UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Apostila de Engenharia e Meio Ambiente Prof. Dr. Fernando Cruz Barbieri S.J. dos Campos - Dutra UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia S.J. dos Campos UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia Definição: Balanços de massa e energia são ferramentas que auxiliam o engenheiro a conhecer: • • • O processo, Identificar os fluxos de materiais e energia que atravessam o processo, a estabelecer os principais locais de geração de resíduos ou de desperdício de energia. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia Somente com o conhecimento detalhado destes fluxos é possível propor opões para minimização de resíduos, emissões e consumo de energia. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia Para coletar os dados e para calcular os custos de descarte dos resíduos ou a perda de matéria prima, deve-se estar apto a identificar: • • • • • Qual a quantidade de matéria prima, materiais e energia usada neste determinado processo; Qual a quantidade de resíduos e emissões; De qual parte dos processos vem os resíduos e as emissões; Qual a parte da matéria prima que se torna resíduo? Qual a parte da matéria prima ou dos materiais utilizados se perde na forma de emissões voláteis UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • • Balanço de massa e energia As quantidades de material que são processadas nas industrias podem ser descritas por: balanços de massa. obedecer ao principio de conservarão da massa. Do mesmo modo, quantidades de energia que são processadas nas industrias podem ser descritas por: balanços energéticos obedecer o principio da conservação de energia. Se não houver um acumulo/armazenamento, o que entra em um processo deve sair. principio da conservação de massa e energia UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Balanço de massa e energia Ocorrem processos em batelada e em processos contínuos para qualquer intervalo de tempo escolhido. Batelada: processo feito em etapas (descontinuas), geralmente para produção pequena ou reações que requer segurança de fácil controle (polimerização, fabricação de produtos farmacêuticos, explosivos e etc. Continuo: processo feito em etapas continuas (produção), geralmente para produção maiores volumes (refinaria de petróleo, fabricação de cervejas, em fim para produção em larga escala. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia Balanço de massa Os balanços de material são fundamentais para o controle da transformação, particularmente no controle dos rendimentos de cada produto. O balanços de material podem ser empregados: • • • na fase exploratória de um novo processo, na melhoria de uma unidade piloto em que um processo esta sendo planejado e testado, na operação da planta e como instrumento de controle de produção continua. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • Balanço de massa e energia Quando ocorrer qualquer alteração no processo, o balanço de material deve ser atualizado. Por outro lado, o custo crescente de energia tem levado as industrias a estudar os meios de reduzir o consumo de energia em seus processos de transformação. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Balanço de massa e energia Em qualquer unidade operação, seja qual for a sua natureza, os balanços de material e energia podem ser representados esquematicamente como uma caixa, como mostrado na Figura abaixo: Representação esquemática dos balanços de massa e energia. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Balanço de massa e energia O principio de conservarão de massa determina o chamado balanço de matérias ou balanço de massa. Massa de entrada = Massa de saída + Massa armazenada Matérias primas = Produtos + Resíduos + Materiais armazenados • Então pode-se dizer que: m mp = m p + m r + m ar onde: m m m m = m mp1 + m mp2 + m mp3 = total de matérias primas p = m p1 + m p2 + m p3 = total de produtos r = m r1 + m r2 + m r3 = total de resíduos ar = m ar1 + m ar2 + m ar3 = total de matérias armazenadas mp UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia Exemplo do processo de combustão de carvão mineral Fluxograma de um processo de combustão A analise do fluxo de massa e um procedimento sistemático que objetiva: • Fornecer uma visão geral dos combustíveis e o ar atmosféricos usados no processo de combustão • Identificar os pontos de origem, as quantidades e as causas dos resíduos e emissões • Criar uma base para a avaliar e propor opões para melhorias futuras UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Balanço de massa e energia Empresas deverão criar um sistema de informação que permita aos engenheiros a seguir os fluxos de material dentro da empresa, possibilitando o controle sobre estes fluxos e garantindo a eficiência de cada um deles. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Balanço de massa e energia Uma analise dos fluxos de massa dos caminhos que um material toma dentro da empresa e esta analise é normalmente baseada em um balanço de massa. Para efetuar uma analise de fluxo de materiais e necessário seguir os seguintes passos: 1. 2. 3. 4. 5. Definição dos objetivos e das variáveis a considerar Limitarão do espago de analise Limitação do tempo de analise Representação gráfica dos fluxos Interpretação e conclusões UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia Como exemplo, apresenta-se a analise de fluxo de massa de um processo de pintura de uma bicicleta. O primeiro passo é estabelecer as variáveis a considerar: • No processo de pintura são importantes a tinta, os solventes e vários materiais auxiliares. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia Para a representação gráfica dos fluxos de materiais é necessário conhecer as etapas de operação do processo. No caso da pintura foram identificadas as seguintes etapas: • • • pré-tratamento, aplicação do primer e pintura, secagem. Foram, também, identificados equipamentos necessários para a operação: • • • • gerador de vapor, filtro de exaustão, revolver para pintura e equipamentos para limpeza. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia Após a identificação dos componentes do processo, pode-se representar cada etapa da operação com retângulos e os fluxos de materiais são representados por setas. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia Todos os materiais que entram em cada etapa do processo devem sair na forma de produto, resíduo ou emissões (principio da conservarão de massa), como mostra a figura seguinte: Diagrama do processo de pintura de uma bicicleta. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia Conhecendo-se, os caminhos dos materiais através do processo podese (dados levantados e obedecendo ao principio de conservarão de massa) atribuir valores numéricos a cada fluxo (Figura abaixo). Fluxograma de massa do processo de pintura de uma bicicleta UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia As quantidades associadas a cada fluxo da Figura anterior são mostradas na Tabela abaixo. Valores correspondentes a cada fluxo mostrado na Figura anterior . A interpretação consiste na identificação dos pontos de geração de resíduos e emissões, em estabelecer relações entre a quantidade de resíduo gerado e a de produto. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia Se o escopo da analise for a busca de melhorias para o processo existente, pode-se por exemplo: • • • calcular a eficiência do processo atual; possibilidade de aplicação de uma opção de Produção mais Limpa; compara-la com a eficiência do novo processo. Pode-se, calcular a eficiência da pintura, dividindo-se a massa de tinta seca aplicada pela quantidade de matéria prima que entra no processo de produção = massa seca aplicada / massa de tinta na entrada No caso da pintura da bicicleta: = (20.800 S1 - 20.400 E1) / (4.000 E2) = 0,10 ou 10% A eficiência calculada esta de acordo com as especificações do fabricante da tinta, deve estar entre 10% e 20%. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • • Balanço de massa e energia Após a observação do processo, o fabricante identificou desengraxe das pegas como um ponto fraco do processo. o Melhorando esta etapa: diminui-se o gasto de tinta e evitou-se que os defeito na pintura fossem encaminhadas para a etapa de limpeza, reduzindo o consumo desengraxante (S5) e de thinner (S6). Com a melhoria no processo de desengraxe, foi possível aumentar a eficiência do processo para 14%. O objetivo da analise pode ser o de melhorar o processo como: • • utilizando o sistema produção mais limpa; ou conhecer todos os principais fluxos de materiais que compõem o sistema de pintura. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia Balanço de energia • • • Na física, o balanço energético é uma apresentação sistemática dos fluxos de energia e as transformações em um sistema. A base teórica para um balanço energético é a primeira lei da termodinâmica diz que: a energia não pode ser criada ou destruída, apenas modificada na sua forma. Em engenharia, balanços energéticos são utilizados para quantificar a energia utilizada ou produzida por um sistema. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia O balanço energético de um sistema é muito semelhante a um balanço de massas, mas existem algumas diferenças, por exemplo: 1) que um sistema especifico pode ser fechado em um balanço de massas, mas aberto para o balanço energético; e 2) que, embora seja possível ter mais de um balanço de massas para um sistema só pode haver um balanço energético. Em um balanço do total de energia; ENTRADA = SAIDA + ARMAZENADO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia O diagrama Sankey é uma ferramenta muito útil para representar os fluxos de entrada e saída de energia de qualquer equipamento ou sistema, como caldeiras, aquecedores ou fornos apos realização do balanço energético (Fig. abaixo). Este diagrama representa visualmente as varias saídas e as perdas para que gestores da energia possam se concentrar em encontrar e priorizar melhorias. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia A partir da Figura anterior, fica claro que as perdas dos gases de escape são uma área-chave para uma atenção prioritária. Uma vez que fornos operam em altas temperaturas, os gases de escape saem do forno a altas temperaturas, resultando em diminuição da eficiência. Quanto menor a temperatura dos gases de escape que deixam o pré aquecedor, maior será a eficiência forno. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia A analise dos fluxos de energia examina o consumo de energia de um sistema, um processo ou instalação com a finalidade de: • determinar as formas de energia utilizadas; • analisar a utilização da energia; • verificar os dados atuais e investigar procedimentos operacionais; as praticas • identificar áreas de perdas e desperdícios de energia; • desenvolver as medidas possíveis para reduzir o consumo de energia. e UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia O levantamento visa identificar e corrigir perdas energéticas mais obvias, tais como: • • • • • • • vazamentos de óleo; vazamento de vapor; superfícies quentes que necessitam de isolamento; ajuste de queimadores; saída de gases com alta temperatura; vazamentos de gás; movimentação desnecessária de material; UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia Um exemplo típico de balanço de energia aplicado a um equipamento da empresa é o balanço para melhoria do desempenho de caldeiras. Caldeiras são equipamentos comuns em muitas industrias e tem a função de produzir vapor por meio do aquecimento da agua. As caldeiras em geral são empregadas para alimentar maquinas térmicas, autoclaves para esterilização de materiais diversos, cozimento de alimentos, pega em materiais compósitos (aeronáutica) ou calefação ambiental. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia Caso de estudo (antes das melhorias propostas): A analise do gás de escape mostrou 8% de excesso de oxigênio e temperatura do gás de saída de 343°C (Fig. abaixo) com a eficiência da caldeira calculada em 75%. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia Analise preliminar do processo da caldeira: • toda combustão exige a medida correta de oxigênio; • excesso ou falta de oxigênio pode causar efeitos indesejáveis. • excesso de oxigênio, que resulta em baixa eficiência do processo combustão. de •A falta de oxigênio (combustão incompleta) resulta na formação de monóxido de carbono, fuligem. • excesso de ar nos queimadores das caldeiras, são normalmente ajustados numa base periódica dependendo do tipo de combustível. gasoso 5 a 30% excesso em ar líquidos 20 a 40% excesso em ar sólidos 30 a 100% excesso em ar UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Balanço de massa e energia Entretanto, o excesso de O2 significa que: há mais ar na combustão do que deveria haver. A qualidade do ar no entorno da caldeira, assim como a temperatura do ar também afetam a quantidade de oxigênio. Resumindo: o ideal para otimizar o processo sem ter gasto e danos ao meio ambiente seria: • Utilizar uma Produção mais Limpa como opção de processo; e • Automatizar dos gases de combustão (ajuste o abastecimento de ar dos queimadores). UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Lista 1) Qual o propósito dos balanços de massa e energia? 2) Balanços de massa e energia são ferramentas que auxiliam o engenheiro a conhecer ? 3) Para coletar os dados e para calcular os custos de descarte dos resíduos ou a perda de matéria prima, deve-se estar apto a identifica? 4) A analise do fluxo de massa e um procedimento sistemático que objetiva? 5) Quais são as principais etapas de uma analise de fluxo de matéria? 6) O que diferencia o balanço energético de um sistema de balanço de massas? 7) Para que serve um diagrama Sankey? 8) A analise dos fluxos de energia examina o consumo de energia de um sistema, um processo ou instalação que tem como finalidade? 9) Como deve ser o esquema básico de um balanço do total de energia? 10)Faça um diagrama de entradas e saídas para um processo de sua escolha e indique as principais fontes de energia. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Indicadores Ambientais Rótulos ecológicos certificações S.J. dos Campos UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Indicadores Definição: O termos “indicador” vem do latin – indicare - e tem por significado destacar, anunciar, tornar publico, estimar. Etc... São Ferramentas de acompanhamento de estratégias de ação sobre o meio ambiente. • • Verificam a eficiência das ações. Estabelecem programas de ações (metas). UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • • • Indicadores Os indicadores são parâmetros considerados isoladamente ou combinados entre si, sendo especialmente úteis para refletir sobre determinadas condições dos sistemas em análise. Os indicadores de meio ambiente estão estreitamente associados aos métodos de produção e de consumo; Refletem frequentemente intensidades de emissões ou de utilização dos recursos e suas tendências e evoluções dentro de um determinado período. Podem servir para evidenciar os progressos realizados visando dissociar as atividades econômicas das pressões ambientais correspondentes. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Indicadores Tipos de indicadores: Pode fazer-se uma distinção entre quatro tipos diferentes de indicadores ambientais: • • • • Indicadores Absolutos; Indicadores Relativos; Indicadores Agregados; Indicadores Ponderados. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • • • Indicadores Indicadores Absolutos: Informam os dados básicos sem análise ou interpretação, por exemplo: kg de resíduos gerados, ou volume de emissões; Indicadores Relativos: Comparam os dados com outros parâmetros, por exemplo: kg de resíduo por toneladas de produtos; Indicadores Agregados: Agregam dados ou informações do mesmo tipo, mas e fontes diferentes, por exemplo: kg de resíduo tóxicos gerados por pais ou região; Indicadores Ponderados: mostram a importância relativa de um indicador em relação a outro indicador. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Indicadores Seleção de indicadores: • • Definir a finalidade para a qual se deseja executar a medição de desempenho. Identificar os parâmetros que definem ou que se correlacionam com os critérios: Simplicidade Representatividade Disponibilidade de dados Estabilidade Rastreabilidade UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Indicadores Para que são usados os indicadores? • • • Avaliação de desempenho; Medidas de produtividade; Eficiência operacional Velocidade. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • • Analise do ciclo de vida A análise de ciclo de vida é uma ferramenta essencial para se compreender e avaliar os impactos ambientais associados a um produto. Nesta análise os impactos ambientais dos produtos são avaliados todas as fases do seu ciclo de vida, desde a extração de matérias primas, passando pela produção, distribuição e utilização, até ao destino final. Os critérios para atribuição do rótulo ecológico são normalmente desenvolvidos com base em estudos de análise do ciclo de vida dos produtos. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Rótulos ecológicos Definição: Certificado que visa promover produtos com qualidade ambiental superior a outros da mesma categoria. • Os rótulos ecológicos atestam que um produto causa menor impacto ambiental em relação a outros “comparáveis” disponíveis no mercado. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • Rótulos ecológicos Assim, cabe às empresas candidatarem os seus produtos à atribuição de um rótulo. Para um produto obter o Rótulo Ecológico é necessário: satisfazer um conjunto de requisitos de desempenho ambiental, quantitativos e/ou qualitativos (critérios de atribuição), estabelecidos por uma autoridade para o grupo de produtos a que pertence. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Rótulos ecológicos Objetivos: incentivar a melhoria ambiental de produtos, processos e serviços, mediante a mobilização das forças de mercado, tais como: • • • • • • Evitar o desenvolvimento anárquico de selos verdes; Melhorar a imagem do produto; Encorajar a inovação ambientalmente saudável na indústria; Sensibilizar os consumidores; Oferecer informações exatas; Responsabilizar ambientalmente os fabricantes. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Rótulos ecológicos Princípios: • • • • • Devem ser verificáveis, relevantes e não enganosos; As informações sobre os atributos devem ser disponibilizadas aos compradores; Os selos devem ser baseados em métodos científicos; Devem levar em consideração o ciclo de vida do produto; Não devem gerar restrições comerciais desleais. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Rótulos ecológicos A ISO (International Organization for Standerdization) identifica três tipos de indicador voluntario: tipo I, II e III: • • • Tipo I - São os rótulos aplicados pelos programas de rotulagem ambiental (conhecido como selo verde, consiste em um símbolo impresso no rotulo da embalagem de um produto – concedido pela ABNT); Tipo II - São as auto-declarações ambientais, isto é, informações ambientais apresentadas pelo fabricante/ distribuidor (fazem referencia ao desempenho ambiental do produto – ex “reciclável” ou “não toxico”); Tipo III - Contém informações ambientais quantitativas derivadas da análise do ciclo de vida (ACV) do produto (melhoria de processos e nas relações comerciais entre empresas para divulgação ao publico em geral. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Rótulos ecológicos Histórico: • A Alemanha em 1979, foi o primeiro país a entrar no processo de rotulagem ambiental, seu selo chamava-se Blue Angel (anjo azul). UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • Rótulos ecológicos Durante os semelhantes. anos 80 vários países lançaram programas UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Rótulos ecológicos Etapas de implementação: • • • • Pré-seleção de categorias de produtos; Avaliação do ciclo de vida dos produtos; Estabelecimento admissíveis; de critérios de performance Candidaturas ao selo pelos interessados. dos produtos UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Rótulos ecológicos Grupos envolvidos: • • • • • Produtores; Consumidores; Poder público; Órgãos normativos; Outros. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Rótulos ecológicos Para obter um rotulo, quais são os passos: • • • • Se todos os requisitos forem embalagem podem utilizar o selo; atendidos, o produto e a Submeter as plantas de manufatura do produto à auditorias; Testar amostras do produto de acordo com as exigências do programa; Selecionar uma entidade certificadora. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Rótulos ecológicos Exemplos: Canadá UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Rótulos ecológicos Exemplos: Países nórdicos (Suécia, Noruega, Islândia e Finlândia) UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Rótulos ecológicos Exemplos: Alemanha UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Rótulos ecológicos Exemplos: Brasil UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • Certificação A proteção ambiental tornou-se importante na política internacional, pois, há cobranças política e social; por uma “qualidade ambiental” dos produtos e serviços. A certificação ambiental é o primeiro passo que as organizações devem tomar para mostrar seu posicionamento em relação ao meio ambiente, perante a sociedade. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Certificação Sigla ISO • • • • Em português - Organização Internacional de Padronização. Ela é uma organização não governamental que está presente em cerca de 120 países. Fundada em 1947 em Genebra. Sua função é promover a normalização de produtos e serviços, utilizando determinadas normas, para que a qualidade dos produtos seja sempre melhorada. No Brasil, o órgão regulamentador da (Associação Brasileira de Normas Técnicas). ISO é a ABNT UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • • • Certificação: 9000 e 9001 A série ISO 9000 é uma concentração de normas sobre gestão da qualidade para organizações que orienta a certificação de sistemas de gestão através de organismos de certificação. A ISO 9000 não fixa metas a serem atingidas pelas empresas a serem certificadas, pois é a própria empresa que deve estabelecer as metas a serem atingidas. A ISO 9000 é um modelo de padronização. A organização deve seguir alguns passos e atender alguns requisitos da ISO 9001 para ser certificada, dentre esses requisitos podemos citar monitoramento e medição dos processos de fabricação para assegurar a qualidade do produto/serviço e revisão sistemática dos processos e do sistema da qualidade para garantir sua eficácia. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • • Certificação: 14001 É uma série de normas internacionalmente aceitas que definem os requisitos para estabelecer e operar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Um SGA é uma estrutura desenvolvida para que uma organização possa estabelecer diretrizes sobre a área de gestão ambiental e controlar seus impactos significativos sobre o meio ambiente e melhorar continuamente as operações e negócios. É reconhecida mundialmente como um meio de controlar custos, reduzir os riscos e melhorar o desempenho. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • • Certificação: 26000 Com publicação prevista para 2009, a ISO 26000 é uma ISO de Responsabilidade Social (RS). Seu diferencial, comparando com as normas das séries 9000 e 14000, é que não será certificável, ou seja, ela servirá apenas como um guia de diretrizes e não para conseguir selos e certificados de Responsabilidade Socioambiental pelas organizações. A criação da norma está sendo feita por meio de um debate transparente e aberto à participação da sociedade, envolvendo seis segmentos da sociedade representados por consumidores, empresas, governo, organizações governamentais e organizações não-governamentais de todo o mundo. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA • • • • • Certificação: 26000 ISO 14020 - “Princípios para Rotulagem Ambiental” ISO 14021 - “Rotulagem Ambiental ambiental: Termos e Definições” - Auto-declaração ISO 14022 - “Rotulagem Ambiental - Símbolos” ISO 14023 - “Rotulagem Ambiental - Testes e Metodologias de Verificação” ISO 14024 - “Rotulagem Ambiental - Programas Práticos: Guia de Princípios, Métodos e Procedimentos de Certificação para programas Multi-Criteriosos”. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Impacto Ambiental O que é Impacto Ambiental? É qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem: • • • • • a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Rótulos ecológicos UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Exercícios 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) O que são indicadores? Quais são os tipos e explique cada um. Qual a definição de rotulo ecológicos Quais os princípios e objetivos dos rótulos ecológicos? Para obter um rotulo, quais são os passos? O que são certificação ISO 9000, 14000 e 26000? O que é Impacto Ambiental? UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada Ecológica S.J. dos Campos UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? • • É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. De certa forma, essas pegadas dizem muito sobre quem somos! UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica A expressão "pegada ecológica": • • • Usada pela primeira vez em 1996, por dois professores universitários canadianos, William Rees e Mathis Wackernagel. A Pegada Ecológica é uma ferramenta que mede a área de terra e água que uma população humana requer para produzir os recursos que consume e para absorver seus desperdícios, considerando a tecnologia existente, indicando onde estão os maiores impactos de seu modo de vida, promovendo uma mudança de atitude pessoal, através do consumo consciente e sustentável. Quanto maior a pegada ecológica de uma atividade, mais danos causados no meio ambiente. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica Porquê estudar a pegada ecológica? • • • Uma das metas do Projeto Educativo da sociedade é “Saúde e sustentabilidade”. Só um estudo de opinião permite aferir o que a sociedade sabe sobre o tema e qual a percepção e intenções que têm relativamente à aquisição de hábitos ecológicos. Melhorar a qualidade de vida das gerações futuras. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica Biocapacidade A biocapacidade é a capacidade que o planeta apresenta de absorver os resíduos gerados produzir novos recursos naturais úteis. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica O Brasil na pegada ecológica!!! • • O Brasil, segundo o Relatório Planeta Vivo da WWF, é o 56º país que consome mais recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. Sua pegada ecológica é de 2,9 hectares globais por habitante, acima da média mundial de 2,7 gha e do ideal que é 1,8 gha. . UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica Dicas para diminuir a pegada ecológica do planeta: - Consumo sustentável e consciente; - Economia de energia; - Reciclagem do lixo; - Economia e reuso da água; - Reutilização de produtos; - Compra de móveis de madeira certificada; - Evitar ao máximo o desperdício, principalmente de alimentos. - Diminuição do uso de meios de transportes que usam combustíveis fósseis. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica Cálculo A metodologia usada para o cálculo da pegada ecológica usa como padrão o gha (hectares globais). Neste cálculo são contabilizados vários aspectos econômicos e ambientais como, por exemplo: - Área arável usada para produzir alimentos para a população; - Área usada em pastagens; - Área usada para urbanização; - Área verde que deve ser disponibilizada para a absorção do CO2 produzido pelas atividades; - Área de florestas para fornecer recursos naturais, principalmente madeira. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica Qual o Tamanho da Sua pegada Ecológica????? Responda as perguntas com sinceridade! O Resultado pode ser surpreendente! Se você quiser fazer o teste “on line” acesse: http://www.suapegadaecologica.com.br/ Fonte: INPE UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica 1- Ao fazer compras no supermercado: a) Compro tudo que tenho vontade, sem prestar atenção no preço, na marca ou na embalagem; b) Uso apenas preço como critério de escolha; c) Presto atenção se os produtos de uma; determinada marca são ligados a alguma empresa que não respeita o meio ambiente ou questões sociais; d) Procuro considerar preço e quantidade, além de escolher produtos que venham em embalagens recicláveis e que respeitem critérios ambientais e sociais. 2- Entre os alimentos que normalmente você consome, que quantidade é pré-preparada, embalada ou importada? a) Quase todos; b) Metade; c) Um quarto; d) Muito poucos. A maior parte dos alimentos que consumo não é pré-preparada, nem embalada, tem origem orgânica e é produzida na região onde vivo. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica 3 - O que acontece com o lixo produzido na sua casa? a) Não me preocupo muito com o lixo; b) Tudo é colocado em sacos recolhidos pelo lixeiro, mas não faço a menor idéia para onde vai; c) O que é reciclável é separado; d) O lixo seco é direcionado à reciclagem e o lixo orgânico, encaminhado para a compostagem (transformado em adubo). 4- Que eletrodoméstico você mais utiliza? a) Geladeira, freezer, máquina de lavar roupa e forno microondas; b) Geladeira e máquina de lavar roupa; c) Geladeira e forno de microondas; d) Geladeira. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica 5- Você considera na sua escolha de compras de eletrodomésticos e lâmpadas, informações referentes à eficiência energética do produto (se o produto consome menos energia). a) Não. Compro sempre as lâmpadas e os eletrodomésticos que estiverem mais baratos; b) Utilizo lâmpadas frias, mas não levo em consideração a eficiência energética de eletrodomésticos; c) Compro eletrodomésticos que consomem menos energia e utilizo lâmpadas incandescente; d) Sim. Só utilizo lâmpadas frias e compro os eletrodomésticos que consomem menos energia. 6 – Você deixa a luz, aparelhos de som, computadores ou televisão ligados quando não estão sendo utilizados? a) Sim. Deixo luzes acesas, computador e TV ligados, mesmo quando não estou no ambiente ou utilizando-os; b) Deixo a luz dos cômodos ligada quando sei que em alguns minutos retornarei ao local; c) Deixo o computador ligado, mas desligo o monitor quando não estou utilizando; d) Não. Sempre desligo os aparelhos e lâmpadas quando não estou utilizando, ou deixo o computador em estado de hibernação. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica 7- Quantas vezes por semana, em média, você usa o ar condicionado em casa, no trabalho ou na escola? a) Praticamente todos os dias; b) Entre três e quatro vezes; c) Entre uma e duas vezes por semana; d) Não uso ar condicionado. 8- Quanto tempo você leva, em média, tomando banho diariamente? a) Mais de 20 minutos; b) Entre 10 e 20 minutos; c) Entre 10 e 5 minutos; d) Menos de 5 minutos. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica 9- Quando você escova os dentes: a) A torneira permanece aberta o tempo todo; b) A torneira é aberta apenas para molhar a escova e enxaguar a boca. 10 – Quantos habitantes moram em sua cidade? a) Acima de 500 mil pessoas; b) De 100 mil a 500 mil pessoas; c) De 20 mil a 100 mil pessoas; d) Menos de 20 mil pessoas. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica 11 – Quantas pessoas vivem na sua casa ou apartamento ? a) 1 pessoa; b) 2 pessoas; c) 3 pessoas; d) 4 pessoas ou mais. 12 – Qual é a área de sua casa/apartamento? a) 170 metros quadrados ou mais; b) De 100 a 170 metros quadrados ( 3 quartos); c) De 50 a 100 metros quadrados ( 2 quartos); d) 50 metros quadrados ou menos (1quarto). UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica 13 – Com que frequência você consome produtos de origem animal? (carne, peixe, ovos, laticínios)? a) Como carne todos os dias; b) Como carne uma ou duas vezes por semana; c) Como carne raramente, mas ovos/laticínios quase todos os dias; d) Nunca (vegetariano). 14 – Qual o tipo de transporte que você mais utiliza? a) Carro é meu meio de transporte e, na maioria das vezes, sozinho; b) Tenho carro, mas procuro fazer a pé os percursos mais curtos e privilegio o uso de transporte coletivo sempre que possível; c) Não tenho carro e uso transporte coletivo; d) Não tenho carro, uso transporte coletivo quando necessário, mas ando muito a pé ou de bicicleta. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica 15 – Por ano, quantas horas você gasta usando avião? a) Acima de 50 horas; b) 25 horas; c) 10 horas; d) Nunca uso avião. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Pegada ecológica UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ENGENHARIA Lista 1.O que é pegada ecológica e porque estudar? 2. O que biocapacidade 3.Determine o Tamanho da Sua Pegada Ecológica. Responda as perguntas com sinceridade! Se você quiser fazer o teste “on line” acesse: http://www.suapegadaecologica.com.br/