CIRCUITOMATOGROSSO CULTURA EM CIRCUITO PG 5 www.circuitomt.com.br CUIABÁ, 8 A 14 DE NOVEMBRO DE 2012 AS MANGUEIRAS QUE RESISTEM... Alguns mangueirais ainda resistem ao tempo nos quintais de Dona Bembém, Edmundo Tenuta, coronel Ataíde, Helena Muller e de Hênio Pinto, ali no bairro Lixeira. E também na Rua São Joaquim, em frente à residência das famílias Albuquerque, no lendário bairro do Porto, os pés de mangueira continuam lá até hoje. Professora Dunga Rodrigues fazia uma viagem no SALÃO DE BELEZA OU INSTITUTO? Em tempo de modernidade os nomes de salões ou institutos de beleza aos poucos estão sendo mudados para clínicas ou simplesmente estúdios. Quem não se lembra das pioneiras, que transformavam o simples no chique ou clássico e que despertavam elogios nos salões sociais da terra das tradições? Na minha memória: Vandú, Duze Duarte, Andreli e as famosas pastas de alimento preparadas por Ditinha ali no Beco do Candieiro. Também com toda maestria e mãos habilidosas Dudu Moreno, Tany Cabelereiro, Luiz Caveira, Carla Patrícia... esses profissionais inovaram a área da beleza na capital. Quebrando o tabu na década de 70, a cuiabana de alma carioca Zenaide Cruzeiro abre o Instituto Sol Vermelho na Rua Pedro Celestino, contando com três profissionais gabaritados: Gigliola, Jane Fonda e Sarita, trio transformista que quebrou o preconceito na época, e o empreendimento era frequentado pela alta sociedade cuiabana. Estamos em nova era, mas dá saudades da Cuiabá de outrora, dos salões espalhados pela cidade. TENHO MEDO Dúvida assola no silêncio da alma cuiabana, nas ruas Pedro Celestino (Rua de Cima), Ricardo Franco (Rua do Meio) e Sete de Setembro (Rua de Baixo). Existiam casas comerciais e outros empreendimentos no Beco do Candieiro, onde foi feito o corredor do ouro e do progresso na capital, hoje transformadas em banheiro público e motéis, cenário de crimes bárbaros, como a chacina de meninos de rua. Ao céu aberto da memória cuiabana, o Centro Histórico transformou-se numa verdadeira CADEIRA DE BALANÇO Em Cuiabá, terra dos meus amores, nos tempos de outrora havia mangueiras em todos os quintais, não importava se bourbon, rosa, comum, espada ou coração de boi. De sabores inigualáveis, a manga ainda amenizava a fome de muitas pessoas. Fruta trazida pela Família Imperial, criou raiz em Cuiabá. Hoje, se olharmos para algumas residências, as mangueiras todas foram para o chão, até mesmo as da antiga Residência dos Governadores, que não resistiram à modernidade. tempo ao sentir o aroma da flor e do seu fruto saboroso. Enquanto isso, artistas da terra como Gervane de Paula se inspiram na manga e a transformam em belas obras de arte. Por Carlinhos Alves Corrêa ONDE ESTÃO AS MANGUEIRAS? Carlinhos é jornalista e colunista social [email protected] “cracolândia”, quando poderia ser um ícone da nossa história. O local é, na verdade, o retrato do abandono por parte do Poder Público. Temo que o Centro Histórico de Cuiabá agonize em silêncio para sempre. CYBERSEX/CYBERPORN rooms or download pornography, often from the privacy of their home, office, or bedroom, they perceive that their Internet use is personal and untraceable and they use the anonymity of the Internet to explore hidden or repressed sexual fantasies. As their behavior escalates, the addiction grows and users begin to feel preoccupied with using the Internet for sexual purposes. They masturbate at the computer while looking at porn, they visit more explicit sex chat rooms, or they may even arrange real life meetings. Addicts go to a great extent to conceal their online behavior and often feel guilt or shame because of the secret hurt they are causing to their real life partners. Treating Cybersex/Cyberporn Addiction- Treating Cybersex/Cyberporn addiction requires special care, as complete abstinence from the computer isn’t always possible in today’s technological world. Addicts often need the computer for work or school making the temptation to return to online sex just a mouse click away. To help cybersex addicts understand the emotional and psychological factors leading to relapse, the doctors provide in-person, telephone, and online counseling for THINK AND TALK are more at risk to develop cybersex/ cyberporn addictions. In particular, sex addicts often turn to the Internet as a new and safe sexual outlet to fulfill their underlying compulsive habit. A New and Distinct Disorder -With remarkable speed, however, people who have never had a problem with sex addiction are becoming addicted to online sex. Over 60% of people are individuals who normally wouldn’t go to a strip club or rent an adult video but are downloading online pornography or talking with strangers in sexually explicit adult chat rooms. Behind the anonymity of cyberspace, online users can conceal their age, marital status, gender, race, vocation, or appearance. A short brunette can say she is a tall blonde, an overweight man can say he is thin, and a married man can say he is single. Addicts use this anonymity to experiment and secretly begin to explore things online that they would never do in real life. As users dabble in chat Por Laura Santiago Cybersex/Pornography Addiction is a specific sub-type of Internet addiction. Estimates suggest that 1 in 5 Internet addicts are engaged in some form of online sexual activity (primarily viewing cyberporn and/or engaging in cybersex). Studies show that men are more likely to view cyberporn, while women are more likely to engage in erotic chat. People who suffer from low self-esteem, a distorted body image, untreated sexual dysfunction, or a prior sexual addiction Laura é diretora da Yes!Cuiabá e apaixonada pelo Mickey Mouse ...” [email protected] immediate, caring, and confidential advice to deal with the addiction. They utilize specialized recovery techniques to help clients’ stop their pornography/ cybersex use and work with clients to address the underlying issues sustaining the addiction. They also counsel couples and partners of cybersex addicts hurt by the addiction in their relationship. 50 FÁBULAS DA CHINA FABULOSA o sábio taoísta Zhuangzi sonha que é uma borboleta: com O amor pelos dragões, de Shen Buhai, considerada uma das obras-primas do fabulário chinês. Outra característica mostrada na obra são os desenhos feitos com uma técnica chamada papel cortado, em que se nota um trabalho de ilustração milenar, mas com acabamento perfeito. Ao ler esse livro, temos a chance de conhecer, através da literatura, um pouco da cultura de um povo oriental bastante diferenciado da nossa realidade. Sem sair de casa, podemos conhecer culturas, personagens, vivenciar experiências emocionantes. Tudo por uma simples atividade: leitura diária. As histórias são curtas, mas bem reflexivas. Rosemar Coenga é doutor em Teoria Literária e apaixonado pela literatura de Monteiro Lobato [email protected] ALA JOVEM oportunidade aos leitores de ter acesso ao diagrama chinês, mostrando toda a sua complexidade. Aqui estão reunidas 50 fábulas de vários períodos da civilização chinesa – as mais antigas datando de antes da Era Cristã. São obras compostas em diversos períodos históricos e em diversas dinastias chinesas por autores que eram também poetas, mandarins, historiadores – sábios em geral. Muitas fábulas espelham o momento histórico e as preocupações da época em que se originaram, e várias – assim como as histórias do grego Esopo e do francês La Fontaine – valem-se de figuras de animais para representar e discutir o mundo dos homens. O leitor vai se deliciar com a famosa O sonho de Zhuangzi, em que Por Rosemar Coenga A fábula é um dos tesouros dos primórdios da humanidade. Gênero literário popular, tem origem em histórias transmitidas oralmente, de geração a geração – até que um ou mais escritores decidem registrá-las e dar-lhes uma forma definitiva. Foi na China que Márcia Schmaltz e Sérgio Capparelli entraram em contato com esse maravilhoso mundo de fábulas. Passaram a colecionar essas histórias e a traduzi-las, até que a curiosidade por essa forma de expressão se transformou neste livro. O livro 50 Fábulas da China Fabulosa reúne diversas histórias que contam sempre com uma lição de moral, característica dos contos chineses. A obra conta com edição bilíngue (português-chinês), dando