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CORREIO DO POVO
Sábado, 30 de junho de 2007
LIVROS
LANÇAMENTOS
Contos de loucura, clássicos e os
retirados bem fundo do coração
LOUCURA — Flávio Moreira da
Costa selecionou os 34 textos da
antologia “Os melhores contos de
loucura” (Ediouro). A idéia é a de
aproximar gênio e loucura na
produção literária. Entre outros,
Georg Büchner, Pirandello, Marcel Schwob, Humberto de Campos e João do Rio.
BOCA — Ernesto Furlan e Rogério Pavan dos Santos são os autores de “Biocibernética bucal/Em
busca da saúde perfeita” (Madras). Trata do real universo contido na arcada dentária.
PAIXÃO — “Sobre Roderer” (Planeta), de Guillermo Martinez, traz
um retrato da paixão intelectual e
das misérias familiares e sociais
num romance sobre o personagem que dá título ao livro. Ele é
jovem, brilhante, um gênio que
provoca reações desconcertantes
entre os moradores da pequena
cidade para onde se muda.
CONTO — A roqueira fracassada
Laura Albert, que adotou o pseudônimo de J. T. Leroy, badalado
autor francês de “Sarah”, pode ter
seu trabalho analisado por meio
dos contos autobiográficos reunidos em “Maldito coração” (Geração Editorial).
C AMINHO — Marco Lucchesi
empenhou-se em organizar um livro voltado para a profunda compreensão do Islã, capaz de oferecer ao leitor uma perspectiva
abrangente dos muitos e diferentes aspectos religiosos, históricos
e culturais do mundo muçulmano. O resultado é “Caminhos do
Islã” (Record), com textos de especialistas ocidentais que passaram
boa parte da vida nos livros e nas
terras orientais.
POEMA — Leonardo Fróes fez a
apresentação de “Alguns poemas
traduzidos” (José Olympio Ed.),
de Manuel Bandeira, da coleção
Sabor Literário. Fala o autor: “Só
traduzo bem os poemas que gostaria de ter feito, isto é, os que exprimem coisas que já estavam em
mim, mas informuladas”.
COLEÇÃO — O conto “O alienista”, de Machado de Assis, foi escolhido para abrir a coleção
Graphic Novel (Agir). Flávio Moreira da Costa assina a apresentação e os premiados irmãos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá encararam a tarefa de adaptar a sátira social de Machado com riqueza de detalhes e cenários deslumbrantes.
CULTURA — Haim Nahman Bialik assina a coletânea de histórias típicas da cultura judaica em “A trombeta envergonhada” (Globo Livros). São seis contos de um dos mais tradicionais poetas e narradores da língua hebraica. As histórias se
passam no interior de pequenas comunidades judaicas, às
vezes uma família, outras em bairros ou cidades.
RIO — “Ai de ti, Tietê”
(Difusão Cultural do Livro) traça o passado, o
presente e o futuro do
principal rio da cidade
de São Paulo. A obra é
assinada por Rogério
Andrade Barbosa e ganhou ilustrações por
Marcel D’Salete. O livro
enfatiza a degradação e
a poluição do rio.
Por Tiaraju Brockstedt
E você só entra com o nome na porta
“O diabo veste Prada” era um romance fraquinho que teve a sorte de virar filme de sucesso, por conta do figurino sofisticado e pela divertida atuação de Meryl Streep como Miranda Priestly, que
lhe valeu o Globo
de Ouro de Melhor
Atriz em comédia.
Apesar disso, não
espere muito do
novo livro de Lauren Weisberger,
que segue a mesma fórmula de
centrar uma protagonista num cenário profissional
específico de Nova
Iorque. “Todo
mundo que vale a
pena conhecer” é
uma sátira às relações públicas.
Bette Robinson
consegue um novo
emprego numa
agência do ramo e
sua principal tarefa se torna ver e
ser vista nos lugares mais badalados da Big Apple.
Sexo, poder, fama
se misturam numa história que
tenta disfarçar a
futilidade por trás
da cortina do conflito em torno de
como reclamar de
“O
um emprego em que você ganha para se divertir.
Julianne Gillis é a protagonista de Jacquelyn Mitchard
em “Rua da desilusão” (Record). Ela passou sua vida
dando conselhos aos outros
em sua coluna de jornal, mas,
quando seu marido resolve
sair de casa após 20 anos de
casamento, ela não sabe bem
o que fazer. Além da difícil
perda, Julianne terá que
aprender a lidar com a saúde
frágil para não sucumbir.
Autora de “A vingança da
mulher de meia-idade”, Elizabeth Buchan está de volta
com “A boa esposa contra-ataca” (Record), sobre uma mulher, Fanny Savage, que há 19
anos é uma esposa perfeita.
Dedicou paciência e devoção
ao casamento, mas, aos 42
anos, começa a questionar se
todo esse esforço valeu realmente a pena. Seria a hora de
recomeçar? Ou, melhor, ainda
dá tempo de mudar sua vida?
Nora Roberts fez sucesso
com sua Trilogia da Gratidão,
formada pelos romances “Arrebatado pelo mar”, “Movido
pela maré” e “Protegido pelo
porto”. Embora não integre a
coleção, “Resgatado pelo
amor” (Bertrand Brasil) dá continuidade
à história de alguns dos personagens daqueles livros. O foco agora é em torno de
Seth Quinn, agora um homem feito, que
terá de defrontar-se com seu
passado antes de se entregar à
mulher que tanto ama. O segredo que ele manteve guardado durante muitos anos ameaça vir à tona e pode destruir
não só sua nova vida, mas
também seu novo amor.
“As irmãs Harker” (Record),
de Mina Ford, segue a trajetória das gêmeas Hermione e
Harriet Harker, amigas inseparáveis na infância, mas que,
adultas, já não se falam há
mais de 15 anos. Na Inglaterra, Harriet, recém-separada,
está de olho no vizinho. No Canadá, Hermione descobre que
o pai do filho que ela espera é
casado. Com tantos problemas
pela frente, resolvem colocar
as diferenças de lado e procurar uma pela outra.
Terceiro título da série Outlander, “O resgate no mar”
(Rocco), de Diana Gabaldon, é
um romance dividido em dois
livros, lançados ao mesmo
tempo, dando continuidade à
saga da destemida inglesa
Claire Randall e do sedutor
guerreiro escocês Hamie Fraser. A aventura vai levar os leitores do século XXI aos campos de batalha da Escócia do
século XVIII ou às exóticas e
misteriosas colônias européias na América. No mercado editorial, a badalada
obra de Gabaldon é considerada como
um autêntico fenômeno internacional.
MICHAEL WHITE TENTA A SORTE NO UNIVERSO DIFÍCIL DO THRILLER
Não é fácil escrever thrillers de suspense e,
mesmo com todos os ingredientes presentes, o
resultado pode não ser tão especial. É o que
ocorre com “Equinox” (Ediouro), que marca a
estréia no gênero do jornalista norte-americano
Michael White, articulista do Sunday Times, do
Daily Telegraph e da revista GQ e consultor do
Discovery Channel e autor de dois livros sobre
Stephen Hawking e Isaac Newton.
Foi com base em seus conhecimentos da
história de Newton que ele teve a idéia de misturar a saga de Jack, o Estripador, com uma tra-
ma que envolve a Ordem da Esfinge Negra, que
busca a pedra filosofal e o elixir da vida eterna.
O clima “Código Da Vinci” não ajuda os detetives, a jornalista Laura e seu ex-marido, um fotógrafo da Polícia, que agem nas proximidades
da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Eles
buscam o assassino de universitárias que leva
pedaços específicos dos corpos das vítimas.
Não há muito suspense nem mistério. Os capítulos em flashbacks que enfocam a trajetória de
Newton servem mais para diminuir a temperatura da trama, que chega logo ao frio gelado.
NÃO
Jack Ryan Jr., filho do famoso agente dos
thrillers do escritor norte-americano Tom Clancy, faz sua estréia no romance “Os dentes do
tigre” (Record), em que ganha o apoio de dois
irmãos gêmeos, Dominic e Brian Caruso, para
realizar uma perigosa missão encomendada
pela empresa Hendley Associates: identificar e
localizar um grupo de perigosos terroristas.
Clancy é um nome comum nas listas dos livros
mais vendidos e já vendeu mais de 75 mil
exemplares de títulos como “A caçada ao Outubro Vermelho”, “Jogos patrióticos”, “Dívida
DEIXE DE LER
de honra”, “Sem remorso” e os títulos da série
Op-Center; grande parte desses romances já
foi adaptada para o cinema. O próprio Jack Ryan, agora ex-presidente dos EUA, vai ajudar o
filho nesta aventura que começa quando um
homem chamado Mohammed senta-se num
café em Viena e propõe um acordo a um misterioso colombiano. Ele possui uma rede de
agentes e simpatizantes na Europa e o colombiano lidera uma forte rede do narcotráfico. A
união da dupla pode resultar num pesadelo para o mundo.
ESTANTE
Dicionários em destaque. Confira:
PALAVRÃO — Glauco Mattoso assina
o Dicionarinho do Palavrão & Correlatos, edição em inglês/português e português/inglês. A primeira edição (de
1996) esgotou-se logo. A nova traz
mais de 4 mil palavras e expressões.
Inclui sinônimos para os termos mais
populares, equivalentes eruditos e
científicos, xingamentos, impropérios,
gírias, provérbios e locuções.
FAMÍLIA — A editora Melhoramentos é
a responsável por toda a família de dicionários Michaelis, cujas edições
atualizadas saíram nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola, em formato grande ou míni. Alguns deles vêm
junto com o CD-Rom que, além do conteúdo do Michaelis Escolar, tem também o Michaelis Gramática Prática.
VERBETE — O Michaelis Dicionário
Prático Língua Portuguesa
conta com mais de 32 mil
verbetes. Ele foi atualizado
com os mais novos termos
técnicos de áreas como
marketing, informática,
economia, artes, comunicação, ciências, tecnologia, além de neologismos.
INGLÊS — O Michaelis Dicionário Prático Inglês, traz
38 mil verbetes, atingindo
o vocabulário contemnporâneo essencial do inglês
americano e do britânico,
incluindo também termos
das mais diversas áreas profissionais.
ITALIANO — Mais de 25 mil verbetes
foram relacionados no Michaelis Minidicionário Italiano. Traz divisão silábica
das entradas dos verbetes, expressões
idiomáticas, provérbios e
gírias, transcrição fonética
do italiano e do português,
classe gramatical dos vocábulos e regência dos
verbos.
ESPANHOL — Elaborado
a partir do Michaelis Dicionário Escolar Espanhol, o
Michaelis Minidicionário
Espanhol traz mais de 18
mil verbetes, divisão silábica, classe gramatical, regências dos verbos, lista
de verbos irregulares em
espanhol e português. O
dicionário utiliza o recurso da dedeira
impressa, que agiliza a localização de
verbetes, e seu formato prático permite
que seja levado a qualquer lugar sem
complicações.
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E você só entra com o nome na porta