Anais Eletrônicos do IV Seminário Nacional Literatura e Cultura
São Cristóvão/SE: GELIC/UFS, 03 e 04 de maio de 2012.
ISSN: 2175-4128
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CAPITU EM MACHADO: UMA MULHER À FRENTE DO SEU
TEMPO
Sanadia Gama dos Santos (Pio X)
Manoel Messias Rodrigues Santos (UFS)
1.
INTRODUÇÃO
Dentre as obras machadianas, as personagens femininas sempre se
destacaram por serem alvo de incomensuráveis críticas por estarem no topo das
discussões voltadas para os valores da sociedade do século XIX.
Aqui, vamos destacar Capitu, que por pressões de seu marido Bentinho
através de seu ciúme exacerbado pressionava sobre seu caráter, contribuindo para a
essência enigmática.
Criatura de quatorze anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido
de chita, meio desbotado. Os cabelos grossos, feitos em duas tranças,
com as pontas atadas uma à outra, à moda do tempo, desciam-lhe
pelas costas. Morena, olhos claros e grandes, nariz reto e comprido,
tinha a boca fina e o queixo largo. As mãos, a despeito de alguns
ofícios rudes, eram curadas com amor; não cheirava a sabões finos
nem águas de toucador, mas com água do poço e sabão comum
trazia-as sem mácula. Calçava sapatos de duraque, rasos e velhos, a
que ela mesma dera alguns pontos. (ASSIS, 2006, p. 24).
O objetivo maior de Machado não era discutir o suposto adultério de Capitu,
mas acompanhar seu perfil feminino desde a sua tenra idade. Isso nos leva a refletir
acerca de alguns pontos chaves: Capitu era apenas uma menina adequada aos
padrões de sua época ou Machado apontava nesta mulher o estereótipo de uma
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figura feminina que ao longo de sua vida ia desvencilhando barreiras a partir de suas
experiências amorosas e seus mais profundos anseios? Será que de fato Capitu
possuía sonhos? Até que ponto o grau de falsidade está intrínseco na alma feminina?
Ou será que ela estava num processo de descoberta a ponto de viver fases em sua
vida e com isto apresentar em sua essência o mal e o bem como sinais de
maturidade?
No romance machadiano, protagonizado pelo casal, o narrador constrói uma
narrativa ambígua por natureza, fazendo com que o leitor ora duvide, ora acredite na
inocência de Capitu. De fato a grandeza de Capitu nos seduz e se torna exemplo de
força, coragem, audácia em pleno século XIX. O que a torna o símbolo de resistência
e de ruptura das velhas estruturas de poder da época.
2. DESENVOLVIMENTO
Diversas são as considerações acerca da representação feminina nas obras
machadianas.
Sua narrativa joga com os valores culturais e sociais vigentes no período
imperial. A figura feminina está presa ao passado, conserva o padrão e os rigores da
época, mas no seu pensamento, elas questionam os papéis que lhe são impostos na
sociedade brasileira. A obra está situada em um tempo real, carregado de valores de
época cheios de concepções morais, misturadas às convicções filosóficas Kantianas.
Kant não se preocupa diretamente com as “virtudes”, tratadas em todo seu
esplendor na filosofia clássica e medieval.
Sabemos que nas primeiras décadas do século XIX, as mulheres brasileiras,
em sua enorme maioria, viviam enclausuradas em preconceitos e imersas em uma
indigência cultural inacreditável. A herança moura trazida nas caravelas resistia e
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impunha uma vida de reclusão, ignorância e submissão. A maioria das pessoas
achava que bastava a menina saber bordar, cozinhar, tocar piano. E foram as
primeiras “mulheres educadas” de então que tomaram para si a tarefa de estender as
benesses do conhecimento às demais companheiras, abrindo escolas, publicando
livros, enfrentando a opinião corrente que insistia em dizer que mulher não
necessitava aprender ler e muito menos escrever. (DUARTE, 2007, p. 16)
Nisso, os valores que circundam o universo de Capitu estão sob o foco desta
filosofia Kantiana que quer estar além da metafísica, quebrando e rompendo
paradigmas deste universo em que Capitu se encontra.
Capitu é um exemplo de mulher que transcende a figura da esposa, mãe e
mesmo o estereótipo de mulher. Ela é uma entre tantas outras mulheres que busca ir
além do estabelecido e das normas, pois está cansada de ser a boa mulher e das
exigências sociais. Por isso ela se torna o terror por ser apresentada através da visão
doentia de Bento Santiago, o que fomenta a insegurança no homem pelo fato de
possuir uma mulher à frente dos padrões propostos para a mulher da sociedade
colonial.
Capitu pode ser vista como o feminino inquietante (Cf. PASSOS, 2003, p. 15),
o perigo invisível que ronda a casa, que está sempre por perto. Para sustentar a
verossimilhança do romance, Machado constrói uma imagem de mulher perigosa e
apela para alguns dados de categorias de mulheres que destroem a vida e a
reputação de um homem. Nossa heroína conflui para a dissimulação e, por isso,
quando é feita a comparação com Desdêmona, não há nenhuma chance de perdoá-la
ou de nos apiedarmos dela. A sapiência em lançar, desde o início da trama,
características e episódios que a sustentam como ser superior e bem mais dotado de
racionalidade do que Bentinho nos causa a sensação de que qualquer passo de
Capitu fora previamente arquitetado. E é esse tipo de caracterização que possibilita a
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aceitação da teoria de adultério engendrada pelo narrador. De fato, Capitu abre
precedentes para que se duvide de suas intenções, mas não podemos afirmar que a
personagem é calculista e transgressora.
Geralmente o enigmático em Capitu na narrativa de Machado está implícito
na sua forma de agir. Além disso, O corpo de Capitu está sempre em evidência,
propiciando relações e imagens de vários tipos: os olhos, por exemplo, “são claros e
grandes” (ASSIS, 1997, p. 85) ou então, “são de cigana oblíqua e dissimulada” (ASSIS,
1997, p. 85). Esses traços a faz oscilar entre a mulher fatal e a dona de casa. Como a
primeira, encontra na rua o ambiente ideal para se deixar contaminar pela
possibilidade de traição: a figura feminina ao se mostrar num espaço público
instaura a dúvida, a ambigüidade, pois apresenta a chance de se oferecer, na
condição de promessa ou, até mesmo, mercadoria. A partir daí, o mundo exterior
penetra no interior e temos a instalação do caos. Já a idéia de mãe e esposa dedicada
está marcada pelo dado religioso, pela satisfação em estar casada e pela devoção ao
marido e ao filho. É esse misto de mistério e encanto, de anjo e monstro, que a
tornará tão enigmática e interessante.
De acordo com Eugênio Gomes (1967, p.102), Capitu é submetida a um
processo de despersonalização que ressalta os atributos de eterno-feminino, já que
sua apresentação – implícita – nos é fornecida no correr da ação ou na análise
progressiva pelo pseudo-autor, através de associações dinâmicas – flashes
retrospectivos e antecipatórios. Esse tipo de caracterização vai de encontro com a
realidade oscilante do romance, produto de uma imaginação, não apenas de
lembranças.
Capitu é incapaz de reagir por seus próprios interesses. Os ciúmes de seu
marido que não a leva a sério a sua pessoa, torna Capitu uma mulher reflexiva e
capaz de repensar a sua vida, seus costumes e até os padrões da mulher submissa.
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Isto marca o percurso que Machado faz da figura de Capitu ao acompanhar seu perfil
feminino desde cedo nas suas narrativas. “Capitu agarrou-me, mas, ou por temer que
eu acabasse fugindo, ou por negar de outra maneira, correu adiante e apagou o
escrito. Foi o mesmo que acender em mim o desejo de ler o que era”. (ASSIS, 2006,
p.17).
Capitu refletia. A reflexão não era cousa rara nela, e conheciam-se as
ocasiões pelo apertado dos olhos. Pediu-me algumas circunstâncias
mais, as próprias palavras de uns e de outros, e o tom delas. Como eu
não queria dizer o ponto inicial da conversa, que era ela mesma, não
lhe pude dar toda a significação. (ASSIS,2006, p.26).
Neste percurso que Machado de Assis dá a sua personagem, podemos
perceber que além de seu desenvolvimento desde a infância que se apresenta em
suas narrativas, elas são dotadas de ações e de desejos a partir de uma liberdade
inocente de uma menina no alvorecer da maturidade. Existiriam traços comuns entre
as mulheres, preexistentes à sua opressão, ou estariam as mulheres ligadas em
virtude somente de sua opressão? (BUTLER, 2003, p.59).
Há muitas passagens no romance caracterizando Capitu. No 32º capítulo,
encontramos a famosa passagem que discorre sobre os “olhos de ressaca” de Capitu.
A cena é belíssima e podemos afirmar que possui um toque mitológico, fazendo com
que a moça se transforme em uma verdadeira deusa.
(...) Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá idéia daquela
feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma
força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia,
nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras
partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos
ombros; mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas
vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e
tragar-me (ASSIS, 2006, p.55).
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A força que emana dos olhos de Capitu só é comparável à sua força enquanto
mulher. Com o propósito de verificar se a vizinha tinha realmente os “olhos de
cigana oblíqua dissimulada” como lhe advertira José Dias, Bentinho resolve mirá-los
não imaginando o que iria enfrentar. No início, reconhece a cor e a doçura que tão
bem admirava, mas depois sente que é incapaz de desviar o olhar.
Vale lembrar que quem narra é uma figura masculina, o que pode estar
carregado de idéias apenas sob um olhar masculinizado. Embora o romance pareça
ser do tipo de um romance romântico, o final rompe a idéia da união feliz, do amor,
rompendo com os valores que a sociedade conserva a partir institucionalização do
matrimônio. Isso passa a ser uma conquista por parte de uma mulher saturada com o
silêncio e a submissão. Segundo Beauvoir (1949), o gênero é construído, mas há um
agente implicado em sua formulação, um cogito que de algum modo assume ou se
apropria desse gênero, podendo em princípio, assumir algum outro. É o gênero tão
variável e volitivo quanto parece sugerir a explicação de Beauvoir? Pode, nesse caso,
a noção de construção reduzir-se a uma forma de escolha? Beauvoir (1949) diz
claramente que a gente se torna mulher, mas sempre sob uma compulsão cultural a
fazê-lo.
É nesta condição de determinação e ao mesmo tempo de construção que
Capitu se situava. D criatura de quatorze anos, alta, cheia à mulher que submetida às
pressões de ordem psicológica e emocional, consegue transgredir aos rigores padrões
da época, ascendendo a uma nova classe feminina que advém preparando os
caminhos para as futuras gerações.
Vemos, portanto, que a emancipação do feminino implica uma série
de mudanças profundas em todas as dimensões da vida social,
política, jurídica, educativa, familiar, econômica, etc. É necessário
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criar um espaço vital novo, onde os valores femininos possam ser
vividos. A mudança não pode vir só de fora. Para que sejas real, a
mudança tem de vir de uma atitude e ser fruto de uma lenta
maturação interior. (BOLEN, 1990)
Machado de Assis, com suas sutis, mas poderosas indagações sobre a
identidade, a condição e sexualidade feminina e as estruturas de poder sóciopolíticas e psicológicas dominantes da época, e a “New Novel” dos anos 60, um
gênero ressaltado em seus grandes momentos por escritoras, várias das quais nos
honram hoje com a sua presença.
Um escritor que retrate as mulheres como faz Machado de Assis, e
esta diferença é crucial para se compreender não somente por que as
duas tradições narrativas se desenvolveram da forma como se
desenvolveram, mas também o lugar ocupado pelas mulheres como
personagens e como escritoras. (FITZ, 1997).
Outro elemento nas narrativas em que a personagem feminina se encontra à
frente de seu tempo está implícita na transformação que se encontra no processo
simbólico que produz mudanças na consciência. Esta mudança se deu em Capitu
durante as suas reflexões acerca do que recebia em relação aos ciúmes exagerados de
seu marido Bento Santiago. Com as inquietações e reflexões acerca de seu mundo,
Capitu começa a acordar, toma consciência e enfrenta o lado sonolento do seu eu. É o
encontro da “velha sábia”, o que a leva ter astúcia para enfrentar o marido com
determinação e paciência.
Para nos comunicar com o mundo adormecido, temos igualmente de
entrar nessa espécie de sono e então descobrir como ser despertado,
visto que só que está de fato acordado pode despertar o mundo. O
universo dos contos de fada em que penetramos é o mundo onírico
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em que nada é o que parece em que reis e rainhas são ludibriados por
pessoas simples. (SINGER, 2007).
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O romance realista foi uma grande máquina de desfazer ilusões. A
seu tempo e em seu lugar estas personagens, de que está cheia a
ficção realista, foram figuras da verdade. Livraram-se de tradições
envelhecidas, não eram enganadas pela moral, e pagavam a sua
clarividência como o endurecimento do coração. (Schwarz, 1977, pág.
30)
A escolha pela personagem Capitu na obra machadiana, já é algo que suscita
várias reflexões de ordem moral, política e social. Primeiro pelo fato do mesmo ser
do sexo masculino e segundo, por colocar uma mulher no alvo dos personagens
como a incógnita acerca de várias reflexões que desencadeiam por desejos femininos
e que tracejam e percorrem várias fases da vida de uma pessoa: nascimento,
adolescência, maturidade, casamento. Como isto Capitu vai desenvolvendo sua
percepção e seu senso crítico a partir do confronto com a realidade posta. No âmago
da sua obra, Machado apresenta pontos fortes que despertam a curiosidade no leitor
e que são pontos polêmicos que chamam a atenção de quem lê: a traição e a
dominação da mulher do século XIX, e a partir daí, nasce uma reviravolta em seu
papel de esposa fiel e submissa, surgindo uma nova mulher, dona de seus atos.
Esse percurso só é possível porque o autor é capaz de penetrar na alma da
personagem Capitu revelando seus profundos anseios a partir do plano da memória
e da ação. Assim, o leitor é capaz de tirar as suas próprias conclusões acerca da
personagem polemizada por transgredir valores institucionalizados.
Em Dom Casmurro, Capitu está sujeita a um sistema moral de que participa
de forma passiva, na medida em que não detém a palavra, mas ao contrário é falada,
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repetidora de um discurso, da qual não é o sujeito. Sabendo-se que é através da
linguagem que se instaura toda forma de poder, esse discurso mistificador e exterior
coloca a questão da sexualidade feminina, em uma sociedade patriarcal, num lugar
de nenhum privilégio, onde as heroínas são sempre vítimas. A discussão da
sexualidade funciona como um modelo inicial de dominação e está profundamente
relacionada com outros elementos do contexto social.
A partir daí, vemos que da palavra cassada, as personagens femininas têm a
vida cassada, interiorizando uma linguagem que não é a sua própria, mas uma
linguagem autoritária que as reduz inconscientemente ao silêncio. Capitu só tem a
possibilidade de ocupar um espaço dentro da sociedade em que vive: aquele que lhe
é reservado pela expectativa criada por uma ideologia autoritária e patriarcal. A ela
não é possível sair de seu espaço restrito para se aventurar num mundo mais amplo,
mundo este do trabalho e da realização pessoal. Ao propagar um discurso alheio,
masculino e arbitrário, essa heroína é, também, criatura criada por autor masculino
que fala por elas. Eis aí o discurso enraizado na ótica patriarcal.
REFERÊNCIAS
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BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo I. Fatos e Mitos. São Paulo, 1949.
BOLEN, Jean Shinoda. As deusas e a mulher: Nova psicologia das mulheres. São
Paulo. Paulus, 1990.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminino e subversão da identidade. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
DUARTE, Constância Lima. Pequena História do Feminismo no Brasil. Do
imaginário às Representações na Literatura. São Cristóvão. Ed. UFS, 2007.
GOMES, Eugênio. O enigma de Capitu. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967.
KANT , Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes e Outros Escritos.
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Trad. Leopoldo Holzbach. São Paulo: Martin Claret, 2003.
PAYNE, Judith A.& FITZ, Earl E. Ambiguity and Gender in the New Novel of Brazil
and Spanish América: A comparative Assessment. Lowa City: Lowa University
Press, 1993.
PASSOS, Gilberto Pinheiro. Capitu e a mulher fatal: análise da presença francesa em
Dom Casmurro. São Paulo: Nankin, 2003.
SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. São Paulo: Duas Cidades, 1977.
SHARPE, Peggy (org). Entre resistir e identificar-se: para uma teoria da prática da
narrativa brasileira de autoria feminina. Florianópolis: Editora Mulheres. 1997.
SINGER, Paul. Blake, Jung E o Inconsciente Coletivo. Psicologia Analítica. São
Paulo. 2007.
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