ENTRE. A CASA É SUA. AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO, DEBATE NOVAS IDEIAS, PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO. AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 • LAGOA • RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090 • TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) [email protected] • WWW.CASADOSABER.COM.BR “Cada ser humano é uma pequena sociedade.” Novalis (1772-1801) Assolados por um turbilhão de mensagens e uma avalanche de apelos que clamam por fragmentos de nossa atenção, vivemos entre a ansiedade da aceleração do tempo, a dispersão da atenção e o desejo de apreender e compreender o mundo à nossa volta. A intensidade pode variar, mas não é incomum a sensação de que estamos perdendo algo, ou que esperamos conhecer muito mais do que conseguimos. Obesos de informação, famintos de sentido. Num contexto como esse, a CASA DO SABER RIO enfrenta o desafio crescente de oferecer aos seus alunos, a cada semestre, um conjunto consideravelmente extenso e variado de temas que, no todo ou individualmente, seja capaz de aplacar esse difuso sentimento de falta. A nossa aposta para o período de agosto a dezembro de 2011, resultado do esforço coletivo de curadores, professores e alunos – através de suas bem-vindas sugestões – não poderia deixar por menos: serão 96 cursos, especiais, oficinas, debates e ciclos apresentados por 157 professores e convidados, em cerca de 350 encontros. A programação da CASA contempla, como vem fazendo há cinco anos, múltiplas áreas do conhecimento. Da filosofia às artes, da história à tecnologia, da ciência ao comportamento, os temas passeiam pelo vasto campo de interesse humano, conduzindo à ideia de que o triunfo da mente pode e deve ser alcançado por meio do saber. Um saber exposto com profundidade e clareza – eixo fundamental da nossa missão. “Se as portas da percepção se desobstruíssem”, sonhava o romântico William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”. Se reconhecemos a impossibilidade de atingir o limite dessa aspiração, ela expressa, muito bem, o ideal que inspira o nosso trabalho: saciar a fome de sentido que marca a experiência do contemporâneo. Registre-se também o orgulho pela consolidação da parceria com o SESC Rio e do patrocínio institucional do Santander, e a alegria por mais uma edição do estimulante projeto Rio de Saberes, que garante bolsas integrais a professores da rede pública do Estado do Rio de Janeiro, com transporte e alimentação incluídos, realizado em conjunto com a OI, o OI Futuro e o Governo do Estado. Em nome dos sócios, equipe, patrocinadores e parceiros da CASA DO SABER RIO, esperamos que apreciem e participem de mais esta aventura, cujo roteiro temos o imenso prazer de apresentar nas próximas páginas. ARMANDO STROZENBERG RODRIGO DE ALMEIDA pelo conselho diretordiretor executivo QUEM SOMOS A CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação do conhecimento, no Rio de Janeiro e em São Paulo, que permite o acesso à cultura de forma clara e envolvente, porém rigorosa e fiel às obras dos criadores. Em um ambiente extra-acadêmico, a CASA DO SABER oferece cursos livres, palestras e oficinas de estudo nas áreas de artes plásticas, ciências, cinema, filosofia, literatura, história, música, pensamento contemporâneo e psicanálise, reunindo renomados professores e conferencistas. As palestras e os cursos, estes com duração de um a três meses, em encontros de duas horas, apresentam o diferencial de serem ministrados em pequenos grupos para promover a troca de ideias e uma maior interação entre os participantes e os mestres. CARTA DE PRINCÍPIOS POR UM SABER SEM DOGMAS O saber é um meio de aprimorar o ser humano: pressupõe o debate, o embate democrático e a diversidade de ideias. PELA PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DA CULTURA É uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento, absorver, traduzir e entender a riqueza cultural existente. PELA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE TROCA A CASA DO SABER é um lugar privilegiado de troca de conhecimento. Aqui se resgata e se estimula o debate entre as diferentes áreas do saber. Aqui se acredita que o saber se transmite de forma mais eficiente por meio do intercâmbio e do diálogo. POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSíVEL E RIGOROSA A linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e facilitadoras de acesso e apreensão do conhecimento. A linguagem deve estimular a conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão. POR UM CONTATO ENRIQUECEDOR A CASA DO SABER é também um centro do prazer de pensar, de se expressar e de aprender. CONSELHO RIO DE JANEIRO CONSELHO DIRETOR ALEXANDRE RIBENBOIM ARMANDO STROZENBERG ELISABETE CARNEIRO FLORIS ILANA STROZENBERG JORGE CARNEIRO LUIZ EDUARDO VASCONCELOS MARCOS P.Q. FALCÃO PATRICIA FAINZILlBER direTOR EXECUTIVO RODRIGO DE ALMEIDA DireTORA de operações LILIAN GHITNICK ARCALJI CONSELHO SÃO PAULO CONSELHO DIRETOR ANA MARIA DINIZ CELSO LODUCCA GABRIEL CHALlTA JAIR RIBEIRO DA SILVA NETO LUIZ FELIPE D’ÁVILA MARIA FERNANDA CÂNDIDO PIERRE MOREAU DIRETOR EXECUTIVO MARIO VITOR SANTOS CASA DO SABER NA EMPRESA A CASA DO SABER desenvolve atividades exclusivas para empresas interessadas em investir na ampliação dos horizontes de seus profissionais. Os programas podem abranger diversas áreas de conhecimento, em diferentes formatos e durações. Ministradas com a qualidade característica dos cursos da CASA DO SABER, essas aulas especiais podem acontecer na empresa, em nossa sede na Lagoa ou em outro espaço definido de comum acordo. A CASA DO SABER oferece seu espaço para reuniões de trabalho internas ou com seus parceiros comerciais e para eventos em geral. Com excelente localização, possui ambientes confortáveis, salas equipadas com aparelhos de projeção e som e estrutura para coffee-break. Mais informações pelo e-mail: [email protected] EVENTOS E REUNIÕES Para mais informações, visite: www.casadosaber.com.br/empresas ou mande e-mail para [email protected] CARTÃO PAIDEIA UNIVERSALIS A CASA DO SABER desenvolveu um cartão exclusivo que garante ingresso em todos os cursos, palestras e eventos da programação do segundo semestre de 2011. Com ele, é possível compor um conjunto de cursos mais amplo e adequado aos diversos interesses do aluno. Para isso, basta adquirir o Paideia Universalis (R$ 5 mil) e comunicar sua presença na aula com até duas horas de antecedência. A edição é limitada a dez cartões. Presenteie pensamento, arte, filosofia, história, ciências, psicanálise. Invista na formação, na informação e na transformação. A CASA DO SABER preparou vales que dão acesso aos cursos. Apresentados em embalagens especiais, indicam o título do curso escolhido ou representam um valor que poderá ser convertido em aulas. VALE-PRESENTE Para conhecer os cursos que serão oferecidos durante o segundo semestre, acesse o site www.casadosaber.com.br FORMAs DE PAGAMENTO A seguir, relacionamos as diversas opções de pagamento: À VISTA Pode ser feito através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), cartão de débito (Visa ou Mastercad), cheque ou dinheiro. PARCELADO A divisão de parcelas é realizada de acordo com as premissas de cada curso e por meio de cheques pré-datados, feitos na inscrição (as parcelas seguintes à da inscrição podem ser datadas para períodos consecutivos de 30 dias após o início do curso). O pagamento também pode ser feito com cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), mas, nesse caso, as parcelas mensais contam a partir da data da inscrição. TELEFONE Os pagamentos efetuados através de cartão de crédito (Visa ou Amex) podem ser feitos por telefone. Nesse caso, o canhoto do cartão e o recibo serão entregues ao aluno no primeiro dia do curso. DESCONTO Correntistas do Grupo Santander Brasil têm 10% de desconto no valor de um (1) curso, de livre escolha, ao longo do semestre. Para obter o desconto, o aluno deve ser correntista e efetuar o pagamento com cheque próprio do Banco Santander. Os matriculados no Sesc Rio – comerciários e dependentes – têm 20% de desconto em todos os cursos do segundo semestre de 2011. A carteira válida deverá ser apresentada para a obtenção do desconto. Os descontos não são cumulativos entre si e com qualquer outra promoção veiculada pela CASA DO SABER. INTERNET Você já pode solicitar a sua pré-inscrição em qualquer um de nossos cursos através da internet. Acesse www.casadosaber.com.br, escolha o curso e preencha o formulário de reserva. • Apenas o pagamento garante a vaga em qualquer curso ou especial da CASA DO SABER. • Não serão permitidas inscrições para aulas avulsas. Em caso de dúvida, por favor, entre em contato conosco: [email protected] / (21) 2227-2237/ 222SABER. POLÍTICAS DE CANCELAMENTO Se você cancelar a inscrição no curso com mais de 15 dias de antecedência em relação à primeira aula, receberá um reembolso integral do pagamento efetuado à CASA DO SABER. Caso o cancelamento ocorra entre 15 dias e 48 horas antes do início do curso, o reembolso será de 50% do valor pago. Após as últimas 48 horas que antecedem o início do curso, não haverá restituição, porém você poderá indicar outra pessoa para ocupar o seu lugar na classe (nossos cursos têm vagas limitadas e a eventual desistência de última hora dificultará a oferta da vaga a novos alunos). 1. Para melhor controle mútuo, o cancelamento de cursos deve ser feito por escrito, via e-mail, para: [email protected], ou via fax, pelo tel.: (21)2227-2237, a/c da Gerência Administrativa e Financeira. 2. O curso poderá ser cancelado pela CASA DO SABER na hipótese de não atingir o número mínimo de inscrições. Nesse caso, os valores já pagos pelo aluno serão integralmente restituídos. PROFESSORES ADRIANA erthal ABDENUR AGOSTINHO VIEIRA ALEXANDRE COSTA ALUIZIO RAMOS TRINTA ANA MARIA BAHIANA ANDRÉ MARTINS andrucha waddington ANTONIO BERNARDO ANTONIO CICERO Antonio Edmilson Martins Rodrigues Antonio jorge camardelli armando strozenberg ARNALDO BLOCH ARRI COSER arthur fontes ARTUR GRYMBAUM AUTERIVES MACIEL JÚNIOR AYDANO ANDRÉ MOTTA BRUNO BORGES CACÁ DIEGUES carla rodrigues CARLOS LESSA CARLOS SALDANHA CÉSAR MUSSI IBRAHIM CHARLES FEITOSA CLAUDIO DE MOURA E CASTRO CLÁUDIO HENRIQUE CLEONICE BERARDINELLI CLÓVIS DE BARROS FILHO CONTARDO CALLIGARIS DANIEL LINS DANILO MARCONDES EDELYN DISITZER EDGAR LYRA EDNEY SILVESTRE eduardo moscovis fabiana izaga FABIO BARBIRATO FABIO BARBOSA fábio seixas FAUSTINO TEIXEIRA FELIPE SCOVINO FERNANDO MUNIZ FERREIRA GULLAR FRANCISCO BOSCO FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA FRANCISCO VIEIRA FRED GELLI GABRIELA DIAS GONÇALO M. TAVARES GUILHERME GUTMAN HELENA RIZZO HÉLIO DIAS FERREIRA JACYNTHO LINS BRANDÃO JAcQUELINE FARIA jaime lerner JEAN BOGHICI JÔ GONDAR joão basilio JOÃO BATISTA LIBÂNIO JONES BERGAMIN JORGE LUCKI José de matos JOSÉ EISENBERG JOSÉ MIGUEL WISNIK JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI JOSÉ THOMAZ BRUM JÚLIO POMPEU JURANDIR FREIRE COSTA KáTIA MINDLIN LEITE BARBOSA LEANDRO CHEVITARESE LEANDRO KARNAL LEONARDO BRAGA LISE SEDREZ LÍVIA BARBOSA LUCIA SANTAELLA LUIZ ALBERTO OLIVEIRA LUIZ BERNARDO ARAÚJO Luiz camillo osório LUIZ EDUARDO SOARES LUIZ NORONHA MAITÊ PROENÇA MALVINE ZALCBERG MANOEL RICARDO DE LIMA MARCELO BACKES MARCELO BARROS marcelo mattos araújo MáRCIA FORTES MÁRCIA NEDER MARCIA TIBURI MáRCIO BOTNER MáRCIO SCALERCIO MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE MARCO LUCCHESI MARCO SCHNEIDER MARCOS ANDRÉ GLEIZER MARCOS PRADO MARCOS TROYJO MARCUS ANDRÉ VIEIRA marcus vinicius pratini de moraEs MARGARETH PEREIRA MARIA ALICE REZENDE de carvalho MARIO faria Marly Motta MASSIMO DI FELICE MAURÍCIO SANTORO MAURÍCIO TOLMASQUIM MAURO NEVES NOGUEIRA MAX PERLINGEIRO MIGUEL PINTO GUIMARÃES mini kerti MIRIAN GOLDENBERG NELSON SAVIOLI OSWALDO GIACOIA JUNIOR OTÁVIO AZEVEDO otávio leonídio paula acioli Paula PANTOJA Boechat PAULA STROZENBERG PAULO SÉRGIO DUARTE pedro doria PEDRO DUARTE PÉRSIO ARIDA QUEILA MARA RACHEL BERTOL RAFAEL FONSECA RAFAEL HADDOCK-LOBO REGINA CASÉ REGINA TESSIS RENATA MOUZINHO RICARDO BAITELO RICARDO TABOAÇO RITA ThOMPSON ROBERTO SCHAEFFER rogério daflon RONA HANNING Ronaldo Helal RORION GRACIE SANDRA NISKIER FLANZER SÉRGIO MAGALHÃES SERGIO MOTA SÉRGIO SÁ LEITÃO SILVIA CINTRA soraya ravenle TAMMY POGREBINSCHI TANIA RIVERA tárik de souza THALITA REBOUÇAS TIAGO LEIFERT vera tostes veronica nieckele VINÍCIUS ANDRADE PEREIRA VLADIMIR VIEIRA WALMOR PAMPLONA Yvonne maggie costa ribeiro zeca camargo ZUENIR VENTURA ÍNDICE DOS CURSOS 2° SEMESTRE DE 2011 especial 1 MISTÉRIOS ÍNTIMOS, DO ROMANCE À PSICANÁLISE CONTARDO CALLIGARIS E JURANDIR FREIRE COSTA 2 OS PRAZERES DA COZINHA DE UMA CHEF SEM FRONTEIRAS HELENA RIZZO 3 O VALOR DA RESPONSABILIDADE SOCIAL nos negócios FABIO BARBOSA 4 O RIO E O CINEMA DE UM ANIMADOR que conquistou o mundo CARLOS SALDANHA 5um político verde, na prática JAIME LERNER 6 JUROS ALTOS, A JABUTICABA BRASILEIRA PÉRSIO ARIDA 7 MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO, POETA E PROSADOR CLEONICE BERARDINELLI 8 A CABEÇA POR TRÁS DA MARCA RIO 2016 FRED GELLI 9 FALA SÉRIO, THALITA! THALITA REBOUÇAS 10 NATURA ARTEFACTA METAMATERIAIS, VIDA PROGRAMADA, RAZÃO SINTÉTICA LUIZ ALBERTO OLIVEIRA 11 EDUCAÇÃO: SOLUÇÕES SIMPLES PARA PROBLEMAS COMPLEXOS CLAUDIO DE MOURA E CASTRO 12 BRASIL VERDE-AMARELO-MULATO REGINA CASÉ 13 A NOVA CARA DO ESPORTE NA TV TIAGO LEIFERT 14 COMO UM BRASILEIRO FOI PARA A AMÉRICA, CRIOU O ultimate fighting championship e mudou AS ARTES MARCIAIS RORION GRACIE 15 DELICADEZA MINIMALISTA E EXPERIMENTAÇÃO INOVADORA 30 anos de design de joias ANTONIO BERNARDO 16 DEUS EXISTE? UM EMBATE FILOSÓFICO CLÓVIS DE BARROS FILHO E JÚLIO POMPEU 17 VIOLÊNCIA, PERDÃO E JUSTIÇA ENTRE o crime e a literatura LUIZ EDUARDO SOARES aulas abertas 18 CELEBRANDO MESTRE ZU ZUENIR VENTURA, SORAYA RAVENLE, EDUARDO MOSCOVIS e ARMANDO STROZENBERG 19 ARQUITETURA, CIDADE, METRÓPOLE SÉRGIO MAGALHÃES, CARLOS LESSA, FABIANA IZAGA, ROGÉRIO DAFLON, MAURO NEVES NOGUEIRA, YVONNE MAGGIE COSTA RIBEIRO, OTÁVIO LEONÍDIO, MARIA ALICE REZENDE DE CARVALHO Moderação: Margareth Pereira 20 LITERATURA para resistir no mundo GONÇALO M. TAVARES 21 MULATAS! UM TUFÃO NOS QUADRIS EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO E BATE-PAPO SOBRE A VIDA E A ARTE DAS RAINHAS DO SAMBA AYDANO ANDRÉ MOTTA, JACQUELINE FARIA, QUEILA MARA E WALMOR PAMPLONA 22 RIO AUDIOVISUAL SÉRGIO SÁ LEITÃO pensamento 23 SAUDADE DO FUTURO ÉTICA E ESTÉTICA DE UM SENTIMENTO MORAL JOSÉ EISENBERG 24 As artes do entusiasmo A INSPIRAÇÃO DA GRÉCIA ANTIGA À CONTEMPORANEIDADE FERNANDO MUNIZ, JACYNTHO LINS BRANDÃO, ANTONIO CICERO E VLADIMIR VIEIRA. Coordenação: Fernando Muniz 25 ATOS FALHOS E LIGAÇÕES IMPERFEITAS A PSICANÁLISE E A COMUNICAÇÃO NA MODERNIDADE SANDRA NISKIER FLANZER 26 NOVAS FORMAS DE VIDA CONTEMPORÂNEA A FILOSOFIA DAS RELAÇÕES MEDIADAS PELA TECNOLOGIA CARLA RODRIGUES 27 USOS DO SILÊNCIO A INTERPRETAÇÃO NA PSICANÁLISE SEGUNDO JACQUES LACAN MARCUS ANDRÉ VIEIRA 28 nietzsche contra kant UM CONFRONTO FILOSÓFICO AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 29 HANNAH ARENDT: a condição humana pós-RUPTURA DA TRADIÇÃO PEDRO DUARTE 30 HISTÓRIA E FILOSOFIA DO CORPO NO OCIDENTE MARCIA TIBURI 31 DE ONDE VÊM AS IDEIAS? RAZÃO, SENSIBILIDADE E CRIATIVIDADE JÚLIO POMPEU 32 O QUE APROXIMA O ROCK DA FILOSOFIA? DE DELEUZE A BOB DYLAN DANIEL LINS 33 SONHOS FREUD E JUNG INTERPRETAM JOSÉ DE MATOS E PAULA PANTOJA BOECHAT 34 DO ESTÔMAGO À FANTASIA, UM ESTUDO DO GOSTO MARCO SCHNEIDER 35 O QUE UMA FILHA ESPERA DE SUA MÃE? MALVINE ZALCBERG 36 A ESTÉTICA DE SCHOPENHAUER JOSÉ THOMAZ BRUM 37 oficinas filosóficas PENSANDO O TEMPO PRESENTE ANDRÉ MARTINS, edgar Lyra e LEANDRO CHEVITARESE 38 PAULO, O APÓSTOLO, O TEÓLOGO, O POLÍTICO OSWALDO GIACOIA JUNIOR 39 OS PENSADORES SANTO AGOSTINHO, HOBBES, KANT, HEGEL, FREUD, HEIDEGGER, SARTRE, FOUCAULT JOSÉ THOMAZ BRUM, TAMMY POGREBINSCHI, LUIZ BERNARDO ARAÚJO, CHARLES FEITOSA, JÔ GONDAR, EDGAR LYRA, ALEXANDRE COSTA E JÚLIO POMPEU 40 AS POTÊNCIAS DO FALSO NIETZSCHE, DELEUZE E A ARTE AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 41 FREUD VAI AO TEATRO GREGO A INSPIRAÇÃO DA PSICANÁLISE PARA PENSAR O INCONSCIENTE EDELYN DISITZER E PAULA STROZENBERG 42 O AMOR NA CRIAÇÃO DO MUNDO ALEXANDRE COSTA 43 MELANCOLIA E MODERNIDADE FILOSOFIA, PSICANÁLISE, ARTE GUILHERME GUTMAN E PEDRO DUARTE 44 ÉTICA PARA TEMPOS DIFÍCEIS O DIÁLOGO DE DERRIDA COM KANT, LÉVINAS, habermas e KIERKEGAARD, CARLA RODRIGUES E RAFAEL HADDOCK-LOBO 45 GRANDES CONCEITOS DO PENSAMENTO ILUMINAÇÕES SOBRE O SUJEITO, A SOCIEDADE E A ARTE FRANCISCO BOSCO 46 PARADOXOS DA MODERNIDADE DANILO MARCONDES 47 O MAL NA FILOSOFIA MARCOS ANDRÉ GLEIZER 48 ARTE E PSICANÁLISE MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE E TANIA RIVERA 49 FEMINILIDADE E VIRILIDADE A PARTILHA SEXUAL NO IMAGINÁRIO OCIDENTAL MÁRCIA NEDER 50 O PRÓLOGO DO ZARATUSTRA LEANDRO CHEVITARESE História, ciências e atualidade 51 CUBA DA GUERRILHA AOS IMPASSES CONTEMPORÂNEOS MAURÍCIO SANTORO 52 EXECUTIVOS MULTINACIONAIS BRASILEIROS ANTONIO JORGE CAMARDELLI, MARCUS VINICIUS PRATINI DE MORAES, arri coser, ARTUR GRYMBAUM, JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI E OTÁVIO AZEVEDO 53 QUATRO IDEIAS QUE MUDARAM O MUNDO LEANDRO KARNAL 54 PARA EDUCAR SEM IDEALIZAÇÃO CÉSAR MUSSI IBRAHIM 55 DESTRUIÇÃO CRIATIVA 2.0 INOVAÇÃO E PODER NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA MARCOS TROYJO 56 A CONSTRUÇÃO DA FIGURA DO REI DO REPRESENTANTE DE DEUS AO SOBERANO NO SÉCULO XXI FRANCISCO VIEIRA 57 ÁSIA A CAMINHO DO PODER? ADRIANA ERTHAL ABDENUR 58 A ARTE DE VIAJAR zeca camargo, MAITÊ PROENÇA, MARCOS PRADO e EDNEY SILVESTRE conversam com MIGUEL PINTO GUIMARÃES 59 PARA ONDE VAI O ENTRETENIMENTO ANA MARIA BAHIANA 60 OS DESAFIOS ENERGÉTICOS E AMBIENTAIS BRASILEIROS DE FUKUSHIMA A BELO MONTE AGOSTINHO VIEIRA, MAURÍCIO TOLMASQUIM, ROBERTO SCHAEFFER E RICARDO BAITELO Coordenação: Agostinho Vieira 61 O MUNDO DIGITAL AONDE A MUDANÇA TECNOLÓGICA LEVARÁ A SOCIEDADE PEDRO DORIA 62 AS REFORMAS QUE DESENHARAM O RIO A HISTÓRIA DA CIDADE ATRAVÉS DE GRANDES PROJETOS URBANOS ANTONIO EDMILSON MARTINS RODRIGUES 63 MITOS E VERDADES DO FUTEBOL país de chuteiras, drible negro e mestiço, amor à camisa RONALDO HELAL 64 AUTISMO DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO, INCLUSÃO FABIO BARBIRATO, GABRIELA DIAS, RENATA MOUZINHO E RITA ThOMPSOn Coordenação: Fabio Barbirato 65 AS roads QUE CRIARAM a américa LISE SEDREZ 66 NACIONALISMOS NO SÉCULO XXI FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA 67 GRANDES BATALHAS DA HISTÓRIA LEONARDO BRAGA E MÁRCIO SCALERCIO 68 A CULTURA DA FELICIDADE MIRIAN GOLDENBERG 69 MARSHALL MCLUHAN, O PROFETA DA COMUNICAÇÃO LIÇÕES PARA ENTENDER A ALDEIA GLOBAL DO PRESENTE LUCIA SANTAELLA, VINÍCIUS ANDRADE PEREIRA, ALUIZIO RAMOS TRINTA e MASSIMO DI FELICE Coordenação e moderação: Rachel Bertol 70 CAPITALISMOS XX.I BRUNO BORGES 71 A FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA DESAFIOS FINANCEIROS, JURÍDICOS, ÉTICOS E COMPORTAMENTAIS RICARDO TABOAÇO, veronica nieckele, joão basilio, mario faria, RAFAEL HADDOCK-LOBO E MÁRCIA NEDER 72 GRANDES DINASTIAS: OS REIS DA INGLATERRA A CASA ATUAL DE HANOVER/WINDSOR LEANDRO KARNAL 73 UMA BREVE HISTÓRIA DA HOMOSSEXUALIDADE LEANDRO KARNAL 74 CANTANDO E INTERPRETANDO O BRASIL de noel rosa e ary barroso A legião urbana, titãs e gabriel, o pensador MARLY MOTTA 75 DIÁLOGO ENTRE RELIGIÕES desafio para a paz mundial FAUSTINO TEIXEIRA, MARCELO BARROS, JOÃO BATISTA LIBÂNIO E MARCO LUCCHESI 76 MODA: NOVOS FENÔMENOS, NOVOS TEMPOS PAULA ACIOLI 77 VINHOS, A EXPERIÊNCIA DO GOSTO JORGE LUCKI 78 CONSUMO CONTEMPORÂNEO novos impactos LÍVIA BARBOSA Artes 79 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE O LEGADO ARTÍSTICO DA ANTIGUIDADE HÉLIO DIAS FERREIRA 80 HAICAI: RAÍZES JAPONESAS, FRUTOS TROPICAIS NELSON SAVIOLI 81 GRANDES OBRAS DA PINTURA QUATRO GÊNIOS DE LINHA B LEANDRO KARNAL 82 LITERATURAS E CIDADE: UM PASSEIO pela crise do homem MANOEL RICARDO DE LIMA 83 O LIVRO ILUSTRADO E A INFÂNCIA RONA HANNING 84 CRIAÇÃO AUDIOVISUAL NO BRASIL CINEMA, TV E PUBLIcIDADE, SEGUNDO QUEM PRODUZ LUIZ NORONHA, CLÁUDIO HENRIQUE, andrucha waddington, arthur fontes, mini kerti e fábio seixas 85 CRÔNICA: A LIBERDADE DA ESCRITA ANO II ARNALDO BLOCH 86 GRANDES MESTRES DA ARTE DO SÉCULO XX HÉLIO DIAS FERREIRA 87 CLUBE DE LEITURA MARCELO BACKES 88 HISTÓRIA DA ARTE PARA CRIANÇAS do barroco à arte moderna REGINA TESSIS 89 revolução BAUHAUS ARTE, DESIGN, ARQUITETURA e pensamento FELIPE SCOVINO 90 O OLHAR NUM MUNDO SATURADO DE IMAGENS VISÕES NO CINEMA, NA FOTOGRAFIA E NA LITERATURA SERGIO MOTA 91 O preço DA ARTE MáRCIO BOTNER, MáRCIA FORTES, JONES BERGAMIN, KáTIA MINDLIN LEITE BARBOSA, JEAN BOGHICI, MAX PERLINGEIRO, SILVIA CINTRA, vera TOSTES, Marcelo Mattos Araújo, LUIZ CAMILLO OSÓRIO e PAULO SÉRGIO DUARTE 92 O PENSAR EM PESSOA JOSÉ MIGUEL WISNIK 93 A ARTE DA REGÊNCIA O PAPEL DOS MAESTROS, além do pódio RAFAEL FONSECA 94 GULLAR redescobre a poesia de gullar FERREIRA GULLAR 95 JOÃO GILBERTO UM CANTO, UM VIOLÃO, umA REVOLUÇÃO TÁRIK DE SOUZA 96 GRANDES MARCOS DO CINEMA moderno CACÁ DIEGUES ESPECIAL especial 1 MISTÉRIOS ÍNTIMOS, DO ROMANCE À PSICANÁLISE CONTARDO CALLIGARIS E JURANDIR FREIRE COSTA Mistérios e investigações são temas característicos da literatura policial. A psicanálise também se aproxima desse universo da suspeita, buscando verdades meio escondidas, investigando mistérios íntimos. Em A mulher de vermelho e branco, novo romance de Contardo Calligaris, o gênero policial e a psicanálise se reencontram, compondo um enredo no qual o vigor dos elementos autobiográficos se mescla à liberdade da ficção. O romance é o ponto de partida da conversa entre Calligaris e Jurandir Freire Costa. Dois dos mais respeitados psicanalistas do país emprestam sensibilidade e perspicácia para acompanhar a geografia afetiva, o carinho pelo estranho e o exercício da desconfiança – das aventuras do personagem Carlo Antonini aos dilemas políticos, morais e psicológicos que extravasam o romance e integram a vida. CONTARDO CALLIGARIS. Psicanalista, psicoterapeuta e ensaísta italiano, formado na Suíça e na França e radicado há mais de 20 anos no Brasil, dez deles vividos entre Nova York e São Paulo. Desde 1990 é colunista semanal do jornal Folha de S.Paulo. Seus livros mais recentes são A adolescência, Terra de ninguém, Cartas a um jovem terapeuta e os romances O conto do amor e A mulher de vermelho e branco. JURANDIR FREIRE COSTA. Psiquiatra e psicanalista do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro. Professor titular do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva e pesquisador do Instituto de Medicina Social (IMS) da Uerj. Entre os últimos livros publicados estão Sem fraude nem favor – Estudos sobre o amor romântico, Razões públicas, emoções privadas, O vestígio e a aura – Corpo e consumismo na moral do espetáculo e O risco de cada um e outros ensaios de psicanálise e cultura. 12 AGO > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 R$ 120,00 OS PRAZERES DA COZINHA DE UMA CHEF SEM FRONTEIRAS HELENA RIZZO A menção é inevitável: Helena Rizzo é a única mulher brasileira cujo restaurante integra a mais recente lista dos 100 melhores do mundo, segundo o prestigiado ranking organizado pela revista britânica Restaurant. Mérito do trabalho realizado à frente do Maní, em São Paulo, onde conduz um cardápio recheado de sugestões modernas, criativas e inusitadas, passeando com sabor entre o caseiro, o despojado e o sofisticado sob influências da gastronomia espanhola, italiana, japonesa e, claro, brasileira. Gaúcha de Porto Alegre, Helena descobriu a vocação para a cozinha aos 18 anos, quando foi para São Paulo. Na capital paulistana, dividiu seu tempo entre estúdios fotográficos e cozinhas famosas. Trabalhou como modelo, entre um e outro estágio em restaurantes renomados. Em seguida viveu três anos na Europa, com passagem pela Itália e Espanha. Foi no espanhol El Celler de Can Roca que conheceu o chef catalão Daniel Redondo. Casaram-se e decidiram viver no Brasil. Em 2006, nascia o Maní. É sobre sua rápida e bem-sucedida trajetória, sua concepção de cozinha e seus gostos pessoais que Helena Rizzo fala nesse encontro especial. HELENA RIZZO. Chef do Maní. Na juventude, deixou o curso de Arquitetura e mudou-se para São Paulo. Estagiou com Emmanuelle Bassoleil, Luciano Bessegia e Neka Mena Barreto. Depois de organizar e executar jantares particulares e dar algumas assessorias a restaurantes, aos 21 anos abriu com mais dois sócios o Na Mata Café. Fez estágios na Itália e trabalhou na Espanha, em casas como a celebrada El Celler de Can Roca. Foi convidada por Joan Roca para integrar a nova equipe de seu mais novo restaurante em Barcelona, o M00, onde trabalhou um ano antes de retornar para o Brasil. 15 AGO > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100,00 especial 2 especial 3 O VALOR DA RESPONSABILIDADE SOCIAL nos negócios FABIO BARBOSA Uma instituição, seja qual for, pode e deve induzir práticas sociais e ambientais responsáveis. Foi com essa visão que, há mais de dez anos, o economista Fabio Barbosa levou o Banco Real, que presidia, a adotar atitudes pioneiras nessa área. Também norteou as ações da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). As práticas concretas continuaram com o Santander Brasil, no trabalho de fusão com o Real, comandado por Barbosa. O case de integração de sustentabilidade aos negócios virou objeto de estudo na Universidade de Harvard, nos EUA. Para ele, os valores sociais e a defesa do meio ambiente precisam integrar o dia a dia dos negócios – uma combinação que dá dinheiro e garante lucros, assegura. A partir deste ano, Barbosa deixou a presidência executiva do banco para, no comando do Conselho de Administração, poder dedicar-se com mais tempo a projetos relacionados à sustentabilidade e à educação. São essas preocupações e experiências que ele compartilha com a plateia da CASA DO SABER RIO. FABIO BARBOSA. Presidente do Conselho de Administração do Santander, presidente do Conselho da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), membro do Conselho da Petrobras e membro do Conselho do Instituto Empreender Endeavor, de estímulo ao empreendedorismo. Recentemente, foi premiado como Líder para a Mudança Social, pela Fundação para Mudança Social, em parceria com a ONU. Em maio, foi reconhecido como Pessoa do Ano, pela Câmara Brasil-Estados Unidos de Comércio, em Nova York. 18 AGO > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100,00 O RIO E O CINEMA DE UM ANIMADOR que conquistou o mundo CARLOS SALDANHA O carioca Carlos Saldanha tinha apenas 22 anos quando resolveu fazer cursos de computação nos EUA. Fez mestrado em Animação em Computação Gráfica na New School of Visual Arts, em Nova York, e, ainda estudante, fez o curta-metragem Time for love – a história de amor entre um casal de bonecos de madeira de um relógio cuco. Este foi o primeiro de uma série de elogiados e premiados trabalhos: da animação em Bunny, ganhador do Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação em 1998, até o sucesso da trilogia A era do gelo. Nesse encontro, o diretor Carlos Saldanha vai conduzir o público numa viagem por trás das cenas de seu mais recente projeto, Rio. Do desenvolvimento à finalização do filme, ele vai ilustrar como uma ideia original ganha vida, incluindo o processo de criação do roteiro, o conceito dos personagens, o design e a concepção digital. Numa apresentação apoiada em imagens, vai mostrar ainda as técnicas de animação da equipe da Blue Sky Studios, contando como a criação de imperfeições no estilo e no design do filme resultou na percepção de um mundo perfeito, um lugar real reimaginado. Uma celebração ao Rio e ao talento de um dos grandes nomes do cinema de animação do mundo. CARLOS SALDANHA. Cineasta, animador, dublador e produtor. Foi codiretor de A era do gelo e Robôs e diretor de A era do gelo 2, A era do gelo 3 e Rio. Diretor da produtora Blue Sky. 19 AGO > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 R$ 95,00 especial 4 especial 5 um político verde, na prática JAIME LERNER “Cidades são como pessoas vivas, aos bilhões. Estão nos problemas ambientais do planeta e exigem soluções ousadas. Ninguém entende isso melhor do que Jaime Lerner.” Assim escreveu a revista Time, justificando a inclusão do arquiteto entre as 25 pessoas mais influentes de 2010. Referência mundial em planejamento urbano, Lerner foi duas vezes governador do Paraná e, antes disso, entre os anos 1970 e 1980, prefeito de Curitiba, quando se notabilizou por transformar a cidade na “capital verde” do Brasil. Em 1990, recebeu da ONU o prêmio máximo para o meio ambiente, pelo trabalho à frente de Curitiba e por iniciativas como campanhas para a população irrigar árvores plantadas nas ruas e para a desapropriação de bosques, além da promoção de melhorias urbanas, como a implementação do sistema de ônibus expressos. Desde 2003, dedica-se a compartilhar sua experiência em diversos projetos espalhados pelo Brasil e no exterior. A mesma experiência que divide com a plateia da CASA DO SABER RIO, num encontro sobre como tornar uma cidade mais bela e melhor para se viver. JAIME LERNER. Arquiteto e urbanista formado pelo curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Foi prefeito de Curitiba (1971-1975, 1979-1984 e 1989-1992) e governador do Paraná (1995-1999 e 1999-2003). Desde então, preside o Jaime Lerner Arquitetos Associados, que desenvolve projetos para prefeituras e para o setor privado. É consultor das Nações Unidas para assuntos de urbanismo. 13 SET > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100,00 > Data a confirmar JUROS ALTOS, A JABUTICABA BRASILEIRA PÉRSIO ARIDA Um dos pais do plano que mudou a história econômica do Brasil, o Plano Real, o economista Pérsio Arida disse, em 2003, ao receber da Ordem dos Economistas o prêmio Economista do Ano: “Cabe a nós, economistas, propor à sociedade, através de uma reflexão crítica sobre nossa singularidade, um conjunto de políticas que consiga reduzir a taxa estrutural de juros.” Em oito anos, muita coisa mudou no mundo, mas o apelo do economista aos colegas infelizmente continua válido. Se a inflação quase ficou para trás – ainda convém bater na tecla até que a memória inflacionária se apague da mente dos brasileiros –, o mesmo não ocorreu com a taxa de juros. O Brasil continua entre os campeões no ranking dos juros reais. Péssimo negócio para os indivíduos, as empresas, o país. “Essa é a nossa jabuticaba: só o Brasil manteve e ainda mantém juros muito altos por períodos tão prolongados de tempo”, costuma repetir Arida. Nesse encontro, o economista explica essa jabuticaba e revela do que o Brasil precisa: um Plano Real dos juros. PÉRSIO ARIDA. Sócio e chairman do Asset Management do BTG Pactual, onde é membro dos Comitês Executivos Brasil e Global. No setor público, presidiu o Banco Central, em 1995, e o BNDES, entre 1993 e 1994. No setor privado, foi membro do Conselho do Banco Itaú Holding Financeira, do Banco Itaú e da diretoria da Sul América; diretor do Opportunity Asset Management; membro do Conselho da Diretoria do Unibanco; e conselheiro especial da presidência e diretor da Brasil Warrant. PhD em Economia pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), foi professor da USP e da PUC-Rio, membro do Instituto de Estudos Avançados em Princeton, pesquisador no Smithsonian Institute (Washington) e, mais recentemente, no Centre for Brazilian Studies da Universidade de Oxford. 14 SET > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100,00 especial 6 especial 7 MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO, POETA E PROSADOR CLEONICE BERARDINELLI Professora da CASA DO SABER RIO desde sua inauguração, Cleonice Berardinelli analisa, nesse encontro, a obra de Mário de Sá-Carneiro, um poeta que se autodefine, em seu livro Indícios de oiro, por meio de um conhecidíssimo quarteto em octassílabos: “Eu não sou eu nem sou o outro,/ Sou qualquer coisa de intermédio:/ Pilar da ponde de tédio/ Que vai de mim para o Outro.” Poeta intrigante e instigante, Mário de Sá-Carneiro também é autor de contos curiosos e de uma novela excepcional que, sem dúvida, seria aprovada com louvor por Tzvetan Todorov. CLEONICE BERARDINELLI. Dedica-se aos estudos da literatura portuguesa há mais de cinco décadas. Professora emérita da PUC-Rio e da UFRJ. Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). Organizou diversas edições com poemas de Fernando Pessoa. Autora, entre outros, do livro de ensaios Fernando Pessoa: outra vez te revejo. 21 SET > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100,00 A CABEÇA POR TRÁS DA MARCA RIO 2016 FRED GELLI Bisneto do imigrante italiano Filippo Gelli, fundador da rede de lojas Gelli, o designer Fred Gelli soube desde pequeno que seu futuro seria desenhar e inventar coisas. Ainda no curso de Desenho Industrial e Comunicação Visual, na PUC-Rio, desenvolveu uma pasta de papelão ondulado que, diante do sucesso entre os colegas, obrigou-o a iniciar uma produção em série. Hoje comanda a Tátil Design, consultoria de estratégia, construção e gestão de marcas que usa o design e o branding. Recentemente, venceu o concurso que selecionou a marca dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A tarefa era esta: representar a paixão e a transformação de uma cidade e de um país inteiro e projetá-los para o mundo; inspirar superação e otimismo; traduzir o Rio. Temas presentes nesse encontro especial. FRED GELLI. Sócio-diretor de Criação da Tátil. Em 21 anos de trajetória, conquistou mais de 90 prêmios nacionais e internacionais, entre eles o iF Design Award, IDEA – USA, D&AD, Cannes Lions e Caboré. Participou como jurado dos mais importantes prêmios internacionais de design, como D&AD e Cannes Lions. Professor do Departamento de Design da PUC-Rio, onde ministra os cursos de Ecoinovação e Biomimética; membro do Comitê de Tecnologias Sustentáveis da Natura; e palestrante em inúmeros eventos nacionais e internacionais sobre design, branding e sustentabilidade. 27 SET > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 90,00 especial 8 especial 9 FALA SÉRIO, THALITA! THALITA REBOUÇAS Seu carisma e sua descontração a aproximam ainda mais de seu público, transformando sessões de autógrafos em pequenos alvoroços. “Uma fofa”, como ela mesma se descreve. Aos dez anos se autodenominava “fazedora de livros”, já que escrevia e ilustrava suas histórias. Lançou o primeiro título em 2000 e não parou mais. Com uma linguagem atraente, seus livros acompanham os jovens na descoberta de um mundo que já não é o da infância e, com isso, ajudam a quebrar as distâncias entre adolescência e literatura. Difundindo a ideia de que “ler é bacana”, a escritora Thalita Rebouças tem vencido preconceitos e assumido com responsabilidade o papel de autora preferida dos adolescentes, o que a levou a ultrapassar a marca de 1 milhão de exemplares vendidos. Em uma feira de livros, já chegou a autografar por mais de cinco horas seguidas. Nesse encontro, ela relembra a trajetória de quem, realizando um sonho de infância, tornou-se um fenômeno editorial. THALITA REBOUÇAS. Jornalista e escritora, lançou 12 livros dedicados ao público infanto-juvenil, entre os quais se destacam Traição entre amigas, Tudo por um pop star, Fala sério, mãe!, Ela disse, ele disse e Era uma vez uma primeira vez. Seis de seus livros foram publicados em Portugal e três serão adaptados para o cinema. 04 OUT > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 90,00 NATURA ARTEFACTA METAMATERIAIS, VIDA PROGRAMADA, RAZÃO SINTÉTICA LUIZ ALBERTO OLIVEIRA As últimas décadas foram marcadas por um sem-número de inovações técnicas cujo alcance vem crescendo de modo exponencial. Consequências dos extraordinários avanços na compreensão da constituição e do comportamento dos sistemas materiais a partir da grande Revolução Científica do início do século XX, essas novas tecnologias baseiam-se na manipulação de unidades elementares de materialidade (os átomos), de atividade (os quanta) e de organização (os bits). E os desenvolvimentos previstos para os próximos anos indicam o estabelecimento e a consolidação de domínios inéditos de atuação sobre a realidade natural, os quais podemos resumir sob as denominações de Metamateriais, Vida Programada e Razão Sintética. Nesse encontro, Luiz Alberto Oliveira apresenta algumas das potencialidades dessas tecnologias inovadoras e seus possíveis efeitos econômicos, ambientais e culturais. LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico, doutor em Cosmologia e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT), onde também é professor de História e Filosofia da Ciência. Curador do Museu do Amanhã, em construção no Píer Mauá, Rio de Janeiro. Professor e parceiro da CASA DO SABER RIO desde a sua fundação. 06 OUT > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 90,00 especial 10 especial 11 EDUCAÇÃO: SOLUÇÕES SIMPLES PARA PROBLEMAS COMPLEXOS CLAUDIO DE MOURA E CASTRO Ano a ano, governo após governo, a história se repete: as estatísticas podem melhorar aos poucos, mas, essencialmente, continuam a traduzir, em números, as fragilidades educacionais do Brasil. O país também exibe deficiências nas medidas da educação. Em palavras, porém, poucos países ostentam um clamor e uma indignação tão veementes. De ideólogos e especialistas a políticas de todas as filiações ideológicas e partidárias, palavras e mais palavras são apresentadas em defesa da educação, mas os abismos educacionais persistem. Quem precisaria ser convencido de que a educação é a base de tudo? Ou de que sem um ensino básico de qualidade jamais o Brasil alcançará a condição de país desenvolvido? A distância entre o falar e o fazer, entre as palavras e a realidade, é imensa. O educador Claudio de Moura e Castro é uma entre as boas exceções capazes de conciliar discurso e prática. Com sua vasta experiência de professor e consultor, ele conversa com a plateia sobre os problemas complexos e as soluções simples para a formação dos brasileiros. Lições imperdíveis num país que, como ele afirma, não investe pouco na educação, mas escolhe soluções, no mínimo, equivocadas. CLAUDIO DE MOURA E CASTRO. Educador e economista. Doutor em Economia pela Universidade Vanderbilt, com mestrado na Universidade de Yale. Consultor do grupo Positivo, foi presidente do Conselho Consultivo da Faculdade Pitágoras, chefe da Divisão de Políticas de Formação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), economista sênior de Recursos Humanos do Banco Mundial e chefe da Divisão de Programas Sociais do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Foi professor da PUC-Rio, Universidade de Chicago e Universidade de Brasília (UnB). 13 OUT > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 90,00 > Data a confirmar BRASIL VERDE-AMARELO-MULATO REGINA CASÉ Desde a fundação do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, em 1974, até o recente programa de TV Esquenta!, de 2011, Regina Casé sempre levou a alegria a sério em seu trabalho. Nascida em pleno Carnaval carioca, a atriz e apresentadora de TV demonstra afeição especial pelo popular, pelo periférico, pela massa e, através da descontração, promove maneiras originais de levar o público a se reconhecer e conviver com as diferenças. Misturando humor e seriedade, seus projetos, desenvolvidos pelo grupo de estudos criado por ela e pelo antropólogo Hermano Vianna, têm buscado legitimar aspectos da cultura brasileira tradicionalmente estigmatizados e negligenciados. Características que ela levará à plateia da CASA DO SABER RIO, numa noite que promete muito humor, inventividade e inteligência. REGINA CASÉ. Atriz, humorista e apresentadora, cursou faculdade de Comunicação, de Filosofia e de História, mas preferiu seguir a carreira de atriz. Fundou, na década de 1970, o grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, ao lado de Hamilton Vaz Pereira e Luiz Fernando Guimarães, entre outros. Com o grupo, participou de montagens premiadas como O inspetor geral (1974), de Nikolai Gogol, e Trate-me leão (1977), de Hamilton Vaz Pereira. No cinema atuou em filmes como Eu te amo (1981), de Arnaldo Jabor, Luar sobre Parador (1988), de Paul Mazursky, e Eu, tu, eles (2001), de Andrucha Waddington. Estreou na TV em 1983, participando de novelas, minisséries, especiais e humorísticos. Entre seus trabalhos destacam-se os programas TV Pirata (1988), Brasil legal (1995), Muvuca (1998), Um pé de quê? (1999), Central da periferia (2006) e Esquenta! (2011). 17 OUT > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H R$ 95,00 especial 12 especial 13 A NOVA CARA DO ESPORTE NA TV TIAGO LEIFERT Antes mesmo de completar 30 anos, o jornalista Tiago Leifert se tornou apresentador e editor-chefe do programa Globo esporte, em São Paulo. Modificou formatos e conteúdos e mexeu na equação esporte-jornalismoentretenimento, com a ambição de ampliar e diversificar a audiência do programa. E conseguiu. Virou sensação da cobertura da Copa do Mundo de 2010, alcançando reconhecimento nacional, e admite que a televisão o encanta mais do que o esporte. A mistura de simpatia e espontaneidade com que se apresenta na frente das câmeras permite que considere seu trabalho, antes de tudo, uma diversão. Essa combinação não faltará nessa noite especial, num encontro que celebra e analisa as mudanças no esporte na TV. TIAGO LEIFERT. Jornalista formado pela Universidade de Miami, EUA. Trabalhou como repórter na TV Vanguarda e no canal SporTV. Desde 2009, é editor-chefe e apresentador da versão paulista do Globo esporte, da Rede Globo. Em 2010, apresentou em rede nacional duas edições diárias do programa Central da Copa, na mesma emissora. 28 OUT > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 R$ 95,00 > Data a confirmar COMO UM BRASILEIRO FOI PARA A AMÉRICA, CRIOU O ultimate fighting championship E MUDOU AS ARTES MARCIAIS RORION GRACIE Há quase 90 anos os integrantes da família Gracie dedicam suas vidas ao desenvolvimento do sistema de autodefesa que consideram o mais eficaz do mundo. A saga foi iniciada por Carlos Gracie, que abriu a primeira academia da família em 1925, no Rio de Janeiro. Com o irmão de Carlos, Hélio Gracie, a prática se consolidou no país. Até que, em 1978, Rorion, filho de Hélio, deixou o Brasil rumo à Califórnia com a missão de tentar popularizar o Gracie Jiu-Jítsu nos EUA e, assim, abrir as portas de sua técnica para o mundo. Depois de alguns anos dando aulas numa garagem, a primeira academia foi inaugurada, em 1989. Quatro anos mais tarde, Rorion se tornaria um dos fundadores do Ultimate Fighting Championship, o UFC, um vale-tudo para tentar, enfim, acabar com um debate de décadas: qual a arte marcial superior? Nesse encontro, Rorion Gracie dá a sua resposta à pergunta e conta a verdadeira saga de uma família sem igual. RORION GRACIE. Bacharel em Direito, é o filho mais velho de Hélio Gracie, de quem recebeu o grau 9, a faixa vermelha do jiu-jítsu. Criador e proprietário da Gracie Academy em Torrance, Califórnia, onde mora desde os anos 1970. 04 NOV > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 R$ 90,00 > Data a confirmar especial 14 especial 15 DELICADEZA MINIMALISTA E EXPERIMENTAÇÃO INOVADORA 30 anos de design de joias ANTONIO BERNARDO Para Antonio Bernardo, uma joia “é um objeto esteticamente prazeroso capaz de comunicar alguma coisa e de estabelecer íntima cumplicidade com seu portador”. Por isso, possui um valor que vai muito além da matéria-prima, envolvendo também uma dimensão afetiva. Há 30 anos esse designer de joias abria sua primeira loja e, desde então, seu trabalho se desenvolve a partir de conceitos e traços que ressaltam a delicadeza e o movimento como marcas distintivas de suas peças. Com mais de 15 premiações nacionais e internacionais, Antonio Bernardo fala sobre a construção de uma preciosa – e prestigiosa – assinatura, que une a tradição da joalheria artesanal à sofisticação do design contemporâneo, e expõe seus pontos de vista sobre a moda. ANTONIO BERNARDO. Iniciou sua produção aos 22 anos. Estudou no Centre International de Formation de L’industrie Horlogère Suisse (CFH), onde aperfeiçoou os conhecimentos em relojoaria e ourivesaria. Hoje são 18 lojas no Brasil, sendo uma Flagship Store no Rio de Janeiro. As joias Antonio Bernardo são exportadas para diversos países, como EUA, Alemanha, Bélgica e Portugal. 22 NOV > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 95,00 DEUS EXISTE? UM EMBATE FILOSÓFICO CLÓVIS DE BARROS FILHO E JÚLIO POMPEU Ao longo da história do pensamento, diversos filósofos, teístas ou não, detiveram-se diante da pergunta: Deus existe? Refletiram, assim, sobre a experiência do homem frente ao divino. Enquanto Santo Agostinho acreditava que era mais fácil colocar toda a água do oceano num ínfimo buraco no meio da areia do que fazer a inteligência humana compreender os mistérios de Deus, Epicuro dizia que viver sem a crença em deuses torna o indivíduo livre. No encontro, os professores debaterão a questão, defendendo pontos de vista conflitantes. CLÓVIS DE BARROS FILHO. Doutor em Comunicação e professor livre-docente da USP. Doutor em Direito pela Universidade de Paris, é coautor, com Arthur Meucci, do livro A vida que vale a pena ser vivida. Professor, colunista e conferencista do Espaço Ética. JÚLIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito e doutorando em Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mestre em Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos ensinou sobre a natureza humana. 23 NOV > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 120,00 especial 16 especial 17 VIOLÊNCIA, PERDÃO E JUSTIÇA ENTRE O CRIME E A LITERATURA LUIZ EDUARDO SOARES O sociólogo e antropólogo Luiz Eduardo Soares se notabilizou como um dos maiores especialistas do país em segurança pública. Nos últimos anos, soube aliar o conhecimento no assunto, a experiência de pesquisa e a prática nessa área com a condição de escritor. Dono de um texto rico e instigante, revelou-se capaz de escrever com diversos parceiros obras literárias como Elite da tropa, que deu origem ao celebrado filme Tropa de elite. É partindo dessa fronteira entre literatura e violência que Luiz Eduardo Soares fala na CASA DO SABER RIO. Para ele, indivíduos e sociedade desperdiçam riquezas, eliminam alternativas, alimentam preconceitos, naturalizam o inaceitável e se resignam a conviver com a barbárie. Como pensar juntos sobre outras vias e outras estéticas da experiência individual e coletiva? O ciclo crime castigo faz sentido? O perdão tem algum lugar na vida pública? Como entender a violência não criminosa? Essas e outras questões são abordadas neste encontro especial. LUIZ EDUARDO SOARES. Professor da Uerj e da Universidade Estácio de Sá. Mestre em Antropologia Social, doutor em Ciência Política, com pós-doutorado em Filosofia Política. Exerceu diversos cargos públicos, entre os quais o de secretário Nacional de Segurança Pública; subsecretário de Segurança; coordenador de Segurança, Justiça e Cidadania do Estado do Rio de Janeiro; e secretário municipal de Valorização da Vida e Prevenção da Violência de Nova Iguaçu. Participou de mais de 30 livros coletivos e publicou mais de uma centena de artigos em revistas especializadas. Seus últimos livros são: Meu casaco de general: 500 dias no front da Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro; Cabeça de porco, com MV Bill e Celso Athayde; Elite da tropa, com André Batista e Rodrigo Pimentel; Elite da tropa 2, com André Batista, Cláudio Ferraz e Rodrigo Pimentel; e Pensando alto: crítica à Justiça Criminal. 01 DEZ > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 90,00 aulas abertas 18 v AULAS ABERTAS ZUENIR VENTURA, SORAYA RAVENLE, EDUARDO MOSCOVIS e ARMANDO STROZENBERG Esse encontro único celebra os 80 anos de um dos maiores – e mais queridos – nomes da cultura brasileira, o jornalista e escritor Zuenir Ventura. Parte de sua extensa obra no jornalismo e na literatura será aqui revisitada em três diferentes formatos: o publicitário e sócio da Casa do Saber Rio Armando Strozenberg conduz um bate-papo com Zuenir em torno de sua trajetória, as grandes reportagens e sua contribuição a movimentos culturais do país; o ator Eduardo Moscovis lê algumas de suas crônicas mais significativas; e a cantora Soraya Ravenle interpreta canções que marcam a memória afetiva e musical do mestre. Um festejo imperdível. ZUENIR VENTURA. Jornalista e escritor. Colunista do jornal O Globo. Formado em Letras, foi professor por mais de 40 anos na Escola de Comunicação da UFRJ e na Escola de Desenho Industrial (Esdi) da Uerj. Autor, entre outros, de Cidade partida (livro com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de 1995); Chico Mendes – Crime e castigo; Crônicas de um fim de século; Inveja – Mal secreto; Minhas histórias dos outros; 1968 – O ano que não terminou; e 1968 – O que fizemos de nós. SORAYA RAVENLE. Atriz e cantora. Graduou-se em 1986, no curso de formação de atores do Calouste Gulbenkian. Nesse mesmo ano estreou no teatro, em A estrela Dalva, de Renato Borghi. Participou de musicais como Dolores Duran (pelo qual ganhou o Prêmio Shell em 1999), Ópera do malandro, Sassaricando – E o Rio inventou a marchinha, Era no tempo do rei, É com esse que eu vou e Um violinista no telhado. Recentemente fez sua estreia em CD com Arco do tempo, leitura de músicas inéditas de Paulo César Pinheiro. ARMANDO STROZENBERG. Publicitário, chairman da EuroRSCG Brasil, um dos criadores da premiadíssima agência Contemporânea. Vice-presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (ABAP), presidente da 3ª Câmara de Ética do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) e membro do Conselho Superior da Associação Brasileira de Propaganda (ABP) e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Graduado em Jornalismo pela UFRJ e pós-graduado em Sociologia da Comunicação pela Faculdade Nacional de Ciências Políticas da Universidade de Paris. Foi um dos fundadores e editor-chefe dos Cadernos de Jornalismo e Comunicação, além de repórter, redator, correspondente em Paris e editor de Reportagem do Jornal do Brasil. 08 AGO > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H INSCRIÇÕES GRATUITAS FEITAS A UMA SEMANA DO ENCONTRO. AULAS ABERTAS EDUARDO MOSCOVIS. Ator, estreou na TV em 1992, na novela Pedra sobre pedra, dirigida por Luiz Fernando Carvalho. No ano seguinte, atuou no remake de Mulheres de areia, e, em 1994, viveu seu primeiro protagonista em televisão, na minissérie A Madona de Cedro. Depois de trabalhar em novelas como Senhora do destino e Alma gêmea, nos últimos anos tem se dedicado ao teatro e ao cinema. Entre as peças das quais participou, estão a remontagem de Eles não usam black-tie e Norma, produzida por ele. No cinema, integrou o elenco de filmes como Bendito fruto, de Sérgio Goldenberg, Sem controle, de Cris D’Amato, e, mais recentemente, Amor?, de João Jardim. 19 ARQUITETURA, CIDADE, METRÓPOLE SÉRGIO MAGALHÃES, CARLOS LESSA, FABIANA IZAGA, ROGÉRIO DAFLON, MAURO NEVES NOGUEIRA, YVONNE MAGGIE COSTA RIBEIRO, OTÁVIO LEONÍDIO, MARIA ALICE REZENDE DE CARVALHO Moderação: Margareth Pereira AULAS ABERTAS ••4 AULAS Parceria da CASA DO SABER RIO com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), esse ciclo reúne especialistas para discutir o presente e o futuro da cidade do Rio de Janeiro. Arquitetos, sociólogos, jornalistas e economistas debaterão o desenvolvimento da cidade metropolitana, a produção da arquitetura e o espaço público no Rio. Modos diversos de enxergar a cidade, seus desafios e possíveis caminhos e soluções, num momento em que o Rio se depara com uma avalanche de oportunidades decorrentes dos altos investimentos necessários para a realização da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016. Essas oportunidades podem, ao mesmo tempo, transformar-se em ameaça ao futuro, caso o planejamento e a aplicação dos recursos não sejam direcionados a questões essenciais para a qualidade da vida urbana e a sustentabilidade econômica e social da cidade. 1 23 AGO > 2 26 SET > 3 24 OUT > 4 28 NOV > O QUE ESPERAR PARA O FUTURO DA CIDADE SÉRGIO MAGALHÃES E CARLOS LESSA A CIDADE METROPOLITANA FABIANA IZAGA E ROGÉRIO DAFLON A IMAGEM PÚBLICA DA ARQUITETURA CARIOCA MAURO NEVES NOGUEIRA E YVONNE MAGGIE COSTA RIBEIRO A PRODUÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO NO RIO DE JANEIRO OTÁVIO LEONÍDIO E MARIA ALICE REZENDE DE CARVALHO SÉRGIO MAGALHÃES. Arquiteto. Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), é doutor em Urbanismo e professor do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ. Foi, entre outros cargos públicos, secretário municipal de Habitação do Rio de Janeiro (1993-2000), responsável pela concepção e implementação da política habitacional da cidade, com os programas Favela-Bairro, Morar Legal, Morar Sem Risco e Morar Carioca. CARLOS LESSA. Economista, foi presidente do BNDES, reitor e decano do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da UFRJ. Doutor em Economia pela Unicamp, foi ainda professor de diversas universidades, entre as quais UFF, Fundação Getulio Vargas (FGV), Universidad Nacional Autónoma de México e Universidad Comlutense de Madrid. Escreveu diversos livros, como Quinze anos de política econômica e O Rio de todos os Brasis. de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UFRJ. ROGÉRIO DAFLON. Jornalista, repórter do jornal O Globo, onde escreve, com Cláudia Amorim, o blog Rio, régua e compasso, sobre urbanismo. MAURO NEVES NOGUEIRA. Arquiteto. Doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, é professor da Faculdade de Arquitetura em Urbanismo (FAU) da UFRJ. YVONNE MAGGIE COSTA RIBEIRO. Antropóloga, doutora pelo Programa de Pós- Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da UFRJ. Professora do Departamento de Antropologia Cultural do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. OTÁVIO LEONÍDIO. Arquiteto, doutor em História Social da Cultura e professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio. Cofundador e vice-diretor executivo da Casa de Lucio Costa. MARIA ALICE REZENDE DE CARVALHO. Socióloga, doutora em Sociologia pelo Iuperj, onde permaneceu como professora titular do Programa de PósGraduação em Sociologia até 2008. Professora do Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio. MARGARETH PEREIRA. Urbanista e historiadora. Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UFRJ. SEGUNDAS E TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H INSCRIÇÕES GRATUITAS FEITAS SEPARADAMENTE A UMA SEMANA DE CADA ENCONTRO. AULAS ABERTAS FABIANA IZAGA. Arquiteta, doutora em Urbanismo e professora da Faculdade 20 LITERATURA para resistir no mundo AULAS ABERTAS GONÇALO M. TAVARES Há dois aspectos surpreendentes no poeta escritor angolano Gonçalo M. Tavares, além, naturalmente, de sua própria obra. De um lado, a incrível extensão de seu fôlego (já são mais de 30 títulos desde 2001); de outro, a sua internacionalização (todos os seus livros foram traduzidos e editados em mais de 20 países). Entre uma e outra surpresa, a afirmação de uma escrita vigorosa que passeia, com igual desenvoltura, por gêneros diversos, como a poesia, a filosofia, o ensaio, a ficção, o teatro, os aforismos. Nesse encontro, ele fala de sua obra e da literatura como um laboratório de sensações e uma forma de resistência crítica no mundo. GONÇALO M. TAVARES. Poeta, escritor e ensaísta. Nascido em Luanda, Angola, vive em Lisboa, Portugal. Estreou na literatura em 2001, com Livro da dança. Recebeu os mais importantes prêmios de língua portuguesa: o Portugal Telecom (2007), o Prêmio José Saramago (2005) e o Prêmio LER/ Millenium BCP (2004). 30 AGO > terça-FEIRA, ÀS 17h INSCRIÇÕES GRATUITAS FEITAS A UMA SEMANA DO ENCONTRO. 21 MULATAS! UM TUFÃO NOS QUADRIS EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO E BATE-PAPO SOBRE A VIDA E A ARTE DAS RAINHAS DO SAMBA Estrelas quase sempre anônimas do Carnaval, as mulatas adornam como ninguém o espetáculo das escolas de samba do Rio, com magia, beleza e sensualidade. No documentário Mulatas! Um tufão nos quadris, o diretor Walmor Pamplona e o roteirista e jornalista Aydano André Motta conduzem entrevistas com 13 mulatas de escolas de samba: diferentes gerações em relatos que tratam do amor pelo Carnaval, do cotidiano, da relação com os homens, da divisão entre os papéis de mãe, esposa, filha, namorada, trabalhadora. Depois da exibição do documentário, o diretor e o roteirista batem um papo com duas das mulatas entrevistadas no filme, num encontro de celebração ao samba, como ofício e sonho, e à vida dessas mulheres maravilhosas que encantam o Carnaval. AYDANO ANDRÉ MOTTA. Jornalista com 25 anos de profissão, é editor do site da coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo. Trabalhou no Jornal do Brasil, em O Dia, na IstoÉ e na Veja. Cobriu os desfiles na Passarela do Samba nos últimos 24 anos. Colaborador da cobertura de Carnaval da TV Globo, foi editor da revista Rio, Samba e Carnaval e, recentemente, curador do seminário “Carnaval: que festa é essa?”, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio. É autor do livro Troféus da Mangueira. JACQUELINE FARIA. Ex-rainha do Carnaval e participante do último Big Brother Brasil, dança nos shows de Neguinho da Beija-Flor e integra o balé do cantor Latino. Desfila como destaque de chão na Beija-Flor de Nilópolis. QUEILA MARA. Produtora e dançarina. Desfila na Mangueira e na Imperatriz Leopoldinense. Em 2009, tentou realizar o sonho de ser rainha do Carnaval, embora o limite de idade estipulado pelo regulamento fosse 35 anos. Na semifinal, foi denunciada por uma carta anônima. WALMOR PAMPLONA. Diretor e roteirista de TV e cinema. Assina a direção de programas para TV por assinatura, entre os quais Mulatas (Canal Brasil) e Cilada, com Bruno Mazzeo, e Quarto mundo (ambos para o Multishow). Foi diretor de programa e autor roteirista da TV Globo, onde dirigiu e roteirizou especiais musicais, como Rio Bossa Nova 40 anos e Rio Bossa Nova – 20 anos sem Vinicius. Dirigiu ainda programas como Linha direta, Malhação e Domingão do Faustão. O documentário Mulatas! Um tufão nos quadris é o seu primeiro longa-metragem. 02 SET > SEXTA-FEIRA, ÀS 17h INSCRIÇÕES GRATUITAS FEITAS A UMA SEMANA DO ENCONTRO. AULAS ABERTAS AYDANO ANDRÉ MOTTA, JACQUELINE FARIA, QUEILA MARA E WALMOR PAMPLONA 22 RIO AUDIOVISUAL AULAS ABERTAS SÉRGIO SÁ LEITÃO Cidade cinematográfica por vocação devido às belezas naturais e à impressionante concentração de talentos, o Rio é o principal polo de audiovisual do país. Apesar dessa condição – tão importante quanto a sua joie de vivre –, a cidade viu diversos indicadores declinarem nessa área. Nos últimos anos, porém, os investimentos foram retomados e o otimismo voltou. Nessa aula aberta, o presidente da RioFilme discute este novo momento, estratégico num cenário de estímulo ao desenvolvimento econômico e cultural da cidade, além de analisar a crescente ambientação do Rio como cenário de produções audiovisuais internacionais. SÉRGIO SÁ LEITÃO. Diretor presidente da RioFilme, empresa da Prefeitura do Rio de Janeiro vinculada à Secretaria Municipal de Cultura que atua nas áreas de distribuição, apoio à expansão do mercado exibidor, estímulo à formação de público e fomento à produção audiovisual. Formado em Jornalismo pela UFRJ, foi diretor da Agência Nacional do Cinema (Ancine), diretor da distribuidora Vereda Filmes e assessor da presidência do BNDES, onde coordenou a criação do Departamento de Economia da Cultura e do Programa de Apoio à Cadeia Produtiva do Audiovisual. Entre 2003 e 2006, foi chefe de Gabinete do ministro da Cultura e secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura. Dirigiu vários curtas-metragens, documentários, clipes e comerciais. Autor de FutebolArte – A cultura e o jeito brasileiro de jogar, entre outros. 19 SET > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17h INSCRIÇÕES GRATUITAS FEITAS A UMA SEMANA DO ENCONTRO. pensamento 23 SAUDADE DO FUTURO ÉTICA E ESTÉTICA DE UM SENTIMENTO MORAL JOSÉ EISENBERG ••4 AULAS PENSAMENTO Saudade de lugares, saudade de pessoas, saudade de tempos que passaram. Conhecemos intimamente esses sentimentos. Povoam nossas vidas, nossas mentes, e remetem a experiências compartilhadas. Contudo, em um de seus textos sobre pensamento político, Fernando Pessoa afirma que sentia “uma saudade imensa de um futuro melhor”. A possibilidade de sentir “saudade do futuro” é menos intuitiva e exige uma investigação mais aprofundada. O objetivo do curso é interpretar o sentido da expressão adotada por Pessoa e, através de uma incursão pela filosofia, compreender o sentido atribuído a esse sentimento moral e os sentidos que ele pode adquirir. 1 09 AGO > 2 16 AGO > 3 23 AGO > 4 30 AGO > SAUDADE, A PALAVRA O campo semântico da palavra saudade. Saudade: sentimento universal, palavra portuguesa. Saudades: a polissemia de um sentimento moral. SAUDADE, A LUSITANA A história da saudade em Portugal. Sebastianismo. Antonio Vieira e a história do futuro. Romantismo e saudosismo. Ética e estética do saudosismo lusitano. SAUDADE, A BRASILEIRA A história da saudade no Novo Mundo. O nosso sebastianismo. Saudade e bossa nova. O ocaso do saudosismo? Ética e estética do saudosismo brasileiro. SAUDADE E A POLÍTICA Saudade, tradição e utopia. Saudade e revolução. Saudade e autoritarismo. Saudade e democracia. JOSÉ EISENBERG. Professor de Filosofia do Direito da UFRJ. PhD em Teoria Política pela City University of New York (CUNY). Autor de As missões jesuíticas e o pensamento político moderno e A democracia depois do liberalismo. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 24 AS ARTES DO ENTUSIASMO A INSPIRAÇÃO DA GRÉCIA ANTIGA À CONTEMPORANEIDADE FERNANDO MUNIZ, JACYNTHO LINS BRANDÃO, ANTONIO CICERO E VLADIMIR VIEIRA Coordenação: Fernando Muniz ••4 AULAS 1 10 AGO > 2 17 AGO > 3 24 AGO > Platão e o Entusiasmo FERNANDO MUNIZ Poesia e Entusiasmo na Grécia arcaica JACYNTHO LINS BRANDÃO As Musas e a liberdade poética ANTONIO CICERO PENSAMENTO O curso oferece diferentes abordagens do intrigante tema “inspiração”: uma exposição da doutrina platônica do entusiasmo apresentada em Íon, obra que direciona o sentido do conceito para a tradição posterior; a transferência da noção de enthousiasmós da esfera das experiências religiosas para a da inspiração artística; a relação entre os aedos e as musas na tradição grega; e, por fim, a quase desconhecida reflexão de Kant sobre o entusiasmo a partir da distinção entre Enthusiasmus e Schwärmen. 4 31 AGO >Kant e o Entusiasmo VLADIMIR VIEIRA FERNANDO MUNIZ. Professor do Departamento de Filosofia da UFF. Mestre e doutor em Filosofia pela UFRJ e pós-doutor pela Brown University, EUA. Organizou, com Jacyntho Lins Brandão e Vladimir Vieira, o livro As artes do entusiasmo. JACYNTHO LINS BRANDÃO. Professor titular de Língua e Literatura Gregas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Letras pela USP. Foi professor visitante na Universidade de Aveiro (Portugal), École des Hautes Études en Sciences Sociales (França) e Universidad Nacional del Sur (Argentina). Organizou, com Fernando Muniz e Vladimir Vieira, o livro As artes do entusiasmo. Autor de O fosso de Babel, A poética do hipocentauro e Helleniká: introdução ao grego antigo. > ANTONIO CICERO. Poeta e ensaísta. É autor dos livros Guardar e A cidade e os livros (poemas); O mundo desde o fim e Finalidades sem fim (ensaios filosóficos); e Livro de sombras, com Luciano Figueiredo. Organizou, em parceria com Waly Salomão, o volume de ensaios O relativismo enquanto visão do mundo e, em parceria com Eucanaã Ferraz, a Nova antologia poética de Vinicius de Moraes. Também é compositor, tendo parceiros como Marina Lima, Adriana Calcanhotto e João Bosco. VLADIMIR VIEIRA. Professor do Departamento de Filosofia da UFF. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Organizou As artes do entusiasmo, com Fernando Muniz e Jacyntho Lins Brandão; e Educação estética: de Schiller a Marcuse, com Pedro Hussak. PENSAMENTO QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 25 ATOS FALHOS E LIGAÇÕES IMPERFEITAS A PSICANÁLISE E A COMUNICAÇÃO NA MODERNIDADE SANDRA NISKIER FLANZER ••4 AULAS 1 10 AGO > 2 17 AGO > 3 24 AGO > 4 31 AGO > A IMPORTÂNCIA DA SUbjETIVIDADE NA COMUNICAÇÃO A presença da subjetividade por trás da objetividade proposta pela comunicação moderna. A “interpretação dos sonhos” freudiana: o significado dos sonhos e a “realização de desejos” na propaganda. A descoberta de um “para além” da consciência e suas aplicações. PENSAMENTO Somos hoje assolados pelo excesso de informações, por uma comunicação abundante e veloz e pela necessidade de estarmos constantemente conectados e expostos. Que ilusão buscamos sustentar com esses novos hábitos se, desde as descobertas freudianas, temos notícias de que os laços e ligações entre um sujeito e outro são sempre insatisfatórios, defasados, ineficazes? A partir de uma abordagem que destaca a interseção entre psicanálise e comunicação, o curso pretende analisar como esses novos hábitos, impostos pelo desenvolvimento tecnológico, mudaram as formas de relacionamento, ao mesmo tempo em que reiteram a impossibilidade, própria da linguagem, do acesso a uma comunicação perfeita. ATOS FALHOS E SEXUALIDADE NA MÍDIA Atos falhos, lapsos e chistes: as falhas nos veículos de comunicação, afetando a vida cotidiana e denunciando o mal-entendido presente em toda comunicação. Psicanálise e linguagem: metáfora e metonímia, duas formas de manifestação do inconsciente. O inconsciente estruturado como a linguagem. O NARCISISMO NOSSO DE CADA DIA: A IMAGEM E O OLHAR O conceito de narcisismo e a cultura. A sexualidade freudiana, maciçamente presente na mídia moderna. O que mudou na modernidade, que “vende” o sexual, antes recalcado? O imaginário e o espelho. PROCESSOS ATUAIS DE IDENTIFICAÇÃO A identificação segundo Freud. Processos subjetivos modernos: a identificação totalizante a um produto. O “fenômeno de massa” e a globalização, na qual o sujeito não é mais sujeito. > SANDRA NISKIER FLANZER. Psicanalista, doutora e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ, membro do Tempo Freudiano – Associação Psicanalítica. Autora de diversos artigos na área. PENSAMENTO QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 26 NOVAS FORMAS DE VIDA CONTEMPORÂNEA a filosofia das relações mediadas pela tecnologia CARLA RODRIGUES ••4 AULAS O curso discute algumas das características da vida contemporânea ligadas ao uso de novas tecnologias e a incorporação, no cotidiano, de valores como flexibilidade, adaptação e maleabilidade. A expansão das formas de relação social mediadas por computadores e dispositivos móveis sugere a incorporação dos modos de produção do capitalismo informacional ou cognitivo na cultura. 2 18 AGO > 3 25 AGO > 4 01 SET > O QUE É O CONTEMPORÂNEO? A partir da proposição do filósofo italiano Giorgio Agamben sobre o contemporâneo, essa aula discute as diversas denominações para os tempos que correm: hipermodernidade, modernidade tardia, modernidade líquida, modernidade singular, pós-modernidade? Há diferenças entre as diversas denominações? E há semelhanças? CAPITALISMO O QUÊ? Parasitário, manipulatório, pós-industrial, novo, tardio, flexível. Como chamar essas transformações que, desde a crise do modo de produção fordista, a partir dos anos 1970, alteraram tão profundamente as relações entre capital e trabalho? Aspectos da vida e do trabalho em rede. DISPOSITIVOS MÓVEIS Compressão do espaço-tempo, volatilidade e velocidade passam a marcar a vida social. Descartabilidade e perspectivas de obsolescência instantânea. Flexibilidade ou mecanismo de controle? A exigência de alta capacidade de adaptação e de velocidade de resposta. A afirmação de um tempo presente contínuo. REDES SOCIAIS O permanente processo de construção e de expressão de identidade em contínua transformação. O uso das redes sociais associado a valores como visibilidade, reputação, popularidade e autoridade. CARLA RODRIGUES. Jornalista, mestre em Filosofia e professora do Departamento de Comunicação e da Especialização em Filosofias da Diferença na PUC-Rio. É autora de Betinho: sertanejo, mineiro, brasileiro e Coreografias do feminino. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO 1 11 AGO > 27 Usos do silêncio A interpretação na psicanálise segundo Jacques Lacan MARCUS ANDRÉ VIEIRA ••4 AULAS PENSAMENTO Por que os analistas falam tão pouco? Para que serve aquele irritante “hum...”? E a mania de nunca responder e tudo transformar em pergunta? É realmente necessário tanto silêncio? Lacan responde a essas e outras questões ao elaborar uma teoria da interpretação que afasta as noções de explicação e esclarecimento e promove as de surpresa e revelação. Elas nos aguardam quando decidimos ir contra a corrente e fazer uma análise para, apostando em não ditos e chistes, nos aproximarmos daquilo que em nós é silêncio e fúria. Em quatro encontros, esse curso abordará os usos lacanianos do silêncio sob os seguintes ângulos: 1 15 AGO > Fala vazia e fala plena 2 22 AGO > Corte e timing 3 29 AGO > O gozo do silêncio 4 05 SET > Acontecimento de corpo MARCUS ANDRÉ VIEIRA. Psiquiatra e psicanalista da Escola Brasileira de Psicanálise. Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio e coordenador do Centro de Atendimento Digaí, na Maré. É doutor em Psicanálise pela Universidade de Paris VIII e autor, entre outros, do livro Restos – Uma introdução lacaniana ao objeto da psicanálise. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 28 nietzsche contra kant UM CONFRONTO FILOSÓFICO AUTERIVES MACIEL JÚNIOR ••6 AULAS 1 17 AGO > 2 24 AGO > 3 31 AGO > 4 14 SET > 5 21 SET > 6 28 SET > O projeto CRÍTICO de Kant A razão como princípio. Os limites do conhecimento. A crítica da razão pura. O método transcendental. A lei Moral O bem é o que diz a lei: o nascimento da moral moderna. A liberdade e a metafísica dos costumes. Do Belo ao Sublime: a CRÍTICA do juízo A cultura como sistema da razão. O sujeito constituinte. A crítica de Nietzsche à razão kantiana. A genealogia como projeto crítico. Nietzsche, a genealogia e a história A vontade de potência e a avaliação. Sentido e valor. A avaliação da crítica kantiana. Ressentimento, má consciência e ideal ascético A crítica do conhecimento, da moral e da religião. Distinção entre pensamento e conhecimento em Nietzsche. Nietzsche contra Kant O homem kantiano como homem superior. O homem superior como farsante. A ultrapassagem do homem e o além-homem. AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia da UFF e da PUC-Rio. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os pré-socráticos – A invenção da razão. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAs DE R$ 190,00 PENSAMENTO Com a crítica estabelecida no seio da razão, Kant revolucionou a história do pensamento ao estabelecer os limites do conhecimento, o princípio da ação moral e as condições dos juízos estéticos. Fez, porém, uma apologia da razão pura que reifica o homem, ao colocá-lo na condição de animal superior. Essa ideia kantiana foi alvo da crítica de Nietzsche. Para ele, Kant não empreendeu a verdadeira crítica, pois não criticou a própria razão. Além disso, para Nietzsche, a ideia de sujeito constituinte, que confere ao homem o estatuto de animal superior, é falsa. O curso expõe o confronto entre esses dois filósofos fundamentais para a compreensão do pensamento moderno. 29 Hannah arendt: a condição humana pós-ruptura da tradição PEDRO DUARTE ••4 AULAS PENSAMENTO Hannah Arendt experimentou na vida e no pensamento os desafios do século XX. Buscou compreender filosoficamente os totalitarismos políticos nazista e estalinista, observando que evidenciavam uma crise geral da tradição ocidental. O curso apresentará o diagnóstico de ruptura da tradição estabelecido por Hannah Arendt, detendo-se em como a filósofa, a partir daí, pensou a condição humana sob uma nova perspectiva. 1 19 AGO > 2 26 AGO > 3 02 SET > 4 09 SET > A ruptura da tradição ocidental Totalitarismo: terror, ideologia e solidão A relação entre história e política A revelação de quem somos nas ações PEDRO DUARTE. Doutor e mestre em Filosofia pela PUC-Rio, professor adjunto do Departamento de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do curso de Arte e Filosofia da PósGraduação Lato Sensu do Departamento de Filosofia da PUC-Rio. É autor de Estio do tempo: Romantismo e estética moderna. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 30 HISTÓRIA E FILOSOFIA DO CORPO NO OCIDENTE MARCIA TIBURI ••4 AULAS O curso explora a compreensão interdisciplinar sobre o corpo, seus conceitos e sua história – o corpo tomado como objeto das ciências humanas e forjado por essas ciências, sobretudo a história e a filosofia. 2 15 SET > 3 22 SET > 4 29 SET > Concepções do corpo e da vida na filosofia clássica Platão e Aristóteles e as filosofias modernas. A Idade Média O corpo do Cristo e os corpos do Rei. As representações do corpo na ciência e nas artes O corpo-máquina e o corpo como suporte. O lado obscuro da história O corpo feminino e suas representações. MARCIA TIBURI. Mestre e doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ex-participante do programa Saia justa, do GNT, é professora do Programa de Pós-Graduação em Arte, Educação e História da Cultura da Universidade Mackenzie. Colunista da revista Cult, publicou os livros Filosofia em comum – Para ler junto e Filosofia brincante, além dos romances Magnólia e A mulher de costas, da série Trilogia íntima. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO 1 08 SET > 31 DE ONDE VÊM AS IDEIAS? RAZÃO, SENSIBILIDADE E CRIATIVIDADE JÚLIO POMPEU ••4 AULAS PENSAMENTO A filosofia significa, literalmente, amor pelo conhecimento. Mas os filósofos não amam, necessariamente, o produto do conhecimento – a verdade. O que os filósofos amam é o pensamento, o caminho percorrido das perguntas às respostas. Desse encanto, o mistério: de onde vêm as ideias? Esse curso busca as respostas dadas por pensadores antigos, modernos e contemporâneos. 1 08 SET > 2 15 SET > 3 22 SET > 4 29 SET > O MUNDO DAS IDEIAS DE PLATÃO A RAZÃO MODERNA EM DESCARTES E KANT SENSIBILIDADE E AFETOS EM HOBBES E HUME CONFORMIDADE E CRIATIVIDADE EM VYGOTSKY E PINKER JÚLIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito e doutorando em Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mestre em Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos ensinou sobre a natureza humana. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 32 O QUE APROXIMA O Rock DA Filosofia? DE Deleuze A Bob Dylan DANIEL LINS ••4 AULAS 1 09 SET > PARA UMA CARTOGRAFIA DO ROCK: DE PLATÃO A DELEUZE Fluxos e refluxos desejantes. O que leva alguns filósofos a se interessar pelo rock? O rock e o roqueiro como diferenças intratáveis? 2 16 SET > A REINVENÇÃO DO JOVEM COMO PERSONAGEM-CONCEITO Rock e Renascença. Rock e Dadaísmo. Amar o rock não é apenas um efeito de moda, é também uma arte de vida, um conjunto de escolhas, gostos e atitudes. “O rock não é apenas parte integrante da vida de muita gente, mas um indutor de cultura.” (Foucault) 3 23 SET > ROCK X HOMO OTARIUS: O COMBATE, E NÃO A GUERRA? O que é o aparelho de rock? Há no rock um devir-criança (Heráclito) que, através do agenciamento de peças materiais na vida de cada um, inscreve uma geografia do desejo no seio da juventude, no centro de uma vida insensata. A condição pós-moderna? 4 30 SET > SATANIZAÇÃO DO ROCK. QUE PODE O CORPO DANÇANTE? A trilogia sexo-drogas-e-rock’n’roll. A opinião contra o pensamento? DANIEL LINS. Professor e doutor em Sociologia pela Universidade Paris VII, pós-doutor em Filosofia pela Universidade Paris VIII. Professor de Filosofia da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC). Coordenador do Simpósio Internacional de Filosofia Nietzsche/Deleuze. Autor de Antonin Artaud – O artesão do corpo sem órgãos, Espinosa em Deleuze, Deleuze em Espinosa, O devir-criança do pensamento, entre outros livros. Organizou, com Loïc Wacquant, Repensar os Estados Unidos: por uma sociologia do poder. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO Por que um filósofo se interessa pelo rock? A música é uma questão filosófica. Grande foi a preocupação de Platão, na República, a respeito da introdução, na polis, de um novo gênero de música: “É necessário se proteger: se não, corre-se o perigo de tudo comprometer (...) não se pode mudar os modos da música sem sacudir as mais importantes leis da Cidade.” Ou Deleuze: “Nada se opõe, em princípio, a que um curso seja como um concerto de rock.” A fascinação de alguns roqueiros por Deleuze, sua participação em gravações de grupos de rock, o uso que fez de algumas letras de Bob Dylan para pensar sua filosofia – em suma, há no rock algo que, afora uma simples “cultura”, constitui um elemento de autoinvenção. O curso explora essa aproximação. 33 Sonhos freud e Jung interpretam José de matos e Paula PANTOJA Boechat ••4 aulas Comuns ou extraordinários, os sonhos revelam ou escondem muito da natureza humana – o que está latente na psique humana, mas nem sempre sob controle. Como interpretar as imagens e as fantasias presentes nos sonhos? Esse curso recorre a duas diferentes abordagens dos sonhos: a psicanálise freudiana e a psicologia junguiana. As principais características, as vantagens de cada uma e a importância da experiência de vida do paciente para a escolha do método de análise dos sonhos – eis algumas das preocupações abordadas no curso. PENSAMENTO 1 09 SET > 2 16 SET > FREUD (1): A MENTE E AS EMOÇÕES HUMANAS JOSÉ DE MATOS O sonho como porta de entrada da mente. A mente consciente e a mente inconsciente. Realidade e fantasia, sanidade e loucura. Os afetos: amor e raiva, inveja e ciúme, empatia e solidariedade. FREUD (2): CONFLITOS, REPARAÇÕES E RECUPERAÇÕES jOSÉ DE MATOS Conflitos entre pais e filhos, casais e famílias, conflitos socioculturais. O método psicanalítico e os sonhos. Outros métodos que usam os sonhos: psicoterapias e psiquiatria. 3 23 SET > Jung (1): a colaboração com Freud e as razões dO rompimento Paula PANTOJA boechat O inconsciente coletivo e a importância dos arquétipos. Os mitos e os sonhos têm a mesma origem inconsciente. Os símbolos como transformadores de energia psíquica. Os sonhos como “retratos da psique do sonhador”. Um sonho de Jung interpretado por Freud e as divergências de Jung. 4 30 SET > JUNG (2): O Processo de Individuação e a compensação psíquica promovida a partir do Self PAULA PANTOJA BOECHAT A ideia de self para Jung é diferente do self da psicanálise. Os sonhos premonitórios e a sincronicidade. A importância da transferência arquetípica e da contratransferência na avaliação do paciente e da relação terapêutica. A diferença entre a regressão destrutiva e a regressão criativa. JOSÉ DE MATOS. Médico formado pela UFRJ. Professor de Psicologia do Instituto de Psicologia e Psicanálise da Universidade Santa Úrsula (USU) até 2002. Ex-presidente da Sociedade de Psicoterapia Analítica de Grupo do Estado do Rio de Janeiro (SPAG E. Rio). Membro efetivo, analista didata e expresidente da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro. Membro associado da International Psychoanalytical Association (IPA). Técnico pericial psiquiatra do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. PAULA PANTOJA BOECHAT. Médica formada pela UFRJ. Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Rio, analista junguiana, membro didata da International Association for Analytical Psychology (IAAP), em Zurique, Suíça, membro fundador e atual presidente da Associação Junguiana do Brasil (AJB). Especialista em Terapia Familiar. Professora do Curso de Formação de Analistas do Instituto Junguiano do Rio de Janeiro e do Curso de PósGraduação em Psicologia Junguiana da Uni-IBMR-Laureate. Autora do livro Terapia familiar: mitos, símbolos e arquétipos. PENSAMENTO Sextas-feiras, às 19h30 R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 34 DO ESTÔMAGO À FANTASIA, UM ESTUDO DO GOSTO MARCO SCHNEIDER ••4 AULAS Fome de comida, fome de afeto, fome de sentido: eis a constituição genética do gosto. O termo expressa tanto nossa relação com os prazeres proporcionados pelos alimentos, próximos da animalidade, quanto com os que se situam no polo oposto da vida, cujo objeto são os produtos do espírito, em especial a arte. Passa também por tudo aquilo que envolve preferências e escolhas. Esse curso analisa o conceito e, por meio dele, reflete sobre as articulações contemporâneas entre sensibilidade e cultura, com ênfase na ação da mídia nesses domínios. PENSAMENTO 1 13 SET > 2 20 SET > 3 27 SET > 4 04 OUT > SABOR E SABER A hipótese de uma genealogia biopolítica do gosto, a partir da afirmação de Voltaire de que “sabor” e “saber” estão confundidos no termo “gosto”. O FRUTO PROIBIDO DO BEM E DO MAL A expulsão do paraíso e o gosto como inspiração, no entendimento de Abraham Kook – “o último grande cabalista”, segundo Gershom Scholem. AS ARTES Subjetividade e objetividade. Do microcosmo dos antigos às idiossincrasias contemporâneas, na leitura de Luc Ferry. A MÍDIA A formação dos gostos e seu caráter ideológico. MARCO SCHNEIDER. Professor da UFF e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), pós-doutorando em Estudos Culturais pelo Programa Avançado de Cultura Contemporânea na UFRJ, doutor em Ciências da Comunicação pela USP e mestre em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Em 2010, venceu o III Concurso Mário Pedrosa de ensaios sobre arte e cultura contemporâneas, com o texto A dialética do gosto ou o estômago e a fantasia. Autor do ensaio A sociogênese do capital midiático através da música e do livro de poemas Carta a Lilith e outros escritos sangrados. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 35 O que uma filha espera de sua mãe? MALVINE ZALCBERG ••4 AULAS 1 13 SET > 2 20 SET > Entre mãe e filha: toda uma história O impacto da mãe sobre a vida de toda mulher a partir de uma intimidade particular, favorecida por pertencerem ambas ao sexo feminino, e as repercussões inconscientes na vida adulta no estabelecimento de relações afetivas. Quando a história se complica PENSAMENTO Em um dado momento da vida, mãe e filha têm necessidade de compreender a natureza das relações que as unem de forma intensa, às vezes conflituosamente, entre aproximações e afastamentos. A semelhança de seus corpos propicia uma indistinção inicial entre a filha e sua mãe que deve, ao longo da infância e adolescência, ser superada para permitir à filha assumir sua autonomia e seu próprio destino de mulher. Quais os papéis da mãe e da filha nesse percurso? Como se desenvolvem em torno da questão da identidade feminina? Quais as possibilidades de uma relação promissora e harmoniosa pela qual as duas, mãe e filha, tanto anseiam? Essas e outras perguntas serão abordadas nesse curso. Abordagem da relação mãe e filha quando, principalmente a partir da adolescência, ela se torna problemática. É um momento de desafio e às vezes de impasse, em que devem rever a passagem da grande proximidade estabelecida ao longo da infância para uma distância adequada entre seus corpos, desejos e fantasias. 3 27 SET > Como sair da história com a mãe e construir a própria HISTÓRIA? O processo de libertação das filhas que passaram a sofrer da história com suas mães. Libertar-se é ter a capacidade de criar a vida segundo os próprios anseios e desejos. É também a libertação de uma longa história feminina de dependência de várias origens, transmitida de mães a filhas ao longo de gerações. 4 04 OUT > A separação não é o fim do amor, mas o fim de uma grande proximidade entre mãe e filha dificilmente superada Toda separação é uma forma de luto. Separar-se é sempre perder algo, alguém, mas perder é também ganhar: uma vitalidade, uma liberdade, uma identidade nova. A separação pode ser um novo começo. > MALVINE ZALCBERG. Psicanalista e doutora em Psicanálise pela PUC-Rio. Na qualidade de professora adjunta da Uerj, exerceu, por 25 anos, atividades de coordenação, ensino e pesquisa no Serviço de Psiquiatria do Hospital Universitário Pedro Ernesto e no Instituto de Psicologia. É autora de livros como A relação mãe e filha, Amor paixão feminina e Qu’est-ce qu’une fille attend de sa mère? PENSAMENTO TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 36 A ESTÉTICA DE SCHOPENHAUER JOSÉ THOMAZ BRUM ••3 AULAS O curso apresenta o tema da contemplação estética e o estudo das diferentes artes, tal como abordados pelo filósofo Arthur Schopenhauer no terceiro livro de sua obra principal: O mundo como vontade e representação (1819). Essa estética marca um contraponto “risonho” à sua filosofia pessimista. A CONTEMPLAÇÃO ESTÉTICA A CLASSIFICAÇÃO DAS ARTES: A ARQUITETURA, A ESCULTURA E A PINTURA 3 28 SET > A POESIA E A METAFÍSICA DA MÚSICA JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em História da Arte da PUC-Rio. Doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França. Publicou Nietzsche – As artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche – Vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de diversos livros de Clément Rosset e Emil Cioran. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 120,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00 PENSAMENTO 1 14 SET > 2 21 SET > 37 OFICINAS FILOSÓFICAS PENSANDO O TEMPO PRESENTE ANDRÉ MARTINS, edgar lyra E LEANDRO CHEVITARESE ••4 AULAS A atual condição da cultura contemporânea traz consigo mudanças fundamentais em inúmeras áreas da vida política, social e existencial, articulando questões filosóficas diretamente relacionadas à vida cotidiana. Em cada aula dessas “oficinas filosóficas”, dois filósofos vivenciam a experiência do pensamento, buscando aplicar conceitos e teorias de diferentes autores como “ferramentas” para trabalhar questões que nos afligem na atualidade. PENSAMENTO 1 19 SET > 2 26 SET > 3 03 OUT > 4 10 OUT > NO QUE SE TORNOU O AMOR? ANDRÉ MARTINS E LEANDRO CHEVITARESE A configuração dos relacionamentos afetivos: fluidez, instabilidade e diferenciação. NO QUE SE TORNOU A SAÚDE? ANDRÉ MARTINS E LEANDRO CHEVITARESE A patologização e medicalização das formas de vida. NO QUE SE TORNOU A EDUCAÇÃO? EDGAR LYRA E LEANDRO CHEVITARESE A formação, ou de-formação, dos “educandos”. NO QUE SE TORNOU A POLÍTICA? EDGAR LYRA E LEANDRO CHEVITARESE As possibilidades de ação política, individual ou coletiva. ANDRÉ MARTINS. Filósofo e psicanalista, é professor associado da UFRJ, vicecoordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ, doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, na França, doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Universidade de Provence, França. Organizador de O mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche e autor de Pulsão de morte? Por uma clínica psicanalítica da potência. EDGAR LYRA. Doutor em Filosofia e professor dos cursos de Especialização em Arte e Filosofia e Filosofia Contemporânea da PUC-Rio e professor do Departamento de Relações Internacionais do Ibmec. LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio, professor adjunto de Filosofia do Departamento de Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20h R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 38 PAULO, o apóstolo, o teólogo, o político OSWALDO GIACOIA JUNIOR ••4 AULAS Personagem central do Novo Testamento, São Paulo é também um pensador com o qual ainda hoje é possível dialogar. Criador de uma doutrina fragmentária, construída com base em paradoxos, Paulo pode ser considerado, juntamente com Platão, um pensador de problemas e um artífice do Ocidente. Seu pensamento está na base do universalismo religioso, ético e político ocidental. O objetivo do curso é refletir o legado espiritual do apóstolo São Paulo, como teólogo, filósofo e político, levando em consideração seus intérpretes – tanto seguidores quanto críticos, religiosos ou ateus. 2 10 OUT > 3 17 OUT > 4 31 OUT > De Saulo a Paulo de Tarso A trajetória de formação do apóstolo dos gentios. Conversão e vocação. O querigma paulino Morte, ressurreição e testemunho. A justificação pela fé: Lei e Graça. O sentido do amor caritas. A fundação de um povo Paulo entre Moisés e Nietzsche: transvaloração de todos os valores. Paulo e os contemporâneos As leituras de Giorgio Agamben, Jacob Taubes e Alain Badiou. OSWALDO GIACOIA JUNIOR. Professor do Departamento de Filosofia da Unicamp. Formado em Direito pela USP, é mestre em Filosofia pela PUC-SP e doutor em Filosofia pela Freie Universität de Berlim. É autor de diversos livros, entre os quais Nietzsche e para além de bem e mal e Sonhos e pesadelos da razão esclarecida. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 120,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 160,00 PENSAMENTO 1 03 OUT > 39 OS PENSADORES SANTO AGOSTINHO, HOBBES, KANT, HEGEL, FREUD, HEIDEGGER, SARTRE, FOUCAULT JOSÉ THOMAZ BRUM, TAMMY POGREBINSCHI, LUIZ BERNARDO ARAÚJO, CHARLES FEITOSA, JÔ GONDAR, EDGAR LYRA, ALEXANDRE COSTA E JÚLIO POMPEU ••8 AULAS O curso reúne destacados professores para apresentar os aspectos mais relevantes do pensamento de alguns dos principais filósofos do Ocidente, analisados sob a perspectiva do contexto histórico, da biografia dos autores e de sua contribuição para a filosofia. 1 04 out > PENSAMENTO 2 11 out > SANTO AGOSTINHO José Thomaz Brum HOBBES Tammy Pogrebinschi 3 18 out >KANT Luiz Bernardo Araújo 4 25 OUT > 5 01 NOV > 6 08 NOV > 7 22 NOV > 8 29 NOV > HEGEL Charles Feitosa FREUD Jô Gondar HEIDEGGER Edgar Lyra SARTRE Alexandre Costa Foucault Júlio Pompeu JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em História da Arte da PUC-Rio. Doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França. Publicou Nietzsche – As artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche – Vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de diversos livros de Clément Rosset e Emil Cioran. TAMMY POGREBINSCHI. Professora e pesquisadora do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Uerj. Doutora em Ciência pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), mestre e doutora em Teoria do Estado e Direito Constitucional pela PUC-Rio. Foi pesquisadora visitante da New School for Social Research, em Nova York. Publicou O enigma do político: Marx contra a política moderna, Pragmatismo: teoria social e política e A obediência em Thomas Hobbes, entre outros livros. LUIZ BERNARDO ARAÚJO. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da Uerj, pesquisador do CNPq. Doutor em Filosofia pela Université Catholique de Louvain, Bélgica, com pós-doutorado pela State University of New York, EUA. CHARLES FEITOSA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Doutor em Filosofia pela Universidade de Freiburg, Alemanha, com pós-doutorado em Filosofia pela Universidade de Potsdam, Alemanha. Autor de Explicando a filosofia com arte. com pós-doutorado na Universidad de Deusto, Espanha. Professora do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Memória Social na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Autora de Os tempos de Freud e organizadora de Memória e espaço, Trilhas do contemporâneo e O que é memória social. EDGAR LYRA. Doutor em Filosofia e professor dos cursos de Especialização em Arte e Filosofia e Filosofia Contemporânea da PUC-Rio e professor do Departamento de Relações Internacionais do Ibmec. ALEXANDRE COSTA. Professor de Estética e Teoria da Arte no Instituto de Artes da Uerj. Mestre em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ e doutor em Filosofia pela Universidade de Osnabrueck, Alemanha. JÚLIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito e doutorando em Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mestre em Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos ensinou sobre a natureza humana. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 260,00 PENSAMENTO JÔ GONDAR. Psicanalista e doutora em Psicologia Clínica pela PUC-Rio, 40 As Potências do Falso Nietzsche, Deleuze e a arte AUTERIVES MACIEL Júnior PENSAMENTO ••4 AULAS De Nietzsche a Deleuze, passando pela arte de Melville e pelo cinema de Orson Welles, a vida é vista por sua capacidade de produzir simulações, máscaras, tipos psicossociais e modos de existência inéditos. Essa abordagem da vida, contudo, só é devidamente compreendida se a opusermos ao ideal de um mundo verdade, tal como concebido pela doutrina platônica e legado à humanidade. Contra o mundo verdade e a consequente doutrina do julgamento que se constrói em torno dessa ideia, Nietzsche aborda o poder que a vida tem de criar maneiras inéditas de viver. E Deleuze, das potências do falso da vida que se manifestam na criação artística. Nesse curso, a arte será usada como exemplo da mais alta potência do falso e como pretexto para a crítica que tais autores empreendem ao ideal do mundo verdadeiro e suas consequências nefastas. 1 05 OUT > Platão e o mundo verdade A doutrina do julgamento. A reversão do platonismo. A vontade de potência e o devir. Nietzsche contra Platão. 2 19 OUT > 3 26 out > 4 09 NOV > A filosofia das máscaras A vida e sua potência de metamorfose. O homem verídico e a teoria do homem superior. A arte como a mais alta potência do falso. As potências do falso Deleuze e os devires. F de falso: o cinema de Orson Welles. O simulacro na arte moderna. Simulacro e política: uma avaliação imanente Os poderes como manifestação da vontade de nada. Poder e potência. A experiência e a criação de novas maneiras de existir. AUTERIVES MACIEL JúnioR. Professor de Filosofia da UFF e da PUC-Rio. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os pré-socráticos – A invenção da razão. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 41 FREUD VAI AO TEATRO GREGO A INSPIRAÇÃO DA PSICANÁLISE PARA PENSAR O INCONSCIENTE EDELYN DISITZER E PAULA STROZENBERG ••4 AULAS Em sua Poética, Aristóteles reconhece como efeito e função da tragédia suscitar no espectador emoções como piedade e horror. Freud também se referiu ao horror experimentado frente ao Édipo rei e, a partir dele, propôs conceitos como o do inconsciente. Esse curso pretende apresentar os pontos de inspiração do pensamento freudiano no teatro grego e a sua construção da noção de inconsciente a partir de duas tragédias e uma comédia. 2 14 OUT > 3 21 OUT > PRÉ-HISTÓRIA DO TEATRO GREGO O aparecimento dos deuses e heróis míticos no mundo heleno. A invenção da tragédia grega e a ficcionalização do humano no auge da democracia grega. A função catártica da tragédia tal como Aristóteles a descreve. Pontuações da articulação do inconsciente freudiano com a tragédia grega. O CARÁTER TRANSGRESSOR EM AS BACANTES Dioniso institui a desordem e restabelece a ordem através de seu culto. É o deus da máscara, mistura a fronteira entre o humano e o divino, o homem e a mulher, o jovem e o idoso. É seu caráter transgressor que o torna deus do teatro, e é também o que o aproxima da psicanálise. ÉDIPO REI E O SUJEITO NA PSICANÁLISE A mais conhecida entre as tragédias gregas que chegaram a nós através dos tempos, a peça de Sófocles foi transformada por Freud em ponto central do sujeito na psicanálise. 4 28 OUT > DA TRAGÉDIA À COMÉDIA Onde a tragédia se encerra, a comédia se inicia. Aristófanes, em A greve do sexo, leva à cena grega o humor. Articulando o texto da comédia grega com o escrito freudiano O chiste, encontra-se a função do cômico na psique humana. EDELYN DISITZER. Psicanalista, membro da Escola Letra Freudiana. Mestre em Psicologia pela PUC-Rio. PAULA STROZENBERG. Psicanalista, membro da Escola Letra Freudiana. Graduada em Jornalismo e em Psicologia pela PUC-Rio. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO 1 07 OUT > 42 O amor na criação do mundo Alexandre Costa ••4 Aulas Reunindo e comparando o pensamento e as obras dos antigos poetas e dos primeiros filósofos gregos, o curso analisa o amor conforme pensado pela antiga tradição grega, como pré-condição fundamental de toda criação – não só do próprio cosmos criado pelos deuses, mas também de todo e qualquer evento da existência. Compreendido como a força que gera e sustenta o mundo, o amor será igualmente responsável pela concepção mais tipicamente grega a respeito do cosmos: um arranjo de beleza e ordem que se ergue para a negação do caos. PENSAMENTO 1 11 OUT > 2 18 OUT > 3 25 OUT > 4 01 NOV > O amor como divindade e princípio da vida O papel de Eros na criação e sustentação do mundo segundo Hesíodo e Empédocles. Amor e ódio Atração e repulsa como forças da natureza. A origem do erotismo e o erotismo como origem. O amor move o mundo Eros como princípio móvel do cosmos. Criação do novo ou transformação do mesmo? O lugar e a função do amor no Poema de Parmênides e no Banquete de Platão. O mito de EROS e Thánatos e o paradoxo de amor e morte “Por que morremos, se amamos?” ALEXANDRE COSTA. Professor de Estética e Teoria da Arte no Instituto de Artes da Uerj. Mestre em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ e doutor em Filosofia pela Universidade de Osnabrueck, Alemanha. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 43 MELANCOLIA E MODERNIDADE FILOSOFIA, PSICANÁLISE, ARTE GUILHERME GUTMAN E PEDRO DUARTE ••4 Aulas O curso analisa como a filosofia, a psicanálise e a arte abordam a melancolia, a partir, em especial, da modernidade. Na articulação desses três campos do saber, pretende mostrar a constituição do humor melancólico do homem, tão fundamental em sua experiência com a vida, explorando suas dimensões conceitual, histórica, psicológica e estética. Dürer: a alegoria melancólica, sob o signo de Saturno Romantismo: o caráter crítico da melancolia Freud: entre o luto e a melancolia Munch: o expressionismo da melancolia GUILHERME GUTMAN. Médico psiquiatra e psicanalista, professor de Psicologia da PUC-Rio, mestre e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social (IMS) da Uerj, editor associado da Revista Latino-Americana de Psicopatologia Fundamental. PEDRO DUARTE. Doutor e mestre em Filosofia pela PUC-Rio, professor adjunto do Departamento de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do curso de Arte e Filosofia da PósGraduação Lato Sensu do Departamento de Filosofia da PUC-Rio. É autor de Estio do tempo: Romantismo e estética moderna. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO 1 14 OUT > 2 21 OUT > 3 28 OUT > 4 04 NOV > 44 ÉTICA PARA TEMPOS DIFÍCEIS O DIÁLOGO DE DERRIDA COM KANT, lévinas, habermaS e KIERKEGAARD CARLA RODRIGUES E RAFAEL HADDOCK-LOBO ••4 AULAS O que é ser ético hoje? A pergunta é o ponto de partida para o curso, que pretende discutir, com a leitura do filósofo Jacques Derrida, a responsabilidade diante das mais diferentes e complexas questões contemporâneas. PENSAMENTO 1 19 OUT > 2 26 OUT > 3 09 NOV > 4 16 NOV > DERRIDA E KANT CARLA RODRIGUES A partir da leitura que faz de Kant, Derrida interroga a tradição ético-política que ainda hoje se inspira em conceitos formulados pelo filósofo alemão. Questões contemporâneas como a xenofobia e a discriminação aos imigrantes são repensadas a partir dessa leitura. DERRIDA E LÉVINAS RAFAEL HADDOCK-LOBO É a Lévinas que Derrida recorre para pensar o feminino como abertura à alteridade, como reconhecimento desse abalo às certezas do masculino. Ética em Derrida torna-se, assim, o que ele chama de abertura pré-ética, só possível a partir do reconhecimento do feminino como impossibilidade de afirmação da verdade. DERRIDA E habermas CARLA RODRIGUES Enquanto em Habermas a ética está na tolerância do outro, em Derrida a ética se torna abertura pré-etica a todo outro que é totalmente outro. Aqui, pretende-se debater como cada um toma a herança da lei moral kantiana, que em Habermas passa por uma tentativa de aprimoramento e em Derrida, de radicalização. DERRIDA E KIERKEGAARD RAFAEL HADDOCK-LOBO “Eis-me aqui” – a resposta de Abraão a Deus é o ponto de partida para o diálogo que Derrida estabelece com Kierkegaard a fim de discutir como, na tradição, a responsabilidade sempre esteve ligada ao gesto de tornar pública uma decisão. Derrida relê “Temor e tremor” para pensar no “eis-me aqui” de Abraão como exemplar de nossa relação com a alteridade. CARLA RODRIGUES. Jornalista, mestre em Filosofia e professora do Departamento de Comunicação e da Especialização em Filosofias da Diferença na PUC-Rio. É autora de Betinho: sertanejo, mineiro, brasileiro e Coreografias do feminino. RAFAEL HADDOCK-LOBO. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio e professor do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ. É autor de Da existência ao infinito: ensaios sobre Emmanuel Lévinas e Derrida e o labirinto de inscrições e organizador de Os filósofos e a arte. PENSAMENTO QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 45 GRANDES CONCEITOS DO PENSAMENTO ILUMINAÇÕES SOBRE O SUJEITO, A SOCIEDADE E A ARTE FRANCISCO BOSCO ••6 AULAS PENSAMENTO Não se pode pensar sem ter adquirido a compreensão de conceitos fundamentais, isto é, conceitos que iluminam problemas decisivos com os quais nos deparamos em nossas vidas o tempo todo. Esse curso apresenta alguns desses conceitos, egressos de diversas áreas de conhecimento, mas que têm em comum o poder de esclarecer problemas elementares do sujeito, da formação do Brasil, da arte moderna, do Ocidente. 1 20 OUT > 2 27 OUT > 3 03 NOV > 4 10 NOV > 5 17 NOV > 6 24 NOV > PESSOAL E IMPESSOAL NA FILOSOFIA MODERNIDADE E VANGUARDA NA TEORIA DA ARTE CORDIALIDADE, FAVOR E PATRIMONIALISMO NA SOCIOLOGIA REAL, SIMBÓLICO E IMAGINÁRIO NA PSICANÁLISE ALEGRIA E TRISTEZA NA FILOSOFIA PRAZER DO TEXTO E GOZO DO TEXTO NA SEMIOLOGIA FRANCISCO BOSCO. Ensaísta, doutor em Teoria Literária pela UFRJ. Autor de E livre seja este infortúnio, Banalogias e Dorival Caymmi. É colunista do jornal O Globo e coordenador da rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles (IMS). QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 190,00 46 PARADOXOS DA MODERNIDADE DANILO MARCONDES ••4 AULAS A partir do século XVI, o pensamento moderno se constitui em um momento de crise radical e de ruptura com a tradição. O curso busca explorar alguns dos aspectos mais significativos dessa crise que revelam como este é um período em que o pensamento filosófico, artístico, científico e religioso se transforma profundamente. 2 21 nov > 3 28 nov > 4 05 DEZ > Ceticismo e conhecimento A retomada do ceticismo antigo no início da modernidade é um dos fatores que levam à redefinição do conceito de ciência e de conhecimento científico. Paradoxalmente, portanto, o questionamento cético da ciência antiga leva à formulação de um novo conceito de conhecimento. A resposta de Descartes aos céticos é o ponto alto dessa discussão. Ciência e fé A Reforma protestante leva a repensar a teologia natural e a pretensão da teologia à cientificidade e ao debate sobre a experiência da fé. As questões do livre-arbítrio e da possibilidade de salvação recebem com isso uma nova formulação. Um grande exemplo é a controvérsia entre Erasmo e Lutero. Razão e emoção Ao apontar os limites da razão, os céticos abrem caminho para a consideração dos sentimentos e emoções como parte central da natureza e da experiência humanas e para a proposta de uma moral que tem sua fonte nos sentimentos, como em Montaigne e Hume. Indivíduo e sociedade A relação entre indivíduo e sociedade é uma das bases do debate em torno do projeto político do liberalismo moderno e de questões fundamentais como a dos direitos humanos e da natureza do Estado. Pensadores como Hobbes e Locke são representativos desse debate. DANILO MARCONDES. Professor de Filosofia na PUC-Rio e na UFF. Mestre em Filosofia pela PUC-Rio e doutor pela Universidade de St. Andrews, GrãBretanha. É autor de Filosofia, linguagem e comunicação, Iniciação à história da filosofia, A pragmática na filosofia contemporânea, Textos básicos de ética – De Platão a Foucault e Para que server a Filosofia? SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO 1 07 NOV > 47 O MAL NA FILOSOFIA MARCOS ANDRÉ GLEIZER ••4 AULAS PENSAMENTO A experiência do mal, sob as formas do mal físico, moral e metafísico, lança um desafio dramático à inteligibilidade do mundo. Esse desafio se manifesta em uma série de questões com as quais o pensamento filosófico vem se debatendo ao longo dos séculos: é possível agrupar a diversidade das facetas do mal sob um único conceito? O mal consiste em uma relação entre coisas ou não passa de uma carência de realidade? É possível compatibilizar a presença do mal no mundo com a crença de que este foi criado por um Deus bom, onipotente e onisciente? O mal está enraizado nos mistérios da liberdade humana ou é fruto do vazio de pensamento? É profundo ou banal? Recorrendo às obras de Spinoza, Leibniz, Kant e Hannah Arendt, o curso examina essas e outras questões em torno do mal. 1 08 NOV > 2 22 NOV > AS CARTAS SOBRE O MAL DE SPINOZA A plenitude da realidade e a redução do mal em si ao mau encontro. A TEODICEIA DE LEIBNIZ A justificação da presença do mal no melhor dos mundos possíveis. 3 29 NOV >KANT E O MAL RADICAL A inerência do mal radical na natureza humana. 4 06 DEZ > HANNAH ARENDT E A BANALIDADE DO MAL Como compreender Auschwitz? MARCOS ANDRÉ GLEIZER. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da Uerj. Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris IV – Sorbonne, com pós-doutorado na Universidade de Princeton, EUA. É autor dos livros Verdade e certeza em Spinoza e Spinoza e a afetividade humana. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 48 ARTE E PSICANÁLISE MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE E TANIA RIVERA ••5 AULAS 1 11 NOV > O psicanalista aprende com o artista. Testemunhos do inconsciente. Fantasia e criação artística 2 18 NOV > 3 25 NOV > 4 02 DEZ > 5 09 DEZ > O objeto, a Coisa e a sublimação Desencontros entre psicanálise e arte moderna O olhar e sua estranheza Alguns diálogos psicanalíticos com obras de arte MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE. Professor adjunto da Uerj, psiquiatra, psicanalista, diretor do Corpo Freudiano Seção Rio de Janeiro, membro da Association Insistance (Paris/Bruxelas) e da Sociedade Internacional de História da Psiquiatria e da Psicanálise. Autor de Fundamentos da psicanálise: de Freud a Lacan (vols. I e II); coautor de Freud: criador da psicanálise e de Lacan: o grande freudiano; e organizador da coletânea Lacan e a formação do psicanalista. TANIA RIVERA. Psicanalista, professora do Departamento de Arte da UFF e pesquisadora bolsista do CNPq. Membro do Corpo Freudiano Seção Rio de Janeiro. É autora de Cinema, imagem e psicanálise, Arte e psicanálise e Guimarães Rosa e a psicanálise: ensaios sobre imagem e escrita. Co-organizadora de Sobre arte e psicanálise. Dirigiu os vídeos Ensaio sobre o sujeito na arte contemporânea brasileira, Imagem se faz com imagens e Who Drives ou o Olhar Outro. Sextas-feiras, às 17h R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00 PENSAMENTO Algumas obras de arte exerceram um importante papel na criação da teoria psicanalítica. Freud realizou um estudo detalhado da escultura Moisés, de Michelangelo, escreveu um ensaio fundamental sobre Leonardo da Vinci e permeou sua extensa obra com análises de criações literárias. A partir dos anos 1910, foi a vez de os artistas se interessarem pela novidade representada pela psicanálise. No decorrer do século XX, a psicanálise desenvolveu-se em um diálogo permanente com a cultura. Primeiro focando na pessoa do artista e, a partir dos anos 1970, voltandose para uma abordagem que privilegia a obra e, ao mesmo tempo, fornece elementos de reflexão tanto para a teoria psicanalítica quanto para a crítica e a teoria da literatura e da arte. O curso analisa essa colaboração mútua, um diálogo que ganhou novos rumos nos últimos anos. 49 FEMINILIDADE E VIRILIDADE A PARTILHA SEXUAL NO IMAGINÁRIO OCIDENTAL MÁRCIA NEDER ••4 AULAS O Ocidente assimilou a feminilidade à sexualidade/fecundidade e identificou a virilidade à razão, à agressividade, ao poder. O século XXI ajudou a embaralhar essa partição taxativa, abrindo às mulheres as conquistas profissionais e narcísicas e, aos homens, os prazeres da sensibilidade e da ternura, atributos supostamente exclusivos das mulheres. A partilha sexual que ainda domina o imaginário ocidental impõe interditos, impasses, conflitos e angústias – todos discutidos nesse curso. PENSAMENTO 1 11 NOV > 2 18 NOV > 3 25 NOV > UMA REPRESENTAÇÃO DO FEMININO NO OCIDENTE O feminino devorador na Antiguidade pagã, no Cristianismo primitivo e medieval, no Novo Mundo colonizado, nos contos infantis e nos discursos filosófico e médico-científico dos séculos XIX e XX. FEMINIZAÇÃO DA CARNE E VIRILIZAÇÃO DO ESPÍRITO E DA RAZÃO A mulher é sexualidade e a sexualidade é feminina: A dama do lotação, de Nelson Rodrigues. Assimilação da diferença sexual à oposição entre a carne feminina e a razão masculina e angústia de perder a feminilidade: a essência masculina da razão interdita ao feminino a razão e a agressividade. O FEMININO NA PSICANÁLISE: A DEVORADA TRANSFORMADA EM DEVORADORA A construção da mulher castrada sobre a mutilação do feminino. O recalque psicanalítico das origens na perpetuação do fantasma do feminino devorador. O feminino esvaziado de sua potência. 4 02 DEZ > MÃE X PAI, FEMINILIDADE X MASCULINIDADE, A BELA E A DAMA X DON JUAN O filho da mãe e a exclusão do pai. Maternidade x profissão: a angústia de perder a feminilidade. Conflito entre o familiar e o extrafamiliar. O sexo compulsório: a bela (Buñuel) e a dama (Nelson Rodrigues). O campo minado da sexualidade e a paixão aritmética de Don Juan. MÁRCIA NEDER. Pós-doutora e doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP, professora adjunta da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), pesquisadora no Núcleo de Pesquisa em Psicanálise e Educação (Nuppe) da USP, palestrante convidada da PUC-Rio, psicanalista supervisora na escola Favinho e Mel (RJ). É autora dos livros Psicanálise e educação, Laços refeitos e A arte de formar: o feminino, o infantil e o epistemológico. PENSAMENTO SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 50 O PRÓLOGO DO ZARATUSTRA LEANDRO CHEVITARESE ••4 AULAS Assim falou Zaratustra é considerada a obra-prima de Nietzsche. O curso pretende apresentar os principais conceitos presentes na obra a partir de uma leitura do prólogo do texto, tematizando questões como a “morte de deus”, o “niilismo”, o “super-homem”, o “último-homem”, a “transvaloração dos valores” e a “genealogia da moral”. PENSAMENTO 1 17 NOV > O “PRESENTE” DE ZARATUSTRA E A “MORTE DE DEUS” 2 24 NOV > OS DISCURSOS SOBRE O SUPER-HOMEM 3 01 dez > O “ÚLTIMO HOMEM” E A MORAL DE REBANHO 4 08 DEZ > O “EQUILIBRISTA” E OS COMPANHEIROS DE ZARATUSTRA LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio, professor adjunto de Filosofia do Departamento de Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ. quintas-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 história, ciências e atualidade 51 CUBA DA GUERRILHA AOS IMPASSES CONTEMPORÂNEOS MAURÍCIO SANTORO ••4 AULAS A Revolução Cubana completou 50 anos, em meio a reformas econômicas, à renúncia de Fidel Castro, sua substituição pelo irmão caçula, Raúl, e questionamentos sobre o futuro do regime socialista na ilha. Simultaneamente, a Revolução é referência política importante para os partidos de esquerda que estão no poder na maioria dos países da América Latina. Esse curso busca esboçar uma interpretação abrangente das mudanças políticas em Cuba desde 1959, de seus conflitos internacionais e das polêmicas internas com os dissidentes do regime. 1 09 AGO > DE SIERRA MAESTRA AO “SOCIALISMO REALMENTE EXISTENTE” A Revolução de 1959 e o período de construção do regime marxista. As origens nacionalistas, com o ataque ao quartel Moncada e o surgimento do Movimento 26 de Julho. O exílio dos irmãos Fidel e Raúl Castro no México e o encontro com Ernesto Guevara. A guerrilha, a derrubada da ditadura de Fulgêncio Batista e a formação do novo sistema político. História, Ciências e atualidade 2 16 AGO > 3 23 AGO > 4 30 AGO > AS GUERRAS DA REVOLUÇÃO Os conflitos com os EUA – a invasão da Baía dos Porcos e a crise dos mísseis. A aliança com a União Soviética. As guerras africanas em Angola e na Etiópia. O apoio às guerrilhas na América Latina. O papel cubano na Revolução Sandinista da Nicarágua. ARTE, CULTURA E DISSIDÊNCIA A relação de artistas e intelectuais cubanos com a Revolução. A criação de movimentos e instituições culturais de apoio ao regime. A renovação no cinema, na música e na literatura. O caso Padilla e os conflitos entre o governo e escritores. Artistas e dissidentes políticos. As disputas pela herança cultural cubana e pela representação da Revolução. NOVAS DIRETRIZES EM TEMPOS DE PAZ Cuba após a Guerra Fria e o colapso da União Soviética e dos estados marxistas na Europa Oriental. As reformas econômicas e os novos movimentos sociais pró-democracia. As mudanças na diáspora cubana nos EUA. A transformação na política externa e as alianças regionais na América Latina. O afastamento de Fidel e a ascensão de Raúl Castro. Perspectivas cubanas diante da crise do regime. MAURÍCIO SANTORO. Jornalista, doutor em Ciência Política pelo Iuperj, professor do MBA em Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV). Trabalhou com Cooperação Internacional em ONGs de direitos humanos e no Conselho Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República. Ganhou duas vezes o Prêmio América do Sul do Ministério das Relações Exteriores. É autor do livro Ditaduras contemporâneas. História, Ciências e atualidade TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 52 EXECUTIVOS MULTINACIONAIS BRASILEIROS ANTONIO JORGE CAMARDELLI, MARCUS VINICIUS PRATINI DE MORAES, ARRI COSER, ARTUR GRYMBAUM, JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI E OTÁVIO AZEVEDO ••5 AULAS Esse ciclo reúne alguns dos mais importantes executivos do Brasil que atuam para empresas brasileiras multinacionais. Exercendo uma função inédita até há alguns poucos anos, eles dividem com a plateia da CASA DO SABER RIO suas trajetórias e experiências – as pressões, as relações entre política e negócios, o papel do Brasil e das empresas na atual ordem global, entre outros temas. 1 09 AGO > ANTONIO JORGE CAMARDELLI E MARCUS VINIICIUS PRATINI DE MORAES (JBS) 2 11 AGO > 3 16 AGO > 4 23 AGO > 5 30 AGO > ARRI COSER (FOGO DE CHÃO) ARTUR GRYMBAUM (O BOTICÁRIO) JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI (PETROBRAS) OTÁVIO AZEVEDO (ANDRADE GUTIERREZ) Antonio Jorge Camardelli. Presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (ABIEC). História, Ciências e atualidade MarcUs Vinicius Pratini de MoraEs. Presidente do Conselho de Administração do Grupo JBS. Arri Coser. Presidente do Grupo Fogo de Chão. Artur Grymbaum. Presidente de O Boticário. José Sérgio Gabrielli. Presidente da Petrobras. Otávio Azevedo. Presidente da Andrade Gutiérrez. TERÇAS E QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 170,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 190,00 > Datas a confirmar 53 quatro IDEIAS QUE MUDARAM O MUNDO LEANDRO KARNAL ••4 AULAS Tradições muito sólidas sofrem abalos com ideias revolucionárias. O curso pretende analisar quatro momentos em que uma ideia nova entrou em choque com o passado e transformou a maneira de pensar das pessoas. Afinal, o que faz o pensamento mudar radicalmente em um determinado período? 1 10 AGO > 2 17 AGO > 3 24 AGO > 4 31 AGO > UM DEUS ÚNICO A ideia de monoteísmo e a ruptura religiosa. A TERRA FORA DO CENTRO Heliocentrismo e deslocamento da importância do mundo. UM ESPECTRO RONDA O MUNDO O materialismo de Marx e as coisas sólidas que passam a desmanchar. DO BARRO OU DOS MACACOS A origem do homem na obra de Darwin. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI, entre outros livros. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade LEANDRO KARNAL. Doutor em História Social pela USP. Professor da Unicamp. 54 para educar sem idealização CÉSAR MUSSI IBRAHIM ••4 AULAS O projeto de geração de um filho passa pela idealização. Filhos significam, para os pais, a expectativa de resgate da plenitude, sem margem para a presença de vestígio de imperfeições. Num contexto em que os pais estão comprometidos com a missão de tornar os filhos permanentemente felizes, o papel da psicanálise é advertir para a necessidade de interdição do desejo infantil. O curso pretende discutir as possíveis saídas do impasse entre pais, a educação e a ideologia que determina o gozo imediato para os jovens. 1 11 AGO > 2 18 AGO > História, Ciências e atualidade 3 25 AGO > 4 01 SET > Admirável mundo novo, inevitável sofrimento A correlação entre a dedicação dos pais e a negligência do exercício da autoridade. Novas apreensões da temporalidade Entre o abrir mão do gozo em prol da segurança e o abrir mão da segurança em prol do gozo. Nova família, nova infância O mito de uma educação isenta de dor e frustração. A distinção entre parentalidade e conjugalidade. Impasses entre educadores e educandos O exercício da função paterna na família e na escola. CÉSAR MUSSI IBRAHIM. Professor na PUC-Rio e psicanalista, especializado em Terapias de Família e de Adolescentes. Mestre em Psicologia pela PUC-Rio. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 55 DESTRUIÇÃO CRIATIVA 2.0 INOVAÇÃO E PODER NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA MARCOS TROYJO ••4 AULAS Turbulência, conhecimento, empreendedorismo. Competição econômica brutal. Tecnologias que se renovam a cada segundo. No mundo do conhecimento e do trabalho, a verticalização do saber, o aumento de produtividade e a proliferação de incertezas. Todos esses fatores contribuem para o princípio de “Destruição Criativa” – a atualização da célebre noção criada por Joseph Schumpeter e atualizada até a sociedade econômica do século XXI. Países, empresas e indivíduos são sujeito e objeto desse princípio. O curso busca delinear seus principais contornos, examinando a característica definidora da tecnoeconomia das sociedades contemporâneas. 1 12 AGO > A dinâmica radical de aparecimento e transformação de tecnologias Como o conceito de Destruição Criativa apareceu no pensamento de Joseph Schumpeter. A trajetória dessa ideia-força até a sociedade econômica do século XXI. Os exemplos de China, Coreia do Sul e Brasil. 3 26 AGO > Poder e prosperidade no mundo contemporâneo A geografia da Destruição Criativa. Como países realizam mudanças de paradigmas para se adaptar e liderar a sucessão estonteante de saberes e tecnologias. A autodestruição criativa de empresas Usinas de inovação. Hubs de conhecimento. Futuro: internacionalização, capital humano e planejamento de longo prazo. Os exemplos internacionais de marcas como Montblanc, IBM, Amazon e Bulgari. 4 02 SET > Destruição Criativa e seus efeitos sobre a vida do indivíduo Competitividade profissional. Resiliência e adaptação criativa. Fluxo de conhecimento e administração da vida pessoal. MARCOS TROYJO. Diplomata, cientista político e economista. Doutor em Sociologia das Relações Internacionais pela USP e professor convidado do Centro de Estudos sobre o Atual e o Quotidiano (CEAQ) da Universidade Paris – Descartes, Sorbonne. Autor de Nação-Comerciante: poder & prosperidade no século XXI. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade 2 19 AGO > 56 A CONSTRUÇÃO DA FIGURA DO REI DO REPRESENTANTE DE DEUS AO SOBERANO NO SÉCULO XXI FRANCISCO VIEIRA ••4 AULAS O curso busca entender de que maneira as monarquias europeias ocidentais, em diferentes tempos históricos, trabalharam a imagem de seus soberanos. Símbolo máximo do poder através dos tempos, o rei tem na sua representação e na sua pessoa o reflexo do corpo social. Quais as diferenças entre um rei medieval e um rei absolutista? Como esses monarcas eram vistos pelos governados? De que maneira o rei, como símbolo do Estado, sobrevive em nossos dias? Eis algumas perguntas que serão discutidas nesse curso. 1 15 AGO > História, Ciências e atualidade 2 22 AGO > 3 29 AGO > 4 05 SET > DAS ORIGENS AO REI MEDIEVAL A monarquia como mito de origem de nações. O rei feudal europeu. A imitação de Cristo. Os “espelhos de príncipe”. Carlos Magno e Artur, modelos de reis medievais. Os dois corpos do rei. O NOVO MONARCA O novo rei, maquiavélico, renascentista e construtor do Estado nacional. Fim da unidade cristã europeia. O parto das nações. Francisco I, Carlos V e Henrique VIII. O ABSOLUTISTA Luís XIV como símbolo do Antigo Regime. O controle de si e a construção de uma figura para a corte. A monarquia como espetáculo. Um rei distante. O REI PÓS-REVOLUÇÃO FRANCESA A tomada do poder pela burguesia. Novos valores. As revoluções liberais e os reis. O rei como reflexo do bom burguês. Victoria, Luís Felipe, Francisco José. A figura do rei que chega ao século XXI. FRANCISCO VIEIRA. Doutor em História Social pela UFF e pesquisador no Centro de Documentação da Rede Globo de Televisão. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 57 ÁSIA A CAMINHO DO PODER? ADRIANA erthal ABDENUR ••4 AULAS De que forma o cenário internacional da Ásia vem mudando e quais as principais consequências dessa reconfiguração para a nova ordem mundial? Esse curso oferece uma perspectiva comparada das estratégias de globalização política e econômica dos países da região, enfatizando a abertura da China, o crescimento dos Tigres Asiáticos e o papel do Japão. Também analisa algumas das principais transformações sociopolíticas que acompanham o desenvolvimento do capitalismo nesse continente, bem como as oportunidades e os desafios que essas mudanças vêm gerando para o Brasil. 1 15 AGO > 2 22 AGO > 3 29 AGO > 4 05 SET > O PAPEL DO JAPÃO O CRESCIMENTO DOS TIGRES ASIÁTICOS A ABERTURA DA CHINA OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA O BRASIL professora adjunta do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio. Graduada pela Universidade de Harvard em Relações Internacionais com ênfase em Estudos Asiáticos e doutora pela Universidade de Princeton. Foi professora da Universidade Columbia, trabalhou como consultora do Banco Mundial e ministrou cursos de especialização em universidades na África do Sul, na China e no Japão. Coautora do livro Reimagining Borders, com Li Bo, Nimmi Kurian, Lily Ling e Mahendra Lama, sobre o impacto das políticas de segurança na fronteira entre a Índia e a China. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20h R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade ADRIANA ERTHAL ABDENUR. Coordenadora geral do BRICS Policy Center e 58 a arte de viajar zeca camargo, MAITÊ PROENÇA, MARCOS PRADO e EDNEY SILVESTRE conversam com MIGUEL PINTO GUIMARÃES ••4 AULAS Viajar é uma arte. Até aí nada de novo – a frase, de tão consistente, é atribuída a autores tão diversos quanto o escritor Mark Twain, a poetisa Cecília Meireles e o filósofo Alain de Botton. Sem esquecer a rica literatura de viagem, de Flaubert, no século XIX, a Henry James, no século XX. Saber descrever a viagem e seus destinos, com sabor e minúcias, é igualmente uma arte. Nesse ciclo, o arquiteto Miguel Pinto Guimarães convida para um bate-papo quatro amigos, especialistas nessa dupla arte. O ponto em comum entre os participantes é a condição de viajantes que – por exigências profissionais, vocação e prazer – percorrem lugares novos ou redescobrem velhos destinos. Quatro viagens imperdíveis e reveladoras. História, Ciências e atualidade 1 22 AGO >zeca camargo 2 29 AGO > MAITÊ PROENÇA 3 05 SET > MARCOS PRADO 4 12 SET > EDNEY SILVESTRE ZECA CAMARGO. Jornalista e apresentador. Formou-se em Administração de Empresas pela FGV e Publicidade pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Trabalhou na Folha de S.Paulo, MTV e TV Cultura. Desde 1996 integra a equipe do Fantástico, da TV Globo, programa do qual é editorchefe e apresentador. Autor de De A-ha a U2, 1000 lugares fantásticos no Brasil, A fantástica volta ao mundo e Novos olhares. MAITÊ PROENÇA. Atriz e escritora. Além de dezenas de novelas – entre as quais Guerra dos sexos, Dona Beija, O salvador da pátria e Passione –, trabalhou em séries como A vida como ela é. No cinema, atuou em Brasa adormecida, A dama do Cine Shangai e Kuarup, entre outros filmes. Durante cinco anos foi debatedora do programa Saia justa, do GNT. Foi cronista da revista Época e escreveu dois livros: Entre ossos e a escrita e Uma vida inventada – Memórias trocadas e outras histórias, que vendeu mais de 100 mil exemplares. No teatro, além de atuar em espetáculos como Isabel, Confissões de mulheres de 30 e História de Nova York – Dorothy Parker, produziu e escreveu as peças Achadas e perdidas e As meninas (Prêmio APTR de Melhor Autora de Teatro). MARCOS PRADO. Fotógrafo, produtor e diretor. Produziu os documentários Os carvoeiros, dirigido por Nigel Noble, e Ônibus 174, de José Padilha e Felipe Lacerda, e os longas Tropa de elite e Tropa de elite 2, entre outros. Ainda no cinema, dirigiu Estamira. Na televisão, dirigiu programas para Globosat, National Geographic Television e NBC. EDNEY SILVESTRE. Jornalista, apresentador de televisão e escritor. Como correspondente internacional da Rede Globo foi o primeiro jornalista brasileiro a chegar ao World Trade Center após o atentado de 11 de setembro de 2011, acontecimento sobre o qual fez inúmeras reportagens. Cobriu ainda outros fatos importantes, como a visita do papa João Paulo II a Cuba e a guerra do Iraque. É autor dos livros Dias de cachorro louco, Outros tempos, Contestadores e Se eu fechar os olhos agora, com o qual ganhou o Prêmio Jabuti. É apresentador do programa Espaço aberto literatura, na Globonews. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade MIGUEL PINTO GUIMARÃES. Formado em Arquitetura e Urbanismo pela UFRJ. Optou pela arquitetura mesmo antes de ingressar na universidade, tendo estagiado em dois renomados escritórios de arquitetura cariocas a partir dos 15 anos. Junto com Thiago Bernardes montou seu primeiro escritório, em 1993. Dez anos depois desenvolveu a própria marca e montou o Miguel Pinto Guimarães Arquitetos Associados. Desde então tem desenvolvido seu trabalho em diversas cidades no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Bahia e Maranhão. Dentre suas obras destacam-se algumas residências premiadas e os restaurantes Duo, Fiammetta, Esch Café e Oro, entre outros. Vice-presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea). 59 PARA ONDE VAI O ENTRETENIMENTO ANA MARIA BAHIANA ••2 AULAS A mídia impressa morreu? É possível ver TV sem “ver TV”? Onde foi parar o cinema independente? Como a recessão está afetando o modo como o entretenimento é produzido e consumido? E de que forma isso afeta a produção e o consumo no resto do mundo? Em dois encontros, essas e outras questões serão abordadas, compondo um panorama da produção, da distribuição e do consumo de mídia e entretenimento nos EUA hoje. Também será discutido o seu impacto internacional, inclusive e principalmente, nos hábitos de consumo de entretenimento do espectador comum. 1 25 AGO > História, Ciências e atualidade 2 26 AGO > QUADRO GERAL DA MÍDIA Indicadores do consumo de mídias tradicionais – jornais, revistas, TV aberta – e novas plataformas – TV on demand, celulares, streaming. CINEMA E TV Como o conteúdo audiovisual está sendo afetado pelas forças combinadas da recessão e do digital e quais as perspectivas no futuro imediato. ANA MARIA BAHIANA. Jornalista e escritora. Atualmente é correspondente do portal UOL e finaliza seu novo livro, Como ver um filme. Colabora com o site de viagens americano Indagare.com, ministra palestras e cursos sobre cinema e música e atua como consultora para realização de projetos de cinema e TV. De 1992 a 1995 foi chefe do escritório de Los Angeles da revista inglesa Screen International e, de 1996 a 2002, representante, produtora e correspondente das redes Telecine e Globo, também em Los Angeles. Além de Nada será como antes: MPB anos 70 – 30 anos depois, escreveu Almanaque dos anos 70, Jimi Hendrix: domador de raios, América de A a Z, A luz da lente anos 70, entre outros livros. É autora do argumento, corroteirista e coprodutora do filme 1972. QUINTA E SEXTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 80,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 100,00 60 OS desafios energéticos e ambientais brasileiros DE Fukushima A Belo Monte AGOSTINHO VIEIRA, MAURÍCIO TOLMASQUIM, ROBERTO SCHAEFFER E RICARDO BAITELO Coordenação: Agostinho Vieira ••4 AULAS Procura-se uma fonte de energia confiável, que mantenha a geladeira funcionando 24 horas por dia, deixe o escritório refrigerado e garanta a nossa novela das nove. Exige-se que seja segura, não exploda e nem mate de câncer quem mora na vizinhança. É fundamental que não destrua florestas, nem contamine rios, nem ameace os pássaros com suas turbinas. Deve manter o ar limpo e não ocupar grandes extensões de terra. E, claro, precisa ser barata e ter boa aparência. Tratar com Deus. Esse curso busca analisar, criticamente, o desafio energético e ambiental que o Brasil enfrentará nos próximos anos. A questão central dos quatro encontros: como continuar crescendo e melhorar o índice de desenvolvimento humano sem sujar a matriz energética e sem correr riscos? 2 13 SET > 3 20 SET > 4 27 SET > FUKUSHIMA, BELO MONTE E A NOVELA DAS NOVE AGOSTINHO VIEIRA Uma visão geral do problema energético e ambiental do Brasil e os diversos interesses e desafios envolvidos. A VISÃO DO PAÍS PARA OS PRÓXIMOS DEZ ANOS MAURÍCIO TOLMASQUIM E AGOSTINHO VIEIRA Como o Brasil está se planejando para contar com segurança energética sem sujar a matriz. ENERGIA E CLIMA: OS IMPACTOS DAS NOSSAS ESCOLHAS ROBERTO SCHAEFFER E AGOSTINHO VIEIRA Os riscos e as oportunidades que o Brasil terá pela frente. ENERGIAS RENOVÁVEIS, O TAMANHO DA OPORTUNIDADE História, Ciências e atualidade 1 06 SET > RICARDO BAITELO E AGOSTINHO VIEIRA As vantagens e as oportunidades oferecidas por esse tipo de alternativa. > AGOSTINHO VIEIRA. Jornalista pela UFRJ, com pós-graduação em Gestão pelo Insead, na França. Também é pós-graduado em Gestão de Negócios Ambientais pela Coppe/UFRJ. Responsável pela coluna Eco Verde, sobre economia ambiental, publicada todas as semanas no jornal O Globo, e pelo Blog Eco Verde, hospedado no site do jornal. MAURÍCIO TOLMASQUIM. Engenheiro de Produção pela UFRJ e cientista econômico pela Uerj. Doutor pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris e professor adjunto da Coppe/UFRJ. Autor de vários trabalhos científicos e de 14 livros sobre regulação e planejamento energético. Preside a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), subordinada ao Ministério de Minas e Energia. ROBERTO SCHAEFFER. Professor associado do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ. PhD em Política Energética pela Universidade da Pensilvânia, EUA, onde foi professor visitante do Centro para Energia e Meio Ambiente e professor palestrante da Wharton School, ambos da mesma universidade. É membro do Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima da ONU (IPCC) desde 1998 e editor-associado das revistas científicas Energy – The International Journal e Climate Policy. Já publicou mais de uma centena de trabalhos nas áreas de energia e meio ambiente. RICARDO BAITELO. Coordenador da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace Brasil e pesquisador da Seção de Estudos em Desenvolvimento Sustentável da USP. Mestre em Eficiência Energética e doutor em Planejamento Energético pela Escola Politécnica da USP. História, Ciências e atualidade TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 61 O MUNDO DIGITAL aonde a mudança tecnológica levará a sociedade pedro doria ••4 AULAS O mundo vive uma mudança profunda. Uma nova tecnologia de informação, a internet, evolui em ritmo intenso. Tudo muda a cada dois anos. Cidadezinhas onde há duas décadas não chegava livro hoje têm acesso a mais informação do que a encontrada nas maiores bibliotecas. Indústrias milionárias estão ameaçadas. Algo assim já aconteceu antes: a imprensa de Gutenberg derrubou a Igreja, inaugurou a democracia e inventou os Estados nacionais. A diferença é que, agora, a mudança ocorrerá mais rápido. Uma nova sociedade nascerá e só uma coisa é certa: será bem diferente daquela em que vivemos. 2 13 SET > 3 20 SET > 4 27 SET > GUTENBERG: COMO VIEMOS PARAR AQUI Quais foram os efeitos imediatos da invenção da imprensa? Como era o mundo antes e como a nova tecnologia alterou em poucas décadas a distribuição de poder na Europa? E como, nos séculos seguintes, reinventou por completo a sociedade? O ESPÍRITO DA INTERNET A arquitetura da internet é livre. A informação flui e é difícil erguer qualquer barreira. Quem criou a internet tinha ideologia: a ideologia técnica e libertária do norte da Califórnia, onde fica o Vale do Silício. Como nasceu essa ideologia e como ex-hippies inventaram a maior onda de inovação tecnológica da história. OS TRÊS DILEMAS Nossa sociedade já está mudando e três conflitos deixam isso claro: privacidade, copyright e aquilo que os técnicos chamam de “neutralidade de rede”. O que está realmente em jogo nessas discussões? APPLE, GOOGLE E FACEBOOK História, Ciências e atualidade 1 06 SET > As três empresas mais inovadoras do mundo digital estão metidas em uma briga de peso: quem ganhar vai ditar o padrão pelo qual fazemos amizades, encontramos informação e até mesmo definimos nossa identidade? > PEDRO DORIA. Colunista e editor-executivo de Plataformas Digitais do jornal O Globo. Foi editor-chefe de Digitais do Estado de S. Paulo. Também foi colunista do Estado, assim como da Folha de S.Paulo. Knight Fellow na Universidade Stanford, no Vale do Silício (EUA), é autor de quatro livros. O último: Eu gosto de uma coisa errada. História, Ciências e atualidade TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 62 AS REFORMAS QUE DESENHARAM O RIO A HISTÓRIA DA CIDADE ATRAVÉS DE GRANDES PROJETOS URBANOS Antonio Edmilson Martins Rodrigues ••4 AULAS Esse curso pretende traçar um panorama da evolução da cidade do Rio de Janeiro através da análise dos grandes planos urbanos que determinaram modificações em seu espaço e sua cultura. 1 09 SET > A BELLE ÉPOQUE CARIOCA E AS REFORMAS URBANAS DE PEREIRA PASSOS 2 16 SET > O RIO DE JANEIRO MODERNIZA-SE: DO DESMONTE DO MORRO DO CASTELO AO PLANO AGACHE 3 23 SET > A CIDADE TRANSFORMA-SE EM ESTADO: A GUANABARA DE CARLOS LACERDA E O PLANO DOXIADIS 4 30 SET > A CIDADE ESPETÁCULO – O PROJETO DO PORTO MARAVILHA ANTONIO EDMILSON MARTINS RODRIGUES. Historiador, professor do SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade Departamento de História da PUC-Rio e da Uerj. Autor de Tempos modernos: um ensaio de história cultural, A formação do mundo moderno, João do Rio – A cidade e o poeta, José de Alencar – O poeta armado do século XX e Nair de Tefé – Vidas cruzadas. 63 Mitos e Verdades do futebol país de chuteiras, drible negro e mestiço, amoR à camisa Ronaldo Helal ••3 AULAS Esse curso reflete sobre algumas crenças em torno do futebol brasileiro que são repetidas sem questionamento por torcedores e imprensa e já fazem parte do pensamento cultural do país. Crenças que, parafraseando Lévi-Strauss em O cru e o cozido, “são boas para pensar”. No caso, para se pensar a sociedade brasileira. 1 12 SET > O Brasil é o País do Futebol. O Brasil é o País do Futebol? O processo de “construção” do “país do futebol” foi realizado por jornalistas e intelectuais em um momento de consolidação do “Estado-Nação”, acompanhado por formulações acadêmicas sobre a sociedade. Seria lícito hoje perguntar se o Brasil está deixando de ser o “país do futebol”, por conta da tendência à globalização da cultura e de seu novo papel no cenário político e econômico mundial? 2 19 SET > História, Ciências e atualidade Negros e mestiços brasileiros inventaram o drible. Negros e mestiços brasileiros inventaram o drible? O futebol brasileiro teria um estilo único, singular, inigualável, denominado “futebol-arte”. Esse estilo estaria correlacionado a outras manifestações culturais, como samba e capoeira. A atribuição dessa “invenção” aos jogadores negros possuiria uma conotação transgressora, revolucionária, ao mesmo tempo em que redimiria o país dos danos causados pela escravidão e pelo racismo. O risco de tal argumentação é incorrer justamente em racismo, já que não se enfatiza a contribuição dos negros para a razão instrumental, a ciência e o saber. 3 26 SET > HOUVE UM TEMPO EM QUE SE JOGAVA POR AMOR À CAMISA. HOUVE UM TEMPO EM que SE JOGAVA POR AMOR À CAMISA? O “amor à camisa” faz parte da mitologia do futebol desde o advento do profissionalismo, em 1933. Intitulado “Raízes do saudosismo”, o primeiro capítulo do livro O negro no futebol brasileiro (1947), clássico de Mário Filho, mostra que o mito do “amor à camisa” existe há mais de seis décadas. Hoje o futebol movimenta muito dinheiro, mas será que existiu mesmo um tempo em que se jogava simplesmente por “amor à camisa”? RONALDO HELAL. Professor do Departamento de Teoria da Comunicação da Faculdade de Comunicação Social da Uerj e do PPGC/Uerj. Pós-doutor em Ciências Sociais pela Universidad de Buenos Aires, doutor em Sociologia pela New York University e pesquisador do CNPq. Coautor de Futebol, jornalismo e ciências sociais: interações e A invenção do país do futebol: mídia, raça e idolatria; e autor de Passes e impasses: futebol e cultura de massa no Brasil e O que é sociologia do esporte. História, Ciências e atualidade SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 80,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 100,00 64 Autismo DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO, INCLUSÃO FABIO BARBIRATO, GABRIELA DIAS, RENATA MOUZINHO E RITA ThOMPSON Coordenação: Fabio Barbirato ••3 AULAS Mitos e equívocos cercam uma das doenças infantis que mais intrigam médicos e profissionais de saúde: o autismo. O curso fará uma explanação sobre o trato com portadores de autismo tendo em vista auxiliar pais, professores e educadores no que se refere a inclusão escolar e melhora nas relações familiares. 1 14 SET > História, Ciências e atualidade 2 21 SET > 3 28 SET > RECONHECENDO O AUTISMO FABIO BARBIRATO E GABRIELA DIAS O que os filmes Forrest Gump, Muito além do jardim, Rain Man e o seriado The Big Bang Theory têm em comum? As novidades no diagnóstico, suas características e possibilidades do reconhecimento precoce da doença a partir dos seis meses. As indicações terapêuticas ideais para cada idade. Alguns mitos sobre as causas do autismo. O PAPEL DA LINGUAGEM FABIO BARBIRATO E RENATA MOUZINHO A importância da linguagem: o primeiro ponto a ser observado para um diagnóstico correto. A linguagem verbal e não verbal dos autistas. A percepção de como e o que os outros pensam sobre os autistas. Identificação dos atrasos na linguagem. As avaliações linguísticocognitivas para ajudar no reconhecimento precoce. INCLUSÃO E CONSTRUÇÃO DE RELAÇÕES FABIO BARBIRATO E RITA ThOMPSON A escola e a família como responsáveis pela inclusão desses jovens no ambiente acadêmico e social. O que é preciso saber para ajudá-los a ter uma vida melhor. Mitos e verdades na relação “alimentação e autismo”. FABIO BARBIRATO. Médico psiquiatra pela UFRJ, professor de Psiquiatria Infantil na PUC-Rio, coordenador geral da Psiquiatria Infantil da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e coordenador do Departamento de Psiquiatria Infantil da Associação de Psiquiatria do Rio de Janeiro. É membro da Academia Americana de Psiquiatria Infantil e Europeia e autor do livro A mente do seu filho. GABRIELA DIAS. Psiquiatra, mestre em Psiquiatria e Saúde Mental pela UFRJ e especialista em Saúde Mental e Desenvolvimento Infantil pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Professora da Faculdade de Medicina Souza Marques. RENATA MOUZINHO. Pós-doutora em Psicologia pela UFRJ, é professora da Faculdade de Fonoaudiologia da UFRJ. RITA ThOMPSOn. Pedagoga, mestre em Educação pela Uerj e professora da Universidade Estácio de Sá e do IBMR. História, Ciências e atualidade QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 125,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 160,00 65 As ROADS que criaram a américa LISE SEDREZ ••3 AULAS A conquista do Oeste é um dos mitos mais celebrados pelo imaginário americano. Para o historiador Jackson Turner e para o presidente Theodore Roosevelt, a experiência da fronteira como desafio permanente moldou o “caráter americano”. A essa expansão territorial, ocorrida no século XIX, se seguiram as ferrovias intercontinentais e a espantosa malha rodoviária desenvolvidas no século XX. As estradas transcontinentais foram agentes de transformação nos EUA. O curso usa as estradas como roteiro de uma viagem histórica e mapeia as mudanças culturais, econômicas, ambientais e sociais da sociedade americana nos últimos 150 anos. 1 16 set > História, Ciências e atualidade 2 23 set > 3 30 set > De carroça, barco ou mula, FAZ-SE o destino manifesto A expedição de Lewis & Clark. A corrida do ouro na Califórnia. Donner Party. A Trilha de Lágrimas e os índios americanos. Onde é o Oeste? O papel do Estado na fixação das rotas de viagem. O que viaja com o pioneiro: latas, gado, sementes, cultura, uma civilização portátil. Ferrovias: costurando a América Traçando as ferrovias: as cidades competem. Como financiar: Estado ou iniciativa privada. Especulação, industrialização e as grandes fortunas ferroviárias. O desaparecimento do búfalo e o escoamento da produção agrícola. O trabalho do imigrante: chineses e irlandeses. On the road: do modelo T Ford à rota 66 O modelo T. O turismo de classe média urbana e os parques nacionais. O New Deal e a construção de estradas. Estradas e segregação racial. A economia à beira das estradas. As estradas no imaginário americano. Jack Kerouac, Easy rider e outros road movies. LISE SEDREZ. Professora adjunta da UFRJ na área de História das Américas. Mestre e doutora em História da América Latina pela Stanford University. Editora da série Latin American Landscapes, da University of Arizona Press. Tem artigos publicados sobre história ambiental, história urbana e sustentabilidade. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 120,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00 66 NACIONALISMOS no SÉCULO XXI FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA ••4 AULAS O curso pretende discutir o futuro dos nacionalismos neste século e o papel da nação (e do Estado-Nação) frente a outros competidores globais, como organizações não governamentais, grandes empresas e redes globais. 1 04 OUT > 2 11 OUT > 3 18 OUT > 4 25 OUT > NAÇÕES E GLOBALIZAÇÃO As resistências culturais e a construção de identidades históricas no século XXI. COMO SE FAZ UMA NAÇÃO Os renascimentos nacionais. O caso da Escócia e de Kosovo. Uma nação falhada: Santa Cruz de la Sierra, Bolívia. O ATUAL PAPEL DAS NAÇÕES As nações na nova ordem mundial. NOVOS ATORES GLOBAIS O que muda na geopolítica internacional e no papel das nações. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA. Historiador, professor titular de História Contemporânea e coordenador do Laboratório de Estudos do Tempo Presente da UFRJ. 67 GRANDES BATALHAS DA HISTÓRIA LEONARDO BRAGA E MÁRCIO SCALERCIO ••6 AULAS Esse curso apresenta as grandes batalhas terrestres, navais e aéreas que pontuaram campanhas militares – da Antiguidade clássica até o fim da Segunda Guerra Mundial. De Cartago a Gettysburg, do Mar Mediterrâneo ao Oceano Pacífico, combatentes, seus líderes, estratégias e sistemas de combate serão objetos de análise e discussão. 1 13 OUT > GUERRAS PÚNICAS – ANÍBAL DOS CARTAGINESES E A GUERRA DE TRIRREMES A Batalha de Canas e o combate com navios a vela e remos na Antiguidade. 2 20 OUT > O ÚLTIMO GRANDE COMBATE DE GALERAS: A BATALHA DE LEPANTO Guerra naval de galeras, infantaria embarcada e a disputa pela supremacia no Mediterrâneo do século XVI. 3 27 OUT > NAPOLEÃO ENCONTRA A DERROTA – AS BATALHAS DE WATERLOO E TRAFALGAR O desfecho das campanhas em terra e mar nas Guerras Napoleônicas. História, Ciências e atualidade 4 03 NOV > 5 10 NOV > 6 17 NOV > GUERRA CIVIL AMERICANA A Batalha de Gettysburg e o duelo entre o CSS Virginia e o USS Monitor. TRINCHEIRAS E ENCOURAÇADOS NA PRIMEIRA GRANDE GUERRA As Batalhas de Verdun e da Jutlândia. SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – DAS MARGENS DO VOLGA AOS CÉUS DO PACÍFICO As batalhas de Stalingrado e Midway. LEONARDO BRAGA. Capitão de corveta da Marinha de Guerra do Brasil, oficial submarinista e mestre em Defesa Civil na UFF. MÁRCIO SCALERCIO. Professor da Universidade Candido Mendes e do Departamento de Economia da PUC-Rio. Autor de Oriente Médio e de Um inventário da prosperidade: a economia norte-americana no século XX. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 170,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00 68 A CULTURA DA FELICIDADE MIRIAN GOLDENBERG ••4 AULAS O curso buscará debater questões que surgiram em mais de 20 anos de pesquisas antropológicas realizadas com homens e mulheres das camadas médias do Rio de Janeiro, em comparação com dados levantados em outras culturas. Pretende-se compreender as diferenças entre visões, comportamentos e valores de homens e mulheres, de diferentes gerações, a respeito de felicidade. O curso analisará ainda a distância entre o discurso e o comportamento efetivo de homens e mulheres em relação à felicidade, destacando-se o valor do amor, da sexualidade, da fidelidade, da intimidade, do corpo, do envelhecimento e do consumo. 2 26 OUT > 3 09 NOV > 4 16 NOV > A CULTURA DA FELICIDADE Os conceitos antropológicos que ajudam a pensar a cultura brasileira e o imaginário sobre a felicidade. GÊNERO E FELICIDADE As representações sobre felicidade a partir de uma perspectiva de gênero; as diferenças entre homens e mulheres na construção de ideais de felicidade no amor, no casamento, na sexualidade, na fidelidade e na intimidade. GERAÇÕES E FELICIDADE As visões sobre felicidade de acordo com as diferentes gerações: baby boomer, X, Y e Z. O PARADOXO DA FELICIDADE O que querem homens e mulheres no Brasil em relação à felicidade. MIRIAN GOLDENBERG. Antropóloga e professora do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Doutora em Antropologia Social pelo programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da UFRJ. É colunista da Folha de S.Paulo. Autora de A outra, Toda mulher é meio Leila Diniz e O corpo como capital, entre outros livros. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade 1 19 OUT > 69 MARSHALL MCLUHAN, O PROFETA DA COMUNICAÇÃO LIÇÕES PARA ENTENDER A ALDEIA GLOBAL DO PRESENTE LUCIA SANTAELLA, VINÍCIUS ANDRADE PEREIRA, ALUIZIO RAMOS TRINTA e MASSIMO DI FELICE Coordenação e moderação: Rachel Bertol ••4 AULAS Herbert Marshall McLuhan (1911-1980) é um contemporâneo do século XXI. O pensador canadense publicou nos anos 1960 estudos célebres, entre os quais A galáxia de Gutenberg e Os meios de comunicação como extensões do homem. Apesar do sucesso, foi mais aclamado em vida pelo impacto de seus aforismos – como “o meio é a mensagem” – do que pela originalidade de suas ideias revolucionárias. No ano de seu centenário, porém, os debates confirmam a vitalidade de sua obra, fundamental para compreender uma era mediada pela virtualidade da comunicação. Esse ciclo reúne quatro especialistas que analisarão por que o pensamento de McLuhan continua atual e por que suas proposições podem ajudar a pensar o futuro. História, Ciências e atualidade 1 19 OUT > 2 26 OUT > 3 09 NOV > 4 16 NOV > O DESIGN DA ALDEIA GLOBAL LUCIA SANTAELLA McLuhan e os novos embates da política, da ciência e da religião. O MEIO É A MENSAGEM VINÍCIUS ANDRADE PEREIRA McLuhan e os sentidos da percepção. A lógica (irracional) da comunicação eletrônica. LITERATURA E POP ART ALUIZIO RAMOS TRINTA Como os artistas mudaram o mundo, segundo McLuhan. EXTENSÕES DO FUTURO MASSIMO DI FELICE As proposições (inesperadas) de McLuhan para o novo século. LUCIA SANTAELLA. Professora titular da PUC-SP, onde coordena a Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital. Organizou 11 livros e publicou 35 obras de sua autoria, entre as quais Matrizes da linguagem e pensamento, A teoria geral dos signos, Corpo e comunicação, Culturas e artes do pós-humano – Da cultura das mídias à cibercultura, Lições e subversões. VINÍCIUS ANDRADE PEREIRA. Pesquisador associado do McLuhan Program in Culture and Technology, da Universidade de Toronto, Canadá. Doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ, é professor adjunto da Faculdade de Comunicação Social da Uerj e coordenador do Laboratório de Mídias PAN MEDIA LAB, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Autor de Estendendo McLuhan – Da aldeia à teia global; organizador de A cultura digital trash: linguagens, comportamentos, consumo e entretenimento. ALUIZIO RAMOS TRINTA. Professor de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Nos anos 1960, foi professor da Universidade de Toronto, onde frequentou o Center for Culture and Technology da mesma instituição, dirigido por Marshall McLuhan. Mestre em Linguística e Filosofia da Linguagem e doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É professor de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e prepara um livro sobre a obra de McLuhan. MASSIMO DI FELICE. Professor da Escola de Comunicações e Artes da USP, professor visitante na Libera Università di Lingue e Communicazione, de Milão, Itália, e professor convidado da Universidad Nacional de Córdoba, Argentina. Doutor em Ciências da Comunicação pela USP, coordena a coleção Atopos, da Editora Annablume, e a coleção Era Digital, da Editora Difusão. Organizou, com Mario Pireddu, o livro Pós-humanismo: as relações entre o humano e a técnica na época das redes, entre outros livros. Cultura, também pela UFRJ. Trabalhou 15 anos no jornal O Globo, dos quais nove no suplemento de livros. Colabora com o suplemento cultural do jornal Valor Econômico e o suplemento literário do Le Monde, entre outros veículos. Foi curadora das edições de 2009 e 2010 do seminário Rumos de Jornalismo Cultural, do Itaú Cultural. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00 História, Ciências e atualidade RACHEL BERTOL. Jornalista formada pela UFRJ e mestre em Comunicação e 70 CAPITALISMOS XX.I BRUNO BORGES ••4 AULAS Esse curso pretende expor e avaliar as condições e os desafios atuais do capitalismo, tentando entender as forças políticas e sociais que o movem. Qual o impacto das novas tecnologias no processo produtivo? A emergência de atores como o Brasil, a Índia e a China redefinirá as possibilidades do sistema econômico internacional? Como a crise financeira global afetará as principais economias do mundo desenvolvido? Essas e outras questões serão analisadas em uma discussão que inclui os diversos futuros possíveis do sistema capitalista. 1 01 NOV > História, Ciências e atualidade 2 08 NOV > 3 22 NOV > 4 29 NOV > UMA BREVE HISTÓRIA DO CAPITALISMO O capitalismo no século XXI é bastante diferente de outros formatos ao longo de sua história. O século XIX e o capitalismo monopolista. O século XX e a ascensão do keynesianismo e do Estado de BemEstar Social. A crítica liberal e a reconfiguração da produção global. VARIEDADES DO CAPITALISMO Apesar de pensarmos teoricamente em um modelo único, a globalização tem apontado para uma divergência de modelos de capitalismo. A diferença entre capitalismos de formato mais liberal e capitalismos de formato mais coordenado. O modelo americano e o modelo alemão. As diferentes configurações da participação do Estado e do mercado. CAPITALISMO GLOBAL O que torna o capitalismo verdadeiramente global no século XXI? O impacto da tecnologia nos sistemas produtivos e na luta de poder entre Estados. O sistema financeiro global e a reconfiguração do mundo após a crise de 2008. A NOVA ORDEM INTERNACIONAL A emergência de novos atores globais e seu impacto para o capitalismo. O papel da China na nova economia global. A Índia e os desafios do desenvolvimento. O Brasil e a possibilidade de desenvolvimento sustentável. A reconfiguração das instituições multilaterais e o futuro do comércio. BRUNO BORGES. Mestre em Relações Internacionais pelo Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC-Rio e PhD em Ciência Política pela Duke University, EUA. Professor do Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 71 A FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA DESAFIOS FINANCEIROS, JURÍDICOS, ÉTICOS E COMPORTAMENTAIS RICARDO TABOAÇO, veronica nieckele, joão basilio, mario faria, RAFAEL HADDOCK-LOBO E MÁRCIA NEDER ••4 AULAS Eis um tempo de novos vínculos familiares, diversos estilos de família e profundas transformações nos relacionamentos humanos, afetando expectativas, formas de convivência e regras de negociação de conflito. Em muitos casos, a administração do patrimônio familiar é relegada a segundo plano. Em outros, torna-se uma preocupação constante, com exigências e enfrentamentos que prejudicam os laços afetivos. Diante de tais desafios, esse ciclo analisa a família contemporânea a partir de diferentes perspectivas. Reunindo especialistas em campos distintos, do mundo jurídico à filosofia e à psicanálise, trata de gestão do patrimônio, no presente e visando ao futuro, e de aspectos jurídicos e econômicos nas relações familiares, além de investigar a contribuição da filosofia para se pensar a família e da análise clínica diante das relações entre pais, mães e filhos. 2 21 NOV > FINANÇAS NA GESTÃO DO GRUPO FAMILIAR RICARDO TABOAÇO e veronica nieckele Previdência: por que acumular recursos e como geri-los para o futuro. Acumulação x gastos. Uso da Previdência na terceira idade. Os fundos de Previdência x carteira própria. ASPECTOS JURÍDICOS E ECONÔMICOS NAS RELAÇÕES FAMILIARES RICARDO TABOAÇO, joão basilio e mario faria A proteção do patrimônio familiar e a preservação dos relacionamentos. Formas de casamento, pactos e contratos. Sucessão e herança. O efeito da longevidade no processo sucessório. Como preparar uma sucessão eficiente. 3 28 NOV > História, Ciências e atualidade 1 07 NOV > A FILOSOFIA E A FAMÍLIA RAFAEL HADDOCK-LOBO Como a filosofia pensa a família, sobretudo em sua relação com o direito, no qual são fixados certos lugares e obrigações para cada familiar. A relação com a ética, onde o dever dá lugar à responsabilidade e o cuidado emerge como tarefa efetiva de cada um. > 4 05 DEZ > A PSICANÁLISE ANALISA A FAMÍLIA: O PAI, A MÃE E O FILHO-FARDO MÁRCIA NEDER O declínio da figura paterna, a fantasia da maternidade sagrada e a face sombria da infância. RICARDO TABOAÇO. Sócio fundador da Taboaço, Nieckele & Associados Gestão Patrimonial. Graduado em Engenharia Elétrica e mestre em Engenharia Nuclear pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), foi vice-presidente do Citibank N.A. e sócio-diretor do Grupo Icatu. VERONICA NIECKELE. Sócia fundadora da Taboaço, Nieckele & Associados Gestão Patrimonial. Graduada em Economia pela Universidade Candido Mendes, atuou, durante 12 anos, como executiva de instituições financeiras como Icatu, Opportunity e Bank of America. JOÃO BASILIO. Professor de Direito Civil da PUC-Rio, conferencista da Escola História, Ciências e atualidade de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), do MBA em Direito da Economia e da Empresa da Fundação Getulio Vargas (FGV) e do Curso de Pós-Graduação em Direito Empresarial organizado pelo Centro de Estudos Empresariais da Universidade Candido Mendes. Bacharel em Direito pela Universidade Candido Mendes e mestre em Direito Civil pela USP. MARIO FARIA. Professor de Direito Civil (Sucessões) da PUC-Rio, professor licenciado da Universidade Candido Mendes e conferencista da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ). Bacharel em Direito pela Universidade do Estado da Guanabara. Autor dos livros Direito das sucessões – Teoria e prática de acordo com o novo Código Civil, Os direitos sucessórios dos companheiros e O Código de Defesa do Consumidor ao alcance de todos, entre outros livros. RAFAEL HADDOCK-LOBO. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio e professor do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ. É autor de Da existência ao infinito: ensaios sobre Emmanuel Lévinas e Derrida e o labirinto de inscrições e organizador de Os filósofos e a arte. MÁRCIA NEDER. Pós-doutora e doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP, professora adjunta da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), pesquisadora no Núcleo de Pesquisa em Psicanálise e Educação (Nuppe) da USP, palestrante convidada da PUC-Rio, psicanalista supervisora na escola Favinho e Mel (RJ). É autora dos livros Psicanálise e educação, Laços refeitos e A arte de formar: o feminino, o infantil e o epistemológico. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 72 GRANDES DINASTIAS: OS REIS DA INGLATERRA A CASA ATUAL DE HANOVER/WINDSOR LEANDRO KARNAL ••4 AULAS Por que o mundo para para assistir a um casamento real? Trata-se de um fascínio inspirado em séculos de tradição. O país que dominou o mundo na época contemporânea, a Inglaterra, foi governado por uma dinastia de origem alemã, os Hanover, que, mais tarde, mudaria seu nome para Casa de Windsor. Sob seu governo, a Inglaterra viveu a Revolução Industrial, criou um império mundial, participou de duas guerras mundiais, perdeu o poder para os EUA. O curso trata dessa linhagem familiar que atravessou o período mais importante da história inglesa. 1 11 NOV > COMO OS ALEMÃES TOMARAM O TRONO INGLÊS George I e III. 2 18 NOV > O SÉCULO INGLÊS A ascensão da rainha Vitória e de Eduardo VII. 3 25 NOV > AS OSCILAÇÕES DA PAX BRITANNICA George V, Eduardo VIII e George VI. A MONARQUIA BRITÂNICA ATUAL Elizabeth II. LEANDRO KARNAL. Doutor em História Social pela USP. Professor da Unicamp. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI, entre outros livros. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade 4 02 DEZ > 73 UMA BREVE HISTÓRIA DA HOMOSSEXUALIDADE LEANDRO KARNAL ••4 AULAS A relação entre pessoas do mesmo sexo existe há milênios, despertando sentimentos muito distintos. Ela foi estimulada ou tolerada na Antiguidade clássica, condenada abertamente pelos monoteísmos (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo) e estudada como doença a partir da Inglaterra vitoriana. O curso trata da trajetória dessa ideia e dessa prática, buscando produzir um quadro amplo e histórico do homoerotismo. A mudança na legislação de alguns países descriminalizando o homoerotismo e permitindo uniões legais ou adoções de crianças por casais gays acirrou a questão que sempre esteve presente no debate moral e jurídico. 1 11 NOV > HOMOSSEXUALIDADE E HISTÓRIA Grécia e Roma: as relações homoeróticas. As religiões monoteístas e a condenação da homossexualidade. A Bíblia, o Corão e a prática homossexual. 2 18 NOV > História, Ciências e atualidade 3 25 NOV > 4 02 DEZ > DE DEGENERAÇÃO MORAL A DOENÇA INDIVIDUAL A homossexualidade nos séculos XIX e XX. DA TOLERÂNCIA À CELEBRAÇÃO Stonewall, “orgulho gay” e debates contemporâneos. Alexandre Magno, Sócrates, Ricardo Coração de Leão, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Schubert, Oscar Wilde, Zumbi dos Palmares Afinal, todo mundo é gay? Debates sobre personagens históricos e sua sexualidade. LEANDRO KARNAL. Doutor em História Social pela USP. Professor da Unicamp. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI, entre outros livros. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 74 CANTANDO E INTERPRETANDO O BRASIL de noel rosa e ary barroso a legião urbana, titãs e gabriel, o pensador Marly Motta ••4 AULAS Menos privilegiadas como base de análise das interpretações construídas sobre o Brasil, as letras das músicas populares constituem-se, no entanto, fontes fundamentais de acesso às ideias de nação brasileira que marcaram o século XX, especialmente a partir dos anos 1930. Canções que retratavam o cotidiano da população do Rio de Janeiro, sambas de exaltação ao Brasil Novo/Grande, canções de protesto, rocks irados e raps contundentes apontam para diferentes leituras do cenário nacional e, por isso mesmo, possibilitam um diálogo com as múltiplas matrizes formadoras do que se entende por Brasil. 2 18 NOV > 3 25 NOV > Do cotidiano de Noel à “Aquarela” de Ary Com que roupa? (1931), de Noel Rosa, traça uma certa cartografia da cidade do Rio de Janeiro, acompanhada de indicações sobre a vida cotidiana da população carioca. Já Aquarela do Brasil (1939), de Ary Barroso, com base na então Capital Federal, construiu uma imagem identitária da nação brasileira que ainda hoje é uma de suas mais fortes representações: natureza, mestiçagem, boêmia e carnaval. Da Canção do subdesenvolvido ao País tropical Os debates político-ideológicos que marcaram a década de 1960 invadiram a música popular. As canções de protesto ironizaram a Aquarela e denunciaram o ufanismo “subdesenvolvido” (1961) do país tropical, que, no entanto, irrompeu com força nos versos otimistas de “País tropical” (1969), pela voz de Jorge Ben Jor. Do “Eu te amo, meu Brasil” ao “Chama o ladrão” O lema Brasil: ame-o ou deixe-o!, de triste memória, foi acompanhado pelo fundo musical da dupla Dom e Ravel, que retomou as referências do Estado Novo. Apesar dos esforços da Censura, Julinho da Adelaide (Chico Buarque) conseguiu emplacar “Chama o ladrão”, que punha o mundo de ponta-cabeça. História, Ciências e atualidade 1 11 NOV > > 4 02 DEZ > “Que país é esse?” – mostra a tua cara, pátria que me pariu! O desencanto com a Nova República ecoou como um grito na voz de Renato Russo. Diferentemente das gerações anteriores, que “acreditavam no futuro da nação”, o rock áspero do Legião Urbana e dos Titãs, bem como o rap cortante de Gabriel, o Pensador, passaram a negar a noção de “pátria”. MARLY MOTTA. Doutora em História pela UFF, é professora associada do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getulio Vargas (CPDOC-FGV). É autora de livros e artigos sobre a história brasileira contemporânea, dentre os quais Saudades da Guanabara: o campo político da cidade Rio de Janeiro de 1960 a1975. Coordena o projeto Memória Histórica e Estratégica da Energia Nuclear no Brasil (Finep/CPDOC). História, Ciências e atualidade SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 75 DIÁLOGO ENTRE RELIGIÕES desafio para a paz mundial FAUSTINO TEIXEIRA, MARCELO BARROS, JOÃO BATISTA LIBÂNIO E MARCO LUCCHESI ••4 AULAS O diálogo inter-religioso está entre os mais importantes desafios do século XXI. Em tempos marcados pela globalização e afirmação do pluralismo religioso, mas também pelos acirramentos identitários e pelas ameaças fundamentalistas, o diálogo reveste-se de uma urgência única. Não pode haver paz no mundo sem entendimento entre as religiões. O curso explora esse universo, destacando, em particular, o significado e a dimensão do encontro verdadeiro com o outro em tempos de diversidade religiosa. 1 17 NOV > 2 24 NOV > 3 01 DEZ > 4 08 DEZ > O DESAFIO DO DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO FAUSTINO TEIXEIRA A ESPIRITUALIDADE DO DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO MARCELO BARROS A EXPERIÊNCIA DO ENCONTRO COM A ALTERIDADE JOÃO BATISTA LIBÂNIO A POESIA MÍSTICA COMO FORMA DE DIÁLOGO MARCO LUCCHESI Gregoriana de Roma. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), pesquisador do CNPq e consultor do ISER Assessoria (RJ). MARCELO BARROS. Monge beneditino, teólogo e escritor. É membro da Comissão Latino-Americana de Teologia da Associação Ecumênica de Teólogos/as do Terceiro Mundo (ASETT) e assessor das Comunidades Eclesiais de Base e de movimentos populares. JOÃO BATISTA LIBÂNIO. Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Foi professor de Teologia na PUC-Rio e atua no mesmo âmbito, como professor emérito, na Faculdade Jesuíta de Teologia e Filosofia (FAJE), em Belo Horizonte. É também pesquisador do CNPq. MARCO LUCCHESI. Escritor, professor da UFRJ, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). Publicou, dentre outros, o romance O dom do crime, o livro de poemas Meridiano celeste e bestiário e o de viagem Os olhos do deserto, obtendo o prêmio Jabuti, além de outros fora do país. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade FAUSTINO TEIXEIRA. Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade 76 Moda: Novos fenômenos, novos tempos paula acioli ••4 AULAS A moda é um fenômeno social amplo que reflete o seu tempo. A cada dia surgem fatos de natureza política, econômica e social que geram importantes movimentos e impactam e influenciam a moda. Esse curso analisa tais eventos e seus desdobramentos no panorama da moda no início do século XXI. 1 23 NOV > História, Ciências e atualidade 2 30 nov > 3 07 dez > 4 14 dez > No backstage de um novo século Os anos 1980 e 1990. Da euforia à crise; dos excessos ao minimalismo, a transição que preparou a moda para o novo século. Os principais fatos e acontecimentos mundiais que se refletiram diretamente no estilo de vida e na moda dos anos 2000. De Lady Di e Gianni Versace a Bill Gates e Helmut Lang. Dos escândalos sexuais e voyeurismo, que marcaram o período, ao novo papel do luxo, da mídia e das redes sociais na difusão da moda. O novo mundo da moda O legado dos anos 1990: quebrando paradigmas e estabelecendo uma nova “ordem” na moda mundial. Personalidades marcantes e celebridades substituem antigos criadores e ajudam a difundir as marcas de prestígio. Karl Lagerfeld, o kaiser da moda, faz escola. Retrofit; multiculturalismo; hip-hop; hi-tech. Releituras do passado e movimentos do presente determinam as mudanças do futuro. Das trincheiras às passarelas Como eventos inesperados mudaram o curso da história e os rumos da moda. O 11 de Setembro de 2001 e o (novo) militarismo fashion. Uma década de guerras e de terrorismo nas passarelas. De Vivienne Westwood a Kate Middleton. A importância da percepção do contexto e do timing na moda. Made in BRIC’s Uma nova etiqueta de composição para a moda do século XXI. O fenômeno Gisele Bündchen e o processo crescente de valorização da “marca Brasil” no panorama da moda mundial. Rússia, Índia e China – a produção de moda nesses países. PAULA ACIOLI. Mestre em Moda, Cultura e Arte pelo Centro Universitário Senac-SP, bacharel em Design e Comunicação Visual pela UFRJ e especialista em Moda pelo London College of Fashion. Idealizadora e coordenadora acadêmica do Curso de Gestão de Negócios no Setor da Moda da Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro e professora no MBA de Gestão de Negócios em Moda da Azov/UniverCidade. Dirige a P/A Profashional Pesquisa e Consultoria de Moda. História, Ciências e atualidade QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 77 VINHOS, A EXPERIÊNCIA DO GOSTO JORGE LUCKI ••2 AULAS Em uma taça de vinho existem muito mais histórias – e sabores – do que se imagina. Elas passam pelo terroir e pelas uvas, pelo método produtivo e por um determinado fungo, até chegar a um produto final tão variado quanto os seus produtores. O vinho não é uma bebida fácil, no entanto cada vez mais tem o poder mágico de reunir as pessoas – um mundo rico que requer sensibilidade e conhecimento. Dedicado a iniciados ou não, e concebido a partir do livro A experiência do gosto: o mundo do vinho segundo Jorge Lucki, o curso explora os mistérios desse universo em dois encontros saborosos e informativos, exatamente como os artigos assinados por Jorge Lucki. 1 29 NOV > História, Ciências e atualidade 2 30 NOV > INTRODUÇÃO AO MUNDO DO VINHO Paladar globalizado, ou quando tudo acaba em Cabernet. Aromas, sabores e maquiagem nos barris de carvalho. A eterna disputa entre os “natura-ateus” e os “terroirristas”. O prazer que não precisa ser uma caixinha de surpresas. O sublime sabor da maturidade. Gabarito do sabor. Saber servir. JUNTANDO PRAZERES ATRAVÉS DA HARMONIZAÇÃO Pratos tropicais combinam com o crème de la crème dos fermentados brancos. Os brancos que reverenciam as sutilezas do peixe cru. O casamento de tinto com queijo. A cozinha condimentada e seus parceiros mais sensuais. JORGE LUCKI. Engenheiro pela Escola Politécnica da USP, consolidou sua formação em vinho na Academie du Vin de Paris. Especializou-se no Comité Interprofissionel de la Bourgogne (CIB), em Beune, e no Instituto de Enologia de Bordeaux, ambos na França. Colunista do jornal Valor Econômico e das revistas Valor Investe e Prazeres da Mesa. Consultor de livros sobre vinhos e coautor do guia Descorchados – América do Sul. TERÇA E QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 80,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 120,00 78 CONSUMO CONTEMPORÂNEO novos impactos LÍVIA BARBOSA ••2 AULAS Em dois encontros, o curso pretende explorar os impactos de algumas mudanças socioculturais em práticas e representações do consumo. Abordando as dimensões de bem-estar e vida saudável, a noção de valor de origem, a ética e a valorização crescente dos sentidos como forma de autoconhecimento, serão mapeados aspectos relativos ao comer, ao vestir e aos hábitos de higiene. O curso também analisará o efeito de algumas dessas dimensões na relação entre consumo e cidadania. 1 01 DEZ > 2 08 DEZ > SAUDABILIDADE E BEM-ESTAR, VALOR DE ORIGEM E TRADIÇÃO ÉTICA, SENSORIALIDADE E PRAZER LÍVIA BARBOSA. Professora da UFF e diretora do Centro de Altos Estudos em QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 70,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 120,00 História, Ciências e atualidade Propaganda e Marketing da Escola Superior de Propaganda e Marketing (CAEPM/ESPM). Doutora em Antropologia pelo Museu Nacional (UFRJ), com pós-doutorado na Universidade de Tóquio, Japão, e no Museu Nacional (UFRJ). Autora de Sociedade de consumo, Cultura e empresas, Igualdade e meritocracia – A ética do desempenho nas sociedades modernas e O jeitinho brasileiro ou a arte de ser mais igual que os outros. ARTES 79 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE O LEGADO ARTÍSTICO DA ANTIGUIDADE HÉLIO DIAS FERREIRA ••10 AULAS Esse curso pretende oferecer uma introdução ao universo da história da arte ocidental a partir dos aspectos artísticos desenvolvidos da préhistória à Antiguidade. Em aulas fartamente ilustradas, as discussões abrangerão das pinturas das cavernas aos monumentos da Mesopotâmia, do inigualável legado artístico do antigo Egito ao desenvolvimento da arte grega. 1 08 AGO > 2 15 AGO > 3 22 AGO > 4 29 AGO > ARTES 5 12 SET > INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA DA ARTE Como estudar a evolução artística através dos séculos. Um panorama geral desse universo e uma metodologia de estudo. AS QUESTÕES DO BELO E DO UNIVERSO ARTÍSTICO Do termo kalós às múltiplas ideias de beleza e formosura: os cânones de beleza e a variedade do “gosto”, de acordo com a preferência das mais diversas épocas. O conceito de mímesis e de uma certa “necessidade de espelhos”: padrões da Antiguidade até os primeiros ready-made de Marcel Duchamp. ARTE NA PRÉ-HISTÓRIA Das primeiras Vênus esteatopígeas às pinturas rupestres distribuídas nas mais diversas cavernas do globo terrestre, serão discutidas questões sobre o nascimento da arte. Exemplos de povos que ainda realizam um produto artístico à luz de nossos ancestrais. ARTE NA MESOPOTÂMIA Da arte dos sumerianos até os exemplos deixados pelos persas, uma viagem pelo tempo com investigações no antigo território que hoje constitui o Iraque e o Irã. Do código de Hamurabi à Porta de Ishtar, de zigurates ao palácio de Persépolis: um legado artístico de imenso valor para a história da humanidade. ARTE NO EGITO (1) O valioso passado artístico do Antigo Egito é o tema desta e das duas aulas seguintes. Das pirâmides do planalto de Gizeh ao Vale dos Reis, do templo de Hatshepsut aos de Amon em Luxor, será feita uma viagem pelo Nilo e por templos como Horus, em Edfu, e Kom Ombo, até chegar a Assuã, no templo de Philae e no inigualável complexo de Abu Simbel. 6 19 SET > 7 26 SET > 8 03 OUT > 910 OUT > 1017 OUT > ARTE NO EGITO (2) ARTE NO EGITO (3) ARTE NA GRÉCIA (1) Nesta e nas duas últimas aulas será proposta uma viagem pela evolução da arte grega, desde os primeiros exemplos em Micenas, nas Cíclades, em Creta, Olímpia, Delfos, até a arte clássica do século V a.C., durante o período de Péricles, momento da construção de monumentos como os prédios da Acrópole de Atenas. Em seguida, um passeio pela arte do helenismo em direção ao crepúsculo de uma das maiores civilizações de todos os tempos. ARTE NA GRÉCIA (2) ARTE NA GRÉCIA (3) HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados na Universidade Paris III – Sorbonne, mestre em História da Arte pela UFRJ. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 230,00 NA INSCRIÇÃO + 3 PARCELAS DE R$ 240,00 ARTES > O professor poderá fazer pequenas alterações no andamento das aulas, conforme as necessidades do próprio curso e de acordo prévio com os alunos. 80 Haicai: raízes japonesas, frutos tropicais NELSON SAVIOLI ••4 AULAS O haicai teve duas portas de entrada no Brasil. Uma foi aberta pelos imigrantes japoneses, que começaram a chegar no país em 1908; outra, pela divulgação das versões das obras de mestres nipônicos para o francês, o inglês e o espanhol, apreciadas pelos intelectuais brasileiros também no início do século XX. O curso pretende lembrar os quatro séculos do haicai no Japão, por meio da poesia de seus principais autores, e mostrar como essa arte foi sendo aculturada por aqui, realçando as nuances entre as várias formas de sua prática no Brasil. 1 09 AGO > 2 16 AGO > 3 23 AGO > 4 30 AGO > O HAICAI NO JAPÃO Bashô, Buson, Issa e Shiki. As poetisas japonesas numa seara masculina. Objetividade para falar somente o necessário. O HAICAI NO BRASIL Guilherme de Almeida, Lêdo Ivo, Millôr, Leminski e Alice Ruiz. Haicais inseridos na prosa de Érico Veríssimo e de outros escritores. A TRADIÇÃO JAPONESA ACULTURADA Sato, Goga, Franchetti e Oda. A natureza no dicionário brasileiro de termos da estação. O exercício coletivo do haicai no mundo digital. INSPIRAÇÃO E TRANSPIRAÇÃO DO HAICAÍSTA Três haicaístas e seu processo criativo. E como analisam os haicais dos participantes do curso que aceitarem o desafio de uma escrita quase instantânea. NELSON SAVIOLI. Haicaísta, é superintendente executivo da Fundação Roberto Marinho. Diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Recursos Humanos. Conferencista em temas sobre gestão de pessoas, terceiro setor e prática de haicai. Publicou, entre outros, os livros Burajiru Haicais e Insistente aprendiz. ARTES TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 100,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 140,00 81 GRANDES OBRAS DA PINTURA QUATRO GÊNIOS DE LINHA B LEANDRO KARNAL ••4 AULAS Quando alguém pergunta sobre gênios da arte, os nomes de Leonardo, Michelangelo e Rafael saltam num primeiro instante. Se pressionadas por mais nomes, pessoas com boa formação lembrarão Velásquez, Picasso ou Delacroix. O curso enfatiza obras geniais da pintura que revelam uma riqueza enorme de possibilidades de análise, mas que não conheceram a mesma glória dos nomes mais imediatos, não sendo, por isso, tão conhecidas pelo grande público. 1 10 AGO > 2 17 AGO > 3 24 AGO > 4 31 AGO > A VISTA DE DELFT, DE VERMEER O BUCENTAURO NO DIA DA ASCENSÃO, DE CANALETTO A MÃE DE WHISTLER, DE JAMES WHISTLER NIGHTHAWKS, DE EDWARD HOPPER LEANDRO KARNAL. Doutor em História Social pela USP. Professor da Unicamp. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos: Das origens ao século XXI, entre outros livros. ARTES QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 82 LITERATURAS E CIDADE: UM PASSEIO pela crise do homem MANOEL RICARDO DE LIMA ••4 AULAS O curso apresenta, discute e analisa textos que incorporam a cidade como o espaço da crise do homem moderno. A ideia é fazer um passeio por algumas das questões da literatura que toma as cidades e suas formas de vida como uma reinvenção da paisagem e do olhar através de uma linguagem experimental e urbana e seu diálogo com o cinema, as artes visuais e a dança. O percurso vai, por exemplo, de Charles Baudelaire a Walt Whitman, de Fernando Pessoa a Joaquim Cardozo, de Italo Calvino a Cesar Aira, entre tantos outros. 1 11 AGO > 2 18 AGO > 3 25 AGO > 4 01 SET > A CIDADE COMO MÁQUINA DE PENSAMENTO A literatura, o campo, a cidade medieval, a cidade moderna. A cidade moderna e os modos de uso da literatura. Os processos de emergência e de modernização. OS OLHARES DA LITERATURA SOBRE A CIDADE O século XIX: a Paris de Charles Baudelaire, a Lisboa de Cesário Verde, o poema-fotográfico de Eugène Atget, Walt Whitman e o verso livre. A CIDADE COMO CORPO E IMAGEM DESDOBRADA Literaturas, a cidade moderna e o século XX. O moderno e as novas formas de vida. As cidades inventadas, invisíveis. A CIDADE COMO UMA DANÇA ESCRITA A experiência contemporânea e os novos espaços. Espaço público e literatura. A cidade e a vida presente. O texto disperso da literatura de agora. MANOEL RICARDO DE LIMA. Poeta, professor de Literatura Brasileira da ARTES Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Coordenador editorial da Editora da Casa (SC) e coordenador da coleção Móbile, de miniensaios, para a Lumme Editor (SP). Autor de Falas inacabadas, com a artista visual Elida Tessler; Embrulho e Quando todos os acidentes acontecem (poemas); Entre percurso e vanguarda e 55 começos (ensaios); e As mãos (novela). QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 83 O LIVRO ILUSTRADO E A INFÂNCIA RONA HANNING ••4 AULAS A arte literária e a infância há muito andam juntas, estreitando laços sólidos. Essa arte, com um destinatário tão específico, estaria agora se reinventando? Estaria ultrapassando a antiga relação entre literatura e pedagogia? Como pensar o livro ilustrado em tempo de novas mídias? Esse curso busca ampliar o olhar e o entendimento sobre a literatura, ressaltando o valor de arte da palavra e da imagem. E, ainda, entendêla como proposta inovadora na formação de novos leitores. Para tanto, os encontros estarão focados na mais recente abordagem de análise, denominada Picture book, álbum ou livro ilustrado. 1 12 AGO > 2 19 AGO > 3 26 AGO > 4 02 set > Palavra e Imagem: interdependência O livro ilustrado como categoria literária Autoria e alguns dos elementos fundamentais Surge uma nova concepção de leitura? RONA HANNING. Fundadora e diretora do Instituto Ler é Abraçar (RJ), diretora pedagógica do Instituto Oziris Pontes (CE), colaboradora d’O Instituto (RJ). Mestre em Educação Brasileira pela PUC-Rio e especialista em Literatura Infantil. Prestou consultoria para várias editoras, autores e ilustradores na área de literatura infantil e ministra palestras e oficinas de formação de professores em Literatura e Infância. ARTES sextas-FEIRAS, ÀS 19h30 R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 84 CRIAÇÃO AUDIOVISUAL NO BRASIL CINEMA, TV E PUBLIcIDADE, SEGUNDO QUEM PRODUZ LUIZ NORONHA, CLÁUDIO HENRIQUE, ANDRUCHA WADDINGTON, ARTHUR FONTES, MINI KERTI E FÁBIO SEIXAS ••5 AULAS Realizado em parceria com o Grupo Conspiração, este ciclo reúne diferentes profissionais de criação audiovisual no Brasil. Em cinco encontros, diretores, produtores e professores radiografam o processo de produção para cinema, TV e publicidade e suas respectivas linguagens. Também analisam o impacto das novas mídias na criação audiovisual. 1 02 SET > 2 09 SET > 3 16 SET > 4 23 SET > ARTES 5 30 SET > A PRODUÇÃO LUIZ NORONHA Os agentes, processos e públicos de publicidade, cinema e TV. O papel de uma produtora na construção de linguagens de conteúdo na comunicação de mensagens. CINEMA LUIZ NORONHA, CLÁUDIO HENRIQUE E ANDRUCHA WADDINGTON As etapas do processo criativo e de produção de um filme. Os segredos para o sucesso. O cinema brasileiro: da retomada aos recordes de público de hoje. TV LUIZ NORONHA, CLÁUDIO HENRIQUE E ARTHUR FONTES Criação x indústria: o processo de produção de um programa de TV. O reality x dramaturgia: atritos e pontos de contato. PUBLICIDADE LUIZ NORONHA, CLÁUDIO HENRIQUE E MINI KERTI A criação publicitária e o branded content: os caminhos da comunicação audiovisual de marcas. CRIAÇÃO DIGITAL LUIZ NORONHA, CLÁUDIO HENRIQUE E FáBIO SEIXAS Como as novas mídias e os novos processos digitais impactam a criação e a produção audiovisual. LUIZ NORONHA. Jornalista, sócio e produtor executivo da Conspiração desde 2000, assinou a produção executiva de filmes como como Era uma vez... e 2 Filhos de Francisco (de Breno Silveira), Redentor e A mulher invisível (Claudio Torres), Podecrer (de Arthur Fontes) e Eu e meu guarda-chuva (de Toni Vanzolini). Também produziu documentários lançados em cinema, como O mistério do samba (de Carolina Jabor e Lula Buarque de Hollanda), Marcha para vida (The march, de Jessica Sanders) e Maria Bethânia – Pedrinha de Aruanda e Viva São João (ambos de Andrucha Waddington). Também na Conspiração, criou o website Portal Literal e produziu cerca de 200 filmes publicitários para marcas nacionais e internacionais. Em TV, fez a produção executiva da série Mandrake (HBO), e do programa Retrato celular (Multishow). Autor dos livros O teatro da madrugada, A construção do espetáculo e Notícias de um submundo distante. CLÁUDIO HENRIQUE. Formado em Comunicação Social pela PUC-Rio e Direito pela Uerj, com MBA em Gestão de Negócios pelo PDG-Exec (hoje Ibmec). Trabalhou como jornalista em veículos como TV Globo, jornal O Globo, Jornal do Brasil e revista Época. Foi diretor de Conteúdo da agência Selulloid AG, desenvolvendo projetos de branded content, revistas customizadas, ações de comunicação externa e interna e produtos de relação com investidores para empresas. ANDRUCHA WADDINGTON. Cineasta, dirigiu filmes como Casa de areia, que levou o Sundance/NHK International Filmmakers Award (2004) de Melhor Roteiro, e Eu Tu Eles, seleção oficial do Festival de Cannes (2000) e eleito melhor filme dos festivais de Karlovy Vary, Havana e Cartagena. Na TV, foi diretor geral de Retrato celular (Multishow). Dirigiu ainda musicais com alguns dos mais importantes nomes da MPB, como os documentários Maria Bethânia – Pedrinha de Aruanda e Viva São João. ARTHUR FONTES. Sócio-fundador da Conspiração filmes, dirigiu dois longas- metragens lançados, Surf Adventures – O Filme e Podecrer!. É diretor de O primeiro pecado, episódio do longa Traição, eleito Melhor Filme do Festival de Huelva, na Espanha. Estreou no cinema na direção do curta-metragem Trancado (por dentro), primeiro filme nacional a ser selecionado para o Sundance Film Festival. Pela direção de videoclipes ganhou os principais prêmios do MTV Brasil Awards. MINI KERTI. Diretora de publicidade, esteve à frente de campanhas para FÁBIO SEIXAS. Diretor executivo da Conspira Concept, o núcleo de desenvolvimento e produção de projetos e formatos digitais da Conspiração. Formado em Mídia Interativa, Web e Design pelo Art Institute, nos EUA, com MBA em Administração pela Universidade Federal da Bahia e especialização em Planejamento pela Miami Ad School (programa oferecido pela ESPM). Fundou nos Estados Unidos a Digiartes, fornecedora de grupos de comunicação como a ABC e a WPP. Foi sócio da Revista Zupi na franquia do evento Pixel Show e trabalhou na agência DM9DDB. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 225,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00 ARTES marcas como Chocolates Kopenhagen, petroquímica Quattor, Kibon, Itaú, Sadia, Telefônica e SulAmérica, entre outras. Na área de entretenimento, codirigiu com a atriz Malu Mader Contratempo, selecionado para a mostra competitiva de melhor documentário do Festival do Rio de 2008 e exibido na Mostra de Cinema de São Paulo. 85 CRÔNICA: A LIBERDADE DA ESCRITA ANO II ARNALDO BLOCH ••4 AULAS Em sua segunda edição, a oficina retoma a rica experiência de 2010 para fazer um trabalho mais objetivo. A proposta continua a ser o exercício da livre criação de texto, partindo do pressuposto de que hoje a crônica (na acepção brasileira, consagrada, de narração curta de teor híbrido entre jornalismo e literatura) afastou-se de suas origens e ganhou um caráter quase puramente factual. Porém, o exercício será mais direto e intenso. 1 08 SET > 2 15 SET > 3 22 SET > 4 29 SET > A ESCUTA DO VAZIO A experiência de escrita automática. Exercícios, leituras e discussões. LIBERDADE E QUALIDADE Os conceitos importantes para uma criação de textos que una a liberdade da escrita à qualidade. Definição de crônica, o medo de escrever mal e o preciosismo. A importância do copião e da má escrita para uma futura depuração. As vantagens e desvantagens da tecnologia de tratamento de textos. A autocensura. Leitura e discussão de trechos das crônicas escritas. ENTREVISTA COLETIVA Os alunos farão perguntas ao professor, abordando livremente desde questões técnicas à rotina profissional e pessoal. Exercício: produzir uma crítica ao professor e ao curso. Poderá ser uma sátira, um desabafo ou um ensaio mais sério. Leitura de trechos recebidos da aula anterior. SARAU Leitura e comentários das críticas ao curso e ao professor. ARTES ARNALDO BLOCH. Jornalista e escritor. Trabalhou na revista Manchete como repórter, redator, editor e correspondente em Paris. Desde 1993 integra a equipe do jornal O Globo, onde ocupou os cargos de editor do Segundo Caderno e chefe de redação da sucursal de São Paulo. Desde 2001 dedica-se ao texto, como repórter especial e cronista. A partir de 2003 passou a assinar coluna fixa, aos sábados, no Segundo Caderno. Na literatura, publicou a biografia Fernando Sabino/Reencontro, os romances Amanhã a loucura e Talk show, a saga familiar Os irmãos Karamabloch e a coletânea de crônicas revistas O ciclista da madrugada. Participou da polêmica antologia Geração 90/Transgressores, de Nelson Oliveira. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 86 GRANDES MESTRES DA ARTE DO SÉCULO XX HÉLIO DIAS FERREIRA ••4 AULAS Esse curso pretende oferecer uma visão geral sobre a vida e a carreira de importantes artistas do início do século XX, como Picasso, Kandinsky e Duchamp, abordando questões relacionadas a movimentos de vanguarda como o Futurismo, as Vanguardas Russas, o Neoplasticismo e o Concretismo. 1 15 SET > 2 22 SET > 3 29 SET > PABLO PICASSO Vida e obra do pintor espanhol que revolucionou o caminho das artes e deixou uma coleção grandiosa de pinturas, esculturas, desenhos, gravuras, entre outras técnicas. Da fase azul ao “Demoiselle D’ Avignon” e o início do Cubismo, de “Guernica” ao estilo picassiano, um passeio por sua carreira. Vassily Kandinsky Vida e obra do pintor russo, que desenvolveu sua carreira na Alemanha e na França. O legado teórico, registrado no livro Do espiritual na arte. Serão analisadas suas obras do período do grupo do Cavaleiro Azul de Munique, sua participação na Escola da Bauhaus e sua obra abstrata final. MARCEL DUCHAMP Vida e obra do artista de origem francesa naturalizado americano. Do Cubismo ao Dadaísmo: uma obra polêmica pontuada pelos ready made. O escândalo causado por “Fontaine”, em 1917, e sua amizade com Man Ray, sublinhada pela presença enigmática de Rrose Selavy. Sua herança como ponto de partida para a arte conceitual. 4 06 OUT > DE BOCCIONI A MALEVICH HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados na Universidade Paris III – Sorbonne, mestre em História da Arte pela UFRJ. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ARTES As pinturas e esculturas futuristas de Boccioni, Bala e Carrà, realizadas após o Manifesto Futurista de Marinetti, em 1909. As mudanças ocorridas no campo da arte em território russo, depois da Revolução Comunista. O legado de nomes como Malevich, Tatlin, Pevsner, Gabo, entre outros artistas influenciados pelo Futurismo e pelo Cubismo. 87 CLUBE DE LEITURA MARCELO BACKES ••8 AULAS O Clube de Leitura da CASA DO SABER RIO consiste na leitura acompanhada de quatro grandes obras da literatura universal. Nessa segunda experiência, serão analisadas mais duas obras clássicas e duas contemporâneas. Pouco volumosas, são carregadas de significado e poesia e abordam temas essenciais, como o amor, a morte e a arte. Representam momentos altos da literatura ocidental, em que a experiência subjetiva do autor alcança a objetividade do universo e passa a dizer respeito à experiência de todos. Cada uma delas merecerá duas aulas que permitirão a leitura detalhada de quatro histórias breves e perfeitas. 1 22 SET > 2 29 SET > 3 06 OUT > A METAMORFOSE, DE KAFKA 4 13 OUT > CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA, DE GABRIEL GARCÍA MARQUEZ A METAMORFOSE, DE KAFKA CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA, DE GABRIEL GARCÍA MARQUEZ 5 20 OUT > MORTE EM VENEZA, DE THOMAS MANN 6 27 OUT > MORTE EM VENEZA, DE THOMAS MANN 7 03 NOV > O ANIMAL AGONIZANTE, DE PHILIPH ROTH 8 10 NOV > O ANIMAL AGONIZANTE, DE PHILIPH ROTH MARCELO BACKES. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade ARTES de Freiburg, Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de A arte do combate, Lazarus über sich selbst (sua tese de doutorado sobre o poeta alemão Heinrich Heine, Frankfurt), Estilhaços, Maisquememória, Um romance de viagens e Três traidores e uns outros, romance em quatro fragmentos. Suas obras – ensaios, poesias ou livros – estão sendo publicadas em vários países da Europa. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 170,00 88 HISTÓRIA DA ARTE PARA CRIANÇAS DO BARROCO À ARTE MODERNA REGINA TESSIS ••6 AULAS Essa é a segunda edição da experiência iniciada pela CASA DO SABER Rio para apresentar às crianças, dos 9 aos 12 anos de idade, os princípios básicos da história da arte. Em geral considerada uma disciplina complexa, abstrata e inacessível ao saber infantil, constitui, no entanto, importante e indispensável parte do conhecimento humano. Transmitido por meio de jogos e brincadeiras, o curso pretende proporcionar uma aprendizagem natural e divertida. Em seis aulas de uma hora cada, a arte será estudada através de imagens, música, dança, literatura e dramatização. Para as crianças aprenderem com prazer. 1 07 OUT > 2 14 OUT > 3 21 OUT > 4 28 OUT > 5 04 nov > 6 11 nov > BARROCO ROMANTISMO ARTE MODERNA: IMPRESSIONISMO (1) ARTE MODERNA: IMPRESSIONISMO (2) ARTE MODERNA: EXPRESSIONISMO (1) ARTE MODERNA: EXPRESSIONISMO (2) REGINA TESSIS. Mestre em História da Arte pela Escola de Belas Artes da UFRJ e professora de História da Arte em organização não governamental. Atualmente cursa licenciatura de História na Universidade Estácio de Sá. ARTES SEXTAS-FEIRAS, ÀS 16H R$ 100,00 na inscrição + 1 PARCELA DE R$ 140,00 89 revolução BAUHAUS ARTE, DESIGN, ARQUITETURA e pensamento FELIPE SCOVINO ••4 AULAS Esse curso discute os diálogos que a Bauhaus (1919-1933) manteve com outros modelos estéticos na primeira metade do século XX e o seu legado para o que se pode identificar como a passagem do moderno ao contemporâneo. As aulas destacarão não apenas a revolução que a escola provocou em áreas como design, arquitetura e escultura, como também seu pensamento. 1 10 OUT > O ESTADO MODERNO DA ARTE Como a Bauhaus amplia a condição de um novo pensamento estético que pode ser identificado como a passagem do moderno ao contemporâneo. 2 17 OUT > Mies van der Rohe e Walter Gropius: novos princípios para uma arquitetura A prática dos arquitetos e professores da Bauhaus envolveu uma atuação da arquitetura baseada nas necessidades humanas e estabeleceu um legado para as técnicas, os materiais e as formas da arquitetura moderna. 3 24 OUT > 4 31 OUT > A UTOPIA DE UM NOVO ESPAÇO PICTÓRICO As obras e os projetos de Josef Albers, Kandinsky, László MoholyNagy e Paul Klee. A articulação entre o moderno e o tradicional no design, na escultura e na tapeçaria. Uma nova tipografia. A obra de Marcel Breuer. DEPOIS DO FIM A fundação da Hochschule für Gestaltung Ulm, como “segundo estágio da Bauhaus”, e seu vínculo com a arte concreta brasileira. De que forma as ideias da Bauhaus dialogaram, no campo da arquitetura e das artes visuais, com a produção do pós-guerra. ARTES FELIPE SCOVINO. Professor da Escola de Belas Artes da UFRJ. Também atua como curador e crítico de arte. É autor dos livros Arquivo contemporâneo, Cildo Meireles, Carlos Zilio e Coletivos, este em parceria com Renato Rezende. Escreveu ensaios sobre arte contemporânea para revistas nacionais e internacionais. Ganhador da Bolsa de Estímulo à Produção Crítica (Minc/Funarte) em 2008. É um dos curadores do Rumos Itaú Cultural Artes Visuais (2011-2013). SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 90 O OLHAR NUM MUNDO SATURADO DE IMAGENS VISÕES NO CINEMA, NA FOTOGRAFIA E NA LITERATURA SERGIO MOTA ••4 AULAS O espectador contemporâneo não sabe mais ver? Vivemos hoje em um mundo dominado de ponta a ponta pelas imagens. Esse excesso impõe novos repertórios visuais, ao lado da ideia recorrente segundo a qual isso contribui para uma “falha” no aprendizado do ver. Dessa forma, a visão é impossibilitada porque, tal como o excesso de luz, o excesso de imagens cega. De que forma é possível ler o mundo diante de uma multiplicação infinita de imagens? Será possível alguma pedagogia que auxilie na apreensão desse espaço saturado? Como explicitar uma cartografia que está sob o signo do desmedido, de uma realidade que ultrapassou seus limites? Essas são algumas das questões apresentadas no curso, que explora as implicações estéticas da cegueira na literatura, no cinema, na fotografia e no pensamento teórico de Italo Calvino, Paul Virilio, Adauto Novaes, Gilles Lipovetsky e Pierre Lévy. 1 14 OUT > A EMERGÊNCIA DE UM NOVO ESTATUTO DO OLHAR E DA SENSIBILIDADE 2 21 OUT > AS IMAGENS CONTEMPORÂNEAS CHEGAM À EXAUSTÃO E PROPÕEM OLHOS BEM ABERTOS 3 28 OUT > OPACIDADE E CEGUEIRA COMO PROPOSTAS PARA O NOSSO MILÊNIO: VISIBILIDADE É IMAGINAR 4 04 NOV > A ALEGORIA CONTEMPORÂNEA DO FLUXO CEGO E SUAS DÚVIDAS: É POSSÍVEL TRATAR A CEGUEIRA COMO FONTE DE CRIAÇÃO? A CEGUEIRA É A SINA DE TODOS NÓS? SERGIO MOTA. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUC- SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ARTES Rio. Doutor em Estudos de Literatura pela PUC-Rio e mestre em Letras pela Uerj. É coordenador do Setor de Produções Cênicas e Audiovisuais do Centro Cultural Justiça Federal (CCJF). 91 O preço DA ARTE MáRCIO BOTNER, MáRCIA FORTES, JONES BERGAMIN, KÁTIA MINDLIN LEITE BARBOSA, JEAN BOGHICI, MAX PERLINGEIRO, SILVIA CINTRA, VERA TOSTES, MARCELO MATTOS ARAÚJO, LUIZ CAMILLO OSÓRIO E PAULO SÉRGIO DUARTE ••5 AULAS “O mercado de arte é tão remoto quanto a própria arte” e assume um papel fundamental no incentivo à produção artística. Já no fim da Idade Média, a relação entre os artistas e seus apreciadores foi transformada e passou a ser intermediada e orientada por marchands, críticos, colecionadores e galeristas, dando origem a um moderno modelo de circulação e consumo de arte, que, em muitos aspectos, permanece vigente até hoje. Tal sistema aproxima as esferas cultural e econômica e, com isso, levanta questões sobre, por exemplo, o valor – artístico e de mercado – das obras. Preço, estética, sentimentos e especulações são alguns dos elementos que compõem o peculiar universo do mercado de arte, que será tema deste ciclo organizado pela Casa do Saber Rio. Importantes representantes do mercado falam de suas experiências em diferentes etapas do processo que vai desde a produção até o comércio de obras de arte. 1 20 OUT > 2 27 OUT > 3 03 NOV > 4 10 NOV > 5 17 NOV > MÁRCIO BOTNER E MÁRCIA FORTES JONES BERGAMIN E KÁTIA MINDLIN LEITE BARBOSA JEAN BOGHICI, MAX PERLINGEIRO E SILVIA CINTRA VERA TOSTES e marcelo mattos araújo LUIZ CAMILLO OSÓRIO E PAULO SÉRGIO DUARTE MÁRCIO BOTNER. Artista plástico, professor da Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage, diretor e um dos sócios fundadores da galeria de arte A Gentil Carioca. Trabalha em conjunto com o artista Pedro Agilson, com quem forma a dupla Botner e Pedro, que produz, principalmente, vídeos que, muitas vezes, se desdobram em performances e fotografias. É coordenador do Projeto Artistas Educadores da Casa Daros Latinamérica, no Rio de Janeiro. ARTES MÁRCIA FORTES. Formada em Literatura Inglesa, foi repórter do Jornal do Brasil. Atualmente, é sócia da galeria Fortes Vilaça, que representa 30 artistas da arte contemporânea mundial. Entre eles, Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Ernesto Neto, Rivane Neuenschwander, Rosangela Rennó e Vik Muniz. JONES BERGAMIN. Marchand internacional e empresário cultural, é idealizador e proprietário da Galeria Bergamin, em São Paulo. Gaúcho, nasceu no município de Nova Prata, em 1951. Na década de 70, fixou-se no Rio de Janeiro. Desde 1985 é o organizador dos leilões da Galeria Bolsa de Arte, de sua propriedade. KÁTIA MINDLIN LEITE BARBOSA. Consultora de arte desde 1989, é representante no Rio de Janeiro da casa de leilões Sotheby’s. É integrante do Conselho do MAM-RJ e da Associação de Amigos do Paço Imperial (AAPI). JEAN BOGHICI. Sócio fundador da Galeria Jean Boghici. Romeno, chegou ao Rio em 1949. Estreou como galerista na Petite Galerie, ao realizar, em 1956, uma mostra do pintor primitivo Pedro Paulo Leal (1894-1968). Abriu a Galeria Relevo em 1960 com uma mostra do romeno Emeric Marcier, seu conterrâneo. Em 1965, concebeu com a galerista Ceres Franco a mostra Opinião 65. O evento reuniu artistas franceses da Escola de Paris e uma geração de artistas brasileiros que propunham uma nova figuração, entre os quais estavam Antonio Dias, Carlos Vergara, Flávio Império, Hélio Oiticica, José Roberto Aguilar, Roberto Magalhães, Rubens Gerchman, Waldemar Cordeiro, Wesley Duke Lee e outros. Em 1969, fechou a galeria e partiu para a Europa, onde adquiriu obras de Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Torres-García e uma enorme coleção de Debret. Voltou ao Brasil em 1976 e se estabeleceu novamente como marchand. Em 1979, inaugurou a Galeria Jean Boghici, em Ipanema, onde atua até hoje. MAX PERLINGEIRO. Diretor e curador da Pinakotheke Cultural, no Rio de Janeiro. Atua no mercado desde 1980, quando criou a primeira editora especializada em livros sobre arte brasileira no país, Edições Pinakotheke, cujas publicações já conquistaram o Prêmio Jabuti (Câmara Brasileira do Livro). Realizou relevantes projetos culturais com a Fundação Roberto Marinho e a Fundação Gulbenkian, além de ter produzido exposições de Antonio Bandeira, Candido Portinari, Di Cavalcanti, Guignard, José Pancetti, Lasar Segall e, mais recentemente, Wesley Duke Lee. SILVIA CINTRA. Galerista, sócia da galeria Silvia Cintra + Box 4, no Rio de Janeiro, dedicada à arte contemporânea e que representa destacados artistas nacionais, como Daniel Senise, Miguel do Rio Branco, Nelson Leiner e Amílcar de Castro. Histórico e Geográfico Brasileiro. Graduada em Belas Artes pela Universidade do Brasil, com mestrado e doutorado em História Social pela USP. ARTES VERA TOSTES. Diretora do Museu Histórico Nacional e do Museu do Instituto > MARCELO MATTOS ARAÚJO. Museólogo, doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. Diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Membro do Conselho Consultivo do Comitê Brasileiro do International Council of Museums (ICOM). LUIZ CAMILLO OSÓRIO. Curador do MAM-RJ. Doutor em Filosofia pela PUC- Rio, crítico de arte, professor de Estética e História da Arte na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e na PUC-Rio. É autor dos livros Flavio de Carvalho, Abraham Palatnik e Razões da crítica, entre outros. PAULO SÉRIO DUARTE. Crítico, curador, professor de História da Arte e pesquisador do Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade Candido Mendes. É autor de diversos livros, entre eles Anos 60 – Transformações da arte no Brasil, Waltercio Caldas, Carlos Vergara, A trilha da trama e Arte Brasileira Contemporânea – Um prelúdio. ARTES QUINTAS-FEIRAS, às 20h R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00 92 O PENSAR EM PESSOA JOSÉ MIGUEL WISNIK ••6 AULAS Para Fernando Pessoa, a vida é dividida em duas: uma que é efetivamente vivida e outra que é pensada. Sua obra é o equilíbrio entre esses dois universos, que se tocam sem, no entanto, se sobrepor. O curso apresenta a trajetória de Fernando Pessoa e de seus heterônimos como uma arquitetura original de pensamento, em interação complexa com o sentir. 1 24 out > 2 25 OUT > 3 31 OUT > 4 01 NOV > 5 07 NOV > 6 08 NOV > O projeto pessoano Alberto Caeiro Ricardo Reis Álvaro de Campos Bernardo Soares Mensagem JOSÉ MIGUEL WISNIK. Compositor, cantor, ensaísta e professor de Literatura Brasileira da USP. Publicou, entre outros, os livros O coro dos contrários – A música em torno da Semana de 22; O nacional e o popular na cultura brasileira; Sem receita – Ensaios e canções; e Veneno remédio – O futebol e o Brasil. Colunista do Segundo Caderno do jornal O Globo. ARTES SEGUNDAS E TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 210,00 93 A ARTE DA REGÊNCIA O PAPEL DOS MAESTROS, além do pódio RAFAEL FONSECA ••4 AULAS Esse curso disseca o papel dos maestros – o último personagem a entrar no palco e que é recebido por aplausos respeitosos da plateia. Ele se posta no pódio, levanta os braços. Faz um gesto no ar e o som surge. A magia da atividade do regente de orquestra se encontra justamente aí: de todos os músicos no recinto, ele é o único que não “toca” nada, fisicamente falando. Seu instrumento é a orquestra, conjunto que pode exceder uma centena de integrantes, com sonoridades e egos diversos a administrar, conduzir, reger, equalizar, coordenar, comandar. O papel do regente extrapola as funções meramente musicais e passa por seu carisma, sua capacidade de sedução – das plateias e dos homens e mulheres sob sua batuta – e, sobretudo, pela força de sua personalidade. 1 07 nov > COMO O REGENTE PREPARA A ORQUESTRA, OS ENSAIOS Bruno Walter & Otto Klemperer: os discípulos de Mahler. 2 21 nov > AS ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO: O LEGADO DE WAGNER (LEITURA SUBJETIVA) E MENDELSSOHN (LEITURA OBJETIVA) Toscanini & Furtwängler: precisão ou emoção? 3 28 nov > 4 05 dez > O PAPEL DAS GRAVAÇÕES NA CONSTRUÇÃO DOS MITOS Karajan & Bernstein: as grandes estrelas do século XX. A ORQUESTRA COMO AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL Barenboim quebrando as fronteiras entre judeus e árabes. O fenômeno Gustavo Dudamel e o projeto revolucionário “El sistema” na Venezuela. RAFAEL FONSECA. Pesquisador musical. É colunista no Portal da jornalista ARTES Anna Ramalho e organiza viagens musicais para os grandes festivais da Europa. Foi pesquisador de acervo da Rádio MEC-FM e apresentador e programador, com Artur da Távola, na Rádio Roquette Pinto. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 94 GULLAR redescobre a poesia de gullar FERREIRA GULLAR ••2 AULAS Em dois encontros, o poeta Ferreira Gullar compartilha descobertas fundamentais em sua poesia. No primeiro, a história e a natureza imprevista de “Poema sujo”, escrito no exílio e que intitulou uma de suas obras mais celebradas. No segundo encontro, o foco é o seu mais recente livro, Em alguma parte alguma: os temas fundamentais que o compõem e questões que se revelam também descobertas inesperadas em sua indagação sobre o fazer do poema e os fatores do acaso. 1 21 NOV > O AUTOR REDESCOBRE O “POEMA SUJO” 2 28 NOV > FICA O NÃO DITO POR DITO FERREIRA GULLAR. Poeta, ensaísta e crítico de arte. Recebeu em 2005 o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras (ABL) pelo conjunto de sua obra. É autor de diversos livros de poesia, como A luta corporal, e de crítica de arte, com destaque para Argumentação contra a morte da arte e Relâmpagos, que reúne textos sobre artistas como Michelangelo, Picasso, Calder e Iberê Camargo. Escreveu o Manifesto Neoconcreto e presidiu a Fundação Nacional de Arte (Funarte). É colunista regular do jornal Folha de S.Paulo. Professor e parceiro da CASA DO SABER RIO desde a sua inauguração. ARTES SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 80,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 120,00 95 JOÃO GILBERTO UM CANTO, UM VIOLÃO, umA REVOLUÇÃO TÁRIK DE SOUZA ••4 AULAS “Em pouquíssimo tempo, João Gilberto influenciou toda uma geração de arranjadores, violonistas, músicos e cantores.” Essa frase, que costuma ser aplicada ao balanço de uma obra, foi registrada por ninguém menos que Tom Jobim no álbum de estreia do cantor, em 1959, para quem fez arranjos. Com o tempo, ao invés de esmaecer, tal influência, espalhada pelo mundo, só fez crescer. A reclusão do mito não segrega o poder de sua música. Condensa uma escola e uma escolha de samba, no instrumento casado à sua voz, cadenciada pela batida mântrica da bossa. O curso mergulha nessa aventura estética que mudou a história da MPB. 1 23 NOV > 2 30 NOV > 3 07 DEZ > 4 14 DEZ > AS ORIGENS DO HOMEM E DO MÚSICO JOÃO GILBERTO O ambiente musical que formou João Gilberto, entre dós de peito, regionais e conjuntos vocais modernistas do pós-guerra. Primeiras gravações e o ídolo Orlando Silva. A BOSSA NOVA E SUAS CIRCUNSTÂNCIAS Como o violão balizou uma nova geração de músicos. As reações a “Desafinado” e à possibilidade de cantar baixinho e “sem voz”. Os três discos básicos do cantor hoje fora de catálogo por decisão judicial. O SUCESSO João Gilberto e a bossa nova ganham o planeta após o caótico show do Carnegie Hall, em Nova York. A milionária explosão pop da gravação de “The girl from Ipanema”, com o casal (Astrud e João) Gilberto, e seus desdobramentos. SOBREVIVÊNCIA E CONTINUIDADE A carreira de João Gilberto pós-bossa nova, movimento depreciado por sua reverência ao jazz, que reverte o fluxo da influência. O paradoxo do mito recluso e catalisador de discípulos. ARTES TÁRIK DE SOUZA. Jornalista e crítico musical. Consultor da Enciclopédia Virtual de Música do Itaú Cultural e idealizador do programa MPBambas, que apresenta no Canal Brasil. Foi crítico do Jornal do Brasil. Compilou faixas e redigiu textos das séries de discos Mestres da MPB e Enciclopédia musical brasileira; e das caixas Jorge Ben, Nara Leão, Caetano Veloso, Baden Powell, Chico Buarque. Autor de Rostos e gostos da MPB e Som nosso de cada dia. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 96 GRANDES MARCOS DO CINEMA MODERNO CACÁ DIEGUES •• 5 AULAS Um dos mais importantes cineastas brasileiros, Cacá Diegues apresenta e analisa, neste curso, o que considera quatro significativos momentos do cinema moderno. O percurso dessa viagem histórica pela cinematografia mundial inclui um passeio por movimentos como o expressionismo alemão, a neorrealismo italiano e a nouvelle vague francesa – através dos filmes centrais de cada um – e pela obra-prima do norte-americano Orson Welles, Cidadão Kane. No último encontro, uma análise de como esses quatro grandes marcos do cinema moderno influenciaram o cinema e os cineastas brasileiros. 1 05 DEZ > 2 06 DEZ > 3 07 DEZ > 4 08 DEZ > 5 09 DEZ > AURORA, DE F. W. MURNAU CIDADÃO KANE, DE ORSON WELLES ROMA, CIDADE ABERTA, DE ROBERTO ROSSELLINI ACOSSADO, DE JEAN-LUC GODARD O IMPACTO NO CINEMA BRASILEIRO CACÁ DIEGUES. Cineasta e produtor. Um dos fundadores do Cinema Novo, em cinco décadas de carreira, dirigiu 16 longas-metragens e 13 curtas-metragens, entre os quais destacam-se clássicos como Bye Bye Brasil, Xica da Silva e Ganga Zumba e mais recentes, como Deus é brasileiro, Tieta do Agreste. Produziu mais de 12 filmes, entre curtas e longas, como 5x Favela, Agora por nós mesmos. ARTES SEGUNDA A SEXTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 175,00 Viagens de conhecimento Descubra o mundo com os professores da Casa do Saber. Conheça os roteiros e acompanhe as novidades no site www.latitudes.com.br especial MISTÉRIOS ÍNTIMOS, DO ROMANCE CONTARDO CALLIGARIS E JURANDIR FREIRE COSTA À PSICANÁLISE 2 OS PRAZERES DA COZINHA DE UMA CHEF SEM FRONTEIRAS HELENA RIZZO 3 O VALOR DA RESPONSABILIDADE SOCIAL nos negócios FABIO BARBOSA O RIO E O CINEMA DE UM 4 ANIMADOR que conquistou o mundo CARLOS SALDANHA 5 um político verde, na prática jaime lerner 6 JUROS ALTOS, A JABUTICABA BRASILEIRA PÉRSIO ARIDA 7 MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO, POETA E PROSADOR CLEONICE BERARDINELLI 8 A CABEÇA POR TRÁS DA MARCA RIO 2016 FRED GELLI 9 FALA SÉRIO, THALITA! 10 NATURA ARTEFACTA out professores 1 set ago cursos 11 EDUCAÇÃO: SOLUÇÕES SIMPLES PARA PROBLEMAS COMPLEXOS THALITA REBOUÇAS LUIZ ALBERTO OLIVEIRA CLAUDIO DE MOURA E CASTRO 12 BRASIL VERDE-AMARELO-MULATO REGINA CASÉ 13 A NOVA CARA DO ESPORTE NA TV TIAGO LEIFERT horário início/término Nº de aulas SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 12 AGO 1 SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H 15 AGO 1 QUINTA-FEIRA, ÀS 20H 18 AGO 1 SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 19 AGO 1 terça-feira, às 20h 13 set 1 QUARTA-FEIRA, ÀS 20H 14 SET 1 QUARTA-FEIRA, ÀS 20H 21 SET 1 TERÇA-FEIRA, ÀS 20H 27 SET 1 TERÇA-FEIRA, ÀS 20H 04 OUT 1 QUINTA-FEIRA, ÀS 20H 06 OUT 1 QUINTA-FEIRA, ÀS 20H 13 OUT 1 SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H 17 OUT 1 SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 28 OUT 1 especial cursos dez nov COMO UM BRASILEIRO FOI PARA A AMÉRICA, CRIOU O ultimate 14 fighting championship E MUDOU AS ARTES MARCIAIS 15 DELICADEZA MINIMALISTA E EXPERIMENTAÇÃO INOVADORA professores RORION GRACIE ANTONIO BERNARDO 16 DEUS EXISTE? CLÓVIS DE BARROS FILHO E JÚLIO POMPEU 17 VIOLÊNCIA, PERDÃO E JUSTIÇA LUIZ EDUARDO SOARES AULAS ABERTAS cursos set ago 18 CELEBRANDO MESTRE ZU professores ZUENIR VENTURA, SORAYA RAVENLE, EDUARDO MOSCOVIS e ARMANDO STROZENBERG 19 ARQUITETURA, CIDADE, METRÓPOLE vários 20 LITERATURA para resistir no mundo GONÇALO M. TAVARES 21 MULATAS! UM TUFÃO NOS QUADRIS AYDANO ANDRÉ MOTTA, JACQUELINE FARIA, QUEILA MARA E WALMOR PAMPLONA 22 RIO AUDIOVISUAL SÉRGIO SÁ LEITÃO horário início/término Nº de aulas sexta-FEIRA, ÀS 19h30 04 NOV 1 TERÇA-FEIRA, ÀS 20H 22 NOV 1 QUARTA-FEIRA, ÀS 20H 23 NOV 1 QUINTA-FEIRA, ÀS 20H 01 DEZ 1 horário início/término Nº de aulas SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H 08 AGO 1 SEGUNDAS E TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H 23 ago a 28 nov 4 terça-FEIRA, ÀS 17h 30 AGO 1 SEXTA-FEIRA, ÀS 17h 02 SET 1 SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17h 19 SET 1 Pensamento ago cursos 23 SAUDADE DO FUTURO JOSÉ EISENBERG 24 AS ARTES DO ENTUSIASMO FERNANDO MUNIZ, JACYNTHO LINS BRANDÃO, ANTONIO CICERO E VLADIMIR VIEIRA 25 ATOS FALHOS E LIGAÇÕES IMPERFEITAS SANDRA NISKIER FLANZER 26 NOVAS FORMAS DE VIDA CONTEMPORÂNEA CARLA RODRIGUES 27 USOS DO SILÊNCIO MARCUS ANDRÉ VIEIRA 28 NIETZSCHE CONTRA KANT AUTERIVES MACIEL JÚNIOR HANNAH ARENDT: 29 a condição humana pósruptura da tradição PEDRO DUARTE 30 HISTÓRIA E FILOSOFIA DO CORPO NO OCIDENTE 31 DE ONDE VÊM AS IDEIAS? set professores 32 o que aproxima o rock da filosofia? 33 SONHOS 34 DO ESTÔMAGO À FANTASIA, UM ESTUDO DO GOSTO MARCIA TIBURI JÚLIO POMPEU DANIEL LINS JOSÉ DE MATOS E PAULA PANTOJA BOECHAT MARCO SCHNEIDER horário início/término Nº de aulas TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 09 A 30 AGO 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 10 A 31 AGO 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 10 A 31 AGO 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 11 AGO A 01 SET 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H 15 AGO A 05 SET 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H 17 AGO A 28 SET 6 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H 19 AGO A 09 SET 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H 08 A 29 SET 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 08 A 29 SET 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H 09 A 30 SET 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 09 A 30 SET 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H 13 SET A 04 OUT 4 Pensamento set 35 professores O QUE UMA FILHA ESPERA DE SUA MÃE? MALVINE ZALCBERG 36 A ESTÉTICA DE SCHOPENHAUER JOSÉ THOMAZ BRUM 37 OFICINAS FILOSÓFICAS ANDRÉ MARTINS, edgar lyra E LEANDRO CHEVITARESE 38 out cursos PAULO, O APÓSTOLO, O TEÓLOGO, O POLÍTICO OSWALDO GIACOIA JUNIOR 39 OS PENSADORES VÁRIOS 40 AS POTÊNCIAS DO FALSO AUTERIVES MACIEL JúnioR 41 FREUD VAI AO TEATRO GREGO EDELYN DISITZER E PAULA STROZENBERG 42 O AMOR NA CRIAÇÃO DO MUNDO ALEXANDRE COSTA 43 MELANCOLIA E MODERNIDADE GUILHERME GUTMAN E PEDRO DUARTE 44 ÉTICA PARA TEMPOS DIFÍCEIS CARLA RODRIGUES E RAFAEL HADDOCK-LOBO 45 GRANDES CONCEITOS DO PENSAMENTO FRANCISCO BOSCO horário início/término Nº de aulas TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H 13 SET A 04 OUT 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 14 A 28 SET 3 segundas-FEIRAS, ÀS 20h 19 SET A 10 OUT 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 03 A 31 OUT 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 04 OUT A 29 NOV 8 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H 05 OUT A 09 NOV 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H 07 A 28 OUT 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H 11 OUT A 01 NOV 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 14 OUT A 04 NOV 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 19 OUT A 16 NOV 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 20 OUT A 24 NOV 6 Pensamento nov cursos professores 46 PARADOXOS DA MODERNIDADE DANILO MARCONDES 47 O MAL NA FILOSOFIA MARCOS ANDRÉ GLEIZER 48 ARTE E PSICANÁLISE MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE E TANIA RIVERA 49 FEMINILIDADE E VIRILIDADE MÁRCIA NEDER 50 O PRÓLOGO DO ZARATUSTRA leandro chevitarese História, Ciências e atualidade cursos ago 51 CUBA professores MAURÍCIO SANTORO 52 EXECUTIVOS MULTINACIONAIS BRASILEIROS VÁRIOS 53 QUATRO IDEIAS QUE MUDARAM O MUNDO LEANDRO KARNAL 54 PARA EDUCAR SEM IDEALIZAÇÃO CÉSAR MUSSI IBRAHIM 55 DESTRUIÇÃO CRIATIVA 2.0 MARCOS TROYJO 56 A CONSTRUÇÃO DA FIGURA DO REI FRANCISCO VIEIRA horário início/término Nº de aulas SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 07 NOV A 05 DEZ 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H 08 NOV A 06 dez 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H 11 NOV A 09 DEZ 5 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 11 NOV A 02 DEZ 4 quintas-feiras, às 17h 17 nov a 08 dez 4 horário início/término Nº de aulas TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 09 A 30 AGO 4 TERÇAS E QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 09 A 30 ago 5 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 10 A 31 AGO 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 11 AGO A 01 SET 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 12 AGO A 02 SET 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H 15 AGO A 05 SET 4 História, Ciências e atualidade ago cursos professores 57 ÁSIA ADRIANA ERTHAL ABDENUR 58 A ARTE DE VIAJAR zeca camargo, MAITÊ PROENÇA, MARCOS PRADO, EDNEY SILVESTRE e MIGUEL PINTO GUIMARÃES 59 PARA ONDE VAI O ENTRETENIMENTO ANA MARIA BAHIANA 60 OS DESAFIOS ENERGÉTICOS E AMBIENTAIS BRASILEIROS AGOSTINHO VIEIRA, MAURÍCIO TOLMASQUIM, ROBERTO SCHAEFFER E RICARDO BAITELO 61 O MUNDO DIGITAL set 62 AS REFORMAS QUE DESENHARAM O RIO PEDRO DORIA ANTONIO EDMILSON MARTINS RODRIGUES 63 MITOS E VERDADES DO FUTEBOL RONALDO HELAL 64 AUTISMO FABIO BARBIRATO, GABRIELA DIAS, RENATA MOUZINHO E RITA ThOMPSON 65 AS roads QUE CRIARAM a américa LISE SEDREZ horário início/término Nº de aulas segundas-FEIRAS, ÀS 20h 15 AGO A 05 SET 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 22 AGO A 12 SET 4 QUINTA E SEXTA-FEIRA, ÀS 20H 25 E 26 AGO 2 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 06 A 27 SET 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 06 A 27 SET 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 09 A 30 SET 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 12 A 26 SET 3 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 14 A 28 SET 3 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H 16 A 30 SET 3 História, Ciências e atualidade cursos FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA 67 GRANDES BATALHAS DA HISTÓRIA LEONARDO BRAGA E MÁRCIO SCALERCIO 68 A CULTURA DA FELICIDADE MIRIAN GOLDENBERG out 66 NACIONALISMOS no SÉCULO XXI 69 nov professores MARSHALL MCLUHAN, O PROFETA DA COMUNICAÇÃO VÁRIOS 70 CAPITALISMOS xx.i BRUNO BORGES 71 A FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA vários 72 GRANDES DINASTIAS: OS REIS DA INGLATERRA LEANDRO KARNAL 73 UMA BREVE HISTÓRIA DA HOMOSSEXUALIDADE LEANDRO KARNAL 74 CANTANDO E INTERPRETANDO O BRASIL MARLY MOTTA 75 DIÁLOGO ENTRE RELIGIÕES 76 MODA: NOVOS FENÔMENOS, NOVOS TEMPOS FAUSTINO TEIXEIRA, MARCELO BARROS, JOÃO BATISTA LIBÂNIO E MARCO LUCCHESI PAULA ACIOLI dez 77 VINHOS, A EXPERIÊNCIA DO GOSTO JORGE LUCKI 78 CONSUMO CONTEMPORÂNEO LÍVIA BARBOSA horário início/término Nº de aulas TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 04 A 25 OUT 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H 13 OUT A 17 NOV 6 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 19 OUT A 16 NOV 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 19 OUT A 16 NOV 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 01 A 29 NOV 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 07 NOV A 05 DEZ 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H 11 NOV A 02 DEZ 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 11 NOV A 02 DEZ 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 11 NOV A 02 DEZ 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 17 NOV A 08 DEZ 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 23 NOV A 14 DEZ 4 TERÇA E QUARTA-FEIRA, ÀS 20H 29 E 30 NOV 2 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 01 E 08 DEZ 2 artes cursos 79 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE HAICAI: RAÍZES JAPONESAS, FRUTOS TROPICAIS HÉLIO DIAS FERREIRA NELSON SAVIOLI 81 GRANDES OBRAS DA PINTURA LEANDRO KARNAL LITERATURAS E CIDADE: 82 UM PASSEIO pela crise do homem MANOEL RICARDO DE LIMA 83 O LIVRO ILUSTRADO E A INFÂNCIA RONA HANNING 84 CRIAÇÃO AUDIOVISUAL NO BRASIL vários 85 CRÔNICA: A LIBERDADE DA ESCRITA ARNALDO BLOCH 86 GRANDES MESTRES DA ARTE DO SÉCULO XX HÉLIO DIAS FERREIRA set ago 80 professores 87 CLUBE DE LEITURA MARCELO BACKES horário início/término Nº de aulas SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 08 AGO A 17 OUT 10 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H 09 A 30 ago 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H 10 A 31 AGO 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H 11 AGO A 01 SET 4 sextas-FEIRAS, ÀS 19H30 12 AGO A 02 set 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 02 A 30 SET 5 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 08 A 29 SET 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H 15 SET A 06 OUT 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H 22 SET A 10 NOV 8 artes 88 cursos professores HISTÓRIA DA ARTE PARA CRIANÇAS REGINA TESSIS nov out 89 revolução bauhaus 90 O OLHAR NUM MUNDO SATURADO DE IMAGENS SERGIO MOTA 91 o preço da arte VÁRIOS 92 O PENSAR EM PESSOA JOSÉ MIGUEL WISNIK 93 A ARTE DA REGÊNCIA RAFAEL FONSECA 94 GULLAR redescobre a poesia de gullar 95 joão gilberto dez FELIPE SCOVINO 96 GRANDES MARCOS DO CINEMA moderno FERREIRA GULLAR tárik de souza CACÁ DIEGUES horário início/término Nº de aulas sextas-FEIRAS, ÀS 16h 07 OUT A 11 nov 6 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H 10 A 31 OUT 4 sextas-FEIRAS, ÀS 19h30 14 OUT A 04 NOV 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 20 OUT A 17 NOV 5 SEGUNDAS E TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 24 OUT A 08 NOV 6 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H 07 nov A 05 dez 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 21 E 28 NOV 2 quartas-feiras, às 20h 23 nov a 14 dez 4 segunda a sexta-feira, às 20h 05 a 09 dez 5 ASSISTENTES DE DIREÇÃO CECÍLIA FREIRE E RICARDO NICOLAY departamento financeiro CASSIA VENTURA INFORMÁTICA Alexandre Pessoa ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Nathalia Krauss assessoria de imprensa angela falcão [email protected] CATÁLOGO Colaboração de Conteúdo CECÍLIA FREIRE PROJETO GRÁFICO EG.DESIGN | CAROLINA FERMAN DIAGRAMAÇÃO eg.design | carolina ferman e deborah piragibe revisão kathia ferreira impressão ediourO gráfica e editora o bistrô da casa do saber é operado pela arte temperada, que também atua no centro cultural light. Arte temperada Ana carvalho & carlos andré palatnic bistrôs e serviço de buffet t (21) 2253-2589 [email protected] anotações anotações anotações anotações APOIO