PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL Faculdade de Matemática - Departamento de Matemática Cálculo B (Inf) – Turmas 128 e 138 Tópico 03 - Integrais Por Partes Consulta: ANTON, H. Cálculo: Um novo horizonte. Volume 1 paginas 516 a 522 Certas integrais não podem ser resolvidas diretamente ou por substituição de variáveis simples. Nesses casos é necessário fazer uso de certas técnicas de integração. Uma dessas técnicas é a Integração por Partes. Sabemos que: [ f ( x).g ( x)]´ = f ( x).g´(x) + g ( x). f ´(x) f ( x).g´(x) = [ f ( x).g ( x)] − g ( x). f ´(x) , ou Integrando ambos os membros dessa equação, obtemos: ∫ f ( x).g ′( x).dx = f ( x).g ( x) − ∫ g ( x). f ′( x).dx ou, de um modo mais simples de gravar, ∫ u.dv = u.v − ∫ v.du No caso de uma integral definida, pode-se também escrever: ∫ b a b f ( x).g ′( x).dx = f ( x).g ( x) a − ∫ g ( x). f ′( x).dx b a O principal cuidado com essa técnica é a "escolha" das funções que farão os papéis de f e g. A escolha deve ser feita de tal forma que a nova integral seja mais simples que a original. Exemplos: 1. Calcule a área A da região limitada pela curva y = x.e − x , e pelas retas x = 0, x = 1 e y = 0. ∞ 2. Calcule ∫ xe −x dx . 0 Exercício 1: Determine os resultados das seguintes integrais: ∫ 2 (a) x .e −x .dx Tópico 3 - Página 1 de 3 ∫ (b) ln( x).dx ∫ x (c) e . cos( x ).dx Fórmulas de Redução Através da Integração por Partes pode-se obter fórmulas que permitem a avaliação de integrais mais complexas através de integrais mais simples. Exemplos: ∫ ∫ 1. Mostre que ∀ n ∈ N*, x .e .dx = x .e − n. x 2. Calcule ∫x 4 .e x .dx . 4 .e x .dx . n x n x n −1 .e x .dx . 1 3. Calcule ∫x 0 Exercício 2: Calcule as seguintes integrais por partes: (a) (b) ∫ x. cos( x).dx ∫ ln( x + x (c) ∫ x. ).dx 1 − x .dx (e) (d) ∫ 2e 0 ∫ x.e −5 x .dx (g) ∫ x. sen(2 x).dx (h) ∫ 0 0 1 2 1 1 −x e . sen( x).dx (f) ∫x 1 2 . ln( x).dx x ln( x).dx Tópico 3 - Página 2 de 3 Exercício 3: Determine as seguintes fórmulas de redução: (a) ∫ sen (b) ∫ cos n 1 n −1 ( x).dx = − . sen n −1 ( x). cos( x) + .∫ sen n − 2 ( x).dx n n n ( x).dx = 1 n −1 . cos n −1 ( x). sen( x) + .∫ cos n − 2 ( x).dx n n Respostas: -x 2 Exercício 1: a) –e (x +2x+2) +c b) x ln(x)- x+c ex c) (cos( x) + sen( x)) + C 2 Exercício 2: 4 15 (a) cos( x) + x. sen( x) + C (c) (b) x. ln( x + x 2 ) − 2.x + ln( x + 1) + C (d) ≅ 0,491674 1 ⎛ 6⎞ ⎜1 − 5 ⎟ 25 ⎝ e ⎠ 1 (f) 1 + 2.e 3 9 (e) ( ) (g) − x cos 2 x sen 2 x + +c 2 4 (h) 2 2 4 x ln x − x 2 + c 3 9 3 3 Exercícios Complementares Referência: Anton, H. Cálculo: Um Novo Horizonte. Página 521 522 Exercícios 21, 25, 37 58 (importante) Tópico 3 - Página 3 de 3