JORNAL DA ABES-RS
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - Seção RS - ano 1 - número 12 - Porto Alegre, junho de 2011
ABES-RS, UFRGS E CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIAS LIMPAS PROMOVEM
IV Seminário sobre Tecnologias Limpas e
VI Fórum Internacional de Produção+Limpa
Os eventos são dirigidos a profissionais, pesquisadores, professores e estudantes, e ocorrem nos dias 8 e
9 de junho no Salão de Atos 2 da Reitoria da Ufrgs. Espera-se a participação de 250 pessoas. No dia 7
houve curso sobre Produção+Limpa, na Sala Multimeios do Planetário Professor José Baptista Pereira
Os participantes do Seminário e do
Fórum Internacional se reúnem em Porto
Alegre para discutir a forma como as organizações produtivas e de serviços podem
levar, na prática, o conceito de tecnologia
limpa. Como fazer com que apliquem, efetivamente, tecnologias que vão trazer benefícios para elas próprias e para a sociedade. Através da apresentação de estudos de
caso, os eventos pretendem trabalhar esses
cenários e induzir a tecnologia limpa de
forma mais efetiva.
As palestras previstas são bem diversificadas e com a presença de pesquisadores da Alemanha, dos Estados Unidos, da
Argentina, além de pessoas importantes na
área no Brasil, do Rio Grande do Sul, de
Minas Gerais, do Mato Grosso e de Santa
Catarina. Temas importantes estarão sendo
abordados: como a inovação pode afetar
positivamente a competitividade e a sustentabilidade ambiental; como as novas tecnologias, a exemplo da nanotecnologia, pode
contribuir para uma produção mais limpa;
como continuar produzindo com menor
impacto ambiental, menor impacto para o
homem e maior competitividade.
De acordo com os promotores dos
eventos, o objetivo é trazer para professores, alunos, profissionais e empresários da
área ambiental a possibilidade de ser agentes de mudança e de transformação na busca de um futuro melhor. São interesses diversificados: o empresário está preocupado
com o que fazer em sua organização; o profissional quer estar inserido neste contexto;
os professores pretendem levar mensagens
diferentes das tradicionalmente levadas nos
cursos de formação; e os alunos podem ver
novos referenciais a balizar seu futuro profissional. Essa mistura de temáticas visa a
atender todos esses segmentos, procurando
passar uma mensagem transformadora.
Paralelamente, estão sendo exibidos
painéis com trabalhos dirigidos para a organização do evento. A forma é pioneira:
em vez do tradicional pôster, o trabalho
é apresentado de digitalmente, em telas
de TV, o que demonstra a preocupação
em ter ações dentro do conceito de produção mais limpa. No dia 7, véspera da
abertura do Simpósio, foi promovido um
DESTAQUES INTERNACIONAIS
O professor Christian Hohaus, da Alemanha, faz palestra sobre logística reversa,
uma forma nova de as empresas abordarem
seu mercado, que busca, no processo logístico, reaproveitar o produto usado, estabelecendo o retorno dos resíduos, que passam a
ser matéria-prima.
A professora Marcela De Luca, da
Universidade de Buenos Aires, fala sobre
as políticas das instituições na formação e
capacitação dos profissionais para atuar na
área ambiental. O que as instituições estão
fazendo hoje para se readequarem. O que
o mercado de trabalho quer do profissional
que trabalha na área ambiental. O descompasso entre o que estamos formando em relação ao que o mercado necessita.
Na palestra final, representantes de três
grandes organizações (Refap, Brasken e
Walmart) falam sobre o que essas empresas
estão fazendo em busca da sustentabilidade
ambiental. Essa busca é um problema ético ou uma oportunidade de negócio? Pode
ser um problema ético, de responsabilidade social, e também uma oportunidade de
negócio, à medida que consiga aumentar
a competitividade, atuando nos custos de
produção e na própria imagem da empresa.
ADEQUAÇÃO A NOVAS TECNOLOGIAS
Exemplos que estão sendo apresentados no Seminário em estudos de caso
Cerveja – Dez anos atrás, para se produzir um litro de cerveja, usava-se, em média,
5 litros de água. Hoje se usa entre 2 e 3 litros.
Resíduos – A quantidade de resíduos que
as indústrias produziam há 10 ou 15 anos caiu
para menos de 15%.
Óleo diesel – 10 ou 15 anos atrás tinha um
teor de enxofre da ordem de 1% (representando grande poluição dos centros urbanos); hoje
tem um teor inferior a 0,05%.
Reutilização – Pneus gastos e rejeitos
da indústria do calçado estão sendo reaproveitados na composição de piso de estrada ou de tijolos.
A PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO
SOB DIVERSOS ASPECTOS
A coordenadora de Núcleo Tecnológico do Centro Nacional de Tecnologias
Limpas CNTL Senai/Unido/Unep, engenheira química Rosele Wittée, destaca a
importância e a atualidade da temática
do evento, que aborda a prevenção da
poluição sob diversos aspectos: tecnologias inovadoras, como nanotecnologias,
redução de toxicidade dos processos
industriais, estratégias para a logística
reversa, visando uma destinação correta
para diversos resíduos.
De acordo com Rosele, o Seminário
e o Fórum discutem, ao mesmo tempo, as
diferenças entre o perfil do profissional da
área ambiental desejado pelo mercado e o
perfil do formado pelas instituições de ensino. Também se aprofunda a forma como
as empresas tratam as questões de sustentabilidade através da apresentação das ações
desenvolvidas por elas, passando da abordagem teórica para a prática do dia a dia.
“Do mesmo modo – destaca a engenheira – incentiva-se a que o consumidor participe de processo de mudança,
na medida em que o varejo passa a atuar
junto às empresas como um indutor para
a produção de produtos ambientalmente
amigáveis. Desta forma, produção e tecnologias limpas estão presentes tanto nas
discussões presenciais quanto nos trabalhos enviados pelos participantes.”
FOTO DIVULGAÇÃO
A Mercedes-Benz do Brasil conquistou este ano o Premio Top
Ambiental da ADVB por seu Programa de Produção mais Limpa
curso para estudantes, visando a passar
conceitos de produção mais limpa, dentro
do processo de preparo do jovem para o
novo cenário que se vislumbra.
MANUEL ZURITA
“Temos que mudar os
conceitos e paradigmas”
O coordenador do Seminário sobre Tecnologias Limpa diz
que não é fácil colocar em prática as novas tecnologias
Seis anos atrás, quando a Abes-RS
promoveu no Rio Grande do Sul o primeiro seminário sobre tecnologias limpas, a
ideia essencial era que fosse um movimento transformador da cultura da sociedade
em relação aos processos produtivos. De
acordo com o coordenador do IV Seminário sobre Tecnologias Limpas e VI Fórum
Internacional de Produção+Limpa, professor Manuel Zurita, a grande mudança, só
vai ocorrer quando profissionais com "cabeças diferentes" chegarem ao mercado.
“Para que isso aconteça – diz o professor – as universidades devem adequar
seus currículos às novas necessidades.”
Ele considera que mudança de postura é
uma coisa muito complexa. “Produzir algo
com menos energia, menos matéria-prima
e menos rejeitos é produzir algo mais barato e menos poluente. Mas, esse conceito,
aparentemente racional e até simplório, é
difícil de ser colocado em prática.”
Segundo Zurita, algumas organizações já estão inseridas no processo, mas,
de forma geral, não se observa esta postura, embora, entre outras coisas, represente
lucro para a empresa. Mesmo assim, ele
vê sinais de que o processo produtivo está
se transformando, de que o consumidor
está mais atento às consequências do seu
consumo e de que professores e alunos já
começam a tratar do tema com mais frequência. “Um professor que se motive e aprofunde seus conhecimentos na área, quantas
centenas de jovens poderá influenciar! Um
empresário que consiga levar esses conceitos para dentro da sua organização, em
quantas pessoas vai semear a preocupação
com a produção mais limpa!”
Zurita, que é advogado e associado
da Abes-RS, diz que a preocupação ambiental começou nos anos 70, quando as
organizações passaram a observar a qualidade dos lançamentos dos seus resíduos
no ambiente. Nos anos 80, começou-se a
falar em impacto ambiental, e a preocupação já não era apenas com os resíduos,
mas também com os efluentes hídricos e
atmosféricos.
“Esse processo foi se consolidando e,
nos anos 90, verificou-se que a preocupação com a qualidade dos efluentes e com
seus impactos não era mais interessante
para as organizações, porque representava
custos, muitas vezes elevados, que não necessariamente levavam a uma melhor condição ambiental.”
A partir da evolução e dos conceitos,
chegou-se à conclusão de que a preocupação que deveríamos ter não devia estar
centrada no tratamento dos resíduos, mas
deveria entrar também nos processos industriais e de serviço, para que gerassem
menos resíduos. E que, com isso, ainda
economizassem energia elétrica e matériaprima, além de representar uma melhora
na qualidade de vida do homem.
Com a reunião desses fatores – competitividade, menor impacto sobre o consumidor e sobre o trabalhador, menor impacto
sobre o meio ambiente – surgiu o conceito
de produção mais limpa e se começou a ter
uma visão mais ampla da questão. "Agora,
a preocupação não é mais com o que acontece na fábrica, mas o que acontece no uso e
no descarte do produto", afirma Zurita.
Por que é tão difícil assimilar as práticas da produção mais limpa
PALAVRA
O ano de 2011 requer uma maior e
mais qualificada atuação de nossa seção,
a Abes-RS, por inúmeros motivos, tanto
positivos, como negativos. Todos eles
transformam-se em desafios a serem trabalhados.
Tanto lutamos pela Política Nacional
de Resíduos Sólidos... Outro tanto participamos da construção de um ambiente
favorável a que, de fato, nossos indicadores se aproximem da universalização dos
serviços de saneamento... O estresse hídrico passa a fazer parte do jargão técnico, consolidando a premente necessidade
da gestão de recursos hídricos...
Ao mesmo tempo, intensificam-se as
catástrofes naturais (ou não), as mudanças climáticas. Pensar maior, criar alternativas, agir diferente leva a uma nova
concepção de produção, introduzindo os
requisitos de especial deferência no uso
de matérias-primas, não desperdício, reaproveitamento, bem como no cuidado
com as emissões e todos os subprodutos
gerados.
Estes são apenas alguns tópicos dentre tantos que compõe a nossa forma de
viver e que precisam ser revistos, passando pela tecnologia como fundamental
instrumento de obtenção de um mundo
melhor na visão integrada socioambiental
e ético-econômica. A Abes-RS está disposta a enfrentar estes desafios, aprimorando sua atuação a partir da participação
de todos seus associados e parceiros.
Nanci Giugno
Presidente da Abes-RS
AGENDA
2o encontro - Ciclo de Debates
15/06/2011 - Abes-RS/FGV
“Desenvolvimento econômico do Estado
frente às questões socioambientais”
26o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental e
IX Feira Internacional de Tecnologias
de Saneamento Ambiental
25 a 28/9/2011 - Fiergs, Porto Alegre, RS
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CONSELHO EDITORIAL
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Luiz Antônio Timm Grassi
Maria de Lourdes Wolff
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DIRETORA RESPONSÁVEL:
Nanci Begnini Giugno - Presidente da Abes-RS
COORDENAÇÃO: Alberto Jacobsen
EDIÇÃO: Ademar Vargas de Freitas
PESQUISA: Suelena Josino
DIAGRAMAÇÃO: Alberto Jacobsen
O coordenador do Seminário, Manuel
Zurita, aponta a dificuldade que os empresários ainda encontram na aplicação das
tecnologias limpas. “Somos formados para
trabalhar de forma modular, e para aplicar
a produção mais limpa tem que passar a
trabalhar de forma sistêmica. A dificuldade
está na nossa formação, do grupo escolar à
universidade. Temos que ver as coisas como
sistema e não como conjunto de módulos.
Ele considera que também precisamos
mudar paradigmas. “Desde a revolução industrial, estamos acostumados a pegar alguma coisa, transformá-la em outra coisa e jogar para o ambiente aquilo que não faz parte
do produto. Essa cultura deu certo: 200 anos
desde a revolução industrial, podemos andar
de automóvel, usar a internet, ter os mais variados produtos na mesa. Só que nos últimos
50 anos esse paradigma não mais atende as
nossas necessidades. Então, temos que buscar a sustentabilidade ambiental das nossas
atividades. Para atingirmos essa sustentabilidade, temos um caminho a percorrer. E o
caminho que está mais presente é a busca da
produção mais limpa.”
Segundo Zurita, as empresas têm que
estar inseridas no meio ambiente, em vez
de ver o meio ambiente como uma coisa externa. “Tudo faz parte do mesmo contexto.
Quando se consegue entender que fazemos
parte desse todo, nossa consciência entrará
num processo de mudança. E essa mudança
levará as organizações a terem desempenho
mais adequado e a terem processos mais
eficientes. Até porque isso gera lucro, que,
além das responsabilidades sociais, é a razão
de ser das organizações.”
Engenheiro Manuel Luiz Leite Zurita
Seminário da Região Sul discute Plansab em Florianópolis
O Seminário da Região Sul para discussão da proposta do Plano Nacional de
Saneamento Básico (Plansab) foi realizado no dia 13 de maio no auditório do
Tribunal de Contas de Santa Catarina, em
Florianópolis (SC). Ao abrir o evento, que
teve mais de 200 participantes, o secretário nacional de Saneamento Ambiental,
LeodegarTiscoski, destacou a importância
da elaboração do Plansab e sua dinâmica
de construção.
A seguir, o coordenador-geral da Equipe, Leo Heller, da Universidade Federal de
Minas Gerais, apresentou a metodologia
adotada na elaboração do Plano. A terceira
palestra foi realizada por Ernani Ciríaco
de Miranda, do Ministério das Cidades e
membro da equipe técnica de elaboração
da proposta do Plansab. Ele falou sobre
metas e projeções, necessidades de investimentos, programas a serem desenvolvidos e instrumentos de monitoramento e
avaliação do Plano.
A Abes-RS, através de seu vice-presidente, Eduardo Carvalho, caracterizou-se
como portadora da primeira contribuição,
destacando os oito tópicos de sugestões
a serem considerados no Plano Nacional,
integrantes do documento elaborado em
decorrência do “Debate Preparatório”, realizado no dia 10 de maio, no auditório do
Crea-RS, com a participação e o endosso
de 26 entidades do Rio Grande do Sul. O
documento foi entregue formalmente ao
secretário Leodegar Tiscoski.
Participaram do evento representantes
de entidades gaúchas: Dmae – Flávio Presser (diretor-geral), Lizete Ramires e Joseni
Facchin; Corsan – Rogério Moacir Santiago dos Santos (diretor técnico), Júlio Quadros (diretor comercial), Alexandre Stolte
(diretor de expansão), Carlos Eduardo de
Oliveira (gabinete da presidência) e André
Finamor (gabinete da presidência); Secretaria de Meio Ambiente de São Leopoldo
– Darci Zanini (secretário); Secretaria de
Meio Ambiente de Canoas – Celso Barônio (secretário); Agergs – Lisiane Dworzecki Soares e Fernanda Schenkel (técnicas
superior); Abes-RS – Eduardo Carvalho
(vice-presidente) e Jussara Pires (diretora); Secretaria de Habitação e Saneamento
do RS – Guilherme Barbosa (diretor de
saneamento).
Também estiveram presentes o presidente da Abes-PR, Edgar Faust Filho, e o
presidente da Abes-SC, Sebastião dos Reis
Salvador.
Congresso de Porto Alegre será o maior já realizado pela Abes
O encontro será em setembro, na Fiergs, e terá 6 mil participantes, além de feira, campeonato de operadores e reuniões paralelas
A presidente da Abes, Cassilda Teixeira de Carvalho, esteve em Porto Alegre no
dia 06 de janeiro para tratar da realização
do 26o Congresso de Engenharia Sanitária e
Ambiental, de 25 a 29 de setembro de 2011.
Além de manter contato com dirigentes da
seção gaúcha da entidade, ela visitou, juntamente com assessoras, as instalações da
Federação das Indústrias do Rio Grande do
Sul (Fiergs), onde será desenvolvido o Congresso e a Feira Internacional de Tecnologias
de Saneamento Ambiental. Na expectativa
da presidente da Abes, essa edição do evento
– o terceiro maior do mundo na área de saneamento e o maior da América Latina – será
a maior da história da Abes, não apenas em
número de participantes (são esperados mais
de 6 mil) e em número de expositores na feira (a área já está lotada e será expandida em
mais 2 mil m2), mas também em qualidade.
“Queremos que seja um período de convergência da inteligência de quem pensa e
de quem agenda o saneamento no Brasil”,
disse Cassilda. “Não temos dúvidas de que
a Abes vai juntar aqui em Porto Alegre, as
principais discussões, as principais polêmicas, os principais interlocutores. Para isso,
já estivemos com a ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, e conseguimos que
a reunião do Conama – que sempre se realiza
em Brasília – desta vez seja realizada aqui,
durante o congresso. No mesmo período virá
para cá o Fórum Nacional de Bacias Hidrográficas, a reunião do Conselho da Assemae
e a reunião nacional da Aesbe.”
UNIVERSALIZAÇÃO
A presidente da Abes destacou o fato de
que desde sua fundação, há 45 anos, a enti-
APOIO
ços de saneamento em dez anos. “Se o país
continuar no ritmo dos últimos quatro anos,
quando investiu muito em saneamento, vamos precisar de 60 anos, mas nós, da Abes,
fizemos um levantamento e comprovamos
que é possível atingir essa meta em uma
década. Para isso é preciso manter o nível
de investimento, capacitar, reciclar e atualizar o corpo técnico e pensar novas formas
de contratação. Não dá mais para demorar
cinco anos para fazer uma estaçãozinha de
tratamento de esgoto. Temos que fazer o que
a Europa toda fez, e que os portugueses e
espanhóis fizeram poucos anos atrás. Tem
que contratar as soluções, ampliar parceiras
e conseguir investir 0,69% do PIB. Assim,
em dez anos, todos os brasileiros terão água
e esgoto tratados.
Cassilda Teixeira de Carvalho
dade vem investindo na formação de profissionais, promovendo cursos de treinamento
e capacitação. “Em fevereiro estaremos lançando o novo Programa Abes de Capacitação e Treinamento, que vem atender as principais demandas atuais, como a questão do
controle de perdas e o tratamento de esgoto.”
Ela disse que, diferentemente dos países da
África e do Sudeste Asiático, que estão em
situação muito inferior, e dos países desenvolvidos, como Estados Unidos e Japão, que
já estão com tudo resolvido, o Brasil está em
condições de dar um grande salto, de universalizar o saneamento, incluindo 45 milhões
de brasileiros que têm estado afastados dos
serviços sanitários.
Cassilda Teixeira confia em que o Brasil tem condições de universalizar os servi-
Congresso 2011 passo a passo
Sócios tem desconto de até 50%,
dependendo da categoria e data de
inscrição.
Para usufruir da inscrição na categoria de sócio, as novas filiações
deverão ser realizadas até o dia 25
de junho de 2011.
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IV Seminário sobre Tecnologias Limpas e VI Fórum Internacional de