ENTRE.
A CASA É SUA.
AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO,
DEBATE NOVAS IDEIAS,
PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO.
AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 • LAGOA • RIO DE JANEIRO, RJ
CEP: 22.410-090 • TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER)
[email protected] • WWW.CASADOSABER.COM.BR
“Cada ser humano é uma pequena sociedade.”
Novalis (1772-1801)
Assolados por um turbilhão de mensagens e uma avalanche de apelos que clamam
por fragmentos de nossa atenção, vivemos entre a ansiedade da aceleração do tempo,
a dispersão da atenção e o desejo de apreender e compreender o mundo à nossa
volta. A intensidade pode variar, mas não é incomum a sensação de que estamos
perdendo algo, ou que esperamos conhecer muito mais do que conseguimos.
Obesos de informação, famintos de sentido.
Num contexto como esse, a CASA DO SABER RIO enfrenta o desafio crescente
de oferecer aos seus alunos, a cada semestre, um conjunto consideravelmente
extenso e variado de temas que, no todo ou individualmente, seja capaz de aplacar
esse difuso sentimento de falta.
A nossa aposta para o período de agosto a dezembro de 2011, resultado do esforço
coletivo de curadores, professores e alunos – através de suas bem-vindas sugestões –
não poderia deixar por menos: serão 96 cursos, especiais, oficinas, debates e
ciclos apresentados por 157 professores e convidados, em cerca de 350 encontros.
A programação da CASA contempla, como vem fazendo há cinco anos, múltiplas
áreas do conhecimento. Da filosofia às artes, da história à tecnologia, da ciência
ao comportamento, os temas passeiam pelo vasto campo de interesse humano,
conduzindo à ideia de que o triunfo da mente pode e deve ser alcançado por meio
do saber. Um saber exposto com profundidade e clareza – eixo fundamental da
nossa missão.
“Se as portas da percepção se desobstruíssem”, sonhava o romântico William Blake,
“tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”. Se reconhecemos a impossibilidade
de atingir o limite dessa aspiração, ela expressa, muito bem, o ideal que inspira o
nosso trabalho: saciar a fome de sentido que marca a experiência do contemporâneo.
Registre-se também o orgulho pela consolidação da parceria com o SESC Rio e do
patrocínio institucional do Santander, e a alegria por mais uma edição do estimulante
projeto Rio de Saberes, que garante bolsas integrais a professores da rede pública
do Estado do Rio de Janeiro, com transporte e alimentação incluídos, realizado em
conjunto com a OI, o OI Futuro e o Governo do Estado.
Em nome dos sócios, equipe, patrocinadores e parceiros da CASA DO SABER RIO,
esperamos que apreciem e participem de mais esta aventura, cujo roteiro temos
o imenso prazer de apresentar nas próximas páginas.
ARMANDO STROZENBERG
RODRIGO DE ALMEIDA
pelo conselho diretordiretor executivo
QUEM SOMOS
A CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação do
conhecimento, no Rio de Janeiro e em São Paulo, que permite
o acesso à cultura de forma clara e envolvente, porém rigorosa
e fiel às obras dos criadores.
Em um ambiente extra-acadêmico, a CASA DO SABER oferece
cursos livres, palestras e oficinas de estudo nas áreas de artes
plásticas, ciências, cinema, filosofia, literatura, história, música,
pensamento contemporâneo e psicanálise, reunindo renomados
professores e conferencistas.
As palestras e os cursos, estes com duração de um a três meses,
em encontros de duas horas, apresentam o diferencial de serem
ministrados em pequenos grupos para promover a troca de ideias
e uma maior interação entre os participantes e os mestres.
CARTA DE
PRINCÍPIOS
POR UM SABER SEM DOGMAS
O saber é um meio de aprimorar o ser humano: pressupõe o debate,
o embate democrático e a diversidade de ideias.
PELA PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DA CULTURA
É uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento,
absorver, traduzir e entender a riqueza cultural existente.
PELA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE TROCA
A CASA DO SABER é um lugar privilegiado de troca de conhecimento.
Aqui se resgata e se estimula o debate entre as diferentes áreas do saber.
Aqui se acredita que o saber se transmite de forma mais eficiente por
meio do intercâmbio e do diálogo.
POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSíVEL E RIGOROSA
A linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e facilitadoras
de acesso e apreensão do conhecimento. A linguagem deve estimular
a conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão.
POR UM CONTATO ENRIQUECEDOR
A CASA DO SABER é também um centro do prazer de pensar,
de se expressar e de aprender.
CONSELHO RIO DE JANEIRO
CONSELHO DIRETOR
ALEXANDRE RIBENBOIM
ARMANDO STROZENBERG
ELISABETE CARNEIRO FLORIS
ILANA STROZENBERG
JORGE CARNEIRO
LUIZ EDUARDO VASCONCELOS
MARCOS P.Q. FALCÃO
PATRICIA FAINZILlBER
direTOR EXECUTIVO
RODRIGO DE ALMEIDA
DireTORA de operações
LILIAN GHITNICK ARCALJI
CONSELHO SÃO PAULO
CONSELHO DIRETOR
ANA MARIA DINIZ
CELSO LODUCCA
GABRIEL CHALlTA
JAIR RIBEIRO DA SILVA NETO
LUIZ FELIPE D’ÁVILA
MARIA FERNANDA CÂNDIDO
PIERRE MOREAU
DIRETOR EXECUTIVO
MARIO VITOR SANTOS
CASA DO SABER
NA EMPRESA
A CASA DO SABER desenvolve atividades exclusivas para empresas
interessadas em investir na ampliação dos horizontes de seus profissionais.
Os programas podem abranger diversas áreas de conhecimento, em
diferentes formatos e durações. Ministradas com a qualidade característica
dos cursos da CASA DO SABER, essas aulas especiais podem acontecer
na empresa, em nossa sede na Lagoa ou em outro espaço definido de
comum acordo.
A CASA DO SABER oferece seu espaço para
reuniões de trabalho internas ou com seus
parceiros comerciais e para eventos em geral.
Com excelente localização, possui ambientes
confortáveis, salas equipadas com aparelhos de
projeção e som e estrutura para coffee-break.
Mais informações pelo e-mail:
[email protected]
EVENTOS
E REUNIÕES
Para mais informações, visite: www.casadosaber.com.br/empresas
ou mande e-mail para [email protected]
CARTÃO PAIDEIA
UNIVERSALIS
A CASA DO SABER desenvolveu um cartão
exclusivo que garante ingresso em todos os cursos,
palestras e eventos da programação do segundo
semestre de 2011.
Com ele, é possível compor um conjunto de
cursos mais amplo e adequado aos diversos
interesses do aluno.
Para isso, basta adquirir o Paideia Universalis
(R$ 5 mil) e comunicar sua presença na aula
com até duas horas de antecedência. A edição
é limitada a dez cartões.
Presenteie pensamento, arte, filosofia, história,
ciências, psicanálise. Invista na formação, na
informação e na transformação. A CASA DO
SABER preparou vales que dão acesso aos cursos.
Apresentados em embalagens especiais, indicam
o título do curso escolhido ou representam um valor
que poderá ser convertido em aulas.
VALE-PRESENTE
Para conhecer os cursos que serão oferecidos
durante o segundo semestre, acesse o site
www.casadosaber.com.br
FORMAs DE
PAGAMENTO
A seguir, relacionamos as
diversas opções de pagamento:
À VISTA
Pode ser feito através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard),
cartão de débito (Visa ou Mastercad), cheque ou dinheiro.
PARCELADO
A divisão de parcelas é realizada de acordo com as premissas de cada curso
e por meio de cheques pré-datados, feitos na inscrição (as parcelas seguintes
à da inscrição podem ser datadas para períodos consecutivos de 30 dias após
o início do curso). O pagamento também pode ser feito com cartão de crédito
(Visa, Amex ou Mastercard), mas, nesse caso, as parcelas mensais contam
a partir da data da inscrição.
TELEFONE
Os pagamentos efetuados através de cartão de crédito (Visa ou Amex)
podem ser feitos por telefone. Nesse caso, o canhoto do cartão e o recibo
serão entregues ao aluno no primeiro dia do curso.
DESCONTO
Correntistas do Grupo Santander Brasil têm 10% de desconto no valor de
um (1) curso, de livre escolha, ao longo do semestre. Para obter o desconto,
o aluno deve ser correntista e efetuar o pagamento com cheque próprio do
Banco Santander.
Os matriculados no Sesc Rio – comerciários e dependentes – têm 20% de desconto
em todos os cursos do segundo semestre de 2011. A carteira válida deverá ser
apresentada para a obtenção do desconto.
Os descontos não são cumulativos entre si e com qualquer outra promoção
veiculada pela CASA DO SABER.
INTERNET
Você já pode solicitar a sua pré-inscrição em qualquer um de nossos cursos
através da internet. Acesse www.casadosaber.com.br, escolha o curso e preencha
o formulário de reserva.
• Apenas o pagamento garante a vaga em qualquer curso ou especial
da CASA DO SABER.
• Não serão permitidas inscrições para aulas avulsas.
Em caso de dúvida, por favor, entre em contato conosco:
[email protected] / (21) 2227-2237/ 222SABER.
POLÍTICAS DE
CANCELAMENTO
Se você cancelar a inscrição no curso com mais de 15 dias de antecedência
em relação à primeira aula, receberá um reembolso integral do pagamento
efetuado à CASA DO SABER. Caso o cancelamento ocorra entre 15 dias e
48 horas antes do início do curso, o reembolso será de 50% do valor pago.
Após as últimas 48 horas que antecedem o início do curso, não haverá
restituição, porém você poderá indicar outra pessoa para ocupar o seu lugar
na classe (nossos cursos têm vagas limitadas e a eventual desistência de
última hora dificultará a oferta da vaga a novos alunos).
1. Para melhor controle mútuo, o cancelamento de cursos deve ser feito
por escrito, via e-mail, para: [email protected], ou
via fax, pelo tel.: (21)2227-2237, a/c da Gerência Administrativa e Financeira.
2. O curso poderá ser cancelado pela CASA DO SABER na hipótese de
não atingir o número mínimo de inscrições. Nesse caso, os valores já pagos
pelo aluno serão integralmente restituídos.
PROFESSORES
ADRIANA erthal ABDENUR
AGOSTINHO VIEIRA
ALEXANDRE COSTA
ALUIZIO RAMOS TRINTA
ANA MARIA BAHIANA
ANDRÉ MARTINS
andrucha waddington
ANTONIO BERNARDO
ANTONIO CICERO
Antonio Edmilson Martins Rodrigues
Antonio jorge camardelli
armando strozenberg
ARNALDO BLOCH
ARRI COSER
arthur fontes
ARTUR GRYMBAUM
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
AYDANO ANDRÉ MOTTA
BRUNO BORGES
CACÁ DIEGUES
carla rodrigues
CARLOS LESSA
CARLOS SALDANHA
CÉSAR MUSSI IBRAHIM
CHARLES FEITOSA
CLAUDIO DE MOURA E CASTRO
CLÁUDIO HENRIQUE
CLEONICE BERARDINELLI
CLÓVIS DE BARROS FILHO
CONTARDO CALLIGARIS
DANIEL LINS
DANILO MARCONDES
EDELYN DISITZER
EDGAR LYRA
EDNEY SILVESTRE
eduardo moscovis
fabiana izaga
FABIO BARBIRATO
FABIO BARBOSA
fábio seixas
FAUSTINO TEIXEIRA
FELIPE SCOVINO
FERNANDO MUNIZ
FERREIRA GULLAR
FRANCISCO BOSCO
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA
FRANCISCO VIEIRA
FRED GELLI
GABRIELA DIAS
GONÇALO M. TAVARES
GUILHERME GUTMAN
HELENA RIZZO
HÉLIO DIAS FERREIRA
JACYNTHO LINS BRANDÃO
JAcQUELINE FARIA
jaime lerner
JEAN BOGHICI
JÔ GONDAR
joão basilio
JOÃO BATISTA LIBÂNIO
JONES BERGAMIN
JORGE LUCKI
José de matos
JOSÉ EISENBERG
JOSÉ MIGUEL WISNIK
JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI
JOSÉ THOMAZ BRUM
JÚLIO POMPEU
JURANDIR FREIRE COSTA
KáTIA MINDLIN LEITE BARBOSA
LEANDRO CHEVITARESE
LEANDRO KARNAL
LEONARDO BRAGA
LISE SEDREZ
LÍVIA BARBOSA
LUCIA SANTAELLA
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
LUIZ BERNARDO ARAÚJO
Luiz camillo osório
LUIZ EDUARDO SOARES
LUIZ NORONHA
MAITÊ PROENÇA
MALVINE ZALCBERG
MANOEL RICARDO DE LIMA
MARCELO BACKES
MARCELO BARROS
marcelo mattos araújo
MáRCIA FORTES
MÁRCIA NEDER
MARCIA TIBURI
MáRCIO BOTNER
MáRCIO SCALERCIO
MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE
MARCO LUCCHESI
MARCO SCHNEIDER
MARCOS ANDRÉ GLEIZER
MARCOS PRADO
MARCOS TROYJO
MARCUS ANDRÉ VIEIRA
marcus vinicius pratini de moraEs
MARGARETH PEREIRA
MARIA ALICE REZENDE de carvalho
MARIO faria
Marly Motta
MASSIMO DI FELICE
MAURÍCIO SANTORO
MAURÍCIO TOLMASQUIM
MAURO NEVES NOGUEIRA
MAX PERLINGEIRO
MIGUEL PINTO GUIMARÃES
mini kerti
MIRIAN GOLDENBERG
NELSON SAVIOLI
OSWALDO GIACOIA JUNIOR
OTÁVIO AZEVEDO
otávio leonídio
paula acioli
Paula PANTOJA Boechat
PAULA STROZENBERG
PAULO SÉRGIO DUARTE
pedro doria
PEDRO DUARTE
PÉRSIO ARIDA
QUEILA MARA
RACHEL BERTOL
RAFAEL FONSECA RAFAEL HADDOCK-LOBO
REGINA CASÉ
REGINA TESSIS
RENATA MOUZINHO
RICARDO BAITELO
RICARDO TABOAÇO
RITA ThOMPSON
ROBERTO SCHAEFFER
rogério daflon
RONA HANNING
Ronaldo Helal
RORION GRACIE
SANDRA NISKIER FLANZER
SÉRGIO MAGALHÃES
SERGIO MOTA
SÉRGIO SÁ LEITÃO
SILVIA CINTRA
soraya ravenle
TAMMY POGREBINSCHI
TANIA RIVERA
tárik de souza
THALITA REBOUÇAS
TIAGO LEIFERT
vera tostes
veronica nieckele
VINÍCIUS ANDRADE PEREIRA
VLADIMIR VIEIRA
WALMOR PAMPLONA
Yvonne maggie costa ribeiro
zeca camargo
ZUENIR VENTURA
ÍNDICE
DOS CURSOS
2° SEMESTRE DE 2011
especial
1 MISTÉRIOS ÍNTIMOS, DO ROMANCE À PSICANÁLISE
CONTARDO CALLIGARIS E JURANDIR FREIRE COSTA
2 OS PRAZERES DA COZINHA DE UMA CHEF
SEM FRONTEIRAS
HELENA RIZZO
3 O VALOR DA RESPONSABILIDADE SOCIAL nos negócios
FABIO BARBOSA
4 O RIO E O CINEMA DE UM ANIMADOR que
conquistou o mundo
CARLOS SALDANHA
5um político verde, na prática
JAIME LERNER
6 JUROS ALTOS, A JABUTICABA BRASILEIRA
PÉRSIO ARIDA
7 MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO, POETA E PROSADOR
CLEONICE BERARDINELLI
8 A CABEÇA POR TRÁS DA MARCA RIO 2016
FRED GELLI
9 FALA SÉRIO, THALITA!
THALITA REBOUÇAS
10 NATURA ARTEFACTA
METAMATERIAIS, VIDA PROGRAMADA, RAZÃO SINTÉTICA
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
11 EDUCAÇÃO: SOLUÇÕES SIMPLES PARA
PROBLEMAS COMPLEXOS
CLAUDIO DE MOURA E CASTRO
12 BRASIL VERDE-AMARELO-MULATO
REGINA CASÉ
13 A NOVA CARA DO ESPORTE NA TV
TIAGO LEIFERT
14 COMO UM BRASILEIRO FOI PARA A AMÉRICA,
CRIOU O ultimate fighting championship e
mudou AS ARTES MARCIAIS
RORION GRACIE
15 DELICADEZA MINIMALISTA E
EXPERIMENTAÇÃO INOVADORA
30 anos de design de joias
ANTONIO BERNARDO
16 DEUS EXISTE?
UM EMBATE FILOSÓFICO
CLÓVIS DE BARROS FILHO E JÚLIO POMPEU
17 VIOLÊNCIA, PERDÃO E JUSTIÇA
ENTRE o crime e a literatura
LUIZ EDUARDO SOARES
aulas abertas
18 CELEBRANDO MESTRE ZU
ZUENIR VENTURA, SORAYA RAVENLE, EDUARDO MOSCOVIS
e ARMANDO STROZENBERG
19 ARQUITETURA, CIDADE, METRÓPOLE
SÉRGIO MAGALHÃES, CARLOS LESSA, FABIANA IZAGA, ROGÉRIO DAFLON, MAURO NEVES NOGUEIRA, YVONNE MAGGIE COSTA RIBEIRO,
OTÁVIO LEONÍDIO, MARIA ALICE REZENDE DE CARVALHO
Moderação: Margareth Pereira
20 LITERATURA para resistir no mundo
GONÇALO M. TAVARES
21 MULATAS! UM TUFÃO NOS QUADRIS
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO E BATE-PAPO SOBRE A VIDA
E A ARTE DAS RAINHAS DO SAMBA
AYDANO ANDRÉ MOTTA, JACQUELINE FARIA, QUEILA MARA
E WALMOR PAMPLONA
22 RIO AUDIOVISUAL
SÉRGIO SÁ LEITÃO
pensamento
23 SAUDADE DO FUTURO
ÉTICA E ESTÉTICA DE UM SENTIMENTO MORAL
JOSÉ EISENBERG
24 As artes do entusiasmo
A INSPIRAÇÃO DA GRÉCIA ANTIGA À CONTEMPORANEIDADE
FERNANDO MUNIZ, JACYNTHO LINS BRANDÃO,
ANTONIO CICERO E VLADIMIR VIEIRA.
Coordenação: Fernando Muniz
25 ATOS FALHOS E LIGAÇÕES IMPERFEITAS
A PSICANÁLISE E A COMUNICAÇÃO NA MODERNIDADE
SANDRA NISKIER FLANZER
26 NOVAS FORMAS DE VIDA CONTEMPORÂNEA
A FILOSOFIA DAS RELAÇÕES MEDIADAS PELA TECNOLOGIA
CARLA RODRIGUES
27 USOS DO SILÊNCIO
A INTERPRETAÇÃO NA PSICANÁLISE SEGUNDO JACQUES LACAN
MARCUS ANDRÉ VIEIRA
28 nietzsche contra kant
UM CONFRONTO FILOSÓFICO
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
29 HANNAH ARENDT: a condição humana
pós-RUPTURA DA TRADIÇÃO
PEDRO DUARTE
30 HISTÓRIA E FILOSOFIA DO CORPO NO OCIDENTE
MARCIA TIBURI
31 DE ONDE VÊM AS IDEIAS?
RAZÃO, SENSIBILIDADE E CRIATIVIDADE
JÚLIO POMPEU
32 O QUE APROXIMA O ROCK DA FILOSOFIA?
DE DELEUZE A BOB DYLAN
DANIEL LINS
33 SONHOS
FREUD E JUNG INTERPRETAM
JOSÉ DE MATOS E PAULA PANTOJA BOECHAT
34 DO ESTÔMAGO À FANTASIA, UM ESTUDO DO GOSTO
MARCO SCHNEIDER
35 O QUE UMA FILHA ESPERA DE SUA MÃE?
MALVINE ZALCBERG
36 A ESTÉTICA DE SCHOPENHAUER
JOSÉ THOMAZ BRUM
37 oficinas filosóficas
PENSANDO O TEMPO PRESENTE
ANDRÉ MARTINS, edgar Lyra e LEANDRO CHEVITARESE
38 PAULO, O APÓSTOLO, O TEÓLOGO, O POLÍTICO
OSWALDO GIACOIA JUNIOR
39 OS PENSADORES
SANTO AGOSTINHO, HOBBES, KANT, HEGEL, FREUD,
HEIDEGGER, SARTRE, FOUCAULT
JOSÉ THOMAZ BRUM, TAMMY POGREBINSCHI,
LUIZ BERNARDO ARAÚJO, CHARLES FEITOSA, JÔ GONDAR,
EDGAR LYRA, ALEXANDRE COSTA E JÚLIO POMPEU
40 AS POTÊNCIAS DO FALSO
NIETZSCHE, DELEUZE E A ARTE
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
41 FREUD VAI AO TEATRO GREGO
A INSPIRAÇÃO DA PSICANÁLISE PARA PENSAR O INCONSCIENTE
EDELYN DISITZER E PAULA STROZENBERG
42 O AMOR NA CRIAÇÃO DO MUNDO
ALEXANDRE COSTA
43 MELANCOLIA E MODERNIDADE
FILOSOFIA, PSICANÁLISE, ARTE
GUILHERME GUTMAN E PEDRO DUARTE
44 ÉTICA PARA TEMPOS DIFÍCEIS
O DIÁLOGO DE DERRIDA COM KANT, LÉVINAS,
habermas e KIERKEGAARD,
CARLA RODRIGUES E RAFAEL HADDOCK-LOBO
45 GRANDES CONCEITOS DO PENSAMENTO
ILUMINAÇÕES SOBRE O SUJEITO, A SOCIEDADE E A ARTE
FRANCISCO BOSCO
46 PARADOXOS DA MODERNIDADE
DANILO MARCONDES
47 O MAL NA FILOSOFIA
MARCOS ANDRÉ GLEIZER
48 ARTE E PSICANÁLISE
MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE E TANIA RIVERA
49 FEMINILIDADE E VIRILIDADE
A PARTILHA SEXUAL NO IMAGINÁRIO OCIDENTAL
MÁRCIA NEDER
50 O PRÓLOGO DO ZARATUSTRA
LEANDRO CHEVITARESE
História, ciências e atualidade
51 CUBA
DA GUERRILHA AOS IMPASSES CONTEMPORÂNEOS
MAURÍCIO SANTORO
52 EXECUTIVOS MULTINACIONAIS BRASILEIROS
ANTONIO JORGE CAMARDELLI, MARCUS VINICIUS PRATINI
DE MORAES, arri coser, ARTUR GRYMBAUM,
JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI E OTÁVIO AZEVEDO
53 QUATRO IDEIAS QUE MUDARAM O MUNDO
LEANDRO KARNAL
54 PARA EDUCAR SEM IDEALIZAÇÃO
CÉSAR MUSSI IBRAHIM
55 DESTRUIÇÃO CRIATIVA 2.0
INOVAÇÃO E PODER NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
MARCOS TROYJO
56 A CONSTRUÇÃO DA FIGURA DO REI
DO REPRESENTANTE DE DEUS AO SOBERANO NO SÉCULO XXI
FRANCISCO VIEIRA
57 ÁSIA
A CAMINHO DO PODER?
ADRIANA ERTHAL ABDENUR
58 A ARTE DE VIAJAR
zeca camargo, MAITÊ PROENÇA, MARCOS PRADO e
EDNEY SILVESTRE conversam com MIGUEL PINTO GUIMARÃES
59 PARA ONDE VAI O ENTRETENIMENTO
ANA MARIA BAHIANA
60 OS DESAFIOS ENERGÉTICOS
E AMBIENTAIS BRASILEIROS
DE FUKUSHIMA A BELO MONTE
AGOSTINHO VIEIRA, MAURÍCIO TOLMASQUIM,
ROBERTO SCHAEFFER E RICARDO BAITELO
Coordenação: Agostinho Vieira
61 O MUNDO DIGITAL
AONDE A MUDANÇA TECNOLÓGICA LEVARÁ A SOCIEDADE
PEDRO DORIA
62 AS REFORMAS QUE DESENHARAM O RIO
A HISTÓRIA DA CIDADE ATRAVÉS DE GRANDES PROJETOS URBANOS
ANTONIO EDMILSON MARTINS RODRIGUES
63 MITOS E VERDADES DO FUTEBOL
país de chuteiras, drible negro e mestiço, amor à camisa
RONALDO HELAL
64 AUTISMO
DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO, INCLUSÃO
FABIO BARBIRATO, GABRIELA DIAS, RENATA MOUZINHO
E RITA ThOMPSOn
Coordenação: Fabio Barbirato
65 AS roads QUE CRIARAM a américa
LISE SEDREZ
66 NACIONALISMOS NO SÉCULO XXI
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA
67 GRANDES BATALHAS DA HISTÓRIA
LEONARDO BRAGA E MÁRCIO SCALERCIO
68 A CULTURA DA FELICIDADE
MIRIAN GOLDENBERG
69 MARSHALL MCLUHAN,
O PROFETA DA COMUNICAÇÃO
LIÇÕES PARA ENTENDER A ALDEIA GLOBAL DO PRESENTE
LUCIA SANTAELLA, VINÍCIUS ANDRADE PEREIRA,
ALUIZIO RAMOS TRINTA e MASSIMO DI FELICE
Coordenação e moderação: Rachel Bertol
70 CAPITALISMOS XX.I
BRUNO BORGES
71 A FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA
DESAFIOS FINANCEIROS, JURÍDICOS,
ÉTICOS E COMPORTAMENTAIS
RICARDO TABOAÇO, veronica nieckele, joão basilio,
mario faria, RAFAEL HADDOCK-LOBO E MÁRCIA NEDER
72 GRANDES DINASTIAS: OS REIS DA INGLATERRA
A CASA ATUAL DE HANOVER/WINDSOR
LEANDRO KARNAL
73 UMA BREVE HISTÓRIA DA HOMOSSEXUALIDADE
LEANDRO KARNAL
74 CANTANDO E INTERPRETANDO O BRASIL
de noel rosa e ary barroso A legião urbana,
titãs e gabriel, o pensador
MARLY MOTTA
75 DIÁLOGO ENTRE RELIGIÕES
desafio para a paz mundial
FAUSTINO TEIXEIRA, MARCELO BARROS, JOÃO BATISTA LIBÂNIO
E MARCO LUCCHESI
76 MODA: NOVOS FENÔMENOS, NOVOS TEMPOS
PAULA ACIOLI
77 VINHOS, A EXPERIÊNCIA DO GOSTO
JORGE LUCKI
78 CONSUMO CONTEMPORÂNEO
novos impactos
LÍVIA BARBOSA
Artes
79 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE
O LEGADO ARTÍSTICO DA ANTIGUIDADE
HÉLIO DIAS FERREIRA
80 HAICAI: RAÍZES JAPONESAS, FRUTOS TROPICAIS
NELSON SAVIOLI
81 GRANDES OBRAS DA PINTURA
QUATRO GÊNIOS DE LINHA B
LEANDRO KARNAL
82 LITERATURAS E CIDADE: UM PASSEIO pela
crise do homem
MANOEL RICARDO DE LIMA
83 O LIVRO ILUSTRADO E A INFÂNCIA
RONA HANNING
84 CRIAÇÃO AUDIOVISUAL NO BRASIL
CINEMA, TV E PUBLIcIDADE, SEGUNDO QUEM PRODUZ
LUIZ NORONHA, CLÁUDIO HENRIQUE, andrucha waddington,
arthur fontes, mini kerti e fábio seixas
85 CRÔNICA: A LIBERDADE DA ESCRITA
ANO II
ARNALDO BLOCH
86 GRANDES MESTRES DA ARTE DO SÉCULO XX
HÉLIO DIAS FERREIRA
87 CLUBE DE LEITURA
MARCELO BACKES
88 HISTÓRIA DA ARTE PARA CRIANÇAS
do barroco à arte moderna
REGINA TESSIS
89 revolução BAUHAUS
ARTE, DESIGN, ARQUITETURA e pensamento
FELIPE SCOVINO
90 O OLHAR NUM MUNDO SATURADO DE IMAGENS
VISÕES NO CINEMA, NA FOTOGRAFIA E NA LITERATURA
SERGIO MOTA
91 O preço DA ARTE
MáRCIO BOTNER, MáRCIA FORTES, JONES BERGAMIN, KáTIA MINDLIN
LEITE BARBOSA, JEAN BOGHICI, MAX PERLINGEIRO, SILVIA CINTRA,
vera TOSTES, Marcelo Mattos Araújo, LUIZ CAMILLO OSÓRIO
e PAULO SÉRGIO DUARTE
92 O PENSAR EM PESSOA
JOSÉ MIGUEL WISNIK
93 A ARTE DA REGÊNCIA
O PAPEL DOS MAESTROS, além do pódio
RAFAEL FONSECA
94 GULLAR redescobre a poesia de gullar
FERREIRA GULLAR
95 JOÃO GILBERTO
UM CANTO, UM VIOLÃO, umA REVOLUÇÃO
TÁRIK DE SOUZA
96 GRANDES MARCOS DO CINEMA moderno
CACÁ DIEGUES
ESPECIAL
especial
1
MISTÉRIOS ÍNTIMOS, DO ROMANCE À PSICANÁLISE
CONTARDO CALLIGARIS E JURANDIR FREIRE COSTA
Mistérios e investigações são temas característicos da literatura policial.
A psicanálise também se aproxima desse universo da suspeita, buscando
verdades meio escondidas, investigando mistérios íntimos. Em A mulher
de vermelho e branco, novo romance de Contardo Calligaris, o gênero
policial e a psicanálise se reencontram, compondo um enredo no qual
o vigor dos elementos autobiográficos se mescla à liberdade da ficção.
O romance é o ponto de partida da conversa entre Calligaris e Jurandir
Freire Costa. Dois dos mais respeitados psicanalistas do país emprestam
sensibilidade e perspicácia para acompanhar a geografia afetiva,
o carinho pelo estranho e o exercício da desconfiança – das aventuras
do personagem Carlo Antonini aos dilemas políticos, morais
e psicológicos que extravasam o romance e integram a vida.
CONTARDO CALLIGARIS. Psicanalista, psicoterapeuta e ensaísta italiano,
formado na Suíça e na França e radicado há mais de 20 anos no Brasil,
dez deles vividos entre Nova York e São Paulo. Desde 1990 é colunista
semanal do jornal Folha de S.Paulo. Seus livros mais recentes são
A adolescência, Terra de ninguém, Cartas a um jovem terapeuta e os romances
O conto do amor e A mulher de vermelho e branco.
JURANDIR FREIRE COSTA. Psiquiatra e psicanalista do Círculo Psicanalítico
do Rio de Janeiro. Professor titular do Programa de Pós-Graduação em Saúde
Coletiva e pesquisador do Instituto de Medicina Social (IMS) da Uerj. Entre os
últimos livros publicados estão Sem fraude nem favor – Estudos sobre o amor
romântico, Razões públicas, emoções privadas, O vestígio e a aura – Corpo
e consumismo na moral do espetáculo e O risco de cada um e outros ensaios
de psicanálise e cultura.
12 AGO > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 120,00
OS PRAZERES DA COZINHA DE UMA CHEF
SEM FRONTEIRAS
HELENA RIZZO
A menção é inevitável: Helena Rizzo é a única mulher brasileira cujo
restaurante integra a mais recente lista dos 100 melhores do mundo,
segundo o prestigiado ranking organizado pela revista britânica
Restaurant. Mérito do trabalho realizado à frente do Maní,
em São Paulo, onde conduz um cardápio recheado de sugestões
modernas, criativas e inusitadas, passeando com sabor entre o caseiro,
o despojado e o sofisticado sob influências da gastronomia espanhola,
italiana, japonesa e, claro, brasileira. Gaúcha de Porto Alegre, Helena
descobriu a vocação para a cozinha aos 18 anos, quando foi para
São Paulo. Na capital paulistana, dividiu seu tempo entre estúdios
fotográficos e cozinhas famosas. Trabalhou como modelo, entre um
e outro estágio em restaurantes renomados. Em seguida viveu três
anos na Europa, com passagem pela Itália e Espanha. Foi no espanhol
El Celler de Can Roca que conheceu o chef catalão Daniel Redondo.
Casaram-se e decidiram viver no Brasil. Em 2006, nascia o Maní.
É sobre sua rápida e bem-sucedida trajetória, sua concepção de cozinha
e seus gostos pessoais que Helena Rizzo fala nesse encontro especial.
HELENA RIZZO. Chef do Maní. Na juventude, deixou o curso de Arquitetura
e mudou-se para São Paulo. Estagiou com Emmanuelle Bassoleil, Luciano
Bessegia e Neka Mena Barreto. Depois de organizar e executar jantares
particulares e dar algumas assessorias a restaurantes, aos 21 anos abriu
com mais dois sócios o Na Mata Café. Fez estágios na Itália e trabalhou na
Espanha, em casas como a celebrada El Celler de Can Roca. Foi convidada
por Joan Roca para integrar a nova equipe de seu mais novo restaurante em
Barcelona, o M00, onde trabalhou um ano antes de retornar para o Brasil.
15 AGO > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100,00
especial
2
especial
3
O VALOR DA RESPONSABILIDADE
SOCIAL nos negócios
FABIO BARBOSA
Uma instituição, seja qual for, pode e deve induzir práticas sociais e
ambientais responsáveis. Foi com essa visão que, há mais de dez anos,
o economista Fabio Barbosa levou o Banco Real, que presidia, a adotar
atitudes pioneiras nessa área. Também norteou as ações da Federação
Brasileira dos Bancos (Febraban). As práticas concretas continuaram
com o Santander Brasil, no trabalho de fusão com o Real, comandado
por Barbosa. O case de integração de sustentabilidade aos negócios
virou objeto de estudo na Universidade de Harvard, nos EUA.
Para ele, os valores sociais e a defesa do meio ambiente precisam
integrar o dia a dia dos negócios – uma combinação que dá dinheiro
e garante lucros, assegura. A partir deste ano, Barbosa deixou a
presidência executiva do banco para, no comando do Conselho de
Administração, poder dedicar-se com mais tempo a projetos relacionados
à sustentabilidade e à educação. São essas preocupações e experiências
que ele compartilha com a plateia da CASA DO SABER RIO.
FABIO BARBOSA. Presidente do Conselho de Administração do Santander,
presidente do Conselho da Federação Brasileira de Bancos (Febraban),
membro do Conselho da Petrobras e membro do Conselho do Instituto
Empreender Endeavor, de estímulo ao empreendedorismo. Recentemente, foi
premiado como Líder para a Mudança Social, pela Fundação para Mudança
Social, em parceria com a ONU. Em maio, foi reconhecido como Pessoa do
Ano, pela Câmara Brasil-Estados Unidos de Comércio, em Nova York.
18 AGO > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100,00
O RIO E O CINEMA DE UM ANIMADOR
que conquistou o mundo
CARLOS SALDANHA
O carioca Carlos Saldanha tinha apenas 22 anos quando resolveu
fazer cursos de computação nos EUA. Fez mestrado em Animação em
Computação Gráfica na New School of Visual Arts, em Nova York, e,
ainda estudante, fez o curta-metragem Time for love – a história de amor
entre um casal de bonecos de madeira de um relógio cuco. Este foi o
primeiro de uma série de elogiados e premiados trabalhos: da animação
em Bunny, ganhador do Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação
em 1998, até o sucesso da trilogia A era do gelo. Nesse encontro, o diretor
Carlos Saldanha vai conduzir o público numa viagem por trás das cenas
de seu mais recente projeto, Rio. Do desenvolvimento à finalização
do filme, ele vai ilustrar como uma ideia original ganha vida, incluindo
o processo de criação do roteiro, o conceito dos personagens, o design e a
concepção digital. Numa apresentação apoiada em imagens, vai mostrar
ainda as técnicas de animação da equipe da Blue Sky Studios, contando
como a criação de imperfeições no estilo e no design do filme resultou
na percepção de um mundo perfeito, um lugar real reimaginado.
Uma celebração ao Rio e ao talento de um dos grandes nomes do cinema
de animação do mundo.
CARLOS SALDANHA. Cineasta, animador, dublador e produtor. Foi codiretor
de A era do gelo e Robôs e diretor de A era do gelo 2, A era do gelo 3 e Rio.
Diretor da produtora Blue Sky.
19 AGO > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 95,00
especial
4
especial
5
um político verde, na prática
JAIME LERNER
“Cidades são como pessoas vivas, aos bilhões. Estão nos problemas
ambientais do planeta e exigem soluções ousadas. Ninguém entende
isso melhor do que Jaime Lerner.” Assim escreveu a revista Time,
justificando a inclusão do arquiteto entre as 25 pessoas mais influentes
de 2010. Referência mundial em planejamento urbano, Lerner foi duas
vezes governador do Paraná e, antes disso, entre os anos 1970 e 1980,
prefeito de Curitiba, quando se notabilizou por transformar a cidade na
“capital verde” do Brasil. Em 1990, recebeu da ONU o prêmio máximo
para o meio ambiente, pelo trabalho à frente de Curitiba e por iniciativas
como campanhas para a população irrigar árvores plantadas nas ruas
e para a desapropriação de bosques, além da promoção de melhorias
urbanas, como a implementação do sistema de ônibus expressos. Desde
2003, dedica-se a compartilhar sua experiência em diversos projetos
espalhados pelo Brasil e no exterior. A mesma experiência que divide
com a plateia da CASA DO SABER RIO, num encontro sobre como tornar
uma cidade mais bela e melhor para se viver.
JAIME LERNER. Arquiteto e urbanista formado pelo curso de Arquitetura
e Urbanismo da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Foi prefeito
de Curitiba (1971-1975, 1979-1984 e 1989-1992) e governador do Paraná
(1995-1999 e 1999-2003). Desde então, preside o Jaime Lerner Arquitetos
Associados, que desenvolve projetos para prefeituras e para o setor privado.
É consultor das Nações Unidas para assuntos de urbanismo.
13 SET > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100,00
> Data a confirmar
JUROS ALTOS, A JABUTICABA BRASILEIRA
PÉRSIO ARIDA
Um dos pais do plano que mudou a história econômica do Brasil, o
Plano Real, o economista Pérsio Arida disse, em 2003, ao receber da
Ordem dos Economistas o prêmio Economista do Ano: “Cabe a nós,
economistas, propor à sociedade, através de uma reflexão crítica sobre
nossa singularidade, um conjunto de políticas que consiga reduzir a taxa
estrutural de juros.” Em oito anos, muita coisa mudou no mundo,
mas o apelo do economista aos colegas infelizmente continua válido.
Se a inflação quase ficou para trás – ainda convém bater na tecla até
que a memória inflacionária se apague da mente dos brasileiros –, o
mesmo não ocorreu com a taxa de juros. O Brasil continua entre os
campeões no ranking dos juros reais. Péssimo negócio para os indivíduos,
as empresas, o país. “Essa é a nossa jabuticaba: só o Brasil manteve e
ainda mantém juros muito altos por períodos tão prolongados de tempo”,
costuma repetir Arida. Nesse encontro, o economista explica essa
jabuticaba e revela do que o Brasil precisa: um Plano Real dos juros.
PÉRSIO ARIDA. Sócio e chairman do Asset Management do BTG Pactual, onde
é membro dos Comitês Executivos Brasil e Global. No setor público, presidiu
o Banco Central, em 1995, e o BNDES, entre 1993 e 1994. No setor privado,
foi membro do Conselho do Banco Itaú Holding Financeira, do Banco Itaú e da
diretoria da Sul América; diretor do Opportunity Asset Management; membro
do Conselho da Diretoria do Unibanco; e conselheiro especial da presidência
e diretor da Brasil Warrant. PhD em Economia pelo Massachusetts Institute
of Technology (MIT), foi professor da USP e da PUC-Rio, membro do Instituto
de Estudos Avançados em Princeton, pesquisador no Smithsonian Institute
(Washington) e, mais recentemente, no Centre for Brazilian Studies
da Universidade de Oxford.
14 SET > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100,00
especial
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especial
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MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO, POETA E PROSADOR
CLEONICE BERARDINELLI
Professora da CASA DO SABER RIO desde sua inauguração, Cleonice
Berardinelli analisa, nesse encontro, a obra de Mário de Sá-Carneiro,
um poeta que se autodefine, em seu livro Indícios de oiro, por meio de
um conhecidíssimo quarteto em octassílabos: “Eu não sou eu nem sou
o outro,/ Sou qualquer coisa de intermédio:/ Pilar da ponde de tédio/
Que vai de mim para o Outro.” Poeta intrigante e instigante,
Mário de Sá-Carneiro também é autor de contos curiosos e de uma
novela excepcional que, sem dúvida, seria aprovada com louvor por
Tzvetan Todorov.
CLEONICE BERARDINELLI. Dedica-se aos estudos da literatura portuguesa há
mais de cinco décadas. Professora emérita da PUC-Rio e da UFRJ. Membro da
Academia Brasileira de Letras (ABL). Organizou diversas edições com poemas
de Fernando Pessoa. Autora, entre outros, do livro de ensaios Fernando
Pessoa: outra vez te revejo.
21 SET > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100,00
A CABEÇA POR TRÁS DA MARCA RIO 2016
FRED GELLI
Bisneto do imigrante italiano Filippo Gelli, fundador da rede de lojas
Gelli, o designer Fred Gelli soube desde pequeno que seu futuro seria
desenhar e inventar coisas. Ainda no curso de Desenho Industrial e
Comunicação Visual, na PUC-Rio, desenvolveu uma pasta de papelão
ondulado que, diante do sucesso entre os colegas, obrigou-o a iniciar
uma produção em série. Hoje comanda a Tátil Design, consultoria
de estratégia, construção e gestão de marcas que usa o design e o
branding. Recentemente, venceu o concurso que selecionou a marca dos
Jogos Olímpicos Rio 2016. A tarefa era esta: representar a paixão e a
transformação de uma cidade e de um país inteiro e projetá-los para o
mundo; inspirar superação e otimismo; traduzir o Rio. Temas presentes
nesse encontro especial.
FRED GELLI. Sócio-diretor de Criação da Tátil. Em 21 anos de trajetória,
conquistou mais de 90 prêmios nacionais e internacionais, entre eles o iF
Design Award, IDEA – USA, D&AD, Cannes Lions e Caboré. Participou como
jurado dos mais importantes prêmios internacionais de design, como D&AD e
Cannes Lions. Professor do Departamento de Design da PUC-Rio, onde
ministra os cursos de Ecoinovação e Biomimética; membro do Comitê de
Tecnologias Sustentáveis da Natura; e palestrante em inúmeros eventos
nacionais e internacionais sobre design, branding e sustentabilidade.
27 SET > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 90,00
especial
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especial
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FALA SÉRIO, THALITA!
THALITA REBOUÇAS
Seu carisma e sua descontração a aproximam ainda mais de seu público,
transformando sessões de autógrafos em pequenos alvoroços. “Uma
fofa”, como ela mesma se descreve. Aos dez anos se autodenominava
“fazedora de livros”, já que escrevia e ilustrava suas histórias. Lançou o
primeiro título em 2000 e não parou mais. Com uma linguagem atraente,
seus livros acompanham os jovens na descoberta de um mundo que já
não é o da infância e, com isso, ajudam a quebrar as distâncias entre
adolescência e literatura. Difundindo a ideia de que “ler é bacana”,
a escritora Thalita Rebouças tem vencido preconceitos e assumido com
responsabilidade o papel de autora preferida dos adolescentes, o que
a levou a ultrapassar a marca de 1 milhão de exemplares vendidos.
Em uma feira de livros, já chegou a autografar por mais de cinco horas
seguidas. Nesse encontro, ela relembra a trajetória de quem, realizando
um sonho de infância, tornou-se um fenômeno editorial.
THALITA REBOUÇAS. Jornalista e escritora, lançou 12 livros dedicados ao
público infanto-juvenil, entre os quais se destacam Traição entre amigas,
Tudo por um pop star, Fala sério, mãe!, Ela disse, ele disse e Era uma vez
uma primeira vez. Seis de seus livros foram publicados em Portugal e três
serão adaptados para o cinema.
04 OUT > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 90,00
NATURA ARTEFACTA
METAMATERIAIS, VIDA PROGRAMADA, RAZÃO SINTÉTICA
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
As últimas décadas foram marcadas por um sem-número de inovações
técnicas cujo alcance vem crescendo de modo exponencial. Consequências
dos extraordinários avanços na compreensão da constituição e do
comportamento dos sistemas materiais a partir da grande Revolução
Científica do início do século XX, essas novas tecnologias baseiam-se na
manipulação de unidades elementares de materialidade (os átomos), de
atividade (os quanta) e de organização (os bits). E os desenvolvimentos
previstos para os próximos anos indicam o estabelecimento e a
consolidação de domínios inéditos de atuação sobre a realidade natural,
os quais podemos resumir sob as denominações de Metamateriais, Vida
Programada e Razão Sintética. Nesse encontro, Luiz Alberto Oliveira
apresenta algumas das potencialidades dessas tecnologias inovadoras
e seus possíveis efeitos econômicos, ambientais e culturais.
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico, doutor em Cosmologia e pesquisador do Centro
Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT), onde também é professor de
História e Filosofia da Ciência. Curador do Museu do Amanhã, em construção
no Píer Mauá, Rio de Janeiro. Professor e parceiro da CASA DO SABER RIO
desde a sua fundação.
06 OUT > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 90,00
especial
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especial
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EDUCAÇÃO: SOLUÇÕES SIMPLES PARA
PROBLEMAS COMPLEXOS
CLAUDIO DE MOURA E CASTRO
Ano a ano, governo após governo, a história se repete: as estatísticas
podem melhorar aos poucos, mas, essencialmente, continuam a traduzir,
em números, as fragilidades educacionais do Brasil. O país também exibe
deficiências nas medidas da educação. Em palavras, porém, poucos países
ostentam um clamor e uma indignação tão veementes. De ideólogos e
especialistas a políticas de todas as filiações ideológicas e partidárias,
palavras e mais palavras são apresentadas em defesa da educação, mas
os abismos educacionais persistem. Quem precisaria ser convencido de
que a educação é a base de tudo? Ou de que sem um ensino básico de
qualidade jamais o Brasil alcançará a condição de país desenvolvido? A
distância entre o falar e o fazer, entre as palavras e a realidade, é imensa.
O educador Claudio de Moura e Castro é uma entre as boas exceções
capazes de conciliar discurso e prática. Com sua vasta experiência de
professor e consultor, ele conversa com a plateia sobre os problemas
complexos e as soluções simples para a formação dos brasileiros. Lições
imperdíveis num país que, como ele afirma, não investe pouco na
educação, mas escolhe soluções, no mínimo, equivocadas.
CLAUDIO DE MOURA E CASTRO. Educador e economista. Doutor em Economia pela
Universidade Vanderbilt, com mestrado na Universidade de Yale. Consultor do
grupo Positivo, foi presidente do Conselho Consultivo da Faculdade Pitágoras,
chefe da Divisão de Políticas de Formação da Organização Internacional do
Trabalho (OIT), economista sênior de Recursos Humanos do Banco Mundial
e chefe da Divisão de Programas Sociais do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID). Foi professor da PUC-Rio, Universidade de Chicago e
Universidade de Brasília (UnB).
13 OUT > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 90,00
> Data a confirmar
BRASIL VERDE-AMARELO-MULATO
REGINA CASÉ
Desde a fundação do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, em 1974,
até o recente programa de TV Esquenta!, de 2011, Regina Casé sempre
levou a alegria a sério em seu trabalho. Nascida em pleno Carnaval
carioca, a atriz e apresentadora de TV demonstra afeição especial pelo
popular, pelo periférico, pela massa e, através da descontração, promove
maneiras originais de levar o público a se reconhecer e conviver com as
diferenças. Misturando humor e seriedade, seus projetos, desenvolvidos
pelo grupo de estudos criado por ela e pelo antropólogo Hermano Vianna,
têm buscado legitimar aspectos da cultura brasileira tradicionalmente
estigmatizados e negligenciados. Características que ela levará à
plateia da CASA DO SABER RIO, numa noite que promete muito humor,
inventividade e inteligência.
REGINA CASÉ. Atriz, humorista e apresentadora, cursou faculdade de
Comunicação, de Filosofia e de História, mas preferiu seguir a carreira
de atriz. Fundou, na década de 1970, o grupo teatral Asdrúbal Trouxe o
Trombone, ao lado de Hamilton Vaz Pereira e Luiz Fernando Guimarães,
entre outros. Com o grupo, participou de montagens premiadas como
O inspetor geral (1974), de Nikolai Gogol, e Trate-me leão (1977), de Hamilton
Vaz Pereira. No cinema atuou em filmes como Eu te amo (1981), de Arnaldo
Jabor, Luar sobre Parador (1988), de Paul Mazursky, e Eu, tu, eles (2001),
de Andrucha Waddington. Estreou na TV em 1983, participando de novelas,
minisséries, especiais e humorísticos. Entre seus trabalhos destacam-se
os programas TV Pirata (1988), Brasil legal (1995), Muvuca (1998),
Um pé de quê? (1999), Central da periferia (2006) e Esquenta! (2011).
17 OUT > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 95,00
especial
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especial
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A NOVA CARA DO ESPORTE NA TV
TIAGO LEIFERT
Antes mesmo de completar 30 anos, o jornalista Tiago Leifert se tornou
apresentador e editor-chefe do programa Globo esporte, em São Paulo.
Modificou formatos e conteúdos e mexeu na equação esporte-jornalismoentretenimento, com a ambição de ampliar e diversificar a audiência do
programa. E conseguiu. Virou sensação da cobertura da Copa do Mundo
de 2010, alcançando reconhecimento nacional, e admite que a televisão o
encanta mais do que o esporte. A mistura de simpatia e espontaneidade
com que se apresenta na frente das câmeras permite que considere seu
trabalho, antes de tudo, uma diversão. Essa combinação não faltará
nessa noite especial, num encontro que celebra e analisa as mudanças
no esporte na TV.
TIAGO LEIFERT. Jornalista formado pela Universidade de Miami, EUA.
Trabalhou como repórter na TV Vanguarda e no canal SporTV.
Desde 2009, é editor-chefe e apresentador da versão paulista do Globo esporte,
da Rede Globo. Em 2010, apresentou em rede nacional duas edições diárias
do programa Central da Copa, na mesma emissora.
28 OUT > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 95,00
> Data a confirmar
COMO UM BRASILEIRO FOI PARA A AMÉRICA,
CRIOU O ultimate fighting championship
E MUDOU AS ARTES MARCIAIS
RORION GRACIE
Há quase 90 anos os integrantes da família Gracie dedicam suas vidas
ao desenvolvimento do sistema de autodefesa que consideram o mais
eficaz do mundo. A saga foi iniciada por Carlos Gracie, que abriu a
primeira academia da família em 1925, no Rio de Janeiro. Com o irmão
de Carlos, Hélio Gracie, a prática se consolidou no país. Até que, em
1978, Rorion, filho de Hélio, deixou o Brasil rumo à Califórnia com
a missão de tentar popularizar o Gracie Jiu-Jítsu nos EUA e, assim,
abrir as portas de sua técnica para o mundo. Depois de alguns anos
dando aulas numa garagem, a primeira academia foi inaugurada, em
1989. Quatro anos mais tarde, Rorion se tornaria um dos fundadores
do Ultimate Fighting Championship, o UFC, um vale-tudo para tentar,
enfim, acabar com um debate de décadas: qual a arte marcial superior?
Nesse encontro, Rorion Gracie dá a sua resposta à pergunta e conta a
verdadeira saga de uma família sem igual.
RORION GRACIE. Bacharel em Direito, é o filho mais velho de Hélio Gracie,
de quem recebeu o grau 9, a faixa vermelha do jiu-jítsu. Criador e proprietário
da Gracie Academy em Torrance, Califórnia, onde mora desde os anos 1970.
04 NOV > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 90,00
> Data a confirmar
especial
14
especial
15
DELICADEZA MINIMALISTA E
EXPERIMENTAÇÃO INOVADORA
30 anos de design de joias
ANTONIO BERNARDO
Para Antonio Bernardo, uma joia “é um objeto esteticamente prazeroso
capaz de comunicar alguma coisa e de estabelecer íntima cumplicidade
com seu portador”. Por isso, possui um valor que vai muito além da
matéria-prima, envolvendo também uma dimensão afetiva. Há 30
anos esse designer de joias abria sua primeira loja e, desde então, seu
trabalho se desenvolve a partir de conceitos e traços que ressaltam a
delicadeza e o movimento como marcas distintivas de suas peças. Com
mais de 15 premiações nacionais e internacionais, Antonio Bernardo fala
sobre a construção de uma preciosa – e prestigiosa – assinatura, que une
a tradição da joalheria artesanal à sofisticação do design contemporâneo,
e expõe seus pontos de vista sobre a moda.
ANTONIO BERNARDO. Iniciou sua produção aos 22 anos. Estudou no Centre
International de Formation de L’industrie Horlogère Suisse (CFH), onde
aperfeiçoou os conhecimentos em relojoaria e ourivesaria. Hoje são 18 lojas
no Brasil, sendo uma Flagship Store no Rio de Janeiro. As joias Antonio
Bernardo são exportadas para diversos países, como EUA, Alemanha, Bélgica
e Portugal.
22 NOV > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 95,00
DEUS EXISTE?
UM EMBATE FILOSÓFICO
CLÓVIS DE BARROS FILHO E JÚLIO POMPEU
Ao longo da história do pensamento, diversos filósofos, teístas ou não,
detiveram-se diante da pergunta: Deus existe? Refletiram, assim, sobre
a experiência do homem frente ao divino. Enquanto Santo Agostinho
acreditava que era mais fácil colocar toda a água do oceano num ínfimo
buraco no meio da areia do que fazer a inteligência humana compreender
os mistérios de Deus, Epicuro dizia que viver sem a crença em deuses
torna o indivíduo livre. No encontro, os professores debaterão a questão,
defendendo pontos de vista conflitantes.
CLÓVIS DE BARROS FILHO. Doutor em Comunicação e professor livre-docente da
USP. Doutor em Direito pela Universidade de Paris, é coautor, com Arthur
Meucci, do livro A vida que vale a pena ser vivida. Professor, colunista e
conferencista do Espaço Ética.
JÚLIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito e doutorando em
Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mestre em
Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos
ensinou sobre a natureza humana.
23 NOV > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 120,00
especial
16
especial
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VIOLÊNCIA, PERDÃO E JUSTIÇA
ENTRE O CRIME E A LITERATURA
LUIZ EDUARDO SOARES
O sociólogo e antropólogo Luiz Eduardo Soares se notabilizou como um
dos maiores especialistas do país em segurança pública. Nos últimos
anos, soube aliar o conhecimento no assunto, a experiência de pesquisa
e a prática nessa área com a condição de escritor. Dono de um texto
rico e instigante, revelou-se capaz de escrever com diversos parceiros
obras literárias como Elite da tropa, que deu origem ao celebrado filme
Tropa de elite. É partindo dessa fronteira entre literatura e violência que
Luiz Eduardo Soares fala na CASA DO SABER RIO. Para ele, indivíduos
e sociedade desperdiçam riquezas, eliminam alternativas, alimentam
preconceitos, naturalizam o inaceitável e se resignam a conviver
com a barbárie. Como pensar juntos sobre outras vias e outras estéticas
da experiência individual e coletiva? O ciclo crime castigo faz sentido?
O perdão tem algum lugar na vida pública? Como entender a
violência não criminosa? Essas e outras questões são abordadas neste
encontro especial.
LUIZ EDUARDO SOARES. Professor da Uerj e da Universidade Estácio de Sá.
Mestre em Antropologia Social, doutor em Ciência Política, com pós-doutorado
em Filosofia Política. Exerceu diversos cargos públicos, entre os quais o
de secretário Nacional de Segurança Pública; subsecretário de Segurança;
coordenador de Segurança, Justiça e Cidadania do Estado do Rio de Janeiro;
e secretário municipal de Valorização da Vida e Prevenção da Violência de
Nova Iguaçu. Participou de mais de 30 livros coletivos e publicou mais de
uma centena de artigos em revistas especializadas. Seus últimos livros são:
Meu casaco de general: 500 dias no front da Segurança Pública do Estado
do Rio de Janeiro; Cabeça de porco, com MV Bill e Celso Athayde; Elite da
tropa, com André Batista e Rodrigo Pimentel; Elite da tropa 2, com André
Batista, Cláudio Ferraz e Rodrigo Pimentel; e Pensando alto: crítica à Justiça
Criminal.
01 DEZ > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 90,00
aulas abertas
18
v
AULAS ABERTAS
ZUENIR VENTURA, SORAYA RAVENLE, EDUARDO MOSCOVIS
e ARMANDO STROZENBERG
Esse encontro único celebra os 80 anos de um dos maiores – e mais
queridos – nomes da cultura brasileira, o jornalista e escritor Zuenir
Ventura. Parte de sua extensa obra no jornalismo e na literatura
será aqui revisitada em três diferentes formatos: o publicitário e sócio
da Casa do Saber Rio Armando Strozenberg conduz um bate-papo
com Zuenir em torno de sua trajetória, as grandes reportagens e sua
contribuição a movimentos culturais do país; o ator Eduardo Moscovis
lê algumas de suas crônicas mais significativas; e a cantora Soraya
Ravenle interpreta canções que marcam a memória afetiva e musical do
mestre. Um festejo imperdível.
ZUENIR VENTURA. Jornalista e escritor. Colunista do jornal O Globo. Formado
em Letras, foi professor por mais de 40 anos na Escola de Comunicação da
UFRJ e na Escola de Desenho Industrial (Esdi) da Uerj. Autor, entre outros,
de Cidade partida (livro com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de 1995); Chico
Mendes – Crime e castigo; Crônicas de um fim de século; Inveja – Mal secreto;
Minhas histórias dos outros; 1968 – O ano que não terminou; e 1968 – O que
fizemos de nós.
SORAYA RAVENLE. Atriz e cantora. Graduou-se em 1986, no curso de formação de
atores do Calouste Gulbenkian. Nesse mesmo ano estreou no teatro, em
A estrela Dalva, de Renato Borghi. Participou de musicais como Dolores Duran
(pelo qual ganhou o Prêmio Shell em 1999), Ópera do malandro, Sassaricando –
E o Rio inventou a marchinha, Era no tempo do rei, É com esse que eu vou e Um
violinista no telhado. Recentemente fez sua estreia em CD com Arco do tempo,
leitura de músicas inéditas de Paulo César Pinheiro.
ARMANDO STROZENBERG. Publicitário, chairman da EuroRSCG Brasil, um
dos criadores da premiadíssima agência Contemporânea. Vice-presidente da
Associação Brasileira das Agências de Publicidade (ABAP), presidente da 3ª
Câmara de Ética do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária
(CONAR) e membro do Conselho Superior da Associação Brasileira de
Propaganda (ABP) e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Graduado em Jornalismo pela UFRJ e pós-graduado em Sociologia da
Comunicação pela Faculdade Nacional de Ciências Políticas da Universidade
de Paris. Foi um dos fundadores e editor-chefe dos Cadernos de Jornalismo e
Comunicação, além de repórter, redator, correspondente em Paris e editor de
Reportagem do Jornal do Brasil.
08 AGO > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
INSCRIÇÕES GRATUITAS FEITAS A UMA SEMANA DO ENCONTRO.
AULAS ABERTAS
EDUARDO MOSCOVIS. Ator, estreou na TV em 1992, na novela Pedra sobre pedra,
dirigida por Luiz Fernando Carvalho. No ano seguinte, atuou no remake de
Mulheres de areia, e, em 1994, viveu seu primeiro protagonista em televisão,
na minissérie A Madona de Cedro. Depois de trabalhar em novelas como
Senhora do destino e Alma gêmea, nos últimos anos tem se dedicado ao teatro
e ao cinema. Entre as peças das quais participou, estão a remontagem de Eles
não usam black-tie e Norma, produzida por ele. No cinema, integrou o elenco
de filmes como Bendito fruto, de Sérgio Goldenberg, Sem controle, de Cris
D’Amato, e, mais recentemente, Amor?, de João Jardim.
19
ARQUITETURA, CIDADE, METRÓPOLE
SÉRGIO MAGALHÃES, CARLOS LESSA, FABIANA IZAGA, ROGÉRIO DAFLON, MAURO
NEVES NOGUEIRA, YVONNE MAGGIE COSTA RIBEIRO, OTÁVIO LEONÍDIO, MARIA ALICE
REZENDE DE CARVALHO
Moderação: Margareth Pereira
AULAS ABERTAS
••4 AULAS
Parceria da CASA DO SABER RIO com o Instituto de Arquitetos do Brasil
(IAB-RJ), esse ciclo reúne especialistas para discutir o presente e o
futuro da cidade do Rio de Janeiro. Arquitetos, sociólogos, jornalistas
e economistas debaterão o desenvolvimento da cidade metropolitana,
a produção da arquitetura e o espaço público no Rio. Modos diversos
de enxergar a cidade, seus desafios e possíveis caminhos e soluções,
num momento em que o Rio se depara com uma avalanche de
oportunidades decorrentes dos altos investimentos necessários para a
realização da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016. Essas
oportunidades podem, ao mesmo tempo, transformar-se em ameaça
ao futuro, caso o planejamento e a aplicação dos recursos não sejam
direcionados a questões essenciais para a qualidade da vida urbana
e a sustentabilidade econômica e social da cidade.
1 23 AGO >
2 26 SET >
3 24 OUT >
4 28 NOV >
O QUE ESPERAR PARA O FUTURO DA CIDADE
SÉRGIO MAGALHÃES E CARLOS LESSA
A CIDADE METROPOLITANA
FABIANA IZAGA E ROGÉRIO DAFLON
A IMAGEM PÚBLICA DA ARQUITETURA CARIOCA
MAURO NEVES NOGUEIRA E YVONNE MAGGIE COSTA RIBEIRO
A PRODUÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO NO RIO DE JANEIRO
OTÁVIO LEONÍDIO E MARIA ALICE REZENDE DE CARVALHO
SÉRGIO MAGALHÃES. Arquiteto. Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil
(IAB-RJ), é doutor em Urbanismo e professor do Programa de Pós-Graduação
em Urbanismo e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ.
Foi, entre outros cargos públicos, secretário municipal de Habitação do Rio
de Janeiro (1993-2000), responsável pela concepção e implementação da
política habitacional da cidade, com os programas Favela-Bairro, Morar Legal,
Morar Sem Risco e Morar Carioca.
CARLOS LESSA. Economista, foi presidente do BNDES, reitor e decano do
Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da UFRJ. Doutor em Economia
pela Unicamp, foi ainda professor de diversas universidades, entre as quais
UFF, Fundação Getulio Vargas (FGV), Universidad Nacional Autónoma de
México e Universidad Comlutense de Madrid. Escreveu diversos livros, como
Quinze anos de política econômica e O Rio de todos os Brasis.
de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UFRJ.
ROGÉRIO DAFLON. Jornalista, repórter do jornal O Globo, onde escreve,
com Cláudia Amorim, o blog Rio, régua e compasso, sobre urbanismo.
MAURO NEVES NOGUEIRA. Arquiteto. Doutor pela Faculdade de Arquitetura
e Urbanismo da USP, é professor da Faculdade de Arquitetura em Urbanismo
(FAU) da UFRJ.
YVONNE MAGGIE COSTA RIBEIRO. Antropóloga, doutora pelo Programa de Pós-
Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da UFRJ. Professora
do Departamento de Antropologia Cultural do Instituto de Filosofia e Ciências
Sociais da UFRJ.
OTÁVIO LEONÍDIO. Arquiteto, doutor em História Social da Cultura e professor
do Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio. Cofundador e vice-diretor
executivo da Casa de Lucio Costa.
MARIA ALICE REZENDE DE CARVALHO. Socióloga, doutora em Sociologia pelo
Iuperj, onde permaneceu como professora titular do Programa de PósGraduação em Sociologia até 2008. Professora do Departamento de Sociologia
e Política da PUC-Rio.
MARGARETH PEREIRA. Urbanista e historiadora. Professora da Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UFRJ.
SEGUNDAS E TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
INSCRIÇÕES GRATUITAS FEITAS SEPARADAMENTE A UMA SEMANA DE CADA ENCONTRO.
AULAS ABERTAS
FABIANA IZAGA. Arquiteta, doutora em Urbanismo e professora da Faculdade
20
LITERATURA para resistir no mundo
AULAS ABERTAS
GONÇALO M. TAVARES
Há dois aspectos surpreendentes no poeta escritor angolano Gonçalo
M. Tavares, além, naturalmente, de sua própria obra. De um lado, a
incrível extensão de seu fôlego (já são mais de 30 títulos desde 2001); de
outro, a sua internacionalização (todos os seus livros foram traduzidos e
editados em mais de 20 países). Entre uma e outra surpresa, a afirmação
de uma escrita vigorosa que passeia, com igual desenvoltura, por
gêneros diversos, como a poesia, a filosofia, o ensaio, a ficção, o teatro, os
aforismos. Nesse encontro, ele fala de sua obra e da literatura como um
laboratório de sensações e uma forma de resistência crítica no mundo.
GONÇALO M. TAVARES. Poeta, escritor e ensaísta. Nascido em Luanda,
Angola, vive em Lisboa, Portugal. Estreou na literatura em 2001, com Livro
da dança. Recebeu os mais importantes prêmios de língua portuguesa:
o Portugal Telecom (2007), o Prêmio José Saramago (2005) e o Prêmio LER/
Millenium BCP (2004).
30 AGO > terça-FEIRA, ÀS 17h
INSCRIÇÕES GRATUITAS FEITAS A UMA SEMANA DO ENCONTRO.
21
MULATAS! UM TUFÃO NOS QUADRIS
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO E BATE-PAPO SOBRE A VIDA
E A ARTE DAS RAINHAS DO SAMBA
Estrelas quase sempre anônimas do Carnaval, as mulatas adornam como
ninguém o espetáculo das escolas de samba do Rio, com magia, beleza
e sensualidade. No documentário Mulatas! Um tufão nos quadris, o
diretor Walmor Pamplona e o roteirista e jornalista Aydano André Motta
conduzem entrevistas com 13 mulatas de escolas de samba: diferentes
gerações em relatos que tratam do amor pelo Carnaval, do cotidiano, da
relação com os homens, da divisão entre os papéis de mãe, esposa, filha,
namorada, trabalhadora. Depois da exibição do documentário, o diretor
e o roteirista batem um papo com duas das mulatas entrevistadas no
filme, num encontro de celebração ao samba, como ofício e sonho, e à vida
dessas mulheres maravilhosas que encantam o Carnaval.
AYDANO ANDRÉ MOTTA. Jornalista com 25 anos de profissão, é editor do site
da coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo. Trabalhou no Jornal do Brasil,
em O Dia, na IstoÉ e na Veja. Cobriu os desfiles na Passarela do Samba
nos últimos 24 anos. Colaborador da cobertura de Carnaval da TV Globo,
foi editor da revista Rio, Samba e Carnaval e, recentemente, curador do
seminário “Carnaval: que festa é essa?”, no Centro Cultural Banco do Brasil
(CCBB) do Rio. É autor do livro Troféus da Mangueira.
JACQUELINE FARIA. Ex-rainha do Carnaval e participante do último Big Brother
Brasil, dança nos shows de Neguinho da Beija-Flor e integra o balé do cantor
Latino. Desfila como destaque de chão na Beija-Flor de Nilópolis.
QUEILA MARA. Produtora e dançarina. Desfila na Mangueira e na Imperatriz
Leopoldinense. Em 2009, tentou realizar o sonho de ser rainha do Carnaval,
embora o limite de idade estipulado pelo regulamento fosse 35 anos.
Na semifinal, foi denunciada por uma carta anônima.
WALMOR PAMPLONA. Diretor e roteirista de TV e cinema. Assina a direção
de programas para TV por assinatura, entre os quais Mulatas (Canal Brasil)
e Cilada, com Bruno Mazzeo, e Quarto mundo (ambos para o Multishow). Foi
diretor de programa e autor roteirista da TV Globo, onde dirigiu e roteirizou
especiais musicais, como Rio Bossa Nova 40 anos e Rio Bossa Nova – 20
anos sem Vinicius. Dirigiu ainda programas como Linha direta, Malhação e
Domingão do Faustão. O documentário Mulatas! Um tufão nos quadris é o seu
primeiro longa-metragem.
02 SET > SEXTA-FEIRA, ÀS 17h
INSCRIÇÕES GRATUITAS FEITAS A UMA SEMANA DO ENCONTRO.
AULAS ABERTAS
AYDANO ANDRÉ MOTTA, JACQUELINE FARIA, QUEILA MARA E WALMOR PAMPLONA
22
RIO AUDIOVISUAL
AULAS ABERTAS
SÉRGIO SÁ LEITÃO
Cidade cinematográfica por vocação devido às belezas naturais e à
impressionante concentração de talentos, o Rio é o principal polo de
audiovisual do país. Apesar dessa condição – tão importante quanto a
sua joie de vivre –, a cidade viu diversos indicadores declinarem nessa
área. Nos últimos anos, porém, os investimentos foram retomados
e o otimismo voltou. Nessa aula aberta, o presidente da RioFilme
discute este novo momento, estratégico num cenário de estímulo ao
desenvolvimento econômico e cultural da cidade, além de analisar a
crescente ambientação do Rio como cenário de produções audiovisuais
internacionais.
SÉRGIO SÁ LEITÃO. Diretor presidente da RioFilme, empresa da Prefeitura do Rio
de Janeiro vinculada à Secretaria Municipal de Cultura que atua nas áreas
de distribuição, apoio à expansão do mercado exibidor, estímulo à formação de
público e fomento à produção audiovisual. Formado em Jornalismo pela UFRJ,
foi diretor da Agência Nacional do Cinema (Ancine), diretor da distribuidora
Vereda Filmes e assessor da presidência do BNDES, onde coordenou a criação
do Departamento de Economia da Cultura e do Programa de Apoio à Cadeia
Produtiva do Audiovisual. Entre 2003 e 2006, foi chefe de Gabinete do ministro
da Cultura e secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura. Dirigiu
vários curtas-metragens, documentários, clipes e comerciais. Autor de FutebolArte – A cultura e o jeito brasileiro de jogar, entre outros.
19 SET > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17h
INSCRIÇÕES GRATUITAS FEITAS A UMA SEMANA DO ENCONTRO.
pensamento
23
SAUDADE DO FUTURO
ÉTICA E ESTÉTICA DE UM SENTIMENTO MORAL
JOSÉ EISENBERG
••4 AULAS
PENSAMENTO
Saudade de lugares, saudade de pessoas, saudade de tempos que
passaram. Conhecemos intimamente esses sentimentos. Povoam
nossas vidas, nossas mentes, e remetem a experiências compartilhadas.
Contudo, em um de seus textos sobre pensamento político, Fernando
Pessoa afirma que sentia “uma saudade imensa de um futuro melhor”.
A possibilidade de sentir “saudade do futuro” é menos intuitiva e exige
uma investigação mais aprofundada. O objetivo do curso é interpretar
o sentido da expressão adotada por Pessoa e, através de uma incursão
pela filosofia, compreender o sentido atribuído a esse sentimento moral
e os sentidos que ele pode adquirir.
1 09 AGO >
2 16 AGO >
3 23 AGO >
4 30 AGO >
SAUDADE, A PALAVRA
O campo semântico da palavra saudade. Saudade: sentimento
universal, palavra portuguesa. Saudades: a polissemia de um
sentimento moral.
SAUDADE, A LUSITANA
A história da saudade em Portugal. Sebastianismo. Antonio Vieira
e a história do futuro. Romantismo e saudosismo. Ética e estética do
saudosismo lusitano.
SAUDADE, A BRASILEIRA
A história da saudade no Novo Mundo. O nosso sebastianismo.
Saudade e bossa nova. O ocaso do saudosismo? Ética e estética do
saudosismo brasileiro.
SAUDADE E A POLÍTICA
Saudade, tradição e utopia. Saudade e revolução. Saudade e
autoritarismo. Saudade e democracia.
JOSÉ EISENBERG. Professor de Filosofia do Direito da UFRJ. PhD em Teoria
Política pela City University of New York (CUNY). Autor de As missões
jesuíticas e o pensamento político moderno e A democracia depois do liberalismo.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
24
AS ARTES DO ENTUSIASMO
A INSPIRAÇÃO DA GRÉCIA ANTIGA À CONTEMPORANEIDADE
FERNANDO MUNIZ, JACYNTHO LINS BRANDÃO, ANTONIO CICERO E VLADIMIR VIEIRA
Coordenação: Fernando Muniz
••4 AULAS
1 10 AGO >
2 17 AGO >
3 24 AGO >
Platão e o Entusiasmo
FERNANDO MUNIZ
Poesia e Entusiasmo na Grécia arcaica
JACYNTHO LINS BRANDÃO
As Musas e a liberdade poética
ANTONIO CICERO
PENSAMENTO
O curso oferece diferentes abordagens do intrigante tema “inspiração”:
uma exposição da doutrina platônica do entusiasmo apresentada
em Íon, obra que direciona o sentido do conceito para a tradição
posterior; a transferência da noção de enthousiasmós da esfera das
experiências religiosas para a da inspiração artística; a relação entre
os aedos e as musas na tradição grega; e, por fim, a quase desconhecida
reflexão de Kant sobre o entusiasmo a partir da distinção entre
Enthusiasmus e Schwärmen.
4 31 AGO >Kant e o Entusiasmo
VLADIMIR VIEIRA
FERNANDO MUNIZ. Professor do Departamento de Filosofia da UFF.
Mestre e doutor em Filosofia pela UFRJ e pós-doutor pela Brown University,
EUA. Organizou, com Jacyntho Lins Brandão e Vladimir Vieira, o livro
As artes do entusiasmo.
JACYNTHO LINS BRANDÃO. Professor titular de Língua e Literatura Gregas
da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Letras pela
USP. Foi professor visitante na Universidade de Aveiro (Portugal), École des
Hautes Études en Sciences Sociales (França) e Universidad Nacional del Sur
(Argentina). Organizou, com Fernando Muniz e Vladimir Vieira, o livro As
artes do entusiasmo. Autor de O fosso de Babel, A poética do hipocentauro e
Helleniká: introdução ao grego antigo.
>
ANTONIO CICERO. Poeta e ensaísta. É autor dos livros Guardar e A cidade
e os livros (poemas); O mundo desde o fim e Finalidades sem fim (ensaios
filosóficos); e Livro de sombras, com Luciano Figueiredo. Organizou, em
parceria com Waly Salomão, o volume de ensaios O relativismo enquanto
visão do mundo e, em parceria com Eucanaã Ferraz, a Nova antologia poética
de Vinicius de Moraes. Também é compositor, tendo parceiros como Marina
Lima, Adriana Calcanhotto e João Bosco.
VLADIMIR VIEIRA. Professor do Departamento de Filosofia da UFF. Doutor
em Filosofia pela UFRJ. Organizou As artes do entusiasmo, com Fernando
Muniz e Jacyntho Lins Brandão; e Educação estética: de Schiller a Marcuse,
com Pedro Hussak.
PENSAMENTO
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
25
ATOS FALHOS E LIGAÇÕES IMPERFEITAS
A PSICANÁLISE E A COMUNICAÇÃO NA MODERNIDADE
SANDRA NISKIER FLANZER
••4 AULAS
1 10 AGO >
2 17 AGO >
3 24 AGO >
4 31 AGO >
A IMPORTÂNCIA DA SUbjETIVIDADE NA COMUNICAÇÃO
A presença da subjetividade por trás da objetividade proposta pela
comunicação moderna. A “interpretação dos sonhos” freudiana:
o significado dos sonhos e a “realização de desejos” na propaganda.
A descoberta de um “para além” da consciência e suas aplicações.
PENSAMENTO
Somos hoje assolados pelo excesso de informações, por uma comunicação
abundante e veloz e pela necessidade de estarmos constantemente
conectados e expostos. Que ilusão buscamos sustentar com esses novos
hábitos se, desde as descobertas freudianas, temos notícias de que os
laços e ligações entre um sujeito e outro são sempre insatisfatórios,
defasados, ineficazes? A partir de uma abordagem que destaca a
interseção entre psicanálise e comunicação, o curso pretende analisar
como esses novos hábitos, impostos pelo desenvolvimento tecnológico,
mudaram as formas de relacionamento, ao mesmo tempo em que
reiteram a impossibilidade, própria da linguagem, do acesso a uma
comunicação perfeita.
ATOS FALHOS E SEXUALIDADE NA MÍDIA
Atos falhos, lapsos e chistes: as falhas nos veículos de comunicação,
afetando a vida cotidiana e denunciando o mal-entendido presente
em toda comunicação. Psicanálise e linguagem: metáfora e
metonímia, duas formas de manifestação do inconsciente.
O inconsciente estruturado como a linguagem.
O NARCISISMO NOSSO DE CADA DIA: A IMAGEM E O OLHAR
O conceito de narcisismo e a cultura. A sexualidade freudiana,
maciçamente presente na mídia moderna. O que mudou na
modernidade, que “vende” o sexual, antes recalcado?
O imaginário e o espelho.
PROCESSOS ATUAIS DE IDENTIFICAÇÃO
A identificação segundo Freud. Processos subjetivos modernos:
a identificação totalizante a um produto. O “fenômeno de massa”
e a globalização, na qual o sujeito não é mais sujeito.
>
SANDRA NISKIER FLANZER. Psicanalista, doutora e mestre pelo Programa
de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ, membro do Tempo
Freudiano – Associação Psicanalítica. Autora de diversos artigos na área.
PENSAMENTO
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
26
NOVAS FORMAS DE VIDA CONTEMPORÂNEA
a filosofia das relações mediadas pela tecnologia
CARLA RODRIGUES
••4 AULAS
O curso discute algumas das características da vida contemporânea
ligadas ao uso de novas tecnologias e a incorporação, no cotidiano,
de valores como flexibilidade, adaptação e maleabilidade. A expansão
das formas de relação social mediadas por computadores e dispositivos
móveis sugere a incorporação dos modos de produção do capitalismo
informacional ou cognitivo na cultura.
2 18 AGO >
3 25 AGO >
4 01 SET >
O QUE É O CONTEMPORÂNEO?
A partir da proposição do filósofo italiano Giorgio Agamben sobre
o contemporâneo, essa aula discute as diversas denominações para
os tempos que correm: hipermodernidade, modernidade tardia,
modernidade líquida, modernidade singular, pós-modernidade?
Há diferenças entre as diversas denominações? E há semelhanças?
CAPITALISMO O QUÊ?
Parasitário, manipulatório, pós-industrial, novo, tardio,
flexível. Como chamar essas transformações que, desde a crise do
modo de produção fordista, a partir dos anos 1970, alteraram tão
profundamente as relações entre capital e trabalho? Aspectos da vida
e do trabalho em rede.
DISPOSITIVOS MÓVEIS
Compressão do espaço-tempo, volatilidade e velocidade passam a
marcar a vida social. Descartabilidade e perspectivas de obsolescência
instantânea. Flexibilidade ou mecanismo de controle? A exigência
de alta capacidade de adaptação e de velocidade de resposta.
A afirmação de um tempo presente contínuo.
REDES SOCIAIS
O permanente processo de construção e de expressão de identidade
em contínua transformação. O uso das redes sociais associado a
valores como visibilidade, reputação, popularidade e autoridade.
CARLA RODRIGUES. Jornalista, mestre em Filosofia e professora do Departamento
de Comunicação e da Especialização em Filosofias da Diferença na PUC-Rio.
É autora de Betinho: sertanejo, mineiro, brasileiro e Coreografias do feminino.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
1 11 AGO >
27
Usos do silêncio
A interpretação na psicanálise segundo Jacques Lacan
MARCUS ANDRÉ VIEIRA
••4 AULAS
PENSAMENTO
Por que os analistas falam tão pouco? Para que serve aquele irritante
“hum...”? E a mania de nunca responder e tudo transformar em
pergunta? É realmente necessário tanto silêncio? Lacan responde
a essas e outras questões ao elaborar uma teoria da interpretação
que afasta as noções de explicação e esclarecimento e promove as de
surpresa e revelação. Elas nos aguardam quando decidimos ir contra
a corrente e fazer uma análise para, apostando em não ditos e chistes,
nos aproximarmos daquilo que em nós é silêncio e fúria. Em quatro
encontros, esse curso abordará os usos lacanianos do silêncio sob os
seguintes ângulos:
1 15 AGO > Fala vazia e fala plena
2 22 AGO > Corte e timing
3 29 AGO > O gozo do silêncio
4 05 SET > Acontecimento de corpo
MARCUS ANDRÉ VIEIRA. Psiquiatra e psicanalista da Escola Brasileira de
Psicanálise. Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica
da PUC-Rio e coordenador do Centro de Atendimento Digaí, na Maré.
É doutor em Psicanálise pela Universidade de Paris VIII e autor, entre outros,
do livro Restos – Uma introdução lacaniana ao objeto da psicanálise.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
28
nietzsche contra kant
UM CONFRONTO FILOSÓFICO
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
••6 AULAS
1 17 AGO >
2 24 AGO >
3 31 AGO >
4 14 SET >
5 21 SET >
6 28 SET >
O projeto CRÍTICO de Kant
A razão como princípio. Os limites do conhecimento. A crítica
da razão pura. O método transcendental.
A lei Moral
O bem é o que diz a lei: o nascimento da moral moderna. A liberdade
e a metafísica dos costumes.
Do Belo ao Sublime: a CRÍTICA do juízo
A cultura como sistema da razão. O sujeito constituinte. A crítica
de Nietzsche à razão kantiana. A genealogia como projeto crítico.
Nietzsche, a genealogia e a história
A vontade de potência e a avaliação. Sentido e valor. A avaliação
da crítica kantiana.
Ressentimento, má consciência e ideal ascético
A crítica do conhecimento, da moral e da religião. Distinção entre
pensamento e conhecimento em Nietzsche.
Nietzsche contra Kant
O homem kantiano como homem superior. O homem superior como
farsante. A ultrapassagem do homem e o além-homem.
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia da UFF e da PUC-Rio. Mestre
em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de
Os pré-socráticos – A invenção da razão.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAs DE R$ 190,00
PENSAMENTO
Com a crítica estabelecida no seio da razão, Kant revolucionou a história
do pensamento ao estabelecer os limites do conhecimento, o princípio da
ação moral e as condições dos juízos estéticos. Fez, porém, uma apologia
da razão pura que reifica o homem, ao colocá-lo na condição de animal
superior. Essa ideia kantiana foi alvo da crítica de Nietzsche. Para ele,
Kant não empreendeu a verdadeira crítica, pois não criticou a própria
razão. Além disso, para Nietzsche, a ideia de sujeito constituinte, que
confere ao homem o estatuto de animal superior, é falsa. O curso expõe o
confronto entre esses dois filósofos fundamentais para a compreensão do
pensamento moderno.
29
Hannah arendt: a condição humana
pós-ruptura da tradição
PEDRO DUARTE
••4 AULAS
PENSAMENTO
Hannah Arendt experimentou na vida e no pensamento os desafios do
século XX. Buscou compreender filosoficamente os totalitarismos políticos
nazista e estalinista, observando que evidenciavam uma crise geral
da tradição ocidental. O curso apresentará o diagnóstico de ruptura da
tradição estabelecido por Hannah Arendt, detendo-se em como a filósofa,
a partir daí, pensou a condição humana sob uma nova perspectiva.
1 19 AGO >
2 26 AGO >
3 02 SET >
4 09 SET >
A ruptura da tradição ocidental
Totalitarismo: terror, ideologia e solidão
A relação entre história e política
A revelação de quem somos nas ações
PEDRO DUARTE. Doutor e mestre em Filosofia pela PUC-Rio, professor adjunto
do Departamento de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal
do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do curso de Arte e Filosofia da PósGraduação Lato Sensu do Departamento de Filosofia da PUC-Rio. É autor
de Estio do tempo: Romantismo e estética moderna.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
30
HISTÓRIA E FILOSOFIA DO CORPO NO OCIDENTE
MARCIA TIBURI
••4 AULAS
O curso explora a compreensão interdisciplinar sobre o corpo, seus
conceitos e sua história – o corpo tomado como objeto das ciências
humanas e forjado por essas ciências, sobretudo a história e a filosofia.
2 15 SET >
3 22 SET >
4 29 SET >
Concepções do corpo e da vida na filosofia clássica
Platão e Aristóteles e as filosofias modernas.
A Idade Média
O corpo do Cristo e os corpos do Rei.
As representações do corpo na ciência e nas artes
O corpo-máquina e o corpo como suporte.
O lado obscuro da história
O corpo feminino e suas representações.
MARCIA TIBURI. Mestre e doutora em Filosofia pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ex-participante do programa Saia justa,
do GNT, é professora do Programa de Pós-Graduação em Arte, Educação e
História da Cultura da Universidade Mackenzie. Colunista da revista Cult,
publicou os livros Filosofia em comum – Para ler junto e Filosofia brincante,
além dos romances Magnólia e A mulher de costas, da série Trilogia íntima.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
1 08 SET >
31
DE ONDE VÊM AS IDEIAS?
RAZÃO, SENSIBILIDADE E CRIATIVIDADE
JÚLIO POMPEU
••4 AULAS
PENSAMENTO
A filosofia significa, literalmente, amor pelo conhecimento. Mas os
filósofos não amam, necessariamente, o produto do conhecimento – a
verdade. O que os filósofos amam é o pensamento, o caminho percorrido
das perguntas às respostas. Desse encanto, o mistério: de onde vêm as
ideias? Esse curso busca as respostas dadas por pensadores antigos,
modernos e contemporâneos.
1 08 SET >
2 15 SET >
3 22 SET >
4 29 SET >
O MUNDO DAS IDEIAS DE PLATÃO
A RAZÃO MODERNA EM DESCARTES E KANT
SENSIBILIDADE E AFETOS EM HOBBES E HUME
CONFORMIDADE E CRIATIVIDADE EM VYGOTSKY E PINKER
JÚLIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito e doutorando em
Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mestre em
Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos
ensinou sobre a natureza humana.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
32
O QUE APROXIMA O Rock DA Filosofia?
DE Deleuze A Bob Dylan
DANIEL LINS
••4 AULAS
1 09 SET >
PARA UMA CARTOGRAFIA DO ROCK: DE PLATÃO A DELEUZE
Fluxos e refluxos desejantes. O que leva alguns filósofos a se
interessar pelo rock? O rock e o roqueiro como diferenças intratáveis?
2 16 SET > A REINVENÇÃO DO JOVEM COMO PERSONAGEM-CONCEITO
Rock e Renascença. Rock e Dadaísmo. Amar o rock não é apenas um
efeito de moda, é também uma arte de vida, um conjunto de escolhas,
gostos e atitudes. “O rock não é apenas parte integrante da vida de
muita gente, mas um indutor de cultura.” (Foucault)
3 23 SET > ROCK X HOMO OTARIUS: O COMBATE, E NÃO A GUERRA?
O que é o aparelho de rock? Há no rock um devir-criança (Heráclito)
que, através do agenciamento de peças materiais na vida de cada um,
inscreve uma geografia do desejo no seio da juventude, no centro de
uma vida insensata. A condição pós-moderna?
4 30 SET > SATANIZAÇÃO DO ROCK. QUE PODE O CORPO DANÇANTE?
A trilogia sexo-drogas-e-rock’n’roll. A opinião contra o pensamento?
DANIEL LINS. Professor e doutor em Sociologia pela Universidade Paris VII,
pós-doutor em Filosofia pela Universidade Paris VIII. Professor de Filosofia da
Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC). Coordenador
do Simpósio Internacional de Filosofia Nietzsche/Deleuze. Autor de Antonin
Artaud – O artesão do corpo sem órgãos, Espinosa em Deleuze, Deleuze em
Espinosa, O devir-criança do pensamento, entre outros livros. Organizou, com
Loïc Wacquant, Repensar os Estados Unidos: por uma sociologia do poder.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
Por que um filósofo se interessa pelo rock? A música é uma questão filosófica.
Grande foi a preocupação de Platão, na República, a respeito da introdução,
na polis, de um novo gênero de música: “É necessário se proteger: se não,
corre-se o perigo de tudo comprometer (...) não se pode mudar os modos da
música sem sacudir as mais importantes leis da Cidade.” Ou Deleuze: “Nada
se opõe, em princípio, a que um curso seja como um concerto de rock.” A
fascinação de alguns roqueiros por Deleuze, sua participação em gravações
de grupos de rock, o uso que fez de algumas letras de Bob Dylan para pensar
sua filosofia – em suma, há no rock algo que, afora uma simples “cultura”,
constitui um elemento de autoinvenção. O curso explora essa aproximação.
33
Sonhos
freud e Jung interpretam
José de matos e Paula PANTOJA Boechat
••4 aulas
Comuns ou extraordinários, os sonhos revelam ou escondem muito
da natureza humana – o que está latente na psique humana, mas
nem sempre sob controle. Como interpretar as imagens e as fantasias
presentes nos sonhos? Esse curso recorre a duas diferentes abordagens
dos sonhos: a psicanálise freudiana e a psicologia junguiana. As
principais características, as vantagens de cada uma e a importância da
experiência de vida do paciente para a escolha do método de análise dos
sonhos – eis algumas das preocupações abordadas no curso.
PENSAMENTO
1 09 SET >
2 16 SET >
FREUD (1): A MENTE E AS EMOÇÕES HUMANAS
JOSÉ DE MATOS
O sonho como porta de entrada da mente. A mente consciente
e a mente inconsciente. Realidade e fantasia, sanidade e loucura.
Os afetos: amor e raiva, inveja e ciúme, empatia e solidariedade.
FREUD (2): CONFLITOS, REPARAÇÕES E RECUPERAÇÕES
jOSÉ DE MATOS
Conflitos entre pais e filhos, casais e famílias, conflitos socioculturais.
O método psicanalítico e os sonhos. Outros métodos que usam os
sonhos: psicoterapias e psiquiatria.
3 23 SET >
Jung (1): a colaboração com Freud e
as razões dO rompimento
Paula PANTOJA boechat
O inconsciente coletivo e a importância dos arquétipos. Os mitos
e os sonhos têm a mesma origem inconsciente. Os símbolos como
transformadores de energia psíquica. Os sonhos como “retratos da
psique do sonhador”. Um sonho de Jung interpretado por Freud e as
divergências de Jung.
4 30 SET > JUNG (2): O Processo de Individuação e
a compensação psíquica promovida a partir do Self
PAULA PANTOJA BOECHAT
A ideia de self para Jung é diferente do self da psicanálise. Os sonhos
premonitórios e a sincronicidade. A importância da transferência
arquetípica e da contratransferência na avaliação do paciente e da
relação terapêutica. A diferença entre a regressão destrutiva e a
regressão criativa.
JOSÉ DE MATOS. Médico formado pela UFRJ. Professor de Psicologia do
Instituto de Psicologia e Psicanálise da Universidade Santa Úrsula (USU)
até 2002. Ex-presidente da Sociedade de Psicoterapia Analítica de Grupo do
Estado do Rio de Janeiro (SPAG E. Rio). Membro efetivo, analista didata e expresidente da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro. Membro associado da
International Psychoanalytical Association (IPA). Técnico pericial psiquiatra
do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
PAULA PANTOJA BOECHAT. Médica formada pela UFRJ. Mestre em Psicologia
Clínica pela PUC-Rio, analista junguiana, membro didata da International
Association for Analytical Psychology (IAAP), em Zurique, Suíça, membro
fundador e atual presidente da Associação Junguiana do Brasil (AJB).
Especialista em Terapia Familiar. Professora do Curso de Formação de
Analistas do Instituto Junguiano do Rio de Janeiro e do Curso de PósGraduação em Psicologia Junguiana da Uni-IBMR-Laureate. Autora do livro
Terapia familiar: mitos, símbolos e arquétipos.
PENSAMENTO
Sextas-feiras, às 19h30
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
34
DO ESTÔMAGO À FANTASIA, UM ESTUDO DO GOSTO
MARCO SCHNEIDER
••4 AULAS
Fome de comida, fome de afeto, fome de sentido: eis a constituição
genética do gosto. O termo expressa tanto nossa relação com os prazeres
proporcionados pelos alimentos, próximos da animalidade, quanto com
os que se situam no polo oposto da vida, cujo objeto são os produtos do
espírito, em especial a arte. Passa também por tudo aquilo que envolve
preferências e escolhas. Esse curso analisa o conceito e, por meio dele,
reflete sobre as articulações contemporâneas entre sensibilidade e
cultura, com ênfase na ação da mídia nesses domínios.
PENSAMENTO
1 13 SET >
2 20 SET >
3 27 SET >
4 04 OUT >
SABOR E SABER
A hipótese de uma genealogia biopolítica do gosto, a partir da
afirmação de Voltaire de que “sabor” e “saber” estão confundidos
no termo “gosto”.
O FRUTO PROIBIDO DO BEM E DO MAL
A expulsão do paraíso e o gosto como inspiração, no entendimento de
Abraham Kook – “o último grande cabalista”, segundo Gershom Scholem.
AS ARTES
Subjetividade e objetividade. Do microcosmo dos antigos às
idiossincrasias contemporâneas, na leitura de Luc Ferry.
A MÍDIA
A formação dos gostos e seu caráter ideológico.
MARCO SCHNEIDER. Professor da UFF e da Escola Superior de Propaganda
e Marketing (ESPM), pós-doutorando em Estudos Culturais pelo Programa
Avançado de Cultura Contemporânea na UFRJ, doutor em Ciências da
Comunicação pela USP e mestre em Comunicação e Cultura pela UFRJ.
Em 2010, venceu o III Concurso Mário Pedrosa de ensaios sobre arte e cultura
contemporâneas, com o texto A dialética do gosto ou o estômago e a fantasia.
Autor do ensaio A sociogênese do capital midiático através da música e do
livro de poemas Carta a Lilith e outros escritos sangrados.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
35
O que uma filha espera de sua mãe?
MALVINE ZALCBERG
••4 AULAS
1 13 SET >
2 20 SET >
Entre mãe e filha: toda uma história
O impacto da mãe sobre a vida de toda mulher a partir de uma
intimidade particular, favorecida por pertencerem ambas ao
sexo feminino, e as repercussões inconscientes na vida adulta no
estabelecimento de relações afetivas.
Quando a história se complica
PENSAMENTO
Em um dado momento da vida, mãe e filha têm necessidade de
compreender a natureza das relações que as unem de forma intensa,
às vezes conflituosamente, entre aproximações e afastamentos.
A semelhança de seus corpos propicia uma indistinção inicial entre
a filha e sua mãe que deve, ao longo da infância e adolescência, ser
superada para permitir à filha assumir sua autonomia e seu próprio
destino de mulher. Quais os papéis da mãe e da filha nesse percurso?
Como se desenvolvem em torno da questão da identidade feminina?
Quais as possibilidades de uma relação promissora e harmoniosa pela
qual as duas, mãe e filha, tanto anseiam? Essas e outras perguntas
serão abordadas nesse curso.
Abordagem da relação mãe e filha quando, principalmente a partir
da adolescência, ela se torna problemática. É um momento de desafio
e às vezes de impasse, em que devem rever a passagem da grande
proximidade estabelecida ao longo da infância para uma distância
adequada entre seus corpos, desejos e fantasias.
3 27 SET >
Como sair da história com a mãe e
construir a própria HISTÓRIA?
O processo de libertação das filhas que passaram a sofrer da história
com suas mães. Libertar-se é ter a capacidade de criar a vida segundo
os próprios anseios e desejos. É também a libertação de uma longa
história feminina de dependência de várias origens, transmitida de
mães a filhas ao longo de gerações.
4 04 OUT > A separação não é o fim do amor,
mas o fim de uma grande proximidade entre
mãe e filha dificilmente superada
Toda separação é uma forma de luto. Separar-se é sempre perder algo,
alguém, mas perder é também ganhar: uma vitalidade, uma liberdade,
uma identidade nova. A separação pode ser um novo começo.
>
MALVINE ZALCBERG. Psicanalista e doutora em Psicanálise pela PUC-Rio.
Na qualidade de professora adjunta da Uerj, exerceu, por 25 anos, atividades
de coordenação, ensino e pesquisa no Serviço de Psiquiatria do Hospital
Universitário Pedro Ernesto e no Instituto de Psicologia. É autora de livros
como A relação mãe e filha, Amor paixão feminina e Qu’est-ce qu’une fille
attend de sa mère?
PENSAMENTO
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
36
A ESTÉTICA DE SCHOPENHAUER
JOSÉ THOMAZ BRUM
••3 AULAS
O curso apresenta o tema da contemplação estética e o estudo
das diferentes artes, tal como abordados pelo filósofo Arthur
Schopenhauer no terceiro livro de sua obra principal: O mundo como
vontade e representação (1819). Essa estética marca um contraponto
“risonho” à sua filosofia pessimista.
A CONTEMPLAÇÃO ESTÉTICA
A CLASSIFICAÇÃO DAS ARTES: A ARQUITETURA,
A ESCULTURA E A PINTURA
3 28 SET >
A POESIA E A METAFÍSICA DA MÚSICA
JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em
História da Arte da PUC-Rio. Doutor em Filosofia pela Universidade de
Nice, França. Publicou Nietzsche – As artes do intelecto, O pessimismo e suas
vontades e Schopenhauer et Nietzsche – Vouloir-vivre et volonté de puissance.
É tradutor de diversos livros de Clément Rosset e Emil Cioran.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 120,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00
PENSAMENTO
1 14 SET >
2 21 SET >
37
OFICINAS FILOSÓFICAS
PENSANDO O TEMPO PRESENTE
ANDRÉ MARTINS, edgar lyra E LEANDRO CHEVITARESE
••4 AULAS
A atual condição da cultura contemporânea traz consigo mudanças
fundamentais em inúmeras áreas da vida política, social e existencial,
articulando questões filosóficas diretamente relacionadas à vida
cotidiana. Em cada aula dessas “oficinas filosóficas”, dois filósofos
vivenciam a experiência do pensamento, buscando aplicar conceitos
e teorias de diferentes autores como “ferramentas” para trabalhar
questões que nos afligem na atualidade.
PENSAMENTO
1 19 SET >
2 26 SET >
3 03 OUT >
4 10 OUT >
NO QUE SE TORNOU O AMOR?
ANDRÉ MARTINS E LEANDRO CHEVITARESE
A configuração dos relacionamentos afetivos: fluidez,
instabilidade e diferenciação.
NO QUE SE TORNOU A SAÚDE?
ANDRÉ MARTINS E LEANDRO CHEVITARESE
A patologização e medicalização das formas de vida.
NO QUE SE TORNOU A EDUCAÇÃO?
EDGAR LYRA E LEANDRO CHEVITARESE
A formação, ou de-formação, dos “educandos”.
NO QUE SE TORNOU A POLÍTICA?
EDGAR LYRA E LEANDRO CHEVITARESE
As possibilidades de ação política, individual ou coletiva.
ANDRÉ MARTINS. Filósofo e psicanalista, é professor associado da UFRJ, vicecoordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ, doutor em
Filosofia pela Universidade de Nice, na França, doutor em Teoria Psicanalítica
pela UFRJ, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Universidade de
Provence, França. Organizador de O mais potente dos afetos: Spinoza e
Nietzsche e autor de Pulsão de morte? Por uma clínica psicanalítica da potência.
EDGAR LYRA. Doutor em Filosofia e professor dos cursos de Especialização
em Arte e Filosofia e Filosofia Contemporânea da PUC-Rio e professor do
Departamento de Relações Internacionais do Ibmec.
LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio, professor adjunto
de Filosofia do Departamento de Educação e Sociedade do Instituto
Multidisciplinar da UFRRJ.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20h
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
38
PAULO, o apóstolo, o teólogo, o político
OSWALDO GIACOIA JUNIOR
••4 AULAS
Personagem central do Novo Testamento, São Paulo é também um
pensador com o qual ainda hoje é possível dialogar. Criador de uma
doutrina fragmentária, construída com base em paradoxos, Paulo pode
ser considerado, juntamente com Platão, um pensador de problemas e
um artífice do Ocidente. Seu pensamento está na base do universalismo
religioso, ético e político ocidental. O objetivo do curso é refletir o legado
espiritual do apóstolo São Paulo, como teólogo, filósofo e político, levando
em consideração seus intérpretes – tanto seguidores quanto críticos,
religiosos ou ateus.
2 10 OUT >
3 17 OUT >
4 31 OUT >
De Saulo a Paulo de Tarso
A trajetória de formação do apóstolo dos gentios.
Conversão e vocação.
O querigma paulino
Morte, ressurreição e testemunho. A justificação pela fé: Lei e Graça.
O sentido do amor caritas.
A fundação de um povo
Paulo entre Moisés e Nietzsche: transvaloração de todos os valores.
Paulo e os contemporâneos
As leituras de Giorgio Agamben, Jacob Taubes e Alain Badiou.
OSWALDO GIACOIA JUNIOR. Professor do Departamento de Filosofia da Unicamp.
Formado em Direito pela USP, é mestre em Filosofia pela PUC-SP e doutor
em Filosofia pela Freie Universität de Berlim. É autor de diversos livros,
entre os quais Nietzsche e para além de bem e mal e Sonhos e pesadelos da
razão esclarecida.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 120,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 160,00
PENSAMENTO
1 03 OUT >
39
OS PENSADORES
SANTO AGOSTINHO, HOBBES, KANT, HEGEL, FREUD, HEIDEGGER,
SARTRE, FOUCAULT
JOSÉ THOMAZ BRUM, TAMMY POGREBINSCHI, LUIZ BERNARDO ARAÚJO, CHARLES
FEITOSA, JÔ GONDAR, EDGAR LYRA, ALEXANDRE COSTA E JÚLIO POMPEU
••8 AULAS
O curso reúne destacados professores para apresentar os aspectos mais
relevantes do pensamento de alguns dos principais filósofos do Ocidente,
analisados sob a perspectiva do contexto histórico, da biografia dos
autores e de sua contribuição para a filosofia.
1 04 out >
PENSAMENTO
2 11 out >
SANTO AGOSTINHO
José Thomaz Brum
HOBBES
Tammy Pogrebinschi
3 18 out >KANT
Luiz Bernardo Araújo
4 25 OUT >
5 01 NOV >
6 08 NOV >
7 22 NOV >
8 29 NOV >
HEGEL
Charles Feitosa
FREUD
Jô Gondar
HEIDEGGER
Edgar Lyra
SARTRE
Alexandre Costa
Foucault
Júlio Pompeu
JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em
História da Arte da PUC-Rio. Doutor em Filosofia pela Universidade de
Nice, França. Publicou Nietzsche – As artes do intelecto, O pessimismo e suas
vontades e Schopenhauer et Nietzsche – Vouloir-vivre et volonté de puissance.
É tradutor de diversos livros de Clément Rosset e Emil Cioran.
TAMMY POGREBINSCHI. Professora e pesquisadora do Instituto de Estudos
Sociais e Políticos (IESP) da Uerj. Doutora em Ciência pelo Instituto
Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), mestre e doutora em
Teoria do Estado e Direito Constitucional pela PUC-Rio. Foi pesquisadora
visitante da New School for Social Research, em Nova York. Publicou
O enigma do político: Marx contra a política moderna, Pragmatismo: teoria
social e política e A obediência em Thomas Hobbes, entre outros livros.
LUIZ BERNARDO ARAÚJO. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da
Uerj, pesquisador do CNPq. Doutor em Filosofia pela Université Catholique de
Louvain, Bélgica, com pós-doutorado pela State University of New York, EUA.
CHARLES FEITOSA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro (UNIRIO). Doutor em Filosofia pela Universidade de Freiburg,
Alemanha, com pós-doutorado em Filosofia pela Universidade de Potsdam,
Alemanha. Autor de Explicando a filosofia com arte.
com pós-doutorado na Universidad de Deusto, Espanha. Professora do
Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Memória
Social na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
Autora de Os tempos de Freud e organizadora de Memória e espaço, Trilhas
do contemporâneo e O que é memória social.
EDGAR LYRA. Doutor em Filosofia e professor dos cursos de Especialização
em Arte e Filosofia e Filosofia Contemporânea da PUC-Rio e professor do
Departamento de Relações Internacionais do Ibmec.
ALEXANDRE COSTA. Professor de Estética e Teoria da Arte no Instituto de Artes
da Uerj. Mestre em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da
UFRJ e doutor em Filosofia pela Universidade de Osnabrueck, Alemanha.
JÚLIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito e doutorando
em Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Mestre em Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que
Maquiavel nos ensinou sobre a natureza humana.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 260,00
PENSAMENTO
JÔ GONDAR. Psicanalista e doutora em Psicologia Clínica pela PUC-Rio,
40
As Potências do Falso
Nietzsche, Deleuze e a arte
AUTERIVES MACIEL Júnior
PENSAMENTO
••4 AULAS
De Nietzsche a Deleuze, passando pela arte de Melville e pelo cinema de
Orson Welles, a vida é vista por sua capacidade de produzir simulações,
máscaras, tipos psicossociais e modos de existência inéditos. Essa
abordagem da vida, contudo, só é devidamente compreendida se a
opusermos ao ideal de um mundo verdade, tal como concebido pela
doutrina platônica e legado à humanidade. Contra o mundo verdade
e a consequente doutrina do julgamento que se constrói em torno dessa
ideia, Nietzsche aborda o poder que a vida tem de criar maneiras
inéditas de viver. E Deleuze, das potências do falso da vida que
se manifestam na criação artística. Nesse curso, a arte será usada como
exemplo da mais alta potência do falso e como pretexto para a crítica
que tais autores empreendem ao ideal do mundo verdadeiro e suas
consequências nefastas.
1 05 OUT > Platão e o mundo verdade
A doutrina do julgamento. A reversão do platonismo. A vontade
de potência e o devir. Nietzsche contra Platão.
2 19 OUT >
3 26 out >
4 09 NOV >
A filosofia das máscaras
A vida e sua potência de metamorfose. O homem verídico e a teoria
do homem superior. A arte como a mais alta potência do falso.
As potências do falso
Deleuze e os devires. F de falso: o cinema de Orson Welles.
O simulacro na arte moderna.
Simulacro e política: uma avaliação imanente
Os poderes como manifestação da vontade de nada. Poder e potência.
A experiência e a criação de novas maneiras de existir.
AUTERIVES MACIEL JúnioR. Professor de Filosofia da UFF e da PUC-Rio. Mestre
em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de
Os pré-socráticos – A invenção da razão.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
41
FREUD VAI AO TEATRO GREGO
A INSPIRAÇÃO DA PSICANÁLISE PARA PENSAR O INCONSCIENTE
EDELYN DISITZER E PAULA STROZENBERG
••4 AULAS
Em sua Poética, Aristóteles reconhece como efeito e função da tragédia
suscitar no espectador emoções como piedade e horror. Freud também se
referiu ao horror experimentado frente ao Édipo rei e, a partir dele, propôs
conceitos como o do inconsciente. Esse curso pretende apresentar os pontos
de inspiração do pensamento freudiano no teatro grego e a sua construção
da noção de inconsciente a partir de duas tragédias e uma comédia.
2 14 OUT >
3 21 OUT >
PRÉ-HISTÓRIA DO TEATRO GREGO
O aparecimento dos deuses e heróis míticos no mundo heleno. A invenção
da tragédia grega e a ficcionalização do humano no auge da democracia
grega. A função catártica da tragédia tal como Aristóteles a descreve.
Pontuações da articulação do inconsciente freudiano com a tragédia grega.
O CARÁTER TRANSGRESSOR EM AS BACANTES
Dioniso institui a desordem e restabelece a ordem através de seu culto.
É o deus da máscara, mistura a fronteira entre o humano e o divino,
o homem e a mulher, o jovem e o idoso. É seu caráter transgressor que
o torna deus do teatro, e é também o que o aproxima da psicanálise.
ÉDIPO REI E O SUJEITO NA PSICANÁLISE
A mais conhecida entre as tragédias gregas que chegaram a nós
através dos tempos, a peça de Sófocles foi transformada por Freud
em ponto central do sujeito na psicanálise.
4 28 OUT > DA TRAGÉDIA À COMÉDIA
Onde a tragédia se encerra, a comédia se inicia. Aristófanes, em
A greve do sexo, leva à cena grega o humor. Articulando o texto da
comédia grega com o escrito freudiano O chiste, encontra-se a função
do cômico na psique humana.
EDELYN DISITZER. Psicanalista, membro da Escola Letra Freudiana. Mestre em
Psicologia pela PUC-Rio.
PAULA STROZENBERG. Psicanalista, membro da Escola Letra Freudiana.
Graduada em Jornalismo e em Psicologia pela PUC-Rio.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
1 07 OUT >
42
O amor na criação do mundo
Alexandre Costa
••4 Aulas
Reunindo e comparando o pensamento e as obras dos antigos poetas
e dos primeiros filósofos gregos, o curso analisa o amor conforme pensado
pela antiga tradição grega, como pré-condição fundamental de toda
criação – não só do próprio cosmos criado pelos deuses, mas também
de todo e qualquer evento da existência. Compreendido como a força
que gera e sustenta o mundo, o amor será igualmente responsável pela
concepção mais tipicamente grega a respeito do cosmos: um arranjo de
beleza e ordem que se ergue para a negação do caos.
PENSAMENTO
1 11 OUT >
2 18 OUT >
3 25 OUT >
4 01 NOV >
O amor como divindade e princípio da vida
O papel de Eros na criação e sustentação do mundo segundo
Hesíodo e Empédocles.
Amor e ódio
Atração e repulsa como forças da natureza. A origem do erotismo
e o erotismo como origem.
O amor move o mundo
Eros como princípio móvel do cosmos. Criação do novo ou
transformação do mesmo? O lugar e a função do amor no Poema
de Parmênides e no Banquete de Platão.
O mito de EROS e Thánatos e o paradoxo de amor e morte
“Por que morremos, se amamos?”
ALEXANDRE COSTA. Professor de Estética e Teoria da Arte no Instituto de Artes
da Uerj. Mestre em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da
UFRJ e doutor em Filosofia pela Universidade de Osnabrueck, Alemanha.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
43
MELANCOLIA E MODERNIDADE
FILOSOFIA, PSICANÁLISE, ARTE
GUILHERME GUTMAN E PEDRO DUARTE
••4 Aulas
O curso analisa como a filosofia, a psicanálise e a arte abordam a
melancolia, a partir, em especial, da modernidade. Na articulação
desses três campos do saber, pretende mostrar a constituição do humor
melancólico do homem, tão fundamental em sua experiência com a vida,
explorando suas dimensões conceitual, histórica, psicológica e estética.
Dürer: a alegoria melancólica, sob o signo de Saturno
Romantismo: o caráter crítico da melancolia
Freud: entre o luto e a melancolia
Munch: o expressionismo da melancolia
GUILHERME GUTMAN. Médico psiquiatra e psicanalista, professor de Psicologia
da PUC-Rio, mestre e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina
Social (IMS) da Uerj, editor associado da Revista Latino-Americana de
Psicopatologia Fundamental.
PEDRO DUARTE. Doutor e mestre em Filosofia pela PUC-Rio, professor adjunto
do Departamento de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal
do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do curso de Arte e Filosofia da PósGraduação Lato Sensu do Departamento de Filosofia da PUC-Rio. É autor de
Estio do tempo: Romantismo e estética moderna.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
1 14 OUT >
2 21 OUT >
3 28 OUT >
4 04 NOV >
44
ÉTICA PARA TEMPOS DIFÍCEIS
O DIÁLOGO DE DERRIDA COM KANT, lévinas, habermaS
e KIERKEGAARD
CARLA RODRIGUES E RAFAEL HADDOCK-LOBO
••4 AULAS
O que é ser ético hoje? A pergunta é o ponto de partida para o
curso, que pretende discutir, com a leitura do filósofo Jacques
Derrida, a responsabilidade diante das mais diferentes e complexas
questões contemporâneas.
PENSAMENTO
1 19 OUT >
2 26 OUT >
3 09 NOV >
4 16 NOV >
DERRIDA E KANT
CARLA RODRIGUES
A partir da leitura que faz de Kant, Derrida interroga a tradição
ético-política que ainda hoje se inspira em conceitos formulados pelo
filósofo alemão. Questões contemporâneas como a xenofobia e
a discriminação aos imigrantes são repensadas a partir dessa leitura. DERRIDA E LÉVINAS
RAFAEL HADDOCK-LOBO
É a Lévinas que Derrida recorre para pensar o feminino como
abertura à alteridade, como reconhecimento desse abalo às certezas
do masculino. Ética em Derrida torna-se, assim, o que ele chama
de abertura pré-ética, só possível a partir do reconhecimento do
feminino como impossibilidade de afirmação da verdade.
DERRIDA E habermas
CARLA RODRIGUES
Enquanto em Habermas a ética está na tolerância do outro, em
Derrida a ética se torna abertura pré-etica a todo outro que é
totalmente outro. Aqui, pretende-se debater como cada um toma a
herança da lei moral kantiana, que em Habermas passa por uma
tentativa de aprimoramento e em Derrida, de radicalização.
DERRIDA E KIERKEGAARD
RAFAEL HADDOCK-LOBO
“Eis-me aqui” – a resposta de Abraão a Deus é o ponto de partida
para o diálogo que Derrida estabelece com Kierkegaard a fim de
discutir como, na tradição, a responsabilidade sempre esteve ligada
ao gesto de tornar pública uma decisão. Derrida relê “Temor e
tremor” para pensar no “eis-me aqui” de Abraão como exemplar
de nossa relação com a alteridade.
CARLA RODRIGUES. Jornalista, mestre em Filosofia e professora
do Departamento de Comunicação e da Especialização em Filosofias da
Diferença na PUC-Rio. É autora de Betinho: sertanejo, mineiro, brasileiro
e Coreografias do feminino.
RAFAEL HADDOCK-LOBO. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio e professor
do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em
Filosofia da UFRJ. É autor de Da existência ao infinito: ensaios sobre
Emmanuel Lévinas e Derrida e o labirinto de inscrições e organizador
de Os filósofos e a arte.
PENSAMENTO
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
45
GRANDES CONCEITOS DO PENSAMENTO
ILUMINAÇÕES SOBRE O SUJEITO, A SOCIEDADE E A ARTE
FRANCISCO BOSCO
••6 AULAS
PENSAMENTO
Não se pode pensar sem ter adquirido a compreensão de conceitos
fundamentais, isto é, conceitos que iluminam problemas decisivos com os
quais nos deparamos em nossas vidas o tempo todo. Esse curso apresenta
alguns desses conceitos, egressos de diversas áreas de conhecimento,
mas que têm em comum o poder de esclarecer problemas elementares
do sujeito, da formação do Brasil, da arte moderna, do Ocidente.
1 20 OUT >
2 27 OUT >
3 03 NOV >
4 10 NOV >
5 17 NOV >
6 24 NOV >
PESSOAL E IMPESSOAL NA FILOSOFIA
MODERNIDADE E VANGUARDA NA TEORIA DA ARTE
CORDIALIDADE, FAVOR E PATRIMONIALISMO NA SOCIOLOGIA
REAL, SIMBÓLICO E IMAGINÁRIO NA PSICANÁLISE
ALEGRIA E TRISTEZA NA FILOSOFIA
PRAZER DO TEXTO E GOZO DO TEXTO NA SEMIOLOGIA
FRANCISCO BOSCO. Ensaísta, doutor em Teoria Literária pela UFRJ.
Autor de E livre seja este infortúnio, Banalogias e Dorival Caymmi.
É colunista do jornal O Globo e coordenador da rádio Batuta, do Instituto
Moreira Salles (IMS).
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 190,00
46
PARADOXOS DA MODERNIDADE
DANILO MARCONDES
••4 AULAS
A partir do século XVI, o pensamento moderno se constitui em um
momento de crise radical e de ruptura com a tradição. O curso busca
explorar alguns dos aspectos mais significativos dessa crise que revelam
como este é um período em que o pensamento filosófico, artístico,
científico e religioso se transforma profundamente.
2 21 nov >
3 28 nov >
4 05 DEZ >
Ceticismo e conhecimento
A retomada do ceticismo antigo no início da modernidade é
um dos fatores que levam à redefinição do conceito de ciência
e de conhecimento científico. Paradoxalmente, portanto, o
questionamento cético da ciência antiga leva à formulação de um
novo conceito de conhecimento. A resposta de Descartes aos céticos
é o ponto alto dessa discussão.
Ciência e fé
A Reforma protestante leva a repensar a teologia natural e a
pretensão da teologia à cientificidade e ao debate sobre a experiência
da fé. As questões do livre-arbítrio e da possibilidade de salvação
recebem com isso uma nova formulação. Um grande exemplo é a
controvérsia entre Erasmo e Lutero.
Razão e emoção
Ao apontar os limites da razão, os céticos abrem caminho para a
consideração dos sentimentos e emoções como parte central da
natureza e da experiência humanas e para a proposta de uma moral
que tem sua fonte nos sentimentos, como em Montaigne e Hume.
Indivíduo e sociedade
A relação entre indivíduo e sociedade é uma das bases do debate
em torno do projeto político do liberalismo moderno e de questões
fundamentais como a dos direitos humanos e da natureza do Estado.
Pensadores como Hobbes e Locke são representativos desse debate.
DANILO MARCONDES. Professor de Filosofia na PUC-Rio e na UFF. Mestre
em Filosofia pela PUC-Rio e doutor pela Universidade de St. Andrews, GrãBretanha. É autor de Filosofia, linguagem e comunicação, Iniciação à história
da filosofia, A pragmática na filosofia contemporânea, Textos básicos de ética
– De Platão a Foucault e Para que server a Filosofia?
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
1 07 NOV >
47
O MAL NA FILOSOFIA
MARCOS ANDRÉ GLEIZER
••4 AULAS
PENSAMENTO
A experiência do mal, sob as formas do mal físico, moral e metafísico,
lança um desafio dramático à inteligibilidade do mundo. Esse desafio
se manifesta em uma série de questões com as quais o pensamento
filosófico vem se debatendo ao longo dos séculos: é possível agrupar a
diversidade das facetas do mal sob um único conceito? O mal consiste
em uma relação entre coisas ou não passa de uma carência de realidade?
É possível compatibilizar a presença do mal no mundo com a crença de
que este foi criado por um Deus bom, onipotente e onisciente? O mal
está enraizado nos mistérios da liberdade humana ou é fruto do vazio
de pensamento? É profundo ou banal? Recorrendo às obras de Spinoza,
Leibniz, Kant e Hannah Arendt, o curso examina essas e outras questões
em torno do mal.
1 08 NOV >
2 22 NOV >
AS CARTAS SOBRE O MAL DE SPINOZA
A plenitude da realidade e a redução do mal em si ao mau encontro.
A TEODICEIA DE LEIBNIZ
A justificação da presença do mal no melhor dos mundos possíveis.
3 29 NOV >KANT E O MAL RADICAL
A inerência do mal radical na natureza humana.
4 06 DEZ >
HANNAH ARENDT E A BANALIDADE DO MAL
Como compreender Auschwitz?
MARCOS ANDRÉ GLEIZER. Professor adjunto do Departamento de Filosofia
da Uerj. Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris IV – Sorbonne, com
pós-doutorado na Universidade de Princeton, EUA. É autor dos livros
Verdade e certeza em Spinoza e Spinoza e a afetividade humana.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
48
ARTE E PSICANÁLISE
MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE E TANIA RIVERA
••5 AULAS
1 11 NOV >
O psicanalista aprende com o artista.
Testemunhos do inconsciente.
Fantasia e criação artística
2 18 NOV >
3 25 NOV >
4 02 DEZ >
5 09 DEZ >
O objeto, a Coisa e a sublimação
Desencontros entre psicanálise e arte moderna
O olhar e sua estranheza
Alguns diálogos psicanalíticos com obras de arte
MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE. Professor adjunto da Uerj, psiquiatra,
psicanalista, diretor do Corpo Freudiano Seção Rio de Janeiro, membro
da Association Insistance (Paris/Bruxelas) e da Sociedade Internacional
de História da Psiquiatria e da Psicanálise. Autor de Fundamentos da
psicanálise: de Freud a Lacan (vols. I e II); coautor de Freud: criador da
psicanálise e de Lacan: o grande freudiano; e organizador da coletânea Lacan
e a formação do psicanalista.
TANIA RIVERA. Psicanalista, professora do Departamento de Arte da UFF e
pesquisadora bolsista do CNPq. Membro do Corpo Freudiano Seção
Rio de Janeiro. É autora de Cinema, imagem e psicanálise, Arte
e psicanálise e Guimarães Rosa e a psicanálise: ensaios sobre imagem
e escrita. Co-organizadora de Sobre arte e psicanálise. Dirigiu os vídeos
Ensaio sobre o sujeito na arte contemporânea brasileira, Imagem se faz
com imagens e Who Drives ou o Olhar Outro.
Sextas-feiras, às 17h
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00
PENSAMENTO
Algumas obras de arte exerceram um importante papel na criação da
teoria psicanalítica. Freud realizou um estudo detalhado da escultura
Moisés, de Michelangelo, escreveu um ensaio fundamental sobre
Leonardo da Vinci e permeou sua extensa obra com análises de criações
literárias. A partir dos anos 1910, foi a vez de os artistas se interessarem
pela novidade representada pela psicanálise. No decorrer do século XX,
a psicanálise desenvolveu-se em um diálogo permanente com a cultura.
Primeiro focando na pessoa do artista e, a partir dos anos 1970, voltandose para uma abordagem que privilegia a obra e, ao mesmo tempo, fornece
elementos de reflexão tanto para a teoria psicanalítica quanto para a
crítica e a teoria da literatura e da arte. O curso analisa essa colaboração
mútua, um diálogo que ganhou novos rumos nos últimos anos.
49
FEMINILIDADE E VIRILIDADE
A PARTILHA SEXUAL NO IMAGINÁRIO OCIDENTAL
MÁRCIA NEDER
••4 AULAS
O Ocidente assimilou a feminilidade à sexualidade/fecundidade
e identificou a virilidade à razão, à agressividade, ao poder. O século
XXI ajudou a embaralhar essa partição taxativa, abrindo às mulheres
as conquistas profissionais e narcísicas e, aos homens, os prazeres da
sensibilidade e da ternura, atributos supostamente exclusivos
das mulheres. A partilha sexual que ainda domina o imaginário
ocidental impõe interditos, impasses, conflitos e angústias – todos
discutidos nesse curso.
PENSAMENTO
1 11 NOV >
2 18 NOV >
3 25 NOV >
UMA REPRESENTAÇÃO DO FEMININO NO OCIDENTE
O feminino devorador na Antiguidade pagã, no Cristianismo
primitivo e medieval, no Novo Mundo colonizado, nos contos infantis
e nos discursos filosófico e médico-científico dos séculos XIX e XX.
FEMINIZAÇÃO DA CARNE E VIRILIZAÇÃO DO ESPÍRITO E DA RAZÃO
A mulher é sexualidade e a sexualidade é feminina: A dama do
lotação, de Nelson Rodrigues. Assimilação da diferença sexual à
oposição entre a carne feminina e a razão masculina e angústia de
perder a feminilidade: a essência masculina da razão interdita ao
feminino a razão e a agressividade.
O FEMININO NA PSICANÁLISE: A DEVORADA
TRANSFORMADA EM DEVORADORA
A construção da mulher castrada sobre a mutilação do feminino.
O recalque psicanalítico das origens na perpetuação do fantasma
do feminino devorador. O feminino esvaziado de sua potência.
4 02 DEZ >
MÃE X PAI, FEMINILIDADE X MASCULINIDADE,
A BELA E A DAMA X DON JUAN
O filho da mãe e a exclusão do pai. Maternidade x profissão:
a angústia de perder a feminilidade. Conflito entre o familiar e
o extrafamiliar. O sexo compulsório: a bela (Buñuel) e a dama
(Nelson Rodrigues). O campo minado da sexualidade e a paixão
aritmética de Don Juan.
MÁRCIA NEDER. Pós-doutora e doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP,
professora adjunta da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS),
pesquisadora no Núcleo de Pesquisa em Psicanálise e Educação (Nuppe) da
USP, palestrante convidada da PUC-Rio, psicanalista supervisora na escola
Favinho e Mel (RJ). É autora dos livros Psicanálise e educação, Laços refeitos
e A arte de formar: o feminino, o infantil e o epistemológico.
PENSAMENTO
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
50
O PRÓLOGO DO ZARATUSTRA
LEANDRO CHEVITARESE
••4 AULAS
Assim falou Zaratustra é considerada a obra-prima de Nietzsche.
O curso pretende apresentar os principais conceitos presentes na obra a
partir de uma leitura do prólogo do texto, tematizando questões como a
“morte de deus”, o “niilismo”, o “super-homem”, o “último-homem”,
a “transvaloração dos valores” e a “genealogia da moral”.
PENSAMENTO
1 17 NOV > O “PRESENTE” DE ZARATUSTRA E A “MORTE DE DEUS”
2 24 NOV > OS DISCURSOS SOBRE O SUPER-HOMEM
3 01 dez > O “ÚLTIMO HOMEM” E A MORAL DE REBANHO
4 08 DEZ > O “EQUILIBRISTA” E OS COMPANHEIROS DE ZARATUSTRA
LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio, professor
adjunto de Filosofia do Departamento de Educação e Sociedade do Instituto
Multidisciplinar da UFRRJ.
quintas-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
história, ciências
e atualidade
51
CUBA
DA GUERRILHA AOS IMPASSES CONTEMPORÂNEOS
MAURÍCIO SANTORO
••4 AULAS
A Revolução Cubana completou 50 anos, em meio a reformas econômicas,
à renúncia de Fidel Castro, sua substituição pelo irmão caçula,
Raúl, e questionamentos sobre o futuro do regime socialista na ilha.
Simultaneamente, a Revolução é referência política importante para
os partidos de esquerda que estão no poder na maioria dos países da
América Latina. Esse curso busca esboçar uma interpretação abrangente
das mudanças políticas em Cuba desde 1959, de seus conflitos
internacionais e das polêmicas internas com os dissidentes do regime.
1 09 AGO > DE SIERRA MAESTRA AO “SOCIALISMO REALMENTE EXISTENTE”
A Revolução de 1959 e o período de construção do regime marxista.
As origens nacionalistas, com o ataque ao quartel Moncada e o
surgimento do Movimento 26 de Julho. O exílio dos irmãos Fidel
e Raúl Castro no México e o encontro com Ernesto Guevara. A
guerrilha, a derrubada da ditadura de Fulgêncio Batista e a formação
do novo sistema político.
História, Ciências
e atualidade
2 16 AGO >
3 23 AGO >
4 30 AGO >
AS GUERRAS DA REVOLUÇÃO
Os conflitos com os EUA – a invasão da Baía dos Porcos e a crise dos
mísseis. A aliança com a União Soviética. As guerras africanas em
Angola e na Etiópia. O apoio às guerrilhas na América Latina.
O papel cubano na Revolução Sandinista da Nicarágua.
ARTE, CULTURA E DISSIDÊNCIA
A relação de artistas e intelectuais cubanos com a Revolução.
A criação de movimentos e instituições culturais de apoio
ao regime. A renovação no cinema, na música e na literatura.
O caso Padilla e os conflitos entre o governo e escritores.
Artistas e dissidentes políticos. As disputas pela herança cultural
cubana e pela representação da Revolução.
NOVAS DIRETRIZES EM TEMPOS DE PAZ
Cuba após a Guerra Fria e o colapso da União Soviética e dos estados
marxistas na Europa Oriental. As reformas econômicas e os novos
movimentos sociais pró-democracia. As mudanças na diáspora
cubana nos EUA. A transformação na política externa e as alianças
regionais na América Latina. O afastamento de Fidel e a ascensão
de Raúl Castro. Perspectivas cubanas diante da crise do regime.
MAURÍCIO SANTORO. Jornalista, doutor em Ciência Política pelo Iuperj, professor
do MBA em Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Trabalhou com Cooperação Internacional em ONGs de direitos humanos
e no Conselho Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência
da República. Ganhou duas vezes o Prêmio América do Sul do Ministério das
Relações Exteriores. É autor do livro Ditaduras contemporâneas.
História, Ciências
e atualidade
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
52
EXECUTIVOS MULTINACIONAIS BRASILEIROS
ANTONIO JORGE CAMARDELLI, MARCUS VINICIUS PRATINI DE MORAES,
ARRI COSER, ARTUR GRYMBAUM, JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI E OTÁVIO AZEVEDO
••5 AULAS
Esse ciclo reúne alguns dos mais importantes executivos do Brasil que
atuam para empresas brasileiras multinacionais. Exercendo uma função
inédita até há alguns poucos anos, eles dividem com a plateia da CASA
DO SABER RIO suas trajetórias e experiências – as pressões, as relações
entre política e negócios, o papel do Brasil e das empresas na atual
ordem global, entre outros temas.
1 09 AGO >
ANTONIO JORGE CAMARDELLI E
MARCUS VINIICIUS PRATINI DE MORAES (JBS)
2 11 AGO >
3 16 AGO >
4 23 AGO >
5 30 AGO >
ARRI COSER (FOGO DE CHÃO)
ARTUR GRYMBAUM (O BOTICÁRIO)
JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI (PETROBRAS)
OTÁVIO AZEVEDO (ANDRADE GUTIERREZ)
Antonio Jorge Camardelli. Presidente da Associação Brasileira da Indústria
Exportadora de Carnes (ABIEC).
História, Ciências
e atualidade
MarcUs Vinicius Pratini de MoraEs. Presidente do Conselho de Administração
do Grupo JBS.
Arri Coser. Presidente do Grupo Fogo de Chão.
Artur Grymbaum. Presidente de O Boticário.
José Sérgio Gabrielli. Presidente da Petrobras.
Otávio Azevedo. Presidente da Andrade Gutiérrez.
TERÇAS E QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 170,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 190,00
> Datas a confirmar
53
quatro IDEIAS QUE MUDARAM O MUNDO
LEANDRO KARNAL
••4 AULAS
Tradições muito sólidas sofrem abalos com ideias revolucionárias.
O curso pretende analisar quatro momentos em que uma ideia nova
entrou em choque com o passado e transformou a maneira de pensar das
pessoas. Afinal, o que faz o pensamento mudar radicalmente em
um determinado período?
1 10 AGO >
2 17 AGO >
3 24 AGO >
4 31 AGO >
UM DEUS ÚNICO
A ideia de monoteísmo e a ruptura religiosa.
A TERRA FORA DO CENTRO
Heliocentrismo e deslocamento da importância do mundo.
UM ESPECTRO RONDA O MUNDO
O materialismo de Marx e as coisas sólidas que passam a desmanchar.
DO BARRO OU DOS MACACOS
A origem do homem na obra de Darwin.
Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século
XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos: das origens ao
século XXI, entre outros livros.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
LEANDRO KARNAL. Doutor em História Social pela USP. Professor da Unicamp.
54
para educar sem idealização
CÉSAR MUSSI IBRAHIM
••4 AULAS
O projeto de geração de um filho passa pela idealização. Filhos
significam, para os pais, a expectativa de resgate da plenitude, sem
margem para a presença de vestígio de imperfeições. Num contexto
em que os pais estão comprometidos com a missão de tornar os filhos
permanentemente felizes, o papel da psicanálise é advertir para a
necessidade de interdição do desejo infantil. O curso pretende discutir
as possíveis saídas do impasse entre pais, a educação e a ideologia que
determina o gozo imediato para os jovens.
1 11 AGO >
2 18 AGO >
História, Ciências
e atualidade
3 25 AGO >
4 01 SET >
Admirável mundo novo, inevitável sofrimento
A correlação entre a dedicação dos pais e a negligência
do exercício da autoridade.
Novas apreensões da temporalidade
Entre o abrir mão do gozo em prol da segurança e o abrir mão da
segurança em prol do gozo.
Nova família, nova infância
O mito de uma educação isenta de dor e frustração. A distinção entre
parentalidade e conjugalidade.
Impasses entre educadores e educandos
O exercício da função paterna na família e na escola.
CÉSAR MUSSI IBRAHIM. Professor na PUC-Rio e psicanalista, especializado em
Terapias de Família e de Adolescentes. Mestre em Psicologia pela PUC-Rio.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
55
DESTRUIÇÃO CRIATIVA 2.0
INOVAÇÃO E PODER NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
MARCOS TROYJO
••4 AULAS
Turbulência, conhecimento, empreendedorismo. Competição econômica
brutal. Tecnologias que se renovam a cada segundo. No mundo do
conhecimento e do trabalho, a verticalização do saber, o aumento de
produtividade e a proliferação de incertezas. Todos esses fatores contribuem
para o princípio de “Destruição Criativa” – a atualização da célebre noção
criada por Joseph Schumpeter e atualizada até a sociedade econômica
do século XXI. Países, empresas e indivíduos são sujeito e objeto desse
princípio. O curso busca delinear seus principais contornos, examinando a
característica definidora da tecnoeconomia das sociedades contemporâneas.
1 12 AGO > A dinâmica radical de aparecimento
e transformação de tecnologias
Como o conceito de Destruição Criativa apareceu no pensamento de
Joseph Schumpeter. A trajetória dessa ideia-força até a sociedade
econômica do século XXI. Os exemplos de China, Coreia do Sul e Brasil.
3 26 AGO >
Poder e prosperidade no mundo contemporâneo
A geografia da Destruição Criativa. Como países realizam mudanças
de paradigmas para se adaptar e liderar a sucessão estonteante de
saberes e tecnologias.
A autodestruição criativa de empresas
Usinas de inovação. Hubs de conhecimento. Futuro:
internacionalização, capital humano e planejamento de longo prazo.
Os exemplos internacionais de marcas como Montblanc, IBM,
Amazon e Bulgari.
4 02 SET > Destruição Criativa e seus efeitos
sobre a vida do indivíduo
Competitividade profissional. Resiliência e adaptação criativa. Fluxo
de conhecimento e administração da vida pessoal.
MARCOS TROYJO. Diplomata, cientista político e economista. Doutor em
Sociologia das Relações Internacionais pela USP e professor convidado do
Centro de Estudos sobre o Atual e o Quotidiano (CEAQ) da Universidade
Paris – Descartes, Sorbonne. Autor de Nação-Comerciante: poder &
prosperidade no século XXI.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
2 19 AGO >
56
A CONSTRUÇÃO DA FIGURA DO REI
DO REPRESENTANTE DE DEUS AO SOBERANO NO SÉCULO XXI
FRANCISCO VIEIRA
••4 AULAS
O curso busca entender de que maneira as monarquias europeias
ocidentais, em diferentes tempos históricos, trabalharam a imagem
de seus soberanos. Símbolo máximo do poder através dos tempos, o rei
tem na sua representação e na sua pessoa o reflexo do corpo social.
Quais as diferenças entre um rei medieval e um rei absolutista?
Como esses monarcas eram vistos pelos governados? De que maneira
o rei, como símbolo do Estado, sobrevive em nossos dias? Eis algumas
perguntas que serão discutidas nesse curso.
1 15 AGO >
História, Ciências
e atualidade
2 22 AGO >
3 29 AGO >
4 05 SET >
DAS ORIGENS AO REI MEDIEVAL
A monarquia como mito de origem de nações. O rei feudal
europeu. A imitação de Cristo. Os “espelhos de príncipe”.
Carlos Magno e Artur, modelos de reis medievais. Os dois corpos
do rei.
O NOVO MONARCA
O novo rei, maquiavélico, renascentista e construtor do Estado
nacional. Fim da unidade cristã europeia. O parto das nações.
Francisco I, Carlos V e Henrique VIII.
O ABSOLUTISTA
Luís XIV como símbolo do Antigo Regime. O controle de si e a
construção de uma figura para a corte. A monarquia como espetáculo.
Um rei distante.
O REI PÓS-REVOLUÇÃO FRANCESA
A tomada do poder pela burguesia. Novos valores. As revoluções
liberais e os reis. O rei como reflexo do bom burguês. Victoria, Luís
Felipe, Francisco José. A figura do rei que chega ao século XXI.
FRANCISCO VIEIRA. Doutor em História Social pela UFF e pesquisador no
Centro de Documentação da Rede Globo de Televisão.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
57
ÁSIA
A CAMINHO DO PODER?
ADRIANA erthal ABDENUR
••4 AULAS
De que forma o cenário internacional da Ásia vem mudando e quais
as principais consequências dessa reconfiguração para a nova ordem
mundial? Esse curso oferece uma perspectiva comparada das estratégias
de globalização política e econômica dos países da região, enfatizando a
abertura da China, o crescimento dos Tigres Asiáticos e o papel do Japão.
Também analisa algumas das principais transformações sociopolíticas
que acompanham o desenvolvimento do capitalismo nesse continente,
bem como as oportunidades e os desafios que essas mudanças vêm
gerando para o Brasil.
1 15 AGO >
2 22 AGO >
3 29 AGO >
4 05 SET >
O PAPEL DO JAPÃO
O CRESCIMENTO DOS TIGRES ASIÁTICOS
A ABERTURA DA CHINA
OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA O BRASIL
professora adjunta do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio.
Graduada pela Universidade de Harvard em Relações Internacionais com
ênfase em Estudos Asiáticos e doutora pela Universidade de Princeton.
Foi professora da Universidade Columbia, trabalhou como consultora do
Banco Mundial e ministrou cursos de especialização em universidades na
África do Sul, na China e no Japão. Coautora do livro Reimagining Borders,
com Li Bo, Nimmi Kurian, Lily Ling e Mahendra Lama, sobre o impacto das
políticas de segurança na fronteira entre a Índia e a China.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20h
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
ADRIANA ERTHAL ABDENUR. Coordenadora geral do BRICS Policy Center e
58
a arte de viajar
zeca camargo, MAITÊ PROENÇA, MARCOS PRADO e EDNEY SILVESTRE
conversam com MIGUEL PINTO GUIMARÃES
••4 AULAS
Viajar é uma arte. Até aí nada de novo – a frase, de tão consistente, é
atribuída a autores tão diversos quanto o escritor Mark Twain, a poetisa
Cecília Meireles e o filósofo Alain de Botton. Sem esquecer a rica literatura
de viagem, de Flaubert, no século XIX, a Henry James, no século XX.
Saber descrever a viagem e seus destinos, com sabor e minúcias, é
igualmente uma arte. Nesse ciclo, o arquiteto Miguel Pinto Guimarães
convida para um bate-papo quatro amigos, especialistas nessa dupla arte.
O ponto em comum entre os participantes é a condição de viajantes que –
por exigências profissionais, vocação e prazer – percorrem lugares novos
ou redescobrem velhos destinos. Quatro viagens imperdíveis e reveladoras.
História, Ciências
e atualidade
1 22 AGO >zeca camargo
2 29 AGO > MAITÊ PROENÇA
3 05 SET > MARCOS PRADO
4 12 SET > EDNEY SILVESTRE
ZECA CAMARGO. Jornalista e apresentador. Formou-se em Administração de
Empresas pela FGV e Publicidade pela Escola Superior de Propaganda e
Marketing (ESPM). Trabalhou na Folha de S.Paulo, MTV e TV Cultura. Desde
1996 integra a equipe do Fantástico, da TV Globo, programa do qual é editorchefe e apresentador. Autor de De A-ha a U2, 1000 lugares fantásticos no
Brasil, A fantástica volta ao mundo e Novos olhares.
MAITÊ PROENÇA. Atriz e escritora. Além de dezenas de novelas – entre as quais
Guerra dos sexos, Dona Beija, O salvador da pátria e Passione –, trabalhou em
séries como A vida como ela é. No cinema, atuou em Brasa adormecida,
A dama do Cine Shangai e Kuarup, entre outros filmes. Durante cinco anos foi
debatedora do programa Saia justa, do GNT. Foi cronista da revista Época e
escreveu dois livros: Entre ossos e a escrita e Uma vida inventada – Memórias
trocadas e outras histórias, que vendeu mais de 100 mil exemplares. No teatro,
além de atuar em espetáculos como Isabel, Confissões de mulheres de 30 e
História de Nova York – Dorothy Parker, produziu e escreveu as peças Achadas
e perdidas e As meninas (Prêmio APTR de Melhor Autora de Teatro).
MARCOS PRADO. Fotógrafo, produtor e diretor. Produziu os documentários
Os carvoeiros, dirigido por Nigel Noble, e Ônibus 174, de José Padilha e Felipe
Lacerda, e os longas Tropa de elite e Tropa de elite 2, entre outros. Ainda no
cinema, dirigiu Estamira. Na televisão, dirigiu programas para Globosat,
National Geographic Television e NBC.
EDNEY SILVESTRE. Jornalista, apresentador de televisão e escritor. Como
correspondente internacional da Rede Globo foi o primeiro jornalista brasileiro
a chegar ao World Trade Center após o atentado de 11 de setembro de 2011,
acontecimento sobre o qual fez inúmeras reportagens. Cobriu ainda outros fatos
importantes, como a visita do papa João Paulo II a Cuba e a guerra do Iraque.
É autor dos livros Dias de cachorro louco, Outros tempos, Contestadores e Se eu
fechar os olhos agora, com o qual ganhou o Prêmio Jabuti. É apresentador do
programa Espaço aberto literatura, na Globonews.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
MIGUEL PINTO GUIMARÃES. Formado em Arquitetura e Urbanismo pela UFRJ.
Optou pela arquitetura mesmo antes de ingressar na universidade,
tendo estagiado em dois renomados escritórios de arquitetura cariocas
a partir dos 15 anos. Junto com Thiago Bernardes montou seu primeiro
escritório, em 1993. Dez anos depois desenvolveu a própria marca e
montou o Miguel Pinto Guimarães Arquitetos Associados. Desde então
tem desenvolvido seu trabalho em diversas cidades no Rio de Janeiro, São
Paulo, Brasília, Bahia e Maranhão. Dentre suas obras destacam-se algumas
residências premiadas e os restaurantes Duo, Fiammetta, Esch Café e Oro,
entre outros. Vice-presidente da Associação Brasileira dos Escritórios
de Arquitetura (Asbea).
59
PARA ONDE VAI O ENTRETENIMENTO
ANA MARIA BAHIANA
••2 AULAS
A mídia impressa morreu? É possível ver TV sem “ver TV”? Onde foi
parar o cinema independente? Como a recessão está afetando o modo
como o entretenimento é produzido e consumido? E de que forma isso
afeta a produção e o consumo no resto do mundo? Em dois encontros,
essas e outras questões serão abordadas, compondo um panorama da
produção, da distribuição e do consumo de mídia e entretenimento nos
EUA hoje. Também será discutido o seu impacto internacional, inclusive
e principalmente, nos hábitos de consumo de entretenimento
do espectador comum.
1 25 AGO >
História, Ciências
e atualidade
2 26 AGO >
QUADRO GERAL DA MÍDIA
Indicadores do consumo de mídias tradicionais – jornais, revistas, TV
aberta – e novas plataformas – TV on demand, celulares, streaming.
CINEMA E TV
Como o conteúdo audiovisual está sendo afetado pelas forças
combinadas da recessão e do digital e quais as perspectivas
no futuro imediato.
ANA MARIA BAHIANA. Jornalista e escritora. Atualmente é correspondente do
portal UOL e finaliza seu novo livro, Como ver um filme. Colabora com o site
de viagens americano Indagare.com, ministra palestras e cursos sobre cinema
e música e atua como consultora para realização de projetos de cinema e TV.
De 1992 a 1995 foi chefe do escritório de Los Angeles da revista inglesa Screen
International e, de 1996 a 2002, representante, produtora e correspondente
das redes Telecine e Globo, também em Los Angeles. Além de Nada será como
antes: MPB anos 70 – 30 anos depois, escreveu Almanaque dos anos 70, Jimi
Hendrix: domador de raios, América de A a Z, A luz da lente anos 70, entre
outros livros. É autora do argumento, corroteirista e coprodutora do filme 1972.
QUINTA E SEXTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 80,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 100,00
60
OS desafios energéticos e ambientais brasileiros
DE Fukushima A Belo Monte
AGOSTINHO VIEIRA, MAURÍCIO TOLMASQUIM, ROBERTO SCHAEFFER
E RICARDO BAITELO
Coordenação: Agostinho Vieira
••4 AULAS
Procura-se uma fonte de energia confiável, que mantenha a geladeira
funcionando 24 horas por dia, deixe o escritório refrigerado e garanta a
nossa novela das nove. Exige-se que seja segura, não exploda e nem mate
de câncer quem mora na vizinhança. É fundamental que não destrua
florestas, nem contamine rios, nem ameace os pássaros com suas turbinas.
Deve manter o ar limpo e não ocupar grandes extensões de terra. E, claro,
precisa ser barata e ter boa aparência. Tratar com Deus. Esse curso busca
analisar, criticamente, o desafio energético e ambiental que o Brasil
enfrentará nos próximos anos. A questão central dos quatro encontros:
como continuar crescendo e melhorar o índice de desenvolvimento humano
sem sujar a matriz energética e sem correr riscos?
2 13 SET >
3 20 SET >
4 27 SET >
FUKUSHIMA, BELO MONTE E A NOVELA DAS NOVE
AGOSTINHO VIEIRA
Uma visão geral do problema energético e ambiental do Brasil e
os diversos interesses e desafios envolvidos.
A VISÃO DO PAÍS PARA OS PRÓXIMOS DEZ ANOS
MAURÍCIO TOLMASQUIM E AGOSTINHO VIEIRA
Como o Brasil está se planejando para contar com segurança
energética sem sujar a matriz.
ENERGIA E CLIMA: OS IMPACTOS DAS NOSSAS ESCOLHAS
ROBERTO SCHAEFFER E AGOSTINHO VIEIRA
Os riscos e as oportunidades que o Brasil terá pela frente.
ENERGIAS RENOVÁVEIS, O TAMANHO DA OPORTUNIDADE
História, Ciências
e atualidade
1 06 SET >
RICARDO BAITELO E AGOSTINHO VIEIRA
As vantagens e as oportunidades oferecidas por esse
tipo de alternativa.
>
AGOSTINHO VIEIRA. Jornalista pela UFRJ, com pós-graduação em Gestão
pelo Insead, na França. Também é pós-graduado em Gestão de Negócios
Ambientais pela Coppe/UFRJ. Responsável pela coluna Eco Verde, sobre
economia ambiental, publicada todas as semanas no jornal O Globo, e pelo
Blog Eco Verde, hospedado no site do jornal.
MAURÍCIO TOLMASQUIM. Engenheiro de Produção pela UFRJ e cientista econômico
pela Uerj. Doutor pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris
e professor adjunto da Coppe/UFRJ. Autor de vários trabalhos científicos e de
14 livros sobre regulação e planejamento energético. Preside a Empresa de
Pesquisa Energética (EPE), subordinada ao Ministério de Minas e Energia.
ROBERTO SCHAEFFER. Professor associado do Programa de Planejamento
Energético da Coppe/UFRJ. PhD em Política Energética pela Universidade
da Pensilvânia, EUA, onde foi professor visitante do Centro para Energia e
Meio Ambiente e professor palestrante da Wharton School, ambos da mesma
universidade. É membro do Painel Intergovernamental de Mudanças do
Clima da ONU (IPCC) desde 1998 e editor-associado das revistas científicas
Energy – The International Journal e Climate Policy. Já publicou mais de
uma centena de trabalhos nas áreas de energia e meio ambiente.
RICARDO BAITELO. Coordenador da Campanha de Energias Renováveis do
Greenpeace Brasil e pesquisador da Seção de Estudos em Desenvolvimento
Sustentável da USP. Mestre em Eficiência Energética e doutor em
Planejamento Energético pela Escola Politécnica da USP.
História, Ciências
e atualidade
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
61
O MUNDO DIGITAL
aonde a mudança tecnológica levará a sociedade
pedro doria
••4 AULAS
O mundo vive uma mudança profunda. Uma nova tecnologia de
informação, a internet, evolui em ritmo intenso. Tudo muda a cada dois
anos. Cidadezinhas onde há duas décadas não chegava livro hoje têm
acesso a mais informação do que a encontrada nas maiores bibliotecas.
Indústrias milionárias estão ameaçadas. Algo assim já aconteceu antes:
a imprensa de Gutenberg derrubou a Igreja, inaugurou a democracia
e inventou os Estados nacionais. A diferença é que, agora, a mudança
ocorrerá mais rápido. Uma nova sociedade nascerá e só uma coisa é
certa: será bem diferente daquela em que vivemos.
2 13 SET >
3 20 SET >
4 27 SET >
GUTENBERG: COMO VIEMOS PARAR AQUI
Quais foram os efeitos imediatos da invenção da imprensa? Como era
o mundo antes e como a nova tecnologia alterou em poucas décadas
a distribuição de poder na Europa? E como, nos séculos seguintes,
reinventou por completo a sociedade?
O ESPÍRITO DA INTERNET
A arquitetura da internet é livre. A informação flui e é difícil erguer
qualquer barreira. Quem criou a internet tinha ideologia: a ideologia
técnica e libertária do norte da Califórnia, onde fica o Vale do Silício.
Como nasceu essa ideologia e como ex-hippies inventaram a maior
onda de inovação tecnológica da história.
OS TRÊS DILEMAS
Nossa sociedade já está mudando e três conflitos deixam
isso claro: privacidade, copyright e aquilo que os técnicos
chamam de “neutralidade de rede”. O que está realmente em
jogo nessas discussões?
APPLE, GOOGLE E FACEBOOK
História, Ciências
e atualidade
1 06 SET >
As três empresas mais inovadoras do mundo digital estão metidas
em uma briga de peso: quem ganhar vai ditar o padrão pelo qual
fazemos amizades, encontramos informação e até mesmo definimos
nossa identidade?
>
PEDRO DORIA. Colunista e editor-executivo de Plataformas Digitais do jornal
O Globo. Foi editor-chefe de Digitais do Estado de S. Paulo. Também foi
colunista do Estado, assim como da Folha de S.Paulo. Knight Fellow na
Universidade Stanford, no Vale do Silício (EUA), é autor de quatro livros.
O último: Eu gosto de uma coisa errada.
História, Ciências
e atualidade
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
62
AS REFORMAS QUE DESENHARAM O RIO
A HISTÓRIA DA CIDADE ATRAVÉS DE GRANDES PROJETOS URBANOS
Antonio Edmilson Martins Rodrigues
••4 AULAS
Esse curso pretende traçar um panorama da evolução da cidade
do Rio de Janeiro através da análise dos grandes planos urbanos que
determinaram modificações em seu espaço e sua cultura.
1 09 SET >
A BELLE ÉPOQUE CARIOCA E AS REFORMAS URBANAS
DE PEREIRA PASSOS
2 16 SET >
O RIO DE JANEIRO MODERNIZA-SE: DO DESMONTE DO MORRO
DO CASTELO AO PLANO AGACHE
3 23 SET >
A CIDADE TRANSFORMA-SE EM ESTADO:
A GUANABARA DE CARLOS LACERDA E O PLANO DOXIADIS
4 30 SET >
A CIDADE ESPETÁCULO – O PROJETO DO PORTO MARAVILHA
ANTONIO EDMILSON MARTINS RODRIGUES. Historiador, professor do
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
Departamento de História da PUC-Rio e da Uerj. Autor de Tempos modernos:
um ensaio de história cultural, A formação do mundo moderno, João do Rio –
A cidade e o poeta, José de Alencar – O poeta armado do século XX e Nair de
Tefé – Vidas cruzadas.
63
Mitos e Verdades do futebol
país de chuteiras, drible negro e mestiço, amoR à camisa
Ronaldo Helal
••3 AULAS
Esse curso reflete sobre algumas crenças em torno do futebol brasileiro
que são repetidas sem questionamento por torcedores e imprensa e já
fazem parte do pensamento cultural do país. Crenças que, parafraseando
Lévi-Strauss em O cru e o cozido, “são boas para pensar”. No caso, para
se pensar a sociedade brasileira.
1 12 SET >
O Brasil é o País do Futebol.
O Brasil é o País do Futebol?
O processo de “construção” do “país do futebol” foi realizado por
jornalistas e intelectuais em um momento de consolidação do
“Estado-Nação”, acompanhado por formulações acadêmicas sobre a
sociedade. Seria lícito hoje perguntar se o Brasil está deixando de ser o
“país do futebol”, por conta da tendência à globalização da cultura e de
seu novo papel no cenário político e econômico mundial?
2 19 SET >
História, Ciências
e atualidade
Negros e mestiços brasileiros inventaram o drible. Negros e mestiços brasileiros inventaram o drible?
O futebol brasileiro teria um estilo único, singular, inigualável,
denominado “futebol-arte”. Esse estilo estaria correlacionado a
outras manifestações culturais, como samba e capoeira. A atribuição
dessa “invenção” aos jogadores negros possuiria uma conotação
transgressora, revolucionária, ao mesmo tempo em que redimiria
o país dos danos causados pela escravidão e pelo racismo. O risco
de tal argumentação é incorrer justamente em racismo, já que não
se enfatiza a contribuição dos negros para a razão instrumental, a
ciência e o saber.
3 26 SET >
HOUVE UM TEMPO EM QUE SE JOGAVA POR AMOR À CAMISA.
HOUVE UM TEMPO EM que SE JOGAVA POR AMOR À CAMISA?
O “amor à camisa” faz parte da mitologia do futebol desde o advento
do profissionalismo, em 1933. Intitulado “Raízes do saudosismo”, o
primeiro capítulo do livro O negro no futebol brasileiro (1947), clássico
de Mário Filho, mostra que o mito do “amor à camisa” existe há mais
de seis décadas. Hoje o futebol movimenta muito dinheiro, mas será
que existiu mesmo um tempo em que se jogava simplesmente por
“amor à camisa”?
RONALDO HELAL. Professor do Departamento de Teoria da Comunicação
da Faculdade de Comunicação Social da Uerj e do PPGC/Uerj. Pós-doutor em
Ciências Sociais pela Universidad de Buenos Aires, doutor em Sociologia pela
New York University e pesquisador do CNPq. Coautor de Futebol, jornalismo
e ciências sociais: interações e A invenção do país do futebol: mídia, raça e
idolatria; e autor de Passes e impasses: futebol e cultura de massa no Brasil
e O que é sociologia do esporte.
História, Ciências
e atualidade
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 80,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 100,00
64
Autismo
DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO, INCLUSÃO
FABIO BARBIRATO, GABRIELA DIAS, RENATA MOUZINHO E RITA ThOMPSON
Coordenação: Fabio Barbirato
••3 AULAS
Mitos e equívocos cercam uma das doenças infantis que mais intrigam
médicos e profissionais de saúde: o autismo. O curso fará uma
explanação sobre o trato com portadores de autismo tendo em vista
auxiliar pais, professores e educadores no que se refere a inclusão escolar
e melhora nas relações familiares.
1 14 SET >
História, Ciências
e atualidade
2 21 SET >
3 28 SET >
RECONHECENDO O AUTISMO
FABIO BARBIRATO E GABRIELA DIAS
O que os filmes Forrest Gump, Muito além do jardim, Rain Man e
o seriado The Big Bang Theory têm em comum? As novidades no
diagnóstico, suas características e possibilidades do reconhecimento
precoce da doença a partir dos seis meses. As indicações terapêuticas
ideais para cada idade. Alguns mitos sobre as causas do autismo.
O PAPEL DA LINGUAGEM
FABIO BARBIRATO E RENATA MOUZINHO
A importância da linguagem: o primeiro ponto a ser observado para
um diagnóstico correto. A linguagem verbal e não verbal dos autistas.
A percepção de como e o que os outros pensam sobre os autistas.
Identificação dos atrasos na linguagem. As avaliações linguísticocognitivas para ajudar no reconhecimento precoce.
INCLUSÃO E CONSTRUÇÃO DE RELAÇÕES
FABIO BARBIRATO E RITA ThOMPSON
A escola e a família como responsáveis pela inclusão desses jovens no
ambiente acadêmico e social. O que é preciso saber para ajudá-los a ter
uma vida melhor. Mitos e verdades na relação “alimentação e autismo”.
FABIO BARBIRATO. Médico psiquiatra pela UFRJ, professor de Psiquiatria
Infantil na PUC-Rio, coordenador geral da Psiquiatria Infantil da Santa
Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e coordenador do Departamento de
Psiquiatria Infantil da Associação de Psiquiatria do Rio de Janeiro. É membro
da Academia Americana de Psiquiatria Infantil e Europeia e autor do livro
A mente do seu filho.
GABRIELA DIAS. Psiquiatra, mestre em Psiquiatria e Saúde Mental pela
UFRJ e especialista em Saúde Mental e Desenvolvimento Infantil
pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Professora da
Faculdade de Medicina Souza Marques.
RENATA MOUZINHO. Pós-doutora em Psicologia pela UFRJ, é professora
da Faculdade de Fonoaudiologia da UFRJ.
RITA ThOMPSOn. Pedagoga, mestre em Educação pela Uerj e professora
da Universidade Estácio de Sá e do IBMR. História, Ciências
e atualidade
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 125,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 160,00
65
As ROADS que criaram a américa
LISE SEDREZ
••3 AULAS
A conquista do Oeste é um dos mitos mais celebrados pelo imaginário
americano. Para o historiador Jackson Turner e para o presidente
Theodore Roosevelt, a experiência da fronteira como desafio permanente
moldou o “caráter americano”. A essa expansão territorial, ocorrida
no século XIX, se seguiram as ferrovias intercontinentais e a
espantosa malha rodoviária desenvolvidas no século XX. As estradas
transcontinentais foram agentes de transformação nos EUA. O curso usa
as estradas como roteiro de uma viagem histórica e mapeia as mudanças
culturais, econômicas, ambientais e sociais da sociedade americana nos
últimos 150 anos.
1 16 set >
História, Ciências
e atualidade
2 23 set >
3 30 set >
De carroça, barco ou mula, FAZ-SE o destino manifesto
A expedição de Lewis & Clark. A corrida do ouro na Califórnia. Donner
Party. A Trilha de Lágrimas e os índios americanos. Onde é o Oeste?
O papel do Estado na fixação das rotas de viagem. O que viaja com o
pioneiro: latas, gado, sementes, cultura, uma civilização portátil.
Ferrovias: costurando a América
Traçando as ferrovias: as cidades competem. Como financiar: Estado
ou iniciativa privada. Especulação, industrialização e as grandes
fortunas ferroviárias. O desaparecimento do búfalo e o escoamento da
produção agrícola. O trabalho do imigrante: chineses e irlandeses.
On the road: do modelo T Ford à rota 66
O modelo T. O turismo de classe média urbana e os parques nacionais.
O New Deal e a construção de estradas. Estradas e segregação
racial. A economia à beira das estradas. As estradas no imaginário
americano. Jack Kerouac, Easy rider e outros road movies.
LISE SEDREZ. Professora adjunta da UFRJ na área de História das Américas.
Mestre e doutora em História da América Latina pela Stanford
University. Editora da série Latin American Landscapes, da University
of Arizona Press. Tem artigos publicados sobre história ambiental, história
urbana e sustentabilidade.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 120,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00
66
NACIONALISMOS no SÉCULO XXI
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA
••4 AULAS
O curso pretende discutir o futuro dos nacionalismos neste século e o papel
da nação (e do Estado-Nação) frente a outros competidores globais, como
organizações não governamentais, grandes empresas e redes globais.
1 04 OUT >
2 11 OUT >
3 18 OUT >
4 25 OUT >
NAÇÕES E GLOBALIZAÇÃO
As resistências culturais e a construção de identidades históricas
no século XXI.
COMO SE FAZ UMA NAÇÃO
Os renascimentos nacionais. O caso da Escócia e de Kosovo.
Uma nação falhada: Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.
O ATUAL PAPEL DAS NAÇÕES
As nações na nova ordem mundial.
NOVOS ATORES GLOBAIS
O que muda na geopolítica internacional e no papel das nações.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA. Historiador, professor titular de História
Contemporânea e coordenador do Laboratório de Estudos do Tempo
Presente da UFRJ.
67
GRANDES BATALHAS DA HISTÓRIA
LEONARDO BRAGA E MÁRCIO SCALERCIO
••6 AULAS
Esse curso apresenta as grandes batalhas terrestres, navais e aéreas
que pontuaram campanhas militares – da Antiguidade clássica até o
fim da Segunda Guerra Mundial. De Cartago a Gettysburg, do Mar
Mediterrâneo ao Oceano Pacífico, combatentes, seus líderes, estratégias
e sistemas de combate serão objetos de análise e discussão.
1 13 OUT >
GUERRAS PÚNICAS – ANÍBAL DOS CARTAGINESES E
A GUERRA DE TRIRREMES
A Batalha de Canas e o combate com navios a vela e remos
na Antiguidade.
2 20 OUT >
O ÚLTIMO GRANDE COMBATE DE GALERAS:
A BATALHA DE LEPANTO
Guerra naval de galeras, infantaria embarcada e a disputa pela
supremacia no Mediterrâneo do século XVI.
3 27 OUT >
NAPOLEÃO ENCONTRA A DERROTA – AS BATALHAS
DE WATERLOO E TRAFALGAR
O desfecho das campanhas em terra e mar nas Guerras Napoleônicas.
História, Ciências
e atualidade
4 03 NOV >
5 10 NOV >
6 17 NOV >
GUERRA CIVIL AMERICANA
A Batalha de Gettysburg e o duelo entre o CSS Virginia e
o USS Monitor.
TRINCHEIRAS E ENCOURAÇADOS NA PRIMEIRA GRANDE GUERRA
As Batalhas de Verdun e da Jutlândia.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – DAS MARGENS DO VOLGA
AOS CÉUS DO PACÍFICO
As batalhas de Stalingrado e Midway.
LEONARDO BRAGA. Capitão de corveta da Marinha de Guerra do Brasil,
oficial submarinista e mestre em Defesa Civil na UFF.
MÁRCIO SCALERCIO. Professor da Universidade Candido Mendes e do
Departamento de Economia da PUC-Rio. Autor de Oriente Médio e de Um
inventário da prosperidade: a economia norte-americana no século XX.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 170,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00
68
A CULTURA DA FELICIDADE
MIRIAN GOLDENBERG
••4 AULAS
O curso buscará debater questões que surgiram em mais de 20 anos
de pesquisas antropológicas realizadas com homens e mulheres das
camadas médias do Rio de Janeiro, em comparação com dados levantados
em outras culturas. Pretende-se compreender as diferenças entre visões,
comportamentos e valores de homens e mulheres, de diferentes gerações,
a respeito de felicidade. O curso analisará ainda a distância entre o
discurso e o comportamento efetivo de homens e mulheres em relação à
felicidade, destacando-se o valor do amor, da sexualidade, da fidelidade,
da intimidade, do corpo, do envelhecimento e do consumo.
2 26 OUT >
3 09 NOV >
4 16 NOV >
A CULTURA DA FELICIDADE
Os conceitos antropológicos que ajudam a pensar a cultura brasileira
e o imaginário sobre a felicidade.
GÊNERO E FELICIDADE
As representações sobre felicidade a partir de uma perspectiva de
gênero; as diferenças entre homens e mulheres na construção de
ideais de felicidade no amor, no casamento, na sexualidade, na
fidelidade e na intimidade.
GERAÇÕES E FELICIDADE
As visões sobre felicidade de acordo com as diferentes gerações: baby
boomer, X, Y e Z.
O PARADOXO DA FELICIDADE
O que querem homens e mulheres no Brasil em relação à felicidade.
MIRIAN GOLDENBERG. Antropóloga e professora do Departamento de Antropologia
Cultural e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do
Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Doutora em Antropologia
Social pelo programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu
Nacional da UFRJ. É colunista da Folha de S.Paulo. Autora de A outra,
Toda mulher é meio Leila Diniz e O corpo como capital, entre outros livros.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
1 19 OUT >
69
MARSHALL MCLUHAN, O PROFETA DA COMUNICAÇÃO
LIÇÕES PARA ENTENDER A ALDEIA GLOBAL DO PRESENTE
LUCIA SANTAELLA, VINÍCIUS ANDRADE PEREIRA, ALUIZIO RAMOS TRINTA e
MASSIMO DI FELICE
Coordenação e moderação: Rachel Bertol
••4 AULAS
Herbert Marshall McLuhan (1911-1980) é um contemporâneo do século
XXI. O pensador canadense publicou nos anos 1960 estudos célebres,
entre os quais A galáxia de Gutenberg e Os meios de comunicação como
extensões do homem. Apesar do sucesso, foi mais aclamado em vida pelo
impacto de seus aforismos – como “o meio é a mensagem” – do que pela
originalidade de suas ideias revolucionárias. No ano de seu centenário,
porém, os debates confirmam a vitalidade de sua obra, fundamental para
compreender uma era mediada pela virtualidade da comunicação.
Esse ciclo reúne quatro especialistas que analisarão por que o
pensamento de McLuhan continua atual e por que suas proposições
podem ajudar a pensar o futuro.
História, Ciências
e atualidade
1 19 OUT >
2 26 OUT >
3 09 NOV >
4 16 NOV >
O DESIGN DA ALDEIA GLOBAL
LUCIA SANTAELLA
McLuhan e os novos embates da política, da ciência e da religião.
O MEIO É A MENSAGEM
VINÍCIUS ANDRADE PEREIRA
McLuhan e os sentidos da percepção. A lógica (irracional)
da comunicação eletrônica.
LITERATURA E POP ART
ALUIZIO RAMOS TRINTA
Como os artistas mudaram o mundo, segundo McLuhan.
EXTENSÕES DO FUTURO
MASSIMO DI FELICE
As proposições (inesperadas) de McLuhan para o novo século.
LUCIA SANTAELLA. Professora titular da PUC-SP, onde coordena a Pós-Graduação
em Tecnologias da Inteligência e Design Digital. Organizou 11 livros e publicou
35 obras de sua autoria, entre as quais Matrizes da linguagem e pensamento,
A teoria geral dos signos, Corpo e comunicação, Culturas e artes do pós-humano
– Da cultura das mídias à cibercultura, Lições e subversões.
VINÍCIUS ANDRADE PEREIRA. Pesquisador associado do McLuhan Program in
Culture and Technology, da Universidade de Toronto, Canadá. Doutor em
Comunicação e Cultura pela UFRJ, é professor adjunto da Faculdade de
Comunicação Social da Uerj e coordenador do Laboratório de Mídias PAN
MEDIA LAB, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Autor
de Estendendo McLuhan – Da aldeia à teia global; organizador de A cultura
digital trash: linguagens, comportamentos, consumo e entretenimento.
ALUIZIO RAMOS TRINTA. Professor de Comunicação da Universidade Federal
de Juiz de Fora (UFJF). Nos anos 1960, foi professor da Universidade de
Toronto, onde frequentou o Center for Culture and Technology da mesma
instituição, dirigido por Marshall McLuhan. Mestre em Linguística e Filosofia
da Linguagem e doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É professor de
Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e prepara um
livro sobre a obra de McLuhan.
MASSIMO DI FELICE. Professor da Escola de Comunicações e Artes da USP,
professor visitante na Libera Università di Lingue e Communicazione,
de Milão, Itália, e professor convidado da Universidad Nacional de Córdoba,
Argentina. Doutor em Ciências da Comunicação pela USP, coordena a coleção
Atopos, da Editora Annablume, e a coleção Era Digital, da Editora Difusão.
Organizou, com Mario Pireddu, o livro Pós-humanismo: as relações entre o
humano e a técnica na época das redes, entre outros livros.
Cultura, também pela UFRJ. Trabalhou 15 anos no jornal O Globo, dos quais
nove no suplemento de livros. Colabora com o suplemento cultural do jornal
Valor Econômico e o suplemento literário do Le Monde, entre outros veículos.
Foi curadora das edições de 2009 e 2010 do seminário Rumos de Jornalismo
Cultural, do Itaú Cultural.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00
História, Ciências
e atualidade
RACHEL BERTOL. Jornalista formada pela UFRJ e mestre em Comunicação e
70
CAPITALISMOS XX.I
BRUNO BORGES
••4 AULAS
Esse curso pretende expor e avaliar as condições e os desafios atuais
do capitalismo, tentando entender as forças políticas e sociais que o
movem. Qual o impacto das novas tecnologias no processo produtivo?
A emergência de atores como o Brasil, a Índia e a China redefinirá
as possibilidades do sistema econômico internacional? Como a
crise financeira global afetará as principais economias do mundo
desenvolvido? Essas e outras questões serão analisadas em uma
discussão que inclui os diversos futuros possíveis do sistema capitalista.
1 01 NOV >
História, Ciências
e atualidade
2 08 NOV >
3 22 NOV >
4 29 NOV >
UMA BREVE HISTÓRIA DO CAPITALISMO
O capitalismo no século XXI é bastante diferente de outros formatos
ao longo de sua história. O século XIX e o capitalismo monopolista.
O século XX e a ascensão do keynesianismo e do Estado de BemEstar Social. A crítica liberal e a reconfiguração da produção global.
VARIEDADES DO CAPITALISMO
Apesar de pensarmos teoricamente em um modelo único, a
globalização tem apontado para uma divergência de modelos de
capitalismo. A diferença entre capitalismos de formato mais liberal
e capitalismos de formato mais coordenado. O modelo americano e o
modelo alemão. As diferentes configurações da participação do Estado
e do mercado.
CAPITALISMO GLOBAL
O que torna o capitalismo verdadeiramente global no século XXI?
O impacto da tecnologia nos sistemas produtivos e na luta de poder
entre Estados. O sistema financeiro global e a reconfiguração do
mundo após a crise de 2008.
A NOVA ORDEM INTERNACIONAL
A emergência de novos atores globais e seu impacto para o
capitalismo. O papel da China na nova economia global. A Índia
e os desafios do desenvolvimento. O Brasil e a possibilidade de
desenvolvimento sustentável. A reconfiguração das instituições
multilaterais e o futuro do comércio.
BRUNO BORGES. Mestre em Relações Internacionais pelo Instituto de
Relações Internacionais (IRI) da PUC-Rio e PhD em Ciência Política pela
Duke University, EUA. Professor do Departamento de Sociologia e Política
da PUC-Rio.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
71
A FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA
DESAFIOS FINANCEIROS, JURÍDICOS, ÉTICOS E COMPORTAMENTAIS
RICARDO TABOAÇO, veronica nieckele, joão basilio, mario faria,
RAFAEL HADDOCK-LOBO E MÁRCIA NEDER
••4 AULAS
Eis um tempo de novos vínculos familiares, diversos estilos de família
e profundas transformações nos relacionamentos humanos, afetando
expectativas, formas de convivência e regras de negociação de conflito.
Em muitos casos, a administração do patrimônio familiar é relegada
a segundo plano. Em outros, torna-se uma preocupação constante, com
exigências e enfrentamentos que prejudicam os laços afetivos. Diante
de tais desafios, esse ciclo analisa a família contemporânea a partir de
diferentes perspectivas. Reunindo especialistas em campos distintos,
do mundo jurídico à filosofia e à psicanálise, trata de gestão do
patrimônio, no presente e visando ao futuro, e de aspectos jurídicos e
econômicos nas relações familiares, além de investigar a contribuição
da filosofia para se pensar a família e da análise clínica diante das
relações entre pais, mães e filhos.
2 21 NOV >
FINANÇAS NA GESTÃO DO GRUPO FAMILIAR
RICARDO TABOAÇO e veronica nieckele
Previdência: por que acumular recursos e como geri-los para o futuro.
Acumulação x gastos. Uso da Previdência na terceira idade.
Os fundos de Previdência x carteira própria.
ASPECTOS JURÍDICOS E ECONÔMICOS
NAS RELAÇÕES FAMILIARES
RICARDO TABOAÇO, joão basilio e mario faria
A proteção do patrimônio familiar e a preservação dos
relacionamentos. Formas de casamento, pactos e contratos. Sucessão
e herança. O efeito da longevidade no processo sucessório. Como
preparar uma sucessão eficiente.
3 28 NOV >
História, Ciências
e atualidade
1 07 NOV >
A FILOSOFIA E A FAMÍLIA
RAFAEL HADDOCK-LOBO
Como a filosofia pensa a família, sobretudo em sua relação com
o direito, no qual são fixados certos lugares e obrigações para
cada familiar. A relação com a ética, onde o dever dá lugar à
responsabilidade e o cuidado emerge como tarefa efetiva de cada um.
>
4 05 DEZ >
A PSICANÁLISE ANALISA A FAMÍLIA:
O PAI, A MÃE E O FILHO-FARDO
MÁRCIA NEDER
O declínio da figura paterna, a fantasia da maternidade sagrada
e a face sombria da infância.
RICARDO TABOAÇO. Sócio fundador da Taboaço, Nieckele & Associados Gestão
Patrimonial. Graduado em Engenharia Elétrica e mestre em Engenharia
Nuclear pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), foi vice-presidente
do Citibank N.A. e sócio-diretor do Grupo Icatu.
VERONICA NIECKELE. Sócia fundadora da Taboaço, Nieckele & Associados
Gestão Patrimonial. Graduada em Economia pela Universidade Candido
Mendes, atuou, durante 12 anos, como executiva de instituições financeiras
como Icatu, Opportunity e Bank of America.
JOÃO BASILIO. Professor de Direito Civil da PUC-Rio, conferencista da Escola
História, Ciências
e atualidade
de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), do MBA em Direito
da Economia e da Empresa da Fundação Getulio Vargas (FGV) e do Curso de
Pós-Graduação em Direito Empresarial organizado pelo Centro de Estudos
Empresariais da Universidade Candido Mendes. Bacharel em Direito pela
Universidade Candido Mendes e mestre em Direito Civil pela USP.
MARIO FARIA. Professor de Direito Civil (Sucessões) da PUC-Rio, professor
licenciado da Universidade Candido Mendes e conferencista da Escola de
Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ). Bacharel em Direito pela
Universidade do Estado da Guanabara. Autor dos livros Direito das sucessões
– Teoria e prática de acordo com o novo Código Civil, Os direitos sucessórios
dos companheiros e O Código de Defesa do Consumidor ao alcance de todos,
entre outros livros.
RAFAEL HADDOCK-LOBO. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio e professor do
Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da
UFRJ. É autor de Da existência ao infinito: ensaios sobre Emmanuel Lévinas
e Derrida e o labirinto de inscrições e organizador de Os filósofos e a arte.
MÁRCIA NEDER. Pós-doutora e doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP,
professora adjunta da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS),
pesquisadora no Núcleo de Pesquisa em Psicanálise e Educação (Nuppe) da
USP, palestrante convidada da PUC-Rio, psicanalista supervisora na escola
Favinho e Mel (RJ). É autora dos livros Psicanálise e educação,
Laços refeitos e A arte de formar: o feminino, o infantil e o epistemológico.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
72
GRANDES DINASTIAS: OS REIS DA INGLATERRA
A CASA ATUAL DE HANOVER/WINDSOR
LEANDRO KARNAL
••4 AULAS
Por que o mundo para para assistir a um casamento real? Trata-se de
um fascínio inspirado em séculos de tradição. O país que dominou o
mundo na época contemporânea, a Inglaterra, foi governado por uma
dinastia de origem alemã, os Hanover, que, mais tarde, mudaria seu
nome para Casa de Windsor. Sob seu governo, a Inglaterra viveu a
Revolução Industrial, criou um império mundial, participou de duas
guerras mundiais, perdeu o poder para os EUA. O curso trata dessa
linhagem familiar que atravessou o período mais importante da
história inglesa.
1 11 NOV > COMO OS ALEMÃES TOMARAM O TRONO INGLÊS
George I e III.
2 18 NOV >
O SÉCULO INGLÊS
A ascensão da rainha Vitória e de Eduardo VII.
3 25 NOV > AS OSCILAÇÕES DA PAX BRITANNICA
George V, Eduardo VIII e George VI.
A MONARQUIA BRITÂNICA ATUAL
Elizabeth II.
LEANDRO KARNAL. Doutor em História Social pela USP. Professor da Unicamp.
Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século
XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos: das origens
ao século XXI, entre outros livros.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
4 02 DEZ >
73
UMA BREVE HISTÓRIA DA HOMOSSEXUALIDADE
LEANDRO KARNAL
••4 AULAS
A relação entre pessoas do mesmo sexo existe há milênios, despertando
sentimentos muito distintos. Ela foi estimulada ou tolerada na
Antiguidade clássica, condenada abertamente pelos monoteísmos
(Judaísmo, Cristianismo e Islamismo) e estudada como doença a
partir da Inglaterra vitoriana. O curso trata da trajetória dessa ideia
e dessa prática, buscando produzir um quadro amplo e histórico
do homoerotismo. A mudança na legislação de alguns países
descriminalizando o homoerotismo e permitindo uniões legais ou adoções
de crianças por casais gays acirrou a questão que sempre esteve presente
no debate moral e jurídico.
1 11 NOV > HOMOSSEXUALIDADE E HISTÓRIA
Grécia e Roma: as relações homoeróticas. As religiões
monoteístas e a condenação da homossexualidade. A Bíblia,
o Corão e a prática homossexual.
2 18 NOV >
História, Ciências
e atualidade
3 25 NOV >
4 02 DEZ >
DE DEGENERAÇÃO MORAL A DOENÇA INDIVIDUAL
A homossexualidade nos séculos XIX e XX.
DA TOLERÂNCIA À CELEBRAÇÃO
Stonewall, “orgulho gay” e debates contemporâneos.
Alexandre Magno, Sócrates, Ricardo Coração de Leão, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Schubert, Oscar Wilde, Zumbi dos Palmares
Afinal, todo mundo é gay? Debates sobre personagens históricos
e sua sexualidade.
LEANDRO KARNAL. Doutor em História Social pela USP. Professor da Unicamp.
Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século
XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos: das origens ao
século XXI, entre outros livros.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
74
CANTANDO E INTERPRETANDO O BRASIL
de noel rosa e ary barroso a legião urbana,
titãs e gabriel, o pensador
Marly Motta
••4 AULAS
Menos privilegiadas como base de análise das interpretações construídas
sobre o Brasil, as letras das músicas populares constituem-se, no
entanto, fontes fundamentais de acesso às ideias de nação brasileira que
marcaram o século XX, especialmente a partir dos anos 1930. Canções
que retratavam o cotidiano da população do Rio de Janeiro, sambas de
exaltação ao Brasil Novo/Grande, canções de protesto, rocks irados e
raps contundentes apontam para diferentes leituras do cenário nacional
e, por isso mesmo, possibilitam um diálogo com as múltiplas matrizes
formadoras do que se entende por Brasil.
2 18 NOV >
3 25 NOV >
Do cotidiano de Noel à “Aquarela” de Ary
Com que roupa? (1931), de Noel Rosa, traça uma certa cartografia
da cidade do Rio de Janeiro, acompanhada de indicações sobre a vida
cotidiana da população carioca. Já Aquarela do Brasil (1939), de Ary
Barroso, com base na então Capital Federal, construiu uma imagem
identitária da nação brasileira que ainda hoje é uma de suas mais
fortes representações: natureza, mestiçagem, boêmia e carnaval.
Da Canção do subdesenvolvido ao País tropical
Os debates político-ideológicos que marcaram a década de 1960
invadiram a música popular. As canções de protesto ironizaram a
Aquarela e denunciaram o ufanismo “subdesenvolvido” (1961) do país
tropical, que, no entanto, irrompeu com força nos versos otimistas de
“País tropical” (1969), pela voz de Jorge Ben Jor.
Do “Eu te amo, meu Brasil” ao “Chama o ladrão”
O lema Brasil: ame-o ou deixe-o!, de triste memória, foi acompanhado
pelo fundo musical da dupla Dom e Ravel, que retomou as referências
do Estado Novo. Apesar dos esforços da Censura, Julinho da Adelaide
(Chico Buarque) conseguiu emplacar “Chama o ladrão”,
que punha o mundo de ponta-cabeça.
História, Ciências
e atualidade
1 11 NOV >
>
4 02 DEZ > “Que país é esse?” – mostra a tua cara, pátria que
me pariu!
O desencanto com a Nova República ecoou como um grito na voz
de Renato Russo. Diferentemente das gerações anteriores, que
“acreditavam no futuro da nação”, o rock áspero do Legião Urbana e
dos Titãs, bem como o rap cortante de Gabriel, o Pensador, passaram
a negar a noção de “pátria”.
MARLY MOTTA. Doutora em História pela UFF, é professora associada do
Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da
Fundação Getulio Vargas (CPDOC-FGV). É autora de livros e artigos sobre a
história brasileira contemporânea, dentre os quais Saudades da Guanabara:
o campo político da cidade Rio de Janeiro de 1960 a1975. Coordena o projeto
Memória Histórica e Estratégica da Energia Nuclear no Brasil (Finep/CPDOC).
História, Ciências
e atualidade
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
75
DIÁLOGO ENTRE RELIGIÕES
desafio para a paz mundial
FAUSTINO TEIXEIRA, MARCELO BARROS, JOÃO BATISTA LIBÂNIO E MARCO LUCCHESI
••4 AULAS
O diálogo inter-religioso está entre os mais importantes desafios do século
XXI. Em tempos marcados pela globalização e afirmação do pluralismo
religioso, mas também pelos acirramentos identitários e pelas ameaças
fundamentalistas, o diálogo reveste-se de uma urgência única. Não pode
haver paz no mundo sem entendimento entre as religiões. O curso explora
esse universo, destacando, em particular, o significado e a dimensão do
encontro verdadeiro com o outro em tempos de diversidade religiosa.
1 17 NOV >
2 24 NOV >
3 01 DEZ >
4 08 DEZ >
O DESAFIO DO DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO
FAUSTINO TEIXEIRA
A ESPIRITUALIDADE DO DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO
MARCELO BARROS
A EXPERIÊNCIA DO ENCONTRO COM A ALTERIDADE
JOÃO BATISTA LIBÂNIO
A POESIA MÍSTICA COMO FORMA DE DIÁLOGO
MARCO LUCCHESI
Gregoriana de Roma. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da
Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), pesquisador
do CNPq e consultor do ISER Assessoria (RJ).
MARCELO BARROS. Monge beneditino, teólogo e escritor. É membro
da Comissão Latino-Americana de Teologia da Associação Ecumênica
de Teólogos/as do Terceiro Mundo (ASETT) e assessor das Comunidades
Eclesiais de Base e de movimentos populares.
JOÃO BATISTA LIBÂNIO. Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade
Gregoriana de Roma. Foi professor de Teologia na PUC-Rio e atua no mesmo
âmbito, como professor emérito, na Faculdade Jesuíta de Teologia e Filosofia
(FAJE), em Belo Horizonte. É também pesquisador do CNPq.
MARCO LUCCHESI. Escritor, professor da UFRJ, membro da Academia
Brasileira de Letras (ABL). Publicou, dentre outros, o romance O dom do
crime, o livro de poemas Meridiano celeste e bestiário e o de viagem Os olhos
do deserto, obtendo o prêmio Jabuti, além de outros fora do país.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
FAUSTINO TEIXEIRA. Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade
76
Moda: Novos fenômenos, novos tempos
paula acioli
••4 AULAS
A moda é um fenômeno social amplo que reflete o seu tempo. A cada
dia surgem fatos de natureza política, econômica e social que geram
importantes movimentos e impactam e influenciam a moda. Esse curso
analisa tais eventos e seus desdobramentos no panorama da moda no
início do século XXI.
1 23 NOV >
História, Ciências
e atualidade
2 30 nov >
3 07 dez >
4 14 dez >
No backstage de um novo século
Os anos 1980 e 1990. Da euforia à crise; dos excessos ao
minimalismo, a transição que preparou a moda para o novo século.
Os principais fatos e acontecimentos mundiais que se refletiram
diretamente no estilo de vida e na moda dos anos 2000. De Lady Di e
Gianni Versace a Bill Gates e Helmut Lang. Dos escândalos sexuais
e voyeurismo, que marcaram o período, ao novo papel do luxo, da
mídia e das redes sociais na difusão da moda.
O novo mundo da moda
O legado dos anos 1990: quebrando paradigmas e estabelecendo
uma nova “ordem” na moda mundial. Personalidades marcantes e
celebridades substituem antigos criadores e ajudam a difundir as
marcas de prestígio. Karl Lagerfeld, o kaiser da moda, faz escola.
Retrofit; multiculturalismo; hip-hop; hi-tech. Releituras do passado
e movimentos do presente determinam as mudanças do futuro.
Das trincheiras às passarelas
Como eventos inesperados mudaram o curso da história e os rumos
da moda. O 11 de Setembro de 2001 e o (novo) militarismo fashion.
Uma década de guerras e de terrorismo nas passarelas. De Vivienne
Westwood a Kate Middleton. A importância da percepção do contexto
e do timing na moda.
Made in BRIC’s
Uma nova etiqueta de composição para a moda do século XXI.
O fenômeno Gisele Bündchen e o processo crescente de valorização
da “marca Brasil” no panorama da moda mundial. Rússia, Índia e
China – a produção de moda nesses países.
PAULA ACIOLI. Mestre em Moda, Cultura e Arte pelo Centro Universitário
Senac-SP, bacharel em Design e Comunicação Visual pela UFRJ e especialista
em Moda pelo London College of Fashion. Idealizadora e coordenadora
acadêmica do Curso de Gestão de Negócios no Setor da Moda da Fundação
Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro e professora no MBA de Gestão de
Negócios em Moda da Azov/UniverCidade. Dirige a P/A Profashional Pesquisa
e Consultoria de Moda.
História, Ciências
e atualidade
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
77
VINHOS, A EXPERIÊNCIA DO GOSTO
JORGE LUCKI
••2 AULAS
Em uma taça de vinho existem muito mais histórias – e sabores – do que
se imagina. Elas passam pelo terroir e pelas uvas, pelo método produtivo
e por um determinado fungo, até chegar a um produto final tão variado
quanto os seus produtores. O vinho não é uma bebida fácil, no entanto
cada vez mais tem o poder mágico de reunir as pessoas – um mundo rico
que requer sensibilidade e conhecimento. Dedicado a iniciados ou não,
e concebido a partir do livro A experiência do gosto: o mundo do vinho
segundo Jorge Lucki, o curso explora os mistérios desse universo em
dois encontros saborosos e informativos, exatamente como os artigos
assinados por Jorge Lucki.
1 29 NOV >
História, Ciências
e atualidade
2 30 NOV >
INTRODUÇÃO AO MUNDO DO VINHO
Paladar globalizado, ou quando tudo acaba em Cabernet. Aromas,
sabores e maquiagem nos barris de carvalho. A eterna disputa entre
os “natura-ateus” e os “terroirristas”. O prazer que não precisa ser
uma caixinha de surpresas. O sublime sabor da maturidade. Gabarito
do sabor. Saber servir.
JUNTANDO PRAZERES ATRAVÉS DA HARMONIZAÇÃO
Pratos tropicais combinam com o crème de la crème dos fermentados
brancos. Os brancos que reverenciam as sutilezas do peixe cru.
O casamento de tinto com queijo. A cozinha condimentada e seus
parceiros mais sensuais.
JORGE LUCKI. Engenheiro pela Escola Politécnica da USP, consolidou sua
formação em vinho na Academie du Vin de Paris. Especializou-se no Comité
Interprofissionel de la Bourgogne (CIB), em Beune, e no Instituto de Enologia
de Bordeaux, ambos na França. Colunista do jornal Valor Econômico e das
revistas Valor Investe e Prazeres da Mesa. Consultor de livros sobre vinhos
e coautor do guia Descorchados – América do Sul.
TERÇA E QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 80,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 120,00
78
CONSUMO CONTEMPORÂNEO
novos impactos
LÍVIA BARBOSA
••2 AULAS
Em dois encontros, o curso pretende explorar os impactos de algumas
mudanças socioculturais em práticas e representações do consumo.
Abordando as dimensões de bem-estar e vida saudável, a noção de valor
de origem, a ética e a valorização crescente dos sentidos como forma de
autoconhecimento, serão mapeados aspectos relativos ao comer, ao vestir
e aos hábitos de higiene. O curso também analisará o efeito de algumas
dessas dimensões na relação entre consumo e cidadania.
1 01 DEZ >
2 08 DEZ >
SAUDABILIDADE E BEM-ESTAR, VALOR DE ORIGEM E TRADIÇÃO
ÉTICA, SENSORIALIDADE E PRAZER
LÍVIA BARBOSA. Professora da UFF e diretora do Centro de Altos Estudos em
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 70,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 120,00
História, Ciências
e atualidade
Propaganda e Marketing da Escola Superior de Propaganda e Marketing
(CAEPM/ESPM). Doutora em Antropologia pelo Museu Nacional (UFRJ),
com pós-doutorado na Universidade de Tóquio, Japão, e no Museu Nacional
(UFRJ). Autora de Sociedade de consumo, Cultura e empresas, Igualdade e
meritocracia – A ética do desempenho nas sociedades modernas e O jeitinho
brasileiro ou a arte de ser mais igual que os outros.
ARTES
79
INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE
O LEGADO ARTÍSTICO DA ANTIGUIDADE
HÉLIO DIAS FERREIRA
••10 AULAS
Esse curso pretende oferecer uma introdução ao universo da história
da arte ocidental a partir dos aspectos artísticos desenvolvidos da préhistória à Antiguidade. Em aulas fartamente ilustradas, as discussões
abrangerão das pinturas das cavernas aos monumentos da Mesopotâmia,
do inigualável legado artístico do antigo Egito ao desenvolvimento
da arte grega.
1 08 AGO >
2 15 AGO >
3 22 AGO >
4 29 AGO >
ARTES
5 12 SET >
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA DA ARTE
Como estudar a evolução artística através dos séculos. Um panorama
geral desse universo e uma metodologia de estudo.
AS QUESTÕES DO BELO E DO UNIVERSO ARTÍSTICO
Do termo kalós às múltiplas ideias de beleza e formosura: os cânones
de beleza e a variedade do “gosto”, de acordo com a preferência
das mais diversas épocas. O conceito de mímesis e de uma certa
“necessidade de espelhos”: padrões da Antiguidade até os primeiros
ready-made de Marcel Duchamp.
ARTE NA PRÉ-HISTÓRIA
Das primeiras Vênus esteatopígeas às pinturas rupestres
distribuídas nas mais diversas cavernas do globo terrestre, serão
discutidas questões sobre o nascimento da arte. Exemplos de povos
que ainda realizam um produto artístico à luz de nossos ancestrais.
ARTE NA MESOPOTÂMIA
Da arte dos sumerianos até os exemplos deixados pelos persas, uma
viagem pelo tempo com investigações no antigo território que hoje
constitui o Iraque e o Irã. Do código de Hamurabi à Porta de Ishtar,
de zigurates ao palácio de Persépolis: um legado artístico de imenso
valor para a história da humanidade.
ARTE NO EGITO (1)
O valioso passado artístico do Antigo Egito é o tema desta e das duas
aulas seguintes. Das pirâmides do planalto de Gizeh ao Vale dos Reis,
do templo de Hatshepsut aos de Amon em Luxor, será feita
uma viagem pelo Nilo e por templos como Horus, em Edfu, e Kom
Ombo, até chegar a Assuã, no templo de Philae e no inigualável
complexo de Abu Simbel.
6 19 SET >
7 26 SET >
8 03 OUT >
910 OUT >
1017 OUT >
ARTE NO EGITO (2)
ARTE NO EGITO (3)
ARTE NA GRÉCIA (1)
Nesta e nas duas últimas aulas será proposta uma viagem pela
evolução da arte grega, desde os primeiros exemplos em Micenas,
nas Cíclades, em Creta, Olímpia, Delfos, até a arte clássica
do século V a.C., durante o período de Péricles, momento da
construção de monumentos como os prédios da Acrópole de Atenas.
Em seguida, um passeio pela arte do helenismo em direção ao
crepúsculo de uma das maiores civilizações de todos os tempos.
ARTE NA GRÉCIA (2)
ARTE NA GRÉCIA (3)
HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio
de Janeiro (UNIRIO), doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos
realizados na Universidade Paris III – Sorbonne, mestre em História da Arte
pela UFRJ. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de
todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 230,00 NA INSCRIÇÃO + 3 PARCELAS DE R$ 240,00
ARTES
> O professor poderá fazer pequenas alterações no andamento das aulas, conforme as
necessidades do próprio curso e de acordo prévio com os alunos.
80
Haicai: raízes japonesas, frutos tropicais
NELSON SAVIOLI
••4 AULAS O haicai teve duas portas de entrada no Brasil. Uma foi aberta pelos
imigrantes japoneses, que começaram a chegar no país em 1908; outra,
pela divulgação das versões das obras de mestres nipônicos para o
francês, o inglês e o espanhol, apreciadas pelos intelectuais brasileiros
também no início do século XX. O curso pretende lembrar os quatro
séculos do haicai no Japão, por meio da poesia de seus principais autores,
e mostrar como essa arte foi sendo aculturada por aqui, realçando
as nuances entre as várias formas de sua prática no Brasil.
1 09 AGO >
2 16 AGO >
3 23 AGO >
4 30 AGO >
O HAICAI NO JAPÃO
Bashô, Buson, Issa e Shiki. As poetisas japonesas numa seara
masculina. Objetividade para falar somente o necessário.
O HAICAI NO BRASIL
Guilherme de Almeida, Lêdo Ivo, Millôr, Leminski e Alice Ruiz.
Haicais inseridos na prosa de Érico Veríssimo e de outros escritores.
A TRADIÇÃO JAPONESA ACULTURADA
Sato, Goga, Franchetti e Oda. A natureza no dicionário brasileiro de
termos da estação. O exercício coletivo do haicai no mundo digital.
INSPIRAÇÃO E TRANSPIRAÇÃO DO HAICAÍSTA
Três haicaístas e seu processo criativo. E como analisam os haicais
dos participantes do curso que aceitarem o desafio de uma escrita
quase instantânea.
NELSON SAVIOLI. Haicaísta, é superintendente executivo da Fundação Roberto
Marinho. Diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira de
Recursos Humanos. Conferencista em temas sobre gestão de pessoas, terceiro
setor e prática de haicai. Publicou, entre outros, os livros Burajiru Haicais
e Insistente aprendiz.
ARTES
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 100,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 140,00
81
GRANDES OBRAS DA PINTURA
QUATRO GÊNIOS DE LINHA B
LEANDRO KARNAL
••4 AULAS
Quando alguém pergunta sobre gênios da arte, os nomes de Leonardo,
Michelangelo e Rafael saltam num primeiro instante. Se pressionadas
por mais nomes, pessoas com boa formação lembrarão Velásquez, Picasso
ou Delacroix. O curso enfatiza obras geniais da pintura que revelam uma
riqueza enorme de possibilidades de análise, mas que não conheceram
a mesma glória dos nomes mais imediatos, não sendo, por isso, tão
conhecidas pelo grande público.
1 10 AGO >
2 17 AGO >
3 24 AGO >
4 31 AGO >
A VISTA DE DELFT, DE VERMEER
O BUCENTAURO NO DIA DA ASCENSÃO, DE CANALETTO
A MÃE DE WHISTLER, DE JAMES WHISTLER
NIGHTHAWKS, DE EDWARD HOPPER
LEANDRO KARNAL. Doutor em História Social pela USP. Professor da Unicamp.
Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século
XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos: Das origens ao
século XXI, entre outros livros.
ARTES
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
82
LITERATURAS E CIDADE: UM PASSEIO pela
crise do homem
MANOEL RICARDO DE LIMA
••4 AULAS
O curso apresenta, discute e analisa textos que incorporam a cidade
como o espaço da crise do homem moderno. A ideia é fazer um passeio
por algumas das questões da literatura que toma as cidades e suas
formas de vida como uma reinvenção da paisagem e do olhar através
de uma linguagem experimental e urbana e seu diálogo com o cinema,
as artes visuais e a dança. O percurso vai, por exemplo, de Charles
Baudelaire a Walt Whitman, de Fernando Pessoa a Joaquim Cardozo,
de Italo Calvino a Cesar Aira, entre tantos outros.
1 11 AGO >
2 18 AGO >
3 25 AGO >
4 01 SET >
A CIDADE COMO MÁQUINA DE PENSAMENTO
A literatura, o campo, a cidade medieval, a cidade moderna. A cidade
moderna e os modos de uso da literatura. Os processos de emergência
e de modernização.
OS OLHARES DA LITERATURA SOBRE A CIDADE
O século XIX: a Paris de Charles Baudelaire, a Lisboa de Cesário Verde,
o poema-fotográfico de Eugène Atget, Walt Whitman e o verso livre.
A CIDADE COMO CORPO E IMAGEM DESDOBRADA
Literaturas, a cidade moderna e o século XX. O moderno e as novas
formas de vida. As cidades inventadas, invisíveis.
A CIDADE COMO UMA DANÇA ESCRITA
A experiência contemporânea e os novos espaços. Espaço público
e literatura. A cidade e a vida presente. O texto disperso da
literatura de agora.
MANOEL RICARDO DE LIMA. Poeta, professor de Literatura Brasileira da
ARTES
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Coordenador
editorial da Editora da Casa (SC) e coordenador da coleção Móbile, de
miniensaios, para a Lumme Editor (SP). Autor de Falas inacabadas, com a
artista visual Elida Tessler; Embrulho e Quando todos os acidentes acontecem
(poemas); Entre percurso e vanguarda e 55 começos (ensaios); e As mãos (novela).
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
83
O LIVRO ILUSTRADO E A INFÂNCIA
RONA HANNING
••4 AULAS
A arte literária e a infância há muito andam juntas, estreitando laços
sólidos. Essa arte, com um destinatário tão específico, estaria agora se
reinventando? Estaria ultrapassando a antiga relação entre literatura
e pedagogia? Como pensar o livro ilustrado em tempo de novas mídias?
Esse curso busca ampliar o olhar e o entendimento sobre a literatura,
ressaltando o valor de arte da palavra e da imagem. E, ainda, entendêla como proposta inovadora na formação de novos leitores. Para tanto,
os encontros estarão focados na mais recente abordagem de análise,
denominada Picture book, álbum ou livro ilustrado.
1 12 AGO >
2 19 AGO >
3 26 AGO >
4 02 set >
Palavra e Imagem: interdependência
O livro ilustrado como categoria literária
Autoria e alguns dos elementos fundamentais
Surge uma nova concepção de leitura?
RONA HANNING. Fundadora e diretora do Instituto Ler é Abraçar (RJ), diretora
pedagógica do Instituto Oziris Pontes (CE), colaboradora d’O Instituto (RJ).
Mestre em Educação Brasileira pela PUC-Rio e especialista em Literatura
Infantil. Prestou consultoria para várias editoras, autores e ilustradores na
área de literatura infantil e ministra palestras e oficinas de formação
de professores em Literatura e Infância.
ARTES
sextas-FEIRAS, ÀS 19h30
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
84
CRIAÇÃO AUDIOVISUAL NO BRASIL
CINEMA, TV E PUBLIcIDADE, SEGUNDO QUEM PRODUZ
LUIZ NORONHA, CLÁUDIO HENRIQUE, ANDRUCHA WADDINGTON, ARTHUR FONTES,
MINI KERTI E FÁBIO SEIXAS
••5 AULAS
Realizado em parceria com o Grupo Conspiração, este ciclo reúne
diferentes profissionais de criação audiovisual no Brasil. Em cinco
encontros, diretores, produtores e professores radiografam o processo de
produção para cinema, TV e publicidade e suas respectivas linguagens.
Também analisam o impacto das novas mídias na criação audiovisual.
1 02 SET >
2 09 SET >
3 16 SET >
4 23 SET >
ARTES
5 30 SET >
A PRODUÇÃO
LUIZ NORONHA
Os agentes, processos e públicos de publicidade, cinema e TV. O
papel de uma produtora na construção de linguagens de conteúdo na
comunicação de mensagens.
CINEMA
LUIZ NORONHA, CLÁUDIO HENRIQUE E ANDRUCHA WADDINGTON
As etapas do processo criativo e de produção de um filme. Os segredos
para o sucesso. O cinema brasileiro: da retomada aos recordes de
público de hoje.
TV
LUIZ NORONHA, CLÁUDIO HENRIQUE E ARTHUR FONTES
Criação x indústria: o processo de produção de um programa de TV. O
reality x dramaturgia: atritos e pontos de contato.
PUBLICIDADE
LUIZ NORONHA, CLÁUDIO HENRIQUE E MINI KERTI
A criação publicitária e o branded content: os caminhos da
comunicação audiovisual de marcas.
CRIAÇÃO DIGITAL
LUIZ NORONHA, CLÁUDIO HENRIQUE E FáBIO SEIXAS
Como as novas mídias e os novos processos digitais impactam a
criação e a produção audiovisual.
LUIZ NORONHA. Jornalista, sócio e produtor executivo da Conspiração desde
2000, assinou a produção executiva de filmes como como Era uma vez... e
2 Filhos de Francisco (de Breno Silveira), Redentor e A mulher invisível
(Claudio Torres), Podecrer (de Arthur Fontes) e Eu e meu guarda-chuva
(de Toni Vanzolini). Também produziu documentários lançados em cinema,
como O mistério do samba (de Carolina Jabor e Lula Buarque de Hollanda),
Marcha para vida (The march, de Jessica Sanders) e Maria Bethânia –
Pedrinha de Aruanda e Viva São João (ambos de Andrucha Waddington).
Também na Conspiração, criou o website Portal Literal e produziu cerca
de 200 filmes publicitários para marcas nacionais e internacionais. Em TV,
fez a produção executiva da série Mandrake (HBO), e do programa Retrato
celular (Multishow). Autor dos livros O teatro da madrugada, A construção do
espetáculo e Notícias de um submundo distante.
CLÁUDIO HENRIQUE. Formado em Comunicação Social pela PUC-Rio e Direito pela
Uerj, com MBA em Gestão de Negócios pelo PDG-Exec (hoje Ibmec). Trabalhou
como jornalista em veículos como TV Globo, jornal O Globo, Jornal do Brasil e
revista Época. Foi diretor de Conteúdo da agência Selulloid AG, desenvolvendo
projetos de branded content, revistas customizadas, ações de comunicação
externa e interna e produtos de relação com investidores para empresas.
ANDRUCHA WADDINGTON. Cineasta, dirigiu filmes como Casa de areia, que
levou o Sundance/NHK International Filmmakers Award (2004) de Melhor
Roteiro, e Eu Tu Eles, seleção oficial do Festival de Cannes (2000) e eleito
melhor filme dos festivais de Karlovy Vary, Havana e Cartagena. Na TV,
foi diretor geral de Retrato celular (Multishow). Dirigiu ainda musicais com
alguns dos mais importantes nomes da MPB, como os documentários Maria
Bethânia – Pedrinha de Aruanda e Viva São João.
ARTHUR FONTES. Sócio-fundador da Conspiração filmes, dirigiu dois longas-
metragens lançados, Surf Adventures – O Filme e Podecrer!. É diretor de O
primeiro pecado, episódio do longa Traição, eleito Melhor Filme do Festival
de Huelva, na Espanha. Estreou no cinema na direção do curta-metragem
Trancado (por dentro), primeiro filme nacional a ser selecionado para o
Sundance Film Festival. Pela direção de videoclipes ganhou os principais
prêmios do MTV Brasil Awards.
MINI KERTI. Diretora de publicidade, esteve à frente de campanhas para
FÁBIO SEIXAS. Diretor executivo da Conspira Concept, o núcleo de
desenvolvimento e produção de projetos e formatos digitais da Conspiração.
Formado em Mídia Interativa, Web e Design pelo Art Institute, nos
EUA, com MBA em Administração pela Universidade Federal da Bahia e
especialização em Planejamento pela Miami Ad School (programa oferecido
pela ESPM). Fundou nos Estados Unidos a Digiartes, fornecedora de grupos
de comunicação como a ABC e a WPP. Foi sócio da Revista Zupi na franquia
do evento Pixel Show e trabalhou na agência DM9DDB.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 225,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00
ARTES
marcas como Chocolates Kopenhagen, petroquímica Quattor, Kibon, Itaú,
Sadia, Telefônica e SulAmérica, entre outras. Na área de entretenimento,
codirigiu com a atriz Malu Mader Contratempo, selecionado para a mostra
competitiva de melhor documentário do Festival do Rio de 2008 e exibido na
Mostra de Cinema de São Paulo.
85
CRÔNICA: A LIBERDADE DA ESCRITA
ANO II
ARNALDO BLOCH
••4 AULAS
Em sua segunda edição, a oficina retoma a rica experiência de 2010 para
fazer um trabalho mais objetivo. A proposta continua a ser o exercício da
livre criação de texto, partindo do pressuposto de que hoje a crônica (na
acepção brasileira, consagrada, de narração curta de teor híbrido entre
jornalismo e literatura) afastou-se de suas origens e ganhou um caráter
quase puramente factual. Porém, o exercício será mais direto e intenso.
1 08 SET >
2 15 SET >
3 22 SET >
4 29 SET >
A ESCUTA DO VAZIO
A experiência de escrita automática. Exercícios, leituras e discussões.
LIBERDADE E QUALIDADE
Os conceitos importantes para uma criação de textos que una a
liberdade da escrita à qualidade. Definição de crônica, o medo de
escrever mal e o preciosismo. A importância do copião e da má
escrita para uma futura depuração. As vantagens e desvantagens
da tecnologia de tratamento de textos. A autocensura. Leitura e
discussão de trechos das crônicas escritas.
ENTREVISTA COLETIVA
Os alunos farão perguntas ao professor, abordando livremente desde
questões técnicas à rotina profissional e pessoal. Exercício: produzir
uma crítica ao professor e ao curso. Poderá ser uma sátira, um
desabafo ou um ensaio mais sério. Leitura de trechos recebidos
da aula anterior.
SARAU
Leitura e comentários das críticas ao curso e ao professor.
ARTES
ARNALDO BLOCH. Jornalista e escritor. Trabalhou na revista Manchete como
repórter, redator, editor e correspondente em Paris. Desde 1993 integra
a equipe do jornal O Globo, onde ocupou os cargos de editor do Segundo
Caderno e chefe de redação da sucursal de São Paulo. Desde 2001 dedica-se
ao texto, como repórter especial e cronista. A partir de 2003 passou a assinar
coluna fixa, aos sábados, no Segundo Caderno. Na literatura, publicou a
biografia Fernando Sabino/Reencontro, os romances Amanhã a loucura e
Talk show, a saga familiar Os irmãos Karamabloch e a coletânea de crônicas
revistas O ciclista da madrugada. Participou da polêmica antologia Geração
90/Transgressores, de Nelson Oliveira.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
86
GRANDES MESTRES DA ARTE DO SÉCULO XX
HÉLIO DIAS FERREIRA
••4 AULAS
Esse curso pretende oferecer uma visão geral sobre a vida e a carreira
de importantes artistas do início do século XX, como Picasso, Kandinsky
e Duchamp, abordando questões relacionadas a movimentos de
vanguarda como o Futurismo, as Vanguardas Russas, o Neoplasticismo
e o Concretismo.
1 15 SET >
2 22 SET >
3 29 SET >
PABLO PICASSO
Vida e obra do pintor espanhol que revolucionou o caminho das artes
e deixou uma coleção grandiosa de pinturas, esculturas, desenhos,
gravuras, entre outras técnicas. Da fase azul ao “Demoiselle D’
Avignon” e o início do Cubismo, de “Guernica” ao estilo picassiano,
um passeio por sua carreira.
Vassily Kandinsky
Vida e obra do pintor russo, que desenvolveu sua carreira na
Alemanha e na França. O legado teórico, registrado no livro
Do espiritual na arte. Serão analisadas suas obras do período do
grupo do Cavaleiro Azul de Munique, sua participação na Escola
da Bauhaus e sua obra abstrata final.
MARCEL DUCHAMP
Vida e obra do artista de origem francesa naturalizado americano.
Do Cubismo ao Dadaísmo: uma obra polêmica pontuada pelos ready
made. O escândalo causado por “Fontaine”, em 1917, e sua amizade
com Man Ray, sublinhada pela presença enigmática de Rrose Selavy.
Sua herança como ponto de partida para a arte conceitual.
4 06 OUT > DE BOCCIONI A MALEVICH
HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio
de Janeiro (UNIRIO), doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos
realizados na Universidade Paris III – Sorbonne, mestre em História da Arte
pela UFRJ. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance
de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ARTES
As pinturas e esculturas futuristas de Boccioni, Bala e Carrà,
realizadas após o Manifesto Futurista de Marinetti, em 1909.
As mudanças ocorridas no campo da arte em território russo, depois
da Revolução Comunista. O legado de nomes como Malevich, Tatlin,
Pevsner, Gabo, entre outros artistas influenciados pelo Futurismo
e pelo Cubismo.
87
CLUBE DE LEITURA
MARCELO BACKES
••8 AULAS
O Clube de Leitura da CASA DO SABER RIO consiste na leitura
acompanhada de quatro grandes obras da literatura universal.
Nessa segunda experiência, serão analisadas mais duas obras clássicas
e duas contemporâneas. Pouco volumosas, são carregadas de significado
e poesia e abordam temas essenciais, como o amor, a morte e a arte.
Representam momentos altos da literatura ocidental, em que a
experiência subjetiva do autor alcança a objetividade do universo e
passa a dizer respeito à experiência de todos. Cada uma delas merecerá
duas aulas que permitirão a leitura detalhada de quatro histórias
breves e perfeitas.
1 22 SET >
2 29 SET >
3 06 OUT >
A METAMORFOSE, DE KAFKA
4 13 OUT >
CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA,
DE GABRIEL GARCÍA MARQUEZ
A METAMORFOSE, DE KAFKA
CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA,
DE GABRIEL GARCÍA MARQUEZ
5 20 OUT > MORTE EM VENEZA, DE THOMAS MANN
6 27 OUT > MORTE EM VENEZA, DE THOMAS MANN
7 03 NOV > O ANIMAL AGONIZANTE, DE PHILIPH ROTH
8 10 NOV > O ANIMAL AGONIZANTE, DE PHILIPH ROTH
MARCELO BACKES. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade
ARTES
de Freiburg, Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor
de A arte do combate, Lazarus über sich selbst (sua tese de doutorado sobre
o poeta alemão Heinrich Heine, Frankfurt), Estilhaços, Maisquememória,
Um romance de viagens e Três traidores e uns outros, romance em quatro
fragmentos. Suas obras – ensaios, poesias ou livros – estão sendo publicadas
em vários países da Europa. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 170,00
88
HISTÓRIA DA ARTE PARA CRIANÇAS
DO BARROCO À ARTE MODERNA
REGINA TESSIS
••6 AULAS
Essa é a segunda edição da experiência iniciada pela CASA DO SABER
Rio para apresentar às crianças, dos 9 aos 12 anos de idade, os princípios
básicos da história da arte. Em geral considerada uma disciplina
complexa, abstrata e inacessível ao saber infantil, constitui, no entanto,
importante e indispensável parte do conhecimento humano. Transmitido
por meio de jogos e brincadeiras, o curso pretende proporcionar uma
aprendizagem natural e divertida. Em seis aulas de uma hora cada,
a arte será estudada através de imagens, música, dança, literatura e
dramatização. Para as crianças aprenderem com prazer.
1 07 OUT >
2 14 OUT >
3 21 OUT >
4 28 OUT >
5 04 nov >
6 11 nov >
BARROCO
ROMANTISMO
ARTE MODERNA: IMPRESSIONISMO (1)
ARTE MODERNA: IMPRESSIONISMO (2)
ARTE MODERNA: EXPRESSIONISMO (1)
ARTE MODERNA: EXPRESSIONISMO (2)
REGINA TESSIS. Mestre em História da Arte pela Escola de Belas Artes da
UFRJ e professora de História da Arte em organização não governamental.
Atualmente cursa licenciatura de História na Universidade Estácio de Sá.
ARTES
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 16H
R$ 100,00 na inscrição + 1 PARCELA DE R$ 140,00
89
revolução BAUHAUS
ARTE, DESIGN, ARQUITETURA e pensamento
FELIPE SCOVINO
••4 AULAS
Esse curso discute os diálogos que a Bauhaus (1919-1933) manteve
com outros modelos estéticos na primeira metade do século XX e o seu
legado para o que se pode identificar como a passagem do moderno ao
contemporâneo. As aulas destacarão não apenas a revolução que a escola
provocou em áreas como design, arquitetura e escultura, como também
seu pensamento.
1 10 OUT >
O ESTADO MODERNO DA ARTE
Como a Bauhaus amplia a condição de um novo pensamento
estético que pode ser identificado como a passagem do moderno ao
contemporâneo.
2 17 OUT > Mies van der Rohe e Walter Gropius:
novos princípios para uma arquitetura
A prática dos arquitetos e professores da Bauhaus envolveu uma
atuação da arquitetura baseada nas necessidades humanas e
estabeleceu um legado para as técnicas, os materiais e as formas
da arquitetura moderna.
3 24 OUT >
4 31 OUT >
A UTOPIA DE UM NOVO ESPAÇO PICTÓRICO
As obras e os projetos de Josef Albers, Kandinsky, László MoholyNagy e Paul Klee. A articulação entre o moderno e o tradicional
no design, na escultura e na tapeçaria. Uma nova tipografia.
A obra de Marcel Breuer.
DEPOIS DO FIM
A fundação da Hochschule für Gestaltung Ulm, como “segundo
estágio da Bauhaus”, e seu vínculo com a arte concreta brasileira.
De que forma as ideias da Bauhaus dialogaram, no campo da
arquitetura e das artes visuais, com a produção do pós-guerra.
ARTES
FELIPE SCOVINO. Professor da Escola de Belas Artes da UFRJ. Também
atua como curador e crítico de arte. É autor dos livros Arquivo
contemporâneo, Cildo Meireles, Carlos Zilio e Coletivos, este em parceria
com Renato Rezende. Escreveu ensaios sobre arte contemporânea para
revistas nacionais e internacionais. Ganhador da Bolsa de Estímulo à
Produção Crítica (Minc/Funarte) em 2008. É um dos curadores do Rumos
Itaú Cultural Artes Visuais (2011-2013).
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
90
O OLHAR NUM MUNDO SATURADO DE IMAGENS
VISÕES NO CINEMA, NA FOTOGRAFIA E NA LITERATURA
SERGIO MOTA
••4 AULAS
O espectador contemporâneo não sabe mais ver? Vivemos hoje em um
mundo dominado de ponta a ponta pelas imagens. Esse excesso impõe
novos repertórios visuais, ao lado da ideia recorrente segundo a qual isso
contribui para uma “falha” no aprendizado do ver. Dessa forma, a visão
é impossibilitada porque, tal como o excesso de luz, o excesso de imagens
cega. De que forma é possível ler o mundo diante de uma multiplicação
infinita de imagens? Será possível alguma pedagogia que auxilie na
apreensão desse espaço saturado? Como explicitar uma cartografia que
está sob o signo do desmedido, de uma realidade que ultrapassou seus
limites? Essas são algumas das questões apresentadas no curso, que
explora as implicações estéticas da cegueira na literatura, no cinema, na
fotografia e no pensamento teórico de Italo Calvino, Paul Virilio, Adauto
Novaes, Gilles Lipovetsky e Pierre Lévy.
1 14 OUT >
A EMERGÊNCIA DE UM NOVO ESTATUTO DO OLHAR
E DA SENSIBILIDADE
2 21 OUT >
AS IMAGENS CONTEMPORÂNEAS CHEGAM À EXAUSTÃO
E PROPÕEM OLHOS BEM ABERTOS
3 28 OUT >
OPACIDADE E CEGUEIRA COMO PROPOSTAS PARA O NOSSO MILÊNIO: VISIBILIDADE É IMAGINAR
4 04 NOV >
A ALEGORIA CONTEMPORÂNEA DO FLUXO CEGO E SUAS DÚVIDAS: É POSSÍVEL TRATAR A CEGUEIRA COMO FONTE DE CRIAÇÃO?
A CEGUEIRA É A SINA DE TODOS NÓS?
SERGIO MOTA. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ARTES
Rio. Doutor em Estudos de Literatura pela PUC-Rio e mestre em Letras pela
Uerj. É coordenador do Setor de Produções Cênicas e Audiovisuais do Centro
Cultural Justiça Federal (CCJF).
91
O preço DA ARTE
MáRCIO BOTNER, MáRCIA FORTES, JONES BERGAMIN, KÁTIA MINDLIN LEITE
BARBOSA, JEAN BOGHICI, MAX PERLINGEIRO, SILVIA CINTRA, VERA TOSTES,
MARCELO MATTOS ARAÚJO, LUIZ CAMILLO OSÓRIO E PAULO SÉRGIO DUARTE
••5 AULAS
“O mercado de arte é tão remoto quanto a própria arte” e assume um papel
fundamental no incentivo à produção artística. Já no fim da Idade Média,
a relação entre os artistas e seus apreciadores foi transformada e passou
a ser intermediada e orientada por marchands, críticos, colecionadores e
galeristas, dando origem a um moderno modelo de circulação e consumo
de arte, que, em muitos aspectos, permanece vigente até hoje. Tal sistema
aproxima as esferas cultural e econômica e, com isso, levanta questões
sobre, por exemplo, o valor – artístico e de mercado – das obras. Preço,
estética, sentimentos e especulações são alguns dos elementos que
compõem o peculiar universo do mercado de arte, que será tema deste
ciclo organizado pela Casa do Saber Rio. Importantes representantes do
mercado falam de suas experiências em diferentes etapas do processo que
vai desde a produção até o comércio de obras de arte.
1 20 OUT >
2 27 OUT >
3 03 NOV >
4 10 NOV >
5 17 NOV >
MÁRCIO BOTNER E MÁRCIA FORTES
JONES BERGAMIN E KÁTIA MINDLIN LEITE BARBOSA
JEAN BOGHICI, MAX PERLINGEIRO E SILVIA CINTRA
VERA TOSTES e marcelo mattos araújo
LUIZ CAMILLO OSÓRIO E PAULO SÉRGIO DUARTE
MÁRCIO BOTNER. Artista plástico, professor da Escola de Artes Visuais (EAV)
do Parque Lage, diretor e um dos sócios fundadores da galeria de arte A
Gentil Carioca. Trabalha em conjunto com o artista Pedro Agilson, com quem
forma a dupla Botner e Pedro, que produz, principalmente, vídeos que, muitas
vezes, se desdobram em performances e fotografias. É coordenador do Projeto
Artistas Educadores da Casa Daros Latinamérica, no Rio de Janeiro.
ARTES
MÁRCIA FORTES. Formada em Literatura Inglesa, foi repórter do Jornal do
Brasil. Atualmente, é sócia da galeria Fortes Vilaça, que representa 30
artistas da arte contemporânea mundial. Entre eles, Adriana Varejão,
Beatriz Milhazes, Ernesto Neto, Rivane Neuenschwander, Rosangela Rennó
e Vik Muniz.
JONES BERGAMIN. Marchand internacional e empresário cultural, é idealizador
e proprietário da Galeria Bergamin, em São Paulo. Gaúcho, nasceu no
município de Nova Prata, em 1951. Na década de 70, fixou-se no Rio de
Janeiro. Desde 1985 é o organizador dos leilões da Galeria Bolsa de Arte,
de sua propriedade.
KÁTIA MINDLIN LEITE BARBOSA. Consultora de arte desde 1989, é representante
no Rio de Janeiro da casa de leilões Sotheby’s. É integrante do Conselho do
MAM-RJ e da Associação de Amigos do Paço Imperial (AAPI).
JEAN BOGHICI. Sócio fundador da Galeria Jean Boghici. Romeno, chegou ao Rio
em 1949. Estreou como galerista na Petite Galerie, ao realizar, em 1956, uma
mostra do pintor primitivo Pedro Paulo Leal (1894-1968). Abriu a Galeria
Relevo em 1960 com uma mostra do romeno Emeric Marcier, seu conterrâneo.
Em 1965, concebeu com a galerista Ceres Franco a mostra Opinião 65. O
evento reuniu artistas franceses da Escola de Paris e uma geração de artistas
brasileiros que propunham uma nova figuração, entre os quais estavam
Antonio Dias, Carlos Vergara, Flávio Império, Hélio Oiticica, José Roberto
Aguilar, Roberto Magalhães, Rubens Gerchman, Waldemar Cordeiro, Wesley
Duke Lee e outros. Em 1969, fechou a galeria e partiu para a Europa,
onde adquiriu obras de Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Torres-García e
uma enorme coleção de Debret. Voltou ao Brasil em 1976 e se estabeleceu
novamente como marchand. Em 1979, inaugurou a Galeria Jean Boghici, em
Ipanema, onde atua até hoje.
MAX PERLINGEIRO. Diretor e curador da Pinakotheke Cultural, no Rio de
Janeiro. Atua no mercado desde 1980, quando criou a primeira editora
especializada em livros sobre arte brasileira no país, Edições Pinakotheke,
cujas publicações já conquistaram o Prêmio Jabuti (Câmara Brasileira
do Livro). Realizou relevantes projetos culturais com a Fundação Roberto
Marinho e a Fundação Gulbenkian, além de ter produzido exposições de
Antonio Bandeira, Candido Portinari, Di Cavalcanti, Guignard, José Pancetti,
Lasar Segall e, mais recentemente, Wesley Duke Lee.
SILVIA CINTRA. Galerista, sócia da galeria Silvia Cintra + Box 4, no Rio
de Janeiro, dedicada à arte contemporânea e que representa destacados
artistas nacionais, como Daniel Senise, Miguel do Rio Branco, Nelson Leiner
e Amílcar de Castro.
Histórico e Geográfico Brasileiro. Graduada em Belas Artes pela Universidade
do Brasil, com mestrado e doutorado em História Social pela USP.
ARTES
VERA TOSTES. Diretora do Museu Histórico Nacional e do Museu do Instituto
>
MARCELO MATTOS ARAÚJO. Museólogo, doutor pela Faculdade de Arquitetura
e Urbanismo (FAU) da USP. Diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Membro do Conselho Consultivo do Comitê Brasileiro do International
Council of Museums (ICOM).
LUIZ CAMILLO OSÓRIO. Curador do MAM-RJ. Doutor em Filosofia pela PUC-
Rio, crítico de arte, professor de Estética e História da Arte na Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e na PUC-Rio. É autor dos
livros Flavio de Carvalho, Abraham Palatnik e Razões da crítica, entre outros.
PAULO SÉRIO DUARTE. Crítico, curador, professor de História da Arte e
pesquisador do Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade Candido
Mendes. É autor de diversos livros, entre eles Anos 60 – Transformações da
arte no Brasil, Waltercio Caldas, Carlos Vergara, A trilha da trama e Arte
Brasileira Contemporânea – Um prelúdio.
ARTES
QUINTAS-FEIRAS, às 20h
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00
92
O PENSAR EM PESSOA
JOSÉ MIGUEL WISNIK
••6 AULAS
Para Fernando Pessoa, a vida é dividida em duas: uma que é efetivamente
vivida e outra que é pensada. Sua obra é o equilíbrio entre esses dois
universos, que se tocam sem, no entanto, se sobrepor. O curso apresenta
a trajetória de Fernando Pessoa e de seus heterônimos como uma
arquitetura original de pensamento, em interação complexa com o sentir.
1 24 out >
2 25 OUT >
3 31 OUT >
4 01 NOV >
5 07 NOV >
6 08 NOV >
O projeto pessoano
Alberto Caeiro
Ricardo Reis
Álvaro de Campos
Bernardo Soares
Mensagem
JOSÉ MIGUEL WISNIK. Compositor, cantor, ensaísta e professor de Literatura
Brasileira da USP. Publicou, entre outros, os livros O coro dos contrários
– A música em torno da Semana de 22; O nacional e o popular na cultura
brasileira; Sem receita – Ensaios e canções; e Veneno remédio – O futebol
e o Brasil. Colunista do Segundo Caderno do jornal O Globo.
ARTES
SEGUNDAS E TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 210,00
93
A ARTE DA REGÊNCIA
O PAPEL DOS MAESTROS, além do pódio
RAFAEL FONSECA ••4 AULAS
Esse curso disseca o papel dos maestros – o último personagem a entrar
no palco e que é recebido por aplausos respeitosos da plateia. Ele se posta
no pódio, levanta os braços. Faz um gesto no ar e o som surge. A magia
da atividade do regente de orquestra se encontra justamente aí: de todos
os músicos no recinto, ele é o único que não “toca” nada, fisicamente
falando. Seu instrumento é a orquestra, conjunto que pode exceder uma
centena de integrantes, com sonoridades e egos diversos a administrar,
conduzir, reger, equalizar, coordenar, comandar. O papel do regente
extrapola as funções meramente musicais e passa por seu carisma, sua
capacidade de sedução – das plateias e dos homens e mulheres sob sua
batuta – e, sobretudo, pela força de sua personalidade.
1 07 nov >
COMO O REGENTE PREPARA A ORQUESTRA, OS ENSAIOS
Bruno Walter & Otto Klemperer: os discípulos de Mahler.
2 21 nov >
AS ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO: O LEGADO DE WAGNER (LEITURA SUBJETIVA) E MENDELSSOHN (LEITURA OBJETIVA)
Toscanini & Furtwängler: precisão ou emoção?
3 28 nov >
4 05 dez >
O PAPEL DAS GRAVAÇÕES NA CONSTRUÇÃO DOS MITOS
Karajan & Bernstein: as grandes estrelas do século XX.
A ORQUESTRA COMO AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
Barenboim quebrando as fronteiras entre judeus e árabes.
O fenômeno Gustavo Dudamel e o projeto revolucionário “El sistema”
na Venezuela.
RAFAEL FONSECA. Pesquisador musical. É colunista no Portal da jornalista
ARTES
Anna Ramalho e organiza viagens musicais para os grandes festivais da
Europa. Foi pesquisador de acervo da Rádio MEC-FM e apresentador e
programador, com Artur da Távola, na Rádio Roquette Pinto.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
94
GULLAR redescobre a poesia de gullar
FERREIRA GULLAR
••2 AULAS
Em dois encontros, o poeta Ferreira Gullar compartilha descobertas
fundamentais em sua poesia. No primeiro, a história e a natureza
imprevista de “Poema sujo”, escrito no exílio e que intitulou uma de suas
obras mais celebradas. No segundo encontro, o foco é o seu mais recente
livro, Em alguma parte alguma: os temas fundamentais que o compõem
e questões que se revelam também descobertas inesperadas em sua
indagação sobre o fazer do poema e os fatores do acaso.
1 21 NOV > O AUTOR REDESCOBRE O “POEMA SUJO”
2 28 NOV > FICA O NÃO DITO POR DITO
FERREIRA GULLAR. Poeta, ensaísta e crítico de arte. Recebeu em 2005 o Prêmio
Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras (ABL) pelo conjunto
de sua obra. É autor de diversos livros de poesia, como A luta corporal, e de
crítica de arte, com destaque para Argumentação contra a morte da arte e
Relâmpagos, que reúne textos sobre artistas como Michelangelo, Picasso,
Calder e Iberê Camargo. Escreveu o Manifesto Neoconcreto e presidiu a
Fundação Nacional de Arte (Funarte). É colunista regular do jornal Folha de
S.Paulo. Professor e parceiro da CASA DO SABER RIO desde a sua inauguração.
ARTES
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 80,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 120,00
95
JOÃO GILBERTO
UM CANTO, UM VIOLÃO, umA REVOLUÇÃO
TÁRIK DE SOUZA
••4 AULAS
“Em pouquíssimo tempo, João Gilberto influenciou toda uma geração
de arranjadores, violonistas, músicos e cantores.” Essa frase, que
costuma ser aplicada ao balanço de uma obra, foi registrada por ninguém
menos que Tom Jobim no álbum de estreia do cantor, em 1959, para
quem fez arranjos. Com o tempo, ao invés de esmaecer, tal influência,
espalhada pelo mundo, só fez crescer. A reclusão do mito não segrega o
poder de sua música. Condensa uma escola e uma escolha de samba, no
instrumento casado à sua voz, cadenciada pela batida mântrica da bossa.
O curso mergulha nessa aventura estética que mudou a história da MPB.
1 23 NOV >
2 30 NOV >
3 07 DEZ >
4 14 DEZ >
AS ORIGENS DO HOMEM E DO MÚSICO JOÃO GILBERTO
O ambiente musical que formou João Gilberto, entre dós de peito,
regionais e conjuntos vocais modernistas do pós-guerra. Primeiras
gravações e o ídolo Orlando Silva.
A BOSSA NOVA E SUAS CIRCUNSTÂNCIAS
Como o violão balizou uma nova geração de músicos. As reações a
“Desafinado” e à possibilidade de cantar baixinho e “sem voz”. Os três
discos básicos do cantor hoje fora de catálogo por decisão judicial.
O SUCESSO
João Gilberto e a bossa nova ganham o planeta após o caótico show
do Carnegie Hall, em Nova York. A milionária explosão pop da
gravação de “The girl from Ipanema”, com o casal (Astrud e João)
Gilberto, e seus desdobramentos.
SOBREVIVÊNCIA E CONTINUIDADE
A carreira de João Gilberto pós-bossa nova, movimento depreciado
por sua reverência ao jazz, que reverte o fluxo da influência.
O paradoxo do mito recluso e catalisador de discípulos.
ARTES
TÁRIK DE SOUZA. Jornalista e crítico musical. Consultor da Enciclopédia Virtual
de Música do Itaú Cultural e idealizador do programa MPBambas, que
apresenta no Canal Brasil. Foi crítico do Jornal do Brasil. Compilou faixas
e redigiu textos das séries de discos Mestres da MPB e Enciclopédia musical
brasileira; e das caixas Jorge Ben, Nara Leão, Caetano Veloso, Baden Powell,
Chico Buarque. Autor de Rostos e gostos da MPB e Som nosso de cada dia.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
96
GRANDES MARCOS DO CINEMA MODERNO
CACÁ DIEGUES
•• 5 AULAS
Um dos mais importantes cineastas brasileiros, Cacá Diegues apresenta
e analisa, neste curso, o que considera quatro significativos momentos do
cinema moderno. O percurso dessa viagem histórica pela cinematografia
mundial inclui um passeio por movimentos como o expressionismo
alemão, a neorrealismo italiano e a nouvelle vague francesa – através
dos filmes centrais de cada um – e pela obra-prima do norte-americano
Orson Welles, Cidadão Kane. No último encontro, uma análise de como
esses quatro grandes marcos do cinema moderno influenciaram o cinema
e os cineastas brasileiros.
1 05 DEZ >
2 06 DEZ >
3 07 DEZ >
4 08 DEZ >
5 09 DEZ >
AURORA, DE F. W. MURNAU
CIDADÃO KANE, DE ORSON WELLES
ROMA, CIDADE ABERTA, DE ROBERTO ROSSELLINI
ACOSSADO, DE JEAN-LUC GODARD
O IMPACTO NO CINEMA BRASILEIRO
CACÁ DIEGUES. Cineasta e produtor. Um dos fundadores do Cinema Novo, em
cinco décadas de carreira, dirigiu 16 longas-metragens e 13 curtas-metragens,
entre os quais destacam-se clássicos como Bye Bye Brasil, Xica da Silva e
Ganga Zumba e mais recentes, como Deus é brasileiro, Tieta do Agreste.
Produziu mais de 12 filmes, entre curtas e longas, como 5x Favela, Agora por
nós mesmos.
ARTES
SEGUNDA A SEXTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 175,00
Viagens de
conhecimento
Descubra o mundo com os
professores da Casa do Saber.
Conheça os roteiros e acompanhe as
novidades no site www.latitudes.com.br
especial
MISTÉRIOS ÍNTIMOS, DO ROMANCE CONTARDO CALLIGARIS E
JURANDIR FREIRE COSTA
À PSICANÁLISE
2
OS PRAZERES DA COZINHA DE
UMA CHEF SEM FRONTEIRAS
HELENA RIZZO
3
O VALOR DA RESPONSABILIDADE
SOCIAL nos negócios
FABIO BARBOSA
O RIO E O CINEMA DE UM
4 ANIMADOR que conquistou
o mundo
CARLOS SALDANHA
5 um político verde, na prática
jaime lerner
6
JUROS ALTOS, A JABUTICABA
BRASILEIRA
PÉRSIO ARIDA
7
MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO,
POETA E PROSADOR
CLEONICE BERARDINELLI
8
A CABEÇA POR TRÁS
DA MARCA RIO 2016
FRED GELLI
9 FALA SÉRIO, THALITA!
10 NATURA ARTEFACTA
out
professores
1
set
ago
cursos
11
EDUCAÇÃO: SOLUÇÕES SIMPLES
PARA PROBLEMAS COMPLEXOS
THALITA REBOUÇAS
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
CLAUDIO DE MOURA E CASTRO
12 BRASIL VERDE-AMARELO-MULATO REGINA CASÉ
13 A NOVA CARA DO ESPORTE NA TV
TIAGO LEIFERT
horário
início/término
Nº de aulas
SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
12 AGO
1
SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
15 AGO
1
QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
18 AGO
1
SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
19 AGO
1
terça-feira, às 20h
13 set
1
QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
14 SET
1
QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
21 SET
1
TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
27 SET
1
TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
04 OUT
1
QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
06 OUT
1
QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
13 OUT
1
SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
17 OUT
1
SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
28 OUT
1
especial
cursos
dez
nov
COMO UM BRASILEIRO FOI PARA
A AMÉRICA, CRIOU O ultimate
14
fighting championship E
MUDOU AS ARTES MARCIAIS
15
DELICADEZA MINIMALISTA E
EXPERIMENTAÇÃO INOVADORA
professores
RORION GRACIE
ANTONIO BERNARDO
16 DEUS EXISTE?
CLÓVIS DE BARROS FILHO E
JÚLIO POMPEU
17 VIOLÊNCIA, PERDÃO E JUSTIÇA
LUIZ EDUARDO SOARES
AULAS ABERTAS
cursos
set
ago
18 CELEBRANDO MESTRE ZU
professores
ZUENIR VENTURA, SORAYA
RAVENLE, EDUARDO MOSCOVIS e
ARMANDO STROZENBERG
19
ARQUITETURA, CIDADE,
METRÓPOLE
vários
20
LITERATURA para resistir
no mundo
GONÇALO M. TAVARES
21
MULATAS! UM TUFÃO
NOS QUADRIS
AYDANO ANDRÉ MOTTA,
JACQUELINE FARIA, QUEILA MARA
E WALMOR PAMPLONA
22 RIO AUDIOVISUAL
SÉRGIO SÁ LEITÃO
horário
início/término
Nº de aulas
sexta-FEIRA, ÀS 19h30
04 NOV
1
TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
22 NOV
1
QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
23 NOV
1
QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
01 DEZ
1
horário
início/término
Nº de aulas
SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
08 AGO
1
SEGUNDAS E TERÇAS-FEIRAS,
ÀS 17H
23 ago a 28 nov
4
terça-FEIRA, ÀS 17h
30 AGO
1
SEXTA-FEIRA, ÀS 17h
02 SET
1
SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17h
19 SET
1
Pensamento
ago
cursos
23 SAUDADE DO FUTURO
JOSÉ EISENBERG
24 AS ARTES DO ENTUSIASMO
FERNANDO MUNIZ, JACYNTHO
LINS BRANDÃO, ANTONIO CICERO
E VLADIMIR VIEIRA
25
ATOS FALHOS E LIGAÇÕES
IMPERFEITAS
SANDRA NISKIER FLANZER
26
NOVAS FORMAS DE VIDA
CONTEMPORÂNEA
CARLA RODRIGUES
27 USOS DO SILÊNCIO
MARCUS ANDRÉ VIEIRA
28 NIETZSCHE CONTRA KANT
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
HANNAH ARENDT:
29 a condição humana pósruptura da tradição
PEDRO DUARTE
30
HISTÓRIA E FILOSOFIA DO CORPO
NO OCIDENTE
31 DE ONDE VÊM AS IDEIAS?
set
professores
32
o que aproxima o rock
da filosofia?
33 SONHOS
34
DO ESTÔMAGO À FANTASIA,
UM ESTUDO DO GOSTO
MARCIA TIBURI
JÚLIO POMPEU
DANIEL LINS
JOSÉ DE MATOS E
PAULA PANTOJA BOECHAT
MARCO SCHNEIDER
horário
início/término
Nº de aulas
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
09 A 30 AGO
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
10 A 31 AGO
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
10 A 31 AGO
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
11 AGO A 01 SET
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
15 AGO A 05 SET
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
17 AGO A 28 SET
6
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
19 AGO A 09 SET
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
08 A 29 SET
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
08 A 29 SET
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
09 A 30 SET
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
09 A 30 SET
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
13 SET A 04 OUT
4
Pensamento
set
35
professores
O QUE UMA FILHA ESPERA
DE SUA MÃE?
MALVINE ZALCBERG
36 A ESTÉTICA DE SCHOPENHAUER
JOSÉ THOMAZ BRUM
37 OFICINAS FILOSÓFICAS
ANDRÉ MARTINS, edgar lyra
E LEANDRO CHEVITARESE
38
out
cursos
PAULO, O APÓSTOLO, O TEÓLOGO,
O POLÍTICO
OSWALDO GIACOIA JUNIOR
39 OS PENSADORES
VÁRIOS
40 AS POTÊNCIAS DO FALSO
AUTERIVES MACIEL JúnioR
41 FREUD VAI AO TEATRO GREGO
EDELYN DISITZER E
PAULA STROZENBERG
42 O AMOR NA CRIAÇÃO DO MUNDO
ALEXANDRE COSTA
43 MELANCOLIA E MODERNIDADE
GUILHERME GUTMAN E
PEDRO DUARTE
44 ÉTICA PARA TEMPOS DIFÍCEIS
CARLA RODRIGUES E RAFAEL
HADDOCK-LOBO
45
GRANDES CONCEITOS DO
PENSAMENTO
FRANCISCO BOSCO
horário
início/término
Nº de aulas
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
13 SET A 04 OUT
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
14 A 28 SET
3
segundas-FEIRAS, ÀS 20h
19 SET A 10 OUT
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
03 A 31 OUT
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
04 OUT A 29 NOV
8
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
05 OUT A 09 NOV
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
07 A 28 OUT
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
11 OUT A 01 NOV
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
14 OUT A 04 NOV
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
19 OUT A 16 NOV
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
20 OUT A 24 NOV
6
Pensamento
nov
cursos
professores
46 PARADOXOS DA MODERNIDADE
DANILO MARCONDES
47 O MAL NA FILOSOFIA
MARCOS ANDRÉ GLEIZER
48 ARTE E PSICANÁLISE
MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE
E TANIA RIVERA
49 FEMINILIDADE E VIRILIDADE
MÁRCIA NEDER
50 O PRÓLOGO DO ZARATUSTRA
leandro chevitarese
História, Ciências e atualidade
cursos
ago
51 CUBA
professores
MAURÍCIO SANTORO
52
EXECUTIVOS MULTINACIONAIS
BRASILEIROS
VÁRIOS
53
QUATRO IDEIAS QUE
MUDARAM O MUNDO
LEANDRO KARNAL
54 PARA EDUCAR SEM IDEALIZAÇÃO
CÉSAR MUSSI IBRAHIM
55 DESTRUIÇÃO CRIATIVA 2.0
MARCOS TROYJO
56 A CONSTRUÇÃO DA FIGURA DO REI
FRANCISCO VIEIRA
horário
início/término
Nº de aulas
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
07 NOV A 05 DEZ
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
08 NOV A 06 dez
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
11 NOV A 09 DEZ
5
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
11 NOV A 02 DEZ
4
quintas-feiras, às 17h
17 nov a 08 dez
4
horário
início/término
Nº de aulas
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
09 A 30 AGO
4
TERÇAS E QUINTAS-FEIRAS,
ÀS 20H
09 A 30 ago
5
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
10 A 31 AGO
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
11 AGO A 01 SET
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
12 AGO A 02 SET
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
15 AGO A 05 SET
4
História, Ciências e atualidade
ago
cursos
professores
57 ÁSIA
ADRIANA ERTHAL ABDENUR
58 A ARTE DE VIAJAR
zeca camargo, MAITÊ PROENÇA,
MARCOS PRADO, EDNEY SILVESTRE
e MIGUEL PINTO GUIMARÃES
59
PARA ONDE VAI O
ENTRETENIMENTO
ANA MARIA BAHIANA
60
OS DESAFIOS ENERGÉTICOS
E AMBIENTAIS BRASILEIROS
AGOSTINHO VIEIRA, MAURÍCIO
TOLMASQUIM, ROBERTO
SCHAEFFER E RICARDO BAITELO
61 O MUNDO DIGITAL
set
62
AS REFORMAS QUE
DESENHARAM O RIO
PEDRO DORIA
ANTONIO EDMILSON
MARTINS RODRIGUES
63 MITOS E VERDADES DO FUTEBOL
RONALDO HELAL
64 AUTISMO
FABIO BARBIRATO, GABRIELA
DIAS, RENATA MOUZINHO
E RITA ThOMPSON
65
AS roads QUE CRIARAM
a américa
LISE SEDREZ
horário
início/término
Nº de aulas
segundas-FEIRAS, ÀS 20h
15 AGO A 05 SET
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
22 AGO A 12 SET
4
QUINTA E SEXTA-FEIRA, ÀS 20H
25 E 26 AGO
2
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
06 A 27 SET
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
06 A 27 SET
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
09 A 30 SET
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
12 A 26 SET
3
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
14 A 28 SET
3
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
16 A 30 SET
3
História, Ciências e atualidade
cursos
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA
67 GRANDES BATALHAS DA HISTÓRIA
LEONARDO BRAGA E
MÁRCIO SCALERCIO
68 A CULTURA DA FELICIDADE
MIRIAN GOLDENBERG
out
66 NACIONALISMOS no SÉCULO XXI
69
nov
professores
MARSHALL MCLUHAN, O PROFETA
DA COMUNICAÇÃO
VÁRIOS
70 CAPITALISMOS xx.i
BRUNO BORGES
71 A FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA
vários
72
GRANDES DINASTIAS: OS REIS
DA INGLATERRA
LEANDRO KARNAL
73
UMA BREVE HISTÓRIA DA
HOMOSSEXUALIDADE
LEANDRO KARNAL
74
CANTANDO E INTERPRETANDO
O BRASIL
MARLY MOTTA
75 DIÁLOGO ENTRE RELIGIÕES
76
MODA: NOVOS FENÔMENOS,
NOVOS TEMPOS
FAUSTINO TEIXEIRA, MARCELO
BARROS, JOÃO BATISTA LIBÂNIO E
MARCO LUCCHESI
PAULA ACIOLI
dez
77 VINHOS, A EXPERIÊNCIA DO GOSTO JORGE LUCKI
78 CONSUMO CONTEMPORÂNEO
LÍVIA BARBOSA
horário
início/término
Nº de aulas
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
04 A 25 OUT
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
13 OUT A 17 NOV
6
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
19 OUT A 16 NOV
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
19 OUT A 16 NOV
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
01 A 29 NOV
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
07 NOV A 05 DEZ
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
11 NOV A 02 DEZ
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
11 NOV A 02 DEZ
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
11 NOV A 02 DEZ
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
17 NOV A 08 DEZ
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
23 NOV A 14 DEZ
4
TERÇA E QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
29 E 30 NOV
2
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
01 E 08 DEZ
2
artes
cursos
79 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE
HAICAI: RAÍZES JAPONESAS,
FRUTOS TROPICAIS
HÉLIO DIAS FERREIRA
NELSON SAVIOLI
81 GRANDES OBRAS DA PINTURA
LEANDRO KARNAL
LITERATURAS E CIDADE:
82 UM PASSEIO pela crise
do homem
MANOEL RICARDO DE LIMA
83 O LIVRO ILUSTRADO E A INFÂNCIA
RONA HANNING
84 CRIAÇÃO AUDIOVISUAL NO BRASIL
vários
85
CRÔNICA: A LIBERDADE
DA ESCRITA
ARNALDO BLOCH
86
GRANDES MESTRES DA ARTE
DO SÉCULO XX
HÉLIO DIAS FERREIRA
set
ago
80
professores
87 CLUBE DE LEITURA
MARCELO BACKES
horário
início/término
Nº de aulas
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
08 AGO A 17 OUT
10
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
09 A 30 ago
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
10 A 31 AGO
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
11 AGO A 01 SET
4
sextas-FEIRAS, ÀS 19H30
12 AGO A 02 set
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
02 A 30 SET
5
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
08 A 29 SET
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H
15 SET A 06 OUT
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
22 SET A 10 NOV
8
artes
88
cursos
professores
HISTÓRIA DA ARTE
PARA CRIANÇAS
REGINA TESSIS
nov
out
89 revolução bauhaus
90
O OLHAR NUM MUNDO
SATURADO DE IMAGENS
SERGIO MOTA
91 o preço da arte
VÁRIOS
92 O PENSAR EM PESSOA
JOSÉ MIGUEL WISNIK
93 A ARTE DA REGÊNCIA
RAFAEL FONSECA
94
GULLAR redescobre
a poesia de gullar
95 joão gilberto
dez
FELIPE SCOVINO
96
GRANDES MARCOS DO
CINEMA moderno
FERREIRA GULLAR
tárik de souza
CACÁ DIEGUES
horário
início/término
Nº de aulas
sextas-FEIRAS, ÀS 16h
07 OUT A 11 nov
6
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
10 A 31 OUT
4
sextas-FEIRAS, ÀS 19h30
14 OUT A 04 NOV
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
20 OUT A 17 NOV
5
SEGUNDAS E TERÇAS-FEIRAS,
ÀS 20H
24 OUT A 08 NOV
6
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
07 nov A 05 dez
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
21 E 28 NOV
2
quartas-feiras, às 20h
23 nov a 14 dez
4
segunda a sexta-feira, às 20h
05 a 09 dez
5
ASSISTENTES DE DIREÇÃO
CECÍLIA FREIRE E RICARDO NICOLAY
departamento financeiro
CASSIA VENTURA
INFORMÁTICA
Alexandre Pessoa
ASSISTENTE ADMINISTRATIVA
Nathalia Krauss
assessoria de imprensa
angela falcão
[email protected]
CATÁLOGO
Colaboração de Conteúdo
CECÍLIA FREIRE
PROJETO GRÁFICO
EG.DESIGN | CAROLINA FERMAN
DIAGRAMAÇÃO
eg.design | carolina ferman e deborah piragibe
revisão
kathia ferreira
impressão
ediourO gráfica e editora
o bistrô da casa do saber é operado
pela arte temperada, que também
atua no centro cultural light.
Arte temperada
Ana carvalho & carlos andré palatnic
bistrôs e serviço de buffet
t (21) 2253-2589 [email protected]
anotações
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