PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO – ULBRA/TORRES 2015 DADOS INSTITUCIONAIS Mantenedora ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL LUTERANA DO BRASIL – AELBRA Presidente Paulo Augusto Seifert Vice-Presidente Leonir Mittmann Diretor Executivo Romeu Forneck Mantida UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Reitor Marcos Fernando Ziemer Vice – Reitor Ricardo Willy Rieth Pró-Reitor de Planejamento e Administração José Paulinho Brand Pró-Reitor Acadêmico Pedro Antonio González Hernández Capelão Geral Pastor Lucas André Albrecht Diretor(a) Geral do Campus ULBRA Torres Profº. Ms. Débora Borges Thomas Coordenador(a) de Ensino Profª. Esp. Edinara Silveira Zambrano Capelão Pastor Eltton Zielke Coordenador do Curso de Direito Prof. Ms. Alexandre da Silva Quartiero Coordenadora de Atividades Prof.ª Ms. Gabriele Kolling SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA MANTENEDORA 1.1 Nome 1.2 Endereço 1.3 Atos legais 1.4 Breve histórico 1.5 Administração e Dirigentes 2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA MANTIDA 2.1 Nome 2.2 Endereço 2.3 Atos legais/data publicação no DOU 2.4 Missão e visão da IES 2.4.1 Missão 2.4.2 Visão 2.5 Breve histórico da Instituição 2.6 Dados socioeconômicos da região 3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO 3.1 Denominação 3.2 Endereço de funcionamento 3.3 Atos legais de Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento do curso 3.4 Número de vagas anuais pretendidas ou autorizadas 3.5 Forma de acesso ao curso 3.6 Turno de funcionamento 3.7 Carga horária total 3.8 Tempo mínimo e máximo para integralização 3.9 Titulação conferida 3.10 Modalidade 3.11 Coordenação (identificação e perfil) 3.12 NDE (composição) 3.13 Tempo médio de permanência do corpo docente no curso (exceto para autorização) 3.14 Breve histórico e justificativa do curso 3.15 Missão do Curso 4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 4.1 Políticas Institucionais no âmbito do curso (PDI) 4.2 Perfil profissiográfico 4.3 Objetivos 4.3.1 Geral do Curso 4.3.2 Específicos do Curso 4.4 Estrutura Curricular (ciclos, blocos, etc.) 4.4.1 Formas de realização da interdisciplinaridade e flexibilidade 4.4.2 Modos de integração entre teoria e prática 4.4.3 Familiaridade com a modalidade à distancia 4.4.4 Tecnologias de informação e comunicação (TICs) 4.5 Matriz Curricular 4.6 Ementário/Bibliografia básica (3) e complementar (5) 4.7 Processos Metodológicos 4.8 Processos Avaliativos 4.9 Estágio Curricular (obrigatório e não-obrigatório) 4.10 Atividades Complementares 4.11 Trabalho de Curso 4.12 Atendimento ao discente 4.13 Temática da História e Cultura Afro-brasileira e indígena nas atividades curriculares do curso 4.14 Políticas de educação ambiental 4.15 Educação em Direitos Humanos 4.16 Ações implementadas em função dos processos de auto-avaliação e de avaliação externa 4.17 Apresentação/descrição das atividades envolvendo Pós-Graduação, Extensão e Pesquisa e indicação dos modos de integração com a Graduação 4.18 Outras atividades pedagógicas 4.18.1 Atividades de Extensão 4.18.2 Atividades de Pesquisa 4.19 Concepções basilares (e/ou representação gráfica) 5 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO 6 CORPO DOCENTE 6.1 Coordenação de Curso 6.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE) 6.3 Conselho do curso de Direito 6.4 Corpo docente 6.5 Capacitação no âmbito do curso e institucional 7 INSTALAÇÕES FÍSICAS 7.1 Instalações gerais 7.2 Ambientes e laboratórios específicos do curso 7.3 Laboratório de Informática 7.4 Biblioteca 8.Núcleo de Práticas Jurídicas: atividades básicas, atividades de Arbitragem, negociação e mediação. 9. Acessibilidade REFERÊNCIAS APRESENTAÇÃO O Curso de Direito da ULBRA/TORRES capacita o aluno para enfrentar os principais dilemas jurídicos do século XXI. Primando pela formação humanista e interdisciplinar, o egresso deve ser capaz de conciliar um enfrentamento técnico adequado com um sólido fundamento ético alicerçado nos direitos humanos. Para tanto, incentiva-se o ensino e a aprendizagem focados, com igual cuidado, em questões da dogmática jurídica e de áreas afins, essenciais na solução dos problemas humanos concretos com que se depara o operador jurídico no seu dia a dia. Com essa formação, busca-se um profissional à altura do seu tempo, capaz de dar respostas satisfatórias aos problemas vivenciados no cotidiano e, simultaneamente, engajado na transformação das instituições para uma sociedade mais justa. 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA MANTENEDORA 1.1 Nome: Associação Educacional Luterana do Brasil - AELBRA 1.2 Endereço: Avenida Farroupilha, 8001, Bairro São José, Canoas/RS CEP 92.425-900 Telefone/Fax: 51 3477 4000 1.3 Atos legais: Declarada de Utilidade Pública: Municipal, pelo Decreto nº 02, de 19 de janeiro de 1970, Estadual pelo Decreto nº 20.662, de 09 de novembro de 1970 e Federal, pelo Decreto nº 85.896, de 14 de janeiro de 1981. Portadora do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos sob nº 202.716/73, de 01 de junho de 1973. CNPJ: 88.332.580/0001-65 1.4 Breve histórico: A Universidade Luterana do Brasil atua em consonância com a filosofia educacional da sua Mantenedora, a Associação Educacional Luterana do Brasil AELBRA, expressa em seu estatuto, fundamentada na fé cristã proclamada nas Escrituras Sagradas do Antigo e Novo Testamentos e confessada nos credos ecumênicos e documentos confessionais da Igreja, reunidos no livro de Concórdia, de 1580. A AELBRA, anteriormente denominada como Comunidade Evangélica Luterana São Paulo (CELSP), tem como princípio norteador divulgar a mensagem cristã da verdade sobre Deus e Sua relação com a Humanidade. Como parte integrante dessa missão, está o cultivo da mente, como expressa o lema da Universidade “Veritas vos liberabit” (A Verdade vos libertará), inspirado no texto bíblico de João 8:32: “...conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Por essa razão, a AELBRA mantém essa Universidade, cuja tarefa principal é descobrir e transmitir a verdade e ser modelo, um exemplo de instituição confessional cristã, cuja meta é proporcionar uma formação integral do profissional, educando-o para a vida. Tendo em vista que uma ordem social justa e participativa não é obra do acaso, mas fruto do penoso trabalho histórico, a Igreja recorre à educação como meio para chamar o homem à comunhão com Deus e habituá-lo à luta comum por uma sociedade melhor. Engaja-se, portanto, na educação para ser fiel aos seus objetivos específicos, a saber: buscar a formação do ser humano e o desenvolvimento da sociedade na perspectiva cristã e tudo o que isso implica na teoria e na prática. Está preocupada em oportunizar uma educação cristã a todos, visto que todos os seres humanos foram chamados à mesma glória do reino de Deus. Não admite preconceitos que promovam a discriminação da pessoa humana e afrontem a cidadania. Encara a educação não como simples transmissão de conhecimentos, mas como via de acesso, mediante a pesquisa, a novos conhecimentos que resultem na melhoria das condições de vida no mundo. Reconhecendo a importância da espiritualidade para o desenvolvimento do ser humano, dedica-se também à formação espiritual do educando. Procura despertá-lo para os princípios cristãos e inseri-lo na sociedade como ser moral que atue responsavelmente, com vistas ao bem comum. Em 2014, a Assembleia da CELSP aprovou a mudança Estatutária que alterou os órgãos de Administração e Gestão, culminando na mudança de Denominação Social de Comunidade Evangélica Luterana São Paulo para Associação Educacional Luterana do Brasil – AELBRA. 1.5 Administração e Dirigentes: Presidente: Paulo Augusto Seifert Vice-presidente: Leonir Mittmann 2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA MANTIDA 2.1 Nome: Universidade Luterana do Brasil – ULBRA 2.2 Endereço do Campus: Rua Universitária, 1900 – Parque Balonismo Torres/RS CEP 95560-000 2.3 Atos legais/data publicação no DOU: Autorização: Decreto nº 95.623, de 12 de janeiro de 1988. Reconhecimento: Portaria Ministerial nº 681/89, de 07 de dezembro de 1989. 2.4 Missão e visão da IES: 2.4.1 Missão: A ULBRA tem como Missão Institucional desenvolver, difundir e preservar o conhecimento e a cultura pelo ensino, pesquisa e extensão, buscando permanentemente a excelência na formação pessoal e técnica de profissionais qualificados e empreendedores, através da inovação, da inclusão social e do desenvolvimento comunitário. 2.4.2 Visão: A ULBRA, no seu ciclo de planejamento 2013/2016, busca fortalecerse como Instituição de referência no Ensino Superior nas regiões em que atua. 2.5 Breve histórico da Instituição e do Campus: A Universidade Luterana do Brasil – ULBRA, instituição de ensino superior privada multicampi, confessional e comunitária, dedicada à produção, preservação e divulgação do conhecimento, reconhecida pelo Ministério de Educação mediante a Portaria nº 681/89 tem sede e foro em Canoas, Estado do Rio Grande do Sul. A ULBRA é mantida pela Associação Educacional Luterana do Brasil - AELBRA, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e foro em Canoas (RS), que congrega escolas de educação básica e estabelecimentos de ensino superior. Com o desenvolvimento do município de Canoas, que hoje é o polo de uma das mais importantes áreas econômicas e industriais do Rio Grande do Sul, cresceu a necessidade de expansão da rede de ensino em todos os níveis. Em 1968, foi criado o Colégio Cristo Redentor, escola profissionalizante de Ensino Fundamental e Médio oferecendo então os Cursos Ginasial e Técnico em Secretariado. Com a crescente demanda de educação superior, em 1972 passou a funcionar, nas dependências desse colégio o Curso de Administração de Empresas. Novos cursos resultaram na criação das Faculdades Canoenses (1974) que com o crescimento, transferiu-se, em 1981, para campus próprio, que hoje é o Campus da ULBRA, em Canoas, a qual atingiu, em 1988, o status de Universidade. A ULBRA possui Campi em nove municípios do Estado: Canoas, Cachoeira do Sul, Carazinho, Gravataí, Guaíba, Porto Alegre, São Jerônimo, Santa Maria e Torres, atendendo mais de 20 mil alunos nos seus diversos cursos de graduação na modalidade presencial e mais de 15 mil alunos na modalidade de educação à distância. Acrescente-se os alunos matriculados em cursos de pós-graduação lato sensu, nas modalidades presencial e à distância, e nos cursos de stricto sensu (sete mestrados e três doutorados). Atualmente, milhares de alunos, distribuídos em cursos de graduação, extensão e especialização à distância, e nas disciplinas dos cursos presenciais que são ofertadas através dessa modalidade, comprovam o compromisso de qualidade da Instituição perante as demandas da sociedade. Os campi da Universidade localizam-se em regiões estratégicas do Estado e representam vetores de modificação e de difusão de conhecimento nessas regiões. Figura 1: Municípios do Estado do Rio Grande do Sul O Campus de Torres / RS começou suas atividades no ano de 1992, autorizado pela Portaria Ministerial n. 81/96, de 29 de janeiro de 1996, com os cursos de Direito, Administração, Pedagogia e Turismo, reconhecidos respectivamente, pelas Portarias Ministeriais n.70, n. 71 n. 75 e o Curso de Turismo cuja Portaria é n. 76, todas de janeiro de 1996. A sede localiza-se na Rua Miguel Tostes, 101, Bairro São Luiz, em Canoas, RS, telefone 0xx (51) 3477.9100 e fax 477.1313. Em Torres, o Campus localiza-se na Rua Universitária, nº1900, próximo ao Parque Balonismo, Torres, RS, telefone/fax 0xx (51) 3626.2000. 2.6 Dados socioeconômicos da região O nosso contexto está passando por rápidas transformações na ciência e tecnologia, acarretando mudanças significativas na área econômica, social e política. A população do município de Torres é de 36.859 habitantes, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2014. O Município de Torres destaca-se devido à localização privilegiada e ao fato de ser a maior cidade da região. Vejamos no mapa a localização do Município, salientada na cor laranja: No que diz respeito ao perfil educacional do Município de Torres, no ano de 2012 foram realizadas 1.595 matrículas nas escolas municipais, 2.769 matrículas nas escolas estaduais, no ensino fundamental, e 1.283 matrículas no ensino médio. Diante desse cenário, é oportuno destacar que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 2010 para Torres é de 0,762. Vejamos as imagens abaixo que ilustram os dados em educação: Fonte: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP - Censo Educacional 2012. Fonte: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP - Censo Educacional 2012. Diante desse contexto educacional, observa-se que são mais de mil matrículas anuais no ensino médio, ou seja, há uma grande demanda de alunos concluintes desse nível de ensino aptos a ingressarem na Universidade Luterana do Brasil. No que tange à produção agrícola do Município, pode-se dizer que essa está centrada na agricultura, especificamente no plantio de abacate, algodão arbóreo, banana, laranja, limão, maracujá, pêssego, tangerina, dentre outros tipos. Além disso, tem-se pecuária, piscicultura (carpa, tilápia, etc.), avicultura, ovinocultura, suinocultura, dentre outros. Segundo as informações do Banco Central (Registros Administrativos de 2013), o Município movimenta um montante, a título de Operações de Crédito, de R$ 226.973.574,00. Dentre essas movimentações, destaca-se a construção civil e as incorporadoras. O mercado de imóveis é bastante grande. Vejamos alguns dados acerca do promissor mercado imobiliário: Fonte: Agente Imóvel. Referência: 2015. Fonte: Agente Imóvel. Nota-se, a partir das imagens apresentadas, que o mercado imobiliário apresenta crescimento e valorização. Diante disso, o Curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil oferta a disciplina de direito imobiliário, dentro da flexibilidade do currículo (disciplinas optativas). Como decorrência de todos os fatores apresentados no contexto da região, verifica-se a necessidade de profissionais capacitados para responder às demandas do mercado de trabalho. Para isso, observa-se que a região demanda: Maior empenho na qualificação da força de trabalho; Expansão de novos cursos visando às necessidades científicas, tecnológicas e sociais; Aumento da complexidade e do conteúdo intelectual do trabalho e seus diversos níveis (gerencial administrativo e técnico operacional); Exigências de novas habilidades, atitudes e comportamentos dos trabalhadores. O ensino superior está em expansão e essa tendência afetará nossa Instituição, tendo em vista: O crescimento da população–alvo, haja vista a ampliação da faixa etária dos alunos atendidos; O crescimento do número de Instituições de ensino superior de caráter privado e o acirramento da concorrência; A ampliação do uso de tecnologias de base informática e de comunicação no processo ensino-aprendizagem; O crescimento da oferta de cursos à distância em diferentes níveis e modalidades; Maior exigência social pela democratização no acesso aos conhecimentos produzidos no meio acadêmico; Atividades de Pesquisa e Extensão inter e transdisciplinares; A emergência de novas áreas de conhecimento e ocupação; Grande crescimento da demanda por vagas no ensino superior, e, consequentemente, oferta de novos cursos, com currículos flexíveis e em novas modalidades; A interdisciplinaridade e o espírito investigador como atributos da informação universitária. 3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO 3.1 Denominação Bacharelado em Direito 3.2 Endereço de funcionamento Campus Torres Rua Universitária, 1900 – Parque Balonismo Torres/RS CEP 95560-000 3.3 Atos legais de Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento do curso O reconhecimento do curso de Direito da ULBRA ocorreu pela Portaria nº 685, publicada no DOU de 10 de maio de 1994. Atualmente, o Curso obteve nota máxima, CINCO, no IDD e QUATRO no ENADE, o Curso ainda não tem um conceito no CPC, pois não recebeu a Comissão do MEC. 3.4 Número de vagas anuais pretendidas ou autorizadas São ofertadas pelo curso, 120 (cento e vinte) vagas anuais, distribuídas nos concursos vestibulares realizados no meio e no final do ano. 3.5 Forma de acesso ao curso O ingresso aos Cursos Superiores de Graduação tem como pré-requisito a posse de certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente, e somente é possível mediante classificação em processo seletivo, exceto nos casos previstos na legislação vigente. O processo seletivo é regulamentado pelo CONSUN com base em proposta apresentada pela Comissão Permanente do Vestibular, constituída por representantes de diferentes segmentos da Universidade. O processo seletivo é aberto por edital, publicado na forma da lei, do qual constam cursos e vagas oferecidos, prazos, documentação, critérios de classificação e desempate e demais informações úteis. No vestibular, a ULBRA reserva até 10% (dez por cento) das vagas dos cursos, exceto do curso de Medicina, para candidatos que desejam utilizar sua avaliação no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Para a inscrição, o candidato dirige-se ao campus no qual deseja estudar, dentro dos prazos de inscrição, entrega o documento que comprova sua avaliação no ENEM e efetua o pagamento da taxa de inscrição, ou então, pode fazer o mesmo processo pela internet no site www.ulbra.br/vestibular no link “inscrição com ENEM”. A Universidade está credenciada para participar do FIES e do PROUNI. Anualmente, antes de cada período letivo, a ULBRA torna público o seu catálogo institucional, que contém, no mínimo, os programas e cursos oferecidos, com seu conteúdo, duração e situação legal, os critérios de avaliação da aprendizagem, a qualificação de seu corpo docente, a descrição dos recursos materiais à disposição dos alunos, o valor dos encargos educacionais e as normas de reajuste aplicáveis. A ULBRA também concede acesso extra-vestibular para diplomados, como também, transferência interna e externa, desde que haja vaga no curso pretendido e que isso ocorra em época prevista no Calendário Acadêmico. 3.6 Turno de funcionamento Período noturno 3.7 Carga horária total 3784 horas 3.8 Tempo mínimo e máximo para integralização Tempo mínimo para integralização: 10 semestres Tempo máximo para integralização: 15 semestres 3.9 Titulação conferida Bacharel 3.10 Modalidade Presencial 3.11 Coordenação Prof. Ms. Alexandre da Silva Quartiero 3.12 NDE MEMBRO TITULAÇÃO FUNÇÃO Alexandre da Silva Quartiero Gabrielle Kölling Jonathan Aguiar de Carvalho Inês Jacques Graziela Cuchiarelli Werba Mestre Presidente REGIME DE TRABALHO Integral Mestre/doutoranda Especialista Vice-Presidente Professor Integral Parcial Doutora Doutora Professora Professora Integral Integral 3.13 Tempo médio de permanência do corpo docente no curso (exceto para autorização) 05 (cinco) anos 3.14 Breve histórico e justificativa do curso O Curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil foi implantado em Torres, pela inexistência, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, de um curso com vistas a formar um bacharel de Direito com conhecimento das ciências jurídicas e sociais, como também um profissional com consciência humana, social, crítica, cristã e cidadã. A função e a finalidade do Curso de Direito da ULBRA de Torres está estruturada de forma a capacitar o egresso para que possa atender as suas necessidades e as da comunidade em que está inserido, e, instrumentalizado com seus conhecimentos jurídicos e formação humanística, torne-se um agente de transformação social. Dessa forma, adotando o critério da formação integral, valorização profissional e visão empreendedora, a ação educacional do Curso de Direito possiblitará ao acadêmico, o pleno desenvolvimento da personalidade humana, requisito indispensável à concreção da própria cidadania, permitindo uma integração efetivamente participativa com a sua comunidade. O Curso de Direito de Torres busca cumprir sua missão jurídica-socialtécnica e profissional para que seus egressos possam fazer uso, correto e pleno, de suas potencialidades e de suas capacidades no exercício da profissão escolhida. Da mesma forma, os acadêmicos, ao concluir o curso, estarão aptos a compreender os problemas jurídicos e sociais a serem enfrentados e, contrapondo-os à legislação vigente, estarão comprometidos com a adequada solução dos mesmos. O Curso de Direito visa formar o Bacharel em Direito com habilitação suficiente para o pleno exercício das muitas profissões jurídicas, tais como: Advocacia, Magistratura, Ministério Público, assim como outras áreas da esfera jurídica, sendo entendida como uma tarefa suprema do Curso de Direito, e por conseguinte, da Universidade. A pretensão de melhorar a qualidade do ensino jurídico é atualmente uma das principais preocupações das instituições educacionais do país, e por certo é também o objetivo do Curso de Direito de Torres, e para que isso aconteça, é indispensável, igualmente, um quadro docente qualificado. Assim, contamos com a presença de professores doutores, mestres e especialistas. Atualmente temos professores em processo de doutoramento. Destarte, é imprescindível que se invista na formação do corpo docente por meio de incentivo aos programas de mestrado e doutorado, como também aos cursos de atualização em metodologia do ensino jurídico e de cursos de capacitação docente. Portanto, a efetividade de um curso com formação continuada e de alto nível pressupõe uma formação relacionada, de forma especial, aos princípios fundamentais da dignidade da pessoa humana, na construção de uma sociedade livre, justa e solidária, na redução das desigualdades sociais e regionais e a promoção do bem de todos, sem preconceito de raça, origem, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação. Assim, o Curso de Direito da ULBRA de Torres disciplina como eixo transversal, os direitos fundamentais da pessoa humana. 3.15 Missão do Curso Formar e aperfeiçoar profissionais advogados, numa perspectiva holistíca e humanística, nos níveis de Graduação e Pós-Graduação, com consciência jurídica crítica, habilitados não só para o exercício da técnica jurídica, mas, também, para pensar o Direito em seus aspectos científico, filosófico, histórico, sociológico e político, capacitando os alunos, assim, para uma atuação jurídica que abarque o enfrentamento do tempo presente da crise econômica, da competição acirrada, da evolução tecnológica e das complexidades envolvidas no fenomeno jurídico. 4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 4.1 Políticas Institucionais no âmbito do curso (PDI) Dentre as políticas e diretrizes institucionais contidas no PDI, o Curso busca: Assumir e responsabilizar-se pela implantação de ações comprometidas com a realidade local a que serve; Ancorar seus projetos acadêmico-institucionais em projetos voltados para a construção de um saber vinculado à realidade local, mas sem perder de vista seus valores universais; Respeitar os contornos sócio-espaciais pela incorporação do contexto econômico, político, cultural e histórico do seu entorno, nas funções que exerce, assumindo importância singular na dinâmica dos processos de desenvolvimento, articulados com a utilização dos espaços regionais; Ocupar uma posição fundamental na realidade local, empreendendo processos de inovação tecnológica, de produção e difusão da ciência e cultura; Ocupar lugar estratégico no desenvolvimento psico-sócio-econômico da comunidade do entorno; Desempenhar uma pluralidade de funções em termos de formação acadêmico-profissional; Promover a educação e a formação integral humana numa perspectiva ética e de responsabilidade, calcada em princípios cristãos; Oportunizar situações de aprendizagem que possibilitem a formação do cidadão comprometido com a realidade que o cerca; Propiciar condições para que teoria e prática sejam ações constantes, tendo como perspectiva a transformação social; Incentivar o trabalho de ensino, pesquisa, inclusive a produção científica do corpo docente e extensão; Promover a extensão comunitária aberta à participação da comunidade, consolidando ações de interação; Atualizar o Projeto Pedagógico do Curso; Incentivar o uso de recursos de tecnologia de comunicação, de meios digitais na relação de ensino-aprendizado por meio da net aula, da plataforma moodle, do blog do curso de direito e do perfil do facebook; Oportunizar a qualificação docente. 4.2 Perfil profissiográfico O perfil dos profissionais do curso de Direito da ULBRA caracteriza-se pela sólida formação humanística, indispensável à liberdade do ser humano e no aprimoramento das relações sociais, o que possibilita a capacidade de apreensão, transmissão crítica e produção criativa, vinculada ao raciocínio lógico e à consciência da necessidade de constante atualização. Destaca-se ainda a capacidade de equacionar problemas e buscar soluções exigidas pela sociedade, pela visão atualizada de mundo e, em particular, pela consciência dos problemas nacionais, o que dá suporte à compreensão do meio social, político, econômico e cultural onde está inserido e tomar decisão em um mundo diversificado e interdependente. Isso ocorre também devido à capacidade de atuar em equipes interdisciplinares, internalizando valores, responsabilidade social e ética profissional. Além dessas características genéricas, o curso de Direito da ULBRA de Torres visa à formação de profissionais capacitados e empenhados com o ideal de justiça, capazes de entender a realidade regional associada à formação de blocos internacionais, globalizando princípios e ações sócio-econômico-culturais, caracterizando os objetivos localizados no continente. Pretende o ensino jurídico da ULBRA de Torres formar conceitos na busca da norma jurídica do Direito comunitário, aplicável através de soluções harmônicas nos litígios intrarregionais, através da mediação de conflito em parceria com o Fórum de Torres. Objetivamente, pretende o Curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil de Torres, formar profissionais conscientes e capazes de desenvolver soluções pacíficas em lides da região do litoral norte, bem como proporcionar aos seus acadêmicos o conhecimento básico do mundo jurídico, para que possam, como intervenientes de quaisquer processos, alcançar as melhores decisões nos parâmetros da verdadeira justiça. Considerando o cadastro dos egressos do curso de direito, observa-se que a maioria deles está no segmento da advocacia, nas mais variadas áreas. 4.3 Objetivos 4.3.1 Geral do Curso Capacitar o acadêmico do Curso de Direito para o pleno exercício da atividade profissional, oportunizando-lhe uma formação jurídica, humanística, social, aliada aos valores morais, éticos e cristãos. Oportunizar um ensino jurídico norteado por uma visão empreendedora para o exercício da advocacia e dos demais ramos do Direito, por meio de uma matriz curricular com eixo de flexibilidade nas disciplinas optativas, a fim de acompanhar o dinamismo e as peculiaridades locais. Proporcionar ao acadêmico uma formação jurídica sólida, capaz de despertar-lhe o raciocínio lógico-jurídico, desenvolvendo métodos científicos na solução dos problemas jurídicos, como resultado da aprendizagem. Proporcionar um ensino jurídico com substrato em um saber crítico, criativo, com capacidade de interagir nas diversas áreas de conhecimento, desenvolvendo aptidões e habilidades, com vista à formação de uma sociedade democrática, fundada na justiça e no equilíbrio das relações sociais. Preparar o acadêmico da área do Direito para a prática das diversas funções jurídicas, dimensionadas em um comportamento humano regido por uma escala axiológica, ajustadas às transformações da realidade social. Equacionar, ao fim do curso, as pretensões de ensino à realidade prática das competências dos alunos, adquiridas ao longo do curso. 4.3.2 Específicos do Curso Capacitar o acadêmico do Direito a desenvolver um raciocínio lógico, crítico e analítico, por meio de metodologia adequada ao desenvolvimento de sua capacidade de argumentação e persuasão. Despertar a consciência crítica no acadêmico, mediante o estudo da legislação pertinente, dos textos doutrinários e da jurisprudência, a fim de que seja capaz de identificar, analisar, interpretar e aplicar o seu próprio conhecimento. Propiciar ao aluno, na pesquisa e extensão, condições que o capacite a desenvolver uma produção científica satisfatória e uma maior interação com a sua comunidade. Promover programas de atividades, envolvendo docentes e discentes, através da extensão, que proporcione conhecimentos teóricos e práticos, decorrendo de uma relação de reciprocidade entre a ULBRA, a comunidade e, especialmente, os egressos. Proporcionar ao educando, estágio extracurricular, valendo-se de Convênios, visando, além da prática, um aperfeiçoamento técnico-científico e jurídico. Oferecer novas alternativas de práticas jurídicas, voltadas para as técnicas de conciliação e negociação coletiva e de mediação, constituindo interdisciplinaridade com outros cursos e parcerias com Instituições conveniadas. Oportunizar a participação no Salão de Iniciação Científica da ULBRA , através do incentivo à pesquisa jurídica. Orientar o acadêmico do Direito para o estabelecimento de estratégias mercadológicas e empreendedoras para o exercício da advocacia. 4.4 Estrutura Curricular (ciclos, blocos, etc.) Considerando o artigo 5°, da Resolução CNE/CES n°9/2004, a matriz curricular do curso de Direito da ULBRA contempla em sua organização curricular todos os conteúdos e atividades para atender aos eixos interligados de formação fundamental, profissional e prática (conforme planilha abaixo). Resolução CNE/CES n° 9, de 29 Disciplinas do Currículo 60100/031570 - Pleno do de setembro de 2004 Curso de Direito - Resolução do CONSUN 037/2013 EIXO DE FORMAÇÃO FUNDAMENTAL Antropologia Antropologia e Sociologia Jurídica Ciência Política Ciência Política Economia Introdução à Economia Ética Ética Profissional Filosofia Filosofia do Direito História História do Direito Psicologia Psicologia Jurídica Sociologia Sociedade e Contemporaneidade Antropologia e Sociologia Jurídica EIXO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Direito Constitucional Direito Administrativo Direito Constitucional I Direito Constitucional II Direito Administrativo I Direito Administrativo II Direito Tributário Direito Tributário I Direito Tributário II Direito Penal I Direito Penal Direito Penal II Direito Penal III Direito Penal IV Direito Civil I – Parte Geral Direito Civil II – Obrigações Direito Civil III – Responsabilidade Civil Direito Civil Direito Civil IV – Contratos Direito Civil V – Família Direito Civil VI – Sucessões Direito Civil VII – Coisas Direito Empresarial Direito do Trabalho Direito Internacional Direito Empresarial I Direito Empresarial II Direito do Trabalho I Direito do Trabalho II Direito Internacional Teoria Geral do Processo Direito Processual Civil I Direito Processual Civil II Direito Processual Civil III Direito Processual Direito Processual Civil IV Direito Processual Penal I Direito Processual Penal II Direito Processual Penal III Direito Processual do Trabalho I Direito Processual do Trabalho II EIXO DE FORMAÇÃO PRÁTICA Estágio Supervisionado I – Civil Estágio Supervisionado II – Civil ESTÁGIO Estágio Supervisionado III – SAJULBRA Estágio Supervisionado IV – Penal Estágio Supervisionado V – Trabalho ATIVIDADES COMPLEMENTARES Atividades Complementares Trabalho de Curso em Direito I MONOGRAFIA Trabalho de Curso em Direito II Comunicação e Expressão DISCIPLINAS BÁSICAS Instrumentalização Científica Cultura Religiosa Sociedade e Contemporaneidade 4.4.1 Formas de realização da interdisciplinaridade e flexibilidade É a concepção do Curso de Direito por temas de interesse da coletividade que será operacionalizada através de projetos educacionais também chamados de núcleos temáticos, cujos objetivos integrarão diferentes áreas do conhecimento, sem ferir a especificidade de cada área. É inegável a complexidade na epistemologia jurídica, o conhecimento das informações ou dos dados isolados é insuficiente, é preciso situá-los em seu contexto para que adquiram sentido. Nessa perspectiva, conforme Morin1, está a interdisciplinaridade, que incita a necessidade de religação constante dos saberes para permitir a relação da parte no todo e do todo na parte. O pensamento complexo, na visão interdisciplinar, aspira ao conhecimento multidimensional. Assim, diante desse contexto, num primeiro momento e no seu todo maior, a interdisciplinaridade ocorre entre os cursos da Universidade em conformidade com o projeto idealizado. No curso de Direito temos o projeto de Atendimento às Vítimas de Violência e em situação de risco, o qual faz a interdisciplinaridade com os cursos de Direito e Psicologia, através do atendimento no SAJULBRA , bem como o projeto que envolve ARBITRAGEM, CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E NEGOCIAÇÃO em convênio com o Fórum de Torres, também estabelecendo interdisciplinaridade entre os cursos de Direito e a comunidade local, na composição de mediadores para a resolução de conflitos na esfera familiar. Num segundo momento a interdisciplinaridade abrange o entrelaçamento dos temas de interesse das diferentes áreas, numa troca entre as disciplinas do Curso de Direito, o que é efetivado pela interação entre as respectivas áreas: Direito Econômico 1 Morin E. O método 4: as ideias. Porto Alegre: Sulina; 1998. Morin E, Le Moigne J. A inteligência da complexidade. São Paulo: Peirópolis; 2000. Direito Empresarial Direito Civil Direito Processual Civil Ciências Criminais Cidadania Estágio Profissional Direito Ambiental Hermenêutica No que tange à flexibilidade, destaca-se que há no currículo a previsão de duas disciplinas optativas. O discente tem a opção de escolher quais disciplinas vai cursar num rol de oito alternativas. A cada semestre são ofertadas duas disciplinas. 4.4.2 Modos de integração entre teoria e prática A integração da teoria com a prática do projeto pedagógico tem ocorrido fundamentalmente através das atividades realizadas no Núcleo de Prática Jurídica e SAJULBRA, com o auxílio da Coordenação do Curso e da Coordenação de Atividades. O Núcleo e o SAJULBRA são coordenados por um professor e há, ainda, o professor orientador. Destaca-se, ainda, que na prática jurídica existem três eixos de atividades, quais sejam: o Estágio, as Visitas Orientadas e o Núcleo de Resoluções Alternativas de Conflitos. Todavia, na sala de aula isso também ocorre em razão da associação do conteúdo programático à realidade social vivenciada. As disciplinas de Processo Civil, Processo Penal, bem como Processo do Trabalho, por exemplo, antes do estágio, já proporcionam aos alunos, contato com parte da prática processual, através da análise de processos que são trazidos pelos professores para o trabalho em sala de aula. Além disso, o curso propicia aos alunos a possibilidade de visita guiada aos Tribunais locais, OAB e Tribunais Superiores com vista a aproximar o discente dessas realidades. Por outro lado, os professores das demais disciplinas que compõem o currículo, ao explicar a parte teórica procuram enfatizar como essa teoria é transformada na prática, para que os alunos tenham uma visão real e objetiva das possíveis e não raras diferenciações entre, o que por vezes, está previsto na Legislação e o que acontece na vida prática. Isso se dá porque o Curso de Direito da ULBRA de Torres está voltado para a formação do bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, cuja prática forense, vai impor ao mesmo, o perfil do advogado empreendedor e do defensor dos interesses da sociedade, com ênfase em promover a justiça, equilibrar o Direito e agilizar decisões com capacidade para desenvolver formas judiciais e extrajudiciais de prevenção e solução dos conflitos individuais e coletivos. 4.4.3 Familiaridade com a modalidade à distância Por se tratar de curso presencial, as disciplinas do curso são ofertadas nessa modalidade. Entretanto, a fim de melhor se adequar às necessidades do corpo discente, bem como aproximá-los das tecnologias de base informática e de comunicação, é possibilitado ao acadêmico a realização de parte das disciplinas propedêuticas, na modalidade à distância. Essa oferta leva em consideração a Portaria MEC n. 4.059/04, respeitando o limite de 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso (art. 1º, § 2º). Dessa forma, são ofertadas as seguintes disciplinas na modalidade à distância: - Comunicação e Expressão - Instrumentalização Científica - Sociedade e Contemporaneidade Cabe enfatizar que essas mesmas disciplinas são, também, ofertadas de forma presencial; tudo para que o discente tenha a oportunidade de escolher o método de ensino-aprendizagem ao qual melhor se ajuste. 4.4.4 Tecnologias de informação e comunicação (TICs) O Curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil faz uso das tecnologias de informação e comunicação que foram implantadas para facilitar o processo de ensino-aprendizagem e, consequentemente, a execução desse projeto pedagógico. As tecnologias de informação contribuem amplamente no processo de ensino - aprendizagem de diversas formas, principalmente através da plataforma NetAula, desenvolvida pela própria Instituição, através da qual é possível interagir com os estudantes utilizando-se de chats, fóruns, envio de e-mail individuais ou em grupo, disponibilização de materiais, organização da agenda de aula, criação de website da disciplina, etc. Além disso, foi estabelecido convênio para disponibilização da Biblioteca Virtual Pearson, que permite a consulta de diversos livros na íntegra, através da própria plataforma da instituição. As tecnologias de informação e comunicação também permitem que a biblioteca disponibilize acesso a diversas bases de dados, como a EBSCO, A to Z, Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde, PubMed, etc Os professores e alunos utilizam o laboratório de informática da Universidade, onde se beneficiam de programas e sites que reforçam o ensino e a aprendizagem através dessas linguagens. 4.5 Matriz Curricular 1º SEMESTRE CRÉD C/H - 180 Ciência Política 04 68 Comunicação e Expressão 04 68 Introdução ao Estudo do Direito I 04 68 Filosofia do Direito 02 34 História do Direito 02 34 Antropologia e Sociologia Jurídica 04 68 TOTAL DO SEMESTRE 20 520 CRÉD C/H Instrumentalização Científica 04 68 Introdução à Economia 04 68 Direito Constitucional I 04 68 Direito Civil I – Parte Geral 04 68 04 68 20 340 CRÉD C/H Direito Civil II – Obrigações 04 68 Direito Penal I 04 68 Cultura Religiosa 04 68 Atividades Complementares 2º SEMESTRE Introdução ao Estudo do Direito II – Hermenêutica Jurídica TOTAL DO SEMESTRE 3º SEMESTRE Direito Constitucional II 04 68 Sociedade e Contemporaneidade 04 68 TOTAL DO SEMESTRE 20 340 CRÉD C/H Direito Civil III- Responsabilidade Civil 04 68 Direito Penal II 04 68 Direito Empresarial I 04 68 Teoria Geral do Processo 04 68 Direito Administrativo I 04 68 TOTAL DO SEMESTRE 20 340 CRÉD C/H Direito Civil IV – Contratos 04 68 Direito Penal III 04 68 Direito Administrativo II 04 68 Direito Processual Civil I 04 68 Direito Empresarial II 04 68 TOTAL DO SEMESTRE 20 340 CRÉD C/H Direito Civil V- Família 04 68 Direito Penal IV 04 68 Direito do Trabalho I 04 68 Direito Processual Civil II 04 68 Direito Processual Penal I 04 68 TOTAL DO SEMESTRE 20 340 CRÉD C/H Direito Civil VI – Sucessões 04 68 Direito Processual Civil III 04 68 Direito Processual Penal II 04 68 Direito do Trabalho II 04 68 Estágio Supervisionado I – Civil 04 68 Direito Ambiental 02 34 Direito do Consumidor 02 34 4º SEMESTRE 5º SEMESTRE 6º SEMESTRE 7º SEMESTRE TOTAL DO SEMESTRE 24 408 CRÉD C/H Direito Civil VII – Coisas 04 68 Direito Processual Civil IV 04 68 Direito Processual Penal III 04 68 Direito Processual do Trabalho I 04 68 Estágio Supervisionado II – Civil 04 68 Trabalho de Curso em Direito I 02 34 TOTAL DO SEMESTRE 22 374 CRÉD C/H Direito Processual do Trabalho II 04 68 Direito Tributário I 04 68 Estágio Supervisionado III – SAJULBRA 04 68 Estágio Supervisionado IV – Penal 04 68 Optativa I 04 68 Trabalho de Curso em Direito II 02 34 TOTAL DO SEMESTRE 22 374 CRÉD C/H Direito Tributário II 04 68 Optativa II 04 68 Ética Profissional 02 34 Meios Alternativos de Solução de Conflitos 02 34 Estágio Supervisionado V – Trabalho 04 68 Direito Internacional 04 68 Psicologia Jurídica 04 68 TOTAL DO SEMESTRE 24 408 8º SEMESTRE 9º SEMESTRE 10º SEMESTRE Número Total de Disciplinas: 55 Número Total de Créditos: 212 Carga horária das disciplinas e estágios: 3.784 horas Carga horária das atividades complementares: 180 horas Carga horária total: 3.964 horas OPTATIVAS I CRED. C/H Direitos Humanos 04 68 Direito Imobiliário 04 68 Ações Constitucionais 04 68 Libras 04 68 CRED. C/H Criminologia 04 68 Direitos Fundamentais 04 68 Direito da Criança e do Adolescente 04 68 Direito Previdenciário 04 68 OPTATIVAS II *Ementário das disciplinas integram parte do Anexo I. 4.6 Ementário/Bibliografia básica (3) e complementar (5) Ementas/Programas /Livro Texto/Bibliografia Básica e Complementar Obs.: as bibliografias que não dispõem de ano e de edição pressupõe-se que sejam as mais atualizadas. 4.7 Processos Metodológicos As propostas de políticas institucionais para integrar o Plano Pedagógico do Curso de Direito referente às práticas pedagógicas inovadoras são as seguintes: - o professor, aquele que empreenderá incansáveis esforços para que o curso de Direito apresente um diferencial relevante na sociedade, deve evitar ser um mero repassador de informações. Ao contrário, deve ser um organizador da aprendizagem, instigando os alunos por meio de abordagens criativas, desafiando- os e despertando o seu interesse pelo aprendizado jurídico; - o professor deve saber analisar as relações intersubjetivas através de uma prática pedagógica reflexiva, construindo o conhecimento com seus alunos, valorizando habilidades e competências, demonstrando atitudes compromissadas e coerentes com o Projeto Pedagógico do curso; - valorização da ação pedagógica, entendida como instrumento capaz de desenvolver o espírito crítico na área jurídica; - o professor deve se reciclar e se aperfeiçoar constantemente; - o professor deve evitar o comportamento que transforme o acadêmico em mero expectador, agente passivo do processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, o docente deve utilizar metodologias de ensino com temas emergentes e atuais, intrinsicamente ligados com a prática jurídica, como ponto de partida para as demais disciplinas, valorizando assim a interdisciplinaridade , bem como aulas dialogadas e expositivas.. O acadêmico precisa compreender, através do ensino jurídico crítico e reflexivo, que é responsável pela construção do seu conhecimento; - as aulas devem se constituir em encontros que promovam a produção científica dos discentes e também dos docentes; - o professor deve estimular o desenvolvimento do raciocínio jurídico, o poder da argumentação e o espírito crítico do aluno por meio de situações problemáticas, organizadas e planejadas como recurso para manter os alunos em atitude reflexiva; - as aulas expositivas devem suscitar o desejo de aprender, para tanto, o professor deve explicitar a formação jurídica e a relação com o saber, o sentido do trabalho acadêmico e desenvolver no acadêmico a capacidade de autoavaliação; - professor e aluno devem ter clareza na distinção entre o desejo de saber e a decisão de aprender, dominando dificuldades e superando obstáculos no processo ensino-aprendizagem do ensino jurídico; - os alunos devem ser acompanhados ao longo de todo curso, de forma individual e integral, possibilitando o planejamento de sua carreira e o desenvolvimento de suas potencialidades (recurso que deve ser associado ao coaching project); - os recursos pedagógicos podem ser grandes aliados do processo de ensino-aprendizagem, assim como materiais didáticos, meios multimídia, internet, plataforma de auxílio ao ensino à distância (moodle), redes sociais, blogs, laboratórios, entre outros; - as atividades práticas devem ser amplamente valorizadas e pautadas pela efetivação de simulações, análise de autos findos, visitas orientadas, confecção de processos, redação de peças técnicas, arguição pública; -a metodologia deve contemplar pesquisas individuais, coletivas, painéis, seminários, mesa redonda, palestras, oficinas, grupos de trabalho, debates, aproximações com direito e literatura. Além das observações metodológicas supracitadas, destaca-se, pois, que no que diz respeito à acessibilidade pedagógica e a acessibilidade latitudinal, a Universidade apresenta e desenvolve ações de inclusão para romper com os estigmas e com a exclusão. Destam-se projetos de extensão com objetos relacionados à mulher,ao negro; temos assessoramento de professora de Libras; temos o NADI (Núcleo de Apoio Discente). Contamos, ainda, com acessibilidade física na univerasidade: sinalização podotátil; executar rampas de acesso; elevador; instalações elétricas para os elevadores compatíveis com braille; banheiros adaptados. 4.8 Processos Avaliativos Os processos avaliativos consistem na previsão das diversas formas pelas quais o(s) professor(es) perceberá(ão) se os objetivos propostos estão sendo alcançados. É uma apreciação qualitativa e quantitativa sobre dados significativos colhidos no decorrer do processo de ensino-aprendizagem que auxilia o(s) professor(es) a tomar(rem) decisões sobre sua prática docente. Essa apreciação refere-se à análise de provas, à realização de tarefas, às respostas dos alunos e outras manifestações que permitam uma tomada de decisão do professor em relação à continuidade de processo de ensino-aprendizagem. A avaliação da aprendizagem na ULBRA é concebida como um processo contínuo, sistemático e cumulativo. Nas disciplinas regulares constantes no currículo, a aprendizagem será avaliada ao longo do semestre letivo e será expressa numa escala de zero (0) a dez (10), em dois graus: grau um (G1) relativo às competências construídas no primeiro bimestre letivo e grau dois (G2) relativo à totalidade das competências construídas ou reconstruídas no transcorrer de todo o semestre. O grau final resulta da média ponderada entre o G1, com peso um, e o G2, com peso dois. A avaliação da aprendizagem nas Práticas de Ensino, Estágios, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), bem como em disciplinas de características similares, será expressa em grau único, ao final do semestre letivo. É considerado aprovado o aluno que alcançar, na média ponderada entre os dois graus, G1 e G2, nota igual ou superior a seis (6,0). Nos cursos de Graduação, o aluno que obteve aproveitamento inferior a seis (6,0), num dos dois cortes avaliativos (G1 ou G2) tem direito a realizar, por uma única vez, prova presencial de substituição de um dos Graus de disciplinas teóricas, teóricopráticas e laboratoriais, excetuando-se os Estágios e Trabalhos de Conclusão ou disciplinas de caráter similar. Só poderá realizar G1 ou G2 substitutiva se a média final no período regular, obtida com estes graus, for igual ou superior a zero. O aluno de curso na modalidade presencial deverá ter 75% de presença na disciplina para realizar substituição. 4.9 Estágio Curricular O Estágio integra um conjunto de atividades teórico-práticas em que o aluno desenvolve experiência em situações reais de vida e de trabalho, propiciando a aproximação do futuro profissional com a realidade em que irá atuar, permitindo-lhe aplicar, ampliar e fazer sínteses significativas dos conhecimentos adquiridos durante a vida acadêmica. O Estágio segue as orientações da Lei nº 11.788/2008, segundo a qual “o estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso”. O estágio obrigatório é aquele cuja carga horária constitui requisito para aprovação e obtenção do diploma. Já o estágio não obrigatório é desenvolvido como atividade opcional do estudante, poderá ser acrescida à carga horária regular e obrigatória, nos temos do regulamento do estágio. A Universidade, atendendo às orientações da Lei nº 11.788/2008, atualiza a normatização referente à realização dos estágios na Resolução CONSUN nº 48/2012, estabelecendo que o estágio não cria vínculo empregatício e devem ser observados os requisitos de: Matrícula e frequência regular do educando no curso de graduação; Celebração do Termo de Compromisso de Estágio (TCE) – contrato entre o educando, a parte concedente do estágio e a Instituição de Ensino; Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso; Existência de um professor orientador do estágio (Instituição de Ensino) e um profissional supervisor de estágio (Parte concedente do local de estágio). Na parte operacional e estrutural, o Estágio de Prática Jurídica, denominação empregada até então, vincula as seguintes disciplinas de Prática Jurídica: Estágios I, II, III , IV e IV, cujas matérias respectivas constituem áreas bem definidas, Civil I, Civil II (recursos), III SAJULBRA, IV Penal e V Trabalho. A disciplinação legal do Estágio está sob a chancela da Portaria Ministerial nº 1.886/94, que estabelece as diretrizes próprias para a sua operacionalização. Os alunos matriculados, complementam sua formação jurídica, regimentalmente, com o atendimento gratuito à população carente de Torres, atividades, estas, praticadas no Serviço de Assistência Jurídica Gratuita da ULBRA – SAJULBRA. Em continuidade às atividades desenvolvidas, em caráter complementar decorrentes do convênio firmado entre o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul e a Universidade Luterana do Brasil de Torres, foram encaminhadas ao primeiro, as fichas de inscrição dos estagiários, com a assinatura dos respectivos termos de compromisso. Em relação ao Convênio firmado em parceria com a OAB/RS, foram disponibilizadas condições para estágios em escritório de advocacia, atividade também validada para integralização das atividades complementares Foi finalizado e assinado o Convênio entre o Fórum de Torres e o Curso de Direito da ULBRA, com o objetivo de dar efetividade ao Núcleo de Resolução Alternativa de Conflitos. A atividade da prática jurídica tem como propósito único a sistematização de atividades, métodos e técnicas que possibilitem um aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem. O objetivo da proposta em pauta atinge, concomitantemente, uma verdadeira interação do corpo docente, o que torna ainda mais eficaz a sua atuação. Ademais, cumpre salientar, que compete ao Núcleo de Estágio articular e acompanhar as metas pretendidas pelas Instituições públicas ou privadas, quando propõem assinatura de instrumentos facilitadores de estágios conveniados, com vista à complementação da formação jurídica do acadêmico. O Estágio é prática obrigatória nos cursos jurídicos e possui regulamento próprio com metodologia específica (disposto no presente projeto pedagógico – ver infra). Está sob a supervisão do Núcleo de Estágio, que possibilita atividades exclusivamente práticas, simuladas e reais, incluindo redação de peças processuais, rotinas processuais, assistência e atuação em audiências e sessões, visitas a órgãos judiciários, prestação de serviços jurídicos e técnicas de negociações coletivas, arbitragem e conciliação, sob o controle, orientação e avaliação do Núcleo de Prática Jurídica. 4.10 Atividades Complementares As atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e profissional. O que caracteriza esse conjunto de atividades é a flexibilidade de carga horária semanal, com controle do tempo total de dedicação do estudante durante o semestre ou ano letivo, de acordo com o Parecer do CNE/CES nº 492/2001. Em consonância com a Resolução CONSUN Nº 0164/2000 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Graduação o Curso em Direito estabelece 180 horas de atividades complementares, desenvolvidas nas três áreas: ensino, pesquisa e extensão, conforme abaixo discriminadas: Grupo de Atividades Atividades de Pesquisa Grupo de Atividades Atividades de Extensão Modalidade de Atividades 4-participação em atividades de iniciação científica; 5-participação nas atividades de Trabalho de Conclusão de Curso I: confecção de banner com o conteúdo do projeto de pesquisa e apresentação do projeto no Salão de Iniciação Científica do Curso de Direito; 6-publicações de trabalhos em revistas ou sítios eletrônicos com ISBN. Modalidade de Atividades 7-monitoria de Ensino; 8-participação em eventos: seminários, congressos, palestras, cursos, semanas acadêmicas, conferências, oficinas e outros; 9-assistência a defesas de monografias finais de cursos jurídicos, dissertações de mestrado e/ou tese de doutorado; 10-participação em projetos e programas de extensão; 11-administração e representações estudantis; 12-assistência às audiências, exceto aquelas utilizadas para as disciplinas de estágio curricular. CH máxima de aproveitamento 4- 10 hs 5- 10 hs para o banner e 10 hs para a apresentação no Salão de Iniciação Científica do Curso de Direito 6- 20 hs CH máxima de aproveitamento 7- 60 hs 8- 120 hs 9- 2 hs por sessão, num limite de 30 hs para a carga horária total das atividades 10- 100 hs 11- 2 hs por reunião, limitada a dez 10hsa para a carga horária total das atividades 12- de meia hora por audiência, até o limite de 20hs São consideradas as horas para fins de atividades complementares não apenas aquelas ofertadas pelo próprio curso de Direito da ULBRA/TORRES, sendo passíveis de contabilização, atividades realizadas por outras Instituições, desde que possuam aderência com a atividade jurídica e/ou se enquadrem nos requisitos exigidos pelo regulamento específico do curso. Para fins de validação das horas, os acadêmicos apresentam os certificados ou documento equivalente que ateste a realização da atividade junto à Coordenação de Atividades, servindo essa Coordenação como apoio ao discente, a fim de orientá-lo para que seja integralizada a carga horária nos termos exigidos pelo curso. Destaca-se, ainda, que é obrigatória a realização de atividades nos três eixos (ensino, pesquisa e extensão), sendo exigido no mínimo 20 hs de atividades em cada um. 4.11 Trabalho de Curso Dando cumprimento ao artigo 10, da Resolução CNE/CES nº 9/2004, o curso de Direito prevê como componente curricular obrigatório o trabalho de curso, desenvolvido em duas etapas. O trabalho consiste em uma pesquisa individual orientada, sob a forma de projeto de monografia (Trabalho de Curso em Direito I) e monografia (Trabalho de Curso em Direito II), podendo ter como objeto o conteúdo de qualquer campo do conhecimento jurídico, capaz de contribuir para a formação do perfil do egresso. Os objetivos gerais do Trabalho de Conclusão são os de propiciar aos acadêmicos do Curso o aprofundamento em um tema específico, estimular a produção científica, a consulta de bibliografia especializada, mediante o cotejo com o posicionamento jurisprudencial acerca do tema e o aprimoramento da capacidade de interpretação crítica do Direito, bem como de demonstrar as capacidades adquiridas. Durante a primeira etapa, os acadêmicos são diretamente orientados pela Coordenação de monografia jurídica, que os auxiliará com a questão técnica normativa da ABNT, bem como com toda a parte metodológica no que concerne a como realizar um projeto de pesquisa, que deve ser aplicada no desenvolvimento do trabalho. Para uma melhor escolha do direito material, os professores das áreas específicas são consultados quanto à viabilidade da pesquisa (no que diz respeito à existência de obras e decisões sobre o tema, bem como a pertinência da pesquisa proposta). A avaliação leva em consideração o projeto de pesquisa desenvolvido, em especial a problemática proposta, bem como a elaboração e defesa oral de Pôster a ser apresentado no Salão de Iniciação Científica da Ulbra de Torres. Como segunda etapa do trabalho, para a elaboração da monografia jurídica a escolha do professor orientador é feito diretamente pelo acadêmico, que deverá levar em consideração a aderência da linha de pesquisa do professor com o tema que pretende abordar. A coordenação de atividades acompanha o desenvolvimento dessa etapa por meio do controle das fichas de acompanhamento. A avaliação da monografia jurídica leva em consideração o trabalho escrito desenvolvido, bem como o desempenho do acadêmico frente à banca avaliadora, oportunidade em que deverá realizar a defesa oral de sua pesquisa. 4.12 Atendimento ao discente A Universidade disponibiliza uma Central de Atendimento ao Aluno com processos virtuais através de e-mail [email protected] e, especificamente para os alunos da modalidade EAD, [email protected] e telefone 0800.0514131. Além disso, há um site de Autoatendimento onde o aluno pode obter e acompanhar as informações sobre a Universidade, seu curso, questões acadêmicas e financeiras, seu histórico, notícias e participação nos processos avaliativos institucionais além de orientações. O setor realiza atendimento presencial, telefônico e remoto aos estudantes. O NADI (Núcleo de Apoio ao Discente) proporciona um acompanhamento do processo de aprendizagem associado a uma estrutura de apoio psicopedagógico através de ações de suporte das dificuldades encontradas pelos alunos diante da complexidade inerente à vida acadêmica. Isso inclui a sua adequada adaptação ao ambiente universitário e as suas peculiaridades e exigências, contribuindo assim para a maior fidelização dos estudantes aos cursos e maior envolvimento institucional, minimizando as dificuldades de aprendizagem e a evasão dos cursos. O NADI oferece apoio Pedagógico através de orientações aos alunos sobre diferentes métodos de estudo, organização do tempo e espaço para rotinas de estudo, com o objetivo de melhorar seu desempenho no processo de aprendizagem. Além disso, o Centro oferece o teste de orientação profissional, no caso de dúvida por parte do aluno, em relação ao curso escolhido ou quando do protocolo de pedido de troca de curso. O NADI tem, também, apoio Psicológico, atendendo, acompanhando e encaminhando alunos em sofrimento psíquico e stress situacional; Pastoral, que se disponibiliza como instrumento de ajuda, apoio e aconselhamento nas questões relacionadas à religiosidade e espiritualidade. A Universidade possui um Setor de Crédito Educativo que gerencia programas de Financiamento Estudantil e bolsas de apoio financeiro como PROUNI e FIES. A ULBRA conta com espaços de conveniência e convivência estudantil e disponibiliza em todas as suas Unidades locais para o Diretório Central de Estudantes – DCE bem como para os Centros Acadêmicos. Além dessas medidas institucionais que beneficiam todas as unidades da Universidade, existem também políticas locais para o atendimento ao discente. Tendo em vista que o curso atua em uma região geograficamente grande (Litoral Norte e Sul de Santa Catarina), abrangendo diversas etnias, níveis culturais variados e diferentes formações escolares (primária, fundamental, média e supletivo), existe a preocupação com a criação de mecanismos de nivelamento. Esses mecanismos, além de auxiliar os alunos com dificuldades específicas, em determinadas áreas de formação básica e até mesmo instrumental, acabam por facilitar o andamento das aulas e o processo de aprendizagem do aluno. Assim, a ULBRA Torres mantém os seguintes mecanismos de nivelamento: Curso de nivelamento em Português; Curso básico para acesso à plataforma Moodle; Curso de LIBRAS Curso de Espanhol Curso de Inglês CEJUL – Centro de Estudos Jurídicos da ULBRA Grupos de estudo de disciplinas iniciais (como por exemplo, grupo de Filosofia do Direito e Direito Civil I – Parte Geral), para solidificar as bases da educação jurídica, bem como medida para minimizar a evasão nos períodos iniciais. Destaca-se, ainda, que o NADI também desenvolve atividades de apoio psicopedagógico, destinado a discentes com dificuldades de aprendizagem que apresentem um desempenho acadêmico abaixo da média prevista pela instituição, ocasionado por motivos de ordem pedagógica ou psicológica, e que necessitem de apoio psicopedagógico, avaliação psicológica ou acolhimento para a superação dessas dificuldades. O acolhimento dura em média quatro encontros e após essa etapa, os acadêmicos são encaminhados a atendimento especializado. O apoio tem como objetivo atender estudantes de graduação, apoiando-os ao longo do curso, visando não somente a melhoria do desempenho acadêmico, mas também o seu desenvolvimento biopsicossocial. Os atendimentos ocorrem no LAPEM – Laboratório de Pedagogia e do Ensino de Matemática, Desenvolve, também, o Projeto Coaching (adotado por todo o campus), que envolve um acompanhamento individualizado que é disponibilizado ao acadêmico, fazendo com que se crie um elo de confiança e de orientação entre acadêmico e professor. O Projeto Coaching será abordado em tópico específico. Para incentivar a pesquisa, além do desenvolvimento do Projeto de Monografia (TCC I), desenvolvimento e apresentação de Pôster (como componente obrigatório da disciplina TCC I), da Monografia Jurídica (TCCII) e de obra coletiva que inclui publicações de artigos de discentes e docentes, o curso oferece Grupo de Pesquisa de Análise de decisões judiciais, para aproximar o conteúdo de sala de aula com a prática dos tribunais. Além disso, o curso disponibiliza Grupos de Estudos com temas específicos com encontros periódicos. Isso tudo é somado ao desempenho de todo o corpo docente, que é devidamente capacitado a prestar o primeiro atendimento do discente, sempre que perceba que o desempenho individual encontra-se abaixo do apresentado pela média da turma. 4.13 Temática da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena nas atividades curriculares do curso Consoante as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, preconizadas na Lei nº 11.645, de 10/03/2008, e na Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, a Universidade tem se preocupado em oferecer diferentes atividades a fim de suprir essa necessidade na formação de seus acadêmicos. As Diretrizes aprovadas sustentam-se no contexto da política de ações afirmativas, pelo reconhecimento, valorização e afirmação de direitos livre de qualquer tipo de discriminação racial, social e cultural; do reconhecimento e valorização da história, cultura e identidade dos descendentes de africanos; da formação de cidadãos numa sociedade multicultural e pluriétnica; e da aceitação e valorização das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas e dos descendentes de asiáticos, além das de raiz africana e europeia. Nesse contexto, foram introduzidas no cotidiano da formação de nossos acadêmicos da graduação diferentes ações, de valorização da diversidade, visando à promoção de conhecimentos, atitudes, posturas e valores que os eduquem como cidadãos na construção de uma nação democrática. Dentre as várias ações implementadas através de atividades curriculares ou não, perpassando pelos diferentes cursos, podemos destacar: estudo de conteúdos abordados nas disciplinas de formação universal, em especial Cultura Religiosa e Sociedade e Contemporaneidade; realização de palestras e eventos com estudiosos do assunto e outras personalidades ligadas aos movimentos sociais; aprofundamento de estudos através de pesquisas e outras atividades similares; promoção de atividades culturais e artísticas, entre outras. Cabe assinalar que os cursos de licenciaturas, por terem vínculo direto com as escolas de educação básica, inspiram, desenvolvem e colaboram com práticas que contribuem com a formação dos acadêmicos das demais áreas da Universidade. Outro ponto a destacar é a inclusão do tema das relações étnico-raciais na formação pedagógica continuada dos docentes da Universidade, pois há o entendimento da complexidade que envolve o processo de construção da identidade negra no país e a crença de que o ambiente acadêmico tem plenas condições de colaborar com o combate ao racismo, discriminação, exclusão, injustiça e preconceito. Além da promoção de atividades institucionais com a temática das relações étnico-raciais e da incorporação de conteúdos dessa natureza nas disciplinas de formação geral (universal), cada curso busca contemplar em suas disciplinas de formação específica, também essa temática. 4.14 Políticas de educação ambiental A questão ambiental já se tornou o tema político mais importante em nosso planeta globalizado. Considerando-se o atual modelo de desenvolvimento econômico global insustentável, que implica a crescente sobre a exploração e esgotamentos regionais dos recursos naturais, a ONU e o Instituto Nobel percebem o tema ambiental como crucial à manutenção da paz mundial. Nesse cenário urgente e complexo, consoante orientações da Resolução CNE nº 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, a ULBRA ciente de sua responsabilidade socioambiental enquanto IES, assume papel de protagonista ao definir uma agenda estratégica de ações voltada à sustentabilidade ambiental denominada Agenda ULBRA Eco sapiens (Resolução CONSUN nº 31, de 30 de agosto de 2012). A Agenda ULBRA Eco sapiens é um projeto institucional, estratégico, integrado e multidisciplinar, fundamentado na compreensão sistêmica do meio ambiente. Considera a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade ambiental. Entende o exercício da cidadania intrinsecamente vinculado às múltiplas dimensões da questão ambiental, por exemplo: política, legal, ética, epistêmica, educacional, científica, etc. Baseia suas decisões e ações em um enfoque humanista, democrático, participativo e plural, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade. Para tanto, integram a Agenda os seguintes projetos em andamento: - Museu de Ciências Naturais - Centro de Educação Socioambiental - Unidade de Triagem e Reciclagem - Logística Reversa de Medicamentos - Implantação de Coleta Seletiva (Projeto Piloto: Prédio 14/Canoas) No âmbito do curso, a educação ambiental ocorre nas disciplinas, tratando do tema e suas consequências nas diferentes esferas do direito. Dessa forma, o acadêmico tem a oportunidade de receber educação ambiental de forma permanente e inserido no contexto jurídico, garantindo aderência ao curso. Por exemplo, os crimes ambientais são tratados na disciplina Direito Penal IV, sua proteção em âmbito nacional tratado na disciplina Direito Constitucional e de que forma é protegido por organismos internacionais, na disciplina de Direito Internacional. Além disso, é previsto na matriz curricular, especificamente, a disciplina de Direito Ambiental, por meio da qual é propiciado um aprofundamento do conhecimento na área, sendo o tema tratado igualmente em todas as cadeiras que oferecem uma visão acerca das garantias e da tutela dos direitos transindividuais. 4.15 Educação em Direitos Humanos A temática da Educação em Direitos Humanos, prevista na Resolução CNE nº 1, de 30 de maio de 2012, a qual estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, é tratada na Universidade em suas diferentes unidades e níveis de ensino. Como um dos eixos fundamentais do direito à educação, está inserida no currículo da Instituição de forma transversal, articulada por diferentes conteúdos e campos de saberes e de práticas. Consolidada pela Declaração de Viena, em 1993, a Educação em Direitos Humanos ultrapassou seus limites quanto aos aspectos filosóficos e jurídicos. Neste sentido, a ULBRA busca, em consonância com a referente Resolução, bem como com os Parâmetros Curriculares Nacionais, o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) e a Matriz Nacional de Segurança e o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), estabelecer o diálogo com todos os envolvidos no processo educativo com vistas à “promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã dos sujeitos de direitos e de responsabilidades individuais e coletivas” (art. 2º). A ULBRA, como instituição educativa, promove o compromisso ético com o exercício dos Direitos Humanos, entendendo-o como uma prática estabelecida na convivência e na organização social, política, econômica e cultural nos diferentes contextos onde atua. Esse objetivo pode ser traduzido nos seguintes exemplos de ações: Desenvolvimento de processos metodológicos, por meio da disciplina Direitos Fundamentais, proporcionando ao acadêmico do curso de direito um aprofundado conhecimento acerca dos direitos humanos; Formação da consciência cidadã, por meio da realização de atendimento jurídico gratuito à comunidade carente, oportunidade em que os acadêmicos têm contato direto com as principais demandas da população e desenvolve habilidades para solucioná-los; Transversalidade por meio do conteúdo da disciplina Direito do Consumidor, já existente no currículo do curso, em que o acadêmico é colocado em contato com questões relacionadas à massificação das relações sociais e a transformação das demandas em decorrência desse fenômeno social; Oferta de extensões de integração entre os acadêmicos, cuja inscrição é paga por meio de doação de alimento não perecível, destinado à doação para Instituições voltadas ao atendimento de pessoas carentes; Além disso, é regularmente realizada, por meio da Capelania do campus, campanhas de arrecadação de alimentos, de brinquedos e de agasalhos, para doação à população carente ou atingidas por desastres naturais. 4.16 Ações implementadas em função dos processos de autoavaliação e de avaliação externa O Processo de Avaliação Institucional é desenvolvido no sentido de identificar a realidade da instituição e, se necessário, replanejar ações. Para esse propósito foram estabelecidos objetivos, que direcionaram as atividades desenvolvidas para consolidar e garantir a continuidade do processo de autoavaliação. Os objetivos são: promover a sensibilização e o comprometimento de todos: funcionários, professores, alunos e técnicos administrativos no processo de aprimoramento e crescimento da Universidade; incentivar a participação, por meio de grupos de trabalho, do corpo docente e técnico administrativo, na busca de soluções; promover uma maior interação entre as lideranças de diferentes setores; elaborar e atualizar fontes de informação unificadas e consistentes; trabalhar a aproximação e coerência entre o discurso e a prática; divulgar os resultados da autoavaliação; provocar uma reflexão sobre os resultados junto à comunidade acadêmica; incentivar o desenvolvimento da cultura de autoavaliação institucional. A Comissão Permanente de Avaliação - CPA é composta por representantes de professores, funcionários e alunos de cada Unidade de Ensino Presencial e EAD. Todos os cursos da Universidade, das modalidades EAD e presencial, são avaliados a partir de instrumentos disponibilizados aos alunos de forma eletrônica pelo Autoatendimento ULBRA. Relatórios são gerados e entregues aos coordenadores de cursos para trabalharem junto com os seus professores e alunos. Além disso, considerando o ENADE (Examde Nacional de Desempenho de Estudantes) e a sua função de indicador de qualidade, o curso de direito realiza um programa de ação voltato ao ENADE. O plano contempla reunião com coordenadores e professores dos cursos que farão a prova, bem como com os alunos (prováveis) dos cursos que farão ENADE. São realizadas aulas de atualização com professores do curso com foco nas questões do ENADE. Aplicase, ainda, prova simulada com questões das últimas edições do exame. Após, realiza-se diagnóstico do desempenho no simulado para servir de fundamentos para as ações voltadas ao ENADE. 4.17 Apresentação/Descrição das atividades envolvendo Pós-Graduação, Extensão e Pesquisa e indicação dos modos de integração com a Graduação (Relação com PDI) O Curso de Direito de Torres, através de seu curso de graduação e pósgraduação, está assumindo, gradativamente, seu compromisso social, desenvolvendo atividades de extensão comunitária. No que diz respeito às atividades de extensão, o Curso vem desenvolvendo um projeto comunitário denominado Projeto de Arbitragem, Conciliação, Mediação e Negociação, em parceria com o Fórum de Torres. Da mesma forma, objetivando atender a comunidade acadêmica, egressos e advogados do litoral norte do Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina, o Curso de Direito de Torres oferece um Projeto de Extensão em Direito Civil. Por fim, mantém um serviço de assistência jurídica gratuita à comunidade (SAJULBRA) que presta assistência judiciária gratuita para pessoas da comunidade local. A aula inaugural, os seminários e as palestras são oferecidas aos alunos da graduação, permitindo uma maior interação e um ganho de qualidade no ensino ofertado, justificando a formação acadêmica do Curso de Direito de Torres que contempla o ensino, a pesquisa e a extensão. Além disso, tem-se, ainda, grupos de estudos para fomentar o desenvolvimento do discente, bem como estimulá-lo à prática da iniciação científica. 4.18 Outras atividades pedagógicas 4.18.1 Atividades de Extensão São as atividades que devem se desenvolver periódica e permanentemente na programação do Curso de Direito de Torres, através das mais diferentes atividades, conforme veremos a seguir, objetivando o desenvolvimento jurídico, humano, prático e científico dos envolvidos nesse processo. EXTENSÃO COMUNITÁRIA O objetivo da extensão comunitária é oportunizar ao aluno, através de atividades desenvolvidas junto à comunidade, a aplicação e o exercício de seus conhecimentos, bem como prepará-lo a resolver questões práticas diante da situação real que os programas de extensão comunitária lhe propiciam. Cumpre referir que essa extensão comunitária desenvolve-se tanto a partir das disciplinas do currículo, quanto de outras que podem ser consideradas como atividades complementares. Assim, o aluno que cursa as disciplinas de Serviço de Assistência Judiciária I e II, está desenvolvendo extensão através da prestação de serviços jurídicos à comunidade. Não obstante, o acadêmico também realiza essa extensão através de programas comunitários permanentes, que não fazem parte do currículo, tais como encaminhamentos e assistência às vítimas de violência e Mediação Familiar dentro do Fórum de Torres (ainda em fase de execução). Dessa forma, cabe destacar que a extensão comunitária atinge o seu objetivo primeiro que é o desenvolvimento acadêmico por meio de um processo de integração. EXTENSÃO NÃO COMUNITÁRIA A extensão não comunitária tem por finalidade, através de simpósios, seminários, cursos, oficinas, palestras, estágios não curriculares e outras atividades afins, proporcionar ao aluno o aprofundamento de seu conhecimento fora da sala de aula. Nesse sentido, o Curso possui atividades e convênios que se desenvolvem regularmente com o objetivo de alcançar a finalidade retro mencionada. Temo, ainda, convênios de estágio com o Fórum de Torres, Presído Municipal e Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Além disso, há as audiência simuladas com os estudantes do Curso de Direito. Visando à participação do aluno também no processo de criação das atividades extensionistas, é proporcionado ao mesmo, via Centro Acadêmico, a realização semestral de um evento denominado Semana Acadêmica do Direito, onde se realizam palestras sobre os mais diferentes ramos jurídicos. Na mesma concepção da integração com o aluno, temos a integração com o professor, o qual pode colaborar na programação da extensão, bem como na execução dessa. Cumpre ainda referir que essa extensão não comunitária, sempre que possível, também é oferecida à sociedade, proporcionando, assim, sua inclusão no debate proposto. Dessa maneira, podemos dizer que a extensão não comunitária, além de propiciar outras possibilidades de desenvolvimento do acadêmico, integra alunos, professores, comunidade e demais participantes desse processo. REGULAMENTAÇÃO DA EXTENSÃO As atividades de extensão estão previstas no art. 3º da Portaria n.º 1886, de 30 de dezembro de 1994, do Ministério da Educação, integrando o curso jurídico e interligada às atividades de ensino e pesquisa. A Universidade Luterana do Brasil regulamentou as atividades extensionistas através da Resolução nº 8 de 18 de outubro de 1989, a qual foi adotada pelo Centro de Ciências Jurídicas. Salienta-se, outrossim, que a extensão universitária tem como objetivo precípuo complementar, aprofundar, atualizar e difundir o conhecimento do acadêmico, propiciando o desenvolvimento do aprendizado num intercâmbio da comunidade interna da Universidade com a externa. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO As atividades extensionistas são desenvolvidades e coordenadas pela Coordenação do Curso, bem como pela Coordenação Adjunta, pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo Conselho de Curso. O colegiado de líderes também participa de modo consultivo. Destaca-se, pois, que a gestão da extensão se dá de modo democrático e compartilhado. Fundamentalmente são propostas por professores integrantes dessa Universidade e de conteúdo jurídico. Visam atender e ampliar o conhecimento acadêmico, proporcionando maior investigação em legislações esparsas, bem como o aprofundamento de disciplinas fundamentais do curso jurídico. Outrossim, a atividade de extensão é entendida como um processo permanente e responsável de formação inter e transdisciplinar do bacharel em Direito. EXTENSÃO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES Deve-se ressaltar que as atividades de extensão integram o quadro das atividades complementares, devendo por essa razão, as mesmas serem consideradas para fins de carga horária. Contudo, para o cômputo dessa carga horária, deverá ser observada a proporcionalidade proposta na tabela das atividades complementares, as quais deverão ser lançadas no histórico escolar do acadêmico, pois refletem o seu envolvimento com as atividades extensionistas. 4.18.2 Atividades de Pesquisa Da mesma forma, o curso incentiva a realização da pesquisa por meio de projetos específicos, conforme demonstrar-se-á. A pesquisa é a atividade investigatória que deverá ser promovida de forma a proporcionar novos conhecimentos ao aluno, utilizando-se de método científico. Podemos verificar que a pesquisa se desenvolve em um plano curricular, quando inserida em disciplinas que a objetivam, e num plano extracurricular, através de atividades que incentivam o acadêmico a pesquisar. A atividade de pesquisa quando desenvolvida dentro do currículo ocorre tanto na disciplina denominada Instrumentalização Científica, quanto na Monografia Final de Curso. Na disciplina de Instrumentalização Científica, o aluno poderá aprender e compreender a metodologia adequada para desenvolver essa atividade de investigação, através de um professor especializado nesse tipo de orientação. Assim, o estudante, ao elaborar a sua Monografia Final de Curso, aplicará os conhecimentos adquiridos da disciplina de Instrumentalização Científica, realizando a atividade de pesquisa, uma vez que o trabalho de conclusão de curso deverá ser um trabalho técnico que demonstre embasamento teórico e/ou prático, devidamente fundamentado. Deve-se ressaltar, que além do trabalho de pesquisa realizado nessas duas disciplinas, as quais estão mais direcionadas para esse fim, o aluno está desenvolvendo, também, nas demais disciplinas do currículo, atividade de pesquisa, posto que deve elaborar trabalhos, relatórios e outras tantas atividades que tem por pressuposição a investigação científica. Por outro lado, há a possibilidade do aluno desenvolver atividades de pesquisa também extracurricularmente. SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA O Curso de Direito incentiva o acadêmico a participar de programas de pesquisa, através do Salão de Iniciação Científica, realizado na ULBRA. CONCURSO DE ARTIGOS O Curso de Direito promove o anualmente Concurso de Artigos Jurídicos, cujos objetivos primam por incentivar atividades de pesquisa discente, no âmbito do Curso de Direito, e instituir publicação periódica dos resultados de pesquisas de docentes e discentes do curso de Direito 4.19 Concepções basilares (e/ou representação gráfica) A concepção do Curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil ULBRA, Campus Torres, coloca em perspectiva, pela sua natureza confessional e comunitária, a formação do profissional do Direito como um meio para o desenvolvimento social, habilitando o acadêmico para que contribua, através e com o conhecimento adquirido no curso, para o bem comum na medida plena de suas capacidades. Concebe-se um Curso que ofereça uma formação sólida, permeada em conhecimentos humanístas, com viés cultural e científico, capaz de proporcionar ao futuro graduado condições para desempenhar plenamente sua atividade profissional. O Curso de Direito de Torres busca inovações, no que tange à escala de valores imanentes à cultura vigente no País, e ao respeito e observância das normas legais. Por isso, caracteriza-se como um curso dinâmico, que acompanha as constantes mutações da realidade social. Porém, acima de tudo, essa concepção de Curso reside no compromisso que a ULBRA tem com o processo educativo, numa visão holística e humanística, vocacionada para exercer a intermediação entre o conhecimento científico, proveniente das práticas de relações sociais entre os seres humanos e do saber universal. No plano funcional, o Curso de Direito da ULBRA de Torres está organizado de maneira a desenvolver uma formação voltada para o ensino, pesquisa e extensão, de modo indissociável, inter e transdisciplinar, além de proporcionar ao educando uma sólida formação em termos de conhecimentos teóricos, que lhe oportunize uma cultura jurídica decorrente dos ensinamentos das diversas ramificações do Direito, todavia, sem prejuízo de uma forte integração com a prática, em relação às disciplinas e matérias. Nessa mesma linha, reitera-se a importância do fortalecimento dos enfoques teórico (direito material e processual) e prático, visando a consecução dos objetivos gerais e específicos, cujas metas elencam as ações formativas do acadêmico, para atuar de forma eficaz no cotidiano forense, com uma visão sistêmica lastreada nos direitos fundamentais e nas garantias processuais constitucionais. 5. ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO O sistema de acompanhamento de egressos tem como finalidade realizar o acompanhamento das atividades que vêm sendo desenvolvidas pelos ex-alunos da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA de Torres, nos diversos segmentos da sociedade, e em especial, na área jurídica. Para tanto, o curso tem um cadastro do egresso com os dados e as atividades que os egressos acompanham. O Curso de Direito da ULBRA de Torres busca também identificar os motivos pelos quais ocorreram desistências, evasões, trancamento de matrícula e transferências, objetivando proporcionar oportunidades para a reaproximação desses alunos com a Universidade. Assim, objetivando alcançar tais objetivos, realiza-se o acompanhamento do desempenho dos formandos na prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS) e na prova do Ministério da Educação e Cultura (MEC). O acompanhamento dos ex-alunos da Universidade é realizado nas escolas superiores, sobretudo na Escola Superior da Magistratura, na Escola do Ministério Público e na Escola da Defensoria Pública, como também o acompanhamento dos alunos nos concursos públicos relativos à área jurídica e no mercado de trabalho em geral. Ao final de cada semestre são realizados contatos por telefone e por correspondência, com o objetivo de identificar as razões e os motivos pelos quais os alunos evadiram, trancaram a matrícula, desistiram ou pediram transferência. Com o objetivo de aproximar os ex-alunos da Universidade, a Coordenação do Curso está criando a Associação de Egressos, objetivando a realização de palestras na área jurídica e envolvendo-os como ouvintes e também como palestrantes em eventos promovidos pelo curso. Ressalta-se, também, a participação dos egressos como palestrantes nas atividades acadêmicas realizadas pelo curso de direito. 6. CORPO DOCENTE 6.1 Coordenação de Curso A coordenação do Curso de Direito é exercida atualmente pelo professor Mestre Alexandre da Silva Quartiero, que passou a ocupar o cargo a partir de abril de 2009. O regime de trabalho do coordenador do curso é de 40 horas semanais. A escolha do profissional para ocupar esse cargo é feita pelo Diretor do campus e em observância ao Regimento Geral da Universidade e aos Instrumentos de Avaliação do MEC. Também são levados em consideração os seguintes aspectos: perfil humanista e democrático, empreendedor, com habilidade de relacionamento humano. Além disso, o coordenador deve ter interesse pela causa da educação superior, estar atento às diretrizes nacionais para a graduação, capacidade de refletir sobre o processo de ensino-aprendizagem e de propor inovações metodológicas. São atribuições do Coordenador do Curso: I – na área administrativa: a) superintender todas as atividades do Curso, representando-o junto aos demais órgãos acadêmico-administrativos da instituição, aos cursos congêneres e às organizações educacionais, culturais e científicas de sua área de interesse; b) convocar e presidir as reuniões do Colegiado; c) presidir o Núcleo Docente Estruturante; d) encaminhar ao setor responsável pelo registro e controle acadêmicos, nos prazos fixados, os relatórios e informações sobre avaliações e frequência de alunos e professores; e) promover, periodicamente, a avaliação das atividades e programas do Curso, assim como dos alunos e do pessoal docente e não-docente, nele lotado; f) exercer o poder disciplinar, na forma do Estatuto e desse Regimento Geral; g) sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e à melhoria da qualidade dos serviços do Curso e da Universidade; h) acompanhar o desempenho e a frequência discente e docente do Curso. i) supervisionar a guarda, a preservação e o controle dos bens patrimoniais utilizados pela comunidade acadêmica do Curso, assim como os registros acadêmicos; j) responsabilizar-se pela qualidade dos serviços do Curso, contribuindo para a melhoria dos mesmos; k) zelar pelo cumprimento dos planos de ação e pela aplicação e controle orçamentários, responsabilizando-se pelos resultados; l) fixar as normas internas de funcionamento do Curso, após deliberação do Colegiado, e atendidas as normas gerais da Universidade; m) elaborar relatório semestral das atividades do Curso; n) manter-se atualizado sobre a legislação e normas da educação superior, os avanços das ciências e da tecnologia e o desenvolvimento dos fatores humanos. II – No ensino de graduação: a) coordenar a elaboração e a atualização do projeto pedagógico dos cursos junto ao NDE; b) emitir parecer nas propostas de alteração curricular e de conteúdo programático das disciplinas do curso, ouvido o Colegiado; c) zelar pelo cumprimento do Projeto Pedagógico nas atividades de ensino e pelas demais, no âmbito do Curso, em todos os níveis; d) elaborar o calendário acadêmico anual do Curso, assim como o horário de aulas, por turno e turma, observando o Calendário Acadêmico geral e as normas vigentes; e) emitir parecer em processos de aceleração de estudos, aceitação de transferências, internas ou externas, regime especial de estudos e avaliação, trancamentos de matrícula, aproveitamento e convalidação de estudos ou estágios; f) promover reuniões preliminares com os professores, entre o fim e o início de cada período letivo, para discussão dos planos de ensino das disciplinas, antes de submetê-los à deliberação do Colegiado; g) promover, no início de cada período letivo, reuniões dos alunos com os professores, para informações detalhadas sobre os objetivos, conteúdos, metodologias e livros - texto de cada disciplina e sistema de avaliação da aprendizagem, assim como direitos e deveres e orientações gerais para o bom aproveitamento discente; h) conduzir a formatura do curso, responsabilizando-se por todas as questões que a envolvem. III – Na pesquisa, iniciação científica e na extensão: a) emitir parecer, nas propostas de professores do Curso, sobre projetos de pesquisa e programas de extensão; b) incentivar os alunos a participarem de programas de iniciação científica, de monitoria e de extensão, selecionando os que demonstrarem vocação para estas funções; c) acompanhar a execução dos programas e projetos de pesquisa, de iniciação científica ou de extensão; d) estimular e incentivar professores para o desenvolvimento de produção intelectual e científica, criando mecanismos para a difusão desse trabalho; IV – Nas demais atividades: a) acompanhar o desenvolvimento das atividades discentes, promovendo ações para a aceleração ou recuperação de estudos, a identificação de potencialidades e a redução da evasão e da repetência; b) manter permanente contato com os líderes ou representantes de turmas, a fim de avaliar e incrementar tanto o relacionamento comunitário/institucional como o desempenho discente/docente; c) manter contato contínuo com os professores do Curso, com o objetivo de identificar possíveis dificuldades nas relações docente/aluno, docente/instituição e docente/funcionário, de facilitar esse relacionamento e de agir no sentido de corrigir possíveis falhas ou omissões ou consolidar pontos fortes; d) articular-se com organizações, associações e conselhos de classe, ligados ao exercício de profissões da área do Curso; e) participar dos principais eventos de interesse para o desenvolvimento do Curso e das profissões dele decorrentes; f) promover reuniões periódicas com os seus principais colaboradores, a fim de manter-se atualizado, em relação às atividades sobre sua supervisão, e de manter a equipe unida e coesa em torno da missão e dos objetivos do Curso; 6.2 O NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) De acordo com a circular MEC\NEP\DAES\CONAES 000074\31\agosto\2010, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável pelo acompanhamento acadêmico e atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. O NDE é formado por no mínimo 05 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso, sendo destes, 60% com titulação acadêmica stricto sensu e 20% em regime de trabalho de tempo integral. Entretanto, visando uma maior integração entre o curso e os membros de seu NDE, foram eleitos 05 (cinco) participantes, todos em regime integral de trabalho e 100% com titulação acadêmica stricto sensu, conforme quadro abaixo: MEMBRO Alexandre da Silva Quartiero Gabrielle Kölling Jonathan Aguiar De Carvalho Graziela Cuchiarelli Werba Inês Jacques TITULAÇÃO Mestre FUNÇÃO Mestre/ doutoranda Especialista Presidente (Coordenador do curso) Vice-Presidente (Coordenadora adjunta) Professor Doutora Doutora Professora Professora REGIME DE TRABALHO Integral Integral Parcial Integral Integral De acordo com regulamento próprio, o NDE do curso de Direito da ULBRA/TORRES é: [...] o órgão de Coordenação didática integrante da Administração Superior, destinado a elaborar e implantar a política de ensino, pesquisa e extensão e acompanhar a sua execução, ressalvada a competência dos Conselhos Superiores, possuindo caráter deliberativo e normativo em sua esfera de decisão (Art. 2º, Regulamento do NDE) Ainda, de acordo o mesmo regulamento, fica vedada a possibilidade do núcleo deliberar sobre assuntos que não estão relacionados com os interesses do curso. São atribuições específicas do NDE: a) Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) definindo sua concepção e fundamentos; b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso; c) Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do curso; d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Conselho do Curso, sempre que necessário; e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo Conselho de Curso; f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares; g) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado; h) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo Projeto Pedagógico do curso; i) Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; j) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Conselho do Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário; k) Coordenar a elaboração e recomendar a aquisição de lista de títulos bibliográficos e outros materiais necessários ao Curso. (Art. 3º, Regulamento do NDE) Para desenvolver suas atividades o NDE reúne-se duas vezes no semestre de forma ordinária, e sempre que necessário, de forma extraordinária. 6.3 Conselho do Curso de Direito Como órgão deliberativo, o curso conta com o Conselho do Curso de Direito, com a participação do Coordenador do curso (como presidente do conselho), três representantes docentes, um representante discente e a secretária do curso. As reuniões ocorrem de forma ordinária em duas oportunidades durante o semestre, sendo convocadas reuniões extraordinárias sempre que necessário. Cabe a esse órgão analisar as propostas realizadas pelo NDE, em especial quanto à propositura ou alteração de regulamentos, as ofertas de pós graduações, e analisar em última instância (no âmbito do curso), as demais questões administrativas relacionadas ao curso. A atual composição é a seguinte: MEMBRO Prof. Ms. Alexandre da Silva Quartiero Prof. Ms. Thaís Cesário Nunes da Cunha Prof. Esp. Rosilene Oliveira Pinho Prof. Esp. Ramom Biasi Krás Francisco José Barrios Jansen Ferreira TITULAÇÃO Mestre Mestre FUNÇÃO Presidente Membro docente Especialista Especialista - Membro docente Membro docente Membro discente - Secretária do curso Marileide da Rocha Gonçalves 6.4 Corpo docente O Corpo docente do Curso de Direito da ULBRA Torres está totalmente de acordo com os parâmetros dispostos pela OAB. De acordo com o Relatório Final do Grupo de Trabalho MEC-OAB: “Os cursos devem apresentar um núcleo docente marcado por uma unidade e uma perenidade que emprestam ao projeto pedagógico a desejada e pretendida verossimilhança para sua efetiva implementação. Composto por um terço da totalidade do corpo docente, seus componentes se caracterizam pelo(a): concessão de uma dedicação preferencial ao curso; porte de título de pós-graduação stricto sensu; contratação em regime de trabalho diferenciado do modelo horista; e estabilidade ou perenidade, que lhes permite construir uma história institucional”. Ademais, indica: “não se trata de exigir exclusividade ou excluir docentes que possuam outras formas de inserção profissional, mas, sim, de exigir que aqueles que compõem o corpo docente do curso possuam uma dedicação preferencial cujo resultado seja a construção de uma carreira assentada em valores acadêmicos, ou seja, titulação e produção científica... o que se postula é o estabelecimento de uma relação duradoura e perene entre docentes e instituição, sem as altas taxas de rotatividade que dificultam a elaboração, com efetiva participação docente, de uma identidade institucional”. O Curso de Direito da ULBRA determina como referência o padrão recomendado pela OAB e pelas diretrizes do MEC. Sua atual composição está identificada no quadro abaixo: Professores do Curso de Direito 1. Alexandre da Silva Quartiero 2. Clea Silvia Biasi Krás 3. Daniel Ustarroz 4. Denis Carara de Abreu 5. Felipe Cunha de Almeida 6. Gabrielle Kolling 7. Jonathan Aguiar de Carvalho 8. Jorge Trindade 9. Leandro Cordioli Nº Titulação 4364 Mestre Integral 1546 Doutor Parcial 3814 1663 Doutor Mestre Horista Parcial 10293 Especialista Parcial 9445 457 Mestre Especialista Integral Parcial 1564 7604 Doutor Mestre Parcial Parcial 10. Luciano Reuter 11. Marcelo Almeida Ruivo dos Santos 12. Marconi Borges Caldeira 13. Ramon Biasi Krás 14. Renato Nascimento Monteiro 15. Rodrigo Oliveira de Camargo 16. Rosileni Oliveira Pinho de Aguiar 17. Sérgio Abreu 425 10688 Mestre Mestre Parcial Parcial 426 Especialista Parcial 9640 45 Especialista Especialista Parcial Parcial 9464 Mestre Parcial 9463 Especialista Parcial 4183 Parcial 18. Thais Cesário Nunes da Cunha 19. Ines Terezinha Oliveira Jacques 20. Marjana Taborda Albrecht 21. Graziela Cucchiarelli 10493 Mestre/ Doutorando Mestre 6972 Doutor Integral 8782 Especialista Parcial 2275 Doutor Integral Parcial Werba 22. Luiz Carlos Garlipp 1342 Especialista Parcial 6.5 Capacitação no âmbito do curso e institucional A Universidade Luterana do Brasil acredita que a capacitação continuada do corpo docente e administrativo é condição primordial para desenvolver processos educativos de qualidade e inovadores que atendam as perspectivas de formação de seus egressos. Nesse sentido, a ULBRA possui um setor de Capacitação e Formação Continuada que organiza atividades para aperfeiçoar as práticas de ensino, pesquisa e extensão e tem como objetivo tornar-se referência institucional para a capacitação e formação dos profissionais que atuam na gestão e/ou docência. Essas iniciativas ocorrem através de encontros e cursos específicos, voltados ao desenvolvimento profissional dos segmentos envolvidos no processo educacional, de acordo com as políticas e diretrizes institucionais, agregadas ao desenvolvimento da dimensão ética, política, científica, técnica, estética e humana dos colaboradores da instituição. 7. INSTALAÇÕES FÍSICAS 7.1 Instalações gerais O campus da ULBRA, em Torres, possui uma área ampla (06 hectares), distante a aproximadamente 1 km do centro da cidade. O prédio principal, localizado na Rua Universitária, nº 1900, bairro Parque do Balonismo, possui mais de 9.859,06 m2, distribuídos em três pavimentos (pavimento térreo = 4.106,57 m2, primeiro pavimento = 4.106,57 m2, segundo pavimento = 1.645,92m2). Essas instalações atendem aos 19 cursos de graduação em andamento, na atualidade, no campus. As áreas de circulação são amplas, conduzem a todos os setores do prédio, sendo acessíveis aos portadores de necessidades especiais através de rampas de acesso e de elevador. Além desse prédio, o campus possui: galpão crioulo, restaurante universitário, ginásio de esportes, centro de convenções, laboratório de fisioterapia, livraria, campo de futebol e estacionamento. a) Sala dos Professores A sala para os professores é ampla, possuindo 84m². Nesse local há boa iluminação, ambiente climatizado, limpo, arejado, bem conservado e com confortáveis sofás à disposição. Há também a disponibilidade de água, leite, café, chá e biscoitos aos professores, em seu horário livre ou de intervalo. Dispõe, também, de espaço para os diários de classe dos professores e reprografia, equipada com três computadores conectados à Internet e acesso Wi-Fi, mesa e cadeiras. Esse ambiente, com excelente acústica, contempla suficientemente o conforto e a funcionalidade do corpo docente do campus. b) Sala de Reuniões A sala de reuniões, com 60m² é equipada com ar condicionado e boa iluminação. Conta com uma mesa central grande e cadeiras suficientes. Esse ambiente está invariavelmente bastante limpo. A sala está preparada para a utilização de recursos audiovisuais, vídeo ou teleconferências, apoiados por uma boa acústica. c) Gabinetes aos Discentes do Curso Estão à disposição dos discentes do curso os seguintes gabinetes: salas de estudo na Biblioteca; Salas de estudo na Coordenação de Pós-Graduação; Espaço para pesquisa no LABIN (Laboratório de Informática). Todos os gabinetes dispõem de ambiente climatizado, boa iluminação e acesso à Internet. d) Salas de Aulas Todas as salas de aula possuem quadro negro ou branco, ventiladores e janelas, sendo adequadamente limpas todos os dias. Pode-se solicitar o uso de materiais multimídia em sala de aula (computador, retroprojetor, som, TV e DVD). As salas de aula permitem condições favoráveis e suficientes para as atividades docentes e discentes, em relação à iluminação, ventilação, acústica, climatização e mobiliário. A ULBRA Torres possui vinte e cinco (25) salas de aula para 50 alunos, onze (11) para trinta alunos, duas para sessenta (60) alunos, com ar condicionado, seis (6) salas de aula para arquitetura e dez (10) salas de aula localizadas no ginásio. O total é de cinquenta e duas (52) salas de aula no Campus. e) Auditórios A ULBRA Torres oferece dois auditórios: auditório principal e sala multimeios. O auditório principal possui capacidade para 280 pessoas, com sistema de som e palco. A sala de multimeios comporta 70 pessoas. Ambos os espaços possuem excelente iluminação, ambiente climatizado e limpo, sendo que a última conta permanentemente com datashow, DVD, som, TV e computador. f) Centro de Convenções A ULBRA Torres possui um Centro de Convenções climatizado, com capacidade aproximadamente para 880 pessoas. g) Instalações Sanitárias O prédio quer da parte administrativa ou da parte acadêmica, apresenta instalações sanitárias em todos os andares em que há circulação de pessoas. Estão adequadamente instaladas na quantidade necessária e suficiente para atender alunos, professores e funcionários, de ambos os sexos. Nos três andares do prédio, encontram-se instalações destinadas ao atendimento de portadores de necessidades especiais. As condições de limpeza são classificadas como ótimas, em termos de contexto universitário. Várias vezes ao dia, os ambientes são higienizados e é providenciada a remoção da sujeira decorrente do seu uso. A manutenção, sempre que necessária, tanto preventiva como de reparo de danos às instalações, é feita por uma equipe própria da universidade. Segue a relação de banheiros disponíveis no campus para uso de alunos, professores e funcionários. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS TÉRREO Nº Sanitário para portadores de necessidades especiais 01 Sanitários exclusivo para professores/funcionários 02 Sanitários exclusivo para professoras/funcionárias 03 Sanitários masculinos 13 Sanitários femininos 13 PRIMEIRO ANDAR Sanitário para portadores de necessidades especiais 02 Sanitários masculinos 12 Sanitários femininos 12 SEGUNDO ANDAR Sanitário para portadores de necessidades especiais 01 Sanitários masculinos 10 Sanitários femininos 10 Na área externa do prédio, próxima ao Restaurante Universitário existem três sanitários masculinos e três sanitários femininos. h) Condições de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais O campus dispõe de instalações especiais para portadores de necessidades, como estacionamento próximo à edificação, rampas de acesso, corrimões nas escadas, elevador com acesso para todos os andares, além de instalações sanitárias adequadas a cadeirantes em todos os andares do prédio. i) Infra-Estrutura de Segurança O serviço de vigilância da ULBRA Torres procura garantir a prevalência das normas de segurança no que se refere as suas atribuições de prevenção e segurança às pessoas. O campus possui, na infra-estrutura de segurança, um serviço de vigilância próprio, contando com 07 funcionários. Esse serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana. Também há um sistema de alarme e monitoramento remoto realizado por uma empresa especializada. j) Pastoral Universitária A ULBRA, como universidade confessional cristã, atende o ser humano como um todo, através da Pastoral Universitária. A Pastoral é coordenada pelo Pastor Gerson Günths e dirige-se a toda a comunidade universitária. Através da pastoral, alunos, professores, funcionários e familiares podem receber ajuda, apoio, orientação e aconselhamento. k) Central de Atendimento A ULBRA campus Torres oferece um local específico para prestação de serviços de informações ao aluno, funcionando em três turnos, esse setor presta serviços à vida acadêmica dos alunos, tais como: solicitações de documentos, encaminhamento de protocolos dos mais variados tipos aos setores competentes, informações financeiras, dentre outras atividades realizadas de forma presencial no campus, centralizando assim as informações para os alunos. Esse setor conta com três computadores á disposição dos alunos e três funcionários para atendimento. l) Laboratórios Laboratório de informática; Centro de Eventos; Sala simulada de audiência; Balcão de Negócios. .Núcleo de Conciliação, Mediação e Negociação m) Laboratório de Informática (LABIN) O Laboratório de Informática, conta com 09 salas climatizadas, limpas, com cobertura Wi-Fi e de livre acesso aos alunos do curso. Segue a relação da disponibilidade de computadores por sala, conforme Tabela 01. Tabela 01 – Capacidade das salas. SALA Nº de computadores 316 05 317 15 318 09 319 06 322 09 323 10 324 10 325 10 326 05 O LABIN possui um parque com 78 computadores com as seguintes configurações (Tabela 02): Tabela 02 – Configuração dos computadores. SALA CONFIGURAÇÃO 316 2 Gb RAM – 300 Gb HD – Processador Core 2 duo 317 512 Mb RAM – 80 Gb Hd – Processador Celeron 2.53GHz 318 512 Mb de RAM - 40 Gb HD – Processador AMD Athlon(tm) MP 319 512 Mb de RAM – 40 Gb HD – Processador Celeron(R) CPU 2.53GHz 322 1 Gb de RAM – 80 Gb HD – Processador Pentium 4 323 1 Gb de RAM – 40 Gb HD – Processador AMD Sempron(tm) 2600+ 324 1 Gb de RAM - 40 Gb HD – Processador Celeron(R) CPU 2.13GHz 325 2 Gb RAM – 300 Gb HD – Processador Core 2 duo 326 2 Gb RAM – 300 Gb HD – Processador Core 2 duo Todas as salas dos laboratórios oferecem serviço de impressão a laser (preta) disponibilizado através da rede local na recepção do LABIN. O LABIN disponibiliza também acesso Wi-Fi. n) Centro de Eventos Espaço Físico: localizado ao lado do ginásio, o centro de convenções possui capacidade para até 880 pessoas sentadas. O espaço possui foyer, camarim e todos os equipamentos de som e luz para eventos do curso, como: Semana Acadêmica, Congresso Internacional de Direito, demais palestras e seminários jurídicos. o) Recursos Tecnológicos Internet Wireless em toda a universidade; Intranet para a área administrativa; TV;Vídeo; projetor e multimídia; p) Áreas de Conveniência Restaurante Universitário; 400 m²; Auditório, com 241m²; Biblioteca, com 718m²; Pastoral Universitária, com 20m²; Galpão Crioulo, com 240 m²; Ginásio de Esportes, capacidade para 3000 pessoas; Centro de Eventos, com capacidade para 880 pessoas. Sala de convivência para os alunos; q) Ambientes Especiais Para Professores, Direção e Colegiado Sala da Coordenação, com 16m²; Sala dos professores, com 138m²; Apoio Docente, com 14m²; Coordenação Acadêmica, com 28m²; Sala de reuniões, com 27m²; Sala de Multimeios, com 27m² Salas (sete) de orientação de TCC. 7.2 Ambientes e laboratórios específicos do curso O Curso de Direito dispõe de 13 salas de aula no prédio 01; 05 salas (Coordenação do Curso, Coordenação Adjunta, Secretaria, Sala de Audiência Simulada, Serviço de Atendimento Judiciário da ULBRA -SAJULBRA). As salas de aula no prédio 01 comportam, respectivamente, 50 alunos e na sala do SAJULBRA, 15 a 25 alunos por sala. Assim, podem se descritos os ambientes específicos do curso como sendo: Sala da Coordenação, com 36m²; Sala dos professores, com 138m²; Apoio Docente e Discente, com 14m²; Coordenação Acadêmica, com 28m²; Sala de reuniões, com 27m²; 07 Salas de Estudo e Orientação Importa observar que o Curso desenvolve suas atividades, sempre tomando o máximo cuidado com relação a dimensões, mobiliário, equipamentos, iluminação, segurança, ventilação, comodidade e conforto, enfim adequações necessárias para o bom funcionamento das aulas e atividades no local. Ressalte-se que, além dos cuidados com as acomodações físicas, o curso cuida com o mesmo esmero do desenvolvimento das competências necessárias que estão atreladas ao componente curricular que se realiza naquele ambiente físico. O ambiente deve ser promotor e não dificultador ou mesmo inibidor. Somando-se a esses espaços, o curso proporciona visitas orientadas aos órgãos julgadores estaduais (TJ/TRT/TRF) e em âmbito nacional (STF/STJ), bem como ao Congresso Nacional e ao Ministério Público. 7.3 Laboratório de Informática A ULBRA conta com amplos recursos da tecnologia da informação, notadamente infraestrutura básica de hardware e rede de comunicação de dados, caracterizada por oferta de conectividade em escala nacional e extensão de capilaridade em todas as unidades. O uso dessa infraestrutura tecnológica contribui decisivamente para modernizar e conferir eficiência e eficácia a sua gestão, com uma consequente redução de custos operacionais. A ULBRA disponibiliza e assegura a operacionalidade de recursos e serviços de informática para todas as suas unidades e cursos promovendo a sua utilização e inovação. O acesso e a utilização dos recursos têm regulamento próprio. A prioridade do serviço é assegurar a ampla acessibilidade e disponibilidade dos recursos e serviços de informática, em condições adequadas de desempenho, capacidade e segurança, garantindo simultaneamente a sua permanente adequação às necessidades da comunidade que serve. O principal objetivo da TI é alinhar as suas metas à estratégia da Instituição, promovendo um ambiente de trabalho com a melhor qualidade para o ensino, investigação e administração de todas as Unidades da Universidade. Desenvolver, testar e disponibilizar novos serviços, oferecendo novos recursos, procurando manter um diferencial positivo de inovação que estimule a atualização e o progresso tecnológicos. A ULBRA considera a política de informática como decisiva para auxiliar na produção, guarda e socialização do conhecimento e na captura de informações e dados de todos os Bancos de Dados em tempo real. A rede e sistema de softwares integram todas as Unidades da ULBRA. 7.4 Biblioteca A biblioteca física está situada no prédio 5 do Campus Canoas, ocupando uma área física de 3.822m2 em três pavimentos. O acervo da Biblioteca Martinho Lutero - Canoas é composto por livros, teses, dissertações, monografias, trabalhos de conclusão de cursos, normas técnicas, folhetos, periódicos, fitas de vídeo, diapositivos, CDs-ROM, mapas, obras raras e históricas e outros materiais especiais. A Biblioteca da ULBRA possui bases de dados multidisciplinares, com acesso livre através da rede de computadores da ULBRA, ou remoto através de senha de acesso, liberada somente para a comunidade universitária. Junto ao SOI - Setor de Recursos On-line de Informação, a Biblioteca dispõe de computadores para acesso a essas bases. As bases disponíveis atualmente são: Academic Search Complete (EBSCO) MEDLINE with Full Text (acesso a 20% dos textos disponíveis via EBSCO) Psychology and Behavioral Sciences Collection (EBSCO) Abstracts in Social Gerontology Academic Search Premier Dentistry & Oral Sciences Source Chemical Hazard Information Library As Bibliotecas da Universidade possuem acesso liberado a nove bases de dados e coleções do Portal de Periódicos da CAPES, são elas: American Society for Testing and Materials (ASTM) Begell House Clinics Collection (Elsevier) Dentistry & Oral Sciences Source (DOSS) Emerald Nature Science Direct Scopus Wiley A ULBRA disponibiliza também aos seus alunos de ensino superior o acesso online a mais de 3.000 títulos de livros de todas as áreas do conhecimento das editoras Contexto, IBPEX, Manole e Pearson, entre outras. A Biblioteca Virtual Universitária 2.0 é o primeiro e único acervo eletrônico de livros-texto, com obras totalmente em Português e leitura total disponível pela Internet, e conta com ferramentas que enriquecem e agilizam a pesquisa e/ou estudo, como: pesquisa inteligente; marcadores de páginas; anotações personalizadas; e impressões de páginas avulsas e/ou capítulos avulsos (opcional). Na biblioteca da Ulbra de Torres temos 5607 títulos e 13019 volumes. A Biblioteca Digital de Teses e Dissertações disponibiliza as dissertações e teses dos programas de mestrado e doutorado da Universidade. O acesso é oferecido através do LIBER - Catálogo On-line das Bibliotecas da ULBRA. Também estão disponíveis as monografias de alunos de cursos de especialização através da Biblioteca Digital de Monografias de Especialização. Adaptar para a realidade da Unidade. 8. Núcleo de Práticas Jurídicas: atividades básicas, atividades de arbitragem, conciliação, negociação e mediação. O Núcleo de Prática Jurídica, supervisionado por professores do Curso de Direito, funciona nos turnos da tarde, no Prédio do Ginásio de Esportes desse Campus. O Núcleo tem regulamento próprio. A supervisão, hoje, exercida em relação às atividades inerentes ao estágio, está ao encargo dos professores Alejandro Alvarez e Renato Monteiro. Sob o enfoque institucional, o Estágio de Prática Jurídica está regido por normas constitucionais e infraconstitucionais, pelo Estatuto da Instituição e demais atos normativos internos. As disciplinas que integram a grade do Curso estão dispostas na grade curricular da seguinte forma: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – CIVIL ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – CIVIL ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – SAJULBRA ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – PENAL ESTÁGIO SUPERVISIONADO V – TRABALHO Em relação à freqüência, para o aproveitamento da disciplina de estágio, fixamos, segundo dispositivo regimental da Instituição, o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas práticas ministradas durante o semestre. ATIVIDADES DE SUPERVISÃO A Coordenação do Estágio tem a seu encargo a supervisão das turmas de estágio, a alunos e docentes, que desenvolvem atividades no Serviço de Assistência Jurídica, cujas atividades são supervisionadas e acompanhadas diretamente pela respectiva Coordenação, no que tange: - às atividades didático-pedagógicas; - exame prévio das provas (G1, G2); - realização de Conselhos de Classe; - registro de notas com análise das atas finais; - exame dos recursos interpostos dos alunos; - desempenho e supervisão nas atividades de simulação; - controle do cronograma de visitas nos órgãos judiciários; - representação da Instituição nas atividades de estágio, entre outras. Esse Núcleo desenvolve atividades múltiplas e variadas, voltadas na sua integralidade para o atendimento direto e imediato dos acadêmicos matriculados nas disciplinas de Estágio I, II III, e IV, conforme estabelece o Regulamento do Estágio. Acompanha, por competência, as atividades do Serviço de Assistência Jurídica, o SAJULBRA, com regulamento específico. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO O estágio supervisionado no Curso de Direito, disciplinado no art. 82 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Portaria Ministerial n 1886/94, tem como objetivo oportunizar ao acadêmico uma sólida formação jurídica, com ênfase humanística, aplicando seus conhecimentos teóricos, adquiridos do Direito material e processual, bem como na formulação de instrumentos pertinentes à área de atuação profissional, possibilitando-lhe estabelecer contato com a realidade social. É objetivo do Estágio, também envolver o acadêmico em um programa de ensino, que lhe possibilite demonstrar através da vivência prática os conhecimentos e habilidades adquiridos durante o Curso, havendo uma forte integração entre a teoria e a prática, em relação às disciplinas e aos conteúdos curriculares. A partir dos objetivos em pauta, impõe-se observar que, além dos aspectos didático-pedagógicos levados em conta no planejar e executar o respectivo plano de ensino, o professor adota critérios de avaliação que permitam mensurar o desempenho do acadêmico, de forma adequada, eficaz e específica. Em relação à matéria em pauta, destaca-se que a avaliação não pode ser mecânica, mas através de um acompanhamento atento, sistemático e interativo, em que aprendem aluno e professor. Dessa forma, avaliação não pode ser encarada como um julgamento de resultados, mas, sim, instrumento a serviço do crescimento do acadêmico do direito no processo ensino-aprendizagem. Assim, o professor deve avaliar o estagiário de forma sistemática, contínua e integral, daí afirmar-se que a avaliação consubstancia num processo que requer problematização, questionamento e reflexão, fatores que projetam uma avaliação qualitativa, a qual se sobrepõe a uma aferição meramente quantitativa. A avaliação assim concebida, envolve os seguintes aspectos: assiduidade, pontualidade, criatividade, conhecimento de direito material e processual, comprometimento com suas atividades curriculares, redação, interesse, conduta acadêmica, postura ético-profissional e urbanidade. 9. Acessibilidade Para a promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e diferenciado às pessoas com necessidades especiais, a ULBRA instituiu o Programa Permanente de Acessibilidade e o comitê de Acessibilidade, que visam implementar uma política institucional da qual fazem parte as estratégias de acessibilidade, equiparação de oportunidades e inclusão da Universidade com as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. O objetivo é reduzir os empecilhos tanto dos espaços construídos quanto das atitudes que possam impedir ou dificultar o direito ao estudo e o acesso ao trabalho. O Programa Permanente de Acessibilidade promove assessoria e consultoria diária e permanente junto aos estudantes surdos, cegos e deficientes físicos, a fim de identificar suas demandas e aprimorar a política de acessibilidade comunicacional, arquitetônica, política e social para com as diferenças, objetivando o reconhecimento político das mesmas. Foi criado com o objetivo principal de desenvolver uma política de articulação para com esses segmentos e a Universidade como um todo, ampliando ações e propondo avanços inclusive de algumas leis nesse campo. Dentro dos seus princípios que lhe são estatutariamente atribuídos, há um compromisso com a questão social, do desenvolvimento econômico e apoio às esferas públicas e possibilitar que aconteça concretamente a acessibilidade universal e interação entre a comunidade acadêmica e a ULBRA. Destaca-se o grande avanço na ULBRA, referente ao trabalho com os estudantes surdos, onde há 15 anos o setor de Acessibilidade desenvolve projetos na área dos Estudos Surdos. Os alunos surdos estão regularmente matriculados, são acompanhados de Intérpretes de LIBRAS e assistidos por professores especializados no campo dos Estudos Surdos. O Programa Permanente de acessibilidade atitudinal possui as seguintes áreas de atuação institucional como prioritárias para a consolidação e expansão do mesmo: • Assessoria e Apoio à Institucionalização e Divulgação da Língua Brasileira de Sinais (Libras), Estudos Negros, Estudos Indígenas e as leis de acessibilidade desses grupos; • Planejamento e Projetos para o Desenvolvimento dos Estudos Culturais e da Acessibilidade; • Projetos Específicos de Interesse Federal, Estadual, Municipal e Privado Local; • Cursos de Formação e Qualificação dos Profissionais na área indígena, dos afrodescendentes e dos profissionais que atuam direta ou indiretamente com as Pessoas com Deficiência; • Execução e acompanhamento legal, administrativo, institucional, prática e operacional das diversas ações e projetos a serem implantados nesse campo pela ULBRA/RS e Unidades do Norte e Centro Oeste, bem como na região na qual a ULBRA está localizada; • Aprimoramento do Laboratório de Ensino, Pesquisa e das diferenças incluindo a Acessibilidade, Negros e Indígenas no Brasil. O setor de Acessibilidade disponibiliza também atendimento pedagógico para os surdos, cegos e pessoas com outras deficiências. Esse atendimento é priorizado pelo setor, considerando o amparo legal desses alunos e funcionários com deficiência, bem como a referência nacional da ULBRA na área de acessibilidade. REFERÊNCIAS Constituição Federal – CF/88 Declaração Universal dos Direitos Dos Humanos – DUDH Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Graduação em Direito - Resolução CNE/CES N° 9/2004 Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil – L. 8.906/1994 Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB – L.9.394/96 Parecer do CNE/CES nº 492/2001 Parecer do CNE/CES nº 04/2010 Plano de Desenvolvimento da Educação – PNE Plano Nacional da Educação – PDE Resolução CONAES nº 1 de 17 de julho de 2010 Resolução CONSUN Nº 0164/2000 Resolução CONSUN Nº 0162/2002 CONSUN nº 48/2012 Resolução CONSUN nº 49/2012 SINAES – L.10.861/2004