Determinação de curva de retenção de água de geotêxtil não tecido utilizando ensaio de coluna suspensa. Marlon José de Lima Universidade de Brasília, Brasília, Brasil, [email protected] Ennio Marques Palmeira Universidade de Brasilia, Brasília, Brasil, [email protected] Jorge Gabriel Zornberg University of Texas at Austin, Austin-TX, EUA, [email protected] RESUMO: O presente trabalho apresenta o resultado de ensaios realizados para obtenção da curva de retenção de água em amostras de geotêxteis não tecidos com diferentes gramaturas. A curva característica ou curva de retenção de água é uma forma de compreender o comportamento não saturado de um geomaterial, sendo a relação entre o grau de saturação, ou umidade volumétrica, e os valores de sucção. Os ensaios foram realizados na University of Texas at Austin, utilizado metodologia similar a proposta por Stormont et al. (1997), conhecida como Hanging Column Test, e traduzida para este trabalho como Ensaio de Coluna Suspensa. Foram ensaiadas amostras de geotêxteis não tecidos com gramaturas de 200 g/m²; 300 g/m² e 400 g/m². São apresentados os resultados de cada ensaio e uma análise comparativa entre as curvas de retenção dos três materiais, principalmente quanto a seu comportamento como barreira a fluxo hidráulico. PALAVRAS-CHAVE: Geotêxtil, Curva de Retenção de Água, Histerese. 1 INTRODUÇÃO Com certa frequência geotêxteis são instalados em obras de terra onde irão trabalhar com presença ou fluxo de água. Mesmo nestes casos, o meio onde o geotêxtil está instalado pode passar longos períodos de tempo em regime não saturado. Desta forma é importante ampliar o horizonte de conhecimento sobre como o geotêxtil se comporta na retenção ou no transporte de água em um ambiente não saturado. Uma das formas de compreender o comportamento não saturado de um geotêxtil é determinar a sua curva de retenção de água. A curva de retenção de água representa a relação entre a umidade volumétrica (ou o grau de saturação) e a pressão capilar (ou sucção) de um material poroso. Esta relação não é única e muda dependendo se o material está em processo de secagem ou de molhagem. Bouazza et al. (2006) afirmam que a curva característica do geotêxtil é de grande importância para a modelagem do fluxo transiente de água em obras de terra que contenham geotêxteis em condições não saturadas. A curva característica do geotêxtil pode ser definida como sua capacidade de armazenamento ou alterações da quantidade de água em seus poros, quando sujeito a variação dos valores de sucção. Para obtenção da curva característica é necessário submeter o material ensaiado a uma trajetória de secagem e de molhagem. A primeira é obtida aplicando sucção gradativamente a uma amostra inicialmente saturada, a fim de observar o comportamento do material quando da perda de água por drenagem. A trajetória de secagem segue o caminho oposto, estando o material com umidade volumétrica residual é reduzida gradativamente a sucção imposta no sistema até que o valor de sucção chegue a zero, sendo medido o valor de água absorvido pela amostra. Os ensaios apresentados neste artigo fazem parte de um trabalho de pesquisa mais amplo onde o escopo é a utilização de geotêxteis não tecidos como elemento de barreiras evapotranspirativas, para cobertura final de áreas de armazenamento de resíduos sólidos. 2 DETERMINAÇÃO DA CURVA CARACTERÍSTICA EM GEOSSINTÉTICOS A curva de retenção de água para um meio poroso consiste em duas partes: a curva, ou trajetória, de molhagem e a curva, ou trajetória, de secagem (Bouazza et al., 2006). A curva de secagem, obtida pela drenagem da amostra, inicia com a amostra totalmente saturada, quando a sucção é próxima de zero. Dependendo da natureza do material, uma franja capilar pode ser inicialmente detectada, quando a umidade permanece constante com o aumento da sucção. Em determinado ponto da trajetória de secagem, o material começa a drenar água e o ar entra nos poros externos de maior diâmetro, o valor da sucção neste ponto da trajetória correspondente ao valor entrada de ar (aev). A partir deste ponto, a umidade decresce rapidamente com o aumento da sucção até um valor que permanece aproximadamente constante com o aumento da sucção. Estes baixo valor de umidade é referido como umidade residual. A condição residual ocorre porque a água se torna oclusa (ou desconectada) dentro dos poros do material, sem caminhos disponíveis para o fluxo de água. Stormont et al. (1997) demonstram que ocorre histerese na curva característica entre as trajetórias de secagem e o de molhagem. Segundo estes autores, a umidade de alguns tipos de geotêxteis não tecidos não diminui durante a parte inicial do ramo de secagem da curva característica, indicando que, uma vez saturado, alguns geotêxteis podem permanecer saturados com valores pequenos de sucção. Zornberg et al., 2010 ao discorrer sobre a curva de retenção de água, afirmam que materiais granulares (areia e geotêxtil) apresentam uma resposta altamente não-linear, com um significante decréscimo na umidade (ou grau de saturação) dentro de um intervalo relativamente estreito de mudança de sucção. Solos finos mostram, ao contrário, um decréscimo mais gradual na umidade com o aumento da sucção. A não linearidade observada nestas relações é causada parcialmente pela variedade na distribuição de poros nestes materiais. Durante a secagem inicial de um geomaterial completamente saturado, a pressão negativa na água aumenta, mas a água não flui para fora do material até que o valor de sucção correspondente ao valor de entrada de ar seja alcançado. Quando este valor é alcançado, ar entra na espécie e a umidade (ou grau de saturação) decresce. Outro parâmetro obtido pela curva de retenção de água é o valor de entrada de água. O valor de entrada de água, wev, correspondente ao valor de sucção, medido na trajetória de molhagem, em que a água começa a ser absorvida na estrutura do geotêxtil, uma vez este geotêxtil esteja completamente seco ou com um grau de saturação residual. A partir do valor de entrada de água, o material permite que o ar saia de seus poros, sendo preenchidos por água em quantidade crescente, de acordo com o valor da umidade do meio onde está inserido, podendo ser estabelecido fluxo de água através do geotêxtil. Zornberg et al. 2010 afirmam que a curva de retenção de água pode mostrar significante diferença entre as trajetórias de secagem e molhagem, em um fenômeno conhecido com histerese. Durante a secagem, os poros de tamanho maior drenam primeiro, seguidos dos poros menores. Durante a molhagem, os poros pequenos enchem primeiro, mas a presença de poros maiores pode impedir alguns dos poros menores de serem preenchidos. 3 3.1 MATERIAIS E METODOLOGIA Geossintéticos usados nos ensaios. Para este estudo foram utilizados geotêxteis não tecidos, agulhados e de fibra de poliéster. Foram utilizados três tipos de geotêxteis, com diferentes gramaturas, com 200 g/m², 300 g/m² e 400 g/m². Os geotêxteis não tecidos já estavam disponíveis no laboratório de geotecnia da Universidade de Brasília, e foram utilizados em estudos anteriores como Gardoni (1995) e Gardoni (2000). Para fins de ilustração os geotêxteis receberam a nomenclatura G1, G2 e G3 de acordo com a gramatura. A Tabela 1 apresenta as principais características dos geotêxteis utilizados. Os valores de df (diâmetro da fibra de poliéster) e Ksat (condutividade hidráulica saturada) foram retirados de Gardoni (2010) e Gardoni (1995), respectivamente. Tabela 1 - Características físicas dos geotêxteis não tecidos utilizados (retirados de Gardoni (1995) e Gardoni (2000)). Nomenclatura Gramatura df Ksat (g/m²) (mm) (m/s) G1 200 0,027 0,4 G2 300 0,027 0,4 G3 400 0,027 0,4 valor da sucção aplicada. Quando a amostra está na mesma linha horizontal do nível de água do reservatório de água, a sucção é zero, porque não há diferença de potencial entre os dois pontos. A estrutura na qual a câmara foi instalada permitia impor uma sucção máxima de cerca de 3,5 kPa (aproximadamente 35 cm) o suficiente para drenar completamente uma amostra saturada de geotêxtil e obter o ramo de secagem da curva de retenção de água. A Figura 1 apresenta uma visão geral do equipamento montado no laboratório de geotecnia da University of Texas at Austin. 3.2 Equipamento para o Teste de Coluna Suspensa. Para a determinação da curva característica dos geotêxteis não tecidos foi utilizado o ensaio de coluna suspensa ou Hanging Column Test, semelhante ao proposto por Stormont et al.,1997, que consiste em um reservatório de água em posição fixa e uma câmara onde é instalada a amostra de geotêxtil. A câmara onde é instalada a amostra é composta por um funil de Büchner, com uma pedra porosa sobre a qual a amostra é instalada. O sistema é conectado por tubos totalmente preenchidos por água, garantindo a continuidade hidráulica entre o líquido do reservatório e a pedra porosa do funil de Büchner, que permanece saturada durante todo o ensaio. As amostras de geotêxtil utilizadas no ensaio tinham diâmetro médio de 5,5 cm e eram instaladas em um funil de Bunchner com, aproximadamente, 6 cm de diâmetro. A amostra ficava em contato direto com a pedra porosa do funil de Bunchner que era mantida saturada durante todo o ensaio. A diferença de altura (h) entre a superfície da água do reservatório e a face superior da pedra porosa do funil de Büchner, sobre o qual está colocada a amostra do geotêxtil representa o Figura 1 - Equipamento de coluna suspensa utilizado para medição da curva característica de geotêxteis. Para manter o contato da amostra com a superfície da pedra porosa era colocado sobre a amostra um conjunto com massa de 133 g, composta por um contrapeso circular em metal e uma tela circular plástica colocada entre o contrapeso e a amostra de geotêxtil. A Figura 2 traz em detalhe o arranjo da câmara onde é instalado o geotêxtil. O valor de entrada da pedra porosa do funil de Büchner era suficientemente alto para que não houvesse alteração de seu estado saturado bem superior à sucção máxima que o sistema consegue impor, de forma que não há entrada de ar na pedra porosa. O sistema de contrapeso que mantém o geotêxtil em contato pleno com a pedra porosa contribui com uma pressão estimada em 0,55 kPa (549 N/m²). 200 g/m² A Figura 3 apresenta o resultado do ensaio de coluna suspensa para o geotêxtil não tecido com gramatura de 200 g/m². A amostra foi ensaiada inicialmente com grau de saturação acima de 93% e a trajetória de secagem foi obtida impondo gradualmente valores maiores de sucção, elevando a câmara onde estava a amostra de geotêxtil. A cada acréscimo de sucção era aguardado um período entre 24 e 48 horas para que o sistema alcançasse o equilíbrio. No fim de cada estágio a massa da amostra de geotêxtil era pesada em balança de alta precisão para cálculo do grau de saturação naquele valor de sucção. Figura 3 - Curva de retenção de água para geotêxtil não tecido com gramatura de 200 g/m², considerando a saturação da amostra. Figura 2 - Detalhe da câmara do ensaio de coluna suspensa onde é instalada a amostra ensaiada. Foram realizados ensaios obtendo a curva de retenção de água completa, com trajetórias de secagem e molhagem. A umidade volumétrica é calculada por pesagem da amostra em balança de precisão, após cada estágio de mudança de sucção, relacionando a massa de água presente com o volume do geotêxtil. O grau de saturação depende da umidade volumétrica e da porosidade do geotêxtil. 4 4.1 RESULTADOS Geotêxtil não tecido com gramatura de Observa-se que para os primeiros estágios de sucção já há alguma redução da umidade volumétrica, porém a curva de secagem fica mais inclinada a partir de 0,3 kPa. Utilizando procedimento semelhante ao apresentado por Bouazza et al., (2006) podemos estimar graficamente os valores de sucção referenciais na análise do comportamento hidráulico do material quando utilizado o ensaio de coluna suspensa, a saber, os valores de entrada de ar e valor de entrada de água. Para se determinar o valor de entrada de ar traçamos retas dando continuidade ao trecho inicial da curva de secagem, ao trecho da curva de secagem com maior inclinação. O encontro do prolongamento destas duas retas dará o valor de sucção correspondente ao valor de entrada de ar Ψaev . As retas prolongadas estão destacadas em vermelho, e o ponto de intersecção das retas em relação ao eixo das abscissas é apresentado como uma linha pontilhada. Pelo método gráfico podemos estimar o valor de entrada de ar Ψaev da amostra de geotêxtil não tecido de gramatura 200 g/m² em cerca de 0,95 kPa. Considerando a forma da curva de molhagem temos que o valor de entrada de água Ψwev é de aproximadamente 0,1 kPa, ou seja, o material só absorve água em valores de sucção muito próximos de zero. O comportamento apresentado pelas trajetórias de secagem e molhagem, podemos inferir que, submetido a ciclos de saturação e dessaturação, o geotêxtil mantém suas características hidrofóbicas. 4.2 Geotêxtil não tecido com gramatura de 300 g/m² A Figura 4 apresenta a curva de retenção de água, obtida pelo ensaio de coluna suspensa, para o geotêxtil com gramatura de 300 g/m², o gráfico coloca a sucção em função do grau de saturação. A amostra começa a ser ensaiada em um grau de saturação de 100%, com a amostra saturada. A curva de secagem é obtida aumentando gradativamente os valores de sucção a qual a amostra está submetida. Utilizando o método gráfico, a exemplo de Bouazza et al. (2006) encontramos um valor de entrada de ar Ψaev igual a 0,8 kPa para o geotêxtil com gramatura de 300 g/m². comportamento hidrofóbico do material. Na trajetória de molhagem a água só começa a entrar no material em valores de sucção próximo de zero quando o solo acima do geotêxtil não esteja no limite da saturação, o material se comporta como uma barreira à passagem da água Ψaev. 4.3 Geotêxtil não tecido com gramatura de 400 g/m² A Figura 5 apresenta a curva de retenção de água do geotêxtil não tecido com gramatura de 400 g/m², com a sucção em função da saturação da amostra. O ensaio inicia com a amostra saturada a 100 %. Não foi possível definir um estágio inicial onde a mudança da sucção não resultasse em alteração da umidade volumétrica, porém observa-se que a drenagem da amostra aumenta quando sistema alcança a sucção equivalente ao valor de entrada de ar. Figura 5 - Curva de retenção de água para geotêxtil não tecido com gramatura de 400 g/m², considerando a saturação da amostra. Figura 4 - Curva de retenção de água para geotêxtil não tecido com gramatura de 300 g/m², considerando a saturação da amostra. A trajetória de molhagem do geotêxtil de 300 g/m² apresenta um valor de entrada de água Ψwev em torno de 0,2 kPa, indicando o Aplicando o método gráfico, tem o que o valor de entrada de ar da amostra Ψaev fica em 1,3 kPa, a partir deste ponto temos uma maior saída de ar para pequenos acréscimos de sucção. A amostra foi drenada durante o teste até um valor residual de umidade. Este valor residual foi obtido por volta de 3,3 kPa. Na determinação da curva de secagem, temos poucos pontos medidos nesta parte da trajetória, isto ocorreu devido ao tempo necessário para a execução do ensaio, cerca de 24 dias. Os últimos estágios de sucção do ensaio, referente a curva de secagem, foram obtidos nas vésperas do prazo final para o encerramento do período de testes na University of Texas at Austin. Considerando o valor de umidade volumétrica obtido na sucção igual a zero, e as características hidrofóbicas da amostra de geotêxtil não tecido, podemos estimar o valor de entrada de água Ψwev em torno de 0,2 kPa. Este comportamento parece indicar que o geotêxtil com gramatura de 400 g/m² tem maior capacidade de retenção de água, por dispor de maior volume de poros para manter a umidade volumétrica, sendo um material mais espesso que os demais, com espessura estimada em 4 mm. 4.4 Comparativo entre os três geotêxteis ensaiados. A Figura 6 traz um comparativo entre as curvas de retenção de água dos três geotêxteis ensaiados considerando apenas a trajetória de secagem, relacionando os valores de sucção com os valores do grau de saturação. Figura 6 – Comparativo entre as curvas de retenção de água das amostras ensaiadas. O comportamento das trajetórias de secagem para os três geotêxteis ensaiados, mostra que os valores iniciais das curvas de secagem, bem como os valores próximos da saturação residual apresentam comportamento semelhante. A drenagem inicial dos três geotêxteis demonstra uma movimentação gradual da água saindo da amostra, com o aumento do valor da sucção, esta velocidade de drenagem aumenta após o valor de sucção correspondente a entrada de ar. O geotêxtil com gramatura de 400 g/m² apresenta valores de saturação maior, em relação aos demais, nos mesmos estágios de sucção, indicando sua maior capacidade de armazenar e reter água. Analisando a parte final da trajetória de secagem observamos que o geotêxtil de maior gramatura, 400 g/m² exige um maior valor de sucção para alcançar a saturação residual, isto significa que é necessário aplicar uma sucção maior para retirar a água dos poros do geotêxtil, possivelmente por dispor de uma maior quantidade de poros para armazenamento de água, devido a seu maior volume. Considerando a parte central das trajetórias de secagem, compreendido entre o valor de entrada de ar Ψaev e os valores de grau de saturação residual, observamos que, à medida que o geotêxtil apresenta maior gramatura tem uma maior umidade volumétrica para o mesmo valor de sucção, indicando que o material tem maior capacidade de retenção de água. 4 CONCLUSÕES Pelos resultados obtidos podemos concluir que a metodologia proposta por Stormont et al. (1997), utilizando o equipamento da University of Texas at Austin, se mostrou adequada para a obtenção das curvas de retenção de água nos geotêxteis não tecidos utilizados na pesquisa. A determinação da curva de retenção de água é uma informação importante para se compreender o comportamento hidráulico de um geotêxtil, principalmente quando irá trabalhar em um ambiente não saturado, mas sujeito a variações de fluxo e umidade, como no caso de barreiras evapotranspirativas. O comportamento apresentado pelos diferentes materiais ensaiados demonstrou que os três geotêxteis têm comportamento hidrofóbico, com valor de entrada de água próximo da sucção zero. Os três materiais apresentaram grande histerese entre as trajetórias de molhagem e de secagem, indicando que o geotêxtil consegue passar de uma situação de saturação para uma situação de umidade residual com pequena variação da sucção. E ainda que o comportamento hidráulico do material seja altamente dependende da trajetória de fluxo, se de molhagem ou de secagem. A alta histerese do material parece indicar que o seu comportamento hidráulico pode se manter inalterado após vários ciclos de molhagem e secagem, sendo o material adequado para ser utilizado em estruturas evapotranspirativas como barreiras capilares. AGRADECIMENTOS Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq pelo apoio financeiro durante a realização do doutorado. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-CAPES pelo apoio financeiro a realização do estágio de doutoramento sanduíche no exterior. À University of Texas at Austin – UT Austin pelo apoio técnico e orientação no uso de suas instalações. À Universidade de Brasília-UnB pelo apoio durante a realização do doutorado. REFERÊNCIAS Bouazza, A., Zornberg, J.G., MCCartney, J.S. & Nahlawy, H. (2006) Significance of unsaturated behaviour of geotextiles in earthen structures. Australian Geomechanics, Vol. 41, p. 133-141. Gardoni, M.G., (1995). Avaliação da Aplicabilidade de Ensaios de Laboratório e Critérios de Filtros para Utilização de Geotêxteis em Solos do Distrito Federal, Dissertação de Mestrado, Programa de PósGraduação em Geotecnia, Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Brasília, 177 p. Gardoni, M.G., (2000). Estudo do comportamento dreno filtrante de geossintéticos sob compressão, Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Geotecnia, Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Brasília, 313 p. Stormont, J., Henry, K. & Evans, T. (1997). Water retention functions of four nonwoven polypropylene geotextiles. G.I. 4 (6): 661-672. Zornberg, J.G., Bouazza, A., and McCartney, J.S. (2010). “Geosynthetic Capillary Barriers: Current State of Knowledge.” Geosynthetics International, Vol. 17, No. 5, p. 273-300.