O USO DO WRITER PARA REESCRITA DE FÁBULAS COM ALUNOS
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Amelice de J. da Silva1 - UNEMAT
Eunice S. Silva2 - UNEMAT
Carlinho V. de Sousa3 - UNEMAT
Eronice R. Francisco 4 - UNEMAT
5
Sandra R. H. dos Santos - UNEMAT/Subprojeto Pibid-Informática
Grupo de Trabalho – Comunicação e Tecnologia
Agência Financiadora: Unemat/Capes
Resumo
As tecnologias já fazem parte do nosso cotidiano. Para todos os lugares que vamos estamos
conectados, até parece que não conseguimos mais viver sem a rede! A escola como formadora
de cidadãos aptos a serem inseridos na sociedade, no mercado de trabalho, etc. precisa
preparar os alunos para enfrentar os novos desafios, por outro lado os professores também
precisam estar preparados para enfrentar esse novo cenário, o da sociedade virtual, em rede,
da informação, entre outras. Pensamos que projetos voltados para o uso dos
recursos/tecnologias digitais são de suma importância para professores e alunos da Educação
Básica, assim entra em cena o subprojeto Pibid-Informática da Unemat - Campus
Universitário de Alto Araguaia-MT. Por meio desse subprojeto nós bolsistas ID pudemos ter a
oportunidade de realizar um planejamento de aplicação de um recurso digital para duas
turmas de alunos do Ensino Médio. A partir do conteúdo indicado pelas professoras, no caso
“Reescrita de Fábulas”, pudemos montar um plano de aula que envolvesse atividades com e
sem o uso do computador. Com efeito, os alunos puderam fazer uso da imaginação
reescrevendo histórias no papel e depois reescrevendo histórias também no editor de texto
Writer e, por último, complementado o conteúdo didático por meio de um site especializado
em histórias do tipo Fábulas, com conteúdos enriquecedores para a aprendizagem. Os alunos
demonstraram bastante interesse pelas aulas, foram bem participativos. As professoras
acompanharam todo o trabalho e nos ajudaram muito no desenvolver das atividades. Ao final
da aplicação percebemos que as aulas atingiram o objetivo proposto, pois os alunos e
1
Acadêmica do Curso de Licenciatura em Computação da Universidade do Estado de Mato Grosso – Unemat.
Bolsista de iniciação à docência do subprojeto Pibid-Informática da Unemat.
2
Acadêmica do Curso de Licenciatura em Computação da Universidade do Estado de Mato Grosso – Unemat.
Bolsista de iniciação à docência do subprojeto Pibid-Informática da Unemat.
3
Mestre em Educação pela Unemat. Coordenador de área subprojeto Pibid-Informática. Membro do grupo de
pesquisa GENTE (Grupo de Estudos sobre Novas Tecnologias na Educação). E-mail: [email protected].
4
Mestre em Ciências da Educação pela Universidad Gran Asunción. Supervisora do subprojeto PibidInformática da UNEMAT. E-mail: [email protected].
5
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura pela UNEMAT. Supervisora do subprojeto Pibid-Informática
da UNEMAT. E-mail:[email protected].
ISSN 2176-1396
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professoras nos pediram que fossem preparadas mais aulas para aplicações futuras em sala de
aula e laboratório de informática.
Palavras-chave: Pibid-Informática. Ensino e aprendizagem. Iniciação à docência. Fábulas.
Writer.
Introdução
Atualmente, a maioria das escolas públicas estaduais, estão equipadas com o sistema
operacional Linux Educacional (LE) em seus Laboratórios de Informática Educativa (LIED).
O LE é um software livre e gratuito, pode ser baixado no endereço eletrônico:
http://linuxeducacional.c3sl.ufpr.br/. As versões atuais são LE 4.0 e LE 5.0, ambas as versões
têm integradas vários softwares educativos, jogos, pacote de escritório (editor de texto, editor
de apresentações, editor de planilhas eletrônicas, etc.), entre outros.
O LE oferece inovações tecnológicas a serem empregadas nas escolas, pode ser usado
não só para realizar tarefas comuns no computador, mas também para auxílio ao ensino e
aprendizagem, já que possui vários programas educacionais integrados ao sistema. Possibilita
entretenimento, suporte, segurança e também auxilia no desenvolvimento de trabalhos e
criações.
O uso dessa tecnologia em sala de aula ainda é um grande obstáculo, pois ainda é um
recurso novo que precisa ser bastante explorado. As grandes limitações se referem ao fato do
ambiente escolar em muitos lugares não estarem aptos às novas tecnologias, problemas
frequentes como a falta de laboratórios de informática, a capacitação de professores para uso
de recursos/tecnologias digitais, entre outros, ainda precisam ser solucionados.
Outra questão importante é a preparação do professor para o uso dos
recursos/tecnologias digitais, pois a sociedade em que vivemos se torna a cada dia mais
virtualizada, assim, “[...] os alunos, nativos digitais, integram-se naturalmente a este
movimento, os professores, migrantes digitais, precisam romper barreiras e superar seus
limites, a fim de incluir a tecnologia em seu cotidiano e em suas práticas escolares” (LEMOS;
DIAS, 2011, p. 1).
Apesar do avanço tecnológico que estamos presenciando, muito ainda precisa ser
melhorado, por meio da interação professor/aluno com auxílio das novas tecnologias, com
apoio de projetos e métodos eficientes de aplicação para alcançarmos nossas metas e
objetivos.
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As escolas ainda estão em um estágio inicial para ensinar computação para crianças e
adolescentes, com as aulas de informática, para capacitar para o manuseio de aplicativos, de
edição gráfica e de ferramentas de gerenciamento de conteúdos web. É preciso desenvolver
uma visão ampla sobre o uso do computador nas escolas.
O objeto principal é levar o conhecimento de novos recursos que cada vez mais estão
surgindo como mediadores do processo de ensino e aprendizagem, melhorando assim os
conhecimentos adquiridos por parte do aluno e consequentemente tornando-o capaz de criar e
desenvolver seu próprio conhecimento.
O presente trabalho teve por objetivo relatar as experiências de se usar o recurso
LibreOffice Writer como recurso didático para a reescrita de Fábulas com duas turmas de
alunos do 4º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual “Maria Auxiliadora”. A
atividade foi realizada por duas bolsistas ID do subprojeto Pibid-Informática da Unemat Campus de Alto Araguaia, com a supervisão de duas professoras da Educação Básica.
O Writer é um editor de textos semelhante ao Word, no entanto, o Writer não precisa
ser comprado, é de graça e pode ser baixado no endereço eletrônico: https://ptbr.libreoffice.org/. O Writer apresenta recursos comuns de um processador de textos como:
verificação ortográfica, dicionário de sinônimos, hifenização, autocorreção, localizar e
substituir, geração automática de sumários e índices, etc. “O Writer é uma poderosa
ferramenta onde se pode editar documentos usando os mais diversos recursos de edição e
formatação, com ele é possível fazer qualquer formatação que outros editores fazem”
(CIOTTA, 2012, p. 5).
Para uma melhor compreensão do assunto, este trabalho foi organizado em três
sessões. Na primeira sessão abordamos sobre o uso das tecnologias na escola, com base em
autores como Moran (2007), Valente (1999) e Sousa (2015). Na segunda sessão relatamos a
metodologia utilizada para a aplicação do recurso tecnológico Writer, desde o planejamento
por meio de um plano de aula até a aplicação do recurso com duas turmas de alunos do 4º ano
do Ensino Fundamental com a supervisão das professoras responsáveis por tais turmas. Por
último tecemos nossas considerações finais a respeito das atividades desenvolvidas na escola.
O Uso das Tecnologias na Escola
É fato que chegamos num estágio evolutivo que não pode regredir mais, a ciência não
para de avançar, a cada dia novas descobertas, muitas quebras de paradigmas, o novo hoje,
amanhã já é obsoleto. Vivemos uma revolução tecnológica, principalmente depois da
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invenção e popularização da Internet. No meio dessa tempestade está a escola e o trabalho do
professor, formador de pessoas, antes detentor de todo conhecimento, hoje não mais, pela
interferência dos agentes externos à sua profissão. O que fazer então? Moran (2002, p. 27, 28)
sinaliza que: “As tecnologias nos ajudam a realizar o que já fazemos ou desejamos. Se somos
pessoas abertas, elas nos ajudam a ampliar a nossa comunicação; se somos pessoas fechadas,
ajudam a nos controlar mais. Se temos propostas inovadoras, facilitam a mudança”.
É preciso entender que os professores não precisam abandonar seus métodos de ensino
pelas novas tecnologias, precisam apenas adaptá-los aos novos recursos disponíveis dentro e
fora da escola, desde que isso não prejudique o aprendizado dos alunos. Para Valente (1999):
Não se trata de criar condições para o professor simplesmente dominar o
computador ou o software, mas sim auxiliá-lo a desenvolver conhecimento sobre o
próprio conteúdo e sobre como o computador pode ser integrado no
desenvolvimento desse conteúdo. Mais uma vez, a questão da formação do professor
mostra-se de fundamental importância no processo de introdução da informática na
educação, exigindo soluções inovadoras e novas abordagens que fundamentem os
cursos de formação (VALENTE, 1999, p. 9).
Trabalhar com as novas tecnologias de forma interativa requer mudanças de toda
ordem: na sala de aula, na metodologia do professor, nos recursos, na infraestrutura da escola,
na ideologia dos atores educacionais (alunos, professores, gestores, funcionários, etc.), entre
outras. “Avançaremos mais se soubermos adaptar os programas previstos às necessidades dos
alunos, criando conexões com o cotidiano, com o inesperado, se transformarmos a sala de
aula em uma comunidade de investigação” (MORAN, 2002, p. 28, 29).
Em estudo recente Sousa (2015, grifos do autor) elenca seis fatores para que as
tecnologias digitais sejam inseridas com sucesso no ambiente escolar, são eles:
1) Infraestrutura tecnológica - investir em computadores suficientes para todos os
alunos e oferecer uma Internet de qualidade;
2) Gestão comprometida com o uso das tecnologias - o gestor deve apropriar-se dos
recursos/tecnologias digitais presentes na escola para ser o principal
motivador/incentivador do uso desses recursos;
3) Formação de professores para o uso das tecnologias - propor uma formação que
inicie do estágio zero - não utilização até um estágio de transformação, onde as
tecnologias são incorporadas ao trabalho do professor;
4) Investimento público nas escolas - ampliação dos laboratórios de informática e
cursos de especialização em informática gratuitos e obrigatórios para todos os
professores;
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5) Utilização de recursos educacionais abertos - utilizar massivamente os programas
gratuitos, uma vez que isso gera economia e pode gerar nos professores e alunos
habilidades de colaboração, autoria, trabalho cooperativo, autonomia, entre outras;
e,
6) Aliar os saberes não escolares (trazidos pelos alunos) aos escolares (oferecidos
pela escola) - talvez o maior desafio na era digital, os professores fazerem os
alunos a “pensarem com a tecnologia”, pois utilizar eles já utilizam sem nenhuma
dificuldade.
Metodologia
Nesta seção abordamos em primeiro lugar o planejamento didático e tecnológico para
a aplicação do Writer. Em seguida relatamos a aplicação do Writer com duas turmas de
alunos do 4º ano do Ensino Fundamental, em sala de aula, no LIED da escola e no laboratório
de informática da Unemat, com a supervisão das professoras responsáveis pelas turmas.
Planejamento Didático e Tecnológico
O planejamento didático para a aplicação do recurso tecnológico a partir do conteúdo
indicado pelas professoras supervisoras ocorreu, em primeiro lugar com a separação dos
bolsistas ID em grupos de dois alunos. Em segundo lugar, os coordenadores de área
apresentaram o cronograma das aplicações com cada tecnologia a ser utilizada pelos grupos.
Em terceiro lugar foram desenvolvidos os planos de aula sob orientação das professoras
supervisoras e dos coordenadores de área. Por último, os planos de aula e os
recursos/tecnologias digitais a serem utilizadas em sala de aula e laboratório de informática
foram discutidos e apresentados em reunião com todos os participantes do subprojeto.
Aplicação do Writer para Reescrita de Fábulas
A aplicação do conteúdo foi feita com duas turmas de alunos do 4º ano do Ensino
Fundamental, sob a supervisão das professoras, em três momentos, a saber:
1)
em sala de aula: em primeiro lugar fizemos uma apresentação em slides sobre
o conteúdo Fábulas utilizando o data show, dando ênfase à oralidade e ao reconto de Fábulas.
Em segundo lugar fizemos a leitura da Fábula “A Formiga e a Pomba” para os alunos com o
intuito de aguçar a imaginação dos mesmos. Em terceiro lugar pedimos aos alunos para que
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recontassem e reescrevessem a história em seus cadernos, para posteriormente, serem usadas
essas reescritas no editor de texto Writer. Pudemos perceber o interesse dos alunos pela
Fábula que ficou evidenciado na criação de ótimas histórias. As professoras estiveram
envolvidas o tempo todo na organização da sala e no estímulo à compreensão dos alunos;
2)
no LIED da escola: em primeiro lugar nos dirigimos até ao laboratório de
informática da escola juntamente com uma das professoras supervisoras e os alunos para a
aplicação do conteúdo. Em segundo lugar utilizamos o data show para explicar o conceito de
Fábulas. Em terceiro lugar foi utilizado os computadores com acesso à Internet para que fosse
acessado o link (http://www.contandohistoria.com/esopo.htm), site que conta a história de um
fabulista grego chamado Esopo. Nesse site os alunos puderam rever a Fábula da “Formiga e a
Pomba”, de uma maneira atrativa, dinâmica e divertida, pela riqueza de fantasias e detalhes
das historinhas. Por último, pedimos aos alunos que reescrevessem a Fábula “A Formiga e a
Pomba” no editor de textos Writer (Foto 1). As crianças se mostraram bastante interessadas
pela história e recriaram pequenas historinhas no editor de texto, explorando um pouco mais a
imaginação, fizeram perguntas e participaram ativamente durante a aula ministrada. É
importante ressaltar a curiosidade dos alunos frente ao computador, uma vez que eles
demonstraram muita facilidade em lidar com a máquina; e,
Foto 1. Aplicação no LIED da escola
Fonte: Arquivo do subprojeto
3)
no Laboratório de Computação da Unemat: na impossibilidade de utilizar o
LIED da escola conduzimos os alunos para o laboratório de informática da Universidade para
que fosse feita a apresentação das Fábulas, em especial a da “Formiga e a Pomba”, e também
para que as crianças conhecessem um pouco mais do nosso ambiente acadêmico. Apesar de
alguns problemas enfrentados de conexão com a Internet, pudemos contornar bem a situação,
e usar um pouco da oralidade contando a história para os alunos, narrando da melhor forma
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possível, para que em seguida os alunos reescrevessem nos cadernos as histórias. Algumas
crianças entusiasmadas até contaram a história. Em seguida o texto foi digitado Writer, cada
aluno reescreveu a sua história utilizando-se de toda tecnologia e um pouco de imaginação,
com a criação de histórias muito ricas e coloridas. Essa foi uma experiência única, onde
pudemos perceber o grande interesse e participação dos alunos nas aulas.
Vale ressaltar também a importância das professoras como mediadoras, auxiliando-nos
em todos os momentos, nos ajudando nas dificuldades encontradas no decorrer das aulas. O
trabalho realizado foi muito significativo, pois as professoras e os alunos nos pediram que
fossem preparadas mais aulas que envolvessem o uso dos recursos/tecnologias digitais.
Considerações Finais
Em síntese, essa experiência em trabalharmos numa escola da Educação Básica
procurando
envolver
alunos e professores nesse processo
(o
de inserção
dos
recursos/tecnologias digitais no ensino) foi de fundamental importância por propor uma
metodologia diferenciada no ambiente escolar.
O uso de recursos/tecnologias digitais propiciará cada vez mais a evolução nos
métodos de ensino, deixaremos de ter um ensino vinculado somente a teorias e passaremos a
ter um ensino cada dia mais voltado para a prática, ou melhor, um ensino onde o aluno
também se torna protagonista. A importância da aplicação de recursos/tecnologias digitais só
aumentam a responsabilidade de professores e pesquisadores em melhorar/aperfeiçoar seus
conhecimentos para que sejam repassados dentro da sala de aula e também nos laboratórios de
informática.
As escolas se mostram cada vez mais participativas e envolvidas nesse assunto, o que
facilita a mediação pedagógica, tornando o ensino cada dia melhor, pois vivemos num mundo
onde a tecnologia é dominadora e está em frequente evolução.
A experiência de trabalhar nas escolas dentro do laboratório de informática é
enriquecedora para um bolsista ID, vivenciar o domínio dessas tecnologias por parte de
alunos é primordial para perceber o que ainda pode ser melhorado em relação à inserção dos
recursos/tecnologias digitais no método de ensino de professores da Educação Básica.
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REFERÊNCIAS
CIOTTA, A. L. Apostila sobre o editor de texto: writer. Erechim, 2012. Disponível em:
<http://dgp.ifrs.edu.br/comum/arquivos/textos/Curso_Basico_de_Writer_LibreOffice.pdf>.
Acesso em: 16 jul. 2015.
LEMOS, C. D.; DIAS, C. O. Linux educacional: desafio para o professor. Revista Novas
Tecnologias na Educação, Porto Alegre, v. 9, n. 1, jul. 2011.
MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e
telemáticas. In: MORAN, J. M; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e
mediação pedagógica. 5. ed. Campinas, SP: Papirus, 2002. p. 11-66.
SOUSA, C. V. de. Estagiários e-Estagiários nos cursos de Licenciatura em Computação e
Física da UNEMAT: concepções e práticas em relação ao uso das tecnologias digitais de
informação e comunicação. 2015. 154 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade
do Estado de Mato Grosso, Cáceres. 2015. Disponível em:
<http://www.unemat.br/prppg/educacao/docs/dissertacao/2015/Carlinho_Viana-deSousa.pd>. Acesso em: 16 jul. 2015.
VALENTE, J. A. (org.). O computador na sociedade do conhecimento. Campinas:
UNICAMP/NIED, 1999. Disponível em: <http://www.nied.unicamp.br/oea/pub.html>.
Acesso em: 16 jul. 2015.
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o uso do writer para reescrita de fábulas com alunos do ensino