavo Santana
Primeiramente agradeço a Deus.
Agradeço a Minha Esposa Izabel Esteves e parceira, sem ela acho que eu não seria
metade do que eu sou hoje.
Meus Familiares, minha Mãe Oladia dos Santos e meus avôs Lauro José dos Santos e
Dirce Adriano dos Santos.
Em memória para meu Pai Marcos Bazan Peres, espero que ele esteja me olhando e
feliz por isso.
Agradeço a todos da Academia Mundo Livre, meu grande amigo e parceiro Professor
Lauro Viveiros.
Meus amigos e professores Gisele de Barros, João Godinho, Fabio Cavalcante, Alex,
Jonathan, Rafael Bozzo, Wonder, Fabi, Marcelo e Titão.
Mestre Evandro por ter me agüentado ficar indo na casa dele pedindo ajuda, desculpa
e obrigado por tudo.
E é claro não podia faltar ele presença garantida nessa monografia meu amigo e
professor Anderlei Cardoso, vulgo “Mirante” mais conhecido por “mira” valeu mira,
você foi um Fenômeno nessa Monografia.
Meus parceiros de Monografia Pedro Lee e Gustavo, vocês me surpreenderam
rapaziada, respeito muito vocês.
A o pessoal que participou de nossa monografia pelo compromisso que ti verão
realizando os testes, foram fundamentais também para este trabalho.
Professora Bia, por suas orientações e bom senso. Obrigado
A todos meus amigos e alunos do “Pilates” aprendo todos os dias com vocês a tentar
sem um cara melhor. Obrigado muito obrigado
Marcos Augusto Santos Bazan
Dedico primeiramente a DEUS, por todas as vitórias que tenho obtido em minha vida
profissional.
A minha mãe Luzia Ortelâ Rigatto, e meu pai Valdemir Rigatto, por estarem sempre
comigo nessa luta, por sempre mi apanharem nos meus sonhos e tornar um deles uma
realidade como estar mi formando.
Aos meus irmãos Marcelo ortelâ de castro, Mauricio Ortelâ de castro, Marcio Ortelâ de
castro e Valdemir Rigatto Junior, por também estar todo esse tempo ao meu lado nas
dificuldades já superadas.
Aos meus amigos de faculdade que sempre irei lembrar com muito carinho e saudades.
Meus parceiros de monografia, GUSTAVO e GUTÃO, parceiros pra toda vida.
A o pessoal que participou de nossa monografia pelo compromisso que ti verão
realizando os testes, foram fundamentais também para este trabalho.
Pedro Rigatto Neto
AGRADECIMENTOS
AGRADECIMENTOS
A meus amigos da faculdade, os meus parceiros que vivemos esse período junto.
Os Professores, Wonder, Titão, Gisele, por ter dado opiniões e nos ter ajudados.
A o pessoal que participou de nossa monografia realizando os testes.
A Professora Ana Beatriz Lima, poder-te nos ajudado muito.
A Academia Mundo Livre por ter cedido o espaço para realização dos testes.
GUSTAVO SANTANA
A todos os Professores que esteve nesses 4 anos juntos, principalmente aos professores
Wonder, Titão, Gisele, Marcio, Sueli e nosso orientador por todo conhecimento e
camaradagem como amigos.
Também agradeço a todos meus amigos que estiveram lado a lado em todos os
momentos dessa face da minha vida.
I não poderia faltar de agradecer a professora BIA, por ter sido maravilhosa e
atenciosa com meu grupo, nos orientando e tirando todas as duvidas que aparecessem
durante esse período.
PEDRO RIGATTO
RESUMO
O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos do treinamento de força
nos membros inferiores (Reto Femoral) de atletas de futsal, analisado através
de teste direto e ainda o ganho de força através do treinamento de 1RM. A
amostra foi composta por 08 atletas de futsal do sexo masculino com nível de
condicionamento parecido, (idade de 20 a 24 anos). Todos os atletas foram
submetidos a 4 protocolos: Protocolo 1 – Antopometria; Protocolo 2 – Teste de
Carga Máxima; Protocolo 3 – Eletromiografia; Protocolo 4 – Circunferência. A
pós as avaliações todos os atletas foram submetidos a um programa de
treinamento de força, constituído por 5 semanas, com 2 dias semanais de
treino.Para analise dos resultados Serão usadas coletas com parâmetros de
força, através de eletrodos colocados em nível de MMIIS acoplados ao
aparelho de eletromiografia. Com os resultados obtidos concluímos que o
treinamento proposto fez com que não ocorresse nenhuma alteração no
recrutamento das fibras musculares do quadríceps.
Palavras-Chave: Eletromiografia. Teste de 1RM e Atletas
ABSTRACT
The aim of this study was to investigate the effects of strength training on
lower limbs (rectus femoris) from indoor soccer players examined by direct test
and still gain strength through training 1RM. The sample comprised 08 futsal
athletes males with similar fitness level (age 20-24 years). All athletes were
subjected to four protocols: 1 - anthropometric variables; Protocol 2 - Maximum
Load Test, Protocol 3 - Electromyography; Protocol 4 - Circumference. The
post evaluations all athletes underwent a strength-training program consisting
of 5 weeks, 2 days weekly treino.Para analysis of the results collected will be
used with strength parameters, using electrodes placed at the level of coupled
MMIIS the electromyography apparatus. With these results we conclude that
the training did not occur with no change in muscle fiber recruitment of the
quadriceps.
Keywords: Electromyography. 1RM and Athletes
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Valores do Teste de 1RM............................................................
43
Tabela 2: Características iniciais dos sujeitos submetidos ao estudo.........
44
Tabela 3: Percentual de gordura.................................................................
44
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Reto Femoral...............................................................................
29
Figura 2: Cabos...........................................................................................
34
Figura 3: Eletrodos......................................................................................
34
Figura 4: Transdutor de força………………………………………………….
35
Figura 5: Eletromiometro……………………………………………………….
35
Figura 6: Cabo flexível……………………………………………………….....
37
Figura 7: Interface do Toolbox de análise...................................................
37
Figura 8: Eletrodos Descartáveis………………………………………………
38
Figura 9: Dobra Cutânea Triciptal (TR)……………………………………….
39
Figura 10: Dobra Cutânea Supra-ilíaca (SI)………………………………….
40
Figura 11: Dobra Cutânea Abdominal (AB)…………………………………..
40
Figura 12: Posição para medida da coxa……………………………………..
41
LISTA DE SIGLAS
AB: Abdominal
ACM: Associação cristã de moços
ATP: Trifosfato de Adenosina
ADP: Adenosina difosfato
ADM: Amplitude de Movimento
CBFS: Confederação Brasileira de Futebol de Salão
CM: Centímetro
CR: Contração Rápida
CL: Contração Lenta
FIFA: Federação Internacional das Associações de futebol
FIFUSA: Federação Internacional de Futebol de Salão
(FCmáx): Freqüência Cardíaca Máxima
EMG: Eletromiografia
KG: Quilograma
LO: Fibras de Contração Lenta
MMIIS: Membros Inferiores
PH: Potencial Hidrogeniônico
RG: Fibras de Contração Rápidas Glicolitica
RM: Repetição Máxima
SI: Supra-ilíaca
TR: Triciptal
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................
13
1
CONCEITOS PRELIMINARES.........................................................
14
1.1
Introdução ao futebol de salão (Futsal)..............................................
14
1.1.1 Historia do Futsal................................................................................
15
1.1.2 Principais Fundamentos do futsal......................................................
16
1.1.3 Cronologia do Futsal.........................................................................
18
1.1.4 Chegada ao Brasil..............................................................................
20
1.1.5 Como jogar.........................................................................................
20
1.2
Anatomo fisiologia da contração muscular.........................................
21
1.2.1 A química da contração muscular......................................................
24
1.2.2 A importância do cálcio na contração................................................
25
1.2.3 Tipos de fibras musculares.................................................................
26
1.2.4 Fibras de contração rápida……………………………………………...
26
1.2.5 Fibras de contração lenta……………………………………………….
27
1.2.6 Fisiologia do quadríceps………………………………………………....
28
1.2.7 Reto femoral………………………………………………………………
29
1.2.8 Treinamento de força…………………………………………………….
29
1.3
Eletromiografia……………………………………………………………
30
1.3.1 Tipos de Eletromiografia ………………………………………………..
31
1.3.2 Eletromiografia durante as contrações musculares máximas………
32
1.3.3 Eletromiógrafo……………………………………………………………
33
1.3.4 Acessórios…………………………………………………………………
33
1.3.5 Transdutor de força………………………………………………………
34
1.3.6 Eletrogoniômetro………………………………………………………….
35
2
O EXPERIMENTO............................................................................
36
2.1
Condições ambientais........................................................................
36
2.2
Sujeitos...............................................................................................
36
2.3
Materiais.............................................................................................
36
2.4
Testes.................................................................................................
38
2.5
Procedimentos....................................................................................
42
2.6
Análise estatística..............................................................................
42
3
Resultados........................................................................................
42
4
Discussão.........................................................................................
44
5
Conclusão…………………………………………………………………
46
REFERÊNCIAS............................................................................................
47
APÊNDICE………………………………………………………………………..
52
ANEXO..........................................................................................................
54
13
INTRODUÇÃO
Nesse trabalho foi utilizado uma das pesquisas que mais ganhou força
ao longo do tempo no parâmetro de avaliação muscular. De acordo com
Eletromiografia... (2002) A Eletromiografia tem como objetivo analisar a
atividade muscular através da averiguação do sinal elétrico que emana do
músculo. Esse método permite o registro do potencial de ação da unidade
motora.
A eletromiografia é uma técnica de monitoramento da atividade elétrica
das membranas excitáveis, representando a medida dos potenciais de ação do
sarcolema, como efeito de voltagem em função do tempo. O sinal
eletromiografico é a somação algébrica de todos os sinais detectados em certa
área, podendo ser afetados por propriedades musculares, anatômicas e
fisiológicas, assim como pelo controle do sistema nervoso periférico e a
instrumentação utilizada para a aquisição dos sinais (ENOKA, 2000).
O eletromiógrafo registra a atividade elétrica presente no músculo em
contração a qual é decorrente da ativação neuromuscular em condições
normais. O registro elétromiografico é importante, pois permite observar o
comportamento eletro fisiológico do músculo em diferentes condições
fisiológicas; analizando-se a influencia da temperatura corpórea, idade, sexo e
esforço. Esse método da elétromiografia também vem sendo utilizado em
diversas áreas da saúde como: Fisioterapia, Medicina, Educação Física,
Fonoaudiólogia, Odontologia e Terapia Ocupacional, que á utiliza pela clareza
nos resultados (ENOKA, 2000).
Sabendo dos benefícios que os estuda eletromiografico traz no
parâmetro da avaliação muscular, será realizado um trabalho de força com
atletas de futsal, para analisar a importância desse treinamento no aumento
em um dos principais fundamentos desse esporte que é a potencia do chute.
Introduziremos uma pequena historia do futsal.
Há relatos que o Futsal foi inventado em 1931 na associação cristã de
moços de Montevidéu / Uruguai, pelo professor Juan Carlos Ceriani, que
chamou esse novo esporte de “Indoor-Foot-Ball”. (CELESTINO, 2008). Esse
14
esporte é praticado em uma quadra com o comprimento de 42 metros no
máximo e 25 metros no mínimo, com a largura de 22 metros no máximo e 15
metros no mínimo, tendo 5 jogadores por equipe na quadra, 1 goleiro e 4 na
linha.
Trabalhar a força muscular dos membros inferiores desses atletas é de
suma importância para a melhora da performance tanto de jogo como da
potencia do chute,
Magalhães, J (2001) A força muscular dos membros
inferiores é considerada um importante fator da prestação no futebol, como
suporte de habilidades e ações motoras específicas.
SILVIA, M.L e RUBIO, K (2003) destacam que a preparação física nos
esportes de alto rendimento é cada vez mais enfatizada na atualidade, pois o
atleta busca melhorar seu rendimento diariamente e é cobrado por isso
constantemente. Existe a preocupação excessiva com o desenvolvimento de
força e potencia muscular principalmente da musculatura extensora do joelho
(quadríceps) e uma negligência aos exercícios de desenvolvimento da
flexibilidade e da força muscular flexora dos joelhos.
Esta pesquisa tem como objetivo de verificar, a importância do
treinamento de força para o quadríceps (Reto femoral), em atletas de Futsal
para obter resultados significativos.
O local escolhido para realização dos testes é Academia Mundo livre
localizada na cidade de Lins/SP.
Diante do exposto surgiu o seguinte questionamento?
O Teste de 1RM pode auxiliar no planejamento de um treino para o
aumento de força em atletas de Futsal?
Acredita - se que sim, pois a relatos que testes realizado com o
quadríceps (Reto femoral), tem o ganho de hipertrofia, por tanto a um ganho
de força muscular significativo.
1
CONCEITOS PRELIMINARES
1.1
Introdução ao futebol de salão (Futsal)
15
O futebol de salão é derivado do futebol de campo, numa adaptação
feita para um campo menor à quadra.
Além de ser desporto altamente competitivo, o futebol de salão
apresenta-se uma excelente opção recreativa, podendo ainda ser utilizada
como parte do treino do futebol de campo. O futebol de salão é jogado com os
pés e o jogador se desloca conduzindo ou tocando a bola com qualquer parte
do corpo, exceto com as mãos (PACHECO; S, 2010).
De acordo com Silvio Pacheco (2010), uma partida de futebol de salão é
disputada por duas equipes, cada uma composta por cinco jogadores, um dos
quais é o goleiro.
Os jogadores deverão se apresentar uniformizados, isto é, com calção,
camiseta, meias e tênis.
Num jogo oficial de futebol de salão, são quatro os oficiais de
arbitragem, responsável pelo controle da partida: um árbitro, autoridade
máxima em campo, um coadjuvante por dois fiscais de linha e um anotador –
cronometrista, que faz as anotações e marca o tempo de jogo (PACHECO, S,
2010).
Oficialmente, uma partida de futebol de salão (futsal), consta de dois
tempos de vinte minutos com intervalo de dez minutos para descanso.
Quando é jogado por atletas menores, isto é, juvenis, a partida tem a
duração de dois tempos de quinze minutos com intervalo de dez minutos para
descanso.
“O jogo se inicia no centro da quadra pela equipe que venceu no sorteio
da posse de bola (TEXEIRA, V, H. 1979, p 51)”.
1.1.1 Historia do Futsal
O surgimento do futsal data-se da década de 30 na cidade de
montevidéu (Uruguai), onde as peladas de várzea começaram a ser adaptada
a quadras de basquete e pequenos salões.
16
Porém, as primeiras regras do futebol de salão (futsal), foram redigidas
em 1933 fundamentadas no futebol, basquetebol, handebol e pólo aquático
pelo professor de educação física da ACM, associação cristã de moços /
Uruguai, Juan Carlos Ceriani (LOMÊU, M, L. 2007).
O futebol de salão começou a ser praticado em 1932, em montevidéu,
as primeiras regras foram redigidas pelo diretor do departamento de menores
da Associação Cristã de Moços (A.C.M.) de Montevidéu, Juan Carlos Ceriani,
no inicio era praticado com número variável de jogadores e as regras não
passavam de simples transposições das regras já existentes do futebol de
campo, com algumas modificações, sendo uma delas a não aplicação da lei do
impedimento (TEXEIRA, V, H. 1979).
1.1.2 Principais Fundamentos do Futsal
- Domínio no futsal:
Domínio é a habilidade de recepcionar a bola. O objetivo do professor ao
ensiná-la é o de levar a criança a recepcioná-la com as diversas partes do
corpo.
- Controle no futsal
Controlar a bola é diferente de dominá-la. Enquanto esta ação trata-se
da recepção da bola, aquela se refere a mantê-la no ar, com toques de uma e
de outras tantas partes do corpo, sem deixá-la cair ao chão. É o que as
crianças chamam de embaixadinhas.
- Condução no futsal
A condução é quando se leva a bola pela quadra de jogo. Uma regra
básica: a bola deve estar próxima do condutor. Essa condução pode ser feita
em linha reta, daí o nome de retilínea. Também em ziguezague, e, portanto,
sinuosamente. As outras faces para se conduzir são internas e externas. A de
frente é ineficaz.
- Chute no futsal
O chute surge quando do contato da criança com a bola em direção à
meta adversária ou para afastar o perigo de um ataque adversário. O primeiro
17
seria o chute com o objetivo ofensivo. O segundo, com o objetivo defensivo.
Logo, chute sempre é a mesma coisa, o que muda é o objetivo.
Quais seriam as possíveis trajetórias de chute? Rasteira, meia-altura e
alta. Quais seriam os tipos, as maneiras de chutar? Com o dorso ou de peito de
pé, de bate - pronto ou semi-voleio, de voleio ou sem-pulo, de bico e por
cobertura.
- Cabeceio no futsal
A exemplo do chute, o cabeceio pode ser ofensivo e defensivo. Quem
cabeceia o faz para marcar um gol, para defender a sua equipe ou para passar
a bola para um companheiro de equipe A exemplo do chute e do passe, o
cabeceio pode ter diferentes trajetórias, isto é, pode ser em linha reta, para o
alto ou em direção ao chão. O local onde se toca na bola determinará as
diferentes trajetórias. Cabeceio no meio da bola, ela sai em linha reta.
Cabeceou-se embaixo da bola, ela vai para o alto. Cabeceou-se em cima, ela
desce.
- Passe no futsal
O passe só acontece quando há duas pessoas. Ocorre quando o
jogador Passa a bola para o companheiro e envia a bola para outro atleta. Em
geral passa-se a bola com os pés, mas também pode sair um passe com a
cabeça, com o peito, a coxa, o ombro.
- O passe é classificado quanto à distância, à trajetória (altura), à
execução (parte do corpo), ao espaço de jogo (quadra) e à habilidade.
- Distância: Curto - até 4 metros; Médio - 4 a 10 metros; Longo - acima
de 10 metros.
- Trajetória: Rasteiro, meia altura, parabólico.
- Execução: Interna, externa, anterior (bico), solado, dorso.
- Espaço de Jogo: Lateral, diagonal, paralelo.
- Passes de Habilidade: Coxa, peito, cabeça, calcanhar, ombro,
parabólico ou cavado.
- Drible no futsal
O drible é feito com posse de bola. Quem dribla, procura a com bola,
passar por um adversário. Esse "passar pelo adversário" exigirá, algumas
vezes velocidade, técnicas e outras apenas mudança de direção, algumas,
criatividade, ginga e muitas técnicas utilizadas.
18
Ainda, todas estas coisas simultaneamente. Entretanto, uma coisa é
certa: o que dificulta a habilidade de marcar é a perda do equilíbrio e a
desatenção. Logo, o drible eficaz é aquele que provoca no outro o desequilíbrio
(HISTÓRIA…2003).
1.1.3 Cronologia do Futsal
a) 1949 - A ACM do Rio de Janeiro organiza o primeiro torneio aberto de
futebol de salão para meninos entre dez e quinze anos.
b) 1954 - Em 28 de julho é fundada, no Rio de Janeiro, a primeira
entidade oficial, a Federação Metropolitana de Futebol de Salão, na
sede do América Futebol Clube.
c) 1955 - Em 14 de junho é fundada a Federação Paulista de Futebol de
Salão.
d) 1956 - É realizado o primeiro campeonato da cidade do Rio de
Janeiro, com 42 disputantes, cabendo ao time carioca "Imperial" o título
de primeiro campeão.
e) 1958 - A Confederação Brasileira de Desportos resolve oficializar a
prática de futebol de salão, uniformiza suas regras e funda o Conselho
Técnico de Futebol de salão tendo as Federações Estaduais como
filiadas.
f) 1959 - Primeiro Campeonato Brasileiro de Seleções. A seleção do Rio
de Janeiro fica com o título, Seleção Paulista fica com o vicecampeonato.
g) 1971 - É fundada no Rio de Janeiro, a Federação Internacional de
Futebol de Salão (FIFUSA), contando com a filiação de 32 países que
praticavam o futebol de salão nos moldes brasileiros. O primeiro
presidente da é João Havellange.
h) 1981 - A CBFS conseguem sua sede própria.
19
i) 1982 - É realizado o primeiro campeonato Mundial de Seleções de
Futsal, com o ginásio do Ibirapuera o Brasil torna-se o primeiro campeão
vencendo o Paraguai.
j) 1985 - O segundo Campeonato Mundial de Futsal é realizado na
Espanha e o Brasil torna-se bi vencendo a própria Espanha.
k) 1988 - Na terceira edição do Mundial de Seleções o Paraguai
surpreende o Brasil e fica com o título na Austrália.
l) 1989 - A Holanda é sede do quarto Mundial de Seleções, mais uma
vez o Brasil conquista o título diante dos donos da casa.
m) 1990 - A FIFA homologa a supervisão do futsal mediante extinção da
Fifusa e cria sua comissão de futsal. Posteriormente, algumas
Federações desistem de acabar com a Fifusa e elege o Sr. Antonio
Alberca presidente. Surge o termo Futsal.
n) 1992 - Na quinta edição do Mundial de Seleções, o Brasil conquista
seu quarto título diante dos Estados Unidos em Hong Kong. A
organização fica por conta da FIFA.
o) 1996 - Sexta edição do Mundial de Seleções, o Brasil conquista o
Pentacampeonato Mundial diante da Espanha, donos da casa.
p) 2000 - Sétima edição do Mundial de Seleções, na Guatemala, o Brasil
é surpreendido pela Espanha na Final.
q) 2002 - É realizado o primeiro Brasileiro de Seleções Feminino em São
Paulo, a Seleção Paulista é a campeã de forma invicta.
r) 2003 - Por intermédio de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê
Olímpico Brasileiro, o Futsal é incluído nos jogos Pan-Americanos de
2007 no Rio de Janeiro. A Federação Paulista de Futsal lança um
projeto em prol do Futsal: "Eu Quero Futsal Olímpico".
s) 2004 - A FIFA promove, na China, o seu 5º Campeonato Mundial. A
Espanha é bicampeã. O Brasil, pela primeira vez, fica de fora de uma
final de Copa do Mundo. Boa parte dos jogadores brasileiros que se
destacam ou com acesso à dupla cidadania é contrata por equipes de
todo o mundo (HISTÓRIA…2003).
20
1.1.4 Chegada ao Brasil
Em 1948, um grupo de professores brasileiros participou no Uruguai de
um concurso patrocinado pelo instituto Técnico da Federação Sul- americana
da A.C.M., entrando em contato com o futebol de salão. No ano seguinte, a
A.C.M. do Rio de Janeiro organizava o primeiro torneio aberto de futebol de
salão para meninos entre dez e quinze anos, dele participando mais de
cinqüenta equipes independentes ou filiadas a clubes cariocas. Ao mesmo
tempo, em São Paulo, constituía-se uma comissão para redigir novas regras, a
fim de diminuir os riscos para os jogadores. Esta comissão publicou em 1950
um livro com estas regras. No mesmo ano, um torneio aberto foi realizado pela
A.C.M. paulista (TEXEIRA, V, H. 1979).
1.1.5 Como jogar
O futsal é disputado em quadras de 24 a 42m de comprimento por 14 a
22m de largura. A bola pesa entre 410 e 500g e tem de 53 a 62 cm de
circunferência. As metas medem três metros de largura por dois de altura, à
frente das quais se demarcam áreas cujas linhas são eqüidistantes quatro
metros da linha de gol. O objetivo do jogo é marcar tentos, como no futebol
association, mas algumas regras são exclusivas do futsal (PACHECO, S,
2010.).
Segundo Silvio Pacheco (2010), o arremesso lateral e o arremesso de
canto são cobrados com os pés; após a quinta falta coletiva, a equipe infratora
é punida com a cobrança de um tiro livre direto, sem barreira, do local onde foi
cometida a falta; o atleta que cometer cinco faltas será desclassificado e o
goleiro deve sempre repor a bola em jogo, com a mão ou com os pés, quatro
segundos após defendê-la e de modo que não atravesse a linha central sem
que primeiro toque o piso, ou um jogador. A partida tem a duração de quarenta
21
minutos sendo, (dois tempos de vinte) para adultos e de trinta minutos (dois
tempos de 15) para juvenis.
1.2
Anatomo fisiologia da contração muscular
Para podermos entender a fisiologia e o mecanismo da fisiologia da
contração muscular, devemos saber como é a estrutura do músculo
esquelético.
Os músculos esqueléticos são compostos de fibras musculares que são
organizadas
em
feixes,
chamados
de
fascículos.
Os
miofilamentos
compreendem as miofibrilas, que por sua vez são agrupadas juntas para
formar as fibras musculares. Cada fibra possui uma cobertura ou membrana, o
sarcolema, e é composta de uma substância semelhante a gelatina,
sarcoplasma. Centenas de miofibrilas contráteis e outras estruturas importantes
tais como as mitocôndrias e o retículo sarcoplasmático, estão inclusas no
sarcoplasma. A miofibrila contrátil é composta de unidades, e cada unidade é
denominada um sarcômero. Cada miofibrila contém muitos miofilamentos. Os
miofilamentos são fios finos de duas moléculas de proteínas, actina (filamentos
finos) e miosina (filamentos grossos).
A Fisiologia da contração muscular explica os fatores físicos e químicos
responsáveis pela origem, desenvolvimento e continuação de qualquer tipo de
vida. Na fisiologia humana, são explicados as características e mecanismos
específicos do corpo humano, que o fazem ser um ser vivo. O próprio fato de
que permanecemos vivos está quase além do nosso controle, pois a fome nos
faz procurar alimento e o medo nos faz buscar refúgio. As sensações de frio
nos fazem procurar calor e outras forças nos impelem a procurar companhia e
nos reproduzir. Assim, o ser humano é, na verdade um autônomo e o fato de
sermos organismos com sensações, sentimentos e conhecimento é parte
dessa seqüência automática da vida; esses atributos especiais nos permitem
22
viver sob condições extremamente variadas que, de outra forma, tornariam a
vida impossível.
De acordo com A FISIOLOGIA… (2008), ocorre por várias etapas e, do
estímulo da contração muscular até a sua execução, as etapas são as
seguintes:
a) Um potencial de ação trafega ao longo de um nervo motor até suas
terminações nas fibras musculares;
b) Em cada terminação, o nervo secreta uma pequena quantidade de
substância neurotransmissora, a acetilcolina;
c) Essa acetilcolina atua sobre uma área localizada na membrana da
fibra muscular, abrindo numerosos canais acetilcolina-dependentes
dentro de moléculas protéicas na membrana da fibra muscular.
d) A abertura destes canais permite que uma grande quantidade de íons
sódio flua para dentro da membrana da fibra muscular no ponto terminal
neural. Isso desencadeia potencial de ação na fibra muscular;
f) O potencial de ação cursa ao longo da membrana da fibra muscular da
mesma forma como o potencial de ação cursa pelas membranas
neurais;
g) O potencial de ação despolariza a membrana da fibra muscular e
também passa para profundidade da fibra muscular, onde o faz com que
o retículo sarcoplasmático libere para as miofibrilas grande quantidade
de íons cálcio, que estavam armazenados no interior do retículo
sarcoplasmático;
h) Os íons cálcio provocam grandes forças atrativas entre os filamentos
de actínia e miosina, fazendo com que eles deslizem entre si, o que
constitui o processo contrátil;
i) Após fração de segundo, os íons cálcio são bombeados de volta para
o retículo sarcoplasmático, onde permanecem armazenados até que um
novo potencial de ação chegue; essa remoção dos íons cálcio da
vizinhança das miofibrilas põe fim à contração (A FISIOLOGIA…2008
p1).
De acordo com A FISIOLOGIA… (2008), o mecanismo da contração
muscular será demonstrado a teoria dos filamentos deslizantes, uma
23
série de hipóteses é admitida para explicar como os filamentos
deslizantes desenvolvem tensão e encurtam-se, uma delas é a seguinte:
a) Com o sítio de ligação de ATP livre, a miosina se liga fortemente a
actina;
b) Quando uma molécula de ATP se liga a miosina, a conformação da
miosina e o sítio de ligação se tornam instáveis liberando a actina;
c) Quando a miosina libera a actina, o ATP é parcialmente hidrolisado
(transformando-se em ADP) e a cabeça da miosina inclina-se para
frente;
d) A religação com a actina provoca a liberação do ADP e a cabeça da
miosina se altera novamente voltando à posição de início, pronta para
mais um ciclo.
A contração muscular é um processo complexo que envolve diversas
proteínas celulares e sistemas de produção de energia. O resultado é o
deslizamento da actina sobre a miosina, fazendo com que o músculo encurte e,
conseqüente, desenvolva tensão. Embora os detalhes completos da contração
muscular no nível molecular continuem a ser discutidos, seu processo está
bem definido. O processo da contração muscular é mais bem explicado pelo
modelo do filamento deslizante da contração. (POWERS K, S; HOWLEY, T, E.
2000.)
As contrações musculares podem ser isométricas, concêntricas ou
excêntricas.
O músculo esquelético pode executar três tipos de contração:
isométrica,
em
que
o
comprimento
muscular
permanece
constante;
concêntrica, em que o músculo encurta, é gerada potência e o trabalho é
executado pelo músculo; e excêntrica, em que o músculo aumenta de
comprimento no estado ativo, potência é absorvida e o trabalho é realizado
sobre o músculo (MAUGHAN R; GLEESON M, 2004).
Conforme Maughan e Gleeson (2004), o músculo esquelético é um dos
quatro principais tecidos do corpo, sendo os outros o nervoso, o conjuntivo e o
epitelial. Há três formas de músculos no corpo: o cardíaco encontrado somente
no coração; e o músculo liso, localizado nas paredes dos vasos, vias aéreas,
24
aparelhos digestivos e bexiga; e o músculo esquelético (ou estriado), cujas
fibras unem partes do esqueleto. Somente o músculo esquelético está sob
controle voluntário direto e permite o movimento dos membros, assim como a
manutenção da postura.
A contração muscular é o encurtamento das fibras musculares. Existem
três formas diferentes de contração para o músculo que esta sendo trabalhado
a contração isométrica é a contração feita na posição estática e não modificada
o comprimento dos músculos ou ângulo de articulação o qual a articulação
isotônica ocupada, pois é muito específica para esse ângulo (BONPA R T,
2004).
Excêntrica e concêntrica são outros termos que também devem ser
explicados: um movimento muscular excêntrico é o movimento no qual o
músculo desenvolve tensão enquanto está sendo alongado (também conhecido
como trabalho “negativo”). “Um movimento muscular concêntrico é aquele no
qual o músculo desenvolve tensão enquanto está sendo contraído (também
conhecido como trabalho positivo) (BONPA ,R T, 2004, p22)”.
1.2.1 A química da contração muscular
O estímulo para a contração muscular é geralmente um impulso
nervoso, que chega à fibra muscular através de um nervo. O impulso nervoso
propaga-se pela membrana das fibras musculares (sarcolema) e atinge o
retículo sarcoplasmático, fazendo com que o cálcio ali armazenado seja
liberado no hialoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o cálcio
desbloqueia os sítios de ligação da actínia e permite que esta se ligue à
miosina, iniciando a contração muscular. Assim que cessa o estímulo, o cálcio
é imediatamente rebombeado para o interior do retículo sarcoplasmático, o que
faz cessar a contração.
25
A energia para a contração muscular é suprida por moléculas de ATP
produzidas durante a respiração celular. O ATP atua tanto na ligação da
miosina à actínia quanto em sua separação, que ocorre durante o relaxamento
muscular. Quando falta ATP, a miosina mantém-se unida à actina, causando
enrijecimento muscular. É o que acontece após a morte, produzindo-se o
estado de rigidez cadavérica (rigor mortis).
A quantidade de ATP presente na célula muscular é suficiente para
suprir
apenas
alguns
segundos
de
atividade
muscular
intensa.
A
principal reserva de energia nas células musculares é uma substância
denominada fosfato
de
creatina (fosfocreatina ou creatina-fosfato).
Dessa
forma, podemos resumir que a energia é inicialmente fornecida pela respiração
celular é armazenada como fosfocreatina (principalmente) e na forma de ATP.
Quando a fibra muscular necessita de energia para manter a contração, grupos
fosfatos ricos em energia são transferidos da fosfocreatina para o ADP, que se
transforma em ATP.
Quando o trabalho muscular é intenso, as células musculares repõem
seus estoques de ATP e de fosfocreatina pela intensificação da respiração
celular. Para isso utilizam o glicogênio armazenado no citoplasma das fibras
musculares como combustíveis (ANATOMIA... p1).
1.2.2 A importância do cálcio na contração
O cálcio é um fator essencial para a divisão do ATP, com esta divisão o
mesmo libera energia que será transferida para o filamento do músculo. O
músculo então descontrai, pois o cálcio retorna para as nervuras obstruindo o
desenvolvimento da ATP.
Acredita-se que o músculo não terá força suficiente para se movimentar
não recebendo os estímulos e mensagens necessárias, por outro lado existe o
plano de transporte na quais as nervuras sarcoplasmáticas obterão a presteza
suficiente para o fornecimento das mensagens (A FISIOLOGIA Muscular. p 1).
26
1.2.3 Tipos de fibras musculares
O músculo esquelético não conte apenas um grupo homogêneo de
fibras
com
pesquisadores
propriedades
identificaram
metabólicas
dois
tipos
e
contrateis
distintos
de
semelhantes.
fibras
por
Os
suas
características contrateis e metabólicas. Uma técnica comum para estabelecer
o tipo especifica de fibras musculares avaliadas a cadeia pesada da molécula
de miosina, que existe em três formas ou isoformas diferentes. A analise avalia
a sensibilidade diferente de fibra a um pH alterado da enzima miosina ATPase
(uma medida do fenótipo da miosina).(MCARDLE D W; KATCH I F; KATCH L
V, 2007).
1.2.4 Fibras de contração rápida
As fibras musculares de contração rápida possuem uma alta capacidade
para a transmissão eletroquímicas dos potenciais de ação. Um alto nível de
atividade de miosina ATPase, um nível rápido de liberação e captação do
cálcio pelo reticulo sarcoplasmático e de um alto nível de renovação das pontes
cruzadas, característica essas que se relacionam todas com sua capacidade
de gerar energia rapidamente para produzir contrações rápidas e vigorosas.
Convém lembrar que é a miosina ATPase que fraciona o ATP para
fornecer energia para contração muscular. As fibras de contração rápida
dependem essencialmente do sistema glicólitico em curto prazo e bem
desenvolvido para transferência de energia. Foram denominados também
fibras RG, indicando suas capacidades rápidas glicogenoliticas.
Em geral, as fibras de contração rápida são ativadas nas atividades
explosivas e rápidas,assim como em outras contrações musculares vigorosas,
27
que dependem quase inteiramente do metabolismo anaeróbico para a
produção de energia (MCARDLE D W; KATCH I F; KATCH L V, 1991).
As fibras CR podem ser subdivididas em dois subtipos: fibras CR tipo A
(IIA) e fibras CR tipo B (IIB). Fibras IIA possuem características contráteis
rápidas, ou seja, se contraem rapidamente (40-90 milissegundos), mas são
dotadas de características metabólicas semelhantes às fibras CL. Possuem
uma capacidade oxidativa razoável, inferior à CL, mas que pode aumentar
consideravelmente.
No entanto, seu verdadeiro potencial está no metabolismo anaeróbio de
média duração (1-3 minutos). As fibras IIA são capazes de gerar energia
independentemente da presença de oxigênio, produzindo como subproduto de
seu trabalho o ácido láctico. Fibras IIB são chamadas de verdadeiras fibras de
contração rápida, pois sua velocidade de contração é rápida (40-90
milissegundos) e suas propriedades metabólicas possuem um baixo caráter
oxidativo e um alto potencial para o fornecimento de energia de curta (1-50
segundos) e média (1-3 minutos) duração (MUSCULOS... p1).
1.2.5 Fibras de contração lenta
As fibras de contração lenta geram energia para a ressíntese de ATP
predominantemente por meio do sistema de transferência de energia aeróbica
de ação relativamente longa. Elas se caracterizam por um baixo nível de
atividade de miosina ATPase, por uma menor velocidade de contração de por
uma capacidade glicólítica menos desenvolvida que suas congêneres de
contração
rápida.as
fibras
de
contração
lenta
contêm
mitocôndrias
relativamente volumosas e numerosas. É essa concentração de mitocôndrias,
combinada com os altos níveis de mioglobina, que empresta as fibras de
contração lenta sua pigmentação vermelha característica. Esse tipo de fibra
muscular é resistente a fadiga e bem apropriadas para exercícios aeróbicos
28
prolongados. Essas fibras foram rotuladas também como fibras LO, para
descrever sua velocidade lenta de contração e grande dependência em relação
ao metabolismo oxidativo. Diferentemente das fibras RG, que cansam
rapidamente já a LO estão adaptadas ao trabalho prolongado e são recrutadas
para atividades aeróbicas (MCARDLE D W; KATCH I F; KATCH L V, 1991).
Segundo MCARDLE D W; KATCH I F; KATCH L V, (1991). Muitos
pesquisadores classificam as fibras de contração lenta como tipo I, enquanto
as fibras rápidas são classificadas como tipo ll.
As Fibras CL possuem características contráteis de caráter lento, ou
seja, se encurtam mais lentamente. Porém não se iluda, as fibras CL se
contraem em cerca de 90-140 milissegundos, ou seja, muito mais rapidamente
do que até mesmo um piscar de olhos! Metabolicamente, são dotadas de
muitas mitocôndrias (organelas responsáveis pelo metabolismo aeróbio),
enzimas aeróbias e capilares sanguíneos (micro-vasos sanguíneos que
facilitam a perfusão de oxigênio pelos músculos). Por isto, são dotadas de uma
alta capacidade para oxidar (queimar) gorduras, carboidratos e até mesmo
ácido láctico (MUSCULOS... p1).
1.2.6 Fisiologia do quadríceps
De acordo Nether (2000) a fisiologia do quadríceps pode ser assim
classificada;
a) Inserção Proximal:
b) Reto Anterior: Espinha ilíaca ântero-inferior
c) Vasto Lateral: Trocânter maior, linha áspera, linha intertrocantérica e
tuberosidade glútea.
d) Vasto Medial: Linha áspera e linha intertrocantérica
e) Vasto Intermédio: 2/3 proximais da face anterior e lateral do fêmur e ½
distal da linha áspera
29
f) Inserção Distal: Patela e, através do ligamento patelar, na
tuberosidade anterior da tíbia.
g) Inervação: Nervo Femoral (L2 - L4)
h) Ação: Extensão do joelho e o reto femoral realizam flexão do quadril.
O vasto medial realiza rotação medial e o vasto lateral, rotação lateral
(NETTER, 2000).
1.2.7 Reto femoral
Fonte: wikipedia.org (2010)
Figura 1: Reto Femoral
1.2.8 Treinamento de força
30
Este trabalho é chamado de sobrecarga e conduz a um aumento de
força por meio do seguinte processo. Quando o músculo se contrai contra
resistência, a síntese proteínas musculares é estimulada, formando assim
fissuras muito pequenas nas fibras musculares e no tecido conectivo. I ocorre
principalmente durante a fase excêntrica do movimento, depois de um tempo
novas proteínas são construídas, o tecido conectivo é restaurado, as fibras
musculares tornam-se maiores e o músculo aumenta e diâmetro e força.
(BEAN, A. 1999).
Segundo Fleck e Kraemer (2002), o treinamento de força se divide em
vários tipos: Treinamento isométrico, Treinamento dinâmico de resistência
invariável,
Treinamento
dinâmico
de
resistência
variável,
Treinamento
isocimético, Treinamento excêntrico e Pliometria.
O treinamento de força dinâmico envolve contração concêntrica e
excêntrica do grupo muscular, realizado contra uma resistência constante ou
variável. “Pra esse tipo de treinamento, as pessoas normalmente usam pesos
livres (barras e halteres) e equipamentos de resistência variável ou constante
(HEYWARD, H, V. 2004. P124)”.
O termo força muscular refere-se à capacidade de desenvolver força
máxima durante um esforço isolado. “Pode ser medida pela determinação do
esforço máximo de uma repetição, denominado “1 RM “, em um ou mais
exercícios (BAECHLE R T; GROVES R B. 2000. p15)”.
Força máxima, revelada pelo nível de força que o atleta é capaz de
atingir em conseqüência da tensão muscular máxima (GOMES C A. 2009.
p103).
1.3
Eletromiografia
A eletromiografia tem como objetivo analisar a atividade muscular
através da averiguação do sinal elétrico que emana do músculo. Esse método
permite todo o registro do potencial de ação da unidade motora, podendo ser
empregado como um método diagnóstico para patologias neuromusculares,
31
traumatismos e como instrumento cinesiológico, visando descrever o papel de
diversos músculos em atividades específicas (ELETROMIOGRAFIA.. 2002 p1).
O axônio simples conduz um impulso para todas as fibras musculares,
fazendo com que sofram despolarização de modo relativamente simultâneo. A
despolarização produz atividade elétrica, que se manifesta como potencial de
ação da unidade motora (PAUM), e que é graficamente registrada como o
eletromiograma,(ELETROMIOGRAFIA...2002.p1).
Na análise do movimento humano, esse registro acontece por meio da
monitorização do sinal mioelétrico captado por eletrodos, que podem ser
intramusculares ou de superfície, este último considerado o mais adequado
para os estudos cinesiológicos, principalmente durante a realização de um
determinado movimento (ELETROMIOGRAFIA... 2002. p1).
1.3.1 Tipos de eletromiografia
Os eletrodos de agulha registram a atividade de uma área muito menor
que a abrangida pelos eletrodos de superfície, e tornaram possível o estudo da
atividade de s motoras isoladas (KITCHEN; BAZIN, 1998).
Os eletrodos de agulha não são úteis para estudo cinesiológico, devido
ao desconforto causado pela agulha que permanece no músculo durante a
contração são mais apropriados para a EMG clínica já que o examinador não
tem controle sobre a colocação do eletrodo, nem pode mover o eletrodo dentro
do músculo depois de ter sido colocado (SULLIVAN; SCHMITZ, 2004).
É um método invasivo, pouco utilizado, com contato direto com as fibras
musculares. Não se utiliza quando o objetivo é estudar a atividade geral de um
músculo superficial (VERONESI, 2008).
Um eletrodo é um transdutor que converte uma forma de energia em
outra e podem ser usados vários tipos de eletrodos para monitorar o sinal
eletromiográfico (SULLIVAN; SCHMITZ, 2004).
32
Eletromiografia de Superfície é formada por eletrodos que são colocados
sobre a pele. Método não invasivo que tem a capacidade de captar as
atividades elétricas de todas as fibras musculares ativas (VERONESI, 2008).
De acordo com Sullivan; Schmitz (2004) a eletromiografia é usada para
testar a velocidade de condução nervosa e para pesquisas cinesiológicas. Os
eletrodos de superfície são geralmente considerados adequados para
monitorar grandes músculos superficiais ou grupos musculares. Eles não são
considerados seletivos o suficiente para registrar com precisão a atividade de
uma unidade motora isolada ou de pequenos músculos ou músculo profundo.
Os eletrodos de superfície podem ser classificados como monos polares
e bipolares.
Mono polar, um eletrodo sobre o feixe, muscular de interesse e outro
num ponto não afetado pela atividade deste feixe, então se mede a diferença
de potencial entre os dois pontos (SILVA, 2007).
A diferença de potencial entre os dois eletrodos é registrada através de
um amplificador diferencial. O terceiro eletrodo é utilizado para terreamento do
paciente. O sinal registrado representa a soma dos potencias individuais
produzidos por todas as fibras nervosas ou musculares ativadas (KITCHEN;
BAZIN, 1998).
1.3.2 Eletromiografia durante as contrações musculares balísticas máximas
O sinal EMG proporciona uma maneira conveniente de estudar as
complexidades da fisiologia neuromuscular durante diferentes contrações
musculares. A EMG reflete tanto a quantidade quanto a qualidade de atividade
elétrica gerada pelo músculo.
Nas contrações isométricas o sinal EMG modifica-se proporcionalmente
à força muscular gerada. As contrações dinâmicas refletem uma maior
complexidade em virtude das mudanças nas características de força-torque
33
durante a ADM. Os movimentos balísticos rápidos produzem uma EMG
caracterizada por explosões alternativas de atividade elétrica nos músculos
agonistas e antagonistas (MCARDLE D W; KATCH I F; KATCH L V, 2007).
1.3.3 Eletromiógrafo
Sistema de 2 ou 4 canais que permitem a aquisição de sinal
eletromiográfico ou sinais provenientes transdutores de força. Possibilita a
observação simultânea dos sinais eletromiográficos e das grandezas físicas
envolvidas no movimento. Dispõe de dois modos de visualização: sinal original
e biofeedback (ELETROMIOGRAFIA... 2002 p1).
1.3.4 Acessórios
Eletrodos adesivos, régua, caneta dermográfica, lixa para esfoliação, gel
condutor e cabos.
Eletrodos
de
superfície
são
pequenos
discos
metálicos,
mais
comumente feitos de prata-cloreto de prata, aplicados à pele (preparada) sobre
o músculo apropriado.
Num arranjo bipolar, dois eletrodos são aplicados sobre um músculo,
usualmente sobre o seu ventre, numa direção longitudinal com relação às
fibras musculares.
Contudo, um eletrodo é um transdutor, um dispositivo para conversão de
uma forma de energia em outra.
Os eletrodos convertem o sinal bioelétrico resultante da despolarização
muscular ou nervosa, em um potencial elétrico capaz de ser processado por
um amplificador. E a diferença de potencial elétrico que sofre o processamento
(ELETROMIOGRAFIA... 2002 p1).
34
Fonte: ELETROMIOGRAFIA... 2002
Figura 2: Cabos
Fonte: ELETROMIOGRAFIA... 2002
Figura 3: Eletrodos
1.3.5 Transdutor de força
É utilizado para tração ou compressão, sendo que o princípio de
funcionamento baseia-se na variação da resistência ôhmica de um sensor
denominado extensômetros, quando submetido a uma deformação. Utiliza-se
comumente em células de carga quatro extensômetros ligados entre si
segundo a ponte de Wheatstone e o desbalanceamento da mesma, em virtude
da deformação dos extensômetros, é proporcional à força que a provoca. É
através da medição deste desbalanceamento que se obtém o valor da força
aplicada.
Os extensômetros são colados a uma peça metálica (alumínio, aço ou
liga cobre-berílio), denominada corpo da célula de carga e inteiramente
solidários à sua deformação. A força atua, portanto sobre o corpo da célula de
35
carga e a sua deformação é transmitida aos extensômetros, que por sua vez
medirão sua intensidade (ELETROMIOGRAFIA... 2002 p1).
Fonte: ELETROMIOGRAFIA... 2002
Figura 4: Transdutor de força
1.3.6 Eletrogoniômetro
Possui um sensor que fornece um sinal elétrico correspondente ao
movimento angular que pode ser registrado durante o experimento.
Fonte: ELETROMIOGRAFIA... 2002
Figura: 5 Eletromiometro
36
2
2.1
O EXPERIMENTO
Condições ambientais:
Após pesquisa aprovada, todas as avaliações foram realizadas no
laboratório de Avaliação do Esforço Física (LAEF) do centro Universitário
Católico Salesiano Auxilium-UNISALESIANO de Lins, curso de educação
física, onde o teste eletromiografico e o teste de 1RM foram realizados para
determinação da força muscular, já o treinamento foi realizado na academia
MUNDO LIVRE localizada na Rua Ver. Manoel Olvinhas nº30 em Lins, ambos
os lugares tiveram temperatura ambiente, nos horários disponíveis dos
indivíduos, entre os períodos matutinos e vespertinos.
2.2
Sujeitos
A população alvo foi composta por oito atletas do gênero masculino, no
qual os mesmos fazem parte da equipe de futsal da cidade de Lins-SP, com
faixa etária entre 20 a 24 anos.
2.3
Material:
Para a realização de todos os procedimentos do presente estudo, foram
utilizados os seguintes materiais:
a) eletromiógrafo EMGSYSTEM com as seguintes configurações para os
canais de aquisição para eletromiografia o ganho é 100 vezes e os eletrodos
37
ativos possuem um ganho 20 vezes, totalizando ganho 2000 vezes. Cada canal
possui 5 faixas de ganho. Os canais configurados para eletromiografia
possuem dois filtros, sendo eles o passa baixo e passa alto que eliminam as
freqüências e ruídos não desejados na coleta.
O EMG possui 3 canais para aquisição EMG e um canal para
goniometria.
Fonte: Alves; Nunes, 2009.
Figura 6: Cabo flexível
Para análise dos parâmetros espectrais foi utilizado o Toolbox de
Processamento matemático e análise de sinais de EMG sendo utilizada a
análise de freqüência mediana conforme recomendado para determinação de
fadiga (MATSUDA et al., 1989; OLIVEIRA et al., 2005).
Fonte: Alves; Nunes, 2009.
Figura 7: Interface do Toolbox de análise
Foram utilizados eletrodos descartáveis da marca Maxicor
38
Fonte: Alves; Nunes, 2009.
Figura 8: Eletrodos Descartáveis
b) um eletrodo de referencia;
c) computador compatível com Microsoft Windows
d) lápis, caneta e papel para avaliações e outras anotações;
e) prancha isolante para solo;
f) maca;
g) fita crepe
h) álcool 70% da marca cooperalcool e algodão da marca York.
i) Agachamento;
j) Balança (TANITA, TMB-305);
k) Cadeira Extensora;
l) Calculadora;
m) Compasso de dobras de cutâneas – CESCORF;
n) Cronômetro;
o) Eletromiógrafo EMGSYSTEM;
p) Estadiômetro SANNY;
q) Fita métrica (TBM);
r) Ficha de coleta de dados;
s) Leg Press 45º;
t) Mesa Flexora;
u) Monitor da freqüência cardíaca (POLAR).
2.4
Testes
39
Protocolo 1 – Antropometria
Os sujeitos foram submetidos a uma anamnese para que pudesse
determinar o nível de atividade física, após a anamnese foi mensurado o perfil
antropométrico (GUEDES, GUEDES, 2006) de cada sujeito:
Estatura: na avaliação da altura, o avaliado deve estar descalço e com o
mínimo de roupa possível para que se torne visível a posição de seu corpo. Ele
também deve posicionar-se em pé, de forma ereta, com os membros
superiores pendentes ao lado do corpo, os calcanhares unidos e as pontas dos
pés afastadas aproximadamente em 60* entre si.
Peso: para a determinação do peso corporal, o avaliado coloca-se
cuidadosamente sobre a plataforma, pondo um pé de cada vez no centro
desta, em posição ereta, os pés afastados à largura dos quadris, o peso
distribuído igualmente em ambos os pés, os braços lateralmente ao longo do
corpo e o olhar em um ponto fixo à sua frente de modo evitar oscilações.
Composição corporal:
Para determinação da porcentagem de gordura corporal, será usado
método duplamente indireto de dobras cutâneas. Serão aferidas as dobras
cutâneas em diferentes pontos anatômicos para o sexo masculino (tricipital,
supra-ilíaca e abdômen) e posteriormente calculado do porcentual de gordura.
a) A dobra cutânea triciptal (TR) é determinada na face posterior do
braço, mas também paralelamente ao eixo longitudinal, só que com o
ponto de reparo identificado na metade da distância entre a borda
súpero-lateral do acrômio e o olecrano;
Fonte: Fitness.fitmail.com.br
Figura 9: Dobra Cutânea Triciptal (TR)
40
b) A dobra cutânea supra-ilíaca (SI) também é obtida obliquamente ao
eixo longitudinal, na metade da distância entre a crista ilíaca e o
último arco costal, sobre a linha axilar medial. É necessário que o
avaliado afaste levemente o braço direito para trás para permitir a
execução da medida;
Fonte: Fitness.fitmail.com.br
Figura 10: Dobra Cutânea Supra-ilíaca (SI)
c) Aproximadamente a dois centímetros à direita da borda lateral da
cicatriz umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal do corpo, é
determinada a dobra cutânea abdominal (AB).
Fonte: Fitness.fitmail.com.br
Figura 11: Dobra Cutânea Abdominal (AB)
Protocolo 2 – Teste de carga máxima
O método de teste de carga máxima, é representado pela sigla 1RM,
refere-se à maior quantidade possível de peso, imposto externamente, que se
41
pode mover / levantar em uma única repetição completa por meio de
determinado movimento padronizado. (GUEDES; GUEDES, P.434, 2006).
Protocolo 3 – eletromiografico
Para o teste eletromiografico, o eletrodo ativo é para captar a atividade
do músculo, a referência para distinguir o grupamento a ser estudado do não
estudado e a terra para prevenir interferências ambientais e para dar
segurança ao paciente.
Protocolo 4 – Circunferências
Para a determinação da medida deve-se circundar com a fita métrica o
segmento a ser medido. Com relação às medidas do perímetro da coxa, o
avaliado deve posicionar-se em pé, em posição ereta, com os membros
superiores pendentes ao lado do corpo, a cabeça orientada no plano de
Frankfurt, o peso corporal distribuído igualmente entre ambas as pernas e as
coxas afastadas o suficiente para que seja possível manusear livremente a fita
métrica. (GUEDES; GUEDES, P.434,2006).
Fonte: homemcorpus.blogspot.com
Figura 12: Posição para medida da coxa
42
2.5
Procedimentos:
O exame eletromiográfico foi realizado com o aparelho nos oito atletas
de futsal isoladamente no período da tarde com feedback verbal. Cada
participante realizou o exame sentado em uma cadeira extensora, com 2
eletrodos posicionados no músculo reto femoral ( origem e inserção).
O Teste foi realizado na cadeira extensora, sendo em que o atleta
realizou um movimento de extensão do joelho e pode verificar que não ouve
alteração do numero de fibras recrutadas.
Podendo-se observar que mesmo diante de um trabalho de força
especifico para tal musculatura não ouve alteração no recrutamento de fibras,
na perna no qual ele tem maior controle de bola (força).
Para maior controle do estudo foram coletados em contração voluntaria
máxima (a musculatura reto femoral) por comando verbal no ângulo de 90 a
180 graus de extensão de joelho.
2.6
Análise estatística:
Serão realizados testes para determinação de força máxima com
praticantes de futsal, onde serão usadas coletas com parâmetros de força,
através de eletrodos colocados em nível de MMIIS acoplados ao aparelho de
eletromiografia.
3
RESULTADOS
Após aquisição os sinais foram tratados pela análise de parâmetros
espectrais para freqüência mediana, obtendo os seguintes resultados descrita
na tabela 1.
43
Todos os Atletas de Futsal avaliados não apresentaram aumento ou
diminuição da força de quadríceps no final da avaliação e tão pouco o aumento
no numero de fibras recrutadas. Devido ao prazo curto de cinco semanas e
esses atletas não terem alterados seu ritmo de treinamento.
Para uma melhor visualização dos resultados, os mesmos foram
dispostos em tabelas.
Tabela 1 – Tabela referente à aquisição de força pelos testes de 1RM,
médias em kilogramas da carga máxima de todos os atletas, não obtiveram
aumento da força muscular para o referido músculo.
Tabela referente ao teste de 1RM
Jogador
Coleta Inicial
Coleta Final
1
310
310
2
240
240
3
315
315
4
235
235
5
285
285
6
450
450
7
315
315
8
270
270
Fonte elaborada pelo autor (2010)
A tabela 1; Demonstra os valores obtidos em kilogramas com os testes
de força no quadríceps dos atletas de futsal, A primeira e a segunda coleta não
obteve resultados significativos.
Portanto todos os atletas de Futsal avaliados não apresentaram
aumento ou diminuição da força de quadríceps no final da avaliação, e tão
pouco um aumento no numero de fibras recrutadas, na onde os valores obtidos
no teste de 1RM nos mostraram nenhuma melhora no ganho de força, Talvez
devido ao curto período de treinamento de cinco semanas e esses atletas não
terem alterados seu ritmo de treinamento.
44
Tabela 2: Características iniciais dos sujeitos submetidos ao estudo.
Dados em media.
Características do grupo
Idade (anos)
20 a 24 anos
Peso (kg)
74 kg
Altura (cm)
1,72 cm
% Gordura (%)
12,53 G %
Força Máxima (RM)
302 kg
Fonte elaborada pelo autor (2010)
Tabela 2; Demonstra as características iniciais do grupo de atletas de
futsal. Todos os valores que constam na tabela foram determinados através de
uma media equivalente ao grupo.
Tabela 3: Percentual de gordura (G%)
PERCENTUAL DE GORDURA (G%) PARA HOMENS
Nível /Idade
18 – 25
26 – 35
36 – 45
46 – 55
56 – 65
Excelente
4a6%
8 a 11%
10 a 14%
12 a 16%
13 a 18%
Bom
8 a 10%
12 a 15%
16 a 18%
18 a 20%
20 a 21%
Acima da Média
12 a 13%
16 a 18%
19 a 21%
21 a 23%
22 a 23%
Média
14 a 16%
18 a 20%
21 a 23%
24 a 25%
24 a 25%
Abaixo da Média
17 a 20%
22 a 24%
24 a 25%
26 a 27%
26 a 27%
Ruim
20 a 24%
20 a 24%
27 a 29%
28 a 30%
28 a 30%
Muito Ruim
26 a 36%
28 a 36%
30 a 39%
32 a 38%
32 a 38%
Equações para determinação do percentual de gordura (Homens):
Densidade = 1,1714 - 0,0671 Log (TR + SI + AB)
10
Tabela 3; Expressa os valores determinados em percentual de gordura
(G%)
45
4
DISCUSSÃO
A EMG é considerada o estudo das funções musculares através da
captação do Sinal Mioelétrico (SME) (ORTOLAN, 2000).
O SME também pode ser utilizado em outros vários estudos como da
função muscular normal e fadiga muscular relacionados com atividades
musculares. Pode ser utilizado na detecção de esforço muscular durante
atividades físicas, e em estudos e acompanhamento do desenvolvimento
muscular decorrentes de tratamento fisioterápicos (ORTOLAN, 2000) e análise
da fadiga neuromuscular.
Segundo Tarkka (1984), durante a realização de exercício isométrico
com carga constante até a fadiga ocorre um aumento tempo-dependente no
sinal eletromiográfico, o que confere confiabilidade aos protocolos deste
estudo; sendo que este aumento pode ocorrer devido ao aumento da amplitude
do potencial de ação, há mudanças na ordem de recrutamento das unidades
motoras após os primeiros segundos de contração, o aumento do recrutamento
de unidades motoras ou o aumento das taxas de disparo do neurônio motor,
são os fatores utilizados como estratégia de compensação da perda da função
motora.
Quando um músculo é estimulado após contrações repetidas, trabalhos
clássicos há muito apontavam a existência de uma elevação na amplitude do
EMG (MASUDA,et al, 1999; MIYASHITA,et al,1981) devido às unidades
motoras disparem em velocidades crescentes para compensar a queda da
força de contração das fibras fadigadas na tentativa em manter o nível de
tensão ativa, sendo evidentes em contrações submáximas (BIGLANDRITCHIE,1954; DEVRIES, 1968).
As curvas com comportamento decrescente já foram justificadas em
outros estudos (SADOYAMA; MIYANO, 1981), que avaliando o músculo reto
da coxa demonstraram uma diminuição da atividade eletromiográfica devido à
diminuição da velocidade de condução do potencial de ação das fibras
musculares utilizadas; assim como pela diminuição do recrutamento de fibras e
46
5
CONCLUSÃO
Foi observado que não houve uma melhora entre as fibras recrutadas
dos atletas devido às adaptações mecânicas fisiológicas que estão
relacionadas ao aumento do recrutamento de fibras musculares decorrente do
mês de treinamento do atleta. A partir dos testes realizados na cadeira
extensora, utilizando o eletromiografo consegue com exatidão determinar a
contração do músculo. Utilizando a freqüência mediana como metodologia de
análise da contração muscular pode-se com confiabilidade descrever pelo
comportamento do sinal EMG na análise dos parâmetros espectrais. Foram
observados que com cinco semanas de treino em atletas já treinados de futsal
não acorreu um ganho e nem uma perda significativa da força do músculo em
questão. No entanto, devido algumas limitações metodológicas do presente
estudo, pode-se sugerir novas pesquisas relacionadas ao tema onde, devido
ao pouco tempo de estudo pode ocorrer uma variabilidade variável dependente
utilização de mais sujeitos 8. Na amostra seria um fator importante, além de
verificar a força do músculo em questão, o estudo de outros músculos
auxiliares ao reto femoral, durante o exercício de contração máxima.
47
REFÊRENCIAS
A FISIOLOGIA e o Mecanismo da Contração Muscular. Portal da educação
física.com. br. 28 de agosto 2008. Disponível em http://www.portal
educaçao.com. br/fisioterapia/artigos/6048/a-fisiologia-e-o-mecanismo-dacontra
çao-muscular. Acesso em; 13 de setembro de 2010.
A FISIOLOGIA Muscular. colegioweb.com. br. [s.l;s.d]. Disponível em
http://www.colegioweb.com.br/biologia/a-fisiologia-muscular.html. Acesso em
13 outubro de 2010.
ALVES.T.G; NUNES.L.C.A. Analise da Fadiga Muscular através da
eletromiografia e o protocolo biopolar em jogadores de Futebol,
2009,Monografia ( Graduação em Fisioterapia).Faculdade de Educação Física
de Lins,Lins.
ANATOMIA
e
Fisiologia
Humana.
Afh.bio.br.
[sl,sd]
Disponível
em
http://www.afh.bio.br /sustenta/Sustenta4.as. Acesso em setembro de 2010.
ARENDT-NIELSEN, L.; MILLS, K.R. The relationship between mean power
frequency of the EMG spectrum and muscle fibre conduction velocity.
Electroenceph. Clin. Neurophysiol. 1985; 60(2):130-134.
BAECHLE. R. THOMAS; GROVES. R. BARNEY. Treinamento de Força
Passos para o Sucesso 2 ed. Porto Alegre: ARTMED, 2000.
BEAN, A. O Guia completo de treinamento de força. São Paulo: MANOLE,
1999.
BIGLAND-RITCHIE, B.; LIPPOLD, O.C.J. The relation between force, velocity
and integrated electrical activity in human muscles. Journal of Physiology,
v.123, p.214-24. 1954.
48
BOMPA. O. TUDOR. Treinamento de Potência para o Esporte, São Paulo:
Photer, 2004.
CELESTINO, W. Futebol de salão: história, regras, preparação física,
técnicas, táticas. Fortaleza: IOCE, 2008.
DEVRIES, H.A. Method for evaluation of muscle fatigue and endurance from
electromyographic fatigue curves. American Journal of Physical Medicine,
v.47, n3, p.125-35, 1968.
ELETROMIOGRAFIA Associada a Patologias do Sistema Locomotor. Unicamp
com.br. Campinas 2002. Disponível em http://www.ib.unicamp.br/labs/Evanisi/
eletromio.htm. Acessado em Maio de 2010.
ENOKA, M. Base neuromecanica da cinesiologia: 2 ed, São Paulo: Manola,
2000
FLECK, J, S ; KRAEMER,J,W. Fundamentos do Treinamento de Força
Muscular 2 ed, Artmed, 2002.
GOMES. C. A. Treinamento Desportivo Estrutura e Periodização 2 ed.
Porto Alegre. ARTMED. 2009.
GUEDES, D.P.; GUEDES, J.E.R.P. Manual Pratico para Avaliação em
Educação Física. Barueri-SP; Manole, 2006.
HEYWARD. H. V. Avaliação Física e Prescrição de Exercício. 4 ed, Porto
Alegre: Artmed, 2004.
49
HISTORIA.
Futsal
brasil.com.
br.
[S.l].
2003.
Disponível
em
http://www.futsalbrasil.com.br/index. phd. Acesso em: 14 de setembro de 2010.
HOUSH, T.J. et al. Electromyographic fatigue thresholds of the superficial
muscles of the quadriceps femoris. Eur. J. Appl. Physiol. Occup. Physiol.
1979; 71(2/3):131-136.
KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia de Clayton. 10
a
ed. São Paulo. Ed
Manole, 1998.
LOMEU, M. L. EDUCAÇÃO Fisca.org, [s.l] 23 de março de 2007, Disponível:
http://educacaofisica.org/joomla/index.php?Itemid=2&id=113&option=com_cont
ent&task=view, acesso; 20 de agosto 2010.
MAGALHAES J. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, 2001, vol. 1,
numero 2
MAUGHAN R.; CLEESON M. As Bases Bioquímicas do Desempenho nos
Esportes, Guanabara Koogan, 2004.
MASUDA, K.; et al. Changes in surface EMG parameters during static and
dynamic fatiguing contractions. J. Electromyogr. Kinesiol., v.9, n.1, p.39-46,
1999.
MCARDLE D W ; KATCH I F ; KATCH L V. Fisiologia do Exercício, Energia,
Nutrição e Desempenho Humano, Guanabara Koogan,3 ed, 1991.
MCARDLE D W ; KATCH I F ; KATCH L V. Fisiologia do Exercício, Energia,
Nutrição e Desempenho Humano, Guanabara Koogan,6 ed,2007.
MIYASHITA, M.; KANEHISA, H., NEMOTO, I. EMG related to anaerobic
threshold, J. Sports Med., v.21, n.3, p.209-15, 1981.
50
MUSCULO e Tipos de Fibras Musculares. Careplus.com. br. [s.l; sd]
Disponível em: http://www.careplus.com.br/edicao/edicao13/musculos_fibras
.htm. Acesso em dia 25 de outubro de 2010.
NETTER. F. H. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ORTOLAN, R. L. Estudo e Avaliação de Técnicas de Processamento do
Sinal Mioelétrico Para o Controle do Sistema de Reabilitação. 2000. 133f.
PACHECO, S. Confederação Brasileira de Desportos. Futsaldobrasil.com
Disponível em: http://www.futsaldobrasil.com.br/2009/cbfs/origem. Php, Acesso
em: 24/06/10.
POWERS, K, S; HOWLEY, T,E.Fisiologia do Exercício,Teoria e Aplicação ao
Condicionamento e ao Desempenho,Manole,2000.
SADOYAMA, T.; MIYANO, H. Frequency analysis of surface EMG to evaluation
of muscle fatigue. Eur. J. Appl. Physiol. Occup. Physiol. 47(3): 239-246.
1981.
SILVA, E.V. A utilização da Eletromiografia na Identificação da Fadiga
Muscular. Lins, 2007,43. p.Monografia(Graduação em Fisioterapia)Faculdade
de Fisioterapia de Lins
SILVIA, M.L.; RUBIO, K. Superação no esporte: limites individuais ou
sociais? Revista Portuguesa de Ciências do Desporto. Vol. - 3, Nº. 3, 2003
SULLIVAN, S. B.; SCHMITZ, T. J. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. 4a
ed. Barueri. Ed Manole, 2004.
51
TARKKA, I.M. Power spectrum of electromyography in arm and leg muscles
during isometric contractions and fatigue. J. Sports Med. Phys. Fit.; 24(3):189194. 1984.
TEIXEIRA, V. H, Educação Física, Futebol de Salão, vol. 1,1979.
VERONESI, J.J.R. Fisioterapia do Trabalho: Cuidando da Saúde Funcional
do Trabalhador. São Paulo. Andreoli, 2008.
52
APÊNDICE
53
APENDICE A – TERMO DE COMPROMISSO
Nós, Gustavo Henrique Jesus Santana RG: 42.818.241-0 Marcos Augusto
Bazan RG: 30.759.121-9 e Pedro Rigatto Neto RG: 44.586.432-1 estudantes
do ultimo ano do curso de Educação Física no Centro Universitário Salesiano
Auxilium (UNISALESIANO – Lins), juntamente com o orientador Prof. Ms.
Evandro Emanoel Sauro, RG: , nos responsabilizamos com a saúde física e
mental dos participantes no período da realização do projeto (T.C.C.). Para isso
nos comprometemos a explicar quaisquer tipos de duvidas sobre os
experimentos utilizados. No entanto a participação e continuidade nos tais
experimentos poderão ser facultativas, podendo parar a qualquer momento.
Diante disso, nos responsabilizaremos por quaisquer danos morais e físicos
que passa vir a acontecer.
Gratos
_________________________
_________________________
Gustavo Henrique Jesus Santana
Marcos Augusto Bazan
_________________________
Pedro Rigatto Neto
________________________________________
Prof. Ms. Evandro Emanoel Sauro
Eu.................................................................................RG....................................
Por participar do presente estudo, comprometo-me a ser ativo em todas
atividades propostas pelas pessoas competentes deste projeto, autorizando
dessa formas a utilização e divulgação dos dados em quais quer meios
científicos, desde que meu nome seja preservado.
Lins, de setembro de 2010.
_____________________________________
Assinatura do participante
54
ANEXOS
55
ANEXO A – Predição do porcentual de gordura (%G) – Homem
GUEDES (1985)
mm 0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
20
6,59 6,66 6,72 6,78 6,84 6,90 6,96 7,02 7,08 7,14
21
7,19 7,25 7,31 7,37 7,43 7,48 7,54 7,60 7,65 7,71
22
7,77 7,82 7,88 7,93 7,99 8,04 8,10 8,15 8,21 8,26
23
8,32 8,37 8,42 8,48 8,53 8,58 8,63 8,69 8,74 8,79
24
8,84 8,89 8,94 9,00 9,05 9,10 9,15 9,20 9,25 9,30
25
9,35 9,40 9,45 9,50 9,55 9,59 9,64 9,69 9,74 9,79
26
9,84 9,88 9,93 9,98 10,03 10,07 10,12 10,17 10,21 10,26
27 10,31 10,35 10,40 10,44 10,49 10,53 10,58 10,62 10,67 10,71
28 10,76 10,80 10,85 10,89 10,94 10,98 11,02 11,07 11,11 11,15
29 11,20 11,24 11,28 11,33 11,37 11,41 11,45 11,50 11,54 11,58
30 11,62 11,66 11,71 11,75 11,79 11,83 11,87 11,91 11,95 11,99
31 12,03 12,07 12,11 12,16 12,20 12,24 12,28 12,31 12,35 12,39
32 12,43 12,47 12,51 12,55 12,59 12,63 12,67 12,71 12,74 12,78
33 12,82 12,86 12,90 12,93 12,97 13,01 13,05 13,09 13,12 13,16
34 13,20 13,23 13,27 13,31 13,35 13,38 13,42 13,45 13,49 13,53
35 13,56 13,60 13,64 13,67 13,71 13,74 13,78 13,81 13,85 13,88
36 13,92 13,96 13,99 14,03 14,06 14,09 14,13 14,16 14,20 14,23
37 14,27 14,30 14,34 14,37 14,40 14,44 14,47 14,50 14,54 14,57
38 14,61 14,64 14,67 14,71 14,74 14,77 14,80 14,84 14,87 14,90
39 14,94 14,97 15,00 15,03 15,07 15,10 15,13 15,16 15,19 15,23
40 15,26 15,29 15,32 15,35 15,38 15,42 15,45 15,48 15,51 15,54
41 15,57 15,60 15,63 15,67 15,70 15,73 15,76 15,79 15,82 15,85
42 15,88 15,91 15,94 15,97 16,00 16,03 16,06 16,09 16,12 16,15
43 16,18 16,21 16,24 16,27 16,30 16,33 16,36 16,39 16,42 16,45
44 16,48 16,50 16,53 16,56 16,59 16,62 16,65 16,68 16,71 16,73
45 16,76 16,79 16,82 16,85 16,88 16,90 16,93 16,96 16,99 17,02
46 17,04 17,07 17,10 17,13 17,16 17,18 17,21 17,24 17,27 17,29
47 17,32 17,35 17,38 17,40 17,43 17,46 17,48 17,51 17,54 17,56
48 17,59 17,62 17,65 17,67 17,70 17,73 17,75 17,78 17,80 17,83
49 17,86 17,88 17,91 17,94 17,96 17,99 18,01 18,04 18,07 18,09
50 18,12 18,14 18,17 18,19 18,22 18,25 18,27 18,30 18,32 18,35
51 18,37 18,40 18,42 18,45 18,47 18,50 18,52 18,55 18,57 18,60
52 18,62 18,65 18,67 18,70 18,72 18,75 18,77 18,80 18,82 18,85
56
53 18,87 18,89 18,92 18,94 18,97 18,99 19,02 19,04 19,06 19,09
54 19,11 19,14 19,16 19,18 19,21 19,23 19,25 19,28 19,30 19,33
55 19,35 19,37 19,40 19,42 19,44 19,47 19,49 19,51 19,54 19,56
56 19,58 19,61 19,63 19,65 19,68 19,70 19,72 19,74 19,77 19,78
57 19,81 19,84 19,86 19,88 19,90 19,93 19,95 19,97 19,99 20,02
58 20,04 20,06 20,08 20,11 20,13 20,15 20,17 20,19 20,22 20,24
59 20,26 20,28 20,31 20,33 20,35 20,37 20,39 20,41 20,44 20,46
60 20,48 20,50 20,52 20,54 20,57 20,59 20,61 20,63 20,65 20,67
61 20,70 20,72 20,74 20,76 20,78 20,80 20,82 20,84 20,87 20,89
62 20,91 20,93 20,95 20,97 20,99 21,01 21,03 21,05 21,07 21,10
63 21,12 21,14 21,16 21,18 21,20 21,22 21,24 21,26 21,28 21,30
64 21,32 21,34 21,36 21,38 21,40 21,42 21,44 21,46 21,48 21,50
65 21,52 21,54 21,56 21,58 21,60 21,62 21,64 21,66 21,68 21,70
66 21,72 21,74 21,76 21,78 21,80 21,82 21,84 21,86 21,88 21,90
67 21,92 21,94 21,96 21,98 22,00 22,02 22,04 22,06 22,08 22,10
68 22,12 22,13 22,15 22,17 22,19 22,21 22,23 22,25 22,27 22,29
69 22,31 22,33 22,35 22,36 22,38 22,40 22,42 22,44 22,46 22,48
70 22,50 22,51 22,53 22,55 22,57 22,59 22,61 22,63 22,65 22,66
71 22,68 22,70 22,72 22,74 22,76 22,77 22,79 22,81 22,83 22,85
72 22,87 22,88 22,90 22,92 22,94 22,96 22,98 22,99 23,01 23,03
73 23,05 23,07 23,08 23,10 23,12 23,14 23,16 23,17 23,19 23,21
74 23,23 23,24 23,26 23,28 23,30 23,32 23,33 23,35 23,37 23,39
75 23,40 23,42 23,44 23,46 23,47 23,49 23,51 23,53 23,51 23,56
(1) Dens = 1,17136 - 0,06706 Log10 (TR + SI + AB)
(2)
Download

AVALIAÇÃO DE FORÇA DO QUADRÍCEPS COM