O IMPACTO ECONÓMICO E ORÇAMENTAL DO INVESTIMENTO EM SCUTS Alfredo Marvão Pereira Jorge Miguel Andraz Department of Economics College of William and Mary Williamsburg, VA 23187 [email protected] Faculdade de Economia Universidade do Algarve Campus de Gambelas, 8005-139 Faro [email protected] Lisboa, 18 de Setembro de 2006 1 INTRODUÇÃO: O Contexto do Aparecimento das Scuts Papel central do investimento em infra-estruturas nas políticas de desenvolvimento económico desde finais da década de 80; A inserção do país no novo contexto europeu e o Plano Rodoviário Nacional de 2000; A necessidade de expansão da rede de auto-estradas e a opção por parcerias público - privadas – o aparecimento das Scuts. 2 INTRODUÇÃO: O Debate Actual Sobre as Scuts Preocupações em relação à sustentabilidade financeira das Scuts devido aos elevados compromissos financeiros gerados e suportados pelo OE; A introdução de portagens nas Scuts como forma de aliviar a pressão sobre o OE. A falta de informação objectiva sobre os efeitos económicos das Scuts; A incorrecta definição da sustentabilidade financeira das Scuts. 3 INTRODUÇÃO: As Verdadeiras Questões a Debater Avaliar os efeitos do investimento em Scuts sobre o nível de actividade económica em termos do investimento privado, do emprego e do produto, Verificar se o investimento é justificado economicamente, Verificar se o investimento é sustentável financeiramente. 4 INTRODUÇÃO: Índice Geral da Apresentação 1. As bases de dados: investimentos e encargos financeiros 2. A metodologia 3. Os efeitos económicos das Scuts 4. A justificação económica das Scuts 5. A questão da sustentabilidade financeira das Scuts 6. Conclusões 5 1. AS BASES DE DADOS: Investimentos e Encargos Financeiros Os dados do investimento Investimento em construção até 2007: 2,7 mil milhões de euros a pc. de 1999 ou 2,65% do PIB de 1999. % do total % do PIB de 1999 Beira Interior 19,6 0,52 Beiras Litoral e Alta 20,7 0,55 Grande Porto 15,6 0,41 Litoral Norte 9,1 0,24 Costa de Prata 9,2 0,24 Algarve 7,1 0,19 Interior Norte 18,8 0,50 SCUTS 6 1. AS BASES DE DADOS: Investimentos e Encargos Financeiros Investimento em construção, gestão e manutenção: 4,4 mil milhões de euros a pc. de 1999 ou 4,3% do PIB de 1999. % do total % do PIB de 1999 Beira Interior 15,5 0,67 Beiras Litoral e Alta 22,0 0,95 Grande Porto 15,0 0,65 Litoral Norte 20,7 0,41 Costa de Prata 11,0 0,47 Algarve 6,2 0,26 Interior Norte 18,8 0,89 SCUTS 7 1. AS BASES DE DADOS: Investimentos e Encargos Financeiros Os dados dos encargos financeiros Pagamentos contratualizados, expropriações e re-equilíbrios financeiros: 11,3 mil milhões de euros a pc. de 1999 ou 11,0% do PIB de 1999 % do total % do PIB de 1999 Beira Interior 18,4 2,0 Beiras Litoral e Alta 21,2 2,3 Grande Porto 15,1 1,7 Litoral Norte 9,8 1,1 Costa de Prata 19,9 1,2 Algarve 7,8 0,86 Interior Norte 16,7 1,8 SCUTS 8 2. A METODOLOGIA: A Nível Geral Estimação de modelos vectoriais auto-regressivos ao nível nacional e ao nível regional (NUTS II) usando dados históricos para 1980 - 1998 para investimento em infra-estruturas de transporte rodoviário; Consideração dos efeitos dinâmicos e de rectro-alimentação entre as variáveis económicas (investimento privado, emprego e produto); Identificação dos efeitos directos e dos efeitos indirectos no produto. 9 2. A METODOLOGIA: A Análise Regional Identificação dos efeitos em cada região e da distribuição regional dos efeitos de uma forma consistente com a avaliação dos efeitos agregados; Diferenciação entre os efeitos locais e os efeitos spillover do investimento. 10 3. OS EFEITOS ECONÓMICOS DAS SCUTS: Os Efeitos ao Nível Agregado Efeito estimado no investimento privado: 23 mil milhões de euros ou 22,2% do PIB de 1999; Efeito estimado no emprego: 67.000 postos de trabalho permanentes ou 1,3% da força de trabalho em 1999; Efeito estimado no produto: 49 mil milhões de euros ou 47,7% do PIB de 1999. 11 3. OS EFEITOS ECONÓMICOS DAS SCUTS: Os Efeitos ao Nível Regional Os efeitos totais No investimento No emprego No produto % do total % do PIB em 1999 % do total % do emp em 1999 % do total % do PIB em 1999 Norte 27,5 6,1 5,3 0,07 5,6 2,7 Centro 16,8 3,7 41,8 0,54 23,5 11,2 LVT 41,7 9,3 36,5 0,48 47,8 22,8 Alentejo 8,2 1,8 4,8 0,06 13,5 6,4 Algarve 5,8 1,3 11,6 0,15 9,6 4,6 12 3. OS EFEITOS ECONÓMICOS DAS SCUTS: Os Efeitos ao Nível Regional Os efeitos spillover regionais (% do efeito total) No investimento No emprego No produto Norte 30,2 100,0 83,0 Centro 97,9 19,2 28,9 LVT 100,0 100,0 100,0 Alentejo 100,0 100,0 100,0 Algarve 42,2 65,7 59,2 Total 77,2 70,2 78,5 13 3. OS EFEITOS ECONÓMICOS DAS SCUTS: Os Efeitos ao Nível Regional Os efeitos na composição regional da actividade económica No investimento No emprego No produto % do total share nacional % do total share nacional % do total share nacional Norte 27,5 31,4 5,3 36,7 5,6 31,4 Centro 16,8 14,5 41,8 18,4 23,5 14,5 LVT 41,7 46,1 36,5 36,3 47,8 46,1 Alentejo 8,2 4,7 4,8 5,1 13,5 4,7 Algarve 5,8 3,4 11,6 3,6 9,6 3,4 14 3. OS EFEITOS ECONÓMICOS DAS SCUTS: Os Efeitos por Scut No investimento No emprego No produto % do total % do PIB 1999 % do total % do emprego em 1999 % do total % do PIB 1999 Beira Interior 13,4 3,0 26,7 0,35 20,9 10,0 Beiras Litoral e Alta 14,0 3,1 28,7 0,37 22,4 10,7 Grande Porto 20,7 4,6 7,3 0,10 13,1 6,3 Litoral Norte 12,0 2,7 4,2 0,05 7,6 3,6 Costa de Prata 8,0 1,8 10,2 0,13 9,3 4,4 Algarve 10,2 2,3 9,6 0,12 9,8 4,7 Interior Norte 21,7 4,8 13,3 0,18 16,9 8,1 15 4. A JUSTIFICAÇÃO ECONÓMICA DAS SCUTS Custos das Scuts versus benefícios potenciais em % do PIB de 1999 - acumulados ao fim de 30 anos e considerando uma taxa de desconto de 3% Custo total Efeitos no produto TOTAL 10,5 41,5 Beira Interior 1,9 9,1 Beiras Litoral e Alta 2,2 9,1 Grande Porto 1,5 5,2 Litoral Norte 1,0 3,1 Costa de Prata 1,2 3,8 Algarve 0,8 4,3 Interior Norte 1,9 7,0 16 5. A SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA DAS SCUTS Encargos financeiros versus receitas fiscais em % do PIB de 1999 - acumulados ao fim de 30 anos, considerando uma taxa de desconto de 3%, e uma taxa fiscal de 21% Encargos financeiros Receitas fiscais Taxa fiscal de equilíbrio TOTAL 7,0 8,7 16,8 Beira Interior 1,3 1,9 14,8 Beiras Litoral e Alta 1,4 1,9 15,8 Grande Porto 1,0 1,1 19,5 Litoral Norte 0,64 0,64 20,9 Costa de Prata 0,79 0,80 20,9 Algarve 0,53 0,90 12,4 Interior Norte 1,2 1,5 17,3 17 6. CONCLUSÕES: Sumário 1. As Scuts afectam positivamente o investimento privado, o emprego e o produto no país e em todas as regiões; (os efeitos no investimento são 22,2% do PIB de 1999, no emprego 1,3% do emprego em 1999 e no produto 47,7% do PIB de 1999); 2. A região de Lisboa e Vale do Tejo é a que mais beneficia sem que nela se localize qualquer Scut; (41,7% dos efeitos no investimento privado, 36,5% dos efeitos no emprego e 47,8% dos efeitos no produto); 3. Os efeitos spillover representam a maior parte dos efeitos totais; (77,2% dos efeitos no investimento privado, 70,2% dos efeitos no emprego e 78,5% dos efeitos no produto); 18 6. CONCLUSÕES: Sumário 4. As Scuts são justificadas de um ponto de vista económico uma vez que os benefícios estimados são claramente superiores aos custos de investimento e encargos financeiros; 5. Os investimentos em Scuts não geram problemas de sustentabilidade financeira uma vez que os encargos financeiros projectados são inferiores às receitas estimadas. 19 6. CONCLUSÕES: Implicações A introdução de portagens não é justificável de um ponto de vista conceptual dada a existência de fortes efeitos spillover (por razões de equidade inter-regional); A introdução de portagens não é justificável de um ponto de vista financeiro e económico (pelos efeitos de redução na utilização das vias e consequentes reduções dos benefícios económicos e fiscais); A introdução de portagens por razões orçamentais pode ser considerada num contexto mais geral de contenção orçamental; É importante não contaminar o debate sobre investimentos em infra-estruturas de transporte com preocupações de natureza orçamental. 20 Apêndice Quadro 7.4: Receitas fiscais do investimento em Scuts, por região (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Regiões Efeito total Receitas fiscais Norte 2 759 5,6% 579 Centro 11 543 23,5% 2 424 Lisboa e Vale do Tejo 23 537 47,8% 4 943 Alentejo 6 638 13,5% 1 394 Algarve 4 744 9,6% 997 49 221 100,0% 10 337 Total 21 Quadro 7.5: Efeitos no investimento privado regional do investimento por Scut (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Regiões Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Efeitos totais por Scut Scut Beiras Litoral e Alta Scut Grande Porto 635 671 1 662 966 502 230 1 640 6 306 27,5% 92 33 1 199 697 221 544 1 076 3 862 16,8% 1 880 1 986 1 497 869 880 679 1 802 9 594 41,8% 357 395 298 173 175 135 358 1 891 8,2% 117 124 94 54 55 762 113 1 319 5,7% 3 081 13,4% 3 209 14,0% 4 750 20,7% 2 759 12,0% 1 833 8,0% 2 350 10,2% 4 989 21,7% 22 972 100,0% Scut Beira Interior Scut Litoral Norte Scut Costa de Prata Scut Algarve Scut Interior Norte Efeitos totais por região 22 Quadro 7.6: Efeitos no emprego regional do investimento por Scut Scut Beira Interior Scut Beiras Litoral e Alta Scut Grande Porto Scut Litoral Norte Norte 2 938 3 102 -1 998 -1 161 Centro 8 446 9193 1 700 Lisboa e Vale do Tejo 4 780 5 049 Alentejo 592 Algarve Regiões Efeitos totais por Scut Scut Costa de Prata Efeitos totais por região Scut Algarve Scut Interior Norte 610 1 062 -1 050 3 503 5,3% 988 3 153 772 3 684 27 936 41,8% 3 805 2 211 2 238 1 728 4 583 24 394 36,5% 677 510 296 301 232 614 3 222 4,8% 1 068 1 128 850 494 500 2 644 1 024 7 708 11,6% 17 824 26,7% 19 149 28,7% 4 867 7,3% 2 828 4,2% 6 802 10,2% 6 438 9,6% 8 855 13,3% 66 763 100,0% 23 Quadro 7.7: Efeitos no produto regional do investimento por Scut (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Scut Beiras Litoral e Alta Scut Grande Porto Scut Litoral Norte 763 806 179 104 282 276 349 2 759 5,6% Centro 3 091 3 344 1 057 615 1 224 481 1 731 11 543 23,5% Lisboa e Vale do Tejo 4 613 4 871 3 670 2 134 2 160 1 667 4 422 23 537 47,8% Alentejo 1 230 13 923 1 049 609 617 476 1 265 6 638 13,5% Algarve 592 625 471 273 277 1 938 568 4 744 9,7% 10 289 20,9% 11 038 22,4% 6 426 13,1% 3 735 7,6% 4 560 9,3% 4 838 9,8% 8 335 16,9% 49 221 100,0% Regiões Norte Efeitos totais por Scut Scut Beira Interior Scut Costa de Prata Scut Algarve Scut Interior Norte Efeitos totais por região 24 Quadro 7.8: Receitas fiscais do investimento por Scut (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Scuts Efeito total Receitas fiscais Beira Interior 10 289 20,9% 2 161 Beiras Litoral e Alta 11 038 22,4% 2 318 Grande Porto 6 426 13,1% 1 350 Litoral Norte 3 735 7,6% 784 Costa de Prata 4 560 9,3% 958 Algarve 4 838 9,8% 1 016 Interior Norte 8 335 16,9% 1 750 Total 49 221 100,0% 10 337 25 Quadro 8.10: Dados económicos dos efeitos do investimento agregado em Scuts (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Investimento total pelos concessionários Encargos financeiros para o Estado Custo total Efeitos no Produto Milhões de Euros 3 660 7 195 10 855 42 839 % PIB de 1999 3,55 6,97 10,52 41,52 Milhões de Euros 3 457 6 254 9 711 40 952 % PIB de 1999 3,35 6,06 9,41 39,69 Milhões de Euros 3 273 5 465 8 738 39 193 % PIB de 1999 3,17 5,30 8,47 37,98 Milhões de Euros 3 106 4 798 7 904 37 526 % PIB de 1999 3,01 4,65 7,66 36,37 Taxa de desconto 3% Taxa de desconto 4% Taxa de desconto 5% Taxa de desconto 6% 26 Quadro 8.11: Dados económicos dos efeitos do investimento na Scut da Beira Interior (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Investimento total pelos concessionários Encargos financeiros para o Estado Custo total Efeitos no Produto Milhões de Euros 595 1 385 1 980 9 357 % PIB de 1999 0,58 1,34 1,92 9,07 Milhões de Euros 571 1 220 1 791 9 293 % PIB de 1999 0,55 1,18 1,73 9,01 Milhões de Euros 549 1 079 1 628 9 066 % PIB de 1999 0,53 1,05 1,58 8,79 Milhões de Euros 530 958 1 488 8 854 % PIB de 1999 0,51 0,93 1,44 8,58 Taxa de desconto 3% Taxa de desconto 4% Taxa de desconto 5% Taxa de desconto 6% 27 Quadro 8.12: Dados económicos dos efeitos do investimento na Scut das Beiras Litoral e Alta (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Investimento total pelos concessionários Encargos financeiros para o Estado Custo total Efeitos no Produto Milhões de Euros 791 1 489 2 280 9 398 % PIB de 1999 0,77 1,44 2,21 9,11 Milhões de Euros 743 1 283 2 026 8 913 % PIB de 1999 0,72 1,24 1,96 8,638 Milhões de Euros 700 1 112 1 812 8 475 % PIB de 1999 0,68 1,08 1,76 8,21 Milhões de Euros 661 967 1 628 8 052 % PIB de 1999 0,64 0,94 1,58 7,80 Taxa de desconto 3% Taxa de desconto 4% Taxa de desconto 5% Taxa de desconto 6% 28 Quadro 8.13: Dados económicos dos efeitos do investimento na Scut do Grande Porto (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Investimento total pelos concessionários Encargos financeiros para o Estado Custo total Efeitos no Produto Milhões de Euros 538 1 043 1 581 5 342 % PIB de 1999 0,52 1,01 1,53 5,18 Milhões de Euros 505 895 1 400 5 031 % PIB de 1999 0,49 0,87 1,36 4,88 Milhões de Euros 474 772 1 246 4 737 % PIB de 1999 0,46 0,75 1,21 4,59 Milhões de Euros 446 669 1 115 4 471 % PIB de 1999 0,43 0,65 1,08 4,33 Taxa de desconto 3% Taxa de desconto 4% Taxa de desconto 5% Taxa de desconto 6% 29 Quadro 8.14: Dados económicos dos efeitos do investimento na Scut do Litoral Norte (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Investimento total pelos concessionários Encargos financeiros para o Estado Custo total Efeitos no Produto Milhões de Euros 346 663 1 009 3 166 % PIB de 1999 0,33 0,64 0,97 3,07 Milhões de Euros 324 565 889 3 008 % PIB de 1999 0,31 0,55 0,86 2,92 Milhões de Euros 305 485 790 2 855 % PIB de 1999 0,30 0,47 0,77 2,77 Milhões de Euros 288 420 708 2 698 % PIB de 1999 0,28 0,41 0,69 2,61 Taxa de desconto 3% Taxa de desconto 4% Taxa de desconto 5% Taxa de desconto 6% 30 Quadro 8.15: Dados económicos dos efeitos do investimento na Scut da Costa de Prata (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Investimento total pelos concessionários Encargos financeiros para o Estado Custo total Efeitos no Produto Milhões de Euros 396 820 1 216 3 934 % PIB de 1999 0,38 0,79 1,17 3,81 Milhões de Euros 373 722 1 095 3 744 % PIB de 1999 0,36 0,70 1,06 3,63 Milhões de Euros 353 639 992 3 578 % PIB de 1999 0,34 0,62 0,96 3,47 Milhões de Euros 334 568 902 3 423 % PIB de 1999 0,32 0,55 0,87 3,32 Taxa de desconto 3% Taxa de desconto 4% Taxa de desconto 5% Taxa de desconto 6% 31 Quadro 8.16: Dados económicos dos efeitos do investimento na Scut do Algarve (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Investimento total pelos concessionários Encargos financeiros para o Estado Custo total Efeitos no Produto Milhões de Euros 242 547 789 4 416 % PIB de 1999 0,23 0,53 0,76 4,28 Milhões de Euros 233 473 706 4 285 % PIB de 1999 0,23 0,46 0,69 4,15 Milhões de Euros 225 411 636 4 156 % PIB de 1999 0,22 0,40 0,62 4,03 Milhões de Euros 218 360 578 4 024 % PIB de 1999 0,21 0,35 0,56 3,90 Taxa de desconto 3% Taxa de desconto 4% Taxa de desconto 5% Taxa de desconto 6% 32 Quadro 8.17: Dados económicos dos efeitos do investimento na Scut do Interior Norte (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Investimento total pelos concessionários Encargos financeiros para o Estado Custo total Efeitos no Produto Milhões de Euros 752 1 248 2 000 7 234 % PIB de 1999 0,73 1,21 1,94 7,01 Milhões de Euros 707 1 096 1 803 6 679 % PIB de 1999 0,69 1,06 1,75 6,47 Milhões de Euros 666 966 1 632 6 327 % PIB de 1999 0,65 0,94 1,59 6,13 Milhões de Euros 629 856 1 485 6 005 % PIB de 1999 0,61 0,83 1,44 5,82 Taxa de desconto 3% Taxa de desconto 4% Taxa de desconto 5% Taxa de desconto 6% 33 Quadro 8.18: Dados financeiros dos efeitos do investimento agregado (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Encargos financeiros para o Estado Receitas fiscais Milhões de Euros 7 195 8 996 % PIB de 1999 6,97 8,72 Milhões de Euros 6 254 8 600 % PIB de 1999 6,06 8,33 Milhões de Euros 5 465 8 231 % PIB de 1999 5,30 7,98 Milhões de Euros 4 798 7 880 % PIB de 1999 4,65 7,64 Taxa de imposição de equilíbrio Taxa de desconto 3% 16,80% Taxa de desconto 4% 15,27% Taxa de desconto 5% 13,94% Taxa de desconto 6% 12,79% 34 Quadro 8.19: Dados financeiros dos efeitos do investimento na Scut da Beira Interior (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Encargos financeiros para o Estado Receitas fiscais Milhões de Euros 1 385 1 965 % PIB de 1999 1,34 1,90 Milhões de Euros 1 220 1 952 % PIB de 1999 1,18 1,89 Milhões de Euros 1 079 1 904 % PIB de 1999 1,05 1,85 Milhões de Euros 958 1 859 % PIB de 1999 0,93 1,80 Taxa de imposição de equilíbrio Taxa de desconto 3% 14,80% Taxa de desconto 4% 13,12% Taxa de desconto 5% 11,90% Taxa de desconto 6% 10,82% 35 Quadro 8.20: Dados financeiros dos efeitos do investimento na Scut das Beiras Litoral e Alta (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Encargos financeiros para o Estado Receitas fiscais Milhões de Euros 1 489 1 974 % PIB de 1999 1,44 1,91 Milhões de Euros 1 283 1 872 % PIB de 1999 1,24 1,81 Milhões de Euros 1 112 1 780 % PIB de 1999 1,08 1,72 Milhões de Euros 967 1 691 % PIB de 1999 0,94 1,64 Taxa de imposição de equilíbrio Taxa de desconto 3% 15,84% Taxa de desconto 4% 14,40% Taxa de desconto 5% 13,12% Taxa de desconto 6% 12,01% 36 Quadro 8.21: Dados financeiros dos efeitos do investimento na Scut do Grande Porto (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Encargos financeiros para o Estado Receitas fiscais Milhões de Euros 1 043 1 122 % PIB de 1999 1,01 1,09 Milhões de Euros 895 1 057 % PIB de 1999 0,87 1,02 Milhões de Euros 772 995 % PIB de 1999 0,75 0,96 Milhões de Euros 669 939 % PIB de 1999 0,65 0,91 Taxa de imposição de equilíbrio Taxa de desconto 3% 19,52% Taxa de desconto 4% 17,78% Taxa de desconto 5% 16,30% Taxa de desconto 6% 14,96% 37 Quadro 8.22: Dados financeiros dos efeitos do investimento na Scut do Litoral Norte (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Encargos financeiros para o Estado Receitas fiscais Milhões de Euros 663 665 % PIB de 1999 0,64 0,64 Milhões de Euros 565 632 % PIB de 1999 0,55 0,61 Milhões de Euros 485 600 % PIB de 1999 0,47 0,58 Milhões de Euros 420 567 % PIB de 1999 0,41 0,55 Taxa de imposição de equilíbrio Taxa de desconto 3% 20,94% Taxa de desconto 4% 18,78% Taxa de desconto 5% 16,99% Taxa de desconto 6% 15,57% 38 Quadro 8.23: Dados financeiros dos efeitos do investimento na Scut da Costa de Prata (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Encargos financeiros para o Estado Receitas fiscais Milhões de Euros 820 826 % PIB de 1999 0,79 0,80 Milhões de Euros 722 786 % PIB de 1999 0,70 0,76 Milhões de Euros 639 751 % PIB de 1999 0,62 0,73 Milhões de Euros 568 719 % PIB de 1999 0,55 0,70 Taxa de imposição de equilíbrio Taxa de desconto 3% 20,84% Taxa de desconto 4% 19,28% Taxa de desconto 5% 17,86% Taxa de desconto 6% 16,59% 39 Quadro 8.24: Dados financeiros dos efeitos do investimento na Scut do Algarve (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Encargos financeiros para o Estado Receitas fiscais Milhões de Euros 547 927 % PIB de 1999 0,53 0,90 Milhões de Euros 473 900 % PIB de 1999 0,46 0,87 Milhões de Euros 411 873 % PIB de 1999 0,40 0,85 Milhões de Euros 360 845 % PIB de 1999 0,35 0,82 Taxa de imposição de equilíbrio Taxa de desconto 3% 12,39% Taxa de desconto 4% 11,04% Taxa de desconto 5% 9,89% Taxa de desconto 6% 8,95% 40 Quadro 8.25: Dados financeiros dos efeitos do investimento na Scut do Interior Norte (Milhões de euros a preços constantes de 1999) Encargos financeiros para o Estado Receitas fiscais Milhões de Euros 1 248 1 519 % PIB de 1999 1,21 1,47 Milhões de Euros 1 096 1 403 % PIB de 1999 1,06 1,36 Milhões de Euros 966 1 329 % PIB de 1999 0,94 1,29 Milhões de Euros 856 1 261 % PIB de 1999 0,83 1,22 Taxa de imposição de equilíbrio Taxa de desconto 3% 17,25% Taxa de desconto 4% 16,41% Taxa de desconto 5% 15,26% Taxa de desconto 6% 14,25% 41