# 111, Brasil
netcult.com.br
Anuário
Comunicação
Tecnologia e
Negócios
06
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20
44
84
50 anos
de mercado1
Comunicação
consistente
Educação
jovens profissionais
Convergência
uma mídia não mata a outra
SEO
ferramenta de busca
Comunicação
_cult
semana internacional
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Editorial anuário
Quem não se
comunica, se trumbica!
Nas empresas onde circulo, uma das coisas que sempre
escuto é que todo mundo entende um pouco de
comunicação. Ao mesmo tempo, escuto que vários
problemas tem origem na falta de comunicação entre as
pessoas e os departamentos. Quem estará com a razão?
Quando se trata desse tema, o desafio é grande e ainda
há muito o que se discutir e aprender. Como diria o
Velho Guerreiro, Chacrinha: “Quem não se comunica, se
trumbica”.
O mercado local de comunicação evoluiu muito ao longo
dos últimos dez anos. Ampliou-se a oferta de cursos
superiores, cresceu o número de agências de propaganda,
amadureceram as empresas de assessoria de imprensa,
surgiram os bureaus de design. Além disso, surgem a cada
dia na cidade e região os profissionais que se especializam
em marketing e comunicação digital. Por outro lado, as
empresas simplificaram suas estruturas, aproveitando a
ampla e qualificada rede de fornecedores.
E a equipe da Revista Cult, além de acompanhar as
mudanças nesse cenário, faz parte dele. Durante cerca
de dez anos, editamos a revista Meio & Mídia, primeira e
única publicação da cidade voltada exclusivamente para o
segmento da comunicação. Fizemos dois Anuários para a
divulgação dos serviços prestados por profissionais locais.
Lançamos também a revista Canto do Galo, com apoio
da Associação dos Profissionais da Propaganda (APP). Por
toda essa trajetória, fico muito tranquilo em apresentar
aos leitores esse Anuário de Comunicação, Tecnologia
e Negócios, que traz pautas relevantes. Falamos sobre a
importância da comunicação para empresas consolidadas
no mercado, que atuam há mais de 50 anos e continuam
investindo em propaganda e relações institucionais.
Falamos também de educação, de marketing de conteúdo,
das associações voltadas para profissionais e muito mais.
No mundo da comunicação digital, fomos buscar
articulistas locais e nacionais, que oferecem um amplo
panorama de suas áreas de atuação, o que contribui para o
amadurecimento de um setor que começa a despontar na
cidade. Abrimos para os fornecedores locais a oportunidade
de se apresentarem e mostrarem a potenciais clientes toda
a qualidade que as empresas uberlandenses são capazes
de entregar.
3
Esta revista anuário tem o desafio de ajudar empresas,
agências e profissionais a se aproximarem, por meio de um
guia de serviços que mostra quem é quem na cidade, nos
mais diferentes campos da comunicação e do marketing.
Todos queremos uma comunicação melhor. Espero que
você goste do conteúdo preparado exclusivamente para
profissionais da área, que continua em permanente estado
de evolução.
@revistacult
Célio Cardoso, Diretor
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Índice expediente
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22
30
Associações contribuem
para o desenvolvimento
profissional da indústria
Inovadores
da esfera digital
As possibilidades
da transmídia
40
48
76
Marketing
de conteúdo
Mídias sociais
oportunidade de negócios
Meio & Mídia
pioneira no mercado
de comunicação
colaboradores desta edição André Ferracini, André Passos, Diego Ivo,
Edjay Muniz, Gledson Poggioni, Cíntia Freitas, Helen Novaes, Hérika Mota,
Mirna Tonus, Raphael Sussia e Orlei Moreira capa Farândola assessoria de
imprensa G.A. Comunicação consultores de mídia Alessandra Beatriz,
Hedi Lamar, Guiomar Lacerda e Virgínia Frezza assessoria jurídica Ferreira
Viola Advogados redação e edição Adriana Sousa (Escritório das Letras)
administrativo Naêssa Marques editor e revisor Chico Lúcio - MTB MG
03682 JP / Adriana Sousa (Escritório das Letras) design gráfico Jobcriativo Jeferson Santos fotógrafos colaboradores Mauro Marques e Studio Marcos
Ribeiro críticas e sugestões [email protected] fotos conceito www.
dreamstime.com e www.sxc.hu.com tratamento de imagens Jairo Santos
impressão Gráfica Brasil anúncios [email protected] - 34 3219-7949
representante São Paulo e Brasília - Essiê Publicidade e Comunicação
Os anúncios, artigos e imagens publicados e assinados são de responsabilidade
de seus autores. É expressamente proibida a reprodução, parcial ou total, sem
autorização prévia dos seus autores. O conteúdo editorial desta edição não refete
necessariamente a opinião da revista.
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conselho editorial: Célio Cardoso e
Adriana Sousa (Escritório das Letras).
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Av. Francisco Galassi, 990 - Salas 1/2
34 3219 7949 - Bairro Morada da Colina
Uberlândia - MG - CEP 38411-120
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Empresas cinquentenárias
Comunicação consistente
contribui para o sucesso
Adriana Sousa, Jornalista
Fotos, Divulgação
Empresas com mais de 50 anos de mercado contam suas
estratégias para atingir resultados junto aos diferentes públicos
6
Programa da antiga TV Triângulo
No mercado atual, onde muita coisa é transitória,
são poucas as empresas nascidas no interior do
Brasil que conseguem ultrapassar a barreira dos 50
anos. Um número ainda menor refere-se àquelas
que, além de chegar a meio século de existência,
investiram consistentemente em comunicação,
seja mercadológica, institucional ou interna. Em
Uberlândia, foi possível encontrar alguns bons
exemplos: TV Integração, que completou 50 anos
em 2014; Refrigerantes do Triângulo, fundada
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nos anos de 1960 e Grupo Algar, que
comemorou 85 anos desde a primeira
empresa aberta pela família Garcia, em
1929. Para não ficar apenas em empresas
locais, que nasceram e se desenvolveram
a partir de Uberlândia, a goiana Fujioka
é também uma das personagens dessa
matéria. No ano de seu cinquentenário,
ela abrirá sua primeira loja na cidade,
prevista para o mês de novembro.
TV Integração: pioneirismo em mídia
A TV Integração entrou oficialmente no ar em 1964,
com a denominação de TV Triângulo. A concessão
havia sido assinada dois anos antes, graças ao
pioneirismo e empenho de Adib Chueiri. Foi a primeira
afiliada da Rede Globo no Brasil, a primeira a transmitir
jogos de futebol ao vivo e também notabilizou-se
pela produção local, chegando a ter uma versão
uberlandense do Jornal Hoje, apresentada por Orlei
Moreira. Ao longo de sua história, a TV Integração
serviu de canal para a divulgação de produtos e
serviços de empresas da região. Dessa maneira, além
de oferecer a programação televisiva, contribuiu
também com o desenvolvimento das cidades onde
atua, movimentando a economia local e regional. Toda
a história da TV Integração pode ser consultada na
linha do tempo disponibilizada no site da emissora,
com riqueza de detalhes.
O que interessa aqui, é a importância dada à
comunicação, seja mercadológica, institucional ou
interna. Aliás, de acordo com a Gerente de Marketing,
Fernanda Cascão, a comunicação integrada sempre
foi uma das diretrizes da emissora. “No passado,
o foco de qualquer canal de televisão eram as
agências de propaganda, que intermediavam a
relação entre o veículo e as empresas anunciantes.
Todas as ações comunicacionais eram voltadas
para os profissionais de mídia”, conta Fernanda.
Atualmente, são desenvolvidas também inúmeras
ações de relacionamento com os departamentos
de marketing das empresas e com a comunidade. A
principal ferramenta de comunicação utilizada pela
TV Integração são os eventos de relacionamento,
que buscam oferecer conteúdo de qualidade para os
profissionais das agências e para os clientes. “Nossa
missão é desenvolver mercados e pessoas, por isso
acreditamos em eventos que tragam informação e
conhecimento”, diz Fernanda.
O público interno também é envolvido em todas as
ações da emissora, que conta com intranet, murais
e promoção de eventos comerciais, informativos e
de celebração de resultados. Atualmente, são mais
de 500 colaboradores. A área de cobertura abrange
235 municípios, divididos em quatro exibidoras:
Uberlândia, Ituiutaba e Uberaba, Araxá e Divinópolis
e Juiz de Fora. Uma outra característica interessante
da TV é a quantidade de pessoas que trabalham ali
há muitos anos. “Temos também famílias inteiras
que passam por aqui. É comum vermos pais e filhos,
irmãos, parentes de uma maneira geral. Quem
entra aqui, acaba ficando muito tempo e indicando
outras pessoas, o que mostra que o clima é bom”, diz
Fernanda Cascão.
Uma outra marca na emissora é a presença de um
de seus fundadores, Tubal Siqueira, no dia a dia da
empresa. Os valores e crenças são fundamentados
nos exemplos que ele construiu ao longo do tempo.
Até hoje, o empresário, que adquiriu a emissora na
década de 1970, participa das atividades, orienta,
dá diretrizes e acompanha os projetos, mesmo que
já esteja afastado das operações. Um dos grandes
esforços atuais, de acordo com a gerente de
Marketing, é estreitar os laços com a comunidade
onde a empresa atua. Para isso, promove anualmente
eventos como Integração nos Bairros, Integração
Cidade e Integração Rural. Neles, são prestados
diferentes serviços para a comunidade e o jornalismo
da emissora faz a cobertura completa, valorizando o
relacionamento. Para o futuro, a TV Integração possui
dois direcionamentos estratégicos: aproximar-se
cada vez mais das comunidades onde atua e gerar
ainda mais valor para os anunciantes. Para Fernanda
Cascão, o segredo do sucesso na comunicação
é assumir uma postura de reinvenção constante.
“Apesar de sermos uma empresa cinquentenária,
nossa comunicação é atual. Sempre buscamos
linguagens novas e maneiras de conversar com
nosso público de forma leve e contemporânea”.
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Empresas cinquentenárias
Grupo Algar: 85 anos de uma boa conversa
O Grupo Algar, nacionalmente conhecido por sua
atuação nas áreas de telecomunicações, tecnologia
da informação, agronegócio, entretenimento e
serviços, começou sua história em 1929, quando
Alexandrino Garcia, seu pai e irmãos adquiriram
uma máquina de beneficiar arroz. Os negócios
prosperaram e na década de 1940 passaram a
gerenciar postos de combustíveis e concessionárias
de automóveis. Mas foi apenas em 1954 que o
imigrante português envolveu-se com o maior
empreendimento de sua vida: a aquisição da antiga
Empresa Telefônica Teixeirinha, depois transformada
em CTBC e atualmente, Algar Telecom.
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A comunicação
com funcionários,
fornecedores,
governo e clientes
foi estabelecida
desde os primeiros
negócios, mas foi
a CTBC que levou
a organização a
investir de maneira
mais contínua
em processos
de comunicação
institucionais e
mercadológicos. Na
década de 1960, a
empresa já possuía
uma área de Relações Públicas, responsável
pela edição de uma revista interna (Teleco, que
circulou por cerca de 40 anos), comunicação
com funcionários (em especial voltados para as
telefonistas), relacionamento com a imprensa
e com o governo. A cultura de valorização da
comunicação, que nasceu com a Algar Telecom,
foi levada para todas as empresas do Grupo Algar
e persiste até hoje. Na década de 1980, o grupo
fundou a ABC Propaganda e etc., a primeira
agência da cidade, que funcionou
durante mais de 20 anos. Dela saíram
muitos profissionais que continuam
atuantes no mercado local.
O publicitário Celso Machado,
Diretor de Cultura Corporativa
do Grupo Algar, é um dos que
acompanhou toda essa história.
Ele foi responsável pela criação da
revista corporativa Teleco e também
pela ABC Propaganda, da qual foi
fundador. Em sua opinião, uma das
principais mudanças ocorridas na
área foi a necessidade de que as
empresas devem ser cada vez mais
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coerentes entre o que comunicam e o que fazem.
“No passado, algumas vezes a mensagem era uma
e a prática era outra. Hoje em dia, isso não cabe
mais. As organizações precisam ser coerentes,
os públicos estão cada vez mais exigentes e
a informação acessível”, avalia. Para Celso, as
empresas devem investir constantemente em
comunicação pelo simples fato de que nenhuma
empresa é uma ilha. Elas vivem em relação com o
mercado e precisam estabelecer diálogos amplos
e transparentes para que possam prosperar. “A
comunicação é fundamental para compartilhar
estratégias, divulgar serviços e produtos, alcançar
os objetivos mercadológicos e institucionais”,
conclui Celso.
Daniel Camperoni Andreolli, atual Coordenador
de Marketing e Comunicação do Grupo Algar,
considera que um dos desafios para a área é as
empresas deixarem de se enxergar como simples
emissoras de mensagens. “Falamos historicamente
de propaganda, assessoria de imprensa,
endomarketing, comunicação dirigida, patrocínios,
eventos. Agora temos as mídias digitais, onde
acontecem trocas e diálogos. Não basta mais
atuarmos como emissores de mensagens, a
interação e a disponibilidade são fatores cruciais”.
Para Daniel, a comunicação tangibiliza o propósito
da empresa, em especial, quando as ações de
branding se cruzam com a cultura corporativa.
O executivo considera que, ao longo dos últimos
anos, muitas mudanças aconteceram, em especial
no mundo da comunicação. Para ele, no entanto,
uma coisa permanece a mesma: as pessoas gostam
de boas conversas. E atualmente, uma boa parte
das estratégias de comunicação envolvem essa
capacidade de compartilhar experiências. “Boas
histórias podem ser contadas até pelo Whatsapp
e conquistar o coração das pessoas”, avalia. “Mais
que conquistar o Share of Mind clássico, as marcas
hoje querem conquistar o coração de seus clientes,
buscamos o Share of Heart”.
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Empresas cinquentenárias
Fujioka: chegando ao mercado de Uberlândia no
ano do cinquentenário
A rede Fujioka foi fundada em 1964, em Goiânia.
Inicialmente, seu foco eram produtos e serviços de
fotografia (reportagem, venda de câmaras e filmes,
revelação e acessórios). Posteriormente, a empresa
adquiriu duas óticas e passou a atuar também
nesse segmento. O advento da fotografia digital e
o crescimento da indústria de informática foram
os gatilhos para que a empresa se reinventasse e
ampliasse seu leque de produtos e serviços. Com 65
lojas distribuídas no Estado de Goiás e no Distrito
Federal, atualmente comercializa produtos de
Áudio & Vídeo, Cine & Foto, Informática, Telefonia,
Ótica, Cuidados Pessoais e Serviços Fotográficos.
Em novembro, vai inaugurar sua primeira loja em
Minas Gerais, na cidade de Uberlândia. Há planos
de expansão para Uberaba e Araguari. Também atua
como distribuidora de produtos de tecnologia para
todo o Brasil, em uma operação paralela a do varejo.
Neste segmento, atende pequenos lojistas espalhados
por todo o país.
10
Desde o início de suas operações, os fundadores da
Fujioka, que trabalham na empresa até os dias de hoje,
sabiam da importância de se investir em divulgação
para obter melhores resultados. Segundo a gerente de
Marketing da rede, Racquel Borges Techio, na década
de 1960, os sócios percorriam os cartórios da cidade
para conseguir uma relação dos casamentos e dos
nascimentos. Com os dados em mãos, enviavam cartas
para as pessoas, oferecendo seus serviços de registros
fotográficos. Trabalhavam também na cobertura de
velórios, onde comercializavam as “poses”, de acordo
com as necessidades das famílias enlutadas.
O marco da transição da Fujioka para o modelo
atual foi o advento das câmaras fotográficas digitais.
Ao perceber que o mercado caminhava para uma
rápida mudança, as lojas começaram a oferecer
computadores pessoais, impressoras, câmaras digitais
e celulares. O mix foi completamente adequado para
atender aos consumidores de tecnologia, público bem
mais amplo que os usuários de serviços de fotografia.
A mudança foi feita na hora certa, a partir da estratégia
visionária dos seus fundadores. Apesar disso, ainda
mantém um laboratório de revelação tradicional
em uma de suas lojas, equipado com os melhores
recursos, para atender aos profissionais que optam
pela fotografia analógica.
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A empresa adota a postura da comunicação integrada.
A Gerência de Marketing cuida de todos os processos,
desde a compra de mídia, criação de campanhas,
assessoria de imprensa, eventos, etc. Para isso, conta
com o apoio de três agências. Uma tradicional, uma
focada em digital e uma de relações públicas. O
Departamento de Marketing conta com 23 pessoas, que
cuidam de toda a gestão e conquistaram para a marca
o título de empresa mais lembrada em seu segmento,
no Estado de Goiás. Isso sem falar nos prêmios ligados
à criatividade das campanhas. De acordo com Racquel
Techio, a empresa tem uma constante presença na
mídia, fruto de um planejamento anual seguido à
risca. “Intercalamos campanhas mercadológicas e
institucionais. Para esse ano, por exemplo, criamos
uma campanha focada nos 50 anos da empresa,
que vai sortear automóveis para nossos clientes”,
conta. São desenvolvidas ações específicas para
cada tipo de público. Só de funcionários, a Fujioka
conta comais de 3300, considerando-se todas as
lojas e empresas de distribuição. A comunicação
interna é feita em parceria com a área de Recursos
Humanos. Também são desenvolvidas ações de
relacionamento consistentes com fornecedores da
indústria, com empresas que compram por meio
da distribuidora e com a imprensa. Racquel Techio
acredita que a comunicação é fundamental para
estabelecer os relacionamentos mercadológicos e
institucionais. “Buscamos ter consistência. O que vai
para o mercado já foi compartilhado internamente.
Os fundadores da empresa ainda estão presentes
no negócio e contribuem para a construção de uma
cultura forte”, enumera a gerente de Marketing. “Para
que a gente sobreviva em um mercado altamente
competitivo, investir em comunicação é uma questão
de sobrevivência”.
Fábrica Refrigerantes do Triângulo
Guaraná Mineiro: a construção de uma marca forte
A empresa Refrigerantes do Triângulo iniciou suas
atividades em Uberlândia no ano de 1965, quando a
família Massaro, vinda de Ribeirão Preto, instalou-se
na cidade. Na bagagem, eles tinham a experiência
de quase 30 anos como franquia da Pepsi Cola. Seu
produto mais conhecido, o Guaraná Mineiro, passou
a ser produzido na década de 1980. Nos anos 1990,
passaram a produzir a marca Zap (sabor cola). Possui
ainda uma marca de água mineral (Cristal) e de cerveja
(Cerma). Os investimentos contínuos em comunicação
mercadológica e institucional fazem parte da cultura da
empresa desde que ela era uma franqueada da Pepsi.
A marca orientava e cobrava ações mercadológicas,
o que gerava resultados e mostrava que aquele era
um investimento bastante importante. Com isso, ao
optar pelo desenvolvimento de produtos próprios, as
políticas de comunicação se mantiveram.
De acordo com o publicitário responsável pela conta do
Guaraná Mineiro, Carlos Magno d’Armada, a empresa
trabalha sob a perspectiva da comunicação integrada.
Investe no fortalecimento da marca, na divulgação
de produtos e serviços, na comunicação visual dos
produtos e dos equipamentos de distribuição, em
mídia de massa com enfoque comercial, ações de
ponto de venda com amplo material de merchandising,
comunicação digital (website e mídias digitais),
responsabilidade social e patrocínios. Em 2014, usou
pela primeira vez os recursos permitidos pelas Leis
de Incentivo Fiscal,
ao patrocinar um
concurso de bandas.
Patrocina também
projetos sociais como
o Instituto Ipê e a
Fundação Pró-Luz. A
relação com a agência
de propaganda é
duradoura. Carlos
Magno atende a
Refrigerantes do
Triângulo desde 1997,
elaborando desde as
peças mais básicas até
o desenvolvimento
de campanhas
mercadológicas e
o atendimento à imprensa. “A marca Guaraná
Mineiro foi construída graças à consistência dos
investimentos criteriosos e constantes feitos em
comunicação”, avalia. Para Carlos Magno, um
dos grandes desafios da comunicação nos dias
de hoje, é lidar com a multiplicidade de canais
e mídias, além da complexidade das relações.
“Antigamente, a marca fazia propaganda na
televisão e as vendas cresciam. Hoje, é preciso
ser mais eficiente e trabalhar em múltiplos canais,
com estratégias diversificadas. O feedback dos
públicos é imediato”, conclui.
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História televisão
Tubal de Siqueira Silva, presidente da TV Integração,
revendo a trajetória da emissora
TV Integração, 50 anos de
pioneirismo e conquistas
Orlei Moreira, Jornalista
Fotos, Mauro Marques | Divulgação
“Fazia-se, aqui no cerrado, o mesmo que as
grandes e médias emissoras faziam nas capitais”
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É inegável a importância da TV Triângulo no
desenvolvimento de uma grande região de Minas
Gerais. A hoje TV Integração, no alto dos seus 50 anos
muitíssimo bem vividos, sempre compareceu aos
grandes eventos que marcaram a história desta região,
parceira de primeira hora em todas as campanhas que
visavam conquistas para o progresso do Triângulo
Mineiro, Alto Paranaíba e regiões vizinhas.
Tudo isso começou nos anos 60, com o radialista
e empresário Adib Chueiry, que conseguiu uma
concessão de TV junto ao governo federal no Rio
de Janeiro. Resumindo, em seguida, o empresário
Edson Garcia Nunes encampou a ideia e deu os
passos pioneiros para colocar no ar o primeiro sinal
de televisão do interior mineiro. Nada disso teria
acontecido não fosse a participação de Durval Teixeira,
Wilson Ribeiro, José Bonfim e outros que acreditaram
no sonho. São os verdadeiros pais da TV Triângulo. Os
primeiros que “botaram a mão na massa” literalmente,
entre outros, citam-se Edson Domingos, Hélio Sudário,
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Edivane Duarte, Roberto Cordeiro, Dantas Ruas, Abílio
Segadães e Mário Rodrigues. Cada um em sua área,
ajudou a alimentar o embrião do que é hoje a TV
Integração.
Pioneira como geradora de televisão no interior do
país, uma ousadia sem par nos anos 60, a empresa
fez escola na área da comunicação onde o jornalismo
foi seu carro-chefe. No início dos anos 70, com uma
visão futurista, ousada e empreendedora, o presidente
da empresa, Tubal de Siqueira Silva, topou a parada
de transformar a acanhada TV Triângulo na primeira
emissora de uma “net” brasileira que estava nascendo:
a Rede Globo de Televisão. Como embrião do que é
a atual Rede Globo, a Integração, presente em mais
de 200 cidades mineiras, agigantou-se e hoje goza
do respeito e da credibilidade junto às dezenas de
emissoras que compõem a rede em todo o país e
internacionalmente. Paralelamente foram criados
diversos programas jornalísticos locais, com a oferta
de uma visão ampla do que acontecia na região
através da cobertura diária
do que era notícia em todos
os setores. Equipes com
repórteres e correspondentes
espalhados pelas principais
cidades da região garantiam
informações atualizadas
aos telespectadores, com a
qualidade jornalística que as
condições ofereciam. Fazia-se,
aqui no cerrado, o mesmo que
as grandes e médias emissoras
faziam nas capitais.
Numa época em que não
havia escolas de jornalismo
ou emissoras de TV como
parâmetro, a TV Triângulo
aprendeu a fazer fazendo. A
maioria dos seus jornalistas,
como eu próprio, responsável
pela área, era oriunda do
rádio e do impresso. Entre
os pioneiros, o “pessoal do
microfone”, destaco alguns
que trabalharam comigo em
27 anos como editor-chefe
e diretor de jornalismo: Jota
Ferreira, Darcy José, Gilson
Humberto, Ana Maria, Noel
Arantes, Maristela Gramacho,
Cleide Maria, Ricardo Aidar,
Donátila, Ivan Santos, Olívio
Calábria, Marli Spini, Rosane
Viola, Sandra Satiko, Jairo Silva,
Zico Pacheco, Dolores Mendes,
Luis Mário Moura, Bernadete
Ribeiro, Mônica Cunha,
Christiane Hugueney, Patrícia
Magnino, Fábio Castro, José
Ronaldo, Betânia Cortes, Ronei
Bentes, Nárcio Rodrigues,
Guy Boaventura, Almerindo
Camilo, Maurício Ricardo,
Luis Gustavo, Renata Neiva,
Odival Ferreira, Paulo Canarim,
Camilo Júnior, Herivelto
Ângelo e tantos outros (me
perdoem os que não citei) que
ajudaram a construir a história
do telejornalismo nesta região
do interior brasileiro. Não se
pode esquecer do pessoal
responsável pelas imagens,
os cinegrafistas pioneiros
como Josemilton e Josenilton
Almeida, Leonardo, Sérgio Ferreira, Salmo, Raimundo, César Romero e outros. É
uma história que, com a presença de uma tecnologia avançada e a competência
dos profissionais atuais, continua a ser escrita e contada com qualidade digital e
uma credibilidade cada vez mais acentuada.
O apresentador Orlei Moreira, ícone do telejornalismo da emissora
13
Nélio Ladico, Tubal Siqueira, Orlei Moreira e Edson Domingos
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Tecnologia publi editorial
Loja Fujioka Tamandaré, Goiânia-GO
Fujioka,
50 anos de liderança e tecnologia.
14
Tradição em inovar.
É assim que o Fujioka mantém sua liderança
e amplia suas atividades pelo Brasil.
_cult
O Fujioka nasceu na cidade de Goiânia, em 11 de maio
de 1964 sob o nome de Foto Sakura, com a iniciativa dos
irmãos Sussumi Fujioka, Teruo Fujioka e, mais tarde, outro
sócio, o primo Katsume Fujioka. A princípio, a empresa
atuava na área de fotografias para documentos e mostrou
cedo que estava predestinada ao sucesso, aproveitando
as oportunidades de crescimento no ramo da tecnologia.
Foi a primeira loja a revelar fotos em menos de uma hora
no Centro-Oeste e a segunda no Brasil. Logo depois,
passou a contar com o maior laboratório fotográfico
colorido da região e do país, e foi comprando outras
empresas do segmento, como a rede de Ótica Baroni e
a Color Center.
Seguindo o pioneirismo de sempre estar atenta às
grandes demandas de mercado, mais tarde, um vasto
mix de tecnologia foi agregado ao portfólio da empresa.
Cinco décadas depois, o Fujioka se tornou uma das
maiores empresas do Brasil no ramo da tecnologia,
comercializando cerca de 3.700 itens, dos segmentos de
telefonia, informática, som e imagem, cine e foto, ótica,
cuidados pessoais, além dos serviços fotográficos.
Carlos Alberto Yoshida, conhecido como Yuki, Diretor
Comercial do Fujioka, lembra que a área de tecnologia
não para de crescer no país e no mundo, e que o Fujioka
representa a tecnologia em Goiás, no Distrito Federal e
agora em Minas Gerais. Ele estima que o setor ainda tem
muito espaço para avançar com a penetração de tablets,
smartphones e notebooks. “É um mercado aberto, embora
o Brasil já seja o quarto maior mercado consumidor de
notebooks, o terceiro de smartphones e o quinto de TVs”,
afirma, baseado em sua larga experiência e vivência no
mercado tecnológico.
Assim, não é por acaso que o Fujioka está entre as 500
maiores empresas em vendas no Brasil e entre as melhores
empresas de varejo. No ano do seu cinquentenário,
ultrapassa mais de 60 lojas espalhadas por Goiás, Distrito
Primeira loja Foto Sakura (1964), Goiânia-GO
Federal e no final deste ano comemora o rompimento
das barreiras geográficas do Centro-Oeste com a
inauguração da sua primeira loja em Minas Gerais, na
cidade de Uberlândia.
E os projetos de expansão para 2015 estão a todo vapor
com o Fujioka ampliando sua atuação no Triângulo
Mineiro. Além de reforçar o potencial econômico da
região, a chegada do Fujioka propicia a geração de
empregos diretos e indiretos, bem como aproxima o
que há de mais tecnológico da vida de cada cidadão. É
o empreendedorismo da empresa somando-se a um dos
mais importantes centros comerciais do Brasil.
Para manter essa estrutura de gigante, a empresa
conta com 3.300 colaboradores diretos e mais de 1.000
indiretos, que passam por treinamento constante nas
áreas de vendas, administração, informática e outras,
de acordo com as necessidades do mercado. Ou seja,
inovação e tecnologia são constâncias que vão além do
discurso mercadológico da empresa. Elas são a própria
essência do Fujioka, buscando a cada dia que nasce um
convite para o novo.
Entre as melhores
e maiores.
Segundo a Revista Exame de 2014,
edição Melhores e Maiores, a empresa Fujioka
está entre as:
• 500 Maiores Empresas em Vendas no Brasil
• 25 Maiores Empresas do Centro-Oeste
• E é a 5ª empresa com maior crescimento
em vendas do Centro-Oeste
Segundo o Jornal O Popular de 2014:
• Uma das 75 empresas mais admiradas de Goiás
• Uma das maiores arrecadadoras do ICMS em Goiás
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Segundo o Pop List (Share of Mind) do jornal
O Popular de 2014:
• 1º lugar na Categoria Loja Especializada
em Revenda de Celular (11 anos consecutivos)
• 1º lugar na Categoria Loja de Cine e Foto
(21 anos consecutivos)
Segundo o Top of Mind Distrito Federal do Jornal
de Brasília:
• 1º lugar na Categoria Loja de Revenda de Celular
• 1º lugar na Categoria Cine e Foto
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Educação superior
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Com a palavra,
profissionais de sucesso!
Por, Escritório da Letras
Fotos, Divulgação
Aline Alcântara, Lucas Rocha, Renato Peters e Gabriela Alves
dão dicas para quem quer brilhar no mercado de trabalho
_cult
Dia desses, estava assistindo a um documentário de
1988, produzido pela Close Comunicação. Era um
panorama do que a cidade seria no ano 2000, quando
a previsão é que atingiria a marca de 1 milhão de
habitantes. Um dos blocos do programa falava na área
de Comunicação. Na época, a cidade não tinha cursos
superiores específicos e já se antevia a necessidade
de que fossem criados. Havia profissionais vindos de
outras cidades e empresas que contratavam serviços
ainda amadores. Mais de 25 anos depois, o cenário
mudou. A cidade conta hoje com cursos superiores na
área de Propaganda (oferecido pela ESAMC e Unitri);
Jornalismo (oferecido pela Unitri e Universidade
Federal de Uberlândia, a partir de 2015 também haverá
essa opção na ESAMC); Relações Públicas (ESAMC);
Design Gráfico (Unitri e ESAMC). Isso sem falar em
cursos tecnológicos, profissionalizantes e técnicos.
Para quem quer continuar os estudos, ESAMC,
Unitri e UFU oferecem programas de pós-graduação
e MBA. Neste ano, a Universidade Federal de
Uberlândia começou a formar os primeiros mestres
em Comunicação na cidade, por meio de um
programa de mestrado profissional, pioneiro e já
bastante concorrido.
Para falar um pouco melhor sobre a importância
da formação em comunicação, buscamos
profissionais formados pelas universidades locais e
que hoje fazem sucesso em suas áreas de atuação.
Foi necessário selecionar apenas alguns, mas
recebemos inúmeras indicações, o que mostra que
nossas universidades estão fornecendo ao mercado
profissionais qualificados para atuar nos mais
diferentes cenários.
_cult
17
Educação superior
18
Lucas Rocha, repórter e assessor de imprensa do
Instituto Oswaldo Cruz. Formado em Jornalismo pela
Universidade Federal de Uberlândia.
“O curso de Jornalismo não só é importante como
também necessário para exercer a profissão. Sou um
defensor do diploma, não apenas como apoio para
a regulamentação dos nossos direitos, mas para que
tenhamos redações e agências com profissionais mais
bem preparados. Sou repórter e assessor de imprensa
do Instituto Oswaldo Cruz, a principal unidade da
Fundação que leva o mesmo nome e conta com 71
laboratórios e desenvolve pesquisa e ensino em prol da
saúde da população brasileira. As principais atividades de
reportagem que realizo hoje foram reproduzidas centenas
de vezes durante o curso na UFU. Como assessor de
imprensa, faço a ponte entre os nossos pesquisadores
e especialistas e os colegas da imprensa. Hoje tenho
contato com profissionais dos maiores veículos de
comunicação do Brasil como TV Globo, Record, Band,
Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, Correio Braziliense,
e até mesmo internacionais como Reuters e BBC.
Acompanho gravações, faço registro no nosso banco
de dados e apuro o que saiu na mídia. Nenhum curso
de graduação te prepara para todos os desafios que
encontramos após a formatura. O curso me deu uma
base sólida para que eu pudesse escolher qual caminho
seguir. Eu saí pronto, tanto para ingressar no mercado de
trabalho, como seguir a carreira acadêmica, optei pelo
mercado, inicialmente. A busca por novos conhecimentos
é uma obrigação do jornalista. Não sabemos de tudo,
mas devemos tentar sempre aprender, seja uma nova
língua, uma cultura diferente ou as últimas tecnologias.
A graduação em Comunicação Social da UFU é muito
plural. Eu não poderia dizer que o curso foi o mesmo
para os 40 alunos da minha turma. Assim que ingressa,
você passa a receber um leque de opções sobre o que
fazer além da sua grade curricular. São professores
que incentivam a pesquisa, diversas oportunidades
de estágio, convites para participação de agremiações
e engajamento em projetos. Poder selecionar a sua
trajetória de acordo com suas afinidades é uma qualidade
ímpar do curso. Eu sempre fui um dos mais sonhadores
no que diz respeito ao Jornalismo na minha turma. É uma
profissão que exige paixão, para mim é mais que uma
_cult
carreira, é um estilo de vida. Aprendi muitas coisas ao
longo da faculdade que não estão nos livros e, às vezes,
nem nas palavras, mas nas entrelinhas. Um exemplo:
você pode ser o candidato com o maior conhecimento
para um cargo e não ser escolhido para a vaga. Entendi
que processos seletivos nem sempre são justos e que é
preciso acompanhar o mercado de trabalho com atenção.
Procure absorver todo o conhecimento à sua volta, não
importa se você tem preferência por TV ou Jornalismo
Esportivo. Quando você se formar, as expectativas
serão as mais altas, portanto, profissionais completos e
versáteis saem na frente. Se aprimore e aprofunde seus
conhecimentos na sua área favorita, mas saiba fazer
de tudo um pouco. A educação é fundamental para o
amadurecimento profissional, é a partir de uma base
sólida que construímos nossos primeiros passos em
uma carreira. Hoje eu valorizo não somente as lições
aprendidas em sala de aula, mas tenho grande alegria de
ter ouvido com atenção as histórias dos meus professores
ao longo de anos de trabalho. Essas histórias me inspiram
e me ajudam a entender e decifrar o cotidiano do fazer
jornalístico”.
Aline Alcântara, proprietária da Aline Ancântara
Relações Públicas. Formada em Relações Públicas
pela ESAMC Uberlândia.
“A graduação permitiu que eu formasse uma base
teórica sustentável o suficiente para manter boas
práticas de Relações Públicas. Hoje, assumindo a frente
de gestão e RP em minha empresa, posso aplicar todos
os conceitos que aprendi em sala de aula e repassálos aos meus colaboradores. O curso foi muito bom,
porém para complementar meus conhecimentos e
ter visões diferentes sobre as teorias, busquei novos
conhecimentos em literaturas, cases e artigos sobre
o assunto. A faculdade, os estágios e a experiência
profissional no início da carreira me ajudaram a ter
uma visão integrada da comunicação, avaliando-a em
todos os seus âmbitos e em contato com todos seus
stakeholders. Penso que esse aprendizado que acontece
no mercado contribui bastante com nossa formação
também. Para quem pretende entrar na área, tenho
algumas sugestões. Primeiro, é importante que os
estudantes avaliem se é essa a profissão que eles mais se
identificam verdadeiramente, pois para exercê-la, devese amá-la. Depois, é bom ter dedicação a si e ao que
se propôs a estudar, para que colham os frutos do que
esperam, busquem conhecimentos além do proposto,
façam o que lhes é pedido, entreguem o melhor de
si, que com certeza serão bem-sucedidos. Acredito
que a maior ferramenta de crescimento e mobilidade
social é a educação. Sem dúvidas, é o marco da minha
trajetória. Pois, através dos estudos, consegui sair de
origens simples e conquistar todos os meus objetivos
sem o auxílio financeiro de minha família, que não tinha
condições para tal. Com dedicação e esforço pessoal,
estudei a vida toda em escola pública e consegui uma
bolsa integral para ingressar na ESAMC e, a partir de
então, construir uma carreira. Hoje, tenho minha própria
empresa de RP, trouxe toda minha família para Uberlândia
e consigo dar oportunidades para outros profissionais
se desenvolverem na área, através do contato com meu
modus operandi”.
Renato Peters, repórter na Rede Globo de Televisão.
Formado em Jornalismo pela Unitri.
“A graduação em jornalismo é a chave para entrar na
Rede Globo. A emissora só aceita em seus quadros
jornalistas formados. Além disso, a passagem pelo
banco da faculdade dá uma grande bagagem a qualquer
profissional. No dia-a-dia da redação, o repórter usa
vários ensinamentos das aulas de política, realidade,
filosofia, sem contar as matérias específicas, como
telejornalismo, por exemplo. O curso de Jornalismo da
UNITRI me deu um norte e me colocou no mercado
de trabalho. Daí em diante, a prática se encarregou em
lapidar o restante da minha carreira. No meu caso, as
aulas me fizeram formar o senso crítico e uma maneira
diferente de ver o mundo. Isenção, imparcialidade e
responsabilidade são algumas palavras forjadas dentro
da sala de aula da faculdade de jornalismo. Isso foi
uma base importantíssima no meu início de carreira. A
dica que eu dou aos futuros colegas é aproveitar bem
cada minuto no banco da faculdade. Às vezes, algumas
matérias - principalmente para os iniciantes - podem
parecer chatas e sem função alguma. Confesso que já
pensei assim: qual a real importância de uma aula de
filosofia para um estudante de jornalismo? Anos mais
tarde, formado e no mercado de trabalho, diante dos
grandes dilemas da produção de uma reportarem,
descobri a relevância da discussão daqueles últimos
horários da sexta-feira. No mais, a dica é simples e
direta: leia, leia, leia e leia muito. Discuta, corra atrás de
tudo o que possa aperfeiçoar o curso”.
Gabriela Guimarães Alves, redatora da agência W/
McCann no Rio de Janeiro. Formada em Propaganda
e Publicidade pela ESAMC Uberlândia.
“A ESAMC me deu uma base bem sólida e ampla que
me ajudou a entender todo o processo de marketing
e comunicação que acontece antes e depois de um
pedido de criação chegar até mim. Entender que meu
trabalho está inserido em um contexto maior me ajuda
a ter mais clareza em relação ao que o cliente precisa
e a forma como o público recebe a mensagem. Estar
bem preparado para atuar no mercado não significa que
você pode parar de aprender. Cada etapa da carreira é
um desafio novo, por isso eu busco novidades todos os
dias (obrigada, internet!) e, sempre que posso, procuro
um curso pra complementar ou desconstruir que eu
já sei. Meu primeiro estágio eu consegui por causa da
ESAMC. Um dos professores era sócio de uma agência
e me indicou para a vaga. Fora os contatos que fiz,
que foram super importantes para abrir as portas do
mercado e me encorajar. Eu aprendi a trabalhar melhor
em grupo e a aproveitar as diferenças entre as pessoas
para melhorar a qualidade criativa dos trabalhos.
Isso me ajuda muito até hoje. Se eu pudesse dar um
conselho aos jovens profissionais, seria esse: aprendam
o máximo que puderem sobre o processo inteiro de
comunicação e marketing. Isso é importante para quem
quer ser criativo com pertinência e aumenta bastante
suas chances de ver seu trabalho ser produzido e ir
para a rua. Não sosseguem, sejam inquietos e curiosos,
vasculhem todo o tipo de baboseira na internet, sem
ficar restritos aos sites de propaganda. Lembrem-se que
trabalho criativo bebe de várias fontes, então procurem
saber mais sobre artes plásticas, literatura, música,
fotografia e cinema. Observem como as pessoas se
comportam na rua e dentro da sua casa. Avós e crianças
costumam render bons insights. Aproveitem a faculdade
pra fazer contatos, tentem unir a turma da sua sala para
propor eventos e iniciativas diferentes.”
_cult
19
Convergência de mídia
Tempos de convergência
Por, Escritório da Letras
Foto, SXC
Agora é para valer: uma
mídia ainda não matou a outra
Dia desses, assistindo a um canal pago de
televisão, vi uma chamada para um programa
veiculado no YouTube. No carro, ouvindo
rádio enquanto dirigia, uma chamada para
que os ouvintes interagissem via Whatsapp.
Minutos depois, a locutora lia mensagens
enviadas por internautas via Facebook. Jornais
impressos indicam ao leitor a possibilidade
deles conferirem a íntegra de entrevistas em
seus espaços digitais. O conteúdo veiculado
na televisão vira meme rapidamente. De
acordo com simulação desenvolvida pelo
site Photo World, se as fotos postadas no
Instagram fossem impressas e empilhadas,
a cada 37 minutos seria possível chegar-se
à altura do Empire State Building, que já foi
considerado o prédio mais alto do mundo.
Tudo junto e misturado. Esse é o cenário da
mídia nos dias de hoje. Os canais tradicionais
como rádio, televisão, jornal, revista, outdoor,
cinema, convivem com as mídias digitais,
que já não são tão novas assim, embora
20
_cult
continuem revolucionando a nossa forma de
fazer comunicação, seja ela mercadológica ou
institucional. O universo digital absorveu todas
as outras mídias, em um diálogo que se torna
permanente. Publicações impressas e eletrônicas
chamam o público para interagir nas plataformas
digitais. Comerciais produzidos originalmente
para a televisão ganham versões estendidas que
têm o desafio de conquistar seguidores na web.
Em resumo, uma mídia não acabou com a outra.
Por enquanto (sabe-se lá por quanto tempo!)
os canais convivem e oferecem oportunidades
múltiplas. Depende dos objetivos a serem
atingidos e do planejamento de cada empresa.
Que tal conferir alguns exemplos da chamada
convergência?
A Amazon, gigante no e-commerce de livros,
iniciou suas atividades no Brasil há dois anos,
com a venda exclusiva de e-books. Em agosto
desse ano, passou a comercializar um amplo
catálogo de edições impressas. As duas versões
são apresentadas lado a lado no site da empresa. O
consumidor pode escolher qual versão prefere e tem
ainda a oportunidade de iniciar a leitura na versão
online até receber o livro em casa. Cerca de 10% da
versão digital do livro é disponibilizada para quem
faz a compra da versão impressa.
O publicitário Nizan Guanaes, em artigo para a
Folha de S. Paulo, discute o ataque que os jornais
impressos vêm sofrendo das plataformas digitais,
mas acredita que essa discussão vai muito além
das mídias. Para ele, existe uma disputa mental
pela atenção dos públicos. Enquanto na internet
há espaço para a discussão de todos os assuntos,
o jornalismo continua preso à política e economia,
sem ampliar sua cobertura para os interesses dos
homens e mulheres contemporâneos. Para ele, a
questão não é a plataforma - online ou offline. O que
importa é a qualidade das histórias que estão sendo
contadas e como elas se conectam às pessoas nas
sociedades modernas.
Chegou ao Brasil esse ano, o movimento Two Sides,
criado na Inglaterra e liderado por representantes
da indústria gráfica. Trata-se de uma campanha
mundial de valorização do papel e da mídia
impressa, já desenvolvida em vários países.
Encabeçada pelo Sindigraf (Sindicato das
Indústrias Gráficas), uma das iniciativas
para 2014 é a realização de uma pesquisa
para se conhecer os hábitos de consumo
dos brasileiros em relação à comunicação
impressa. Para a difusão das vantagens desse
meio foi elaborada uma ampla campanha de
comunicação, cujo planejamento de mídia
envolve veículos eletrônicos e digitais. Mais
uma prova da ampla integração entre as áreas.
O canal do YouTube Porta dos Fundos,
idealizado por Antônio Tabet, Fábio Porchat,
Gregório Duvivier, Ian SBF e João Vicente
de Castro, acaba de migrar para a televisão.
Criado em 2012, conta com mais de 900
milhões de visualizações. São três vídeos
inéditos postados por semana. O programa
passará a ser exibido no canal de TV fechada
Fox, com produção de série inédita em 2015.
Na estreia de uma versão adaptada da web
para a mídia televisiva, a repercussão junto ao
público não foi das melhores.
21
_cult
Trabalho conjunto
Associações contribuem
para o desenvolvimento
profissional da indústria
Adriana Sousa, Jornalista
Foto, Divulgação
APP Uberlândia está presente com foco
na formação e crescimento do mercado
22
Um dos caminhos para o desenvolvimento dos
profissionais e estudantes de comunicação são
as associações em torno de interesses comuns.
Em Uberlândia, a Associação dos Profissionais
de Propaganda (APP) está presente desde 2003 e
envolve toda a cadeia da comunicação, incluindo
agências, veículos e fornecedores de serviços, tanto
voltados para a comunicação mercadológica, quanto
institucional.
O capítulo da APP Uberlândia é presidido
atualmente pelo publicitário Rogério Fonseca.
Suas diretrizes estratégicas envolvem melhoria
na qualificação dos profissionais que atuam no
mercado, desenvolvimento dos negócios e ações de
relacionamento com a comunidade local. Há dois
anos, um projeto desenvolvido com o Sebrae tem o
desafio de tornar a cidade de Uberlândia reconhecida
no mercado pela qualidade das empresas de
comunicação. A maior parte das associações
_cult
ligadas à área, no entanto, ainda não conta com
representatividade na cidade e região de Uberlândia.
Muitas ficam concentradas no eixo Rio de Janeiro - São
Paulo. Algumas têm presença em Belo Horizonte.
Conheça aqui algumas das principais associações
do setor.
APP - Associação dos Profissionais de Propaganda
É a única que possui um Capítulo em Uberlândia,
com reuniões periódicas, ações de qualificação e
desenvolvimento do mercado. Entre seus associados,
incluem-se agências de propaganda, veículos
de comunicação, fornecedores, universidades e
estudantes. De acordo com o site da instituição, o
principal objetivo da APP está na promoção e na
luta dos interesses da atividade de propaganda, da
coletividade dos publicitários e de todos os outros
profissionais que, direta ou indiretamente, estejam
ligados a ela, assim como das instituições profissionais
às quais pertencem. O processo de associação é
simples e fica aberto o tempo todo. Os associados
têm vantagens, como participação com desconto em
eventos, troca de informações sobre o setor, rodadas
de negócios, convênios, entre outros. Atualmente,
o Capítulo de Uberlândia conta com cerca de 100
associados. Informações para associação pelo telefone
(34) 3237-4470 ou pelo site www.appudi.com.br.
ABAP - Associação Brasileira das Agências
de Publicidade
Instituição fundada em 1949, reúne representantes
de agências de publicidade de todo o país. É uma
das maiores organizações do gênero na América
Latina e representa parte significativa do mercado
publicitário brasileiro. A ABAP foi responsável por
importantes marcos históricos no cenário nacional
da comunicação. Entre os destaques, foi cofundador do Conselho Nacional de Autorregulação
Publicitária (CONAR). Esteve envolvida na criação
do Conselho Executivo das Normas-Padrão (CENP),
do Instituto Verificador de Circulação (IVC), do
Fórum Permanente da Indústria da Comunicação
(Forcom), do Fórum de Produção Publicitária e do
Fórum do Audiovisual e do Cinema (FAC). Teve
papel importante na regulamentação do setor, com
a lei 4680/65, conhecida como a Lei da Propaganda.
Contribuiu de forma decisiva para a aprovação da Lei
12.232, que regulamenta os critérios para licitações
públicas. Realizou eventos marcantes, como os quatro
Congressos Brasileiros de Publicidade e o 5º Congresso
da Indústria da Comunicação. Informações para
associação pelo telefone (11) 3074-2166 ou pelo site
www.abap.com.br.
ABA - Associação Brasileira de Anunciantes
Fundada em 1959, reúne as maiores empresas
anunciantes do Brasil, responsáveis por cerca de 70%
dos investimentos em propaganda realizados no
País. Foi criada para representar, defender interesses
comuns e contribuir para a contínua evolução
e profissionalização das empresas anunciantes.
Possui uma carteira de benefícios para as empresas
associadas e seus executivos, que envolve programas
de qualificação, fortalecimento da cadeia de negócios,
práticas de negociação e discussão de temas
setoriais. Possui sede em São Paulo e Rio de Janeiro.
Informações para associação pelo telefone (11) 32834588 e pelo site www.aba.com.br.
Aberje - Associação Brasileira de Comunicação
Empresarial
Fundada em 1967, em São Paulo, reúne empresas e
profissionais que atuam na área de Comunicação
Empresarial e Organizacional. Suas ações
estão centradas em informação, comunicação,
reconhecimento e relacionamento. Oferece
programas de formação em nível técnico (cursos
de curta duração) e de especialização. Anualmente,
realiza o Prêmio Aberje, com versões estaduais e
nacional. Edita várias publicações voltadas para os
profissionais do setor, entre revistas, vídeos e livros,
muitos disponibilizados em formato digital. Foi uma
das principais fomentadoras para o desenvolvimento
da atividade de comunicação no país. Possui 11
capítulos regionais, inclusive em Minas Gerais, com
sede em Belo Horizonte. Em Uberlândia, possui como
associada o Grupo Algar, detentor de vários prêmios
Aberje, considerado o Oscar da Comunicação
Corporativa no Brasil. Informações para associação
pelo telefone (11) 3662-3990 ou pelo site
www.aberje.com.br.
Abracom - Associação Brasileira das Empresas
de Comunicação
Reúne empresas e profissionais que prestam
serviços de gestão de relacionamentos estratégicos
de comunicação. Presente em 22 Estados e no
Distrito Federal, seus associados atuam nas áreas
de diagnóstico e planejamento de comunicação
e relacionamento com públicos estratégicos. São
empresas que se relacionam com a imprensa,
investidores, governos, organizações não
governamentais, funcionários, colaboradores e
fornecedores utilizando ferramentas das relações
públicas. Entre seus benefícios, há um grande foco
em qualificação profissional e informação para os
associados. Possui um amplo calendário de cursos
de curta duração, que envolvem temas ligados
ao empreendedorismo, gestão administrativa e
financeira, entre outros, mais ligados aos negócios
de cada empresa. Disponibiliza gratuitamente em
seu site livros que orientam sobre a contratação
de fornecedores de comunicação. Possui uma
diretoria regional em Minas Gerais, sediada em Belo
Horizonte. Em Uberlândia, tem como associada a
Serifa Comunicação, da jornalista Analu Guimarães.
Informações para associação pelo telefone (11) 30796839 ou pelo site www.abracom.org.br.
_cult
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Compra consciente
Ser saudável
ou ser bonito?
Por, Helen Novaes
Foto, RootFun.net
Quando a luta pela aparência
nos afasta de nós mesmos
Afinal, o que é beleza? Platão (428-347 a.C.), no
diálogo Hípias Maior, explorou diversas possibilidades
para definir o belo, mas acabou por admitir em um
reconhecido dito que “as coisas belas são difíceis”.
Nisto não há como discordar do nosso filósofo, e
nem mesmo após algumas centenas de anos de
sua conclusão é possível realmente definir o que é
beleza. Entretanto, em uma fala mais contemporânea,
é especialmente à comunicação publicitária que
tem sido imputada a responsabilidade por definir
‘ou impor’ o que seja beleza. Podemos partir dos
comerciais de cervejas recheados de generosas
curvas e pouquíssimas roupas, passar pelas passarelas
das grandes grifes repletas de absurda magreza
em suas modelos recém-saídas da puberdade, até
culminar nas telenovelas e indústria cinematográfica
com celebridades que anunciam milagrosas dicas de
beleza e desafiam todo senso e bolso dos cidadãos
comuns. O fato é que a indústria corporal, por meio
da mídia, encarrega-se de criar desejos e reforçar a
imagem de padronização de corpos. Faz com que
as pessoas que estão fora desse padrão sintam-se
cobradas e insatisfeitas.
24
Se a cultura midiática comanda o imaginário
social e espalha a imagem ideal com a qual todos
nós devemos nos parecer para sermos aceitos e
aprovados, como podemos construir nossa própria
_cult
auto-imagem, se a nossa imagem está em toda parte?
Onde estaria o nosso próprio “eu”. A resposta pode
ser construída com a ajuda da mesma ferramenta,
ou seja, a própria mídia é capaz de oferecer meios
para que os indivíduos se sintam fortalecidos em
sua oposição a estes modelos. E a propaganda ao
exercer seu papel de educadora pode, sim, nos ajudar
a refletir e avaliar: será que necessitamos estar no
padrão de beleza socialmente exigido para sermos
saudáveis e felizes?
Projeto Compra Consciente da APP
O projeto Compra Consciente, da Associação dos
Profissionais de Propaganda - APP de Uberlândia, está
em sua sexta etapa, trabalhando o tema Estereótipos.
O objetivo é conscientizar o público sobre os riscos da
estereotipia e a construção da auto-imagem baseada
em pressões sociais. O desafio da produção ficou por
conta da agência Multiplica Comunicação Inteligente.
Segundo Rômulo Guilherme, diretor da agência, a
linha criativa da campanha evidencia a comparação
entre “antes e o depois”, chamando atenção para os
perigos da beleza a qualquer preço. A campanha
conta com peças para televisão, rádio, outdoor,
revista, jornal e peças para internet.
Helen Novaes é diretora do Núcleo de Responsabilidade Social
da Associação dos Profissionais de Propaganda - APP Capítulo
Uberlândia e está à frente do projeto Compra Consciente.
Inteligência publi editorial
Os sócios Mário David, Carol Borges, Vitor Freitas e Anacleto Neves
Uma hotshop de
inteligência e criatividade
Foto, Roberto Chacur
Tailor vem do inglês: alfaiate. É justamente dessa
profissão que saiu a inspiração para o modelo de
negócios com que a Tailor se apresenta ao mercado.
Para cada cliente, uma operação sob medida. Para cada
case, uma solução. Para cada desafio, um planejamento
estratégico meticulosamente desenhado. Tudo isso
vindo de uma agência concisa, eficiente e que se
adapta às necessidades de cada cliente. Com isso, a
Tailor promove sua razão de existir: ser a alta costura
da comunicação.
Os alfaiates
Para cumprir essa meta, a agência conta com alguns
dos melhores profissionais da região. Isso porque
entende que a melhor maneira de concentrar
inteligência é investir em talento. Na Tailor todo
mundo é multicapacitado, desde os sócios até os
colaboradores. Assim, o planejamento, o processo
criativo e o operacional falam a mesma língua,
integrados. Quem planeja sabe atender, quem atende
conhece de criação e quem cria sabe o briefing de
cor. Como cada projeto é do tamanho que o cliente
quiser, a Tailor não se limita às quatro paredes da
agência. Possuímos uma rede integrada de parceiros
ao redor do Brasil e do mundo. São modeladores 3d,
ilustradores, filmmakers, programadores e criativos de
todas as áreas, prontos para enriquecer e dar vida aos
projetos que criamos para nossos clientes.
Principais clientes
Somos especialistas em planejamento, branding,
endomarketing, trade, BTL e digital. Sendo assim,
nossos clientes também têm perfis bem diferentes
entre si. Para citar alguns deles: Algar Holding, CSC,
Algar Telecom, D’Ville, Spa Dia, Uberlândia Convention
& Visitors Bureau, Rocknest e Família Garcia.
Propósito
Nossa razão de existir é oferecer comunicação feita
sob medida e eficiente. Por isso, entendemos que
a melhor marca de sucesso em cada projeto são os
resultados percebidos pelos clientes. Estamos prontos
para entender o seu negócio, e atender as suas
demandas de comunicação. Aguardamos sua visita!
34 3231-8783
Av. Nicomedes Alves dos Santos, 3600 - sala 223
Facebook.com/tailorinteligencia
_cult
25
Tecnologia publi editorial
O Marketing
e a Tecnologia
Fotos, Kaká de Sousa
Em sua função primordial de entender as
necessidades, os desejos do mercado e desenvolver
a melhor oferta, as atividades de Marketing nas
empresas privilegiam as tarefas de promover
produtos e serviços, deixando em segundo plano a
compreensão das tendências e do comportamento
do cliente. Para entender melhor os movimentos de
mercado, é necessário estabelecer atividades que
orientem as decisões de comunicação, aumentando
a capacidade de atingir o público certo com a
mensagem adequada.
Não só a comunicação, mas outras atividades como a
inovação, a definição do mix de produtos, a política de
precificação, o estabelecimento dos canais de venda,
são amplamente beneficiadas por tecnologias aplicadas
ao marketing. Não importa se estamos falando de
uma clínica médica, um atacado, uma fábrica ou uma
escola, qualquer empresa pode utilizar tecnologias para
aumentar o domínio sobre as variáveis de mercado e
melhorar suas decisões de marketing.
A partir de seu banco de dados e técnicas de
Big Data é possível, entre outras atividades,
estabelecer Metas de Vendas viáveis e de
forma estruturada. Processos de Inteligência
de Mercado facilitam o monitoramento de
tendências e da concorrência, proporcionando
agilidade nas decisões. O formato ideal de
Pesquisa de Mercado aproxima a empresa
da realidade do cliente, compreendendo sua
satisfação e motivações.
O processo adequado de Planejamento
Estratégico e de Marketing equaliza as atividades
das diversas áreas, criando uma unidade de
discurso e atuação, aumentando a agilidade e
a produtividade da empresa. A Xtrategie é uma
empresa de Uberlândia, fundada há 5 anos, com
a missão de desenvolver e implantar a tecnologia
ideal para compreender o mercado, melhorar
resultados e aumentar a competitividade de
seus clientes.
Equipe Xtrategie
26
_cult
Como transformar informações em
ações para aumentar minhas
vendas?
Como eu defino
meus melhores
clientes?
Quais
serão minhas
ações de
marketing
para 2015?
Inteligência de
mercado
com tecnologia própria
de seleção, criação de
memória e análises de
informações
TELEFONES
34 3214 6358
Quais as
tendências do
meu
mercado?
Modelos estatísticos
para transformar o
volume de informações
disponíveis na sua
empresa em ações
efetivas de mercado
ENDEREÇO
R. Rio Preto 1026, Vigilato
Pereira.
Pesquisas
e estudos de mercado e
comportamento dos
seus clientes
SITE
www.xtrategie.com.br
Tecnologia opinião
Como a segunda tela vem
mudando o perfil dos
telespectadores e consumidores
Edjay Muniz, Especialista em Tecnologia
Fotos, Mauro Marques | SXC
Os gadgets são a segunda tela que
repercutem a primeira, a televisão
Hoje em dia já é um hábito você comentar o conteúdo da
TV na internet, isso graças à ajuda das SMARTS TV, que cada
vez mais vêm trazendo interatividade com o usuário. E com
isso vem mudando a forma como consumimos conteúdo e
até mesmo a forma de vermos a publicidade. É a chamada
“segunda tela”, que com a ação de um dispositivo móvel,
tablets, smartphones, computadores, pode-se comentar,
discutir, debater, compartilhar, opinar na internet sobre o
que está passando na TV. Os gadgets são a segunda tela
que repercutem a primeira, a televisão. Segundo estudo
do Google realizado ano passado, no Brasil 63 milhões de
pessoas acessam dois tipos de tela (TV + PC) e 30 milhões
acessam três (TV + PC + Smartphone). Essa prática vem
crescendo bastante nos últimos anos, motivada pela
popularização de smartphones, tablets, dos canais a cabo e
também de serviços de streaming online.
Como consequência desse hábito de estarmos cada vez
mais online, os telespectadores se tornam uma grande
rede global, interagindo, entre si pela TV e dispositivos,
além de opiniões, em tempo real, de outras pessoas que
estão assistindo o mesmo conteúdo. A segunda tela
vem desconstruindo a ideia de audiência passiva - que
simplesmente absorve o conteúdo que lhe é mostrado - e
estimula o diálogo e a análise. Nesse panorama, a indicação
28
_cult
de amigos (ou até mesmo estranhos) e a repercussão nas
mídias sociais acabam tendo grande influência se alguém
irá assistir a um programa ou não. O mesmo vale para
consumo.
Por isso, o uso de mecanismos de interação, como hashtags
e o convite para que o espectador acesse o site e demais
redes sociais da marca, deve existir para que as empresas
se conectem. Ao ver o comercial de um produto que lhe
interessa, o telespectador pode imediatamente pesquisar
sobre ele na Internet. Não somente nos espaços online
da empresa, mas também analisando as opiniões de
compradores nas redes sociais, debatendo e avaliando
o custo-benefício daquele produto. Vivemos um novo
período na mídia não só brasileira, mas mundial, no qual a
convergência e a interatividade entre televisão e internet
serão o ponto diferencial entre aquelas marcas que se
destacam e as que são esquecidas. A publicidade e o
comércio precisam se adequar à segunda tela, conquistando
o telespectador/internauta através da televisão, do
computador e do celular. Bem, pessoal. É isso aí, vou ficando
por aqui e nos encontramos na próxima edição.
Edjay Muniz é empresário, especialista em tecnologia e proprietário
da OpenHaus Sistemas Web.
Geração digital
Inovadores da
esfera digital
Adriana Sousa, Jornalista
Fotos, Divulgação
Gates, Jobs e Zuckerberg: eles mudaram os conceitos
de comunicação e relacionamento no mundo moderno
30
Quando se fala na história das mídias, pode-se dizer
que a internet é a mais nova delas. E seu surgimento
foi possível graças a duas invenções relativamente
recentes: o computador e as redes de computadores,
que possibilitaram a criação de inovadoras formas
de comunicação. Aplicativos, redes sociais, canais de
vídeo, e-commerce, conferências em tempo real. Essas
e outras possibilidades tecnológicas devem muito de
seu desenvolvimento a alguns empreendedores da era
_cult
digital. Entre eles, Bill Gates, Steve Jobs e Marc Zuckerberg.
Eles revolucionaram o conceito de computadores pessoais,
criaram marcas de sucesso e influenciaram profundamente
a forma como as pessoas se relacionam, estudam e fazem
negócios. Muito se fala sobre eles e muito ainda está por
vir. O fato é que são considerados gênios da informática
e do marketing, transformaram suas ideias em negócios
lucrativos e hoje fazem parte da vida de milhões de
pessoas, em todo o planeta.
Bill Gates: Fundador da Microsoft, Willian Henry Gates
III foi responsável por uma das primeiras revoluções
no mundo da tecnologia, ao desenvolver um sistema
operacional que permitia aos computadores um custo
de produção mais acessível. Começou a trabalhar
com programação ainda na escola, em 1967, ao
lado do colega Paul Allen, com quem viria a criar
a empresa, em 1976, no Novo México. Na época,
desenvolvia programas para o primeiro modelo de
microcomputadores, denominado Altair Basic. Nascido
em 1955, em Seatle, no Estado de Washington, Gates
ingressou na Universidade de Harvard em 1973,
mas abandonou a faculdade para dedicar-se aos
computadores, com a devida autorização de seus pais.
Sua visão era que cada mesa de trabalho dos Estados
Unidos, cada residência americana, deveria contar
com pelo menos um computador pessoal. Nos dias
de hoje, isso é mais que uma realidade, uma vez que
carregamos nosso computador no bolso.
A Microcomputers Software (atual Microsoft) foi
fundada em 1975. Gates e Allen produziam programas
para fabricantes de computadores pessoais.
Conseguiam oferecer à indústria um produto de
preço mais baixo do que seria possível com fabricação
própria. A empresa cresceu e, em 1979, voltou a ter
sede em Seatle, onde até hoje funciona seu campus
principal. O primeiro produto de sucesso da Microsoft
foi o sistema operacional MS-DOS, desenvolvido para
atender a uma necessidade de programação da IBM.
A linguagem ainda era restrita aos profissionais de
tecnologia. Gates e Allen compraram um sistema
operacional que estava sendo desenvolvido na época,
fizeram modificações e conseguiram vendê-lo. O nome
era Microsoft Disk Operating System (MS-DOS). Ele
passou a ser inserido em todos os computadores da
IBM no mundo.
Uma das decisões de Bill Gates, que contribuiu para
o crescimento da Microsoft, foi a comercialização de
licenças para uso de seu sistema operacional. Isso
reduziu o custo de fabricação dos computadores e
garantiu que ele tivesse uma participação na venda de
todos os PCs que utilizavam o sistema. Foi a chave do
sucesso da Microsoft, que cresceu estrondosamente
dentro desse modelo de negócios. Foi apenas em 1983
que aconteceu o lançamento do Windows, interface
gráfica que tornou a utilização dos computadores mais
amigável para as pessoas comuns. Gates e Steve Jobs
chegaram a trabalhar juntos nesse projeto, o que gerou
um período de rivalidade entre os dois, que seguiram
com seus produtos por caminhos diferentes.
O sucesso do MS-Dos e do Windows fizeram de Bill
Gates um bilionário por volta dos 30 anos de idade.
Em 2000, já detentor de uma das maiores fortunas
do mundo, Bill Gates e sua esposa Melinda criaram
uma fundação filantrópica, à qual o executivo dedica
boa parte de seu tempo e também de seus recursos.
Em 2008, afastou-se do dia a dia da empresa para
dedicar-se com exclusividade à fundação. Neste ano,
voltou a ocupar um cargo na empresa, como assessor
tecnológico no Conselho de Administração.
Fontes: www.infoabril.com.br / www.tecmundo.com.br.
31
_cult
Geração digital
Steve Jobs: Nascido em 1955, em São Francisco, na
Califórnia, fundou a americana Apple, que nos últimos
anos revolucionou a indústria de tecnologia, com foco
em produtos que combinam design, interatividade e
simplicidade. Seu primeiro contato com o ambiente
digital foi na Hewlett-Pachard, onde trabalhou por
pouco tempo. Em 1972, ingressou na Universidade de
Reed, mas abandonou o curso para trabalhar. Passou
também pela Atari, antes de fundar a Apple Computers,
em 1976, em parceria com Steve Wozniak (que criou o
primeiro computador da marca), Ronald Wayne e Mike
Markkula Jr.
32
O computador Apple 1 era pouco mais que uma caixa
com placas conectadas, cujas primeiras unidades
foram produzidas apenas por Jobs e seus sócios,
em uma operação empreendedora e arriscada. O
Apple II viria em 1977, já com um conceito que aliava
design, simplicidade e funcionalidade. Jobs queria um
computador que pudesse sair da caixa e ser utilizado
imediatamente, sem dificuldades para o usuário. O
modelo foi um sucesso de vendas no início da década
de 1980. Os modelos seguintes, Apple III e Lisa, tiveram
problemas de super aquecimento e de preço alto.
Em 1984, foi lançado o Macintosh, primeiro a usar
interfaces gráficas. Tornou-se um ícone e foi um passo
importante para que a empresa se consolidasse. Apesar
disso, em 1985, Steve Jobs foi afastado da companhia
que ajudou a fundar, devido a disputas com o CEO da
Apple na época, John Sculley.
Jobs fundou então a NeXT Computers, conhecida
pelos produtos inovadores e altos preços ao mercado.
Não chegou a consolidar-se, apesar da qualidade
dos produtos, tanto que foi adquirida pela própria
Apple, anos mais tarde. Em 1986, Jobs adquire a
_cult
Pixar, empresa de animação que desenvolveu filmes
de sucesso como Toy Story e Wall-E. Jobs vendeu a
empresa dez anos depois, tornando-se acionista da
Disney, com quem trabalhava em parceria nos filmes
que foram imensos sucessos de bilheteria. O executivo
voltaria à Apple em 1996, quando essa adquiriu o
controle acionário da NeXT. Depois de algum tempo
como consultor e CEO interino, assumiu novamente o
papel de principal executivo e reformulou a empresa
internamente. Um de seus sucessos foi o iMac 3G,
que incorporava elementos do desktop ao monitor do
aparelho. Era o início dos projetos de maior interação
entre usuário e máquina.
Em 2001, a Apple lançou no mercado o iPod e o
iTunes, que revolucionaram a forma como as pessoas
consumiam música em tempos de internet. Jobs
provocou uma mudança nas regras do jogo ao
negociar com parte da indústria fonográfica os direitos
sobre as obras dos principais artistas de seu tempo. A
música digital chegava ao público a preços baixos e
com controle da pirataria. Em 2007, chegou ao mercado
o iPhone e o iPad, duas invenções que se tornaram
novas categorias de produtos: o smartphone e o tablet.
A capacidade de inovar, aliada ao seu talento natural
de profissional de marketing e vendas, tiraram a Apple
de uma grave crise financeira e a alçaram ao posto de
empresa ícone em termos de tecnologia, inovação e
design. Sua trajetória foi marcada por momentos de
sucesso e fracasso, por um temperamento explosivo
e por uma série de atritos no mercado de tecnologia.
Jobs afastou-se dos negócios para tratar de problemas
de saúde e faleceu em 2011. A Apple continua firme
no mercado, um verdadeiro objeto de desejo dos
apaixonados por tecnologia.
Fonte: www.tecmundo.com.br
33
_cult
Geração digital
Mark Zuckerberg: O americano Mark Zuckerberg é
conhecido mundialmente pela criação da rede social
Facebook, desenvolvida quando ele era estudante
na Universidade de Harvard. Inicialmente, tratavase de uma experimentação, focada na integração
entre universitários. Em 2004, a empresa foi lançada
oficialmente, em parceria com os colegas Dustin
Moskovitz, Eduardo Saverin e Chris Hughes. Natural
do Condado de Westchester, no Estado de Nova
York, Zuckerberg nasceu em 1984. Sua vida escolar
foi marcada pela conquista de prêmios em diferentes
áreas do conhecimento. Era considerado uma espécie
de menino prodígio. Começou a usar computadores
ainda na infância, incentivado pelo pai, que lhe deu
as primeiras noções de informática. Antes de criar o
Facebook, desenvolveu programas e jogos. Um dos
primeiros foi o ZuckNet, uma rede particular entre os
computadores instalados em sua casa e no consultório
odontológico do pai. Eles podiam conversar em
família, por mensagens de texto. Um ano depois, a
American On Line (AOL) lançaria o primeiro sistema de
mensagens instantâneas. Já adulto, trabalhou em uma
empresa onde construiu um leitor de música chamado
Synapse Media Player, que foi cobiçado pela Microsoft
e AOL. Em 2002, Zuckerberg ingressou na Universidade
de Harvard, onde estudou Psicologia e Ciência da
Computação.
34
_cult
Na faculdade, desenvolveu um programa
denominado CourseMatch. Ele servia para que
os estudantes pudessem organizar grupos de
estudos a partir e combinações com alunos
matriculados em diferentes cursos. Depois
disso, criou um outro programa, inicialmente
chamado Facemash, uma espécie de painel
digital onde as pessoas poderiam votar
em fotos de colegas de boa aparência. A
inovação fez sucesso e travou o servidor da
faculdade, que proibiu sua continuidade. Os
alunos solicitaram à universidade que fosse
desenvolvido um programa semelhante ao de
Zuckerberg, que permitisse incluírem fotos e
detalhes de contato na rede de informática
da faculdade. O pedido foi negado. Foi aí que
ele resolveu desenvolver o programa de forma
independente, ao lado dos companheiros de
faculdade. Em resumo, essa é a curta história
do Facebook, que acaba de completar dez anos
e atualmente é a rede social mais utilizada
do mundo, tanto por pessoas físicas, quanto
por empresas. Sua trajetória já virou filme
e livro. Zuckerberg é uma das figuras mais
emblemáticas no atual cenário digital e um dos
empreendedores mais ricos do planeta.
Fonte: www.oficinadanet.com.br.
Tecnologia publi editorial
Wik Agência Digital: o mundo onde as
ações são virtuais e os resultados reais
Foto, Mauro Marques
A paixão por um ideal levou grandes homens a
fazerem grandes descobertas, transformações
e invenções. Com a Wik não foi diferente:
dois jovens apaixonados por tecnologia e
empreendedorismo se empenharam em fazer a
diferença no mercado online e fundaram a
que é hoje uma das maiores agências digitais
da região.
“A Wik está sempre se reinventando. É por isso que
conseguimos ser assertivos e surpreender nossos clientes,
unindo inovação e resultados.”
- @brgregorio, CEO.
Criando estratégias que geram excelentes
resultados, a Wik já tem 6 anos de história e
coleciona cases memoráveis de clientes como a
Universo, Unitri, Esamc, Policard, Tv Integração,
Colégio Nacional, Martins e Algar.
“Com um ambiente agradável temos colaboradores
satisfeitos e engajados. Assim, nossas entregas são cada
vez melhores e estamos em constante crescimento.”
- @martinsanaclara, Coordenadora de Mídias Sociais.
A empresa é especializada em Marketing Digital
e trabalha principalmente com planejamento
web; criação de campanhas; desenvolvimento
de sites; produção de conteúdo; técnicas de SEO
e gerenciamento de redes sociais.
Como única parceira do Google no interior
de Minas Gerais, a Wik também se destaca na
produção de anúncios no Google Adwords.
Com profissionais capacitados, a agência possui um
ambiente descontraído e interativo: jogos, puffs, arte e
muita cor deixam a equipe mais à vontade e criativa.
35
Conheça melhor a Wik, seu trabalho, seus profissionais
e faça parte das empresas que conseguem conquistar o
mundo digital de forma inovadora.
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_cult
Comércio eletrônico
Uma breve análise da história
do e-commerce no Brasil
Por, André Ferracini
Foto, SXC
Há cerca de 20 anos surgia a
primeira livraria online no país
O primeiro e-commerce no Brasil iniciou suas
atividades em 1995, logo no início da grande rede.
Alguns devem se lembrar da Booknet, que oferecia
livros a preços assustadoramente inferiores aos
praticados nas lojas físicas. A mesma Booknet
acabou sendo comprada por um grupo de
investidores e hoje, ainda ativa, atende pelo nome
de Submarino. Ainda em 1995 enfrentávamos todo
tipo de desconfiança, já que o grande público
não aceitava bem a ideia de inserir seu cartão de
crédito em um computador conectado a internet.
Desde então, as coisas mudaram. E muito.
Hoje o e-commerce apresenta resultados bastante
expressivos e diversos empreendedores do mundo
offline estão partindo para a internet com a
intenção de elevar seu faturamento. Só no Brasil, o
comércio eletrônico apresentou um faturamento
de R$ 31,11 bilhões no ano de 2013, e espera-se
um faturamento de mais de R$ 39 bilhões em 2014,
segundo a ABComm.
Empreender utilizando os meios digitais nunca
foi tão fácil. Hoje com o advento dos Market
Places, qualquer pessoa pode iniciar uma empresa
oferecendo seus produtos a um número elevado
de usuários. Tomemos como exemplo, o Mercado
Livre. Atualmente, um pequeno empreendedor
pode disputar espaço com empresas renomadas
36
_cult
no mercado, e atingir assim as mesmas pessoas. Não
importa o seu tamanho, o que vale mesmo são as
condições que você oferece, se o preço é bom, se o
frete é grátis.
Já não existe mais fidelidade com a loja. O que vale
é a confiança na marca do produto e a reputação
do vendedor. E as pessoas compram cada vez mais
via internet. Até mesmo aquelas que se recusam
a comprar diretamente via internet, utilizam os
comparadores de preço para decidir qual lugar oferece
as melhores condições. Mais uma vez o mundo digital
influencia diretamente o comportamento offline. E se
a sua empresa vende serviços ao invés de produtos,
note que a internet ainda é capaz de lhe gerar uma
quantidade absurda de leads, já que a maioria do
público utiliza a rede para orçar serviços. Qual foi a
última vez que você folheou as páginas amarelas? O
comércio eletrônico é, sem dúvida, o lugar onde o
empreendedor deve estar. E se você não estiver
lá, lhe garanto que sua concorrência estará.
Cabe a você decidir: quem vai sair
na frente?
André Ferracini é Diretor de
Marketing 00K E-Commerce Tools.
37
_cult
Tendência storytelling
As possibilidades
da transmídia
Por, Mirna Tonus
Foto, SXC
Como todas as produções comunicacionais,
transmídia exige planejamento
38
Um termo que tem circulado com maior frequência
entre profissionais e pesquisadores na área da
Comunicação é a transmídia ou transmedia
storytelling. Quem acompanhou o que ocorreu com
franquias derivadas da indústria cinematográfica,
televisiva ou de games, como Matrix, Lost e Final
Fantasy, só para citar alguns exemplos, pode perceber
que as narrativas dessas produções não se encerram
em um filme, episódio ou versão de jogo. Elas se
prolongam em edições especiais, conteúdos para
mídias sociais, aplicativos, produções de fãs e tantas
outras. É essa uma das características da transmídia, a
ampliação da narrativa.
Outro elemento importante é o engajamento, pois é
também por meio dele que a narrativa se expande.
Quando uma telenovela, por exemplo, envolve os
telespectadores, estimulando-os a participar por
meio de ações nas diversas mídias envolvidas,
tenham caráter promocional ou não, e a divulgar
esse envolvimento, a experiência desses indivíduos é
ampliada. Isso também é transmídia. A publicidade e o
marketing têm-se apropriado de estratégias transmídia
para engajar o público. São ações em cinemas, aviões,
provadores de lojas, enfim, em lugares - mídias?
- inusitados. O compartilhamento que as marcas
_cult
conseguem alcançar são significativos; algumas
conseguem milhões de seguidores/compartilhadores
em poucas horas, tamanho o engajamento.
E o jornalismo, pode ser transmídia? Sim, pode.
Diria até mais: deve. A convergência midiática e as
possibilidades de ações que promovam o engajamento
mostram que as narrativas jornalísticas, por meio
de seus vários gêneros - informativo, interpretativo,
opinativo, literário, entre outros - e formatos, só tem a
ganhar com a participação e colaboração do público.
Até a educação, em sua relação com a comunicação,
pode ganhar com a adoção de narrativas transmídia,
ao se incentivar os estudantes a contarem histórias
por meio de diferentes mídias, utilizando aquela que
mais e melhores recursos ofereça para cada parte do
conteúdo. Como todas as produções comunicacionais,
transmídia exige planejamento. Sair fazendo o que
vier à cabeça pode resultar em esforço e tempo
desperdiçados. Já quando se planeja bem, e se
mensura os efeitos, adequando as etapas seguintes, o
sucesso é um grande risco.
Mirna Tonus é Doutora em Multimeios, mestre em Educação e
Jornalista. Professora do Curso de Jornalismo e Mestrado em
Tecnologias, Comunicação e Educação da UFU. Coordenadora do
Grupo de Estudos Transmídia (GET-UFU).
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_cult
Estratégia de brinding
A hora e a vez do
marketing de conteúdo
Adriana Sousa, Jornalista
Fotos, SXC
Quando as marcas
aprendem a contar histórias.
Você já ouviu falar em Marketing de Conteúdo?
Ou Jornalismo de Marca? São dois nomes para a
mesma estratégia de comunicação, que consiste em
estabelecer diálogos com os diferentes públicos, por
meio de histórias bem contadas, nas mais variadas
plataformas. Pode ser que nunca tenha ouvido esses
nomes, mas já deve ter entrado no blog de sua
marca favorita para ler as novidades sobre produtos.
Ou, então, compartilhado um vídeo engraçado ou
apaixonante daquela empresa que considera bacana.
Pode ser também que tenha curtido e comentado as
postagens feitas na fanpage daquele artista de quem
tanto gosta.
Tudo isso é Marketing de Conteúdo. Há alguns anos,
o movimento começou com o chamado “storytelling”,
ou contação de histórias corporativas. As marcas
perceberam que mais do que mensagens unilaterais,
40
_cult
as pessoas queriam conversar. Enquanto a propaganda
tradicional envia mensagens por meio das chamadas
mídias offline, nesse formato, as marcas passaram a
interagir por meio de narrativas. A novidade é que o
público é convidado a participar, com comentários,
compartilhamentos ou mesmo diálogos com as marcas.
Estamos na era da comunicação e do diálogo. Isso vale
para o cliente, o funcionário, a imprensa, a comunidade,
a universidade. Na visão tradicional, a comunicação
Estratégia de brinding
tinha o desafio de atingir o público-alvo. Nesse novo
contexto, ela quer engajar, envolver, tornar as pessoas
participantes mais ativos. É a interação COM as
pessoas e não apenas o envio de mensagens PARA as
pessoas. Faz sentido?
As empresas de grande porte foram as primeiras a
investir na estratégia de Marketing de Conteúdo,
com projetos feitos principalmente na produção
de vídeos, disponibilizados em plataformas digitais.
Neles, diferentes histórias são narradas. As mensagens
vão muito além da divulgação de produtos e seus
benefícios. Elas transmitem os valores da marca, as
crenças das empresas, os motivos que as tornam
únicas e especiais para os consumidores. Investem
também em revistas eletrônicas, produção de artigos,
blogs, programas de televisão e muitos outros
recursos.
A estratégia do marketing de conteúdo, no entanto,
não se aplica apenas a grandes marcas. Empresas
de todos os portes podem hoje construir, com
orçamentos agressivos ou conservadores, suas
plataformas de conteúdo, principalmente em meio
digital. Blogs, revistas eletrônicas, canais de vídeo,
páginas em redes sociais. A chave para o sucesso é a
produção de conteúdo de qualidade, que conquista a
atenção do público, cada vez mais disperso entre as
diferentes opções de mídia. Marketing de Conteúdo
envolve uma visão multidisciplinar da comunicação.
Profissionais de propaganda, jornalismo, relações
públicas e design podem trabalhar de forma integrada
para a criação de novas narrativas. Além deles, entram
42
_cult
em cena os especialistas em tecnologia, uma vez
que as plataformas digitais são as mais usadas para
a difusão dessas milhares de histórias de marcas
que circulam por aí. Novas profissões foram criadas,
como os especialistas em SEO (Search Engine
Optimization), que desenvolvem técnicas para o uso
de palavras adequadas para conquistar maior nível
de engajamento. Os redatores, além de criarem
textos e roteiros, precisam entender de tecnologia,
recepção, formatos de mídia. Precisam também
desenvolver outro ritmo de trabalho, uma vez que
as novidades surgem todos os dias. Antes, escreviase para qualquer tipo de leitor. Agora, escreve-se
para um perfil de leitor. As palavras precisam ser
escolhidas com cuidado, os títulos ganham uma
relevância ainda maior.
O analista de Mídia Digital é o típico profissional
dessa nova era do Marketing de Conteúdo.
Além de participar da criação das estratégias de
comunicação, ele monitora, acompanha, conversa,
responde, estuda, pesquisa e fomenta a conversa
que rola o tempo todo no cenário do ciberespaço.
Por enquanto, Marketing de Conteúdo é algo
que não se aprende na escola tradicional de
comunicação. Aliás, as Faculdades de Jornalismo,
Propaganda, Relações Públicas e Design ainda
tratam pouco desses temas em suas grades, mas
tem muita gente correndo atrás. Existem cursos
variados no mercado e muito, mas muito material
disponível na internet. O espaço existe para quem
estiver pronto a ocupá-lo.
Comportamento organizacional
As redes sociais no
ambiente corporativo
Hérika Mota, Especialista em Gestão Empresarial
Fotos, Mauro Marques | SXC
Utilizar as plataformas digitais durante o expediente pode até
ser uma válvula de escape para os momentos de estresse
A era da informação, inaugurou a fase pós-industrial e
abriu caminho para uma época em que o conhecimento
é buscado de forma incessante, aumentando
significativamente a quantidade de informações disponíveis,
o grau de indefinições e incertezas. Ao invés de era da
informação, muitos já têm intitulado esta fase de era do
excesso de informações. Ninguém duvida dos benefícios
que a tecnologia da informação tem proporcionado a todos.
Acessar, em tempo real, informações sobre quase tudo que
existe no mundo e poder estabelecer contato direto com
as fontes de informações, representa uma possibilidade
de estar conectado em tempo real com diversas pessoas e
realidades. Por outro lado, fica cada vez mais claro que há
informações demais e tempo de menos.
44
Os números são assustadores. Uma pesquisa revela que em
dezembro de 2012 existiam 634 milhões de websites ativos,
sendo que 51 milhões foram criados somente em 2012.
Atualmente, existem 1,23 bilhão de usuários mundiais no
Facebook e 61,2 milhões são brasileiros. É inegável o avanço
das redes sociais nos últimos 5 anos. Percebemos um
aumento significativo da quantidade de usuários e também
uma grande diversificação da faixa etária destes usuários.
Neste cenário, é corriqueira a discussão de empregadores
sobre o impasse da liberação dos acessos às redes sociais no
trabalho. Há pouco tempo, era comum encontrar empresas
que bloqueavam o acesso a Facebook, email pessoal, ou
qualquer outra página que não tivesse relação com o
trabalho desenvolvido pelo funcionário. Hoje, esta já é uma
prática de baixíssima eficiência, pois com a popularização
dos Smartphones, quase todos possuem acesso à internet
de forma extremamente fácil e rápida.
A proibição é um ato simplista das empresas, que enxergam
nessa decisão um fim por um caminho mais curto. A temida
baixa produtividade não está isolada no acesso ao Facebook,
ao Twitter ou ao YouTube, por exemplo. Muitas vezes, a
baixa produtividade está associada às horas gastas com
_cult
conversas paralelas sem qualquer conteúdo profissional,
ausência de orientação e acompanhamento por parte da
liderança, baixa motivação, clima organizacional negativo,
ou até mesmo mau planejamento. Como proibir o acesso
à internet de uma geração extremamente dinâmica,
hiperconectada, afoita por mudanças e ocupando os mais
diferentes cargos nas organizações? As políticas e diretrizes
das empresas, que embora devam ser respeitadas, precisam
evoluir. Os gestores devem perceber que a utilização das
redes sociais é um comportamento consolidado e não tem
como ser banido.
Utilizar as plataformas digitais durante o expediente pode
até ser uma válvula de escape para os momentos de
estresse. Pode até ajudar na divulgação da marca dessa
empresa, através de compartilhamento das postagens nas
páginas e perfis oficiais. As redes sociais podem até ajudar
em pesquisas e a tirar dúvidas profissionais com amigos
que estão também conectados. Neste sentido, eu acredito
muito que a melhor estratégia a ser adotada é a Educação.
Sim, as empresas também podem e devem colaborar com
a educação digital dos seus funcionários. As lideranças
necessitam dialogar sobre as boas práticas do uso das redes
sociais, discutindo os limites, os benefícios e mesmos os
malefícios da utilização exagerada. Somente por meio da
conscientização é que será possível encontrar o equilíbrio
entre o acesso às redes sociais e o ganho de produtividade.
Já para os profissionais, a minha orientação é que usem
sempre do bom senso. Não precisa ficar escravo das redes
sociais e precisar entrar no Facebook a cada 30 minutos.
É preciso se policiar e também estabelecer limites para
si próprio, se não quiser ser visto como um profissional
descomprometido, imaturo e
sem perspectivas.
Hérika Mota é psicóloga, especialista em Gestão
Empresarial, Coach e Consultora em Gestão de Pessoas.
Contato: [email protected]
45
_cult
Estratégia digital
SEO estratégico: facilitar as buscas
na internet gera bons negócios
Por, Diego Ivo
Fotos, SXC
Pesquisas online correspondem a 32% das visitas
a sites e podem ajudar na tomada de decisão
Há um fato que por si só já mostra a importância
do SEO (Search Engine Optimization), disciplina do
marketing digital responsável por otimizar sites para
mecanismos de pesquisa: os resultados de busca
orgânica são responsáveis por levar 32% das visitas a
sites comerciais no Brasil. De acordo com esses dados,
um em cada três visitantes de um site chegou a ele
a partir da busca natural, sem que fosse necessário
pagar pelo clique. Se incluirmos nesse cálculo os links
patrocinados, que respondem por 22% das visitas a
sites, os mecanismos de busca são responsáveis por
mais da metade das visitas a sites no Brasil. Todos os
dados são de uma pesquisa da Conversion divulgada
em 2014.
Buscas revelam a intenção do consumidor
O principal material para um trabalho de SEO são
palavras-chave, ou seja, os termos que as pessoas
usam para encontrar resultados nos buscadores.
46
_cult
Com algumas ferramentas, como o SEM Rush (http://
pt.semrush.com), é possível saber a quantidade média
de buscas mensais para cada uma dessas keywords. A
partir do momento em que temos essas informações em
mãos, passamos a compreender como o consumidor
pesquisa para encontrar conteúdos, produtos e serviços
na Internet. E isso revela muito sobre eles.
Um bom exemplo disso é fazer a comparação entre as
palavras-chave “computador” e “notebook”. Enquanto
a primeira tem cerca de 60.500 buscas mensais, a
segunda ultrapassa a marca das 300.000 buscas. Isso
mostra claramente um padrão de consumo do mercado
brasileiro, principalmente entre pessoas físicas, que estão
deixando de adquirir computadores do tipo desktop e já
migraram para os notebooks. A busca por “computador”,
entretanto, pode estar sendo feita por empresas, cujo
ticket médio é maior que o de uma pessoa física. Esses
dados, bem utilizados, poderão ajudar na tomada de
decisões estratégicas pelas empresas. Para se ter uma
ideia, entre julho e agosto deste ano, foram vendidos
cerca de 1,5 milhão de computadores, sendo 617 mil
desktops e 931 mil notebooks.
Entendendo o SEO e os fatores de ranqueamento
nos buscadores
Podemos compreender SEO como a arte de otimizar
sites e páginas para alcançarem melhores posições nos
mecanismos de busca, consequentemente gerando
mais visitas e negócios. Esse trabalho divide-se em
duas frentes: tecnologia e conteúdo. Do ponto de
vista da tecnologia, é preciso que os sites possam
ser corretamente indexados pelos mecanismos de
pesquisa e, além disso, consigam proporcionar uma boa
experiência para o usuário. A Amazon, um dos maiores
e-commerces do mundo, diz que a cada segundo
que o seu site demora para carregar uma página, ela
perde US$ 1,6 bilhões em vendas por ano. O tempo
de carregamento é um fator de ranqueamento nos
mecanismos de busca. Há um conjunto de melhorias
práticas de tecnologia da informação que precisam ser
implementadas em um site, mas não raro ele esbarra
no desafio de conciliar o que é bom para SEO e o que
é bom para o usuário, que afinal de contas é quem vai
usar o site.
Neste ponto, a tecnologia encontra o marketing, que
é fundamental para um trabalho de SEO, não só por
considerar a experiência do usuário, mas também por
ser responsável pela autoridade da marca na Internet e
pelas metas comerciais. Um outro importante fator de
ranqueamento nos mecanismos de busca são os links
que um site recebe e para aumentar o número de links
de qualidade para um site (trabalho conhecido como
“link building”) é preciso desenvolver estratégias, de
forma muito similar ao que faz uma assessoria de
imprensa. Estes são apenas alguns poucos exemplos
de fatores que impactam na classificação de um site
nos resultados de busca. Há, na verdade, mais de
200 critérios que influenciam em como um site irá
aparecer quando uma palavra-chave é pesquisada no
Google. Mas entrar em detalhes sobre cada um deles
exigiria mais do que um artigo.
SEO Estratégico: Tecnologia e Marketing
em completa sintonia
Na medida em que entendemos o SEO, entendemos
também o funcionamento do mundo atual e da
Internet. Afinal de contas, vivemos em um planeta
onde a tecnologia e o marketing são cada vez mais
indissociáveis. Um estudo do Gartner Group diz que,
em 2017, diretores de marketing (CMOs) vão gastar
mais com tecnologia do que os próprios diretores de
tecnologia (CIOs). Isso porque todos os esforços de
marketing estão cada vez mais baseados em recursos
digitais. O SEO não é a única ação a ser feita dentro
de uma estratégia de marketing digital, mas, por sua
complexidade na relação de tecnologia e marketing,
nos dá o embasamento para o desenvolvimento de
toda a estratégia que iremos usar em quaisquer canais
de divulgação, seja para o aumento de faturamento
de um e-commerce ou presença online das empresas.
Podemos ir além e usar o SEO na tomada de decisões
dos negócios como um todo. Isso é o que eu chamo
de SEO Estratégico e irá ajudar não só o marketing,
mas até a tecnologia e o financeiro. Será, assim, a
menina dos olhos de muitos presidentes de empresas
com visão.
Diego Ivo, CEO na empresa Conversion.
_cult
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Informação e conexão
Mídias sociais, uma nova
oportunidade de negócios
Por, Gledson Poggioni
Foto, Divulgação
O impacto das tecnologias
na vida dos consumidores
As novas tecnologias, as redes sociais e a globalização
tiveram grande impacto na vida das pessoas. Elas
começaram a moldar novos hábitos de consumo,
modificando os aspectos financeiros, políticos e
sociais. Nos tempos modernos, a informação
chega facilmente na mão do consumidor
deixando-o mais informado e
conectado. Com isso, as empresas
têm a necessidade de mudar a
forma como se comunicam
com seus clientes, buscando
moldar suas estratégias
para promover um
melhor engajamento
com o cliente.
Construir um bom
relacionamento é
o que mantém a
empresa competitiva
no mercado online.
E relacionamento
mistura ferramentas
como propaganda,
design, jornalismo e
relações públicas.
48
Como toda nova tecnologia,
as empresas ainda estão em
processo de adaptação das
mídias sociais em seu cotidiano.
Em alguns casos, elas não têm
experiência suficiente para saber como
agir perante o consumidor. Criam páginas sem
estratégia, disponibilizam websites difíceis de navegar,
ignoram mensagens de consumidores. A produção
de conteúdos de forma descentralizada, sem ter o
controle de grandes grupos, propicia o surgimento
de um novo tipo de consumidor, que não mais
espera apenas receber informação. Ele transmite,
influencia, interage, opina e desenvolve conteúdo,
sendo mais crítico na hora de comprar um produto
ou contratar um serviço. Por isso, além de postar
materiais informativos e campanhas, as empresas
devem acompanhar e monitorar os comentários dos
seus seguidores, como eles podem ser negativos ou
positivos, sendo capazes de promover ou denegrir a
_cult
imagem
da
marca. Existe o
compartilhamento dos conteúdos,
sejam eles mercadológicos ou institucionais.
O reflexo do marketing digital nas redes sociais
Hoje, mais do que nunca, é preciso estar nas mídias
sociais para monitorar a percepção que os consumidores
têm de seu produto e serviço, tentando entender o
que leva as pessoas a comprar determinadas marcas. É
necessário saber usar essas ferramentas a seu favor, com
o Facebook e Twitter sendo hoje as principais redes de
críticas. Criar contas nas principais redes sociais não
resolve. É necessário entender que o marketing digital
na mídia social está dividido em três processos: análise,
gestão e monitoramento. O primeira visa fazer uma
avaliação profunda, para saber em quais redes sociais
se encontra o público-alvo definido pela empresa. O
segundo visa fazer a gestão e engajamento junto ao
público. Aqui são definidas algumas ações e estratégias
como, por exemplo: qual melhor horário para fazer
postagem? qual o conteúdo de maior relevância para
seu público? como engajar? como
atrair mais pessoas
para sua
as pessoas dizem nas redes sociais pode-se considerar
quase como uma sentença de morte nos dias de hoje,
tornando o monitoramento imprescindível. Usar essas
novas tecnologias para escutar o que está sendo dito
é a primeira vantagem de se deter uma estratégia de
gerenciamento nas mídias sociais. Para sobreviver
nesse grande mundo digital as empresas devem
investir no relacionamento com seu cliente e criar
oportunidades de negócios dentro das mídias. Para
ser completo, é interessante chamar o usuário para
a conversa, criar engajamento desenvolvendo ações
que estimulem o compartilhamento do seu conteúdo,
fazendo com que falem a respeito da sua marca.
O engajamento com seu público gera uma maior
confiança e visibilidade e traz mais consumidores
para conhecer seu produto, o que proporciona
um aumento nas vendas da empresa
e um melhor posicionamento da
marca online. Como todos
sabem, as redes são feitas de
pessoas e o único método
de trabalhar em um
ambiente como
esse é através do
relacionamento
com os
consumidores.
Isso não se
adquire da
noite para o
dia, demora
a acontecer
esse
engajamento
e confiança
da sua marca,
então quanto
antes começar, mais
cedo terá resultados
significantes.
rede?
O último
processo tem como função
monitorar o comportamento do mercado em
relação a sua marca, o que estão falando a favor e contra.
Confiança e visibilidade
Ao definir esses fatores, podemos escolher se vamos
ou não estar nas redes sociais, lembrando que o fato
de você não ter uma página ou um perfil não significa
que vão deixar de falar sobre sua marca. Ignorar o que
Público consumidor
Nas redes sociais tem se mostrado
bem eficaz na identificação de perfil
do público consumidor, em avaliações da
sua marca, se positiva ou negativa, em feedbacks
sobre seu produto ou serviços, na identificação de
consumidores com grande potencial e formadores de
opinião. A solução é ter uma empresa especializada
que possa desenvolver um bom planejamento
estratégico por trás de toda e qualquer ação dentro
das mídias sociais. É importante explorar as diversas
formas de uso das plataformas sociais virtuais ao invés
de utilizá-las apenas como vitrine. Infelizmente, esse é
o caso de muitas empresas no Brasil.
Gledson Poggioni é Diretor de Marketing na Agência Sou Mais e
Organizador do Geração Digital.
_cult
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Branding publi editorial
Gestão de Marcas
Fotos, Divulgação | Studio Marcos Ribeiro
Os consumidores, ao selecionar e comprar
marcas, avaliam tudo da empresa ofertante
Hoje o mundo vive uma verdadeira guerra das
marcas e só poucas conseguem estar na mente e/
ou no coração do seu público. E como sair vitorioso
nessa briga? Investir para aumentar a lucratividade
da empresa por meio do valor patrimonial de
sua marca.
50
Ao desenvolver a Gestão de Marcas na empresa,
o objetivo é se obter com uma marca, resultados
diferentes daqueles que se obteriam se o mesmo
produto ou serviço não fosse identificado por aquela
marca. Essa é a razão de ser da SANGÊ Gestão de
Marcas, uma agência especializada em estratégias,
criação e gestão de marcas para pequenas e médias
empresas, que podem ter uma melhor performance,
após dedicar foco para posicionar corretamente e
criar valor para sua marca. As atividades da empresa
ainda contemplam consultoria de marketing, gestão
e produção de eventos corporativos para atender
as demandas de seus clientes com excelência em
projetos diferenciados.
A Gestão de Marcas passa desde a criação planejada
da identidade completa, contemplando o nome
da empresa ou produto, design incorporado
no logotipo, símbolo, papelaria, embalagem,
ambientação e fachada até o diagnóstico e plano
de ação de comunicação estratégica em todos os
pontos de contato da marca. Saber onde e como a
marca da sua empresa deve estar na mídia é uma
especialidade da SANGÊ, rentabilizando e otimizando
seu investimento. A decisão de compra dos
consumidores depende cada vez mais dos atributos
_cult
intangíveis do que dos benefícios funcionais
dos produtos. Por isso, é necessário construir
marcas com uma personalidade duradoura,
baseada numa combinação de valores funcionais
e emocionais. Os consumidores, ao selecionar
e comprar marcas, avaliam tudo da empresa
ofertante, inclusive seus colaboradores, seu
modelo de gestão e sua cultura. E a SANGÊ tem
expertise nessa visão 360º do seu negócio, não
importa a área de atuação ou o faturamento.
À frente da SANGÊ está o Gestor de Marcas,
Fabrício Sangenetto, com 18 anos de experiência
no mercado de comunicação e marketing em
grandes veículos e agências, ajudando a construir
dezenas de marcas, sendo os últimos
7 anos dedicados ao Marketing da TV Integração,
afiliada Rede Globo.
34.9802-5611
[email protected]
Skype: Sangenetto
Fabrício Sangenetto, diretor da
Sangê Gestão de Marcas / Branding
51
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Aúdio publi editorial
Quando a propaganda
pede mais emoção
Foto, Divulgação
e foi precursora em pós-produção (direção de áudio,
som design, criação de efeitos sonoros e dublagem).
Com clientes pelo Brasil afora e muitos trabalhos
premiados, a Voz da América sempre atendeu
agências de publicidade e propaganda, pois considera
imprescindível a presença destes profissionais
para entender a necessidade do anunciante.
Como diferencial, a empresa investe na equipe de
profissionais e na direção de áudio. De nada adianta
aquele roteiro super criativo se na hora de produzir
não tem um profissional para dirigir o locutor e os
produtores musicais.
Mas, o trabalho da Voz da América não para por
aí. A forte concorrência no mercado e a busca
por qualidade têm despertado nas agências de
publicidade a necessidade de aprimorarem seus
conhecimentos em produção sonora. Por outro lado,
nem sempre é viável manter uma equipe dedicada
à produção sonora e muitas agências me procuram
para prestar consultoria. Isso já acontece há alguns
anos e tem se tornado cada vez mais comum.
Percebi nessa dinâmica, uma carência do mercado
em profissionais dedicados a orientar as agências
sobre as novidades e as melhores soluções em áudio.
Comecei a pensar em uma proposta para atender
esse nicho e há cerca de um ano formatei o trabalho
de Consultoria Sonora para os meus clientes.
52
Leonardo Cerqueira de Melo, diretor A Voz da América
“O que os olhos não veem, o coração não sente”. Ops,
não é bem assim que funciona. Não na publicidade.
Aqui, o que vale é surpreender, comover, causar
emoções, promover sensações e despertar lembranças.
Se tem sentimento, a sonoridade entra para embalar
as emoções. E boa música na publicidade significa
trabalho profissional, pesquisa e conhecimento de
mercado. Disso, a Voz da América entende bem.
Há 17 anos no mercado, A Voz da América foi o
primeiro estúdio 100% dedicado ao áudio publicitário
em Uberlândia. Fez a primeira captação de som direto
_cult
Na consultoria, é feito um diagnóstico da melhor
sonoridade para o cliente. É analisado o perfil
da empresa, a sua atuação no mercado, seus
concorrentes e até mesmo o ambiente de trabalho.
Tudo para criar a identidade sonora ideal do cliente.
Até mesmo os departamentos de marketing das
empresas começaram a solicitar esse tipo de serviço.
O resultado disso são produções sonoras cada
vez mais elaboradas e criativas que atendem às
necessidades dos anunciantes. E, claro, mais emoção
para os ouvidos dos clientes.
www.avozdaamerica.com.br
/vozdaamerica.gravacoes
/avozdaamerica1
53
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Assessoria publi editorial
Kompleta Comunicação
é referência em
assessoria de imprensa
Foto, Mauro Marques
Com uma equipe especializada, a Kompleta Comunicação se destaca no mercado pelo trabalho prestado
aos seus clientes. A empresa, com 4 anos de mercado, desenvolve um trabalho sério, com qualidade e
competência. A Kompleta atende empresas de vários segmentos e hoje é referência em assessoria de
imprensa em Uberlândia. De acordo com a diretora, Keila Miranda, a Kompleta procura sempre atender
às redações e jornalistas da melhor forma possível, sempre assessorando com agilidade e oferecendo aos
veículos conteúdo de qualidade.
Quais são os serviços oferecidos pela Kompleta?
Keila Miranda - A Kompleta oferece serviço de
assessoria de imprensa e eventos / comunicação
interna / Marketing digital / Conteúdos para a internet
e e-mail marketing - com um banco de mailing
diversificado. Ações direcionadas para o público
selecionado. Trabalhamos para levar a melhor
comunicação aos clientes, para que eles possam ser
reconhecidos no mercado com uma marca forte e
respeitada.
Por que contratar a Kompleta Comunicação?
Keila Miranda - Para as empresas que querem
fortalecer a sua marca e se tornarem conhecidas no
mercado, a Kompleta Comunicação desenvolve um
trabalho de assessoria de imprensa, com o objetivo de
fazer com que a empresa assessorada seja conhecida
no mercado e tenha uma boa visibilidade da marca
na cidade. É muito importante uma empresa ter o
trabalho de uma assessoria de imprensa, pois ela
estará investindo em uma comunicação direcionada
a seu público com bons resultados.
54
www.kompletacomunicacao.com.br
34 3086 6161 | 34 9102 3264
_cult
A empresa está completando 4 anos em 2014?
Keila Miranda - É com muito trabalho e dedicação
que a Kompleta comemora 4 anos nesse mês
de novembro. Temos muito o que comemorar,
pois conquistamos o nosso espaço no mercado
e estamos assessorando grandes empresas, que
são referência na cidade. Hoje temos a confiança
e o carinho dos nossos clientes e desenvolvemos
uma relação de muito respeito e profissionalismo
com os nossos amigos jornalistas, que sempre
estiveram com a gente e hoje já fazem parte
da família Kompleta. Se chegamos até aqui,
só temos que agradecer pela parceria com os
nossos clientes e jornalistas e também a equipe
Kompleta. Obrigado a todos que sempre apoiaram
a Kompleta Comunicação.
A mais de 02 anos o SBT vem trabalhando com os seus telespectadores a campanha
COMPARTILHE. Este ano de 2014 a emissora que está em constante movimento e mudança
vem com uma nova identidade totalmente flat design, compartilhando e multiplicando
sentimentos.
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A TV Vitoriosa que está todos os dias com você também mudou. Nossa marca agora tem os
conceitos de multiplicação de ideias, valores e possibilidades. A TV que sempre esteve ao lado
do telespectador quer compartilhar os seus acontecimentos, multiplicar informação levando
através de um jornalismo ético a veracidade dos fatos.
Nossa emissora vem sempre com um algo os mais, projetos pensados e customizados para
nossos clientes. Com prestação de serviços a comunidade e acima de tudo, o respeito a você
nosso telespectador.
A TV Vitoriosa está de cara nova e com desejos antigos.
Desejo de continuar TODOS OS DIAS COM VOCÊ.
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www.uipi.com.br
facebook.com/tv.vitoriosa
@tvvitoriosa
(34)3292.5800
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Comunicação publi editorial
RN Brindes: 20 anos
de comunicação visual
Fotos, Mauro Marques | Divulgação
Nestas duas décadas, a empresa consagrou-se no
mercado pela qualidade e atendimento especializado
Uma das principais referências em
comunicação visual de Uberlândia
é a RN Brindes, empresa com 20
anos de tradição e em constante
aprimoramento para atender
os seus clientes. Seu trabalho é
fundamentado em três pilares:
Missão (atender nossos clientes,
buscando aprimoramento contínuo
com criatividade, agilidade,
qualidade e preços competitivos).
Visão (ser referência no segmento
de comunicação visual, e ser
reconhecida por sua qualidade,
criatividade e eficácia) e Valores
(integridade e respeito, foco no
cliente, comprometimento com
excelência, motivação e espírito de
equipe).
64
Os diretores da RN Brindes, Nazaré Aparecida Maia e Romes Luiz Silva
Quando pensar em comunicação
visual, pense em RN Brindes. Temos o
melhor para você e a sua empresa.
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A empresa sempre teve sua
cultura alicerçada em princípios
como integridade, união, respeito
ao consumidor, atendimento
diferenciado e preço justo. Iniciou
suas atividades em 1994, prestando
serviços de serigrafia convencional
e comercializando brindes. Em
2005 fez o primeiro investimento
em equipamentos de Impressão
digital e hoje conta com quatro
máquinas de alta resolução. Conta
também com Router - solda
para lona de grande formato e
serralheria própria, desta forma
não precisando terceirizar nada
de sua produção. Tudo isso com
equipamentos de alta tecnologia
e atendimento diferenciado para a
excelência dos serviços que presta
ao mercado: adesivos, banners,
faixas em lona, ACM, letras caixa,
luminosos,tótens, sinalização
interna, displays, urnas e plotagens
de veículos, entre vários outros.
Adesivo para Tapume de loja
Fachada em ACM e Letra Caixa
Balcões de Apresentação
Stand de Produtos
Adesivo
decorativo de
quarto, sala
entre outros.
Totens
Aluguel de balcões e urnas
Dispay de TV
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Adesivos de Vitrines
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Vídeo publi editorial
Sanfona Filmes
anuncia novidades
Fotos, Divulgação
Produtora conquista mercado nacional com
padrão premium e inaugura nova sede
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As novidades continuam na Sanfona Filmes.
A produtora mineira vive um ano de transformações.
A mais recente delas é a mudança física. Depois dos
três primeiros anos, a sede da Sanfona migra para
uma casa, na zona sul de Uberlândia. “Assim como
tudo que fazemos planejamos cada passo dessa
mudança. Achamos o local em maio e passamos
os últimos meses o preparando para que ficasse
com a nossa cara”, conta Alfredo Valtier, sócio da
empresa. A nova Sanfona segue em consonância
com o modelo estratégico de negócio proposto pela
produtora. “Estamos agora em um imóvel que oferece
mais conforto para o nosso dia-a-dia e para nossos
clientes, sem que para isso precisássemos abrir mão
de concentrarmos nossos maiores investimentos no
produto que entregamos, e não em nós mesmos”,
completa Valtier.
Esse raciocínio faz parte de uma fórmula que vem
dando certo. “A Sanfona é uma produtora atual.
Nas produtoras mais antigas não estava tão claro
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a ênfase no produto que entregavam, mas sim em
detalhes estruturais como equipamentos e prédio.
A partir do momento em que os equipamentos se
tornaram mais universais e a qualidade tornouse obrigação, não diferencial, ganhou mercado
quem investiu no material entregue e nas pessoas
que cuidam dele”, completa. Na prática, investir no
produto final significa que a Sanfona Filmes trabalha
por projeto. Tendo à sua disposição equipamentos
de ponta, constantemente atualizados, e diretores
altamente requisitados. A produtora cuida de cada
filme entregue com envolvimento total de toda sua
equipe. Atenção que revela a diferença da empresa
no mercado. “Não somos como uma indústria ou
uma fábrica de filmes que precisa fazer volume, pelo
contrário. Um diretor da Sanfona não trabalha com
mais de um filme por vez. Além disso, sem condições
de tempo e recursos para um alto padrão preferimos
declinar do projeto”, explica Thiago Moreira, diretor e
também sócio da produtora.
Os resultados provam que este é o caminho. A
primeira mudança em 2014 foi a vinda de Daniel
Labanca, terceiro sócio e também diretor de filmes.
Com o aumento da capacidade de produção com
qualidade Premium, a Sanfona projetou para este ano
um crescimento de 30% em relação a 2013. Antes
mesmo de fechar o primeiro semestre, a produtora
já havia ultrapassado a meta. A estimativa é de que
encerrem o ano com números 80% superiores ao
anterior. Apenas nos últimos quatro meses foram
entregues comerciais de TV para agências e clientes
de São Paulo, Mato Grosso, Sergipe, Minas Gerais,
Espírito Santo, Goiás e Distrito Federal, entre outros
estados.
“Quando decidimos trabalhar, aplicando este conceito
premium a tudo que nos envolvesse, percebemos
que o cuidado que os clientes destas várias regiões
estavam buscando em nós não deveria se restringir
apenas aos filmes produzidos. Então passamos a
revisar cada parte do processo para se chegar a estes
filmes. Relação com fornecedores, contratos, acervo,
comunicação, pós-venda, tudo. E a Sanfona, que já
tinha um planejamento de trabalho elogiado, passa
agora a pensar no que ela pode oferecer além, em
cada passo do job”, explica Labanca.
Esse cuidado com os detalhes envolve também as
novas instalações onde conforto e funcionalidade
estão desde a sala de teleconferências, onde
geralmente nascem os trabalhos, até as ilhas de
edição, onde são finalizados. “Se não fôssemos
enxutos e competíssemos por volume, não
entregaríamos o produto que entregamos.
Conseguimos a qualidade por não empurrar ao
cliente uma mesma e viciada estrutura em todos
os trabalhos. A cada job vamos atrás do que há de
melhor e mais atual, garantindo um alto grau de
envolvimento da equipe escalada e um resultado
mais assertivo”, completa Thiago Moreira.
2014 em números na Sanfona Filmes:
• Filmes veiculados em 11 estados brasileiros.
• Produções com até 50 profissionais em um
mesmo set.
• Seus diretores foram premiados em todas as
premiações que participaram no ano, incluindo
o Prêmio Profissionais do Ano da Rede Globo,
Festvídeo - da Associação dos Profissionais de
Propaganda, e prêmios regionais realizados por
emissoras de TV.
• O diretor Thiago Moreira foi convidado pela
Rede Globo para compor o júri do prêmio
Profissionais do Ano, julgando os filmes de
produtoras do Norte e Nordeste do país.
• Alfredo Valtier, também diretor da Sanfona, foi
eleito profissional de comunicação do ano pela
APP e AITMAP.
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Linha tempo
Meio & Mídia: pioneira no
mercado de comunicação
Por, Redação
Fotos, Divulgação
Desde 1998 vocação para a comunicação,
contribuindo para o fortalecimento de toda a indústria
De suplemento a revista mensal. Essa foi a
trajetória da revista Meio & Mídia, que nasceu
como parte do conteúdo de uma publicação local.
Foram publicados, ao todo, 57 edições, em dez
anos de existência. Idealizada por Célio Cardoso,
inicialmente tinha o objetivo de ser um canal para
divulgação dos trabalhos produzidos pelas agências
de propaganda locais. Conheça um pouco mais
essa história nas capas das principais edições. De
suplemento a revista mensal. Essa foi a trajetória
da revista Meio & Mídia, que nasceu como parte
do conteúdo de uma publicação local. Foram
publicados, ao todo, 57 edições, em dez anos de
existência. Idealizada por Célio Cardoso, inicialmente
tinha o objetivo de ser um canal para divulgação dos
trabalhos produzidos pelas agências de propaganda
locais. Conheça um pouco mais essa história nas capas
das principais edições. De suplemento a revista mensal.
Essa foi a trajetória da revista Meio & Mídia, que nasceu
como parte do conteúdo de uma publicação local.
Foram publicados, ao todo, 57 edições, em dez anos de
existência. Idealizada por Célio Cardoso, inicialmente
tinha o objetivo de ser um canal para divulgação dos
trabalhos produzidos pelas agências de propaganda
locais. Conheça um pouco mais essa história nas capas
das principais edições.
1998: circulou a primeira edição da
Meio & Mídia, como parte do conteúdo
de uma revista local, fundada por Célio
Cardoso. A proposta inicial era a de gerar
conteúdo que atendesse às necessidades
das agências de propaganda. Na época,
não existiam veículos de comunicação
com espaço editorial para divulgação
dos trabalhos desenvolvidos pelos
profissionais do mercado local.
2001: foi lançado o suplemento da
revista Meio & Mídia, fora da revista onde
foi publicado ao longo de 17 edições, mas
ainda carregando sua marca. A primeira
edição tinha 24 páginas. O conteúdo
era desenvolvido por uma equipe de
jornalistas e articulistas da cidade.
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_cult
2003: na edição 31, a revista inovou ao
apresentar uma capa impressa com textura,
fato até então inédito no mercado gráfico local.
Além disso, os exemplares foram impressos
de forma personalizada, com dados variáveis.
Outra novidade foram as capas alternativas.
Nessa edição, o destaque foi para a Feijoada dos
Publicitários.
2002: a Meio & Mídia se tornou uma revista independente, deixando de ser um suplemento. A matéria de capa
contava a história das agências pioneiras da cidade. Era a edição de número 25. Duas edições depois, a Meio &
Mídia apresentava ao mercado a APP (Associação dos Profissionais de Propaganda), que acabava de ser criada
na cidade. Anunciava também o resultado do Prêmio Mídia Gallery. Neste mesmo ano, foi lançado um novo
projeto gráfico, com design arrojado e inovador, voltado para o segmento das agências locais. A edição era a
número 28.
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2004: além de tratar de temas ligados ao mercado publicitário, a revista Meio & Mídia passou a abordar,
de forma mais aprofundada, outros temas ligados à comunicação. A capa da edição 37 trouxe o tema
Responsabilidade Social. Foi lançada a premiação Lobo Guará, a primeira da cidade voltada exclusivamente
para reconhecer os profissionais de comunicação. Todo o processo foi acompanhado por um instituto de
pesquisa. Com a chancela da revista, foi lançado o primeiro Anuário de Comunicação do mercado local, com
mais de 200 fornecedores divulgando seus serviços. Produzido em português e inglês, com acabamento
gráfico diferenciado, a iniciativa foi pioneira na cidade.
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Linha tempo
2005: a revista Meio & Mídia promoveu a primeira
edição do evento Comunicar e Crescer, em parceria
com a ABAP (Associação Brasileira das Agêncais de
Propaganda) voltado para oferecer palestras de qualidade
aos profissionais locais. Na mesma edição, o jornalista
Chico Lúcio fez uma matéria especial de resgate da
propaganda local. Nasce a Meio & Mídia Cult, com a
proposta de ser uma revista voltada para a mulher que
trabalhava na área de comunicação. O projeto teve uma
receptividade positiva e acabou se tornando uma revista
independente, focada em variedades.
2006: a edição 45 trata de comunicação digital, que
começava a crescer em importância. A edição traz
cinco capas diferentes e cada uma com uma cor
predominante, o que mostra a versatilidade do projeto
e as possibilidades da indústria gráfica. Foi lançada uma
nova edição do Anuário, com mais de 200 empresas
anunciantes.
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2007: a revista Meio e Mídia assume
definitivamente sua vocação de levar
conteúdo de qualidade para profissionais
de comunicação em geral, não apenas
para agências de propaganda. A edição
49 teve como tema a “Indústria da
Comunicação”, mostrando os diferentes
segmentos da cidade.
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2009 / 2011: últimas edições da revista Meio
& Mídia, personalizada para a TV Paranaíba e
Integração
SUA MARCA TEM
UM OBJETIVO.
A GENTE FACILITA
O CAMINHO.
Com assessoria de
comunicação inteligente,
sua marca chega lá.
Fale com quem tem
experiência em
comunicação integrada.
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gacomunicacao.com.br | 34 3212-6707
_cult
Linha do tempo
Revista Cult, 10 anos com
novos projetos e desafios
Por, G.A. Comunicação
Fotos, Divulgação
Publicação comemora 10 anos e continua
inovando no mercado de comunicação
A revista Cult se prepara para comemorar
10 anos e apresenta novos projetos. Além
disso, novos colunistas têm se incorporado
à equipe, compartilhando seus
conhecimentos com mais temas e opções
de informações para os leitores em cada
edição. Tudo isso se soma aos eventos da
revista que são uma importante ferramenta
de relacionamento e oportunidades entre
os parceiros da Cult. Com 300 páginas,
a penúltima edição da revista - que teve
como destaque de capa o ator Rodrigo
Simas - foi a maior da história e trouxe
dois suplementos, o de Imóveis e o Guia
Moda Cult, com o cantor Leo Chaves
(da dupla Victor & Leo) na capa e em um
ensaio especial. Em novembro, a revista
Cult traz junto à sua edição o “Anuário
de Comunicação e Tecnologia”, impresso
em formato de suplemento e distribuído
durante a Semana Internacional de
Comunicação.
80
Para comemorar os 10 anos da revista
será lançado o “Prêmio Cult de Anúncio
Revista, que pretende destacar e premiar
os melhores anúncios publicados na
Cult, desenvolvidos por profissionais de
_cult
propaganda, escolhidos por uma banca
de jurados de alto nível. Outra novidade
será a apresentação da campanha 10
Anos Cult. Na segunda quinzena do
mês, a Cult lançará uma revista especial
destacando “Quem é Quem na Indústria”,
com o objetivo de valorizar a indústria
local, suas marcas e os empreendedores.
Pensando no próximo ano e atentos
às novas oportunidades, a equipe Cult
trabalha na implantação de seu núcleo
digital, com novo portal, redes sociais
mais ativas, versões interativas e novos
eventos e opções de entretenimento,
como explica o diretor da revista Cult,
Célio Cardoso. “Nossa ideia é oferecer
cada vez mais conteúdos de qualidade
e sempre atendendo aos interesses do
leitor. Além disso, temos o compromisso
de oferecer ao nosso anunciante novas
opções de veiculações, sempre com o
melhor custo benefício, e atendendo à
necessidade e o modo de fazer de suas
empresas. Nosso planejamento para
2015 será de 24 publicações, gerando
negócios e cultura, que é o nosso foco”,
explica o diretor.
Profissionalização
Chegar aos 10 anos não é uma tarefa fácil para
qualquer empresa e seguir com foco e objetivo
em fazer mais e melhor, exige, por parte das
organizações, que os processos sejam sempre
atualizados e revistos. Pensando nisso, a Cult
iniciou a gestão de novos processos, com
treinamentos e valorização da equipe que dá
sustentação ao amplo projeto de comunicação
oferecido. Assim, os colaboradores da revista
Cult e dos demais produtos, como o programa
Cult Club, em novo formato na TV e no site
netcult.com.br, e redes sociais, estão envolvidos
neste processo de renovação e evolução,
juntamente com a marca Cult. “Queremos
surpreender nossos leitores e clientes e para
isso temos que evoluir sempre, assim como
acontece com nossos produtos. Por isso estamos
neste processo de aprimoramento, contando com
profissionais gabaritados que vão deixar nossa
equipe ainda mais preparada e atenta aos novos
desafios, oportunidades e mercados que virão”,
ressalta Célio Cardoso.
81
Anuncie
34 3232 6600
www.netcult.com.br
_cult
Ecritório design
Farândola e Folia dos
Reis lançam FOFA
Por, Redação
Fotos, Luciano Araújo
Mistura de Zine e portfólio, publicação
mostra o trabalho dos dois estúdios de design
Em outubro, os escritórios de design Farândola e
Folia dos Reis lançaram a FOFA, uma publicação
impressa que mesclou o portfolio dos estúdios
no formato de zine. Trata-se de uma produção
independente dos dois grupos, que somou
o talento dos designers e de um grupo de
colaboradores.
Com 40 páginas, a FOFA é resultado de um
trabalho colaborativo, que resultou em um
projeto gráfico colorido e divertido, pautado
pela criatividade e irreverência. Os designers
responsáveis pelos dois estúdios queriam há
algum tempo desenvolver um projeto em comum
e o resultado mostra que valeu a pena.
Diferente de uma revista tradicional, a edição
de estreia da FOFA contou com uma série de
composições gráficas, que valorizaram uma
linguagem estética que vai além das utilizadas
comercialmente. O objetivo é que não só o
mercado editorial, bem como as empresas e
marcas em geral, possam considerar outras
possibilidades de veicular e posicionar seus
respectivos produtos e serviços.
O lançamento aconteceu no Espaço Cultural
Matilde Ferreira.
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Semana da comunicação
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Semana promove integração
entre profissionais e estudantes
Da, Redação
Fotos, Felipe Vianna | Daniel Nunes
Evento proporcionou aproximação entre
mercado, instituições de ensino e sociedade
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da presença de intercambiários do Distrito 4770 do Rotary
International.
Na primeira edição, o intercâmbio foi com a Argentina. Para 2015,
nossa proposta é trazer profissionais dos Estados Unidos. Já
foram iniciados contatos com esse objetivo. A cada ano, o evento
melhora sua programação e atrai mais público. Em 2014, além
de estudantes de comunicação, buscamos atrair jovens que se
preparam para o ensino superior.
Realizado pela Prefeitura de Uberlândia - através da Secretaria
Municipal de Comunicação Social, com a parceria de todos os
veículos de comunicação e profissionais do setor da cidade - o
evento teve neste ano caráter de política pública, por ter sido
incorporado ao Calendário Oficial do Município. Essa ação levou
em conta a relevância do evento para a cidade e, principalmente,
pelo papel junto às mídias locais, nacionais e internacionais.
As atividades se relacionam com as esferas jornalística e
publicitária, aliadas ao setor universitário, que conta com
cursos da área de Comunicação em suas grades, ou seja, a
produção acadêmica é parte integrante da construção do diálogo
apresentado pelas palestras e oficinas. Mas o cunho da proposta
vai além da natureza pedagógica. A proposta geral é que o
evento proporcione a integração entre mercado, instituições de
ensino e sociedade para o acesso e compartilhamento às novas
ferramentas de comunicação criadas em grandes centros do país
e do exterior.
As principais emissoras televisivas do Brasil foram representadas
com jornalistas de renome, além de profissionais de destaque
nacional e internacional em publicidade, assessoria corporativa,
internet, cinema e literatura, tendo ainda a participação de
profissionais do mercado em Uberlândia.
A Semana Internacional de Comunicação também abriu portas
aos alunos do ensino fundamental de escolas municipais,
estaduais e particulares. A ideia foi despertar no público mais
jovem o interesse pelos processos de comunicação e a aptidão
pelo ofício, na formação de novos talentos e estímulo ao
pensamento crítico em crianças e adolescentes.
A segunda edição da Semana Internacional
de Comunicação de Uberlândia teve seu
formato ampliado para levar mais informação
e debate ao público participante. Assim como
no ano passado, o evento teve o peso da
participação de convidados das principais
mídias do exterior. Palestrantes da BBC
e do Financial Times, ambas instituições
britânicas, desembarcaram em Uberlândia
para participar do evento, juntamente
com a comunidade internacional, através
Gustavo Moreira, jornalista e secretário de
Comunicação da Prefeitura Municipal de Uberlândia
Semana da comunicação
Palestrantes falam sobre a
semana internacional
Adriana Sousa, Jornalista
Fotos, Maurity Cazarotti | Kaká de Sousa
Na noite de abertura, profissionais de comunicação
destacaram aspectos importantes do mercado
A abertura da Semana Internacional de
Comunicação contou com a presença de
alguns palestrantes, que falaram sobre
suas expectativas em relação ao evento.
Richard Lapper, Editor do Financial Times
na América Latina
“O jornalismo está passando por uma grande
transformação, com o advento das redes digitais de
comunicação. O conteúdo produzido pelo Financial
Times, por exemplo, gera um alto nível de engajamento
por parte dos brasileiros. Muitos comentam e
compartilham nossas matérias. Temos o grande desafio
de aprender a lidar com o jornalismo feito nesse novo
contexto, onde a sociedade civil está cada vez mais
ativa e produz conteúdos. O jornalista precisa usar as
novas ferramentas e o jornalismo só tem a ganhar com
isso. O Brasil tem hoje um jornalismo muito sofisticado,
onde podemos perceber que há grande participação
dos leitores. A publicidade também vai precisar se
reinventar, uma vez que as verbas também estão
migrando para novos formatos. Todos teremos que
rever nossa forma de trabalhar.”
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Mirna Tonnus, professora do curso de
Jornalismo da Universidade Federal
de Uberlândia
“A Semana Internacional de Comunicação
é importante porque contribui para projetar
a cidade no cenário nacional. Uberlândia
tem um mercado significativo, cursos bem
estruturados, empresas fortes, mas ainda tem
oportunidades de desenvolvimento. Uma
cidade desse tamanho tem espaço para ter
mais de um jornal impresso, por exemplo. Os
cursos universitários são bem estruturados.
Temos muitos estudantes e o evento apresenta
uma oportunidade ímpar de ter acesso aos
principais nomes da comunicação nacional.”
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Para eles, trata-se de uma oportunidade
de refletir sobre o mercado local, suas
oportunidades e dificuldades. Confira o
que disseram alguns deles:
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Semana da comunicação
Carlos Magno d´Armada, diretor da
Magno Publicidade
“Durante o evento, tivemos a chance de fazer
uma oficina diferente, onde compartilhamos um
briefing para que as pessoas pudessem produzir
uma campanha de comunicação para valer. Nosso
objetivo foi mostrar que fazer propaganda é muito
mais do que criar uma chamada, um anúncio
qualquer. A Semana Internacional mostra que a
comunicação em Uberlândia é organizada, com
empresas bem estruturadas, mas ainda existe espaço
para melhoria. É preciso se discutir a formação dos
profissionais, a ética e a transparência.”
Ademir Reis, jornalista, atualmente
na Band Triângulo
“Meu objetivo com o bate-papo foi falar sobre
como funciona a comunicação nos três poderes.
Mostrei para os estudantes como se estruturam
essas áreas, quais profissionais estão envolvidos.
Falamos sobre o relacionamento com a
imprensa, agências de propaganda, etc. Quem
quer trabalhar com comunicação precisa estudar
muito, ler muito, estar sempre bem informado.
A Semana Internacional é algo muito positivo
para a cidade, promove a discussão, estimula
a profissionalização e a valorização da área de
comunicação da Prefeitura. É um grande evento
que com certeza vai gerar muita reflexão.”
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Júlio Gomes, editor chefe da BBC Brasil
“A BBC é um canal público de TV, um grupo de
mídia mantido com recursos públicos, mas que
goza de grande independência e credibilidade.
No mundo de hoje, optamos por garantir a
credibilidade. Nem sempre somos os mais
rápidos no mercado da notícia, mas somos
aqueles que atuam com mais credibilidade.
Esse é o maior patrimônio de um grupo de
jornalismo. A BBC consegue manter-se de forma
independente, apesar de ser financiada com
dinheiro público. “
Semana da comunicação
Presença de
diferentes países
Adriana Sousa, Jornalista
Foto, Maurity Cazarotti
Jovens estudantes fazem intercâmbio em diferentes
cidades do Triângulo Mineiro
Um grupo de 13 adolescentes chamou a atenção de
quem participou da noite de abertura da Semana
Internacional de Comunicação, realizada entre 3 e
5 de novembro em Uberlândia. Eles fazem parte do
programa de intercâmbio promovido pelo Rotary
Internacional e vieram de países como Holanda,
Taiwan, Alemanha, Estados Unidos, França, Turquia.
Estão no Brasil desde julho e aproveitaram a
oportunidade para trocarem experiências entre si.
Hamilton Pio, oficial de intercâmbio do Rotary,
acompanhou os estudantes durante o evento. Segundo
ele, esses jovens vivem com famílias de Uberlândia
e região, estudam nas escolas dessas cidades e
compartilham experiências e aprendizado. Eles vivem em
Uberlândia, Araxá,Catalão, Frutal, Araguari e Patrocínio.
Conversamos com a alemã Stella e com os mexicanos
Luiz e Gabriel. Para eles, a principal vantagem do
intercâmbio é a convivência com a cultura brasileira.
“O povo daqui é muito receptivo. São todos muito
atenciosos e nos receberam muito bem”, conta Stella.
“No meu país somos mais distantes das pessoas. Para
mim essa é a melhor parte da experiência”.
Para os mexicanos, as diferenças culturais entre
os dois países são menores, por isso eles se
acostumaram mais rapidamente. “Trata-se de uma
experiência enriquecedora. Vamos levar muita coisa
boa para nossos países”, conta Gabriel Rodrigues,
do México.
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Também estavam no grupo os estudantes brasileiros
Karime Puissa e Matheus Almeida. Ela passou dez
meses na Bélgico e ele no México. Para eles, o maior
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desafio é o de aprender a viver com uma família
estranha, onde a cultura é diferente, as regras são
outras e é necessário adaptar-se rapidamente.
Matheus conta que, no início, sua principal
dificuldade foi ligada à culinária. Já Karime lembra
que teve muita dificuldade em se acostumar ao
frio. Mas para os dois, a experiência valeu muito a
pena. “A gente volta para o Brasil com outro nível de
maturidade, é uma experiência única para nossa vida
pessoal e profissional”, diz Karime, que atualmente faz
faculdade de Direito.
Matheus, assim que voltou do México, recebeu um
convite para dar aulas de espanhol, mesmo antes
de entrar na faculdade. Um outro ponto que os dois
destacam é que muita gente fica com medo de fazer
o intercâmbio ainda jovem porque é necessário se
perder um ano escolar no Brasil. “A gente ganha
um ano, mas de um jeito diferente. Podemos ficar
afastados da nossa turma original do colégio, mas
aprendemos muito com a vida em outro país. A gente
ganha muito com essa experiência”, conclui Matheus.
Os estudantes foram recebidos no evento pelo
secretário de Comunicação Social de Uberlândia,
Gustavo Moreira. “Esse é nosso papel, abrir as portas
para os visitantes em nosso país, nossa região e nossa
cidade. E a Semana Internacional veio para isso,
mostrar nosso potencial. Eles vão levar a impressão
de nossa cidade por uma perspectiva que pode ser
ainda não pensada por eles, pois vão participar de um
evento internacional com a chance de conviverem
com nossos profissionais, nossos talentos da região,
do Brasil e do mundo que estiveram em Uberlândia”,
disse o secretário.
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Semana da comunicação
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Elba Ramalho encerra o primeiro
dia da Semana Internacional de
Comunicação em Uberlândia
Por, Maurity Cazarotti
Fotos, Maurity Cazarotti | Kaká de Sousa
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comunicação parecem distantes para alguns, mas na
verdade, representam um elo.
Na chegada da artista, os jornalistas fizeram perguntas
sobre o momento atual da música e, como não
poderia faltar a comparação, o papel da música na
comunicação atual foi a pauta principal.
A cantora chegou para a coletiva quase na hora
de subir para o palco, mas atendeu com carinho e
gentileza às perguntas feitas pelos jornalistas. Elba
citou o momento da produção musical no Brasil e
comentou sobre a maneira que a música está sendo
feita nos dias de hoje. “A gente conseguia fazer um
papel mais político antigamente e, hoje em dia, com
essa música mais descartável, existe uma alienação
geral”, disse Elba.
Com a propriedade de quem está na estrada há mais
de 35 anos, a paraibana afirmou que “todo artista
precisa ser um instrumento de comunicação, para
deixar recados relevantes” e completou: “todo artista
tem seu lugar, nenhuma estrela pode apagar a outra
e eu estou completamente satisfeita com o meu lugar
na música”.
Maurity Cazarotti é Relações Públicas na agência
de comunicação Inspire Diálogos.
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A alegria e o sotaque paraibano estiveram presentes na
abertura da Semana Internacional de Comunicação em
Uberlândia e, de carona, vieram a música e as reflexões
sobre o papel da comunicação no dia a dia das pessoas.
No momento em que a comunicação é a pauta
principal, a música se fez presente. A coletiva de
Elba Ramalho foi uma grata surpresa em relação ao
aprendizado que se poderia ter, uma vez que música e
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Semana da comunicação
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Semana da comunicação
Semana promove
Laboratório de Produção de
Conteúdo Digital
Por, Maurity Cazarotti
Foto, Maurity Cazarotti
Evento contou com a cobertura online de alunos da
área de comunicação
A teoria aliada à prática é tudo que qualquer
profissional precisa para ser bom no que faz. Correto?
Ainda não. Podemos incluir uma pitada de experiência
e tudo fica perfeito!
Pensando nisso, a segunda Semana Internacional de
Comunicação propôs uma atividade diferente, que
envolveu teoria, prática e experiência para alunos de
comunicação. Na oficina “Laboratório de Produção
de Conteúdo Digital”, os participantes aprenderam
noções básicas para a produção de conteúdo online
e, sem medo de serem felizes, puderam colocar a mão
na massa.
O laboratório foi conduzido pela professora Adriana
Sousa, jornalista e fundadora do Escritório das Letras,
uma empresa especializada em conteúdo, e pelo
profissional de relações públicas, Maurity Cazarotti,
da agência de comunicação Inspire Diálogos. Nos
últimos anos, ele vem participando da cobertura
online do maior evento de comunicação corporativa
do Brasil, o Congresso Mega Brasil de Comunicação
Corporativa.
No total, foram selecionados 20 estudantes que
tiveram a chance de aprender sobre produção de
textos e imagens fazendo o acompanhamento da
própria Semana Internacional de Comunicação e
produzindo conteúdos exclusivos para o site e as
mídias digitais do evento. Segundo a professora
Adriana Sousa, “a atividade permitiu que muitos
estudantes pudessem colocar em prática a produção
de conteúdo, em um ambiente real e com o
acompanhamento de profissionais que fazem isso
há algum tempo”.
Além da oportunidade de escreverem sobre o que
estava acontecendo e participarem de um evento
dessa amplitude, os estudantes puderam ficar perto
de várias personalidades da comunicação, como
os jornalistas Marcos Losekann, da TV Globo, o
primeiro correspondente de uma emissora brasileira
na cobertura especializada no Oriente Médio, Fábio
Pannunzio, jornalista premiado da Rede Bandeirantes,
e Júlio Gomes, da BBC Brasil, que participou de
grandes coberturas, como a Liga dos Campeões da
Europa, Eurocopa e da Copa do Mundo.
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“Todos esses ingredientes fizeram da oficina um
grande aprendizado, já que é a primeira experiência,
de muitas que ainda teremos”, afirma Maurity. As
matérias que os alunos fizeram podem ser vistas
no site do evento, na área de notícias e nas redes
sociais oficiais da segunda Semana Internacional de
Comunicação, com uma linguagem jovem, preparada
para o meio digital, descontraída e responsável.
Maurity Cazarotti é Relações Públicas na agência
de comunicação Inspire Diálogos.
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diferi.com.br
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