MINISTÉRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO BRASIL Fundo Setorial de Recursos Hídricos - CTHIDRO COOPERAÇÃO INTERNACIONAL DO SEMI-ÁRIDO-CISA O objetivo deste projeto é promover cooperação entre instituições de pesquisa voltadas para a solução dos problemas gerados pela escassez de água nas regiões semi-áridas. Duração do projeto: 3 anos Órgão financiador: Ministério de Ciência e Tecnologia, por meio do CTHIDRO: Fundo Setorial de Recursos Hídricos Recursos previstos: R$ 1.996.582,08 (Um milhão, novecentos e noventa e seis mil, quinhentos e oitenta e dois reais, oito centavos) A - INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS Executora: FADE – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UFPE Responsável: Sueldo Vita da Silveira – Secretário Executivo Fone: (81) 2126 4601 E-mail: [email protected] Endereço: Av. Acadêmico Hélio Ramos 336 Cidade Universitária Recife PE 50740-530 Coordenador Geral do projeto: Prof. Jaime Joaquim da Silva Pereira Cabral UFPE Fone: (81) 2126 8709 e 3454 -0482 E-mail: [email protected] Instituições participantes Brasil UFAL- Universidade Federal de Alagoas; UFBA- Universidade Federal da Bahia; UFCG– Universidade Federal de Campina Grande; UFPB– Universidade Federal da Paraíba; UFPE– Universidade Federal de Pernambuco, UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte; UFRPE- Universidade Federal Rural de Pernambuco. Equipe prevista: 28 pesquisadores-doutores em recursos hídricos, ciências agrárias e similares; técnicos e estudantes de graduação e pós-graduação. Cabo Verde Instituições: DGASP- Direção Geral de Agricultura, Silvicultura e Pecuária, INGRH- Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos, INIDA- Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário, INERF- Instituto Nacional de Engenharia Rural e Florestas, INMGF- Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica. Equipe prevista: 10 técnicos das instituições, entre estes Mestres e Doutores Portugal LNEC- Laboratório Nacional de Engenharia Civil, ISA - Instituto Superior de Agronomia Equipe prevista: 7 pesquisadores-doutores em recursos hídricos, hidrogeologia, ciências agrárias e similares. Estados Unidos International Center for Arid and Semiarid Land Studies (ICASALS) Texas Tech University. Equipe prevista: 7 pesquisadores-doutores em recursos hídricos, hidrogeologia, ciências agrárias e similares; técnicos e estudantes de graduação e pósgraduação. França CEFE-CNRS: Centre d’Écologie Fonctionnelle et Evolutive Equipe prevista: 4 pesquisadores-doutores em Ecologia e Ciências da Terra. Argentina Universidade Nacional de Córdoba; Universidade Nacional San Juan Bosco; INA Instituto Nacional del Agua. Equipe prevista: 6 pesquisadores –doutores em recursos hídricos, hidrogeologia, ciências agrárias e similares; técnicos e estudantes de graduação e pósgraduação. B - OBJETIVOS GERAIS a) Intercâmbio de alunos de pós-graduação (Doutorado de Preferência) para estágios de curta duração – até 6 meses. b) Missões técnicas de pesquisadores c) Realização de eventos (workshops, meetings) temáticos em conjunto d) Realização de minicursos em temas específicos de interesse e) Implantação de bacias-escola, no espírito de ensino-pesquisa-extensão (unidades demonstrativas que incluam itens como 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5, 3.4 para atingir os objetivos descritos em 1.1 1.2 3.1 3.2 3.3 ) C - LINHAS GERAIS DE PESQUISA 1. POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O SEMI-ÁRIDO 1.1. 1.2. Retorno ambiental e sócio-econômico dos investimentos Gestão integrada dos recursos hídricos 2. METODOLOGIAS PARA O APROVEITAMENTO HÍDRICOS NÃO CONVENCIONAIS 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 2.5. DOS RECURSOS Recarga artificial dos aqüíferos Reuso de águas servidas Purificação da água Dessalinização e aproveitamento dos rejeitos Captação de água para dessedentação do homem e animais 3. OPERACIONALIZAÇÃO DE AÇÕES PARA SUSTENTABILIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS 3.1. 3.2. 3.3. 3.4. Vulnerabilidade e qualidade dos recursos hídricos Transferência de tecnologia Educação ambiental e gestão comunitária dos recursos hídricos Técnicas de proteção dos mananciais e de controle da erosão D – AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS/DESENVOLVIDAS INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS PELAS D.1 CURSOS NO BRASIL Curso de modelagem do impacto de mudanças climáticas sobre D.1.1 ecossistemas, a ser ministrado no Brasil pelo CEFE-CNRS da França D.1.2 Curso de utilização de plataformas OpenGIS aplicáveis a recursos hídricos D.1.3 Curso de modelagem hidrológica distribuída D.2 CURSOS NO EXTERIOR - ESTUDANTES E TÉCNICOS D.2.1 Cursos-estágios de curta duração D.3 MISSÕES TÉCNICAS DE PESQUISADORES NO BRASIL Ministração de cursos de curta duração entre os diferentes programas de pósD.3.1 graduação - pesquisadores brasileiros Ministração de cursos de curta duração entre os diferentes programas de pósD.3.2 graduação - pesquisadores estrangeiros D.3.3 Visitas de equipes técnicas do exterior aos projetos da rede no Brasil D.4 MISSÕES TÉCNICAS DE PESQUISADORES AO EXTERIOR Visitas técnicas e Apoio à execução dos projetos de recuperação de áreas D.4.1 salinizadas em Cabo Verde Visita técnica a projetos de aproveitamento de recursos hídricos não D.4.2 convencionais no semi-árido dos Estados Unidos Visita técnica a projetos de aproveitamento de recursos hídricos não D.4.3 convencionais no semi-árido da Argentina Visita técnica a projetos de aproveitamento de recursos hídricos não D.4.4 convencionais no semi-árido Mediterrâneo D.5 DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS Estruturação e implementação de base de dados georreferenciada em plataforma OpenGeo das bacias representativas e experimentais do semiD.5.1 árido nordestino Estruturação e implementação de base de dados georreferenciada em D.5.2 plataforma OpenGeo para gestão dos recursos hídricos de Cabo Verde D.6 IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS-PILOTO D.6.1 Bacia-escola de São João do Cariri - UFCG Experimentos de aproveitamento de aluviões e reuso de águas na agricultura D.6.2 no Agreste de Pernambuco - UFPE/UFRPE Saneamento Ecológico – Desenvolvimento de Tecnologias para Conservação D.6.3 da Água e Reuso de Águas Servidas - UFBA D.6.4 Bacia Escola de Santana do Ipanema - UFAL D.7 D.7.1 D.7.2 D.7.3 ENCONTROS TÉCNICOS DA REDE Brasil França Portugal D.8 PUBLICAÇÕES (livros, anais dos encontros técnicos) Edição e publicação de um livro sobre recursos hídricos de regiões semiD.8.1 áridas D.8.2 Edição e publicação dos anais do encontro técnico no Brasil E – AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS PARA CABO VERDE • • • • • • Desenvolvimento do Sistema de Informações de Recursos Hídricos de Cabo Verde (parceria entre os diferentes órgãos do país com equipes da Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal de Campina Grande) Recuperação de aqüíferos costeiros (instituições de Cabo Verde juntamente com a UFPE, UFRPE, LNEC) Implantação de experimentos de barragens subterrâneas (instituições de Cabo Verde juntamente com a UFPE, UFRPE) Capacitação de extensionistas para atuação junto aos agricultores (instituições de Cabo Verde juntamente com a UFPE, UFRPE e outras instituições parceiras) Implantação de culturas alternativas (instituições de Cabo Verde juntamente com a UFRPE) Cursos de formação/aperfeiçoamento de curta duração, visitas técnicas, eventos (todas as equipes, conforme os interesses específicos). F – AÇÕES GERAIS DE TODOS OS PAÍSES No processo de cooperação internacional a ser firmado caberá às instituições dos Brasil, Cabo Verde, Estados Unidos, França e Argentina: • • • • • Organizar as visitas técnicas em seus territórios; Organizar os encontros técnicos em seus países; Receber os estudantes em processo de capacitação, quando for o caso; Enviar estudantes, pesquisadores e técnicos para participar de atividades programadas; Implementar experimentos-piloto de seu interesse, nas linhas de pesquisa apresentadas, definindo para isso planos específicos de colaboração interinstitucional. Cada instituição deverá custear as despesas de suas equipes técnicas em trânsito entre os países e a implementação das experiências em seu país, exceto para atividades específicas de interesse de qualquer dos países, quando a instituição que recebe o(s) pesquisador(es) poderá, em comum acordo, custear as despesas. G – COORDENADORES Nome Vladimir Caramori Borges de Souza País Brasil E-mail [email protected] Yvonilde Dantas Pinto UFBA Medeiros Brasil [email protected] Eduardo Eneas de Figueiredo Alain Marie B.P.de Silans Jaime Joaquim da Silva Pereira Cabral Antonio Marozzi Righetto Abelardo Antônio de Assunção Montenegro Serge Rambal Mando Ângela Veiga Moreno UFCG Brasil [email protected] UFPB Brasil [email protected] UFPE Brasil [email protected] UFRN Brasil [email protected] UFRPE Brasil [email protected] CEFE DGASP França Cabo Verde [email protected] [email protected] Aderbal C. Correa ICASALS Estados Unidos [email protected] Juan Carlos Bertoni INA/Univ. Córdoba LNEC João Paulo de Carcomo Lobo Ferreira Instituição UFAL [email protected] Portugal [email protected] 1 CURSOS NO BRASIL ATIVIDADE 4.4 4.3 4.2 4.1 Visitas técnicas e Apoio à execução dos projetos de recuperação de áreas salinizadas em Cabo Verde Visita técnica a projetos de aproveitamento de recursos hídricos não convencionais no semi-árido dos Estados Unidos Visita técnica a projetos de aproveitamento de recursos hídricos não convencionais no semi-árido da Argentina Visita técnica a projetos de aproveitamento de recursos hídricos não convencionais no semi-árido Mediterrâneo 4 EXTERIOR MISSÕES TÉCNICAS DE PESQUISADORES AO Ministração de cursos de curta duração entre os diferentes programas de pós-graduação 3.1 pesquisadores brasileiros Ministração de cursos de curta duração entre os diferentes programas de pós-graduação 3.2 pesquisadores estrangeiros Visitas de equipes técnicas do exterior aos projetos 3.3 da rede no Brasil 3 BRASIL MISSÕES TÉCNICAS DE PESQUISADORES NO 2.1 Cursos-estágios de curta duração 2 CURSOS EXTERIOR - ESTUDANTES/TÉCNICOS Capital 38680,00 19680,00 38680,00 40000,00 24000,00 40000,00 19680,00 24000,00 21680,00 38680,00 40000,00 30000,00 21680,00 30000,00 33800,00 48000,00 71000,00 1500,00 1500,00 Pessoa Jur. 82500,00 Bolsas Serviços de terceiros 86000,00 Diárias 1500,00 Mat. Consumo ORÇAMENTO DAS ATIVIDADES A SEREM CUSTEADAS PELO CTHIDRO Curso de modelagem do impacto de mudanças climáticas sobre ecossistemas, a ser ministrado no 1.1 Brasil pelo CEFE-CNRS da França Curso de utilização de plataformas OpenGIS 1.2 aplicáveis a recursos hídricos 1.3 Curso de modelagem hidrológica distribuída HPessoa Fis. 252720,00 252720,00 116300,00 209500,00 SUBTOTAL 9 TOTAIS TAXA DE ADMINISTRAÇÃO Edição e publicação de um livro sobre recursos 8.1 hídricos de regiões semi-áridas Edição e publicação dos anais do encontro técnico 8.2 no Brasil 8 técnicos) PUBLICAÇÕES (livros, anais dos encontros 7.3 Portugal 7.2 França 7.1 Brasil 7 ENCONTROS TÉCNICOS DA REDE Experimentos de aproveitamento de aluviões e reuso de águas na agricultura no Agreste de 6.2 Pernambuco - UFPE/UFRPE Saneamento Ecológico – Desenvolvimento de Tecnologias para Conservação da Água e Reuso de 6.3 Águas Servidas - UFBA 6.4 Bacia Escola de Santana do Ipanema 6.1 Bacia-escola de São João do Cariri - UFCG 6 IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS-PILOTO Estruturação e implementação de base de dados georreferenciada em plataforma OpenGeo das bacias representativas e experimentais do semi5.1 árido nordestino Estruturação e implementação de base de dados georreferenciada em plataforma OpenGeo para 5.2 gestão dos recursos hídricos de Cabo Verde 5 DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS 226000,00 9000,00 4000,00 76602,72 76602,72 76602,72 0,00 53311,20 46000,00 269000,00 937460,00 442222,08 50000,00 23000,00 50500,00 26680,00 45000,00 45000,00 45000,00 11680,00 6400,00 4000,00 35000,00 11250,00 11250,00 4500,00 4500,00 160000,00 40000,00 2000,00 0,00 11250,00 4500,00 12000,00 4500,00 13000,00 8000,00 4500,00 50000,00 45400,00 175860,00 814610,88 75900,00 1996582,08 1800,00 3600,00 9800,00 9800,00 9800,00 13600,00 17700,00 131691,20 ANEXO HISTÓRICO DAS INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS NO PROJETO 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 1.1 Histórico O Centro de Tecnologia é responsável pela oferta de diversas disciplinas para os cursos de graduação e pós-graduação em Engenharia (principalmente a Engenharia Civil e Ambiental), nas áreas de: tratamento de águas e esgoto, resíduos sólidos, ciências do ambiente, saneamento ambiental, avaliação de impacto ambiental e gestão e planejamento ambiental, entre outras. A capacitação da UFAL na área de saneamento pode ser observada pelas diversas atividades de capacitação e extensão tecnológica desenvolvidas abrangendo os quatros componentes mencionados neste edital e sua inter-relação com a saúde e meio ambiente. As atividades de capacitação e formação de recursos humanos em nível de graduação ocorrem por meio do curso de Engenharia Civil e Engenharia Ambiental da Universidade de Federal de Alagoas. Áreas de atuação: monitoramento resíduos ambiental, sólidos, organização controle e da poluição, administração de drenagem, serviços saneamento, recuperação de águas, saúde pública, sistemas de água e esgoto. 1.3 Grupo de Recursos Hídricos de Grupo de Recursos Hídricos – GRH, criado em 2002, do Departamento de Águas e Energia da Universidade Federal de Alagoas, desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão em gerenciamento dos recursos hídricos, com ênfase a regiões de clima semi-árido. A multidisciplinaridade da gestão dos recursos hídricos, característica essencial das atividades desenvolvidas pelo GRH, tem sido permanentemente assegurada através de uma equipe, altamente qualificada, composta por professores e pesquisadores nas áreas de hidrologia, qualidade da água, hidrogeologia, sociologia, economia e geografia, entre outras. 1.4 Equipe de Pesquisadores Coordenador da cooperação pela UFAL: Prof. Vladimir Caramori Borges de Souza Pesquisadores envolvidos: Nome do Pesquisador Titulação Unidade Acadêmica Situação/função Cleuda Custódio Freire Dra. Engenharia Professor efetivo Civil/Rec.Hídricos Christiano Cantarelli Dr. Rodrigues Frede de Oliveira Carvalho Engenharia Professor efetivo Civil/Rec.Hídricos Dr. Engenharia Professor efetivo Civil/Rec.Hídricos Jaildo Santos Pereira Dr. Engenharia Professor efetivo Civil/Rec.Hídricos Marcio Gomes Barboza Dr. Engenharia Professor efetivo Civil/Rec.Hídricos Nélia Henriques Callado Sarmento Dra. Engenharia Civil/Rec.Hídricos Professor efetivo Roberaldo Carvalho de Souza Ph.D. Engenharia Professor efetivo Civil/Rec.Hídricos Rosângela Sampaio Reis Dra. Engenharia Professor efetivo Civil/Eng.Sanitária Selêude Wanderley da Dra. Nóbrega Valmir de Albuquerque Engenharia Professor efetivo Civil/Eng.Sanitária Dr. Pedrosa Engenharia Professor efetivo Civil/Eng.Sanitária Vladimir Caramori Borges de Dr. Souza Engenharia Professor Civil/Eng.Sanitária visitante 1.5 Formação de Recursos Humanos 1.5.1 Cursos de Especialização: Com o propósito de atender aos objetivos estabelecidos no Subprograma de Desenvolvimento Sustentável dos Recursos Hídricos do Semi-árido Brasileiro – PROÁGUA – acordado entre o Banco Mundial e os Governos Federal e Estadual, a UFAL ofereceu trinta vagas de um Curso de Especialização em Gerenciamento de Recursos Hídricos, tendo em vista a necessidade da capacitação de técnicos da Instituição Gestora, para exercer as competências e atribuições inerentes ao gerenciamento dos recursos hídricos do Estado de Alagoas. O curso teve suas atividades finalizadas em maio de 2006. 1.5.2 Curso de Mestrado: O programa de Pós-graduação em Recursos Hídricos e Saneamento da Universidade Federal de Alagoas - PPGRHS visa qualificar e capacitar profissionais para difundir conhecimentos, além de propor soluções para assuntos relacionados aos recursos hídricos e saneamento ambiental, particularmente sobre as dinâmicas resultantes das variações climáticas da região nordeste do Brasil, onde os recursos hídricos são escassos para atendimento à população. No que tange ao saneamento básico e sua gestão integrada, o estudo destas questões é determinante para o desenvolvimento econômico e social da região. Para atingir o seu objetivo, e desenvolver o instrumental teórico-analítico e empírico-prático, o PPGRHS dispõe de infra-estrutura e corpo docente qualificado. Analisando as potencialidades já existentes no quadro de Docentes, verifica-se que o mesmo já apresenta massa crítica suficiente para assumir, de imediato, as responsabilidades próprias e continuadas de um programa permanente de Pós-graduação. Este parece ser o desdobramento de curto prazo das etapas de aperfeiçoamento que foram perseguidas até o presente.Desde alguns anos estes professores vêm desenvolvendo trabalhos e ampliando sua produção científica e técnica. Deste esforço tem-se aprovado diversos projetos de pesquisa com aporte financeiro de Instituições de Fomento e Instituições privadas, bem como a aprovação de cursos em especialização em Gestão de Recursos Hídricos(sendo um presencial e outro à distância) e Engenharia Sanitária. 1.6 Linhas de Pesquisa As linhas de pesquisas são as seguintes: • Recursos Hídricos Gestão dos recursos hídricos Modelagem hidrológica e hidráulica Qualidade de água • Tratamento e Gestão de resíduos Resíduos sólidos Resíduos líquidos Resíduos gasosos 1.7 Projetos de Pesquisa, Capacitação e Extensão Tecnológica Tratamento Biológico de Resíduos de Petróleo e Reatores Seqüenciais em Batelada (BIO-UFAL). Este projeto é parte integrante da rede 4 (RECUPETRO), projeto cooperativo 04/04: sub-rede RELINE, resíduos líquidos gerados na cadeia do petróleo (Edital CTPETRO/CNPq-FINEP 03/2001). Valor do projeto UFAL: R$ 52.913,00. Biorremediação e racionalização do uso de efluentes de agroindústria sucroalcooleira. ETENE/FUNDECI- 2002. Valor: R$ 96.526,00. Inovação no circuito da água de lavagem da cana-de-açúcar – ICALCA Carta-Convite CTHidro/Empresas: FINEP 01/2002. Valor: R$ 389.000,00. Convênio Universidade Federal de Alagoas / Prefeitura Municipal de Maceió, através da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (SLUM) para desenvolvimento de trabalhos de pesquisa e consultorias na área de resíduos sólidos, envolvendo: disposição e tratamento de resíduos sólidos, chorume, materiais recicláveis, compostagem, aspectos geotécnicos de aterro tais como comportamento do sistema de impermeabilização, assim como também levantamento e inserção social de catadores. Valor R$ 40.000,00 + R$ 5.000,00/mês. Convênio Universidade Federal de Alagoas / Prefeitura Municipal de Barra de São Miguel, para capacitação de operários e monitoramento de duas estações de tratamento de esgotos compactas. Valor R$ 600,00/mês. Desenvolvimento Comunitário no Conjunto Dênison Menezes. Ação de reeducação de presidiários. Edital PROEXT/2003 SESU/MEC. Valor R$ 99.000,00. Monitoramento da Estação de tratamento de esgotos do Complexo penitenciário de Maceió. FAPEAL. Valor R$ 241,51/mês. Monitoramento e Diagnóstico das Águas dos Principais Rios da Grande Maceió Este projeto tem como objetivo geral, a médio e longo prazo, o controle e o monitoramento de alguns cursos d'água na região da grande Maceió/AL degradados por ação antrópica. Pretende-se que o referido projeto torne-se um programa com o intuito de minimizar a ação poluidora dos mananciais e promover a recuperação dos corpos de água degradados, em todo o território alagoano. Seus objetivos específicos são: 1) iniciar um processo de monitoramento dos mananciasi de superfície; 2) conscientizar as comunidades sobre a importância de manter limpos os corpos de água; 3) Manter a sanidade das águas num esforço participativo e integrado, envolvendo, sempre que possível, a rede de cooperação universitária; 4) estabelecer um sistema permanente de monitoramento da qualidade e quantidade das águas. Modelagem de Gestão Ambiental na Bacia do Rio Mundaú para Implantação de PCH's Descrição: Este trabalho tem como objetivos: 1) Investigar o potencial de aproveitamento hidroenergético da bacia do rio Mundaú para instalação de pequenas centrais hidrelétricas; 2) Determinar a contribuição relativa à construção de PCH's no rio Mundaú para a matriz energética do Estado de Alagoas; 3) Elaborar um plano d aproveitamento hidroenergético da bacia do rio Mundaú, sob o ponto de vista econômico e ambiental a ser oferecido ao setor produtivo de modo a atrair investimentos para a sua execução. Aplicação do MODFLOW na gestão da água subterrânea na cidade de Maceió Descrição: Com a constatação do aumento na procura pelo uso da água subterrânea, muitas vezes de forma indiscriminada, o disciplinamento do uso se faz cada vez mais urgente e necessário. A gestão do recurso hídrico subterrâneo baseada nas legislações vigentes e nas condições hidrogeológicas dos aqüíferos torna-se imprescindível para a sua preservação, especialmente nas regiões aonde já se verificam sobreexplotações. Nas regiões costeiras, como é o caso da cidade de Maceió, a gestão é ainda mais emergencial devido aos riscos da ocorrência de intrusão salina em decorrência da sobreexplotação. Tendo em vista a grande carência de instrumentos que auxiliem aos órgãos gestores para a implementação da outorga da água subterrânea, propõe-se, neste trabalho, um modelo que consta da combinação de simulação e otimização (S/O) com o objetivo de subsidiar a análise dos pleitos de outorga em aqüíferos pelos órgãos gestores. O modelo S/O será executado através do MODFLOW e em ambiente MATLAB considerando-se, para a otimização, além da sustentabilidade do aqüífero, a operacionalidade dos poços. . Modelo para Gestão de Água Subterrânea Descrição: Buscando preencher uma lacuna metodológica existente nas práticas da gestão dos recursos hídricos subterrâneos, o trabalho tem ocmo objetivo geral o desenvolvimento de metodologias para gestão de aqüíferos. Para isto são propostos dois modelos de simulação eotimização que podem ser aplicados em aqüíferos com comportamento linear. Os modelos visam auxiliar aos órgãos gestores dos recursos hídricos em suas "tomadas de decisão", quando estas se referirem à água subterrânea. Definição de critérios para elaboração de plano de gestão ambiental integrada de bacias urbanas-Estudo de caso: Bacia do rio Reginaldo. Descrição: O trabalho proposto tem como objetivo contribuir para a melhoria do meio ambiente, da saúde e da qualidade de vida, promovendo a despoluição dos riachos e córregos formadores da bacia hidrográfica do Reginaldo, através de estudos de soluções adequadas de coleta e tratamento de esgotos e drenagem urbana, a fim de atingir os seguintes objetivos específicos: " Apresentar propostas de despoluição do Riacho Reginaldo através da redução da carga orgânica; " Propor técnicas que permitam eliminar os lançamentos de esgotos sem tratamento no riacho; " Propor técnicas que permitam Evitem os lançamentos de águas pluviais em redes coletoras de esgotos; " Propor técnicas que permitam Evitem os lançamentos de esgotos em galerias de águas pluviais; " Estudar e propor tecnologias de tratamento de esgotos com remoção de nutrientes que possa ser aplicada à região estudada; " Fazer um diagnóstico dos pontos de alagamentos da cidade de Maceió, identificando as principais deficiências do sistema para a proposição de soluções para estes problemas; Bacias Experimentais e Representativas da Rede de Hidrologia do SemiÁrido: UFAL Descrição: Esse trabalho de pesquisa se insere no projeto "Bacias Experimentais e Representativas da Rede de Hidrologia do Semi-Árido - UFAL", financiado pela FINEP/CT-HIDRO, formada por 9 instituições de pesquisa na região nordeste. Os objetivos principais da Rede de Hidrologia do Semi-Árido - REHISA - são: Desenvolver de forma sistematizada e conjunta, em rede, metodologias apropriadas para avaliação do balanço hídrico em diferentes escalas espaciais e temporais, utilizando os dados oriundos das bacias experimentais, empregando-se para isto, modelos hidrológicos distribuídos, técnicas experimentais e técnicas de avaliação de incertezas. - Desenvolver pesquisas e estudos hidrológicos nas bacias experimentais implantadas na rede REHISA de pesquisadores, para gerar e manter atualizados os conhecimentos sobre os processos hidrológicos no bioma do semi-árido, nos aspectos físicos, químicos e qualitativos. - Aprofundar os estudos para identificação de bacias que possam, levando em conta os efeitos de escala, representar os processos hidrológicos principais nas maiores sub-regiões do semi-árido, através dos conhecimentos reóricos e experimentais gerados. Sistematizar e disponibilizar os dados da rede, depois da análise de consistência, para pesquisadores/instituições externos à rede REHISA. Dentro do contexto da rede REHISA, todos os resultados obtidos serão disponibilizados para toda a comunidade científica e discutidos internamente na rede em reuniões periódicas. Modelagem de Gestão Ambiental na Bacia do Rio Mundaú Descrição: Consiste em levantamentos de estudos já realizados na área da bacia do rio Mundaú, bem como os levantamentos dos requisitos legais e normativos relacionados ao meio ambiente, além da determinação dos efeitos resultantes da implantação de novas PCH's ao meio ambiente. 1.8 Atividades de extensão GRH participa das seguintes atividades relacionadas com o gerenciamento dos recursos hídricos: - Formação do Comitê do rio São Miguel; - Formação do Comitê do Rio São Francisco; - Formação do Comitê do Rio Coruripe - Formação e composição do Conselho Estadual de Recursos Hídricos -Acompanhamento e Supervisão da elaboração do Plano Decenal da Bacia do rio São Francisco, através da Camara Tecnica de Planos, Programas e Projetos. 1.9 Instituições Parceiras do GRH • Agência Nacional de Águas – ANA • Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas– SEMARH • Companhia de Engenharia de Alagoas – CEAL • Universidade Federal da Paraíba – UFPB • FINEP • CTHIDRO • CHESF • Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas-FAPEAL • PROAGUA- Alagoas • CNPq • Governo de Alagoas • CAPES. 2. UFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – ESCOLA POLITÉCNICA 2.1 Histórico A Escola Politécnica(EP) ocupa hoje uma área de 22.000 m², no campus da Federação, abrigando no seu quadro de efetivos um contingente de 135 professores e 48 funcionários. Possui cerca de 2.500 alunos, distribuídos entre os cursos de Engenharia, além de 5 cursos de mestrado e diversos cursos de especialização.Dispõe de uma rede interna com um grande número de PCs, distribuídos nos diversos departamentos e laboratórios, interligados ao servidor da EP e ao Servidor Geral da UFBA. As bibliotecas disponíveis incluem as dos pesquisadores, da EP e a Central da UFBA, com bibliografia específica sobre os temas propostos para realização destes trabalhos. Dentro da EP, se situa o Departamento de Engenharia Ambiental - DEA possui área de 1.000 m² com a secretaria, salas para pesquisadores, técnicos e estagiários. As salas possuem microcomputadores ligados em rede, com os devidos acessórios e softwares genéricos e específicos. Dentre os grupos de pesquisa instalados no DEA temos o GRH que está instalado no 4º andar da EP dispõe de duas salas conjugadas, num total de 300 m2, equipadas com modernos recursos áudio visuais, onde são ministrados cursos de extensão e especialização. Possui um acervo bibliográfico com cerca de 1000 volumes na área de recursos hídricos além de contar com toda a infra-estrutura, bibliográfica e laboratorial, disponível na EP. Tem também sob sua responsabilidade uma bacia experimental no municipio de São Domingos-Bahia, instrumentada de modo a permitir o levantamento de informações hidrológicas relativas a dados climatológicos, distribuição de precipitação espacial e temporal, hidrogramas, níveis d'água de açude e corpos d'água, teores de umidade do solo, assim como parâmetros de infiltração, de evaporação e de evapotranspiração. Com os seguintes equipamentos: estação meteorológica automática, conjunto evaporimétrico, dois linígrafos, dois medidores Parshall, três estações pluviográficas automáticas e com outros equipamentos como: Veículo tipo Ranger, barco, molinetes e micro-molinete, guincho para medição a vau, sensores de pressão e umidade, nível topográfico e mira estadimetrica, amostradores de sedimento(em suspensão e de fundo),pluviometro. 2.2 Departamento de Engenharia Ambiental O Departamento de Engenharia Ambiental (DEA) é responsável pela oferta de diversas disciplinas para os cursos de graduação e pós-graduação em Engenharia (principalmente a Engenharia Sanitária e Ambiental), nas áreas de: tratamento de águas e esgoto, resíduos sólidos, ciências do ambiente, saneamento ambiental, avaliação de impacto ambiental e gestão e planejamento ambiental, entre outras. A capacitação da UFBA na área de saneamento pode ser observada pelas diversas atividades de capacitação e extensão tecnológica desenvolvidas abrangendo os quatros componentes mencionados neste edital e sua inter-relação com a saúde e meio ambiente. As atividades de capacitação e formação de recursos humanos em nível de graduação ocorrem por meio do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade de Federal da Bahia, iniciado em 1978, oferecendo atualmente 40 vagas. Áreas de atuação: resíduos sólidos, controle da poluição, drenagem, monitoramento ambiental, organização e administração de serviços de saneamento, recuperação de águas, saúde pública, sistemas de água e esgoto. 2.3 Grupo de Recursos Hídricos O Grupo de Recursos Hídricos – GRH, criado em 1999, no Departamento de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão em gerenciamento dos recursos hídricos, com ênfase a regiões de clima semi-árido. A multidisciplinaridade da gestão dos recursos hídricos, característica essencial das atividades desenvolvidas pelo GRH, tem sido permanentemente assegurada através de uma equipe, altamente qualificada, composta por professores e pesquisadores nas áreas de hidrologia, qualidade da água, hidrogeologia, sociologia, economia e geografia, entre outras. 2.4 Equipe de Pesquisadores Coordenador da cooperação pela UFBA: Prof. Yvonilde Dantas Pinto Medeiros Pesquisadores envolvidos: Nome do Titulação Unidade Acadêmica Situação/função PhD Engenharia Professor efetivo Pesquisador Yvonilde Dantas Pinto Medeiros Alessandra da Silva Civil/Rec.Hídricos MSc Faria Andrea Sousa MSc Engenharia Pesquisador Sanit/Rec.Hídricos associado Engenharia Pesquisador Fontes (Doutoranda) Civil/Rec.Hídricos associado Asher Kiperstok PhD Professor efetivo Engenharia Química Tecnologias Ambientais Aucimaia de Oliveira Especialista Geografia/Rec.Hídricos Pesquisador Tourinho (Mestranda) associado Carlos Henrique PhD Engenharia Civil/Barragens Pesquisador Medeiros Flávia Bezerra associado Graduada Engenharia Pesquisador Amorim (Mestranda) Sanit/Rec.Hídricos associado Iara Brandão de Dr Física Professor efetivo MSc Engenharia Professor efetivo Oliveira José Maurício Fiúza Civil/Rec.Hídricos Lafayette Dantas da Dr Engenharia Luz Civil/Rec.Hídricos Luis Edmundo MSc Geotecnia Professor efetivo Professor efetivo Prado de Campos (Doutorando) Luiz Roberto Santos PhD Engenharia Civil/Saúde Moraes ambiental Magda Beretta Márcia Mara O. Dr Química/Rec.Hídricos Professor efetivo Dr Engenharia Sanit/Ciências Professor efetivo Marinho Maria do Socorro Professor efetivo Ambientais Especialista Engenharia Pesquisador (Mestranda) Sanit/Rec.Hídricos associado MSc Engenharia Pesquisador Civil/Eng.Sanitária associado Graduado Engenharia Pesquisador dos santos Cidreira (Mestrando) Civil/Eng.Sanitária associado Severino Soares Dr Engenharia Química/meio Professor efetivo Gonçalves l Martha Schaer Barbosa Miguel Anderson Agra Filho Tatiana dos Santos Cidreira Vânia Campos ambiente Graduada Engenharia Pesquisador (Mestranda) Civil/Eng.Sanitária associado Dr Química Professor efetivo Dr Engenharia Civil/Resíduos Professor efetivo Palmeira Viviana Maria Zanta sólidos 2.5 Formação de Recursos Humanos 2.5.1 Cursos de Especialização: a) Gerenciamento dos Recursos Hídricos: aspectos técnicos, jurídicos e institucionais (presencial e à distancia) (iniciado em 2000); b) Gestão de Resíduos Sólidos Socialmente Integrada (iniciado em 2003); c) Curso em Gerenciamento e Tecnologias Ambientais no Processo Produtivo – ênfase em produção limpa (iniciado em 1998). 2.5.2 Curso de Mestrado: Engenharia Ambiental Urbana – MEAU - O Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em Engenharia Ambiental Urbana, reconhecido pela CAPES, tem como objetivo contribuir para a elevação da qualidade do ambiente urbano, efetuando pesquisas de ponta, qualificando professores, pesquisadores e profissionais priorizando abordagens integradas das diferentes áreas do conhecimento. Para suas atividades de ensino e pesquisa, o Mestrado recebe apoio institucional da MCT, CAPES, CNPq, FINEP, FAPESB, FEP e outros órgãos governamentais (através de auxílios à pesquisa e da concessão de bolsas para estudantes do programa), o que poderá permitir o desenvolvimento de diversos projetos e estudos vinculados às problemáticas específicas da área de concentração do curso. Atualmente o MEAU tem programas de intercâmbio com a COPPE/UFRJ, USP. A criação do Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana tem como objetivo geral contribuir para a elevação da qualidade de vida das populações urbanas e como objetivos específicos os seguintes: a) aprofundar a formação científica e tecnológica de profissionais interessados no desenvolvimento e gestão do ambiente urbano; b) formar docentes de nível superior no campo da engenharia do ambiente urbano; c) desenvolver estudos e pesquisas voltadas para a realidade urbana baiana, nordestina e brasileira 2.6 Linhas de Pesquisa As linhas de pesquisa do curso descritas a seguir, buscam reunir os interesses centrados na Engenharia Ambiental Urbana, estruturadas para a solução de problemas demandados pela comunidade. Elas abordam temas que guardam, entre si, algumas interfaces inerentes às disciplinas voltadas para a questão do meio ambiente. 2.6.1 Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos - O objetivo desta linha de pesquisa é ampliar o conhecimento dos fenômenos de poluição no meio urbano e das medidas necessárias para sua prevenção e correção. Incluem-se neste contexto a poluição das águas, do ar e do solo e subsolo, decorrentes tanto de atividades domésticas quanto industriais e de serviços. Fazem parte desta linha de pesquisa como Avaliação do Impacto Ambiental, Diagnóstico Ambiental, Legislação de Controle de Poluição do Meio Ambiente, Avaliação do Impacto na Saúde das Ações de Saneamento Ambiental. Por outro lado os aspectos referentes aos recursos hídricos destinam-se ao planejamento e a avaliação prospectiva das demandas e das disponibilidades, desses recursos, e a sua alocação entre usos múltiplos para a obtenção dos máximos benefícios sociais e econômicos. É dada ênfase aos recursos hídricos superficiais sob o ponto de vista técnico, institucional e jurídico, que permitam uma melhor utilização dos mananciais existentes, incluindo-se a outorga do direito de uso, o controle e a fiscalização. Para atender a esses objetivos, são desenvolvidos estudos sobre modelos hidrológicos, que são ferramentas indispensáveis aos estudos de disponibilidade hídrica e de formulação de cenários de uso de mananciais. Complementarmente, são abordados aspectos de hidrodinâmica das zonas saturadas e instaurada e de qualidade da água. 2.6.2 - Geotecnia do Ambiente Urbano - O principal objetivo dessa linha de pesquisa consiste em desenvolver análises e tratar de problemas de interesse regional ou nacional envolvendo aspectos: a) de degradação ou contaminação de solos e água do subsolo, b) da mineração abrangendo também os casos de subsidências e minas inoperantes c) das instabilizações de maciços, d) das formações distintas de solos (expansivos, colapsíveis e outras), dentro do contexto ambiental urbano e com enfoque interdisciplinar. Os temas abordados abrangem: estudos de susceptibilidade ambiental de sítios, análise de riscos de impactos ambientais, preservação e reabilitação de áreas degradadas, disposição e monitoramento de resíduos sólidos, critérios de seleção de sítios de disposição, evolução de degradações urbanas, erosão e instabilidade de maciços, transporte de contaminantes, tecnologias de atenuação. 2.6.3 - Produção e Gestão do Ambiente Construído - Ressalta-se que o ambiente urbano deve ser compreendido, aqui, como qualquer ambiente ou conjunto de ambientes construídos, independentemente de complexidade ou escala, tais como o edifício, o espaço público coberto ou descoberto, a cidade e a região, passíveis de avaliação. O principal objetivo desta linha de pesquisa é desenvolver estudos sobre a realidade urbana e habitacional da população brasileira, contribuindo para ampliar o leque de opções de acesso aos equipamentos e benefícios da cidade, considerando os diversos aspectos que compõem o ambiente urbano. São também avaliadas proposições para diferentes modalidades de intervenção, análise das condições e meio ambiente do trabalho e gestão do uso dos recursos disponíveis, de acordo com a concepção de desenvolvimento sustentável. Dentre as modalidades de intervenções desenvolvidas pelo Mestrado destacam-se os estudos de reciclagem dos materiais e os de análise da qualidade ambiental urbana. Nos aspectos referentes à gestão são efetuadas análises dos modelos de administração nos ambientes urbanos, propostas de gestão a partir de exercícios de discussão e expressão em linguagem verbal e gráfica das características, problemas e oportunidades de transformação dos sistemas urbanos. 2.6.4 - Transporte e Meio Ambiente - O principal objetivo dessa linha de pesquisa consiste em desenvolver estudos sobre o impacto dos sistemas de transportes no meio ambiente urbano, destacando-se os reflexos recíprocos entre o planejamento, a implantação e a operação dos sistemas de transporte, inclusive seus terminais, e a infraestrutura urbana. Dentre os temas abordados destacam-se: os métodos de planejamento capazes de abordar a análise dos impactos ambientais - estudo da poluição sonora, poluição do ar, poluição hidrológica; a análise das características e inter-relações do sistema de transportes com o meio ambiente urbano. Em todos esses aspectos devem ser identificados as possíveis interferências com o meio ambiente urbano e as comunidades atingidas pelos impactos. Para o desenvolvimento dos projetos, são utilizadas modernas técnicas de avaliação de impactos dos sistemas de transportes, a exemplo de um dos ramos da inteligência artificial o sistema especialista e também de métodos de informações geográficas (GIS) utilizando tecnologias de geoprocessamento. 2.7 Projetos de Pesquisa, Capacitação e Extensão Tecnológica 2.7.1 Projeto: Revisão dos Estudos de Avaliação das Disponibilidades Hídricas do Paraguaçu / PREVAZ- UFBA/EMBASA. Período:1998 – 2000 Descrição: Objetivo desse projeto foi a atualização/ otimização da rede de monitoramento de dados hidrometeorológicos; Revisão do Modelo de Simulação Hidrológica; Revisão dos estudos de avaliação das disponibilidades e demandas para fixação das normas operacionais do reservatório. Situação: Concluído Natureza: Pesquisa Financiador: EMBASA - Empresa Baiana de Água e Saneamento. 2.7.2 Projeto: Reativação do Laboratório de Hidráulica e Melhoramento dos Cursos de Hidrologia e Hidráulica - REENGE - UFBA/FINEP. Período: 1998 - 2000 Descrição: O objetivo deste projeto foi a reativação do laboratório de Hidráulica através da recuperação dos equipamentos existentes; Ampliação dos recursos de experimentação via aquisição de novos equipamentos, utilização de recursos computacionais e modelagem matemática dos fenômenos hidráulicos e hidrológicos; Estabelecer Programa didático complementar a programação tradicionalmente oferecida nas disciplinas Hidráulica e Hidrologia. Situação: Concluído Natureza: Pesquisa Financiador: Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP 2.7.3 Projeto: Cooperação Técnica para o Desenvolvimento Sustentável do Médio e Sub-Médio São Francisco - Convênio UFBA/CODEVASF Período: 2000 Descrição: O objetivo deste projeto foi a cooperação técnica para o desenvolvimento de estudos, pesquisa e atividades de extensão universitária nas áreas de abrangência da 6ª Superintendência Regional em Juazeiro/BA e a 2ª Superintendência Regional em Bom Jesus da Lapa/BA, voltados a integração de instituições de ensino ao desenvolvimento sustentável na região do Vale do São Francisco. Situação: Concluído Natureza: Desenvolvimento Financiador: Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco - CODEVASF 2.7.4 Projeto: Sistema de Suporte à Decisão para Análise e Controle de Pleito de Outorga e Estudos de Cobrança na Bacia do Rio Paraguaçu - Convênio UFBA/MMA. Período: 1999 – 2000 Descrição: O objetivo deste projeto foi desenvolver e implementar um Sistema de Suporte à Decisão - SAD, para a análise e controle de pleito de outorga, de estudos de controle de pleito de outorga, de estudos de cobrança na Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu, visando o suporte técnico-legal-institucional para atividades de controle de uso e preservação dos recursos hídricos. Situação: Concluído Natureza: Pesquisa Financiador: Ministério do Meio Ambiente - MMA 2.7.5 Projeto: Monitoramento da Qualidade da Água para Desenvolvimento Sustentável do Semi-árido Baiano - Convênio UFBA/MMA Período: 1999 – 2001 Descrição:. O objetivo deste projeto foi monitorar a qualidade das águas superficiais de açudes e reservatórios e das água subterrâneas visando o desenvolvimento da região semi-árida do Estado da Bahia, considerando a importância dos recursos hídricos como fator de desenvolvimento econômico e social e ao mesmo tempo, a escassez desses recursos na região em apreço. Situação: Concluído Natureza: Pesquisa Financiador: Ministério do Meio Ambiente - MMA 2.7.6 Projeto: Identificação e Seleção de Tecnologias Limpas Utilizadas no Controle e Preservação dos Recursos Hídricos do Semi-Árido do Estado da Bahia - Convênio UFABA/MMA. Período: 1999 – 2001 Descrição:. O Objetivo deste projeto foi identificar e selecionar as tecnologias limpas e apropriadas, convencionais ou alternativas para aumento da oferta hidrica bem com técnicas que contribuam com a melhoria da qualidade da água e do solo da região para a preservação e conservação dos recursos hídricos do semi-árido do Estado da Bahia. Situação: Concluído Natureza: Pesquisa Financiador: Ministério do Meio Ambiente – MMA 2.7.7 Projeto: Cadastramento dos Usuários da Água da Bacia do Rio Salitre CODEVASF. Período: 2001 Descrição:. O objetivo deste projeto foi cadastrar os usuários de água do Rio Salitre, no trecho da bacia limitada ao município de Juazeiro/BA, para a obtenção de dados necessários para o pedido de outorga do direito de uso da água. O cadastramento apresentou também as caracterísitcas sócioeconômicas e culturais dos usuários deste trecho da bacia de acordo com as informações levantadas em campo Situação: Concluído Natureza: Pesquisa Financiador: Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco - CODEVASF 2.7.8 Projeto: Capacitação Comunitária: Água na Escola - UFBA/SEBRAE. Período: 2001 – 2002 Descrição:. O objetivo deste projeto foi a prestação de serviço de instrutoria, visando o desenvolvimento de atividades relacionadas com a formação de recursos humanos voltados à melhoria da gestão dos recursos hídricos no âmbito do Estado da Bahia, incluindo ações de Educação Sanitária e Ambiental, formal e informal, que venham a beneficiar comunidades localizadas nos 53 municípios participantes do Projeto Alvorada Água na Escola e do Programa SEBRAE, Desenvolvimento Local, através de seminários sobre o uso racional e produtivo da água. Situação: Concluído Natureza: Pesquisa Financiador: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal SEBRAE/DF 2.7.9 Projeto: Gerenciamento Integrado das Atividades Desenvolvidas em Terra na Bacia do São Francisco - Sub-projeto: Plano de Gerenciamento Integrado da Bacia do rio Salitre - ANA/GEF/PENUMA/OEA. Período: 2001 – 2002 Descrição:. O objetivo deste projeto foi a prestação de serviço de instrutoria , visando o desenvolvimento de atividades relacionadas com a formação de recursos humanos voltados à melhoria da gestão dos recursos hídricos no âmbito do Estado da Bahia, incluindo ações de Educação Sanitária e Ambiental, formal e informal, que venham a beneficiar comunidades localizadas nos 53 municípios participantes do Projeto Alvorada Água na Escola e do Programa SEBRAE, Desenvolvimento Local, através de seminários sobre o uso racional e produtivo da água. Situação: Concluído Natureza: Pesquisa Financiador: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal SEBRAE/DF 2.7.10 Projeto: Implantação de Bacias Experiemntais do Semi- Árido para o Desenvolvimento de Metologias de Avaliação dos Balanços Hídricos e Energéticos em Diferentes Escalas Temporais e Espaciais – Convênio CT-HIDRO/FINEP Período: 2001 – 2004 Descrição:.Este projeto foi desenvolvido pela REDE DE HIDROLOGIA DO SEMI-ÁRIDO BAHIANO, formado pelas seguintes universidades: UFRN, UFC, UFPB, UFPE, UFRPE e UFBA, tendo como objetivo desenvolver de forma sistematizada e conjunta, metodologias apropriadas para a avaliação do balanço hídrico em diferentes escalas temporais e espaciais, empregando-se para isso, modelos hidrológicos distribuídos, técnicas experimentais e técnicas de avaliação de incertezas, a serem utilizadas e avaliados pelos grupo de pesquisa da rede. Descrição Resumida: Resgatar e incrementar os conhecimentos teóricos e experimentais da região semi-árida, desenvolvendo, de forma sistematizada e conjunta, metodologias apropriadas para a avaliação do balanço hídrico no semi-árido em diferentes escalas temporais e espaciais, empregando-se para isso, modelos hidrológicos distribuídos, técnicas de geoprocessamento para as avaliações regionais das informações hidrológicas e armazenamento de dados em banco georreferenciado, técnicas experimentais e de avaliação de incertezas. Essas metodologias serão utilizadas, analisadas e avaliadas pelos grupos de pesquisa da REHISA. Situação: Concluído Natureza: Pesquisa Financiador: Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP Outras Instituições Envolvidas para o Desenvolvimento do Projeto Relacionado: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Universidade Federal da Paraiba - UFPB Universidade Federal do Ceara - UFC Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE 2.7.11 Projeto: Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Semi-árido da Bahia - CTHIDRO/CNPq. Período: 2001 – 2004 Descrição:. Este projeto teve como objetivo o desenvolvimento de metodologias que fundamentem e orientem a implementação dos insturmentos de gerenciamento dos recursos hídricos de forma adequada a regiões semi-áridas. Estando subdividido em dois subprojetos: "Sistema de Apoio à Decisão para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraguaçu" e "Enquadramento de Rio Intermitente aplicado à bacia do Rio Salitre". Situação: Concluído Natureza: Pesquisa Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. 2.7.12 Projeto: Programa de Pesquisa Saúde & Ambiente - Projeto Qualidade da Água e Saúde: Avaliação e Impacto no Semi-árido Baiano - UFBA/FIOCRUZ. Período: 2004 – 2005 Descrição:. Este projeto tem como objetivo avaliar os impactos da qualidade da água da bacia do Rio Salitre na saúde da população, através da confirmação do diagnóstico ambiental previamente realizado. Situação: Concluído Natureza: Pesquisa Financiador: Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ 2.7.13 Projeto: Curso de Especialização a Distância em Gerenciamento de Recursos Hídricos - UFBA/CNPq. Período: 2004 – 2006 Descrição:. O curso tem por objetivo central suprir a demanda por capacitação regional de profissionais, que atuem em instituições públicas, ou privadas sem fins lucrativos, sediadas na região Nordeste. Visa, ainda, a efetiva compreensão e incorporação dos aspectos ecossistêmicos, sociais e econômicos da água. Carga horária: 435 hs. Situação: Em andamento Natureza: Ensino Financiador: CNPq/CTHIDRO 2.7.14 Projeto: Curso de Especialização em Gerenciamento dos Recursos Hídricos - Aspectos Técnicos,Jurídicos e Institucionais. Período: 2000 - 2006 Descrição:. O objetivo geral do curso de especialização é promover a capacitação técnico-jurídico-institucional dos envolvidos no planejamento e gestão dos recursos hídricos, tendo entre eles os seguintes objetivos específicos: Aprofundar o conhecimento do método de investigação científica sobre recurso hídricos; garantir o princípio da educação continuada no campo dos recursos hídricos etc. Carga Horária: 450 hs. Situação: Em andamento Natureza: Ensino Financiador: Ministério do Meio Ambiente - MMA (Auxílio financeiro); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq; Particulares e Organizações da área de Recursos Hídricos. 2.7.15 Projeto: Abordagem Multiobjetivo para a decisão de Outorga - UNB/MCT/FINEP/CT-HIDRO/UFBA. Período: 2005 até o presente Descrição:. O objetivo geral deste projeto é desenvolver um suporte metodológico para auxílio à decisão a pedido de outorga pelo uso da água e lançamento de efluentes, que leve em consideração múltiplos objetivos para a alocação de água. O suporte será desenvolvido para ser utilizado em bacias hidrográficas ou sistemas hídricos em que é conhecido ou determinável o balanço hídrico. Desse modo, o suporte poderá ser usado de forma associada a modelos de rede de fluxos, a modelos de simulação e a banco de dados hidrológicos e de outorga. Situação: Em andamento Natureza: Pesquisa Financiador: Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP /CNPq-CT-HIDRO 2.7.16 Projeto: Consolidação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental Urbana - Sub-projeto: Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos PADCT/CT-INFRA/MCT/CNPq/UFBA/MEAU. Período: 2004 até o presente Descrição:. O principal resultado deste projeto será a consolidação do Programa devido ao incremento da produção científica, melhor adequação das disciplinas, melhor distribuição dos projetos e maior entrosamento com outros centros de pesquisa. Situação: Em andamento Natureza: Pesquisa Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. 2.7.17 Projeto:Proposta Metodológica para Enquadramento dos Corpos D´água em Bacias de Regiões Semi-áridas - Construção de Redes Cooperativas de Pesquisa - UFBA/CNPq/FINEP. Período: 2004 até o presente Descrição:. O objetivo deste projeto é definir uma metodologia para enquadramento de cursos de água em bacias de regiões semi-áridas, visando servir como apoio à tomada de decisão sobre a gestão de resursos hídricos, pois toma como base a apresentação de uma alternativa regionalizada e eficaz, selecionada a partir da simulação de cenários e da definição de critérios econômicos, sociais e ambientais Situação: Em andamento Natureza: Pesquisa Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. 2.7.18 Projeto: Modelo de Reuso Planejado na Bacia do Rio Salitre-Ba Alternativa para o Semi-árido Baiano - UFBA/CNPq. Período: 2005 até o presente Descrição: A pesquisa tem como objetivo o desenvolvimento de um modelo de reuso planejado de efluentes de sistemas de tratamento de águas residuárias urbanas para a produção de alimentos na bacia do rio Salitre, com baixo custo de implantação e manutenção, possibilitando sua aplicação em pequenas comunidades do semi-árido. A pesquisa será conduzida no sentido de se obter uma elevada eficiência no reuso planejado de efluentes de sistemas de tratamento de águas residuárias, prevendo a implantação de um sistema de coleta e tratamento de águas residuárias urbanas, ou aplicação de soluções individuais. Os efluentes tratados serão utilizados para produção de alimentos que não necessitem de altos padrões de qualidade de água.. Situação: Em andamento Natureza: Pesquisa. Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. 2.7.19 Projeto: Bacia Experimental e Representativa da Rede de Hidrologia do Semiárido - UFBA/MCT/FINEP/CT-HIDRO. Período: 2005 até o presente Descrição: Este projeto tem o objetivo de forma sistematizada e conjunta, em rede, metodologias apropriadas para avaliação do balanço hídrico em diferentes escalas espaciais e temporais, utilizando os dados oriundos das bacias experimentais, empregando-se para isto, modelos hidrológicos distribuídos, técnicas experimentais e técnicas da avaliação de incertezas para gerar e manter atualizado os conhecimentos sobre os processos hidrológicos no bioma do semi-árido, nos aspectos físicos, químicos e qualitativos, com ênfase na avaliação isotópica e hidroquímica da água nas bacias (experimental e representativa), ao longo do rio principal,monitoramento hidroclimatológica para: modelagem quali-quantitativa em região semi-árida: identificação das causas de salinização das águas, utilizando traçadores ambientais; e avaliação do processo de regionalização das informações e estudo do efeito escala. Situação: Em andamento Natureza: Pesquisa. Financiador: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB (Auxílio financeiro). 2.7.20 Projeto: Semi-árido: Superação da Pobreza pelo Desenvolvimento Autosustentável - UFBA/FAPESB. Período: 2005 até o presente Descrição: O objetivo é estabelecer um diagnóstico social, econômico e ambiental que forneça bases sólidas para um programa educativo de mudança, ou seja, que possibilite a construção de um paradigma que coloque como ecologicamente sustentável e econômica e socialmente viável na busca de eficiência interna dos sistemas produtivos, com ênfase no manejo do solo, da matéria orgânica, dos recursos hídiricos e dos demais recursos naturais e em uma orientação ecologicamente masi adequada, com destaque na eficiência de uma economia solidária através do aprimoramento das técnicas de processamento e comercialização da produção regional. Situação: Em andamento Natureza: Pesquisa. Financiador: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB (Auxílio financeiro). 2.7.21 Projeto: Sistema Nacional de Informações em Recursos Hídricos - Estudos de Regionalização de Vazões para Apoio ao SNIRH- UFBA/MCT/FINEP/Ação Transversal. Período: 2005 até o presente Descrição: O objetivo geral deste projeto selecionar instituições científicase tecnológicas (ICTs), atuantes na área de recursos hídricos, para a formação de uma rede responsável pelo desenvolvimento de aplicativos e alimentação do Sistema Nacional de Informações de Recursos Hídricos - SRIRH.. Situação: Em andamento Natureza: Pesquisa. Financiador: Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP (Auxílio financeiro). 2.8 Atividades de extensão O GRH participa das seguintes atividades relacionadas com o gerenciamento dos recursos hídricos: - Formação do Comitê do rio Paraguaçu junto com a FEP e a SRH/BA - Formação do Comitê da Bacia do Rio Salitre -Acompanhamento e Supervisão da elaboração do Plano Decenal da Bacia do rio São Francisco, através da Camara Tecnica de Planos, Programas e Projetos. São oferecidos pelo DEA/ UFBA em parceria com diversas instituições que participam da Rede cursos de extensão nas diversas areas da engenharia ambientalcomo: Na área de Produção Limpa: - Capacitação em tecnologias limpas para técnicos do Centro de Recursos AmbientaisCRA, em jan/2000; - Capacitação para técnicos da Divisão de Vigilância e Controle Sanitário do Estado da Bahia - DIVISA; - Curso de Extensão (aberto ao público) em Tecnologias Ambientais no Processo Produtivo, no período de ago a set de 2001; - Curso de Formação de Facilitadores de Meio Ambiente do Banco do Nordeste - ênfase em Produção Limpa; - Curso de Capacitação de Consultores em Produção Limpa, realizado em parceria com o SENAI/CETIND e CNTL - Centro Nacional de Tecnologias Limpas (2 turmas) Como parte dos projetos de pesquisa, desenvolvidos em parceria com as empresas, são realizados seminários de capacitação dos engenheiros e operadores, sobre os conceitos e práticas de produção limpa e a metodologia utilizada pelos pesquisadores para identificação de oportunidades de melhorias nos processos produtivos. Na área de recursos hídricos: O GRH também tem um programa de capacitação que oferece diversos cursos de extensão em parceria com algumas instituições: - Curso de Extensão em Hidrometria - 720 horas - Apoio CTHidro/CNPq - Curso de Capacitação do Comitê da Bacia do Rio Salitre - 40 horas - Apoio ANA//GEF/PNUMA/OEA - Curso de Capacitação de Agentes Ambientais Voluntários - 40 horas - Apoio ANA/GEF/PNUMA/OEA - Curso de Capacitação Comunitária: Agua na Escola uma parceria UFBA/SEBRAE. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal - SEBRAE/DF (Auxílio financeiro). 2.9 Instituições Parceiras do GRH • Laboratório de Física Nuclear - UFBA • Centro de Recursos Ambientais - CRA • Casa de Recursos Naturais - CRN • Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA • Empresa Baiana de Água e Saneamento - EMBASA • Fundação Escola Politécnica – FEP • Agência Nacional de Águas – ANA • Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMARH • Companhia de Engenharia Rural da Bahia - CERB • Portugal Telecom • Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI • Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN • Universidade Federal do Ceará – UFC • Universidade Federal da Paraíba – UFPB • Universidade Federal de Pernambuco – UFRPE 3 - UFCG – UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE Coordenador da cooperação pela UFCG: Prof. Eduardo Eneas de Figueiredo Pesquisadores envolvidos: Nome do Pesquisador Titulação Unidade Acadêmica Eduardo Eneas de Figueiredo PhD Engenharia Civil/Rec.Hídricos Carlos de Oliveira Galvão Dr Engenharia Civil/Rec.Hídricos Rosires Catão Curi PhD Engenharia Civil/Rec.Hídricos Vajapeyam Srirangachar Srinivasan PhD Engenharia Civil/Rec.Hídricos Márcia Maria Rios Ribeiro Dr Engenharia Civil/Rec.Hídricos Janiro Costa Rêgo MSc Engenharia Civil/Rec.Hídricos Gledsneli Maria de Lima Lins MSc Engenharia Civil/Rec.Hídricos Adrianus Cornelius V. Haandel PhD Engenharia Civil/Eng.Sanitária Paula Frassineti F. Cavalcanti Dr Engenharia Civil/Eng.Sanitária Beatriz Susana O Ceballos Dr Engenharia Civil/Eng.Sanitária Annemarie Konig PhD Engenharia Civil/Eng.Sanitária Pedro Vieira de Azevedo PhD Ciências Atmosféricas Bernardo Barbosa da Silva Dr Ciências Atmosféricas Ênio Pereira de Souza Dr Ciências Atmosféricas Manoel Francisco Gomes Filho Dr Ciências Atmosféricas Kepler Borges França PhD Engenharia Química Wilson Fadlo Curi PhD Física José Dantas Neto Dr Engenharia Agrícola Hugo Orlando C. Guerra PhD Engenharia Agrícola Pedro Dantas Fernandes Dr Engenharia Agrícola Hans Raj Ghey PhD Engenharia Agrícola Marx Prestes Barbosa Dr Engenharia Agrícola Histórico A UFCG foi criada em 2003 a partir do desmembramento da UFPB. O primeiro curso superior em Campina Grande foi o de Engenharia Civil criado em 1952. A partir de então vários outros cursos foram criados originando a UFPB com a unidade de Campina Grande sendo a Escola Plitécnica da UFPB (EPUFPB). No contexto de ensino, pesquisa e extensão, promovidos em Campina Grande, o semi-árido tem sido foco principal dos seus grupos de pesquisa nos seus mais de 50 anos de existência. Os recursos hídricos no semi-árido têm sido estudados pelas Unidades Acadêmicas (UA) de Engenharia Civil, Agrícola, Ciências Atmosféricas, Química e Física. Essas UAs oferecem os programas de pós-graduação em Engenharia Civil e Ambiental (nível de mestrado), Engenharia Agrícola (níveis de mestrado e doutorado), Meteorologia (níveis de mestrado e doutorado), Engenharia Química (nível de mestrado) e Recursos Naturais (nível de doutorado). A UFCG mantém várias cooperações internacionais como por exemplo com a Universidade de Ehime/Japão, Universidade de Hannover/Alemanha, Universidade de Leeds/Inglaterra, Universidade do Arizona/EUA, Universidade de Manitoba/Canadá. Como principais linhas de pesquisa e projetos desenvolvidos por estes programas podem ser citados os seguintes: Linhas de pesquisa: Hidrologia de regiões semi-áridas Teoria de sistemas aplicada a recursos hídricos Gestão de recursos hídricos Poluição de águas superficiais e subterrâneas Tratamento e reuso de águas residuárias Modelagem do escoamento e erosão do solo em regiões semi-áridas Modelagem de fluxo em meios porosos e fraturados Manejo de Solo-Água-Planta Monitoramento e Controle da Degradação Ambiental Engenharia de Irrigação e Drenagem Sinótica e dinâmica da atmosfera tropical Radiação solar e sensoriamento remoto Climatologia aplicada Meteorologia aplicada à agricultura Processos físicos na atmosfera Dessalinização de águas salobras Projetos de pesquisa: Implantação de bacias experimentais no semi-árido brasileiro - IBESA FINEP/CT-HIDRO, 2001-2004. Previsão climática e hidrológica para o Nordeste - PRECLIHNE - FINEP/CTHIDRO, 2002-2005. Cooperativa de Processamento de Alto Desempenho – COPAD – FINEP/CTINFRA, 2004-2005. Programa de Saneamento Básico – PROSAB – FINEP/CT-HIDRO, 20042006. Segurança Hídrica: grades apoiando a gestão sustentável dos recursos hídricos para usos urbano, rural e agrícola – SEGHIDRO – FINEP/CT-INFO, 2005-2006. Modelagem do escoamento e da erosão do solo em bacias do semi-árido paraibano com efeito da variabilidade de fatores climáticos e do uso do solo – CNPQ/UNIVERSAL, 2005-2007 Controle Inteligente de Sistemas de Bombeamento em Redes de Escoamento de Petróleo - FINEP/CT-PETRO e PETROBRAS, 2005-2007. Simulação da Aplicação da Cobrança em Escala Real – ST-HIDRO – FINEP/CT-HIDRO, 2005-2007. Estudos da bacia sedimentar do rio do Peixe – PEIXE – FINEP/CT-HIDRO, 2005-2007. Bacias experimental e representativa da Rede de Hidrologia do Semi-Árido: UFCG – BEER-UFCG – FINEP/CT-HIDRO, 2006-2008. 4. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – CENTRO DE TECNOLOGIA – LABORATÓRIO DE RECURSOS HÍDRICOS E ENGENHARIA AMBIENTAL 4.1 Histórico e Missão O Centro de Tecnologia (CT) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), foi instituído em 28 de fevereiro de 1974, a partir da ex-Escola de Engenharia da UFPB, esta fundada no ano de 1958. O CT tem por objetivo institucional planejar, executar e avaliar atividades de ensino, de pesquisa e de extensão nos campos das Engenharias, da Química Industrial e da Arquitetura e Urbanismo, direcionadas para a geração e a difusão do conhecimento científico e tecnológico, visando o desenvolvimento sustentável e o exercício da cidadania. O CT tem perseguido estrategicamente a busca da qualidade e dos padrões estabelecidos mundialmente como referências para as instituições da área tecnológica. Com uma estrutura acadêmica atualizada, modelo gerencial e infraestrutura que se adequam à formação de profissionais competentes ajustados às necessidades de mercado e ao desenvolvimento nacional. O CT oferece cursos de graduação nas seguintes áreas: Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Produção Mecânica, Química Industrial e Arquitetura e Urbanismo. No ensino da pós-graduação, a atuação do CT tem construído sua história de pesquisa em consonância com a pós-graduação desde a sua formação, com o mestrado em Engenharia Mecânica e posteriormente o doutorado, o único nas regiões Norte e Nordeste até 2005. Ainda são oferecidos cursos de pós-graduação em níveis de doutorado e mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos e Engenhara da Produção, além do mestrado em Engenharia Urbana. Atua ainda no Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA, este multidisciplinar em conjunto com outros centros da UFPB. O CT desenvolve programas e projetos de pesquisa orientados para a geração e transferência de tecnologias em atendimento às demandas sociais. No seu organograma constam 5 departamentos e 56 laboratórios. Merecem destaques as seguintes áreas de atuação: Recursos Hídricos e Engenharia Ambiental no Laboratório de Recursos Hídricos e Engenharia Ambiental (LARHENA), Construção Civil e Urbanização; Projetos Arquitetônicos; Tecnologia de Produtos Cerâmicos e de Minerais; Fontes Alternativas de Energia; Tecnologia Mecânica; Tecnologia e Processamento de Alimentos e do Aproveitamento de Resíduos Agroindustriais; Conforto Ambiental; Eficiência Energética; Metrologia. O CT conta atualmente com 133 professores, sendo 78 Doutores, 40 Mestres, 12 Especialistas e 3 Graduados/Aperfeiçoamento. A área do CT é de 16 hectares, sendo 25.000 metros em área construída distribuídos em salas de aula, laboratórios, auditórios, administração e apoio. 4.2 Departamento de Engenharia Civil da UFPB/CT O Departamento de Engenharia Civil (DEC) do CT é responsável pela oferta de disciplinas para os cursos de graduação em Engenharia Civil, além de participação nos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção afora os de pós-graduação em Engenharia Urbana, Engenharia Mecânica e Desenvolvimento e Meio Ambiente. Conta com 36 professores, sendo 20 Doutores, 12 Mestres e 2 Especialistas. Os seguintes laboratórios apóiam as atividades do DEC: 1) Laboratório de Recursos Hídricos e Engenharia Ambiental; 2) Laboratório de Topografia e Geodésia; 3) Laboratório de Solos; 4) Laboratório de Qualidade da Água; 5) Laboratório de Hidráulica; 6) Laboratório de Eficiência Energética e Hidráulica; 7) Laboratório de Transportes; e, 8) Laboratório de Materiais e Estruturas. 4.3 O Laboratório de Recursos Hídricos e Engenharia Ambiental–LARHENA do Departamento de Engenharia Civil O LARHENA, vinculado ao Departamento de Engenharia Civil do CT, atua através de seus professores pesquisadores no ensino e pesquisa nos curso de Mestrado em Engenharia Urbana nas linhas Gestão da Água para o Meio Urbano e Gerenciamento e Reutilização de Resíduos. No Curso de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica atua na linha de pesquisa Processos Físicos. No PRODEMA a atuação se dá na linha de pesquisa Gerenciamento Ambiental. A área do LARHENA é de 180 m2. Está em andamento a construção de uma ampliação com 220 m2. 4.4 A equipe de professores pesquisadores do LARHENA Atualmente o LARHENA conta com 9 professores Doutores e 1 Técnico de nível superior segundo o Quadro 1: Quadro 4.1 – Quadro de professores pesquisadores do LARHENA Nome do pesquisador Titulação Tarciso Cabral da Silva Eng. (Coordenador do Civil; Área de Atuação Doutor em Modelação Engenharia Hidráulica Hidráulica e Hidrologia; Gestão de Recursos Hídricos; Saneamento Ambiental LARHENA) Alain em Marie Bernard Eng. Hidráulico; Doutor em Processos Passerat de Silans Celso Recursos Hídricos Augusto Eng. Guimarães Santos Civil; Doutor Físicos, Hidrologia, Gestão de Recursos Hídricos em Hidrologia; Recursos Hídricos Transporte de Sedimentos Luiz Simão de Andrade Eng. Mecânico; Doutor em Mecânica dos Fluidos e Máquinas Filho Engenharia Mecânica Hidráulicas; Hidrometria; Hamilcar José Almeida Eng. Agrícola; Doutor em Análise de Riscos e Desastres Filgueira Recursos Naturais Naturais Carmem Lúcia Moreira Engª Civil; Doutora em Qualidade da Água Gadelha Engenharia Hidráulica Cláudia Coutinho Engª Civil; Doutora em Gestão de Resíduos Sólidos Nóbrega Cristiano Recursos Naturais das Neves Eng. Almeida Gilson Civil; Doutor Hidráulica e Saneamento Barbosa Eng. Athayde Júnior Civil; Ph.D. Hídricos em Tratamento de Esgotos Engenharia Sanitária Heber Pimentel Gomes Eng. Civil; Doutor. Engenharia Hidráulica Valter em Hidrologia, Gestão de Recursos Raglan Eng. Gonçalves Medeiros 1 Civil; M.Sc. em Redes Hidráulicas. Sistemas de Abastecimento D’Água em Transporte de Sedimentos, Engenharia de Recursos Operação e Monitoramento de Hídricos (1) Técnico de nível superior Reservatórios Fluviais 4.5 Formação de Recursos Humanos O LARHENA contribui nos cursos: • Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana (Mestrado) (Conceito 3 da CAPES, iniciado em 2002); • Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (Mestrado e Doutorado) (Conceito 4 da CAPES. Mestrado, iniciado em 1975 e Doutorado, em 1995); • PRODEMA (Mestrado) (Conceito 3 da CAPES, iniciado em 1995); • Graduação: Ensino nos cursos de Graduação em Engenharia Civil, Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção nas disciplinas e laboratórios ligados à Hidráulica e Mecânica dos Fluidos, Recursos Hídricos (Hidrologia, Obras Hidráulicas, Irrigação e Drenagem), Saneamento (Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Gestão Ambiental), Qualidade da Água, Geoprocessamento. 4.6 Linhas de Pesquisa • No Mestrado em Engenharia Urbana, nas linhas de pesquisa Gestão da Água para o Meio Urbano e Gerenciamento e Reutilização de Resíduos; • Na Pós-Graduação em Engenharia Mecânica, atua na linha de pesquisa Processos Físicos; • No PRODEMA a atuação se dá nas linhas de pesquisa Gerenciamento Ambiental e Habitat Urbano. 4.7 Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento em Andamento No LARHENA atualmente estão sendo desenvolvidos os seguintes projetos (Quadro 2): Quadro 4.2 – Projetos em desenvolvimento no LARHENA PROJETO COORDENADOR AGÊNCIA DE FINANCIAMENTO Gestão de áreas para Prof. Dr. Tarciso Cabral CNPq reservadas proteção e recuperação de cursos d’água da Silva Delimitação de áreas de proteção de Prof. Dr. Tarciso Cabral FINEP/CT-HIDRO poços da Silva Bacias experimentais e representativas da Prof. Rede de Hidrologia do Dr. Semi-árido: Bernard Universidade Federal da Paraíba Alain Passerat Marie FINEP/CT-HIDRO de Silains Análise de séries temporais hidrológicas Prof. Dr. Celso Augusto CNPq usando a transformada Wavelet Estudos hidrossedimentológicos Guimarães Santos numa Prof. Dr. Celso Augusto CNPq bacia experimental do litoral nordestino Pesquisa e desenvolvimento Guimarães Santos para Prof. Dr. Celso Augusto FINEP/ANA integração de modelos de chuva-vazão ao Guimarães Santos SNIRH Construção de sistema generalizado para Prof. Dr. Celso Augusto FINEP/ANA reconstituição de vazões naturais médicas Guimarães Santos mensais em bacias hidrográficas para apoio ao desenvolvimento SNIRH Previsão climática e hidrológica no Prof. Dr. Celso Augusto FINEP nordeste brasileiro Implementação Guimarães Santos do laboratório de Prof. Dr. Heber Pimentel ELETROBRÁS/PR eficiência energética e hidráulica em Gomes OCEL/SANEAR saneamento da UFPB – LENHS Nordeste Modelo de operação ótima de elevatórias Prof. Dr. Heber Pimentel CNPq de sistemas de abastecimento de água Gomes com vistas à minimização dos custos energéticos Núcleos regionais da rede nacional de Prof. Dr. Heber Pimentel MCT/FINEP/CTcapacitação e extensão tecnológica em Gomes HIDRO saneamento ambiental Avaliação da qualidade das águas, com Profª. Drª. Carmem Lúcia CNPq ênfase em metais pesados, em Moreira Gadelha mananciais para fins de abastecimento urbano de água – Estado da Paraíba Fortalecimento da associação catadores de lixo de Pedras de Fogo dos Profª. Drª. Cláudia CNPq Coutinho Nóbrega Desenvolvimento de um sistema de apoio Prof. Dr. Tarciso Cabral CNPq à decisão para gestão urbana baseado da Silva em indicadores ambientais Aplicação de redes neurais artificiais da Prof. Dr. evaporação e das perdas do Lago de Bernard Sobradinho Alain Passerat Marie CHESF de Silains O LARHENA também dispõe de uma bacia hidrográfica experimental, a Bacia Experimental do Riacho Guaraíra, situada no município de Pedras de Fogo, PB. Implantada em 2002, a Bacia Experimental do Riacho Guaraíra, tem uma área de 5,84 km2 e está inserida na bacia hidrográfica do rio Gramame, bacia esta onde se encontra a barragem de Gramame-Mamuaba responsável pelo abastecimento público de cerca de 90% da cidade de João Pessoa, capital do Estado da Paraíba, de todo o município de Cabedelo e de parte do município de Santa Rita. Na bacia experimental do riacho Guaraíra estão instalados vários equipamentos hidrometeorológicos com coleta de dados automáticos. Esses dados são levantados de forma sistemática, minuciosa e contínua e são importantes para a atualização da hidrologia da região, principalmente, de trabalhos já desenvolvidos em bacias experimentais e instrumentados por órgãos públicos e universidades, além de possibilitar o desenvolvimento de outros trabalhos acadêmicos em cursos de graduação e de pós-graduação de instituições de ensino superior. 4.8 Atividades de Extensão 4.8.1 Cursos de Extensão O LARHENA tem participado de outras atividades, apoiando órgãos públicos no busca de seus objetivos, desenvolvendo estudos e projetos, cursos de extensão, entre outras atividades: • Curso de Extensão em Gestão de Recursos Hídricos e de Áreas Irrigadas, para a Secretaria de Agricultura do Estado da Paraíba, em 1997; • Cursos sobre Gestão de Recursos Hídricos, para os oficiais do Grupamento de Engenharia de Construção do Exército, em 1999; • Gestão de Recursos Hídricos, para profissionais dos Estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, em 2004, convênio UFPB/Secretaria de Recursos Hídricos do Estado da Paraíba/UNESCO. 4.8.2 Estudos e Desenvolvimento A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) tem tradicionalmente tido uma atuação relevante na área de recursos hídricos através do ensino na Pós-Graduação e na Graduação e nas atividades de pesquisa desde a década de 1960. Mais recentemente, com a percepção dos gestores públicos acerca do aumento de freqüência dos problemas ambientais e de suprimento de água em termos qualitativos e quantitativos para a população e para as atividades produtivas, a UFPB tem trabalhado também com intensidade na realização de estudos e projetos e no desenvolvimento de produtos e aplicativos computacionais relativos a esta temática. Assim, contando com laboratórios de recursos hídricos, de hidráulica, análise de qualidade da água, topografia e solos, tem desenvolvido planos de recursos hídricos de bacias, estudos de definição de mananciais de abastecimento de água, mapeamentos hidrográficos, de solos, vegetação, estudos ambientais, entre outros temas de interesse. Os produtos a seguir listados dão uma mostra da atuação da UFPB no campo dos recursos hídricos e áreas correlatas: • Plano Diretor de Recursos Hídricos do Estado da Paraíba: Diagnóstico, em 1996/1997; • Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte, em 1997 (parte relativa à porção do Estado da Paraíba da Bacia do Rio Piranhas Açu); • Plano Diretor de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Piancó e Alto Piranhas, em 1998; • Climatologia no Estado da Paraíba: Estudo da Qualidade dos Dados em 1999; • Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Gramame (bacia provedora de água da Região Metropolitana de João Pessoa), em 2000; • Estudo de Viabilidade de Utilização das Águas da Bacia do Rio AbiaíPapocas, Litoral Sul do Estado da Paraíba, em 2001; • PDTIS – Plano de Desenvolvimento Turístico Integrado Sustentável: Estudos Ambientais, de Infra-Estrutura Hídrica e de Saneamento Básico no Litoral Sul do Estado da Paraíba, em 2004; • Estudo da Viabilidade Ambiental do Açude Presidente Epitácio Pessoa (Boqueirão), DNOCS, em 2005; • Monitoramento dos Cursos D’Água Seccionados pela BR-101 nos trechos da Obra de Duplicação nos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, Ministério dos Transportes/DNIT/CENTRAN/Fundação Ricardo Franco, RJ, em 2006; • Caracterização dos Principais Aqüíferos Existentes na Área Potencialmente Atingida pelo Lixão do Róger, Prefeitura Municipal de João Pessoa/EMLUR, 2006; • Caracterização dos Principais Usos das Águas Superficiais e Manguezais na Área de Influência do Lixão do Róger, Prefeitura Municipal de João Pessoa/EMLUR, em 2006; • Análise de Sedimentos e da Qualidade da Água em Áreas de Mangue do Rio Sanhauá a Montante e a Jusante do Lixão do Roger, Prefeitura Municipal de João Pessoa/EMLUR, em 2006; • Estruturação do Plano de Gestão Ambiental Integrada para o Estuário Paraíba do Norte, SUDEMA, em 2006. 4.8.3 Produtos Desenvolvidos na Área de Recursos Hídricos O Quadro 4.3 abaixo relaciona os principais aplicativos computacionais desenvolvidos no LARHENA. Quadro 4.3 – Produtos desenvolvidos (aplicativos computacionais) Aplicativo Ano Finalidade Características Principais MOLIN 1989 Cálculo de vazões de cursos Gera automaticamente perfis d’água a partir de pontos com transversais e longitudinais de dados de molinete velocidade utilizando polinômios do tipo spline. Peixe 1996 Fornecer informações Sistema espacializadas para a gestão de Geográficas de Informações em ambiente recursos hídricos no nível de sub- Windows compatível com banco bacias, bacias e municípios MORFLU 1997 Obtenção de morfológicos hidrográficas a de dados MS-ACESS 2.0 parâmetros Mostra-se com bastante de bacias utilidade para obter parâmetros partir mapas – áreas, comprimentos de rios, digitalizados ordem de rios, etc, além de verificar a consistência da rede hidrográfica da bacia. Vetor Regional 1997 Realizar análise de consistência Escrito em Delphi com Banco de série dados pluviométricos de Dados MS-ACESS 2.0 mensais SAPo 1999 Sistema de apoio ao Escrito em Delphi para uso em planejamento e gerenciamento de ambiente Windows recursos hídricos para bacias do semi-árido. Integra o AÇUMOD. Serve também como ferramenta de apoio às decisões de outorga AçuMod 2000 Modelo Chuva-Vazão distribuído Escrito em Delphi para uso em e georeferenciado. Ele é o único ambiente Windows modelo simular hidrológico capaz de simultaneamente a transformação da chuva em vazão e a operação real dos reservatórios SIRI 1999 Fornecer informações Escrito em georeferenciadas para a gestão utilizando a Visual Basic ferramenta de recursos hídricos no nível de georeferenciamento sub-bacias, bacias e municípios 5 de da SilvanMap QualiÁguaJP 2004 Avalia a qualidade das águas Entrada, Armazenamento e superficiais através do ìndice de Saída de Dados em Planilhas, qualidade das águas de Bascaran com Macros em Visual Basic ISA/JP 2006 Calcula e distribui no espaço Utiliza um SIG. Gera planilhas e urbano os indicadores ambientais mapas temáticos referentes d’água, a abastecimento esgotamento sanitário, lixo, etc. 4.9 Instituições Parceiras • Universidade Federal de Campina Grande – UFCG; • Universidade Estadual da Paraíba – UEPB; • Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN; • Universidade Federal de Pernambuco – UFPE; • Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE; • Universidade Federal de Alagoas – UFAL; • Universidade Federal do Ceará – UFC; • Universidade Federal da Bahia – UFBA; • Agência Nacional de Águas – ANA; • Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP; • Departamento Nacional de Obras Conta as Secas – DNOCS; • Companhia de Água e Esgotos da Paraíba – CAGEPA; • Superintendência de Administração do Meio Ambiente do Estado da Paraíba – SUDEMA; • Centro de Excelência em Transportes – CENTRAN; • Fundação Cearense de Meteorologia – FUNCEME. 5. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-UFPE 5.1 Histórico A história da Universidade Federal de Pernambuco tem início em 11 de agosto de 1946, data de fundação da Universidade do Recife (UR). A UR reunia a Faculdade de Direito do Recife, a Escola de Engenharia de Pernambuco, a Faculdade de Medicina do Recife com , as escolas anexas de Odontologia e Farmácia, a Escola de Belas Artes de Pernambuco e a Faculdade de Filosofia do Recife. Passados 19 anos, a Universidade do Recife é integrada ao grupo de instituições federais do novo sistema de educação do país, recebendo a denominação de Universidade Federal de Pernambuco, autarquia vinculada ao Ministério da Educação. Os recursos usados na aquisição e implantação do Campus Universitário foram provenientes do Governo do Estado, que alocou 0,10% dos impostos de vendas e consignações para a edificação do projeto. 5.2 Departamento de Engenharia Civil A Universidade Federal de Pernambuco detém uma vasta experiência na área de Engenharia Civil nas suas diversas ênfases: Construção Civil, Geotecnia, Transportes, Estruturas, Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos, com Mestrado e Doutorado estabelecidos. Esse esforço foi conseqüência natural tanto do programa de qualificação dos docentes, desencadeado na universidade há vários anos atrás, bem como da necessidade de formação de recursos humanos especializados, especialmente no Estado, para atender à demanda crescente nessa área de atuação. Especificamente no que se refere à questão do semi-árido, em Pernambuco e na região Nordeste de um modo geral, são críticos vários problemas advindos da escassez de recursos hídricos e agravados pela deterioração ambiental. Diversas atividades de pesquisa na UFPE, nessa área, têm sido realizadas pelo GRH/UFPE - Grupo de Recursos Hídricos do Depto. de Eng. Civil da UFPE . Por meio de cooperação técnica com entidades de governo, entidades privadas, instituições de fomento à pesquisa do Brasil e do exterior, o GRH tem desenvolvido pesquisas nos seguintes temas: • Drenagem Urbana • Fluxo e Transporte em Meios Porosos • Geoprocessamento em Recursos Hídricos • Gestão Ambiental de Bacias Hidrográficas • Instrumentos Econômicos e Sociais na Gestão de Bacias Hidrográficas • Modelagem Hidrológica e Hidrodinâmica • Mudança Climática • Otimização Aplicada a Recursos Hídricos • Recursos Hídricos do Semi-árido • Salinidade da água no solo • Sistemas de informações e de suporte à decisão Quanto às atividades de ensino, a área de Saneamento Ambiental já ofereceu na UFPE 11 cursos de pós-graduação latu sensu, sendo 8 de especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental e 3 em Engenharia de Recursos Hídricos, que se seguiram à criação da Pós-Graduação strictu sensu, inicialmente com Mestrado e em seguida Doutorado. A integração entre universidade e instituições já vem ocorrendo pela participação dos docentes da Área em diversos setores que compõem as suas linhas de atuação e conjugados com as prioridades locais. 5.3 Grupo de Recursos Hídricos As múltiplas demandas de água geram conflitos, sobretudo entre a irrigação , o abastecimento doméstico e o atendimento à demanda industrial . Os usos múltiplos e a situação de escassez exigem, portanto, uma política de gestão dos recursos hídricos séria e em bases científicas. Torna-se, assim, fundamental identificar o potencial hídrico do Estado e ampliar a sua disponibilidade, identificar e hierarquizar as demandas, compatibilizar-se os usos e administrar os conflitos. Além disso, desenvolver métodos e tecnologias de otimização de usos e conservação da água. Nesse contexto, o papel do Grupo de Recursos Hídricos sobretudo, na geração da informação, na sua sistematização e interpretação, e na disponibilização desta informação ao público usuário de água e aos responsáveis pelas decisões no âmbito governamental. Portanto, a palavra-chave é informação, que deve ter confiabilidade técnica, linguagem acessível e disponibilidade em tempo hábil. O Grupo de Recursos Hídricos (GRH) da UFPE participa desta visão, buscando integrar ensino,pesquisa e extensão no esforço da gestão dos recursos hídricos do Estado e da região. Desenvolvendo trabalhos nas linhas de Hidrologia de Águas Superficiais, de Águas Subterrâneas e de Gestão de Bacias Hidrográficas, o grupo consolida sua participação através de projetos patrocinados por órgãos de fomento à pesquisa ou encomendados por empresas públicas ou privadas. 5.4 Equipe de Pesquisadores Coordenador da cooperação pela UFPE: Prof. Jaime Joaquim da Silva Pereira Cabral Pesquisadores envolvidos: Nome do Pesquisador Titulação Formação Situação/função José Almir Cirilo D.Sc. Professor efetivo Engenharia Civil/Rec.Hídricos Suzana Maria Gico Lima PhD Engenharia Montenegro Civil/Rec.Hídricos Jaime Joaquim da Silva PhD Engenharia Pereira Cabral Civil/Rec.Hídricos José Roberto Gonçalves PhD Engenharia de Azevedo Civil/Rec.Hídricos Ricardo Augusto Pessoa D.Sc. Biologia/Recursos Braga Hídricos Márcia Maria Guedes D.Sc. Alcoforado Carlos Economia/ Professor efetivo Professor efetivo Professor efetivo Professor efetivo Recursos Professor efetivo Hídricos Eduardo de MSc Oliveira Dantas Marcelo Cauás Asfora MSc Engenharia Pesquisador Civil/Rec.Hídricos associado Engenharia Civil Pesquisador associado José Ricardo Rocha MSc Cantarelli Alfredo Ribeiro Neto D.Sc Agronomia/ Recursos Pesquisador Hídricos associado Engenharia Pesquisador Civil/Rec.Hídricos associado 5.5 Formação de Recursos Humanos 5.5.1 Cursos de Especialização: A área de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos já ofereceu na UFPE 11 cursos de pós-graduação latu sensu, sendo 8 de especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental (um em Manaus) e 3 em Engenharia de Recursos Hídricos. 5.5.2 Curso de Mestrado e Doutorado: Com conceito cinco da CAPES, a área de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos oferece cursos de Pós-Graduação strictu sensu, inicialmente com Mestrado e em seguida Doutorado. Dezenas de Mestres foram formados, desde 1999, com os primeiros doutores surgindo a partir de 2006. 5.6 Linhas de Pesquisa • Drenagem Urbana Objetivo: Desenvolvimento e aplicação de técnicas avançadas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, associadas a trabalhos de campo e modelos de simulação, voltadas à solução dos problemas de drenagem de grandes cidades. Esta linha de pesquisa é desenvolvida em cooperação com as prefeituras das cidades de Recife e Olinda. Áreas do conhecimento: Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidrologia; Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidráulica; Ciências Sociais Aplicadas - Planejamento Urbano e Regional - Serviços Urbanos e Regionais - InfraEstruturas Urbanas e Regionais. Setores de Aplicação: Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades conexas; Desenvolvimento de programas (software) e prestação de serviços em informática; Administração pública, defesa e seguridade social - Serviços coletivos prestados pela administração pública na esfera da segurança e ordem pública, inclusive defesa civil. • Fluxo e Transporte em Meios Porosos Objetivo: Pesquisas sobre águas subterrâneas, incluindo téncicas de monitoramento, modelagem, análise da vulnerabilidade e gerenciamento de aqüiferos. Estudo de fluxo em solos não saturados com análise da infiltração e das taxas de recarga dos aqüiferos. Análise da propagação de poluentes nos solos não saturados e nos aqüiferos. Investigação e controle da salinização dos aqüiferos costeiros. Análise do risco de subsidência por exploração excessiva de água subterrânea. Áreas do conhecimento: Engenharias - Engenharia Sanitária - Recursos Hídricos - Águas Subterráneas e Poços Profundos. Setores de Aplicação: Desenvolvimento rural; Desenvolvimento urbano; Irrigação e drenagem • Geoprocessamento em Recursos Hídricos Objetivo: Utilização de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto em estudos regionais: semi-árido do Nordeste, bacia do Rio São Francisco, região metropolitana de Recife, integradas a técnicas de simulação hidrológica e hidrodinâmica, regionalização de vazões e outros processos. Projetos e instituições envolvidas: Atlas do Semi-árido - AgênciaNacional de Águas, Estudos de drenagem - Prefeituras de Recife e Olinda, empresas privadas. Áreas do conhecimento: Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidrologia; Hidráulica; Ciências Sociais Aplicadas - Planejamento Urbano e Regional - Métodos e Técnicas do Planejamento Urbano e Regional - Informação, Cadastro e Mapeamento. Setores de Aplicação: Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades conexas; Desenvolvimento rural; Produtos e serviços voltados para a defesa e proteção do meio ambiente, incluindo o desenvolvimento sustentado. • Gestão Ambiental de Bacias Hidrográficas Objetivo: Desenvolve conhecimento e formulação cientifica para gestão ambiental em bacias hidrográficas, com ênfase na conservação dos recursos hídricos, no entendimento das relações entre floresta e água e na utilização dos instrumentos de políticas públicas. Em ensino e extensão, mantem uma microbacia experimental e didática na bacia do rio Tapacurá(PE) e atua em comitês de bacias hidrográficas. Áreas do conhecimento: Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidrologia. Setores de Aplicação: Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades conexas; Pesca, aqüicultura e maricultura; Produtos e serviços voltados para a defesa e proteção do meio ambiente, incluindo o desenvolvimento sustentado. • Instrumentos Econômicos e Sociais na Gestão de Bacias Hidrográficas Objetivo: Participação interativa de pesquisadores e alunos na gestão dos recursos hídricos, por meio de representação em comitês de bacias hidrográficas, proporcionando apoio técnico-cientifico a essas instituições; desenvolvimento de projetos de pesquisa integrando instrumentos econômicos e sociais ao conhecimento do meio físico. Projetos e instituições envolvidas: CTHIDRO/FINEP, Comitê da Bacia do São Francisco, Secretaria de Meio Ambiente de Pernambuco. Áreas do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Economia do Bem-Estar Social Economia dos Programas de Bem-Estar Social; Engenharias - Engenharia Sanitária - Recursos Hídricos - Planejamento Integrado dos Recursos Hídricos; Engenharias - Engenharia Sanitária - Saneamento Ambiental - Qualidade do Ar, das Águas e do Solo. Setores de Aplicação: Desenvolvimento rural; Desenvolvimento urbano; Irrigação e drenagem • Modelagem Hidrológica e Hidrodinâmica Objetivo: Adaptação/aplicação de modelos hidrológicos de ultima geração para simulação do escoamento em bacias e calhas fluviais no meio urbano e rural. Uso de sensoriamento remoto e geoprocessamento integrados aos modelos. Projetos e instituições envolvidas: Atlas do Semi-árido - Agência Nacional de Águas, Estudos de drenagem - Prefeituras de Recife e Olinda, Projeto Sobradinho - CHESF , empresas privadas. . Setores de Aplicação: Irrigação e drenagem; Previsão do tempo e prospecção climática; Recursos minerais. • Mudança Climática Objetivo: Avaliar os impactos de possíveis mudanças climáticas devido ao efeito estufa numa bacia hidrográfica contendo um sistema com multiplos reservatórios. Isto poderá ser obtido através do desenvolvimento e uso de modelos hidrológicos e de operação de reservatórios com múltiplos fins. Os resultados servirão para que tomadores de decisão possam minimizar os efeitos adversos. Áreas do conhecimento: Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidrologia. Setores de Aplicação: Previsão do tempo e prospecção climática; Produção e distribuição de eletricidade e gás - produção e distribuição de energia elétrica; Agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal - Produção vegetal. • Otimização Aplicada a Recursos Hídricos Objetivo: Aplicação de técnicas de programação não linear à otimização de projetos hidráulicos e à análise econômica de bacias hidrográficas. Utilização de ferramentas computacionais para otimização de problemas de grande porte como o GAMS. Projetos e instituições envolvidas: CTHIDRO/FINEP e empresas privadas. Áreas do conhecimento: Engenharias - Engenharia Sanitária - Recursos Hídricos - Planejamento Integrado dos Recursos Hídricos; Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidráulica; Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Economia do Bem-Estar Social - Economia dos Programas de Bem-Estar Social. Setores de Aplicação: Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades conexas; Desenvolvimento de programas (software) e prestação de serviços em informática - Desenvolvimento de programas (software); Irrigação e drenagem. • Recursos Hídricos do Semi-árido Objetivo: Estudos da hidrologia e hidrogeologia da região semi-árida do Nordeste: Regionalização de vazões, projetos experimentais de aproveitamento de aluviões e barragens subterrâneas, bacias representativas, reuso de água, gestão participativa de recursos hídricos em regiões de escassez, planejamento regional para o abastecimento de água. Projetos einstituições envolvidas: Atlas do Semiárido - Agência Nacional de Águas, instituições de pesquisa da Inglaterra, Alemanha e Portugal, empresas privadas Áreas do conhecimento: Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidrologia; Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Economia do Bem-Estar Social; Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia - Hidrogeologia. Setores de Aplicação: Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades conexas; Agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal - Produção vegetal; Produtos e serviços voltados para a defesa e proteção do meio ambiente, incluindo o desenvolvimento sustentado. • Salinidade da água no solo Objetivo: Análise da salinização de água e de solos no semi-árido do nordeste brasileiro. Prevenção e controle do acúmulo de sais no solo. Diagnóstico, monitoramento, geoprocessamento e simulação de cenários de transporte de sais em solos e em aquiferos aluviais. Projetos e instituições envolvidas: CTHIDRO/FINEP, Universidade de Birmingham. Áreas do conhecimento: Engenharias - Engenharia Sanitária - Recursos Hídricos - Águas Subterráneas e Poços Profundos. Setores de Aplicação: Captação, tratamento e distribuição de água, limpeza urbana, esgoto e atividades conexas; Irrigação e drenagem. • Sistemas de informações e de suporte à decisão Objetivo: Desenvolvimento de sistemas gerenciais com o objetivo de proporcionar suporte à gestão da água. Tais sistemas envolvem técnicas de otimização e modelos de simulação no objetivo de quantificar disponibilidades e potencialidades hídricas; históricos das variáveis hidrometereológicas, uso e ocupação do solo, qualidade das águas e fontes poluidoras, distribuição de demanda pelo uso da água. Utilização de técnicas avançadas de programação computacional. Diversos projetos em andamento. . Áreas do conhecimento: Engenharias - Engenharia Sanitária - Recursos Hídricos - Planejamento Integrado dos Recursos Hídricos; Engenharias - Engenharia Civil - Engenharia Hidráulica - Hidráulica; Ciências Sociais Aplicadas - Planejamento Urbano e Regional - Métodos e Técnicas do Planejamento Urbano e Regional - Informação, Cadastro e Mapeamento. Setores de Aplicação: Desenvolvimento rural; Irrigação e drenagem; Pesca, aqüicultura e maricultura. 5.7 Projetos de Pesquisa, Capacitação e Extensão Tecnológica 5.7.1 Projeto: Desenvolvimento sustentável da pequena agricultura irrigada em áreas aluvionares no Estado de Pernambuco: Manejo e mitigação de riscos Duração: 2001 - 2005 Descrição: O domínio de estudo se localiza na Fazenda Nossa Senhora do Rosário (Pesqueira, PE), região de clima semi- árido. A área vem sendo monitorada mensalmente com relação aos recursos hídricos subterrâneos (quantidade e qualidade em termos de salinidade), climatologia (precipitação, evaporação e outras variáveis climáticas). São estudadas duas áreas experimentais: área 1 com irrigação localizada e média salinidade; e área 2, com alto teor de sais e com cultivo e Atriplex Numulária. Estas unidades dispõem de estações tensiiométricas, tubos de acesso para sonda de neutros e piezômetros. O monitoramento das zonas saturada e não saturada do aluvião fornecerá informações sobre o balanço hidrossalino e sobre o impacto da irrigação na distribuição da umidade e de sais. Desse modo, burcar- se- á o uso racional dos recursos hídricos subterrâneos, através do estabelecimento de lâminas de aplicação que permitam o desenvolvimento das culturas e a manutenção de salinidade adequada. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Auxílio financeiro. 5.7.2 Projeto: Dinâmica e evolução da salinização e potencial controle através de recarga artificial com águas pluviais em aqüífero costeiro na Região Metropolitana do Recife Duração: 2001 - 2005 Descrição: O projeto prevê a implantação de experimento de recarga artificial a partir de água de chuva em regiões de intenso bombeamento. Será procedido monitoramento da qualidade e dos níveis potenciométricos do aqüífero, na região do experimento piloto, e em outras regiões. Também é efetuada a modelagem matemática do Situação: problema com Concluído; a previsão de Natureza: cenários futuros.. Pesquisa. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Auxílio financeiro. 5.7.3 Projeto: Usos múltiplos dos recursos hídricos para a sustentabilidade do semi- árido Duração: 2001 - 2005 Descrição: O projeto visa promover a utilização múltipla dos recursos hídricos, adotando tecnologias apropriadas para o semi- árido, para fins de produção agrícola, abastecimento público e melhoria das condições sanitárias. O domínio de estudo se localiza no município de Pesqueira, estado de Pernambuco, com investigações no meio Situação: urbano (distrito Concluído; de Mutuca) Natureza: e meio rural. . Pesquisa. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Auxílio financeiro. 5.7.4 Projeto: Interação quantitativa e qualitativa de águas superficiaissubterrâneas: otimização da exploração de águas subterrâneas e monitoramento, avaliação e aperfeiçoamento de barragens subterrâneas em Pernambuco, Brasil Duração: 2003 - 2005 Descrição: O projeto de pesquisa tem como objetivo o estudo da dinâmica hidrossalina em sistemas aluvias onde estão instaladas barragens subterrâneas no semi- árido do Nordeste do Brasil. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Iccti - Cooperação / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Cooperação. 5.7.5 Projeto: Sustainable use of groundwater in the semi- arid ribbon valleys of Northeast Brazil Duração: 2003 - 2005 Descrição: O objetivo do projeto é desenvolver e disseminar diretrizes para o gerenciamento sustentável dos recursos hídricos subterrâneos enfocando o pequeno agricultor e grupos de pequenos agricultores em áreas aluviais no semiárido do Nordeste Brasileiro. O projeto de pesquisa visa desenvolver e adaptar ferramentas de análise, como modelos matemáticos simplificados e complexos, para o desenvolvimento da irrigação de pequena escala em sistemas sob o risco de salinização, de maneira a incrementar a produtividade agrícola. . Finaciador(es): Department For International Development - Cooperação. 5.7.6 Projeto: Disponibilidade de Recursos Hídricos Superficiais no Arquipélago de Fernando de Noronha (Proc. 476018/2003-0) Duração: 2003 - atual Descrição: O projeto tem como objetivos principais: -definir diretrizes para implantação de uma rede de monitoramento da qualidade e quantidade dos recursos hídricos na Ilha de Fernando de Noronha; -avaliar as demandas e identificar as fontes potencialmente poluidoras; -apresentar diagnóstico do potencial hídrico da Ilha de Fernando de Noronha, e da qualidade de seus corpos d´água superficiais. . Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Auxílio financeiro. 5.7.7 Projeto: Transferência preferencial de água e de solutos em solos não saturados da região semi- árida do nordeste do Brasil Duração: 2000 - 2005 Descrição: O projeto tem como objetivos a caracterização experimental do escoamento preferencial através de macroporos em solos da região semi- árida do Nordeste, através de ensaios de campo, de laboratório e modelagem matemática de fluxo e transporte de soluto em solos não saturados. . Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Cooperação / Centre National de la Recherche Scientifique - Cooperação. 5.7.8 Projeto: Manejo e Difusão de Tecnologia para Inclusão Social na Agricultura Familiar no Agreste Setentrional Duração: 2005 - atual Descrição: O objetivo geral do projeto é desenvolver e disseminar diretrizes claramente compreensíveis, e culturalmente apropriadas para manejo sustentável de áreas agrícolas do Agreste, principalmente voltada para a pequena agricultura familiar, com enfoque no potencial da mamona na região de Pesqueira-PE, bem como hortaliças e frutíferas. O estudo será desenvolvido no Agreste Setentrional de Pernambuco, região de clima semi-árido, envolvendo os municípios de Pesqueira, Belo Jardim, Poção e Jataúba, em áreas de assentamento rural do Estado e de agricultura tipicamente familiar. Do ponto de vista hidrológico as áreas se localizam em três bacias hidrográficas distintas, todas de grande importância para o Estado de Pernambuco: a) Vale aluvial do Mimoso, na Bacia do Ipanema; b) Vale aluvial de Campo Alegre, na Bacia do Ipanema; c) Vale aluvial de Mutuca, na Bacia do Rio Capibaribe. Nessas bacias, os cultivos agrícolas se desenvolvem tanto nos vales ou planícies aluviais (com irrigação através de poços ou de bombeamento a partir de açudes ou riachos), quanto nas encostas ou zonas topograficamente elevadas, onde predomina o cultivo de sequeiro. O projeto aqui proposto prevê ações em dois eixos distintos, porém interativos: Desenvolvimento social e avaliação técnica. Além disso, deve-se salientar que o projeto ora apresentado apóia-se no tripé pesquisa-ensino-extensão, garantindo a essa última componente elementos de inovação e qualidade diferenciados de ações de extensão isoladas. Nas três áreas selecionadas serão instalados lotes experimentais para cultivos diversos, envolvendo hortaliças, amplamente adotadas na região, bem como mamona, considerando os recentes incentivos do Governo Federal para tal cultura no município de Pesqueira. As áreas foram escolhidas neste estudo por serem representativas de padrões climáticos, de práticas agrícolas, condições sócio- econômicas para o semi- árido do Nordeste. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Auxílio financeiro. 5.7.9 Projeto: Bacia experimental e representativa da Rede de hidrologia do Semi -árido Duração: 2005 - atual Descrição: Objetivo geral do projeto é desenvolver de forma sistematizada e conjunta, em rede, metodologias apropriadas para avaliação do balanço hídrico em diferentes escalas espaciais e temporais, utilizando os dados oriundos das bacias experimentais, empregando-se para isto, modelos hidrológicos distribuídos, técnicas experimentais e técnicas da avaliação de incertezas. . Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro. 5.7.10 Projeto: Conservação de água e solo em bacia experimental do semi- árido Duração: 2005 - atual Descrição: Serão conduzidos experimentos na bacia experimental de Jatobá, subbacia da bacia do rio Ipanema, para quantificação de produção de sedimento e avaliação de potencial de erosão sob diversas condições de uso do solo. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Auxílio financeiro. 5.7.11 Projeto: Uso Múltiplo de Bacias Hidrográficas: Análise de Três Casos Duração: 2002 - atual Descrição: Além dos sistemas de informação para os recursos hídricos, o Grupo de Recursos Hídricos vem trabalhando em conjunto com o Departamento de Economia da UFPE, da Universidade Federal de Viçosa - MG e com a UFBA em estudo dos instrumentos econômicos aplicáveis às bacias hidrográficas brasileiras. A pesquisa tem como objetivo desenvolver modelos para auxiliar a Tomada de Decisões nas bacias Hidrográficas, como concessão e outorga, implantação de obras hídricas e outras ações. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro / Fundo Setorial de Recursos Hídricos - Auxílio financeiro. 5.7.12 Projeto: Estudos de Drenagem da Região Metropolitana de Recife Duração: 2002 - atual Descrição: As bacias hidrográficas urbanas brasileiras, principalmente aquelas situadas nas grandes regiões metropolitanas, apresentam dinâmica própria e pouco conhecida, motivada pela ocupação desordenada do solo e intervenções conflituosas geradas pelos diferentes agentes do setor público e privado, como as companhias de saneamento, de telefonia, as empresas de obras municipais e estaduais, cujas ações interferem no ambiente urbano quase sempre de forma desarticulada. Esta pesquisa está sendo feita em cooperação com as prefeituras de Recife e Olinda e tem como objetivo modelar as bacias hidrográficas inseridas parcial ou totalmente nas duas cidades, para estudar a drenagem, suas causas e efeitos. O trabalho consiste em linhas gerais em: - Coletar e sistematizar ampla base de dados e informações: topografia, rede hídrica e suas características, tipologia da ocupação do solo urbano, dados hidrológicos, influência da maré, projetos e estudos desenvolvidos; - Desenvolver sistema de suporte à decisão para o planejamento e ações dos serviços públicos ligados às questões não só de saneamento básico mas com abrangência também para outras ações como transportes, iluminação pública, praças e logradouros, acompanhamento de obras etc.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Prefeitura Municipal de Olinda - Auxílio financeiro. 5.7.13 Projeto: Desenvolvimento de Sistemas de Informação e Sistemas de Suporte à Decisão nos Recursos Hídricos Duração: 1998 - 2002 Descrição: O avanço que tem ocorrido na gestão de recursos hídricos em todo o Brasil necessita do aprimoramento das técnicas de análise dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, tanto no que tange à avaliação das potencialidades e disponibilidade como no que se refere à forma como os mesmos são utilizados.Os trabalhos desenvolvidos nesta linha buscam apresentar o potencial da utilização dos sistemas integrados de análise hidrológica e hidrodinâmica como suporte ao planejamento e à tomada de decisão para o gerenciamento dos recursos hídricos e a estudos e projetos em geral. Para isso, foram feitas aplicações a bacias hidrográficas de diferentes dimensões e especificidades, desde o Rio Beberibe, na zona urbana de Recife e Olinda, até à bacia do Rio São Francisco. A questão da análise de explotação de aqüíferos têm sido também abordada. A ênfase dos estudos do Grupo de Recursos Hídricos da UFPE no âmbito de dois projetos do REHIDRO/RECOPE/FINEP desenvolvidos nesta linha diz respeito a mecanismos de integração de dados e informações como facilitadores da análise dos sistemas hídricos. Nessa linha de atuação, o grupo de pesquisa em recursos hídricos tem desenvolvido sistemas computacionais concebidos para integrar características das bacias hidrográficas, obras hídricas, oferta e demanda de água por bacia hidrográfica, Município ou Estado, com instrumentos de análise hidrológica, das águas subterrâneas, da qualidade das águas, de geração de cadastros e ampla possibilidade de integração com outros sistemas. O principal produto dessa pesquisa é o SIGMA - Sistema de Informações para Gestão do Meio Ambiente, desenvolvido em projeto apoiado pela FINEP e Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente e distribuído hoje livremente para as instituições de pesquisa, que inclusive tem utilizado a versão aberta do sistema para novas implementações. Aplicações do sistema desenvolvidas para diversas bacias hidrográficas brasileiras, inclusive a do São Francisco.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro. 5.7.14 Projeto: Avaliação da qualidade da água e aproveitamento múltiplo de barragens subterrâneas no semi-árido do estado de Pernambuco Duração: 2004 - 2005 Descrição: Objetivos: * analisar a infiltração, o armazenamento sub-superficial e o uso sustentável de barragens subterrâneas no semi-árido; * pesquisar o escoamento das águas e o transporte de sedimentos aluviais nas bacias dos grandes rios que cortam a Mesoregião Agreste do Estado de Pernambuco; * analisar a retenção de sedimentos em pequenas barragens, de modo a aumentar a capacidade de armazenamento nos aluviões, melhorar a qualidade da água dos rios e evitar assoreamento nas grandes barragens; * avaliar a qualidade das águas retidas nas barragens, do ponto de vista fisico-quimico e bacteriológico, correlacionado com a espessura e composição do manto aluvial; * avaliar as alterações no ecossistema local. . Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Deutscher Akademischer Austauschdienst - Bolsa / Techinische Universität Berlin - Cooperação. 5.7.15 Projeto: Usos Múltiplos de Bacias Hidrográficas Duração: 2002 - atual Descrição: O objetivo é desenvolver modelo de alocação ótima de água para estudo do uso múltiplo a nível de bacias hidrográficas, integrando as componentes econômicas e hidrológicas. A abordagem levará em conta o aspecto não-estrutural da gestão de água. Assim, será considerada a natureza inter-disciplinar dos problemas de gestão hídrica, que requer métodos que integrem os aspectos técnicos, econômicos, sociais e legais numa plataforma única. . Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. 5.7.16 Projeto: Estudo dos Mecanismos de Subsidência devido a extração de Fluidos em Camadas Porosas Subjacentes Duração: 200 - 2003 Descrição: Subsidência é o fenômeno de rebaixamento do solo que pode ser provocado por diversos fatores, sendo um dos mais comuns a extração de fluidos do subsolo. Para análise do problema foram realizados estudos teóricos, modelagem computacional em elementos finitos, estudo geológico das camadas subjacentes da Região Metropolitana do Recife, instalação de marcos no solo para avaliação da deformação lenta da superfície do terreno.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Auxílio financeiro. 5.7.17 Projeto: Gerenciamento Integrado dos Aquíferos da Região Metropolitana do Recife Duração: 1998 - 2003 Descrição: Sistematização do conhecimento hidrogeológico de uma forma integrada, de fácil acesso, como subsídio para o gerenciamento dos aquíferos da Região Metropolitana do Recife, levantamento de dados, checagem de campo, simulação computacional. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro. 5.7.18 Projeto: Acompanhamento dos Níveis Potenciométricos dos Poços da Cidade de Recife Duração: 2001 - atual Descrição: Medição dos níveis dos poços rasos e profundos na cidade de Recife, para acompanhamento das variações ao longo do tempo e analisar as condições de superexploração dos aqüíferos. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco - Auxílio financeiro. 5.7.19 Projeto: Avaliação dos Instrumentos da Política Ambiental e de Recursos Hídricos na Duração: 2002 - atual Conservação Integrada de Florestas e Água Descrição: Contribuir para o aperfeiçoamento das Políticas de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos, visando a ampliação dos resultados da conservação integrada de florestas e água, identificando os papéis dos diferentes instrumentos,, e integrando experiências da bacia do rio Corumbataí em São Paulo e do rio Tapacurá em Pernambuco. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Auxílio financeiro. 5.7.20 Projeto: Um Sistema Integrado de Simulação em Recursos Hídricos Duração: 1997 - 2002 Descrição: Elaboração de sistema integrado de simulação em recursos hídricos, incluindo: Organização e implementação de módulo pluviométrico, módulo evaporimétrico, módulo fluviométrico, módulo de água subterrânea, interfaces com outros programas. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro. 5.7.21 Projeto: Implantação de Bacias Experimentais do Semi-Árido para Desenvolvimento de Metodologias de Avaliação dos Balanços Hídricos e Energéticos Duração: 2001 - 2004 Descrição: De forma integrada, o IBESA visa o desenvolvimento de atividades de pesquisa comuns, caracterizando as ações de grupos de pesquisadores através do engajamento com os propósitos da rede de hidrologia do semi-árido, quais sejam, implantar e desenvolver bacias experimentais e representativas na região semi-árida do Nordeste brasileiro, aplicando-se metodologias unificadas. Pretende-se desenvolver de forma sistematizada e conjunta, metodologias apropriadas para a avaliação do balanço hídrico em diferentes escalas temporais e espaciais, empregando-se para isto, modelos hidrológicos distribuídos, técnicas experimentais e técnicas de avaliação de incertezas, a serem utilizados, analisados e avaliados pelos grupos Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. de pesquisas da rede.. Financiador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro. 5.7.22 Projeto: Avaliação dos impactos de prováveis mudanças climáticas devido ao efeito estufa nos regimes hidrológicos do rio São Francisco Duração: 2001 - 2003 Descrição: OBJETIVOS Desenvolver um modelo computacional capaz de avaliar os impactos de possíveis mudanças climáticas devido ao efeito estufa numa bacia hidrográfica contendo um sistema com múltiplos reservatórios. Para atingir esta meta serão estabelecidos os seguintes objetivos parciais: Desenvolver o modelo hidrológico proposto por Azevedo (1999) para cada uma das principais sub-bacias do rio principal da bacia hidrográfica. Avaliar as possíveis mudanças nas vazões do principal rio dessas sub-bacias em função de variações climáticas devido ao efeito estufa. Desenvolver o modelo de operação de reservatórios de um sistema hidroelétrico proposto por Azevedo (1999) para a bacia hidrográfica estudada. Avaliar os possíveis impactos de mudanças climáticas devido ao efeito estufa nos reservatórios do rio principal da bacia hidrográfica. . Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Financiador(es): Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco 5.7.23 Projeto: CT-HIDRO/ FINEP Pirapama Duração: 2002 - 2004 Descrição: Projeto sendo desenvolvido em parceria entre o Departamento de Economia e o Grupo de Recursos Hídricos do Departamento de Engenharia Civil. O objetivo é desenvolver um modelo de alocação ótima de água em diferentes usos em bacias hidrográficas, integrando as componentes econômica e hidrológica. A abordagem leva em conta a natureza inter-disciplinar dos problemas de gestão hídrica, que requer métodos que integrem os aspectos técnicos, econômicos, sociais e legais Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. numa plataforma única.. Finaciador(es): Financiadora de Estudos e Projetos - Auxílio financeiro / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.. 5.9 Instituições Parceiras do GRH • CHESF • Prefeitura Municipal de Olinda • Prefeitura da Cidade de Recife • Agência Nacional de Águas – ANA • Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco – SECTMA • Universidade Federal de Pernambuco – UFRPE • Universidade Federal do Ceará • Universidade Federal do Rio Grande do Norte • Universidade Federal da Bahia • Universidade Federal de Alagoas • Universidade Federal de Campina Grande • Universidade Federal do Rio de Janeiro - COPPE • Fundação Instituto Tecnológico de Pernambuco – ITEP • FINEP • CNPq • Universidade Técnica de Berlim • Newcastle University • Texas Tech University - ICASALS • PROJETEC - Consultoria • GEOSISTEMAS – Consultoria • ENGECORPS – Consultoria • Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. 6 – UFRN – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 6.1 Histórico A Universidade Federal do Rio Grande do Norte origina-se da Universidade do Rio Grande do Norte, criada a 25 de junho de 1958, através de lei estadual, e federalizada a 18 de dezembro de 1960. A Universidade do Rio Grande do Norte, instalada em sessão solene realizada no Teatro Alberto Maranhão, a 21 de março de 1959, foi formada a partir de faculdades e escolas de nível superior já existentes em Natal, como a Faculdade de Farmácia e Odontologia, a Faculdade de Direito, a Faculdade de Medicina, a Escola de Engenharia, entre outras. A partir de 1968, com a reforma universitária, a UFRN passou por um processo de reorganização que marcou o fim das faculdades e a consolidação da atual estrutura, ou seja, o agrupamento de diversos departamentos que, dependendo da natureza dos cursos e disciplinas, organizaram-se em centros acadêmicos. Nos anos 70, teve início a construção do Campus Central, numa área de 123 ha. O Campus, atualmente, abriga um arrojado complexo arquitetônico, circundado por um anel viário que o integra à malha urbana da cidade do Natal. Além dos diversos setores de aulas, laboratórios e bibliotecas, o Campus Central possui um Centro de Convivência com restaurante, agências bancárias, livrarias, galeria de arte e agência dos correios. No prédio da Reitoria concentram-se o Gabinete do Reitor, as Pró-Reitorias e todos os setores da administração central. As grandes solenidades da UFRN, geralmente, acontecem na Praça Cívica, projetada na forma de um grande anfiteatro ao ar livre. Para eventos e práticas esportivas, o Campus conta com um parque com ginásio olímpico, campo de futebol, pista de atletismo e piscinas olímpicas. Atualmente, a comunidade acadêmica é formada por mais de 27.000 estudantes, 3.062 servidores técnico-administrativos e 1.638 docentes. Nas atividades de pós-graduação, destaca-se o Programa de Pós-graduação em Engenharia Sanitária (PPgES), sediado no Laboratório de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O PPgES desenvolve o mestrado acadêmico, tendo como objetivo preparar e qualificar profissionais, educadores e pesquisadores para enfrentar a multidisciplinaridade necessária ao estudo e à pesquisa de temas relacionados às áreas de Recursos Hídricos, Saneamento Ambiental e Meio Ambiente, capacitando-os para o eficiente desempenho de atividades nas áreas com fortes vinculações com os problemas regionais. 6.2 O Laboratório de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental O PPgES está instalado no Laboratório de Recursos Hídricos, com 800 m2 de área útil, contendo 15 salas individuais para professores, 01 sala para alunos, 01 sala de informática para os alunos, 01 sala de projetos, 02 salas de aulas, 01 sala de reunião, 01 sala para secretaria administrativa, 01 nave com 300 m2 de área para os ensaios experimentais de hidráulica, recursos hídricos e de análises de água, 01 sala para biblioteca, 01 depósito e área para copa e banheiro. O programa dispões também de laboratórios conveniados de apoio quais sejam: - Laboratório de Engenharia ambiental e controle de Qualidade do Núcleo Tecnológico. - Laboratório e Sistemas Conveniados da companhia de Água e Esgotos do Rio Grande do Norte - Laboratório de Microbiologia e Parasitologia do Centro de Biociências da UFRN. - Laboratório de apoio da ETE Campus - UFRN - Laboratório de solos - UFRN - Laboratório de qualidade de águas da EMPARN. Bibliotecas O PPgES dispõe de: - 01 destaque bibliográfico, com cerca de 800 publicações - Sistema de Biblioteca da UFRN, composto por 01 biblioteca central e 14 bibliotecas setoriais. - Acesso ao portal de periódicos da CAPES. Recursos de informática -15 computadores com impressora (configuração mínima Pentium IV) alocados nas salas dos professores. - 01 computador, 01 impressora laser e 01 impressora jato de tinta na secretaria administrativa. - 01 computador no Destaque Bibliográfico - 05 computadores na sala de informática para uso comum dos alunos - 01 computador no laboratório de análise de águas - 05 computadores e 3 impressoras na sala de computação do laboratório de solos para uso comum dos alunos -05 computadores na sala de projetos para o desenvolvimento especifico de projetos envolvendo modelagem, simulações computacionais e análise estatística - acesso à Internet em todas as máquinas O PPgES dispõe de recursos do PROAP e de recursos oriundos de projetos financiados pela FINEP e CNPQ, notadamente os do CT-HIDRO. Os trabalhos vinculados a projetos de pesquisa e que tem sido divulgados através de publicações, principalmente em anais de eventos, englobam as Dissertações de Mestrado em andamento e os projetos financiados, relacionados à Hidrologia do Semi-Árido, Gestão dos Recursos Hídricos, Drenagem Urbana, Reuso de Águas de Esgoto e Residuárias, Ambientes Costeiros, Sistemas de Tratamento de Esgoto etc. A equipe de docentes e pesquisadores é formada por 8 doutores em tempo integral ao PPgES e 4 doutores colaboradores. O corpo discente, é formado por um total de mestrandos em torno de 30 alunos. Adicionalmente aos alunos de mestrado, o PPgES abriga alunos bolsistas de inciação científica com pesquisa vinculadas ao PPgES. As principais pesquisas em andamento com previsões de término para o ano de 2006 incluem as seguintes atividades de pós-graduação: 1. Balanço hídrico em um pequeno açude na região do semi-árido do RN. 2. Avaliação da demanda hídrica e da disponibilidade hídrica no trecho do rio Piranhas-açu entre os açudes Coremas-Mãe d´Água e Armando Ribeiro Gonçalves. 3. Estudo da propagação de manchas de óleo em Guamaré através do SISBAHIA 4. incorporação do rejeito proveniente do beneficiamento de caulim em misturas asfálticas do tipo c.b.u.q. 5. desenvolvimento de modelo hidrológico para a bacia do rio Pitimbu. 6. avaliação de perdas em um sub-sistema de distribuição de água na cidade de Natal-RN. 7. Análise dos riscos ambientais das indústrias da grande Natal. 8. Diagnóstico operacional das lagoas de estabilização do Rio Grande do Norte. 9. Relações da matéria orgânica nos esgotos e efluentes e eficiência do sistema compacto anaeróbio. 10. Variação da qualidade da água da chuva no início da precipitação. 11. Reciclagem de água em residencias unifamiliares: um estudo de caso. 12. Produção de forragem verde em hidroponia com esgoto tratado. 13. Avaliação da eficiência de filtros anaeróbios na remoção de coliformes fecais e ovos de helmintos. 14. Mapeamento geoambiental da região de San Vale e Lagoinha na cidade NatalRN: um instrumento de apoio a proteção ambiental. 15. Estudo da "Via Costeira" através de ferramentas de geoprocessamento. 16. Uso de esgoto tratado para fins agrícolas: desenvolvimento de um projeto experimental na UFRN. 17. Planejamento dos recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Seridó, RN. 21. Análise do regime de precipitações mensais na bacia do rio Piranhas-Açú. O PPgES ao longo de 2005-2006 , estreitou suas atividades com o PPgGG/UFRN ( Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica), PPgEM/UFRN (Programa de (Programa de Pós-Graduação Pós-Graduação em em desenvolvimento de projetos conjuntos. Engenharia Engenharia Mecânica) Química) PPgEQ/UFRN através do Pesquisadores do PPgES assumiram a coordenadação da Rede de Hidrologia do Semi-Árido envolvendo, através do Projeto de Bacias Experimentais para o SemiÁrido, as instituições de Recursos Hídricos da UFC, UFPE, UFRPE, UFCG, UFPB, UFBA, UFRN. No âmbito do Estado do Rio Grande do Norte, o PPgEs, através de projeto de pesquisa tem vinculações e parcerias com: CEFET-RN: Pesquisas em Saneamento Ambiental e Meio Ambiente. A Secretaria de Recursos Hídricos do RN (SERHID): Gestão dos Recursos Hídricos na Região do Seridó. Companhia de Águas e Esgoto do Rio Grande do Norte (CAERN): Hidrodinâmica e Contaminação por Nitrato do Aqüífero de Abastecimento de Água de Natal, RN. IDEMA em ambientes Costeiros IBAMA-RN: Bacia Experimental na Área Ecológica do Ibama em Serra Negra do Norte. Caixa Econômica Federal: Tecnologias para o Tratamento de Esgoto de Pequenas Comunidades. EMPARN: Bacia Representativa do Seridó. ARSBAN: Impactos ambientais na região metropolitana de Natal. Com relação a parcerias entre instituições, o Programa Casadinho do CNPq, permitiu concretizar vínculo formal com o Programa de Pós-graduação em Hidráulica e Saneamento da EESC-USP, de modo a se iniciar propostas de orientações conjuntas em temas de pesquisa de interesse às duas Instituições de Ensino e Pesquisa. É um projeto voltado para a adequação do PPgES para credenciamento ao Doutorado. 6.3 – Cooperação Internacional O PPgES está iniciando atividades no sentido de credenciar o Programa de Doutorado em Engenharia Sanitária da UFRN. Através de Programa de Cooperação entre Universidades, está desenvolvendo um Programa junto com a USP – São Carlos, através de cursos de pequena duração no sentido de se identificarem linhas de pesquisa que possam dar suporte ao programa de doutorado da UFRN. Nesse sentido, cooperações internacionais com instituições de ensino e pesquisa é extremamente desejável ao PPgES, notadamente nas áreas de Recursos Hídricos de Regiões Semi-Áridas, Reuso de Águas Servidas, Drenagem Urbana, Águas Subterrâneas e Hidrologia Experimental. 7. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO – ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA 7.1 Histórico Desde a fundação da Escola Superior de Agricultura em 1912, até atualmente, a Universidade Federal Rural de Pernambuco teve um relevante crescimento estrutural e acadêmico estando na atualidade composta por 06 Pró-Reitorias, 14 Departamentos Acadêmicos e 05 Administrativos, além das Unidades de Ensino, Pesquisa e Extensão Órgãos Suplementares. A Comunidade Universitária se compõe de 459 Docentes, 113 Docentes substitutos/visitantes, 793 Técnicos Administrativos e mais de aproximadamente 7 mil Discentes. As atividades universitárias estão concentradas no Campus de Dois Irmãos em Recife, tendo como apoio seis Campi avançados, um Centro Tecnológico de Cana de Açúcar, uma Unidade Acadêmica em Garanhuns e outra em Serra Talhada a partir de 2006, distribuídos em áreas estratégicas do Estado. A universidade oferece cursos nas áreas de Ciências Agrárias, humanas e Sociais, Biológicas, Exatas e da Terra. A UFRPE mantém 19 cursos de Graduação e 14 programas de Pós Graduação, que totalizam 14 cursos de Mestrado e seis de Doutorado. A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) é formada pelo Campus de Dois Irmãos, com 147 ha e 132 edifícios, que concentram as atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração, e os Campi avançados, que somam 1.165 ha e 194 edifícios, distribuídos em várias regiões do Estado. No litoral, na ilhota da Coroa do Avião, está instalada a Estação de Estudos Sobre Aves Migratórias e Recursos Ambientais, que destina-se ao estudo e à conservação do meio ambiente costeiro. Na Zona da Mata, localizam-se a Estação Experimental de Cana-de-Açúcar, que faz pesquisas voltadas à cultura da cana, seus produtos e subprodutos; e a Estação Experimental de Pequenos Animais, que realiza trabalhos com ensino, pesquisa e extensão em avicultura, suinocultura e caprinocultura. As duas estações estão instaladas no Município de Carpina. Ainda na região, sediada no Município de São Lourenço da Mata, está a Estação Ecológica do Tapacurá, onde são realizadas pesquisas na área de Botânica, Zoologia e Ecologia. Na Zona do Agreste, no Município de Garanhuns, são desenvolvidas atividades ligadas ao ensino de graduação em Agronomia e graduação e pós-graduação em Medicina Veterinária, com estágios e residência. A UFRPE também atua no Sertão, com os campi da Estação de Agricultura Irrigada, no Município de Ibimirim, do Centro de Treinamento e Pesquisa em Pequena Irrigação, em Serra Talhada, e da Estação de Agricultura Irrigada do Município de Parnamirim. Todos destinados a programas de capacitação de pessoal relacionado ao setor de irrigação, promovendo aulas práticas, estágios e outras modalidades de capacitação. Situado no Campus de Dois Irmãos, o Departamento de Tecnologia Rural – DTR ocupa uma área de 10.000 m² com a secretaria, salas para pesquisadores, técnicos e estagiários. As salas possuem microcomputadores ligados em rede, com os devidos acessórios e softwares genéricos e específicos. 7.2 Departamento de Tecnologia Rural O Departamento de Tecnologia Rural (DTR) é responsável pela oferta de diversas disciplinas para os cursos de graduação em Engenharia Agronômica: hidrologia, manejo de bacias hidrográficas, hidráulica, irrigação e drenagem; e Engenharia Agrícola e Ambiental: irrigação, drenagem, conservação do solo e água, recuperação de áreas degradadas, hidrologia ambiental, ciências do ambiente, saneamento ambiental, avaliação de impacto ambiental e gestão e planejamento ambiental. A capacitação da UFRPE na área de engenharia agrícola e ambiental pode ser observada pelas diversas atividades de capacitação e extensão tecnológica desenvolvidas no âmbito dos editais que abrange a inter-relação água-solohomem e meio ambiente. As atividades de capacitação e formação de recursos humanos em nível de graduação ocorrem por meio do curso de Engenharia Agronômica, desde 1912 e mais recentemente com o curso de Engenharia Agrícola e Ambiental, iniciado em 2002 com 30 vagas e atualmente com 40 vagas. O DTR possui um curso de mestrado em Engenharia Agrícola com área de concentração em Engenharia de Água e Solo, cujas linhas de pesquisa são: manejo integrado de água e solo, aproveitamento de resíduos e reuso de água, monitoramento ambiental e recuperação de solos agrícolas e áreas degradadas. 7.3 Área de Recursos Hídricos Dentre os grupos de pesquisa instalados no DTR o da Área de Recursos Hídricos desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão em recursos hídricos, com ênfase engenharia de água e solo nas regiões do agreste e semi-árido do estado. A multidisciplinaridade para utilização racional e manejo dos recursos hídricos tem sido permanentemente assegurada através de uma equipe qualificada, composta por professores e pesquisadores nas áreas de hidrologia, conservação de água e solo, drenagem e recuperação de terras, reúso de águas residuárias, água subterrânea, irrigação e drenagem. 7.4 Equipe de Pesquisadores Pesquisadores envolvidos: Nome do Pesquisador Titulaçã Unidade Acadêmica Situação/função Engenharia Agrícola Professor efetivo o Abelardo Antônio de A. PhD Montenegro Ronaldo Freire de Moura Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo Marcus Metri Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo Tonny José Araújo da Silva Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo João Carlos F. Borges Júnior Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo Roberto Carlos Orlando Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo Vicente de Paula Silva MSc Engenharia Agrícola Professor efetivo Mário Monteiro Rolim Dr Engenharia Agrícola Professor efetivo Elvira Maria Regis Pedrosa PhD Engenharia Agronômica Professor efetivo Hernandes Pereira da Silva MSc Sensoriamento remoto Professor efetivo Agrometeorologia Professor efetivo Geber de Albuquerque Moura Dr 7.5 Formação de Recursos Humanos 7.5.1 Curso de Mestrado: Engenharia Agrícola – O Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em Engenharia Agrícola, reconhecido pela CAPES, tem como objetivo contribuir para a elevação da qualidade do ambiente rural, efetuando pesquisas de ponta, qualificando professores, pesquisadores e profissionais priorizando abordagens integradas das diferentes áreas do conhecimento. Para suas atividades de ensino e pesquisa, o Mestrado recebe apoio institucional da MCT, CAPES, CNPq, FINEP, e outros órgãos governamentais (através de auxílios à pesquisa e da concessão de bolsas para estudantes do programa), o que poderá permitir o desenvolvimento de diversos projetos e estudos vinculados às problemáticas específicas da área de concentração do curso. A criação do Mestrado em Engenharia Agrícola tem como objetivo geral contribuir para o aumento da produção agrícola, melhoria da qualidade ambiental e das condições de infra-estrutura hídrica da população rural e como objetivos específicos os seguintes: a) aprofundar a formação científica e tecnológica de profissionais interessados no desenvolvimento de tecnologias aplicadas à engenharia de água e solo para o aumento da produção agrícola; b) formar docentes de nível superior no campo da engenharia de água e solo com vistas a melhoria da qualidade ambiental; c) desenvolver estudos e pesquisas voltadas para a realidade rural como forma de garantir disponibilidade hídrica para a população. 7.6 Linhas de Pesquisa As linhas de pesquisa do curso descritas a seguir, buscam reunir os interesses centrados na Engenharia Agrícola, estruturadas para a solução de problemas demandados pela comunidade. Elas abordam temas que guardam, entre si, algumas interfaces inerentes às disciplinas voltadas para a questão do ambiente rural. 7.6.1 Manejo Integrado de Água e Solo - O objetivo desta linha de pesquisa é ampliar o conhecimento do manejo da água e das medidas necessárias para seu uso racional. Incluem-se neste contexto as diversas formas de uso e aplicação de água. 7.6.2 – Aproveitamento de Resíduos e Reúso de Água – O objetivo desta linha de pesquisa é ampliar o conhecimento para o uso de resíduos e a utilização de água residuárias de caráter doméstico e de agroindústrias. O desenvolvimento de um modelo de reúso planejado de efluentes de sistemas de tratamento de águas residuárias urbanas para a produção de alimentos nas áreas peri-urbanas, com baixo custo de implantação e manutenção, possibilitando sua aplicação em pequenas cidades e ou comunidades rurais do semi-árido. Incluem-se neste contexto formas para se obter uma elevada eficiência no reúso planejado de efluentes de sistemas de tratamento de águas residuárias, prevendo a implantação de um sistema de coleta e tratamento de águas residuárias urbanas. Os efluentes tratados são utilizados para produção de alimentos que não necessitem de altos padrões de qualidade de água. 7.7 Projetos de Pesquisa, Capacitação e Extensão Tecnológica 7.7.1 Projeto: Implantação de Bacias Experimentais do Semi-Árido para o Desenvolvimento de Metologias de Avaliação dos Balanços Hídricos e Energéticos em Diferentes Escalas Temporais e Espaciais – Convênio CTHIDRO/FINEP Período: 2001 – 2004 Descrição:.Este projeto foi desenvolvido pela REDE DE HIDROLOGIA DO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO, formado pelas seguintes universidades: UFRN, UFC, UFCGUFPB, UFPE, UFRPE e UFBA, tendo como objetivo desenvolver de forma sistematizada e conjunta, metodologias apropriadas para a avaliação do balanço hídrico em diferentes escalas temporais e espaciais, empregando-se para isso, modelos hidrológicos distribuídos, técnicas experimentais e técnicas de avaliação de incertezas, a serem utilizadas e avaliados pelos grupo de pesquisa da rede. Descrição Resumida: Resgatar e incrementar os conhecimentos teóricos e experimentais da região semi-árida, desenvolvendo, de forma sistematizada e conjunta, metodologias apropriadas para a avaliação do balanço hídrico no semi- árido em diferentes escalas temporais e espaciais, empregando-se para isso, modelos hidrológicos distribuídos, técnicas de geoprocessamento para as avaliações regionais das informações hidrológicas e armazenamento de dados em banco georreferenciado, técnicas experimentais e de avaliação de incertezas. Essas metodologias serão utilizadas, analisadas e avaliadas pelos grupos de pesquisa da REHISA. Situação: Concluído Natureza: Pesquisa Financiador: Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP Outras Instituições Envolvidas para o Desenvolvimento do Projeto Relacionado: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Universidade Federal da Paraiba - UFPB Universidade Federal do Ceara - UFC Universidade Federal de Pernambuco - UFPE 8 - CEFE - CENTRE D’ÉCOLOGIE FONCTIONNELLE ET EVOLUTIVE 1919 route de Mende 34293 Montpellier cedex 5 France Tel 33(0)467613289 Fax 33(0)467412138 Criado em 1961 sob o nome de Centre d’Études Phytosociologiques et Écologiques (CEPE), foi transformado em CEFE en 1988. Em 2003, o CEFE se torna uma unidade integrada de pesquisa associando o CNRS, as universidades de Montpellier I, II e III, o CIRAD, a Escola de Agronomia de Montpellier e o IRD. São 53 pesquisadores permanentes, 13 Professores pesquisadores e 43 ITA em 2005. Entre 01/01/2002 e 30/06/2005 foram publicados pelo CEFE 497 artigos em periódicos indexados pelo “Journal Citation Reports”. No mesmo período, 37 teses de doutorado foram defendidas e 47 em andamento. O CEFE é composto de três departamentos de pesquisa que coordenam 4 ações científicas transversais: 1. Ações do Homem, Sistemas antropizados e Ecologia de conservação 2. Valores adaptativos dos traços históricos em presença de tensões 3. Papel da biodiversidade no funcionamento dos ecosistemas 4. Mudanças globais e Funcionamento dos Ecossistemas O Departamento científico do nosso interesse é o Departamento “Funcionamento dos Ecossistema”, o qual é composto de dois Laboratórios: 1. Laboratório de Biodiversidade, Fluxos e Mudanças globais 2. Laboratório de Dinâmica Reacional dos Ecossistemas, Análise Espacial e Modelização. (DREAM) Este último é coordenado pelo Dr. Serge Rambal. 9 – LNEC – LABORATÓRIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL DE PORTUGAL 9.1 – Histórico e apresentação O LNEC foi criado em 19 de Novembro de 1946 a partir do Laboratório de Ensaio e Estudo de Materiais do Ministério das Obras Públicas e do Centro de Estudos de Engenharia Civil, sediado no Instituto Superior Técnico. Esta dupla vertente, investigação e experimentação iriam informar decisivamente o futuro desenvolvimento do LNEC. Três grandes linhas de ação perspectivam a atividade geral do LNEC: a INOVAÇÃO, decorrente em larga medida da investigação programada, a APLICAÇÃO de novos conhecimentos nos programas de investigação por contrato que visam a resolução de problemas específicos no âmbito da engenharia civil e da indústria da construção, e a DIFUSÃO desses conhecimentos no meio científico e técnico nacional. O LNEC tem um Presidente e três Vice-Presidentes nomeados pelo Governo, e da sua estrutura fazem parte 9 serviços operativos. Tem atualmente 761 funcionários, dos quais aproximadamente 39% possuem grau universitário e 147 são investigadores com doutoramento ou grau equivalente. ] O orçamento anual do LNEC é de cerca de 32 milhões de euros, dos quais 57% correspondem a receita própria, 33% provêm do orçamento geral do Estado e os restantes 10% são investimentos pagos pelo PIDDAC. O Núcleo de Águas Subterrâneas (NAS) do Departamento de Hidráulica e Ambiente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil desenvolve projectos nos seguintes domínios: estudos hidrogeológicos regionais, incluindo regiões de climas atlântico, mediterrânico e semi-árido. Salientam-se estudos regionais desenvolvidos desde 1992 para organizações da Comunidade Européia. Foram publicados pelo LNEC os estudos sobre mapeamento e vulnerabilidade de águas subterrâneas do Algarve, Alentejo e da Região Centro. Atividades destacadas: estudos de análise in situ de fenómenos de poluição, em convenios entre o LNEC e a Direcção-Geral do Ambiente (DGA), através do programa Tecnologias para a Recuperação de Aquíferos Poluídos e do Programa CIÊNCIA, Medida N; modelação de escoamento subterrâneo e do transporte de poluentes e identificação de parâmetros de aqüíferos; mapeamento dos recursos hídricos subterrâneos de Portugal e avaliação da vulnerabilidade à poluição das águas subterrâneas (projecto para a Comunidade Européia); avaliação de recursos hídricos subterrâneos, pela modelação da recarga de aquíferos através de: modelos de balanço sequencial diário BALSEQ desenvolvido no LNEC, de métodos de decomposição de hidrogramas de escoamento e pela variação de níveis freáticos/piezométricos; EIA integrado para o empreendimento do Alqueva análise dos aquíferos da zona do perímetro de rega, em particular da sua produtividade e vulnerabilidade à poluição e caracterização dos seus aspectos hidrogeológicos e hidrogeoquímicos; apresentação nas Sessões do Plano Nacional da Água e dos Planos de Bacia Hidrográfica, organizada pelo Instituto da Água, no Centro Cultural de Belém, em 9 e 14 de Abril de 1999, num documento intitulado "Avaliação da Qualidade da Água - Plano de Bacia Hidrográfica do Tejo: Águas Subterrâneas", dos resultados de campanha de amostragem de cerca de 70 captações de águas subterrâneas. 9.2 - A experiência do LNEC no desenvolvimento de estudos de águas subterrâneas Apresenta-se, de uma forma introdutória, a experiência do LNEC no desenvolvimento de estudos de águas subterrâneas: 1. "Um zonamento das potencialidades desses recursos determinando áreas para exploração racional com a utilização de modelos numéricos": Neste domínio o LNEC desenvolveu diversos estudos de análise hidrogeológica e de modelação matemática do escoamento de águas subterrâneas para a empresa responsável pelo abastecimento de água a Lisboa (EPAL), designadamente para a península de Setúbal (a sul de Lisboa, com 1500 km2 de área) e nas captações de águas subterrâneas nos aquíferos das margens do rio Tejo. 2. "Mapeamento das fácies hidroquímicas, vulnerabilidade e riscos de contaminação do sistema aquífero" e "Avaliação do balanço hídrico regional": concluíram-se em finais do ano 2001, em Portugal, estudos relativos aos Planos de Bacias Hidrográficas nacionais. Nesse contexto a equipa do LNEC/NAS foi responsável pelo desenvolvimento de seis Planos de Bacia no domínio referido (cf. (1) http://www.dh.lnec.pt/Gias/textos/Novasfichas_www_dh2001/Portugues/Proj ectos/Tejo/Ficha_Tejo.htm, (2) http://www- dh.lnec.pt/Gias/textos/novidades/LoboFerreira_Rio2000.htm, onde se disponibiliza uma comunicação apresentada no Rio de Janeiro em Abril de 2000, sobre a Avaliação da Qualidade das Águas Subterrâneas para o Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Tejo, (3) sobre o mapeamento da vulnerabilidade à poluição dh.lnec.pt/Gias/textos/novidades/GIS_vulner.html) http://wwwe (4) a Tese de Doutoramento "Metodologias Para a Reabilitação de Aquíferos Poluídos" apresentada em http://www.dh.lnec.pt/Gias/textos/estudos/tlPhDthese.html. Este livro pode ser adquirido na livraria do LNEC (cf. http://trantor.lnec.pt:8000/PUBLI/owa/Livraria_LNEC) como TPI 11 ISBN 972-49-1733-9, LEITÃO, Teresa Eira "Metodologias para a reabilitação de aquíferos poluídos", Lisboa, 1997. 524 p. 3. "Determinação de perímetros de protecção para novos poços de abastecimento (PPPs) através de metodologias analíticas e numéricas”: em http://www-dh.lnec.pt/Gias/estudos/11.pdf pode ser consultado um artigo em português sobre uma parte do trabalho desenvolvido neste domínio. Em inglês apresenta-se o documento completo "A methodology for delineating wellhead protection areas" http://www.dh.lnec.pt/Gias/english/projects/BK_LF_ICT2001.pdf. em 4. "Avaliação do balanço hídrico regional (estimativa das recargas e descargas)": apresenta-se em http://www- dh.lnec.pt/Gias/textos/novidades/internetLNECTPI14.htmum Programa de Investigação do LNEC onde se desenvolve o tema da recarga de aquíferos de uma forma detalhada. Este livro pode ser adquirido na livraria do LNEC (cf. http://trantor.lnec.pt:8000/PUBLI/owa/Livraria_LNEC) como TPI 14 ISBN 972-49-1842-4, FERREIRA, J. P. Cárcomo Lobo "Inventariando, monitorizando e gerindo de forma sustentável recursos hídricos subterrâneos. A situação portuguesa, os desafios da União Europeia e a globalização" Lisboa, 2000. 452 p. 5. “Determinação do fluxo subterrâneo regional e das trocas hidráulicas entre aquíferos": Remete-se para a consulta do exemplo de um estudo efectuado para análise da inter-relação águas superficiais águas subterrâneas na zona do Boquilobo (cf. http://www-dh.lnec.pt/Gias/textos/estudos/boquilobo.html). 9 – ISA – INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA 9.1 – Histórico. O Instituto Superior de Agronomia (ISA) tem as suas raízes remotas em 1852, com a criação do Instituto Agrícola e Escola Regional de Lisboa, no reinado de D. Maria II, durante a REGENERAÇÃO, dirigida por Fontes Pereira de Melo. Estabelecia a Lei de 1852 três graus diferentes de ensino: “1. O ensino mecânico ou de oficio para os homens do campo, ganha-pães ou jornaleiros, verdadeiros instrumentos de lavoura”; 2. O ensino artístico ou secundário, já mais elevado, ao mesmo tempo prático e teórico, com destino a feitores ou chefes de culturas; 3. “O ensino superior e cientifico, principalmente destinado a agrônomos, indivíduos com preparação mais completa e estudo desenvolvido, habilitados a dirigir as grandes explorações agrícolas.” O Instituto Agrícola e Escola Regional de Lisboa foram inaugurados no lugar da Cruz do Taboado, onde se encontra a Faculdade de Medicina Veterinária (Nota: refere-se às antigas instalações da FMV, na Rua Gomes Freire). A ele se anexou depois a Quinta da Bemposta, situada a cerca de 1 km, onde numa escala reduzida era fácil fazer as diferentes demonstrações práticas e realizar algumas experiências. Diz-nos Bernardino Cincinnato da Costa, quase 40 anos depois "o Instituto Agrícola de Lisboa, era a única instituição remanescente das que a lei de 1852 houvera criado, graças ao indefeso trabalho e superior inteligência do seu primeiro Director, o muito notável Dr. José Maria Grande" (veja-se, abaixo, quadro a óleo do Dr. José Maria Grande, pintado por J. Santa Barbara em 1862). Com o objetivo de aperfeiçoar e desenvolver a agricultura, o curso do Instituto Agrícola de Lisboa tinha quatro anos e comportava sete cadeiras. "Às disciplinas próprias do Instituto eram acrescidas as preparatórias cursadas na Escola Politécnica: Zoologia, Anatomia e Fisiologia Comparadas, e Botânica e Fisiologia Vegetal, além do Desenho do 1º ano; e no Instituto Maynense (S.J.): Elementos de Física, Química Geologia Agrícola. Curiosamente, as Artes Agrícolas – designação equivalente a Industrias - estavam integradas no vasto conteúdo da 7ª cadeira: Economia Agrícola, Administração e Contabilidade Rural, Artes Agrícolas, Legislação e Engenharia Rural". No ano de 1864 verificou-se a junção do Instituto Agrícola de Lisboa com a Escola de Veterinária Militar (ao Salitre), que fora fundada pelo Governo do Rei D. Miguel em 1830 (29-III), criando-se, deste modo, o Instituto Geral de Agricultura. Nesta reforma a componente prática do curso de agronomia passou a efetuar-se na Granja do Marquês, em Sintra. A reorganização de cadeiras em ciências preparatórias e ciências técnicas, criou uma primeira cadeira, Agrologia e Culturas Arvenses, e uma segunda que englobava as matérias Topografia, Arboricultura e Silvicultura. Já a disciplina de Zootecnia fora criada quando da fundação do Ensino Agrícola Superior em 1852, abrangendo, desde logo, os princípios científicos sobre que deveria assentar a exploração dos animais domésticos. Ao longo da evolução do nosso Instituto até hoje sempre foi entendido que os meios conducentes à exploração animal são indissoluvelmente ligados à agricultura. Com as epidemias catastróficas, verificadas na 2ª metade do século XIX, nomeadamente o míldio da batateira (1845), oídio da videira (1850), filoxera (1861) e míldio da videira(1878), foi realçada a importância da proteção das plantas e intensificou-se a investigação, adquirindo a Entomologia Agrícola e a Patologia Vegetal estatuto de disciplinas científicas. Na posterior reforma de Emídio Navarro, de 1886, o Instituto Geral de Agricultura passou a denominar-se como Instituto de Agronomia e Veterinária. Esta reforma levou à criação da 11ª cadeira – Tecnologia Rural e Florestal: análise dos produtos tecnológicos. Por pressão de alunos, de professores e de forças sociais e políticas, foi criado em 1906 o “Ensino Agronômico Colonial” que o Instituto de Agronomia e Veterinária, pela sua secção de agronomia, foi encarregado de ministrar. Após a implantação da República, em 1910, todo o sistema educativo do País entra em transformação. O Instituto de Agronomia e Veterinária é extinto e substituído por duas instituições diferenciadas: a Escola Superior de Medicina Veterinária e o Instituto Superior de Agronomia. Era Ministro de Fomento do Governo Provisório da República Manuel Brito Camacho, que instituiu os títulos de Engenheiro Agrónomo e de Engenheiro Silvicultor para os novos licenciados do Instituto Superior de Agronomia. Durante a Monarquia, estes profissionais sempre foram, e continuaram a ser, simplesmente referenciados como Agrônomos e Silvicultores. A Tapada, como o Jardim Botânico da Ajuda, foram entregues, nesta altura, ao Instituto Superior de Agronomia. Seria inaugurado, sete anos depois, na Tapada da Ajuda, o atual Edifício Principal do Instituto. O Edifício Principal do ISA, na Tapada da Ajuda, projetado pelo Arquiteto Adães Bermudes, foi inaugurado em 1917. Apresenta uma estrutura quadrática com claustro e arcadas incompletas (veja-se foto abaixo). Quanto ao ensino florestal, surge uma primeira diferenciação real em relação ao curso de Agronomia, a qual até à época, se baseava apenas na existência de uma única cadeira, a de Silvicultura. Esta era regida frequentemente, desde o inicio, em termos de acumulação ou por professores que fizeram carreira e tiveram destaque noutras áreas. É neste período que se verifica um alargamento do Plano de Estudos com a criação das disciplinas de Silvicultura e Tecnologia Florestal; de Economia Florestal; Engenharia Florestal, Hidráulica Torrencial, Viação Meios de Transporte; Aqüicultura e Ictiologia; Pesca e Caça; Regime Pastoril; embora, apenas a primeira, tivesse responsável próprio, sendo as restantes regidas pelos responsáveis de outras disciplinas afins. Em 1918, num ajustamento dos planos curriculares, o ensino da agronomia colonial é enriquecido com o curso complementar de Química e Tecnologia Açucareira e dos Óleos Coloniais. Em 1926, estava criado o Laboratório de Microbiologia Ferreira Lapa, onde se realizavam estudos de produtos e de tecnologias onde a Microbiologia assume papel de relevo. Foi somente em 1930 que o Instituto Superior de Agronomia, alcançou o estatuto universitário, com a criação da Universidade Técnica de Lisboa, ficou integrado, juntamente com as Escolas de Engenharia, Medicina Veterinária e Economia. Francisco Caldeira Cabral, diplomado em Arquitetura Paisagista pela Universidade de Berlim, iniciou, em 1942 (14-IV), no Instituto Superior de Agronomia, o curso livre de Arquitetura Paisagista, iniciando uma nova profissão, até então desconhecida em Portugal. Decorrido um século sobre a organização do ensino agrícola, e face à evolução no sector da ciência e tecnologia de alimentos, os planos curriculares do ISA são objeto de alterações profundas em 1952. Reconhece-se a oportunidade de diferenciar o curso de agronomia em 4 ramos: Agropecuária, Sanidade Vegetal, Economia Rural e Indústrias Agrícolas. Evidencia-se assim, a conveniência da concessão de maior ao ensino nas áreas da ciência e da tecnologia de alimentos, fato em consonância com a política de ensino agrário noutros países europeus. Mais tarde, com o Decreto Regulamentar nº53/79, de 11 de Novembro, e pelo DecretoLei nº128/81, de 21 de Outubro, o Instituto Superior de Agronomia passa a professar quatro licenciaturas: Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal, Engenharia Agroindustrial e Arquitetura Paisagista – mantendo contudo os cursos superiores de Agronomia Tropical e de Silvicultura Tropical. Deste modo, a reforma de 1979 suprime a opção de indústrias agrícolas, no curso de agronomia, e cria a licenciatura em Engenharia Agroindustrial. Na criação desta licenciatura, nas palavras de Pereira e Santos, "está implícito o reconhecimento de que a agricultura vem perdendo o monopólio histórico de fonte única de abastecimento de alimentos para ser gradualmente integrada num domínio mais vasto: o Agroindustrial". A 29 de Setembro de 1986 por Decreto-Lei nº 327/86 foi decretada a reformulação dos cursos e planos de estudo ministrados no ISA, de modo a corresponder às exigências que decorrem do desenvolvimento científico e tecnológico da atualidade nos sectores de atividade a que estes se dirigem. A 15 de Junho de 1989 por despacho reitoral, foram aprovados os novos planos de estudo. Decorrente da Lei nº108/88, de 24 de Setembro, que define a autonomia das Universidades, foram promulgados em 4 de Julho 1990 os Estatutos do ISA, que constituem um importante marco e um valioso meio para promover progresso desta Escola. O seu logótipo, representando uma águia cujas asas se assemelham a ramos de uma árvore carregada de frutos, é ilustrativo do lema /Inc patriam sustinet/ (os que a pátria sustentam), substantivado na visão do papel da Universidade na sociedade moderna. 9.2 – Apresentação Atualmente, o ISA tem 10 Departamentos e 1 Secção Autônoma, estrutura que não é compatível com as novas exigências pedagógicas e organizativas. Assim sendo, está em curso uma reestruturação departamental cuja proposta é de 3 a 4 Departamentos. Eles seguem enumerados abaixo: Departamento de Agroindústrias e Agronomia Tropical Departamento de Botânica e Engenharia Biológica Departamento de Ciências do Ambiente Departamento de Economia Agrária e Sociologia Rural Departamento de Engenharia Florestal Departamento de Engenharia Rural Departamento de Matemática Departamento de Produção Agrícola e Animal Departamento de Proteção de Plantas e Fitoecologia Departamento de Química Agrícola e Ambiental Secção Autônoma de Arquitetura Paisagista O ISA continua a privilegiar interlocutores europeus e dos Países de Língua Oficial Portuguesa (PLOP) a par com o desenvolvimento de laços de cooperação com os continentes africano, asiático e americano, especialmente através de redes de investigação e de outros programas comunitários. Neste sentido, tem Protocolos/Parcerias com 48 Universidades na Europa, distribuídas por 14 países, 28 Universidades Brasileiras, no âmbito do Convénio Geral com a UTL e de Termos Adicionais para a área específica das Ciências Agrárias. A relação privilegiada com África, que sempre teve e procura reforçar, traduz-se hoje em Protocolos/Parcerias com 2 Universidades (Angola e Moçambique) e 1 Instituto (Cabo-Verde). Com Timor-Leste mantém o Programa de Cooperação Nacional CRUP/FUP, que permite a docentes leccionar em Timor. Exemplos de Universidade e Instituições Parceiras em todo o Mundo: Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Agostinho Neto, Angola Universidade Federal da Paraíba, Brasil Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil Universidade Estadual de Feira de Santana, Brasil Universidade Politécnica de Madrid Universidade Nacional Autónoma do México Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento de Cabo Verde (INIDA) Agência Nacional de Segurança Alimentar de Cabo Verde (ANSA) 11 - TEXAS TECH UNIVERSITY Texas Tech University, the largest comprehensive research university in the western two-thirds of the state of Texas, attracts students from around the world because of its superior academic programs, its intimate size, its world-class research opportunities, its prospects for involvement in service and activities. Over 27,000 students from every county in the state, every state in the United States and 93 different countries study at the 1,839-acre campus in Lubbock. Texas Tech is one of the few universities in the country that is home to a full academic campus, a health sciences center and a law school all located on the same tract of land. The same Board of Regents and Chancellor govern Texas Tech University and the Texas Tech University Health Sciences Center, which together comprise the Texas Tech University System. A President administers each institution. The entire Texas Tech System employs over 9,000 people. The university consists of a School of Law, a Graduate School and nine different academic colleges: Agricultural Sciences and Natural Resources, Architecture, Arts sand Sciences, Human Sciences, Engineering, Business Administration, Education, Honors, and Visual and Performing Arts. The Health Sciences Center is home to Schools of Medicine, Nursing, Allied Health and Pharmacy. In addition to the central campus Texas Tech has programs at the Reese Technology Center, an industrial and research campus in Lubbock County; a 400-acre Hill Country campus in Junction; a 15,000-acre agricultural research site in Amarillo; a 980-acre field laboratory in Lubbock County and a 92-acre natural sciences and archeological field laboratory in Val Verde County. The Health Sciences Center has campuses in Amarillo, Midland/Odessa, and El Paso, as well as Lubbock. Annually the university spends over $55 million on research. The Carnegie Foundation classifies Texas Tech as Research-Extensive. Mission As a comprehensive public research university, Texas Tech University is committed to teaching and the advancement of knowledge by: Providing the highest standard of excellence in higher education, Fostering the intellectual and personal development of students, and Stimulating the meaningful research and service to humankind. 11.1 - History Texas Technological College was created by legislative action on February 10, 1923. Texas Tech opened in the fall of 1925 with six buildings and a total enrollment of 910. Graduate instruction began within the School of Liberal Arts in the fall of 1927. In 1935 a “Division of Graduate Studies” was established; in 1954 it became the Graduate School. The Division of Commerce, created in 1942, became the Division of Business Administration in 1947, and the School of Business Administration in 1956. Both the School of Law, founded in 1965, and the School of Education, organized in 1966, began instruction in 1967. The School of Agriculture became the School of Agricultural Sciences in 1968. By action of the Texas State Legislature, Texas Technological College formally became Texas Tech University on September 1, 1969. Texas Tech’s greatest growth came after World War II. Graduate programs in most of the academic areas were instituted, and the library was expanded. 11.2 - Physical Facilities The university’s physical facilities include a total of 7,449,218 square feet in 188 buildings. 11.3 - Accreditation or Affiliation The university was first accredited by the Southern Association of Colleges and Schools in 1923 and has been continuously accredited since that time. 11.4 - Library The university’s library, a member of the Association of Research Libraries, is one of the finest in the Southwest, with strong collections in the humanities and in the biological and physical sciences. The library’s collections include 2.1 million volumes, nearly 2 million microforms, and over 20,000 periodicals and other serial formats. 11.5 - Computing Services Texas Tech’s Academic Computing Service (ACS) maintains a state-of-the-art Digital Equipment Corporation (DEC) VMScluster that supports instruction and research activities. It can be used for many purposes including database management, statistical analysis, graphics, programming in a variety of languages and text processing. An Alpha 2100A (LIB) makes possible the Library Information System (including TechPAC, the on-line catalogue). Also contained in the VMScluster is a DEC Alpha 2100A server for general use (TTACS1), which significantly increases computing power through its 300MHz CPU. ACS offers UNIX access on different servers, all of which are on the campus network and are accessible with a properly authorized account. Texas Tech University’s High Performance Computing Center consists of a Cray/sgi Origin 2000 with 56 processors and two Infinite Reality pipes connected to a large screen theater. The theater allows moderate sized groups (~35) to view immersive (and stereo) three-dimensional visualizations on an 8 by 20 foot curved screen. The computer is connected with other local workstations using a gigabit connection through a high speed/high capacity switch. While currently the other workstations are four O2’s and a Compaq 21164 Alpha, this will be updated to include several more Octane workstations. 11.6 - International Center for Arid and Semiarid Land Studies ICASALS 11.6.1 - General Information The International Center for Arid and Semiarid Land Studies (ICASALS) at Texas Tech University was created in 1966 to lead the university's special mission to study of arid and semi arid environments and the human relationship to these environments worldwide. ICASALS is the technical unit of the Office of International Affairs involved in education, research and in establishing international partnerships with organizations that share an interest in drylands. ICASALS’ achievements are the result of multidisciplinary collaboration with Texas Tech researchers, educators and administrators (known as Faculty Associates) in the sciences, technologies, humanities and arts with a particular interest on applied research and education. ICASALS has been actively involved in the arid and semiarid regions of the world where loss of productivity and declining water resources are of tremendous significance to the inhabitants and the economies involved. Texas Tech University participation in the Cooperação Internacional do SemiArido (CISA) will be done through the general coordination of ICASALS. ICASALS will coordinate the participation of researchers and educators in Civil Engineering, Law and Agricultural Sciences and Natural Resources. 11.6.2 - Mission The International Center for Arid and Semiarid Land Studies (ICASALS) mission is to promote and facilitate multidisciplinary initiatives in research, education and regional development programs in arid and semiarid lands. ICASALS’ mission is focused on water related issues. ICASALS has five strategic priorities: a) The development of multidisciplinary research in arid and semiarid regions that will be carried out by Texas Tech faculty, researchers and students in cooperation with U.S. and international partners. b) The pursuit of excellence in education and training programs that will benefit our students and partner organizations. c) To become an international leader in arid and semiarid lands research particularly in reference to water-related issues. d) To seek active partnerships within Texas Tech and with U.S. and foreign institutions. e) To obtain the level of resources required to establish an operational infrastructure for the Center and guarantee its future growth. 11.6.3 - Strengths & New Programs ICASALS’ strengths result from the support received from Texas Tech University (TTU) administrators, faculty and researchers that share the interest in arid land studies and international programs. ICASALS actively collaborates with the research programs undertaken by other TTU academic centers working with water issues such as the Water Resources Center (WRC), Center for Water Law and Policy, Wind Science and Engineering Research Center (WISE) and the College of Agricultural Sciences and Natural Resources Water Center (CASNRWC) among others. ICASALS is developing a research program to monitor selected arid and semiarid boundary regions in the world using image data provided by satellites integrated with climate change information and area specific agricultural, watershed, land use and similar studies. ICASALS contributes to this program with the facilities of the newly created Space Technologies Applications & Research laboratory (STAR Lab). STAR Lab is available to Texas Tech and partner institution researchers working together to advance our understanding of arid lands. ICASALS contributes to the training of new researchers and practitioners with the Interdisciplinary Studies Master’s Program in "Arid Land Studies and International Development". ICASALS This Texas Tech Graduate School program coordinated by provides an alternative to students with academic interests encompassing several fields related to arid land studies or international development or to students with interests outside traditional academic programs. ICASALS is a member of the Water Leadership Council (WLC) established in early 2006 with the mission of raising visibility of water-related skills and accomplishments at TTU, as well as facilitating interdisciplinary interactions among faculty across the campus. The WLC works with the administration and faculty promoting extramural funding, public outreach, and technology transfer. 11.6.4 - Aderbal C. Correa A.C. Corrêa is Director of the International Center for Arid and Semiarid Land Studies (ICASALS) at Texas Tech University. Dr. Corrêa did his undergraduate studies in Brazil, attended the Colorado School of Mines as a Fulbright Scholar for his M.Sc. Degree in Geology, and was awarded a Ph.D. Degree in Applied Earth Sciences from Stanford University. Dr. Corrêa has work experience in government, corporate, consulting and academic organizations. Dr. Corrêa oversaw the geological research at the Brazilian Space Agency (INPE) in Sao Paulo, Brazil after completing his graduate studies. He has worked in research and development as well as in international oil exploration with major oil companies in the U.S. and Brazil. Dr. Corrêa started his career in academia at the Universidade Federal do Pará in Belem, Brazil and joined the University of Missouri-Columbia in 1997 as a Research Associate Professor in the Department of Civil & Environmental Engineering and Program Director of the Center for Environmental Technology (CENTECH). Dr. Corrêa came to Texas Tech in late 2004 as Director of ICASALS and Adjunct Professor in the Geology Department with the mission to re-establish ICASALS’ position in the international research community after two years of inactivity. Dr. Corrêa’s professional interests and expertise are in remote sensing technology, petroleum geology, environmental studies and international development projects. He has international work experience in Brazil, Argentina, Chile, Canada, Trinidad, Guinea Bissau and Indonesia; he is fluent in Portuguese and has a working knowledge of Spanish and French. Dr. Corrêa is the author and co-author of scientific papers in journals and symposia proceedings and member professional organizations such as AGU, AAPG, ASPRS, SBG and has been an Associate Editor of AAPG’s Environmental Geosciences since 1997. 11.6.5 - Water-Related Faculty in the Department of Civil and Environmental Engineering Name Rank Specialty Research Expertise Ken Professor Rainwater Water Groundwater, Resources management, water soil resource and water remediation, water planning Andrew Associate Jackson Professor Environmental Water/wastewater treatment, aquatic chemistry, phytormediation, bioremediation David Associate Water Hydraulics, surface water hydrology, Thompson Professor Resources rainfall-runoff processes, stormwater drainage Audra Assistant Morse Professor Environmental Biological treatment, pharmaceutical fate and of hygiene products, wastewater recycling John Assistant Water Hydraulics, McEnery Professor Resources modeling Clifford Professor Environmental Agricultural Fedler hydrology, physical engineering, land application systems, irrigation 11.6.6 - Selected Water-Related Research Projects Groundwater Modeling for the Southern High Plains 11/02/1999-02/28/2001 This project provided numerical modeling of the Ogallala aquifer in the Southern High Plains of Texas. The simulations predicted the future storage in the aquifer subject to its use by irrigating agriculture, municipalities, and other water consumers. The results supported regional planning efforts. Research High Plains Underground Water District Column Transport Studies of Selected Metals The DOE’s Pantex Plant is responsible for characterization and remediation of a number of subsurface contamination. This project included laboratory batch and column tests to describe the sorption of uranium, lead, barium, silver, and thorium. 09/30/2003-04/30/2004 Research Department of Energy Control Systems, Water Recovery, Human Factors and Plant Growth Research This work supports NASA’s long-term space flight initiatives. New biological treatment methods are being evaluated for inclusion in water-recycling systems intended to minimize water needs for space travelers. 07/07/2000-09/14/2006 Research National Aeronautics and Space Administration In-Situ Bioremediation of Explosives in the Vadose Zone 01/15/2001-12/31/2005 Historical process wastewater discharges at the Pantex Plant left behind significant levels of high explosives in shallow and deep soils. This work included field demonstration of nitrogen injection into the shallow contaminated soils to encourage anaerobic degradation of target explosives. Research Department of Energy Distribution and Potential Sources of Perchlorate in the High Plains Region of Texas 07/01/2002-08/31/2004 This project was requested by the Texas Commission on Environmental Quality. Perchlorate had been found in the well fields owned by the City of Midland. The investigation eventually covered 56 counties in Texas and New Mexico. perchlorate appears to be largely of natural origin. The Research Environmental Protection Agency Mechanism of Natural Production and Occurrence of Perchlorate in the Environment 07/26/2005-05/01/2008 This work carries our perchlorate investigation further into the western United States. Sample of groundwater, unsaturated zone sediments, and precipitation are being used to determine the presence of perchlorate and its possible origins. Research Strategic Environmental Research and Development Program (DOD/DOD/EPA) Effects of Combining Absorbic and Evaporative Disposal Methods on Drainfield Sizing in Arid and Semiarid Areas This study included field tests by to establish the hydraulic capacity of High Plains soils for absorption of septic system effluent. The results are being considered for modification of the agency’s design guidance. 02/15/1999-08/31/2002 Research Texas Natural Resources Conservation Commission Evaluation of Mobile Dual Phase Extraction Applications at LPST Sites in Texas 06/01/2005-08/31/2005 The TCEQ encourages use of MDPE for removal of free product floating on the groundwater beneath LPST sites. This study was an evaluation of over 100 applications across the state to determine the effectiveness of this technology. The results were used to form written guidance for technical applications. Research Texas Commission on Environmental Quality Water Level Data Collection and Analysis in the Ogallala Aquifer of the High Plains Underground Water District This project updated the record keeping at this district to more readily enter well data into a computer database and facilitate GIS mapping. 08/18/2003-05/30/2004 Research High Plains Underground Water District Transmissivity Distribution in the Ogallala Aquifer for Floyd, Hale, Lubbock, Randall and Swisher Counties The CRMWA was considering purchasing groundwater rights in these five counties to supplement its supply for municipal customers. This project employed GIS techniques to generate a transmissivity map for each county to identify more productive areas. 02/01/2006-08/31/2006 Research Canadian River Municipal Water Authority Creation and Application of a Hydrologic and Climatologic Geospatial Database for Simulation of the Future of the Ogallala Aquifer This project provides a public access website with maps of the water table elevation, saturated thickness, and storage in the Ogallala in Texas, New Mexico, and Oklahoma. Reconciliation of differing data reporting formats, artifact errors, and privacy protection complicated this effort. 10/01/2004-09/30/2006 Research Department of Agriculture Ogallala Aquifer Recharge – Importance of Playas and Influence of Sediments 10/01/2005-09/30/2006 Over 20,000 playa lakes exist in the High Plains of Texas as the main drainage features. The playas are points of focused recharge and also support diverse wildlife habitat. This project includes observation of the water budgets for selected playas to demonstrate the impacts of crop and non-crop land use on runoff to the playas and their hydroperiods. Research Department of Agriculture Efficient and Cost-Effective Combination of Wind Power and Desalination Technology 09/26/2005-10/31/2006 Rural communities in West Texas typically depend on groundwater for their raw water supplies, and to date they have only provided disinfection. Federal drinking water regulations have been getting more stringent for arsenic, fluoride, and total dissolved solid and will require additional treatment and associated energy costs. This project evaluates the feasibility of using renewable wind energy to ease the burden of costs for the water supply infrastructure. Research U.S. Bureau of Reclamation Measurement of Uranium Sorption in Blackwater Draw Formation Soils 06/23/2005-03/31/2006 This project included batch and column studies of uranium in shallow soil samples from the Pantex Plant. The results provide sorption parameters for application in risk assessment modeling and establishment of remediation goals for the site. Research Department of Energy Biomass Production from Recycled Waste and Water 03/18/2005-08/31/2006 In this project, wastewater components were evaluated as a feed source for biomass production. The resulting biomass could then be used as a carbon source for energy production. Research State Energy Conservation Office Denitrification for Land Applied Treated Wastewater 05/01/2002-08/31/2003 Tracking the various nitrate species in soil and leachate beneath land application sites is necessary to protect groundwater from nitrate contamination. This project evaluated the operational choices that can be made to prevent nitrate percolation. Research TNRCC/Tx On-Site Wastewater Treatment Denitrification from Fields Treated with Wastewater 01/02/2002-08/31/2003 This project examined the nitrogen conversion processes that took place in the unsaturated zone beneath sites that had received treated wastewater effluent for several decades. Research City of Lubbock, Texas Design and Operation of Land Application Systems from a Water, Nitrogen, and Salt Balance Approach This project addresses potential changes in the state’s design and operation guidance for systems for land application of treated wastewater effluents. Water, nitrogen, and ionic salt loadings are considered. 11/15/2004-08/31/2006 Research TX On-Site Wastewater Treatment Research Council Use of Alternative Water Sources in Construction Operations 09/01/2002-08/31/2003 This project investigated the potential cost savings and construction practice impacts from application of non-potable waters, including treated wastewater effluent, in highway construction. Research Texas Department of Transportation 11.6.7 - College of Agricultural Sciences and Natural Resources (CASNR) Water Center The CASNR Water Center was established to coordinate and foster research and outreach activities related to water resources within the College of Agricultural Sciences and Natural Resources and to coordinate and cooperate with other units, both on campus and off campus, with related interests. It functions in collaboration with the six academic departments within CASNR, each having some specialized focus as related to water resources. The departments are: • Agricultural and Applied Economics (AAEC) • Agricultural Education and Communications (AEC) • Animal and Food Sciences (AFS) • Landscape Architecture (LA) • Plant and Soil Science (PSS) • Range, Wildlife and Fisheries Management (RWFM) 11.6.8 - Research Projects • An integrated Approach to Water Conservation for Agriculture in the Texas Southern High Plains • Assessment of Salinity, Nitrate, and Phosphorus in Effluent Water Irrigated Fields • Characterization of New Integrative Model of Hormonally Induced Ovarian Follicle Maturation and Ovulation in Fishes • Control Systems, Water Recovery, Human Factors and Plant Growth Research • Creation and Field-Testing of Transgenic Cotton Engineered for Higher Drought and Salt Tolerance • Deficit Irrigation Management to Conserve Ogallala Aquifer Water • Denitrification from Fields Treated with Wastewater • Design and Operation of Land Application Systems From a Water, Nitrogen, and Salt Balance Approcach • Determining the Tolerance of Selected Ornamental Annuals and Perennials to Saline Irrigation Water • Development of Transgenic Cotton with Genes for Abiotic Stress Tolerance • Ecology of Migrant Shorebirds in Saline Lakes of the Southern Great Plains • An Economic Analysis of Cattle Weight Gain Responses to Nitrogen Fertilization and Irrigation on Old World Bluestem • Economic Policy Implications of Underground Water Use in the Southern Ogallala • Economic Performance of Irrigation Technology on Cotton in the Southern High Plains • Economic Value of Soil Water Enhancement from Brush Removal on the Pedernales Water Shed • Effect of Irrigation Level on Forage Productivity and Livestock Performance on Old World Bluestem WW-B. Dahl Pasture Under Summer Grazing • Environmental and Economic Impacts of Use of Wastewater and Drip Irrigation on Cotton in the Northern Plains of Texas • Evaluation of a Slow Release Nitrogen Fertilizer for Cotton Production • Evaluation of North American Wetlands Conservation Act • Improving Nutrient Management for Subsurface Drip Irrigated Cotton • Improving the Efficiency of Water Use for Cotton Production in the Texas High Plains • Improving West Texas Cotton-Water Stress • Interactions Among Climate, Humans, and Playa Wetlands on the Southern High Plains • Lake Mead Carp Hormone Analyses and Interpretation • Landuse Effects on the Larval Amphibian Communities in Playa Lakes of the Southern High Plains • Limiting Factors of Waterfowl • Marginal Value of Agricultural Groundwater Use in the Texas High Plains: A Private Versus Social Perspective • Molecular-Genetic Dissection of Drought Genes Response in Cotton • Natural Resource Management and Sustainability Issues in the Texas High Plains • Ogallala Aquifer Initiative • Red River Choloride Control Baseline Inventory of Aquatic Resources and Location of Instream Refugia • Restoration of Riparian Habitat – Bosque, II • Restore Native Riparian Vegetation Following Historical Hydrographs • Selection of Cotton Genotype with Stable Lint Yields and Fiber Quality Across Differential Levels of Moisture • Soil and Crop Management Systems for Efficient Water Use • Towards an Integrated Water Policy Planning Model for the Texas High Plains • Transboundary Water Resource Management and Conflict Resolution: A Coasian Strategic Negotiations Approach 11.6.9 - Water-Related Faculty in the School of Law Name Rank Bill Jeffery Assoc. Prof Specialty Water Research Expertise Environmental Water Natural contamination, water resources pollution, groundwater Resources Gabriel Professor Eckstein Transboundary Ethics of water, Comparative Study of Water Law Transboundary (international) Water Management Institutions 11.6.10 - Selected Recent Water-Related Projects 11.6.10.1 - North Central Arizona Water Supply Study 2002 – 2005 This project examined water supply needs and available resources for North Central Arizona, with the goal of identifying water supply strategies for further study 11.6.10.2 - Clean Water Act Wetlands Jurisdiction 2005 – Present Ongoing study of the impact of Supreme Court decisions on Corps of Engineers jurisdictions to regulate wetlands pursuant to Section 404 of the Clean Water Act 11.6.10.3 - Regulation of Pharmaceutical and Personal Care Products in Water Systems 2006 – Present Ongoing study of policy alternatives for regulation of pharmaceutical and personal care products entering water systems through wastewater and other mechanisms 11.6.10.4 - Study of Groundwater Conservation District Management of Texas Groundwater Proposed Proposed study of the management of Texas groundwater by local Groundwater Conservation Districts and the impact of District decisions on groundwater resources, residents of rural Texas, and the environment 12 – INSTITUTO NACIONAL DEL ÁGUA 12.1 Apresentação El Instituto Nacional del Agua (INA), continuador de las tareas iniciadas en el año 1973 por el Instituto Nacional de Ciencia y Técnica Hídricas (INCYTH) es un organismo descentralizado dependiente de la Subsecretaría de Recursos Hídricos. Tiene por objetivo satisfacer los requerimientos de estudio, investigación, desarrollo tecnológico y prestación de servicios especializados en el campo del conocimiento, aprovechamiento, control y preservación del agua tendiente a implementar y desarrollar la política hídrica nacional. Através de sus centros especializados y regionales y sus distintos progra-mas, el Instituto desarrolla actividades que abarcan diversos campos de estudio tales como: * Crecidas, inundaciones y aluviones; * Erosión y sedimentación; * Hidráulica de grandes obras; * Hidráulica fluvial, marítima e industrial; * Hidrología, superficial, subterránea y urbana; * Riego y drenaje; * Sistemas de alerta hidrológico; * Calidad de agua, contaminación; * Calidad de cursos y cuerpos receptores; * Tratamiento de agua y efluentes; * Economía, legislación y administración del agua; * Impacto hidráulico de obras de infraestructura; * Estudios de impacto ambiental; * Bases de datos de recursos hídricos y saneamiento. 12-2 - Objetivos Satisfacer los requerimientos de estudio, investigación, desarrollo tecnológicoy prestación de servicios especializados en el campo del conocimiento, aprovechamiento, control y preservación del agua, tendiente a implementar y desarrollar la política hídrica nacional, y en particular: 1. Cooperar con otras entidades del PODER EJECUTIVO NACIONAL, el HONORABLE CONGRESO DE LA NACION y el PODER JUDICIAL DE LA NACION en el cumplimiento de las funciones indelegables del Estado, en las materias que hacen a su competencia. 2. Brindar asesoramiento y prestar servicios técnicos de alta especialización a los entes públicos y privados, municipales, provinciales, nacionales, internacionales y extranjeros en programas y proyectos relacionados con la temática hídrica. 3. Promover la capacitación de los recursos humanos de su sector tendiente a intensificar la formación de profesionales, especialistas e investigadores en las áreas temáticas vinculadas a los recursos hídricos. 4.Colaborar en la difusión y educación de programas y proyectos en búsqueda de una mayor concientización de los problemas hídricos, en coordinación con las reparticiones competentes. 12.3 - Actividades Permanentes REDES DE ALERTA HIDROLOGICO LABORATORIO DE ENSAYOS DE COMPONENTES HIDROMECANICOS LABORATORIO DE QUIMICA ANALITICA CERTIFICADOS DE NO INUNDABILIDAD (LEY 24.051) SISTEMA DE INFORMACION DOCUMENTAL 12.4 - Areas Científicas y Técnicas GERENCIA DE PROGRAMAS Y PROYECTOS • LABORATORIO DE HIDRAULICA • CENTRO DE TECNOLOGIA DEL USO DEL AGUA • CENTRO DE ECONOMIA, LEGISLACION Y ADMINISTRACION DEL AGUA • CENTRO REGIONAL ANDINO • CENTRO REGIONAL LITORAL • CENTRO DE LA REGION SEMIARIDA • CENTRO REGIONAL DE AGUAS SUBTERRANEAS • DIRECCION DE SERVICIOS HIDROLOGICOS • DIRECCION DE SISTEMAS DE INFORMACION Y ALERTA HIDROLOGICO • PROGRAMA NACIONAL DE CALIDAD DEL AGUA • COORDINACION DE ESTUDIOS DE IMPACTO DE OBRAS DE INFRAESTRUCTURA 13 – UNIVERSIDAD NACIONAL DE CÓRDOBA 13.1 - História La Universidad Nacional de Córdoba, la más antigua del país y una de las primeras del continente americano, cuenta con una larga historia, rica en acontecimientos que la convirtieron en un importante foco de influencia, no sólo cultural y científico, sino también político y social. Sus orígenes se remontan al primer cuarto del siglo XVII, cuando los jesuitas abrieron en Córdoba el Colegio Máximo, donde los alumnos, en particular religiosos de esa orden, recibían clases de filosofía y teología. Este establecimiento de alta categoría intelectual fue la base de la futura Universidad. Bajo la tutela de los jesuitas y el especial impulso del Obispo Juan Fernando e Trejo y Sanabria, en el año 1613, aunque el establecimiento no estaba autorizado para otorgar grados, se iniciaron los Estudios Superiores en el Colegio Máximo de Córdoba. El Breve del Papa Gregorio XV del 8 de agosto de 1621 otorgó al Colegio Máximo la facultad de conferir grados y lo confirmó el monarca Felipe IV por Real Cédula del 2 de febrero de 1622. A mediados de abril de ese año el documento llegó a Córdoba y el Provincial de la Compañía, Pedro de Oñate, de acuerdo con los catedráticos, declaró inaugurada la Universidad. Oñate redactó el reglamento del organismo, cuyos títulos tenían validez oficial. Con el nacimiento de la Universidad Nacional de Córdoba (familiarmente llamada Casa de Trejo) comienza la historia de la educación superior en lo que es hoy el territorio de la República Argentina. Los jesuitas estuvieron a cargo de la Universidad hasta 1767, año en que fueron expulsados por resolución del Rey Carlos III, pasando la dirección de la Casa a manos de los franciscanos. Durante el siglo y medio en que se extendió la administración jesuítica, esta Universidad tuvo un perfil exclusivamente teológicofilosófico. Vinculados a la Universidad estaban los Colegios Mayores entre los que cabe mencionar el de Monserrat, fundado en 1687por el Presbítero Doctor Ignacio Duarte y Quirós. A fines del siglo XVIII, por disposición del Virrey Nicolás Antonio Arredondo, se incorporaron los estudios de leyes. Este hecho marcó el nacimiento de la Facultad de Derecho y Ciencias Sociales en 1791. Después de más de un siglo y medio de existencia, la Universidad de Córdoba dejaba de ser exclusivamente teológica. Poco antes de terminar el siglo, la sociedad recibía de la Universidad los primeros graduados en leyes. Conflictos entre franciscanos y el clero secular en disputa por la dirección de la Universidad, trajeron aparejado el re - bautismo del establecimiento, por Real Cédula del año 1800, el que pasó a denominarse Real Universidad de San Carlos y de Nuestra Señora de Monserrat. Se le otorgan así los privilegios y prerrogativas de las universidades mayores existentes en España y América, alcanzando el doble título de Real y Pontificia. Esta Real Cédula se ejecutó en 1808 con el nombramiento del Deán Dr. Gregorio Funes como Rector y demás autoridades. Desde entonces el clero secular desplazó a los franciscanos de la conducción universitaria. El Deán Funes, de espíritu progresista y abierto a los nuevos desarrollos de la ciencia y la técnica, proyectó profundas reformas de los estudios y la introducción de nuevas materias, estableciendo la enseñanza, entre otras , de aritmética, álgebra y geometría. El 25 de mayo de 1810 se produjo la Revolución de Mayo y las nuevas autoridades se hicieron cargo de la Universidad de Córdoba. El Deán Gregorio Funes continuó a cargo del rectorado. En el año 1820 se vivía un estado de desorganización y de disolución nacional; el General Juan Bautista Bustos, gobernador de la provincia de Córdoba, colocó a la Universidad y al Colegio de Monserrat (en el cual se cursaban los estudios preparatorios) en la órbita provincial. A mediados del siglo XIX, con la sanción de la Constitución Nacional, se sentaron las bases de la organización política de la República Argentina. El país contaba en esa época con dos universidades provinciales, la de Córdoba y la de Buenos Aires, fundada en 1821. La primera se nacionalizó en 1856, la segunda en 1881, quedando ambas de este modo bajo la dependencia y dirección del Gobierno Nacional. Con la segunda mitad del siglo se iniciaba también una nueva etapa docente. La Universidad se dio una Constitución Provisoria y se aprobaron reformas a los planes de estudio. Entre 1860 y 1880, y en consonancia con el pulso del mundo, numerosas reformas académicas tuvieron lugar en la Universidad Nacional de Córdoba. En 1857 la Universidad comprendía los Estudios Preparatorios y las Facultades de Teología y Derecho. En 1864 se suprimieron los estudios teológicos. A lo largo de la década del 70, los cambios llegaron a modificar la estructura misma de la Universidad. Bajo la presidencia de Sarmiento la ciencia cobró particular impulso mediante la incorporación de profesores extranjeros especializados en ciencias naturales y exactas. Abrió así sus puertas, en 1873, la Facultad e Ciencias Físico - Matemáticas, posteriormente llamada Facultad e Ciencias Exactas, Físicas y Naturales. En la misma época nacía, en el seno de la Universidad, la Academia de Ciencias Exactas y el Observatorio Astronómico. En tanto, en 1877, se fundaba la Facultad de Medicina. La Facultad de Ciencias Físico – Matemáticas y la Academia de Ciencias Exactas constituían una sola institución. El rector Lucero, en la Memoria de 1874, sostiene que “la Facultad y la Academia pueden existir expeditamente, pero la primera debe integrar la Universidad y la segunda debe estar fuera de ella: una y otra marcharían así sin dificultad y llenarían su destino respondiendo a los elevados propósitos de su creación”. En respuesta al sostenido crecimiento que experimentaron las universidades entre 1870 y 1880, fue promulgada a mediados de 1885 la Ley Avellaneda. Esta primera Ley Universitaria, fijó las bases a las cuales debían ajustarse los estatutos de las universidades nacionales; se refería fundamentalmente a la organización del régimen administrativo de las universidades, dejando los otros aspectos liberados a su propio accionar. En 1886 se modificaron los estatutos de la Universidad para adaptarlo a las prescripciones de la Ley Avellaneda. A comienzos del siglo XX la Universidad extendía múltiples influencias pero fue a partir de 1918 cuando su carácter rector adquirió una fuerza insospechada. En estrecha vinculación con los acontecimientos que vivía el país y el mundo, en junio de 1918 la juventud universitaria de Córdoba inició un movimiento al que rápidamente adhirieron voces de todo el continente luchando por una genuina democratización de la enseñanza. Este movimiento dio en llamarse Reforma Universitaria. Luego de la Reforma, y en el marco de la Ley Avellaneda, las universidades nacionales adquirieron el carácter de autónomas, reflejando con frecuencia a partir de ese momento, los vaivenes de la vida política nacional, pero no siempre su autonomía y principios reformistas fueron totalmente respetados. En el siglo XX se crearon las otras facultades que se originaron en su mayoría como institutos o escuelas dependientes de las facultades ya existentes: Facultad de Filosofía y Humanidades, Facultad de Ciencias económicas, Facultad de Arquitectura y Urbanismo, Facultad de Odontología, Facultad de Ciencias Químicas, Facultad de Ciencias Agropecuarias, Facultad de Matemática, Astronomía y Física. Además, se crearon la Escuela Superior de Lenguas y la Escuela Superior de Comercio “General Manuel Belgrano”. Con la reinstauración de la democracia en 1983, tras recurrentes períodos autoritarios, comienza una nueva etapa en la historia del país y de sus instituciones. La Universidad recupera su autonomía y el co - gobierno. En un camino no desprovisto de dificultades comienzan a gestarse las condiciones para desarrollar un proyecto universitario de futuro, articulado en torno a la firme pretensión de lograr un más alto nivel de calidad de la enseñanza, para seguir siendo –como en sus tiempos primigenios- un centro irradiador de cultura. 13.1 - TITULAÇÕES UNIVERSITÁRIAS La Escuela Técnica Superior de Ingenieros Agrónomos, creada por Decreto de 12 de diciembre de 1963, inició su actividad en octubre de 1968, impartiendo los estudios de Ingeniero Agrónomo en sus diferentes especialidades. Fue la tercera en impartir estas enseñanzas, después de las Universidades Politécnicas de Madrid y de Valencia. Por Decreto de 22 de mayo de 1989 se autorizó la impartición de los estudios de Ingeniero de Montes, pasando a denominarse Escuela Técnica Superior de Ingenieros Agrónomos y de Montes (ETSIAM). Es la única Escuela que imparte esta titulación en la Comunidad Autónoma Andaluza. En el curso 1999-2000 comenzó a impartirse la Licenciatura de Enología, compartida con la Universidad de Cádiz. La Escuela se encontraba situada en la Avda. Menéndez Pidal, s/n, junto a otros Centros de la Universidad como las Facultades de Medicina, Ciencias de la Educación, Escuela Politécnica Superior y junto al Centro de Investigación y Formación Agraria que la Consejería de Agricultura y Pesca de la Junta de Andalucía tiene en la ciudad de Córdoba. Los Departamentos son los órganos básicos encargados de organizar y desarrollar autónomamente la investigación y, con sujeción a los correspondientes planes de estudio, las enseñanzas propias de su Área o Áreas de Conocimiento respectivas en una o varias Facultades, Escuelas Técnicas Superiores o Escuelas Universitarias. Cada Departamento tiene un Director nombrado por el Consejo de Departamento, por periodo de dos años, pudiendo ser reelegido. Los Departamentos que imparten docencia en los distintos cursos de las Titulaciones son: AGRONOMÍA http://www.uco.es/organiza/departamentos/agronomia/ BIOQUÍMICA Y BIOLOGÍA MOLECULAR http://www.uco.es/organiza/departamentos/bioquimica-biol-mol/ BROMATOLOGÍA Y TECNOLOGÍA DE LOS ALIMENTOS CIENCIAS Y RECURSOS AGRÍCOLAS Y FORESTALES CIENCIAS SOCIALES Y HUMANIDADES DERECHO PÚBLICO Y ECONÓMICO ECONOMÍA, SOCIOLOGÍA Y POLÍTICA AGRARIAS http://www.uco.es/dptos/economia-agraria/ ESTADÍSTICA, ECONOMETRÍA, INVESTIGACIÓN OPERATIVA Y ORGANIZACIÓN DE EMPRESAS http://www.uco.es/organiza/departamentos/estadistica/ FILOLOGÍAS INGLESA Y ALEMANA http://www.uco.es/dptos/filo-extranjeras/ingles/ FÍSICA APLICADA GENÉTICA http://www.uco.es/organiza/departamentos/genetica/ INGENIERÍA GRÁFICA E INGENIERÍA Y SISTEMAS DE INFORMACIÓN CARTOGRÁFICA http://www.uco.es/organiza/departamentos/digisic INGENIERÍA FORESTAL http://www.uco.es/organiza/departamentos/ingforestal INGENIERÍA RURAL http://www.uco.es/organiza/departamentos/ing-rural/ INGENIERÍA FORESTAL MATEMÁTICAS http://www.uco.es/dptos/matematicas/ MICROBIOLOGÍA QUÍMICA AGRÍCOLA Y EDAFOLOGÍA QUÍMICA ANALÍTICA QUÍMICA ORGÁNICA PRODUCCIÓN ANIMAL http://www.uco.es/organiza/departamentos/prod-animal/ ZOOLOGÍA http://www.uco.es/dptos/zoologia/ Este Centro consciente de la importancia que puede tener una formación integral, para los alumnos que estudian en él, ha estimulado crecientemente los intercambios con otras Universidades del extranjero. De esta manera la ETSIAM mantiene desde hace varios años una activa participación en intercambios de estudiantes con otras universidades dentro de un ámbito tanto europeo como latinoamericano. Los intercambios a nivel europeo se realizan principalmente, aunque no en forma única, a través del Programa ERASMUS, auspiciado por la Unión Europea. Este programa se engloba en otro de características similares de nombre SÓCRATES. En la actualidad el número de alumnos de la ETSIAM que anualmente cursan estudios en universidades europeas es de alrededor de 90. Al mismo tiempo la ETSIAM recibe al año mas de 100 alumnos procedentes de universidades europeas. En términos prácticos los alumnos de la ETSIAM, tienen la posibilidad de participar por un periodo entre tres y nueve meses en cualquiera de los Centros de Educación Superior de Europa que ofrezcan las titulaciones de Ingeniero Agrónomo o de Ingeniero de Montes. Los alumnos que pueden participar en este programa pertenecen a los 3 últimos cursos de la carrera. El PIMA es otro importante programa de intercambio en el que la ETSIAM tiene una fuerte participación. Por medio de este programa, alumnos pertenecientes a los dos últimos años de la carrera pueden estar por un periodo corto, normalmente entre 6 y 12 semanas, en una Universidad de Latinoamérica. El disfrute de las becas se produce en periodo estival por lo que no representan para los alumnos una descontinuación de sus estudios. Como en el caso anterior, en estas becas, la ETSIAM también tiene una función de Centro receptor el flujo de estudiantes en cada dirección es de tres. A pesar de que las becas INTERCAMPUS son de reciente creación, este programa será sustituido en el próximo curso académico por varios programas alternativos. La ETSIAM ha participado en los dos primeros años con alrededor de 40 alumnos de la Universidad de Córdoba. Asimismo el número de alumnos de universidades iberoamericanas que han estado en este Centro ha sido de importancia, rondando el primer año la cifra de 30. En los últimos años se han producido también intercambios entre alumnos de Universidades españolas (Programa Séneca), aunque a una escala menor que los Programas Erasmus. En el curso 2002-2003 vinieron a la ETSIAM 11 alumnos aunque ninguno del Centro solicitó visitar otras universidades españolas. También hay que mencionar los Programas Leonardo da Vinci, a través de los cuales los alumnos de la Universidad de Córdoba pueden realizar prácticas en empresas extranjeras. 14 – UNIVERSIDAD NACIONAL DE LA PATAGONIA SAN JUAN BOSCO 14.1 - História La Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco fue creada por la ley 22.173 del 25 de febrero de l980, por la que se unificaron la Universidad de la Patagonia San Juan Bosco, autorizada por Decreto Nº 2850 del año 1963, y la Universidad Nacional de la Patagonia, creada por ley Nº 20296 del año 1974. La Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco ratifica -a través de su estatuto aprobado el 2 de febrero de 2000- las funciones de la institución de estudios superiores, estableciendo como misión específica " ... crear, preservar y transmitir la cultura universal, reconoce la libertad de enseñar, aprender e investigar y promueve a la formación plenaria del hombre como sujeto y destinatario de la cultura. En tal sentido organiza e imparte la enseñanza científica, humanista, profesional, artística y técnica; contribuye a la coordinación de los ciclos preuniversitarios y superior, para la unidad del proceso educativo, estimula las investigaciones, el conocimiento de las riquezas nacionales y los sistemas para utilizarlas y preservarlas y proyecta su acción y los servicios de extensión universitaria hacia todos los sectores populares." La Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco, a través de su Estatuto aprobado por Ordenanza A.U.Nº 005, de fecha 24 de agosto del 2000, ratifica su función específica de crear preservar y transmitir. Define a la enseñanza universitaria con carácter y contenido ético, cultural, social, científico y profesional. Para la Institución, la enseñanza debe ser activa, objetiva y general en el sentido de universal. Establece además que el carácter cultural de la enseñanza profesional y científica implica ... la exigencia del conocimiento de los problemas fundamentales del saber y de la realidad social contemporánea. Garantiza la libertad de aprender al establecer que tendrán libre acceso a los centros de enseñanza de acuerdo con las reglamentaciones que se dicten- los estudiantes, graduados y personas que deseen adquirir conocimientos. Las investigaciones adquieren un lugar destacado dentro de los objetivos institucionales a través de la promoción de trabajos de investigación que realicen los miembros de su personal docente, graduados, estudiantes y terceros y el intercambio con otras universidades, centros científicos y culturales del país y del extranjero. Deben mencionarse, como antecedentes de los estudios universitarios en la región, iniciativas como la fundación por un grupo de vecinos en 1943, de la Universidad Popular de la Patagonia, que funcionó hasta 1950 impartiendo enseñanza técnica y de especialización. También, ya en 1947 se creó el Instituto Superior de Estudios Patagónicos, que cumplió una misión positiva de investigación con publicaciones sobre historia patagónica. En Setiembre de 1949, la Cámara de Senadores aprobó el proyecto de creación de la Universidad Nacional de la Patagonia, con Sede en Comodoro Rivadavia y Facultades en Trelew, Esquel y Río Gallegos, pero la iniciativa no prosperó en la Cámara de Diputados. Recién en mayo de 1959 se puso en marcha en Comodoro Rivadavia elInstituto Universitario de la Patagonia, que tenía como fines: "crear y transmitir cultura en su grado superior, formando universitarios de conciencia nacional y cultura humanística." Se organizó con un Consejo, el Rector y las Escuelas de Ciencias y Humanidades. Uno de los móviles fundamentales en la creación del Instituto fue el frenar el éxodo de los jóvenes a otras zonas del país, más tentadoras por su clima o su cultura, y evitar así el desencuentro definitivo con la realidad patagónica. La experiencia indicaba que el personal técnico-profesional proveniente de otros centros se radicaba sólo en forma temporaria, y que los jóvenes patagónicos que emigraban a los grandes núcleos universitarias como Buenos Aires, La Plata y Córdoba, raramente regresaban. El Instituto funcionó hasta el año 1961 en que se transformó en la Universidad de la Patagonia San Juan Bosco, siendo reconocida como tal por el Poder Ejecutivo Nacional, en Abril de 1963. Por entonces el carácter de esta Universidad era privado y confesional, dado que surgía del entorno de la congregación salesiana, utilizando la infraestructura del Colegio Salesiano Deán Funes. Se organizó en dos Escuelas- una de Ciencias, con carreras de Geología, Bioquímica, Farmacia y las Ingenierías, y otra de Humanidades, con carreras de Letras, Historia y Geografía. En 1967 tuvo lugar la primera colación de grados, y en 1968 se colocó la piedra fundamental y se iniciaron los trabajos en el amplio predio de Km4 donde hoy funciona la Ciudad Universitaria. Esto fue necesario, ya que las instalaciones del Colegio Deán Funes se tornaban insuficientes para una población estudiantil que se acercaba al millar. Paralelamente, en 1960 un grupo de vecinos del Valle Inferior del Río Chubut fundó una Asociación, cuyo fin principal era crear una Universidad. Las gestiones realizadas condujeron a la creación en 1965, por Ley de la Legislatura de la Provincia del Chubut, del Instituto de Estudios Superiores (IDES), que en 1966 se adscribió) por Convenio a la Universidad Nacional del Sur. El sostenimiento financiero lo tomó a su cargo la Provincia la apoyatura y fiscalización académica la Universidad Nacional del Sur, siendo conjunta la expedición de Títulos. Las carreras con que comenzó la vida universitaria en Trelew fueron: Lic. en Matemática, Lic. en Historia, Lic. en Geografía, Lic. en Letras, Contador Público, Ciclo Básico de Ingeniería y dos carreras agropecuarias: ovinotecnia y agricultura. Al momento de los primeros egresados del IDES, se produjo un nuevo paso en el avance hacia la conformación de un Instituto Autónomo, pues en 1971 se firmó) un nuevo convenio entre la UNS y la Provincia del Chubut, ratificando los términos del anterior y encomendándole al Instituto (ahora IUT, Instituto Universitario Trelew) la creación de un Reglamento propio, acorde con el Estatuto de la Universidad. En 1972, en Comodoro Rivadavia comenzaron a visualizarse conflictos en el ámbito universitario. El movimiento estudiantil empezó a reclamar por una mejor formación, mayor nivel de exigencia y apertura al diálogo con las autoridades. En relación con esto y en forma coincidente con una política nacional que promovía la creación de nuevas Universidades Nacionales, se gesto en la Ciudad una Comisión Promotora para la creación de una Universidad Nacional. Finalmente, con fecha 23 de Abril de 1973, se sancionó la Ley 20.296 que estableció la creación de la Universidad Nacional de la Patagonia, la cual se puso en funcionamiento el 4 de Mayo de 1974, siendo su primer Rector • "Evitar las migraciones de jóvenes, futuros protagonistas de la grandeza de la región". • "Contar con recursos humanos de alto nivel de capacitación para explotar la riquezas patagónicas (recursos mineros, marítimos, etc.)". • "Producir la integración regional, nacional y con otros países, especialmente los latinoamericanos, a través de ayuda e intercambios". Con el fin de evitar la duplicación de carreras, se llegó a un acuerdo entre la nueva Universidad y la Universidad privada. No obstante, siguió siendo dificultoso congeniar el accionar de ambas Universidades; los dos grupos de alumnos, los que se quedaron y los que migraron a la nueva Universidad, se enfrentaron a dificultades de toda índole. Por último, ante una situación agravada, en particular en la Universidad San Juan Bosco, se procedió, en 1979 a la fusión por convenio de ambas Instituciones, el cual fue ratificado por el Poder Ejecutivo Nacional. Con esto, el 25 de Febrero de 1980 se sancionó la Ley 22173 de creación de la Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco, unificando en un solo organismo a la Universidad Nacional de la Patagonia y a la Universidad de la Patagonia San Juan Bosco. El 25 de Marzo de 1981 tuvo lugar otro hito de interés: seratificó el Convenio celebrado entre el Gobierno de la Provincia del Chubut y la Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco, por el cual la Provincia transfirió a la Universidad el Instituto Universitario de Trelew. Finalizando esta historia institucional cabe consignar aún otras fechas significativas más recientes: en Noviembre de 1983 se aprobó la creación del Colegio Universitario Patagónico; el 30 de Octubre de 1984 se creó la Sede Ushuaia y el 14 de Diciembre de 1984, la Sede Puerto Madryn. 14.2 - Presentacion Las Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco está compuesta por el Rectorado en Comodoro Rivadavia y Unidades Académicas en dicha ciudad, Trelew, Esquel, Puerto Madryn, en la Provincia del Chubut y en la ciudad de Ushuaia, en la Provincia de Tierra del Fuego Antartida e Islas del Atlántico Sur . 15 - CEFE - CENTRE D’ÉCOLOGIE FONCTIONNELLE ET EVOLUTIVE Criado em 1961 sob o nome de Centre d’Études Phytosociologiques et Écologiques (CEPE) foi transformado em CEFE en 1988. Em 2003, o CEFE se torna uma unidade integrada de pesquisa associando o CNRS, as universidades de Montpellier I, II e III, o CIRAD, a Escola de Agronomia de Montpellier e o IRD. São 53 pesquisadores permanentes, 13 Professores pesquisadores e 43 ITA em 2005. Entre 01/01/2002 e 30/06/2005 foram publicados pelo CEFE 497 artigos em periódicos indexados pelo “Journal Citation Reports”. No mesmo período, 37 teses de doutorado foram defendidas e 47 em andamento. O CEFE é composto de três departamentos de pesquisa que coordenam 4 ações científicas transversais: 5. Ações do Homem, Sistemas antropizados e Ecologia de conservação 6. Valores adaptativos dos traços históricos em presença de tensões 7. Papel da biodiversidade no funcionamento dos ecosistemas 8. Mudanças globais e Funcionamento dos Ecossistemas O Departamento científico do nosso interesse é o Departamento “Funcionamento dos Ecossistema”, o qual é composto de dois Laboratórios: 3. Laboratório de Biodiversidade, Fluxos e Mudanças globais 4. Laboratório de Dinâmica Reacional dos Ecossistemas, Análise Espacial e Modelização. (DREAM) Este último é coordenado pelo Dr. Serge Rambal. Mando o CV de Serge Rambal em anexo. En 2003, le CEFE devient une Unité Mixte de Recherche (UMR 5175) associant des scientifiques du Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), des universités Montpellier I, Montpellier II et Montpellier III, du CIRAD, de l'Ecole Nationale Supérieure Agronomique de Montpellier (AGRO.M). Au cours de l'année 2006, l'UMR CEFE accueillera des chercheurs de l'Ecole Pratique des Hautes Etudes (EPHE). Par ailleurs, le CEFE accueille des personnels de l'Institut de Recherche pour le Développement (IRD) au sein du département Fonctionnement des Ecosystèmes. Le CEFE, développe ses activités sur les grandes préoccupations des sociétés : la biodiversité, les changements à l’échelle planétaire, le développement durable. Une grande partie des recherches porte sur les écosystèmes méditerranéens et tropicaux. L’objectif est l’établissement de scénarios d’évolution des systèmes écologiques et de stratégie pour leur conservation, leur restauration ou leur réhabilitation. Le CEFE est dirigé depuis le 1er janvier 2006 par Jean-Dominique Lebreton, membre de l'Académie des Sciences. Le CEFE est organisé en trois départements scientifiques entourés de platesformes techniques communes. Quatre thèmes transversaux coordonnent l'apport scientifique du CEFE aux grands thèmes internationaux de la recherche en Écologie : Action de l'Homme, systèmes anthropisés et écologie de la conservation. Valeur adaptative des traits d'histoire de vie en présence de contraintes. Rôle de la biodiversité dans le fonctionnement des écosystèmes. Changements globaux et fonctionnement des écosystèmes. Le CEFE est structuré autour de trois départements de recherche. 15.1 - Biologie des Populations (Philippe Jarne) La Biologie des Populations est une des branches de l'écologie dont les liens avec la théorie de l'évolution sont manifestes et quotidiens. Elle met l'accent sur les processus et la dynamique de systèmes vivants et sur la multiplicité des échelles de temps et d'espace, dans une démarche intégrative. Les travaux du département Biologie des Populations s'appuient à la fois sur une approche théorique forte, sur des programmes de terrain à long terme, sur un recours marqué à la modélisation et sur l’utilisation des marqueurs génétiques (ADN) et chimiques (écologie chimique). 15.1.1 - Equipes : Biométrie et Biologie des Populations Ecologie Comportementale Génétique et Dynamique des Populations Interactions Biotiques Interactions Bioculturelles Génétique des Populations Végétales Substances Naturelles et Médiations Chimiques Ecologie spatiale des populations 15.2 - Dynamique des Systèmes Ecologiques (John Thompson) La problématique des recherches du département peut être résumée par la question : comment les perturbations, principalement d'origine anthropique, et leur variabilité spatio-temporelle, jouent-elles sur les mécaniques de la dynamique des systèmes écologiques ? L’influence des activités humaines est prise en compte. 15.2.1Equipes : Ecologie des Populations et Activités Humaines Ecologie de la Restauration Ecophysiologie Comparative du Système Plante-Sol Ecologie des Arthropodes Ecologie et Génétique Evolutive (en projet) Ecologie et Biogéographie des Vertébrés 15.3Fonctionnement des Ecosystèmes (Richard Joffre) Les objectifs de ce département sont l’analyse des mécanismes de contrôle des flux de matière et d’énergie générés par l’activité et la diversité des organismes vivants en interaction avec l’environnement physique et chimique et la prédiction de la modification de ces flux par les changements globaux (température, précipitations, CO2 atmosphérique, biodiversité…). 15.3.1 - Equipes : Biodiversité, Flux et Changements globaux Dynamique Modélisation Réactionnelle des Ecosystèmes, Analyse spatiale et 16 - INGRH- INSTITUTO NACIONAL DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS O INSTITUTO NACIONAL DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS, (INGRH) é um instituto público na forma de serviço personalizado do Estado, dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa e financeira e património próprio, tutelada pela Ministra da Agricultura e Pescas, e tem por missão exercer as atribuições próprias e as funções e competências delegadas pelo Conselho Nacional de Águas (CNAG). 16.1 - Resumo Histórico do Instituto 1946 Maio 1946 - Decreto Lei n.º 35666 O Governo da República Portuguesa é autorizado a criar e enviar a Cabo Verde, Brigadas Técnicas para Estudos de problemas de Hidráulica, Fomento Agrário, Estradas, defesas contra erosão.Ao abrigo desta faculdade e por despacho do Ministro do Ultramar criou-se a Brigada Técnica dos Estudos e Trabalhos Hidráulicos (B.T.E.T.H), com domínio de actuação em : Hidráulica Agrícola e Urbana, Fomento Agrícola, Silvícolas e Pecuária, levantamentos topográficos e cadastrais, etc. 1956 Novembro 1956 - Decreto Lei n.º 40869 O Governo da República Portuguesa extingue a Brigada Técnica de Estudos e Trabalhos Hidráulicos (B.T.T.E.H.) de Cabo Verde, criado ao abrigo do DecretoLei n.º 35666, de 27 de Maio de 1946, e são criadas em sua substituição, as Brigadas de Estudo e Execução de Melhoramentos Agrícolas, Silvícolas e Pecuários (B.E.E.M.A.S.P.) e de Estudo de Construção de Obras Hidráulicas (B.E.C.O.H.), ambas de carácter temporário. 1960 Outubro 1960 - Portaria n.º 18000 Criação da Brigada de Estudos e Construção de Obras Hidráulicas (B.E.C.O.H.) com atribuições no estudo e execução dos trabalhos de Pesquisa, Captação e Aproveitamento dos Recursos Hídricos (subterrâneos e superficiais) com vista ao abastecimento de água à população e para rega. 1970 Abril 1970 - Decreto Lei n.º 32/70 O Ministério do Ultramar cria a Inspecção Geral de Minas e pela Portaria 691/70, de 31 de Dezembro, manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministério do Ultramar, nos termos do artigo 22º do Decreto Lei 32/70, de 17 Janeiro, criar na dependência directa da Inspecção Geral de Minas, com carácter temporário, para actuar na Província de Cabo Verde, a Brigada de Águas Subterrâneas de Cabo Verde (B.A.S.), à qual competirá o estudo e trabalhos relativos à pesquisa, captação e defesa do potencial aquífero. 1975 Setembro 1975 - Decreto Lei n.º 23/75 A Brigada de Águas Subterrâneas (BAS) é integrada na Direcção Nacional de Águas do Ministério da Agricultura e Águas de Cabo Verde. 1977 Junho 1977 - Decreto Lei n.º 56/77 Extinção da BAS e criação, em substituição, da Direcção de Serviço de Exploração e Gestão de Águas Subterrâneas (DSEGAS) que é integrada na Direcção Geral de Conservação e Melhoramento dos Recursos Naturais. 1984 Junho 1984 - Decreto Lei 41/II/84 Aprovação do Código de Água e dos órgãos de administração dos Recursos Hídricos que passam a ser : a) Conselho Nacional de Águas (CNAG) b) Comissões de Água (CA) c) Junta dos Recursos Hídricos (JRH) d) Registo Nacional de Águas (RNA) 1985 Fevereiro de 1985 - Decreto Lei n.º 11/85 Extinção da DSEGAS e criação, em substituição, da Comissão Instaladora da Junta dos Recursos Hídricos (JRH ). 1987 Julho de 1987 - Decreto Lei 78/87 Regulamentação do Conselho Nacional de Aguas (CNAG ) como órgão Central de Gestão dos Recursos Hídricos, dependendo directamente do Conselho de Ministros. Julho de 1987 - Decreto Lei 79/87 Regulamentação da Comissão de Água como órgão local de Gestão dos Recursos Hídricos, sob tutela do CNAG. Julho de 1987 - Decreto Lei 80/87 Regulamenta a Junta dos Recursos Hídricos (JRH) como organismo central de execução em matéria de recursos hídricos. 1992 Novembro 1992 - Decreto Regulamentar n.º 126/92 Aprovação dos Estatutos do Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos (INGRH), como pessoa colectiva de direito público, dotado de autonomia administrativa, financeira e patrimonial. Funcionando sob tutela do membro do Governo responsável pelo sector da agricultura, na qualidade de Presidente do Conselho Nacional de Águas (CNAG). Novembro 1992 - Decreto Lei 131/92 Extinção da Junta dos Recursos Hídricos (JRH) e das Comissões de Água e transferência das suas competências técnicas parcialmente para o Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos (INGRH). A execução dos trabalhos de construção foram reservadas ao Instituto Nacional de Engenharia Rural e Floresta (INERF). 1998 Dezembro 1998 - Resolução Governo 70/98 Criação da Agência de Regulação Multisectorial (ARM). 1999 Dezembro de 1999 - Decreto Legislativo n.º 5/99 Revisão do Código de Água (CA) para possibilitar o acesso e o exercício da actividade de produção e de distribuição de água para abastecimento das populações ao sector privado e estabelece uma nova arquitectura para o sector : a) Conselho Nacional de Águas (CNAG) b) Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos (INGRH) c) Agência de Regulação Multisectorial (ARM), na sua componente água e saneamento . 16.2 – Missão • Preparar e executar as deliberações do Conselho Nacional de Águas em matéria de supervisão, coordenação, planeamento e gestão de todas as actividades relacionadas com a gestão dos Recursos Hídricos; • Elaborar estudos hidrológicos, hidrogeológicos e hidrométricos necessárias às necessidades de planeamento e gestão integrada dos recursos hídricos; • Divulgar, aplicar e apoiar a introdução de novas tecnologias para o aproveitamento e utilização de recursos hídricos. • Pronunciar-se sobre os requerimentos de autorizações relacionadas com as obras hidráulicas exceptuando as obras hidráulicas relativas à drenagem, transporte, tratamento e destino final de águas residuais e pluviais urbanas; • Definir as normas técnicas relativas à construção, modificação manutenção e exploração de obras hidráulicas; • Promover a inventariação, a protecção e a conservação dos recursos hídricos; • Autorizar a afectação das obras hidráulicas propriedades do Estado ao uso ou administração de entidades públicas ou privadas; • Desenvolver estudos, projectos e ensaios tendentes à definição e exploração de novas fontes de abastecimento de água; • Elaborar estudos da distribuição e comportamento dos recursos hídricos e verificação da quantidade disponível; • Assegurar o controlo da qualidade da água; • Estabelecer os limites permissíveis de concentração de substâncias prejudiciais a qualquer utilização, contidas nas águas; • Autorizar a rejeição e utilização de águas residuais; • Ordenar a suspensão da exploração de obras hidráulicas ou a interdição do uso da água, quando se verifiquem actividades contaminadoras ou poluidoras; • Emitir parecer nos casos de outorga de licenças ou autorizações para actividades que utilizem recursos hídricos, sem consumo de água; • Exercer o controle e a fiscalização das obras hidráulicas; • Autorizar restrições da utilização de recursos hídricos em áreas determinadas, bem como em caso de perigo de esgotamento, degradação ou contaminação.