II Congresso Odontológico Internacional de Pindamonhangaba
IV Simpósio de Saúde Bucal da Prefeitura de Pindamonhangaba
01 a 05 de Outubro de 2012
ANAIS
II CONGRESSO ODONTOLÓGICO
INTERNACIONAL DE PINDAMONHANGABA
IV SIMPÓSIO DE SAÚDE BUCAL
DA PREFEITURA DE
PINDAMONHANGABA
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___________________________
Prof. Dr. Horácio Faig Leite
Professor Coordenador do 2º COIP
____________________________
Ac. Juliana Monteiro Gadioli
Presidente do 2º COIP
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COMISSÃO ORGANIZADORA:
Ac. Juliana Monteiro Gadioli
Presidente
Prof. Dr. Horácio Faig Leite
Professor Coordenador
Ac. Nayara Barchetta
Vice-presidente acadêmica
Ac. Alessandra Gomes
Secretaria
Ac. Andrea Lopera
Tesouraria
Ac. Camila Guerra
Centro de atendimento ao congressista
Profa. Dra. Daniela Martins de Souza
Profa. Dra. Susana Ungaro Amadei
Ac. Luís Henrique Cordova
Ac. Barbara Maria Corrêa Geraldo
Científico
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Profa. Cristiana Tengan
Profa. Juliana Madureira de S. L. Alonso
Profa. Simone Conti
Ac. Letícia Gabrielle Pereira
Odontocomunidade
Oswaldo Hiroshi Nakamiti
IV Simpósio de Saúde Bucal e III Jornada de Atualização em Saúde Bucal da
Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba
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COMISSÃO AVALIADORA DOS TRABALHOS:
Profa. MSc. Maria Isabel Antunes Gonçalves Pereira
Profa. MSc. Monica M. V. S. Fonseca
Profa. Dra. Daniela Martins de Souza
Profa. Dra. Susana Ungaro Amadei
Profa. Dra. Carolina Júdica Ramos
Profa. MSc. Miclelle Cardoso de Sousa
Profa. MSc. Mônica Sassi César
Profa. Dra. Cristiana Tengan
Prof. Dr. Rogério Romeiro
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REALIZAÇÃO:
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SUMÁRIO
GRADUAÇÃO
 Facetas direta de resina composta com guia de silicone_________________________________________ 09
 Tratamento de abscesso periodontal agudo___________________________________________________ 10
 Saúde Oral e o impacto de medidas preventivas de higiene nos pacientes em HD_____________________10
 Sulco Palatino-gengival em incisivos superiores: prevalência e importância clinica____________________11
 Atenção odontológica aos pacientes nefropatas em tratamento dialítico_____________________________11
 Estudo Anatômico do Forame e da Incisura supra-orbital________________________________________12
 Erros no processamento de radiografias intra bucais____________________________________________12
 Paralisia do Nervo Hipoglosso: importância e diagnóstico precoce pelo cirurgião-dentista______________13
 Papel da Crista oblíqua da coroa de molares de coelhos no movimento de lateralidade mandibular_______ 13
 Influência da duração de terapia de HD na condição de saúde dental dos pacientes nefropatas___________14
 Conduta de urgência para fratura corono-radicular_____________________________________________ 14
 Revisão anatômica na abordagem coronal utilizada no tratamento de fraturas faciais__________________ 15
 Alterações bucais em pacientes com leucemia linfocítica aguda__________________________________ 15
 Atenção Odontológica para pacientes com paralisia cerebral_____________________________________ 16
 Emergências médicas durante o tratamento odontológico________________________________________16
 Importância do conhecimento dos CDs frente à prescrição dos inibidores seletivos da COX2____________17
 Principais interações medicamentosas de interesse na odontologia_________________________________17
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PÓS-GRADUAÇÃO
 Impact of bolus used in the treatment of irregular facial surface in radiation therapy
18
 Previsibilidade de Implantes Curtos
18
 Função Imediata: relato de caso
19
 Influência de diferentes tratamentos de superfícies sobre a resistência adesiva entre sistemas de reparo e liga
de cobalto cromo
19
 Reabilitação de paciente em colapso oclusal através de próteses implanto-suportadas
20
 Remoção de implante de seio maxilar: relato de caso clínico
20
 Avaliação dos conhecimentos de farmacologia para o controle da dor em implantodontia
21
 Considerações sobre o capeamento indireto
21
 Relação entre características mucogengivais e ocorrência de recessão gengival
22
 Efeito da fumaça de Cannabis sativa ao redor de implantes dentários
22
 Avaliação histométrica do efeito da fumaça de cigarro durante a periodontite induzida em ratos
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Graduação
Facetas diretas de resina composta com guia de silicone: caso clínico
Neves RB*, Marcelino MSA, Fatme D, Franco SS, Souza DM.
As restaurações diretas de resina composta (RC) com guia de silicone são técnicas conservadoras indicadas
para reabilitação estética principalmente da região anterior. O presente trabalho teve o objetivo de relatar um
caso clínico, no qual a paciente de 15 anos apresentava os dentes anteriores hígidos, sendo o 12 e 22 conóides
e o dente 21 com má formação de esmalte no terço incisal. A situação clinica ocasionava comprometimento
estético do sorriso e consequente desconforto psicológico da jovem. Optou-se pela modalidade de tratamento
restaurador, por meio de confecção de facetas diretas de RC com auxilio de guia de silicone. Os procedimentos
clínicos incluíram a moldagem inicial da região e vazamento com gesso especial para obter o modelo de
planejamento. No modelo foi feita reconstrução em cera dos dentes a serem alterados, seguido de moldagem
do modelo com silicone pesada, a qual foi dividida em porção vestibular e palatina. Elas foram às guias para
posicionamento da RC sobre os dentes, realizando-se as etapas da técnica adesiva até a obtenção do contorno
harmônico planejado. O caso clinico foi concluído com o acabamento e polimento final das facetas estéticas. O
resultado do tratamento restauração obteve sucesso ao restabelecer a harmonia do sorriso, baseado no que
existe naturalmente no indivíduo, equilibrando dentes e periodonto.
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Tratamento de abscesso periodontal agudo: caso clínico
Geraldo BMC*, Oliveira FES, Souza DM.
O abscesso periodontal é uma coleção purulenta localizada no periodonto de sustentação. Ocorre quando a luz
da bolsa periodontal se fecha, impedindo o escoamento do conteúdo da bolsa. Outra causa para a formação do
abscesso periodontal é a presença de bolsas periodontais muito sinuosas, que dificultam o trajeto de
escoamento da secreção. Este é o terceiro processo agudo mais frequente dentre as urgências odontológicas,
causando rápida destruição dos tecidos periodontais, a progressão pode ocasionar á disseminação da doença.
Existem várias modalidades de tratamento do abscesso periodontal, a mais eficaz, ainda é a drenagem seguida
de raspagem e alisamento radicular, associada ou não á antibioticoterapia sistêmica. O trabalho teve o objetivo
de relatar um caso clínico, no qual a paciente com periodontite crônica compareceu em consulta de urgência.
Ao exame clinico, observou-se dor localizada, mobilidade edema gengival, com fístula e supuração na região
do dente 21. Ao avaliar a condição sistêmica, verificando-se ausência de mal estar, linfoadenopatia e febre.
Optou-se pela modalidade de tratamento apenas com drenagem e raspagem subgengival, sem a indicação de
antibioticoterapia. O tratamento de urgência obteve sucesso com resolução do processo inflamatório e redução
da profundidade de sondagem. Entretanto, após 14 dias o dente apresentou extrusão e trauma oclusal
secundário, necessitando de subseqüente ajuste oclusal.
Saúde oral e impacto de medidas preventivas de higiene nos pacientes em hemodiálise
Velandia AAL*, Cordova LHS, Barros DCP, Souza DM.
Os pacientes em hemodiálise apresentam elevada incidência de alterações dentais. Condutas de higiene bucal
reduzem o risco de infecções, que predispõem ao desenvolvimento de septicemia. Nosso objetivo foi avaliar a
condição bucal e instituir medidas preventivas de higiene nos pacientes em hemodiálise. Foi utilizado
questionário médico e odontológico, além de exames orais não invasivos no Centro de Hemodiálise do
Hospital Regional do Vale do Paraíba. Foram entrevistados e examinados 95 pacientes em hemodiálises.
Destes, 45 (47,36%) eram dentados apresentando no mínimo 6 dentes e estavam em tratamento dialítico. Cerca
de um quinto apresentava insuficiência renal não especificada, rins policisticos, uropatia obstrutiva e nefrite
crônica. O restante dos pacientes eram portadores de diabetes miellitus ou doença renal hipertensiva. A
maioria dos pacientes relatou escovar os dentes uma vez ou mais por dia, mas raramente ou nunca usar fio
dental, Visitas ao dentista a mais de 1 ano foi relatada por 25 (54,34%) dos pacientes. O índice de placa visível
foi de 34% e índice de sangramento gengival foi de 24%. Após sete dias da instrução de higiene bucal, houve
redução dos índices para 20% e 16%, respectivamente. Conclui-se que a saúde bucal nos pacientes em
hemodiálise estava deficiente e requeria atenção. As condutas de motivação de higiene diminuíram a presença
de placa e a inflamação gengival.
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Sulco palato-gengival em incisivos superiores: prevalência e importância clínica
Neves FLS*, Mailart MC, Souza LG, Faig-Leite H
O sulco palato-gengival (SPG) é uma anomalia de desenvolvimento que acomete principalmente os incisivos
superiores. Inicia-se perto ou no cíngulo do dente, sulca a raiz dental apresentando uma grande variedade de
profundidades e comprimentos. Sua incidência, profundidade e comprimento, são de importância clínica, uma
vez que em periodontia podem ser o agente causal de periodontites severas e localizadas, e na endodontia
provocam a divisão do canal radicular e o aparecimento de forames acessórios. O objetivo deste trabalho foi
estudar a prevalência deste sulco em incisivos superiores. Foram utilizados 3.010 dentes incisivos superiores
(1.549 centrais e 1.461 laterais) da coleção de dentes da Disciplina de Anatomia da FOSJCampos – UNESP.
Cada dente teve a sua porção radicular inspecionada com a finalidade de verificar a presença e a profundidade
do SPG. Encontramos o SPG presente em 91 dentes (3,02%) do total estudado. Nos 1.549 incisivos centrais
encontramos o sulco em 38 dentes (2,45%). Já nos 1.461 incisivos laterais, 53 (3,62%) apresentavam o SPG.
Classificamos os sulcos segundo sua profundidade e comprimento em tipos I (curto), II (longo e raso) e III
(longo e profundo). O tipo I foi encontrado em 39 dentes (42,9%), o tipo II em 42 dentes (46,1%) e o tipo III
em 10 dentes (11%). O SPG é uma anomalia que prevalece mais em incisivos laterais do que nos centrais,
aparecendo mais na forma longa e rasa (tipo II). Os profissionais devem estar atentos para o aparecimento
deste sulco devido às possíveis conseqüências clínicas da sua presença.
Atenção odontológica aos pacientes nefropatas em tratamento dialítico
Santos JO*, Medeiros AC, Lima MCM, Cordova LHS, Souza DM.
A insuficiência renal é a condição que os rins perdem capacidade de efetuar suas funções básicas. A
insuficiência renal crônica (IRC) se caracteriza quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível. A IRC
tem duas formas de tratamento, a hemodiálise (HD), realizada por meio da junção cirúrgica entre veia e artéria,
CDL (cateter duplo lúmen) e CTL (cateter triplo lúmen) para receber a solução de filtragem do sangue,
realizada apenas em ambiente hospitalar. E a diálise peritoneal (DP) que é a filtragem do sangue a partir dos
capilares encontrados na membrana peritoneal, sendo colocado um cateter no abdômen, podendo ser realizado
na residência. Os pacientes em tratamento dialítico apresentam manifestações bucais que podem agravar seu
estado de saúde geral, devido a sua baixa imunidade. O cirurgião-dentista deve estar preparado para intervir de
forma preventiva e curativa, especialmente quando á prescrição de medicametos ou anestésicos locais. E em
caso de procedimentos invasivos, como cirurgias orais e tratamento periodontal subgengival. Nesses casos, a
presença da fistula arteriovenosa na HD, do cateter na HD ou DP, são susceptíveis a infecções, devendo-se
realizar antibioticoterapia profilática, pois existe maior risco de desenvolvimento de episódios de endocardite
bacteriana. A manutenção da saúde oral e o controle de infecções bucais são fundamentais para o sucesso do
tratamento dialítico.
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Estudo anatômico do forame e da incisura supra-orbital
Bueno NP*, Mota AIS, Faig-Leite H
A localização precisa da incisura supra-orbital (ISO) ou do forame supra-orbital (FSO) é de grande
importância clínica e cirúrgica. Injúrias e traumas no feixe neurovascular supra-orbital provocam
consequências graves como parestesias localizadas ou como zona de gatilho da nevralgia trigeminal. O
objetivo deste trabalho foi determinar a presença, tipo, tamanho, forma e pontos de reparo (morfometria) do
forame e da incisura supra-orbital. Foram utilizados 400 crânios humanos secos (800 lados), sem identificação
de sexo ou raça, pertencentes à Disciplina de Anatomia da FOSJCampos - UNESP. Todos os crânios tiveram o
índice craniano horizontal calculado, sendo encontrados 171 (42,75%) braquicrânios, 161 (40,25%)
mesocrânios e 68 (17%) dolicocrânios. Dos 400 crânios, 382 (95,5%) apresentavam a incisura ou forame
supra-orbital presente, independente do lado e em 18 (4,5%) ausente. Do total, 236 (61,8%) apresentavam
apenas a ISO, 42 (11%) apresentavam apenas o FSO e em 104 (27,2%) as duas estruturas. Ainda em cada um
dos 800 lados foram realizadas várias medidas com o objetivo de se obter a localização precisa da ISO ou do
FSO em relação a outras estruturas anatômicas da face. Todos os dados coletados foram submetidos à análise
estatística (t de Student e qui-quadrado). Concluímos que a incisura supra-orbital foi mais prevalente que o
forame supra-orbital. O conhecimento morfométrico e dos pontos de reparo anatômicos da incisura supraorbital e do forame supra-orbital são fundamentais para os profissionais que atuam nesta área.
Erros no processamento de radiografias intra-bucais
Bravim AG*, Ferreira Neto GR, Lanfredi Netto L, Souza DM.
O exame radiográfico é um recurso auxiliar no diagnóstico, necessário para o tratamento odontológico e
planejamento do caso clínico; entretanto a imagem radiográfica necessita estar em qualidade adequada para
esta finalidade. Após a obtenção da imagem a radiografia deve ser processada, ou seja, revelada e fixada até
poder ser armazenada na ficha clinica do paciente. Nos consultórios odontológicos rotineiramente é usado o
método visual de processamento por meio de câmara escura portátil. O presente estudo tem o objetivo de
demonstra erros de processamento de radiografias aos quais os cirurgiões-dentistas estão sujeitos. Durante o
processamento pode haver erro na manipulação do filme, na revelação, na fixação, na lavagem final e
secagem. Salienta-se que as substâncias químicas (revelador e fixador) devem estar em seu estado ativo,
devendo o filme permanecer nos líquidos o tempo necessário, evitando sub ou superexposição. Todos os erros
cometidos pelo cirurgião-dentista na obtenção das radiografias de rotina, periapical e inter-proximal, referentes
a problema no aparelho de raios X, filme, tomadas radiográficas e processamento implicam em repetições,
maior custo e maior dose de exposição à radiação pelo paciente.
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Paralisia do nervo hipoglosso: importância do diagnóstico precoce pelo cirurgião-dentista
Toia CC*, Silveira CA, Faig-Leite H
O nervo hipoglosso (XII par craniano) é um nervo motor, responsável pela motricidade da língua uma vez que
é ele que inerva todos os músculos intrínsecos e a maioria dos músculos extrínsecos da língua. Patologias no
próprio nervo ou em regiões adjacentes podem afetar estes movimentos caracterizando a chamada paralisia do
hipoglosso. As patologias que podem afetar o nervo hipoglosso incluem desde lesões vasculares, infecções ou
inflamações, traumas, doenças autoimunes e principalmente neoplasias. A paralisia pode ser provocada devido
ao longo a o lado não afetado. Ao exame clínico a língua apresenta-se hemiatrofiada, podendo apresentar
fasciculações. Devido às trajeto e as várias regiões anatômicas por onde este nervo percorre. Quando da
paralisia do hipoglosso, a língua quando protruída para fora da boca, normalmente se desvia para o lado
afetado. Trabalhos atuais mostram que este desvio pode ser para alterações na sua morfologia há
comprometimento de sua função, provocando disfagia, disartria e disfonia. A paralisia isolada do nervo
hipoglosso é um achado raro, pois a mesma está associada a processos patológicos graves ou paralisia de
outros pares cranianos. A comprovação diagnóstica faz-se através de exames complementares como
tomografia computadorizada, ressonância magnética e arteriografias. A importância do conhecimento e dos
fatores etiológicos da paralisia do nervo hipoglosso pelo cirurgião-dentista é fundamental, pois sua presença
pode ser um dos sinais de uma patologia de maior gravidade.
Papel da crista oblíqua da coroa de molares de coelhos no movimento de lateralidade
mandibula
Cembranelli MH*, Nabuco FG, Cauduro RS.
Os coelhos são herbívoros cujo crescimento dental é contínuo e possuem movimento de lateralidade
mandibular semelhante aos humanos. O objetivo foi estudar a anatomia da coroa e avaliar o desgaste sofrido
comparando-se as medidas de altura das faces vestibular, lingual e largura da oclusal do 1ºmolar inferior de
coelhos em diferentes idades. Três grupos (n=4) de coelhos machos: grupo I (5meses), II (8meses) e III
(24meses) foram sacrificados. Os blocos mandibulares dos dentes posteriores foram removidos e fixados.
Medidas de altura das faces vestibular e lingual; e largura da face oclusal foi obtida de cada coroa (1ºmolar
inferior). Os resultados mostraram que a altura da face vestibular foi estatisticamente maior do que a da face
lingual, em todos os grupos, sendo o ponto mais alto da face vestibular localizado no terço mediano. Nesse
ponto, extende-se da superfície oclusal uma crista oblíqua que termina no terço mesial da face lingual.
Comparadas as alturas da face vestibular, entre os grupos, obteve-se diferença de alturas estatisticamente
significativa somente entre os animais do grupo I e os demais grupos. As diferenças entre as alturas da coroa,
na face lingual, não foram estatisticamente significativas entre os grupos. Concluímos que a crista oblíqua da
face oclusal deve funcionar como uma guia posterior de deslizamento para os movimentos de lateralidade
mandibular, compensando a ausência dos caninos. A face lingual deve apresentar maior estabilidade de
ancoragem do dente justificada pelo menor desgaste observado.
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Influência da duração da terapia de hemodiálise na condição de saúde dental dos pacientes
nefropatas
Cordova LHS*, Barros DCP, Velardia AAL, Souza DM.
Os pacientes em tratamento de hemodiálise se caracterizam por apresentarem reduzido cuidado com a higiene
bucal, resultando em maior ocorrência de cáries, doenças periodontais e lesões bucais. Pode ser observada
tendência de aumento das alterações da saúde bucal com a maior duração do tempo de terapia dialítica. O
objetivo do presente estudo foi avaliar a influencia da duração do tratamento de hemodiálise na condição bucal
dos pacientes do Hospital Regional do Vale do Paraíba, município de Taubaté, SP. A amostra foi constituída
por 46 pacientes, de ambos os gêneros. Foram realizados exames odontológicos não invasivos, nos quais foi
analisado o índice de placa visível (IPV), dentes cariados, perdidos e obturados (CPO-D). Os pacientes foram
categorizados em quatro grupos, de acordo com o tempo de hemodiálise (abaixo de 6 meses, de 6 a 20 meses,
de 21 a 35 meses e de 36 a 50 meses). Os dados foram submetidos ao teste estatístico ANOVA com nível de
significância de 5%. A análise entre os grupos não demonstrou diferença significativa entre eles (p>0,05) para
IPV e para CPO-D. Pode-se concluir que o tempo de tratamento de hemodiálise em pacientes nefropatas não
influenciou no acúmulo de placa bacteriana e nem na prevalência de cáries, obturações e perdas dentais.
Conduta de urgência para fratura corono-radicular: caso clínico
Borim O*, Gadioli JM, Souza DM.
Traumatismo dental tem sido uma urgência comum em consultórios odontológicos. A fratura corono-radicular
é considerada uma das lesões traumáticas dentais de maior incidência. Observa-se na literatura que a maxila é
consideravelmente mais afetada que a mandíbula, sendo os incisivos centrais superiores os dentes mais
traumatizados em proporções bem superiores que os demais. O presente trabalho teve o objetivo de relatar um
caso clínico, no qual a paciente do sexo masculino, 20 anos, compareceu para consulta de urgência relatando
fratura do dente 11 devido a trauma provocado por acidente de trabalho. Ao exame clinico e radiográfico,
verificou-se tecido gengival lesado com dor, fratura corono-radicular nos terços médio e cervical, e presença
de tratado endodôntico em condições adequadas. A conduta clinica de urgência foi remover a porção fraturada
e prepara-la para recolocação. A porção fraturada e o remanescente tiveram adequações do contorno,
removendo ângulos agudos e possibilitando o ajuste das partes. Foi realizada contenção unindo a porção
fratura com a raiz remanescente e os dentes vizinhos. O tratamento de urgência obteve sucesso ao manter o
elemento dentário presente até ser realizado o tratamento reabilitador definitivo.
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Revisão Anatômica na abordagem coronal utilizada no tratamento de fraturas faciais
Duarte R*, Jesus PC, Castro AF, Silva M, Siqueira OV.
A abordagem cirúrgica coronal é uma incisão extremamente útil para tratamentos de fraturas do terço superior
e médio da face. Este acesso permite a exposição de múltiplos traços de fraturas possibilitando a correta
redução e fixação dos segmentos ósseos com baixa morbidade e resultado estético satisfatório. O
conhecimento anatômico na abordagem coronal é uma realidade segura e considerável para acesso ao terço
superior e médio da face. Este trabalho permite uma revisão anatômica da face para que essa reconstrução seja
possível. Assim daremos ênfase aos detalhes anatômicos que envolvem desde a parte óssea, muscular,
inervação e vascularização. Em relação a parte óssea faremos uma abordagem dos ossos frontal, temporal,
zigomático, nasal e lacrimal. Quanto a musculatura comentaremos sobre o músculos: temporal, frontal,
prócero e corrugador do supercílio. Já quanto a inervação conhecimento se faz necessário à respeito dos nervos
facial e trigêmio, assim como sobre a vascularização onde citaremos ramos da artéria carótida externa.
Alterações bucais em pacientes com leucemia linfocítica aguda
Lima FRG*, Moreira EES, Marçon SPC, Sousa DM
A leucemia é um grupo de doenças malignas, complexas e diferentes entre si, caracterizadas pela produção
excessiva e progressiva de leucócitos imaturos. As leucemias são classificadas em relação a origem
histogenética (mieloide ou linfocítica) e em relação ao curso clínico (aguda ou crônica). O objetivo deste
trabalho foi observar as manifestações clínicas bucais em pacientes portadores de leucemia aguda. A leucemia
aguda é caracterizada pela rápida progressão, predileção por crianças e adultos jovens. Representa cerca de
80% de todas as leucemias, tem remissão com tratamento em até 50% dos casos e é duas vezes mais comum
em pacientes caucasianos. Os primeiros sinais de Leucemia aguda se manifestam na região bucal, sendo a
mucosite a mais comum. Observa-se gengivite, hiperplasia gengival, hemorragia, petéquias, ulcerações,
candidose, herpes simples, necrose do ligamento periodontal e do osso alveolar. Procedimentos odontológicos
não apresentam restrições, mas necessidade de adequado conhecimento e planejamento. Solicitação de exames
prévios (hemograma) a fim de acompanhar quadros de anemia. Procedimentos invasivos podem apresentar
complicações devido às hemorragias, sendo necessária atenção hospitalar para transfusões sanguíneas.
Destaca-se a importância do cirurgião-dentista no diagnostico precoce da doença, visto que as primeiras
manifestações da leucemia ocorrem na cavidade bucal, e preparação para os manejos clínicos dos
procedimentos terapêuticos.
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Atenção odontológica para pacientes com paralisia cerebral
Gouvêa CRCG*, Garcia FHBF, Amadei SU.
A Paralisia Cerebral (PC) é uma doença cujo quadro apresenta-se permanente, sendo uma lesão estável, não
progressiva, que ocorre durante a vida fetal, durante o nascimento ou até os estágios de maturação completa do
Sistema Nervoso Central (2 anos). A PC resulta em desenvolvimento motor anormal, distúrbios de tônus,
postura e movimentação involuntária. Diante deste quadro, faz se necessária uma atenção odontológica
diferenciada para estes pacientes, por apresentarem manifestações bucais inerentes a patologia associadas a
dificuldade motora e neurológica que irão requerer algumas adaptações tanto na higienização quanto no
atendimento odontológico. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi investigar por meio da literatura os recursos
disponíveis para o tratamento destes pacientes. Verificou-se a necessidade de adaptações ao paciente durante o
atendimento, como a estabilização na cadeira odontológica, adaptações para higiene bucal e orientações aos
cuidadores. Diante disso, concluiu-se que o conhecimento desta área é de extrema importância para que o
dentista tenha um conhecimento específico sobre a saúde geral e bucal dos pacientes portadores de PC para
que o manejo dos mesmos seja feito com responsabilidade, atenção e sucesso.
Emergências médicas durante o atendimento odontológico
Filippini E*, Souza DM.
Emergência corresponde à situação mórbida inesperada que requer atitudes terapêuticas imediatas. Ao
estudarmos o tema relacionado ao atendimento odontológico, nos deparamos com uma triste estimativa,
observada por meio de revisão bibliográfica, a qual relata que o cirurgião dentista desconhece procedimentos
emergenciais básicos e manobras simples que se fazem necessárias para manter a integridade vital do paciente
até a chegada do atendimento especializado. Além do fato, de na maioria das vezes, estes acometimentos não
estarem apenas relacionados com fatores locais, e sim com fatores sistêmicos do paciente acometido. A maior
preocupação do presente trabalho é conscientizar o cirurgião dentista no seu dever de reconhecer os sinais e
sintomas das emergências básicas e saber quais as condutas corretas para a manutenção da vida do paciente,
evitando assim um mal desnecessário ou até um risco para a vida. O que nos permite concluir que existe a
necessidade de treinamento emergencial para os profissionais da odontologia e necessidade de maior
integração junto às equipes e áreas de saúde, como enfermagem, medicina e áreas afins.
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Importância do conhecimento dos cirurgiões-dentistas frente à prescrição dos inibidores
seletivos da COX-2
Silva LPCS*, Fernandes LC, Barchetta NF, Amadei SU.
Até o início da década de 90 só era conhecido um tipo de inibidor da ciclogenase (COX), atualmente sabe-se
da existência de ao menos três isoformas da COX. Os inibidores seletivos ou específicos da COX-2 têm como
mecanismo de ação inibir a via da ciclogenase 2 sendo prescritas para o uso como analgésico, antiinflamatório, anti-pirético e anti-agregante plaquetário, em procedimentos clinicamente relevantes que possam
induzir dor, edema, desconforto e perda da função. Porém podem apresentar efeitos colaterais aumentando o
risco de eventos cardiovasculares adversos, incluindo o infarto do miocárdio, acidentes vasculares encefálicos,
hipertensão arterial e falência cardíaca. Entretanto, o desenvolvimento destes fármacos não levou em conta
outros riscos trazidos pela inibição seletiva da COX-2, uma vez que esta enzima possui papel importante na
regulação de alguns processos fisiológicos. Diante disso, para uma correta prescrição frente a um tratamento
odontológico, é imprescindível a troca de informações com o médico responsável, visando a relação custo
benefício da prescrição dos medicamentos inibidores da ciclogenase 2.
Principais interações medicamentosas de interesse na Odontologia
Silva LPCS*, Fernandes LC, Amadei SU.
No atendimento clínico odontológico é importante que se realize uma anamnese detalhada sobre o histórico de
saúde geral do paciente, pois se faz a prescrição de medicamentos aos pacientes portadores de doenças
endócrinas, renais, cardiovasculares e respiratórias, as quais podem resultar em interações farmacológicas. A
troca de informações a respeito do risco/benefício do emprego de fármacos, entre o dentista e o médico, que
atende o paciente pode evitar possíveis interações farmacológicas adversas, ressaltando a responsabilidade
direta do cirurgião-dentista pelo procedimento odontológico. As interações medicamentosas podem acarretar
efeitos de significado clínico, podendo ser evitadas se o profissional tiver conhecimento da farmacologia. É de
extrema importância que o cirurgião-dentista tenha conhecimentos das principais interações medicamentosas
adversas no âmbito odontológico sobre seus riscos e formas de prevenção, vasoconstritor adrenérgico com a
cocaína (adrenalina), ansiolítico com álcool, anti-inflamatórios não esteroides com hipoglicemiantes orais,
antibióticos com contraceptivos orais.
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Pós-Graduação
Impact of bolus used in the treatment of irregular facial surface in radiation therapy
Rodrigues GHC*, Alves FA, Prado JD, Marcicano A, Boccaletti K, Jaguar GC.
Radiation treatment involving irregular facial contours is complex because the isodoses lines become skewed.
The use of bolus as a tissue-equivalent field compensation is discussed in the literature. This material is made
to fit the irregular surface compensating the topology and creating an even area. To evaluate the effects of a
wax bolus as a compensator material during radiotherapy. A 70-year-old man, was referred to the Stomatology
Department, AC Camargo Hospital, São Paulo, Brazil, with an extensive irregular facial topography due to a
resection of left external ear canal squamous cell carcinoma infiltrating parotid gland and adjacent soft tissues
was submitted to computed tomography for radiation treatment planning with and without the use of the bolus.
Dosimetric analysis showed that the irradiation dose in the tumor volume was more precise with the use of this
device. This study showed that the wax bolus is a simple and useful device to treat nonplanar surface and
emphasized the importance of multidisciplinary team during radiotherapy.
Previsibilidade de implantes curtos
Nakamura EE*, Palhari, LO.
A instalação de implante curto na região posterior pode ser limitada devido às condições físicas, altura vertical
do osso limitada, devido à pneumatização do seio maxilar ou a proximidade com o nervo alveolar inferior.
Outro fator complicado na região posterior é a exposição geral a cargas maiores do que nas regiões anteriores.
Os implantes dentários curtos representa uma opção de tratamento previsível, e sua principal indicação reside
na possibilidade de evitar técnicas cirúrgicas invasivas. Estudos clínicos mais recentes sobre os implantes
curtos (< a 10mm) com tratamento de superfície relatam taxas de sobrevivência semelhantes aos implantes em
geral, implantes mais longos, instalados sob semelhantes condições, quando utilizada técnica cirúrgica
adequada. A literatura nos mostra seguramente que a terapia com implantes curtos (< a 10mm) é eficaz e
previsível, porém é necessário rigor na indicação, técnica cirúrgica e execução protética. Os implantes curtos
evidenciam taxas de sucesso próximas às dos implantes longos convencionais utilizados; a qualidade óssea e o
tratamento de superfície são fatores primordiais para o sucesso com implantes curtos; evita tratamentos
cirúrgicos mais invasivos como enxertos ósseos, elevação de seio maxilar e cirurgias de lateralização do nervo
alveolar e planejamento protético deve ser rigoroso, a fim de proporcionar a distribuição das forças para o
longo eixo do implante, evitando, o máximo as cargas oblíquas.
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Função imediata: relato de caso
Honorato ML*, Palhari LO.
A aplicação de carga imediata em implantes osseointegráveis foi proposta por Schnitmanet al., procurando
menor número de intervenções cirúrgicas, redução de tempo de tratamento e assim promovendo maior
satisfação do paciente. O desenvolvimento dos implantes dentários ossoeintegráveis trouxe diversos benefícios
para a reabilitação de pacientes edêntulos. O objetivo deste trabalho é demonstrar a fase cirúrgica e protética
de instalação dos implantes na mandíbula, orientados por guia cirúrgico, confeccionado de acordo com o
planejamento para reabilitação com prótese em função imediata. Paciente: W.M.C.S., 62 anos, sexo: feminino,
estado geral de saúde bom, edêntulo parcial, com presença dos dentes 34, 33, 32, 31, 41, 42 e 43
comprometidos periodontalmente, os quais foram extraídos no momento cirúrgico, instalados os implantes
imediato na região do 34 e mediatos nas regiões 32, sínfise, 42 e 44 (4,0mm X 15mm), sendo o osso tipo II.
Toda área da ferida cirúrgica foi suturada. Todos os implantes utilizados foram do tipo cone morse, Blackfix,
com superfície tratada e componentes protéticos, Pilar Temporário, em titânio, da marca Titaniumfix .Concluise que determinadas condições são necessárias para o sucesso do procedimento, tais como: número de
implantes instalados; distribuição, comprimento e diâmetro dos mesmos; estabilidade primária do implante;
qualidade ou densidade do osso; precisão da técnica cirúrgica; esplintagem dos implantes e equilíbrio das
forças oclusais na prótese confeccionada. Entre os benefícios são: redução do tempo de espera, aumento da
função mastigatória no período de cicatrização, satisfação do paciente quanto à rapidez do tratamento
oferecido e recuperação da auto-estima por parte do paciente.
Influência de diferentes tratamentos de superfície sobre a resistência adesiva entre sistemas
de reparo e liga de cobalto cromo
Rodrigues VA*, Gomes MSS, Nishioka RS, Andreatta-Filho OD
O estudo avaliou a resistência de união adesiva entre quatro sistemas de reparo estético e uma liga de cobaltocromo para coroas metalocerâmica. Blocos de cobalto-cromo foram fundidos e divididos em quatro grupos.
Cada grupo foi submetido aos seguintes tratamentos de superfície: G1 - jateamento com Al2O3 (50 µm) +
ácido fosfórico 37% + adesivo Adper Single Bond 2 (3M); G2 - jateamento com Al2O3 (50 µm) + Alloy
Primer (Kuraray); G3 - condicionamento com o sistema Cojet-Sand (3M); G4 - condicionamento com o
sistema Cojet-Sand + adesivo Adper Single Bond 2. Sobre a face condicionada dos blocos metálicos aplicouse resina composta até obter-se um bloco de resina simétrico ao metálico. Estes conjuntos formados foram
cortados obtendo-se 160 amostras de 10x1x1mm, com área adesiva de 1mm². Após ciclagem térmica (500
ciclos de 5 a 55 ºC) todas as amostras foram submetidas ao teste de microtração com velocidade de 1mm/min
em máquina de ensaio universal (EMIC). Os valores de resistência adesiva (MPa) foram: G1: 12,51 ± 1,54,
G2: 22,70 ± 2,55, G3: 36,37 ± 2,41 e G4: 35,91 ± 2,71. Os dados foram submetidos ao teste de análise de
variância (ANOVA), indicando que valores de resistência adesiva do grupo G3 e G4 foram significativamente
maiores do que nos grupos G1 e G2. Concluiu-se que a liga de CoCr condicionada com Cojet-Sand (G3 e G4)
promoveu maiores valores de resistência adesiva à resina composta em comparação aos condicionamentos da
mesma liga nos grupos G1 e G2.
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Reabilitação de paciente em colapso oclusal através de próteses implanto-suportadas
Galvão EG*, Nascimento VS, Oliveira TJS.
A aplicação de carga imediata em implantes ósseo integráveis foi proposta por Schnitmanet al., procurando
menor número de intervenções cirúrgicas, redução de tempo de tratamento e assim promovendo maior
satisfação do paciente. O desenvolvimento dos implantes dentários osséo integráveis trouxe diversos
benefícios para a reabilitação de pacientes edêntulos. O objetivo deste trabalho é demonstrar a fase cirúrgica e
protética de instalação dos implantes na mandíbula, orientados por guia cirúrgico, confeccionado de acordo
com o planejamento para reabilitação com prótese em função imediata. Paciente: W.M.C.S., 62 anos, sexo:
feminino, estado geral de saúde bom, edêntulo parcial, com presença dos dentes 34, 33, 32, 31, 41, 42 e 43
comprometidos periodontalmente, os quais foram extraídos no momento cirúrgico, instalados os implantes
imediato na região do 34 e mediatos nas regiões 32, sínfise, 42 e 44 (4,0mm X 15mm), sendo o osso tipo II.
Toda área da ferida cirúrgica foi suturada. Todos os implantes utilizados foram do tipo cone morse, Blackfix,
com superfície tratada e componentes protéticos, Pilar Temporário, em titânio, da marca Titaniumfix. Concluise que determinadas condições são necessárias para o sucesso do procedimento, tais como: número de
implantes instalados; distribuição, comprimento e diâmetro dos mesmos; estabilidade primária do implante;
qualidade ou densidade do osso; precisão da técnica cirúrgica; esplintagem dos implantes e equilíbrio das
forças oclusais na prótese confeccionada. Entre os benefícios são: redução do tempo de espera, aumento da
função mastigatória no período de cicatrização, satisfação do paciente quanto à rapidez do tratamento
oferecido e recuperação da auto-estima por parte do paciente.
Remoção de implante de seio maxilar: relato de caso clínico
Daltro L*, Leal F, Fonseca RC, Cadide TJM
A reabilitação oral modificou consideravelmente com a evolução da implantodontia, através de novas
soluções funcionais e estéticas. A colocação de implantes dentários na região de maxila posterior pode
tornar-se difícil a depender do grau de reabsorção óssea da região. A diminuição da altura óssea devido a
proximidade da parede óssea ao seio maxilar tem se mostrado um dos principais fatores limitantes a
colocação de implante dentário e posterior reabilitação protética. Uma das alternativas para reabilitação
protética nessa áreas tem sido a utilização de implantes curtos, porém, em alguns casos é necessária a
utilização de biomaterial com a técnica de levantamento de seio maxilar, para posterior colocação de
implante dentário. Durante a utilização dessa técnica, muitas vezes pode ocorrer rompimento da membrana
sinusal e penetração de material ou mesmo implante dentário na cavidade do seio. O objetivo do presente
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trabalho é apresentar um caso no qual foi removido um implante dentário do seio maxilar e feito no mesmo
ato cirúrgico a colocação de implantes dentários e enxerto ósseo na região de seio maxilar.
Avaliação dos conhecimentos de farmacologia para o controle da dor em implantodontia
Silva JrGP*, Duarte R, Ribeiro MMS, Cadide TJM, Fonseca RC
A odontologia contemporânea preza por se considerar mais preventiva do que reabilitadora, enfatizando ações
num grupo da população de mais tenra idade, com isso a prática reabilitadora tem seu publico alvo adultos e
terceira idade, os quais conviveram com o estigma que tratamento odontológico era sinônimo de dor. Para
tanto nós que fazemos parte dessa profissão e responsáveis pelo bem estar de nossos clientes devemos estar
informados e de posse de conhecimentos sobre os medicamentos que podem proporcionar o controle da dor.
Visando tratar do assunto e avaliar o conhecimento dos colegas a respeito das drogas de eleição para o
tratamento e controle da dor frente a procedimentos odontológicos como a cirurgia de colocação de implante
de titânio osseointegrados. Para isso realizamos entrevistas através de questionário, os quais avaliavam o
conhecimento dos profissionais a respeito do controle da dor em pacientes submetidos a cirurgia de implante.
Portanto através dos resultados acolhidos pelo questionários pudemos avaliar que os cirurgiões-dentistas
possuem conhecimento de medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos, mas ainda confundem
as drogas farmacêuticas em sua função.
Considerações sobre o capeamento indireto
Conti S*, Tengan C, Alonso JMSL, Fialho MIAG
A preservação da vitalidade do órgão dental sempre foi uma das principais finalidades da odontologia. O
melhor protetor pulpar é o tecido dentinário e, por conseguinte, a melhor obturação do canal radicular é a
polpa viva. Para que o cirurgião dentista consiga atingir esse objetivo, é necessário que conheça as estruturas
histológicas que cercam o complexo dentina-polpa, bem como os tratamentos, técnicas e materiais protetores e
restauradores que são utilizados na preservação do órgão dental. Contudo, diante de uma lesão de cárie em
dentina profunda, o objetivo primordial e constante deve ser a integridade do órgão dental. Com isso o
capeamento pulpar indireto é um tratamento conservador que tem por finalidade principal impedir a exposição
pulpar. Sendo assim o objetivo foi revisar na literatura pertinente as indicações e técnicas do capeamento
pulpar indireto, para auxiliar o cirurgião dentista na preservação da vitalidade pulpar e vincular este
procedimento a educação em saúde bucal. Baseado na literatura sugere-se que o capeamento pulpar indireto
preserva a integridade do órgão dental, havendo uma tendência científica de remoção totalmente a dentina
cariada das paredes laterais e remoção parcialmente próxima à polpa, realizar o procedimento sob isolamento
absoluto, fazer a desinfecção da cavidade com clorexidina 2%, o cimento de hidróxido de cálcio é considerado
um material forrador clássico para este procedimento, porém o cimento de ionômero de vidro e os compósitos
representam outra possibilidade de materiais que podem estar em contato íntimo com a dentina remanescente
de caráter provisório ou definitivo. Importante também vincular este tratamento a uma educação em saúde
bucal com a finalidade de eliminar os fatores de risco modificadores e determinantes de cárie dentária, com a
finalidade de proporcionar um ambiente bucal adequado, com o objetivo que não ocorra à progressão da lesão
cariosa e sim a sua inativação e que não advenha o aparecimento de novas lesões. Conclui-se que o
capeamento pulpar indireto é um método eficiente e conservador para o tratamento de cárie aguda e profunda,
mantendo a integridade pulpar e promovendo a recuperação do órgão dental.
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Relações entre características muco gengivais e ocorrência de recessão gengival
Nasser KRP*, Souza DM.
As recessões gengivais são características importantes e comuns na clínica odontológica. O objetivo deste
estudo foi relacionar as características muco gengivais e a presença e localização de recessão gengival em
acadêmicos de odontologia da Faculdade de Pindamonhangaba (FAPI). Foram avaliados 50 alunos maiores de
21 anos, que apresentavam saúde periodontal. Os exames clínicos muco gengivais indicaram maior ocorrência
de periodonto plano e espesso (54%), mas nos indivíduos do gênero masculino prevalente o tipo fino e
festonado. Observou-se na amostra maioria de gengiva sem transparência (58%), porém nos indivíduos do
gênero masculino prevaleceu a gengiva transparente. O periodonto do tipo I predominou na amostra, no
entanto no gênero masculino foi mais prevalente o tipo III e IV. As recessões gengivais foram pouco
prevalentes (28%) e localizadas preferencialmente nos pré-molares. Concluiu-se que as características muco
gengivais apresentaram reduzida presença de recessões e tendência a se manter sem desenvolvê-las. Nos
homens as características muco gengivais indicaram maior presença e probabilidade de desenvolvimento de
futuras recessões gengivais.
Efeito da fumaça de Cannabis sativa ao redor de implantes dentários
Cadide TJM*, Nogueira-Filho GR
Although the harmful effect of tobacco smoking on titanium implants has been documented, no studies have
investigated the effects of cannabis sativa (marijuana) smoking. Thus, this study investigated whether
marijuana smoke influences bone healing around titanium implants. Thirty Wistar rats were used. After
anesthesia, the tibiae surface was exposed and one screw-shaped titanium implant was placed bilaterally. The
animals were randomly assigned to one of the following groups: CTR – control (n=15) and MSI – marijuana
smoke inhalation 8min/day (n=15). Urine samples were obtained to detect the presence of tetra-hidrocannabinoid (THC). After sixty days, the animals were killed. The degree of bone-to-implant contact (BIC)
and the bone area (BA) within the limits of the threads of the implant were measured in the cortical (zone A)
and cancellous bone (zone B). THC in urine was positive only for the rats of MSI group. Intergroup analysis
did not indicate differences in zone A- cortical bone (P >0.01), however a negative effect of marijuana smoke
(MSI group) was observed in zone B- cancellous bone - for BIC and BA (Student t test -P<0.01) values.
Considering the limitations of the present study, the deleterious impact of cannabis sativa smoke on bone
healing may represent a new concern for implant success.
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Avaliação histométrica do efeito da fumaça de cigarro durante a periodontite induzida em
ratos
Fonseca RC*, Silva MA, Cadide TJM, Nogueira-Filho GR.
As doenças periodontais são lesões que afetam os tecidos que circundam e sustentam os dentes, e têm o
biofilme bacteriano como seu fator etiológico primário. A literatura é concisa em revelar que ainda existem
muitas dúvidas relativas à patogênese da doença periodontal, principalmente quando fatores de risco estão
envolvidos. Tem sido documentado que o fumo, sendo o fator de risco mais estudado atualmente, pode induzir
ou exacerbar várias formas de doenças periodontais por dano local direto e/ou pela alteração na resposta
imunológica. O objetivo deste estudo é avaliar histometricamente a influência da fumaça de cigarro na
evolução da periodontite induzida em ratos. Foram utilizados 20 ratos machos adultos (Rattus Norvegicus,
Albinus, Wistar, SPF), com peso médio de 300g, originários do Centro de bioterismo/FIOCRUZ. Após
sedação, ao nível do sulco gengival, foi colocada uma ligadura de fio de seda ao redor do 1º molar inferior
esquerdo ou direito do animal para a indução da periodontite. Os animais foram divididos em 2 grupos:
GRUPO A – 15 ratos que foram expostos a fumaça de cigarro e GRUPO B – 15 ratos que não foram expostos
a fumaça (Grupo Controle). Após 30 dias de inicio do experimento os animais foram sacrificados e
posteriormente foi feita uma análise histométrica ( MoticTek software, Canadá ), observando a perda óssea
inter-radicular. As comparações entre os grupos experimentais foram realizadas no qual se observou uma
maior perda óssea no grupo submetido à fumaça de cigarro.
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