10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
PLANNING
AND
STRATEGIC
INFORMATION
MANAGEMENT: CASE OF VINHEDO DIGITAL CITY - SP
TECHNOLOGY
Denis Alcides Rezende (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) - [email protected]
Frederico de Carvalho Figueiredo (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) [email protected]
Gilberto dos Santos Madeira (Universidade de Campinas) - [email protected]
The municipal information planning and the information technology management can
contribute to municipal management as long as they structure, store and deliver
information to the public managers and citizens.The objective is to describe the municipal
information planning and the information technology management utilized in a project
performed in the municipality of Vinhedo, São Paulo/Brazil. The research methodology is
a case study using an action-research, and the observation units are the City Hall, its
Municipal Secretaries, an autarchy and other municipal units, such as schools, health units,
and also social areas of public support to the townspeople. The results describe, through a
strategic digital city project methodology, the phases, sub-phases and points of approval of
the project. Also, the products offered will be displayed, and the challenges and difficulties
will be emphasized. The contributions are on the practical feasibility of this project of
municipal information and information technology management and the details of the
execution of its methodology. The conclusion dictates the importance of a project
methodology implemented collectively by the municipal employees and citizens, and
accepted as a tool to contribute in an effective manner to the administration of the
municipality and in the implementation of the strategic digital city.
Key-words: Municipal Information Planning, Information Technology Management,
Strategic Digital City, Municipal Management.
PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA DA TECNOLOGIA
INFORMAÇÃO: CASO DA CIDADE DIGITAL DE VINHEDO - SP
DE
O planejamento de informações municipais e a gestão da tecnologia da informação podem
contribuir com a gestão municipal na medida em que planejam, estruturam, guardam e
disponibilizam informações para seus gestores públicos e munícipes. O objetivo é
descrever o planejamento de informações municipais e a gestão da tecnologia da
informação a partir de um projeto realizado no município de Vinhedo, São Paulo. A
metodologia da pesquisa foi um estudo de caso que contemplou pesquisa-ação,
considerando a Prefeitura, suas Secretarias Municipais, uma Autarquia e demais unidades
municipais, como escolas, postos de saúde, praças sociais de atendimento aos munícipes.
Os resultados auferidos descrevem, por meio de uma metodologia de projeto de cidade
digital estratégica, as fases, subfases, pontos de aprovação do projeto, bem como produtos
externados e formalizam os seus respectivos desafios e dificuldades. As contribuições
relatam sobre a viabilidade prática do projeto de planejamento de informações municipais
e da gestão da tecnologia da informação, bem como dos detalhes da execução de sua
metodologia. A conclusão reitera a importância de uma metodologia de projeto
implementada coletivamente pelos servidores municipais e cidadãos, e aceita como um
instrumento para contribuir de forma efetiva na gestão do município e na implementação
da cidade digital estratégica.
0597
10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
Palavras-chave: Planejamento de Informações Municipais, Gestão da Tecnologia da
Informação, Cidade Digital Estratégica, Gestão Municipal.
1.
INTRODUÇÃO
O planejamento de informações municipais e a gestão da tecnologia da informação
podem contribuir com a gestão municipal na medida em que planejam, estruturam,
guardam e disponibilizam informações para seus gestores públicos e munícipes.
Os constantes desafios das prefeituras e da gestão dos municípios têm exigido dos
seus gestores uma atuação direcionada para qualidade de vida dos seus munícipes,
contando com a sua participação na condução do município. Uma das formas para
contribuir nesses desafios é elaborar conjuntamente, gestores municipais e munícipes,
projetos de planejamento de informações municipais e de gestão da tecnologia da
informação. Nesses projetos podem ser consideradas as abordagens estratégicas e também
operacionais.
O planejamento estratégico das informações municipais, tal como o planejamento
estratégico municipal, é um dos instrumentos de gestão das prefeituras e dos municípios de
relevância inquestionável. Principalmente pelas dificuldades dos recursos financeiros nos
municípios, pela obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal, pela exigência do Estatuto
da Cidade e pelas pressões dos munícipes e dos interessados na cidade (atores sociais ou
stakeholders). Essas pressões podem ser minimizadas pela elaboração e implementação
desses planejamentos estratégicos participativos nos municípios, pois pode propiciar o
envolvimento coletivo dos munícipes com seus anseios e também pode descentralizar e
compartilhar as decisões dos gestores locais.
Destaca-se também como problema a inexistência ou inadequação das informações
municipais do meio ambiente interno e externo das prefeituras corroborando com a
dificuldade de gestão dos municípios e da respectiva participação dos munícipes na
condução e construção da cidadania no espaço público e na governabilidade democrática
municipal. Ainda, é desafiador minimizar as dificuldades para gerir as informações e como
conseqüência, os recursos da tecnologia da informação implantados após o planejamento
elaborado.
O objetivo é descrever sobre o planejamento de informações municipais e a gestão da
tecnologia da informação a partir de um projeto realizado no município de Vinhedo, São
Paulo. Tal projeto faz parte de um amplo projeto de denominado Planejamento Estratégico
da Tecnologia da Informação para Cidade Digital Estratégica. Contemplou a Prefeitura,
suas Secretarias Municipais, uma Autarquia e demais unidades municipais, como escolas,
postos de saúde, praças sociais de atendimento aos munícipes.
A justificativa para o planejamento de informações municipais e a gestão da
tecnologia da informação está principalmente relacionada com a estruturação, guarda e
disponibilização dessas informações, o compartilhamento dos conhecimentos que não
acontecem da noite para o dia e exigem das prefeituras projetos de planejamentos a curto,
médio e longo prazo. Bem como, a gestão dos recursos da tecnologia da informação
implantados.
O planejamento das informações para alinhar e integrar com os demais planos
municipais (tais como, planejamento estratégico municipal, plano diretor municipal, plano
plurianual municipal, plano de governo e outros), requer exaustivos exercícios práticos
embasados em fundamentação teórica sedimentada. Esses exercícios estão relacionados às
atividades cotidianas, dinâmicas e inteligentes das prefeituras e às ações de gestão dos
2 de 17
0598
10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
municípios. Tais atividades devem ser elaboradas de forma integrada e estruturadas, onde
as informações personalizadas e oportunas são fatores essenciais para a gestão participativa
e adequada dos municípios. Evidentemente essas atividades serão mais profícuas para os
municípios, se tiverem efetiva participação de seus munícipes.
2.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os municípios preocupados com sua gestão e com a qualidade de vida de seus
munícipes devem alinhar seus diferentes planos e planejamentos municipais, que podem
compreender os seguintes instrumentos integrados: plano plurianual municipal, plano
diretor municipal, planejamento estratégico municipal, políticas municipais (incluindo
programa de governo), projetos participativos municipais, planejamento de recursos
humanos e planejamento de informações e tecnologias.
Para que determinados conceitos sejam discutidos e entendidos, devem-se levar em
conta a inexorável Lei de Responsabilidade Fiscal, a Constituição Federal, o Estatuto da
Cidade e a Lei Orgânica Municipal. O Estatuto da Cidade abrange um conjunto de
princípios que expressam cidade, planos e planejamentos municipais integrados
(ESTATUTO DA CIDADE, 2002; CIDADES, 2011).
2.1. Planejamento de informações municipais e gestão da tecnologia da informação
O projeto de planejamento de informações municipais pode contemplar a informação
como um dado com valor significativo atribuído ou agregado a ele e com um sentido
natural e lógico para quem usa a informação. Pode ser definida como algo útil. As
informações para serem úteis para as decisões devem conter as seguintes características ou
premissas: possuem conteúdo único; exigem mais de duas palavras; sem generalizações;
não são abstratas; sem verbos; e ainda, são diferentes de documentos, programas, arquivos
ou correlatos (REZENDE, 2012; REZENDE; ABREU, 2013).
A informação tem um valor altamente significativo e pode representar grande poder
para quem a possui, seja pessoa, seja organização. O processo de valorização da
informação cumpre algumas fases e passos lógicos (WEITZEN, 1994; NOLAN, 1993).
O modelo de informações descreve todas as informações necessárias para gestão de
organizações ou municípios (REZENDE, 2012). As informações necessárias podem ser
estruturadas em níveis ou tipos de informações, ou seja, estratégica, gerencial e
operacional. Podem estar distribuídas nas respectivas funções organizacionais ou temáticas
públicas. No documento do modelo de informações são descritas as informações
estratégicas (de forma macrorrelacionadas com o meio ambiente interno ou externo), as
informações gerenciais ou táticas (agrupadas ou sintetizadas) e as informações
operacionais (no detalhe ou analítica). Ainda, modelo de informações pode conter
informações integradas dos seguintes tipos: convencional (trivial), personalizada e
oportuna. Toda e qualquer informação peculiar ou específica pode ser chamada de
informação personalizada. Seja da “persona” física ou jurídica, de um negócio, de um
produto ou de um serviço diferenciado. Também pode estar relacionada com uma
característica ímpar de um cidadão, cliente, consumidor, prospect ou concorrente e até
mesmo de um produto ou serviço público ou privado. Toda e qualquer informação de
qualidade inquestionável, porém antecipada pode ser chamada de informação oportuna. A
informação oportuna é a antítese da informação do passado e a que não gera um cenário
futuro e indiscutível (REZENDE, 2012).
Um sistema de informação propõe como saída, o resultado do processamento de
dados ou de recursos a serem transformados, por exemplo, informação, seja por recursos
computacionais ou não (STAIR, 1996; O’BRIEN, 2001). Os sistemas de informação – que
3 de 17
0599
10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
têm como maior objetivo o auxílio aos processos decisórios da prefeitura e cujo foco deve
estar direcionado para os serviços municipais – poderão contribuir significativamente para
a solução de muitos problemas municipais, à medida que gerem informações efetivamente
oportunas e personalizadas. Eles devem ser considerados como ferramentas para
determinar fatores diferenciais da prefeitura (REZENDE, 2012) e são definidos como
sistemas de componentes humanos e técnicos que aceitam, armazenam, processam,
produzem e transmitem informações, podendo ser baseados em qualquer combinação de
empenho humano, métodos e tecnologia da informação (HEEKS, 1999, p.15). São os
meios pelos quais pessoas e organizações agrupam, processam, armazenam, usam e
disseminam informações (WARD; PEPPARD, 2002, p. 3). Um sistema de informação
pode ter efetividade operacional, um grande impacto nas estratégias municipais e no
sucesso das prefeituras, beneficiando-as, os munícipes e qualquer indivíduo ou grupo que
interagir com os sistemas municipais (STAIR, 1996). Os benefícios dos sistemas de
informações são amplamente relatados e justificados na literatura e nos artigos pertinentes.
Eles devem apresentar-se como instrumentos geradores de fatores de solução dos
problemas municipais (FREITAS et al., 1997; LAUDON; LAUDON, 1996).
Os diferentes níveis de decisão requerem diferentes informações em seus diversos
tipos de produtos externados, tais como telas, relatórios, etc. Na prática não existe uma
classificação rígida, o que permite aos interessados e às prefeituras classificarem seus
sistemas de diversas maneiras. Genericamente, os SI podem ser classificados em
operacional, gerencial e estratégico (KROENKE, 1992; KENDALL; KENDALL, 1992;
BIO, 1993; STAIR, 1996; FREITAS et al., 1997; LAUDON; LAUDON, 1996). A
principal diferença entre os sistemas de informação nessa classificação está na forma de
apresentação das informações para seus usuários.
A tecnologia da informação (TI) ou tecnologia da informação ou comunicação (TIC)
pode ser conceituada como recursos tecnológicos e computacionais para guarda de dados,
geração e uso da informação. Está fundamentada nos componentes: hardware e seus
dispositivos e periféricos; software e seus recursos; sistemas de telecomunicações; gestão
de dados e informações (STAIR, 1996; TURBAN, McLEAN; WETHERBE, 1996;
REZENDE, ABREU, 2013). Também pode ser definida como tecnologias de computação
e de telecomunicação que provêem meios automáticos e manipulação de informações,
contemplando o hardware tangível e o software intangível (HEEKS, 1999) e as redes de
telecomunicações (WARD; PEPPARD, 2002).
O Planejamento de Informações Municipais (PIM) é um projeto que formaliza as
informações necessárias para a gestão da prefeitura e do município e como conseqüência
planeja os sistemas de informações municipais e suas respectivas necessidades de recursos
da tecnologia da informação e de recursos humanos. A gestão desse projeto e de seus
produtos começa na fase inicial e vai além de sua implantação (REZENDE, 2012).
O Planejamento Estratégico da Tecnologia da Informação (PETI) é um processo
dinâmico e interativo para estruturar estratégica, tática e operacionalmente as informações
organizacionais, os sistemas de informação, a tecnologia da informação (e seus recursos:
hardware, software, sistemas de telecomunicações, gestão de dados e informações), as
pessoas envolvidas e a infra-estrutura necessária para o atendimento de todas as decisões,
ações e respectivos processos da organização (PREMKUMAR; KING, 1992; BOAR,
1993; TURBAN, McLEAN; WETHERBE, 1996; LEDERER; MAHANEY, 1996; STAIR,
1996; WARD; PEPPARD, 2002; REZENDE, 2008).
O alinhamento entre o PETI e os planos e planejamentos municipais pode constituirse a partir das satisfatórias relações verticais, horizontais, transversais, dinâmicas e
sinérgicas das funções municipais e dos recursos da tecnologia da informação. O
4 de 17
0600
10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
alinhamento pode promover o ajuste ou a adequação operacional e estratégica das
tecnologias disponíveis de todo município, como uma ferramenta de gestão municipal
contemplada pelos conceitos de qualidade, produtividade, efetividade, perenidade,
inteligência competitiva e inteligência municipal (ROCKART; MORTON, 1984;
HENDERSON; VENKATRAMAN, 1993; BOAR, 1993; KEARNS; LEDERER, 1997;
REZENDE, 2002; REZENDE, 2006; REZENDE, 2012).
A gestão da tecnologia da informação é fortalecida a partir da elaboração e
implantação dos planejamentos PIM e PETI, facilitando o projeto de Cidade Digital
Estratégica.
2.2. Cidade digital
A origem do conceito vem de uma experiência comunitária de eleição local de 1994
em Amesterdan, conhecida como Amsterdam Digital City. Posteriormente. O conceito em
2002 contemplava o conjunto de infra-estruturas digitais urbanas com representações de
diversos aspectos da vida urbana. Em 2005 o conceito de cidades digitais estava
relacionado com a coleta e organização da informação digital de cidades para proporcionar
um espaço de informação para que seus habitantes e visitantes interagissem entre si
(BESSELAAR; BECKERS, 2009). É o ambiente ou plataforma de rede digital criada no
território, que interliga sistemas tecnológicos avançados para conectar serviços públicos,
bens, marcas, escolas, organizações do terceiro setor, empresas, micro e
macrocomunidades de pessoas, disponibilizando informações em diversas ordens e padrões
com o propósito de desenvolver as potencialidades da sociedade de informações e
transformar o cidadão em ator e protagonista de uma outra realidade: virtual
(GUERREIRO, 2006).
As cidades se preocupam com as modificações físicas para proporcionar condições
técnicas de TICs e para facilitar o funcionamento das cidades digitais com seus recursos
tecnológicos e respectivos impactos conceituais, culturais e urbanos (GRAHAM;
MARVIN, 1996; ATKINSON, 1997; SHIODE, 2000). As cidades requerem novos
elementos para sua organização e reprodução do espaço urbano, proporcionando o
encolhimento das distâncias (KOOLHAAS; MAU, 1995) como cidades ampliadas,
incluindo o uso das TICs (FIRMINO, 2004) ou como cidade em redes (BATTEN, 1995;
DREWE, 2000; TOWNSEND, 2003).
Para Lemos (2005) a ciência e a tecnologia tornam-se importantes para o
desenvolvimento do espaço urbano. Os desafios do espaço urbano devem ultrapassar a
barreira geográfica na virtualização das cidades ou no ciberespaço que pode proporcionar a
possibilidade de anulação das distâncias entre os ocupantes de uma cidade, mesmo que seja
a anulação da distância simbólica, pela comunicação sob forma digital (LEFEBVRE,
1991). As cidades transformam-se com o surgimento das novas tecnologias de
comunicação como um movimento crescente de desterritorialização dos mundos
simbólicos e esfacelamento de fronteiras entre o arcaico e o moderno, entre o local e o
global, a cultura letrada e a audiovisual, possibilitando processos de modernização urbana
acelerada em ambientes propícios para a cidade digital (BARBERO, 1996). A troca de
informações telemáticas possibilita que as pessoas fiquem liberadas do confinamento
espaço-temporal, trânsito e outras dificuldades em locais físicos (CASTELLS, 2005). Não
se evidencia a substituição da cidade real pela virtual, o foco está na ampliação do acesso
dos cidadãos às atividades de inteligência coletiva e na habitação do ciberespaço, tal como
na cidade geográfica, tornando o cidadão por inteiro (LÉVY, 1999).
Cidade digital estratégica pode ser entendida como a aplicação dos recursos da
tecnologia da informação na gestão do município e também na disponibilização de
5 de 17
0601
10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
informações para decisões dos gestores públicos e de serviços públicos aos munícipes ou
cidadãos. É um projeto mais abrangente que apenas oferecer internet para os cidadãos por
meio de recursos convencionais de telecomunicações. Vai além de incluir digitalmente os
cidadãos na rede mundial de computadores, pois os projetos abrangentes incluem: sistemas
de informações para a gestão municipal e para os serviços aos cidadãos; e também sistemas
de segurança municipal (REZENDE, 2012).
3.
METODOLOGIA DA PESQUISA
A metodologia de pesquisa empregada se constitui numa abordagem de natureza
aplicada numa realidade circunstancial, com ênfase no método indutivo favorecido pelas
experiências vivenciadas dos autores pesquisadores, tanto em projetos de assessoramento
em prefeituras como em projetos acadêmicos em sala de aula de graduação, mestrado e
doutorado. Contempla parcialmente conceitos da pesquisa exploratória no que tange ao
levantamento bibliográfico e documental (NACHMIAS; NACHMIAS, 1987; MARCONI;
LAKATOS, 1996; GIL, 1999).
Enfatizando uma pesquisa-ação, também teve uma abordagem aplicada. Foi aplicada
porque gerou novos conhecimentos úteis para o avanço da ciência e para verificação
prática dirigidos à solução ou facilitação de problemas relativos ao planejamento de
informações municipais com a participação da sociedade (servidores municipais e dos
cidadãos) e da gestão de um município (MARCONI; LAKATOS, 1996). Mesclou
abordagens justificadas pelo ecletismo e integração de métodos indissociáveis
(NACHMIAS; NACHMIAS, 1987; TRIVIÑOS, 1987; YIN, 1994; ROESCH, 1999;
VERGARA, 2005).
O período de realização do projeto foi de agosto de 2009 a julho de 2010 por meio da
Metodologia Rezende (2008) (Figura 1) já experimentada em outros projetos de
planejamento de municípios.
A gestão do projeto, incluindo a gestão dos produtos gerados (informações e recursos
da tecnologia da informação) vem sendo elaborada desde o início do projeto e está em
plena atuação até a presente data (conforme fase Gerir projeto PIM/TI da Figura 1).
A amostra da pesquisa-ação contemplou o Município de Vinhedo, São Paulo. A
unidade de observação contemplou servidores municipais e cidadãos (trabalhadores,
estudantes, aposentados, donas de casa, vereadores, e empresários). O protocolo da
pesquisa-ação é parte integrante da metodologia utilizado no projeto que tem como
variáveis suas fases e subfases.
4.
PROJETO DE PLANEJAMENTO DE INFORMAÇÕES MUNICIPAIS E
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
O projeto de planejamento de informações municipais e a gestão da tecnologia da
informação podem foi realizado em Vinhedo, São Paulo. Tal projeto denominado
Planejamento de Informações Municipais e da Tecnologia da Informação (PIM/TI), faz
parte de um amplo projeto de denominado Planejamento Estratégico da Tecnologia da
Informação para Cidade Digital Estratégica. Contemplou a Prefeitura, suas Secretarias
Municipais, uma Autarquia e demais unidades municipais, como escolas, postos de saúde,
praças sociais de atendimento aos munícipes. Vinhedo tem uma população de 62.240
habitantes. Sua economia ocupa o 41º lugar no ranking de 645 municípios do Estado de
São Paulo por valor agregado, e se posiciona no 127º lugar quando a referência é o Brasil e
seus 5.565 municípios (IBGE, 2008).
6 de 17
0602
10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
Até o início deste projeto, pouco se havia feito com relação à gestão das informações
municipais. O que existia em termos de tecnologia da informação foi fruto de ações
desconexas, sem um objetivo maior definido, resumindo-se ao atendimento pontual de
problemas, com soluções paliativas e de efeito de curta duração. Com esse projeto, um
novo curso de ação foi estabelecido, buscando modernizar a gestão pública,
informatizando processos municipais e definindo estratégias para alcançar os objetivos
públicos para atender os cidadãos mais adequadamente.
A realização do projeto exigiu a definição de uma metodologia que formalizou
partes, fases, subfases, produtos e ponto de aprovação. As partes podem ser observadas na
Figura 1.
Figura 1. Metodologia Projeto PIM/TI (Rezende, 2008).
4.1. Partes e fases do planejamento de informações municipais
A primeira atividade requerida para elaboração do Projeto PIM/TI foi a sua
organização preliminar. Essa organização preliminar do projeto também chamada de Fase
0 - Organização, Divulgação e Capacitação que se constituiu de tarefas que foram
elaboradas antes e durante o efetivo desenvolvimento do Projeto PIM/TI.
A segunda parte do projeto foi relacionada com a revisão do Planejamento
Estratégico do Município de Vinhedo. Contemplou a fase Identificar problemas, objetivos,
estratégias e ações municipais com suas subfases: elaborar análises municipais; elaborar
diretrizes municipais; elaborar estratégias municipais; elaborar controles municipais e
gestão do planejamento estratégico municipal. O município de Vinhedo não possui um
Planejamento Estratégico Municipal, dificultando a elaboração das subfases requeridas. As
análises municipais, os principais problemas ou desafios, as diretrizes municipais, os
principais objetivos, as estratégias, as principais ações de Vinhedo estão parcialmente
descritas no documento: Plano de Governo 2009/2012. Os controles municipais e a gestão
do planejamento estratégico municipal não foram elaborados.
A terceira parte do projeto Planejar Informações Municipais foi direcionada para a
modelagem das necessidades de informações oportunas e de conhecimentos personalizados
do Município de Vinhedo. Contemplou a fase Identificar informações municipais com as
subfases: listar atividades municipais; e modelar informações municipais. Essa fase foi
uma das mais trabalhosas, pois abordou 24 funções públicas ou temáticas municipais:
administração; agricultura; ciência, tecnologia e inovação; comércio; cultura; educação;
esportes; fazenda (finanças); governo; habitação; indústria; jurídico; lazer; meio ambiente;
obras; planejamento; saúde; saneamento; segurança; serviços municipais; social; trânsito;
transporte; e turismo.
7 de 17
0603
10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
A quarta parte Avaliar e Planejar Sistemas de Informação foi direcionada para a
identificação e para análise de todos os atuais sistemas de informação do Município de
Vinhedo. Em decorrência, foram sugeridos ajustes em alguns sistemas e também foram
planejados novos sistemas de todos os tipos e níveis. A fase Avaliar sistemas de
informações municipais contemplou as subfases: elaborar plano de trabalho; identificar
sistemas do município; descrever sistemas do município; avaliar e sumariar a situação dos
sistemas atuais. A fase Planejar sistemas de informações municipais contemplou as
subfases: rever e detalhar informações municipais; nominar sistemas de informações
municipais propostos; diagramar sistemas de informações municipais propostos; descrever
sistemas de informações municipais propostos; validar sistemas de informações municipais
propostos; avaliar aquisição ou desenvolvimento dos sistemas de informações municipais
propostos; elaborar quadro demonstrativo dos sistemas de informações municipais
propostos.
Os Modelos de Informações Municipais foram revistos e alterados pela equipe do
Comitê Gestor do Projeto e complementados em documentos pertinentes. Considerando as
Temáticas Municipais, as Atividades Municipais e os Modelos de Informações elaborados,
foram nominados ou formalizados os Sistemas de Informações Municipais, também
levando em conta as discussões ocorridas com a Sociedade de Vinhedo. Foram nominados,
diagramados, descritos e planejados 140 sistemas de informações municipais propostos,
contemplando a Prefeitura, suas Secretarias Municipais, uma Autarquia e demais unidades
municipais, como escolas, postos de saúde, praças sociais de atendimento aos munícipes.
Todos os referidos sistemas propostos foram validados com os servidores das respectivas
Secretarias Municipais. Para tanto, foi elaborado um quadro demonstrativo dos sistemas de
informações municipais propostos, contento nome da Secretaria Municipal e número de
sistemas: Administração, 23; Agricultura, 8; Ciência e Tecnologia, 2; Comércio, 3;
Cultura, 6; Educação, 14; Esportes, 2; Fazenda (finanças), 10; Governo, 5; Habitação, 5;
Indústria, 1; Jurídico, 2; Lazer, 2; Meio Ambiente, 4; Obras, 2; Planejamento, 5; Saúde, 15;
Segurança, 4; Serviços Municipais, 8; Social, 8; Trânsito, 1; Transportes, 5; Turismo, 4;
Saneamento, 1.
A sexta parte Avaliar e Planejar Recursos Humanos foi direcionada para a análise
dos atuais perfis de recursos humanos do Município de Vinhedo. Como conseqüências,
foram identificados e planejados os novos perfis de recursos humanos necessários para
atender todos os sistemas propostos e toda a tecnologia da informação proposta. Foi
elaborada a fase Avaliar recursos humanos com as subfases: elaborar plano de trabalho;
identificar e descrever as funções ou cargos existentes; identificar e descrever o perfil
profissional atual dos valores humanos; avaliar competências e habilidades dos RH
envolvidos no projeto e da organização; rever estrutura organizacional; avaliar processos
de recrutamento e seleção de profissionais da organização; avaliar processos de
capacitação e de competências atual; elaborar quadro demonstrativo da avaliação dos
recursos humanos. Foi elaborada a fase Planejar recursos humanos gestores e “não
gestores” com as subfases: propor estratégias dos recursos humanos; propor estrutura
organizacional para toda a organização; definir e descrever o novo perfil profissional e
papéis das pessoas na organização; identificar e planejar necessidades de capacitação;
propor processos de recrutamento e seleção de pessoas; propor processos de capacitação e
de competências dos recursos humanos; propor políticas de gestão de pessoas; elaborar
quadro geral dos recursos humanos necessários. Por opção da Prefeitura foi contratado o
Instituto Brasileiro de Administração Publica (IBAM) para complementar a elaboração
dessa subfase.
8 de 17
0604
10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
4.2. Avaliar e planejar tecnologia da informação
Essa quinta parte foi direcionada para a identificação e para a análise de todos os
recursos atuais da tecnologia da informação do Município de Vinhedo. Posteriormente,
também foram sugeridos ajustes em determinados recursos, bem como, propostos e
planejados novos recursos tecnológicos necessários para atender todos os modelos de
informações e sistemas propostos.
A fase Avaliar tecnologia de informação (TI) contemplou subfases: elaborar plano de
trabalho; identificar TI existente; descrever e avaliar software e utilitários atuais; descrever
e avaliar hardware e periféricos atuais; descrever e avaliar sistemas de telecomunicações
atuais; descrever e avaliar gestão de dados e informação atual; descrever e avaliar plano de
contingência, logística, segurança, auditoria e demais políticas de TI; elaborar quadro
demonstrativo geral da TI disponível.
Em reunião com o Comitê Gestor do Projeto foi elaborado e registrado em
documento Ata correspondente um plano de trabalho para levantamento dos recursos da
tecnologia da informação contemplando as atividades de forma coletiva e individual,
definindo tarefas, responsáveis, prioridade, tempo (datas de início e fim), recursos
necessários e status. As Atas dos planos de trabalho estão arquivadas em pastas
específicas.
Todos os recursos da tecnologia da informação existentes no município foram
identificados e analisados. Foram considerados a Prefeitura, suas Secretarias Municipais,
uma Autarquia e demais unidades municipais, como escolas, postos de saúde, praças
sociais de atendimento aos munícipes. Essa atividade contemplou todos os componentes da
tecnologia da informação: hardware; software; sistemas de telecomunicação; gestão de
dados e informação.
A identificação, a descrição e a avaliação do software fizeram parte do inventário da
tecnologia da informação de Vinhedo. Foram avaliados 692 softwares assim distribuídos:
Windows: 325; MS Office: 320; BR Office: 5; Corel Draw: 16; Photoshop: 7; AutoCAD:
17; Topevn Topografia: 1; e Windows Server: 1. A identificação, a descrição e a avaliação
do hardware também fizeram parte do inventário da tecnologia da informação de Vinhedo.
Foram avaliados 458 hardwares assim distribuídos: Servidores: 28; e Computadores: 430.
A identificação, a descrição e a avaliação da telecomunicação formalizaram uma
visão geral gráfica dos locais de telecomunicação de Vinhedo, bem como, dos recursos de
telecomunicação de Vinhedo, incluindo recursos de hardware e software. A identificação, a
descrição e a avaliação dos recursos tecnológicos da gestão de dados e informação
formalizaram que as cópias e recuperação de dados são elaboradas nos computadores
servidores de forma manual. O controle de acesso às senhas é de forma departamental e
pessoal e a navegação de sistemas é parcialmente elaborada por software e parcialmente
manual.
No que tange ao plano de contingência, logística, segurança, auditoria e demais
políticas de TI, as políticas dos recursos componentes da TI não são formalizadas na
Prefeitura. Também não são formalizadas as regras de TI que contemplam as normas e
padrões técnicos operacionais para software, documentações e gestão de projetos. O
quadro resumo demonstrativo da TI e seus recursos tecnológicos atuais considerou os
detalhamentos dos itens anteriores.
A documentação pertinente aos recursos de software, hadware, sistemas de
telecomunicação e gestão de dados e informação com seus detalhes requeridos, são
constantemente atualizados e registrados na Unidade da Tecnologia da Informação.
A fase Planejar tecnologia de informação - software, hardware, sistemas de
telecomunicação, gestão de dados e informação contemplou as subfases: desenvolver as
9 de 17
0605
10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
estratégias dos componentes da TI; definir a política de gestão, operação, aquisição e
legalização dos componentes da TI; definir os sistemas de controle de acesso e dos níveis
de acesso aos componentes da TI; planejar a forma de cópias de dados e esquema de
backup dos componentes da TI; planejar a forma de guarda de dados e esquema de
segurança dos componentes da TI; planejar a forma de recuperação de informações; definir
o sistema de atualização, instalação e manutenção dos componentes da TI; desenvolver os
critérios de controle, segurança, auditoria e avaliação permanente dos componentes da TI;
elaborar o plano de contingência e de reserva técnica dos componentes da TI; elaborar
quadro geral dos componentes da TI.
As estratégias, as políticas, as normas e padrões técnicos operacionais e a
configuração dos componentes da TI foram elaboradas parcialmente e serão alinhadas com
os objetivos e as estratégias de Vinhedo e finalizadas quando da implantação dos Sistemas
de Informações Municipais.
A configuração de sistemas de telecomunicação para Vinhedo será finalizada quando
da implantação dos Sistemas de Informações Municipais, pois são esses sistemas de
informações que determinarão qual a configuração adequada. Está sendo elaborado por
uma empresa especializada um Projeto de Telecomunicação com conceito de três vias para
possibilitar tráfego eletrônico de dados entre: internet para cidadãos; sistemas de
informações municipais para gestores e cidadãos; e segurança pública do município. A
premissa definida para os sistemas de telecomunicação de Vinhedo é o conceito de “cidade
digital”. Também foram contemplados a ampliação dos recursos dos sistemas de
telecomunicações e da gestão de dados e informações.
Foram elaboradas parcialmente as subfases: Avaliar infra-estrutura paralela (elaborar
plano de trabalho; identificar toda a infra-estrutura paralela a TI existente; descrever e
avaliar a infra-estrutura paralela existente; descrever e avaliar políticas de infra-estrutura
paralela; elaborar quadro demonstrativo geral da infra-estrutura paralela); Planejar infraestrutura paralela (desenvolver a estratégia da infra-estrutura paralela; definir a política de
gestão, operação, aquisição e legalização de a infra-estrutura paralela; planejar e descrever
a infra-estrutura paralela; definir o sistema de atualização, instalação e manutenção da
infra-estrutura paralela; desenvolver os critérios de controle, segurança, auditoria e
avaliação permanente; elaborar o plano de contingência e de reserva técnica; elaborar
quadro geral da infra-estrutura paralela).
Os demonstrativos dos recursos da infra-estrutura paralela à TI do Município de
Vinhedo e seus referidos documentos com detalhes pertinentes estão sendo constantemente
atualizados e registrados na Unidade da Tecnologia da Informação.
Também foi elaborada pelo Comitê Gestor do Projeto a última subfase dessa parte:
Organizar a unidade da tecnologia da informação (elaborar plano de trabalho; avaliar
unidade da tecnologia da informação; definir estratégias da unidade da tecnologia da
informação; definir modelo de gestão da unidade da tecnologia da informação; definir
políticas da TI; definir normas e padrões técnicos operacionais da TI; propor estrutura
organizacional da TI; elaborar quadro geral da TI e dos valores humanos necessários).
Toda a infra-estrutura tecnológica e todos os recursos humanos da unidade da
tecnologia da informação do município foram avaliados com base nos perfis profissionais
propostos que estão relacionados com o conjunto das competências e habilidades
necessárias para que as pessoas possam atuar de forma efetiva.
Equipe atual da Unidade da Tecnologia da Informação é “pequena” e inadequada.
Conta com quatro técnicos para suporte dos recursos da tecnologia da informação de todas
as unidades da Prefeitura. Dos quatro técnicos, um é concursado com cargo não de
tecnologia da informação, dois são cargos de confiança e um é prestador de serviços.
10 de 17
0606
10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
As instalações físicas são inadequadas, configurando grandes riscos para os atuais
recursos da tecnologia da informação.
As estratégias da Unidade da Tecnologia da informação devem estar alinhadas com
os objetivos e as estratégias do município. Tais estratégias serão formalizadas quando da
formalização e implantação da nova Unidade da Tecnologia da informação (incluindo
pessoas e instalações).
As políticas da Unidade da Tecnologia da informação respondem pelas regras gerais
da sua atuação e gestão no município e pelo detalhamento de seus procedimentos. Estão
direcionadas ao “o que” fazer em termos de orientações ou parâmetros gerais. Como as
estratégias, as políticas devem estar alinhadas com os objetivos e as estratégias do
município. Tais políticas serão formalizadas quando da implantação da nova Unidade da
Tecnologia da informação (incluindo pessoas e instalações).
As normas e padrões técnicos operacionais da unidade da tecnologia da informação
estão direcionadas ao “como” fazer em termos de orientações ou parâmetros gerais.
Abrangem também os manuais, os formulários de trabalho, os leiautes padrões de
documentos de software e os aspectos legais pertinentes. Podem também estar adequadas a
uma determinada ferramenta de qualidade ou de norma técnica escolhida pelo município.
Como as estratégias e políticas, as referidas normas devem estar alinhadas com os
objetivos e as estratégias do município. Tais normas serão formalizadas quando da
implantação da nova Unidade da Tecnologia da informação (incluindo pessoas e
instalações).
O modelo de gestão para a Unidade da Tecnologia da informação deve estar alinhado
com os objetivos e as estratégias do município. Tal modelo será formalizado quando da
implantação da nova Unidade da Tecnologia da informação (incluindo pessoas e
instalações). Foi recomendada a criação de um Comitê de Tecnologia da Informação
formado por técnicos em tecnologia da informação e por servidores municipais. Esse
comitê deve se reunir com freqüência para definir atividades e prioridades relacionadas
com serviços e recursos da tecnologia da informação, a partir das estratégias, políticas e
normas e padrões técnicos operacionais da tecnologia da informação.
A posição organizacional da Unidade da Tecnologia da informação deverá
contemplar um gestor adequado, além da equipe técnica. A proposta sugerida para a gestão
do município, como primeira opção, é de uma Secretaria Municipal de Ciência e
Tecnologia. Como segunda opção, é de uma Diretoria de Tecnologia da Informação
(subordinada a Secretaria Municipal de Administração). As funções principais a serem
exercidas pela Unidade da Tecnologia da Informação contemplam: planejar e executar
atividades relacionadas com os recursos da tecnologia da informação e dos sistemas de
informações municipais; definir e realizar objetivos, estratégias e ações da unidade da
tecnologia da informação; definir e realizar políticas, normas e padrões técnicos
operacionais da unidade e dos recursos da tecnologia da informação; atender os usuários
dos recursos da tecnologia da informação e dos sistemas de informações municipais em
suas respectivas Secretarias Municipais. A equipe sugerida para a Unidade da Tecnologia
da Informação contempla os seguintes profissionais, preferencialmente concursados:
diretor de tecnologia da informação; gerente de tecnologia da informação; analista(s) de
suporte de sistemas de informação; assistente(s) de tecnologia da informação. Por opção,
quando do desenvolvimento interno de sistemas de informação, a Unidade da Tecnologia
da Informação ainda pode contemplar os profissionais, preferencialmente concursados:
analista(s) de desenvolvimento de sistemas de informação; analista de banco de dados;
programador(es) de sistemas de informação.
11 de 17
0607
10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
As instalações ou estrutura física da Unidade da Tecnologia da Informação
contemplam um local (prédio) apropriado para possibilitar a instalação e o funcionamento
dos recursos tecnológicos pertinentes com seus respectivos ambientes adequados e seguros
para: hardware (computadores, impressoras e periféricos); software (programas e
utilitários); telecomunicações (conexão entre hardware, software e sistemas); gestão de
dados e informações (cópia e recuperação de dados e controle de acesso e navegação em
sistemas de informação).
4.3. Partes e fases da gestão da tecnologia da informação
A gestão da tecnologia da informação contemplou três partes do projeto: priorizar e
custear a execução do projeto PIM/TI; executar projeto PIM/TI; e gerir projeto PIM/TI
A parte Priorizar e custear a execução do projeto PIM/TI foi direcionada para a
priorização, custeio e impactos da execução do Projeto PIM/TI do Município de Vinhedo,
a partir da avaliação e planejamento dos modelos de informação, dos sistemas de
informações municipais, da tecnologia da informação e dos recursos humanos. Foi
elaborada a fase Estabelecer prioridades e necessidades com as subfases: definir
metodologia de prioridades para execução do Projeto PIM/TI; elaborar quadro de
pontuação para desenvolvimento ou aquisição e de implantação do Projeto PIM/TI; relatar
os recursos necessários para execução do Projeto PIM/TI. Foi elaborada a fase Avaliar
impactos com as subfases: prever como as atividades de todos os envolvidos no projeto
afetarão a organização; identificar as medidas para preparar a organização para os novos SI
e a nova TI; relatar os impactos positivos e negativos; desenvolver alternativas para
minimizar os impactos; elaborar quadro de condições e recomendações. Foi elaborada a
fase Elaborar plano econômico-financeiro com as subfases: desenvolver a estratégia e
políticas de retorno dos investimentos; elaborar análise de custos, benefícios (mensuráveis
e não mensuráveis), riscos e viabilidade; avaliar eventuais custos de implementação ou
otimização e outros; sintetizar o plano econômico-financeiro. A priorização foi elaborada
de acordo com dois momentos.
A parte Executar projeto PIM/TI foi direcionada para a execução do Projeto PIM/TI
propriamente dito no município incluindo a Prefeitura, suas Secretarias Municipais, uma
Autarquia e demais unidades municipais, como escolas, postos de saúde, praças sociais de
atendimento aos munícipes. Foi elaborada a fase Elaborar planos de ação com as subfases:
elaborar cronogramas para o desenvolvimento ou aquisição e implantação do Projeto
PIM/TI; desmembrar o cronograma em diferentes atividades internas e externas; elaborar
planos de implantação, de ação e de investimento consolidados.
A parte Gerir Projeto PIM/TI foi elaborada em paralelo a todas as outras fases, ou
seja, no início, no desenvolvimento e na conclusão. Ela foi iniciada juntamente com a
primeira parte, se constituindo em atividades vitais para o sucesso do Projeto PIM/TI no
Município de Vinhedo.
Foi elaborada a fase Gerir, divulgar, documentar e aprovar o projeto com as
subfases: definir a forma de gestão do projeto; divulgar o projeto; gerir o projeto; elaborar
dicionário de termos do Projeto PIM/TI; elaborar, finalizar e revisar o relatório final do
Projeto PIM/TI; avaliar Projeto PIM/TI; apresentar o projeto ao comitê do projeto ou
equipe multidisciplinar.
A forma de gestão do projeto compreendeu a formação das equipes, a definição da
metodologia e suas fases, a capacitação dos envolvidos, o planejamento e controle das
atividades, o acompanhamento do projeto, a divulgação das atividades elaboradas, a
avaliação dos seus produtos ou resultados e outras ações pertinentes. Como instrumentos
de gestão do projeto foram adotados: gestão participativa como modelo de gestão do
12 de 17
0608
10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
projeto; PMBOK/PMI™ adaptado como método; e Planilha Eletrônica Excel™ como
técnica de gestão do projeto.
A divulgação do projeto teve como objetivo o comprometimento e o envolvimento
de todos os servidores da Prefeitura e também dos cidadãos de Vinhedo.
O projeto é gerido por um Comitê Gestor do Projeto (equipe multidisciplinar). Além
do Comitê Gestor do Projeto, 5 outros servidores municipais assumiram o papel de
colaboradores diretos, outros 27 como Equipe das Temáticas Municipais, 3 representando
a Equipe da Tecnologia da Informação e mais 170 servidores de todas as Secretarias
Municipais.
A documentação do projeto, juntamente com o dicionário de termos e o relatório
final, teve como objetivo a formalização e a manutenção de um histórico documental do
projeto. Tal atividade também permitiu um meio de comunicação com os envolvidos direta
e indiretamente ao projeto. Toda a documentação do projeto está em meio magnético e
também de forma impressa e arquivada em pastas na sala do Comitê Gestor do Projeto. Os
documentos relacionados com os recursos tecnológicos estão arquivados na Unidade da
Tecnologia da Informação.
O projeto foi sendo constantemente apresentado, avaliado e aprovado pelos
envolvidos, incluindo os servidores da Prefeitura e também dos cidadãos de Vinhedo.
5.
CONCLUSÃO
O planejamento de informações municipais e a gestão da tecnologia da informação
podem contribuir com a gestão municipal na medida em que planejam, estruturam,
guardam e disponibilizam informações para seus gestores públicos e munícipes.
A gestão da tecnologia da informação dos municípios também deve levar em
consideração o planejamento de informações do município como um todo. Tal
planejamento requer as abordagens da gestão municipal e da participação dos cidadãos. Do
ponto de vista da gestão municipal, as informações planejadas podem contribuir na gestão
dos municípios. Ainda, do ponto de vista da participação dos cidadãos, essa consideração
também pode propiciar aos munícipes o exercício da cidadania na medida em que
participam do planejamento, estruturação, guarda e disponibilização de informações para
seu uso e benefício no que tange a possibilidade de aumento de sua qualidade de vida.
Ambas as abordagens permitem que os municípios ampliem suas atividades de
comunicação, educação e desenvolvimento social, principalmente porque inúmeros
municípios enfrentam constantes desafios sociais, financeiros e políticos para propiciar a
referida gestão municipal efetiva e a requerida qualidade de vida adequada aos seus
munícipes.
Indubitavelmente o planejamento estratégico das informações municipais, tal como o
planejamento estratégico municipal, pode se constituir em um inexorável instrumento
participativo de gestão das prefeituras e dos municípios, bem como, a gestão dos recursos
da tecnologia da informação utilizados para esse planejamento. Com a adequada
modelagem, planejamento e disponibilização das informações municipais e da gestão da
tecnologia da informação, a construção da cidadania no espaço público e na
governabilidade democrática municipal, podem avançar.
O objetivo desse artigo foi alcançado, pois descreveu sobre o planejamento de
informações municipais e a gestão da tecnologia da informação a partir de um projeto
realizado no Município de Vinhedo, São Paulo. O referido projeto contemplou a Prefeitura,
suas Secretarias Municipais, uma Autarquia e demais unidades municipais, como escolas,
postos de saúde, praças sociais de atendimento aos munícipes. O destaque desse
13 de 17
0609
10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
planejamento foi a participação dos servidores municipais e dos cidadãos, sejam
trabalhadores, estudantes, aposentados, donas de casa, vereadores, empresários entre
outros.
No projeto de planejamento de informações municipais o primeiro impacto foi a
elaboração das 1.331 Listas de Atividades Municipais constando as principais atividades
ou processos de tarefas municipais elaboradas das 15 Secretarias Municipais e 1 Autarquia,
pois também incluíam as demais unidades, como escolas, postos de saúde, praças sociais
de atendimento aos munícipes. Foi um desafio, porque a Prefeitura não tinha documentado
as suas atividades dentro de uma estrutura organizada como preconiza a ciência da
administração. Porém posteriormente, as pessoas envolvidas estavam capacitadas e
motivadas para participar do Projeto PIM/TI de Vinhedo e para elaborar principalmente, de
forma coletiva, os modelos de informações, a avaliação e o planejamento de todos os
sistemas de informações municipais.
Os atores sociais envolvidos propiciarem a integração dos recursos tecnológicos com
a participação social em uma experiência popular democrática, pois juntos, gestores
municipais e cidadãos, por meio de um projeto organizado, puderam modelar 18.200
informações operacionais e gerenciais para todo o Município, Prefeitura e respectivas
unidades. Tais informações formalizam seus desejos, interesses e principalmente, suas
necessidades personalizadas, ou seja, direcionadas para a realidade do município. Além
dessas informações, puderam planejar e priorizar 140 sistemas de informações municipais
propostos.
Na gestão da tecnologia da informação os impactos foram considerados dentro das
expectativas, pois a gestão do Projeto PIM/TI teve seu início desde a fase 0 até sua pósimplantação. Em especial, no que tange a internet gratuita de Vinhedo, o projeto já atende
mais de 150 residências e mais de 400 cidadãos. Para tais cidadãos são disponibilizados
principalmente os seguintes serviços municipais: abertura, alteração e encerramento de
empresas; nota fiscal eletrônica; portal do cidadão com informações pessoais, mobiliárias
etc.; cartão de saúde, creche e escola; portal do servidor com informações pessoais, de
pagamentos, férias etc.; portal da transparência; acompanhamento de processos municipais.
E para os gestores públicos (Prefeito, Secretários, Diretores e servidores) são
disponibilizadas inúmeras informações para suas decisões.
As dificuldades existiram e existem na elaboração das fases, subfases e tarefas para
planejar participativamente as informações do município. Porém, tais dificuldades foram
cotidianamente e coletivamente superadas, sejam pela gestão municipal ou pelos cidadãos
e sociedade civil organizada que participaram da realização do Projeto PIM/TI de Vinhedo.
No que tange as contribuições desse trabalho, elas relatam sobre a viabilidade prática
do projeto de planejamento de informações municipais, da gestão da tecnologia da
informação e dos detalhes da execução de sua metodologia. Tais contribuições estão
direcionadas para a academia, para o município participante do estudo de caso e para
outros municípios. Para a academia destaca-se a metodologia para elaboração de projeto de
forma participativa, integrando interesses da gestão municipal e dos cidadãos. Tal
metodologia e projeto podem motivar outros estudos teóricos e práticos. Também se
destaca a metodologia da pesquisa com uma abordagem de natureza aplicada numa
realidade municipal, que pode ser observada por discentes e questionada por
pesquisadores. O estudo de caso narrado também pode facilitar outras pesquisas aplicadas
em municípios e em prefeituras para entender e sugerir alternativas para os seus desafios
emergentes de planejamento e de gestão que envolve seus munícipes, servidores
municipais, gestores locais e demais atores interessados no município pesquisado e nos
municípios circunvizinhos. Para o município pesquisado esse trabalho contribuiu com a
14 de 17
0610
10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
elaboração e futura implementação de um projeto de vanguarda que disponibilizará
informações para decisões, seja de seus gestores ou de seus munícipes, permitindo um
entendimento mais abrangente sobre projetos iguais ou similares. E ainda, possibilitando a
redução de tempo em atividades relacionadas com identificação, modelagem e utilização
de informações municipais, ou seja, projetos a serem revisados ou elaborados pela segunda
vez. E para outros municípios esse trabalho contribui no estabelecimento de analogias
entre municípios. É possível que boas práticas aqui descritas possam ser estendidas para
outros municípios interessados.
Não houve limitações quanto ao acesso às pessoas ao projeto, tão pouco às
informações e tecnologias do município e da prefeitura. A principal limitação desse
trabalho está relacionada com a metodologia da pesquisa que reduz as análises e
considerações pertinentes a um único município, não expressando a realidade dos
municípios brasileiros.
A conclusão reitera a importância de uma metodologia de projeto implementada
coletivamente pelos servidores municipais e cidadãos, e aceita como um instrumento para
contribuir de forma efetiva na gestão do município e na implementação da cidade digital
estratégica. Com a efetiva implementação do projeto, o espaço público e a governabilidade
dos serviços municipais poderão ser ampliados e como conseqüência, a qualidade de vida
dos munícipes também poderá ser mais adequada.
Finalizando, observa-se que apesar da metodologia do projeto ser adequada, o que de
fato viabilizou a realização participativa do projeto foram os fatores humanos. São as
pessoas que fizeram acontecer a identificação, modelagem e planejamento de informações,
dos respectivos sistemas e gestão da tecnologia da informação, pelo esforço individual,
inovador e empreendedor, demonstrado nas atividades coletivas e participativas, pela
vontade dos munícipes em participar da condução do município, pelos valores positivos
dos cidadãos e pela competência profissional dos servidores municipais. Esses fatores
integrados podem diminuir a exclusão social no município e aumentar participação política
dos munícipes visando a sua qualidade de vida.
REFERÊNCIAS
ATKINSON, R. The digital technology revolution and the future of US cities. Journal of
Urban Technology 4(1): 81-98, 1997.
BARBERO, J. M. La ciudad virtual: transformationes de la sensibilidad y nuevos
escenarios de comunicaión. Revista de la Universidad del Valle. n. 14, Cali, 1996.
BATTEN, D. Networked cities: creative urban agglomerations for the 21st century. Urban
Studies 32(2): 313-327, 1995.
BESSELAAR, P. V. D.; BECKERS, D. Demographics and sociographics of the digital
city. Disponível em: <http://portal.acm.org/citation.cfm?id=701393>. Acesso em: 2 fev.
2009.
BIO, S. R. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São Paulo: Atlas, 1993.
BOAR, B. H. The art of strategic planning for information technology: crafting
strategy for the 90s. USA: John Wiley & Sons, 1993.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. A era da Informação: economia, sociedade e
cultura. 8 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
CIDADES - Ministério das Cidades. Programas Urbanos. Disponível em:
<http://www.cidades.gov.br>. Acesso em: 22 fev 2011.
15 de 17
0611
10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
DREWE, P. ICT and urban form, urban planning and design: off the beaten track. Delft
University of Technology, Delft, 37, 2000.
ESTATUTO DA CIDADE: guia para implementação pelos municípios e cidades. 2 ed.
Brasília: Câmara dos deputados, coordenação de publicações, 2002.
FIRMINO, R. J. Building the virtual city: the dilemmas of integrative strategies for urban
and electronic spaces. Doctoral thesis, University of Newcastle, 2004.
FREITAS, H. M. R.; BECKER, J. L.; KLADIS, C. M.; HOPPEN, N. Informação e
decisão: sistemas de apoio e seu impacto. Porto Alegre: Ortiz, 1997.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GRAHAM, S.; MARVIN, S. Telecommunications and the city: electronic space, urban
places. London, Routledge, 1996.
GUERREIRO, E. P. Cidade digital: infoinclusão social e tecnologia em rede. São Paulo:
SENAC São Paulo, 2006.
HEEKS, R. Reinventing government in the information age: international practice in
IT-enabled public sector reform. London/New York: Routledge, 1999.
HENDERSON, J. C.; VENKATRAMAN, N. Strategic alignment: leveraging information
technology for transforming organizations. IBM Systems Journal, v. 32, n. 1, p. 4-16,
1993.
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Informações
Municipais. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: 21 nov. 2008.
KEARNS, G.; LEDERER, A. Alignment of IS plan with business plan: the impact on
competitive advantage. In: AIS, 1997, Indianapolis. Proceedings… Indianapolis: 1997.
KENDALL, K. E.; KENDALL, J. E. Systems analysis and design. 2nded. New Jersey:
Prentice-Hall, 1992.
KOOLHAAS, R.; MAU, B. Small, medium, large, extra-large: office for metropolitan
architecture. New York, Monacelli Press, 1995.
KROENKE, D. Management information systems. São Paulo: McGraw-Hill, 1992.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Management information systems: a contemporary
perspective. New York: MacMillan, 1996.
LEDERER, A. L.; MAHANEY, R. C. Using case tools in strategic information system
planning. Information Systems Management Journal, USA, v. 13, n. 4, p.47-52, Fall
1996.
LEFEBVRE, H. The production of space. Oxford: Basil Blackwell, 1991.
LEMOS, A. (Org.). Cibercidades II. Ciberurbe: a cidade na sociedade da informação.
Rio de Janeiro: Editora E-Papers. 2005.
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas,
1996.
NACHMIAS, D.; NACHMIAS, C. Research methods in the social sciences. 3th ed. New
York: St. Martin’s Press, 1987.
NOLAN, R. L. Note on information technology and strategy. Boston: Harvard Business
School, 1993.
O’BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet.
São Paulo: Saraiva, 2001.
16 de 17
0612
10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI
June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
PMBOK 2000. Project Management Institute, 2000. A guide to the project management
body of knowledge. PMI Standard, CD-room.
PREMKUMAR, G.; KING, W. R. An empirical assessment of information systems
planning and the role of information systems in organizations. Journal of Management
Information Systems, Armonk, v. 9, p. 99, Fall 1992.
REZENDE, D. A. Alinhamento do planejamento estratégico da tecnologia da
informação ao planejamento empresarial: proposta de um modelo e verificação da
prática em grandes empresas brasileiras. 2002. 278p. Tese (Doutorado em Gestão da
Tecnologia da Informação) - Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção,
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
REZENDE, D. A. Contribuições da tecnologia da informação no planejamento e na
gestão estratégica municipal: análise da prática de prefeituras brasileiras. 2006. 25 f.
Relatório de pós-doutorado (Pós-Doutorado em Administração) - Programa de Pósgraduação em Administração, Departamento de Administração, Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade, São Paulo.
REZENDE, D. A. Planejamento de estratégias e informações municipais para cidade
digital: guia para projetos em prefeituras e organizações públicas. São Paulo: Atlas, 2012.
REZENDE, D. A. Planejamento de sistemas de informação e informática: guia prático
para planejar a tecnologia da informação integrada ao planejamento estratégico das
organizações. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
REZENDE, D. A.; ABREU, A. F. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de
informação empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de
informação nas empresas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
ROCKART, J. F.; MORTON, M. S. S. Implications of changes in information technology
for corporate strategy. Interfaces, USA, v.14, n.1, p.84-95, Jan./Feb. 1984.
ROESCH, S. M. A. Projeto de estágio e de pesquisa em administração: guia para
estágios, trabalhos de conclusão, dissertação e estudos de caso. 2. ed. São Paulo: Atlas,
1999.
SHIODE, N. Urban planning, information technology, and cyberspace. Journal of Urban
Technology 7 (2): 105-126, 2000.
STAIR, R. M. Principles of information systems: a managerial approach. 2nded. USA:
Thomson, Publishing, 1996.
TOWNSEND, A. Wired/unwired: the urban geography of digital networks. Urban Studies
and Planning, Massachusetts Institute of Technology. Cambridge: 206, 2003.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução a pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa
em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
TURBAN, E.; McLEAN, E.; WETHERBE, J. Information technology for management:
improving quality and productivity. New York: John Wiley and Sons, 1996.
VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2005.
WARD, J.; PEPPARD, J. Strategic planning for information systems. New York: John
Wiley & Sons, 2002.
YIN, R. K. Case study research: design and methods. London: Sage Publications Inc.,
USA, 1994.
17 de 17
0613
Download

SP - Infoteca