Cidades O Estado do Maranhão - São Luís, 6 de fevereiro de 2015 - sexta-feira 3 Semus alerta população para perigo de contrair Aids durante o Carnaval Programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis levará campanha de conscientização do uso de camisinha às ruas durante a folia momesca com foco na prevenção, testagem e tratamento, priorizando áreas de grande fluxo de pessoas Divulgação I MPERATRIZ - A Secretaria de Saúde de Imperatriz (Semus) iniciou, no último fim de semana, pelo Imperial Shopping, estacionamento do supermercado Mix Matheus, do bairro Bacuri e Setor Rodoviário, a Campanha de Combate à Aids. O uso correto de preservativos garante proteção contra a Aids (HIV) e outras doenças sexualmente transmissíveis. Três equipes da Semus realizam a campanha deste ano com o tema Eu me previno. Eu me testo. Eu me conheço. O objetivo da secretaria é chamar a atenção da comunidade para a necessidade de atenção redobrada aos perigos das relações sexuais desprotegidas, com uma campanha focada na prevenção, combinando camisinha, testagem e tratamento. "O maior entrave da nossa luta contra a doença não é mais a falta de informação, as próprias pesquisas mostram. Todos já sabem a importância do uso da camisinha, porém um grande percentual continua sem fazer uso dela. É preciso que as pessoas acompanhem mais de perto os males que a doença causa para sentir a real necessidade de se proteger", ressalta a coordenadora do Programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids de Imperatriz, Ana Flávia Silva. Pensando nisso, o foco da campanha deste ano, segundo a coordenadora, é mostrar ao cidadão que mais importante do que ter a informação é fazer uso dela. Para tanto, as equipes estarão nas ruas distribuindo preservativos, folders, porta camisinha e conversando com os populares sobre as conseqüências da doença e sobre a necessidade de realização do teste que diagnostica a doença. Educação - Estas orientações, bem como a distribuição dos materiais, acontecerão dia 12 no Imperial Shopping, no estacionamento do Mix Matheus do Bacuri e do Setor Rodoviário. A partir do dia 13, as equipes estarão com os foliões, com ponto fixo na Praça da Cultura e acompanhando os brincantes no corredor da folia. Quanto à testagem, é realizada diariamente na sede do programa “ O maior entrave da nossa luta contra a doença não é mais a falta de informação, as próprias pesquisas mostram. Todos já sabem a importância do uso da camisinha" Ana Flávia Silva, coordenadora do Programa DST/Aids, diz que as pessoas continuam não usando camisinha em suas relações sexuais Mais Cuidados A Aids é causada pelo vírus HIV, que ataca o sistema imunológico. Sua cura ainda não foi descoberta. O preconceito e o estigma associados à doença ainda são as maiores dificuldades enfrentadas pelos portadores do vírus. Segundo dados do Ministério da Saúde, independentemente da faixa etária, as mulheres usam menos preservativos que os homens. Enquanto 57% dos homens assumem que não utilizam preservativos em todas as relações sexuais, esse número dispara para 75% entre as mulheres. Essa pesquisa indica ainda que as mulheres mais velhas são as mais afetadas pela doença. no Complexo de Saúde. Vale ressaltar que, em Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP), apresentada na última quarta-feira, em Brasília, pelo Ministério da Saúde, durante o lançamento da campanha de prevenção às DST/ Aids para o Carnaval, o nível de conhecimento da importância do uso do preservativo na população continua alto e que uso de camisinhas no sexo casual também vem se mantendo estável entre 2004 e 2013. No entanto, o que não tem mudado muito é o comportamento das relações, com aumento do número de parceiros, refor- çando mais ainda a importância do alerta ao sexo seguro, principalmente aos jovens, que nesses períodos festivos extrapolam. Informação - A maioria dos brasileiros (94%) sabe que a camisinha é a melhor forma de prevenção às DST/Aids. Mesmo assim, 45% da população sexualmente ativa do país não usou preservativo nas relações sexuais casuais nos últimos 12 meses. Realizada em 2013, a pesquisa entrevistou 12 mil pessoas de 15 a 64 anos, por amostra representativa da população brasileira. Mais Carnaval em Alternativo Ana Flávia Silva, coordenadora do Programa DST/Aids de Imperatriz