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DCI
Sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Sul Financeira S.A.
Crédito, Financiamento e Investimentos
CNPJ nº 92.764.489/0001-96 - NIRE 43300008592
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas,
Cumprindo as disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos semestres encerrados em 30.06.2014 e 30.06.2013, elaboradas de acordo com as regras estabelecidas pelo Banco Central do Brasil.
São Paulo, 14 de Agosto de 2014
A Diretoria
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 (Valores expressos em milhares de reais).
Ativo
2014
2013 Passivo
431.159 385.851 Circulante
Circulante
Disponibilidades
705
352 Depósitos (nota 12)
5.100 7.852
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (nota 4)
Depósitos Interfinanceiros
Aplicações no mercado aberto
5.100 7.852 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (nota 13)
14.243
–
Títulos e Valores Mobiliários (nota 5)
Recursos de aceites cambiais
Carteira Própria
6.240
– Outras Obrigações
Vinculadas à Prestação de Garantias
8.003
–
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados
226.947 192.192
Operações de Crédito (nota 6)
Sociais e estatutárias
Setor privado
236.027 197.249
Fiscais e previdenciárias (nota 14)
Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa
(9.080) (5.057)
Diversas (nota 15)
166.220 168.534 Exigível a Longo Prazo
Outros Créditos
Diversos (nota 7)
166.220 168.534 Depósitos (nota 12)
17.944 16.921
Outros Valores e Bens (nota 9)
Depósitos Interfinanceiros
Bens não de uso
1.135
635 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (nota 13)
Despesa antecipada
16.809 16.286
Recursos de aceites cambiais
701.290 569.970 Outras Obrigações
Realizável a Longo Prazo
322.723 269.247
Operações de Crédito (nota 6)
Diversas (nota 15)
Setor privado
328.505 275.397 Patrimônio Líquido (nota 17)
Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa
(5.782) (6.150)
Capital social
363.649 292.778
Outros Créditos
Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos
Diversos (nota 7)
366.268 292.778
Prejuízos acumulados
Provisão para outros créditos em liquidação
(2.619)
–
Ações em tesouraria
14.918 7.945
Outros Valores e Bens (nota 9)
Despesa antecipada
14.918 7.945
2.141 2.299
Permanente
282
115
Investimentos
Participações em Controladas
280
113
Outros investimentos
2
2
1.031 1.156
Imobilizado de Uso (nota 10)
Imobilizado de uso
2.509 2.235
Depreciação acumulada
(1.478) (1.079)
828 1.028
Intangível (nota 11)
Ativos intangíveis
2.280 2.105
(1.452) (1.077)
Amortização acumulada
1.134.590 958.120 Total do Passivo e Patrimônio Líquido
Total do Ativo
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
2014
758.777
745.995
745.995
–
–
12.782
163
–
5.873
6.746
242.778
232.472
232.472
197
197
10.109
10.109
133.035
187.676
(16)
(54.182)
(443)
2013
372.451
364.145
364.145
274
274
8.032
147
–
3.477
4.408
467.158
458.038
458.038
177
177
8.943
8.943
118.511
187.676
–
(68.722)
(443)
Saldos em 01 de Janeiro de 2013
Lucro líquido do semestre
Saldos em 30 de Junho de 2013
Mutações do Semestre
Saldos em 01 de Janeiro de 2014
Ajustes de avaliação patrimonial
Lucro líquido do semestre
Saldos em 30 de Junho de 2014
Mutações do Semestre
1.134.590 958.120
Prejuízos
Acumulados
(73.389)
4.666
(68.723)
4.666
(59.903)
–
5.721
(54.182)
5.721
Total
113.844
4.666
118.510
4.666
127.332
(18)
5.721
133.035
5.705
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 30 DE JUNHO DE 2013
(Valores expressos em milhares de reais)
1. Contexto operacional
A Sul Financeira S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado, e tem como
atividade preponderante a atuação no mercado financeiro, voltada para o segmento de
crédito ao varejo através de operações de financiamento de aquisição de bens e
serviços, crédito pessoal e crédito consignado.
As operações da financeira são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições
do grupo BICBANCO que atuam integradamente no mercado financeiro e certas
operações têm a participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes
do conglomerado financeiro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas
instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos,
segundo a praticabilidade de lhes serem atribuídos, em conjunto ou individualmente.
Em 31 de outubro de 2013 o BICBANCO publicou Fato Relevante, através do qual
informou aos acionistas da Companhia e ao mercado em geral, que os acionistas
controladores diretos e indiretos da Companhia (os “Acionistas Vendedores”)
encaminharam à Companhia um comunicado em que informam que foram celebrados,
naquela data, Contrato de Compra e Venda de Ações entre os Acionistas Vendedores e
o China Construction Bank - CCB (“Contrato”), o qual estabelece os termos e condições
pelos quais o CCB se obriga a adquirir dos Acionistas Vendedores, de forma direta e
indireta, 157.394.932 ações ordinárias e 24.702.582 ações preferenciais de emissão da
Companhia, correspondentes a 72,00% do capital social total. O Fato relevante informa
também sobre: preço de aquisição; condições precedentes incluindo aprovações
regulatórias; descritivo sobre o CCB e condições da oferta pública de aquisição de
ações (OPA) que será oportunamente conduzida após aprovação da CVM.
2. Apresentação e elaboração das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis
emanadas da Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76 e alterações introduzidas
pela Lei nº 11.638/07 e Lei 11.941/09, associada às normas e instruções do Conselho
Monetário Nacional (“CMN”) e do Banco Central do Brasil (BACEN), cujas disposições
estão contidas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional COSIF.
Entre 2008 e 2014, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emitiu
pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional,
porém nem todos passaram por homologação do BACEN. Desta forma, a Instituição, na
elaboração das demonstrações financeiras, adotou os seguintes pronunciamentos, já
homologados pelo BACEN.
a) CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos - Resolução CMN nº 3.566/08;
b) CPC 03 - Demonstrações dos fluxos de caixa - Resolução CMN nº 3.604/08;
c) CPC 05 - Divulgação sobre partes relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09;
d) CPC 10 (R1) - Pagamento baseado em ações - Resolução CMN nº 3.989/11;
e) CPC 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro - Resolução
CMN nº 4.007/11;
f) CPC 24 - Evento subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11;
g) CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes - Resolução CMN
nº 3.823/09; e
h) Pronunciamento Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12.
As Demonstrações Financeiras foram concluídas pela Administração em 14 de Agosto
de 2014 e foram aprovadas para divulgação pela Diretoria nesta data.
3. Principais práticas contábeis adotadas
a. Apuração do resultado
As receitas e despesas são apuradas pelo regime de competência.
b. Aplicações interfinanceiras de liquidez
São registradas pelo valor da aplicação ou aquisição acrescida dos rendimentos
auferidos até a data do balanço.
c. Títulos e Valores Mobiliários
Os títulos e valores mobiliários são avaliados, quanto à sua destinação, por ocasião das
aquisições e a carteira formada é avaliada a cada balanço semestral. Conforme
estabelecido pela Circular nº 3.068/01 do BACEN, os títulos e valores mobiliários, são
assim classificados:
a) Títulos para Negociação - Títulos e valores mobiliários adquiridos com o intuito de
serem ativa e frequentemente negociados, são ajustados pelo valor de mercado em
contrapartida ao resultado do período.
b) Títulos Disponíveis para Venda - Títulos e valores mobiliários que não se enquadram
como para Negociação, nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor
de mercado, em contrapartida à conta destacada no patrimônio líquido, pelo valor
líquido dos efeitos tributários.
c) Títulos mantidos até o vencimento - Títulos e valores mobiliários, com intenção e
capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são
avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em
contrapartida ao resultado do período.
d. Operações de crédito
As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração
quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a
experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e
garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do
Conselho Monetário Nacional (CMN),o qual requer a análise periódica da carteira e sua
classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (perda). As rendas das
operações de crédito vencidas a mais de 60 dias, independentemente de seu nível de
risco, somente serão reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.
As operações classificadas como nível H, permanecem nessa classificação por 6
meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas por cinco
anos em contas de compensação, não mais figurando em contas patrimoniais.
A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa, considerada suficiente
pela Administração, atende ao requisito mínimo estabelecido pela Resolução
anteriormente referida, conforme demonstrado na Nota 6c.
e. Compra de ativos financeiros
Em observância ao estabelecido na Resolução BACEN 3.533, de 31 de janeiro de
2008, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2012, que estabelece procedimento para
classificação, registro contábil e divulgação de venda ou de transferência de ativos
financeiros, os ativos financeiros adquiridos, com retenção substancial de risco e
benefícios pela cedente, a partir de janeiro de 2012, são registrados no ativo circulante
e realizável a longo prazo, no verbete Outros Créditos, como direito a receber da
instituição cedente, pelo seu valor de aquisição, sendo as receitas apropriadas pelo
prazo remanescente da operação.
f. Outros valores e bens
Composto substancialmente por despesas pagas antecipadamente a correspondentes
no país por serviços prestados na colocação de operações de crédito, apropriado
“pró rata tempore”, segundo o prazo das operações contratadas.
g. Investimentos
Os investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial,
cujo resultado é registrado em conta de despesas/receita operacional, e os outros
investimentos, pelo custo de aquisição, ajustados por provisão para perdas,
sendo considerada suficiente para cobrir os investimentos considerados como de
difícil realização.
2014
2013
89.821
77.571
Receitas da Intermediação Financeira
Operações de crédito
61.293
51.259
Resultado com títulos valores mobiliários
1.411
247
Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros
27.117
26.065
(55.875) (42.638)
Despesas da Intermediação Financeira
Operações de captação no mercado
(43.650) (32.800)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(12.225)
(9.838)
33.946
34.933
Resultado Bruto da Intermediação Financeira
(28.990) (25.976)
Outras Receitas (Despesas) Operacionais
Rendas de Tarifas Bancárias
4.177
1.803
Despesas de pessoal
(7.097)
(5.901)
Outras despesas administrativas (nota 18)
(8.454)
(5.931)
Despesas tributárias (nota 19)
(2.771)
(2.454)
Resultado de participações em controladas
(55)
(21)
Outras receitas operacionais (nota 20)
797
1.596
Outras despesas operacionais (nota 21)
(15.587) (15.068)
4.956
8.957
Resultado Operacional
1.622
(319)
Resultado não Operacional
6.578
8.638
Resultado antes da Tributação e Participações sobre o Lucro
(857)
(3.972)
Imposto de Renda e Contribuição Social (nota 22)
Provisão para Imposto de renda
(1.911)
(970)
Provisão para Contribuição Social
(1.154)
(590)
Ativo Fiscal Diferido
2.208
(2.412)
5.721
4.666
Lucro Líquido do Semestre
Quantidade de ações (mil)
116.406 116.406
0,05
0,04
Lucro por ação
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO
PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013
(Valores expressos em milhares de reais)
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013
(Valores expressos em milhares de reais)
Reserva de Lucros
Capital Aumento
Reserva Ações em Ajustes de avaliação
Social de Capital
Legal Tesouraria
patrimonial
187.676
–
–
(443)
–
–
–
–
–
–
187.676
–
–
(443)
–
–
–
–
–
–
187.676
–
–
(443)
2
–
–
–
–
(18)
–
–
–
–
–
187.676
–
–
(443)
(16)
–
–
–
–
(16)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 30 DE JUNHO DE 2013
(Valores expressos em milhares de reais).
h. Imobilizado de uso
O imobilizado é registrado pelo valor de custo. As depreciações são calculadas pelo
método linear sobre o custo de aquisição, com base em taxas anuais de 10% para
instalações, móveis e equipamentos de uso, sistema de segurança e sistema de
comunicação, 20% para sistema de processamento de dados e veículos, e 20% ou pelo
prazo do contrato de locação para as benfeitorias em imóveis de terceiros.
i. Intangível
O ativo intangível está representado por gastos com aquisição de desenvolvimentos
logiciais, registrados ao valor de custo. A amortização é calculada pelo método linear,
com base de cinco anos.
j. Ativos e Passivos circulantes e longo prazo
São demonstrados pelos valores de realização e/ou exigibilidade, incluindo os
rendimentos, encargos e variações monetárias ou cambiais auferidos e/ou incorridos
até a data do balanço, calculados “pro-rata” dia e, quando aplicável, o efeito dos ajustes
para reduzir o custo de ativo ao seu valor de mercado ou realização.
Os saldos realizáveis e exigíveis em até 12 meses são classificados no ativo e passivo
circulantes, respectivamente.
k. Apropriação das rendas de operações de crédito e das despesas dos recursos
de aceites cambiais
As operações ativas e passivas contratadas com encargos prefixados são contabilizadas
pelo montante pactuado, sendo que a contrapartida do montante dos encargos é
registrada nas contas retificadoras de “rendas e despesas a apropriar”. Os rendimentos
e os encargos escriturados nas contas retificadoras são apropriados mensalmente às
respectivas contas de receitas e despesas efetivas, em razão da fluência dos prazos
das operações.
l. Utilização de estimativas contábeis
A elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e
registro de estimativas contábeis. Itens significativos sujeitos a aplicação de estimativas
e premissas incluem: a avaliação da realização da carteira de crédito para determinação
da provisão para créditos de liquidação duvidosa, os estudos técnicos para estimar os
períodos de realização de créditos tributários, a avaliação das contingências e
obrigações e, a avaliação de perda por redução ao valor recuperável de ativos.
4. Aplicações interfinanceiras de liquidez
2014
2013
5.100
7.852
Notas do Tesouro Nacional
5.100
7.852
5. Títulos e Valores Mobiliários
a. Composição da carteira de títulos e valores mobiliários por categoria e tipo
2014
2013
Títulos para Negociação
Carteira Própria
6.240
–
De 91 a 360 dias
6.240
–
Total
2014
2013
Disponível para Venda
Vinculada à Prestação de Garantia
8.003
–
De 91 a 360 dias
8.003
–
Total
O efeito da marcação a mercado dos títulos classificados como Disponíveis para Venda,
no valor de R$ 18, líquidos de efeitos tributários, foi registrado no Patrimônio Líquido do
semestre findo em 30 de Junho de 2014.
O valor de mercado dos títulos públicos foi apurado com base nos preços unitários,
divulgados pela ANBIMA na data de balanço.
b. Composição da carteira de títulos e valores mobiliários por indexador
2014
2013
Título
NTN-B (IPCA)
14.243
–
14.243
–
Total
6. Operações de créditos
a. Composição por tipo de operação
2014
2013
Setor privado
Crédito pessoal (*)
2.503
8.099
Empréstimo Consignado (**)
848.822 707.720
176.242 110.933
Financiamentos
Veículos
176.242 110.923
–
10
Outros
1.027.567 826.752
(*) Em Junho de 2014, substancialmente composto por operações de crédito pessoal,
adquiridos até 31 de dezembro de 2013, com coobrigação do Banco BMB, cujo
montante é de R$ 1.160 (R$ 6.721 em Junho de 2013).
(**) Inclui saldos de operações de crédito consignado adquiridos até 31 de Dezembro
de 2013, com coobrigação do BICBANCO, cujo montante é de R$ 38.214 (R$ 161.646
em Junho de 2013). As aquisições ocorridas no semestre cujo montante é de
R$ 462.067, foram registradas na rubrica “Outros Créditos - Diversos” (nota explicativa
nº 7), conforme Resolução BACEN 3.533/08 (nota explicativa nº 3d). Para efeito dessa
Nota Explicativa, os créditos registrados na rubrica “Outros Créditos” são incorporados
à carteira de crédito.
b. Composição por vencimento (parcelas)
2014
2013
6.553
5.442
Total vencidas
A vencer
Até 90 dias
106.390
86.689
De 91 a 360 dias
280.673 221.234
633.951 513.387
Acima de 360 dias
1.021.014 821.310
Total vincendas
1.027.567 826.752
Total
c. Composição por nível de risco
2014
Carteira Própria
Nível de Risco
Provisão - % Total das Operações Provisão R$ mil
AA
–
(*) 500.280
–
A
0,5
479.522
2.398
B
1,0
12.466
125
C
3,0
12.588
378
D
10,0
6.364
636
E
30,0
4.158
1.247
F
50,0
2.915
1.457
G
70,0
2.176
1.523
7.098
7.098
H
100,0
Total
1.027.567
14.862
2014
2013
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
5.721
4.666
Lucro do Período
(10.572)
(6.105)
Ajustes do Resultado do Período
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
(12.225)
(9.838)
Ativo Fiscal Diferido
(2.208)
2.412
Outras provisões
3.356
919
Resultado de Avaliação de Investimentos
55
21
Depreciação e Amortização
450
381
(4.851)
(1.439)
Lucro Líquido Ajustado
4.616
1.163
Variações nos Ativos e Passivos
Redução ou (Aumento) em Aplicações
Interfinanceiras de Liquidez
(4.200)
(6.051)
Redução ou (Aumento) em Títulos e Valores Mobiliários
(418)
–
Redução ou (Aumento) em Operações de Crédito
(63.338)
55.617
Redução ou (Aumento) em Outros Créditos
(30.464) (143.046)
Redução ou (Aumento) em Outros Valores e Bens
(5.718)
4.808
Aumento ou (Redução) em Depósitos
111.563
92.825
Aumento ou (Redução) em Recursos de Aceites Cambiais
(277)
(847)
Aumento ou (Redução) em Outras Obrigações
(2.532)
(2.142)
(235)
(275)
Caixa Líquido Aplicado nas Atividades Operacionais
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos
Aquisição de Imobilizado de Uso
(153)
(13)
Aplicação no Intangível
(96)
(87)
Baixa de investimentos
(58)
7
Baixas de Imobilizado
–
9
(307)
(85)
Caixa Líquido Aplicado nas Atividades de Investimentos
(542)
(360)
Aumento Líquido de Caixa e Equivalentes de Caixa
Modificação na Posição de Caixa e Equivalente de Caixa
Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período
1.247
712
705
352
Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período
(542)
(360)
Aumento Líquido de Caixa e Equivalentes de Caixa
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
2013
Carteira Própria
Nível de Risco
Provisão - %
Total das Operações Provisão R$ mil
AA
–
(*) 457.651
–
A
0,5
332.784
1.662
B
1,0
7.888
79
C
3,0
8.851
265
D
10,0
5.680
568
E
30,0
4.744
1.423
F
50,0
2.606
1.303
G
70,0
2.139
1.498
4.409
4.409
H
100,0
826.752
11.207
Total
(*) Referem-se a operações de crédito consignado adquiridos do BICBANCO (controlador) com coobrigação.
d. Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa
2014
2013
Saldo inicial
13.710 10.594
Adição
12.231 10.143
Reversão
(5)
(305)
Recuperação
–
–
(11.074) (9.225)
Baixa
14.862 11.207
Saldo final
e. Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiro
No Semestre findo em 30 de Junho de 2014, a Sul Financeira realizou operações de
cessão de crédito consignado com o seu controlador, BICBANCO. Conforme estabelecido na Resolução CMN nº 3.533/08, que determinou novos critérios para reconhecimento contábil e classificação das operações de cessão de credito, as referidas cessões foram classificadas na categoria de “operações com retenção substancial de risco
e benefícios” e o valor registrado como operações vinculadas a cessão é de R$ 462.067
(2013 - R$ 353.210) e o resultado apropriado foi de R$ 27.118 (2013 - R$ 26.065). As
cessões estão sujeitas a aplicação da Resolução nº 2.682/99, para efeito de classificação de risco de crédito e constituição de provisão para crédito de liquidação duvidosa.
7. Outros créditos - Diversos
2014
2013
Circulante
Operações adquiridas - Cessão (*)
156.621 115.220
Pagamentos a ressarcir
56
23
Devedores diversos (**)
5.808
49.577
Títulos e créditos a receber - cartão
968
896
2.767
2.818
Outros
Total
166.220 168.534
Longo prazo
Créditos tributários (nota 8)
53.996
49.240
Operações adquiridas - Cessão (*)
305.446 237.990
Pagamentos a ressarcir
–
43
Devedores por depósitos em garantia
3.768
3.397
Outros (***)
3.058
3.199
(2.619) (1.091)
(–) Provisão p/redução de valor recuperável de ativo
Total
363.649 292.778
529.869 461.312
Total
(*) Refere-se a operações de crédito adquiridas do BICBANCO (nota explicativa nº 3d).
(**) Refere-se substancialmente a transações com operações de cartão de crédito
no montante de R$ 278 (2013 - R$ 250), Operações de Crédito Consignado em processo de averbação junto ao convênio DATAPREV/INSS no montante de R$ 3.236
(2013 - R$ 1.598) e Valores a repassar Cessão BIC/SF no montante de R$ 2.294
(2013 - R$ 45.153).
(***) Refere-se a ativos financeiros recebido em dação do FIDC SF Multissegmentos
encerrado em 29/03/2012, através de Assembleia Geral de Cotista.
8. Crédito Tributário
O imposto de renda e a contribuição social diferida, registrados no Realizável a Longo
Prazo - Outros Créditos, que apresentam a seguinte movimentação no período:
2013
2014
Saldo
Reali- Saldo
inicial Adições zações Final
Imposto de Renda
Provisão para contingências
2.279
381 (133) 2.527
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
7.837
1.695 (295) 9.237
Outras provisões
885
283
(70) 1.098
Prejuízo fiscal 2014
21.352
479 (1.507) 20.324
Prejuízo fiscal 2013 (Adição/Rever. Realização)
–
548
–
548
NTN (MTM)
–
18
(11)
7
Contribuição Social
Provisão para contingências
1.368
228
(80) 1.516
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
4.702
1.017 (177) 5.542
Outras provisões
531
170
(42)
659
Base Negativa 2014
12.822
287 (904) 12.205
Base Negativa 2013 (Adição/Rever. Realização)
–
329
–
329
–
10
(6)
4
NTN (MTM)
51.776
5.445 (3.225) 53.996
Total
Realizações dos créditos tributários - com base em estudo técnico, foi possível estimar
a geração de lucros tributáveis futuros sobre os quais ocorrerá a realização de créditos
tributários. Para os créditos tributários existentes na data do balanço, foram estimados
os seguintes percentuais de realização: 17% até dezembro de 2014, 30% até dezembro
de 2015, 29% até dezembro de 2016 e 24% até dezembro de 2017.
A Administração da Instituição referendou o estudo técnico, em conformidade com as
normas emanadas do Banco Central do Brasil.
Valor presente dos créditos tributários - com base na taxa SELIC projetada, descontada
dos efeitos tributários, os créditos tributários calculados a valor presente totalizam,
aproximadamente, R$ 41.434
9. Outros valores e bens - Despesas antecipadas
Despesas antecipadas no montante de R$ 31.727 (2013 - R$ 24.231) referem-se a
comissões pagas a correspondentes bancários, por conta da originação de operações
de empréstimos e financiamentos, as quais serão reconhecidas em despesas efetivas,
continua
DCI
|
Sexta-feira, 29 de agosto de 2014
A15
Sul Financeira S.A.
Crédito, Financiamento e Investimentos
CNPJ nº 92.764.489/0001-96 - NIRE 43300008592
continuação
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 30 DE JUNHO DE 2013
(Valores expressos em milhares de Reais)
segundo o prazo das operações contratadas, ou quando da baixa da operação em
decorrência de pré-pagamento ou baixa para perda.
10. Imobilizado de uso
2014
2013
Taxa anual
Depreciação Valor Valor
de
depreciação Custo acumulada líquido líquido
Instalações
10% 1.839
(1.118)
721
852
Móveis e equipamentos de uso
10%
169
(71)
98
115
Sistema de comunicação
10%
222
(60)
162
105
Sistema de Processamento
de dados
20%
272
(227)
45
81
7
(2)
5
3
Sistema de segurança
10%
2.509
(1.478) 1.031 1.156
11. Intangível
2014
2013
Amortização
Valor
Valor
Custo
acumulada líquido líquido
Softwares (*)
2.280
(1.452)
828
1.028
(*) Softwares adquiridos e/ou desenvolvidos por empresas especializadas.
12. Depósitos
a. Composição por tipo de operação
2014
2013
Depósitos Interfinanceiros - CDI com empresa Controladora
978.467 822.183
b. Composição por vencimento
2014
2013
Até 90 dias
198.545 145.372
De 91 a 360 dias
547.450 218.773
Superior a 360 dias
232.472 458.038
Total
978.467 822.183
13. Recursos de aceites e emissão de títulos
a. Composição por tipo de operação
2014
2013
Letra de câmbio - pré
–
274
Total circulante
–
274
2014
2013
Letra de câmbio - pós
196
176
Letra de câmbio - pré
1
1
197
177
Total longo prazo
Total
197
451
b. Composição por vencimento
2014
2013
Até 90 dias
–
–
De 91 a 360 dias
–
274
Superior a 360 dias
197
177
Total
197
451
14. Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias
2014
2013
Impostos e contribuições
439
397
COFINS a recolher
372
151
PIS a recolher
61
25
Imposto de Renda
3.110
1.809
Contribuição Social
1.873
1.092
Outros
18
3
5.873
3.477
Total circulante
15. Outras obrigações - Diversas
2014
2013
Circulante
Provisão para pagamentos a efetuar (*)
2.728
2.160
Cobranças em processamento
1.349
–
Cartão de crédito
2.045
1.496
Outras
624
752
Total
6.746
4.408
Longo prazo
Provisão para passivos contingentes (nota 16)
10.109
8.943
Total
10.109
8.943
Total Geral
16.855
13.351
(*) Refere-se substancialmente a despesa com pessoal a pagar no montante de
R$ 1.521 (2013 - R$1.222) e provisão de pagamento a fornecedores de bens e serviços
no montante de R$ 1.207 (2013 - R$ 709).
16. Provisão para passivos contingentes
A Instituição é parte em diversos processos, no curso normal de seus negócios, na
esfera trabalhista e cível, para os quais foram constituídas provisões com base na
estimativa de seus assessores legais. As principais informações dos processos estão
assim apresentadas:
a. Composição das provisões
2014
2013
Trabalhistas
1.559
3.149
8.550
5.794
Cíveis
10.109
8.943
Total
Para as contingências descritas acima a Sul Financeira depositou em garantia (Nota 7
- outros créditos diversos) o montante de R$ 3.665 (2013 - R$ 3.236) para processos
trabalhistas e o montante de R$ 103 (2013 - R$ 161) para processos cíveis.
b. Processos trabalhistas
A instituição possui em 2014, 14 (2013 - 15) processos trabalhistas avaliados como
sendo de risco provável, os quais foram integralmente provisionados e totalizam
R$ 1.559 (2013 - R$ 3.149). Existem 22 (2013 - 16) processos, cujas verbas
indenizatórias reclamadas totalizam R$ 3.068 (2013 - R$ 2.348), que estão classificados
como risco possível, e para esses casos, nenhuma provisão foi constituída. Segundo
estimativa dos consultores jurídicos, o valor máximo de indenização desses processos
em caso de perda é da ordem de R$ 670 (2013 - R$ 721). As contingências têm relação
com processos em que se discutem pretensões trabalhistas, relativos à legislação
trabalhista específica da categoria profissional, tais como, horas extras, equiparação
salarial, adicional de transferência e outros.
c. Processos cíveis
A Instituição possui em 2014, 2.348 (2013 - 2.022) processos cíveis avaliados como
sendo de risco provável, os quais foram provisionados e totalizam R$ 8.550 (2013 R$ 5.794). As contingências são em geral decorrentes de revisão de contrato, indenização por danos materiais e morais, sendo sua maior parte do Juizado Especial Civil.
d. Movimentação das provisões para passivos contingentes
Trabalhistas
Cíveis e outros passivos
Total
2014
Saldo em 2013 Adições Baixas Saldo em 2014
2.081
27
(549)
1.559
7.037
2.775 (1.262)
8.550
9.118
2.802 (1.811)
10.109
2013
Saldo em 2012 Adições Baixas Saldo em 2013
3.168
688
(707)
3.149
6.025
1.799 (2.030)
5.794
9.193
2.487 (2.737)
8.943
Trabalhistas
Cíveis e outros passivos
Total
17. Patrimônio líquido
a. Aumento de Capital
O Capital Social da Sul Financeira em 30 de Junho de 2014 e 2013 está assim
representado: 58.202.887 ações ordinárias, e 58.202.887 ações preferenciais, sem
valor nominal, totalizando 116.405.774 ações, pertencentes integralmente a acionista
domiciliado no País, no valor total de R$ 187.676.
b. Ações em Tesouraria
O valor de R$ 443, demonstrado no Patrimônio Líquido como Ações em Tesouraria,
correspondem à aquisição de 166.747 ações ordinárias e 7.624 ações preferenciais de
emissão da Companhia, todas sem valor nominal, adquiridas nos termos da alínea “b”
do § 1º do art. 30 da Lei 6.404/76. Estas ações foram adquiridas no 2º trimestre de 2003.
c. Dividendos mínimos e reserva legal
Não houve proposta de destinação de dividendos mínimos e constituição de
reserva legal por conta da existência de prejuízos acumulados, apurados em períodos
anteriores.
18. Outras despesas administrativas
2014 2013
Despesas de serviços de terceiros (*)
685
351
- Processadora e despesas serviços cartões
139
111
- Serviços prestados PF e PJ
546
240
Despesas de aluguéis
662
595
Despesas de comunicações
916
827
Despesas de processamento de dados
1.952 1.359
Despesas de publicações
43
58
Despesas de serviços do sistema financeiro
529
250
Despesas de serviços técnicos especializados
2.191 1.156
Despesas de transportes e viagens
294
372
Despesas de amortização e depreciação
390
389
792
574
Outras despesas
8.454 5.931
Total
19. Despesas tributárias
Referem-se substancialmente às contribuições federais para PIS e COFINS que atingiram o montante de R$ 2.319 (2013 - R$ 2.196) e impostos sobre serviços-ISS no montante de R$ 206 (2013 - R$ 93) e outros impostos e taxas no montante de R$ 246
(2013 - R$ 165).
20. Outras receitas operacionais
Recuperação de despesa
Provisão para contingências
Outras
Total
21. Outras despesas operacionais
2014
8
322
467
797
2013
8
1.568
20
1.596
2014
2013
Despesas processuais
1.199
1.104
Provisão para contingências
2.801
2.487
Provisão p/outros créditos em liquidação
438
–
11.148
11.477
Comissões s/Cobr. e Financiamentos
Total
15.587
15.068
22. Demonstração do cálculo dos encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social
2014
2013
Resultado antes da tributação sobre o lucro
6.577
8.638
Adições temporárias
15.465
12.325
Adições permanentes
55
21
(2.008) (10.579)
Exclusões
Lucro Tributável (Prejuízo Fiscal e Base Negativa de CSLL)
20.089
10.405
(6.027)
(3.121)
Compensação de Prejuízo Fiscal e Base Negativa CSLL
14.062
7.284
Base de Cálculo do IR e CSLL
Encargos às alíquotas de 15% para IR e CSLL
(3.588)
(970)
Adicional de 10% de IR
(1.394)
(590)
1.917
–
Reversão Exercício 2013
Provisão IR e CSLL
(3.065)
(1.560)
Constituição de créditos tributários (adições temporárias do período) 3.789
4.519
Realização de créditos tributários (reversão de adições
temporárias no período)
(814)
(5.379)
Realização de crédito tributário por compensação de Prejuízo Fiscal
e Base Negativa de CSLL
(1.644)
(1.552)
Reversão de crédito tributário de Prejuízo Fiscal e Base Negativa
877
–
de CSLL Exercício 2013
(857)
(3.972)
Resultado com Imposto de Renda e Contribuição Social
23. Partes Relacionadas
a. Transações com partes relacionadas
Os saldos de operações da financeira com o seu controlador, controladas diretas
e pessoal-chave da administração, podem ser observados conforme abaixo:
Ativos
Receitas
(passivos)
(despesas)
2014
2013
2014
Aplicações interfinanceiras de liquidez
5.100
7.852
569
2013
247
BICBANCO (*)
5.100
7.852
569
247
Operações de Cessão de Crédito
38.214
104.441 4.428
8.346
BICBANCO (*)
38.214
104.441 4.428
8.346
Outros Créditos
462.067
353.210 27.117
26.065
BICBANCO (*)
462.067
353.210 27.117
26.065
Permanente (Investimentos)
280
113
55
–
Sul Financeira Promotora Ltda. (**)
120
46
32
–
160
67
23
–
Sul Financeira Cobrança Ltda. (**)
Depósitos Interfinanceiros
(978.467) (822.186) 43.639 (32.774)
BICBANCO (*)
(978.467) (822.186) 43.639 (32.774)
Valores a Pagar Soc. Ligadas
(432)
(230)
55
(21)
Sul Financeira Cobrança Ltda. (**)
(192)
(102)
23
(16)
Sul Financeira Promotora Ltda. (**)
(240)
(128)
32
(5)
(*) Controlador
(**) Controlada integral
A Sul Financeira capta recursos através de Certificado de Depósito Interfinanceiro - CDI
emitidos a favor do seu controlador BICBANCO, que são remunerados, em média, a
104% do CDI, com prazo médio de vencimento de 9 meses.
Por ser o braço de varejo do Conglomerado BICBANCO, regularmente a Sul Financeira
adquiri, com coobrigação, recebíveis do seu controlador BICBANCO provenientes de
operações de crédito consignado. Em 2014, a taxa média de desconto aplicada nestas
transações foi de 18,2% a.a. (16,8% a.a. em 2013), que resultou em ágio no montante
de R$ 20.927 (R$ 24.963 em 2013), registrado na rubrica operações de créditos e
apropriado mensalmente ao resultado em razão da fluência dos prazos das operações
adquiridas.
b. Remuneração do pessoal-chave da Administração
I. Benefício de curto prazo - Diretoria Executiva
• A remuneração paga aos membros da Diretoria e pessoal no 1º semestre de 2014 foi
de R$ 334 (2013 - R$ 348).
II. Benefício pós-emprego
• A financeira não possui benefícios pós-emprego.
III. Benefício de longo prazo
• A financeira não possui benefícios de longo prazo de rescisão de contrato de trabalho.
IV. Remuneração baseada em ações
• A financeira não possui remuneração baseada em ações.
24. Outras Informações
a. Instrumentos Financeiros Derivativos
A instituição não possuía instrumentos financeiros derivativos em 30 de Junho de 2014
e 2013.
b. Alterações Decorrentes da MP nº 627/13
Em 11 de novembro de 2013, foi publicada Medida Provisória nº 627 (MP nº 627/13)
que altera a Legislação Tributária Federal sobre IR, CSLL, PIS e COFINS.
A MP nº 627/13 dispõe sobre:
- a revogação do Regime Tributário de Transição (RTT), disciplinando das normas
contábeis brasileiras aos padrões internacionais;
- a tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo
patrimonial decorrente de participação em Lucros auferidos no exterior por controladas
e coligadas; e
- o parcelamento especial de contribuição para o PIS/PASEP e à Contribuição para
Financiamento da Seguridade Social - COFINS.
A Sul Financeira aguardará a conversão em Lei da MP nº 627/13 para uma análise mais
profunda e conclusiva. Em uma avaliação preliminar, não haverá impactos para a instituição.
c . Alterações Decorrentes da Circular 3.693/13 do BACEN
A Circular n° 3.693/13 do BACEN estabeleceu os novos procedimentos para a contabilização
da remuneração de correspondentes no País, que entrará em vigor
à partir de
2 de janeiro de 2015:
- A parcela da remuneração referente à originação de operações de crédito deve ser
reconhecida como despesa na data da contratação, repactuação ou renovação dessas; e
- A parcela da remuneração referente aos serviços prestados após à originação de
operações de crédito deve ser reconhecida como despesa “pro rata temporis” ao longo
prazo do contrato. No caso de baixa da operação decorrente de venda ou de transferência,
a remuneração remanescente devida deve ser integralmente reconhecida como despesa.
A Diretoria
Valmir Ferreira Forni - Contador - CRC 1SP142687/O-5
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos
Acionistas e Diretores da
Sul Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos
São Paulo - SP
Examinamos as demonstrações financeiras da Sul Financeira S.A. - Crédito,
Financiamento e Investimentos (Instituição), que compreendem o balanço patrimonial
em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações
do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim
como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação
dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,
assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para
permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras
com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais
de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e
que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que
as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de
evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações
financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,
incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,
independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor
considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação
das demonstrações financeiras da Instituição para planejar os procedimentos de
auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma
opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui,
também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade
das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da
apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira
da Sul Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos em 30 de junho de
2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre
findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis
às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
São Paulo, 28 de agosto de 2014
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6
Fernando Antonio Rodrigues Alfredo
Contador CRC 1SP252419/O-0
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A14 Sul Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimentos