Reações Químicas- Guia do professor
Guia do Professor
Olá Professor(a)! Este Guia tem por
finalidade ajudar você a conduzir as
atividades propostas para o estudo de
conceitos relacionados ao tema reações
químicas!
Este software foi produzido pela
Universidade Federal Fluminense, com apoio
MEC/MCT- EDITAL DE SELEÇÃO Nº 1/2007.
Módulo – reações, transformação e classificação de reações inorgânicas,
Área de Aprendizagem: Química
Público-alvo: 10 ano do Ensino Médio
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Reações Químicas- Guia do professor
Tema: Classificação de reaçãoes.
O tema escolhido articula os conceitos essenciais que é o conhecimento
das reações que podem ser classificadas de diversas formas, dependendo do
critério pela qual são observadas. Um processo de classificação obedece a
atributos ou critérios relacionados dentro do qual o estudante poderá prever
reações entre substâncias novas apresentadas para ele desde que conheça as
regras básicas de reatividades entre as substâncias dos principais grupos
funcionais.
TESTE DAS REAÇÕES
Introdução:
Um processo de classificação obedece a atributos ou critérios de um objeto.
Classificar uma reação química permite construir um quadro geral de
comportamentos de substâncias químicas dentro do qual o observador –
estudante poderá prever reações entre substâncias novas apresentadas para
ele, desde que exista um atributo ou critério associado a estas substâncias.
Esta previsão de comportamento químico para uma gama vasta de substâncias
desconhecidas não pode acontecer de forma assistemática, sem o apoio da
hierarquização de reações. Isto leva à construção desordenada de qualquer
reação, de quaisquer subprodutos, ou seja de um pensamento não científico e
equivocado na tentativa de obter resposta diante da proposição de uma
transformação química.
Alguns conceitos na classificação de reações químicas podem ser
rediscutidos. É difícil para o acadêmico lembrar como foram os passos iniciais
de sua construção de modelos e hierarquização. Tal critério vai confundir ou
ajudar? Será que tal generalização é inútil? Aqui parte-se do princípio que
hierarquizar sempre auxilia na previsão dos processos químicos, depois,
obviamente de apresentado o quadro geral. Os modelos e conceitos vão
gradativamente se intercalando e se misturando, a ponto de serem diversos os
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que se incluem numa transformação química. Dessa forma, em um primeiro
momento, se faz a apresentação da transformação química como uma
mudança na natureza das substâncias reagentes para novas substâncias,
chamadas produtos de uma reação. É apresentada a equação química como
uma leitura do fenômeno químico, com exemplos comuns ao cotidiano
(combustão em uma vela, formação de ferrugem, processo de fermentação na
formação dos alimentos), podendo ser discutido de forma geral o conceito de
velocidade em uma reação química e transferência de energia. Depois as
reações químicas são classificadas de acordo com dois critérios:
1.
fenômeno
macroscópico
observado
(formação
de
precipitado
e
dissolução), associado a regras de solubilidade
2.
fenômeno de decomposição ou formulação de uma substância
(decomposição ou síntese), em geral dentro das reações com troca de
elétrons.
A visualização geral (classificação) da reação pode incluir:
a.
fenômeno de troca de íons (simples troca ou deslocamento; dupla troca)
b.
fenômeno de troca de elétrons (reações de oxi-redução).
Pode ser importante observar, após a construção inicial do conceito, que
dupla troca, por exemplo, vem a ser um modelo geral de reação química, onde
alguns íons, no caso da precipitação em solução aquosa, na verdade não
participam da reação principal. É o caso por exemplo, da precipitação do iodeto
de chumbo a partir do iodeto de potássio e nitrato de chumbo: a reação de
precipitação ocorre entre os íons I- e Pb
2+
, sendo os íons K+ e NO3-, em
primeira instância, considerados “inertes” para a reação. Academicamente, é
conhecida a influência destes íons na solubilidade, o que leva ao conceito de
força iônica e atividade, mas no Ensino Médio, você professor, não precisará
abordar esses conceitos.
O software aqui em questão será mais bem desenvolvido se você
professor apresentar o método do balanceamento das equações, sendo,
portanto, uma informação a mais para o aluno visualizar a reação química. O
que não significa que ele acertará a resposta que poderá estar bem
balanceada, porém errada no que diz aos subprodutos. Para tanto o estudante
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deverá conhecer alguns íons inorgânicos mais comuns, e propriedades oxiredutoras mais comuns, além de prestar atenção nas dicas do enunciado.
Objetivos Geral:
Perceber como a identificação dos tipos de reações ajuda na solução de
diversos problemas que estão presentes no cotidiano e que não são
percebidas. Por exemplo: reações de neutralização ao ingerir um comprimido
contra azia, corrosão de metais, etc.
Objetivos Específicos:
1.
Identificar o fenômeno químico na natureza e a equação química
como sua representação.
2.
Identificar nas reações químicas o fenômeno de formação de
precipitados
3.
Classificar as reações químicas dentro do critério de troca de íons
ou troca de elétrons
4.
Classificar
as
reações
químicas
como
mantenedoras
de
processos de síntese ou decomposição de uma substância em evidência, seja
por sua produção ou consumo.
5.
Identificar as propriedades químicas das funções inorgânicas
dentro das equações químicas.
Pré-requisitos de conhecimento:
Conceito de substância química, fenômeno físico e químico, estrutura atômica
átomo e símbolos químicos.
Tempo previsto para a atividade:
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- Sala de Aula : 03 aulas de 50 minutos no mínimo, já que o conteúdo
implícito é extenso.
- Sala de Informática : 30 minutos.
NA SALA DE AULA
Selecionar artigos de jornal ou de revistas como “Ciência Hoje” que
tratem do assunto sob diferentes aspectos e pedir aos alunos que listem
as principais aplicações dos diferentes tipos de radiação;
NA SALA DE COMPUTADORES
Dependendo da necessidade, pode-se organizar os estudantes em
grupo de dois alunos em cada computador. Faz-se uma ligeira apresentação
do objetivo do jogo e neste momento os alunos devem estar voltados para o
professor. Depois os alunos podem iniciar o jogo.
O jogo não apresenta as respostas certas, justamente para que o aluno
tenha oportunidade de tentar novamente a mesma reação. As respostas certas
podem ser rediscutidas em sala de aula, com auxílio de um data-show.
Preparação:
Os estudantes poderão jogar individualmente ou em grupos de no
máximo 4 alunos em cada computador. É importante lembrar que cada
pergunta permite duas tentativas de resposta e que o tubo de ensaio que
aparece na lateral é um contador de tempo. É primordial, que você jogue antes
de seus alunos algumas vezes para conhecer todas as opções de questões e
respostas e que leia também os pequenos textos explicativos sobre reagentes
ou produtos de algumas reaçãoes.
Requerimentos técnicos:
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1. Versão mínima de navegador (Browser):
Internet Explorer versão 5
Netscape versão 7
Firefox 3.0
Resolução 1024x768
2. PLUG-INS que, obrigatoriamente devem ter no computador:
Plug-in do Flash 9
Plug-in Java (TM) Plug-in Version 1.4.1
Acrobat Reader
Durante a atividade:
Apresentação do jogo:
O aluno terá como missão responder a dois questinários que testam
seus conhecimentos a respeito de reações químicas. Ele tem a opção de
escolher a prova A: Reações escolhidas ou a prova B: Classificação de
reações. Ao passar a seta do mouse sobre o texto, aparecerá na lateral um
quadro com alguma informação complementar associada aos átomos, íons ou
substâncias envolvidas na reação em questão, como mostra a Figura 1. Essas
informações têm por objetivo estimular a curiosidade do aluno e servir de base
para pesquisa ou outras atividades complementares que você pode propor.
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Figura 1: Tela do jogo. Prova A.
Avaliação
O jogo em si já tem um caráter avaliativo da apropriação dos conceitos.
Mas nada impede outras avaliações formais ou informais, como jogos em
grupos, em sala de aula, com novos exemplos de reação, tipo um quiz com
perguntas que contextualizem o assunto de maneira que eles possam aprender
ou ampliar conhecimentos de uma maneira divertida sem perder a qualidade da
aprendizagem. Pode ser utilizado o data-show ou ainda quadro e giz.
Atividades Complementares- Depois da atividade:
Exercícios e experimentos que possam ser feitos facilmente em sala de aula,
caso você não disponha de laboratório. Há sugestão de experimentos rápidos e
práticos na bibliografia complementar.
Bibliografia consultada
ATKINS, P. Jones, L. Chemistry: molecules, atter and change. New York: W. H.
Freeman and Company. 3d.edition, USA, 1997.
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KOTZ, J. C. Treichel Jr., P. Chemistry and Chemical Reactivity. Saunders
College Publishing, 3d. edition, USA, 1996.
LEMBO, A. Química, realidade e contexto. Vol 1: Química Geral. São Paulo:
Editora Ática, 1999.
Para estudos complementares
http://www.tabela.oxigenio.com/metais_alcalinos/elemento_quimico_sodio.htm.
http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/magnesio.htm.
RIBEIRO, C. M. R.; LUZ, D. M.; BORGES; M. N. (org). Cadernos de
Experimentos e Curiosidades da Química na Casa da Descoberta.
Niterói:Eduff, 2009. 97 p.
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