aTuaL CATAGUASES/LEOPOLDINA • 30 DE ABRIL DE 2014 O clipe animado do músico cataguasense Renato Barushi. Pág. 05 Ano VI • Nº 147 R$ 1,00 Cataguases/Leopoldina • 30 de abril de 2014 Leopoldina: Empretec tem inscrições até o dia 16 de maio Até o dia 16 de maio podem ser feitas as inscrições para os interessados em participar em Leopoldina do Empretec, curso promovido pelo Sebrae voltado para quem tem vocação empreendedora e pretende abrir o seu próprio negócio. Também é indicado para em- 01 presas já consolidadas, mas que querem crescer ainda mais em busca de novos mercados. Segundo pesquisa do Sebrae, os empreendedores que fizeram Empretec registraram um acréscimo de R$ 24,6 mil por mês no faturamento de suas empresas. Mais de 90% dos entrevistados confirmaram o aumento dos lucros após a conclusão do seminário e que aplicaram imediatamente mudanças em seus produtos e serviços com base nos conhecimentos adquiridos. O curso, com 60 horas de capacitação, será ministrado de 2 a 7 de junho em Leopoldina. Maiores informações podem ser obtidas pelos telefones 32 3441-2896, na Associação Comercial de Leopoldina (Rua Ribeiro Junqueira, 52); 3421-6326 (Cataguases) ou pelo 0800 5700800. Pág 3 Lô Borges, do Clube da Esquina para o Festival de Piacatuba Voluntários da Votorantim Metais doam livros para escola em Miraí A Unidade Miraí da Votorantim Metais fez a doação de 730 livros para a Escola Municipal Jones Cordeiro, no distrito de Santo Antônio do Rio Preto. Única instituição de ensino do local, a escola contava com cerca de 200 livros. Os livros foram arrecadados por voluntários da empresa que comemoraram de uma só vez o Dia Mundial do Livro e o Dia Mundial da Educação, festejados nos dias 23 e 28 de abril. A ação também aconteceu na Unidade de Juiz de Fora da empresa. O diretor da escola miraiense, Jorge Luiz Baesso, aplaudiu a iniciativa: "a doação chegou em boa hora. Estávamos precisando de livros, mas não tínhamos verba para comprálos"...continua na pág 4 Um dos maiores músicos de Minas Gerais, Lô Borges abre o Festival de Viola e Gastronomia de Piacatuba Os livros arrecadados e doados pelos voluntários fizeram a alegria de leitores muito especiais As tirinhas bem-humoradas de Renatta Barbosa Muita gente, erroneamente, acredita que o disco Clube da Esquina é de autoria de Milton Nascimento. Uma confusão até certo ponto compreensível já que foi o ponto de partida da carreira de um dos mais celebrados cantores e compositores do Brasil, cujo talento é reverenciado por importantes músicos estrangeiros. No entanto, no álbum duplo pontifica o nome de Lô Borges, creditado como co-autor junto com o próprio Milton, neste trabalho que na verdade é uma criação coletiva de vários músicos que se reuniam em uma esquina do bairro Santa Teresa, em Belo Horizonte. Caberá a Ló Borges fazer o show de abertura do 12º Festival de Gastronomia e Viola de Piacatuba, no dia 30 de julho. Uma forma que a produtora e coordenadora do evento, Maria Lúcia Braga, encontrou para homenagear "as quatro décadas de lançamento do disco e trazer um nome que, apesar de sua grande importância, poucas vezes se apresentou na região", como ela garante. O Festival, que prosseguirá até, 3 de agosto, contará com o tradicional concurso de viola e a delícias da cozinha mineira que anulamente levam milhares de pessoas ao distrito leopoldinense. A programação definitiva do evento será divulgada nas próximas semanas...continua na pág 5 2014, Ano Internacional da Agricultura Familiar Renatta Barbosa lança no próximo dia 16 o seu segundo livro, É tudo menTira Após o sucesso de seu primeiro livro, "A Cidade do Casamento", a cataguasense Renatta Barbosa lança seu livro de tirinhas "É tudo menTira" no dia 16 de maio, a partir de 19:30, na Biblioteca Municipal Ascânio Lo- pes (Chácara Dona Catarina). O evento terá uma atração a mais: um sarau com poemas apresentados por artistas cataguasenses, aberto ao público. É tudo menTira é composto por quadrinhos que tra- zem "pérolas" do nonsense cotidiano. As tirinhas de Renatta Barbosa abordam com muito humor temas diversos e corriqueiros, desenhando momentos reais, mas inesperados. Nota-se em cada tira gran- de dose de ironia e o "toque" muito particular de uma jovem artista de grande sensibilidade. Como em Tolstói, ao trazer para a cena o mundo de sua aldeia, Renatta Barbosa, leva sua aldeia para o mundo...continua na pág 5 Agricultura familiar pode crescer mais na Zona da Mata Últimos dias para se inscrever no festival de talentos da UFJF/CEAD A UFJF quer trazer para Juiz de Fora a riqueza cultural dos 56 polos de apoio presencial, entre eles Cataguases. Mas para isto é preciso correr, pois terminam no próximo dia 9, as inscrições para o Festival de Talentos Musicais da Campanha "Cultura e Arte por toda parte" promovida pela Uni- versidade em parceria com o Centro de Educação a Distância (Cead). O festival é dividido em dois momentos Feira Cultural e Festival de Talentos Musicais. A Feira Cultural será realizada no dia 1° de junho, das 8h às 16h, na Praça Cívica do campus da UFJF. As cidadessede dos polos de apoio presencial da UAB que oferecem cursos da instituição são convidadas a mostrarem sua cultura por meio de artesanato, música, dança ou culinária. Cada cidade/polo vai contar com uma tenda para exposição O Festival de Talentos será realizado também no dia 1° de junho, às 19h, no Cine- Theatro Central, em Juiz de Fora. Os interessados devem gravar um vídeo de sua apresentação e enviá-lo para o e m a i l [email protected] até o dia 9 de maio. Mais informações: http:// www.cead.ufjf.br/media/ e d i t a i s / 2 0 1 4 / regulamentofestival.pdf. A ONU instituiu 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. A decisão faz justiça a uma parcela significativa da produção agropecuária brasileira, à sua relevância social e contribuição para a segurança alimentar. A agricultura familiar cria, inova, produz e também alimenta o País. São mais de quatro milhões de unidades familiares distribuídos entre os 26 estados e o Distrito Federal que alimentam a população nacional, contribuin- do com a economia brasileira em 33% do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário e com 74% da mão de obra empregada no campo. No entanto, a agricultura familiar precisa e pode crescer ainda mais na Zona da Mata mineira e um dos caminhos a serem percorridos passa pelo cooperativismo. Na Região Sul, conhecida pela competência agrícola, 73% do volume produzido são comercializados por meio de cooperativas. Pág 2 aTuaL CATAGUASES/LEOPOLDINA • 30 DE ABRIL DE 2014 02 oPinião eDiTORiaL PERISCÓPIO - um pouco de tudo Gestão da água: democrática, mas complexa Criado em 1997, o modelo de gestão dos Recursos Hídricos do país é elogiado por especialistas por ter democratizado e dado transparência ao setor, mas em casos de conflito, como o que envolve o Rio Paraíba do Sul, as soluções são mais complexas. O sistema de gestão de Recursos Hídricos adotado com a Lei das Águas (1997) e implementado a partir de 2000 com a criação da Agência Nacional das Águas (ANA) foi inspirado no modelo francês, que prevê a participação compartilhada dos governos federal e estaduais e dos usuários do bem público, por meio da sociedade civil organizada. As decisões sobre o uso da água e sua cobrança são tomadas pelos comitês de bacias, formados por membros de todas essas áreas. Para o pesquisador de Hidrologia da Coppe/UFRJ, Paulo Carneiro, a disputa entre São Paulo e Rio pelas águas do Paraíba do Sul será uma grande prova para demonstrar que a gestão compartilhada é funcional: "Este talvez seja o desafio de maior proporção que a ANA já teve de enfrentar. Vamos ver como a agência se comporta e se está imune a pressões políticas". Um dos responsáveis pelo Plano Estadual de Recursos Hídricos do Rio, Carneiro adianta que a retirada de água da Bacia do Paraíba do Sul prejudicará o abastecimento da população fluminense. Simulações para o ano de 2030 apontam que 95% das águas que alimentam o Sistema Guandu, do qual dependem 75% da população fluminense, estarão comprometidas com o abastecimento urbano e industrial. E que a Bacia do Paraíba do Sul é o único manancial possível para essa finalidade, já que a maior parte do estado está no litoral, onde os rios são mais curtos. O estado de São Paulo, por outro lado, diz, conta com outras alternativas, como as águas do Vale do Ribeira, no Paraná. É preciso buscar uma solução de ganha-ganha. Mas para isso São Paulo terá de recorrer a outra alternativa, porque captar do Paraíba do Sul criaria uma situação em que São Paulo ganharia e o Rio perderia - disse. Para Marco Neves, da ANA, momentos de crise, como o da disputa pelas águas da Bacia do do Paraíba do Sul, apresentam o cenário ideal para fomentar o amadurecimento dos colegiados dos comitês de bacias. - Momentos de crise apresentam situações reais que demandam participação mais ativa e convicta das pessoas. Uma água que nasce em Minas não tem naturalidade, não fica parada, corre para outros estados. Se for mal gerida num estado vai afetar outro que vai recebêla mais abaixo. Especialistas concordam que a consolidação da gestão hídrica leva tempo. Estudos realizados em 2003 já indicavam problemas ambientais que a Bacia do Paraíba enfrentava na época. Mas só agora, 11 anos depois, é que o enfrentamento coordenado foi formalizado no plano estadual, que começará a ser executado a partir de maio. O documento prevê investimentos de R$ 10,5 bilhões em 16 anos para ampliar a coleta de esgoto para 90% e o tratamento para 70%. Hoje só 40% do esgoto do Rio é tratado. Isto, no segundo estado do País, imaginem nas demais unidades federativas. Uma publicação da Tribuna da Mata Leste Editora Ltda Sede Rua Cel.João Duarte, 64 – Sala 603 – Calçadão Shopping Centro – Cataguases/MG CEP 36.770-032 / CNPJ: 09.080.444/0001-59 Telefone: 32-8857-3292 / Email: [email protected] Circulação Cataguases, Leopoldina, Astolfo Dutra, Palma, Miraí, Guarani, Recreio, São Sebastião da Vargem Alegre, Santana de Cataguases, Dona Eusébia, Laranjal, Itamarati de Minas, Além Paraiba e Argirita Jornalista responsável: Antonio Trajano Vieira Cortez / Reg prof: 2248 Mtb / (32) 8857-3292 - 3212-3292 Editoração Editoração: Jorge Carvalho - Telefone (32) 3728-0411 / 9973-9730 / 8858-2048 O Jornal Atual não se responsabiliza por opiniões em artigos ou colunas assinadas Cartas e artigos assinados, com número da carteira de identidade e CPF e endereço podem ser enviados para a redação do jornal ou pelo email: [email protected] ou no endereço acima OFICINA MUSICAL COM GUINGA E MAX ROBERT No próximo 8 de Junho Cataguases receberá uma Oficina de Música com os artistas Max Robert e o compositor e violonista Guinga. Já conhecido dos cataguasenses por conta de apresentações no Projeto Usina Cultural, Guinga é compositor e violonista carioca, com várias de suas músicas gravadas e parcerias com nomes importantes como: João Bosco, Elis Regina, Chico Buarque, Clara Nunes, Ivan Lins e outros.São 10 cds gravados, e indicações para o Grammy latino como Melhor Álbum instrumental e melhor álbum de musica brasileira. Max Robert é conhecido pelo seu trabalho, como compositor, instrumentista e arranjador e por ter trabalhado com vários artistas de renome do cenário musical brasileiro como: Danilo Caymmi. Foi integrante do grupo de rock " O Terço". A oficina será no hotel Beville e maiores informações podem ser obtidas pelo Telefone (32) 9134 6462 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Foi oportuno o ato da ONU de instituir 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. A decisão faz justiça a uma parcela significativa da produção agropecuária brasileira, à sua relevância social e contribuição para a segurança alimentar, num mundo no qual a fome atinge quase 900 milhões de seres humanos, sendo 50 milhões na América Latina. A homenagem da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) fez-me recordar as origens de meus familiares, imigrantes italianos que chegaram ao Brasil em 1887 para trabalhar na lavoura como colonos e se tornaram agricultores. Levou-me, ainda, a refletir sobre a condição dos médios e pequenos produtores frente aos enormes desafios que enfrentam no País. Exigem-se ganhos de escala cada vez maiores, em grande parte das culturas, para fazer frente à elevação dos custos e atender à demanda de alimentos, fibras e energia. Como mecanizar a lavoura e incorporar tecnologias, se os resultados não propiciarem retorno do investimento? Os processos produtivos estão cada dia mais sofisticados. Isso torna difícil o acompanhamento pelos que têm de cuidar da gestão, compras, aplicações na lavoura, plantio e colheita. Além disso, como monitorar as mudanças trabalhistas e ambientais, dentre tantas que ocorrem em âmbito estadual, nacional e internacional? O poder público é parte da resposta, mas as políticas adotadas são limitadas. Falta muito para celebrarmos um seguro agrícola eficaz ou um qualificado serviço de extensão rural das secretarias de Agricultura. Devemos seguir cobrando os governos federal e estadual, inclusive quanto à busca de seus institutos de pesquisa por alternativas tecnológicas. Contudo, é preciso reconhecer que parte da solução é privada e está na forma de organização do setor. Recente estudo do Departamento do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) apontou que, dentre os estabelecimentos rurais brasileiros mais eficazes, independentemente do seu tamanho, a maioria tem forte relação com o cooperativismo. Na Região Sul, conhecida pela competência agrícola, 73% do volume produzido são comercializados por meio de cooperativas. Assim, os pequenos, trabalhando em conjunto, ganham poder de barganha na compra de insumos e serviços, acesso à orientação de técnicos especializados e mecanismos sofisticados de venda. É um referencial para o País, pois as cooperativas integram as distintas etapas do processo produtivo, oferecendo assistência a cada uma delas. Na maioria dos Estados, verificamos a sua presença, de modo estruturado, com excelente governança e serviços de alta qualidade. Porém, é preciso expandir o modelo, com foco na melhoria da gestão, uma vez que a capilaridade é justamente o ponto forte do sistema. Segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o setor agropecuário representa 24% do total dessas organizações no País. E estas, informa o IBGE, têm alta participação na produção agrícola nacional: 74% do trigo, 57% da soja, 48% do café, 44% do algodão, 43% do milho e 35% do arroz são plantados e colhi- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ANS DESTACA PLASC Pelo segundo ano consecutivo, a Santa Casa de Juiz de Fora comemora a excelente performance do Plasc que conquistou nota 79,7 no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar, avaliado pela ANS (Agência Nacional de Saúde). Com o resultado de 2014, o Plasc mantém-se como a melhor operadora de Juiz de Fora, de acordo com a agência reguladora. Para o presidente da Santa Casa, Renato Loures, o excelente resultado tem uma receita simples: "o Plasc chega aos 30 anos remodelado para dar mais agilidade e eficácia aos métodos de prestação de serviço. ". ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ NO BRASIL MORREM POR DIA OITO TRABALHADORES Em 2012, mais de 705 mil pessoas foram vítimas de acidentes de trabalho; desse total, 2.731 morreram e 14.755 ficaram permanentemente incapacitadas. Isso significa que, por dia, 30 trabalhadores sofrem sequelas definitivas e oito morrem. Os dados, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Anuário Estatístico da Previdência Social de 2012, foram apresentados em audiência pública da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Ação Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ AUMENTO DE JORNADA O deputado Celinho do Sinttrocel (PCdoB) chamou a atenção para o lobby de empresários do agronegócio interessados em promover mudanças na Lei Federal 12.619, que regulamenta a jornada dos motoristas profissionais. As alterações, segundo ele, trarão prejuízos para a categoria, que ocupa o segundo lugar em índices de acidentes no País e o primeiro no Estado de Minas Gerais. Segundo o deputado, o aumento da jornada de trabalho dos motoristas se configura como uma ameaça e um retrocesso. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ENERGIA CARA PARA A INDÚSTRIA Depois de quatro novos reajustes autorizados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o custo médio da energia elétrica para a indústria brasileira passou de R$ 292,75 por MWh para R$ 301,66. Com o aumento de 3%, o país passou da 11ª para a 10ª posição em ranking internacional que contempla 28 países. O topo do ranking é ocupado pela Índia, com custo de R$ 630,92 por MWh. Os dados foram divulgados pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). Em Minas Gerais, após o reajuste da Cemig, a energia aumentou 12,7% e o estado passou da 12ª para a sétima posição no ranking estadual. Já o estado de São Paulo passou da 18ª para a 15ª colocação após o aumento de 4,5% no custo da energia, por conta do reajuste da CPFL Paulista. ANTONIO TRAJANO Uma resposta brasileira ao Ano Internacional da Agricultura Familiar JOÃO GUILHERME SABINO OMETTO ○ dos por cooperados. Também é crescente o relacionamento de pequenas e médias propriedades com indústrias, como ocorre com a carne de frango, um sucesso nesse modelo de integração, que já representa cerca de 90% da produção nacional. Merece destaque, ainda, a cooperação de algumas companhias sucroenergéticas com assentados da reforma agrária no Estado de São Paulo, bem como a parceria de fábricas de chocolate com produtores de cacau na Bahia, com a participação do Ministério da Agricultura. São três bons exemplos, dentre tantos existentes no Brasil, nos quais grandes empresas auxiliam grupos de estabelecimentos rurais na gestão do negócio e acesso a tecnologias. A melhor resposta do País aos objetivos deste Ano Internacional da Agricultura Familiar seria a ampliação dos modelos privados de cooperação e parceria, lembrando que o incentivo do Estado, por meio das várias ferramentas de apoio, é fundamental para a inclusão tecnológica e a boa gestão. Os benefícios não se restringiriam aos que trabalham no campo, mas contemplariam amplamente a sociedade. É preciso que todos lutem juntos contra a fome! *João Guilherme Sabino Ometto, engenheiro, vice-presidente da Fiesp e coordenador do Comitê de Mudanças Climáticas da entidade aTuaL CATAGUASES/LEOPOLDINA • 30 DE ABRIL DE 2014 ReGiOnaL 03 TURBINANDO OS NEGÓCIOS EDUCAÇÃO Empretec: seis dias que podem mudar a vida do empreendedor São 60 horas de capacitação em seis dias de imersão onde o participante é desafiado em atividades práticas, cientificamente fundamentadas que apontam como é a atuação de um empreendedor de sucesso. O Empretec é uma metodologia da Organização das Nações Unidas - ONU voltada para o desenvolvimento de características de comportamento empreendedor e para a identificação de novas oportunidades de negócios, promovido em cerca de 34 países. No Brasil, o Empretec é realizado ex- clusivamente pelo Sebrae e já capacitou cerca de 190 mil pessoas, em 8.400 turmas distribuídas pelos 27 Estados da Federação. Todo ano, o Empretec capacita em torno de 10 mil participantes. Segundo pesquisa do Sebrae, os empreendedores que fizeram Empretec registraram um acréscimo de R$ 24,6 mil por mês no faturamento de suas empresas. Mais de 90% dos entrevistados confirmaram o aumento dos lucros após a conclusão do seminário e que aplicaram imediatamente mudan- ças em seus produtos e serviços com base nos conhecimentos adquiridos. O Empretec pode proporcionar aos seus participantes a melhoria no seu desempenho empresarial, maior segurança na tomada de decisões, a ampliação da visão de oportunidades, dentre outros ganhos, aumentando assim as chances de sucesso empresarial. São 60 horas de capacitação em seis dias de imersão onde o participante é desafiado em atividades práticas, cientificamente fundamentadas que apontam como um empreendedor de sucesso age, tendo como base 10 características comportamentais: 1. Busca de oportunidade e iniciativa 2. Persistência 3. Correr riscos calculados 4. Exigência de qualidade e eficiência 5. Comprometimento 6. Busca de informações 7. Estabelecimento de metas 8. Planejamento e monitoramento sistemáticos 9. Persuasão e rede de contatos 10. Independência e autoconfiança Unidade Leopoldina da UEMG comemora o terceiro aniversário SEBRAE MINAS Juiz de Fora irá sediar duas rodadas de Negócios em maio Estão abertas as inscrições para a 1ª Rodada de Negócios da Moda e a 4ª edição da Rodada de Negócios Multissetorial do Sudeste Mineiro. Pequenas empresas fornecedoras de produtos e serviços da região da Zona da Mata poderão se inscrever até o dia 28 de abril. O encontro será realizado no dia 14 de maio, no Expominas, em Juiz de Fora. Inscrições: (32) 3250-7300 (Rodada Multisetorial) e (32) 32112590 (Rodada da Moda). A Rodada de Negócios é um encontro que facilita o acesso das pequenas empresas a grandes compradores. É uma oportunidade para identificar parcerias comerciais e tecnológicas, aumentar as vendas, melhorar a carteira de fornecedores e trocar experiências. Nesta edição, a Rodada de Ne- gócios Multissetorial do Sudeste Mineiro irá reunir cerca de 100 empresas compradoras que irão negociar com 300 ofertantes de vários segmentos. Simultaneamente, será realizada pela primeira vez a Rodada de Negócios da Moda. Pequenas confecções de vestuário, lingerie e fabricantes de acessórios irão negociar com grandes lojas de departamento e empresas nacionais. Entre os produtos mais demandados pelos compradores estão: pijamas, lingeries, cuecas, meias, moda praia, artigos esportivos e fitness. As Rodadas de Negócios serão realizadas pelo Sebrae Minas, em parceria com a Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, Fiemg - Regional Zona da Mata, Associação Comercial da cidade (ACEJF) , Sindicomércio e A diretoria da Unidade Leopoldina, Beatriz Bento, com o Reitor Dijon Moraes Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL). 1ª Rodada de Negócios da Moda e 4ª Rodada de Negócios Multissetorial do Sudeste Mineiro 14 maio, das 8h ás 17h Expominas - Br 040, Km 790 - Bairro São Pedro Juiz de Fora /MG Taxa de inscrição: R$ 50 (Rodada Multisetorial) R$ 300 (Rodada da Moda) Inscrições até 28 de abril: (32) 32507300 (Rodada Multisetorial) e (32) 3211-2590 (Rodada da Moda) O calendário de festas de Leopoldina ganhou uma nova data, comemorada pelo terceiro ano consecutivo. É o aniversário de implantação da unidade Leopoldina da UEMG - Universidade Estadual de Minas Gerais, realizada no último dia 25 de abril, no Clube do Moinho. A festa, organizada pela equipe da Diretora da UEMG Unidade Leopoldina, Beatriz Bento de Souza, teve um convidado muito especial, o Magnífico Reitor, Prof. Dr. Dijon Morais Júnior. Outra atração que encantou os convidados foi a apresentação do Conjunto Violão Enluarado, formado por integrantes do Conservatório Estadual de Música Lia Salgado. Depois das homenagens, foi servido um coquetel ao som de um DJ. aTuaL CATAGUASES/LEOPOLDINA • 30 DE ABRIL DE 2014 04 GeRaL POLÍTICA DOAÇÃO DE LIVROS Claudiomir toma posse em São Sebastião da Vargem Alegre Envolvimento de funcionários com as comunidades garante êxito da iniciativa O novo prefeito de São Sebastião da Vargem Alegre, Claudiomir Vieira e seu vice, José Antônio Alves de Souza, tomaram posse na noite de 30 de abril em solenidade realizada na Câmara Municipal. Eles foram eleitos com 1.482 votos nas eleições suplementares realizadas no dia 6 de abril, marcadas após o afastamento do antigo prefeito, Eloir Massi. Para Claudiomir assumir os destinos de São Sebastião da Vargem Alegre é um sonho antigo. "Nasci aqui e quero trabalhar de forma eficaz e transparente pelo meu município, que vai entrar no rumo do desenvolvimento". Ao mesmo tempo em que planeja adotar uma política eficaz que mantenha o homem no campo, anunciou que vai atrair empresas para o município e ampliar a oferta de emprego e renda. Pretende firmar parcerias com os produtores e implantar programas agrícolas e fortalecer a Aprussva - Associação dos Produtores Rurais de São Sebastião da Vargem Alegre - que ele considera um exemplo de asso- O novo prefeito de São Sebastião da Vargem Alegre, Claudiomir Vieira (à dir) e o vice, José Antônio Alves ciativismo para o estado e até para o pais Antes de enfiar a mão na massa, Claudiomir disse que vai contratar uma assessoria jurídica para analisar como está a Prefeitura. "Vamos manter os serviços básicos, mas enquanto este trabalho não for concluído não vamos colocar a mão em nem uma caneta do município e daí pra frente vamos começar a mudar a estrutura administrativa do município totalmente", disse. Claudiomir disse ja ter definido quase todo o secretariado e acredita que não terá dificuldades com a Câmara, onde tem minoria. "Os meus ideais são os mesmos dos vereadores que é fazer o melhor para o nosso município. A Câmara pensa como eu, com honestidade e transparência, que é o mesmo pensamento do povo", disse. SAÚDE Atendimentos de urgência e emergência ganham agilidade na região Os atendimentos de urgência e emergência para 1,6 milhão de pessoas em Juiz de Fora e outros 93 municípios da região, entre eles Cataguases e Leopoldina estão mais ágeis e eficazes. Isso por que entrou em funcionamento, a pouco mais de dois meses, a Central Operativa da Rede de Urgência e Emergência Macro Sudeste, que coordena os serviços do Samu e atende por meio do 192. Atuam na Central, em sistema de plantão, 500 profissionais entre médicos, enfermeiros, condutores socorristas, técnicos de enfermagem e rádio operadores. Além disso, a estrutura conta com 28 bases descentralizadas da Rede de Urgência e Emergência, 31 unidades de suporte básico e oito unidades de suporte avançado. Segundo o coorde- nador médico da Central Operativa, Cláudio Moisés Lacerda Reis, com os recursos, o tempo para realizar o atendimento reduziu. "Com certeza o tempo-resposta hoje é bem melhor, até porque temos mais ambulâncias. Gastamos, no máximo, 30 minutos para realizar o atendimento em qualquer uma das 94 cidades", afirma, lembrando que a Central compreende uma área de 24.664 km² e atende a cidades que distam até 264 km de Juiz de Fora. Nestes casos, as bases descentralizadas são mobilizadas. Elas estão localizadas nas cidades de Além Paraíba, Andrelândia, Astolfo Dutra, Bicas, Bom Jardim de Minas, Carangola, Cataguases, Ervália, Espera Feliz, Fervedouro, Goianá, Juiz de Fora (três bases), Laranjal, Leopoldina, Lima Duarte, Matias Barbosa, Miraí, Muriaé, Patrocínio do Muriaé, Rio Pomba, Rio Preto, Santos Dumont, São João Nepomuceno, Senador Firmino, Ubá e Visconde do Rio Branco. Cada uma delas possui uma unidade de suporte básico, com exceção de Juiz de Fora, que conta com seis. Já as unidades de suporte avançado estão distribuídas entre Carangola, Juiz de Fora (duas), Leopoldina, Lima Duarte, Muriaé, Santos Dumont e Ubá. As bases descentralizadas foram estruturadas com recursos do Governo de Minas, que também propiciaram a construção da Central Operativa da Rede de Urgência e Emergência Macro Sudeste, aquisição de materiais, equipamentos e capacitação de equipes. No total foram investidos pelo Estado R$ 12,4 milhões. ESPORTES Atleta leopoldinense conquista bronze no campeonato brasileiro de jiu jitsu O atleta leopoldinense Patrick Coutinho, da equipe de Jiu Jitsu Gracie Barra Zona da Mata, reafirmou seu excelente desempenho no jiu jitsu se mantendo entre os três colocados nas principais competições do país. No dia 12 de abril Patrick conquistou a terceira colocação na categoria Absoluto (peso livre) no o campeonato brasileiro de jiu jitsu profissional, em Vitória, competição organizada pela Confederação Brasileira de Lutas Profissionais e canal X-Combat TV News. A competição contou com lutas infanto-juvenis e nas categorias adulto, master e sênior. Patrick já havia conquistado diversos títulos importantes no Taekwondo e Hapkido e agora repete o feito no Jiu Jitsu, com títulos relevantes como Vice-campeão Mundial na Categoria até 88,3 kg e 3º colocado no absoluto peso livre, no evento realizado pela Confederação Brasileira de Lutas Profissionais que aconteceu em Teresópolis - RJ, também foi Vice-campeão Pan-Americano de Jiu-jítsu organizado pela Confederação Brasileira de Jiu Jitsu Olímpico que aconteceu em 2013 O leopoldinense Patrick Coutinho ficou em terceiro lugar em Niterói - em competições regionais foi Campeão na 3ª Etapa do Circuito Hélios e Campeão no torneio de Jiu Jitsu CTC de Santana de Cataguases, Campeão no World Cup, realizada também em 2013 em Niterói Patrick faz parte da equipe Gracie Barra Zona da Mata cujo mestre responsável é o atleta Ricardo Caetano, que ministra aulas em sua sede na cidade de Cataguases. A equipe atualmente está presente em seis cidades alem de Cataguases (Itamarati, Manhuaçu, Miraí, Pirapetinga, Santana de Cataguases e com pretensão de expandir). Ricardo Caetano conta com 16 faixas pretas que ministram as aulas em cada uma das cidades citadas acima. Com 80 alunos, de quatro a 11 anos, a escola de Santo Antônio do Rio Preto que vai do pré-escolar ao quinto ano, realiza diariamente, em todas as séries, momentos de leitura, no início da aula. Na visão do diretor, a doação contribui para melhorar os trabalhos de classe e as pesquisas. " Nós incentivamos os alunos a lerem muito, para que eles cheguem no ensino médio sabendo escrever bem e que se sintam preparados, posteriormente, para o vestibular". De acordo com gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Votorantim Metais, Raul Demolinari, a doação de livros, este ano, superou as expectativas. "O expressivo número de livros arrecadados é resultado de ações focadas em mobilizar os empregados a se envolverem cada vez mais com as comunidades onde a empresa está inserida". A iniciativa surgiu a partir de uma gincana realizada entre os empregados da empresa, no final do ano passado, durante a Semana Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração - SIPATMIN. "A Votorantim Metais acredita que ações, como a doação de livros, são uma forma de levar mais conhecimento para o ambiente escolar, de forma a incitar em crianças e adolescentes o prazer da leitura", ressalta o gerente. Em Juiz de Fora, o projeto Curumim Vila Esperança recebeu 378 publicações. A doação, realizada por meio do Programa de Voluntariado da Unidade, contribuiu para renovar e ampliar o acervo da biblioteca, que contava apenas com cerca de 30 livros. "Estamos felizes com a oportunidade que a Votorantim Metais está nos proporcionando de ampliar nossa biblioteca, para que nossos educandos possam de forma lúdica desenvolver ainda mais as suas habilidades sociais", afirma Edilamar Fernandes, coordena- Introdução do café conilon na região é alternativa à pecuária leiteira Alunos da escola em Santo Antônio do Rio Preto, em Miraí, com os livros recebidos Voluntários da Votorantim Metais com funcionários da escola com o diretor da escola, Jorge Baesso dora do projeto. O Curumim Vila Esperança atende aproximadamente 140 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, de segunda a sextafeira, das 8h às 16h, no contra turno da escola. Inaugurado há um ano e quatro meses, o projeto funciona como um sistema de atendimento aberto e diário a crianças na faixa etária de cinco a 14 anos. A Instituição promove oficinas com desenvolvimento das atividades lúdicas, esportivas e culturais, contribuindo também para o desenvolvimento das potencialidades do educando Segundo Marisa Ulhoa, gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Unidade Juiz de Fora da Votorantim Metais, a doação de livros este ano superou as expectativas dos voluntários: foram recolhidos 193% a mais que em 2013. A ação visa despertar o prazer da leitura em crianças e adolescentes. "É compromisso da empresa, também, contribuir com o desenvolvimento da cidade, realizando atividades de democratização do acesso à cultura e à educação". PLANO DE SEGURANÇA Copasa vai intensificar ações pela qualidade da água A preocupação com a qualidade da água na Copasa Companhia de Saneamento de Minas Gerais é pauta frequente no planejamento e nas ações da gerência de informações. O monitoramento é feito em cada ponto do processo, para buscar sempre o melhor resultado do produto que chega aos consumidores. Pensando em sistematizar seu controle de qualidade, e distribuir aos municípios mineiros abastecidos pela Companhia um eixo norteador para servir de referência nesse processo, a equipe da Copasa está em andamento com estudos e diagnósticos para formulação de seu próprio Plano de Segurança da Água (PSA). O plano, explica o gerente da Divisão de Pesquisa e Controle de Qualidade da Água e do Esgoto (DVQA), Airis Antônio Horta, é fundamentado nas guias da Organização Mundial da Saúde (OMS), que orientam a elaboração de um documento que organize os processos de avaliação e monitoramento. No contexto da saúde pública, a OMS atenta para a importância de que sejam estabelecidas diretrizes que permitam aferir e assegurar a qualidade da água para o consumo humano. A elaboração do Plano, observa Horta, "é um trabalho que as empresas de saneamento estão buscando e que será muito importante. A partir do momento em que tudo estiver estabelecido, poderemos contar com uma segu- rança ainda maior para a qualidade da água. E também, como consequência, num segundo momento, diminuir os custos operacionais", destaca o gerente. Uma vez finalizado, o Plano de Segurança da Água, que compõe o Planejamento Estratégico da Copasa, permitirá às equipes, de forma mais organizada, não só avaliar os sistemas e realizar a monitorização operacional, mas também construir planos de gestão para minimizar os riscos envolvidos. Construção do Plano Para colher os dados necessários para a criação do documento, a Copasa definiu nove de seus departamentos, cada um de uma região do Estado, para servir de pilotos para as avaliações da equipe. Foram selecionados os de: Caratinga e Resplendor (Rio Doce), Nanuque (Mucuri), Visconde do Rio Branco (Zona da Mata), Ipuiuna (Sul), São Gotardo (Alto Paranaíba), Perdigão (CentroOeste), Belo Horizonte - sistema do Rio das Velhas (Capital e RMBH) e Montes Claros (Norte). Questionado sobre que riscos poderiam ocorrer nas etapas do percurso da água, Airis Antônio Horta observa que é difícil dar um exemplo específico, tendo em vista que cada sistema terá condições e características particulares. "Uma das preocupações que temos, no geral, tem relação com a qualidade de água dos mananciais", aponta. Muitos desses desajustes, no entanto, acabam sendo corrigidos "na própria unidade de tratamento, nossas barrei- ras de segurança nesse processo", completa. Para um exemplo mais específico, Horta cita sistemas localizados em áreas onde há mineração, agricultura e rodovias próximas. A construção de uma barreira, de uma bacia de contenção, seriam algumas das possíveis soluções. "Nesse caso, o plano ajuda a determinar quais pontos do percurso precisam de atenção especial, aqueles que são os pontos críticos de controle", esclarece. "Com o diagnóstico bem feito ao longo do sistema, é possível saber exatamente que pontos são mais vulneráveis e devem ser ajustados para garantir a melhor água para o consumo", complementa. Dicas para os consumidores A água que chega à casa do consumidor, se não for bem armazenada, também pode oferecer riscos. Confira algumas medidas simples listadas pela Copasa e que podem ser feitas em casa: - Mantenha a caixa d'água sempre tampada; - Inspecione regularmente a caixa d'água, verificando as condições de higienização; - Lave a caixa d'água a cada seis meses; - Para manutenções na parte interna da casa, procure sempre o auxílio de profissionais qualificados; - Inspecione rotineiramente a rede da água na residência, para detectar possíveis vazamentos e/ou contato da água tratada com a rede de esgoto ou ambiente externo. aTuaL CATAGUASES/LEOPOLDINA • 30 DE ABRIL DE 2014 cuLTURa 05 EM PIACATUBA NO PRÓXIMO DIA 16 Influência de Lô Borges É tudo mentira, o segundo atinge nomes do pop rock livro de Renatta Barbosa como Skank e Nando Reis Lô Borges é um dos compositores mais influentes da música brasileira, tendo sido gravado por medalhões como Elis Regina e Milton Nascimento mas também por ídolos do pop-rock, como Ira!, Skank e Nando Reis, entre outros. Foi um dos "fundadores" do Clube da Esquina, ao lado do irmão Márcio Borges e de Milton Nascimento, Beto Guedes, Fernando Brant, Ronaldo Bastos, Wagner Tiso, Toninho Horta e Túlio Mourão, entre outros. O nome do grupo nasceu devido ao hábito desses compositores mineiros (com exceção de Milton, que nasceu no Rio de Janeiro, mas foi criado em Três Pontas) se reunirem na esquina das ruas Paraisópolis e Divinópolis, no bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, para trocar ideias musicais. No início dos anos 1970, foram para o Rio de Janeiro, onde, em 1972, foi lançado o disco "Clube da Esquina". Das 21 faixas do disco, oito são de autoria de Lô Borges, em parceria com Márcio Borges, Ronaldo Borges e Milton Nascimento. Sua participação foi fundamental nesse disco, ajudando a caracterizar a sonoridade do Clube da Esquina, o que faria mais tarde o guitarrista americano Pat Metheny enviar um amigo ao Brasil "para tentar descobrir a causa da originalidade da música feita por The Corner Club, a qual eles ouviam nos Estados Unidos desde meninos". Em 1973, lançou pela EMIOdeon um LP solo, que ficou conhecido como o ''Disco do tênis'', com a participação de Beto Guede e, Flávio Venturini. Em 1978, foi lançado "Clube da Esquina 2", que contou com apenas duas composições suas: "Pão e água" (c/ Roger e Márcio Borges) e "Ruas da cidade" (c/ Márcio Borges). Em 1979, gravou o LP "Via Láctea", considerado o mais importante de sua carreira. Em 1980, lançou "Os Borges", com composições de Yé Borges, Márcio Borges, Marilton Borges, Telo Borges, Nico Borges e Solange Borges, além de "Eu não sou como você é", de sua autoria. Ainda na década de 1980, lançou os LPs "Nuvem cigana" (1982), "Sonho real" (1984) e "Slolo" (1987). Em 1996, gravou o CD "Meu filme", contendo parcerias inéditas com Caetano Veloso ("Sem não") e Chico Amaral, além da participaçãos de músicos como Marcos Suzano, Milton Nascimento e o grupo O ônibus do Clube da Esquina reunia nomes como Milton Nascimento, Toninho Horta,Tavinho Moura, Lô Borges, Beto Guedes e Wagner Tiso, entre outros A escritora e quadrinista Renatta Barbosa e uma de suas tirinhas A célebre capa do disco do tênis, de Lô Borges Uakti. Em 2000, voltou a se reunir com os amigos do Clube da Esquina, em encontro informal na casa de seu irmão Márcio Borges, para comemorar os 30 anos da canção que compôs em parceria com Márcio, "Um girassol da cor do teu cabelo", gravada no primeiro disco do Clube. Em 2001, lançou o CD "Feira moderna", contendo suas canções "Trem de doido", "Um girassol da cor do seu cabelo", "Ela" e "Tudo que você podia ser", todas com Márcio Borges, "Equatorial" (com Márcio Borges e Beto Guedes), "Nuvem cigana", "O trem azul" e "Sonho real", todas com Ronaldo Bastos, "Para Lennon & McCartney" (com Márcio Borges e Fernando Brant), "Clube da esquina nº 2" (com Márcio Borges e Milton Nascimento), "Paisagem da janela" (com Fernando Brant) e a faixa-título (com Beto Guedes e Fernando Brant), além de "Fé cega, faca amolada", (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), "A página do relâmpa- go elétrico" (Beto Guedes e Ronaldo Bastos) e "Vento de maio" (Telo Borges e Márcio Borges). Em 2003, lançou o CD "Um dia e meio", contendo sua canção "Quem sabe isso quer dizer amor" (com Márcio Borges), gravada originalmente por Milton Nascimento no CD "Pietá" (2003), além das inéditas "Tudo em cores pra você", "Olá como vai" e "Qualquer lugar", todas com César Maurício, "Até o amanhecer", "Sonho novo" e "Topo do mundo", todas com Márcio Borges, "Chega pra ficar" (com Ronaldo Bastos), "Açúcar Sugar" (com Tom Zé), "Por que não" (com Arnaldo Antunes). Lançou, em 2007, o CD "Bhanda", tendo a seu lado os músicos Giuliano Fernandes (guitarras e sitar), Barrat (baixo e sintetizadores), Robinson Matos (bateria) e Victor Mazarelo (teclados). No repertório, suas canções "Trem das coisas" e "Carnaval de cor", ambas em parceria com seu irmão Marcio Borges, e "O som das estrelas", entre outras. Diz o cartunista cataguasense Dounê Spínola: "Após folhear as páginas da boneca deste livro, confesso que fiqui impressionado com o que vi. Os desenhos são de ótima qualidade e os textos muito criativos e elaborados, o que me deixa bastante otimista em relação ao sucesso desta obra. Agora, este novo livro de 'tirinhas' E tudo menTira da Renatta Barbosa está pintando na área e será sem dúvida muito bem recebido pelos leitores e também, com certeza, pelos mais exigentes críticos de plantão". Sobre o primeiro livro de Renatta Barbosa, A Cidade do Casamento, escreveu a poeta Lina Tâmega Peixoto: "Fiquei fascinada pela delicadeza poética que costu- ra seu texto e ilustrações, configurando dois espaços de significados que permitem uma leitura, tão ampla e diversificada, que as palavras, traços, cores, imagens constroem a necessária formulação mítica do mundo criado. Há um encadeamento rítmico, de caráter encantatório, que aproxima o texto, em certos momentos, ao gênero de cordel. O compasso e cadência vão revelando, com técnica e sedução, o desfecho da história: a força da poesia como elemento conciliador para a sobrevivência da comunidade, a interferência do imaginário na transformação da vida pela palavra poética, unida a outra de tal modo que a franja de uma é o vestido da outra." No texto de uma das orelhas de É tudo menTira, diz o poeta Ronaldo Werneck: "De sua bolsa de invensões a tiracolo - lá dos altos do Rancho Mico Estrela - tira a Renatta Barbosa toda a sua inspiração. Gentes, histórias, um ponto de vista simples e sagaz (MenTira!). Multiartista - atriz, diretora, desenhista de grande talento, hoje também ligada a atividades audiovisuais, Renatta Barbosa - não por acaso - trabalha com suas tirinhas neste seu primeiro livro como uma fita de cinema. E o que são os quadrinhos senão uma sequência de storyboards? Nem tudo é MenTira!". O livro tem apoio da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e patrocínio da empresa Bela Ischia. MÚSICA O mar gelou o deserto ganha clipe de animação Pode ser sentimento ou pressentimento, ou melhor ainda, a soma dos dois, que costumam andar juntos e, vá lá, misturados. O fato é que o músico cataguasense Renato Barushi, antes mesmo de gravar o seu primeiro disco, queria que um de suas composições, a canção "O mar gelou o deserto" ganhasse um clipe de animação. Barushi procurou há três anos em Belo Horizonte a amiga e publicitária Lívia Holanda, expos sua ideia e mostrou a música. O disco "Renato & O Mercado" foi gravado às próprias custas, lançado e e pré-selecionado no 23º Prêmio da Música Brasileira. Bateu uma vontade de retornar à Cataguases natal e Renato Barushi assim o fez. Lívia, por sua vez, estava em Brasília, onde, entre outras coisas, é diretora de arte da NovaS/B Comunicação. Mas o momento havia chegado Juntos escreveram o roteiro e Lívia criou, desenhou e executou um filme de animação de grande beleza e impacto visual onde a música e imagens se fundem numa mensagem onde a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade é facilmente perceptível. O pressentimento de Renato Barushi estava certo, e mais certo ainda foi ter procurado Lívia. O clipe ficou lindo, bastante astral, demostrando que a cena musical cataguasense está cada vez mais sólida. Confira o clipe em, lançado no dia O músico cataguasense Renato Barushi 6 de abril, em https:// www.youtube.com/ watch?v=t_5ecQ2kQlQ Barushi agora se prepara para gravar o seu segundo álbum, intitulado "Remendos",com 11 canções. O título é o nome de uma das canções do disco, de autoria de Renato Barushi e refere-se a um pedaço de si entregue por cada artista, que o ajuda a construir sua identidade musical, especialmente neste projeto tão esperado. Renato pretende unir músicos do interior com os da capital mineira, promovendo assim o fomento de grandes artistas e contribuindo ainda mais para a profissionalização da classe no interior do estado. aTuaL 06 cULTURa CATAGUASES/LEOPOLDINA • 30 DE ABRIL DE 2014