CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS E ADMINISTRATIVAS CARINA SIBELLE FEITOSA DA ROCHA FLÁVIA MARIA OLIVEIRA SILVA FRANCISCO GENIVAL DE OLIVEIRA GABRIELLE FERNANDES MARSOLLA JOYCE DE CASTRO RODRIGUES THAÍS FRANCESCHI VITOR BIAIS ROSA DE OLIVEIRA ECOMOUSSE SANTO ANDRÉ 2009 CARINA SIBELLE FEITOSA DA ROCHA FLÁVIA MARIA OLIVEIRA SILVA FRANCISCO GENIVAL DE OLIVEIRA GABRIELLE FERNANDES MARSOLLA JOYCE DE CASTRO RODRIGUES THAÍS FRANCESCHI VITOR BIAIS ROSA DE OLIVEIRA 16218 16162 18000 16256 16560 16224 16144 4° EA 4° AA 4° AA 4° AA 4° AA 4° EA 4° EA ECOMOUSSE Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para obtenção do grau de Bacharel em Administração de Empresas, à Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas do Centro Universitário Fundação Santo André. Orientador: Prof. Me. Samuel André de Oliveira Neto SANTO ANDRÉ 2009 Ecomousse / Carina Sibelle Feitosa da Rocha... [et al.]. - Santo André, 2009. – 117 f. Trabalho de conclusão de curso – Centro Universitário Fundação Santo André.Curso de Administração Orientador: Samuel André de Oliveira 1. Sobremesa 2. Inovador 3. Biodegradável I. Silva, Flávia Maria Oliveira II. Oliveira, Francisco Genival de III. Marsolla, Gabrielle Fernandes IV. Rodrigues, Joyce de Castro V. Franceschi, Thaís VI. Oliveira , Vitor Biais Rosa de ALUNOS (AS) Carina Sibelle Feitosa da Rocha 16218 Flávia Maria Oliveira Silva 16162 Francisco Genival de Oliveira 18000 Gabrielle Fernandes Marsolla 16256 Joyce de Castro Rodrigues 16560 Thaís Franceschi 16224 Vitor Biais Rosa de Oliveira 16144 Título do trabalho: EcoMousse A banca examinadora do TCE, em sessão pública realizada no dia ____/____/____, considerou os (as) alunos (as): Carina Sibelle Feitosa da Rocha ( ) Aprovada ( ) Reprovada Flávia Maria de Oliveira Silva ( ) Aprovada ( ) Reprovada Francisco Genival de Oliveira ( ) Aprovado ( ) Reprovado Gabrielle Fernandes Marsolla ( ) Aprovada ( ) Reprovada Joyce de Castro Rodrigues ( ) Aprovada ( ) Reprovada Thaís Franceschi ( ) Aprovada ( ) Reprovada Vitor Biais Rosa de Oliveira ( ) Aprovado ( ) Reprovado Presidente: ________________________________________________________ Examinador: ________________________________________________________ Examinador: ________________________________________________________ “Aquilo que persistirmos em fazer torna-se fácil, não porque a natureza da tarefa mude, mas porque a nossa capacidade aumenta”. Hebert J. Grant AGRADECIMENTOS Á Deus por nos dar a vida, sabedoria e a capacidade de absorver o conhecimento adquirido nos últimos quatro anos para realizar este trabalho. Aos nossos pais e parentes que sempre nos apoiaram, auxiliaram e incentivavam. Ao Professor Mestre Samuel pelo auxílio e orientação. A empresa Target Comunicação por auxiliar no desenvolvimento das ações de promoção e marketing, a Tamiris Silva por calcular as informações nutricionais, a Maria Adjânea Pereira Feitosa pela ajuda com informações financeiras e contábeis e a Jacqueline Franceschi por disponibilizar o espaço e recursos para a fabricação dos mousses entregues na apresentação do plano de marketing na X semana de administração. A empresa AD Sports e Adesivos por desenvolver o uniforme da EcoMousse, aos nossos colegas e amigos pelo companheirismo, dedicação, sugestões e comentários e a todos os professores que estiverem presentes e participaram direta ou indiretamente das nossas vidas nos últimos anos. RESUMO Desde que se iniciou o debate sobre o impacto negativo que pode haver da produção e industrialização de alimentos no meio ambiente, que várias empresas do segmento alimentício têm buscado soluções para atenuar este impacto, uma vez que consumidores mais exigentes têm buscado por produtos chamados “ecológicos”. Esse trabalho tem como objetivo não somente mostrar a viabilidade da produção do EcoMousse, uma sobremesa tipo mousse acondicionada em uma recipiente comestível e/ou biodegradável, mas também o trabalho de uma empresa – a Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos - e sua preocupação com processos fabris e mercadológicos que sejam ambientalmente corretos. A fim de se buscar maior conhecimento sobre o que pensa o já mencionado tipo de consumidor, o presente trabalho foi desenvolvido utilizando como metodologia quanto aos fins, à pesquisa descritiva quantitativa, realizada por meio de questionário auto-preenchido e que foi corroborada pelos resultados efetivos que deram exata visão do que pensa o consumidor/público alvo, uma vez que 90,14% dos entrevistados se mostraram propensos a darem preferência a um produto cujo recipiente seja comestível e/ou reciclável. A pesquisa e os estudos que balizaram este trabalho mostraram não existir mais tantos espaços, em um mercado tão competitivo, para produtos que não tenham a preocupação com o meio ambiente, desta forma verificou-se a viabilidade da produção do EcoMousse, com seu conceito de produto inovador e que proporciona benefícios não somente para o consumidor, mas também para o planeta em que vivemos. Palavras-Chave: sobremesa, inovador, biodegradável, meio-ambiente ABSTRACT Since the beginning of the debate about the negative impact that the food production and industrialization can cause on the environment, that many food industry companies have searched for solutions to mitigate this impact, as more demanding consumers have looked for products called “green”. This work aims not only to demonstrate the viability of the “EcoMousse”, a mousse dessert packed in an edible / biodegradable container, but also the work of a company – The Food Industry Ecological Sweets – and its concern with manufacturing and market processes that are environmentally sound. In order to get more knowledge about what the consumers who were mentioned before think, this work was developed using the methodology for the purposes, the quantitative descriptive research, carried out through self-administered questionnaire, which was corroborated by the actual results giving an accurate view of what the consumer / target audience for this type of product think, since 90.14% of the respondents proved willing to give preference to a product whose container is edible and / or biodegradable. The research and studies that guided this study showed that there is not too much more space, in a very competitive market, for goods that are not concerned about the environment, thus the feasibility of producing “EcoMousse” was verified, with its concept of innovative product that provides benefits not only for consumers, but also for the planet we live on. Key words: dessert, innovative, green, environment SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................15 1.1 Origem do estudo............................................................................................15 1.2 Problematização..............................................................................................15 1.3 Justificativas....................................................................................................15 1.4 Objetivos ..........................................................................................................15 1.5 Delimitação do estudo ....................................................................................16 2 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................17 2.1 Aspectos Estratégicos....................................................................................17 2.1.1 Propósitos...................................................................................................17 2.1.2 Visão...........................................................................................................17 2.1.3 Missão ........................................................................................................17 2.1.4 Abrangência................................................................................................18 2.1.5 Princípios ....................................................................................................18 2.1.6 Valores........................................................................................................18 2.1.7 Posicionamento Estratégico .......................................................................18 2.1.8 Cenário .......................................................................................................18 2.1.9 Objetivos e Metas .......................................................................................19 2.2 Aspectos Mercadológicos ..............................................................................20 2.2.1 Análise Ambiental .......................................................................................20 2.2.2 Plano de Marketing .....................................................................................21 2.2.3 Os 4 P’s do Marketing.................................................................................22 2.2.4 Embalagem e rótulo de novos produtos .....................................................23 2.2.5 Marca..........................................................................................................23 2.3 Recursos Humanos.........................................................................................24 2.3.1 Estrutura Organizacional ............................................................................24 2.3.2 Cultura Organizacional ...............................................................................24 2.3.3 Recrutamento .............................................................................................24 2.3.4 Seleção.......................................................................................................24 2.3.5 Treinamento e desenvolvimento.................................................................25 2.3.6 Cargos e salários ........................................................................................25 2.3.7 Políticas Salariais........................................................................................25 2.3.8 Benefícios ...................................................................................................25 2.3.9 Higiene, segurança e medicina do trabalho................................................26 2.3.10 Terceirização ............................................................................................26 2.3.11 Admissão ..................................................................................................26 2.3.12 Demissão..................................................................................................26 2.3.13 Folha de pagamento .................................................................................26 2.3.14 Responsabilidade Social...........................................................................27 2.4 Administração e Operações ...........................................................................27 2.4.1 Empresa .....................................................................................................27 2.4.2 Localização.................................................................................................27 2.4.3 Produto .......................................................................................................28 2.4.3 Fornecedores..............................................................................................29 2.4.4 Compras .....................................................................................................30 2.4.5 Processo de Produção................................................................................30 2.4.6 Máquinas e Equipamentos .........................................................................30 2.4.7 Programa 5S...............................................................................................30 2.4.8 Just in Time ................................................................................................31 2.4.9 Gestão de qualidade...................................................................................32 2.4.10 Certificação...............................................................................................32 2.5 Tecnologia da Informação ..............................................................................33 2.5.1 Por que Sistemas de Informação?..............................................................33 2.5.2 Estrutura básica de um sistema..................................................................33 2.5.3 Hardware ....................................................................................................34 2.5.4 Software......................................................................................................34 2.5.5 Redes .........................................................................................................34 2.5.6 Internet........................................................................................................35 2.5.6.1 Web Site...............................................................................................35 2.5.7 Sistemas de Informações e Organizações .................................................35 2.5.8 Segurança ..................................................................................................36 2.5.9 Plano de Contingência................................................................................36 2.5.10 Apoio de TI em outras áreas.....................................................................36 2.5.10.1 Planejamento e Controle de Produção...............................................36 2.5.10.2 Financeiro ..........................................................................................37 2.5.10.3 Contabilidade .....................................................................................37 2.5.10.4 Recursos Humanos............................................................................37 2.5.10.5 Marketing ...........................................................................................37 2.6 Aspectos Financeiros .....................................................................................38 2.6.1 Investimentos..............................................................................................38 2.6.2 Depreciação................................................................................................38 2.6.3 Balanço Patrimonial ....................................................................................38 2.6.4 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).......................................39 2.6.5 Ativo............................................................................................................39 2.6.6 Passivo .......................................................................................................39 2.6.7 Patrimônio Líquido ......................................................................................39 2.6.8 Receita Operacional ...................................................................................39 2.6.9 Custos.........................................................................................................40 2.6.10 Custos Fixos .............................................................................................40 2.6.11 Custos Variáveis .......................................................................................40 2.6.12 Despesas..................................................................................................40 2.6.13 Despesas Fixas ........................................................................................40 2.6.14 Despesas Variáveis ..................................................................................41 2.6.15 Despesas Financeiras ..............................................................................41 2.6.16 Lucro Operacional.....................................................................................41 2.6.17 Lucro Líquido ............................................................................................41 2.6.18 Necessidade do Capital de Giro ...............................................................41 2.6.19 Fluxo de Caixa ..........................................................................................42 2.6.20 Valor Presente Líquido (VPL) ...................................................................42 2.6.21 Payback ....................................................................................................42 2.6.22 Taxa Interna de Retorno (TIR)..................................................................43 2.6.23 Índices Financeiros ...................................................................................43 2.6.23.1 Índices de Liquidez.............................................................................43 2.6.23.2 Índices de Liquidez Corrente..............................................................43 2.6.23.3 Índices de Rentabilidade ....................................................................43 2.6.23.4 Giro do Ativo.......................................................................................43 2.6.23.5 Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)........................................44 3 METODOLOGIA ..................................................................................................45 3.1 Tipo de pesquisa e delineamento ..................................................................45 3.2 Sujeito da Pesquisa.........................................................................................45 3.3 Instrumentos da pesquisa ..............................................................................47 3.4 Procedimentos da coleta de dados ...............................................................47 3.5 Procedimentos de Análise..............................................................................47 4 PLANO DE NEGÓCIOS.......................................................................................48 4.1 Sumário Executivo ..........................................................................................48 4.2 Aspectos Estratégicos....................................................................................48 4.2.1 Propósitos da Organização........................................................................48 4.2.2 Visão...........................................................................................................48 4.2.3 Missão .......................................................................................................48 4.2.4 Abrangência...............................................................................................49 4.2.5 Princípios ....................................................................................................49 4.2.6 Valores........................................................................................................49 4.2.7 Posicionamento Estratégico ......................................................................50 4.2.8 Cenários ....................................................................................................50 4.2.9 Objetivos e Metas .......................................................................................51 4.2.10 Análise SWOT ..........................................................................................52 4.3 Aspectos Mercadológicos ..............................................................................52 4.3.1 Análise dos Concorrentes...........................................................................53 4.3.2 Análise dos Fornecedores ..........................................................................54 4.3.3 Viabilidade Técnica do Produto ..................................................................54 4.3.4 Pesquisa de Segmentação e Dimensionamento do Mercado ....................54 4.3.4.1 Resultados da Pesquisa.......................................................................55 4.3.5 Análise Ambiental .......................................................................................56 4.3.5.1 Análise Econômica...............................................................................56 4.3.5.2 Ambiente Sócio-Cultural.......................................................................57 4.3.5.3 Ambiente Político-Legal .......................................................................57 4.3.6 Marketing Mix – Os Quatro P´s...................................................................58 4.3.6.1 Produto.................................................................................................58 4.3.6.1.1 Logomarca.....................................................................................61 4.3.6.1.2 Slogan ...........................................................................................61 4.3.6.2 Preço....................................................................................................62 4.3.6.3 Praça....................................................................................................62 4.3.6.4 Promoção.............................................................................................63 4.3.6.5 Custos do investimento em Marketing .................................................64 4.4 Aspectos operacionais ...................................................................................65 4.4.1 Recursos Humanos ....................................................................................65 4.4.1.2 Estrutura Organizacional......................................................................65 4.4.1.3 Cultura Organizacional.........................................................................66 4.4.1.4 Recrutamento.......................................................................................66 4.4.1.5 Seleção ................................................................................................66 4.4.1.6 Treinamento e desenvolvimento ..........................................................66 4.4.1.7 Cargos e Salários.................................................................................66 4.4.1.8 Política Salarial.....................................................................................69 4.4.1.9 Benefícios ............................................................................................70 4.4.1.10 Higiene, segurança e medicina do trabalho .......................................71 4.4.1.11 Terceirização......................................................................................71 4.4.1.12 Admissão ...........................................................................................72 4.4.1.13 Demissão ...........................................................................................72 4.4.1.14 Folha de Pagamento ..........................................................................72 4.4.1.15 Responsabilidade Social ....................................................................73 4.4.2 Administração e Operações........................................................................75 4.4.2.1 Empresa...............................................................................................75 4.4.2.2 Localização ..........................................................................................75 4.4.2.3 Produto.................................................................................................76 4.4.2.4 Fornecedores .......................................................................................77 4.4.2.5 Processo de Transformação ................................................................78 4.4.2.5.1 Pesagem .......................................................................................78 4.4.2.5.2 Mistura...........................................................................................78 4.4.2.5.3 Homogeneização...........................................................................78 4.4.2.5.4 Pasteurização ................................................................................79 4.4.2.5.5 Acondicionamento .........................................................................79 4.2.5.6 Tempo de produção .............................................................................79 4.4.2.7 Máquinas e equipamentos ...................................................................80 4.4.2.8 Cotações ..............................................................................................80 4.4.2.9 Aquisição..............................................................................................80 4.4.2.10 Recebimento ......................................................................................81 4.4.2.11 Inspeção e Armazenamento ..............................................................82 4.4.2.12 Just in time .........................................................................................83 4.4.2.13 Programa 5s.......................................................................................83 4.4.2.14 Gestão de qualidade ..........................................................................84 4.4.2.15 Certificação ........................................................................................85 4.4.3 Tecnologia da Informação ..........................................................................86 4.4.3.1 Hardware..............................................................................................86 4.4.3.2 Software ...............................................................................................86 4.4.3.3 Redes...................................................................................................87 4.4.3.4 Internet .................................................................................................87 4.4.3.4.1 Web Site ........................................................................................87 4.4.3.5 Segurança............................................................................................88 4.4.3.6 Plano de Contingência .........................................................................88 4.4.3.7 Apoio de TI em outras áreas ................................................................89 4.4.3.7.1 Compras ........................................................................................89 4.4.3.7.2 Faturamento ..................................................................................89 4.4.3.7.3 Estoque .........................................................................................90 4.4.3.7.4 Planejamento e Controle de Produção ..........................................90 4.4.3.7.5 Financeiro ......................................................................................91 4.4.3.7.5.1 Contas a Pagar .......................................................................91 4.4.3.7.5.2 Contas a Receber ...................................................................91 4.4.3.7.6 Contabilidade.................................................................................91 4.4.3.7.7 Recursos Humanos .......................................................................91 4.4.3.7.8 Marketing.......................................................................................91 4.4.3.8 Definição dos Recursos de TI ..............................................................92 4.4.4 Finanças .....................................................................................................92 4.4.4.1 Investimento.........................................................................................92 4.4.4.1.1 Custos de Materiais .......................................................................93 4.4.4.1.2 Custos e Despesas........................................................................94 4.4.4.1.3 Crédito de Impostos.......................................................................95 4.4.4.1.4 Estimativa de vendas.....................................................................96 4.4.4.1.5 Débito de impostos ........................................................................97 4.4.4.1.6 Necessidade de capital de giro......................................................97 4.4.4.1.7 Demonstração de Resultado .........................................................99 4.4.4.1.8 Fluxo de Caixa...............................................................................99 4.4.4.1.9 Balanço Patrimonial.....................................................................100 4.4.4.1.10 Demonstração de Resultado Financeiro....................................101 4.4.4.1.11 Índices .......................................................................................101 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................................................105 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ELETRÔNICAS .......................................106 GLOSSÁRIO.........................................................................................................112 APÊNDICE A – ITEM DE PROMOÇÃO DE VENDAS - JOGO AMERICANO + GUARDANAPO PERSONALIZADO ....................................................................114 APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO UTILIZADO PARA DEFINIÇÃO DO PERFIL DOS CONSUMIDORES.................................................................................................115 APÊNDICE C – LAYOUT DA EMPRESA (2D).....................................................116 APÊNDICE D – LAYOUT DA EMPRESA (3D).....................................................117 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1. Número de habitantes do Grande ABC ....................................................49 Gráfico 2. PIB do Brasil em 2008 e Primeiro trimestre de 2009 ................................50 Gráfico 3. Sabores de Preferência (Total).................................................................59 Gráfico 4. Sabores de Preferência (Total – Light) .....................................................59 Gráfico 5. Sabores de Preferência (Total – Diet).......................................................59 Gráfico 6. Preço ........................................................................................................62 Gráfico 7. Mídia .........................................................................................................64 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Fórmula para cálculo do tamanho da amostra para uma estimativa confiável da proporção populacional .........................................................................45 Figura 2. Market Share de Grandes Indústrias Alimentícias - Doces ........................53 Figura 3. Marca do EcoMousse.................................................................................61 Figura 4. Slogan do EcoMousse ...............................................................................61 Figura 5. Organograma .............................................................................................65 Figura 6. Os objetivos do milênio ..............................................................................74 Figura 7. Processo produtivo EcoMousse.................................................................78 Figura 8. Fluxograma da produção do EcoMousse...................................................82 Figura 9. Site do produto EcoMousse .......................................................................88 LISTA DE QUADROS Quadro 1. Análise SWOT ..........................................................................................52 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Valores críticos associados ao grau de confiança da amostra..................46 Tabela 2. Pesquisa Mercadológica (sexo) ................................................................55 Tabela 3. Pesquisa Mercadológica (idade) ...............................................................55 Tabela 4. Pesquisa Mercadológica (escolaridade)....................................................55 Tabela 5. Pesquisa Mercadológica (Onde passa a maior parte do tempo?).............55 Tabela 6. Pesquisa Mercadológica (Influência na compra).......................................56 Tabela 7. Informação nutricional – Sabor chocolate .................................................60 Tabela 8. Informação nutricional – Sabor maracujá ..................................................60 Tabela 9. Investimento em marketing no primeiro trimestre......................................64 Tabela 10. Investimento em marketing no segundo trimestre ...................................64 Tabela 11. Investimento em marketing no terceiro trimestre.....................................65 Tabela 12. Investimento em marketing no quarto trimestre ......................................65 Tabela 13. Descrição de cargo – Auxiliar de Expedição ...........................................67 Tabela 14. Descrição de cargo – Auxiliar de Serviços Gerais...................................67 Tabela 15. Descrição de cargo – Auxiliar de Cozinha...............................................67 Tabela 16. Descrição de cargo – Embalador ............................................................68 Tabela 17. Descrição de cargo – Motorista...............................................................68 Tabela 18. Descrição de cargo – Sócio administrativo 1...........................................69 Tabela 19. Descrição de cargo – Sócio administrativo 2...........................................69 Tabela 20. Cargos e salários.....................................................................................70 Tabela 21. Política salarial ........................................................................................70 Tabela 22. Benefícios................................................................................................70 Tabela 23. Custo total com benefícios ......................................................................71 Tabela 24. INSS ........................................................................................................73 Tabela 25. Imposto de Renda ...................................................................................73 Tabela 26. Sabores de Preferência...........................................................................76 Tabela 27. Receita do mousse de chocolate.............................................................76 Tabela 28. Receita do mousse de maracujá .............................................................76 Tabela 29. Fornecedores ..........................................................................................77 Tabela 30. Máquinas e equipamentos utilizados e seus respectivos fornecedores ..80 Tabela 31. Descrição dos recursos de tecnologia da informação .............................92 Tabela 32. Investimento e Custos Anuais de Depreciação, Seguros e Manutenção 93 Tabela 33. Custos de Materiais para 419.021 Mousses de Chocolate .....................93 Tabela 34. Custos de Materiais para 272.870 Mousses de Maracujá.......................94 Tabela 35. Custos Gerais..........................................................................................94 Tabela 36. Custos Fixos............................................................................................94 Tabela 37. Custos Variáveis Totais...........................................................................95 Tabela 38. Despesas Administrativas .......................................................................95 Tabela 39. Despesas Comerciais..............................................................................95 Tabela 40. Crédito de ICMS ......................................................................................96 Tabela 41. Crédito de IPI...........................................................................................96 Tabela 42. Estimativa de Vendas..............................................................................96 Tabela 43. ICMS sobre Vendas ................................................................................97 Tabela 44. IPI sobre Vendas .....................................................................................97 Tabela 45. Necessidade de Capital de Giro ..............................................................98 Tabela 46 Demonstração de Resultado ....................................................................99 Tabela 47. . Fluxo de Caixa do Projeto com Cálculo do VPL e da Taxa Interna de Retorno ...................................................................................................................100 Tabela 48. Balanço Patrimonial...............................................................................100 Tabela 49. Demonstração de Resultado .................................................................101 Tabela 50. Índice de Liquidez..................................................................................101 Tabela 51. Índices de Financiamento......................................................................102 Tabela 52. Índices de Atividade ..............................................................................102 Tabela 53. Índice de Lucratividade..........................................................................102 Tabela 54. Índices de Rentabilidade .......................................................................103 Tabela 55. Índices de Alavancagem de Alavancagem............................................103 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABES: Associação Brasileira das Empresas de Software AC: Ativo Circulante AP: Ativo Permanente AT: Ativo Total DRE: Demonstração do Resultado do Exercício ELP: Exigível a Longo Prazo LL: Lucro Líquido LG: Liquidez Geral LS: Liquidez Seca PC: Passivo Circulante PCT: Participação de Capital de Terceiros PL: Patrimônio Líquido RH: Recursos Humanos RLP: Realizável a Longo Prazo RSPL: Retorno Sobre o Patrimônio Líquido ROE: Return on Equity (Retorno sobre o Patrimônio) ROI: Return on Investment (Retorno do Investimento) SWOT: O termo SWOT é composto pelas iniciais das palavras Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças) TI: Tecnologia da Informação TIR: Taxa Interna de Retorno VL: Vendas Líquidas VPL: Valor Presente Líquido 15 1 INTRODUÇÃO 1.1 Origem do estudo Com o desafio de desenvolver um projeto inovador, o grupo realizou um brainstorming para analisar as melhores opções de produtos e serviços que fizessem a diferença no mercado em que irá atuar. Diante de pesquisas realizadas por meio da internet, jornais, revistas e indicação de profissionais, foi observado a oportunidade de atuar na área de alimentação com um tipo de sobremesa diferenciado. A partir dessa idéia, o grupo desenvolveu um conceito que envolve as tendências deste setor aliado à constante preocupação com o meio ambiente. Dessa forma, o produto apresentado no presente trabalho é um mousse cujo recipiente seja como um copo comestível “similar a uma casquinha de sorvete”. 1.2 Problematização Como essa proposta, alguns problemas surgirão, gerando questões como: Como produzir o mousse de forma industrializada? Como manter este produto na “prateleira” por pelo menos 30 dias? Como lançar esse produto no mercado sem que o consumidor iguale a um típico sorvete de casquinha? 1.3 Justificativas Diante de constantes campanhas e investimentos de diferentes tipos de organização que enfatizam a degradação do meio ambiente e do cuidado que o homem deve ter para que a qualidade de vida das futuras gerações possa ter um alto nível, os integrantes deste projeto não tiveram dúvidas em relação a idéia da comercialização do mousse com um recipiente comestível e/ou biodegradável e por isso montamos o presente projeto, mostrando que é possível manter um negócio e, ao mesmo tempo, pensar no planeta de forma consciente. . 1.4 Objetivos Os objetivos do projeto são oferecer um produto de qualidade com valores nutricionais adequados, atender a necessidade dos clientes, elaborar estratégias para divulgação da marca e comprovar a viabilidade do produto. 16 Os valores nutricionais do produto serão calculados de acordo com as receitas que possam atender os desejos do público alvo, com o objetivo de estimular a compra e satisfazer os clientes. O ambiente foi analisado, com a intenção de realizar o rastreamento das mudanças externas que podem afetar o mercado, desde a procura por bens e serviços ao poder de compra dos consumidores, identificando a aceitação do produto. O estudo de mercado foi realizado por meio de uma pesquisa descritiva quantitativa para que fosse possível determinar características vitais do produto, como, por exemplo, sabor e a que preço será possível vender o mesmo. Os meios de comunicação, também formularam uma questão relevante em relação as diversas maneiras, pelas quais, a empresa poderá divulgar o seu produto e sua marca de forma agressiva que foque a atenção dos clientes potenciais. Este projeto apresenta as melhores alternativas para que seja possível lançar um produto ecologicamente correto, a um preço acessível e de boa qualidade, comprovando a viabilidade financeira do mesmo. 1.5 Delimitação do estudo O presente estudo foi realizado na região do ABC, no estado de São Paulo e teve como público alvo crianças a partir de quatro anos, jovens e adultos de todas as idades. O projeto teve início em março de 2009 e conclusão no mês de dezembro do mesmo ano. 17 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Aspectos Estratégicos 2.1.1 Propósitos De acordo com Costa (2007), os alicerces estratégicos de uma organização, aqui chamados de propósitos, são compostos por sua visão, missão, abrangência, princípios e valores e opção estratégica. O propósito é, portanto, uma estrutura consistente formada por esses elementos conceituais. Para Aquino (2003), o conhecimento e definição dos propósitos organizacionais são fatores que influenciam a obtenção de sucesso e diferenciam uma organização de outra que não tenha um entendimento claro de sua razão de existir. 2.1.2 Visão Dentro dos propósitos temos a visão, que segundo Costa (2007), é um conceito operacional muito preciso, que procura descrever a auto-imagem da organização: como ela se vê, ou melhor, como ela gostaria de se ver no futuro. 2.1.3 Missão A missão que conforme Almeida (2003), está ligado à razão de ser de uma organização. Costa (2007), corrobora dizendo que a missão pretende responder a perguntas como: • Qual a necessidade básica que a organização pretende suprir? • Que diferença faz, para o mundo externo, ela existir ou não? • Para que serve? • Qual a motivação básica que inspirou seus fundadores? • Por que surgiu? • Pra que surgiu? 18 2.1.4 Abrangência Costa (2007), afirma que a abrangência descreve as limitações reais ou autoimpostas para atuação da organização. Essa formulação é o que provoca uma concentração, um foco, nas ações externas da empresa. 2.1.5 Princípios De acordo com Costa (2007), os princípios são aqueles pontos e tópicos os quais a organização não está disposta a mudar, aconteça o que acontecer. 2.1.6 Valores Costa (2007), corrobora alegando que os valores são características, virtudes, qualidades da organização que podem ser objetos de avaliação, como se estivessem em uma escala, com graduações entre avaliações externas. 2.1.7 Posicionamento Estratégico Segundo Toledo e Hemzo (1991), o posicionamento estratégico é um instrumento de apoio ao processo de decisões estratégicas relacionadas à conceituação de produtos e empresas e à comunicação de suas características e atributos a segmentos de mercados específicos. O verdadeiro posicionamento é o processo de distinguir uma empresa ou um produto de seus competidores com base em dimensões reais - produtos ou valores corporativos que sejam significativos para os consumidores - de modo que a empresa ou produto se torne preferido no mercado, alega Domingo (1998). 2.1.8 Cenário Sobre cenário, Costa (2007), conceitua como um conjunto harmônico e consistente de hipóteses de trabalho, quantitativas ou qualitativas, sobre características, condições ou fatores que se esperam predominantes do ambiente externo. 19 2.1.9 Objetivos e Metas Objetivos e metas referem-se aos parâmetros-chave, qualitativos ou quantitativos, que se pretende atingir ou manter em um dado momento ou período de tempo futuro estabelecido, segundo Costa (2007). 2.1.10 Análise SWOT A análise SWOT, pode ser definida conforme a seguinte citação: A análise S.W.O.T. (Pontos Fortes – Strenghts – e Fracos – Weakenesses – da Organização em relação aos Concorrentes, bem como as Oportunidades – Opportunities – e Ameaças – Threats – do Ambiente Externo) pode ser utilizada estrategicamente como um instrumento para o levantamento de informações que auxiliem no processo de definição da Missão organizacional. (WRIGHT, 2000, p. 382). Kotler e Keller (2006), corroboram com a seguinte definição: a avaliação global das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças é denominada análise SWOT . Ela envolve o monitoramento dos ambientes externo e interno. As forças são os recursos ou aptidões que fazem com que a empresa suplante os concorrentes. Identifica-se por vantagens na concorrência; capacidade de inovar; sistema de distribuição; habilidade de Marketing; reconhecimento da marca. As fraquezas também devem ser reconhecidas. Mensura-se através de: instalações obsoletas; falta de profundidade na administração; baixa identidade da marca; imagem de marketing fraca; pouca capacidade de pesquisa e desenvolvimento. As oportunidades oferecem um potencial favorável no ambiente da empresas. Identifica-se por: expansão da linha de produtos; entrada em novos mercados; diversificar para ampliar o risco; melhorar na relação comprador/fornecedor. As ameaças são as principais circunstâncias desfavoráveis ou impedimentos à posição atual ou futura da empresa. Estas são reconhecidas através de: novos concorrentes; crescimento vagaroso do mercado; mudanças na preferência do comprador; mudanças demográficas adversas. 20 2.2 Aspectos Mercadológicos Os aspectos mercadológicos são de extrema importância para o aumento de vendas, para a perpetuação da marca e expansão da empresa. Segundo Churchill e Peter (2007), marketing é o processo de planejar e executar a concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de idéias, bens e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais. Kotler (2006), contribuiu com a seguinte definição: marketing é um processo social e gerencial, pelo qual, indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros. Para Kotler (2006), esta definição de marketing baseia-se nos seguintes conceitos centrais: necessidades, desejos e demandas; produtos (bens, serviços e idéias); valor, custo e satisfação; troca e transações; relacionamentos e redes; mercados; e empresas e consumidores potenciais. 2.2.1 Análise Ambiental Churchill e Peter (2007), corroboram que a Análise Ambiental é a prática de rastrear as mudanças externas que podem afetar o mercado, incluindo demanda por bens e serviços. Essas mudanças ocorrem em todas as dimensões do ambiente externo – econômica, política e legal, social, natural, tecnológica e competitiva. Segundo Churchill e Peter (2007), o ambiente econômico para o marketing envolve a economia como um todo, incluindo ciclos de negócios e padrões de gastos, além de questões referentes à renda do consumidor. Os padrões de gastos estão vinculados ao ciclo de negócios, ou o padrão do nível de atividade econômica, que passa pelas etapas de prosperidade, de recessão e de recuperação. Uma organização não funciona estritamente de acordo com seu próprio conjunto de regras. Ela tem de servir seus clientes e atender aos governos federal, estaduais e municipais, assim como os grupos de interesses especiais, juntos, estes componentes constituem o ambiente político-legal. Esse ambiente influencia as estratégias de marketing por meio de leis, regulamentações e pressões políticas. (CHURCHILL e PETER, 2007, p. 31). Para Churchill e Peter (2007), o ar, a água, os minerais, as plantas e os animais podem ser parte do ambiente natural de uma empresa, sendo ou não utilizados por ela para produzir seus bens e serviços. A capacidade de fornecer bens 21 e serviços pode influenciar também o clima. Além disso, as atividades da organização podem afetar o ambiente natural gastando ou repondo recursos ou aumentando ou reduzindo a poluição. Os desenvolvimentos tecnológicos proporcionam oportunidades importantes para melhorar o valor oferecido aos clientes, através de conhecimento científico, a pesquisa, as invenções e as inovações resultam em bens e serviços novos ou aperfeiçoados que constituem o ambiente tecnológico. (CHURCHILL e PETTER, 2007, p. 45). Para fazer parte do ambiente competitivo segundo Churchill e Peter (2007), os profissionais de marketing precisam descobrir o que seus concorrentes estão fazendo e prever o que eles podem fazer no futuro, com o objetivo de ajudar as organizações a desenvolver uma vantagem competitiva, pois é raro ter uma única organização fornecedora de um determinado produto ou serviço. 2.2.2 Plano de Marketing De acordo com Kotler (2006), cada nível de produto de uma unidade de negócio deve desenvolver um plano de marketing para atingir seus objetivos e na sua opinião, o plano de marketing é um dos produtos mais importantes do processo de marketing. Segue abaixo uma listagem do conteúdo de um plano de marketing: • Sumário executivo e índice de conteúdo: apresenta uma breve visão do plano proposto; • Situação atual de marketing: apresenta dados históricos relevantes sobre o mercado, produto, concorrência, distribuição e macroambiente; • Análise de oportunidades e assuntos: identifica as principais ameaças/oportunidades, forças/fraquezas e assuntos relativos ao produto; • Objetivos: define as metas financeiras e de marketing do plano em termos de volume de vendas, participação de mercado e lucro; • Estratégias de Marketing: apresenta a abordagem ampla de marketing que será usada para atingir os objetivos do plano; • Programas de ação: apresenta programas de marketing especiais preparados para atingir os objetivos do negócio; • Demonstração de resultado projetado: prevê o resultado financeiro esperado do plano; • Controles: indica como o plano está sendo monitorado. 22 2.2.3 Os 4 P’s do Marketing O composto de marketing é um dos principais conceitos do Marketing moderno, podendo ser definido como um grupo de variáveis que a empresa utiliza para produzir a resposta que deseja no mercado-alvo. Para Cobra (1993), a interação de uma organização com seus meios ambientes internos e externos se realiza através do composto de Marketing. Kotler (2006), afirma que o composto de marketing é o conjunto de ferramentas de marketing que a empresa utiliza para perseguir seus objetivos de marketing no mercado-alvo. E destaca ainda que decisões de mix de marketing devem ser tomadas para que se exerça influência sobre os canais comerciais, bem como sobre os consumidores finais. Segundo Kotler (2006), as variáveis específicas de marketing sob cada P são: • Produto (Product): variedade de produtos, qualidade, design, características, nome de marca, embalagem, tamanhos, serviços, garantias e devoluções; • Preço (Price): preço de lista, descontos, concessões, prazo de pagamento, condições de financiamento; • Promoção (Promotion): promoção de vendas, publicidade, força de vendas, relações públicas, marketing direto; e • Praça ou Ponto-de-Venda (Place): canais, cobertura, variedades, locais, estoque, transporte. Segundo Churchill e Peter (2007), alguns aspectos da estratégia de produto que podem afetar o comportamento de compra do consumidor são: a novidade do produto, sua complexidade e sua qualidade percebida. Além disso, no quesito preço, Nickels e Wood (1999), definem preço como sendo a quantidade de dinheiro ou algo mais de valor que a empresa pede em troca de um produto. Após discutirem as amplas modalidades de preços, tais como mensalidade, anuidade e contribuição os autores inferem que, não importa qual seja a palavra utilizada, o preço de um produto é aquilo que a empresa espera receber em troca de um bem, um serviço ou uma idéia. Já, Churchill e Peter (2007), complementam que, os profissionais de marketing terão de cobrar menos, reduzir outros custos de compra ou convencer os consumidores a tomar decisões com base em outros atributos. 23 Para Churchill e Peter (2007), os tipos de canais de distribuição pelos quais um produto é oferecido também influenciam na percepção dos consumidores sobre a imagem do produto e, a promoção, ainda na opinião destes autores, tem ganhado ainda mais força com a comunicação on-line, a qual os consumidores ficam altamente envolvidos com a compra e podem procurar informações capazes de influenciá-los em vários estágios do processo de tomada de decisão. 2.2.4 Embalagem e rótulo de novos produtos De acordo com Kotler (2006), embalagem é o conjunto de atividades de design e fabricação de um recipiente ou envoltório para um produto. A embalagem tem-se tornado uma potente ferramenta de marketing, pois bem desenhadas podem criar valor de conveniência para o consumidor e valor promocional para o fabricante. Vários fatores têm contribuído para o crescente uso da embalagem como ferramenta de marketing: auto-serviço, afluência dos consumidores, imagem da empresa e da marca e oportunidade de inovação. Ainda conforme Kotler (2006), o rótulo representa um subconjunto da embalagem. O rótulo pode ser uma simples etiqueta afixada sobre o produto ou um desenho artisticamente elaborado que faz parte da embalagem. Ele pode conter apenas a marca do produto ou muitas informações, mesmo que o fabricante prefira um rótulo simples, a lei exige informações adicionais. Referente ao rótulo, Churchill e Peter (2007), afirma que é uma parte importante das embalagens, pode ser pequeno e simples ou complexo. Eles auxiliam o esforço promocional da organização também ao chamar atenção para os produtos e seus benefícios, inclusive podem dar suporte ao marketing, promovendo o produto e acrescentando valor para os clientes ao oferecer informações que os ajudem na seleção e uso do produto. 2.2.5 Marca Segundo a American Marketing Association (AMA), marca é o nome, termo, sinal, símbolos ou combinação dos mesmos, que tem o propósito de identificar os bens e serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e de diferenciá-los dos concorrentes. Uma marca representa a promessa de o vendedor entregar um conjunto específico de características, benefícios e serviços aos compradores. Ela 24 pode conduzir seis níveis de significados: atributos, benefícios, valores, cultura, personalidade e usuário. Quando a audiência pode visualizar as seis dimensões de uma marca, ela é chamada de profunda; caso contrário, trata-se de uma marca superficial. (KOTLER, 2006, p. 393). 2.3 Recursos Humanos 2.3.1 Estrutura Organizacional Para que a eficiência seja alcançada é importante ter uma estrutura que atenda as necessidades da empresa, sendo assim, Maximiano (2005), alega que, montar uma estrutura organizacional consiste em dividir tarefas entre unidades de trabalho chamados departamentos. Segundo Oliveira (2000), a estrutura organizacional é o conjunto de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organizacionais de uma empresa. 2.3.2 Cultura Organizacional Outro item importante na área de recursos humanos é a cultura organizacional, a qual, Maximiano (2005), afirma que abrange as normas informais de conduta, os hábitos, crenças, valores e preconceitos, cerimônias e rituais, símbolos e outros comportamentos. 2.3.3 Recrutamento Para atender os requisitos básicos, os colaboradores devem ser recrutados e selecionados adequadamente. Para Marras (2004), recrutamento de pessoal tem por finalidade a captação de recursos humanos interna e externamente à organização objetivando municiar o subsistema de seleção de pessoal no seu atendimento aos clientes internos da empresa. 2.3.4 Seleção Para Marras (2004), a seleção de pessoal tem por finalidade escolher, sob metodologia especifica, candidatos a emprego recebidos pelo setor de recrutamento, para o atendimento das necessidades internas da empresa. 25 A definição, segundo Gil (2007), é a possibilidade de selecionar, entre os vários candidatos recrutados, os mais adequados a esses cargos, com vista em aumentar ou manter a eficiência da organização. 2.3.5 Treinamento e desenvolvimento Treinamento e desenvolvimento são, sem dúvidas, áreas de extrema importância para a excelência organizacional. De acordo com Marras (2004), treinamento é um processo de assimilação cultural a curto prazo, que objetiva repassar ou reciclar conhecimentos, habilidades ou atitudes relacionados diretamente à execução de tarefas ou à otimização no trabalho. Gil (2007), complementa alegando que, os treinamentos são processos capazes de desenvolver competências nas pessoas, para que se tornem mais produtivas e inovadoras para contribuir com a organização. 2.3.6 Cargos e salários A função de remunerar é responsabilidade de um dos sistemas mais importantes da administração de recursos humanos, alega Marras (2004). Toda organização deve ter este sistema para garantir a sua produção. Segundo Gil (2000), cargo é um conjunto de funções definidas em determinada estrutura organizacional. E por função entende-se em conjunto de tarefas ou atribuições que são exercidas de maneira sistemática e reiterada por um indivíduo numa organização. 2.3.7 Políticas Salariais Segundo Chiavenato (2004), política salarial é o conjunto de decisões organizacionais tomadas a respeito de assuntos relacionados à remuneração e benefícios para os funcionários, com o objetivo de criar um sistema de recompensas que atenda simultaneamente a empresa e o funcionário. 2.3.8 Benefícios Chiavenato (2004), descreve os benefícios como vantagens concedidas pela empresa como parte da remuneração do funcionário. O objetivo dos benefícios é atender as necessidades dos funcionários, visando a satisfação de vários objetivos individuais, econômicos e sociais. 26 2.3.9 Higiene, segurança e medicina do trabalho A higiene, segurança e medicina do trabalho seguem uma série de normas específicas. Veja a seguinte definição: É a área que corresponde pela segurança industrial, pela higiene e medicina do trabalho relativamente aos empregados da empresa, atuando tanto na área de prevenção quanto na de correção, em estudos e ações constantes que envolvam acidentes no trabalho e a saúde do trabalhador. (Marras, 2004, p. 199). Carvalho e Nascimento (2004), alegam que esta área visa à eliminação das causas de doenças e acidentes profissionais, prevenção do agravamento de doenças e lesões e a manutenção dos trabalhadores para aumento da produtividade no ambiente de trabalho. 2.3.10 Terceirização Marras (2004), define terceirização como o ato de repassar a execução de uma ou mais tarefas ou serviço a um profissional ou empresa sem vinculo empregatício com a tomadora desse serviço, estabelecendo-se condições conceituais de custo, prazo e resultados esperados, entre outras. 2.3.11 Admissão De acordo com Marras (2004), o candidato escolhido é enviado ao departamento pessoal para receber a lista de documentos legais necessários para seu registro na empresa. 2.3.12 Demissão Marras (2004), alega que neste caso, independente da razão de sua saída da organização, se demissionário ou demitido, o empregado nessa situação deve dirigir-se ao departamento pessoal para legalizar sua mudança de empregado ativo para inativo. 2.3.13 Folha de pagamento Para Marras (2004), essa é uma das principais funções do departamento pessoal, e resume-se em calcular, registrar e pagar salários e efetivar o recolhimento dos impostos respectivos. 27 2.3.14 Responsabilidade Social De acordo com as definições do Instituto Ethos (2008), Responsabilidade Social é uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torna parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social. A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio-ambiente) e que consegue incorporálos no planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos e não apenas dos acionistas ou proprietários. 2.4 Administração e Operações Segundo Oliveira (2004), é por meio da execução das funções e atividades que se alcançam resultados bem definidos. Uma das áreas em que este aspecto deve ser bem observado é a de administração de materiais e logística, que é relativa a suprimento de materiais, serviços e equipamentos, normatização, movimentação e armazenamento de materiais e equipamentos das empresas. 2.4.1 Empresa Segundo Maximiniano (2005), as empresas são grupos sociais deliberadamente orientados para a realização de objetivos, que, de forma geral, se traduzem no fornecimento de produtos e serviços. Toda organização existe com a finalidade de fornecer alguma combinação de produtos e serviços, e tem como objetivo a obtenção de lucro. 2.4.2 Localização De acordo com Stevenson (2001), a localização da empresa é uma importante decisão, pois ela pode proporcionar um ambiente adequado para o crescimento e desenvolvimento da empresa. A proximidade da empresa com os fornecedores de matéria prima e suprimentos, a proximidade dos mercados consumidores e possibilidade de expansão da empresa são alguns dos fatores que podem influenciar a decisão sobre localização da empresa. 28 2.4.3 Produto O desenvolvimento de um produto se ocorre de acordo com a missão, desejo do consumidor e das oportunidades geradas no mercado. A partir disso, a elaboração do produto é feita em cinco fases: Primeira fase: Por onde começar? A missão da empresa é o que ela se propõe ser dentro da estratégia de atuação que gerou sua atuação, que define o propósito da existência da empresa e condicionada sua estrutura para que ela atinja o que deseja. A empresa deve se perguntar se valerá a pena se esforçar para satisfazer o desejo do consumidor. (MARTINS e CAMPOS, 2003, p. 14). Isso fará com que a empresa estabeleça como será o produto ou serviço. Segunda fase: Desenvolvimento Conceitual do Produto. Nela saberemos exatamente para que serve o produto, qual sua função principal e secundária. Várias outras perguntas – por exemplo – quais as funções de troca e de estima – também serão feitas, mas sempre dentro dos conceitos de engenharia de valor. (MARTINS e CAMPOS, 2003, p. 14). Depois de definido a finalidade do produto, serão designadas quais equipes ficarão encarregadas das atividades que envolvem o desenvolvimento do produto. Terceira fase: Sua integração dentro da metodologia. No desenvolvimento de um novo produto é necessário desenvolver hipóteses alternativas; é preciso que haja geração de múltiplos conceitos. (MARTINS e CAMPOS, 2003, p. 14). Nessa fase, são analisadas os aspectos do produto, como: técnico, mercado, financeiro e de recursos humanos. Pois são com eles que haverá a possibilidade da entrada do produto do mercado. Quarta fase: Aprimorando o Conceito do Produto. Os materiais já se encontram definidos na seleção de materiais, o que permite o suprimento, isto é, a localização das fontes de fornecimento e as negociações de compra, bem como o desenvolvimento das regras de relacionamento no que se refere à qualidade, prazos e formas de se fazer a provisão. (MARTINS e CAMPOS, 2003, p. 17). Antes de mais nada, na quarta fase é necessário que haja o projeto completo e detalhado do produto e se a empresa tem a capacidade da produção do mesmo, tanto como financeiro e estrutural. Quinta fase: A Fase das Análises. O projeto deve ser pensado desde a manufatura de componentes até a montagem final, desde o desempenho durante todo o seu ciclo de vida nas mãos no consumidor até os problemas 29 que surgirão quando houver a necessidade de seu descarte final. É preciso levar em conta os problemas que o produto descartado apresenta, e esse assunto ganha cada vez mais importância nos dias atuais, englobando temas como a facilidade de desmonte para o reaproveitamento de matériasprimas e as conseqüências ao meio ambiente de subprodutos hostis ou não biodegradáveis. (MARTINS e CAMPOS, 2003, p. 17). 2.4.3 Fornecedores Existem vários atributos que podem ser analisados em um relacionamento com fornecedores, embora uma definição de com ampla aceitação seja difícil de ser definida. Alguns atributos são sugeridos por diversos autores, como: • Entrega pontualmente; • Fornece qualidade consistente; • Oferece bom preço; • Tem antecedente estável; • Fornece bom serviço; • É responsivo às necessidades do cliente; • Cumpre o prometido; • Dá apoio técnico; • Mantém o comprador informado sobre o andamento do pedido. Segundo Harrington (1984), em uma das dez atividades de aperfeiçoamento das organizações, que as mesmas devem desenvolver atividades que envolvam os fornecedores, além disso, as organizações devem fazer que os fornecedores entendam suas necessidades. Nesta mesma linha, Viana (2000), menciona que os fornecedores devem ser constantes e sistematicamente avaliados no que refere ao desempenho de seus fornecimentos, através dos critérios a seguir: • Desempenho comercial; • Cumprimento de prazos de entrega; • Qualidade do produto; • Desempenho do produto em serviço. 30 2.4.4 Compras De acordo com Garcia e Campos (2003), a função de compras assume papel verdadeiramente estratégico nos negócios de hoje em faze do volume de recursos, principalmente financeiros envolvidos. A área de compras interage intensamente com todas as outras recebendo e processando informações, como também alimentando outros departamentos de informações úteis às suas tomadas de decisão, afirmam Garcia e Campos (2003). 2.4.5 Processo de Produção Slack (1999), cita que qualquer operação produz bens ou serviços, ou um misto dos dois, e faz isso por um processo de transformação. Por transformação nos referimos ao uso de recursos para mudar o estado ou condição de algo para produzir outputs. A produção envolve um conjunto de recursos de input usado para transformar algo ou para ser transformado em outputs de bens e serviços, alega Slack (1999). 2.4.6 Máquinas e Equipamentos Martins e Campos (2003), mencionam que bens patrimoniais, como equipamentos, merecem atenção especial dos gerentes, em face da sua complexidade que, muitas vezes exige estudos detalhados. Os equipamentos são definidos de acordo com a estrutura da empresa, e pela função que irá exercer, portanto, o peso, volume cores são essenciais na sua compra. O responsável em efetuar a compra dos equipamentos irá analisar todos esses aspectos de acordo com a estratégia da empresa e necessidade do cliente. 2.4.7 Programa 5S O programa 5S, é uma filosofia de trabalho que busca promover a disciplina na empresa através de consciência e responsabilidade de todos, de forma a tornar o ambiente de trabalho agradável, seguro e produtivo. O programa recebeu esse nome devido as iniciais das cinco palavras japonesas que sintetizam as cinco etapas do programa: • SEIRI (senso de utilização): Separar o que utilizamos, do que não necessitamos e não usamos. Com isso terá vantagem em liberação de utensílios, equipamentos e documentos desnecessários, etc. 31 • SEITON (senso de ordenação): Cada material tem seu lugar, com isso se adquire algumas vantagens como: rapidez e facilidade na busca de documentos e objetos, redução da perda de tempo, entre outros. • SEISSO (senso de limpeza): a melhor forma de limpar é não sujar e suas vantagens são: higiene no local de trabalho, autoconhecimento de livros, equipamentos e documentos, eliminação de desperdício, satisfação de quem executa. • SEIKETSU (senso de saúde): manter a higiene em todos os locais freqüentados, para verificar o estado de implantação dos “5S”, quer sob o aspecto físico, quer sob o aspecto mental. Com uma das vantagens de higienização física e moral. • SHITSUKE (senso de auto disciplina): o compromisso pessoal com o implemento dos padrões éticos, morais e técnicos, determinados pelo programa 5S, definem a última etapa desse programa, que busca o cumprimento dos acordos e procedimentos. Suas devidas vantagens são: cumprimento natural dos procedimentos, disciplina moral e ética, cultivo de bons hábitos, efetivação da administração participativa e garantia da qualidade de vida. 2.4.8 Just in Time Para se concentrar na eliminação de desperdício no processo de manufatura, utilizaremos o sistema Just-in-Time (JIT). O Taiichi Ohno (criador do Sistema Toyota de Produção) introduziu uma idéia simples: a total eliminação de desperdícios. Desperdício é tudo aquilo que não acrescenta nenhum valor ao produto. De acordo com Heizer e Render (2001), as boas relações com fornecedores e possíveis vantagens de preço, dependem de previsões acumuladas, seguindo os seguintes passos: • Determinar o uso da previsão; • Selecionar os itens a serem previstos; • Determinar o horizonte de tempo da previsão; • Selecionar o(s) modelo(s) de previsão; • Reunir os dados necessários para fazer a previsão; • Fazer a previsão; e 32 • Validar e implementar os resultados. 2.4.9 Gestão de qualidade De acordo com Kitzman e Krajewski (2004), o desafio para as empresas consiste hoje em produzir produtos ou serviços de qualidade eficientemente. A gestão da qualidade assegura os produtos ou serviços tanto da organização como de todos os departamentos. O valor em que o produto custo varia do grau de perfeição que o cliente avalia e que estará disposto a pagar assim como um atendimento pós-venda que por mais que ele deseje não utilizar, estará ciente que se caso algum imprevisto acontecer à empresa poderá auxiliar da melhor maneira possível. 2.4.10 Certificação • ISO 22000 A ISO 22000 instituiu a padronização dos critérios de avaliação de Sistemas de Gestão da Segurança de Alimentos em toda a cadeia produtiva de alimentos, devido ao seu alcance global e alinhou as outras normas existentes. Ela garantiu a segurança alimentar, trouxe melhorias para a produção e manipulação de produtos alimentícios e controlou toda a cadeia alimentar para que não houvesse perigo de contaminação e riscos à saúde do consumidor (COSTA, 2006). Com amplo espectro, a ISO 22000 abrange desde os fabricantes de alimentos para animais e produtores primários, até produtores de alimentos para consumo humano, operadores de transporte e estocagem, distribuidores varejistas e serviços de alimentação, incluindo organizações inter-relacionadas, tais como fabricantes de equipamentos, materiais de embalagem, produtos de limpeza, aditivos e ingredientes (ABNT, 2006). • ISO 14001 A comprovação de que uma empresa possui um gerenciamento ambiental correto se dá através da certificação em conformidade com a norma ISO 14001:2004, que é a única norma da série ISO 14000 certificável e que diz respeito ao sistema de gestão ambiental (SGA) da organização, sendo este último a parte de seu sistema global de gerenciamento usada para desenvolver e implementar sua política ambiental e para manejar seus aspectos. 33 • ISO 9000 A norma ISO 9000, presente em cerca de 140 países, é o conjunto de normas técnicas que ditam um modelo de gestão de qualidade com o objetivo de promover a normatização de produtos e serviços, bem como a melhora permanente da qualidade. Segundo a NBR ISO 9000:2000, a palavra qualidade refere-se ao grau segundo o qual um conjunto de características satisfaz as necessidades ou expectativas, podendo estas serem expressas de forma implícita ou obrigatória (NBR ISO 9000, 2000). 2.5 Tecnologia da Informação O’Brien (2003) define sistema como um conjunto de elementos interconectados, na qual um depende do outro para interagir e formar um todo. Um sistema de informação (SI) coleta, processa, armazena, analisa e dissemina informações para uma finalidade específica. (TURBAN, RAINER, POTTER, 2005). 2.5.1 Por que Sistemas de Informação? Segundo Laudon e Laudon (2006), o sistema de informação é essencial para uma organização, pois a maioria delas precisam da tecnologia para sobreviver e prosperar no mercado de trabalho competitivo. 2.5.2 Estrutura básica de um sistema Para Luporini e Pinto (1992), um sistema possui estruturas com elementos básicos, tais como: objetivo, entrada, processo, saída e realimentação. • Objetivo: motivo pelo qual o sistema está sendo criado. • Entrada (input): é a entrada de qualquer equipamento (teclado, mouse, scanner, etc) para a captação de dados. • Processo: as informações depois que são coletadas no processo de entrada, são transformadas/processadas em resultados. • Saída: é o resultado do processo. 34 • Realimentação (controle por feedback): o padrão é comparado com o resultado (saída). 2.5.3 Hardware De acordo com O’Brien (2003) e Laudon e Laudon (2006), hardware é o conjunto de equipamentos do computador que armazenam fontes de entrada (input), as quais as informações são processadas e armazenadas no CPU - Unidade Central de Processamento (onde os dados são manipulados e os componentes são controlados pelos usuários), a qual, as informações são geradas para o usuário, podendo ser visualizadas pelo monitor, impressora, etc. 2.5.4 Software Conforme a ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software, software é um conjunto de instruções lógicas desenvolvida em linguagem específica, que permite ao computador a realizar as mais variadas tarefas do dia-a-dia das empresas. Software de sistema é um conjunto de programas generalizados que gerenciam os recursos do computador, como processador central, as conexões de comunicação e os dispositivos periféricos. Software de aplicativo descrevem os programas que são escritos para ou pelos usuários para designar uma tarefa especifica ao computador. Um software de processamento de pedidos ou de geração de lista de mala direta é um software aplicativo. (LAUDON; LAUDON, 2006, p. 196). 2.5.5 Redes Segundo O’Brien (2003), as redes de telecomunicações consistem em computadores, processadores e comunicação e outros dispositivos interconectados por mídia de comunicações e controlados por softwares de comunicações. Atualmente, devido ao crescimento da tecnologia (Internet, extranet, intranet), a administração de redes é indispensável. De acordo com a definição de O’Brien (2003), a administração de redes é responsável por supervisionar a qualidade dos serviços de telecomunicações dos quais dependem as empresas. A rede em estrela consiste em um computador central conectado a uma série de computadores menores ou terminais, descreve Laudon e Laudon (2006). 35 2.5.6 Internet Para os autores Turban, Rainer, Potter (2005), e, Laudon e Laudon (2006), a Internet é uma rede que se conecta em outros computadores, em mais de 200 países de todos os continentes, que podem buscar informações rápidas e pouco dispendiosas. Atualmente para conectar a Internet é necessário pagar uma taxa de inscrição e adotar alguns padrões baseados no modelo de referência TCP/IP Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo de Internet, que é um protocolo de transferência de arquivos que pode enviar grandes arquivos de informações por meio de redes ocasionalmente não confiáveis, com a certeza de que os dados chegarão de forma não corrompida. 2.5.6.1 Web Site Segundo Laudon e Laudon (2006), a Web é uma explosão da utilização da internet nas empresas, onde utilizam recursos para aumentar o fluxo de informações na própria organização, estabelecendo assim uma melhor relação entre empresa e cliente. Trata-se de um sistema com padrões aceitos universalmente para armazenar, recuperar, formatar e apresentar informações utilizando uma arquitetura cliente/servidor. A Web combina texto, hipermídia, elementos gráficos e som. Pode administrar todos os tipos de comunicação digital, ao mesmo tempo em que facilita a conexão dos recursos que estão do outro lado do mundo. (LAUDON; LAUDON, 2006, p. 293). 2.5.7 Sistemas de Informações e Organizações Laudon e Laudon (2006), explicam que os sistemas de informações e as organizações interagem para fornecer importantes informações e dados a grupos internos. Dentro das organizações os sistemas são estruturados para atender os interesses da organização, tais como: nível estratégico (gerentes seniores), nível gerencial (gerentes médios), nível de conhecimento (trabalhadores do conhecimento e de dados), nível operacional (gerentes operacionais) e também nas áreas funcionais (marketing e vendas, finanças, fabricação, contabilidade, recursos humanos). 36 2.5.8 Segurança De acordo com Laudon e Laudon (2006), segurança da informação são medidas e procedimentos usados para impedir acessos não autorizados que possam acarretar prejuízos a organização. Com controles de segurança, pode-se minimizar fraudes e erros, fornecendo garantia de qualidade eficaz para o sistema de informação, complementa O’Brien (2003). Como exemplo, podemos citar alguns tipos de controles de segurança: • Antivírus: software projetado para detectar a presença de vírus no computador e eliminá-los. • Firewall: dispositivo utilizado para controlar a transição de dados, para ser aplicado em uma política de segurança de determinada rede e impedir acessos não autorizados. • Backup: também chamado de cópia de segurança, onde é feito a cópia de arquivos de um dispositivo a outro para evitar problemas com perdas dos dados originais. 2.5.9 Plano de Contingência De acordo com Saldanha (2000), o plano de contingência é o conjunto de procedimentos documentados caso haja um imprevisto ou desastre nas operações da organização, sendo necessário agilizar o retorno das atividades em condições normais. 2.5.10 Apoio de TI em outras áreas 2.5.10.1 Planejamento e Controle de Produção O’Brien cita que os sistemas apóiam na produção nas atividades relativas ao planejamento e controle dos processos de produção de bens e serviços, auxiliando nas atividades do processo produtivo, tais como armazenagem, disponibilidade de materiais, matéria-prima, entre outros. A execução das tarefas de produção, da manipulação de materiais e do controle de estoque em curtos intervalos, a um baixo custo e com alta qualidade é fundamental para assegurar a competitividade e só pode ser 37 conseguida se corretamente auxiliada pela TI. Além disso, a interação com outras áreas funcionais, em especial a de vendas, pode ser significativamente melhorada pela TI. O uso de métodos como a manufatura integrada por computador e a gestão do ciclo de vida de produto garante eficiência em todos os processos de projeto e produção. (TURBAN; RAINER; POTTER, 2005, p. 282). 2.5.10.2 Financeiro Conforme Laudon e Laudon (2006), a TI além de apoiar os processos de decisão e a administração do dinheiro em caixa, investimentos, títulos, ações, visando ter o maior retorno dos ativos. Para Turban, Rainer, Potter (2005), pode ser utilizado como tomada de decisão para os analistas e gerentes financeiros, com relatórios de fluxo de caixa e operações, garantindo melhores aplicações financeiras e planejamento estratégico. 2.5.10.3 Contabilidade No setor de contabilidade, O’Brien, afirma que a TI auxilia no registro e relato de balancetes, folhas de pagamento, recibos, livro contábil, entre outros. Executar SPTs de maneira eficiente é uma grande preocupação de qualquer contador. Também é necessário entender as várias atividades de todas as áreas funcionais e como estão interconectadas. As grandes empresas de consultoria empregam milhares de pessoas na implementação de soluções ERP integradas. (TURBAN; RAINER; POTTER, 2005, p. 281-282). 2.5.10.4 Recursos Humanos De acordo com Laudon e Laudon (2006), o sistema apóia o departamento de recursos humanos armazenando dados básicos dos funcionários, elaborando o desenvolvimento do potencial dos colaboradores, administrando as políticas e as necessidades da empresa, assim como o controle de cargos e custos. Segundo Turban, Rainer, Potter (2005), auxilia os gerentes de RH para obtenção de melhores resultados no fluxo de informações dos departamentos e nas áreas funcionais da empresa. 2.5.10.5 Marketing Em marketing, o sistema auxilia no atendimento e suporte ao cliente, na elaboração de pesquisas de mercado, na promoção e propaganda do produto, entre outros, colabora O’Brien (2003). 38 As despesas com marketing e vendas normalmente são um alvo em um programa de redução de custos. [...] como reduzir esses custos por meio da TI e ainda manter fortes capacidades de marketing e vendas. A automação da força de vendas não apenas melhora a produtividade do vendedor (e, portanto, reduz os custos), mas também oportuniza um serviço ao consumidor mais apurado. (TURBAN; RAINER; POTTER, 2005, p. 282). 2.6 Aspectos Financeiros 2.6.1 Investimentos Investimentos segundo Bernardi (2004), são gastos necessários às atividades da produção, da administração e das vendas, que irão beneficiar períodos futuros, portanto ativos de caráter permanente e de longo prazo, que por meio de depreciação ou amortização irão tornar-se custos e despesas, dependendo de sua origem e natureza. 2.6.2 Depreciação Para Gitman (2002), a depreciação é um importante conceito contábil usado, com efeito, para confrontar o custo histórico dos ativos permanentes com as receitas que eles geram. De acordo com Nepomuceno (1999), a depreciação é o instrumento contábil pelo qual a empresa busca repor o capital aplicado nos ativos fixos. 2.6.3 Balanço Patrimonial O balanço patrimonial segundo Marion (2008), é o mais importante relatório gerado pela contabilidade. Através dele pode-se identificar a saúde financeira e econômica da empresa no fim do ano ou em qualquer data prefixada. O Balanço Patrimonial é dividido em duas colunas: a do lado esquerdo é denominado Ativo, a do lado direito Passivo. O ideal seria denominar a segunda coluna Passivo e Patrimônio Líquido. Entretanto, a Lei das Sociedades por Ações apresenta apenas o termo Passivo. (MARION, 2008, p. 52) O balanço da empresa Doces Ecológicos tem um ativo / passivo no total de R$ 424.283,18; com isso conseguimos identificar ano a ano se o ativo circulante versus passivo circulante, teve algum aumento ou redução. 39 2.6.4 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Segundo Brigham (2004), a Demonstração do Resultado do Exercício é uma demonstração que resume as receitas e despesas da companhia durante um determinado período contábil, geralmente um trimestre ou um ano. Para Gitman (2002), a Demonstração do Resultado do Exercício fornece um resumo financeiro dos resultados das operações da empresa durante um período específico. 2.6.5 Ativo O ativo segundo Ludícibus (1998), são todos os bens e direitos de propriedade e controle da empresa, que são avaliáveis em dinheiro e que representam benefícios presentes ou futuros para a empresa. 2.6.6 Passivo Para Marion (2008), passivo significa as obrigações exigíveis da empresa, ou seja, as dívidas que serão cobradas, reclamadas a partir da data de seu vencimento. 2.6.7 Patrimônio Líquido Segundo Marion (2008), o patrimônio líquido representa o total de recursos aplicados pelos proprietários na empresa. As aplicações dos proprietários normalmente são compostas de capital e lucros retidos, ou seja, a parte do lucro não distribuída aos donos, mas reinvestida na empresa. Em relação a nossa empresa o Patrimônio Líquido também será composto pelos recursos aplicados dos proprietários e investimentos. 2.6.8 Receita Operacional Segundo Martins (2003), as receitas operacionais representam os volumes periódicos de recebimentos de vendas atribuíveis diretamente a um projeto de investimento, que serão canalizados para a empresa (receitas incrementais de vendas). Esses investimentos são o que freqüentemente determinam aumentos nas receitas operacionais e são implementados a fim de promover o lançamento de um novo produto ou de expandir a atual capacidade física de produção da empresa. 40 2.6.9 Custos Para todos os tipos de empresas existem custos, que para Bernardi (2004), são gastos direcionados à produção de bens, portanto inerentes à atividade de produzir, incluindo a produção em si e a administração da produção. Pode-se entender que custo é todo o gasto consumido eficientemente na produção de bens e/ou serviços. 2.6.10 Custos Fixos De acordo com Bernardi (2004), os custos fixos são custos de natureza fixa que não têm relação com os volumes produzidos ou vendidos. São normalmente indiretos, ou seja, não apropriado diretamente aos produtos, mercadorias ou serviços, incorrendo mesmo em volume zero. 2.6.11 Custos Variáveis Os custos variáveis são aqueles custos cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa. Segundo Bernardi (2004), custos variáveis são todos os custos de natureza variável, em relação aos volumes produzidos ou vendidos, usualmente identificados diretamente, ou seja, sem rateios, no produto, mercadoria ou serviço, portanto inexistentes quando não há volume. 2.6.12 Despesas Além dos custos existem as despesas, que são gastos incorridos para, direta ou indiretamente, gerar receitas. As despesas podem diminuir o ativo ou aumentar o passivo, mas sempre provocam diminuições na situação líquida ou patrimônio líquido. Para Bernardi (2004), as despesas podem ser definidas como gastos inerentes à obtenção de receitas e administração da empresa, portanto próprios das atividades de vendas e administração. 2.6.13 Despesas Fixas As despesas fixas são aquelas que acontecem independentemente da empresa ter ou não faturamento. 41 Bernardi (2004), alega que, as despesas fixas são todas as despesas de natureza fixa, independentemente do volume de vendas, apropriadas ao resultado do período. 2.6.14 Despesas Variáveis As despesas variáveis são aquelas que incidem diretamente sobre o seu faturamento. Para Bernardi (2004), despesas variáveis são despesas diretas das vendas, que variam em função do volume de vendas. 2.6.15 Despesas Financeiras De acordo com Silva (2004), as despesas financeiras são geralmente publicadas na demonstração do resultado, líquidas das receitas financeiras. Ainda segundo Silva (2004), estas decorrem das aplicações financeiras feitas pela empresa no período. 2.6.16 Lucro Operacional Segundo Martins (2003), o conceito legal de lucro operacional. Do lucro bruto são deduzidas as despesas de vendas, administrativas e gerais, dentro do Regime de Competência. 2.6.17 Lucro Líquido Toda empresa busca o seu lucro líquido, de acordo com Silva (2004), o lucro líquido indica o resultado do exercício após computar a totalidade das receitas de vendas, a dedução dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos, a dedução das despesas operacionais, as receitas e despesas financeiras em geral, o resultado de equivalência patrimonial, as receitas e despesas eventuais, o Imposto de Renda, a contribuição social e as participações. 2.6.18 Necessidade do Capital de Giro Segundo Sanvicente (1997), o capital de giro pode ser definido como o volume de recursos de curto prazo, necessário para o financiamento do ciclo operacional da empresa. É basicamente composto pelas contas do ativo circulante: Disponível, Duplicatas à Receber e Estoques. 42 Existe uma grande necessidade do capital de giro que segundo Matarazzo (2003), a necessidade de capital de giro é a diferença entre o ativo circulante operacional e o passivo circulante operacional. Ainda por Matarazzo (2003), o ativo circulante operacional é o investimento que decorre das atividades de compra, estocagem e venda, enquanto o passivo circulante operacional é o financiamento que decorre dessas atividades. O que o autor explica que com essa diferença a empresa necessita de capital para financiar suas compras para não comprometer as vendas. 2.6.19 Fluxo de Caixa As empresas possuem um controle muito rigoroso do seu fluxo de caixa que de acordo com Brigham (2004), constitui o caixa líquido efetivo em oposição ao lucro líquido contábil que uma empresa gera durante um período especificado. 2.6.20 Valor Presente Líquido (VPL) Segundo Gitman (2002), é uma técnica sofisticada de análise de orçamentos de capital, obtida subtraindo-se o investimento inicial de um projeto do valor presente das entradas de caixa, descontadas a uma taxa igual ao custo de capital da empresa. 2.6.21 Payback Gitman (2002) descreve que, o Payback é o período de tempo exato necessário para a empresa recuperar o investimento inicial de um projeto, a partir das entradas de caixa. Para Brigham (2004), o período de Payback é definido como o número de anos exigido para recuperar o investimento original e para seu cálculo, soma-se os fluxos futuros de caixa para cada ano até que o custo inicial do projeto de capital seja pelo menos coberto. O tempo total, incluindo-se a fração de um ano se apropriado, para recuperar a quantia original investida constitui o período de payback. 43 2.6.22 Taxa Interna de Retorno (TIR) Segundo Gitman (2002), a Taxa Interna de Retorno é a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial referente a um projeto, resultando, desse modo, em um VPL=$0. 2.6.23 Índices Financeiros 2.6.23.1 Índices de Liquidez A análise de liquidez de uma empresa é realizada através do cálculo e interpretação dos índices de liquidez. Segundo Brigham (2004), os Índices de Liquidez mostram a relação dos ativos circulantes de uma empresa com seus passivos circulantes e, assim, indicam a capacidade da empresa de cumprir os prazos de sua dívida. 2.6.23.2 Índices de Liquidez Corrente Segundo Gitman (2002), o Índice de Liquidez Corrente é uma medida de liquidez calculada dividindo-se o ativo circulante pelo passivo circulante da empresa. É dada pela seguinte fórmula: LC = AC PC 2.6.23.3 Índices de Rentabilidade De acordo com Silva (2004), os índices de rentabilidade mostram o quanto à empresa está retornando de lucro sobre o capital investido. 2.6.23.4 Giro do Ativo Segundo Silva (2004), o giro do ativo estabelece a relação entre as vendas do período e os investimentos totais efetuados na empresa. Obtido através da fórmula: Giro = VL AT 44 2.6.23.5 Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) Segundo Gitman (2002), o Retorno sobre o Patrimônio Líquido mede o retorno obtido sobre o investimento (ações preferenciais e ordinárias) dos proprietários da empresa. É obtido através da seguinte fórmula: RSPL = LLD PL 45 3 METODOLOGIA 3.1 Tipo de pesquisa e delineamento Além de pesquisas em fontes como internet, revistas, jornais e referências bibliográficas, foi utilizada também, a pesquisa descritiva quantitativa, com a finalidade de descobrir, classificar e interpretar dados de uma amostra para dar sustentação às informações do plano de negócios. Segundo Mattar (2005), a pesquisa descritiva visa prover o pesquisador de dados sobre as características de grupos, estimar proporções de determinadas características e verificar e existência de relações entre variáveis. Diante dessa descrição, os integrantes do grupo buscaram identificar quais as melhores opções para o desenvolvimento do produto para atrair o público desejado. Segundo Sâmara e Barros (1997), os estudos descritivos, como diz o próprio nome, procuram descrever situações de mercado a partir de dados primários, obtidos originalmente por meio de entrevistas pessoais ou discussões em grupo, relacionando e confirmando as hipóteses levantadas na definição do problema de pesquisa. Esse estudo foi fundamental para a investigação mercadológica, que auxiliou o grupo na decisão das melhores escolhas em relação ao custo-benefício e para identificar as variáveis que poderão afetar o sucesso da marca. 3.2 Sujeito da Pesquisa Os sujeitos da pesquisa serão consumidores das classes B e C, na região do ABCD (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema), com idade entre 10 e 60 anos. Para identificar o tamanho da amostra, utilizamos a seguinte equação: Figura 1. Fórmula para cálculo do tamanho da amostra para uma estimativa confiável da proporção populacional Fonte: Larson e Faber (2004) 46 Onde: n = Número de indivíduos na amostra Z α/2 = Valor crítico que corresponde ao grau de confiança desejado. p = Proporção populacional de indivíduos que pertence a categoria que estamos interessados em estudar. q = Proporção populacional de indivíduos que NÃO pertence à categoria que estamos interessados em estudar (q = 1 – p). E = Margem de erro ou ERRO MÁXIMO DE ESTIMATIVA. Identifica a diferença máxima entre a PROPORÇÃO AMOSTRAL e a verdadeira PROPORÇÃO POPULACIONAL (p). A tabela 1 apresenta os valores críticos de acordo com o grau de confiança. Tabela 1. Valores críticos associados ao grau de confiança da amostra Grau de confiança 90% 95% 99% σ ,10 ,05 ,01 Valor crítico Zσ σ/2 1,645 1,96 2,575 Fonte: LARSON, R e FABER (2004) Essa equação exige que se substituam os valores populacionais p e q, por valores amostrais pˆ e qˆ. Mas se estes também forem desconhecidos, substituímos pˆ e qˆ por 0,5, obtendo a estimativa de 0,25, segundo Levine (2000). Foi calculado o tamanho da amostra, para ter 99% de confiança e erro máximo de estimativa de aproximadamente 10% (ou 0,10). A seguir o resultado do cálculo: n = ((2,575)² . (,25)) / (,10) ² = 165,765 Portanto, é necessário obter uma amostra de 165 pessoas para determinar a proporção da população que o produto poderá atingir. 47 3.3 Instrumentos da pesquisa Foi utilizado como instrumento de pesquisa um questionário com 18 (dezoito) perguntas distribuídas à população por meio eletrônico (e-mail) e pessoalmente em ruas de grande movimentação na região do ABC. 3.4 Procedimentos da coleta de dados Para Sâmara e Barros (1997), os métodos de coleta de dados determinam a maneira como os dados serão obtidos no projeto. Dessa forma, os dados foram coletados por meio de questionários, que foram tabulados de acordo com os resultados de cada pergunta. 3.5 Procedimentos de Análise Após a tabulação da pesquisa descritiva, os resultados foram analisados, com a finalidade de elaborar estratégias para atender público-alvo de maneira eficaz e, para que a empresa possa ter viabilidade com a venda do produto. 48 4 PLANO DE NEGÓCIOS 4.1 Sumário Executivo A Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos ficará situada em Diadema, devido a proximidade entre as cidades que visamos atender, além de ter um custo reduzido em função dos impostos e tributos cobrados nesta cidade. Atenderemos a demanda das seguintes regiões: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema de maneira que possamos satisfazer às necessidades do nosso público alvo com esta inovação. O produto oferecido é um mousse com recipiente comestível, ou seja, uma sobremesa servida em forma similar à casquinha de sorvete visando à preservação do meio ambiente por meio de uma embalagem biodegradável. O EcoMousse será comercializado em recipientes de aproximadamente 170 gramas, distribuídos nos pontos de venda (restaurantes, supermercados e hipermercados) das cidades abrangidas pelo negócio. A empresa tem como estratégia obter um retorno sobre investimento (ROI) no valor de 60%. 4.2 Aspectos Estratégicos 4.2.1 Propósitos da Organização Para alcançar os objetivos e determinar o que a organização gostaria de ser e a sua vontade coletiva, serão citados características são a visão, os propósitos da empresa, a qual, suas missão, abrangência, princípios, valores e posicionamento estratégico da instituição. 4.2.2 Visão Ser uma empresa reconhecida pela inovação e respeito ao meio ambiente, no ramo alimentício com embalagens biodegradáveis. 4.2.3 Missão Proporcionar uma alimentação mais saborosa e prática, colaborando com a responsabilidade ambiental e social. 49 4.2.4 Abrangência Nosso produto abrangerá crianças e jovens das classes B e C da região do Grande ABC. O gráfico 1, mostra o número de habitantes dessa região. Gráfico 1. Número de habitantes do Grande ABC Fonte: IBGE. 4.2.5 Princípios • Ética; • Preservação do meio ambiente; • Honestidade; • Integridade; • Comprometimento; e • Transparência. 4.2.6 Valores • Trabalho em equipe; • Harmonia; • Criatividade; • Pró-atividade; • Determinação; e • Flexibilidade. 50 4.2.7 Posicionamento Estratégico O EcoMousse se posicionará frente aos consumidores com sabor diferenciado, preço acessível e praticidade. 4.2.8 Cenários Diante dos diversos problemas enfrentados atualmente devido as mudanças climáticas causadas pela poluição do meio ambiente, a MTV realizou uma sondagem em 14 países, a qual, 74% dos jovens brasileiros demonstraram ‘estar preocupados’ com a questão ambiental. Outra pesquisa realizada pela Penn Schoen & Berland Associates (PSB) revela que 73% dos brasileiros estão dispostos a gastar mais com produtos verdes, o que representa uma oportunidade de negócio para as empresas em tempos de recessão global. No Grande ABC, indústrias e empresas de serviços ligadas ao setor alimentício têm apresentado alta, registrando resultados superiores aos alcançados em 2008. Em geral, os resultados são positivos e este setor é um dos que mais evoluíram nos últimos anos. O produto interno bruto (PIB) do Brasil, conjunto de bens e serviços produzidos pelo país, registrou queda de 0,8% no primeiro trimestre de 2009 afetando todos os setores de indústria do país. O ministro da fazenda, Guido Mantega, afirmou que o ritmo de crescimento vai se acelerar até atingir uma taxa anualizada entre 3,5% e 4% no último trimestre do ano. A previsão do PIB para 2010 é de expansão de 4%. O gráfico abaixo mostra os resultados do PIB de 2008 e do primeiro trimestre de 2009. Gráfico 2. PIB do Brasil em 2008 e Primeiro trimestre de 2009 Fonte: O Globo 51 Segundo o mercado de foodservice, que engloba toda alimentação realizada fora do lar e a aquisição de alimentos prontos, o brasileiro gasta em média 26% do seu orçamento em lanchonetes, restaurantes, bares, padarias e afins e a projeção é que este número chegue a 40% daqui há 20 anos. A categoria de pratos prontos é uma tendência mundial e se baseiam em produtos que necessitem de pouco ou nenhuma preparação, em 2005 o mercado foi de R$ 1,05 bilhões, em 2006 o mercado foi de R$ 2,19 bilhões, atualmente o mercado é estimado em R$ 2,43 bilhões e cresce aproximadamente 20% ao ano, as pessoas gostariam de consumir pratos prontos de 3 a 4 vezes por semana. O grande atrativo da categoria é a facilidade no preparo e os fatores de decisão de compra dos pratos prontos são: sabor, variedade e preço. Os jovens e as crianças aceitam muito bem estes produtos pela: conveniência, praticidade e modernidade. 4.2.9 Objetivos e Metas A empresa tem por objetivo produzir um produto de qualidade seguindo normas e procedimentos padronizados para uma produção segura e higienizada a fim de obter a certificação ISO 14001, que estabelece as diretrizes básicas para o desenvolvimento de um sistema de gestão ambiental. • Ter um crescimento anual em vendas de no mínimo 15% nos três primeiros anos de lançamento do produto; • Evitar desperdício de matéria-prima em todo o processo de produção; • Ampliar o market share do EcoMousse em 5 pontos percentuais comparado aos produtos de marca estabelecida; • Alcançar o break-even no primeiro ano de vida; • Promover o crescimento da produção em 50% ao mês; • Estimular o aumento de vendas em 50% ao mês por meio de uma equipe qualificada; • Realizar pesquisa de satisfação dos clientes duas vezes por ano para analisar os pontos fortes e de melhoria do produto; e • Os ajustes deverão ser feitos uma vez por mês no produto ou de acordo com as perspectivas dos consumidores. 52 4.2.10 Análise SWOT O quadro 1 apresenta a análise SWOT. AMBIENTE INTERNO Pontos Fortes Pontos Fracos • Alta produtividade • Baixo custo • Falta de produção do de pessoal técnico especializado • Alto custo de investimento em produto • Equipamentos de qualidade tecnologia disponíveis para a produção AMBIENTE EXTERNO Oportunidades Ameaças • Produto inovador • Pontos de distribuição • Produto prático para o consumo • Produtos substitutos • Marca • Tendência de aumento alimentação fora de casa da pouco conhecida no mercado • Parcerias com distribuidores Quadro 1. Análise SWOT Fonte: Acervo Próprio 2009 4.3 Aspectos Mercadológicos O EcoMousse visa a diferenciação no ramo alimentício com estratégias elaboradas para conquistar a preferência dos consumidores atendendo às suas necessidades e desejos. Analisando a pesquisa de mercado feita na região foi identificado o sabor que mais agrada o público alvo, o preço, meios de comunicação em massa com maior abrangência e demais itens que nos servirão de apoio para aumentar as vendas e a participação no mercado. As estratégias de marketing usadas para divulgação da marca e do produto estão dentro dos parâmetros necessários para atingir os consumidores de acordo com suas perspectivas e condições financeiras. 53 4.3.1 Análise dos Concorrentes Na região do grande ABC, não temos concorrentes que ofereçam o mesmo produto, entretanto existem produtos substitutos disponíveis para venda com forte market share de grandes indústrias já estabelecidas no ramo alimentício e com marcas fixadas pelo consumidor. A figura 2 apresenta os principais concorrentes, a participação de mercado e as marcas mais lembradas pelos brasileiros nas categorias de iogurte e sorvete em uma pesquisa realizada pela Folha Online. Figura 2. Market Share de Grandes Indústrias Alimentícias - Doces Fonte: Folha Online A Kibon atua no mercado de sorvetes há 65 anos, sendo a primeira indústria brasileira do segmento. O primeiro sorvete da marca foi o Eskibon, seguido, ainda no mesmo ano (1941), pelo Chicabon. Atualmente, possui unidades fabris no interior de São Paulo (Valinhos) e Recife. Tem 60% de market share no segmento impulso (picolés) e 51% em Take Home (potes). Estas empresas produzem produtos similares no quesito categoria de venda, mas com características diferentes, dentre elas: • O doce (sorvete, iogurte) é líquido; o EcoMousse é pastoso; • Os iogurtes são armazenados em recipientes de plástico; o EcoMousse é armazenado em um recipiente comestível; • Dentre outros. Os concorrentes indiretos do EcoMousse são: mousses caseiros e cones trufados. Nas pesquisas realizadas, não foi identificado um mousse industrializado com recipiente comestível e/ou biodegradável, e com uma embalagem reciclável. 54 Os principais produtos que podem ser considerados concorrentes substitutos para o produto EcoMousse são: sorvetes, iogurtes, trufas, tortas e bolos. 4.3.2 Análise dos Fornecedores Para a produção do EcoMousse, serão necessários itens de qualidade, preço baixo, entrega rápida e bom atendimento. Dessa forma, algumas pesquisas foram realizadas para identificar as empresas parceiras, como segue: • Recipiente - Casquinha Comestível TABA Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda. • Rótulo reciclável personalizado Gap Publicidade e Embalagens Personalizadas • Itens alimentícios para a produção do mousse Assai Atacadista - Barcelona Comercio Varejista e Atacadista S/A Atacadão Distribuição Comércio e Indústria Ltda. Makro Atacadista S.A. 4.3.3 Viabilidade Técnica do Produto A casquinha comestível será fabricada por uma empresa terceirizada seguindo os prazos e padrões de qualidade exigidos pela Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos. A produção do mousse será realizada nas instalações da fábrica de acordo com os pedidos dos clientes. 4.3.4 Pesquisa de Segmentação e Dimensionamento do Mercado A pesquisa mercadológica foi realizada nos dias 28 e 29 de Maio de 2009, a qual, 165 pessoas responderam 18 (dezoito) perguntas fechadas. A partir da análise dos resultados foi verificado que o público-alvo que será abrangido é: • Indivíduos de 16 a 25 anos; • Com ensino superior; • Moradores da região do ABC, público maior em São Bernardo do Campo; • Renda entre 4 à 5 salários mínimos. e 55 O objetivo é atuar em todo ABC, realizando venda direta através da central de atendimento, buscando aperfeiçoar a cada dia nosso produto por meio de uma comunicação clara e objetiva com nossos principais clientes. 4.3.4.1 Resultados da Pesquisa A pesquisa de amostragem possibilitou tomar algumas decisões incisivas referente às estratégias do negócio, como mostram as tabelas 2, 3, 4, 5 e 6. Tabela 2. Pesquisa Mercadológica (sexo) Sexo Feminino 97 58% Masculino 68 42% Total 165 Fonte: Acervo próprio 2009 Tabela 3. Pesquisa Mercadológica (idade) Idade Até 15 anos De 16 a 25 anos De 26 a 35 anos De 36 a 45 anos Acima de 46 anos Total 10 75 43 17 20 6,06% 45,45% 26,06% 10,30% 12,12% 165 Fonte: Acervo próprio 2009 Tabela 4. Pesquisa Mercadológica (escolaridade) Escolaridade Ensino Fundamental 8 4,85% Ensino Médio 63 38,18% Ensino Superior 85 51,52% Pós-graduação 9 5,45% Total 165 Fonte: Acervo próprio 2009 Tabela 5. Pesquisa Mercadológica (Onde passa a maior parte do tempo?) Onde passa a maior parte do tempo? Diadema 12 7,27% Mauá 2 1,21% Santo André 25 15,15% São Bernardo do Campo 98 59,39% São Caetano do Sul 5 3,03% São Paulo 23 13,94% Total 165 Fonte: Acervo próprio 2009 56 Tabela 6. Pesquisa Mercadológica (Influência na compra) Influência na compra Embalagem 10 6,06% Marca 19 11,52% Preço 36 21,82% Preço/Qualidade 9 5,45% Promoção 12 7,27% Qualidade 79 47,88% Total 165 Fonte: Acervo próprio 2009 • 90,14% dos entrevistados responderam que a embalagem reciclável motiva a compra de um produto. • Aproximadamente 34% dos entrevistados responderam que gostariam de encontrar o EcoMousse em Supermercados, padarias e docerias. Esta pesquisa nos possibilita tomar algumas decisões e realizar algumas ações incisivas para conquistar nosso público-alvo a curto prazo. 4.3.5 Análise Ambiental Com a finalidade de identificar o cenário em que a empresa está inserida, foram analisados os ambientes econômico, sócio-cultural e político-legal. 4.3.5.1 Análise Econômica De acordo com dados do Pyxis, mapeamento geográfico do consumo brasileiro de bens e serviços realizado pelo IBOPE Inteligência, 50% dos gastos com chocolates, balas e doces em 2006 foram concentrados em 45 municípios, liderados pelas maiores cidades brasileiras: São Paulo (14,1%) e Rio de Janeiro (5,8%). O consumo per capita na região Sudeste é o segundo maior do país (R$ 28,26), ficando atrás apenas da região Sul (R$ 28,58). Entretanto, é na região Sudeste que se encontra o maior potencial de consumo de chocolates: 52,72%. Em seguida estão as regiões Sul (17,88%), Nordeste (15,85%) e, mais distante, CentroOeste (8,15%) e Norte (5,39%). Com estas informações e com os dados da nossa pesquisa de mercado descritiva é que produziremos inicialmente o Ecomousse no sabor de chocolate e maracujá, e pensando a longo prazo, ampliar a produção do mousse para os sabores de morango e limão. 57 4.3.5.2 Ambiente Sócio-Cultural O ambiente sócio-cultural do Ecomousse divide-se com os ingredientes que nele estão presentes, por isso, abordaremos o chocolate e o maracujá, opções escolhidas pelos entrevistados na pesquisa, e ingredientes de grande importância no mousse. O chocolate tem substâncias tidas como estimulantes, como cafeína e teobromina, que podem elevar estados de euforia, agitação e raciocínio. Além disso, seus componentes agem sobre a serotonina e a dopamina cerebrais, substâncias responsáveis pela regulação do humor e dos comportamentos compulsivos, atuando como atenuante em casos de depressão, TPM (tensão pré-menstrual) e ansiedade. As variedades diet, light, de soja, sem lactose ou sem glúten são opções para quem segue dieta especial. Mas no caso do chocolate diet, a quantidade de gordura presente é, em geral, maior. O consumo de chocolate em doses diárias regulares é benéfica para a saúde. Já o maracujá, famoso por seu ativo calmante, é rico em vitaminas do complexo B e sais minerais, como cálcio, ferro e fósforo. Quando ingerido, dá ao organismo betacaroteno, que é transformado em vitaminas A, C, B2 e B3. Além disso, também contém uma substância chamada passiflorina ou maracujina, que tem propriedades sedativas, mas não é prejudicial à saúde, pois não causa dependência. 4.3.5.3 Ambiente Político-Legal Para a produção e comercialização de qualquer produto, devemos cumprir com algumas imposições estipuladas pela ANVISA, veja algumas delas a seguir: • A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicará até o fim de 2009 novas regras para a propaganda de produtos com altos níveis de açúcar, sal e gorduras, como chocolates, bolos, bolachas recheadas, salgadinhos e refrigerantes. • É determinado que todo estabelecimento de gêneros alimentícios tenha um resposável pela manipulação de alimentos, o qual deverá ter comprovadamente participado de Cursos de Capacitação nos seguintes temas: Contaminantes Alimentares, Doenças transmitidas por alimentos, Manipulação Higiênica dos Alimentos e Boas Práticas. 58 • Na produção de alimentos, como o EcoMousse, será necessário cumprir a exigências da RDC 216 – CVS 6/2008 da Portaria 1210 SP referente à Legislação das Boas Práticas de Fabricação (BPF) que abrangem um conjunto de medidas que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com os regulamentos técnicos. A legislação sanitária federal regulamenta essas medidas em caráter geral, aplicável a todo o tipo de indústria de alimentos e específico, voltadas às indústrias que processam determinadas categorias de alimentos. • Foi publicado em 26/12/03 as Resoluções RDC nº 359 - Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados Para Fins de Rotulagem Nutricional e RDC nº 360 - Regulamento Técnico Sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados. As novas resoluções apresentam alterações em relação ao que vinha sendo praticado no Brasil, conforme as seguintes informações: • Prazo para adequação as novas legislações; • Nutrientes a serem declarados: o valor energético e os seguintes nutrientes: carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibra alimentar e o sódio; • Produtos cujo Padrão de Identidade e Qualidade ou Regulamento Técnico específico exigem a obrigatoriedade da rotulagem nutricional; • Obrigatoriedade da declaração da porção do alimento em medida caseira; e • Valor de Referência Diária (%VD) em 2000 kcal. 4.3.6 Marketing Mix – Os Quatro P´s 4.3.6.1 Produto Os mousses em geral não são produtos de primeira escolha, ou seja, não fazem parte das necessidades básicas de qualquer consumidor, entretanto, o EcoMousse é um produto voltado para todos os consumidores, fazendo com que o comprador tome consciência da qualidade do produto no primeiro contato, seja ele visual ou experimental. Nos dados levantados pela pesquisa, os dois sabores de maior percentual foram chocolate e maracujá, como mostra o gráfico 3, com os resultados da pesquisa. 59 Gráfico 3. Sabores de Preferência (Total) Fonte: Acervo Próprio 2009 Além do sabor, outra questão foi em relação ao interesse dos consumidores em adquirir o produto na versão light ou diet. O resultado pode ser confirmado nos gráficos 4 e 5. Gráfico 4. Sabores de Preferência (Total – Light) Fonte: Acervo Próprio 2009 Gráfico 5. Sabores de Preferência (Total – Diet) Fonte: Acervo Próprio 2009 60 O Ecomousse é um produto que estará disponível para venda nos sabores de chocolate e maracujá, acondicionado em um recipiente totalmente comestível e/ou biodegradável e embalado em uma embalagem reciclável. Inicialmente o Ecomousse não será produzido na versão diet e/ou light. Em sua embalagem constam todas as informações nutricionais de acordo com as normas da ANVISA. As tabelas 7 e 8, apresentam as informações nutricionais. Os valores diários de referência com base em uma dieta de 2.000 calorias ou 8.400 KJ. Tabela 7. Informação nutricional – Sabor chocolate INFORMAÇÃO NUTRICIONAL Porção de 170 g (uma unidade) Quantidade por porção kcal e kJ %VD(*) Valor Energético 517,95 26% Carboidratos 55,95 19% Proteínas 8,08 11% Gorduras Totais 28,97 53% Gorduras Saturadas 14,9 68% Gorduras Trans 0 0% Fibra Alimentar 1,29 5% Sódio 38,04 2% Fonte: Acervo Próprio 2009 Tabela 8. Informação nutricional – Sabor maracujá INFORMAÇÃO NUTRICIONAL Porção de 170 g (uma unidade) Quantidade por porção kcal e kJ %VD(*) Valor Energético 464 23% Carboidratos 80 27% Proteínas 9,2 12% Gorduras Totais 9,6 17% Gorduras Saturadas 9,6 44% Gorduras Trans 0 0% Sódio 42 2% Fonte: Acervo Próprio 2009 Os ingredientes utilizados na produção do mousse de chocolate são: leite condensado, creme de leite, chocolate meio amargo, chocolate ao leite, gelatina em pó sem sabor, açúcar e água. 61 Os ingredientes utilizados na produção do mousse de maracujá são: leite condensado, creme de leite, suco concentrado de maracujá, chocolate ao leite, gelatina em pó sem sabor, açúcar e água. 4.3.6.1.1 Logomarca A marca EcoMousse foi escolhida por tratar-se de um produto com rótulo de embalagem reciclável, além do consumidor ter a opção de comer o recipiente, ou seja, uma casquinha de sorvete comestível e/ou biodegradável com um formato diferenciado. O termo Eco foi selecionado para representar um produto altamente ecológico, conscientizando os consumidores a alimentar-se gostosamente e ajudando ao meio ambiente. A figura 3 ilustra a marca do produto. Figura 3. Marca do EcoMousse Fonte: Acervo Próprio 2009 4.3.6.1.2 Slogan Foi desenvolvido este slogan para mostrar à população que realmente é possível comer algo gostoso, ou seja, apreciar uma sobremesa que oferece benefícios para a saúde e ao meio ambiente, por tratar-se de um produto totalmente comestível e com embalagem reciclável. Esta foi a frase escolhida simplesmente por ser um mousse saboroso, disponível em sabores que a maioria dos consumidores compram e comem com facilidade, e por ser um produto extremamente diferenciado. O slogan pode ser visualizado na figura 4. Figura 4. Slogan do EcoMousse Fonte: Acervo Próprio 2009 62 4.3.6.2 Preço A definição do preço do produto deve levar em consideração vários fatores, como: custo, demanda, tributos, lucro e concorrência. A pesquisa realizada com os clientes potenciais nos mostrou um preço, aos quais os consumidores finais estão dispostos a pagar, é de aproximadamente R$ 3,00, ou seja, passamos para o nosso distribuidor ao preço de R$ 2,50 e o mesmo tem a base do preço de venda de R$ 3,00. O gráfico 6, exibe os resultados. Preço 8% 3% 3% 53% 33% Até R$ 3,00 De R$ 3,00 a R$ 4,00 De R$ 4,00 a R$ 5,00 De R$ 5,00 a R$ 6,00 Acima de R$ 6,00 Gráfico 6. Preço Fonte: Acervo Próprio 2009 Requisitos como qualidade, tamanho e versão light ou diet do produto também serão avaliados para que se determine o valor do produto, lembrando que o valor será diferenciado para as versões light e diet, devido aos percentuais diferentes de cada ingrediente ativo. A definição de preços deve ser pensada em função do retorno sobre investimentos; estabilização de preços e de margem de ganhos; política de preços visando uma determinada parcela do mercado; política de preços visando alcançar ou limitar a competição. 4.3.6.3 Praça O produto será comercializado em hipermercados e supermercados, docerias e padarias, inicialmente na região do ABC. A longo prazo, temos a intenção de ampliar a distribuição do EcoMousse de acordo com a demanda exigida pelos nossos clientes. Utilizaremos uma empresa terceirizada de distribuição e entrega do nosso produto para reduzir o custo, retirando de nós a responsabilidade pela 63 entrega, fazendo com que a transportadora tenha total controle da entrega com qualidade. 4.3.6.4 Promoção A promoção é uma excelente ferramenta para ampliar a base de clientes no mercado. Em virtude do alto custo inicial para implantação do projeto, inicialmente será trabalhado os itens de marketing de baixo custo, entretanto de grande influência. Dentre eles podemos citar: • Web-site do produto: foi criado um site para o EcoMousse com informações nutricionais, receitas de alimentos saudáveis, contra-indicações, pontos de venda e distribuição, promoções e eventos. • Degustação nos pontos de venda: será realizado ações específicas nos hipermercados e supermercados nas primeiras semanas de lançamento para apresentar a marca aos clientes, oferecendo o produto para degustação e experimentação. • Disponibilização de jogo americano e guardanapos personalizados: o anúncio do EcoMousse será impresso no jogo americano para entrega nas padarias, restaurantes self-services, lanchonetes e fast-foods visando à fixação de marca, e aguçando a curiosidade do consumidor em experimentar um produto inovador. • Outdoor: com o intuito de lançar o EcoMousse, serão colocados cinco outdoors em pontos estratégicos para fixação de marca. Na pesquisa mercadológica realizada em maio deste ano, verificou-se que a mídia mais atrativa para este público é a televisão. Entretanto, o investimento de marketing em mídia televisiva é extremamente alto, com isso, optamos por trabalhar no início com os itens citados acima. O gráfico 7, expressa os resultados. 64 Mídia 12% 11% 36% Outdoor Panfleto/Folder 8% Rádio Revistas/Jornais 15% 18% Internet Televisão Gráfico 7. Mídia Fonte: Acervo Próprio 2009 4.3.6.5 Custos do investimento em Marketing Os gastos mensais com investimento em marketing serão apresentados nas tabelas de 9 a 12. Tabela 9. Investimento em marketing no primeiro trimestre Quantidade Janeiro Jogo Americano/Guardanapos Fevereiro Março 80.000 unids R$ 2.866,80 R$ 2.866,80 R$ 2.866,80 Outdoor (duas semanas) 30 unids R$ 2.184,00 R$ 2.184,00 R$ 2.184,00 Ações nos PDV´s 25 ações R$ 4.000,00 R$ 4.000,00 R$ 4.000,00 R$ R$ R$ Web-site e hospedagem 1 unidade TOTAL por mês 17,50 R$ 9.068,30 17,50 17,50 R$ 9.068,30 R$ 9.068,30 Maio Junho Fonte: Acervo próprio Tabela 10. Investimento em marketing no segundo trimestre Quantidade Abril Jogo Americano/Guardanapos 80.000 unids R$ 2.866,80 R$ 2.866,80 R$ 2.866,80 Outdoor (duas semanas) 30 unids R$ 2.184,00 R$ 2.184,00 R$ 1.515,25 Ações nos PDV´s 25 ações R$ 4.000,00 R$ 1,00 R$ 4.000,00 R$ R$ 17,50 Web-site e hospedagem TOTAL por mês Fonte: Acervo próprio 1 unidade 17,50 R$ 9.068,30 R$ 5.069,30 R$ 17,50 R$ 8.399,55 65 Tabela 11. Investimento em marketing no terceiro trimestre Quantidade Julho Jogo Americano/Guardanapos 80.000 unids Outdoor (duas semanas) 30 unids Ações nos PDV´s 25 ações Web-site e hospedagem 1 unidade TOTAL por mês R$ 2.866,80 Agosto R$ 2.866,80 - Setembro R$ 2.866,80 - - R$ 4.000,00 R$ 4.000,00 R$ 4.000,00 R$ R$ R$ 17,50 R$ 6.884,30 17,50 R$ 6.884,30 17,50 R$ 6.884,30 Fonte: Acervo próprio Tabela 12. Investimento em marketing no quarto trimestre Quantidade Outubro Novembro Dezembro TOTAL Jogo Americano/Guardanapos Outdoor (duas semanas) 80.000 unids 30 unids R$ 2.866,80 R$ 2.866,80 R$ 2.866,80 R$ 34.401,60 R$ 2.184,00 R$ 2.184,00 R$ 2.184,00 R$ 18.987,25 Ações nos PDV´s 25 ações R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 4.000,00 R$ 46.001,00 R$ R$ R$ R$ Web-site e hospedagem 1 unidade TOTAL por mês 417,65 R$ 10.468,45 17,50 R$ 10.068,30 17,50 R$ 9.068,30 610,15 R$ 100.000,00 Fonte: Acervo próprio 4.4 Aspectos operacionais 4.4.1 Recursos Humanos 4.4.1.2 Estrutura Organizacional A Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda. iniciará as suas atividades com estrutura enxuta que visa atender à demanda dos seus pedidos de forma eficaz e com foco na satisfação do cliente. A figura 5, apresenta a estrutura da empresa. Figura 5. Organograma Fonte: Acervo Próprio 2009 66 4.4.1.3 Cultura Organizacional Diante de tantas mudanças no ambiente organizacional, os profissionais deverão se adaptar com facilidade as alterações causadas com o fluxo de informações. Flexibilidade e maleabilidade são características que os funcionários terão de ter para que o seu trabalho apresente constantes inovações e criatividade para que a empresa alcance a estabilidade e permanência no mercado. 4.4.1.4 Recrutamento Para encontrar profissionais que atendam os requisitos da empresa, as vagas serão anunciadas na internet e agências de emprego. Estes meios de recrutamento são tradicionais e bastante empregados pelos setores administrativo, técnico e de profissionais segundo uma Pesquisa de Benchmarking de Capital Humano, promovida e divulgada pela Deloitte no Brasil. 4.4.1.5 Seleção Após a análise do perfil, serão selecionados os candidatos que passarão pelo processo de seleção que contará com testes de raciocínio e lógica, dinâmicas de grupo e entrevistas. Todas as etapas têm como finalidade identificar as competências requeridas para o desempenho das funções. 4.4.1.6 Treinamento e desenvolvimento Inicialmente serão realizados treinamentos com profissionais da área, que já atuam no mercado, para ensinar técnicas que tornem o produto o mais saboroso possível, que minimizem os custos operacionais com desperdícios e possíveis gargalos e que mostrem como de atender as normas da ANVISA. Havendo necessidade no decorrer das atividades da empresa, serão realizados treinamentos que tenham seus objetivos claros e bem definidos alcançando dessa forma a maximização da produtividade e conseqüentemente aumento dos lucros da empresa. 4.4.1.7 Cargos e Salários Todos os funcionários terão a sua descrição de cargo, conforme as tabelas a seguir. 67 Tabela 13. Descrição de cargo – Auxiliar de Expedição DESCRIÇÃO DE CARGOS CARGO: Auxiliar de expedição Descrição do Cargo Recebimento de produtos, armazenamento, distribuição e controle diário de estoque; manter a organização do estoque; conferência de mercadoria e recebimento de notas fiscais; identificar a falta de produtos de acordo com a quantidade disponível no estoque e enviar solicitações de compra para o setor responsável. Fonte: Acervo Próprio 2009 Tabela 14. Descrição de cargo – Auxiliar de Serviços Gerais DESCRIÇÃO DE CARGOS CARGO: Auxiliar de serviços gerais Descrição do Cargo Efetuar limpeza e conservação do ambiente; zelar pela conservação e limpeza dos utensílios, máquinas e equipamentos utilizados para a realização dos serviços; e a limpeza de todas as dependências dos banheiros. Fonte: Acervo Próprio 2009 Tabela 15. Descrição de cargo – Auxiliar de Cozinha DESCRIÇÃO DE CARGOS CARGO: Auxiliar de cozinha Descrição do Cargo Preparar ingredientes, pesando-os e separando-os de acordo com porções solicitadas e acondicionando-os; operar aparelhos ou equipamentos de preparo e manipulação dos ingredientes, aparelhos de aquecimento ou refrigeração; zelar pela segurança individual e coletiva, utilizando equipamentos de proteção apropriados, quando da execução dos serviços; executar o descarte de resíduos de materiais provenientes do local de trabalho e executar outras tarefas correlatas, conforme necessidade ou a critério de seu superior. Fonte: Acervo Próprio 2009 68 Tabela 16. Descrição de cargo – Embalador DESCRIÇÃO DE CARGOS CARGO: Embalador Descrição do Cargo Preparar máquinas e local de trabalho para empacotar e envasar; embalar produtos; enfardar produtos, separando, conferindo, pesando e prensando produtos e realizar pequenos reparos em máquinas, identificando falhas, regulando-as, substituindo pequenas peças e testando seu funcionamento. Fonte: Acervo Próprio 2009 Tabela 17. Descrição de cargo – Motorista DESCRIÇÃO DE CARGOS CARGO: Motorista Descrição do Cargo Zelar pela conservação e limpeza dos veículos utilizados para a realização dos serviços; efetuar transporte de documentos e pessoal; recolher o veículo a garagem ou estacionamento designado no final da jornada de trabalho; controlar e providenciar a lubrificação e/ou abastecimento dos veículos, bem como a reposição de materiais ou peças; comunicar ao responsável o momento das revisões necessárias e preventivas para a manutenção e reparos do veículo; e realizar demais tarefas correlatas de acordo com a designação da chefia. Fonte: Acervo próprio As tarefas administrativas e relacionadas ao departamento comercial serão realizadas pelos dois sócios administradores da empresa. A seguir, a descrição das atividades de cada sócio: 69 Tabela 18. Descrição de cargo – Sócio administrativo 1 DESCRIÇÃO DE CARGOS CARGO: Sócio Administrador 1 Descrição do Cargo Atendimento ao cliente; realizar a prática de vendas; elaborar propostas comerciais, de acordo com as necessidades do cliente; manter registro das consultas de clientes; negociar com clientes, visando a obtenção do pedido dentro de condições mutuamente satisfatórias e acompanhar o mercado quanto às práticas de preços. Elaborar contratos de vendas. Responsável pelas vendas e pela área comercial. Fonte: Acervo próprio Tabela 19. Descrição de cargo – Sócio administrativo 2 DESCRIÇÃO DE CARGOS CARGO: Sócio Administrador 2 Descrição do Cargo Contas a pagar e a receber; analisar e conferir: contas, faturas, notas fiscais; realizar atividades de caixa tais como: emissão de cheques, notas fiscais, pagamentos e recebimentos, registros de entrada e saída de dinheiro, conferências bancárias, etc; cumprir as rotinas contábeis; controlar todas as obrigações contratuais fixas da empresa, como alugueis, impostos, financiamentos, seguros, contratos de prestação de serviços e outros, para que sejam pagos conforme estabelecido; enviar as faturas para os clientes e para a cobrança bancária, fazendo o acompanhamento até seu recebimento; contatar clientes para solução de pendências relacionadas com o faturamento; preparar relatórios com a posição das faturas em aberto, dos recebimentos efetuados e controle da inadimplência. Responsável pelo departamento financeiro. Fonte: Acervo próprio 4.4.1.8 Política Salarial As pesquisas sobre médias salariais no site Data Folha serão usadas para definir o salário base dos funcionários. A tabela 20 mostra as informações: 70 Tabela 20. Cargos e salários Tabela de Salários (Agosto / 2009) PERFIL Valores expressos em Reais (R$) Menor Médio Maior Auxiliar de expedição 644 1010 2037 Auxiliar de limpeza / serviços gerais 530 841 1361 Auxiliar de cozinha 615 888 1400 Embalador 617 827 1068 Motorista 805 1266 1914 Fonte: Data Folha Instituto de Pesquisas De acordo com o piso salarial do setor da indústria de alimentos, os salários serão estabelecidos e como fator motivacional será possível aumentos de acordo com a avaliação de desempenho. A tabela 21 apresenta os salários da empresa. Tabela 21. Política salarial CARGO SALÁRIO NÚMERO DE PROFISSIONAIS TOTAL DE SALÁRIOS Auxiliar de expedição Auxiliar de limpeza / serviços gerais Auxiliar de cozinha Embalador Motorista Total R$ 644,00 R$ 530,00 R$ 615,00 R$ 617,00 R$ 805,00 1 1 2 1 1 6 R$ 644,00 R$ 530,00 R$ 1230,00 R$ 617,00 R$ 805,00 R$ 3826,00 Fonte: Acervo próprio 4.4.1.9 Benefícios A EcoMousse oferecerá aos seus funcionários alguns benefícios conforme apresenta a tabela 22. Tabela 22. Benefícios Benefícios Valor Assistência Médica Vale Refeição Vale Transporte R$ 63,45 R$ 120,00 6% do salário bruto Fonte: Medial Saúde e Grupo VR (2009). Conforme os cálculos dos valores dos benefícios, a tabela 23 mostra os custos totais da empresa. 71 Tabela 23. Custo total com benefícios CARGO SALÁRIO NÚMERO DE PROFISSIONAIS Auxiliar de expedição Auxiliar de limpeza/serviços gerais Auxiliar de cozinha Embalador Motorista Total R$ 644,00 R$ 530,00 R$ 615,00 R$ 617,00 R$ 805,00 1 1 2 1 1 6 CUSTO TOTAL COM BENEFÍCIOS R$ 222,09 R$ 215,25 R$ 440,70 R$ 220,47 R$ 231,75 1330,26 Fonte: Acervo próprio 4.4.1.10 Higiene, segurança e medicina do trabalho Na Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda. o bem estar dos colaboradores envolvidos em todo o processo produtivo é de fundamental importância para o andamento das atividades. Para que isto ocorra, serão realizados exames médicos periódicos, todos os funcionários deverão usar seus equipamentos e vestimentas adequadas de acordo com a sua função, a empresa passará por vistoria do corpo de bombeiros uma vez a cada três anos e realizará treinamentos da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), com o objetivo observar e relatar condições de risco no ambiente de trabalho. 4.4.1.11 Terceirização Algumas áreas da empresa serão terceirizadas com a finalidade de reduzir gastos e focar a atividade fim. Dessa forma, as empresas a seguir prestarão serviços serão: • Consultoria Empresarial Feitosa Ltda – localizada na Rua México, 343; no Bairro Santo Ignácio em São Bernardo do Campo – realização de serviços contábeis e de departamento pessoal. • Target Comunicação e Publicidade – localizada na Rua Carmen Miranda, 577, no Jardim Sônia Maria em Mauá – impressão de material gráfico, comunicação interna e externa. 72 4.4.1.12 Admissão Para que os funcionários sejam admitidos após a seleção, deverão ser entregues à empresa alguns documentos. Segue abaixo os itens exigidos: • Carteira de Trabalho - CTPS; • Cartão do PIS; • Cédula de Identidade (RG); • Cadastro Pessoa Física (CPF); • Título eleitoral; • Certificado de reservista; • Certidão de nascimento ou casamento; • Certidão de nascimento dos filhos • Comprovante de residência; • Exame médico admissional; • Uma cópia da carteira de habilitação (para a função de motorista); e • Duas fotos (três por quatro) recentes. 4.4.1.13 Demissão No caso de demissão dos funcionários, o mesmo deverá comparecer ao departamento de recursos humanos para legalizar a sua saída empresa. Abaixo os documentos exigidos para este tipo de situação: • Exame médico demissional; • Cópia do último cartão de ponto; e • Carteira de trabalho. 4.4.1.14 Folha de Pagamento Os impostos que incidem sobre a folha de pagamento são INSS, FGTS e Imposto de Renda. O desconto do FGTS é de 8% (oito por cento) do salário pago ao trabalhador. Os valores de FGTS e Imposto de renda estão descritos nas tabelas 24 e 25. 73 Tabela 24. INSS INSS Salário de Contribuição (R$) até R$ 965,6 de R$ 965,68 a R$ 1.609,45 de R$ 1.609,46 até R$ 3.218,90 Alíquota para fins de Recolhimento ao INSS (%) 8% 9% 11% Fonte: Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Tabela 25. Imposto de Renda Base de Cálculo em R$ Até 1.434,59 de 1.434,60 até 2.150,00 de 2.150,01 até 2.866,70 IMPOSTO DE RENDA Alíquota % Parcela a Deduzir do Imposto em R$ 7,5 107,59 15,00 268,84 de 2.866,71 até 3.582,00 22,50 483,84 acima de 3.582,00 27,50 662,94 Fonte: Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza 4.4.1.15 Responsabilidade Social Para que a empresa se torne competitiva no mercado, a responsabilidade social é essencial para todos os tipos de negócios. Dessa forma, a Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda. foi desenvolvida com o princípio de abranger todos os públicos dos quais depende e se relaciona: clientes, fornecedores, empregados, parceiros, colaboradores, governo e a comunidade em que atua. A seguir, alguns programas que foram criados pelos participantes do grupo: • Valorização dos empregados e dos colaboradores Pensando nas pessoas que fazem a empresa, serão desenvolvidos programas de desenvolvimento profissional e pessoal que visam manter a autoestima e aumentar cada vez mais o conhecimento dos funcionários. Incentivos à educação dos funcionários e seus filhos também estarão presentes na organização, para que isso ocorra, será estabelecido como regra que todos os dependentes devam estar matriculados e freqüentando regularmente à escola e a empresa realizará parceria com creches, pré-escolas, academias de ginásticas e escolas de cursos livres, escolas técnicas e universidades visando o aprimoramento profissional de todos dentro da sua família. 74 • Fazendo mais pelo meio ambiente Procurando reduzir as agressões ao meio-ambiente e promover as melhorias das condições ambientais, a Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda. realizará diariamente a coleta seletiva, incentivará o uso eficaz de energia e água, instalando lâmpadas fluorescentes compactas, no lugar de incandescentes e orientará os funcionários a apagar as luzes e desligar equipamentos quando não estão sendo utilizados, especialmente depois do expediente e em fins de semana. • Proteja os Clientes e Consumidores A Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda. seguirá as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), as prescrições da Vigilância Sanitária e o Código de Defesa do Consumidor, desenvolvendo os seus produtos e serviços em toda a rotina de trabalho, não apenas no momento da venda. O cliente será ouvido para que a empresa possa melhorar continuamente. Sugestões e críticas devem ser aceitas para perpetuação da marca e crescimento no mercado. • Promova sua Comunidade Ajudar a comunidade será uma das atividades para contribuir com a Responsabilidade Social Empresarial. Todos os funcionários terão oito horas mensais de trabalho destinados ao trabalho voluntário em uma instituição da região ou em ações, campanhas e projetos de voluntariado relacionados aos oito jeitos de mudar o mundo, conforme a figura 6. Figura 6. Os objetivos do milênio Fonte: Objetivos do Milênio 75 Como a empresa será instalada na região de Diadema, optamos em ajudar a Associação de Apoio à Criança em Risco – ACER, a qual, envolve nas suas atividades artístico-culturais e sociais, cerca de 400 crianças e jovens, realizando ações preventivas que visam evitar a evasão para as ruas, construindo alternativas concretas de vida para estes cidadãos do futuro. Serão incentivados também, doações de brinquedos, roupas, móveis, material escolar, alimentos e produtos de limpeza a instituição. 4.4.2 Administração e Operações 4.4.2.1 Empresa A Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda. será uma sociedade empresária, com integralização de quotas de responsabilidade limitada. O capital social será dividido em quotas igualitárias por cada sócio e a sociedade será administrada por todos, portanto, serão denominados de “sócios administradores”. Para que todo e qualquer documento ou alterações sejam válidos, será necessária a assinatura de todos os sócios. O contrato será registrado e posteriormente arquivado na Junta Comercial do Estado de São Paulo (JUCESP). A empresa terá dois sócios, com participação de cinqüenta por cento no capital social. Os mesmos terão responsabilidade com a parte administrativa, sendo se responsabilizará pela área financeira e produtiva e outro pela área comercial e de marketing. 4.4.2.2 Localização A empresa será instalada no seguinte endereço: • Rua Amaro Guerra, 342 - Bairro Centro Diadema - São Paulo – SP CEP 09340-020 O local foi escolhido devido fácil acesso à rodovia dos imigrantes e proximidade dos fornecedores e possibilidade de expansão do espaço físico da empresa. 76 4.4.2.3 Produto O produto fabricado pela Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda. será um mousse com um envoltório comestível, que foi denominado EcoMousse. A partir dos resultados da pesquisa de mercado, foram identificados os sabores de preferência dos consumidores conforme dados da tabela 26. Tabela 26. Sabores de Preferência Sabores (%) Chocolate 42% Maracujá 27% Morango 17% Limão 14% Fonte: Acervo Próprio 2009 Diante dessas informações, os integrantes do grupo pesquisaram receitas que pudessem satisfazer a necessidades dos clientes, como podemos verificar nas tabelas 27 e 28. Tabela 27. Receita do mousse de chocolate Mousse de Chocolate Rendimento: quinze porções 200g chocolate ao leite 100g chocolate meio amargo 1 sachê gelatina sem sabor 1 lata leite condensado 1 lata creme de leite 150ml água Fonte: Acervo Próprio 2009 Tabela 28. Receita do mousse de maracujá Mousse de Maracujá Rendimento: quinze porções 335 ml suco de maracujá 1 lata leite condensado 1 lata creme de leite 100g chocolate meio amargo 1 xícara açúcar ½ xícara água Fonte: Acervo Próprio 2009 77 Pela legislação da ANVISA que regulamenta o uso de conservantes em sobremesas, é permitida a utilização de ácido sórbico e seus sais de cálcio, sódio e potássio em uma dosagem máxima de 0,05 % no produto final. Utiliza-se uma camada de chocolate em cada casquinha para evitar a migração da umidade do mousse para a casca de sorvete evitando também a oxidação. Os produtos são embalados de maneira a proporcionar um aumento no prazo de validade e conseqüentemente proporciona o envio do material a distância com mais segurança e qualidade, pois isola corretamente o produto na atmosfera. 4.4.2.4 Fornecedores Para a identificação dos fornecedores, os fatores observados pela Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda. serão: preço, condições de pagamento, prazos de entrega, qualidade e capacidade de fornecimento. A tabela 25 apresenta os fornecedores da empresa. Tabela 29. Fornecedores Produto Leite Condensado Creme de Leite Água Gelatina sem sabor Chocolate ao Leite Chocolate meio amargo Açúcar Suco de Maracujá Limão Suco em Pó de Morango Fornecedor Atacadão / Makro / Assai Atacadão / Makro / Assai Atacadão / Makro / Assai Atacadão / Makro / Assai Atacadão / Makro / Assai Atacadão / Makro / Assai Atacadão / Makro / Assai Atacadão / Makro / Assai Atacadão / Makro / Assai Atacadão / Makro / Assai Fonte: Acervo próprio A embalagem reciclável será fabricada pelo fornecedor Gap Publicidade e Embalagens Personalizadas e o recipiente comestível ou biodegradável será feito pela empresa Taba Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda. Para que cada compra seja efetuada, serão realizadas, no mínimo, três cotações com os fornecedores no prazo de dois dias. 78 4.4.2.5 Processo de Transformação Para a fabricação do EcoMousse, algumas etapas deverão ser seguidas para que o produto tenha a qualidade e a aparência desejada. A figura 7 mostra o fluxograma da produção. Figura 7. Processo produtivo EcoMousse Fonte: Acervo Próprio 2009 4.4.2.5.1 Pesagem Para a padronização do produto, os ingredientes deverão ser separados e pesados de acordo com a sua receita. 4.4.2.5.2 Mistura Após a pesagem, os ingredientes serão colocados no equipamento adequado, que será responsável pela mistura do mousse. 4.4.2.5.3 Homogeneização Após a mistura de todos os ingredientes, deve-se realizar a homogeneização da massa, com o liquidificador, na velocidade 3 de batimento, durante 5 minutos. Esta etapa tem a finalidade de melhorar as características de batimento da mistura, proporcionado uma textura macia ao mousse. 79 A homogeneização (batimento) consiste em quebrar ou reduzir o tamanho dos glóbulos de gordura, tornando-os uniformes. 4.4.2.5.4 Pasteurização A pasteurização de um produto alimentício pode ser definida como, processo de tratamento térmico destinado a destruir todos os microorganismos patogênicos (microorganismos capazes de produzirem doenças). A Portaria nº 379, de 26 de abril de 1999 do Ministério da Saúde, cita como obrigatória a pasteurização de gelados comestíveis elaborados com produtos de laticínios e/ou ovos. Para eliminar os riscos de contaminação e aumentar a vida de prateleira do produto, o mousse será aquecido a uma faixa de temperatura entre 75° e 80° C por 20 a 25 segundos, e após este tempo, refrigerado à temperatura entre 2 a 5° C. O produto pasteurizado será mantido sob resfriamento. 4.4.2.5.5 Acondicionamento O mousse deverá ser acondicionado no recipiente comestível, ou seja, na casquinha, já coberta com chocolate ao leite. Após esta etapa, o mesmo, deverá ser alocado rapidamente para uma geladeira para que a textura da sobremesa fique mais consiste. Este processo terá uma duração de seis horas aproximadamente e após esta etapa já estará pronto para o consumo. Após o produto final estar pronto, é acondicionamento na temperatura de 0ºC a 10ºC, onde os volumes terão de altura máxima de 10 cm e/ou peso aproximado em 2,5 kg e armazenados em forma de cruz. Desta maneira as condições de refrigeração é melhor. 4.2.5.6 Tempo de produção A empresa trabalha com 100% de sua capacidade instalada na produção do mousse de sabor de chocolate e sabor maracujá. Com base nas estimativas de vendas, é utilizado o ponto de equilíbrio para definir a demanda. Ponto de Equilíbrio da Demanda (anual): 1.729.728 Capacidade 100% instalada (anual): Custos Mousse de Chocolate: R$ 691.216,71 80 Hora de Mão de Obra: R$ 64.780,62 Custos Mousse de Maracujá: R$ 401.183,16 Hora de Mão de Obra: R$ 35.154,80 4.4.2.7 Máquinas e equipamentos A empresa utiliza de equipamentos de acordo com a segurança no trabalho de acordo com os requisitos da CIPA, visando às necessidades dos funcionários e a obtenção da qualidade ao produto. Os equipamentos serão monitorados e controlados pela qualidade de acordo com a Norma ISO 9000. Cada um deles terá um registro de quem utilizou, quando e onde. Quando o equipamento já tiver sido utilizado é devolvido ao setor de qualidade. As auditorias realizadas na empresa serão feitas semestralmente pela empresa PGP Assessoria e Consultoria Ltda. As máquinas que serão utilizadas para a produção do EcoMousse estão descritas na tabela 26. Tabela 30. Máquinas e equipamentos utilizados e seus respectivos fornecedores Máquinas/equipamentos Liquidificador Industrial 25 litros Balança Pesadora Digital 15kg Geladeira 3 Portas Fogão Industrial Quantidade 2 2 1 1 Fornecedores Gazinshop Top Conftec Aquicompras Frilux Americanas Fonte: Lojas Americanas 4.4.2.8 Cotações Para cada compra, serão realizados três cotações com os fornecedores em potencial. A escolha da melhor cotação é avaliada de acordo com a necessidade da compra. Os fatores que influenciam nessa decisão são: condição de pagamento, prazo de entrega, marca, tempo de mercado do fornecedor, preço, entre outros. O prazo para efetuar as cotações é de no máximo dois dias. 4.4.2.9 Aquisição Para se haver um pedido de compra, a empresa verifica a quantidade demandada onde se analisa qual o material e quanto é necessário comprar. O responsável em efetuar as cotações levará em conta a verdadeira necessidade da 81 compra. Em seguida é efetuado as cotações e enviado para avaliação de crédito no financeiro que terá no máximo três dias para aprovar a cotação. O relacionamento com os fornecedores serão apenas nesta área de compra, onde será efetuado o pedido da matéria-prima para o desenvolvimento do produto final. A compra de matéria-prima é de acordo com o planejamento estratégico, que é efetuado com base nos pedidos dos clientes e do estoque de segurança. A fabricação é feita de acordo com a quantidade exata dos pedidos efetuados, que vai para o processo de produção e depois para o estoque de produtos acabados. O modelo de pedido de compra é elaborado para melhor atender as necessidades da empresa. Nele é especificado os seguintes dados: nome do produto, quantidade, marca de preferência, tamanho, preço, nome e e-mail do solicitante, data limite para o recebimento. A estratégia de compra é definida da seguinte maneira: o prazo para efetuar as cotações é de no máximo dois dias, os departamentos não estão autorizados a solicitar pedidos com prazo anteriores a dois dias, apenas a gerência é autorizada a solicitar compras com extrema necessidade. O desenvolvimento de novos fornecedores é feito pelo responsável do setor de compras, que fará visitas para conhecer novos produtos. 4.4.2.10 Recebimento Quando o material for entregue na EcoMousse, é conferido a nota fiscal do fornecedor junto ao pedido de compra: quantidade recebida, valor acertado, condição de pagamento, emissão de nota fiscal, frete CIF ou FOB, condições do material, se estão bem embalados. O material solicitado será entregue para a qualidade analisar as condições do material recebido e a nota fiscal é encaminhada para o financeiro. O fluxograma da produção será apresentado na figura 8. 82 Figura 8. Fluxograma da produção do EcoMousse Fonte: Acervo próprio 2009 4.4.2.11 Inspeção e Armazenamento Os materiais recebidos passam pelos seguintes passos: 1. As mercadorias são retiradas das embalagens secundárias (caixas de papelão, sacos de papel). 2. As mercadorias receberão uma etiqueta identificando as informações: nome, marca, fabricante, data de fabricação, prazo de validade, composição do produto e registro no órgão competente. 3. Os produtos que forem descartáveis serão armazenados separados dos demais. 4. As embalagens serão armazenadas pelo menos 10 cm da parede e 60 cm do teto, para poder haver a circulação de ar entre os alimentos. 83 5. Os empilhamentos dos produtos serão alinhados em forma de cruz para não haver danificação. 6. Caso, a embalagem do material se danificar, o material será transferido para recipientes adequados, lavados e desinfetados. Identificado e com validade de no máximo 30 dias. 7. Os produtos que tiveram com o prazo de validade vencendo serão os primeiros a serem utilizados. 8. Os alimentos não serão armazenados juntamente com produtos de limpeza, químico e higiene. 9. Nenhuma caixa de madeira ou papelão será mantida nos ambientes onde estiverem alimentos. Do material recebido, a qualidade utilizará 20% como amostragem para a avaliação dos produtos. O responsável terá um prazo de dois dias para liberar o material para ser utilizado, caso contrário, o fornecedor é acionado para verificar as divergências nos produtos. Onde visa garantir que os produtos adquiridos estejam em conformidade com os requisitos específicos. 4.4.2.12 Just in time Para a redução de gastos com estoques de materiais, a Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda., utilizará o sistema de produção enxuta na produção do EcoMousse, ou seja, a fabricação será iniciada após o pedido de compra dos clientes. Quando o produto estiver pronto, será encaminhado para a expedição e transportado aos clientes de maneira rápida e eficaz, atendendo os prazos e previsão de entrega. 4.4.2.13 Programa 5s Pensando na organização do local de trabalho e na qualidade dos serviços oferecidos pela empresa, será implantado o sistema 5s de organização. A responsabilidade de todos os funcionários é essencial para que o ambiente seja agradável e as atividades sejam desenvolvidas de maneira eficaz. 84 Este sistema será usado em todos os departamentos, facilitando a visualização dos recursos disponíveis para a produção e organização de estoques e arquivos. 4.4.2.14 Gestão de qualidade A Indústria Alimentícia de Doces Ecológicos, preocupada com a qualidade, realizará a implantação de um Sistema da Qualidade baseado em processos aplicáveis à toda a cadeia de valor, assegurando que o cumprimento das normas internas e legais, de um modo transparente e alinhado, como as normas ISO, possibilitam a realização de auditorias por entidades independentes. Todas as áreas da empresa passarão por inspeções para garantir a segurança alimentar do produto, como é possível conferir a seguir. • Instalações: serviços gerais e de apoio; áreas de processo; áreas de acesso e tráfego; separação física de zonas (seco / úmido, higiene alta / média); ventilação (natural / mecânica); ar condicionado (controle de umidade, filtração). • Prevenção de pragas: prevenir contaminações dos produtos por pestes por meio de serviços de dedetização realizados periodicamente e essa medida preventiva e de controle não pode afetar os produtos e nem as embalagens. • Equipamentos de processo: serão adaptados à fabricação de sobremesas; adequados à amostragem e controle; fácil de limpar; de fácil manutenção e não deve possuir zonas ocas que permitam a acumulação de produto. • Serviços de apoio: os serviços de apoio (vapor, ar comprimido, água gelada, etc) não podem ser fontes de contaminação direta ou indireta do produto; tubos e cabos não devem “proteger” contaminantes ou pestes; não devem ser fontes de químicos tóxicos e é essencial o controle e manutenção regular (mudar filtros, tratar água e vapor). • Processo: todas as operações devem possuir procedimentos escritos, incluindo as de limpeza e as embalagens devem ser invioláveis. • Manutenção: tem de existir um plano de manutenção; formação; após intervenções consideradas críticas as áreas afetadas devem ser liberadas por uma equipe (garantia da qualidade, produção e engenharia); alimentos e equipamentos 85 devem ser protegidos durante a manutenção; utilizar materiais de qualidade alimentar na manutenção onde há risco de contacto com os alimentos. • Armazenagem/transporte/distribuição: os produtos têm de ser protegidos de condições extremas de temperatura e umidade, odores e danos durante a armazenagem, transporte e distribuição; as boas práticas têm de se aplicar em todos os pontos, até ao consumidor. • Pessoal: lavagem regular das mãos; será fornecido a todo o pessoal roupa e calçado de trabalho adequado e todos os colaboradores serão bem informados e treinados sobre as exigências da empresa em relação a qualidade e segurança dos alimentos. Com todas as áreas seguindo os padrões inicialmente elaborados, a qualidade será garantida pensando na satisfação e qualidade de vida dos consumidores. 4.4.2.15 Certificação Afim de obter as certificações de acordo com o seu ramo de atuação, a Indústria Alimentícia de Doces Ecológicos seguirá as normas técnicas necessárias para a validação e a emissão dos certificados ISO 22000, 14001 e 9000, conforme descrição a seguir: • ISO 22000: A implantação do ISO 22000 demonstra a capacidade da empresa de controlar os perigos relacionados a segurança alimentar, consciente de todos os requisitos necessários para atender ao certificado. Assegurando assim a satisfação dos clientes e a melhoria contínua da empresa. • ISO 14001: Como a Indústria Alimentícia de Doces Ecológicos visa a conservação do meio ambiente, obter o certificado ISO 14001 é um dos principais objetivos no primeiro ano de vida da empresa. • ISO 9000: Para garantir a qualidade, a empresa trabalha de acordo com o ISO 9000, que visa não somente a qualidade do produto em si, mas os processos 86 produtivos da organização como um todo. Este certificado tem validade de três anos, com uma auditoria de seis meses e os requisitos a serem utilizados serão: • Foco no cliente; • Objetivos da qualidade; • Planejamento da qualidade; • Comunicação interna; • Provisão de recursos; • Planejamento da produção; • Identificação dos requisitos do produto; • Revisão dos requisitos do produto; • Comunicação com o cliente; • Validação de processos; • Planejamento; • Satisfação do cliente; • Medição e monitoramento dos processos; • Planejamento para a melhoria contínua. 4.4.3 Tecnologia da Informação 4.4.3.1 Hardware A empresa possuirá um servidor para armazenamento de banco de dados com um No Break. A rede será interligada a dois desktops (um para cada sócio, com o apoio de dois estabilizadores) e um notebook para eventuais visitas aos clientes e distribuidores. A utilização do No Break e dos estabilizadores será feita para garantir uma segurança nas oscilações e quedas de energia. Para disponibilização de impressão, cópia e scanner, terá uma impressora multifuncional para a utilização dos sócios. 4.4.3.2 Software A empresa conta com o apoio do sistema operacional da Microsoft, o Windows Vista, com as ferramentas do pacote MS-Office completo para utilização 87 de recursos (tabelas, performance, apresentações, etc) e com Norton Antivírus para garantir a segurança das informações da empresa. A empresa conta com o apoio do sistema Empresário® 3 da Intelecta Tecnologia, que possui maior estabilidade de informações para tomada de decisões. O sistema possui controle de estoque, lançamento de compras, vendas, consignações, ordens de produção, financeiro (movimentações comerciais, fluxo de caixa, demonstração de resultados), onde o treinamento para a utilização deste é feito via DVD, com suporte técnico. 4.4.3.3 Redes A empresa utilizará a topologia de rede estrela, pois terá gerenciamento centralizado e a falha de um computador não afetará os outros da rede. Dessa forma, contendo melhor viabilidade nos próximos anos e também com rede wireless, permitindo a utilização de notebooks, celulares pela empresa. 4.4.3.4 Internet 4.4.3.4.1 Web Site A página da Web da empresa será uma forma de divulgação da marca, contendo as informações necessárias sobre a empresa (endereço, contato, missão, visão, valores, política, certificações da ISO, cotações online) e o produto (informações nutricionais, pontos de distribuição e de vendas, eventos e promoções). A figura 9 exibe o site da empresa. 88 Figura 9. Site do produto EcoMousse Fonte: Acervo próprio 2009 4.4.3.5 Segurança Para manter o controle de qualidade da empresa, visando a segurança de suas informações, sua privacidade e integridade, são necessárias medidas preventivas, tais como a utilização de: • Antivírus: será utilizado pela empresa o Norton AntiVírus, para detecção e exclusão de eventuais ameaças; • Firewall: utilizado para controle de acessos, visando a segurança de todo o sistema e dos bancos de dados; • Backup: pelo menos uma vez por semana, é feito a cópia dos arquivos e do banco de dados para evitar perdas destes, através do agendamento de tarefas do próprio sistema operacional e do sistema integrado, que é programado pelo usuário. 4.4.3.6 Plano de Contingência Além dos itens citados em segurança (backup, antivírus e firewall), a empresa estará preparada para quaisquer acontecimentos inesperados, tais como: para a falta de energia, a utilização do No Break; para a falta de internet, o uso da tecnologia 3G USB, a qual possibilita a utilização de internet em qualquer local onde há cobertura da operadora. 89 4.4.3.7 Apoio de TI em outras áreas 4.4.3.7.1 Compras Após o responsável de compras e financeiro analisar as três cotações, o sistema é alimentado com as informações do pedido realizado com o fornecedor com os seguintes dados essenciais: produto, quantidade, data do recebimento, valor, etc. Após o sistema estar com as informações, é enviado um e-mail notificando quando os materiais chegarão. O modelo de pedido de compra é elaborado para melhor atender as necessidades da empresa. Nele será especificado os seguintes dados: nome do produto, quantidade, marca de preferência, tamanho, nome e e-mail do solicitante, data limite para o recebimento. O sistema de informação consegue migrar as solicitações de todos os departamentos e o retorno eficaz aos solicitantes com informações da chegada do material e da quantidade. 4.4.3.7.2 Faturamento Será utilizado pela empresa cheque, nota fiscal e duplicatas. A origem dos pedidos serão feitas por telefone, fax, verbalmente, pedido online através de e-mails e também representantes. A numeração dos pedidos será feita via sistema de acordo com seu registro. O preço será definido de acordo com a região a qual será entregue o produto, e dependendo da quantidade, poderá ter desconto. A política de preços se estabelece de acordo com cada negociação. Cada região tem uma margem de preço específica, cabendo a cada vendedor uma melhor negociação com lucro cada vez maior. Para a realização do pedido de venda, deverá ter os seguintes dados: • Dados do cliente: nome, CNPJ ou CPF, endereço, telefone, e-mail; • Descrição dos produtos e quantidades; • Valor real e valores de descontos (se houver); • Transportadora; • Condição de pagamento; 90 • O pedido é encaminhado via sistema para o financeiro e a logística. Após a liberação do financeiro e da separação, a nota fiscal é emitida e enviada ao cliente ou para a transportadora; o cliente retira o material ou a empresa faz a entrega. Para as notas fiscais de devoluções, é necessária a avaliação de cada caso, verificando qual o verdadeiro problema. As demais notas fiscais que são emitidas, porém não são de vendas, será verificada junto à contabilidade sua necessidade. Em alguns casos com distribuidores em potencial, a empresa emite uma nota fiscal de remessa com uma data limite para a venda do produto, senão é enviada uma nota fiscal devendo para os produtos que não foram vendidos. 4.4.3.7.3 Estoque O material solicitado será entregue direto no estoque de matéria-prima, sendo incluída a quantidade recebida no sistema integrado. O sistema do estoque é rígido com controle de todas as entradas e saídas da matéria-prima e dos produtos acabados, sendo todos registrados no sistema nas suas entradas e saídas. Em todos os departamentos, o sistema gera relatórios diários, semanais ou mensais para controle total e prestação de contas. 4.4.3.7.4 Planejamento e Controle de Produção Após a finalização da produção, é arquivado no sistema cada código dos lotes onde, por amostragem, é enviado para o controle de qualidade onde será alimentado no sistema se houver divergências ou se o produto já está apto a ser comercializado. A ferramenta será o sistema integrado. O método será o MRP (Material Requirement Planning - Planejamento das Necessidades de Materiais) e Ponto de Pedido. O sistema integrado vai interagir com o departamento de recebimento, compras e faturamento de acordo com as entradas e saídas de matéria-prima e de produtos acabados. 91 4.4.3.7.5 Financeiro 4.4.3.7.5.1 Contas a Pagar De acordo com o fluxo de caixa, efetua-se o pagamento dos títulos referente ao dia. Organizar todos os documentos necessários que serão pagos no dia seguinte. Receber todas as notas fiscais que chegam de fornecedores, pagamentos de contas (água, luz, telefone, internet, entre outros custos fixos), alimentá-los no sistema com todos os dados. 4.4.3.7.5.2 Contas a Receber Todo dia é extraído um arquivo do banco referente aos pagamentos recebidos, identificando o número de pedido e valor. É feito uma baixa automática destes títulos, e aqueles que não foram pagos, serão enviados para a área de cobrança, onde deverá entrar em contato com o cliente, tentando uma possível negociação e depois alimentar as informações no sistema. 4.4.3.7.6 Contabilidade Contabilidade externa – Todo o primeiro dia útil da semana é enviado à contabilidade um arquivo extraído pelo sistema contendo todas as notas fiscais emitidas, impostos destacados e pagos, duplicatas recebidas pagamentos efetuados, entre outros. 4.4.3.7.7 Recursos Humanos A TI tem uma grande participação no departamento de RH, auxiliando no processo de reciclagem, treinamento, recrutamento, seleção, remuneração, recompensa e benefícios, gerenciamento da carreira, entre outros. 4.4.3.7.8 Marketing O sistema está envolvido no processo de oferecer melhores produtos e serviços com qualidade para suprir as necessidades dos clientes, para que no futuro os mesmos possam ser seus parceiros na criação de novos produtos. O sistema de informação auxilia em verificar quais são os clientes em potenciais, pesquisas de mercado, interagir e fazer o suporte de atendimento ao cliente online. 92 4.4.3.8 Definição dos Recursos de TI Tabela 31. Descrição dos recursos de tecnologia da informação PRODUTO Servidor VALOR UNITÁRIO QUANTIDADE TOTAL R$ 2.100,00 1 unidade R$ 2.100,00 R$ 1.690,00 2 unidades R$ 3.380,00 Windows, Pacote Office, antivírus Norton R$ 1.799,00 1 unidade R$ 1.799,00 No Break R$ 1.250,00 1 unidade R$ 1.250,00 Estabilizador R$ 105,00 2 unidades R$ 210,00 Cabo de Rede R$ 0,70 15 metros R$ 10,50 Roteador Wi-Fi R$ 118,00 1 unidade R$ 118,00 Internet Banda Larga R$ 100,00 1 mês R$ 100,00 Modem + 2 meses de acesso grátis R$ 79,90 1 mês R$ 79,90 Impressora Multifuncional Laser Sistema Integrado R$ R$ 399,00 599,00 1 unidade 1 unidade R$ R$ 399,00 599,00 R$ 299,00 adicional por computador R$ 299,00 3 unidades R$ 897,00 Desktop (completo) Windows, Pacote Office, antivírus Norton Notebook Internet 3G - OI TOTAL Fonte: Acervo próprio 2009 R$ 10.942,40 4.4.4 Finanças 4.4.4.1 Investimento Os gastos iniciais são necessários para início da produção e execução das atividades. Estes gastos são denominados investimentos e estão descritos a seguir: • Investimento em obras (reformas); • Instalações; • Máquinas e equipamentos; • Veículos; • Móveis e utensílios; e • Despesas pré-operacionais. A tabela 32 apresenta os valores destes investimentos com seus respectivos custos anuais de depreciação, seguros e manutenção. 93 Tabela 32. Investimento e Custos Anuais de Depreciação, Seguros e Manutenção Investimentos R$ 5.000,00 10.942,40 Obras (reforma) Instalações (TI) Máquinas e Equipamentos 8.257,20 Veículos 22.000,00 Móveis e Utensílios 19.758,48 Despesas préoperacionais 101.800,00 Total 167.758,08 Fonte: Acervo próprio 2009 Depreciação Taxa Valor 25,00% 1.250,00 20,00% 2.188,48 1,00% 109,42 10,00% 20,00% 10,00% 1,00% 8,00% 1,00% 82,57 1.760,00 197,58 825,72 4.400,00 1.975,85 Seguro Taxa Valor 10.640,05 Manutenção Taxa Valor 0,50% 25,00 10,00% 1.094,24 3,00% 5,00% 1,00% 2.149,58 247,72 1.100,00 197,58 2.664,54 4.4.4.1.1 Custos de Materiais Para o cálculo dos custos da matéria – prima, foram considerados os itens: custo anual a 100% da capacidade instalada, sendo a quantidade de 419.021 mousses de chocolate e 272.870 mousses de maracujá. Depois foi multiplicado o custo encontrado pela participação de cada sabor na produção anual. As tabelas 33 e 34 mostram estes custos. Tabela 33. Custos de Materiais para 419.021 Mousses de Chocolate Item Unidade Quantidade Custo Unit. R$ Chocolate ao leite gramas 260 0,25 Chocolate meio amargo gramas 160 0,17 Gelatina sem sabor gramas 84 0,28 Leite condensado gramas 455 0,16 Creme de leite gramas 455 0,14 Água ml 210 0,00 Embalagem/hora unid 160 0,15 Casquinha/hora unid 160 0,10 Hora Mão de Obra h/MOD 15 0,15 Chocolate Meio Amargo gramas 73 0,26 Total a 100% da capacidade instalada Fonte: Acervo próprio 2009 Valor Total R$ 166.256,64 111.513,60 189.911,04 108.134,40 91.238,40 2.027,52 97.996,80 67.584,00 104.484,86 175.718,40 1.114.865,66 Volume 62% 103.079,12 69.138,43 117.744,84 67.043,33 56.567,81 1.257,06 60.758,02 41.902,08 64.780,62 108.945,41 691.216,71 94 Tabela 34. Custos de Materiais para 272.870 Mousses de Maracujá Item Unidade Quantidade Leite condensado gramas 455 Creme de leite gramas 260 Suco de maracujá ml 560 Açúcar gramas 240 Água ml 180 Embalagem/hora unid 180 Casquinha/hora unid 180 Hora Mão de Obra h/MOD 15 Chocolate Ao Leite / hora gramas 73 Total a 100% da capacidade instalada Custo Unit. R$ 0,16 0,14 0,46 0,18 0,00 0,15 0,10 0,13 0,16 Valor Total R$ 114.892,80 96.940,80 329.598,72 129.254,40 1.723,39 104.121,60 71.808,00 92.512,64 114.892,80 1.055.745,15 Volume 38% 43.659,26 36.837,50 125.247,51 49.116,67 654,89 39.566,21 27.287,04 35.154,80 43.659,26 401.183,16 Fonte: Acervo próprio 2009 4.4.4.1.2 Custos e Despesas A tabela 35 apresenta os custos anuais gerais, a tabela 36 mostra os custos fixos, a tabela 37 indica os custos variáveis totais, a tabela 38 as despesas administrativas e a tabela 39 as despesas comerciais. Todos eles mostrando os valores anuais a 100% da capacidade instalada. Tabela 35. Custos Gerais Item Unidade Quantidade Energia elétrica fixo kw 1740 Água / Esgoto litro 2600 Combustível litro 50 Total a 100% da capacidade instalada Custo Unit. R$ Valor Total R$ 0,27 0,05 2,39 6.482,92 1.560,00 5.736,00 13.778,92 Fonte: Acervo próprio 2009 Tabela 36. Custos Fixos Item Energia Elétrica Fixa Depreciação Manutenção Água / Esgoto Telefone Internet Mão-de-obra fixa Encargos Sociais IPTU Total a 100% da capacidade instalada Fonte: Acervo próprio 2009 Valor Total R$ 6.482,92 10.640,05 2.664,54 1.560,00 4.800,00 1.200,00 12.681,00 9.805,08 35.000,00 84.833,60 95 Tabela 37. Custos Variáveis Totais Item Chocolate ao leite Chocolate meio amargo Gelatina sem sabor Leite condensado Creme de leite Chocolate Meio Amargo/hora Suco de maracujá Açúcar Água Embalagem/hora Casquinha/hora Total a 100% da capacidade instalada Valor Total R$ 146.738,38 69.138,43 117.744,84 110.702,59 93.405,31 108.945,41 125.247,51 49.116,67 1.911,95 100.324,22 69.189,12 992.464,45 Fonte: Acervo próprio 2009 Tabela 38. Despesas Administrativas Item Seguro Serviços de 3º Contabilidade / RH Gastos com Escritório Aluguel Total a 100% da capacidade instalada Valor Total R$ 2.149,58 11.160,00 4.758,48 58.800,00 18.068,06 Fonte: Acervo próprio 2009 Tabela 39. Despesas Comerciais Item Propaganda e Publicidade Total a 100% da capacidade instalada Valor Total R$ 100.000,00 100.000,00 Fonte: Acervo próprio 2009 4.4.4.1.3 Crédito de Impostos As tabelas 40 e 41 apresentam as alíquotas e valores anuais dos créditos dos impostos ICMS e IPI respectivamente: 96 Tabela 40. Crédito de ICMS Item Custo Alíquota % Valor 18% 18% 18% 18% 18% 18% 18% 18% 18% 18% 18% 18% 18% 18% 26.412,91 12.444,92 21.194,07 19.926,47 16.812,96 19.610,17 22.544,55 8.841,00 344,15 18.058,36 12.454,04 1.166,93 280,80 1.032,48 181.123,81 Chocolate ao leite 146.738,38 Chocolate meio amargo 69.138,43 Gelatina sem sabor 117.744,84 Leite condensado 110.702,59 Creme de leite 93.405,31 Chocolate Meio Amargo/hora 108.945,41 Suco de maracujá 125.247,51 Açúcar 49.116,67 Água 1.911,95 Embalagem/hora 100.324,22 Casquinha/hora 69.189,12 Energia Elétrica (fixa) 6.482,92 Água / Esgoto 1.560,00 Combustível 5.736,00 Total a 100% da capacidade instalada Fonte: Acervo próprio 2009 Tabela 41. Crédito de IPI Item Custo Alíquota % Chocolate ao leite 146.738,38 Chocolate meio amargo 69.138,43 Gelatina sem sabor 117.744,84 Leite condensado 110.702,59 Creme de leite 93.405,31 Chocolate Meio Amargo/hora 108.945,41 Suco de maracujá 125.247,51 Açúcar 49.116,67 Total a 100% da capacidade instalada 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% Valor R$ 7.336,92 3.456,92 5.887,24 5.535,13 4.670,27 5.447,27 6.262,38 2.455,83 41.051,96 Fonte: Acervo próprio 2009 4.4.4.1.4 Estimativa de vendas A tabela 42 apresenta a receita total anual a 100% da capacidade instalada, sendo que os valores totais dividem 25% para cada município. O preço unitário de venda para o distribuidor é de R$ 2,50. Tabela 42. Estimativa de Vendas Santo André São Bernardo do Campo São Caetano do Sul Diadema Total Fonte: Acervo próprio 2009 Mousse Chocolate 268.107,84 268.107,84 268.107,84 268.107,84 1.072.431,36 Mousse Maracujá 164.324,16 164.324,16 164.324,16 164.324,16 657.296,64 Total 432.432,00 432.432,00 432.432,00 432.432,00 1.729.728,00 97 4.4.4.1.5 Débito de impostos A tabela 43 apresenta o valor do ICMS sobre as vendas e a tabela 44 apresenta o valor do IPI sobre as vendas anuais. Tabela 43. ICMS sobre Vendas Vendas Faturamento Santo André São Bernardo do Campo São Caetano do Sul Diadema Total 432.432,00 432.432,00 432.432,00 432.432,00 1.729.728,00 ICMS 18% 18% 18% 18% - 77.837,76 77.837,76 77.837,76 77.837,76 311.351,04 Fonte: Acervo próprio 2009 Tabela 44. IPI sobre Vendas Vendas Faturamento Santo André São Bernardo do Campo São Caetano do Sul Diadema Total 432.432,00 432.432,00 432.432,00 432.432,00 1.729.728,00 IPI 5% 5% 5% 5% - 21.621,60 21.621,60 21.621,60 21.621,60 86.486,40 Fonte: Acervo próprio 2009 4.4.4.1.6 Necessidade de capital de giro A tabela 45 apresenta os prazos para pagamento das contas do ativo e do passivo e seus respectivos valores anuais a 100% da capacidade instalada. Com estes valores chegou-se a necessidade de capital de giro líquido da empresa. 98 Tabela 45. Necessidade de Capital de Giro Item Ativo Disponível Financiamento de Vendas Estoques Matéria-prima e outros insumos Produtos Acabados Prazo Valor 84.833,60 992.464,45 18.068,06 100.000,00 1.195.366,11 10 33.204,61 84.833,60 992.464,45 18.068,06 100.000,00 1.195.366,11 40 132.818,46 1.092.399,87 13.778,92 1.106.178,79 30 92.181,57 84.833,60 992.464,45 18.068,06 100.000,00 1.195.366,11 1 3.320,46 261.525,10 Total do Ativo Passivo Fornecedores Operacionais Mão de obra Encargos Sociais ICMS + IPI Item Valor 1.092.399,87 13.778,92 1.106.178,79 30 92.181,57 12.681,00 9.805,08 222.175,76 15 15 15 528,38 408,55 9.257,32 Total do Passivo Necessidade Líquida de Capital de Giro Fonte: Acervo próprio 2009 Prazo 102.375,81 159.149,29 99 4.4.4.1.7 Demonstração de Resultado A tabela 46 apresenta a demonstração de resultado anual a 100% da capacidade instalada. Tabela 46 Demonstração de Resultado Vendas Brutas (-) Impostos Faturados PIS 0,65% Cofins 3,00% ICMS 18,00% (-) Crédito Débito IPI (-) Crédito Débito (=) Receitas Líquidas (-) Custos Fixos Variáveis (=) Lucro Bruto (-) Despesas Administrativas Comerciais (=) Lucro antes do IR (-) Impostos Contribuição Social 9,00% Imposto de Renda 15,00% (=) Lucro Líquido Outras Informações: Depreciação Investimentos Necessidade Líquida de Capital de Giro 1.729.728,00 11.243,23 51.891,84 181.123,81 311.351,04 41.051,96 86.486,40 1.525.620,85 130.227,23 45.434,44 (84.833,60) (992.464,45) 448.322,81 (18.068,06) (100.000,00) 330.254,75 (29.722,93) (49.538,21) 250.993,61 10.640,05 167.758,08 159.149,29 Fonte: Acervo próprio 2009 4.4.4.1.8 Fluxo de Caixa A tabela 47 mostra o fluxo de caixa projetado para os primeiros 5 anos de funcionamento da empresa. Através deste fluxo de caixa obteve-se uma TIR – Taxa Interna de Retorno de 32%, e um VPL – Valor Presente Líquido de R$ 144.252,45. Com isto comprova-se a viabilidade do projeto, pois apresenta um VPL maior que zero,e a TIR é compatível com a taxa mínima de atratividade. 100 Tabela 47. Fluxo de Caixa do Projeto com Cálculo do VPL e da Taxa Interna de Retorno Itens Receitas Brutas (-) Impostos (=) Receitas Líquidas (-) Custos Fixos (-) Custos Variáveis (=) Lucro Bruto (-) Despesas Comerciais (-) Despesas Administrativas (=) LAIR (-) Contribuição Social (-) Imposto de Renda (=) Lucro Líquido (+) Depreciação (-) Investimentos (+/-) Nec. Liq. Cap. Giro (+) Valor Residual (=) Fluxo de Caixa do Projeto 1º ano 20% 345.945,60 (40.821,43) 305.124,17 (16.966,72) (198.492,89) 89.664,56 (20.000,00) 2º ano 25% 432.432,00 (51.026,79) 381.405,21 (21.208,40) (248.116,11) 112.080,70 (25.000,00) 3º ano 28% 484.323,84 (57.150,00) 427.173,84 (23.753,41) (277.890,05) 125.530,39 (28.000,00) 4º ano 35% 605.404,80 (71.437,50) 533.967,30 (29.691,76) (347.362,56) 156.912,98 (35.000,00) 5º ano 46% 795.674,88 (93.889,29) 701.785,59 (39.023,45) (456.533,65) 206.228,49 (46.000,00) (3.613,61) (4.517,02) (5.059,06) (6.323,82) (8.311,31) 66.050,95 (5.944,59) (9.907,64) 50.198,72 2.128,01 (167.758,08) (159.149,29) 82.563,69 (7.430,73) (12.384,55) 62.748,40 2.660,01 92.471,33 (8.322,42) (13.870,70) 70.278,21 2.979,21 115.589,16 (10.403,02) (17.338,37) 87.847,76 3.724,02 151.917,18 (13.672,55) (22.787,58) 115.457,06 4.894,42 (274.580,64) 65.408,41 73.257,42 91.571,78 310.521,69 430.873,18 VPL Taxa Interna de Retorno Fonte: Acervo próprio 2009 32% 144.252,45 100 4.4.4.1.9 Balanço Patrimonial A tabela 48 apresenta o balanço patrimonial da empresa. Tabela 48. Balanço Patrimonial Ativo Ativo Circulante Disponível Contas a Receber Estoques Passivo R$ 261.525,10 R$ 33.204,61 R$ 132.818,46 R$ 95.502,03 Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente R$ 162.758,08 Ativo Imobilizado Móveis e Utensílios Veículos Máquinas e Equip. Instalações R$ 19.758,48 R$ 22.000,00 R$ 8.257,20 R$ 10.942,40 Passivo Circulante Fornecedores Salários a Pagar Encargos Sociais a Pagar Impostos a Pagar Empréstimos a C.P. R$ 147.116,51 R$ 92.181,57 R$ 528,38 R$ 408,55 R$ 9.257,32 R$ 44.740,70 Exigível a Longo Prazo Empréstimos de L.P R$ 210.000,00 R$ 210.000,00 Patrimônio Líquido Capital Social R$ 67.166,67 R$ 67.166,67 Ativo Diferido Desp. Pré-Op. R$ 101.800,00 R$ 424.283,18 Fonte: Acervo próprio 2009 R$ 424.283,18 101 4.4.4.1.10 Demonstração de Resultado Financeiro Para o cálculo das despesas financeiras, foi utilizada a taxa de juros do Programa BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Como a Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda. é uma empresa de pequeno porte, a taxa de juros é de 11,64% ao ano, ou seja, 0,97% ao mês, a vantagem deste tipo de empréstimo do BNDES é a isenção do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A tabela 49 apresenta a demonstração do resultado do quinto ano. Tabela 49. Demonstração de Resultado Receitas Líquidas 701.785,59 Custos (495.557,10) Lucro Bruto 206.228,49 Despesas (54.311,31) EBIT 151.917,18 Despesas Financeiras 12.783,50 LAIR 139.133,68 Impostos (36.460,12) LLD 102.673,56 Fonte: Acervo próprio 2009 4.4.4.1.11 Índices Os cálculos de alguns índices da empresa são mostrados a seguir nas tabelas dos números entre 50 e 55, tendo como base o quinto ano de operações da empresa. Tabela 50. Índice de Liquidez Índices de Liquidez LC=AC PC LS=AC-E PC LI= Disp. PC 1,80 1,15 0,23 RE= LC-LS 0,65 R Dir= LS-LI 0,92 R Disp.= LI Fonte: Acervo próprio 2009 0,23 102 Tabela 51. Índices de Financiamento Índices de Financiamento RCP= PL TP RCT= PC+ELP TP PCPTP= PC TP PLPTP= ELP TP PCPCT= PC PC+ELP PLPCT= ELP PC+ELP 0,16 0,84 0,34 0,49 0,04 0,59 Fonte: Acervo próprio 2009 Tabela 52. Índices de Atividade Índices de Atividade PME= __Est.x360__ Custo Anual PMR= Cts. a Receberx360 Vendas Anuais PMP= Fornecedoresx360 Compras Anuais CF= PME+PMR-PMP 31,51 27,64 33,44 25,72 Fonte: Acervo próprio 2009 Tabela 53. Índice de Lucratividade Índices de Lucratividade MB= LB VL MOL= EBIT VL RDF= |DF| VL CDF= EBIT |DF| Fonte: Acervo próprio 2009 0,29 0,20 0,02 11,16 103 Tabela 54. Índices de Rentabilidade Índices de Rentabilidade Giro= VL ATM 1,64 TRIT= MOL x Giro 0,33 CF= __DF__ PC+ELP 0,04 ML= LLD VL Retorno do Investimento= LLD PL PayBack= 1 R 0,14 0,60 1,67 Fonte: Acervo próprio 2009 Tabela 55. Índices de Alavancagem de Alavancagem Índices de Alavancagem GAO= MCT EBIT 1,45 GAF= _EBIT__ EBIT-DF 1,10 Fonte: Acervo próprio 2009 4.4.4.1.12 Análise e interpretação dos principais índices A base de liquidez da empresa está centrada nos direitos que representa 0,92; pois este é o grupo mais representativo do Ativo Circulante. A condição da base de liquidez é sólida e representa 1,80 a qual, o Ativo Circulante é maior que o Passivo Circulante, ou seja, a empresa tem condições de cumprir suas obrigações de curto prazo. O agente financiador do Capital Circulante Líquido é positivo, dessa forma o Ativo Circulante é maior que o Passivo Circulante, AC= 261.525,10 e PC= 147.116,51. O ciclo financeiro da empresa é de aproximadamente 26 dias, comprometendo o seu lucro. Em caso de deficiência de caixa, a empresa tenderia a 104 ser do tipo cíclica, passando a pagar o seu fornecedor depois de ter vendido o produto. Para essa situação, o desconto de duplicata é uma alternativa viável. A margem operacional líquida da empresa é de 20%, estando na média de mercado, portanto é considerada alta, bem como a cobertura das despesas financeiras, que também está acima da média de mercado, indicando baixo endividamento. O giro do investimento é de 1,64; ou seja, as vendas são 1,64 vez maior que o ativo total médio. A TRIT (Taxa de Retorno sobre o Investimento Total) é de 28% e representa o retorno para cada unidade monetária investida, ou que o lucro antes dos juros do imposto de renda representa 28% do Ativo total médio. Como o custo financeiro é de 4% e, portanto menor que a TRIT, isso significa que, o que se paga pelos recursos é menor que o que se ganha com eles. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE), é considerada alta, por estar bem acima da média e representa 60%, o que torna o projeto atrativo para os investidores. O GAO (Grau de Alavancagem Operacional) é de 1,45 mostrando que a empresa tem expectativa de crescimento nos próximos meses, sendo assim, se as vendas aumentarem 1% o lucro aumenta 1,45%. O GAF (Grau de Alavancagem Financeira) é de 1,10 podendo ser considerado baixo, pois o nível de endividamento é coerente com o nível de ociosidade. Se aumentar 1% a utilização de capital de terceiros (despesas financeiras), há um aumento de 1,10% no lucro antes dos juros e imposto de renda. 105 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo principal deste trabalho foi o de mostrar a viabilidade financeira da produção de um produto, EcoMousse, uma sobremesa tipo mousse cujo recipiente é comestível e/ou biodegradável, bem como sua embalagem ser composta por partes recicláveis. Além desta viabilidade o que se buscou mostrar também foi a preocupação da Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos com processos fabris e mercadológicos ambientalmente corretos. Os resultados obtidos no plano de negócios indicam que existe esta viabilidade financeira já citada e o trabalho foi desenvolvido com o intuito de responder aos anseios de consumidores que, em pesquisa, responderam, num percentual de 90,14%, se mostrarem propensos a darem preferência a um produto cujo recipiente seja comestível e/ou biodegradável. Observando-se o mercado de produtos alimentícios em geral e o de produção de sobremesas em particular, verificou-se a possibilidade do lançamento de um produto inovador no segmento sobremesas, produto este que seja capaz de atender a consumidores cada vez mais exigentes e preocupados com o impacto causado ao meio ambiente pelas embalagens que são descartadas após o uso dos mais variados tipos de produtos e em especial, os do segmento alimentício, uma vez que estes dificilmente deixam de ser consumidos , ainda que , no caso das sobremesas, não sejam itens básicos de consumo. Desta forma fica evidente a enorme necessidade que as empresas têm de atender às demandas do mercado, especialmente no quesito meio ambiente, e que o público alvo do EcoMousse , crianças a partir dos três anos de idade, jovens e adultos de todas as idades , podem encontrar no produto suas necessidades atendidas no que diz respeito à qualidade, à inovação e o respeito ao planeta em que vivemos. A elaboração deste plano de negócios também proporcionou ao grupo a solidificação dos conhecimentos adquiridos ao longo desses quatro anos de estudos. 106 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ELETRÔNICAS A dúvida em degustar chocolates na Páscoa é recorrente: Será que vou comprometer minha boa forma e a saúde?. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/vyaestelar/chocolates_pascoa.htm>. Acesso em: 15 Set. 2009. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Disponível em: <www.anvisa.gov.br>. Acesso em: 18 abr. 2003. ALMEIDA, M. I. R. 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Administração estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000. 112 GLOSSÁRIO Betacaroteno: é uma pró-vitamina A, um precursor da vitamina A. No organismo humano, atua na formação de pigmentos visuais, no crescimento celular normal, no desenvolvimento, na manutenção da estrutura epitelial e das mucosas que revestem intestinos, vias respiratórias e no desenvolvimento dos dentes e ossos. Biodegradável: é todo material que após o seu uso pode ser decomposto pelos microorganismos usuais no meio ambiente. Desta forma o material quando se decompõe, perde as suas propriedades químicas nocivas em contato com o meio ambiente. É uma qualidade que a sociedade atual exige de determinados produtos como por exemplo, de detergentes, de sacos de papel, de embalagens diversas, etc. Break-even: ou ponto de equilíbrio, é a denominação dada ao estudo, nas empresas, principalmente na área da contabilidade, onde o total das receitas é igual ao total das despesas. Neste ponto o resultado, ou lucro final, é igual a zero. Há uma quantidade razoável de estudos que demonstram como efetuar o cálculo. Para tanto, é necessário, num primeiro momento, conhecer os fundamentos básicos de classificação dos custos e despesas. Maracujina: é um medicamento de ação sedativa, para tratamento dos estados de excitação nervosa, composto de princípios ativos vegetais, clássicos na Farmacopéia Brasileira como a Passiflora Alata, reconhecidamente neurossedativos. Microorganismos patogênicos: são microorganismos como bactérias, vírus, fungos, protozoários, helmintos e alguns tipos de vermes. Os agentes patogênicos são capazes de produzir doenças infecciosas aos seus hospedeiros, sempre que estejam em circunstâncias favoráveis, inclusive do meio ambiente. O agente patogênico pode se multiplicar no organismo do seu hospedeiro podendo causar infecção e outras complicações. Pode ser chamado de agente infeccioso ou etiológico animado. 113 Passiflorina: é a substância responsável pela fama calmante do maracujá. Além de ser fonte de vitamina C, cálcio e fósforo. Natural do Brasil e do Peru, ela tem quase duzentas variedades, a maioria delas, ótimas para sucos, mousses, bolos. As frutas são encontradas na variedade doce e azeda, as doces são muito apreciadas, em especial para consumo imediato. Teobromina: é um alcalóide primário da família das metil-xantinas achado no cacau e chocolate, da qual também fazem parte a teofilina e a cafeína. A teobromina isolada apresenta-se na forma de um fino pó branco, inodoro e amargo. Encontrada no cacau e no chocolate, pode ser consumida pelos humanos em grande quantidade, não constituindo grande perigo para a saúde, além de ser um diurético, relaxante da musculatura lisa, estimulante cardíaco e vasodilatador. 114 APÊNDICE A – ITEM DE PROMOÇÃO DE VENDAS - JOGO AMERICANO + GUARDANAPO PERSONALIZADO 115 APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO UTILIZADO PARA DEFINIÇÃO DO PERFIL DOS CONSUMIDORES Sexo: Feminino Masculino Idade: Até 15 anos De 16 à 25 anos De 26 à 35 anos De 36 à 45 anos Acima de 46 anos Escolaridade: Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior Pós-Graduação Mestrado / Doutorado Qual a sua ocupação? Estudante Estagiário/Trainee Analista/Assistente Líderes/Gestores Aposentado Incluindo você, quantas pessoas moram na residência? Até 2 pessoas Até 3 pessoas Até 4 pessoas Até 5 pessoas Acima de 6 pessoas Qual sua renda familiar? Até um salário mínimo De dois a três salários mínimos De quatro a cinco salários mínimos De seis a sete salários mínimos Acima de oito salários mínimos Onde você passa a maior parte do tempo? Trabalho interno Trabalho externo Casa Escola/Faculdade Qual cidade você passa a maior parte do tempo? Santo André São Bernardo do Campo São Caetano do Sul São Paulo Em que período do dia, você costuma comer mais doces? Café da manhã Almoço Lanche da tarde Janta Ceia Em qual época do ano você consome mais doce? Qualquer dia Datas Comemorativas Finais de semana Dias frios Dias quentes Quais os sabores de sua preferência de mousse? Chocolate Limão Maracujá Morango Um produto com embalagens recicláveis te motivaria muito mais à comprá-lo? Sim Não Onde você costuma comprar doces/sobremesas com mais freqüência? Supermercados Mercados/Varejo Restaurantes Padarias/Docerias Lanchonetes O que mais influência no momento da compra de um produto? Marca Preço Embalagem Promoção Qualidade O que você acha da criação deste produto na versão Light? Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo E na versão Diet? Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo Quanto você pagaria por este produto (mousse na casquinha)? Até R$ 3,00 De R$ 3,00 a R$ 4,00 De R$ 4,00 a R$ 5,00 De R$ 5,00 a R$ 6,00 Dos meios abaixo, qual você utiliza com mais freqüência para manter-se atualizado sobre novos alimentos? Jornais/Revistas Revistas/Jornais Internet Televisão Rádio Panfleto/Folder Nenhum dos meios acima 116 APÊNDICE C – LAYOUT DA EMPRESA (2D) 117 APÊNDICE D – LAYOUT DA EMPRESA (3D)