PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA TECNOLOGIA
DA INFORMAÇÃO
Fevereiro de 2014
1
DIRIGENTES DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
MANTENEDORA
Sociedade Paraibana de Educação e Cultura LTDA - ASPEC
DIREÇÃO GERAL
Clay José Mattozo
DIREÇÃO ACADÊMICA
Silvio José Rossi
COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Marcus Alves de Jesus
ELABORAÇÃO
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Geovane Vitor Vasconcelos
José Gentil Bezerra da Silva
Marcus Alves de Jesus (Coordenador do Curso)
Tarcísio Ferreira Grilo Júnior
Vladyr Yuri Soares de Lima
REVISÃO TÉCNICA PEDAGÓGICA
Heloysa Helena de Oliveira Tomé
Silvio José Rossi
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SUMÁRIO
1) DADOS GERAIS ..................................................................... ................................................5
1.1 Curso ..................................................................................................................................... 5
1.2. Regime ................................................................................................................................. 5
1.3. Modalidade de oferta .......................................................................................................... 5
1.4. Nome da Mantida ................................................................................................................ 5
1.5. Endereço .............................................................................................................................. 5
1.6. Vagas oferecidas .................................................................................................................. 5
1.7. Turno ................................................................................................................................... 5
1.8. Carga horária total ............................................................................................................... 5
1.9. Tempo de integralização ..................................................................................................... 5
2) INTRODUÇÃO .......................................................................................................................6
2.1 Histórico da Faculdade Internacional da Paraíba ................................................................. 6
3) CONCEPÇÃO DO CURSO ........................................................................................................11
3.1 Contexto educacional ......................................................................................................... 11
3.2 Políticas institucionais no âmbito do Curso........................................................................ 13
3.3 Histórico do Curso .............................................................................................................. 14
3.4 Justificativa para a oferta ................................................................................................... 16
3.5 Objetivos do curso .............................................................................................................. 20
3.6 Perfil profissional do egresso ............................................................................................. 22
3.7 Requisitos de acesso ........................................................................................................... 27
4) CURRÍCULO......................................................................................................................... 28
4.1 Organização Curricular ....................................................................................................... 28
4.2 Matriz curricular ................................................................................................................. 30
4.3 Matriz curricular (distribuição espacial) ............................................................................. 32
4.4 Concepção do currículo ...................................................................................................... 33
4.4.1 A inclusão de LIBRAS como unidade curricular nos cursos de graduação da Faculdade
Internacional da Paraíba..................................................................................................... 34
4.4.2 Coerência do Projeto Pedagógico do Curso com as Diretrizes Curriculares
Nacionais.............................................................................................................................35
4.4.3 Coerência dos Objetivos do Curso com sua Matriz Curricular .................................. 36
4.4.4 Abordagens Transversais........................................................................................... 37
4.4.5 CST em Gestão da Tecnologia da informação: Cumprimento dos Requisitos Legais. 38
5) METODOLOGIA DE ENSINO ................................................................................................. 39
5.1 Tecnologias de Informação e Comunicação no Processo Ensino-Aprendizagem .............. 41
5.2 Número de Vagas ............................................................................................................... 42
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6) METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ........................................................................................... 43
6.1 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem ............................................. 45
6.2 Critérios para apuração de frequência ............................................................................... 47
6.3 Critérios de aproveitamento de competências profissionais anteriormente
desenvolvidas.......................................................................................................................... 48
7) AUTOAVALIAÇÃO ............................................................................................................... 48
7.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso................................................... 50
8) EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS.............................................................................................................. 50
9) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ...................................................................................... 73
10) ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................................................... 73
11) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ......................................................................................... 74
12) ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ......................................................................................... 75
13) ATIVIDADES DE MONITORIA .......................................................................................................... 75
14) APOIO AO DISCENTE ................................................................................................................... ....76
14.1 Intercâmbio internacional ................................................................................................ 78
14.2 Núcleo de Acessibilidade .................................................................................................. 78
14.3 Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) ......................................................................... 79
15) CORPO DOCENTE ............................................................................................................................. 81
15.1 Coordenador do Curso ..................................................................................................... 81
15.2 Núcleo Docente Estruturante ........................................................................................... 83
15.3 Colegiado de Curso ........................................................................................................... 85
15.4 Corpo Docente .................................................................................................................. 87
15.4.1 Detalhamento do corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de TI.. 89
16) LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO .......................................................................... 91
16.1 Plano de Promoção de Acessibilidade e de Atendimento Diferenciado a Pessoas com
Deficiência ou Mobilidade Reduzida ........................................................................................ 91
16.2 Infraestrutura de apoio .................................................................................................... 93
16.3 Equipamentos de informática .......................................................................................... 94
16.4 Biblioteca .......................................................................................................................... 95
17) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................................... 97
ANEXOS ................................................................................................................................................... 98
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1) DADOS GERAIS
1.1 Curso
Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
1.2 Regime
Seriado semestral
1.3 Modalidade de oferta
Presencial
1.4 Nome da mantida
Faculdade Internacional da Paraíba (FPB)
1.5 Endereço
Rua Monsenhor Walfredo Leal nº 512, bairro Tambiá, João Pessoa - PB
1.6 Fundamentos Legais
Autorização: Portaria MEC nº 385, de 19 de Setembro de 2011.
1.7 Vagas oferecidas
120 vagas anuais
1.8 Turno
Noturno
1.9 Carga horária total
O curso é desenvolvido em 2000 horas-aula obrigatórias. O discente poderá optar por
cursar o componente curricular LIBRAS como optativa, com carga horária de 40 horas-aula.
1.10 Tempo de integralização
Máximo: cinco anos (dez semestres)
Mínimo: dois anos e meio (cinco semestres)
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2) INTRODUÇÃO
2.1 Histórico da Faculdade Internacional da Paraíba
A Faculdade Internacional da Paraíba (FPB) é uma instituição mantida pela Sociedade
Paraibana de Educação e Cultura LTDA (ASPEC), situada na Avenida Monsenhor Walfredo Leal,
512, no bairro de Tambiá, com sede e limite geográfico na cidade de João Pessoa, capital do
Estado da Paraíba. A ASPEC é pessoa jurídica de direito privado com fins lucrativos, com sede e
foro em João Pessoa/PB, com Contrato Social registrado no Cartório de Serviço Notarial e
Registral “Toscano de Brito”, sob o nº 225.054, no Livro A, nº 24, em 02 de julho de 2002, e
inscrita no CNPJ sob o nº 05.247.100/0001-30.
A história da FPB é construída com base em seu Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI), que reflete o seu modus operandi. Na avaliação da sua história, constatam-se crescimento e
amadurecimento institucionais que evidenciam e justificam as perspectivas e o desejo de alcançar
metas mais ousadas, entre elas, o credenciamento para ofertar cursos em Educação a Distância
(EAD). O amadurecimento progressivo da FPB é fruto da Unificação de Mantidas: Faculdade
Potiguar da Paraíba (FPB) e Faculdade Unida da Paraíba (UNPB), conforme Portaria SERES nº 260,
de 16 de novembro de 2012.
Com a unificação das mantidas, a Faculdade Internacional da Paraíba ampliou a oferta
de cursos, aumentou o número de estudantes matriculados, redimensionou o espaço físico,
investiu em laboratórios multidisciplinares e multiprofissionais, materiais e equipamentos,
resultando numa melhoria na qualidade dos serviços prestados. A Instituição organizou-se
internamente e investe, atualmente, na gestão participativa de todos os segmentos acadêmicos,
pautada em resultados. A FPB atua, nos dias atuais, sob a insígnia da eficiência e eficácia.
A Instituição pertence à Laureate International Universities, líder global no segmento de
Educação que provê acesso ao ensino superior de qualidade em Instituições inovadoras em várias
partes do mundo. A rede é formada por mais de 70 instituições espalhadas em mais de 30 países
por todos os continentes, que oferecem cursos presenciais e online. A Laureate Brasil,
atualmente, é formada por 12 instituições de ensino superior (IES) que possuem mais de 40 campi
em oito estados brasileiros. Fazem parte da Rede, no Brasil, as seguintes IES: Faculdade dos
Guararapes (FG); Centro Universitário do Norte (UniNorte); Centro Universitário IBMR; Centro
Universitário Ritter dos Reis (UniRitter); Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul
(FADERGS); Faculdade Internacional da Paraíba (FPB); Universidade Anhembi Morumbi (UAM);
Business School São Paulo (BSP); Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU); Universidade Potiguar
(UNP); Faculdade CEDEPE; e Universidade Salvador (UNIFACS).
6
Em vista de uma prática de gestão baseada no planejamento e na avaliação, a interação
entre esses dois componentes subsidia a execução de metas e transforma a realidade
institucional num processo cíclico e democrático. A gestão da Faculdade Internacional da Paraíba
acontece em conformidade com esses princípios, pois compreende que, ao se avaliar,
internamente, e ser avaliada pelas instâncias externas, ela exercita o aprender a aprender e extrai
lições de sua própria experiência, retroalimentando a realidade interna com a consolidação de
boas práticas e o ajuste de eventuais falhas.
Para compreender a Faculdade Internacional da Paraíba na atualidade, é imprescindível
trilhar-se o percurso histórico de cada uma das Instituições unificadas. Nessa perspectiva,
destaque-se que, em 2004, a mantenedora ASPEC obteve o credenciamento da então Faculdade
Potiguar da Paraíba (FPB), conforme Portaria MEC nº 3.291, de 18 de outubro de 2004, publicada
no DOU de 19 de outubro de 2004. A mesma possui, na atualidade, recredenciamento válido por
05 (cinco) anos, assegurado pela Portaria MEC nº 1.423, de 07 de outubro de 2011, publicada no
DOU de 10 de outubro de 2011. Em 2005, a Sociedade Paraibana de Ensino Superior e Pesquisa
LTDA (SOPESP) obteve o credenciamento da Faculdade Unida da Paraíba (UNPB), conforme
Portaria MEC nº 2.628, de 25 de julho de 2005, publicada no DOU de 26 de julho de 2005. Em
2011, a UNPB passou a ser mantida pela ASPEC mediante transferência de mantença, assegurada
pela Portaria MEC n° 1014, de 04 de maio de 2011, publicada no DOU de 05 de maio de 2011.
Dados gerais da Faculdade Internacional da Paraíba são mostrados no quadro a seguir:
Nome da IES – Sigla
Endereço
CEP
Bairro
Município
UF
Faculdade Internacional da Paraíba – FPB
Av. Monsenhor Walfredo Leal, nº 512
58020-540
Tambiá
João Pessoa
Paraíba
Telefone
(83) 3133-2900
Fax
(83) 3133-2915
Site
www.fpb.edu.br
E-mail
Organização Acadêmica
Ato Regulatório
[email protected]
Faculdade
Unificação de Mantidas: Portaria SERES nº 260, de 16 de
novembro de 2012.
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A Faculdade Internacional da Paraíba oferece 21 (vinte e um) cursos de graduação,
todos na modalidade presencial, conforme relação apresentada no quadro a seguir:
CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAIS
NOME DO CURSO
VAGAS
ANUAIS
TURNO DE
FUNCIONAMENTO
Matutino
ATO REGULATÓRIO
Portaria MEC nº 737, de 30/12/2013, de
30/12/2013, DOU de 31/12/2013 (Renovação de
Reconhecimento)
Administração
(Bacharelado)
120
Gestão Comercial
(Tecnólogo)
120
Noturno
Portaria MEC nº 215, de 31/10/2012, DOU de 06
de novembro de 2012 (Reconhecimento).
Gestão Pública
(Tecnólogo)
120
Noturno
Portaria MEC nº 151, de 17/08/2011, DOU de
20/08/2011 (Reconhecimento).
Marketing
(Tecnólogo)
120
Noturno
Portaria MEC nº 297, de 09/07/2013, DOU de
10/07/2013. (Reconhecimento).
Processos
Gerenciais
(Tecnólogo)
120
Noturno
Portaria MEC nº 703, de 18/12/2013, DOU de
19/12/2013 (Renovação de Reconhecimento).
Direito
(Bacharelado)
80
Noturno
Portaria MEC nº 276, de 14/12/2012, DOU de
18/12/2012 (Reconhecimento).
Gestão da
Tecnologia da
Informação
(Tecnólogo)
120
Noturno
Portaria MEC nº 385, de 19/09/2011, DOU de
21/09/2011 (Autorização).
Logística
(Tecnólogo)
120
Noturno
Portaria MEC nº 385, de 19/09/2011, DOU de
21/09/2011 (Autorização).
Gastronomia
(Tecnólogo)
60
Matutino
60
Noturno
Enfermagem
(Bacharelado)
50
Matutino
50
Noturno
Engenharia
Ambiental
(Bacharelado)
50
Matutino
50
Noturno
40
Matutino
60
Noturno
Serviço Social
(Bacharelado)
120
Noturno
Portaria MEC nº 466, de 22/11/2011, DOU nº 225,
de 24/11/2011 (Autorização).
Ciências
Contábeis
(Bacharelado)
120
Noturno
Portaria MEC nº 119, de 15/03/2013, DOU nº 52,
de 18/03/2013. (Autorização).
Engenharia Civil
(Bacharelado)
80
Noturno
Portaria MEC nº 119, de 15/03/2013, DOU nº 52,
de 18/03/2013. (Autorização).
Gestão em
Recursos Humanos
(Tecnólogo)
120
Noturno
Portaria MEC nº 119, de 15/03/2013, DOU nº 52,
de 18/03/2013. (Autorização).
Nutrição
(Bacharelado)
Noturno
Portaria MEC nº 433, de 21/10/2011, DOU de
24/10/2011 (Autorização).
Portaria MEC nº 598, de 13/11/2013, DOU de
14/11/2013 (Renovação de Reconhecimento).
Portaria MEC nº 286, de 21 de dezembro de 2012,
DOU de 27/12/2012.
(Renovação de Reconhecimento).
Portaria MEC nº 64, de 15 de fevereiro de 2013,
DOU de 18/02/2013.
(Renovação de Reconhecimento).
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Gestão em
Segurança no
Trabalho
(Tecnólogo)
120
Noturno
Portaria SERES nº 174, de 17/04/2013, DOU nº 75,
de 19/04/2013. (Autorização).
Pedagogia
(Licenciatura)
200
Matutino/Noturno
Portaria SERES nº 567, de 07/11/2013, DOU nº
218, de 08/11/2013, Seção 1, p. 15 (Autorização).
Construção de
Edifícios
(Tecnólogo)
120
Noturno
Portaria SERES nº 567, de 07/11/2013, DOU nº
218, de 08/11/2013. (Autorização).
Fisioterapia
(Bacharelado)
120
Noturno
Portaria SERES nº 732, de 23/12/2013, DOU de
24/12/2013. (Autorização).
Arquitetura
(Bacharelado)
120
Noturno
Portaria SERES nº 732, de 23/12/2013, DOU de
24/12/2013. (Autorização).
Aguarda-se autorização do Ministério da Educação para que a IES possa ofertar, a partir
do segundo semestre de 2014, os cursos de graduação em Engenharia da Produção e em Ciências
da Computação, ambos nos turnos diurno e noturno, cada qual com 120 vagas anuais.
Na pós-graduação, a FPB oferta, atualmente, os seguintes cursos:
 MBA em Gestão Estratégica de Pessoas
 MBA Executivo em Gestão Estratégica de Negócios
 MBA em Logística Empresarial
 Especialização em Gestão da Política Social – SUAS
 Especialização em Alta Gastronomia
 Especialização em Direito Administrativo e Gestão Pública
 Especialização em Direito Penal e Processo
 MBA em Marketing Estratégico e Vendas
 MBA em Controladoria e Finanças
 MBA em Gerenciamento de Projetos
 Especialização em Fisioterapia Dermato-funcional
 Especialização em Nutrição Esportiva
 Especialização em Desenvolvimento de Aplicações para Dispositivos Móveis
 Especialização em Confeitaria e Panificação
Como resultado da adesão da FPB ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego – Pronatec em dezembro de 2013, a Instituição passará a ofertar, em 2014, os cursos
técnicos em Logística e em Meio Ambiente, turno diurno, com 160 vagas anuais em cada curso,
800 horas e duração de 01 (um) ano para integralização.
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Os cursos técnicos ofertados pela FPB por meio do Pronatec são destinados a candidatos
que já tenham concluído o Ensino Médio e que desejam capacitar-se para o mundo do trabalho
antes mesmo de realizarem curso de nível superior.
Assim, a Instituição atua com uma proposta inovadora e direciona os seus serviços de
modo a atender a demandas sociais identificadas junto à população, preparando profissionais
cidadãos, aptos a contribuírem para o desenvolvimento sustentável da Paraíba. A Instituição
assume a responsabilidade integral pelos cursos em funcionamento e regularmente autorizados,
garantindo a manutenção e melhoria da qualidade dos mesmos, a continuidade de sua oferta e a
manutenção de todos os registros acadêmicos, sem prejuízo para os estudantes regularmente
matriculados.
Tendo à frente a necessidade de consolidar-se como instituição de ensino superior com
excelência na qualidade educacional, a Faculdade Internacional da Paraíba, de acordo com o seu
Plano de Desenvolvimento Institucional vigente, deverá implantar novos cursos de graduação e
pós-graduação presenciais, diversificando sua oferta acadêmica, assim como obter o
credenciamento para ofertar cursos superiores na modalidade a distância, expressando a política
didático-pedagógica e administrativa institucional e contribuindo para a ampliação da oferta
dessa modalidade no Brasil.
10
3) CONCEPÇÃO DO CURSO
3.1 Contexto educacional
A Faculdade Internacional da Paraíba tem limite territorial circunscrito ao município de
João Pessoa, no Estado da Paraíba. O Estado da Paraíba está situado no extremo leste da região
Nordeste do Brasil, limitando-se ao norte com o Estado do Rio Grande do Norte, ao sul com o
Estado de Pernambuco, oeste com Estado do Ceará e leste com Oceano Atlântico.
A Paraíba é uma das unidades federativas do Brasil, ocupando uma extensão territorial de
aproximadamente 56.470 km² (maior apenas que os Estados de Sergipe, Alagoas e Rio Grande do
Norte), com 223 Municípios distribuídos pelas Mesorregiões da Mata Paraibana, Agreste,
Borborema e Sertão.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Resolução IBGE nº 10, de
28 de agosto de 2013), o Estado da Paraíba tem uma população estimada em 3.914.418
habitantes – data de referência em 1º de julho de 2013 –, sendo o quinto Estado mais populoso
do Nordeste brasileiro. Segundo dados do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, 78%
dos seus habitantes residem em áreas urbanas e os outros 22%, em zonas rurais. Esse contingente
representa 1,9% da população nacional. A taxa de crescimento demográfico do Estado paraibano
é de, aproximadamente, 0,8% ao ano e a densidade populacional revela valores de 66,7
habitantes por km².
No contexto do desenvolvimento econômico e da demanda do setor empregatício,
observa-se que o Brasil está na terceira colocação no ranking dos países que mais têm dificuldade
em encontrar profissionais qualificados para preencherem vagas disponíveis no mundo do
trabalho, superando a média mundial. As principais razões para essa dificuldade são: falta de
experiência (28%), falta de candidatos disponíveis ou ausência de candidatos (24%), falta de
habilidades técnicas (22%), falta de habilidades interpessoais/de comunicação (8%), não possuir
os valores e princípios organizacionais adequados (12%), não possui o perfil adequado (6%)
(MANPOWERGROUP, 2012).
No que compete à população paraibana que frequenta o ensino médio no Estado,
segundo pesquisa realizada pelo IBGE em 2011, revelaram que 77,3% são de escolas públicas e
22,7%, da rede privada. Contudo, ao tratar do Ensino Superior, informa-se que 42,9% seguem
para instituições públicas e 57,1% ingressam em instituições privadas. A evolução dos dados dos
11
concluintes do ensino médio na Paraíba, apontada a seguir, revela o perfil do público-alvo da
Faculdade Internacional da Paraíba.
De acordo com o Censo 2010, a taxa de analfabetismo, na população com 15 anos ou
mais de idade, caiu de 13,6% em 2000 para 9,6% em 2010, na média do país. No entanto, no
Nordeste, ela atingiu o índice de 19,1%, seguida das regiões Norte (11,2%), Centro-Oeste (7,2%),
Sudeste (5,4%) e Sul (5,1%).
O Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia (CST) em Gestão da Tecnologia da
Informação (GTI) da Faculdade Internacional da Paraíba foi elaborado a partir de demandas de
natureza econômica e social do contexto regional onde a IES está inserida, bem como dos
objetivos institucionais legitimados por meio do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
O Projeto Pedagógico do CST em GTI da FPB busca contemplar a formação profissional
consolidada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento
dos cursos superiores de tecnologia (Resolução CNE/CP no. 3, de 18 de dezembro de 2002) e o
Catálogo Nacional para os Cursos Superiores de Tecnologia.
Fazer considerações sobre as demandas sociais e econômicas da natureza de um curso de
graduação requer considerar alguns aspectos políticos e sociais que são indispensáveis para
conduzir as ações na educação superior. No contexto das políticas públicas, toma-se como eixo
orientador o Plano Nacional de Educação – PNE, que resume as metas do Governo Federal em
relação à melhoria da educação em aspectos qualitativos e quantitativos, destacando-se: a
elevação global do nível de escolaridade da população, a melhoria da qualidade do ensino em
todos os níveis e a redução das desigualdades sociais e regionais quanto a acesso e
permanência. Neste sentido, o CST em Gestão da Tecnologia da Informação da FPB está alinhado
aos objetivos e metas do PNE por proporcionar aumento da oferta de vagas no ensino superior,
contribuindo para a elevação da taxa de matrículas e a redução das desigualdades regionais na
oferta de educação superior, diversificando regionalmente o sistema superior de ensino e
ajudando a consolidar a perspectiva de formar profissionais capazes de contribuir para o
desenvolvimento da Paraíba. Com relação aos números da educação superior cabe registrar que,
a partir do último Censo realizado pelo IBGE, a taxa bruta nacional de escolaridade em nível
superior alcançou 27,8% da população. O PNE pretende melhorar esse indicador aumentando
para 50% o nível de escolaridade até 2020, ou seja, 12 milhões de matrículas.
É neste contexto que a FPB consolida seu projeto de educação e que o CST em Gestão da
Tecnologia da Informação exerce sua missão formando profissionais éticos e conscientes de sua
importância para a sociedade.
12
3.2 Políticas institucionais no âmbito do Curso
O Projeto Pedagógico do CST em Gestão da Tecnologia da Informação da FPB alcança
diferentes aspectos, todos pautados no PDI da Faculdade, nas Diretrizes Curriculares Nacionais –
DCNs e no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, atende às necessidades de
formação da área e leva em conta a contextualização e as características da Região. Evidencia-se
uma articulação entre o PPC e o PDI, uma vez que as diretrizes institucionais para a organização
didático-pedagógica de seus cursos apontam para a formação integral de qualidade,
contemplando desdobramentos para a implementação de políticas específicas para o ensino e a
extensão, estabelecendo linhas norteadoras para os processos educativos e de formação
profissional do estudante, cuja finalidade é contribuir para o desenvolvimento local e regional.
A política do ensino de graduação na FPB tem seus pressupostos fundamentados no tipo
de profissional que pretende formar, considerando as necessidades da sociedade, o perfil
desejado pelo mundo do trabalho e a oferta de um processo de formação centrado em
competências e habilidades, assegurando a identidade da Instituição e do Curso. Utiliza, para
consolidação desses propósitos, uma política acadêmica, baseada na oferta de referenciais
humanísticos, técnicos e científicos, permeada por valores didáticos e pedagógicos que
possibilitam a transformação do ambiente acadêmico de transmissão e aquisição para o da
construção coletiva, produção relevante e socialização do saber.
Para isso, foram estabelecidas políticas institucionais como forma de garantir a formação
integral, a formação humanística e o domínio técnico, evidenciando:
 A interdisciplinaridade como foco do trabalho pedagógico;
 A prática profissional evidenciada desde o início do curso;
 A capacitação de professores como forma de melhoria do processo ensinoaprendizagem; a implantação de inovações pedagógicas para aperfeiçoar o
desempenho acadêmico;
 O fortalecimento do trabalho coletivo;
 A iniciação científica como auxiliar do processo acadêmico;
 A definição de atividades de formação como forma de aliar teoria-prática;
 Os conteúdos significativos considerados como referencial para a formação
contextualizada;
 O currículo como percurso integrador da formação profissional.
Enquanto comunidade educativa, com função instrutiva e formativa, a FPB oferece
espaços para a construção da consciência crítica, a formação de vínculos sociais e a apropriação
de valores voltados para a cidadania.
13
A partir da função do ensino, visto num enfoque de construção e de contextualização,
ocorre a necessidade da sua integração à pesquisa e à extensão, evidenciando-se o
aprofundamento do conhecimento, o desenvolvimento do pensamento científico e a
aprendizagem significativa.
A extensão constitui o grande elo entre a Instituição e a Sociedade. Este entendimento
permite ao CST em Gestão da Tecnologia da Informação assumir a função de compartilhar o
saber científico e a experiência acadêmica, de discutir grandes temas da atualidade e de
executar sua função básica, mediante a promoção do contato com o meio, possibilitando a
produção e socialização do conhecimento; a contribuição para a formação da consciência
sociopolítica da comunidade acadêmica; a inovação e dinamização do trabalho educativo; a
promoção do trabalho interdisciplinar, presente na ação pedagógica moderna; e a atividade de
inter-relação da academia e sociedade, gerando responsabilidades recíprocas.
Conforme as bases de pesquisa e linhas de extensão definidas, a Instituição desenvolve
uma política de incentivo à investigação científica, para o fortalecimento do ensino e aos
projetos de extensão para fortalecimento dos vínculos com a sociedade.
3.3 Histórico do curso
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação da Faculdade
Internacional da Paraíba, autorizado pela Portaria MEC/SETEC nº 385, de 19/09/2011, publicada
no DOU nº 182, de 21/09/2011, tem seu Projeto Pedagógico elaborado a partir das demandas de
natureza econômica e social do contexto regional onde a FPB está inserida, bem como, a partir
dos objetivos institucionais legitimados por meio do Plano de Desenvolvimento Institucional –
PDI. De acordo com este documento, a Faculdade Internacional da Paraíba tem como Missão
“contribuir para o desenvolvimento sustentável do Estado, por meio da preparação de
profissionais com sólida formação humanística e técnico-científica, conscientes do seu papel social
e comprometidos com o exercício pleno da cidadania”.
Desta forma, o CST em GTI da FPB, que tem suas ações norteadas pelo Plano de
Desenvolvimento Institucional, pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos Tecnológicos e
pelo Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, atende às necessidades de formação
da área e leva em conta a contextualização e as características da Região.
O processo educacional empreendido pela FPB ultrapassa o caráter tecnicista – limitado
ao mercado – para alcançar a esfera do desenvolvimento humano. Isso pressupõe formar
cidadãos e cidadãs com competência técnica e política para viver de forma ética, solidária e
participativa. Assim, o ensino é mais que o desenvolvimento de competências e habilidades para
14
o exercício de uma profissão. Antes, é um processo que, pressupondo a efetivação de
aprendizagens, requer a interação entre discentes e docentes, com evidência do papel do
estudante como responsável pela própria aprendizagem; equilíbrio entre o aprendizado de
saberes, técnicas e tecnologias; o aprendizado do que é essencial à vida humana, mediante
situações que ponham em confronto a pluralidade de ideias, de valores e de culturas,
estimulando-se o respeito à diversidade, o espírito de curiosidade e a autonomia intelectual do
estudante.
Estas características são reforçadas por um trabalho em equipe, com o envolvimento dos
segmentos administrativo e acadêmico, como forma de consolidar a proposta pedagógica do
Curso, sendo propiciada a participação nas definições relativas à dinâmica curricular, mediante a
realização de reuniões sistemáticas com a coordenação e o Núcleo Docente Estruturante do Curso
(NDE) – para promover e exercer a reflexão e elaborar propostas – e participação no Conselho do
Curso – para deliberar a respeito.
Em decorrência da necessidade de as empresas implementarem programas de
informatização para otimizar seus negócios, esse tecnólogo encontra um mercado promissor,
especialmente porque pode atuar em gestão de pessoas envolvidas, implantar rotinas, controlar
os níveis de serviço de sistemas operacionais e banco de dados, além de gerenciar os sistemas
implantados. Com o avanço da internet e das novas tecnologias, cresce a demanda por esse
profissional. A fim de dinamizar o setor, o governo federal anunciou, em agosto de 2012,
investimentos de quase 500 milhões de reais para a indústria de tecnologia e o mercado de
software no Brasil. Esse incentivo deve fazer com que as contratações aumentem nos próximos
quatro anos.
É nesse contexto que a FPB consolida seu projeto de educação e que o CST em Gestão da
Tecnologia da Informação exerce sua missão formando profissionais éticos e conscientes de sua
importância para a sociedade.
Por meio da Coordenação e NDE, os estudantes do Curso são incentivados a participar de
congressos, simpósios, jornadas, palestras, mostras, viagens e visitas técnicas, encontros, estágios
extracurriculares, cursos extracurriculares, trabalhos de iniciação científica, atividades de
extensão, dentre outras. Durante os anos de 2012 e 2013, os estudantes do CST em GTI da FPB
participaram de vários eventos, a exemplo do Lançamento do Linux Ubuntu, na Faculdade dos
Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana de Recife; visita técnica ao
Datacenter do supermercado BEMMAIS, localizado em João Pessoa; visitas técnicas ao Datacenter
da CODATA/PB; eventos sobre: Linux Ubuntu, Programação para Games, Software Livre, Shell
Script, Linguagem PHP, Migração e Modernização de Aplicações, entre outros. Adicionalmente,
15
durante o curso, os estudantes desenvolvem Atividades Discentes Efetivas (ADE), propostas pelos
professores, realizadas fora de sala de aula, com apresentação dos resultados, sujeitos a
avaliação, em aulas subsequentes.
A FPB, visando o enriquecimento curricular do estudante, realiza a Semana de Atualização
Profissional (SAP) no início de cada semestre letivo, oportunizando o aprendizado de boas
práticas profissionais dos cursos ofertados na Instituição. Os estudantes do CST em Gestão de TI
têm, aí, a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos a cada início de semestre letivo, além
de poderem participar, também, do Fórum Científico, realizado anualmente na Instituição entre
os meses de outubro e novembro.
3.4 Justificativa para a oferta
Tanto a Constituição Federal quanto a Lei n.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional) situam a educação profissional na confluência dos direitos do cidadão à
educação e ao trabalho. Conforme estabelece o Conselho Nacional de Educação na Resolução
CNE/CP nº 03, de 18 de dezembro de 2002,
[...] a educação profissional de nível tecnológico, integrada às diferentes formas
de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva garantir aos
cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem
aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja a utilização de
tecnologias.
De maneira geral, as estratégias empresariais estão passando por específicas alterações
dentro de um contexto amplo de reestruturação do setor produtivo. Tais mudanças vêm sendo
objeto de discussões e estudos quanto às particularidades setoriais que demandam novos
paradigmas de formação. Nessa perspectiva, um curso superior de tecnologia deve estar
simultaneamente voltado à contemporaneidade dos fundamentos e técnicas de gestão, que se
tornam cada vez mais universais, e à realidade regional, provável área geográfica de atuação dos
profissionais que irá formar. É necessário compreender que, embora a competição seja global, a
ação é local, o que implica a necessidade de uma visão sistêmica.
Destaca-se também que a crescente demanda por novas ocupações fez surgir um novo
tipo de curso superior, denominados Cursos Superiores de Tecnologia. São cursos inovadores que
possuem um traço profissional de caráter específico, em que a formação profissionalizante
(tecnologia específica) está ancorada a uma base tecnológica geral. A contextualização de
tecnologias gerais e específicas dará aos estudantes condições de desenvolvimento de
determinadas habilidades e competências, inserindo-os de forma mais rápida no mercado de
trabalho.
16
Deve-se considerar ainda que o momento atual de transformações econômicas, técnicas
e sociais é bastante complexo. Ao mesmo tempo em que algumas profissões desaparecem e
empresas naufragam, são criadas novas oportunidades de negócios e de atuação. O desafio atual
não se restringe à superação da limitada visão de administração do cotidiano, por meio de uma
perspectiva mais estratégica. A tarefa colocada para o tecnólogo é a construção do futuro, ou
seja, a construção de novos mercados e novas competências organizacionais. Não se trata apenas
da diversificação de negócios, mas sim da criação de novos negócios.
Neste período de extrema competição, junto ao fenômeno da globalização, as
ferramentas que mais têm se destacado são o conhecimento, inovação e a criatividade,
especialmente quando associados às tecnologias de informação. Ao mesmo tempo em que temos
de saber cada vez mais, também precisamos aprender a utilizar o pensamento criativo. Assim, o
desafio colocado para um profissional empreendedor é exatamente conseguir exercitar esta
capacidade e, mais do que isto, operacionalizá-la.
As mudanças tecnológicas e as alterações estruturais e conjunturais que ocorreram
principalmente na última década, influenciaram decisivamente o perfil dos profissionais de
praticamente todas as áreas de atividade. Nas áreas de gestão e tecnologia da informação, o
perfil profissional foi profundamente modificado, a fim de atingir todas as suas especialidades.
Entende-se que, como define o Parecer CNE/CEB nº 16/99, “a educação profissional requer, além
do domínio operacional de um determinado fazer, a compreensão global do processo produtivo,
com a apreensão do saber tecnológico, a valorização da cultura do trabalho e a mobilização dos
valores necessários à tomada de decisões.”
Para atender a estas novas solicitações, novos desafios foram impostos às instituições
formadoras de profissionais. A velocidade das mudanças tecnológicas tem exigido estruturas
curriculares mais flexíveis, que permitam alterações e atualizações no conteúdo sempre que
necessário.
Diante do exposto, as lideranças acadêmicas da FPB entendem que, se por um lado a
reestruturação dos processos produtivos – resultante do desenvolvimento da microeletrônica,
das pressões exercidas por um sistema econômico cada vez mais globalizado e do acirramento da
concorrência intercapitalista – pressupõe um expressivo enxugamento dos quadros funcionais
existentes nas organizações, por outro, a fixação e conquista do diferencial competitivo capaz de
assegurar a sobrevivência e/ou o crescimento das unidades produtivas dependem cada vez mais
da presença e do comprometimento de profissionais qualificados, atualizados e dotados de
competências múltiplas que os gabaritem a agir pró-ativamente nos contextos macro, meso e
microrganizacionais.
17
Acredita-se que com as transformações na natureza dos postos de trabalho, a
competência para identificar oportunidades de negócio, para investigar sua viabilidade
econômico-financeira e, em caso positivo, criar e gerir o negócio revelam-se atributos cada vez
mais necessários e que podem ser desenvolvidos por programas de formação de nível superior.
De acordo com as ideias apresentadas, a oferta de programas de cursos tecnológicos
pode contribuir de forma expressiva para a ampliação do nível de qualificação e de
profissionalização dos interessados, tanto no momento da concepção de novos negócios quanto
da gestão da tecnologia da informação. Além de contribuir para uma progressão profissional dos
egressos, contribuirá para o desenvolvimento e consolidação do setor produtivo da região.
De forma mais específica, os programas de cursos tecnológicos, pela flexibilização que
pode ser impressa ao seu desenho, podem contribuir para a aplicação do conceito de educação
profissional tanto para aquele segmento da população que precisa atualizar e ampliar seus
conhecimentos técnicos, teóricos e metodológicos, com o propósito de estar mais qualificado
para responder aos desafios da modernidade, quanto para aquele segmento que está
circunstancialmente fora do mundo do trabalho, mas que pode ampliar suas chances de ser
incorporado à população economicamente ativa como empresário ou como administrador
profissional, desde que desenvolva competências adequadas à demanda.
Não foge a esse esquema a área de Gestão da Tecnologia da Informação. O
desenvolvimento da área de Informática tem impulsionado transformações em diversos setores
da sociedade. A necessidade de se trocar informações e compartilhar recursos no contexto da
globalização exige uma adequação aos novos paradigmas tecnológicos. Para que isto seja
possível, um número cada vez maior de empresas de pequeno e médio porte está partindo para
soluções computacionais, pois o desenvolvimento tecnológico é o mais importante diferencial
capaz de conferir-lhes flexibilidade, agilidade e qualidade, permitindo, deste modo, superar as
desvantagens inerentes a seu porte.
A Faculdade Internacional da Paraíba, ao decidir pela oferta de cursos superiores de
tecnologia, partiu de uma cuidadosa análise do contexto acima referido, com ênfase na atual
configuração socioeconômica brasileira, especialmente quando contextualizada pelo panorama
socioeconômico global, quanto das particularidades do Estado da Paraíba e da região em que está
inserida.
Dessa forma, o CST em GTI da FPB possui não somente importância econômica, mas
social, política e cultural, já que atitudes nessa área podem repercutir regionalmente e até
mundialmente. Por todo esse conjunto faz-se absolutamente necessária a presença de
profissionais devidamente capacitados, com conhecimentos administrativos e capacidade
18
empreendedora para elaborar políticas com vistas à implementação eficaz da Gestão da
Tecnologia da Informação, tendo embutidos em si valores como a ética e a eficiência no
cumprimento de seus deveres.
É propósito, pois, da Faculdade Internacional da Paraíba preparar profissionais com
habilidades e competências necessárias à gestão da tecnologia da informação, com o domínio de
sólido referencial teórico e técnico.
Nessa perspectiva, a FPB tanto propicia o acesso a uma graduação especializada nesta
área e realizada em um menor espaço de tempo, quanto amplia, para diversos segmentos da
sociedade, as possibilidades de acesso ao ensino superior, o que representa uma das expressões
da responsabilidade social da Instituição.
Segundo a Associação Brasileira de Software (ABES), hoje o mercado brasileiro de TI é
responsável por metade (52%) dos investimentos feitos na América Latina e tem crescido
anualmente numa média de 20%, aproximadamente. Entre os principais desafios está a formação
de mão-de-obra, a definição do papel do Governo Federal enquanto órgão regulador, principal
comprador e concorrente do setor, a regulamentação da relação de trabalho entre as empresas e
os profissionais de TI. Dentro deste contexto, a localização estratégica da Paraíba sinaliza um
grande potencial na implantação de sua infraestrutura tecnológica, contribuindo, de forma
significativa, para a consolidação de seus projetos estruturadores, principalmente no polo
industrial metropolitano de João Pessoa. Destaque-se o grande número de empreendimentos que
surgem a cada ano e que demandam profissionais qualificados para desenvolver seus projetos e a
infraestrutura necessária para a implementação e o bom funcionamento dos processos da área
tecnológica na cidade e região metropolitana. No polo industrial Sul, na fronteira ParaíbaPernambuco, verifica-se a implantação e reestruturação dos processos da tecnologia da
informação nos segmentos farmacoquímico, automobilístico, cimenteiro e indústrias em geral,
compreendendo mais de 400 empresas.
Na Paraíba, com a instalação do polo industrial tecnológico, na cidade de Campina
Grande, e com recentes investimentos dos Governos Estadual e Federal na ordem de R$ 1,7 milhão,
viabilizaram a inauguração da primeira etapa do Centro de Inovação e Tecnologia Telmo Araújo
(Citta), que começa a operar fomentando o desenvolvimento de pesquisa e atraindo novos
empreendimentos tecnológicos para o estado. Nesta mesma direção, outros protocolos de intenções
para instalação de instituições e empresas de tecnologia da informação foram assinados, tais como o
Centro de Desenvolvimento de Soluções Embarcadas, o Centro de Desenvolvimento de Tecnologias
Estratégicas em Saúde, entre outros. Na cidade de João Pessoa, vários investimentos foram realizados
para fomentação das empresas de tecnologia da informação, dentre os quais podem ser destacados o
19
projeto Farol Digital, o SebraeTec e a Sucessu, com o objetivo de fortalecimento das empresas da área
de TI e atendimento de suas demandas, principalmente, por profissionais qualificados para atuarem
na gestão da tecnologia da informação.
Conforme levantamento realizado, atualmente o CST em GTI é ofertado na Paraíba em
apenas duas Instituições – o Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), que oferece 120 vagas
em curso presencial, e a Universidade Paulista (UNIP), em polo EAD, na modalidade a distância –,
sendo insuficientes para atender a demanda e as necessidades do mundo do trabalho da
tecnologia da informação na Paraíba, em busca de profissionais qualificados.
Neste contexto, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
da Faculdade Internacional da Paraíba apresenta-se como um reforço essencial, com o objetivo de
suprir as necessidades das empresas em busca de profissionais qualificados e tem proporcionado
ao seu estudante, gradativamente, o contato com uma gama de conceitos, técnicas, atividades
práticas e novos paradigmas acerca do desenvolvimento de softwares, gestão de tecnologia da
informação, como também vem contribuindo para seu entendimento acerca do mundo do
trabalho de sua área de formação, suas necessidades, exigências e peculiaridades.
3.5 Objetivos do curso
Os objetivos do CST em Gestão da Tecnologia da Informação da FPB apresentam
coerência com sua matriz curricular, com o ementário e conteúdos dos componentes curriculares
que a constituem e com o perfil desejado do egresso, tendo sido definidos em consonância com
as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais e do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores
de Tecnologia. O CST em GTI da FPB está relacionado ao potencial comercial e industrial da
Paraíba e às especificidades regionais, à utilização de computadores como ferramenta de
trabalho e à criação de novas atividades profissionais que ampliam a aplicação das novas
tecnologias em procedimentos de trabalho.
O curso trata dos modelos de implementação de negócios na era digital, desde a
evolução desses negócios, até questões relacionadas ao comércio eletrônico, com uma visão
crítica, empreendedora, postura ética e cidadã.
Objetivo geral:
O CST em GTI da FPB tem como objetivo geral formar profissionais com orientações
humanistas, capacidade técnica e visão científica ampla e atualizada, para atender às demandas
operacionais e de implantação de infraestrutura do setor produtivo local, regional e nacional.
Habilita o gestor da tecnologia da informação e comunicação a interagir e explorar de forma mais
20
efetiva e eficiente os provedores de serviços e produtos de TI, de forma a atender as
necessidades provenientes das instituições, organizações e setores empresariais, a partir de um
conhecimento mais técnico de suas características e limitações. Para tanto, o curso fornece
elementos interdisciplinares à formação de seus estudantes, de forma a capacitá-los a integrar
equipes multidisciplinares de trabalho e a buscarem uma perspectiva transdisciplinar de
abordagem das questões emergentes na promoção da TI.
A partir de uma formação tecnológica e humanística, forma-se um profissional com
capacidade de pensar de forma reflexiva, com autonomia intelectual e sensibilidade ao
relacionamento interdisciplinar, que lhe permita produzir, gerenciar e democratizar a
informação, além de prosseguir os seus estudos após a conclusão da graduação.
Busca-se com isso formar tecnólogos para a atuação no eixo tecnológico Informação e
Comunicação, envolvendo ações de concepção, desenvolvimento, implantação, operação,
avaliação e manutenção de sistemas e tecnologias relacionadas à informática e
telecomunicações, criando condições para articular, mobilizar e colocar em ação conhecimentos,
habilidades, valores e atitudes para responder, de forma original e criativa, com eficiência e
eficácia, aos desafios e requerimentos do mundo do trabalho, de acordo com as demandas do
setor produtivo da região e do País.
Objetivos Específicos:
• Constituir-se em um espaço de integração entre o meio acadêmico e a sociedade na
área;
• Contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico na área;
• Contribuir para o atendimento das necessidades regionais e nacionais em termos de
formação de profissionais qualificados na área;
• Administrar setores e/ou departamentos de Tecnologia da Informação e Comunicação;
• Identificar, analisar e propor soluções relacionadas à área de Banco de Dados, Sistemas
e aplicativos, Sistemas Operacionais e Redes de Computadores, selecionando a melhor relação
custo/benefício a ser aplicado no âmbito da organização;
• Proporcionar desenvolvimento sustentável (social, econômico e financeiro) da região e
global, com empreendimentos na área de Tecnologia da Informação e Comunicação.
Nessa perspectiva, o Curso promove a formação do profissional de tecnologia da
informação dotado de competência técnica e científica, capacitado para o desenvolvimento e
aplicação de conhecimentos de tecnologia da informação, com habilidades e atitudes para atuar
21
em segmentos diversos, observando a ética profissional, as condições humanas e de preservação
do meio ambiente.
Os objetivos acima descritos estão relacionados às habilidades e competências
estabelecidas na Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais dos Cursos Superiores de Tecnologia, no Catálogo Nacional de
Cursos Superiores de Tecnologia, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da FPB e nas
orientações da Escola de Gestão e Negócios da Instituição.
3.6 Perfil Profissional do Egresso
A construção do perfil profissional do egresso do CST em Gestão da Tecnologia da
Informação da FPB foi orientada pela Resolução que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para a organização e funcionamento dos CSTs, no Catálogo Nacional de Cursos Superiores
de Tecnologia, nas demandas locais, regionais e nacionais do setor produtivo para a atuação
desse profissional e na Missão da Instituição, expressando relação com os objetivos do curso e
formação tecnológica desejada. O egresso do CST em GTI da FPB deverá apresentar um conjunto
de competências e habilidades no âmbito da inovação, planejamento e gerenciamento da
informação e da infraestrutura necessária aos objetivos organizacionais, em condições de atuar,
prioritariamente, e com segurança, na prospecção de novas tecnologias da informação e no
suporte e/ou gestão da incorporação destas tecnologias às estratégias, planejamento e práticas
organizacionais.
Mesmo que o foco do Curso seja em gestão de TI, permite-se, ainda, que o egresso tenha
a capacidade de atuar no desenvolvimento e evolução de sistemas de informação e
infraestrutura de informação para uso em processos organizacionais, departamentais e/ou
individuais, de acordo com o alinhamento estratégico entre negócios e tecnologia da informação
e dentro de uma perspectiva de melhoria contínua dos processos e produtos organizacionais.
Tal perfil se consolida por meio da organização curricular, cujos conteúdos foram
distribuídos de forma a contemplar as competências básicas, profissionais e tecnológicas
necessárias e previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais.
Assim, o CST em Gestão da Tecnologia da Informação da FPB tem como meta principal
desenvolver um processo de formação que resulte numa atuação do futuro profissional mais
próxima da sociedade, compreendendo e traduzindo as necessidades dos empreendimentos,
grupos sociais e comunidade em relação à concepção, organização e operacionalização das
demandas características da tecnologia da informação daí decorrentes
22
As principais competências e habilidades que se esperam dos egressos do Curso são:

Compreender a dinâmica empresarial decorrente de mercados mais exigentes e
conscientes de seus direitos e das novas necessidades sociais, ambientais e
econômicas; participar do desenvolvimento e implantação de novos modelos de
competitividade e produtividade nas organizações;

Diagnosticar e mapear, com base científica, problemas e pontos de melhoria nas
organizações, propondo alternativas de soluções baseadas em sistemas de
informações;

Planejar e gerenciar os sistemas de informações de forma a alinhá-los aos objetivos
estratégicos de negócio das organizações; modelar, especificar, implementar,
implantar e validar sistemas de informações;

Auxiliar os profissionais das outras áreas a compreenderem a forma com que sistemas
de informação podem contribuir para as áreas de negócio;

Participar do acompanhamento e monitoramento da implementação da estratégia da
organização, identificando as possíveis mudanças que podem surgir pela evolução da
tecnologia; ser criativo e inovador na proposição de soluções para os problemas e
oportunidades identificados nas organizações; expressar ideias de forma clara,
empregando técnicas de comunicação apropriadas para cada situação;

Participar e conduzir processos de negociação para o alcance de objetivos; participar
e criar grupos com intuito de alcançar objetivos; atuar em equipes multidisciplinares;

Ter uma visão contextualizada da área de sistemas de informação em termos
políticos, sociais e econômicos;

Identificar oportunidades de negócio e criar e gerenciar empreendimentos para a
concretização dessas oportunidades; atuar social e profissionalmente de forma ética;
e demonstrar consciência acerca da sustentabilidade socioambiental.
Deste modo, o egresso do Curso terá capacidade de:

Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão dos
processos da Tecnologia da Informação;

Incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica e suas respectivas aplicações
no mundo do trabalho;

Desenvolver as competências e habilidades descritas para o egresso do Curso,
competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, da área de TI e do eixo
“Informação e Comunicação”;
23

Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais
resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;

Desenvolver no egresso a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as
mudanças nas condições de trabalho, bem como dar prosseguimento aos estudos em
cursos de pós-graduação;

Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização
permanente do Curso;

Atender a uma demanda regional e nacional por profissionais qualificados na área de
TI, aptos a atuar nos campos de atuação profissional.
Para tanto, durante o curso, o estudante é estimulado a articular os saberes necessários à
ação eficiente e eficaz, integrando suporte científico, tecnológico e valorativo que lhe permite
desenvolver as seguintes competências:
NÚCLEO DAS COMPETÊNCIAS BÁSICAS (HUMANÍSTICAS)
Fazem parte deste núcleo os componentes curriculares responsáveis pelo desenvolvimento de
competências indispensáveis à formação do tecnólogo.
COMPONENTES CURRICULARES:
COMPETÊNCIAS:
 Inglês I e II
 Ser criativo e inovador na proposição de soluções para os
problemas e oportunidades identificados nas
organizações;
 Leitura e Produção Textual
 Matemática Aplicada
 Ética, Meio Ambiente, Direitos
Humanos na Computação
• Expressar ideias de forma clara, empregando técnicas de
comunicação apropriadas para cada situação;
• Participar e conduzir processos de negociação para o
alcance de objetivos;
• Atuar em equipes multidisciplinares;
• Ter uma visão contextualizada da área de sistemas de
informação em termos políticos, sociais e econômicos;
• Ter visão empreendedora;
• Atuar na sociedade de forma ética, com consciência
política e histórica da diversidade no Brasil.
• Demonstrar consciência acerca da sustentabilidade
socioambiental.
NÚCLEO DAS COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS APLICADAS
Constituído pelos componentes curriculares que desenvolvem competências que caracterizam o tecnólogo
em sua atuação profissional, tecnologias, mercados e mudanças no trabalho e gestão de pessoas.
COMPONENTES CURRICULARES:
COMPETÊNCIAS:
 Introdução ao Curso de Tecnologia da
Informação
 Compreender a dinâmica empresarial decorrente de
mercados mais exigentes e conscientes de seus direitos e
das novas necessidades sociais, ambientais e econômicas;
 Introdução à Computação e suas
Aplicações
 Introdução aos Sistemas Operacionais
• Participar do desenvolvimento e implantação de novos
modelos de competitividade e produtividade nas
organizações;
24
 Finanças em Projetos de TI
 Cenários Econômicos
 Comercialização de Projetos e Serviços
de TI
 Interface Homem e Máquina
 Software Livre
 Empreendedorismo
 Projeto Integrador Multidisciplinar
• Diagnosticar e mapear, com base científica, problemas e
pontos de melhoria nas organizações, propondo
alternativas de soluções baseadas em sistemas de
informações;
• Planejar e gerenciar os sistemas de informações de forma
a alinhá-los aos objetivos estratégicos de negócio das
organizações;
• Modelar, especificar, implementar, implantar e validar
sistemas de informações;
• Auxiliar os profissionais das outras áreas a
compreenderem a forma com que sistemas de informação
podem contribuir para as áreas de negócio;
• Participar do acompanhamento e monitoramento da
implementação da estratégia da organização,
identificando as possíveis mudanças que podem surgir
pela evolução da tecnologia.
NÚCLEO DAS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ESPECÍFICAS
Componentes curriculares que desenvolvem competências específicas da área do profissional.
COMPONENTES CURRICULARES:
 Banco de Dados I
 Conceitos e Técnicas De Programação
 Introdução à Redes De Computadores
 Linguagens e Técnicas De Programação
 Banco de DADOS II
 Engenharia de Software
 Estrutura de Dados
 Gestão e Controle De Projetos
 Linguagens e Técnicas de Programação II
 Fundamentos de Sistemas de
Informação
 Modelagem de Processos com BPM
 Projeto de Sistemas na Internet
 Gestão da Qualidade de Software
 Gestão da Segurança da Informação
 Governança da Tecnologia da
Informação
COMPETÊNCIAS:
 Diagnosticar e mapear, com base científica, problemas e
pontos de melhoria nas organizações, propondo
alternativas de soluções baseadas em sistemas de
informações;
 Planejar e gerenciar os sistemas de informações de
forma a alinhá-los aos objetivos estratégicos de negócio
das organizações;
 Modelar, especificar, implementar, implantar e validar
sistemas de informações;
 Participar do acompanhamento e monitoramento da
implementação da estratégia da organização,
identificando as possíveis mudanças que podem surgir
pela evolução da tecnologia.
 Perfil técnico para identificar, analisar e propor soluções
alternativas para solucionar problemas;
 Empreendedor de novos negócios em tecnologia da
informação; Administrador de pequenas, médias e
grandes empresas de informática; gerente de equipes e
de projetos em tecnologia da informação;
 Analista de aplicações voltadas para internet e
multimídia; especificando sites internet e sistemas
avançados para web; administrador de sites internet e
ambiente de comercio eletrônico;
 Controla os níveis de serviço de sistemas operacionais e
banco de dados, gerenciando os sistemas implantados.
 Administra os recursos de infraestrutura física e lógica
dos ambientes informatizados.
25
3.6.1 Campos de atuação e atividades profissionais
O gestor da tecnologia da informação atua nos seguintes campos profissionais inerentes
a sua formação específica:

Nas organizações, empresas e/ou instituições – públicas e/ou privadas, locais,
regionais ou nacionais –, como colaborador integrante dos quadros funcionais ou
diretivos;

Em consultoria e/ou assessoria técnica, na prestação de serviços especializados em
gestão da tecnologia da informação;

Em empreendedorismo, na idealização, implantação e desenvolvimento de seu
próprio negócio;

Em quaisquer das três possibilidade acima relacionadas, e de modo mais específico: a)
desenvolvendo e integrando sistemas de informação; b) na gerência de projetos que
envolvam tecnologias da informação e comunicação; c) no acompanhamento da
qualidade dos produtos e serviços relacionados a essas tecnologias.
São atividades do gestor da tecnologia da informação:
•
Gerenciar a área de Tecnologia da Informação das empresas, organizações e
instituições;
•
Acompanhar o processo de informatização das empresas, organizações e instituições
de acordo com as ferramentas de controle da qualidade, produtividade, efetividade,
segurança, prazos e custos de projetos que envolvam tecnologia da informação;
•
Gerar soluções de negócios para que seja possível a tomada de decisões em todos os
níveis (estratégico, tático e operacional);
•
Analisar e planejar a definição do uso de ferramentas de tecnologia da informação
(hardware, software, gestão de dados e informações) para que seja possível a
elaboração de plano de aquisição, implantação e implementação de sistemas de
informação;
•
Avaliar e gerenciar a segurança dos Sistemas de Informação;
•
Analisar e avaliar as tecnologias, os processos, os profissionais envolvidos e as
estratégias que impactam os negócios da empresa, organização ou instituição onde
atue.
26
3.7 Requisitos de acesso
Conforme Portaria MEC nº 385, de 19 de setembro de 2011, a Faculdade Internacional da
Paraíba oferta 120 (cento e vinte) vagas anuais para o Curso Superior de Tecnologia em Gestão da
Tecnologia da Informação.
As modalidades de acesso estão disciplinadas no Regimento Geral da Instituição, no Título
V - Do Regime Acadêmico, envolvendo normas sobre ingresso na Faculdade; Processo Seletivo;
Matrícula; Transferência; Aproveitamento de Estudos; Extraordinário Aproveitamento de Estudos;
Trancamento e Cancelamento. De acordo com art. 56 do referido Regimento Geral, o ingresso na
Instituição para o preenchimento de vagas existentes nos cursos de graduação é feito mediante
processo seletivo aberto a candidatos que tenham escolarização completa de nível médio ou
equivalente, garantindo a igualdade de oportunidade e a equidade no tratamento e
proporcionando a avaliação da sua capacidade e a sua classificação.
O candidato poderá se submeter ao processo seletivo optando por uma das seguintes
modalidades de acesso: Concurso de Vestibular Agendado; Concurso Vestibular Tradicional (Mega
Vestibular); Aproveitamento do resultado obtido no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM;
PROUNI – Programa Universidade para Todos, com período e critérios de seleção definidos pelo
Ministério da Educação; Transferências e Portadores de Diploma de Graduação, conforme
existência de vagas remanescentes; Reopção de curso (de mesma área de conhecimento) ou
turno, para estudantes da própria Instituição, conforme existência de vagas remanescentes.
As inscrições para processo seletivo, qualquer que seja sua modalidade, são abertas em
edital, do qual constarão a denominação e habilitações de cada curso abrangido pelo processo
seletivo; o ato autorizativo de cada curso, informando a data de publicação no Diário Oficial da
União; o número de vagas autorizadas, por turno de funcionamento, de cada curso e habilitação;
o número de estudantes por turma; o local de funcionamento de cada curso; as normas de
acesso; os prazos de inscrição; a documentação exigida para a inscrição; a relação das provas; os
critérios de classificação; o prazo de validade do processo seletivo; e demais informações úteis.
A matrícula é o ato formal de vinculação do estudante à Faculdade e ao curso. Como a IES
adota o regime seriado semestral, a renovação da matrícula é feita por semestre. A nãorenovação de matrícula enseja a caracterização de abandono do curso pelo estudante, podendo
resultar na sua desvinculação da IES.
A distribuição dos estudantes matriculados, por série, ocorre a cada semestre, e a
matrícula inicial na série ocorre: (i) por ingresso do estudante mediante processo seletivo
promovido pela própria Faculdade; (ii) por transferência do estudante, proveniente de outra IES;
ou (iii) por reingresso de estudante portador de diploma de graduação.
Na matrícula inicial, o estudante deverá comprovar: (i) a conclusão do curso de ensino
médio ou equivalente; (ii) a classificação satisfatória no respectivo processo seletivo; e (iii) a
documentação exigida para a matrícula.
27
4) CURRÍCULO
4.1 Organização curricular
A Organização Curricular do CST em Gestão da Tecnologia da Informação da FPB está em
coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais específicas (Pareceres CNE/CES no 436/2001 e
CNE/CP no 29/2002 e Resolução CNE/CES no 3/2002), expressa a implementação dos princípios
filosóficos, legais e pedagógicos constantes do Projeto Pedagógico Institucional e do PDI e cumpre
o disposto no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.
Assim, a Organização Curricular busca promover o desenvolvimento de competências
profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para aplicação no mundo do trabalho e para o
atendimento a demandas sociais locais, incentivando também o desenvolvimento da capacidade
empreendedora e da compreensão do processo tecnológico. A dinâmica de sua operacionalização
contempla a flexibilidade curricular e a interdisciplinaridade.
A organização curricular implica a capacidade que tem a comunidade acadêmica de ver
globalmente o cenário que se quer construir e de desenhar os caminhos e as ações que lhe
permitam realizá-lo. É nessa perspectiva que está situado o CST em GTI da FPB, cuja matriz
curricular explicita os princípios de flexibilidade que permite aos docentes executarem os
componentes curriculares a partir de práticas pedagógicas e abordagens dos conteúdos de
maneira diferenciada, assim como o princípio da contextualização, que se refere à atualização
permanente do currículo e adequação deste à realidade dos alunos, alinhando-se, ainda, ao
princípio da interdisciplinaridade, a qual reserva ao currículo integração entre várias áreas do
conhecimento. Esses princípios são compreendidos como indispensáveis à formação profissional
do tecnólogo, ao desenvolvimento de competências necessárias à atuação profissional, assim
como ao sucesso do processo ensino-aprendizagem.
A matriz curricular apresenta coerência com os objetivos do curso e corrobora para a
construção do perfil do egresso proposto, garantindo a abordagem de competências necessárias à
atuação profissional com pensamento crítico e reflexivo, comprometidos com os valores
humanos, éticos e sociais, dotados de visão estratégica e competência técnica e tecnológica. Tal
flexibilidade ocorre com a integração curricular, possibilitando ao estudante visualizar e
apreender a interdisciplinaridade promovida ao longo do curso por meio da implementação de
metodologias inovadoras e de projetos integradores, a exemplo da utilização prática de softwares
para simulação de situações reais, visitas técnicas em empresas parceiras objetivando vivência
prática, estágios extracurriculares possibilitando ao estudante, além do aprendizado teóricoprático, ser efetivado na organização objeto do estágio, entre outras atividades inerentes à
Tecnologia da Informação.
28
A matriz curricular do CST em GTI da FPB é compatível com a carga horária total do curso,
estando em acordo com a Resolução CNE/CES nº 3/2007, que determina que a carga horária
mínima do curso deva ser calculada em horas de 60 minutos, sendo, assim, estruturada em cinco
semestres letivos. Está organizada de forma a contemplar atividades teóricas e práticas,
planejadas e desenvolvidas seguindo critérios de coerência com as diretrizes curriculares
nacionais gerais, com adequação das ementas e metodologia de ensino, visando à possibilidade
de inter-relação disciplinar, de modo a propiciar a formação de um profissional adequado com as
atuais demandas da sociedade. Ao final do curso, para poder obter o grau de Tecnólogo em
Gestão da Tecnologia da Informação, o acadêmico cumprirá um total de 2.000 horas de atividades
acadêmicas. O currículo do Curso contempla, adicionalmente, a unidade curricular Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS (40 horas-aula) como opcional, cuja oferta ocorre semestralmente a
todos os estudantes da Instituição. A matriz curricular também cumpre os requisitos legais
quando oferece, de maneira transversal, conteúdos de Direitos Humanos, Educação Ambiental,
Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana ao longo do
currículo, como poderá ser demonstrado mais adiante neste Projeto.
Como uma política institucional, o curso prima pela busca da articulação entre teoria e
prática, dado que é essa relação que facilita e legitima o processo de ensino-aprendizagem. Essa
articulação se observa tanto na estruturação curricular que denota unidades curriculares de
cunho teórico e/ou prático, bem como na metodologia de ensino preconizada institucionalmente
e adotada no curso e que privilegia essa articulação promovendo melhores resultados de
aprendizagem. Tem, também, como propósito a formação de um profissional comprometido com
a ética humana como princípio e valor maior, atuando em função da Tecnologia da Informação,
utilizando conhecimentos humanísticos aplicados de modo a atingir os objetivos maiores para o
investidor e a sociedade.
Estratégias de Articulação entre a Teoria e a Prática
Uma das formas de se estabelecerem relações entre teoria e prática é o desenvolvimento
das práticas em níveis crescentes. Destacam-se, ainda, procedimentos metodológicos definidos
em consonância com a concepção, objetivos e o perfil profissional, sendo exemplificativos:
•
Atividades de campo e visitas técnicas;
•
Investigações/atividades de iniciação científica;
•
Seminários, palestras e debates;
•
Análise de situações-problema;
•
Programas de pesquisa e extensão de assistência;
•
Atividades em laboratórios específicos do curso.
29
4.2 Matriz curricular
Vigente a partir de 2013.1
Componente curricular
Série
1ª
Prática
Conceitos e Técnicas de Programação
2
2
80
Informática Aplicada
1
1
40
Introdução à Computação e suas Aplicações
2
0
40
Introdução aos Sistemas Operacionais
2
0
40
Introdução ao Curso de TI
2
0
40
Leitura e Produção Textual
4
0
80
Matemática Aplicada
4
0
80
Total da série
17
3
400
Componente curricular
CH total
Prática
Banco de Dados I
2
2
80
Finanças em Projetos de TI
2
0
40
Inglês I
4
0
80
Introdução a Redes de Computadores
4
2
120
Linguagens e Técnicas de Programação
2
2
80
Total da série
14
6
400
Componente curricular
CH semanal
CH total
Teórica
Prática
Banco de Dados II
0
2
40
Engenharia de Software
2
0
40
Estrutura de Dados
1
1
40
Gestão e Controle de Projetos
2
0
40
Inglês II
4
0
80
Arquitetura e Organização de Computadores
1
1
40
Linguagens e Técnicas de Programação II
2
2
80
Comercialização de Projetos e Serviços de TI
2
0
40
Total da série
14
6
400
Série
4ª
CH semanal
Teórica
Série
3ª
CH total
Teórica
Série
2ª
CH semanal
Componente curricular
CH semanal
CH total
Teórica
Prática
Análise e Projeto de Sistemas
2
2
80
Fundamentos de Sistemas de Informação
4
0
80
Interface Homem e Máquina
1
1
40
Modelagem de Processos com BPM
4
0
80
Projeto e Sistemas na Internet
2
2
80
Software Livre
2
0
40
Total da série
15
5
400
30
Série
5ª
Componente curricular
CH semanal
CH total
Teórica
Prática
Empreendedorismo
2
0
40
Gestão da Qualidade de Software
1
1
40
Gestão da Segurança da Informação
2
2
80
Governança de TI
4
0
80
Ética, Meio Ambiente e Direitos Humanos na Computação
2
0
40
Cenários Econômicos
2
0
40
Projeto Integrador Multidisciplinar
4
0
80
Total da série
17
3
400
Carga horária total do Curso (obrigatória)
2000
Carga horária de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS (optativa)
40h
31
4.3 Matriz curricular (distribuição espacial)
FLUXOGRAMA DAS UNIDADES CURRICULARES DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
32
4.4 Concepção do currículo
Os conteúdos curriculares do CST em Gestão de Tecnologia da Informação da FPB foram
desenvolvidos na perspectiva da educação, compreendida como um processo dinâmico e flexível,
propiciando a integração entre teoria e prática e apresentando coerência com os objetivos do
curso e com a construção do perfil do egresso, permitindo aos discentes o desenvolvimento das
competências necessárias a sua atuação profissional. Os mesmos foram elencados visando
possibilidades de inter-relação entre as unidades curriculares, de modo a propiciar uma formação
crítica, reflexiva, solidária e transformadora, comprometida com a tecnologia da informação, com
o meio ambiente e com a sociedade, de acordo com as necessidades requeridas do profissional,
com as necessidades sociais e, principalmente, conforme as orientações das DCN para os CSTs. Os
conteúdos estão coerentes com a demanda do cenário contemporâneo e do mundo do trabalho,
e a carga horária destinada a cada unidade curricular está devidamente adequada à dimensão de
seus conteúdos.
A partir desses indicativos, o curso foi organizado voltando-se para as demandas
regionais, de modo que as unidades de estudo e a sua distribuição na matriz curricular se pautam
pela relevância, atualização e coerência, favorecendo a correlação e a sequência dos conteúdos
para que estes se complementem sem lacunas e sobreposições, possibilitando a construção
gradual e sólida do profissional de tecnologia da informação. Assim, estruturou-se a oferta pelos
seguintes Núcleos Curriculares: Fundamentação e Profissionalização.
O Núcleo de Fundamentação permite ao discente o primeiro contato com conteúdos
relativos aos conceitos básicos da gestão – pilares na construção dos conceitos e da gestão da
tecnologia da informação –, trabalhando temas de natureza geral originados nas áreas de ciências
humanas, sociais, exatas e da natureza, indispensáveis à educação continuada. Neste Núcleo, o
discente desenvolve habilidades que lhe permitirão a plena compreensão da gestão da tecnologia
da informação. Conhecimentos de fundamentação predominam na primeira série, mas estão
presentes nas demais séries do curso.
Com isto, as unidades curriculares estão dispostas de modo que o discente se interrelacione com os conteúdos inerentes ao curso, privilegiando o conhecimento resultante da
observação e da experimentação, por meio de oficinas de criação, viagens, visitas e da
sistematização das informações e do equacionamento de problemas, tratada teórica e
metodologicamente no âmbito de cada unidade curricular. Neste ciclo situam-se as unidades
curriculares vinculadas aos saberes e recursos que resultam na compreensão do objeto da
profissão.
33
O Núcleo Profissionalização abrange estudos específicos da profissão, unidades
curriculares organizadas que tratam de combinar a teoria com a prática, onde conhecimentos
específicos profissionalizantes são embasados desde o Núcleo de Fundamentação, havendo uma
progressão destes ao longo dos semestres. A seleção das unidades curriculares ocorreu de acordo
com os conteúdos essenciais previstos nas DCNs dos Cursos Superiores de Tecnologia.
O currículo traz como aporte para atividades pedagógicas temáticas “transversais” numa
perspectiva interdisciplinar, que perpassam não apenas os conteúdos dos componentes
curriculares especificamente, mas também podem ser pontuadas por meio de iniciação científica,
práticas investigativas, projetos de extensão e atividades extracurriculares, a depender da
metodologia utilizada pelo docente.
Em consonância com a Resolução CNE/CP n° 01/2004 e as Políticas de Educação
Ambiental estabelecidas na Lei nº 9.795/1999 e no Decreto nº 4.281/2002, no desenvolvimento
do Curso, questões sobre Direitos Humanos e Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana são tratadas de modo transversal e
contínuo, em atividades práticas, projetos de extensão e em sala de aula, a partir das abordagens
metodológicas registradas nos planos de ensino de alguns componentes curriculares, como se
verá mais adiante
Cumpre destacar ainda que a FPB, em consonância com a legislação e ciente da
importância da valorização e da inclusão social, oferece Libras como unidade curricular optativa
para os discentes do CST em GTI.
4.4.1 A inclusão de LIBRAS como unidade curricular nos cursos de graduação da
Faculdade Internacional da Paraíba
A inclusão de LIBRAS na organização curricular dos cursos de educação superior foi
instituída pela Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, e regulamentada pelo Decreto nº 5.626, de 22
de dezembro de 2005. Conforme artigo 3º da referida Lei,
LIBRAS deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de
formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e
superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e
privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.
Em seu parágrafo 1º, assim está estabelecido: “LIBRAS constituir-se-á em disciplina
curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de
um ano da publicação deste Decreto”.
A FPB, cumprindo a legislação e ciente importância da valorização e da inclusão social,
oferece LIBRAS como unidade curricular opcional aos estudantes vinculados ao CST em Gestão da
Tecnologia da Informação, com carga horária de 40 horas. Essa atitude tem a finalidade de
oportunizar ao estudante optar e refletir sobre a questão da inclusão na prática profissional.
34
4.4.2 Coerência do Projeto Pedagógico do Curso com as Diretrizes Curriculares
Nacionais
O Projeto Pedagógico do CST em Gestão da Tecnologia da Informação da FPB está em
plena coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos Superiores Tecnológicos.
Isso pode ser constatado não apenas por meio dos componentes curriculares que constituem a
matriz curricular do curso, mas também pelas variadas atividades pedagógicas propostas e pela
atuação dos docentes nos espaços de construção de conhecimento. Algumas dessas situações são
relacionadas no quadro a seguir:
Características dos Projetos Pedagógicos dos
CSTs estabelecidas pelas DCNs
Currículo do CST em Gestão da Tecnologia da
Informação da FPB
Incentivar o desenvolvimento da capacidade
empreendedora.
A partir das atividades propostas no componente
curricular Empreendedorismo e em Trabalho
Discente Efetivo.
Incentivar a produção científico-tecnológica e
respectivas aplicações no mundo do trabalho.
A partir das atividades propostas especialmente nos
componentes curriculares Projeto Integrador
Multidisciplinar, Análise e Projetos de Sistemas,
entre outros, e em Trabalho Discente Efetivo.
Desenvolver competências profissionais,
tecnológicas, gerais e específicas para a gestão de
processos de bens e serviços.
Todo currículo. Os conteúdos foram distribuídos de
forma a contemplar as competências básicas,
profissionais e tecnológicas necessárias e previstas
nas DCNs. Os componentes curriculares
correspondem a um núcleo de competências,
agrupadas de acordo com sua especificidade, e que
interagem de forma interdisciplinar. Também, em
Trabalho Discente Efetivo.
Propiciar a compreensão e avaliação dos impactos
sociais, econômicos e ambientais.
A partir das atividades propostas especialmente nos
seguintes componentes curriculares: Ética, Meio
Ambiente e Direitos Humanos na Computação;
Cenários Econômicos; Introdução ao Curso de TI.
Também, em Atividades Discentes Efetivas.
Educação Ambiental é abordada nos componentes
curriculares Leitura e Produção Textual e Introdução
ao Curso de TI, assim como, em diferentes atividades
extra sala e em Trabalho Discente Efetivo.
Adotar a flexibilidade, interdisciplinaridade e
contextualização.
Todos esses princípios permeiam o currículo e são
corroborados por atividades diversas como:
projetos, seminários, conteúdos curriculares,
avaliações, certificações intermediárias e em
Trabalho Discente Efetivo.
Atendimento às demandas dos cidadãos, do
mundo do trabalho e da sociedade.
O currículo do Curso é contextualizado com as
demandas regionais. Além disso, atende à demanda
por formação de pessoas que já atuam no mundo do
trabalho, mas que desejam a profissionalização.
Contribui com as metas do governo (PNE) a partir da
elevação da taxa de matrícula na educação superior.
Ainda, por meio do Trabalho Discente Efetivo e da
temática de Direitos Humanos desenvolvida de
modo transversal no decorrer do curso.
35
Conciliar demandas pelo curso com a vocação da
IES e suas reais condições de ensino.
Identificar perfis profissionais em função das
demandas.
A demanda regional pelo CST em GTI da FPB alinhase à vocação, experiência e know-how da IES na
oferta da educação profissional tecnológica. Além
disso, a Missão da IES e as condições da oferta
empreendidas no Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI corroboram com a oferta do
Curso.
O currículo do Curso efetiva a formação de perfis
profissionais mediante o incentivo às certificações
profissionais de mercado, que são identificáveis no
mundo do trabalho, além do perfil profissional do
egresso, consolidado por meio do desenvolvimento
de competências básicas, tecnológicas e
profissionais específicas.
4.4.3 Coerência dos Objetivos do Curso com sua Matriz Curricular
A Matriz Curricular do CST em Gestão da Tecnologia da Informação da FPB traduz os
objetivos da formação proposta, de maneira a contemplar demandas pela área de abrangência
profissional, bem como, demandas sociais requeridas da educação superior. Dessa forma, os
objetivos do curso foram definidos e são plenamente corroborados pelos conteúdos curriculares,
como se pode observar no quadro a seguir:
Componente Curricular Relacionado
Objetivos do Curso
Gestão e Controle de Projetos, Projeto
Integrador Multidisciplinar,
Empreendedorismo.
Constituir-se em um espaço de integração entre o meio
acadêmico e a sociedade na área da Gestão da
Tecnologia da Informação.
Análise e Projeto de Sistemas,
Empreendedorismo.
Contribuir para o desenvolvimento científico e
tecnológico na área da Gestão da Tecnologia da
Informação.
Todos os Componentes Curriculares.
Atender às necessidades regionais e nacionais em
termos de formação de recursos humanos na área da
Gestão da Tecnologia da Informação.
Leitura e Produção Textual, Inglês
Instrumental, Ética, Meio Ambiente, Direitos
Humanos na Computação.
Formação humanística com o objetivo de desenvolver o
pensamento crítico e reflexivo a respeito dos aspectos
éticos, políticos, sociais, e econômicos relacionados à
área da Gestão da Tecnologia da Informação.
Matemática Aplicada.
Formação básica em matemática com o objetivo de
melhorar a capacidade de raciocínio lógico abstrato e
criar uma base teórica para o desenvolvimento de
outros componentes curriculares
Introdução ao Curso de Ti, Governança de Ti,
Fundamentos em Sistemas de Informação.
Formação básica em gestão contemplando os aspectos
organizacionais e os princípios gerais da administração
(planejamento, liderança, organização, controle e
tomada de decisão) com o objetivo de desenvolver
competência gerencial para promover o alinhamento
da tecnologia da informação aos objetivos
organizacionais.
36
Introdução à Computação e suas Aplicações,
Conceitos e Técnicas de Programação,
Introdução aos Sistemas Operacionais.
Formação básica em ciência da computação com o
objetivo de criar fundamentação teórica para o
desenvolvimento de soluções computacionais para
problemas organizacionais.
Fundamentos de Sistemas de Informação,
Engenharia de Software.
Formação básica em sistemas de informação com o
objetivo de criar fundamentação teórica para o
desenvolvimento de sistemas de informação
possibilitando a geração de soluções que atendam às
necessidades organizacionais.
Modelagem de Processos Com BPM, Gestão e
Controle de Projetos, Análise e Projeto de
Sistemas.
Formação tecnológica com o objetivo de desenvolver e
aplicar a tecnologia da informação nas áreas de negócio
da organização.
Modelagem de Processos Com BPM, Gestão
da Qualidade de Software, Gestão da
Segurança da Informação.
Formação complementar com o objetivo de permitir a
compreensão da necessidade e importância dos
sistemas de informação para as organizações
contemporâneas e sua relação com as áreas de
negócio.
Introdução ao Curso Gestão da Tecnologia da
Informação, Governança de Tecnologia da
Informação
Permitir que o futuro profissional possa contribuir para
o alinhamento entre a tecnologia da informação e os
objetivos organizacionais através de uma proposta
metodológica de integração dos diversos conteúdos
que compõem o currículo da Gestão da Tecnologia da
Informação.
4.4.4 Abordagens Transversais
Como aporte para o desenvolvimento de atividades pedagógicas com temáticas
transversais, numa perspectiva interdisciplinar – que perpassam não apenas os conteúdos das
unidades curriculares especificamente –, os Projetos Pedagógicos dos Cursos da Faculdade
Internacional da Paraíba orientam que a transversalidade deva ser efetivada, também, por meio
de Atividades Complementares; iniciação científica; práticas investigativas; projetos de extensão e
atividades extracurriculares; e Trabalho Discente Efetivo (TDE), a depender da metodologia
utilizada pelo docente. Os conteúdos transversais são compreendidos no PPC como necessários
para a formação cidadã, crítica e reflexiva, assim como propõem as políticas de ensino da
Instituição e, sobretudo, como orienta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Os desdobramentos dessas temáticas são amplos, pois são trabalhados numa perspectiva
interdisciplinar e crítica. Considerando as especificidades do CST em Gestão da Tecnologia da
Informação, a maioria das atividades nele desenvolvidas possui caráter essencialmente prático,
ou seja, ultrapassam os limites da sala de aula e alcançam, por exemplo, a comunidade local,
culminando em notáveis projetos. A condição de vivenciar na prática teorias trabalhadas em sala
de aula contribui, dessa maneira, para a formação de um profissional crítico, inovador e com
competências e habilidades capazes de contribuir para o atendimento às demandas do setor,
assumindo atitudes cidadãs e práticas sustentáveis.
37
Como exemplos aqui a ser destacados podem ser citados os conteúdos que tratam da
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
Africana, das Políticas de Educação Ambiental e sobre Direitos Humanos, de modo transversal e
contínuo, como acima já referido.
4.4.5 CST em Gestão da Tecnologia da informação: Cumprimento dos Requisitos Legais
Dispositivo Legal
Explicitação do Dispositivo
1
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso.
O PPC está em conformidade com as Diretrizes
Curriculares Nacionais – DCN
2
Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação das Relações Étnico-Raciais e para
o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana (Resolução CNE/CP n°
01, de 17 de junho de 2004)
A Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o
tratamento de questões e temáticas que dizem
respeito aos afrodescendentes estão inclusas de
modo transversal e contínuo nos componentes
curriculares Leitura e Produção Textual; Ética, Meio
Ambiente e Direitos Humanos na Computação.
3
Titulação do corpo docente (Art. 66 da Lei
9.394, de 20 de dezembro de 1996)
Todo o corpo docente do Curso tem formação em
nível de pós-graduação (33% especialistas, 50%
mestres e 17% doutores)
4
Núcleo Docente Estruturante (NDE)
(Resolução CONAES n° 1, de 17 de junho de
2010)
O NDE atende à normativa pertinente com a seguinte
composição atual:
 Geovane Vitor Vasconcelos; Doutor; Tempo Parcial
 José Gentil Bezerra da Silva; Especialista e
Mestrando; Tempo Integral
 Marcus Alves de Jesus (Coordenador do
Curso/Presidente do NDE); Especialista e
Mestrando; Tempo Integral
 Tarcísio Ferreira Grilo; Mestre; Tempo Integral
 Vladir Yuri Soares de Lima; Mestre; Tempo Parcial
5
Denominação dos Cursos Superiores de
Tecnologia (Portaria Normativa n° 12/2006)
A denominação – Curso Superior de Tecnologia em
Gestão da Tecnologia da Informação – está em
conformidade com o Catálogo Nacional dos Cursos
Superiores de Tecnologia.
6
Carga horária mínima, em horas, para
Cursos Superiores de Tecnologia (Portaria n°
10, de 28/07/2006; Portaria n° 1024, de
11/05/2006; Resolução CNE/CP n° 3, de
18/12/2002)
O CST em Gestão da Tecnologia da Informação da
FPB possui carga horária de 2000 horas (relógio), em
conformidade ao estabelecido no Catálogo Nacional
dos Cursos Superiores de Tecnologia.
7
Tempo de integralização (Resolução
CNE/CES n° 02/2007, para Graduação,
O curso tem tempo de integralização em 2,5 anos, ou
Bacharelado, Presencial; Resolução CNE/CES
5 semestres, e atende ao que é proposto nas
n° 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado,
resoluções do Conselho Nacional de Ensino - CNE
Presencial). Resolução CNE/CP 2 /2002
(Licenciaturas)
38
8
Condições de acesso para pessoas com
deficiência e/ou mobilidade reduzida (Dec.
n° 5.296/2004, com prazo de implantação
das condições até dezembro de 2008)
A Faculdade Internacional da Paraíba apresenta
plenas condições de acesso para pessoas com
deficiência e/ou mobilidade reduzida em seus
ambientes e dependências.
9
Disciplina Libras (Dec. n° 5.626/2005)
O PPC contempla Libras com 40h na estrutura
curricular do curso como componente curricular
optativo.
10
Prevalência de avaliação presencial para
EAD (Dec. n° 5.622/2005 art. 4 inciso II, § 2)
Não se aplica ao referido Curso.
Informações acadêmicas (Portaria
Normativa n° 40, de 12/12/2007, alterada
11
pela Portaria Normativa MEC n° 23, de
01/12/2010, publicada em 29/12/2010)
As informações acadêmicas exigidas conforme
portarias normativas são disponibilizadas na forma
impressa e disponibilizadas no autoatendimento do
estudante de forma virtual.
Políticas de educação ambiental (Lei nº
12 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº
4.281 de 25 de junho de 2002)
Há integração da educação ambiental em
componentes curriculares do curso (Ética, Meio
Ambiente e Direitos Humanos na Computação;
Leitura e Produção Textual; Empreendedorismo;
Introdução ao Curso de TI; Governança de TI) de
modo transversal, contínuo e permanente.
5) METODOLOGIA DE ENSINO
A metodologia de ensino indica as linhas de ação utilizadas pelos professores em suas
aulas, pois é o meio que encontram para trabalhar os conteúdos curriculares e alcançar os
objetivos pretendidos. As linhas de trabalho estão centradas na valorização do processo ensinoaprendizagem que provoque postura dinâmica e crítica dos estudantes, assim como na utilização
de ferramentas de ensino que contribuam para a implementação de um processo de ensinoaprendizagem emancipatório, que permita a abertura de espaços para a reflexão e o aprendizado.
A aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos,
habilidades e valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos. O processo de
formação é entendido sob um contexto de interação, autonomia, cooperação e inclusão. A
postura institucional propõe que no seu fazer pedagógico o professor planeje estratégias
metodológicas que viabilizem a aprendizagem a todos os indivíduos, respeitando as diferenças e a
diversidade dos estudantes, já que a FPB, em consonância com os Referenciais de Acessibilidade
na Educação Superior do MEC (julho/2013), compreende que promover a acessibilidade vai além
das questões arquitetônicas – deve atingir outras esferas instrumentais, pedagógicas,
metodológicas e atitudinais. Para garantir que o fazer pedagógico do docente seja inclusivo, a FPB
conta com Núcleo de Apoio Psicopedagógico, que tem como objetivo principal acompanhar o
processo de ensino-aprendizagem de modo a orientar os professores nesse processo, a partir da
perspectiva inclusiva.
39
O curso estrutura-se em torno dos seguintes princípios metodológicos:

Interdisciplinaridade, indicada como forma de admitir a ótica pluralista das
concepções de ensino, integrando os diferentes campos do conhecimento;

Articulação entre teoria e prática, que pressupõe ações pedagógicas que ultrapassam
os muros da academia, fazendo com que a formação centrada na prática busque
contínua aproximação do mundo do ensino com o mundo do trabalho;

Diversificação dos cenários de aprendizagem, implicando na participação de docentes,
discentes e profissionais nos vários campos do exercício profissional;

Articulação do ensino com a extensão, viabilizando a troca de experiências e a
construção/reconstrução/significação de conhecimentos.
Assim, as práticas do curso estão comprometidas com a interdisciplinaridade, a
contextualização, o desenvolvimento do espírito científico e a formação de sujeitos autônomos e
cidadãos.
Além disso, suas estratégias metodológicas devem se voltar para a formação de
competências, habilidades profissionais e atitudinais, prevalecendo o aspecto qualitativo.
Entre as estratégias de ensino já trabalhadas na Instituição e que podem ser utilizadas
pelo curso proposto destacam-se:
a) aulas, conferências e palestras;
b) desenvolvimento de projetos numa perspectiva interdisciplinar;
c) práticas na forma de monitorias, demonstrações e exercícios;
d) consultas supervisionadas em biblioteca para identificação crítica de fontes relevantes;
e) aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos da área;
f) visitas técnicas;
g) projetos de extensão e eventos de divulgação do conhecimento;
h) práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de competências e habilidades
em situações de complexidade variada;
i) elaboração e avaliação de projetos;
j) realização de atividades extracurriculares capazes de oferecer maiores informações a
respeito das atividades realizadas pelo profissional;
l) estudo de caso.
Estratégias que podem, a partir da necessidade, ser adaptadas à utilização de recursos
que viabilizam a aprendizagem de estudantes com deficiências a partir da utilização de recursos
específicos como: texto impresso e ampliado, softwares ampliadores de comunicação alternativa,
leitores de tela, intérprete de LIBRAS, dentre outros recursos que forem necessários.
40
5.1 Tecnologias de Informação e Comunicação no Processo Ensino-Aprendizagem
A fim de viabilizar a execução do PPC do CST em Gestão da Tecnologia da Informação, a
FPB desenvolve a busca pelo conhecimento e a autonomia nos processos de ensinoaprendizagem, desenvolvendo mecanismos institucionalizados de comunicação interna e externa
já utilizada no corpo discente, com os seguintes objetivos específicos:
 Promover canais acessíveis de comunicação e sistemas de informação para a interação
interna e externa, que possibilitem a divulgação das ações da IES;
 Aperfeiçoar os mecanismos definidos para a coleta, sistematização e divulgação da
informação, bem como, os mecanismos de garantia e precisão na divulgação da
informação;
 Utilizar serviços de Tecnologia de Informação e Comunicação como mecanismos para
garantir que a informação favoreça a articulação entre as distintas áreas da Instituição
e colabore com a tomada de decisões;
 Aplicar as novas tecnologias como apoio às atividades acadêmicas, especialmente
aquelas voltadas ao aperfeiçoamento dos processos de ensino-aprendizagem;
 Estimular o uso da Internet e de outros recursos de comunicação interativa.
O autoatendimento possibilita ao graduando uma série de ações e recursos que lhe
proporcionam acesso a informações acadêmicas e administrativo-financeiras, destacando-se o
sistema de verificação de notas e o acesso ao FPB Virtual – ferramenta desenvolvida para garantir
a integração do estudante com a Faculdade. O FPB Virtual interliga o estudante por meio de um
processo informatizado de comunicação, facilitando ao discente o acesso a recursos didáticos,
orientações do professor, informes do Curso, registros acadêmicos de seu interesse, entre outros.
Também possibilita uma maior interação, com seus professores e seus colegas, por meio da
criação de enquetes, fóruns, entre outras ferramentas.
O estudante acessa o FPB Virtual através do autoatendimento na homepage da Instituição
com sua identificação de usuário e senha, podendo acessar as seguintes informações: planos de
ensino e cronogramas das unidades curriculares em curso; situação acadêmica; acervo de livros
disponíveis na Biblioteca; empréstimo e reservas de livros; acesso à Ouvidoria; apresentação de
requerimentos e acompanhamento dos pareceres; acompanhamento de sua situação financeira;
emissão de boletos bancários.
A FPB oferece a sua comunidade acadêmica acesso à Internet através da rede Wi-Fi, que
está acessível em toda IES, viabilizando o livre e irrestrito acesso à rede mundial de computadores
e às tecnologias de informação e comunicação disponíveis, favorecendo a construção, socialização
e integração dos conhecimentos.
41
Os controles fundamentais da Biblioteca são atendidos por programas informatizados
específicos, em condições de manter dados atualizados quanto ao acervo, acesso, empréstimo e
catalogação de obras. Integra esse sistema um programa de sugestão a leituras, destaques das
notícias de periódicos e recomendações de obras e eventos culturais de interesse das áreas.
A Biblioteca dispõe de 22 computadores ligados à Internet e tem todo seu acervo
informatizado. Adicionalmente, dispõe do autoatendimento informatizado, mediante o qual o
usuário poderá realizar todas as funcionalidades inerentes à Biblioteca, de forma totalmente
digital.
Para auxiliar o processo ensino-aprendizagem a FPB conta ainda com os seguintes
programas de aperfeiçoamento da Rede Laureate:
Laureate English Program: Curso de inglês oferecido pela Cambridge University às IES da
rede, nas modalidades presencial e semipresencial, esta, por meio de ambiente virtual de
aprendizagem próprio do Programa;
Laureate Faculty Development: Cursos ofertados pela Rede Laureate voltados à formação
continuada dos docentes. Também é oferecido mediante ambiente virtual de aprendizagem;
Laureate Library: Docentes e discentes podem acessar livros e periódicos compartilhados
por todas as bibliotecas das IES da Rede Laureate, inicialmente do Brasil; posteriormente, com a
consolidação do programa, o acesso e compartilhamento atingirão todas as IES da Laureate.
5.2 Número de vagas
Conforme autorizado pela Portaria MEC/SETEC nº 385, de 11/09/2011, publicada no
Diário Oficial da União de 21/09/2011, a Faculdade Internacional da Paraíba oferece o Curso
Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação, em regime seriado semestral,
com 120 vagas no turno noturno, objetivado atender demanda reprimida e crescente das
operações da Tecnologia da Informação na região para posições de trabalho que exijam
conhecimento superior e especializado.
A infraestrutura da FPB e o dimensionamento do corpo docente foram projetados para
corresponder, de forma excelente, ao número de estudantes do CST em Gestão de Tecnologia da
Informação.
A FPB possui excelentes condições de infraestrutura para a oferta de seus cursos. As salas
de aula são todas equipadas com dispositivos multimídia (Datashow), laboratórios de última
geração, Biblioteca, setores administrativos de atendimento e apoio ao estudante (Central de
Atendimento, assistentes de curso, FIES/PROUNI, Núcleo de Apoio Psicopedagógico, Núcleo de
Acessibilidade, Ouvidoria), área de convivência, serviços como copiadoras, cantinas, entre outros.
42
As instalações da Faculdade Internacional da Paraíba atendem, plenamente, aos requisitos de
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade necessárias às
atividades propostas de todos os seus programas. Há instalações para os docentes (salas de
professores e de reuniões e gabinetes de trabalho) e para a Coordenação do Curso, equipadas
segundo a finalidade.
Na Biblioteca, o acervo encontra-se organizado em estantes adequadas, com livre acesso
aos seus usuários e devidamente tombado ao patrimônio da Instituição. As instalações para
estudos individuais são adequadas, o que também se aplica às instalações para estudos em grupo.
Tanto os espaços para os estudos individuais como para os estudos em grupo atendem às
exigências legais para uma boa formação acadêmica. Encontra-se disponibilizada no sistema da
Biblioteca toda a bibliografia básica e complementar em número suficiente para atender à
proposta pedagógica do Curso, com excelência. As instalações da FPB atendem, plenamente, aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade
necessária às atividades propostas de todos os seus programas.
Vale ressaltar que a Faculdade encontra-se atenta e em constante atualização com a
finalidade de garantir a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida.
O corpo docente do curso foi dimensionado para atender às vagas ofertadas, no que se
refere à qualificação e à titulação profissionais e ao regime de trabalho de seus membros. O
regime de trabalho do Coordenador do Curso está em consonância com as exigências do MEC
para o atendimento do total de vagas ofertadas.
Destaque-se, ainda, que a composição do Núcleo Docente Estruturante do Curso e do
Conselho de Curso e a quantidade de seus membros também atendem ao número de estudantes
nele efetivamente matriculados.
6) METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante da construção do conhecimento, apresentando indicadores
para o planejamento acadêmico e permitindo definir as necessidades de intervenção na
caminhada em curso e o apoio à efetividade do trabalho docente, contribuindo para a redefinição
e adequação dos objetivos traçados para cada área de atuação.
Os
procedimentos de avaliação
dos processos de
ensino-aprendizagem
são
implementados de forma continuada, permitindo-se a construção e reconstrução do
conhecimento, utilizando-se diferentes instrumentos avaliativos como projetos, provas, resolução
de problemas, estudos de caso, trabalhos em grupo, visitas técnicas, seminários, entre outros.
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Por isso, a avaliação é o acompanhamento permanente, a observação, o diálogo, o
exercício, a aplicação coerente de instrumentos de verificação do desempenho acadêmico.
Partindo-se do pressuposto de que a missão da Faculdade Internacional da Paraíba é ser
uma alternativa na formação e fixação de profissionais de nível superior de qualidade para se
inserir no mundo do trabalho da Região Metropolitana de João Pessoa, demais municípios da
Paraíba e região, é imprescindível que:
• A avaliação seja formativa, desenvolvida de forma contínua, isto é, realizada durante o
processo de ensino e aprendizagem a fim de garantir a construção e reconstrução do
conhecimento;
• Sejam utilizados diferentes instrumentos avaliativos como desenvolvimento de
projetos, provas, resolução de problemas, estudos de caso, trabalhos em grupo e
vivências profissionais relacionadas às unidades curriculares;
• A avaliação seja coerente com o contrato didático estabelecido com os discentes e
com os objetivos do plano de curso;
• O professor realize a devolutiva da avaliação, pois as apreciações por ele realizadas
deverão permitir que os discentes revejam, complementem e corrijam os rumos de
sua aprendizagem;
• Os discentes também sejam avaliados pelo grau de comprometimento com o seu
processo de aprendizagem;
• As pesquisas bibliográficas e de campo sejam constantemente estimuladas, orientadas
e avaliadas, levando o estudante a apropriar-se do conhecimento produzido e a agir
sobre ele;
• O professor exerça um papel atuante, orientando, pesquisando e construindo o
conhecimento com os estudantes;
• Os estudantes sejam estimulados a organizar seu portfólio, com a síntese das
aprendizagens que precisam ser valorizadas e avaliadas;
• Estas ações, em conjunto, permitam aos sujeitos da educação vivenciar plenamente a
organização curricular, livrando-se do paradigma da avaliação pontual, mnemônica e
apenas somativa;
• A recuperação de atividades avaliativas seja oferecida antes do encerramento do
módulo ou período.
Cumpre destacar que o registro acadêmico está vinculado ao Regimento da IES,
denvolvendo normas sobre a avaliação do rendimento acadêmico dos estudantes.
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6.1 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem
A avaliação é um trabalho didático contínuo que visa analisar os resultados alcançados
pelos docentes e discentes (sujeitos da educação) comparados aos objetivos propostos do ensino,
a fim de constatar progressos e dificuldades para reorientar o trabalho acadêmico.
A busca da FPB pela excelência na formação de profissionais bem qualificados para o
mundo do trabalho orienta que a avaliação do processo de ensino e aprendizagem seja
continuada, a fim de garantir a construção e reconstrução do conhecimento. Deve contemplar os
aspectos atitudinais, procedimentais e cognitivos, buscando explorar as múltiplas inteligências
dos sujeitos da educação.
A apreciação qualitativa da avaliação sobre os dados relevantes (empenho dos sujeitos da
educação em atingir os objetivos do ensino) inclui diferentes ferramentas avaliativas:
desenvolvimento de projetos, provas escritas, relatórios, resolução de problemas, estudos de
caso, trabalhos em grupo, vivências profissionais integrando as unidades curriculares comuns de
forma interdisciplinar e transdisciplinar para o desenvolvimento das habilidades e competências.
Como critérios complementares: participação, postura ética, assiduidade, domínio de conteúdos,
uso da língua culta e atitudes.
A avaliação contempla atividades de verificação – aproveitamento de desempenho
discente mediante atribuição de notas – e de qualificação, por meio da comprovação dos
resultados alcançados em relação aos objetivos do ensino. Uma atitude precípua neste processo é
a devolutiva, pelo docente, da atividade avaliada para que os discentes apreciem seus “erros”,
reorientando-os em sua aprendizagem, bem como ao próprio docente, na condição de
colaborador deste processo reorientar suas estratégias para o alcance de tais objetivos.
Os sujeitos da educação também são avaliados pelo grau de comprometimento com o
processo de aprendizagem, conduzindo o discente a apropriar-se do conhecimento construído e a
agir sobre ele. Essa proposta permite aos sujeitos da educação vivenciar plenamente a
organização curricular, livrando-se do paradigma da avaliação pontual e apenas somativa.
O CST em Gestão da Tecnologia da Informação mantido pela FPB contempla, como
procedimento para avaliar o processo ensino e aprendizagem, as três funções básicas:
pedagógico-didática (avaliação do cumprimento dos objetivos gerais e específicos), de diagnóstico
(identificação de progressos e dificuldades dos sujeitos da educação para melhor cumprir os
objetivos) e de controle (se refere aos meios e à frequência das verificações e de qualidade dos
resultados).
A Lei no. 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu art.
24, inciso V, indica que a avaliação escolar deve ser "uma avaliação contínua e cumulativa do
desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e
dos resultados ao longo do período”.
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Além dessa coerência, os procedimentos de avaliação dos processos de ensinoaprendizagem estão disciplinados no Regimento da IES, envolvendo normas sobre a avaliação do
rendimento acadêmico. Assim, a avaliação da aprendizagem, realizada de forma continuada, é
feita por unidade curricular, incidindo sobre a frequência (mínimo de 75%), conforme determina a
LDB nº 9394/96, e aproveitamento, sendo 7,0 (sete) a média mínima para aprovação. A cada
verificação da aprendizagem é atribuída nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
Cada unidade curricular comporta duas unidades de avaliação (U1 e U2) e cada unidade
abrange os respectivos conteúdos curriculares. Concluídas as avaliações referentes a cada
unidade, é realizada a apuração da média, resultante da aplicação da seguinte fórmula:
Média Parcial = (U1 + U2) / 2
É facultado ao professor adotar uma ou mais avaliações a cada unidade, podendo utilizar
instrumento ou processo para aferir conhecimento ou habilidade do estudante na forma de teste,
prova, trabalho teórico ou prático, projeto ou de quaisquer outras técnicas pertinentes à
programação da unidade curricular, aplicados individualmente ou em grupo, de maneira que seja
proporcionada ao estudante uma avaliação contínua de seu desempenho.
Segunda chamada
Existe a possibilidade de segunda chamada, com vistas à substituição de resultado nulo
por falta do estudante a uma avaliação de qualquer dos momentos avaliativos, mediante
solicitação na Central de Atendimento (no prazo de até dois dias úteis após a realização da
avaliação a que tiver faltado) e deferimento da Coordenação do Curso. Essa oportunidade, porém,
somente pode ocorrer em relação a uma avaliação.
Avaliação de Recuperação da Aprendizagem
Caso o estudante não obtenha resultado igual ou superior a 4,0 (quatro) em apenas uma
das unidades ou média parcial inferior a 7,0 (sete), ele poderá participar do processo avaliativo de
recuperação da aprendizagem (AR), que corresponde a uma terceira unidade avaliativa.
A apuração da média final (MF) será feita de acordo com a fórmula a seguir, devendo ser
computado o resultado em que o estudante tenha obtido a maior nota:
MF = (U1 ou U2) + AR
2
Ao final do processo, o estudante deverá ter obtido média final igual ou superior a 7,0
(sete), como condição de aprovação.
46
Procedimentos
No âmbito do Curso, são considerados essenciais os procedimentos que possibilitam a
identificação das fragilidades no aprendizado do estudante, com a indicação/adoção de formas de
intervenção docente; o trabalho em cooperação; as orientações individuais e/ou a pequenos
grupos; a revisão de conteúdos nos quais os discentes apresentam dificuldades mais expressivas
de compreensão e que interfiram na consolidação das competências e habilidades previstas no
perfil profissional do egresso; a observação do desempenho do estudante em atividades práticas.
Instrumentos e critérios
São adotadas, em geral, provas escritas e/ou práticas, relatórios de seminários e de visitas
técnicas,
portfólios,
dentre
outros.
Como
critérios
complementares
são
indicados:
participação/envolvimento com as atividades curriculares; postura ética; assiduidade; domínio de
conteúdos estudados na unidade curricular; uso da língua culta; atitudes que expressem uma
convivência harmoniosa e solidária.
6.2 Critérios para apuração de frequência
Como acima mencionado, a avaliação da aprendizagem, realizada de forma continuada, é
feita por unidade curricular, incidindo sobre a frequência mínima de 75% da carga horária total da
mesma, e média mínima para aprovação: 7,0 (sete). A cada verificação da aprendizagem é
atribuída nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
A avaliação da aprendizagem, a publicação do resultado e o registro das notas e
frequência às atividades realizadas são da responsabilidade exclusiva do professor, com registro
no Diário de Classe, onde o controle é feito pela Secretaria Geral da Faculdade.
O Diário de Classe é um instrumento de escrituração acadêmica elaborado com a
finalidade de documentar a frequência, competências/habilidades e/ou conteúdos e
aproveitamento acadêmico, por unidade curricular do curso de graduação, onde será
devidamente preenchido pelo(s) respectivo(s) Professor(es) responsável(eis) pela referida
unidade.
6.3 Critérios de aproveitamento de competências profissionais anteriormente
desenvolvidas
De conformidade com Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no. 9394/96, art. 41,
e com a Resolução CNE/CP no. 3/2002, o estudante poderá aproveitar estudos e experiências
anteriores. Segundo o que determina o Regimento Acadêmico Institucional da FPB,
semestralmente é ofertado exame de proficiência, destinado à avaliação das potencialidades,
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conhecimentos e experiência profissional anteriores do estudante, e que lhe possibilitará avançar
nos estudos, mediante comprovada demonstração do domínio do conteúdo e das habilidades e
competências requeridas por unidade curricular ou grupo de unidades curriculares, por meio de
avaliação teórica, prática ou teórico-prática. Os exames são realizados conforme edital específico
divulgado pela Secretaria Geral da Instituição.
7) AUTOAVALIAÇÃO
A Faculdade Internacional da Paraíba, em atendimento às diretrizes do Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e às Orientações da Comissão Nacional da Avaliação
da Educação Superior (CONAES), mantém, desde 2006, uma Comissão Própria de Avaliação (CPA)
que atua junto a toda comunidade acadêmica promovendo medidas de autoavaliação.
A experiência adquirida no processo de autoavaliação possibilita aos gestores,
coordenadores de cursos, corpo discente, docente e técnico-administrativo, terem acesso a um
balanço crítico de caráter analítico e interpretativo sobre a Instituição. Esse balanço crítico
contém sugestões de natureza administrativa, política, pedagógica e técnico-científica,
expressando os desafios, perspectivas e aferições das ações ocorrentes na Instituição.
Assim, o processo de autoavaliação do CST em Gestão da Tecnologia da Informação da
FPB está integrado ao Projeto de Avaliação Institucional, coordenado pela CPA, observando-se:
 A autoavaliação discente, relacionada ao seu próprio desenvolvimento intelectual e ao
conhecimento sobre o projeto pedagógico, gestão e infraestrutura do Curso;
 A avaliação do desempenho do professor, pelo discente, abrangendo a sua atuação
acadêmica, o seu relacionamento com os estudantes e o seu compromisso com a
Instituição e com a aprendizagem discente;
 A autoavaliação docente, que consta de itens sobre o planejamento de ensino, seu
próprio desempenho acadêmico, sua relação com os discentes e o compromisso com a
Instituição;
 A autoavaliação do Coordenador, que abrange a gestão do Curso, a gestão do projeto
pedagógico, o relacionamento com os discentes e as formas de integração do ensino
com a pesquisa e a extensão.
Os resultados dessa avaliação são apresentados aos dirigentes, professores,
coordenadores, funcionários e discentes, tendo em vista o aperfeiçoamento do curso mediante
um plano de ação institucional e acadêmico.
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No processo de autoavaliação do Projeto Pedagógico do Curso estão contemplados todos
os segmentos acadêmicos, envolvendo dirigentes, docentes, discentes, pessoal administrativo e
de apoio, para que, a partir de parâmetros e metodologia previamente estabelecidos, favoreça-se
uma constante autocrítica, o diagnóstico e a redefinição do projeto pedagógico para impulsionar
o processo criativo da Instituição.
A avaliação do desempenho docente e da formação discente é objeto precípuo de
atenção da Coordenação do Curso.
7.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso
O conhecimento gerado pelo processo de autoavaliação e disponibilizado à comunidade
da IES tem finalidade clara e prioriza as ações de curto, médio e longo prazo. O planejamento de
modo compartilhado estabelece etapas para alcançar metas simples ou mais complexas que
conduzem a instituição para o futuro. O delineamento da pesquisa realizada pela CPA da
Instituição é caracterizado por corte transversal. Realizam-se divulgação e sensibilização
sistematizadas, em todos os setores da IES, para que seus membros sintam-se motivados a
contribuir no crescimento global da referida instituição. Os resultados apresentados no relatório
de autoavaliação institucional permitem indicar a necessidade de uma reflexão sobre alguns
pontos extremamente importantes nos cursos oferecidos pela IES. Vale salientar que a proposta
do material avaliativo é apontar as fragilidades e potencialidades a serem corrigidas, além de
fornecer uma releitura do processo avaliativo da Instituição de Ensino Superior. Esta estratégia
vem permitindo que a IES possa ter seu trabalho e sua eficácia institucional reconhecidos, interna
e externamente.
Em termos de avaliação externa, a FPB também se vale do relatório das comissões de
avaliação in loco, dos resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), dos
relatórios provenientes desse exame e do Conceito Preliminar de Curso (CPC) como insumos
relevantes para seus atos de reflexão e avaliação do curso a partir de recursos comparativos nos
âmbitos local, regional e nacional. O coordenador do curso discute com o Núcleo Docente
Estruturante (NDE) os relatórios das comissões de verificação in loco e apresenta um feedback à
Direção Acadêmica da IES, ao mesmo tempo em que a Direção Acadêmica faz este mesmo estudo
com os chefes dos setores envolvidos durante a visita in loco. No que compete à prova do ENADE,
a IES acompanha seus estudantes, com uma comissão interna de membros responsáveis pela
organização e acompanhamento do exame dentro da Instituição, visando alcançar resultados
salutares conforme checagem das habilidades e competências abordadas e das unidades
curriculares correspondentes e, em consequência, a constante melhoria da qualidade do Ensino
por ela oferecido.
49
8) EMENTAS E BIBLIOGRAFIA
O ementário de uma unidade curricular refere-se a uma breve descrição do conteúdo do
projeto, destinado à unidade curricular referida, ou seja, é a parte da apresentação que sintetiza o
conteúdo específico, a fim de permitir, de modo imediato, o conhecimento do conteúdo, devendo
guardar estreita correlação com o eixo central do objetivo proposto pelo curso. A ementa visa
facilitar a visão do conjunto das unidades que compõem a matriz curricular, indicando os assuntos
nela tratados. Logo, objetiva-se, com este tópico do documento, apresentar as ementas que
descrevem os conteúdos programáticos que vêm sendo desenvolvidos nas unidades curriculares
presenciais, em consonância com o Projeto Pedagógico do CST em Tecnologia da Informação da
FPB.
1ª SÉRIE
UNIDADE CURRICULAR: Conceitos e Técnicas de Programação
CARGA HORÁRIA: 80h
Ementa:
Conceitos básicos de lógica computacional. Funcionamento de programa. Mecanismos de
verificação e teste. Comandos. Conceitos básicos da linguagem de programação. Operadores.
Laços. Comandos de Decisão. Funções. Matrizes. Estruturas. Ponteiros. Classes e Objetos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MANZANO, José Augusto N. G.; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algoritmos: lógica para
desenvolvimento de programação. 17. ed. São Paulo: Érica.
SALVETTI, Dirceu Douglas; BARBOSA, Lisbete Madsen. Algoritmos. São Paulo: Pearson Prentice
Hall.
SILVA, Isabel Cristina Siqueira da. Algoritmo e programação em linguagem C. Porto Alegre: Ed.
UniRitter.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BORATTI, Isaias Camilo. Programação orientada a objetos em Java. Florianópolis: Visual Books.
FARRER, Harry et al. Programação estruturada de computadores: algoritmos estruturado. Rio de
Janeiro: LTC.
KERNIGHAN, B. C. Linguagem de programação. Rio de Janeiro: Elsevier.
MENDES, Douglas Rocha. Programação Java com ênfase em orientação a objeto. São Paulo:
Novatec.
ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementações em PASCAL e C. São Paulo: Thomson.
50
UNIDADE CURRICULAR: Informática Aplicada
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
Uso do sistema operacional: Funções de um sistema operacional; Fundamentos do sistema
operacional; Vantagens de um sistema operacional gráfico; Características dos sistemas
operacionais de rede; Noções de alocação de recursos; Princípios de gerenciamento de memória;
Funções dos programas utilitários; Utilização de editores de texto: Abertura de arquivos e
movimentação pelo texto; Formatação de caracteres e parágrafos; Configuração de páginas e
definição de margens; Cabeçalho e rodapés; Configuração e impressão de texto; Utilização de
tabelas; Índice analítico; Sistema de mala direta; Correção gramatical e outras ferramentas;
Utilização de planilhas eletrônicas: Pastas de trabalho e planilhas; Formatação e edição de
planilhas; Trabalho com fórmulas; Usando funções da planilha eletrônica; Operações com
gráficos; Impressão e visualização de planilhas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na empresa. São Paulo: Atlas.
SILVA, Mário Gomes da. Informática. São Paulo: Érica.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática Conceitos Básicos. Rio de Janeiro: Elsevier.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice Hall.
MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática: novas aplicações com microcomputadores. São
Paulo: Pearson
NORTON, Peter. Introdução à informática. São Paulo: Pearson.
OLIVEIRA, Karina de. Microsoft Office Excel. São Paulo: Viena.
SILVA, Mário Gomes da. Informática: terminologia básica: windows XP: word XP. São Paulo: Erica.
UNIDADE CURRICULAR: Introdução a Computação e Suas Aplicações
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
História da computação; Componentes básicos de um computador; Representação de dados no
computador; Sistemas numéricos: binário, decimal e hexadecimal; Execução de instruções de
programas pelo computador; Dispositivos de entrada e saída; Diferenças entre sistemas
operacionais e aplicativos; Softwares orientados a tarefas específicas; Funções de um sistema
operacional; Os sistemas operacionais Windows e Linux; Linguagens de programação: máquina,
assembly, baixo e alto nível; Componentes básicos de uma rede de computadores; Tipos de redes
e a necessidade de protocolos; Internet: história, funcionamento e aplicações; A Computação e o
seu potencial para impulsionar outras áreas do conhecimento; Condutas éticas em Computação.
51
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática: novas aplicações com microcomputadores. São
Paulo: Pearson Makron Books.
SILVA, Mário Gomes da. Informática: terminologia básica: Windows XP, Word XP. São Paulo:
Érica.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. São Paulo: Elsevier.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
LOURENÇO, Antonio Carlos de et al. Circuitos digitais. São Paulo: Érica.
MANZANO, André Luiz N. G.; MANZANO, Mª Isabel N. G. Estudo dirigido de informática básica.
São Paulo: Érica.
MARÇULA, Marcelo; BENINI FILHO, Pio Armando. Informática: conceitos e aplicações. São Paulo:
Érica.
NORTON, Peter. Introdução à informática. São Paulo: Pearson Makron Books.
UNIDADE CURRICULAR: Introdução aos Sistemas Operacionais
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
Histórico e conceitos básicos. Gerência de processos e programação concorrente. Gerência de
memória principal e auxiliar. Gerência de dispositivos de entrada e saída. Estudo de sistemas
operacionais existentes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
OLIVEIRA, Rômulo Silva de; TOSCANI, Simão Sirineo; CARISSIMI, Alexandre da Silva. Sistemas
operacionais. Porto Alegre: Sagra Luzatto.
TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos. São Paulo: Prentice Hall.
TANENBAUM, Andrew S.; WOODHULL, Albert S. Sistemas operacionais: projeto e implementação.
São Paulo: Bookman.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DINIZ, R. Processo decisório em tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna.
LAURINDO, Fernando José Barbin. Tecnologia da Informação: Eficácia nas organizações. São
Paulo: Futura.
MACHADO, Francis Berenger; MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de sistemas operacionais. Rio de
Janeiro: LTC.
NEMETH, Evi et al. Manual do administrador do sistema Unix. Porto Alegre: Bookman.
OLIVEIRA, J. F. Sistemas de Informação: um enfoque gerencial. São Paulo: Érica.
52
UNIDADE CURRICULAR: Introdução ao Curso de TI
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
Conceitos em Gestão de TI, Funções de um Gestor de TI, A importância da informação,
Alinhamento entre o negócio e o uso da TI. Gerenciamento dos serviços de TI. Governança
corporativa e governança de TI. Frameworks de melhores práticas em TI. Catálogo de serviços de
TI. Tecnologia da informação e responsabilidade sócio ambiental – TI VERDE. Como Obter
Vantagem Competitiva com uso da TI. Gerenciamento de Portfólio de aplicações. Outsourcing de
TI.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BENTES, Amaury. TI update: a tecnologia da informação nas grandes empresas. Rio de Janeiro:
Brasport.
MANSUR, Ricardo. Governança de TI verde: o ouro verde da nova TI. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna.
TURBAN, Efraim; RAINER JR., Kelly; POTTER, Richard E. Administração de tecnologia da
informação: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HABERKORN, Ernesto. Um bate papo sobre T.I. São Paulo: Saraiva.
LAURINDO. F. J. B. Tecnologia da informação: eficácia nas organizações. São Paulo: Érica.
LOURENÇO, A. C. et al. Circuitos digitais. São Paulo: Érica.
MANSUR, Ricardo. Governança da nova TI – A revolução. Rio de Janeiro: Ciência Moderna.
SAAD, Alfredo C. Terceirização de serviços de TI. Rio de Janeiro: Brasport.
UNIDADE CURRICULAR: Leitura e Produção Textual
CARGA HORÁRIA: 80h
Ementa:
Introdução ao estudo da comunicação e expressão. Texto e textualidade. Gêneros do discurso.
Uso da linguagem na intelecção e na produção de textos. Modos de organização textual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FARACO, Carlos Alberto. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis/RJ: Vozes.
FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática.
INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São Paulo: Scipione.
53
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FARACO, C. A.; TEZZA, C. Oficina de texto. Petrópolis/RJ: Vozes.
KOCH , I. G. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto.
_______. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola.
MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Saraiva.
UNIDADE CURRICULAR: Matemática Aplicada
CARGA HORÁRIA: 80h
Ementa:
Funções. Teoria dos conjuntos. Matrizes, determinantes e sistemas lineares. Zeros de funções
algébricas e transcendentes. Simulações em software específico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MEDEIROS, Valéria Zuma (coord.) PRÉ-CÁLCULO. São Paulo: Cengage Learning.
MORETTIN, Pedro A. Cálculo Funções. São Paulo: Saraiva.
TAN, S T. Matemática aplicada à administração e economia. São Paulo: Pioneira Thomson.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRANCO, Anísio Costa Castelo, Matemática Financeira Aplicada: Método algébrico, HP-12C,
Microsoft Excel. São Paulo: Cengage.
HOJI, Masakazu. Administração: matemática financeira. São Paulo. Atlas.
PUCCINI, Aberlado de Lima. Matemática Financeira: Objetiva e Aplicada. São Paulo: Saraiva.
SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática Básica para cursos superiores. São Paulo. Atlas.
SOBRINHO, José Dutra Vieira. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas.
2ª SÉRIE
UNIDADE CURRICULAR: Banco de Dados I
CARGA HORÁRIA: 80h
Ementa:
Conhecimento da origem dos bancos de dados. Comparações entre arquivos convencionais e
banco de dados. Banco de dados: sistema gerenciador, arquitetura, segurança, integridade,
concorrência, recuperação após falha, funções, administração e usuários. Organização de
arquivos. Modelagem e projeto de bancos de dados. Regras de criação de banco de dados.
Implementações de banco de dados.
54
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANGELOTTI, Eliani Simoni. Banco de dados. Curitiba: Editora do Livro Técnico.
MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. Banco de dados – projetos e implementação. São Paulo: Érica
NAVATHE, Shamkant B. Sistema de banco de dados. São Paulo: Pearson.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. Rio de Janeiro: Elsevier.
GUIMARÃES, Célio Cardoso. Fundamentos de bancos de dados: modelagem, projeto e linguagem
SQL. Campinas/SP: Ed. UNICAMP.
HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. Porto Alegre: Sagra Luzatto.
SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDAN, S. Sistema de banco de dados. São Paulo:
Pearson.
TEOREY, Tobe; LIGHTSTONE, Sam; NADEAU, Tom. Projeto e modelagem de bancos de dados. Rio
de Janeiro: Elsevier.
UNIDADE CURRICULAR: Finanças em Projetos de TI
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
Fundamentação de viabilidade financeira. Visão Panorâmica das Finanças Corporativas, Análise de
Riscos em Projetos, Gerenciamento de Aquisições em Projetos, Técnicas e Ferramentas
Orientadas para Projetos, Estudo de viabilidade técnico-econômica (EVTE), Consultoria financeira
especializada, Modelamento financeiro e fluxo de caixa do projeto, Análise de sensibilidade e de
cenários, Taxa média de retorno contábil (TM-RCM), Payback simples e descoberto, Taxa Interna
de Retorno (TIR), Valor Presente Líquido (VPL) e Índice de Lucratividade, Validação do modelo
financeiro, Critérios para aprovação e seleção de projetos. Análise de Viabilidade em Projetos de
TI Verde, Análise de Investimentos em Projetos de TI Verde, Análise de Valor Agregado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Pearson.
MEREDITH, Jack R. Administração de projetos: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC.
VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de Projetos – estabelecendo diferenciais competitivos.
São Paulo: Brasport.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas.
DINSMORE, Paul Campbell. Como se tornar um profissional em gerenciamento de projetos. Rio
de Janeiro: Qualitymark.
MANSUR, Ricardo. Governança de TI verde: o ouro verde da nova TI. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação. São
Paulo: Atlas.
PIZZOLATO, Nélio. Introdução à contabilidade gerencial. São Paulo: Makron Books.
55
UNIDADE CURRICULAR: Inglês I
CARGA HORÁRIA: 80h
Ementa:
O curso abordará vivências do cotidiano e do trabalho, aprofundando o entendimento e melhor
expressão nas habilidades que facilitarão ao educando contatos de ordem pessoal e profissional,
ampliando sua capacidade criativa e inovadora e estimulando a fluência da terminologia nas áreas
de ensino. Por ser componente curricular apresentado de modo sequencial, ou seja, estar no
currículo em dois semestres consecutivos, os níveis de dificuldade e complexidade do mesmo
variam progressivamente de acordo com o nível do CEFr (Common European Framework).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MCCARTHY, Michael. Touchstone 1-4 Student´s book (CD/CD-ROM). Cambridge University Press.
SCHUMACHER, Cristina. Inglês na tecnologia da informação. São Paulo: Disal.
THINK ENGLISH MAGAZINE. Leia e pense em inglês. Rio de Janeiro: Alta Books.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMETAR
GALANTE, Terezinha Prado. Inglês para processamento de dados. São Paulo: Atlas.
SANTOS, Denise. Como ler melhor em inglês. Barueri/SP: Disal.
SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de informática & internet: inglês - português. São Paulo:
Nobel.
SOUZA, Adriana Grade Fiori et al. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. São
Paulo: Disal.
TORRES, Nelson. Gramática prática da língua inglesa: o inglês descomplicado. São Paulo: Saraiva.
UNIDADE CURRICULAR: Introdução às Redes de Computadores
CARGA HORÁRIA: 120h
Ementa:
Evolução das redes de computadores; organização das redes de computadores; O modelo OSI
(Open Systems Interconnection) e a arquitetura TCP/IP; Conceitos básicos de redes locais de
computadores: tipos, topologias, meios físicos de transmissão; Redes locais: Ethernet, Fast
Ethernet, Giga-Ethernet e Token Ring; Conceitos de redes de longa distância: Frame Relay, ATM
(Asynchronous Transfer Mode), Equipamentos de conectividade: repetidores, switches e
roteadores; Introdução à comunicação digital; Introdução a modens, ADSL, cable; Técnicas de
modulação; Códigos para detecção e correção de erros: paridade, checksum, CRC, Hamming;
Comunicação wireless: protocolos, formas de interligação da rede local com a antena, principais
interfaces.
56
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KUROSE, James; ROSS, Keith W. F. Redes de computadores e a internet: uma abordagem topdown. São Paulo: Pearson Addison Wesley.
OLSEN, Diogo Roberto. Redes de Computadores. Curitiba: Editora do Livro Técnico.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Campus.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COMER, Douglas E. Interligação de redes com TCP/IP. Rio de Janeiro: Campus.
_______. Redes de computadores e internet: abrange transmissão de dados, ligação inter-redes
e web. Porto Alegre: Bookman.
MENDES, Douglas Rocha. Redes de Computadores – Teoria e Prática. São Paulo: Novatec.
MORAES, Alexandre Fernandes de. Redes de computadores: fundamentos. São Paulo: Érica.
SOUSA, Lindeberg Barros de. Redes de computadores: guia total. São Paulo: Érica.
UNIDADE CURRICULAR: Linguagens e Técnicas de Programação I
CARGA HORÁRIA: 80h
Ementa:
Conceito e desenvolvimento de algoritmos. Metodologia de desenvolvimento de algoritmos.
Técnicas de solução de problemas particulares. Tipos de dados básicos. Estruturas de controle.
Estruturas de repetição. Estruturas de decisão. Modularização de programas: funções e
procedimentos. Passagem de parâmetros e recursão. Desenvolvimento de algoritmos. Conceitos
de linguagem de programação moderna. Linguagens de programação e seus diferentes
paradigmas. Projeto de linguagens. Seleção de linguagens para aplicações específicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Fabio Junior. Introdução à linguagem de programação Python. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna.
TANENBAUM, Aaron M.; LANGSAM, Yedidyah; AUGENSTEIN, Moshe J. Estruturas de dados
usando C. São Paulo: Pearson Makron Books.
TUCKER, Allen. Linguagens de Programação. São Paulo: McGraw-Hill – Artmed.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CELES, Waldemar; CERQUEIRA, Renato; RANGEL, José Lucas. Introdução a estrutura de dados:
uma introdução com técnicas de programação em C. Rio de Janeiro: Campus (Coleção: Campus,
Sociedade Brasileira de Computação (SBC)).
KERNIGHAN, B.C. Linguagem de programação. Rio de Janeiro: Elsevier
MANZANO, José Augusto N. G.; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algoritmos: lógica para
desenvolvimento de programação. São Paulo: Érica.
SCHILDT, Herbert. C completo e total. São Paulo: Pearson.
ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementações em PASCAL e C. São Paulo: Thomson.
57
3ª SÉRIE
UNIDADE CURRICULAR: Arquitetura e Organização de Computadores
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
Visão geral dos computadores modernos. Evolução da arquitetura dos computadores. Unidade
Central de Processamento. Unidade Lógica e Aritmética. Instruções e linguagem de máquina.
Modos de endereçamento. Sistemas de Memória e representação de dados e instruções.
Processador, ciclo de instrução, formatos, endereçamento, e programação em linguagem de
montagem. Dispositivos de entrada e saída. Sistemas de interconexão (barramentos).
Interfaceamento e técnicas de entrada e saída. Hierarquia de memória. Paralelismo ao nível de
instrução. Arquiteturas Paralelas e não Convencionais. Sistemas Operacionais: conceitos e
funções.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NULL, Linda. Princípios básicos de arquitetura e organização de computadores. São Paulo:
Bookman.
PARHAMI, Behrooz. Arquitetura de computadores: de microprocessadores a
supercomputadores. São Paulo: McGraw-Hill.
WEBER, Raul Fernando. Fundamentos da arquitetura de computadores. São Paulo: Bookman.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LOURENÇO, A. C. et al. Circuitos digitais. São Paulo: Érica.
MACHADO, F. B. Arquitetura de sistemas operacionais. Rio de Janeiro: LTC.
OLIVEIRA, Rômulo Silva de. Sistemas Operacionais. Porto Alegre: Bookman.
ROSE, César A. F. de. Arquiteturas paralelas. São Paulo: Bookman.
WEBER, Raul Fernando. Arquitetura e computadores pessoais. São Paulo: Bookman.
UNIDADE CURRICULAR: Banco de Dados II
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
Laboratório explorando de maneira prática os conceitos trabalhados no componente curricular
Banco de Dados I. Utilização de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) relacional.
Conceitos básicos de instalação, configuração e gerenciamento de um SGBD, manipulação de
tabelas, integridade de dados e ferramentas de administração. Construção de triggers e stored
procedures.
58
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. Rio de Janeiro: Elsevier.
HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. São Paulo: Bookman.
HNANRAMAKRIS, Raghu. Sistemas de gerenciamento de banco de dados. São Paulo: McGrawHill.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ENGHOLM JUNIOR, Hélio. Engenharia de Software na Prática. São Paulo: Novatec.
GUIMARÃES, Célio Cardoso. Fundamentos de bancos de dados: modelagem, projeto e linguagem
SQL. Campinas/SP: Ed. UNICAMP.
MANNINO, Michael V. Projeto, desenvolvimento de aplicações e administração de banco de
dados. São Paulo: McGraw-Hill.
SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDAN, S. Sistema de banco de dados. São Paulo:
Pearson.
TEOREY, Tobe; LIGHTSTONE, Sam; NADEAU, Tom. Projeto e modelagem de bancos de dados. Rio
de Janeiro: Elsevier.
UNIDADE CURRICULAR: Comercialização de Produtos e Serviços de TI
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
Introdução à gestão de vendas. Introdução ao mercado brasileiro. Modalidades de venda de
software (Software de Prateleira, Software sob Encomenda, Software de Aluguel, Software como
Serviço). Estratégias de elaboração de preço. Legislação e aspectos legais. Ciclo de venda.
Modelagem de negócio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAUJO, Edna Torres de. Sistema de informação na gestão de grupos empresariais. São Paulo:
Edgard Blücher.
HABERKORN, Ernesto. Um bate papo sobre T.I. São Paulo: Saraiva.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e
Prática. São Paulo: Atlas.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BETHLEM, Agrícola de Souza. Estratégia empresarial: conceitos, processo e administração
estratégica. São Paulo: Atlas.
CAVALCANTI, Marly (Org.). Gestão estratégica de negócios: evolução, cenários, diagnóstico e
ação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
FOWLER, Martin. DSL Linguagem especificas de domínio. São Paulo Bookman.
SPACKMAN, Devin. Soluções de integração empresarial. São Paulo: Bookman.
TURBAN, EFRAIM. Administração de tecnologia da informação: teoria e prática. Rio de Janeiro:
Elsevier.
59
UNIDADE CURRICULAR: Engenharia de Software
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
Introdução a Engenharia de software, Processo de software, Engenharia de requisitos, arquitetura
de software, projeto e implementação, testes de software, evolução de software, Engenharia de
confiança, Reuso de software, Gerenciamento de qualidade, Melhoria de processos.
Desenvolvimento ágil, Fábrica de software.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HEIRAMA, Kechi. Engenharia de software qualidade e produtividade com tecnologia. Rio de
Janeiro: Campus.
TSUI, Frank. Fundamentos de engenharia de software. São Paulo: LTC.
WAZLAWICK, Raul. Engenharia de software – conceitos e práticas. Rio de Janeiro: Campus.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARTINS, José Carlos Cordeiro. Gerenciando projetos de desenvolvimento de software com
PMI, RUP e UML. Rio de Janeiro: Brasport.
PAULA FILHO, Wilson de Paula. Engenharia de software, métodos e padrões. São Paulo: LTC.
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software: uma abordagem profissional. São Paulo: Makron
Books.
SCHACH, Stephen R. Engenharia de software - os paradigmas clássicos e orientado a objetos. São
Paulo: McGraw-Hill Interamericana.
TONSIG, Sérgio Luiz. Engenharia de software: análise e projeto de sistemas. São Paulo: Futura.
UNIDADE CURRICULAR: Estrutura de Dados
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
Representação dos dados. Estrutura de dados lineares. A lista e suas variantes. Filas, Pilhas e
Listas. Estruturas de dados não lineares. Árvores balanceadas. Noções de grafos e suas aplicações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAUREANO, Marcos. Estruturas de dados com algoritmos e C. São Paulo: Brasport.
MICHAEL, T. Goodrich; TAMASSIA, Roberto. Estrutura de dados e algoritmos em Java. São Paulo:
Bookman.
ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementações em PASCAL e C. São Paulo: Cengage.
60
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MANZANO, José Augusto N. G.; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algoritmos: lógica para
desenvolvimento de programação. São Paulo: Érica.
RITCHIE, Dennis M.; KERNIGHAN, Brian W. C, a linguagem de programação: padrão ANSI. Rio de
Janeiro: Elsevier.
SALVETTI, Dirceu Douglas; BARBOSA, Lisbete Madsen. Algoritmos. São Paulo: Pearson Prentice
Hall.
SCHILDT, Herbert. C completo e total. São Paulo: Pearson.
SEBESTA, Robert W. Conceitos de Linguagens de Programação. São Paulo: Bookman.
UNIDADE CURRICULAR: Gestão e Controle de Projetos
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
Introdução do planejamento e controle de projetos; Escopo: os processos para o planejamento e
controle do escopo do projeto; Planejamento: planejamento do tempo; planejamento de
recursos; planejamento de custos; planejamento de riscos; planejamento de comunicação,
integração, pessoas, qualidade e aquisição; Técnicas de acompanhamento de projetos;
Ferramentas computacionais. Projeto ti verde, como estruturar. O PTV: plano de tecnologia
verde. Indicadores verdes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HELDMAN, Kim. Gerência de projetos: guia para exame oficial do PMP. Rio de Janeiro: Campus.
REZENDE, Denis Alcides. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informações
empresariais. São Paulo: Atlas.
ROGER, Warburton. Gestão de projetos. São Paulo: Saraiva.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERNADI, LUIZ ANTÔNIO. MANUAL DE EMPREENDEDORISMO E GESTÃO: Fundamentos,
Estratégias e Dinâmicas. SÃO PAULO: ATLAS.
GREENE, Jennifer. Use a cabeça! PMP. São Paulo: Atlas Books.
LEVIT, Theodore. A imaginação de marketing. São Paulo: Atlas
MONTEIRO, Armando. Certificação PMP. Rio de Janeiro: Brasport.
TENÓRIO, Fernando Guilherme. Tecnologia da informação transformando as organizações e o
trabalho organizado. São Paulo: FGV.
61
UNIDADE CURRICULAR: Inglês II
CARGA HORÁRIA: 80h
Ementa:
O curso abordará vivências do cotidiano e do trabalho, aprofundando o entendimento e melhor
expressão nas habilidades que facilitarão ao educando contatos de ordem pessoal e profissional,
ampliando sua capacidade criativa e inovadora e estimulando a fluência da terminologia nas áreas
de ensino. Por ser componente curricular apresentado de modo sequencial, ou seja, estar no
currículo em dois semestres consecutivos, os níveis de dificuldade e complexidade do mesmo
variam progressivamente de acordo com o nível do CEFr (Common European Framework).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GALANTE, Terezinha Prado. Inglês para processamento de dados. São Paulo: Atlas.
MCCARTHY, Michael. Touchstone 1-4 Student´s book (CD/CD-ROM). Cambridge University Press.
SOUZA, Adriana Grade Fiori et al. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. São
Paulo: Disal.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FÜRSTENAU, Eugênio. Novo dicionário de termos técnicos: inglês-português: São Paulo: Globo.
SANTOS, Denise. Como ler melhor em inglês. Barueri/SP: Disal
SAWAYA, Marcia Regina. Dicionário de informática & internet: inglês - português. São Paulo:
Nobel.
TORRES, Nelson. Gramática prática da língua inglesa: O inglês descomplicado. São Paulo:
Saraiva.
VALLANDRO, Leonel. Dicionário inglês-português, português-inglês. São Paulo: Globo.
UNIDADE CURRICULAR: Linguagem de Programação II
CARGA HORÁRIA: 80h
Ementa:
Conceitos básicos de linguagem de programação. Metodologias, técnicas e ferramentas de
programação de computador. Mecanismos de verificação e teste. Paradigmas de linguagens de
programação. Comandos seqüenciais, de decisão e de repetição. Funções. Matrizes. Estruturas,
ponteiros e funções recursivas. Conceitos básicos de orientação a objetos: classes e objetos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARNOLD, Ken. A Linguagem de programação Java. São Paulo: Bookman.
FLANAGAN, David. Javascript. São Paulo: Bookman.
PINHEIRO, Francisco de A. C. Elementos de programação C. São Paulo: Bookman.
62
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FOWLER, Martin. DSL Linguagem especificas de domínio. São Paulo: Bookman.
RAMOS, Marcus Vinicius M. Linguagens formais. São Paulo: Bookman.
SEBESTA, Robert W. Conceitos de Linguagens de Programação. São Paulo: Bookman.
STROUSTRUP, Bjarne. Princípios e práticas de programação com C++. São Paulo: Bookman.
TUCKER, Allen B. Linguagens de programação: princípios e paradigmas. São Paulo: McGraw-Hill.
4ª SÉRIE
UNIDADE CURRICULAR: Análise e Projetos de Sistemas
CARGA HORÁRIA: 80h
Ementa:
Técnicas e normas aplicadas na análise de desenvolvimento de projetos com foco na área de
tecnologia da informação. Paradigma da orientação a objetos (OO) aplicado a análise e projeto de
sistemas. Diagramas orientados a objetos (estrutura e comportamento). Metodologias orientadas
a objetos. Conceitos, visões e diagramas da UML.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CRUZ, Fábio. Scrum e Pmbok unidos no gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro: Brasport.
MELO, Ana Cristina. Desenvolvendo aplicações com UML 2.2. Rio de Janeiro: Brasport.
SBROCCO, José Henrique Teixeira de Carvalho. UML 2.3 – Teoria e prática. São Paulo: Érica.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEZERRA, Eduardo. Princípios de análise e projeto de sistemas com UML. Rio de Janeiro: Elsevier.
BOOCH, Grady; JACOBSON, Ivar; RUMBAUGH, James. UML: guia do usuário. São Paulo: Campus.
MEDEIROS, Ernani Sales de. Desenvolvendo software com UML 2.0 definitivo. São Paulo: Pearson
Makron Books.
KRUCHTEN, Philippe. Introdução ao Rup - Rational Unified Process. São Paulo: Ciência Moderna.
LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões: uma introdução à análise ao projetos orientados a
objetos a ao processo unificado. Porto Alegre: Bookman.
UNIDADE CURRICULAR: Fundamentos de Sistemas de Informações
CARGA HORÁRIA: 80h
Ementa:
Bases conceituais e filosóficas da área de sistemas de informação. Os conceitos, objetivos e
componentes dos sistemas de informação. Os tipos de sistemas de informação. Conquistando
vantagem competitiva com os sistemas de informação. Comércio eletrônico, Segurança em
sistemas de informação. Tomada de decisão. Sistemas de informação e o processo decisório.
Sistemas de informação e os direitos humanos nas empresas (acesso as redes sociais, email
corporativo, privacidade, etc).
63
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARAUJO, Edna Torres de. Sistema de informação na gestão de grupos empresariais. São Paulo:
Edgard Blücher.
LAUDON, Kenneth. Sistemas de Informação Gerenciais. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
O´BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da internet. São
Paulo: Saraiva.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de Informação: o uso consciente da tecnologia para o
gerenciamento. São Paulo: Saraiva.
CASSARRO, A. C. Sistema de informações para tomada de decisões. São Paulo: Pioneira.
CÔRTEZ, Pedro Luiz. Administração de Sistemas de Informação. São Paulo: Saraiva.
JOHNSON, Grace F. Sistema de informações administração em tempo real. Rio de Janeiro:
Qualitymark.
MATTOS, Antonio. Sistemas de informação: uma visão executiva. São Paulo: Saraiva.
UNIDADE CURRICULAR: Interface Homem Máquina
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
Conceitos básicos de interface com o usuário. Paradigmas de interfaces com o usuário. Projeto
estético de interface. Projeto funcional de interface. Ferramentas de modelagem de interface.
Engenharia de usabilidade. Guias de padrões para o projeto de interfaces homem-máquina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
REGIS, Fátima. Nós, ciborgues: Tecnologias de Informação e subjetividade Homem-máquina. Rio
de Janeiro: Champagnat.
SHARP, Helen. Design de interação. São Paulo: Bookman.
SILVA, Cândido Ferreira da. Tecnologia da informação e gestão do conhecimento. Campinas/SP:
Alínea.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, Teresa Cristina de Melo B. Tecnologia da Informação – tempo de inovação. São
Paulo: M. Books.
CUNHA, Paulo Gustavo de Araújo. Século XXI – Homem ou Máquina. Ed. Paulo Gustavo A. Cunha.
CYBIS, Walter; BETIOL, Adriana Holtz; FAUST, Richard. Ergonomia e usabilidade: conhecimentos,
métodos e aplicações. São Paulo: Novatec.
NIELSEN, Jacob; LORANGER, Hoa. Usabilidade na web. Rio de Janeiro: Campus.
PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvonne; SHARP, Helen. Design de interação: além da interação
homem-computador. Porto Alegre: Bookman.
64
UNIDADE CURRICULAR: Modelagem de Processos com BPM
CARGA HORÁRIA: 80h
Ementa:
Fundamentos de BPM; Motivação para o Business Process Management BPM; Visão de um
projeto de BPM; Métodos e ferramentas para BPM; Apresentação da notação BPMN; Modelagem
e Redesenho de Processos; Implantação de Processos e Melhoria Contínua.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABREU, Maurício. Gerenciamento de processos de negócios – BPM. São Paulo: Érica.
CAMPOS, André L. N. Modelagem de processos com BPMN. Rio de Janeiro: Brasport.
PAVANI, Junior Orlando. Mapeamento e gestão de processos – BPM. São Paulo: M. Books.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de informação: o uso consciente da tecnologia para o
gerenciamento. São Paulo: Saraiva.
CHAN, Betty et al. Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. Rio de
Janeiro: Campus.
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de informação gerenciais. São Paulo: Pearson
Prentice Hall.
LAURINDO, Fernando José Barbin; ROTONDARO, Robert Gilioli (Org.). Gestão integrada de
processos e da tecnologia da informação. São Paulo: Atlas.
VALLE, Rogerio et al. Gerenciamento de processos de negócios – BPM. São Paulo: Érica.
UNIDADE CURRICULAR: Projetos de Sistemas na Internet
CARGA HORÁRIA: 80h
Ementa:
Visão Geral de Tecnologias de Desenvolvimento para Internet/Intranet. HTML e suas extensões
para acesso e apresentação de dados. Conceitos fundamentais em Web Services.
Desenvolvimento de WebSites com Ferramenta. Modelos de computação distribuída. Tecnologias
envolvidas em Web Services. XML, SOAP, WSDL, UDDI. Servidor de Aplicação e Servidor Web.
Aplicações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CRUZ, Fábio. Scrum e Pmbok unidos no gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro: Brasport.
DALL´OGLIO, Pablo. PHP – Programado com orientação a objetos. São Paulo: Novatec.
SILVA, Maurício Samy. Ajax com Jquery – requisições Ajax com a simplicidade de Jquery. São
Paulo: Novatec.
65
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAUJO, Edna Torres de. Sistema de informação na gestão de grupos empresariais. São Paulo:
Edgard Blücher.
BIO, Sergio Rodrigues. Sistema de informação um enfoque gerencial. São Paulo: Atlas.
SBROCCO, José Henrique Teixeira de Carvalho. UML 2.3 – Teoria e prática. São Paulo: Érica.
SILVA, Mauricio Samy. JQUERY – A biblioteca do programador JAVASCRIPT. São Paulo: Novatec.
_______. Criando sites com HTML. São Paulo: Novatec
UNIDADE CURRICULAR: Software Livre
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
Conceitos e definições em software e software livre. História do Software Livre: o movimento
"Free Software" e o movimento "Open Source". Software Livre – Sistema Operacional. Software
Livre – Office. Software Livre – Internet. Uso de Softwares: Linux, Open Office. Softwares Livre
para Redes de Computadores. Aspectos jurídicos de software livre: a legislação brasileira de
propriedade intelectual, copyright, licenças, compatibilidades e incompatibilidades. Comunidades
de software livre: formas de organização e participação, gerenciamento de contribuições e
atratividade de projetos. Planejamento de implementação e aplicações. Modelos de negócio e
empreendedorismo com software livre.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHEE, Briang J. S. Computação em nuvem – Cloud Computing. São Paulo: M. Books.
VIANA, Eliseu Ribeiro Cherene. Virtualização de servidores Linux - sistemas de armazenamento
virtual. São Paulo: Ciência Moderna.
_______. Virtualização de servidores Linux para redes corporativas - guia prático. São Paulo:
Ciência Moderna.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAUJO, Edna Torres de. Sistema de informação na gestão de grupos empresariais. São Paulo:
Edgard Blücher.
BETHLEM, Agrícola de Souza. Estratégia empresarial: conceitos, processo e administração
estratégica. São Paulo: Atlas.
KUROSE, James; ROSS, Keith W. F. Redes de computadores e a internet: uma abordagem topdown. São Paulo: Pearson Addison Wesles.
SURHONE, Lambert. M. Associação nacional para o software livre. Betascript Pub.
VELTE, Anthony T. Cloud Computing – Computação em Nuvem uma abordagem prática. Rio de
Janeiro: Alta Books.
66
5ª SÉRIE
UNIDADE CURRICULAR: Empreendedorismo
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
O empreendedor. Como identificar novas oportunidades de negócios. Desenvolvimento de um
plano de negócios. Relações humanas na organização. Plano de marketing. Plano financeiro. A
empresa voltada para o cliente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DORNELAS, J. C. Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro:
Elsevier Campus.
HINGSTON, Peter. Como abrir e administrar seu próprio negócio. São Paulo: Publifolha.
HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERNADI, Luiz Antonio. Manual de Empreendedorismo e Gestão: fundamentos, estratégias e
dinâmicas. São Paulo: Atlas.
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura.
_______. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar
conhecimento em riqueza. São Paulo: Cultura.
FELIPINI, Dailton. Empreendedorismo na Internet: coleção e-commerce. Rio de Janeiro: Brasport
WILLIAMS, Edward E. Plano de negócios: 25 princípios para um planejamento consistente. São
Paulo: Pocket MBA.
UNIDADE CURRICULAR: Gestão da Qualidade de Software
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
O histórico e o conceito de qualidade. Ferramentas da qualidade. O conceito de sistemas de
gestão da qualidade. O conceito de qualidade de software. Garantia da Qualidade de software.
Métricas de qualidade de software. Normas de qualidade de software. Técnicas de garantia da
qualidade de software. Modelos de melhoria do processo de software. Planejamento de sistemas
de qualidade de software.
67
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HIRAMA, Kechi. Engenharia de software: Qualidade e produtividade com tecnologia. Rio de
Janeiro: Campus.
KOSCIANSKI, André; SOARES, Michel dos Santos. Qualidade de software. São Paulo: Novatec.
VÁRIOS AUTORES. Qualidade em tecnologia da informação. São Paulo: Atlas.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HEIRAMA, Kechi. Engenharia de software qualidade e produtividade com tecnologia. Rio de
Janeiro: Campus.
MENEZES, Luís Cesar de Moura. Gestão de projetos. São Paulo: Atlas.
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software: uma abordagem profissional. São Paulo: Makron
Books.
ROGER, Warburton. Gestão de projetos. São Paulo: Saraiva.
VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de Projetos – estabelecendo diferenciais competitivos.
Rio de Janeiro: Brasport.
UNIDADE CURRICULAR: Gestão da Segurança da Informação
CARGA HORÁRIA: 80h
Ementa:
O conceito e os objetivos da segurança da informação. Os conceitos e os tipos de ameaças, riscos
e vulnerabilidades dos sistemas de informação. O planejamento, implementação e avaliação de
políticas de segurança da informação. Normas e Boas práticas em segurança da informação (ISO
27001 e ISO 27002). O conceito e os objetivos da auditoria de sistemas de informação. O
planejamento, implementação e avaliação de auditorias de sistemas de informação.
Implementação de projeto para segurança da informação nas empresas. Segurança da informação
e os direitos humanos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FERREIRA, Fernando Nicolau. Política de Segurança da Informação. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna.
FONTES, Edison. Política e normas para a segurança da informação. Rio de Janeiro: Brasport.
SILVA, Antonio Everardo Nunes da. Segurança da Informação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FONTES, Edison. Praticando a segurança da informação. Rio de Janeiro: Brasport.
LYRA, Maurício Rocha. Segurança e auditoria em sistema de informação. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna.
MANEZES, Josué das Chagas. Gestão da segurança da informação. Leme/SP: JH MIZUNO.
NAKAMURA, Emílio Tissato; GEUS, Paulo Lício de. Segurança de redes em ambientes
corporativos. São Paulo: Novatec.
SANTOS, Alfredo Luiz dos. Gerenciamento de identidades segurança da informação. Rio de
Janeiro: Brasport.
68
UNIDADE CURRICULAR: Governança de Tecnologia da Informação
CARGA HORÁRIA: 80h
Ementa:
Apresentar métodos de gestão de TI alinhado com as melhores práticas orientadas
pela Governança de TI e pelo CMMI, SOX, Cobit e ITIL, fazendo uso de conteúdos bibliográficos
disponíveis, exposições e cases. Expor quais os recursos de medição da eficácia da implementação
destas práticas, como, pela definição de SLA (Service Level Agreement), e por indicadores do
Balanced Scorecard. Estabelecer a relação entre a governança corporativa e a governança de TI,
de forma a permitir o entendimento da dependência das relações estratégicas existentes entre
ambas as práticas. Abordar os aspectos de transparência no tocante as decisões da TI e de
qualidade relativa aos serviços prestados pela TI corporativa. Esclarecer quais aspectos levam as
empresas a promover o outsourcing de recursos de TI. E, apontar quais as ações mais eficazes
proporcionam resultados operacionais e financeiros positivos para as empresas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABREU, Vladimir Ferraz de. Implantando a governança de TI: da estratégia a gestão dos processos
e serviços. Rio de Janeiro: Brasport.
MANSUR, Ricardo. Governança de TI verde: o ouro verde da nova TI. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna.
_______. Governança da Nova TI – A revolução. Rio de Janeiro: Ciência Moderna.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBERTIN, Luiz Alberto. Tecnologia da informação. São Paulo: Atlas.
CARVALHO, Tereza Cristina de Melo B. Tecnologia da Informação – tempo de inovação. São
Paulo: M. Books
MCGREE, James. Gerenciamento estratégico da informação: aumente a competitividade e a
eficiência. Rio de Janeiro: Campus.
RODRIGUEZ, Gregório Mancebo. Visões da Governança Corporativa. São Paulo: Saraiva.
WEILL, Peter. Conhecimento em TI. São Paulo: M. Books.
UNIDADE CURRICULAR: Ética, Meio Ambiente e Direitos Humanos na Computação
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
Questões éticas clássicas: caráter e virtude, sistemas éticos; Questões sociais contemporâneas:
meio-ambiente e ecologia: os movimentos sociais; as minorias; identidades e subjetividades
contemporâneas; Questões da cultura tecnocientífica: revolução genética, espaço cibernético;
Questões da cibernética: privacidade, propriedade, veracidade, acessibilidade; Questões do
exercício profissional: código de ética.
69
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASHLEY, Patrícia Almeida; LIMA, Paulo Rogério dos Santos; FERREIRA, Roberto do Nascimento.
Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo: Saraiva.
RIOS, Terezinha Azeredo. Ética e Competência. São Paulo: Cortez.
SANCHEZ VASGUES, A. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes.
FIGUEIREDO, Lauridy. Ética profissional. São Paulo: Relativa.
NELINE, José Renato. Ética Geral e Profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais.
PERELMAN, Chaim. Ética e Direito. São Paulo: Martins Fontes.
VALLS, A. L. M. O que é Ética. São Paulo: Brasiliense.
UNIDADE CURRICULAR: Cenários Econômicos
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
Noções gerais de economia. Os recursos econômicos e o processo de produção. Fundamentos da
microeconomia. Introdução à macroeconomia. As questões econômicas fundamentais. Noções do
sistema econômico. Noções de economia internacional. Introdução à economia monetária. Os
grandes desafios econômicos TI do mundo atual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AAKER, David A. Administração estratégica de mercado. São Paulo: Atlas.
MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: fundamentos e aplicações. São Paulo: Prentice Hall.
ROSSETTI, José Pascoal. Introdução à economia. São Paulo: Atlas.
BIBLIOGRAFIA Complementar
CARDOSO, Eliana A. Economia brasileira ao alcance de todos. São Paulo: Brasiliense.
NOVAES, Carlos Eduardo. Capitalismo para principiantes. São Paulo: Ática.
SAES, M. S. M. Competitividade: Mercado, estado e organizações. São Paulo: Singular.
SULLIVAN, A. O. Introdução à economia: princípios e ferramentas. São Paulo: Prentice Hall.
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de
economia. São Paulo: Saraiva.
70
UNIDADE CURRICULAR: Projeto Integrador Multidisciplinar
CARGA HORÁRIA: 80h
Ementa:
Desenvolvimento e apresentação de projeto integrando componentes curriculares e seus
conteúdos. Técnicas de modelagem de dados, análise e projetos de sistemas, infraestrutura de
redes de computadores, computação gráfica e linguagem de programação orientada a eventos na
composição de um projeto de prototipação de um sistema de informação considerando a
infraestrutura física e lógica. Boas práticas para gerenciamento de projetos de TI. Viabilidade e
custos de projetos de TI, estratégias de implementação, desenvolvimento, elaboração de
documentação e apresentação de resultados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KERZNER, Harold. Gestão de Projetos: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman.
MANNINO, Michael V. Projeto, desenvolvimento de aplicações e administração de banco de
dados. São Paulo: McGraw-Hill.
MARTINS, José Carlos Cordeiro. Gerenciando projetos de desenvolvimento de software com
PMI, RUP e UML. Rio de Janeiro: Brasport.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HEIRAMA, Kechi. Engenharia de software qualidade e produtividade com tecnologia. Rio de
Janeiro: Campus.
MEREDITH, Jack R. Administração de projetos: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. PLANEJAMENTO ESTRATEGICO: Conceitos, Metodologia
We Pratica. SÃO PAULO: ATLAS.
SAAD, Alfredo C. Terceirização de serviços de TI. Rio de Janeiro: Brasport.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Campus.
UNIDADE CURRICULAR: Libras
CARGA HORÁRIA: 40h
Ementa:
Distinção entre língua e linguagem: Libras como linguagem; restrições linguísticas da modalidade
de língua gestual-visual. Aspectos gramaticais da Libras, parâmetros da libras, a questão
linguística para o trabalho interpretativo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Almeida, Elizabeth Crepaldi de. Atividades Ilustradas em Sinais da Libras. São Paulo: Revinter.
GESSER, Audrei. Libras - Que Lingua é Essa. São Paulo: Parábola.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. LIBRAS - Conhecimento além dos Sinais.São Paulo: Pearson
Brasil.
71
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPBELL, Selma Inês. Múltiplas faces da Inclusão. Rio de Janeiro: Wak.
GOMES, Márcio (org). Construindo as trilhas para a inclusão. Petrópolois, RJ: Vozes.
FELIPE, Tânia A. Libras em contexto. Brasília: MEC/SEESP no. 7.
LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de. Intérprete de Libras. São Paulo: Mediação.
MATARAZZO, Cláudia. Vai encarar?: a nação (quase) invisível de pessoas com deficiência. São
Paulo: Melhoramentos.
SKIAR, Carlos (org). Atualidade de educação bilingue para surdos: interface entre pedagogia e
linguagem. Porto Alegre: Mediação.
72
9) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Na matriz curricular do CST em Gestão da TI não está previsto o cumprimento obrigatório
de Estágio Supervisionado, tendo em vista a não obrigatoriedade dessa atividade para os cursos
de graduação tecnológica. Entretanto, na FPB, os estudantes são incentivados, pela Coordenação
do Curso, NDE e corpo docente, a participar de seminários, feiras, visitas técnicas, mostras, entre
outras atividades de relevância acadêmica, que, além de despertar-lhes o interesse pela relação
teoria-prática, proporcionando-lhes melhor preparo para a futura vida profissional, constituem-se
em boas oportunidades para contatos técnico-profissionais que, muitas vezes, criam
possibilidades de realização de estágios extracurriculares.
A Instituição também estimula o interesse dos estudantes pela experiência profissional e
estágios não obrigatórios acima referidos, mediante o anúncio de vagas e de convênios firmados
com instituições e empresas locais e estaduais. Busca-se, assim, oportunizar a aproximação dos
discentes com o mundo do trabalho da área, sua inserção no mesmo e possibilitando a sua
introdução na vivência profissional.
10) ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O Projeto Pedagógico do CST em Gestão da Tecnologia da Informação da FPB considera o
papel do ensino superior na modernidade, com suas profundas transformações sociais, culturais,
econômicas e tecnológicas, que evidenciam um novo enfoque pedagógico. Por isso, sua proposta
visa um egresso com formação humanística e ética, que respeite a diversidade cultural e étnica,
que priorize nas suas ações gerenciais a responsabilidade ambiental e a sustentabilidade.
Na matriz curricular do Curso não está previsto o cumprimento obrigatório de carga
horária destinada a Atividades Complementares. No entanto, a FPB entende que tais atividades
oportunizam acesso a conteúdo diversos que permitem ao estudante seu enriquecimento e
complemento do conhecimento proporcionado pelo curso, dentro da Instituição e também fora
do ambiente acadêmico.
Por meio da Coordenação do curso e do NDE, os estudantes são incentivados a participar
de congressos, simpósios, jornadas, palestras, mostras, viagens e visitas técnicas, encontros,
estágios e cursos extracurriculares, trabalhos de iniciação científica, atividades de extensão,
dentre outras. Alguns exemplos: Lançamento do Linux Ubuntu, em 2012, no Recife, e em 2013,
em João Pessoa; visitas técnicas ao Datacenter da CODATA/PB; eventos sobre Ubuntu Games,
Software Livre, Shell, Script, PHP, Migração e Modernização de Aplicações, entre outros.
73
Adicionalmente, durante o curso, os estudantes desenvolvem Trabalho Discente Efetivo
(TDE), por meio de atividades propostas pelos professores, realizadas fora de sala de aula, com
apresentação dos resultados, sujeitos a avaliação, em aulas subsequentes.
Na série final do curso, os estudantes desenvolverão um Projeto Integrador
Multidisciplinar, que reunirá e integrará conhecimentos adquiridos em séries anteriores, sendo,
para isso, motivados e incentivados pela Coordenação e NDE e orientados e acompanhados pelo
Corpo Docente na construção das etapas do projeto integrador final ministrando os conteúdos
em cada unidade curricular de formação na série.
A FPB, visando o enriquecimento curricular do estudante, realiza a Semana de Atualização
Profissional (SAP) no início de cada semestre letivo, oportunizando o aprendizado de boas
práticas profissionais dos cursos ofertados na Instituição. Os estudantes do CST em Gestão de TI
têm, aí, a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos a cada início de semestre letivo, além
de serem incentivados a participar, também, do Fórum Científico, realizado anualmente na
Instituição entre os meses de outubro e novembro.
11) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), como atividade curricular obrigatória, não está
previsto para o CST em Gestão da TI, tendo em vista a não obrigatoriedade do mesmo para os
cursos de graduação tecnológica. Por essa razão, optou-se, na FPB, por dimensionar a carga
horária do curso voltando-a, em sua maioria, para contextos mais práticos aliados à teoria
desenvolvida nas unidades curriculares da Matriz Curricular, respeitando-se a aprendizagem
acadêmico-científica exigida por uma instituição de ensino superior.
No entanto, durante a graduação, os estudantes são incentivados a vivenciar a prática do
desenvolvimento de estudos e produções de natureza técnico-científica com suporte da
Coordenação de Apoio à Pesquisa e Extensão (CAPEX), Setor responsável pela motivação,
estímulo e apoio a tais atividades, tanto a discentes quanto a docentes e técnicos, no âmbito da
instituição. Dentre os eventos institucionais realizados, destacam-se o Fórum Científico, de
periodicidade anual, e a Semana de Atualização Profissional, de periodicidade semestral, ambos
contando com participação e envolvimento do corpo discente, desde a organização dos eventos
quanto, principalmente, sua participação e/ou apresentação de trabalhos.
74
12) ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
A Instituição oferece apoio à participação de estudantes e docentes em eventos
científicos e à produção científica, efetivado pela Coordenação de Apoio à Pesquisa e Extensão
(CAPEX), mediante a organização de espaços para:
a) discussão sobre os conteúdos estudados em situações práticas e sobre o
conhecimento científico construído dentro e fora da Faculdade;
b) divulgação de trabalhos resultantes de atividades de investigação e de extensão;
c) concessão de ajuda de custo para confecção de banners e pôsteres a serem
apresentados em eventos científicos.
A Instituição também promove anualmente o Fórum de Iniciação Cientifica, aberto a
outras instituições de ensino superior, tendo por objetivo favorecer o estímulo à pesquisa na
Instituição, mediante o encaminhamento de estudantes de graduação para a descoberta científica
e convivência com procedimentos e metodologias adotadas em ciência, tecnologia e inovação, no
país e no exterior. Todos os estudantes participantes são orientados por um professor designado
pela Instituição para conduzir o desenvolvimento do projeto de pesquisa.
13) ATIVIDADES DE MONITORIA
O Programa de Monitoria da FPB é destinado a estimular a vocação para o magistério em
estudantes com excelente desempenho acadêmico com estímulo ao aprofundamento de estudos
e ao trabalho cooperativo. Promove-se a seleção de estudantes que auxiliam docentes no
desenvolvimento das atividades relacionadas ao ensino de graduação. Em contrapartida, criam-se
oportunidades para o estudante monitor aprofundar seus conhecimentos teóricos e práticos na
unidade curricular de sua escolha.
A monitoria é exercida sob orientação de um professor, ao qual é vedado deixar a cargo
do monitor as aulas teóricas ou práticas correspondentes à carga horária regular do componente
curricular e as atividades de avaliação da aprendizagem dos discentes.
A monitoria não implica vínculo empregatício entre o discente e a IES. O seu exercício traz
como incentivo o pagamento de uma bolsa auxílio. Os critérios de seleção, ofertas de vagas e
prazos são estabelecidos em edital próprio, publicado semestralmente nos murais internos da
Faculdade e no site institucional.
A atividade de monitoria é exercida com ou sem remuneração. A monitoria remunerada é
exercida conforme disponibilidade de vagas autorizadas no referido edital. Pelo exercício dessa
atividade, o estudante terá direito ao recebimento de uma bolsa, cujo valor é estipulado pela FPB.
75
A monitoria voluntária, com número de vagas determinado pela coordenação de curso, é uma
tarefa exercida sem remuneração.
São atribuições do monitor:
 Colaborar com os professores em atividades didáticas;
 Apresentar relatórios mensais ao professor da unidade curricular objeto da monitoria;
 Cumprir as normas acadêmicas e disciplinares da FPB, respondendo por eventuais
danos e perdas decorrentes de sua inobservância, inclusive no que diz respeito ao uso
de equipamentos e materiais;
 Desenvolver atividades junto a outros discentes, individualmente ou em grupo
(expediente autorizado em consonância com o estabelecido pelo corpo docente), para
ampliação de habilidades, competências e conhecimentos adquiridos na unidade
curricular ou necessários à sistematização do aprendizado e consolidação de
conhecimentos à sua profissão;
 Cumprir com a carga horária e o horário estabelecidos para o exercício da monitoria;
 Apresentar trabalho(s) de iniciação científica ou à docência, a ser(em) construído(s)
pelo monitor e orientado(s) pelo professor e responsável pela unidade curricular
objeto da monitoria, sob acompanhamento da coordenação do curso. Recomenda-se
que o(s) trabalho(s) seja(m) apresentado(s) no Fórum de Iniciação Cientifica da FPB ou
em outros eventos da área;
 Apresentar relatórios semestrais das atividades desenvolvidas.
14) APOIO AO DISCENTE
O desenvolvimento de ações de apoio e acompanhamento ao discente da Faculdade
Internacional da Paraíba ocorre de acordo com o Programa de Apoio ao Estudante (PAE). As ações
desse programa são efetivamente viabilizadas por meio de um suporte multidisciplinar que inclui
espaços físicos, como os laboratórios e setores institucionais, docentes qualificados, pessoal
técnico-administrativo especializado e um aparato tecnológico dos mais avançados.
O apoio ao discente ocorre por meio de vários mecanismos:
 O atendimento extraclasse aos estudantes, realizado pelo Coordenador de Curso e
pelos professores que contam com espaços específicos na IES para esse atendimento,
no que compete às unidades curriculares que lecionam e outras orientações de
carreira que o estudante deseje receber e o professor se sinta à vontade para fazê-lo;
76
 O apoio pedagógico, por meio de atividades realizadas pela Coordenação do Curso,
com apoio dos professores: orientação acadêmica, semanas de integração e
atendimento a dificuldades específicas; o atendimento a estudantes e a grupos que
apresentem dificuldades de aprendizagem ou problemas de relacionamento é
assumido pela Coordenação do Curso, pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) e
pelo Núcleo de Acessibilidade.
 Apoio à participação em eventos científicos e à produção científica, efetivado pela
Coordenação de Apoio à Pesquisa e Extensão (CAPEX), como já detalhado
anteriormente;
 Programa de Acompanhamento dos Egressos, com o objetivo de manter uma linha
permanente de estudos e análises sobre os egressos, a partir das informações
coletadas, para avaliar a qualidade do ensino e adequação da formação do profissional
às necessidades do mundo do trabalho. O Programa de Acompanhamento dos
Egressos contará com uma base de dados, com informações atualizadas dos egressos e
mecanismos para avaliar a adequação da formação do profissional para o mundo do
trabalho. Os resultados desta pesquisa subsidiarão a avaliação qualitativa da formação
profissional, realimentando o processo de atualização e aperfeiçoamento contínuos do
projeto pedagógico do curso;
 Atividades de nivelamento e extracurriculares: são ações que objetivam,
principalmente, minimizar dificuldades de aprendizagem, cuja gênese esteja
relacionada à diversidade e heterogeneidade, tanto do percurso formativo do ensino
médio, quanto à forma de ingresso no curso, se por transferência ou processo seletivo,
visando sedimentar conceitos essenciais para que o estudante acompanhe os
componentes curriculares ministrados no curso. Os programas de nivelamento
deverão ser precedidos por análises dos resultados dos processos seletivos e testes
específicos para aferir as deficiências acadêmicas realmente fundamentais para o
progresso dos estudantes enquanto turma e individualmente;
 Ferramenta FPB Virtual: para garantir a integração do estudante, a Faculdade
disponibiliza o FPB Virtual através do site da IES, que interliga o estudante ao processo
informatizado da instituição proporcionando-lhe as seguintes facilidades: orientações
do professor, informes do Curso, registros acadêmicos do interesse do estudante,
entre outras, além de promover maior interação por meio da possibilidade de criação
de enquetes e fóruns de discussão. O estudante acessa o FPB Virtual através do
autoatendimento na homepage da Instituição com seu login e senha.
77
A Instituição também oferece a seus estudantes Bolsas acadêmicas: Programa de Bolsas
de Monitoria, beneficiando estudantes que têm interesse na atividade docente, com estímulo ao
aprofundamento de estudos e ao trabalho cooperativo; Programa de Bolsas de Extensão, que
incentiva a participação do estudante em ações desenvolvidas mediante programas e projetos de
extensão e ação comunitária, relevantes acadêmica e socialmente.
Além disso, a IES disponibiliza aos seus estudantes a Ouvidoria, comprometida com a
melhoria dos serviços educacionais prestados pela Faculdade e com a satisfação do público
atendido. O setor funciona mediante atendimento individual a toda comunidade acadêmica,
sendo também utilizados outros canais de comunicação, como e-mail, sistema online localizado
no site da IES e por telefone.
A participação em centros acadêmicos é facultada aos estudantes, por isso, independe de
disposição institucional.
14.1 Intercâmbio internacional
Na Faculdade Internacional da Paraíba, a participação de estudantes em intercâmbio
internacional é compreendida como uma estratégia de promover práticas investigativas e de
atuação nas diferentes experiências e realidades de inserção social.
A FPB faz parte da Rede Laureate, que possui mais de 70 Instituições de Ensino Superior
espalhadas por 30 países. O programa de Intercâmbio da FPB está pautado na oportunidade de
dialogar com outros referenciais sociais e culturais, de forma interdisciplinar, por meio da
convergência com áreas do conhecimento diversas. Por meio do Internacional Office (IO) local, a
FPB incentiva as iniciativas e serviços de intercâmbio entre as instituições da Rede, assistindo os
estudantes na escolha do melhor programa acadêmico internacional e orientando-os em todo o
processo de sua preparação.
14.2 Núcleo de Acessibilidade
É caracterizado por uma equipe multidisciplinar composta por docentes e agentes
representantes de diferentes organismos da Instituição. Vinculado diretamente ao Núcleo de
Apoio Psicopedagógico e à Direção Acadêmica, oferece apoio educacional especializado aos
estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades,
matriculados nos cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade Internacional da Paraíba,
por meio de adaptações curriculares e metodológicas em conjunto com os Colegiados de Cursos
específicos e orientação dos docentes envolvidos, bem como o desenvolvimento de trabalhos na
área de Educação Especial na perspectiva inclusiva junto à comunidade acadêmica.
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Atuação do Núcleo de Acessibilidade
 Atuar no desenvolvimento de estratégias que assegurem ao público-alvo desse
Núcleo a garantia de seus direitos constitucionais;
 Criar e gerir um cadastro, a fim de facilitar o mapeamento das necessidades
individuais e coletivas das pessoas com deficiência, transtorno global do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
 Promover a integração com órgãos governamentais e não governamentais para
expandir condições de acessibilidade;
 Propor cursos de extensão universitária, capacitação e seminários ou eventos que
tratem da temática da acessibilidade para a comunidade interna e/ou externa da
Instituição;
 Contribuir sobre as demandas do NAP sobre
Acessibilidade e
dar os
encaminhamentos necessários.
14.3 Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP)
A constante reflexão para a construção de novos espaços educativos – baseados na
colaboração em sala de aula, na escola e na comunidade –, incluindo todas as formas de saber,
construindo um conceito de cidadania que favoreça a solidariedade, a diversidade e a
multiculturalidade, é um processo de longa e complexa caminhada. É importante entender que a
complexidade da instituição educativa é fundamental nessa caminhada.
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) se vê como integrante desse contexto
pedagógico repleto de contradições, mas que se pretende democrático, solidário e emancipador.
Nesse contexto, o NAP é o setor que tem por objetivo crucial oferecer acompanhamento
psicopedagógico aos discentes e subsídios para melhoria do desempenho daqueles que
apresentam dificuldades. Assim sendo, oferece um lugar de reflexão e ação, a partir do qual cada
sujeito, na sua singularidade, possa, individualmente e/ou em grupo, construir sua própria
história. Para isso propõe uma série de atividades voltadas para os estudantes da FPB,
destacando-se:
Orientação pedagógica
Do ponto de vista da orientação pedagógica, os estudantes são atendidos por meio de um
programa de assistência acadêmica, viabilizado em horário diverso das aulas. Operacionalmente,
o NAP desenvolve um trabalho de orientação ao discente, com foco em metodologias
79
individualizadas e em grupo, acompanhamento do desempenho acadêmico e orientações
voltadas a contribuir para a superação/minimização das dificuldades de aprendizagem.
O atendimento individualizado ou grupal em sala de aula visa desenvolver habilidades
pessoais e metacognitivas, além de servir como atendimento específico para orientar o corpo
discente no que diz respeito a problemas de relacionamento, de aprendizagem, contribuindo para
o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem em geral, recuperando as motivações,
promovendo a integridade psicológica dos estudantes, realizando a orientação e os serviços de
aconselhamento e assegurando sua adaptação, orientação acadêmica, semanas de integração e
atendimento a dificuldades específicas, especialmente, dos ingressantes.
Recepção aos novos estudantes
Atualmente, é consenso que o acolhimento inicial do ser humano – indivíduo – é
absolutamente importante para este sentir-se efetivamente integrado a um coletivo, à sociedade,
contribuindo de modo eficaz para seu próprio desenvolvimento, bem como, da coletividade. Na
educação isto assume maior dimensão, pois nela estão depositados sonhos e expectativas, além
de muitas dúvidas que precisam ser resolvidas. A recepção aos novos estudantes, realizada
semestralmente, é o espaço em que estes serão acolhidos e iniciarão seu processo formativo,
numa relação que terá de ser, ao mesmo tempo, responsável e afetiva, do ponto de vista do
estabelecimento de vínculos com novos colegas, professores e com a própria instituição. Esse
evento segue programação própria.
Encontros com Representantes de Turma
O NAP, ciente de sua obrigação de participação no processo pedagógico da FPB e da
Missão Institucional, promove a realização de atividades com os representantes de turma,
abordando temas relacionados a liderança e oferecendo oportunidades para o exercício do direito
à voz e vez. Considerando que os estudantes não apenas formam a maioria numérica dentro da
Faculdade, como também são foco principal aos quais se destina a sua atividade fim, é importante
considerar o apoio e a voz dos representantes de turma na gestão acadêmica, proporcionando
uma participação efetiva dos discentes.
Acompanhamento do Egresso
Por meio do NAP, a FPB realiza o acompanhamento dos egressos, visando apropriar-se da
realidade do mercado de trabalho, observando e destacando a inserção dos novos profissionais
nas áreas específicas de formação. Para isso, realiza reuniões periódicas com pré-egressos e
egressos para auxílio desde a colação de grau à inserção no mundo do trabalho.
80
15) CORPO DOCENTE
15.1 Coordenador do curso
O Coordenador do CST em Gestão da Tecnologia da Informação da FPB, professor Marcus
Alves de Jesus, é graduado em Licenciatura em História pela Universidade Federal da Paraíba –
UFPB (2004), possui MBA em Tecnologia da Informação pelo Centro Universitário de João Pessoa
– UNIPÊ (2007), Especialista em Gerenciamento de Projetos pela Faculdade de Tecnologia de João
Pessoa – FATECPB (2012) e atualmente realiza Mestrado em Administração, com ênfase em
gestão estratégica, pela Universidade Potiguar (UnP), Natal/RN. É certificado COBIT (Certificate of
Attendance COBIT) e possui experiências profissionais que, somadas, superam 25 anos
considerando os períodos formais, destacando-se em funções como Analista de Suporte Técnico,
Analista de Informática e, atualmente, Analista de Informática Consultor, tendo sido designado
para exercer a função de gerente de tecnologia da informação, a partir de 26 de janeiro de 2005,
sendo responsável pela administração da tecnologia da informação na Codata (empresa de
informática do Governo do Estado da Paraíba). Como gerente de tecnologia da informação, é
responsável por administrar ambientes computacionais, definindo parâmetros de utilização de
sistemas, desenvolver e gerenciar atividades de suporte técnico, assegurando o desenvolvimento
do suporte operacional, banco de dados e sistemas, analisar ferramentas e aplicativos de apoio
aos usuários, identificar oportunidades de aplicação de novas tecnologias, gerenciar equipes,
entre outras atribuições. No magistério superior, foi contratado pela FPB (situação atual) em
fevereiro de 2012, desde então tendo ministrando unidades curriculares de Tecnologia da
Informação; Introdução ao Curso de Gestão de TI; Finanças em Projetos de TI; Engenharia de
Software; Projetos e Sistemas para a Internet; Arquitetura de Computadores, Comercialização de
Produtos e Serviços de TI e Empreendedorismo. Em outubro de 2013, foi convidado a assumir o
cargo de coordenador do CST em Gestão da Tecnologia da Informação da FPB.
Assim sendo, o Coordenador do CST em GTI da FPB possui experiência profissional, de
magistério superior e de gestão acadêmica, somadas, maior a dez anos, com dois anos de
magistério superior.
Na condição de Coordenador do Curso, o professor Marcus Alves de Jesus vem
participando como presidente do Núcleo Docente Estruturante (NDE) e do Conselho de Curso,
desempenhando, de modo plausível, a organização do curso no âmbito acadêmico,
estabelecendo objetivos, planejamento, solucionando problemas e tomando decisões para a
gestão e organização do curso. Em decorrência do exercício das funções inerentes ao cargo de
Coordenação pedagógica do curso ofertado pela Instituição, efetivou, junto com o NDE, a
81
implantação do PPC do Curso. A FPB observa na experiência acadêmica e profissional do professor
Marcus Alves de Jesus, habilidades e competências importantes, necessárias ao perfil de gestor
acadêmico que atende, de forma eficaz, às necessidades de seu curso, mostrando capacidade de
planejamento do curso, desde a criação de objetivos, a organização de recursos, tomadas de
decisão e capacidade de mensurar e avaliar as demandas apresentadas em todos os seus
aspectos, no âmbito de sua atuação como Coordenador do Curso.
O Coordenador do CST em GTI da FPB possui regime de trabalho em tempo integral,
dedicando 30 horas semanais exclusivas à gestão do curso. Visto que a Instituição oferta 120
(cento e vinte) vagas para o curso, a relação entre o número de vagas anuais autorizadas e as
horas semanais dedicadas à coordenação é menor ou igual a 10 (dez).
A Coordenação de Curso é vinculada à Direção Acadêmica e, conforme o Regimento Geral
da Instituição, seu titular é designado pelo Diretor Geral, para mandato de 2 (dois) anos,
permitida a recondução, segundo critérios fixados pelo Conselho Administrativo (CONAD) da FPB.
São competências da Coordenação de Curso:
 Coordenar e executar o plano de ação do curso, definindo encargos de ensino,
pesquisa e extensão, observada a especialização de seu Corpo Docente;
 Coordenar o processo de elaboração e/ou atualização do Projeto Pedagógico do Curso,
dos programas de extensão e planos de ensino das unidades curriculares;
 Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptação de estudante transferido
ou diplomado;
 Opinar sobre admissão, afastamento e dispensa de pessoal docente;
 Propor a seleção de monitor;
 Indicar, para fins de aquisição, livros e publicações de interesse do Curso;
 Colaborar com os demais segmentos institucionais;
 Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas nos limites de sua competência.
Ainda em conformidade com o Regimento Geral da Instituição, são competências da
Coordenação de Curso:
I – convocar e presidir as reuniões do Conselho de Curso e do Núcleo Docente
Estruturante;
II – representar o curso perante as autoridades e os órgãos da FPB;
III – elaborar o horário acadêmico do curso e fornecer ao Conselho Administrativo
(ConAd) os subsídios para a organização do calendário acadêmico;
IV – supervisionar e controlar, em articulação com a Diretoria da FPB, a execução das
atividades programadas no âmbito de seu curso;
82
V – fiscalizar a observância do regime acadêmico e o cumprimento dos programas e
atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como a execução dos planos de
trabalho desenvolvidos pelo curso;
VI – acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito do curso;
VII – homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso;
VIII– exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;
IX – executar e fazer executar as decisões do Conselho de Curso e as normas dos demais
órgãos da Instituição;
X – exercer as demais atribuições previstas no Regimento e aquelas que lhe forem
atribuídas pela Diretoria e demais órgãos da Instituição.
O Professor Marcus Alves de Jesus vem atuando desde a concepção da Matriz Curricular
do curso, contribuindo para a compreensão do contexto educacional, construção dos objetivos do
curso, perfil do egresso, área de atuação profissional e todo o contexto do projeto pedagógico.
Atua de modo tático e estratégico na gestão do curso, possibilitando uma interação eficiente e
eficaz entre os cursos envolvidos, principalmente na perspectiva da interdisciplinaridade e
otimização dos recursos disponíveis. Além disso, em decorrência de sua experiência profissional
no mercado de trabalho local e na prática pedagógica de gestão acadêmica e de docência, o
Professor Marcus Alves de Jesus vem proporcionando relevantes contribuições para a
consolidação do curso, em âmbitos local e estadual. O Coordenador do CST em GTI da FPB possui
consciência de que não deve atuar somente como gestor de pessoas, recursos materiais e em
articulação, mas também como gestor de potencialidades e oportunidades internas e externas,
atuando no desenvolvimento de várias atividades capazes de articular todos os setores e
fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a qualidade, legitimidade e
competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência, eficácia e efetividade rumo à
busca da excelência. Assim, coordenação o curso possui competências no aspecto legal,
mercadológico, científico, organizacional e de liderança. É preciso ressaltar ainda que o
gerenciamento do CST em GTI da FPB é participativo, privilegiando os relacionamentos internos, a
descentralização, o trabalho em equipe, com o envolvimento dos segmentos administrativo e
acadêmico, como forma de consolidar sua proposta pedagógica.
15.2 Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo da Instituição responsável pela
concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso e tem, por
finalidade, a responsabilidade de supervisionar a implantação e desenvolvimento do mesmo.
83
São atribuições do NDE:
a) Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso definindo sua concepção e fundamentos;
b) Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso, atendendo a necessidades
socioeconômicas da região, demandas específicas do curso e da legislação educacional;
c) Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo do curso;
d) Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
e) Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mundo do trabalho e afinadas com as
políticas públicas relativas à área de conhecimento;
f) Acompanhar e sugerir mecanismos e formas de integralização das Atividades
Complementares;
g) Acompanhar os estudantes em estágios extracurriculares;
h) Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos Superiores
de Tecnologia e orientações do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores Tecnológicos;
i) Planejar e acompanhar as ações do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes –
ENADE no âmbito da Instituição.
O NDE do CST em Gestão da Tecnologia da Informação da FPB está composto por cinco
docentes do curso (relacionados no quadro a seguir), incluindo o Coordenador do Curso, seu
presidente, conforme determina a Resolução CONAES nº 1, de 17 de junho de 2010.
Docentes integrantes do NDE do Curso
Titulação
Regime de trabalho
Geovane Vitor Vasconcelos
Doutor
Tempo Parcial
José Gentil Bezerra da Silva
Especialista
Tempo Integral
Marcus Alves de Jesus
Especialista
Tempo integral
Tarcísio Ferreira Grilo Júnior
Mestre
Tempo Integral
Vladyr Yuri Soares de Lima
Mestre
Tempo Parcial
A composição do NDE do Curso alcança 60% de titulação acadêmica de seus integrantes
obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, três dos quais contratados em regime de
trabalho em tempo integral. Esse núcleo é regido por regulamento interno que disciplina as suas
atribuições e o seu funcionamento.
No NDE, os docentes se reúnem, ordinariamente, por convocação de iniciativa de seu
Presidente (Coordenador do Curso), mensalmente e, extraordinariamente, sempre que
convocado pela Presidência ou pela maioria de seus membros titulares, para elaborar ou atualizar
a concepção e fundamentos do PPC com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais, na legislação
84
educacional e atendendo a necessidades socioeconômicas da região. Durante as reuniões, todos
os membros do NDE fazem suas colocações a fim de formar e consolidar os princípios
metodológicos definidos no projeto, atuando sobre o desenvolvimento da matriz curricular do
curso, perpassando por ações sobre os conteúdos curriculares e o sistema de avaliação, com o
objetivo de promover as competências previstas no perfil do egresso. Em decorrência da atuação
do NDE, tem-se sistematizado todo o ementário do curso, valorizando as potencialidades
nacionais e regionais e tendo consciência de que o trabalho pedagógico deve atender às
exigências de um mundo plural e de uma busca por uma maior flexibilidade curricular, com
qualidade acadêmica e responsabilidade social.
15.3 Colegiado de Curso
O Regimento Geral da FPB institucionaliza o Conselho de Curso de Graduação (CC) como
um órgão de natureza deliberativa, consultiva e auxiliar, com função de propiciar o necessário
apoio à Coordenação do Curso na sua administração geral, analisar e propor medidas de natureza
acadêmica, didático-pedagógicas e disciplinares para o funcionamento do curso.
Assim, o Conselho do CST em Gestão da Tecnologia Informação da FPB foi formado como
resultado de eleição envolvendo os segmentos da comunidade acadêmica envolvidas. A FPB
possui um regimento interno próprio que regulamenta a organização e o funcionamento do
Conselho de Curso, nos seus procedimentos de rotina comuns e específicos, estabelecendo a
seguinte composição: O Coordenador do Curso (seu Presidente), três representantes do corpo
docente, um representante do corpo discente e um representante de entidade profissional.
Ao adotar um modelo de gestão participativa, com ênfase na dinâmica colegiada, a
Faculdade desenvolve uma lógica em que discussões ou decisões relativas a temas acadêmicos e
administrativos têm início nos conselhos de curso para, em seguida, serem tratados no Conselho
Acadêmico – CONAC composto, dentre outros, por todos os coordenadores dos cursos de
graduação.
As deliberações daí resultantes, quando necessário, são encaminhadas ao Conselho
Administrativo – CONAD dependendo da natureza dos assuntos, observadas as competências de
cada um desses Colegiados Superiores.
Conforme o referido regimento, ao Conselho de Curso compete:
I-
auxiliar a Coordenação do Curso na busca de solução e na adoção de medidas para
problemas de natureza acadêmica, didático-pedagógica e disciplinar;
II - fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das unidades curriculares, com suas
ementas e respectivos programas;
85
III - elaborar a organização curricular do curso e suas alterações com a indicação das
unidades curriculares e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes
curriculares emanadas do Poder Público, submetendo à aprovação do Conselho
Acadêmico (ConAc) da FPB;
IV - contribuir para a qualidade do curso no que diz respeito à organização didáticopedagógica, ao corpo docente e à infraestrutura necessária ao seu funcionamento;
V - opinar sobre a programação de pesquisa e extensão na área em que se insere o
curso;
VI - definir as unidades curriculares do curso que podem ser objeto de exame de
proficiência em conformidade com as diretrizes normativas institucionais da IES;
VII - definir os critérios de valoração como carga horária de atividades complementares
para cômputo acadêmico;
VIII - emitir parecer sobre a valoração nos casos não previstos nos critérios referidos no
inciso anterior;
IX - apreciar e julgar a aplicação de sanções disciplinares a membros do corpo discente;
X - decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento
dos interessados;
XI - promover a avaliação do curso em cooperação com a Comissão Própria de Avaliação
(CPA);
XII - exercer outras atribuições concernentes ao bom funcionamento do curso ou que lhe
sejam delegadas ou solicitadas.
O Conselho de Curso se reúne, no mínimo, duas vezes por semestre e,
extraordinariamente, por convocação do seu Presidente ou por convocação de 2/3 de seus
membros, devendo constar da convocação a pauta dos assuntos e serem tratados. A seguir, o
detalhamento da composição do Conselho de Curso do CST em Gestão de Tecnologia da
Informação da FPB:
Membros do Conselho de Curso
Segmento
Representativo
Marcus Alves de Jesus
Docente/Presidente
Maria Angélica Rinaldi
Docente
Emmanuel Farias da Silva Filho
Docente
Paulo César de Oliveira Dantas de Abrantes
Docente
Felipe Soares do Nascimento
Discente
José Edson de Souto
Representante da
Classe profissional
86
15.4 Corpo Docente
O corpo docente da Faculdade Internacional da Paraíba é capacitado, dentre outras ações,
por meio da Semana de Planejamento Acadêmico (SPA) e por inúmeras oficinas realizadas em
uma programação que envolve todos os docentes e todas as áreas de conhecimento, com
destaque para questões pedagógicas e didáticas, estas organizadas pelo Núcleo de Apoio
Psicopedagógico (NAP) e apoiadas pelo Setor de Recursos Humanos da Instituição.
A política de qualificação docente está expressa no Plano Institucional de Capacitação
Docente (PICD), que abrange dois níveis de ação:
a) Titulação: aprofundamento de conteúdos específicos e de referenciais teóricometodológicos, que viabilizem a produção de conhecimentos, mediante a qualificação
profissional em cursos de pós-graduação;
b) Atualização didático-pedagógica: acesso do professor a novos conhecimentos e
tecnologias e realização de estudos que motivem a busca por uma (re)significação do
seu papel e das práticas pedagógicas que desenvolve. Busca-se, assim, construir ou
consolidar competências profissionais relacionadas, por exemplo, ao domínio de
conteúdo das unidades curriculares; a um tratamento metodológico desses conteúdos,
considerando as experiências trazidas pelos estudantes e seus interesses; ao
planejamento das situações de aprendizagem e de formas de avaliação da
aprendizagem; ao envolvimento dos estudantes na iniciação científica em extensão e
ação comunitária; à exploração das ferramentas multimídia; ao autodesenvolvimento
docente e à utilização de ferramentas da educação a distância. A atualização didáticopedagógica pode ocorrer mediante as seguintes atividades: fórum do ensino superior
(temas relativos à atualização dos projetos pedagógicos dos cursos); avaliação da
aprendizagem; desenvolvimento de competências e certificações intermediárias;
responsabilidade social da FPB; oficinas pedagógicas e cursos de capacitação em
docência no ensino superior, realizadas pelo Núcleo de Apoio Pedagógico; apoio
institucional à participação dos professores em eventos científicos, como estímulo ao
desenvolvimento e divulgação de estudos e pesquisas.
Visando melhorar as habilidades e conhecimento do corpo docente, melhorar os
resultados dos estudantes e atrair e reter os professores mais talentosos, a FPB ainda oferece, por
meio do Programa de Desenvolvimento do Corpo Docente Laureate, um portal com acesso a
recursos acadêmicos, cursos online de desenvolvimento profissional (todos em Português),
certificado de Ensino e Aprendizagem no Ensino Superior (Português), pós-graduação (com
desconto) e Webinars (oferecido em vários idiomas).
87
A Faculdade Internacional da Paraíba tem sua política de apoio aos professores expressa
no Plano de Carreira Docente (PCD), além do já mencionado Plano Institucional de Capacitação
Docente (PICD), indicando perspectivas de atualização e qualificação a partir do contexto social,
político, econômico e cultural em que está inserida. Esse processo está orientado pela função
social da FPB e por tendências de qualificação profissional, configuradas num ambiente de
significativos avanços da ciência e da técnica e correspondentes possibilidades de aplicação.
Em decorrência, alinham-se os seguintes objetivos específicos do Plano de Carreira
Docente:
 Estabelecer a estrutura básica de composição do quadro docente, nas suas categorias
funcionais e no seu regime de trabalho;
 Estabelecer critérios para seleção de professores, bem como para o provimento das
diferentes categorias funcionais;
 Fixar critérios para a progressão por mérito no quadro de carreira acadêmica da
Faculdade Internacional da Paraíba;
 Incentivar o corpo docente ao aperfeiçoamento contínuo por meio da qualificação
profissional;
 Viabilizar o acompanhamento da capacidade produtiva e do enriquecimento curricular
do professor;
 Adotar tabela salarial condizente com o mercado de trabalho, compatível com o
trabalho desenvolvido.
Some-se a isso que todos os docentes da Instituição, dentro da política de
desenvolvimento e capacitação da FPB, podem usufruir de diversos instrumentos e políticas de
apoio, tais como:
 Descontos em cursos de Pós-graduação (inclusive na Graduação para seus
dependentes);
 Destinação de horas extraclasse para projetos aprovados pela Coordenação de Apoio a
Pesquisa e Extensão (CAPEX);
 Liberação para participação em Cursos de Pós-graduação Lato ou Stricto Sensu (sem
remuneração e sem perda de vínculo funcional);
 Acesso aos recursos informacionais, tais como Internet, e-mail Institucional (inclusive
rede wireless institucional), Laboratórios de Informática, FPB Virtual e Biblioteca
Virtual da Instituição e da Laureate Networking.
88
15.4.1 Detalhamento do Corpo Docente
Titulação do corpo docente em programas stricto sensu
O corpo docente do CST em GTI da FPB é composto por 12 (doze) docentes, tendo 67% com
titulação obtida em programas de pós-graduação stricto-sensu (mestres ou doutores), dois dos
quais (17%) são doutores.
Regime de trabalho
A FPB está sempre preocupada com os processos de ensino-aprendizagem, bem como, com as
práticas nas quais esse processo decorre, buscando, assim, maior envolvimento dos seus
docentes com o curso. Desta forma, o corpo docente do CST em Tecnologia da Informação é de
83% em regime de tempo parcial ou integral, suficientes no auxílio da gestão acadêmica do curso.
Experiência profissional
Os membros do corpo docente do CST em Gestão de Tecnologia da Informação da FPB possuem
significativa experiência profissional fora do magistério, expressando-se em 100% os que possuem
pelo menos três anos de experiência profissional, fora do magistério. Essa experiência poderá ser
comprovada nos currículos Lattes desses docentes e pela trajetória e carreira que também estão
explicitadas nos documentos comprobatórios, nas suas pastas individuais.
Experiência no magistério superior
Conforme Projeto Pedagógico do Curso e cadastro docente específico, 92% dos docentes do CST
em Gestão de Tecnologia da Informação da FPB possuem mais de dois anos de experiência no
magistério superior. Essa experiência poderá ser comprovada nos currículos Lattes desses
docentes e pela trajetória e carreira que também estão explicitadas nos documentos
comprobatórios, nas suas pastas individuais.
Produção científica
Dentre os docentes do CST em Gestão da Tecnologia da Informação da FPB, pelo menos 50%
possuem entre quatro a seis produções nos últimos três anos. A Faculdade Internacional da
Paraíba compromete-se a intensificar, através da CAPEX, estímulo à pesquisa interinstitucional
entre seus docentes e alunos, organizando e promovendo eventos voltados à iniciação científica,
como o Fórum Científico, de periodicidade anual, incentivando os professores à produção .
89
Detalhamento do Corpo Docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
Titulação
máxima
Regime de
trabalho
Tempo de
mag. sup.
Tempo de
exp. prof.
Publicações nos
últimos três anos
Ana Carolina Costa de Oliveira
Mestre
Horista
4
12
11
Engenharia de Software, Finanças em Projetos de
TI, Linguagens e Técnicas de Programação I e
Software Livre.
Não
Emmanuel Farias da Silva Filho
Mestre
Horista
7
12
0
Banco de Dados II, Estrutura de Dados, Governança
de TI, Interface Homem-máquina e Modelagem de
Processos com BPM.
Não
Geovane Vitor Vasconcelos
Doutor
Tempo Parcial
12
17
4
Análise e Projeto de Sistemas e Projeto Integrador
Multidisciplinar
Sim
Giuseppe Cavalcanti
Doutor
TI
16
13
4
Ética, Meio Ambiente e Direitos Humanos na
Computação
Não
Kleyber Dantas Torres de Araújo
Mestre
Tempo Parcial
8
18
2
Informática Aplicada, Introdução à Computação e
suas Aplicações e Introdução às Redes de
Computadores
Não
José Gentil Bezerra da Silva
Especialista
TI
5
29
2
Empreendedorismo
Sim
Marcos Mendonça Dantas
Mestre
Tempo Parcial
7
8
4
Cenários Econômicos
Não
Marcus Alves de Jesus
Especialista
TI
2
27
2
Introdução ao Curso de TI, Arquitetura de
Computadores, Gestão da Segurança da Informação
e Comercialização de Produtos e Serviços de TI
Sim
Maria Angélica Rinaldi
Especialista
Tempo Parcial
2
22
0
Inglês I, Inglês II, Leitura e Produção de Texto e
Gestão e Controle de Projetos
Não
Paulo César O. Dantas de Abrantes
Especialista
Tempo Parcial
1
8
1
Conceitos e Técnicas de Programação, Introdução
aos Sistemas Operacionais, Linguagem e Técnica de
Programação II e Projetos e Sistemas na Internet
Não
Tarcísio Ferreira Grilo Júnior
Mestre
TI
4
23
6
Banco de Dados I e Gestão da Qualidade de
Software
Sim
Valdyr Yuri Soares de Lima Cavalcanti
Mestre
Tempo Parcial
6
21
4
Fundamentos Sistemas de Informação e
Matemática Aplicada
Sim
Nome completo
Unidade(s) curricular(es) que ministra no curso
Pertencente
ao NDE
90
16) LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO
16.1 Plano de Promoção de Acessibilidade e de Atendimento Diferenciado a
Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida
A FPB implementa seu plano de promoção de acessibilidade e de atendimento
diferenciado a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida por intermédio da Direção
Acadêmica, da Gerência Administrativa e do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP), objetivando
propiciar e garantir a essas pessoas igualdade de condições para o desempenho acadêmico e
administrativo; articular a formação de profissionais especializados em educação especial e apoiar
o desenvolvimento de pesquisa, em nível de iniciação científica, e trabalhos nesta área; socializar
o acesso e a permanência desses estudantes e funcionários, promovendo uma política de boa
convivência acadêmica que favoreça a integração e a formação de cidadãos plenos; propor a
eliminação de barreiras arquitetônicas e, por fim, adequar o currículo para atender a
especificidades dessas pessoas.
Em função disso, o projeto arquitetônico da Instituição garante a acessibilidade em seus
pavimentos, proporcionando mobilidade a todos, sem que se dependa de outras pessoas para
usufruir das áreas de convivência e espaços pedagógicos. Destaque-se, também, o atendimento
prioritário (deficientes, idosos e gestantes) nas centrais de assistência ao estudante e outros
serviços, conforme o disposto no Decreto No. 5.296, de 02 de dezembro de 2004.
As pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida encontram, na Instituição, condições
de alcance, percepção e entendimento para a utilização, com segurança e autonomia, de
edificações. Espaços sem obstáculos para o cadeirante manobrar, deslocar-se, aproximar-se e
utilizar o mobiliário ou o elemento com autonomia e segurança; área com acesso direto à saída,
destinada a manter essas pessoas em segurança enquanto aguardam socorro em situação de
sinistro; plataforma hidráulica de acessibilidade vertical, rampa construída ou implantada na
calçada ou passeio, piso tátil, dentre outros, são alguns dos cuidados adotados.
Para os estudantes deficientes ou com mobilidade reduzida, a FPB apresenta as seguintes
condições de acessibilidade: livre circulação nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras
arquitetônicas); vagas reservadas no estacionamento; rampas com corrimãos, facilitando a
circulação de cadeira de rodas; portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir
o acesso de cadeira de rodas; barras de apoio nas paredes dos banheiros; lavabos e bebedouros
em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas, plataforma hidráulica de acessibilidade,
placas sinalizadoras em Braile, piso tátil, entre outras.
91
Aos estudantes com deficiência auditiva, desde seu ingresso até a conclusão do curso, a
PPB proporciona intérpretes de língua de sinais, especialmente quando da realização de provas
ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha
expressado o real conhecimento do estudante; flexibilidade na correção das provas escritas,
valorizando o conteúdo semântico; aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na
modalidade escrita (para o uso de vocabulário pertinente às unidades curriculares do curso em
que o estudante estiver matriculado); materiais de informações aos professores para que se
esclareça a especificidade linguística dos surdos.
Para garantir o atendimento educacional especializado aos estudantes surdos ou com
deficiência auditiva, a FPB:
 Promove cursos de formação de professores para: a) o ensino e uso de LIBRAS; b) a
tradução e interpretação de LIBRAS Língua Portuguesa; c) o ensino da Língua
Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas;
 Oferece o ensino de LIBRAS e também da Língua Portuguesa, como segunda língua
para estudantes surdos;
 Contrata: a) professor de LIBRAS ou instrutor de LIBRAS; b) tradutor e intérprete de
LIBRAS Língua Portuguesa;
 Garante o atendimento às necessidades educacionais especiais de estudantes surdos
nas salas de aula e, também, em salas de recursos, em turno contrário ao de matrícula
dos mesmos;
 Apoia, na comunidade acadêmica, o uso e a difusão de LIBRAS entre professores,
estudantes, funcionários, Diretoria e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos;
 Adota mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na
correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a
singularidade linguística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa;
 Desenvolve e adota mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos
expressos em LIBRAS, desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros
meios eletrônicos e tecnológicos;
 Disponibiliza equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e
comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar a educação de estudantes
surdos ou com deficiência auditiva.
Conforme disposto no artigo 21 do Decreto nº 5.626/2005, a FPB incluiu em seu quadro
um tradutor e intérprete de LIBRAS Língua Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à
informação e à educação de estudantes surdos. Esse profissional atua:
92
a) nos processos seletivos para os cursos na FPB;
b) nas salas de aula para viabilizar o acesso dos estudantes aos conhecimentos e
conteúdos curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas;
c) no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da FPB.
Assim, a FPB coloca à disposição de professores, estudantes e funcionários deficientes ou
com mobilidade reduzida ajudas técnicas, pedagógicas e estruturais que lhes permitam o acesso
às atividades acadêmicas e administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas,
garantindo, dessa forma, o acesso, ingresso e permanência dessas pessoas na IES e em todos os
ambientes de uso coletivo.
Para a sociedade, de uma maneira geral, a Instituição também oferece programas e
campanhas de sensibilização destinadas a eliminar preconceitos, estereótipos e outras atitudes
que atentam contra o direito de todos serem tratados com equidade, permitindo, dessa forma, o
respeito e a convivência com as pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida.
16.2 Infraestrutura de apoio
a) Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos
Todos os Coordenadores de Curso da Faculdade Internacional da Paraíba possuem
ambientes de trabalho individualizados equipados com computadores ligados à Internet e
rede wireless para a excelente condução de suas atribuições acadêmicas e administrativas
na gestão dos seus respectivos cursos. Estes ambientes são climatizados, possuem
iluminação e acústica adequadas para estudos e atendimentos. Contam, também, com a
comodidade de terem a sua disposição os assistentes de curso para auxiliá-los em suas
atividades.
b) Sala de professores
A sala de professores da Faculdade Internacional da Paraíba é devidamente climatizada,
mobiliada com cadeiras acolchoadas, mesas de reunião e armários para o arquivamento
de materiais pessoais, visando ao conforto do corpo docente e atendem todos os critérios
de disponibilidade de equipamentos, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
conservação e comodidade, constituindo-se em um ambiente agradável que contribui
para a integração docente. A sala também possui equipamentos de informática, onde
todos os docentes têm à sua disposição computadores com acesso à Internet. Ressalte-se
que a sala de professores conta com rede wireless e que um número significativo de
93
professores utiliza seu próprio notebook. Na mesma possui ainda murais informativos
com as principais notícias e informes da Instituição e eventos científicos.
Os docentes têm ao seu dispor uma equipe de suporte capacitada para manutenção e
conservação dos equipamentos e outra equipe de manutenção da limpeza. Eles também
podem contar com o apoio dos assistentes de curso no auxílio a procedimentos
administrativos, garantindo maior comodidade às atividades que serão desenvolvidas.
Neste mesmo ambiente os professores podem contar com área de descanso, serviço de
copa, “kit sala” (estojo individualizado com apagador e piloto) e gabinetes de
atendimento individualizado para orientações pedagógicas, supervisão de estágio e
estudos.
c) Salas de aula
As salas de aula da Faculdade Internacional da Paraíba têm padrão excelente: são
devidamente climatizadas e equipadas com data show, além de ótima acústica,
iluminação adequada para a prática docente e atividades dos discentes. Possuem, no seu
mobiliário, bancas acolchoadas em excelente estado de conservação.
Os discentes e docentes, além de terem em sala de aula acesso à tecnologia acima
descrita, podem acessar a Internet a partir de seus notebooks, caso desejem, por meio da
rede wireless disponibilizada em toda instituição. Estes têm, ainda, ao seu dispor, uma
equipe de apoio especialmente preparada para dar a assistência necessária no suporte
aos equipamentos e manutenção da limpeza das salas, contando com uma dinâmica
específica, proporcionando a comodidade necessária para o desenvolvimento das
atividades desenvolvidas em sala.
As salas de aula possuem dimensões adequadas e se localizam próximas a laboratórios,
coordenações de curso, à Biblioteca e banheiros, com climatização garantida por arcondicionado, iluminação artificial com lâmpadas com intensidade ideal para leitura e
demais atividades. É importante destacar que todas as instalações da Instituição e,
principalmente, as salas de aula, apresentam condições de alcance, com segurança e
autonomia, para serem acessíveis a pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida.
16.3 Equipamentos de informática
A Instituição disponibiliza à sua comunidade acadêmica diversos meios implantados de
acesso à informática para atendê-la de modo excelente, entre eles, conta com quatro laboratórios
de informática, dois dos quais com 25 m2 e 20 microcomputadores em cada, um laboratório com
54 m² e 38 microcomputadores e um laboratório de arquitetura e redes com 20 computadores.
94
Todos estes equipamentos têm a seguinte configuração: processador Core 2 Duo E7500, 2.93
GHz; memória de 2 GB; HD de 320 GB. Os laboratórios de informática da FPB podem ser utilizados
de segunda a sexta-feira no horário das 8h às 22h e aos sábados das 8h às 12h.
O acesso aos equipamentos de informática também é disponibilizado na Biblioteca da
Instituição, onde estão instalados 20 microcomputadores, todos com a mesma configuração
acima especificada e acesso à Internet por meio da rede wireless da Instituição, para a realização
de estudos e pesquisas.
A Instituição dispõe de pessoal de apoio especializado para atender às necessidades
quanto à gerência de redes, sistemas operacionais e instalações de softwares e, ainda, preparação
dos equipamentos de informática e auxílio aos docentes durante as aulas práticas. A manutenção
e a conservação dos equipamentos de informática, dependendo de sua amplitude, serão
executadas por funcionários da Instituição ou mediante contratos com empresas especializadas.
As políticas de manutenção e conservação definidas consistem em:
a) manter equipamentos em funcionamento e adequados ao uso da comunidade
acadêmica;
b) proceder a reparos imediatos, sempre que necessários, mantendo as condições dos
equipamentos para o uso;
c) executar procedimentos de revisão periódica nos equipamentos da Instituição.
Assim, a Instituição disponibiliza à sua comunidade acadêmica equipamentos modernos e
softwares, por meio de laboratórios, usados no desenvolvimento das diferentes unidades
curriculares, em horários diferentes do funcionamento do curso, se necessário.
A utilização dessas ferramentas permite o enriquecimento do fazer e da vivência
pedagógica, relacionando teoria e prática, que garantem uma postura diferenciada do
profissional. Visualizando as atualizações e ampliações, há, no PDI vigente, a projeção de
instalação dos novos laboratórios de informática até 2016.
16.4 Biblioteca
A Biblioteca da Faculdade Internacional da Paraíba se encontra automatizada, sendo
utilizado o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB), que proporciona acesso imediato às
informações desejadas, por meio de terminais de computadores, permitindo a consulta local e/ou
remota, por autor, título e assunto. O SIB possibilita o controle das tarefas de catalogação,
classificação, cadastro de usuários por categoria (estudante, professor e funcionário), empréstimo
domiciliar, devolução, renovação on-line, reserva on-line, consulta por palavra-chave (assunto),
por título e autor de todos os documentos cadastrados. Na Biblioteca, existe controle automático
95
dos procedimentos realizados no setor mediante a impressão de recibos de empréstimos,
devoluções, renovações e nada consta.
Na FPB, a política de aquisição e atualização de livros e periódicos ocorre por meio de três
etapas:

Levantamento das necessidades e demandas apresentadas pelos cursos da
Instituição, de acordo com indicações bibliográficas apresentadas pelos docentes, por
sugestões dos coordenadores de cursos, pela pesquisa sobre lançamentos e
publicações de obras de interesse de cada área;

Por levantamento dos custos de aquisição, e

Por análise e aprovação da Direção da IES. Sob esse direcionamento, a Instituição
contempla a atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação já
existentes e garante a atualização e expansão do acervo devidamente indexado,
carimbado e tombado junto ao patrimônio da FPB.
A política de aquisição e atualização de livros e periódicos ocorre por meio de três etapas:
levantamento das necessidades e demandas dos cursos de graduação, de acordo com indicações
bibliográficas apresentadas pelos professores, por sugestões dos coordenadores de cursos, pela
pesquisa sobre lançamentos e publicações de obras de interesse de cada área; levantamento dos
custos de aquisição; e análise e aprovação pela Direção da IES. Sob esse direcionamento, a
Instituição contempla a atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação já
existentes e garante a atualização e expansão do acervo devidamente indexado, carimbado e
tombado junto ao patrimônio da FPB.
Assim, a Biblioteca da FPB fornece à comunidade acadêmica o apoio bibliográfico e o
suporte informacional necessário ao desenvolvimento de competências e habilidades,
favorecendo aprendizagens significativas através de iniciativas de investigação e descobertas
científicas.
O CST em Gestão de Tecnologia da Informação da FPB conta com um acervo que atende
adequadamente aos programas das suas unidades curriculares, em quantidade suficiente, na
proporção de um exemplar para a faixa de 10 a menos de 15 vagas anuais ofertadas, referente
aos títulos indicados na bibliografia básica, com mínimo de três títulos, estando indexado,
atualizado e tombado junto ao patrimônio da IES.
O acervo de Bibliografia Complementar do Curso também atende às indicações do
instrumento de avaliação. Cada unidade da Matriz Curricular proposta conta com cinco títulos
complementares com no mínimo dois exemplares de cada título, visando a atender plenamente
aos programas das referidas unidades curriculares.
96
A busca e o uso da informação são processos presentes no cotidiano do ser humano,
principalmente, na academia. Umas das fontes de informação que é muito importante para o
desenvolvimento das atividades do Curso, indubitavelmente, são os periódicos especializados.
Tendo em vista que as informações neles contidas se prestam a muitas finalidades como a
pesquisa, o ensino, leitura básica e complementar, constituem o principal meio de comunicação e
divulgação da produção científica. Não servem apenas para disseminar a produção científica, mas
preservam o conhecimento registrado, o que é garantido com a manutenção do acervo na
biblioteca.
O periódico é tido como veículo de maior prestígio para o registro e a divulgação do
conhecimento científico, em substituição aos outros meios de informação, que se tornaram
inadequados para acompanhar o crescimento das novas descobertas.
Com esse entendimento, a Biblioteca da Faculdade Internacional da Paraíba conta com
periódicos que abrangem as principais áreas temáticas do conhecimento, distribuídos entre as
principais áreas do CST em Gestão de Tecnologia da Informação, possuindo atualmente
assinaturas de mais de 20 periódicos especializados.
17) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Síntese de Indicadores Sociais: Uma
análise das condições de vida da população brasileira 2010. Disponível em: <http://www.ibge.
gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010
/SIS_2010.pdf>. Acesso em: 09 abr. 2013.
_______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia de Assuntos Jurídicos. Lei nº 12.587, de 3
de janeiro de 2012. Institui as Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Disponível
em: <http:// www.planalto.gov.br>. Acesso em: 12 dez. 2012.
CARLOS, J. G. Interdisciplinaridade no Ensino Médio: desafios e potencialidades. Orientador:
Prof.ª Dr.ª Érika Zimmermann. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências. Brasília-DF:
UnB, 2007.
FACULDADE Internacional da Paraíba. Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016. João
Pessoa, 2011.
_______. Regimento Geral 2013. João Pessoa, 2013.
FAZENDA, Ivani C. Arantes (org.). Didática e a Interdisciplinaridade. São Paulo: Papirus, 1996.
MANPOWERGROUP. Resultado da Pesquisa sobre a escassez de talentos. Disponível em:
<http://www.manpower.com.br/wpcontent/uploads/2012/09/Portugues_Escassez_Talentos_20
121.pdff>. Acesso em: 08 mai. 2012.
97
ANEXOS
98
Anexo A
DADOS GERAIS DO ACERVO DA BIBLIOTECA DA FPB
ÁREA
TODAS AS UNIDADES
Acervos
Livros
Mídias
Periódicos Nacionais
Títulos
Volumes
Títulos
Volumes
Títulos
Volumes
Ciências da Saúde
939
2.992
37
111
49
1.008
Ciências Exatas e da Terra
782
2.842
19
57
11
56
Ciências Humanas
679
2.404
08
48
18
141
Ciências Sociais e Aplicadas
951
10.267
31
142
47
1.236
Engenharias e Tecnologias
732
2.015
15
30
18
476
Linguísticas, Letras e Artes
632
1.925
02
02
-
5.718
22.445
112
390
143
TOTAL
2.917
Fonte: Biblioteca – FPB Dez/2013
99
BASES DE ACESSO LIVRE
Integra
duas
iniciativas:
registro
bibliográfico
e
publicações eletrônicas de teses e dissertações existentes
nos acervos das Instituições de Ensino Superior
brasileiras.
A Scientific Electronic Library Online - SciELO é uma
biblioteca
eletrônica
que
abrange
uma
coleção
selecionada de periódicos científicos brasileiros.
Coleção de fontes de informação científica-técnica em
saúde Disponibiliza, gratuitamente, bases de dados
bibliográficos nacionais e internacionais, diretórios de
instituições, especialistas, eventos e projetos em saúde.
Rede de bibliotecas digitais formada pelos órgãos do
Poder Judiciário, englobando as esferas federal e
estadual, além dos órgãos essenciais e auxiliares da
Justiça. Integrar os mais importantes repositórios de
informação digital jurídica do Judiciário, de forma a
permitir consultas unificadas nesses acervos e possibilitar
respostas instantâneas.
O portal de acesso livre da CAPES disponibiliza periódicos
com textos completos, bases de dados referenciais com
resumos, patentes, teses e dissertações, estatísticas e
outras publicações de acesso gratuito na Internet
selecionados pelo nível acadêmico, mantidos por
importantes instituições científicas e profissionais e por
organismos governamentais e internacionais.
OUTROS SERVIÇOS
Permite a obtenção de cópias de documentos técnicos
científicos disponíveis nos acervos das principais unidades
de informação do país.
Sistema desenvolvido para atender a comunidade
acadêmica no que diz respeito as pesquisas das Normas
Técnicas Brasileiras e do Mercosul. Disponível para
visualização na íntegra, nas Coordenações, Direções de
Cursos, e no Setor de Pesquisa Virtual das Bibliotecas de
cada Unidade.
100
Download

SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO