RISCOS TECNOLÓGICOS
Gestão de Riscos
e Seguros
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Gestão de Riscos e Seguros
 Indíce:
– Introdução;
– Gestão de Riscos;
• Disciplina e Metodologia;
• Planos de Contingência;
• Radar de Riscos;
– Seguros;
– Conclusão
– Perguntas & Respostas
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Gestão de Riscos e Seguros
INTRODUÇÃO
A contínua evolução do Mundo em que vivemos “obriga” a que
estejamos conscientes do nosso contributo para a Sociedade e
para o bem-estar geral nas decisões que tomamos diariamente, na
nossa gestão familiar e profissional e no seio da comunidade.
Atrever-me-ia a afirmar que assistimos regularmente a pequenas
“Revoluções Industriais” como aquela que teve início no princípio do
século XIX e que alterou radicalmente toda a percepção que existia,
até então, das necessidades, dos meios de produção, da sociedade
e dos costumes.
A nossa capacidade de readaptação é testada constantemente
sempre que o Mundo “pula e avança”.
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Gestão de Riscos e Seguros
Com a evolução, a diversidade de riscos aumenta e as
necessidades de consciencialização dos mesmos pelos diversos
agentes económicos e pelos Estados é crucial para o crescimento
económico sustentado com bem estar social.
A rapidez de transmissão da informação é hoje mais imediata e,
simultaneamente, mais penalizadora com os seus efeitos velozes,
em termos de imagem e de credibilidade. As redes sociais
conseguem ter um impacto junto da sociedade de dimensão muito
superior do que os apelos em horário nobre de radiodifusão.
Mas afinal, do que falamos quando abordamos a questão de “riscos
tecnológicos”?
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Gestão de Riscos e Seguros
Gestão de Riscos
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Gestão de Riscos e Seguros
Identificação
dos Riscos
Avaliação
Programas de
Actuação
Mitigação
dos Riscos
Financiamento
Interno
Financiamento
Externo
Prevenção e
Segurança
Retenção
Transferência
Recomendações e
Planos de Actuação
Auto-Seguro
Programas
de Seguro
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 Como identificar?
Será de considerar que são designados por riscos tecnológicos,
todos aqueles que não podem ser enquadrados no âmbito dos
actos da natureza. A sua análise, através de HAZOP (Hazard and
Operability Analysis), é um método que é tanto mais eficaz quanto
maior for a diversidade da equipa destacada para a sua elaboração
e, se possível, contando com elementos da sociedade civil alheios
ao projecto base.
 Como avaliar?
Medir o impacto económico e material dos danos potenciais. Nem
sempre é possível quantificar em toda a sua extensão. A análise
deverá ser mais detalhada sempre que seja previsível a ocorrência
de fatalidades ou de potencial perigosidade para as comunidades.
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Gestão de Riscos e Seguros
 Como Actuar?
São 3 as áreas de intervenção possíveis a fim de
minimizar o impacto de um risco tecnológico:
– Mitigação de Riscos; através de um controlo regular das
variáveis de risco consideradas (ex. a decisão de utilização de
“outsourcing” para prestar determinado tipo de serviço assumido
anteriormente por quadros da empresa);
– Financiamento Interno; através de alocação de verbas para
investimento em meios de protecção preventiva e de actuação
(ex. formação de uma brigada de incêndio; aquisição de
vestuário técnico de protecção individual), bem como dos
valores das franquias (retenções) assumidas nos contratos de
seguro; e
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– Financiamento Externo; é apenas nesta fase em que, após
avaliação do binómio custo/benefício e da definição dos níveis
de retenção apropriados para a capacidade financeira da
empresa, se transfere para o mercado segurador os riscos que
estrategicamente foram seleccionados. São incluídos nesta área
aqueles que são de contratação obrigatória, por imposição legal.
Para além daqueles que são já sobejamente conhecidos (Multiriscos, Perdas de Exploração, Responsabilidade Civil
Exploração/Produtos/Profissional, Acidentes de Trabalho,
Acidentes Pessoais, Vida, Saúde, Viagens, Automóvel, Avaria
de Máquinas, Máquinas Casco, Equipamento Electrónico,
Transportes, etc.) existem outros desenvolvidos especificamente
para protecção de situações de difícil gestão (Key-man
insurance; Kidnap & Ransom; Transactions Liability; RC
Ambiental; Propriedade Intelectual; IPO - Ofertas Pública
Inicial/Oferta Pública de Venda).
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No âmbito dos contratos de seguro (como em qualquer outro
contrato), é recomendável a leitura atenta de todas as condições
contratuais, direitos e obrigações.
Salienta-se a relevância que deve ser dada ao âmbito de cobertura
(se corresponde aos riscos pretendidos), capitais seguros e limites
de indemnização (reportam as quantificações e avaliações
patrimoniais ou financeiras efectuadas), imposições legais e
regulação da actividade específica, franquias e períodos de
indemnização.
Existem corretores de seguros que proporcionam este tipo de
serviço integrado, na análise, negociação (procurement),
implementação e gestão de Programas de Seguros que satisfaçam
as necessidades identificadas, bem como a realização de visitas e
de relatórios de análise de risco.
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 Planos Contingência
Risco:
Danos patrimoniais, perda de funções críticas, danos
pessoais ou para a sociedade na sequência de um qualquer evento súbito
e inesperado (ex. derrame de uma cisterna de transporte de substâncias
nocivas).
Objectivo: Actuar
imediatamente minimizando os seus efeitos,
propagação, procurando evitar o descontrolo da situação. A primeira
intervenção tende a ser fundamental para a redução do impacto (ex.
perímetro de segurança, equipa de intervenção destacada e treinada,
meios de protecção).
Método:
Estabelecimento de planos de actuação em função de
cenários (até irrealistas) de forma a permitir a máxima eficiência na primeira
intervenção e na sua interacção com os restantes meios e entidades
designadas para o efeito (ex. forma de colocação de barreiras, pessoa
designada para liderar a operação e coordenar os meios, localização e
disponibilidade dos meios, croquis sobre colocação de viaturas, etc.).
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Recursos:
Os efectivos necessários para proceder a
reconhecimentos territoriais e das envolvências (ambientais, habitacionais
e ocupacionais). Para esse efeito devem ser realizadas reuniões com áreas
operacionais das várias entidades intervenientes e proceder ao
envolvimento destas nos exercícios de simulacro para testar, avaliar as
capacidades e analisar os resultados das intervenções.
Estabelecer critérios orçamentais (credíveis e realistas) e de objectivos a
estabelecer para recuperação da actividade económica ou reposição da
normalidade no seio da comunidade afectada. Se necessário for, alocar
equipas de apoio para a reabilitação física, psicológica dos sinistrados ou
aos familiares dos falecidos.
Esta área (planos de contingência) deverá ser da responsabilidade dos
departamentos de Prevenção e Segurança (quando existam) ou, em
alternativa, directamente da gerência ou administração com um
responsável devidamente designado para o efeito.
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Radar de Riscos


Riscos de Crédito

Riscos de Mercado

Volatilidade do preço
dos activos (câmbios,
taxas, commodities
commodities))



Conta de Resultados

Retorno p/ Accionistas
Riscos
Financeiros
Riscos
Estratégicos
Cliente / Produto / Canal /
Competidores
Marketing
Marca / Propriedade
Intelectual

Geopolíticos

Legislação (Regulação)

Homem--Chave (KeyHomem
(Key-Man)
Objectivos
Empresariais

Catástrofes Naturais

Danos Patrimoniais

Vida e Acidentes


Riscos
Fortuitos
Riscos
Operacionais
Cadeia de Fornecedores/
Interrupção do Negócio

Tecnologia
Meio ambientais

Recursos Humanos

Responsabilidades

Sistemas Informáticos

Terrorismo

Qualidade

Sistemas de Controlo
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Gestão de Riscos e Seguros
 Em seguida apresentamos dois exemplos de riscos tecnológicos
que estão intrinsecamente associados a uma protecção de seguros
pela sua dificuldade de cálculo de probabilidade e severidade:
– Terrorismo;
– Político e Social.
São riscos tecnológicos e estão, também, relacionados com o
desenvolvimento tecnológico associado.
No caso do risco Político, este é bem mais evidente onde existem
grandes assimetrias sociais e em regimes políticos “fechados” ou
de maior extremismo. Destacamos o Médio Oriente, América Latina
e África Central.
No âmbito do risco Político, o objectivo desta área de seguros é,
fundamentalmente, a protecção de activos, crédito (nas transacções
comerciais com o mercado externo) e pessoas.
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Riscos Tecnológicos
CONCLUSÃO
As ameaças existem, os riscos são verdadeiros e as suas
consequências podem ser nefastas para a Sociedade e para a
Economia.
A única alternativa é NÃO IGNORÁ-LOS! (solução avestruz)
“No project is risk free.
Risk can by managed, minimized, shared,
transferred or accepted.
It cannot be ignored!”
Sir Michael Latham (1994)
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Riscos Tecnológicos
Obrigado!
Q&A?
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