PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO SOBRE A PRESENÇA FAMILIAR NA
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
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Camilla de Alcantara Lima ; Rosana Souza Araújo ; Ariane Cedraz Morais ; Monalisa de
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Brito Rodrigues .
O enfermeiro da unidade neonatal assiste uma clientela com características
especiais, neste caso, o recém-nascido (RN) e sua família, num momento de
fragilidade e maior vulnerabilidade, isso exige da equipe conhecimentos
específicos para prestar-lhes uma assistência individualizada. A hospitalização
em unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) propicia ao bebê um ambiente
de frequente exposição a estímulos nociceptivos, como o estresse, excessos
de ruídos, luz e dor; assim, o enfermeiro que atua numa UTIN, apesar de ter o
bebê como foco do cuidado, não pode esquecer-se da família, pois ela
constitui-se como agente crucial no cuidado e fornece apoio e afeto para esta
criança. O objetivo deste estudo é analisar a percepção do Enfermeiro diante
da presença da família do RN internado na UTIN. A metodologia utilizada foi
revisão de literatura, com base em banco de dados LILACS e Scielo, utilizando
os descritores: Enfermagem e Neonatologia, Enfermagem e UTINeonatal,
Família e UTIN. Foram pré-selecionados 15 artigos, obedecendo-se aos
seguintes critérios de inclusão para o estudo: conter, ao menos, um dos
descritores, menos de 15 anos de publicação, disponível em português e
possuir conteúdo pertinente. Filtraram-se 05 artigos, totalizando 10 para a
pesquisa final. Os resultados apontam que mesmo com todos os benefícios
gerados pela presença dos pais na UTIN, a liberação das visitas ainda não é
uma conformidade e os pais têm que se submeter às rotinas preestabelecidas
na unidade hospitalar para ter acesso ao filho. Os enfermeiros ainda sinalizam
a dificuldade de operacionalizar as práticas assistenciais juntamente com
familiares, quando estes se mostram despreparados para assistir determinados
procedimentos, tentativas de intervenção na rotina e questionamentos acerca
do trabalho realizado. Portanto, ao reconhecer, de fato, a importância da
inserção dos pais no cuidado, sendo medida, até mesmo, terapêutica, faz-se
necessário que a Enfermagem desenvolva estratégias de inserção destes pais
no cuidado.
Descritores: Enfermagem. UTI Neonatal. Família.
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Camilla de Alcantara Lima: Discente do curso de Enfermagem da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia – UFRB - Santo Antônio de Jesus (BA), Brasil.
E-mail: [email protected]. Telefone: (75) 9263-9019
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Rosana Souza Araújo: Discente do curso de Enfermagem da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia – UFRB - Santo Antônio de Jesus (BA), Brasil.
E-mail: [email protected]. Telefone: (75) 9137-0590
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Ariane Cedraz Morais: Orientadora. Professora Assistente do Curso de Enfermagem da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB - Santo Antônio de Jesus (BA), Brasil.
Mestre em Enfermagem, área Saúde da Mulher. E-mail: [email protected].
Telefone: (75) 9119-1234
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Monalisa de Brito Rodrigues: Orientadora. Professora Substituta do Curso de Enfermagem da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB - Santo Antônio de Jesus (BA), Brasil.
Enfermeira da Unidade Semi Intensiva Neonatal do Hospital Geral Roberto Santos – HGRS –
Salvador (BA), Brasil. E-mail: [email protected]. Telefone: (75) 8815-9500