Gestão do processo de projeto Gestão do processo de projeto Prof. Dra. Ana Rocha Melhado Capítulo 1 Introdução Prof. Dra. Ana Rocha Melhado Prof. Dr. Silvio Melhado Silvio Melhado 1 Gestão do processo de projeto Ana Rocha Melhado Dados curriculares relevantes Trabalho com Coordenação de Projetos – 1993 (InPar, Cyrela, CTE, ABCP, Tarjab, Método) Publicações desde 1996 (>100) Pesquisas desde 1993 (Schahin, InPar, Cyrela, Tarjab, Natura...) Doutorado – 2001 Pós Doutorado – 2008 (Desenvolvimento Sustentável) Livros (2002, 2003 e 2005) Silvio Melhado Dados curriculares relevantes • Engenheiro Civil – EPUSP • Mestre e Doutor em Engenharia Civil – EPUSP • Livre-Docente em Tecnologia de Processos Construtivos • Pós-doutorado – UPMF – Grenoble – França e ÉTS – Montréal – Canada • Professor da EPUSP desde 1988 • Professor de disciplinas sobre gestão da qualidade – desde 1993 • [email protected] Silvio Melhado 2 Gestão do processo de projeto Livro-texto COORDENAÇÃO DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES PPT © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 Livro 5 COORDENAÇÃO DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES • Prof. Silvio Melhado (coordenador) • Dra. Ana Rocha • M.Eng. Eduardo Fontenelle • M.Eng. Janayna Aquino • M.Eng. Leonardo Grilo • Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco • M.Eng. Monserrat Dueñas Peña • Prof. Dr. Márcio Fabricio • Dra. Maria Julia Mesquita • Dr. Otávio J. Oliveira © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 6 3 Gestão do processo de projeto (HAMMARLUND; JOSEPHSON, 1992) Silvio Melhado © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 7 © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 8 4 Gestão do processo de projeto GESTÃO de projetos Pesquisa de mercado Procedimento p/ Qualificação / Contratação/ Avaliação de Projetistas Sistema de informações Metodologia p/ desenvolvimento de projetos Indicadores da qualidade Procedimentos de Gestão (alteração de projeto; controle de documentos,…) Inovação tecnológica Escopos p/ contratação e apresentação de projetos Padrões p/ coordenação (formulários, briefings, check-lists, atas) Padronização de tipologias p/ definição do produto Sistematização dos padrões construtivos (FONTENELLE, 2002) Ações para Melhoria da Qualidade do Projeto Inserção estratégica do projeto no empreendimento contribuição do projeto para a seleção de alternativas tecnológicas contribuição do projeto para o planejamento da qualidade interação do projeto com a gestão na fase de uso, operação e manutenção © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 10 5 Gestão do processo de projeto Ações para Melhoria da Qualidade do Projeto Metodologia de projeto estabelecer o fluxo geral de atividades do processo de projeto definir os momentos de tomada de decisão e de concepção conjunta estabelecer processo de coordenação, verificação, análise crítica e validação do projeto usar recursos da tecnologia da informação © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 11 Ações para Melhoria da Qualidade do Projeto Padronização dos processos de execução e controle de obras consolidar a cultura construtiva da empresa introduzir inovações tecnológicas criar referências para a elaboração dos projetos para produção © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 12 6 Gestão do processo de projeto Ações para Melhoria da Qualidade do Projeto Qualificação de projetistas Contratação criteriosa - evitar fazê-la por concorrência de preços critérios técnicos: organização interna do projetista; referências quanto a características de projetos anteriores e cumprimento de prazos; interesse do projetista para o acompanhamento da obra © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 13 Ações para Melhoria da Qualidade do Projeto Qualificação de projetistas análise dos procedimentos de desenvolvimento, verificação e controle análise da comunicação com os clientes e dos respectivos registros análise dos procedimentos de recepção, envio e arquivo de documentação; controle de versões © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 14 7 Gestão do processo de projeto Ações para Melhoria da Qualidade do Projeto Retroalimentação do projeto medir resultados da realização do projeto, em obra e com os usuários documentar todas as soluções, as boas e também as más banco de informações para a elaboração e coordenação de projetos futuros © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 15 Questões que discutiremos no Curso • Como integrar projetos e obras? • Como contratar, coordenar e controlar o desenvolvimento de projetos? • E a organização dos projetistas? Quais são as suas dificuldades e como podem se preparar para responder a uma maior solicitação? © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 16 8 Gestão do processo de projeto Capítulo 2 Processo de projeto Profa. Dra. Ana Rocha Melhado Prof. Dr. Silvio Melhado Coordenar é “cuidar para que as atividades sejam executadas com respeito à sua importância e com um mínimo de conflito”. (Loen, 1974) © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 18 9 Gestão do processo de projeto No exercício da gestão e coordenação dos projetos, devem ser considerados: • fatores técnicos: objetivos, metas, tarefas, prazos, tecnologia, instalações, procedimentos e controles, atribuições e responsabilidades; • fatores sociais: relações interpessoais, grupos informais, liderança, cultura, atitudes e motivação, fatores ambientais. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 19 Projeto: produto ou serviço? Silvio Melhado 10 Gestão do processo de projeto Projeto como serviço Intangibilidade: o cliente não tem como avaliar • • • • © a qualidade antes e faltam especificações formais; Perecibilidade: serviços não podem ser estocados; Heterogeneidade: há uma apreciável variabilidade dos resultados; Simultaneidade: produção e consumo muito próximos de serem simultâneos; Relação cliente-fornecedor: contato pessoal e direto com o cliente. Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 21 Projeto como produto • enfoque de serviço não elimina a necessidade de também estabelecer padrões do projeto como produto; • definir seu conteúdo mínimo (escopo) e a forma de apresentação das informações; • padrões devem ser estabelecidos, verificados e eventualmente corrigidos. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 22 11 Gestão do processo de projeto Projeto como produto: escopos os “produtos” das etapas de projeto devem ter conteúdos pré-definidos aspecto contratual e fundamental para se coordenar o processo a partir desses conteúdos, devem ser criados procedimentos de análise crítica e de verificação © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 23 Configuração das equipes de projeto dentro da lógica multidisciplinar © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 24 12 Gestão do processo de projeto introdução de inovações tecnológicas e ampliação dos requisitos técnicos e econômicos envolvidos na produção AUMENTO DO NÚMERO DE INTERVENIENTES NECESSÁRIOS AO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 25 As responsabilidades de projeto são distribuídas entre diversos especialistas, incumbidos de parcelas cada vez menores do todo, dependentes de informações de terceiros, cujas definições provocam interferências múltiplas. Algumas interfaces são sutis e difíceis de antecipar. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 26 13 Gestão do processo de projeto Surgiu ainda um novo foco para o desenvolvimento de projetos, denominado projeto para produção, que envolve disciplinas auxiliares à condução das atividades em canteiro. Somam-se às exigências de projetos cada vez mais especializados, adequados às novas demandas dos edifícios, e desenvolver os projetos em prazos menores. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 27 EQUIPES DE PROJETO Arranjo tradicional © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 28 14 Gestão do processo de projeto Equipe multidisciplinar Silvio Melhado © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 29 © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 30 15 Gestão do processo de projeto MULTIDISCIPLINARIDADE UMA QUASE INFINIDADE DE ESPECIALIDADES DE PROJETO (diferentes equipes contratadas) © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 31 edifícios residenciais ou comerciais PROJETOS DO PRODUTO: Arquitetura; Paisagismo; Interiores; Luminotécnica; Estruturas de Concreto; Estruturas de Aço; Estrut. de Madeira; Fundações e Contenções; Instalações Hidrossanitárias; Instalações Elétricas; Inst. de Ventilação, Pressurização e Ar Condicionado; Automação Predial; Transporte Horizontal e Vertical; Segurança contra Incêndio; Segurança Patrimonial; Consultorias... © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 32 16 Gestão do processo de projeto edifícios residenciais ou comerciais PROJETOS PARA PRODUÇÃO: Fôrmas das Estruturas de Concreto; Vedações Verticais; Laje Racionalizada; Esquadrias; Impermeabilização; Fachadas; Consultorias; etc. ...mais de 20! © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 33 Principais etapas do processo de projeto e seus produtos © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 34 17 Gestão do processo de projeto ETAPAS DE PROJETO O processo de projeto: detalhamento progressivo, segundo etapas que avançam do geral para o particular, em que a liberdade de decisão entre alternativas é gradativamente substituída pelo detalhamento das soluções adotadas, e a participação das diferentes especialidades ocorre de várias maneiras em momentos variados © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 35 ETAPAS DE PROJETO idealização do produto: a formulação do empreendimento ocorre a partir de uma primeira solução que atenda a uma série de necessidades e restrições iniciais colocadas (Programa de Necessidades) © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 36 18 Gestão do processo de projeto ETAPAS DE PROJETO desenvolvimento do produto: a solução inicial é avaliada, segundo critérios prévios, contemplando aspectos de custo, tecnologia, adequação ao usuário e às restrições legais correspondentes; o processo é iterativo até que seja encontrada a solução definitiva, a qual será traduzida em um Estudo Preliminar que servirá de ponto de partida para o desenvolvimento do projeto © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 37 ETAPAS DE PROJETO formalização do produto: a solução adotada toma forma, resultando, ao final da etapa, no nível de Anteprojeto © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 38 19 Gestão do processo de projeto ETAPAS DE PROJETO detalhamento do produto: são elaborados, conjunta e iterativamente, o detalhamento final do produto (que resulta no Projeto Executivo) e a análise das necessidades vinculadas aos processos de execução, esta última dando origem ao Projeto para Produção © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 39 ETAPAS DE PROJETO planejamento para a execução: conjuntamente com o desenvolvimento do Projeto para Produção, faz-se o planejamento das etapas de execução da obra, a qual passa a ser conduzida dentro dos procedimentos da empresa e com a assistência da equipe de projeto ao longo da etapa © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 40 20 Gestão do processo de projeto ETAPAS DE PROJETO entrega final: com o envolvimento das equipes de projeto e de obra, o produto é passado às mãos do usuário, que terá a assistência técnica da construtora na fase inicial de uso, operação e manutenção, sendo coletadas informações para a retroalimentação necessária à melhoria contínua do processo © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 41 Produtos das várias etapas do projeto: • • • • • • • • © Silvio Melhado Programa de Necessidades (“briefing”) Estudo Preliminar - escala 1:100 ou 1:200 Anteprojeto - escala 1:100 Projeto Legal (Projeto Básico ou Pré-Executivo) Projeto Executivo - escala 1:50 Projeto para Produção - formato A4 ou A3 Projeto “As-Built” Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 42 21 Gestão do processo de projeto © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 43 AB © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 44 22 Gestão do processo de projeto Características propostas para o processo de projeto: • maior carga de conteúdo para as etapas de estudo preliminar e anteprojeto • elaboração não apenas do anteprojeto de arquitetura, mas também de anteprojetos de estrutura e instalações • a inclusão do projeto para produção, o qual deve apresentar a informação para uso no canteiro de obras © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 45 Avaliação, Verificação e Controle no Processo de Projeto © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 46 23 Gestão do processo de projeto A gestão do processo de projeto exige a criação de mecanismos de avaliação, verificação e controle. Silvio Melhado © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 47 © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 48 24 Gestão do processo de projeto Formas de avaliação dos projetos Verificações de conteúdo (controle da qualidade) Análise crítica Uso de indicadores de projeto Avaliação dos projetistas © Silvio SilvioeeAna AnaRocha RochaMelhado Melhado 2008 2009 49 Verificação de projetos O ponto de partida deve ser o escopo contratado do projetista Estabelecer “listas de verificação” Definir critérios de amostragem (depende do controle feito pelo projetista) © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 50 25 Gestão do processo de projeto ANÁLISE CRÍTICA PRODUTO da ITENS PARA ANÁLISE etapa do projeto ESTUDO PRELIMINAR © . Avaliação dos aspectos legais, de uso e ocupação do solo e código de obras, incidentes no terreno; . Qualidade da documentação de informações básicas do empreendimento fornecidas pelo empreendedor; . Número e qualidade das alternativas consideradas para definição do produto; . Critérios adotados na análise das alternativas e para escolha da alternativa final; . Verificação do atendimento às restrições colocadas pelo cliente-empreendedor e às legislações pertinentes e da adequação do produto ao mercado ou ao cliente-usuário; . Qualidade das soluções tecnológicas de produção para viabilizar o produto-edifício definido no estudo preliminar; - Atendimento a requisitos de segurança, prevenção e combate a incêndio, saúde pública, engenharia de tráfego e meio ambiente ou relacionados a quaisquer das partes interessadas, que possam proporcionar riscos para o andamento esperado do projeto. Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 51 ANÁLISE CRÍTICA ANTEPROJETO . Nível de compatibilização das interfaces entre especialidades de projeto; . Atendimento a normas técnicas aplicáveis ao caso; . Aplicação dos princípios de racionalização e construtibilidade; . Avaliação tecnológica e econômica; . Detecção de pontos desconsiderados ou mal resolvidos. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 52 26 Gestão do processo de projeto ANÁLISE CRÍTICA . Análise do nível de informação definido pelo detalhamento e da sua adequação às necessidades do cliente no que se refere à orçamento, aquisição de materiais e serviços, concorrência, programação e controle de prazos e custos, execução, segurança, etc. PROJETO . Qualidade dos detalhes construtivos: análise da construtibilidade; EXECUTIVO . Análise do projeto para produção, sob critérios de racionalização; (produto); . Verificação de itens indicados pelo projeto a serem controlados na execução, critérios e tolerâncias adotados; . Avaliação dos aspectos característicos de durabilidade, custos de operação e manutenção do produto e de suas PROJETO PARA partes ao longo da vida útil projetada do edifício; PRODUÇÃO . Avaliação do impacto ambiental, eficiência energética e segurança das soluções adotadas ao longo da vida útil (processo) da edificação (produção, uso, atualização, uso e ‘desmontagem’); . Avaliação de indicadores de projeto (arquitetura; estrutura; sistemas prediais); . Análise do custo total e da composição dos fatores de custo. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 53 INDICADORES PARA PROJETOS DE ARQUITETURA Índice de Compacidade de Fachadas (%) Densidade de Paredes (m2/ m2) Área de uso comum por Área Privativa (m2/m2) Área unitária de garagem (m2/vaga) INDICADORES PARA PROJETOS DE ESTRUTURA Densidade de Pilares (unid./m2) Área de Contato de Fôrma/Área Estruturada (m 2/m2) Área de Contato de Fôrma/Volume de Concreto (m 2/m3) Espessuras Médias de Lajes, Vigas e Pilares (cm) Taxa de Armadura/Volume de Concreto (kg/m 3) Taxa de Armadura/Área Estruturada (kg/m 2) Custo (por m2 de área estruturada) Esbeltez do Edifício © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 54 27 Gestão do processo de projeto INDICADORES - PROJETOS DE ARQUITETURA SIGNIFICADO DOS INDICADORES Índice de Compacidade de Fachadas (%) Relação percentual entre o perímetro de um círculo de mesma área que o pavimento-tipo e o perímetro das paredes externas – mede o impacto da fachada nos custos de execução e de manutenção do edifício © 55 INDICADORES - PROJETOS DE ARQUITETURA SIGNIFICADO DOS INDICADORES Densidade de Paredes (m2/ m2) Quociente da área vertical das paredes apoiadas sobre uma laje-tipo, pela área em planta dessa laje – avalia a incidência desse item no custo do m2 © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 56 28 Gestão do processo de projeto INDICADORES - PROJETOS DE ARQUITETURA SIGNIFICADO DOS INDICADORES Área de uso comum por Área Privativa (m2/m2) Quociente da área fora dos limites de uso exclusivo de cada unidade autônoma, por essa área da unidade – indica uma agregação de valor ao m2 de área privativa Área unitária de garagem (m2/vaga) Quociente da área total de garagem, incluindo circulações, pelo número de vagas – indica a eficiência do projeto no aproveitamento da área de garagem © 57 INDICADORES - PROJETOS DE ESTRUTURA SIGNIFICADO DOS INDICADORES Densidade de Pilares (unid./m2) Número de pilares retangulares (ou equivalentes) dividido pela área estruturada – deve situar-se dentro de uma faixa; para um determinado tipo de projeto (residencial, p.ex.), maiores densidades indicam aumento de custo, e menores, excessivas concentrações de carga; devem ser analisados em conjunto com os demais indicadores © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 58 29 Gestão do processo de projeto INDICADORES - PROJETOS DE ESTRUTURA SIGNIFICADO DOS INDICADORES Área de Contato de Fôrma/Área Estruturada (m2/m2) Os indicadores de fôrmas, dados pelo quociente da área da superfície de fôrma, pelo volume de concreto ou pela área estruturada, medem o impacto de custo dessas fôrmas no custo da estrutura do edifício; devem ser analisados em conjunto com os demais indicadores Área de Contato de Fôrma/Volume de Concreto (m2/m3) © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 INDICADORES - PROJETOS DE ESTRUTURA SIGNIFICADO DOS INDICADORES Espessuras Médias de Lajes, Vigas e Pilares (cm) Quocientes entre os volumes de concreto e a área estruturada, indicam tanto custos quanto a eficiência do partido estrutural adotado pelo projeto; devem ser analisados em conjunto com os demais indicadores Taxa de Armadura/Volume de Concreto (kg/m3) Quocientes entre as massas de armadura, e a área estruturada ou o volume de concreto, indicam custo e também a adequação do partido estrutural; devem ser analisados em conjunto com os demais indicadores Taxa de Armadura/Área Estruturada (kg/m2) © Silvio Melhado 59 Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 60 30 Gestão do processo de projeto INDICADORES - PROJETOS DE ESTRUTURA SIGNIFICADO DOS INDICADORES Esbeltez do Edifício É a relação entre a altura total da torre e a menor dimensão do retângulo que circunscreve a planta baixa do pavimento-tipo – indicador que ajuda a explicar variações dos demais © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 61 Avaliação de Projetistas • deve ser do seu prévio conhecimento; • estimular o melhor atendimento às necessidades dos clientes; • tornar o mais transparente possível a avaliação. – preestabelecer quais fatores de satisfação avaliar – atribuição de notas ou conceitos feita por diferentes tipos de clientes, em diferentes etapas dos projetos – requisitos subdivididos segundo: qualidade; respeito a prazos; atendimento ao(s) cliente(s). © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 62 31 Gestão do processo de projeto Em síntese, do que depende a qualidade do processo de projeto? Alguns fatores essenciais: • competência dos profissionais de projeto; • profissionais especializados para solução de partes específicas; • conteúdo das informações do projeto; • padronização da apresentação do projeto; • observância às necessidades e expectativas do empreendedor e dos usuários; • consideração das necessidades da execução e controle; • eficiência e eficácia da coordenação. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 64 32 Gestão do processo de projeto Possíveis Formas de Eficiência para Projeto padronização de soluções para o produto - redução da variabilidade e posicionamento “estável” no mercado; flexibilidade + gestão - “mix” mais amplo de clientes e adaptabilidade frente às oportunidades de mercado; em ambos, trabalho conjunto empreendedor-projetistas-construtor. Capítulo 3 Integração concepçãoprojeto-execução Profa. Dra. Ana Rocha Melhado Prof. Dr. Silvio Melhado Silvio Melhado 33 Gestão do processo de projeto A importância da interface projetoexecução de obras © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 67 A construção de edifícios talvez seja a única indústria que exerce a prática de fabricar o seu produto (edifício) sem uma definição clara de como produzi-lo. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 68 34 Gestão do processo de projeto O processo de projeto tradicional, caracterizado principalmente pela falta de interação entre os agentes, passou a ser questionado a partir do momento em que a qualidade de produtos e processos ganhou maior ênfase. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 69 A caracterização da produção conjuntamente com o desenvolvimento do produto permite melhor traduzir as características e especificações do produto em procedimentos e seqüências de produção. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 70 35 Gestão do processo de projeto O projeto para produção, cujo principal objetivo é integrar o projeto à obra, apresentando soluções adequadas para melhorar a execução de um determinado subsistema do edifício, tem sido adotado por diversas empresas construtoras na busca da redução sistemática desses problemas. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 71 Discutiremos neste Capítulo: as mudanças no enfoque do projeto; o enfoque do Projeto Simultâneo; o uso de projetos para produção na construção de edifícios; suas aplicações e implementação. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 72 36 Gestão do processo de projeto Processo de Projeto Tradicional x Nova Filosofia de Projetar © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 73 Processo de projeto tradicional seqüenciamento das atividades e falta de interação entre os agentes © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 74 37 Gestão do processo de projeto Problemas do foco exclusivo no produto: erros de projeto; falta de detalhes relativos ao processo de produção; retrabalhos e desperdícios; demora para lançamento de novos produtos; alto custo de produção; baixa qualidade dos produtos finais. Silvio Melhado © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 75 © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 76 38 Gestão do processo de projeto Nova filosofia de projetar projeto simultâneo do produto e do seu processo de produção © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 77 Enfoque do Projeto Simultâneo © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 78 39 Gestão do processo de projeto Projeto Simultâneo O conceito vem da “Engenharia Simultânea”, que tem sua origem em setores da indústria seriada que, pela grande competitividade, viram-se pressionados a buscar novos métodos de trabalho para permitir a redução do prazo de desenvolvimento de seus produtos, associado ao aumento de eficiência e eficácia de processos. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 Projeto Simultâneo 79 (FABRICIO, 2002) •Ênfase na concepção e valorização do projeto; •Realização em paralelo de atividades de projeto; •Equipes multidisciplinares e coordenadas; •Utilização da informática e da telecomunicação; •Satisfação dos clientes e usuários; •Orientação para o ciclo de vida; •Redução do tempo de projeto; •Introdução de inovações; •Construtibilidade. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 80 40 Gestão do processo de projeto © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 81 (FABRICIO, 2002) Concepção e projeto do empreendimento i5 PROGRAMA i5 i1 PROJETO DO PRODUTO i2 i3 PROJ. P/ PRODUÇÃO engenharia Desempenho USUÁRIO arquitetura OBRA Necessidades e Expectativas CLIENTE i4 i1: interface programa - projeto; i2: interface entre os projetos do produto; i3: interface projeto do produto – produção (projeto para produção); i4: retroalimentação execução – projeto; i5: interface mercado – projeto – uso. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 82 41 Gestão do processo de projeto PREPARAÇÃO DA EXECUÇÃO DE OBRAS (PEO) PRO JE TO Coordenação do projeto Coordenação da execução da obra subcontratados PRO CE DI MEN TOS PEO © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 83 Introdução de projetos voltados à produção © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 84 42 Gestão do processo de projeto Em 1968 já se falava em projetos voltados à produção. 1970 – França: CIRP (College Internationale de Recherches Pour la Production) Na indústria seriada: Design for production ou Designing for production, Design for Manufacture e right-first-time for production © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 85 Na construção de edifícios: Anos 80 – Brasil: Construtora ENCOL (inovações nas práticas de projeto) Década de 90: impulso com a introdução de Sistemas de Gestão da Qualidade em empresas incorporadoras e construtoras © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 86 43 Gestão do processo de projeto Objetivo Escopo Projeto do produto (nível conceptivo) Projeto para produção (nível produtivo) Objetiva definir características e dimensões do produto concebido, na forma de um registro gráfico-descritivo das especificações técnicas a serem atendidas pelos produtos entregues Objetiva definir como e com quais recursos deverá ser produzido o produto. Constitui-se em uma ferramenta organizacional de caráter essencial Especificações do produto: Especificações para aquisição e entrega do produto; Parâmetros de desempenho; Definição dos padrões de qualidade; Tolerâncias admissíveis para a qualidade. Definição dos materiais e componentes a serem empregados; Definições relacionadas ao planejamento e execução, tais como: Técnicas e métodos construtivos; Soluções para as interfaces; Equipamentos utilizados; Seqüências de execução; Logística de produção. Definição dos parâmetros para a gestão e controle do processo de produção. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 87 Aplicações do projeto para produção na construção de edifícios © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 88 44 Gestão do processo de projeto Exemplos: Projeto para Produção das Fôrmas Projeto para Produção de Vedações Horizontais Projeto para Produção de Vedações Verticais Projeto para Produção de Revestimentos Projeto para Produção do Canteiro de Obras © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 89 O projeto para produção de fôrmas começou a ser praticado na década de 60. Projeto de vedações (alvenaria): desde anos 80 e maior intensidade no final da década de 90 – vem assumindo um papel fundamental na compatibilização de projetos. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 90 45 Gestão do processo de projeto Princípios relativos à integração projeto-execução de obras © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 91 Banco de Tecnologia Construtiva: um sistema permanentemente atualizado contendo informações, na forma gráfica ou escrita, relativas a características próprias da tecnologia construtiva utilizada, parte integrante do sistema geral de informações da empresa e disponível para uso nas atividades de projeto. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 92 46 Gestão do processo de projeto PROCESSO DE PROJETO DO EMPREENDIMENTO "A" PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO EXECUÇÃO E CONTROLE USO E MANUTENÇÃO ASSISTÊNCIA TÉCNICA RETROALIMENTAÇÃO Inovações Tecnológicas adotadas no empreendimento "A" Alternativas de Métodos Construtivos para o Empreendimento "A" COMITÊ DE TECNOLOGIA ATUALIZAÇÃ O BANCO DE TECNOLOGIA CONSTRUTIVA DIRETRIZES PARA PROJETO DO PRODUTO Silvio Melhado DIRETRIZES DOS PROJETOS PARA PRODUÇÃO DIRETRIZES PARA PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO NORMAS PARA FISCALIZAÇÃO E CONTROLE DA EXECUÇÃO NORMAS PARA EXECUÇÃO DOS MÉTODOS CONSTRUTIVOS (BTC) RECOMENDAÇÕES PARA USO E MANUTENÇÃO DO PRODUTO 47 Gestão do processo de projeto O projeto para produção de vedações Silvio Melhado © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 95 © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 96 48 Gestão do processo de projeto Anteprojeto de Piso: vedação horizontal Anteprojeto • Estudado no momento em que os outros anteprojetos estão sendo analisados para verificar interferências. • Elaborado a partir da análise crítica das especificações dos anteprojetos e procedimentos: Arquitetura, Formas da estrutura, Instalações e Impermeabilização e esquadrias Detalhamento • Os detalhes de soleiras • Os desníveis entre ambientes • As espessuras dos revestimentos de piso • As espessuras das lajes e seções das vigas • As declividades para os ralos • As especificações das impermeabilizações • O Posicionamento e forma de fixação do ralo • A forma de fixação das portas de correr © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 Detalhamento real: Como produzir? Não detalhar para detalhar © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 49 Gestão do processo de projeto Detalhamento real: Como produzir? Não detalhar para detalhar Caimentos Tipo de Piso e Forma de Assentamento Interface estrutura, instalações, impermeabilização, esquadrias O Projeto é o responsável pelo desenvolvimento, organização, registro e transmissão das características físicas e tecnológicas especificadas para uma obra, a serem consideradas na fase de execução. © Silvio Melhado Laje Tradicional sim projeto Laje Racionalizada com projeto 400 Kg cimento / m3 250Kg cimento / m3 Espessuras 6 cm Espessuras 4 cm 24 Kg / m2 de Contrapiso 10 Kg / m2 de Contrapiso Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 50 Gestão do processo de projeto © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 101 O Importante não é estabelecer o seqüenciamento das atividades mas seu inter-relacionamento Projeto para Produção • Consciência das empresas quanto à importância do desenvolvimento de projetos visando produto e produção • Detalhamento da tecnologia de produção juntamente com o desenvolvimento do projeto- Potencial de integração entre construir e projetar Execução das Lajes • Ausência de procedimentos de execução claros, exigindo uma revisão • Respeitar recomendações: • Qualidade das formas • Especificação do concreto • Seqüência executiva • Momento ideal para o acabamento • Prazos de reescoramento © Silvio Melhado Interface com as demais disciplinas • Anteprojeto do revestimento de Piso (Primeira Parte) • Detalhamento do Projeto Executivo (Segunda Parte) Interface com a Produção • Orientações para e execução da laje no canteiro de obras Avaliação e Reprojeto • Avaliação comparativa dos parâmetros adotados em projeto com aqueles efetivamente obtidos, e à redefinição desse projeto, quando necessária Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 51 Gestão do processo de projeto Planta baixa do pavimento tipo com a indicação do padrão de acabamento exigido para cada ambiente Posicionamento das caixas de passagem PROJETO PARA PRODUÇÃO © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 Projeto para produção da laje racionalizada contendo a superposição de várias informações como: painéis de concretagem; sentido de concretagem em cada painel; posicionamento de taliscas; posicionamento das caixas de paisagem; posicionamento dos caminhos de concretagem Análise Critica - Reprojeto • Caso ocorra algum problema durante a concretagem, por exemplo, perda da referência de nível, implicando que as cotas de piso determinadas na primeira fase de desenvolvimento do projeto da laje racionalizada sejam alteradas © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 52 Gestão do processo de projeto Exemplo - Alvenaria GUARNIÇÃO: distância aos pontos de elétrica BATENTES: folgas necessárias para fixação na alvenaria REVESTIMENTO DA PAREDE: distância até o acabamento de paredes ortogonais PISO ACABADO: cotas da estrutura e dos revestimentos © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 105 Alvenaria Hidráulica Equipamentos e mobiliário Estrutura Elétrica Revestimentos © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 106 53 Gestão do processo de projeto Dificuldades (falta de...) Interferências e inconsistências geométricas entre projetos do produto • Compatibilidade Inconsistências relacionadas ao desempenho e à execução dos sistemas e das interfaces • Construtibilidade Inconsistências relacionadas ao controle da comunicação, do tempo, do escopo, de custos, riscos e integração... • Coordenação • Especificação Omissões, contradições ou inexistência de informações relacionadas ao produto • Racionalização Ineficiências dos procedimentos de execução © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 107 Y2 X Silvio Melhado 54 Gestão do processo de projeto © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 110 55 Gestão do processo de projeto © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 111 Projeto x custos: exemplo real © Silvio Melhado Rita Ferreira; Fabiana Santos; Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 56 Gestão do processo de projeto • Características do projeto: – Localizado em São Paulo – Executado por uma das maiores construtoras da região e do país – Empreendimento residencial vertical – 18 pavimentos-tipo – Projeto de alvenaria contratado entre o fim da fase de projetos pré-executivos e início dos projetos executivos dos demais especialistas © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 • Estudos iniciais: – Levantamento inicial das características projetadas para os subsistemas do pavimento-tipo; • Compatibilização e Desenvolvimento do Projeto Pré-Executivo: – Consolidação das premissas iniciais e análise crítica dos projetos dos subsistemas; © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 57 Gestão do processo de projeto • Finalização do Projeto Executivo: – Solução das incompatibilidades, resultando no projeto final usado na obra; • Simulação das diferenças de custos entre o “antes” e o “depois” da análise crítica do projeto. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 • Foram identificados 50 problemas • Foram quantificados os custos de 29 problemas • Problemas excluídos da análise: – Quando era difícil precisar custos – Custos relacionados à falta de informação no processo de projeto © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 58 Gestão do processo de projeto • Entrevistas com dois engenheiros residentes, separadamente, a fim de embasar as simulações: – Era feito um breve relato do problema – O profissional sugeria a solução • Simulação de dois orçamentos de execução para os problemas identificados: – Problemas percebidos durante a execução – Problemas resolvidos em projeto © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 • Composições de preços unitários de serviços: – Definição do serviço a ser executado – Componentes a serem utilizados (insumos: material, mão-de-obra e equipamentos) – Coeficientes de consumo: TCPO – Aplicação de taxas de Leis sociais e riscos sobre o total de mão-de-obra © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 59 Gestão do processo de projeto • Método de quantificação de materiais e serviços: – Foram selecionados somente os problemas com interferência direta na obra – Não foi considerado o custo do tempo para a tomada de decisão sobre o problema – Não foi possível medir a variação de produtividade na execução – especialmente por se tratar de contratação de subempreitada dos serviços © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 • Consideraram-se os custos na curva ABC: – Dependendo de: quantidade, preço, prazo de entrega e peso de cada insumo – Exemplo: para compra de esquadrias considerou-se que a construtora compraria o lote inteiro (com vantagens de negociação) e sua entrega em partes • Em serviços de empreitada, incluíramse material e mão-de-obra na composição © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 60 Gestão do processo de projeto Exemplo de um problema © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 A esquadria “entrava justa” entre uma parede ortogonal e um pilar O detalhe indicado não considerava tolerância para a execução do pilar, que poderia, em função da fôrma, reduzir o vão real do caixilho © © Silvio Melhado Silvio Silvio ee Ana Ana Rocha Rocha Melhado Melhado 2009 2009 61 Gestão do processo de projeto Medida final ajustada em projeto Tolerância considerada em projeto © © Silvio Silvio ee Ana Ana Rocha Rocha Melhado Melhado 2009 2009 Item 21 – Projeto não resolvido O caixilho teria que ser menor que o especificado no projeto de arquitetura em função de possíveis desvios do pilar © © Silvio Melhado Silvio Silvio ee Ana Ana Rocha Rocha Melhado Melhado 2009 2009 62 Gestão do processo de projeto Item 21 – Projeto não resolvido Entrevista com engº residente: compraria conforme o projeto © © Silvio Silvio ee Ana Ana Rocha Rocha Melhado Melhado 2009 2009 Item 21 – Projeto não resolvido Custos adicionais com pedreiro e servente para quebrar a estrutura e ajustar à instalação dos caixilhos © © Silvio Melhado Silvio Silvio ee Ana Ana Rocha Rocha Melhado Melhado 2009 2009 63 Gestão do processo de projeto Item 21 – Projeto resolvido © © Silvio Silvio ee Ana Ana Rocha Rocha Melhado Melhado 2009 2009 Projeto resolvido x não resolvido © © Silvio Melhado Silvio Silvio ee Ana Ana Rocha Rocha Melhado Melhado 2009 2009 64 Gestão do processo de projeto Total Numeração dos problemas analisados A economia foi de quase R$ 14 mil (mais de 25%) ! © © Silvio Silvio ee Ana Ana Rocha Rocha Melhado Melhado 2009 2009 12.000,00 10.000,00 Valo res (R$) 8.000,00 6.000,00 4.000,00 2.000,00 1 2 3 7 Não Resolvido 8 9 11 13 14 15 16 17 18 19 21 23 26 27 28 29 30 31 32 34 37 39 42 47 49 Itens do Relatório Resolvido © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 65 Gestão do processo de projeto • Faltou considerar ainda custos de: – atrasos devidos à necessidade de tomada de decisão sobre um determinada problema; – perda de produtividade da mão-deobra; – (in)satisfação do cliente; – serviços de assistência técnica. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 Melhorias a serem Implementadas Padronização das alturas de vigas e espessuras de laje x modulação vertical da alvenaria © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 66 Gestão do processo de projeto Melhorias a serem Implementadas Modulação da alvenaria sob lajes Piso a piso (m) 2,88 2,87 2,86 2,85 2,84 2,83 2,82 2,81 2,80 2,79 2,78 2,77 © 11cm 2,77 2,76 2,75 2,74 2,73 2,72 2,71 2,70 2,69 2,68 2,67 2,66 12cm 2,76 2,75 2,74 2,73 2,72 2,71 2,70 2,69 2,68 2,67 2,66 2,65 13cm 2,75 2,74 2,73 2,72 2,71 2,70 2,69 2,68 2,67 2,66 2,65 2,64 14cm 2,74 2,73 2,72 2,71 2,70 2,69 2,68 2,67 2,66 2,65 2,64 2,63 Espessuras de lajes 15cm 16cm 2,73 2,72 2,72 2,71 2,71 2,70 2,70 2,69 2,69 2,68 2,68 2,67 2,67 2,66 2,66 2,65 2,65 2,64 2,64 2,63 2,63 2,62 2,62 2,61 17cm 2,71 2,70 2,69 2,68 2,67 2,66 2,65 2,64 2,63 2,62 2,61 2,60 18cm 2,70 2,69 2,68 2,67 2,66 2,65 2,64 2,63 2,62 2,61 2,60 2,59 19cm 2,69 2,68 2,67 2,66 2,65 2,64 2,63 2,62 2,61 2,60 2,59 2,58 20cm 2,68 2,67 2,66 2,65 2,64 2,63 2,62 2,61 2,60 2,59 2,58 2,57 Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 Melhorias a serem Implementadas Modulação da alvenaria sob vigas Piso a piso para obras a preço de custo Piso a piso para obras a preço fechado © Silvio Melhado Piso a piso (m) 2,88 2,87 2,86 2,85 2,84 2,83 2,82 2,81 2,80 2,79 2,78 2,77 2,25 63 62 61 60 59 58 57 56 55 54 53 52 Modulação sob viga - fixação de 3cm 2,30 2,35 2,45 2,20 58 53 43 68 57 52 42 67 56 51 41 66 55 50 40 65 54 49 39 64 53 48 38 63 52 47 37 62 51 46 36 61 50 45 35 60 49 44 34 59 48 43 33 58 47 42 32 57 Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 67 Gestão do processo de projeto O projeto para produção de revestimentos Silvio Melhado © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 135 © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 136 68 Gestão do processo de projeto Projeto para Produção dos Revestimentos Verticais garantir um nível de racionalização compatível com o da estrutura, da alvenaria e das instalações EVITANDO decisões relativas à sua produção tomadas na própria obra, muitas vezes, por pessoas não qualificadas e não capacitadas revestimento visto apenas como acabamento e como forma de esconder as imperfeições da base (estrutura e vedações) como resultado, a incidência de falhas e problemas patológicos como trincas, fissuras e descolamentos Projeto para Produção dos Revestimentos Verticais definir argamassa a ser usada, camadas, espessuras, sua dosagem e produção; definir a área para estoque e processamento dos materiais, estoque dos componentes, equipamentos de transporte; definir a seqüência de execução dos revestimentos, dos intervalos a serem obedecidos entre as diversas atividades; seqüências de execução das atividades por pavimento e nas fachadas; estabelecer no e posição de frentes de trabalho. Silvio Melhado 69 Gestão do processo de projeto PROJETO PARA PRODUÇÃO DO REVESTIMENTO ASPECTOS A SEREM DEFINIDOS ARGAMASSA SUBSÍDIOS cultura de produção da empresa disponibilidade de espaço no canteiro análise custo versus benefício conhecimento das propriedades da argamassa conhecimento tecnológico quanto à produção da argamassa INFORMAÇÕES tipo de argamassa composição e dosagem equipamentos e ferramentas de produção e transporte da argamassa pronta atividades de produção da argamassa e fluxo Obs.: a argamassa deve ser testada na obra antes do seu emprego, considerando a avaliação no estado fresco e endurecido © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 139 PROJETO PARA PRODUÇÃO DO REVESTIMENTO ASPECTOS A SEREM DEFINIDOS ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO SUBSÍDIOS tipo de argamassa disponibilidade de espaço equipamento de transporte vertical organização da central de produção local para o armazenamento dos materiais EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO procedimentos de execução, caso existam na empresa tipo de argamassa aspectos tecnológicos relativos à produção do revestimento etapas de execução, caso seja necessário equipamento de suporte provisório e ferramentas seqüência de execução pontos para fixação dos arames de fachada CONTROLE metodologia de controle da empresa, caso exista aspectos tecnológicos relativos ao controle itens do controle, caso seja necessário tolerâncias © Silvio SilvioMelhado e Ana Rocha 2008 Melhado 2009 Silvio Melhado INFORMAÇÕES 140 70 Gestão do processo de projeto ANTEPROJETOS ARQUITETURA ESTRUTURA INSTALAÇÕES OUTROS 1 PROJETOS PARA PRODUÇÃO ESPECIFICAÇÕES PRELIMINARES MATERIAIS (argamassa) FÔRMAS 4 INTERFACE base outros revest. 2 ANTEPROJETO DO REVESTIMENTO ALVENARIA 3 ESPESSURAS e ACABAMENTO OUTROS REVESTIMENTOS DETALHAMENTO DO REVESTIMENTO: SISTEMAS PREDIAIS DETALHES juntas reforços quinas, cantos, requadros beirais, cimalhas, peitoris EXECUÇÃO e CONTROLE (procedimentos) PROJETO EXECUTIVO IMPERMEABILIZAÇÃO PROJETO PARA PRODUÇÃO CANTEIRO DE OBRA Identificação e atendimento aos requisitos e critérios de desempenho outros 1 - Informações produto 2 - Informações tecnológicas 3 - Orientações produção 4 - Compatibilização interfaces POSICIONAMENTO DOS ARAMES DE FACHADA FACHADA 2 FACHADA 1 © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 142 71 Gestão do processo de projeto POSICIONAMENTO DOS BALANCINS balancim 2 balancim 1 © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 143 POSICIONAMENTO DOS BALANCINS balancim 3 © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 144 72 Gestão do processo de projeto Silvio Melhado 73 Gestão do processo de projeto SEQÜÊNCIA DE EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO DE FACHADA Subida: limpeza da base Descida: mapeamento Subida: aplicação do chapisco e taliscamento Descida: execução da massa única execução dos detalhes da fachada © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 148 74 Gestão do processo de projeto detalhe B detalhe A Silvio Melhado 75 Gestão do processo de projeto Projeto para Produção dos Revestimentos Verticais verificar a possibilidade do emprego de contramarcos pré-fabricados, assentados juntamente com a alvenaria, que dispensam a necessidade de requadros dos vãos das janelas; como alternativa, verificar a possibilidade do emprego de peitoris pré-moldados, que dispensam a necessidade do requadro inferior dos vãos das janelas. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 151 detalhe B detalhe C Silvio Melhado 76 Gestão do processo de projeto Implementação e avaliação de projetos para produção © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 153 Os projetos para produção apresentam uma interface muito grande com outros projetos A implementação adequada de projetos para produção na construção de edifícios não deve ser caracterizada apenas pela contratação de um projetista © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 154 77 Gestão do processo de projeto Por vezes, esses projetistas eram (ou são) envolvidos no processo de projeto após os projetos executivos estarem concluídos ou, até mesmo, às vésperas da execução na obra do subsistema a ser projetado, e eventualmente tendo já iniciada a sua construção. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 155 O adequado envolvimento dos responsáveis pelos projetos para produção em todas as etapas do processo de projeto é fundamental para o seu desenvolvimento © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 156 78 Gestão do processo de projeto Os resultados obtidos com o uso de projetos para produção devem ser avaliados durante o seu desenvolvimento, durante a sua implementação e após a execução do subsistema projetado © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 157 Os projetistas na fase de execução • conceito de projeto como serviço • solução efetiva dos problemas (necessidades previstas ou não) • até o final do processo do empreendimento, inclusive após a entrega ao usuário • registro da experiência construtiva © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 158 79 Gestão do processo de projeto REDEFINIÇÃO DO PROJETO A retroalimentação do processo de projeto é um das ações de maior importância para a busca da melhoria continua do processo de produção a retroalimentação deve ser feita a partir das condições verificadas na obra, levando em conta os resultados, seja para dar continuidade a outras etapas de um mesmo serviço, na mesma obra, seja para futuras obras da empresa © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 159 REDEFINIÇÃO DO PROJETO PROJETO EXECUTIVO PROJETO PARA PRODUÇÃO definição das especificações OBRA: controle antes do início da produção R D E A T S R O I A N L F I O M R E M N A T Ç A Õ Ç E Ã S © Silvio SilvioMelhado e Ana Rocha 2008 Melhado O 2009 Silvio Melhado REDEFINIÇÃO DO PROJETO revisão das especificações EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS CONTROLE: durante o processo controle final 160 80 Gestão do processo de projeto Capítulo 4 Coordenação de projetos Profa. Dra. Ana Rocha Melhado Prof. Dr. Silvio Melhado A Coordenação de Projetos © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 162 81 Gestão do processo de projeto Cabe à coordenação garantir que as soluções técnicas desenvolvidas pelos projetistas de diferentes especialidades sejam congruentes com as necessidades e objetivos do cliente, compatíveis entre si e com a cultura construtiva das empresas construtoras. As principais tarefas a serem cumpridas estão relacionadas à organização e ao planejamento do processo de projeto - planejamento do processo de projeto - e à gestão e coordenação das soluções de projeto desenvolvidas - gestão do processo de projeto. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 163 O planejamento do processo de projeto envolve: a) estabelecer os objetivos e parâmetros a serem seguidos no desenvolvimento dos projetos; b) definir os escopos de projeto, segundo especialidades e etapas de projeto; c) planejar os custos de desenvolvimento dos projetos; d) planejar as etapas e prazos de desenvolvimento das diversas etapas, no todo e por especialidades de projeto (cronogramas). © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 164 82 Gestão do processo de projeto A gestão do processo de projeto exige: a) controlar e adequar os prazos planejados (gestão de cronogramas); b) controlar os custos de projeto; c) garantir a qualidade das soluções técnicas adotadas; d) validar (ou fazer validar pelo empreendedor) as etapas e os projetos; e) fomentar a comunicação entre os participantes do projeto, coordenar as interfaces e garantir a compatibilidade entre as soluções; f) integrar o projeto com fases subseqüentes. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 165 DIFERENÇA ENTRE COORDENAÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS A coordenação envolve a interação entre os diversos projetistas desde as primeiras etapas do processo de projeto. (Sempre existe a possibilidade de discrepâncias ou incoerências entre as informações) Na compatibilização, os projetos são superpostos para verificar as interferências e os problemas são evidenciados para que a coordenação possa agir sobre eles e solucioná-los. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 166 83 Gestão do processo de projeto O Coordenador de Projetos © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 167 CONHECIMENTOS DESEJÁVEIS: • sobre técnicas e processos de projeto pertinentes às várias disciplinas envolvidas; • sobre normas técnicas, legislação federal, estadual ou municipal, códigos de construção e padrões das concessionárias; • sobre tecnologia construtiva em curso e inovações tecnológicas; • sobre técnicas de planejamento, programação e controle de projetos; • sobre informática e gestão de informação. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 168 84 Gestão do processo de projeto HABILIDADES DESEJÁVEIS: • espírito de liderança; • facilidade de comunicação; • disciplina para sistematizar e documentar as reuniões com projetistas e as trocas de informação; • atenção aos detalhes e capacidade de avaliar a qualidade das soluções e a compatibilidade entre as várias partes do projeto. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 169 Coordenação de projetos X tipo de empreendimento © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 170 85 Gestão do processo de projeto Quem deve ser o coordenador??? • Situações distintas exigem soluções também distintas • Deve-se buscar equilibrar os interesses envolvidos, para obter o melhor resultado global © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 171 A coordenação de projetos de edifícios pode ser exercida por: • uma equipe interna à empresa construtora; • pela empresa responsável pelo desenvolvimento do projeto arquitetônico (modelo tradicional); • ou por profissionais ou empresas contratados especificamente para a função (coordenação independente). © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 172 86 Gestão do processo de projeto Coordenação de projetos - exemplos SITUAÇÃO Empreendimentos residenciais privados (1) Empreendimentos residenciais privados (2) © COORDENADOR Profissional da empresa incorporadora e construtora contratante (Engenheiro ou Arquiteto) Coordenação terceirizada (Engenheiro ou Arquiteto) JUSTIFICATIVAS Coordenação “forte” Maior integração de variáveis da produção Adequação tecnológica das soluções de projeto Risco de “ilegitimidade” Equilíbrio entre enfoques e potencial de inovação Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 173 Coordenação de projetos - exemplos SITUAÇÃO COORDENADOR JUSTIFICATIVAS Empreendimentos habitacionais públicos Arquiteto autor do projeto Empreendimentos industriais Engenheiro responsável pela concepção do processo industrial Coordenação de caráter formal Coordenações de projeto e de execução “distintas” Prioridade aos objetivos do cliente As funções nãoprodutivas em segundo plano (int. ou externo) Grandes empreendimentos comerciais © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 Arquiteto autor do projeto Importância da função estética e da imagem 174 87 Gestão do processo de projeto « O coordenador do projeto não pode exercer seu papel sem o apoio claro e irrestrito do empreendedor » © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 175 www.manuaisdeescopo.com.br Escopos de projetos e de coordenação de projetos © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 176 88 Gestão do processo de projeto • Fase A: CONCEPÇÃO DO PRODUTO • Fase B: DEFINIÇÃO DO PRODUTO • Fase C: IDENTIFICAÇÃO E SOLUÇÃO DE INTERFACES DE PROJETO • Fase D: DETALHAMENTO DE PROJETOS • Fase E: PÓS-ENTREGA DE PROJETOS • Fase F: PÓS-ENTREGA DA OBRA © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 177 Equipe Escopo de coordenação de projetos • • • • • • Silvio Melhado Prof. Silvio Melhado Eng. Ricardo Bunemer Arq. Cecília Levy Arq. Eliane Adesse Arq. Márcio Luongo Eng. Marco Antonio Manso 89 Gestão do processo de projeto FASE B DEFINIÇÃO DO PRODUTO B001 Serviços Essenciais Identificação e planejamento das etapas de desenvolvimento dos projetos DADOS NECESSÁRIOS DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Do contratante: Definição das etapas e prazos necessários para o desenvolvimento dos projetos, consideradas as demandas dos projetistas Aprovação formal dos produtos da Fase A Características finais do produto concebido Parâmetros financeiros do empreendimento Dos projetistas: Cronograma detalhado da respectiva especialidade de projeto Observações © PRODUTOS GERADOS Cronograma revisto das atividades de projeto Relatórios de análise de elementos entregues pelos projetistas e das observações produzidas pelos especialistas Definição das aprovações de projetos necessárias, bem como da necessidade de intervenção de especialistas, para aprovações tais como: Corpo de Bombeiros (pressurização) , concessionária de energia (câmaras, pads,etc.), concessionária de água, etc. Matriz de interfaces técnicas Definir as soluções para pontos específicos do produto, com apoio dos especialistas, tais como: esquadrias, fachadas, etc. A aprovação formal dos produtos da fase anterior inclui, além deste, os demais escopos de projeto. Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 FASE C 179 IDENTIFICAÇÃO E SOLUÇÃO DE INTERFACES DE PROJETO C004 Organização, realização e registro de reuniões de coordenação de projetos Serviços Essenciais DADOS NECESSÁRIOS DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Do contratante / coordenador / projetistas: Planejamento das reuniões: definição dos participantes, dos objetivos, da ordenação dos tópicos da pauta, dos horários (com escalonamento), da infraestrutura necessária, etc. Produtos gerados nos itens anteriores da Fase C (C001 a C003) Relatório de análise crítica dos projetos Convocação para reunião com pauta definida Coordenação das pautas individuais Preparação para realização das reuniões (logística, confirmação de presença dos envolvidos, catering, etc.) Observações © Silvio Melhado Convocação dos participantes, informando claramente o objetivo da reunião, pauta, data, local, horário de início e fim, documentos e informações a serem levados, etc. PRODUTOS GERADOS Atas das reuniões contendo todas as informações, interfaces, definições assumidas, prazos acordados e responsabilidades estabelecidas, a fim de ficarem perfeitamente documentadas as decisões tomadas Listas de pendências com prazos e responsáveis pela resolução Validação das atas e listas de pendências Condução da reunião de acordo com o planejamento elaborado a fim de atingir os objetivos preestabelecidos Registro das decisões e de suas justificativas, de modo ordenado e rastreável, e das tarefas a serem desenvolvidas, responsáveis e prazos A coordenação de projetos deve promover reuniões entre contratante, construtor, projetistas e eventuais especialistas contratados, no sentido de definir e formalizar claramente todas as decisões, observações e recomendações. Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 180 90 Gestão do processo de projeto FASE E PÓS-ENTREGA DE PROJETOS E002 Acompanhamento e avaliação da qualidade dos projetos na obra Serviços Essenciais DADOS NECESSÁRIOS Efetuar visitas com os projetistas à obra, Do contratante / engenheiro-residente: programadas e com escopo préInformações relativas ao definido, a fim de sanar eventuais desempenho, tanto do projeto, dúvidas e de analisar sugestões da quanto do atendimento prestado pelo equipe de produção, retroalimentando projetista durante a execução das ao projetista e estreitando o contato obras entre projetista e produção Dos projetistas: Efetuar as avaliações considerando os aspectos relativos ao desempenho dos Compromisso formal de melhoria projetos nesta fase contínua nos seus processos a partir Consolidar os resultados para das avaliações efetuadas apresentá-los ao cliente e aos projetistas Observações © DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PRODUTOS GERADOS Relatórios das visitas à obra, com registro dos pontos levantados e das ações a serem tomadas Subsídios para avaliação de desempenho dos projetistas Ata da reunião de avaliação da qualidade do projeto com registro das ações a serem implementadas pelo projetista Registro da evolução do projetista e da média global dos seus projetos ao longo do tempo (se houver mais de um projeto desenvolvido) Ver também C102 e D101. A avaliação de desempenho dos projetistas não deve ter caráter puramente classificatório; inicialmente, ela deve definir os requisitos de qualidade esperados, a fim de orientar o projetista no desenvolvimento de suas atividades e, ao final, produzir uma reflexão conjunta quanto a aspectos positivos e deficientes, partindo do próprio projetista as propostas de melhoria. Como sugestão, alguns parâmetros de avaliação, a serem definidos no início do projeto, em conjunto com o cliente: - Nível de racionalização construtiva proporcionado pelo projeto - Nível de integração com demais subsistemas (compatibilidade) - Conformidade com as normas técnicas - Qualidade das especificações - Qualidade gráfica - Qualidade do atendimento durante a execução das obras - Contribuição do projeto para a segurança do trabalho Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 181 Como tudo começou: escopos de projetos © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 182 91 Gestão do processo de projeto © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 183 Vantagens dos Escopos: • Facilitar a elaboração de propostas de serviços; • Contribuir para a organização do processo de projeto; • Reduzir a possibilidade de que profissionais da mesma especialidade apresentem propostas com diferentes níveis de rigor técnico; • Possibilitar a efetiva comparação das propostas técnicas e comerciais; • Estabelecer parâmetros definidores de o que se espera dos projetos e dos projetistas; • Permitir que os projetistas atendam aos clientes com alinhamento prévio de expectativas. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 184 92 Gestão do processo de projeto Fluxo do Projeto e Coordenação © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 185 Para que a coordenação de projetos possa ser bem conduzida é importante que o processo de projeto seja minimamente conhecido e mapeado, a fim de permitir o planejamento da coordenação dos projetos e do fluxo de informações de projeto. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 186 93 Gestão do processo de projeto Atividades de coordenação em cada etapa (Idealização do Produto) Formulação conjunta com o empreendedor do Programa de Necessidades (Briefing); Análise das restrições legais de uso e ocupação para terreno(s) em estudo; Identificação das especialidades de projeto, qualificações de projetistas e escopos de projeto a contratar; Estimativa dos recursos necessários ao desenvolvimento do projeto; Organização, realização e registro de reuniões de coordenação de projetos; Análise das propostas de prestação de serviços e assessoria para contratação dos projetistas (eventual*); Obtenção de Boletins de Dados Técnicos (BDT) nas esferas competentes (eventual*); Parametrização e análise de custos do empreendimento e da sua viabilidade financeira (eventual*); Assessoria quanto à análise e definição da tecnologia construtiva (eventual*); Levantamento de demanda ou pesquisa de mercado para um produto (eventual*); Assessoria ao empreendedor para aquisição de terrenos ou imóveis (eventual*). © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 187 Atividades de coordenação em cada etapa (Desenvolvimento do Produto) Identificação e planejamento das etapas de desenvolvimento do projeto; Coordenação do fluxo de informações entre os agentes envolvidos; Identificação e análise crítica das interfaces de projeto a serem solucionadas; Validação de produtos de projeto e liberação para início das etapas subseqüentes; Aprovação de memoriais descritivos do produto, maquetes, apto. modelo, plantas e estande de vendas; Organização, realização e registro de reuniões de coordenação de projetos; Controle do processo quanto ao tempo e demais recursos; Consulta a órgãos técnicos públicos e roteirização de aprovações legais do projeto (eventual*); Definição de subsistemas e métodos construtivos e análise de alternativas tecnológicas (eventual*); Estabelecimento de diretrizes tecnológicas para execução (eventual*). © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 188 94 Gestão do processo de projeto Atividades de coordenação em cada etapa (Formalização do Produto) Coordenação do fluxo de informações entre os agentes intervenientes para o desenvolvimento das partes do projeto; Análise crítica e tomada de decisões sobre as necessidades de integração das soluções; Análise das soluções técnicas e do seu grau de satisfação frente ao Programa de Necessidades; Organização, realização e registro de reuniões de coordenação de projetos; Validação de produtos de projeto e liberação para início das etapas subseqüentes; Controle do processo quanto ao tempo e demais recursos; Avaliação de indicadores de projeto (eventual*). © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 189 Atividades de coordenação em cada etapa (Detalhamento) Coordenação do fluxo de informações entre os agentes intervenientes para o desenvolvimento das partes do projeto; Análise crítica do detalhamento dos projetos; Organização, realização e registro de reuniões de coordenação de projetos; Validação de produtos de projeto e liberação para início das etapas subseqüentes; Controle do processo quanto ao tempo e demais recursos; Avaliação do desempenho dos projetistas contratados; Assessoria ao empreendedor para contratação da construtora (eventual*). © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 190 95 Gestão do processo de projeto Atividades de coordenação em cada etapa (Planejamento e Execução da Obra e Pós-Entrega) Planejamento e Execução da Obra Acompanhamento e avaliação do uso dos projetos no canteiro de obras e seus eventuais ajustes; Pós-entrega do Empreendimento Avaliação pós-ocupação e adequação do edifício a parâmetros de desempenho e manutenção; Organização, realização e registro de reuniões de preparação da execução da obra (eventual*). Organização, realização e registro de reuniões de avaliação e retroalimentação (eventual*). © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 191 Exemplo de Fluxo do Projeto © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 192 96 Gestão do processo de projeto necessidades e expectativas do cliente Documentos de Referência - DR-1 levantamento planialtimétrico; vistoria do terreno; análise dos documentos e levantamento nos órgãos públicos quanto a restrições de uso e ocupação do solo; Programa de Necessidades. IDEALIZAÇÃO DO PRODUTO “briefing” Concepção do produto 1a reunião de coordenação - RC-1 cronograma para desenvolvimento do projeto diretrizes para a definição do produto e para Est. Prel. Arq. Documentos de Referência DR-2 DR-1; Definição do produto Desenvolvimento do Produto consultores e outros projetistas participantes: represent. do empreendedor; coordenador do projeto; projetistas de arquitetura; estruturas, sistemas prediais e grupo de projetos para produção consultores e outros projetistas “A” CONTROLE 1 participantes: ANÁLISE CRÍTICA revisão do EP-A 2a reunião de coordenação RC-2 Fechamento do EP-A e encaminhamento dos anteprojetos Documentos de Referência DR-3 DR-2; estudo preliminar de arquitetura; prédimensionamento de estruturas e de sist.; procedimentos para os projetos para produção Formalização do produto pelas principais espec.: arquitetura, estruturas, fundações, sist.prediais represent. do empreendedor; coordenador do projeto; projetistas de arquitetura; estruturas, sistemas prediais e grupo de projetos para produção projetistas das especialidades, apoiados pelo grupo de projetos para produção CONTROLE 2 ANÁLISE CRÍTICA revisão dos anteprojetos Silvio Melhado 97 Gestão do processo de projeto participantes: 3a reunião de coordenação RC-3 solução de interfaces técnicas Documentos de Referência DR-4 DR-3; anteprojetos de estruturas, sistemas hidráulicos, elétricos e mecânicos fechamento dos anteprojetos elaboração do projeto legal represent. do empreendedor; coordenador de projetos; projetistas de arquitetura; estruturas, sist.prediais e grupo de projetos para produção projetistas das especialidades, apoiados pelo grupo de projetos para produção projetista de arquitetura CONTROLE 3 participantes: revisão final dos anteprojetos e do projeto legal 4a reunião de coordenação RC-4 entrega dos anteprojetos e projeto legal encaminhamento para os projetos executivos e proj. para produção Documentos de Referência DR-5 DR-4; informações geradas pelo grupo de projetos para produção, por consultores, empresas especializadas em serviços, fabricantes de materiais e componentes e outros Detalhamento do produto e dos métodos construtivos para execução do empreendimento represent. do empreendedor; coordenador de projetos; projetistas de arquitetura; estruturas, sistemas prediais e grupo de projetos para produção projetistas das especialidades e grupo de projetos para produção CONTROLE 4 ANÁLISE CRÍTICA 5a reunião de coordenação RC-5 Discussão dos Projetos Executivos e dos Projetos para Produção Fechamento dos Projetos Executivos CONTROLE 5 6a reunião de coordenação RD-2 Compatibilização final dos Projetos Executivos e dos Projetos para Produção participantes: represent. do empreendedor; coordenador de projetos; projetistas de arquitetura; estruturas, sistemas prediais e grupo de projetos para produção Entrega dos projetos e Fase de Preparação da Execução da Obra Silvio Melhado 98 Gestão do processo de projeto Interação entre coordenação de projetos e coordenação de obras © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 197 A interação entre essas duas esferas de coordenação tem crescido e deve ser entendida como um recurso a ser explorado para melhoria das soluções de projeto, assim como para os próprios resultados obtidos quanto à qualidade do produto final. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 198 99 Gestão do processo de projeto Três situações principais quanto à possibilidade de interação: 1. A mesma empresa realiza empreendimentos e obras - possibilidades amplas de integração entre projeto, execução, planejamento e custos; um caso freqüente, tipicamente em empreendimentos residenciais privados e que apresenta como tendência a participação de profissionais de execução da construtora no desenvolvimento dos projetos. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 199 2. Após o projeto desenvolvido (empreendedores públicos ou privados), é escolhida a empresa construtora; a possibilidade de interação da construtora com o projeto ou participação no seu detalhamento depende do apoio e interesse do empreendedor; poderá propiciar negociações de cunho técnico, em que a construtora propõe modificações do projeto que beneficiam custos, prazos ou construtibilidade, mas não permite atingir uma completa integração entre os agentes do projeto e da execução. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 200 100 Gestão do processo de projeto 3. Desenvolve-se um Projeto Executivo ou Projeto Básico, e contrata-se a construtora como empreiteira, sem possibilidades de interação com os projetistas, devido ao sistema de contratação (situação típica na maioria dos empreendimentos públicos); somente permite interferência da construtora se houver abertura para aprovar mudanças no Projeto Executivo, que tendem a ser morosas, ou se elas forem executadas no campo da informalidade, criando disparidades entre projeto e o produto entregue. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 201 Em qualquer uma das situações, pode-se adotar a Preparação da Execução de Obras – PEO: • análise crítica, validação ou modificação dos projetos, memoriais descritivos e especificações; • definições quanto à organização geral do canteiro de obras e de equipamentos; • estudo e solução dos problemas de interface envolvendo diferentes serviços; • discussão do planejamento para execução dos serviços; • avaliação das amostras e protótipos dos produtos e sistemas a serem utilizados na execução da obra. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 202 101 Gestão do processo de projeto PREPARAÇÃO DA EXECUÇÃO DE OBRAS (PEO) PRO JE TO Coordenação do projeto Coordenação da execução da obra subcontratados PRO CE DI MEN TOS PEO © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 203 PEO Coordenação pró-ativa da execução de obras Avaliação e decisão: envolver os agentes Projeto apresentação discussão e ajustes PEO Execução Entrega Reuniões de PEO Antecipação da contratação dos subempreiteiros Constituição de uma equipe © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 204 102 Gestão do processo de projeto © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 205 Coordenação de Projetos e Gestão da Informação © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 206 103 Gestão do processo de projeto Coordenador Projeto I Projeto II Coordenador Projeto I Projeto n Projeto III (a) Informações centralizadas pelo coordenador © Projeto n Projeto II Projeto III Projeto IV (b) Informações circulando entre todos Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 207 Tecnologia da informação e coordenação de projetos © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 208 104 Gestão do processo de projeto 1. Comunicação intradisciplinar, com as ferramentas de cálculo e apoio ao projeto; 2. Comunicação entre cada projetista e suas ferramentas computacionais (interface homem-máquina); 3. Comunicação entre membros da equipe de projeto; 4. Comunicação entre cada disciplina e a coordenação do projeto; 5. Comunicação entre os diferentes estágios de desenvolvimento do projeto; 6. Comunicação entre a equipe de projeto e os agentes do empreendimento e clientes (terceira parte); 7. Comunicação entre ferramentas de apoio ao projeto. © Silvio SilvioMelhado e Ana Rocha 2008 Melhado 2009 209 cliente 3 3 6 4 arquitetos T E R C E I R A construtora 4 4 Para ferramentas 6 3 4 4 engenheiros instalações P A R T E Para ferramentas padrões de projeto 3 2 2 F 1 tecnologia e qualidade 4 3 engenheiros estruturas 2 3 2 F 1 1 1 6 F 1 2 F 1 7 F 1 F 7 1 1 F 2 F 5 F Etapas de projeto F © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 ferramenta 210 105 Gestão do processo de projeto Páginas interessantes na Internet: Construmanager: •http://www.e-construmarket.com.br/ Construtivo: •http://www.construtivo.com/ SADP (Sistrut): •http://www.sistrut.com.br/sistrut.html Evento “Tecnologia da Informação na Construção” – 7-8 abril •http://tic2005.pcc.usp.br/ © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 211 Sistemas de gerenciamento eletrônico de projetos e Extranets © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 212 106 Gestão do processo de projeto Uso de extranets na coordenação de projetos Vantagens criação de um banco central de dados e documentos do empreendimento; maior eficácia no controle de versões de projetos; velocidade e agilidade na troca de informações entre projetistas; redução de erros de comunicação entre os membros da equipe de projeto; redução de custos de impressão, cópias, mensageiros e correio; acesso controlado e customizado para cada usuário. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 Riscos potenciais risco de incompatibilidade entre o fluxo de informação e o fluxo do processo de projeto; risco de envio excessivo de informação desnecessária, pela falta de critérios para se avaliar a pertinência das informações; risco de dificuldade de acesso à informação, devido à grande variedade de tipos de dados existentes; risco de tempo excessivo de espera por respostas, devido à falta de mecanismos de monitoramento dos processos. 213 Capítulo 5 Empresas de projeto Prof. Dra. Ana Rocha Melhado Prof. Dr. Silvio Melhado Silvio Melhado 107 Gestão do processo de projeto Importância da Gestão para os Resultados das Empresas de Projeto © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 215 A atividade de projetar é estritamente dependente do talento do projetista em transformar as necessidades de seus clientes em soluções de qualidade, que gerem economia durante a execução e o uso da edificação, atendendo principalmente às expectativas do contratante e dos usuários. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 216 108 Gestão do processo de projeto Um dos maiores desafios para melhoria de desempenho dessas empresas é a conscientização dos próprios projetistas quanto às potencialidades que um sistema de gestão bem estruturado e voltado para a qualidade pode proporcionar. PORÉM, para que o processo de projeto ocorra de forma satisfatória, o ambiente organizacional onde é desenvolvido (empresa de projeto) tem que proporcionar condições favoráveis para seu melhor desempenho… © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 218 109 Gestão do processo de projeto Processos e sistemas de gestão Silvio Melhado • Planejamento estratégico e estrutura organizacional • Processo de projeto • Gestão de recursos humanos • Gestão de custos • Gestão comercial • Sistema de informação • Serviços agregados ao projeto e avaliação de desempenho • Gestão da qualidade © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 219 © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 220 110 Gestão do processo de projeto Os primeiros sete processos/sistemas de gestão são essenciais. A empresa de projetos pode ou não dispor de um sistema de gestão da qualidade implementado, visando ao controle de seus processos de projeto e atendimento aos seus clientes. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 221 Planejamento Estratégico e Estrutura Organizacional © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 222 111 Gestão do processo de projeto A definição de uma estratégia de atuação deve ter foco no cliente e em suas reais necessidades, sempre objetivando oferecer o que o cliente quer, com a qualidade que ele possa efetivamente perceber. É fundamental para os resultados da empresa a capacidade de estabelecer vantagens competitivas e de detectar, o mais cedo possível, potenciais oportunidades de negócios. © © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 223 Pontos Fracos Limitações e forças restritivas que dificultam ou impedem o alcance de objetivos, que devem ser superados Pontos Fortes Forças propulsoras da organização que facilitam o alcance dos objetivos organizacionais Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 224 112 Gestão do processo de projeto Análise externa •mercados abrangidos pela empresa; Desafios •concorrência ou competição; Oportunidades © •conjuntura econômica. Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 225 ANÁLISE DO AMBIENTE ANÁLISE DA SITUAÇÃO ESTRATÉGICA (diagnóstico) DEFINIÇÃO DE MISSÃO E OBJETIVOS SELEÇÃO DE ESTRATÉGIAS ANÁLISE INTERNA (ptos fortes e fracos) Silvio Melhado 113 Gestão do processo de projeto Missão e objetivos devem ser estabelecidos com relação a clientes, mercado, produtos ou serviços e vantagens competitivas. Ao definir seus objetivos, a empresa deve declarar quais resultados deseja alcançar e quando deseja que eles sejam alcançados. As estratégias constituem planos que definem as ações para se alcançarem esses objetivos. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 227 Seleção das alternativas estratégicas A empresa de projeto deve analisar e selecionar as alternativas para alcance dos objetivos organizacionais pretendidos, tendo em vista as condições internas e externas. Estrutura organizacional e divisão de responsabilidades coerentes com a estratégia! © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 228 114 Gestão do processo de projeto Gestão do processo de projeto © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 229 A definição do processo de projeto permitirá uma série de ações ligadas ao planejamento e controle, inclusive quanto à gestão dos custos. É essencial fazê-lo sem se criarem mecanismos de “burocratização” das atividades. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 230 115 Gestão do processo de projeto Habilidades intelectuais Informações PROJETO Informações qualificadas Análise e síntese das informações Criação de soluções Conhecimentos, procedimentos e cultura ENTRADA © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 PROCESSO Representações/ comunicações SAÍDA 232 116 Gestão do processo de projeto Gestão de recursos humanos © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 233 Em uma empresa de projeto, os recursos humanos desempenham um papel ainda mais importante do que na maioria das outras empresas, em função da característica bem peculiar, inerente ao projeto: alto componente intelectual. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 234 117 Gestão do processo de projeto Os seguintes elementos já se mostraram eficazes na motivação dos recursos humanos em empresas de porte e segmentos variados: a) enriquecimento do trabalho (diversidade de tarefas, incorporação de fatores de desafio, responsabilidade, decisão e possibilidade de progresso); b) possibilidade de autogestão das atividades; c) criação de programas de incentivo (reconhecimento, incentivos monetários, premiação com viagens, etc.); d) instituição de um plano de cargos e salários. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 235 SUBCONTRATAÇÃO subcontratação de serviços especializados subcontratação de etapa ou parte de projeto subcontratação total de projeto Em todas as situações, é fundamental ter competências técnicas e a experiência profissional do potencial contratado consideradas e comprovadas. E, após a contratação, que ações de treinamento ou capacitação sejam empreendidas para assegurar a qualidade do projeto resultante. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 236 118 Gestão do processo de projeto Gestão de custos © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 237 Gestão dos Pagamentos Gestão da Entrada de Recursos GESTÃO E CONTROLE DE CUSTOS Gestão dos Investimentos Gestão dos Lucros © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 238 119 Gestão do processo de projeto Em termos contábeis, o preço de cada projeto deve cobrir parte dos custos indiretos (fixos) da empresa de projeto e a totalidade dos custos diretos (variáveis) do projeto em questão. Custos indiretos: aluguel do imóvel; contas de condomínio, água, energia, telefone; custo do provedor de Internet; custo de pessoal administrativo; gastos com propaganda; depreciação de equipamentos e instrumentos; seguros; etc. Custo direto de maior importância e peso na composição do custo total: pessoal especializado – HOMENS-HORA. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 239 Ponto crítico: Relação entre © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 custos e preços de projeto 240 120 Gestão do processo de projeto Gestão comercial © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 241 A gestão comercial de uma empresa de projetos é a principal responsável pela captação de novos clientes e, também, por uma considerável parcela da manutenção da carteira de clientes já existente. Neste item estão incluídas as técnicas de marketing, de precificação do projeto e de proposta técnico-comercial. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 242 121 Gestão do processo de projeto Produzir e negociar projetos é bem mais complexo do que produzir e negociar mercadorias e serviços comuns. O projeto possui pelo menos três características específicas que dificultam sua comercialização e que, portanto, devem ser objeto da atenção das empresas de projeto: •trata-se de um serviço de consumo restrito; •é um serviço com alto componente intelectual; •não gera satisfação imediata para o cliente. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 243 A empresa de projeto deve elaborar medidas baseadas em um plano de marketing, atuando em duas frentes conjuntas: efetuando uma profunda análise do mercado e adaptando seus serviços a ele; ativando diversas ações em conjunto para atingir o cliente (venda pessoal, divulgação dos serviços e publicidade, incremento das propostas comerciais, etc.). © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 244 122 Gestão do processo de projeto O sucesso de uma empresa de projeto pode ser atribuído muito mais à sua capacidade de promover-se por meio da divulgação de seus projetos na mídia, da obtenção de prêmios e da prática de comunicar constantemente aos clientes seus pontos fortes (como realizar projeto dentro do prazo, do orçamento, com qualidade, etc.), do que a esforços na racionalização do desenvolvimento dos projetos. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 245 A política de preços em uma empresa de projeto deve ser definida com base no seu planejamento estratégico. Estratégias para a política de preços: a) preço abaixo dos preços dos concorrentes; b) preço próximo aos preços dos concorrentes; c) preço acima dos preços dos concorrentes. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 246 123 Gestão do processo de projeto a) preço abaixo: deve ser utilizado, normalmente por tempo limitado, por empresas que estejam iniciando suas atividades ou desejem conquistar novos nichos de mercado; b) preço próximo: deve ser praticado por empresas que possuam algum diferencial em relação à concorrência, tal como qualidade, prazo de entrega, apresentação do projeto, etc; c) preço acima: deve ser utilizado por empresas que têm nome no mercado e que atraiam clientes pelo status que proporcionam. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 247 As propostas para serviços de projeto devem possuir duas partes principais: proposta técnica e proposta comercial. Na proposta técnica, são estabelecidas as características técnicas do projeto; serve como referência para alterações solicitadas pelo cliente e como instrumento de negociação. Na proposta comercial, são tratadas principalmente questões como preço, condições de pagamentos, reajustes de honorários, solicitação de modificações, etc. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 248 124 Gestão do processo de projeto Sistema de informação © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 249 Sistema de Informação é um conjunto de componentes interrelacionados que coletam ou recuperam, processam, armazenam e distribuem informação com a finalidade de dar suporte à tomada de decisões e controle de uma organização. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 250 125 Gestão do processo de projeto Classifica-se a informação de projeto sob três formas principais: a) informações físicas, que contemplam plantas, folhetos, croquis, rascunhos e documentos impressos em geral; b) informações digitais, tais como arquivos digitais de plantas, documentos em disquetes, CD ROMs, mensagens de e-mails, etc.; c) informações verbais, que são aquelas obtidas por meio de entrevistas, reuniões, conversas informais, etc. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 251 Não se pode relegar a segundo plano a organização de arquivos de desenhos e documentos, nem permitir que mensagens sejam perdidas ou esquecidas. As empresas de projeto devem criar procedimentos para emissão, recebimento e armazenagem de todas as informações relevantes. As informações verbais também devem ser objeto de preocupação, pois elas possuem a característica de perderem sua precisão a cada troca realizada entre emissor-receptor. © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 252 126 Gestão do processo de projeto Gestão da Qualidade © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 253 Estágio 1 Essencial Estágio 2 Aperfeiçoamento prévia à implementação processosbase para o projeto processos principais Caracterização da empresa Relações com o contratante Metas Documentação Descrição dos processos Comunicação Preparação E S T Á G I O Competências Processo de projeto Satisfação dos clientes Avaliação e melhoria 3 Processos opcionais (eventual expansão do sistema) Sistema de gestão da qualidade Silvio Melhado 127 Gestão do processo de projeto Estágio 1 Essencial Estágio 2 Aperfeiçoamento prévia à implementação processosbase para o projeto processos principais Caracterização da empresa Relações com o contratante Metas Documentação Descrição dos processos Comunicação Preparação E S T Á G I O Competências Processo de projeto Satisfação dos clientes Avaliação e melhoria 3 Processos opcionais (eventual expansão do sistema) Sistema de gestão da qualidade Estágio zero (Preparação): © Silvio Melhado Caracterização geral da empresa áreas, funções, responsabilidades Objetivos e metas diagnóstico, recursos e planejamento Descrição dos processos seqüência, interação, procedimentos Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 256 128 Gestão do processo de projeto ESTÁGIO 1 – três processos: © Gestão das relações com os clientes identificação de requisitos dos clientes procedimento de PN (briefing) Gestão da documentação classificação, arquivo e rastreabilidade Gestão da comunicação (interna/externa) registro, encaminhamento e retorno Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 257 ESTÁGIO 2 – quatro processos: © Silvio Melhado Gestão de competências diagnóstico e plano de capacitação Gestão do processo de projeto planejamento do projeto análise crítica, verificação e validação Gestão da satisfação dos clientes avaliação de resultados pelos clientes assistência técnica às obras avaliação pós-ocupação Avaliação e melhoria avaliação de produtividade e atendimento a metas; melhoria dos processos. Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 258 129 Gestão do processo de projeto Serviços agregados e Avaliação de desempenho © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 259 Exemplos de serviços agregados ao projeto © Silvio Melhado Entrega e Visitas apresentação programadas de projetos às obras Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 Assistência Técnica 260 130 Gestão do processo de projeto Os serviços agregados oferecidos pelas empresas de projeto podem incluir a apresentação, in loco, dos projetos entregues; uma vez iniciada a execução das obras, pode haver a participação do projetista em reuniões de preparação da execução. A avaliação de desempenho do projeto deve ser sistematizada e levar em consideração o grau de satisfação do contratante, do construtor e do usuário da obra. © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 Avaliação do desempenho do projeto Grau de satisfação do contratante, construtor e do usuário; Prazo; Preço; Qualidade; 261 D e s e m p e n h o Avaliação do desempenho do sistema de gestão da empresa de projeto O sistema de gestão da empresa deve ter avaliado o seu desempenho global em função do resultado dos diversos projetos. Grau de compatibilização com outras especialidades... Silvio Melhado 131 Gestão do processo de projeto GESTÃO DA QUALIDADE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Capítulo 6 Perspectivas Prof. Dra. Ana Rocha Melhado Prof. Dr. Silvio Melhado Silvio Melhado 132 Gestão do processo de projeto Expectativas e Tendências de Evolução © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 265 Papel da coordenação de projetos • o projeto é um processo iterativo e coletivo • exige coordenação do conjunto das atividades envolvidas • compreende momentos de verificação, de análise crítica e de validação das soluções, sem no entanto impedir o trabalho especializado de cada um • a coordenação deve considerar o contexto legal e normativo que afeta cada empreendimento • a coordenação deve estabelecer uma visão estratégica do desenvolvimento do projeto © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 266 133 Gestão do processo de projeto Papel do empreendedor • participação mais ativa do empreendedor nas fases posteriores à montagem e ao lançamento do empreendimento • máxima antecipação possível na contratação dos agentes • rever as regras atuais de contratação dos projetistas, de forma a sugerir novas modalidades de contrato de projeto, que perdurem até o término da obra • definir mais precisamente os papéis e as responsabilidades dos agentes envolvidos © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 267 Papel das empresas de projeto • as empresas de projeto devem se organizar para atender a requisitos essenciais de qualificação • e considerar efetivamente os requisitos do cliente e demais agentes envolvidos no empreendimento • confiabilidade da empresa de projeto, seja quanto ao cumprimento de prazos, seja quanto à sua disponibilidade e capacidade de resposta • capacidade de prestação de serviços: comunicação, documentação e tratamento dispensado aos clientes © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 268 134 Gestão do processo de projeto Fronteiras para a Gestão do Processo de Projeto © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 269 Redefinição do perfil, das atividades e da autonomia do coordenador de projetos Desenvolvimento de métodos de gestão do processo de projeto Criação de mecanismos para retroalimentação do processo de projeto e análise do ciclo de vida das edificações Implementação da fase de preparação da execução das obras Melhoria na gestão interna aos projetistas Difusão das aplicações da Tecnologia da Informação © Silvio Melhado Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 270 135 Gestão do processo de projeto • [email protected] [email protected] • (11) 9883 – 5165 • (11) 4702 - 5157 Silvio Melhado © Silvio e Ana Rocha Melhado 2009 © Silvio e Ana Rocha Melhado 2008 2009 272 136