Resumo para Prótese Total – FOPLAC Adriana de Fátima Ferreira Soares Prótese Total – passo a passo FOPLAC Etapa inicial: Obter uma excelente imagem radiográfica de toda a região, pode ser usado radiografias panorâmicas ou oclusais. Afim de verificar se não há elementos retidos, inclusos ou alguma outra alteração que pode vir a ser patológica. O rebordo deve ser todo avaliado, analisando a mucosa, parte óssea a procura de exostoses ou alterações, feios, bridas e inserções devem ser observadas. Segunda etapa Moldagem com godiva: Alguns professores permitem a moldagem com materiais variados, mas o preconizado pela universidade é o uso de GODIVA DE ALTA FUSÃO, a godiva marron. Para isso é necessário moldeiras, as preconizadas pelo curso são as da marca HDR, lisas (sem perfurações), a moldeira deve ser previamente escolhida de acordo com o rebordo do paciente. A godiva marron deve ser plastificada, amolecida usando dois métodos a plastificadora ou se não o mais comum, uma ‘panela’ metálica com água, que deve ser aquecida com o uso de um mergulhão. Após a godiva plastificar, amolecer, ganhar brilho, esta deve ser levada a moldeira, preenchendo toda a extensão da moldeira homogeneamente, tendo a superfície lisa e livre de qualquer deformação. A moldeira deve ser levada a boca do paciente com a godiva plastificada, mas cuidado com a temperatura. Na utilização de outros materiais de moldagem, como alginato, silicona deve ser utilizadas moldeiras perfuradas, no caso das de metal, utilizar cera periférica. Página 1 Terceira etapa Modelo de estudo: No molde feito com a godiva, deve ser colocada paredes em cera 7, e vazado o gesso. É recomendado que a primeira camada de gesso seja de gesso especial, podendo as subseqüentes serem feitas com gesso pedra tipo IV. O gesso deve ser muito bem vazado, de preferência com o uso de um vibrador de gesso. Sobre esse modelo de estudo, dever ser desenhado o rebordo, com uma lapiseira é contornado toda a extensão, fazendo desvios de inserções ou outras. Lembrar que, se for uma moldagem superior, deve-se receber zonas de alívio feio com cera 7 na área de palato obrigatoriamente (rugas palatinas) e no modelo inferior uma estreita camada de cera 7, sobre todo o rebordo edêntulo. Se houver outras áreas de alívio estes devem ser feitos em cera7. Após os alívios, o modelo deve ser vaselinado para a confeção da moldeira individual. Resumo para Prótese Total – FOPLAC Quarta etapa Moldeira individual: Para a confecção da moldeira individual, precisa-se de duas placas de vidro, pote em vidro para resina acrílica, intrumentais tipo lecron. A resina é manipulada e deixada no pote até que atinja a fase de trabalho, quando ela perder o brilho deve ser retirada e feita uma bola, essa bola é levada sobre uma placa de vidro e comprimida com a outra, para evitar que fique muito fino, deve-se usar uma moeda de cada lado da placa ou se não cera sete dobrada, lembrando que essa placa deve ser previamente vaselinada. Essa película de resina, deve ser levada sobre o modelo de estudo e ser moldada, para adquirir a forma do modelo, molhe a ponta dos dedos em liquido do acrílico para facilitar o trabalho, e sempre apertando, de modo que a moldeira fique rígida ao modelo, um detalhe para a moldeira superior a resina deve ser manipulada em forma de bola antes de comprimida, para a inferior deve ser manipula em forma de bastão antes de ser comprimida. Ainda com o modelo antes da presa, deve-se ir cortando os excessos, para facilitar o trabalho posterior. Concomitante a isso, com o remanescente de resina, prossegue-se com a confecção do cabo da moldeira, que deve ser feito com acrílico e acoplado a mesma antes que tome presa. Se não for possível, o cabo pode ser feito posteriormente. Após a presa tomada, a moldeira e retirada, com o uso de brocas de maxi e minecutes os rebordos são preparados, tornando-os regulares, não ásperos. As moldeiras individuais devem contar pequenos orifícios, 4 na superior, 3 na interior, feitos com pontas diamantadas pequenas. O rebordo da moldeira individual deve receber godiva de baixa fusão, a verde em bastão, a marca do produto ajuda no trabalho. A godiva verde deve ser plastificada com o auxílio de uma lamparina e colocada sobre o rebordo, parte a parte o processo é levado plastificado a boca do paciente, onde movimentos com a musculatura são induzidos para a melhor moldagem, em casos de moldeiras inferior deve-se induzir o paciente a fazer movimentos com a língua. Quinta etapa Moldagem Funcional com Pasta zinquenólica: Página 2 É uma parte de muita importância, o primeiro a se fazer é observar rigorosamente a validade da pasta em uso. Para essa moldagem antes de se manipulas a pasta, é fundamental que a placa de vidro esteja encapada com papel, pois é de dificílima dificuldade de retirar a pasta da placa, para essa manipulação é indicada a espátula 36. Sobre a placa de vidro encapada, coloca-se duas medidas iguais de cada pasta, a branca e a vermelha, lado a lado e de mesma extensão, a manipulação deve ser vigorosa, até que se obtenha uma consistência homogênea e coloração rosa. Antes de levar a moldeira a boca, lábios devem ser vaselinados. É feita a moldagem. O gesso utilizado deve ser obrigatoriamente o gesso especial, e se possível, com o uso do vibrador de gesso. É enviada ao protético para a placa base, na disciplina de laboratório a cera é colocada sobre a moldeira individual. Também sendo permitida a moldagem com Impregnum. O articulador deve ser montado, principalmente se houverem antagonistas ou se for executado um outro procedimento protético, podendo utilizar o modelo de estudo, mas obedecendo a rígida montagem do arco facial. Resumo para confecção Prótese Total – FOPLAC - Maio/2010- Resumo para Prótese Total – FOPLAC Sexta etapa Chapa de prova: Nessa etapa,a placa base já está com a cera ou vai receber a cera. O aluno pode enviar para o protético o modelo de trabalho com o articulador e pedir que o protético coloque a cera, caso não o aluno deverá colocar a cera. Para isso, pega-se uma cera 7, e dobre ao meio, depois novamente e sucessivamente até que ela tenha a largura correspondente ao rebordo, lamparina é utilizada em todo o processo, Após a cera dobrada, ela deve ser curvada para que tenha o formato do arco, é aderida ao arco plastificando a cera, após presa a placa, ela é contorneada, dando forma ao rebordo, é de suma importância observar o corredor bucal, altura do sorriso e linha média. Os excessos devem ser retirados com uma espátula aquecida. Para a inclinação do rebordo utiliza-se a placa de spee aquecida. É importante determinar a dimensão vertical livre, para isso utiliza-se a técnica do compasso de Willis, a determinação da D.V. por este método no desdentado consiste em fazer a distância entre a base do nariz ao mento igual à distância da comissura ao canto do olho. Com esta medida já registrada no compasso de Willis pedimos ao paciente para ir ocluindo lentamente, até a haste menor entrar em contato com a base do nariz. Assim temos, segundo Willis a D.V.R. Sétima etapa Montagem dos dentes: No laboratório o aluno monta os dentes. Quando não, o operador indica ao protético cores dos dentes, utilizando uma escala confiável, formato dos dentes e se há alguma inclinação, diastemas ou outras peculiaridades, a escolha da cor deve ser feita em luz natural e tomando cuidado com o contraste com a cor de pele do paciente. Essa chapa com os dentes será testada no paciente, devem ser induzidos movimentos de oclusão e ainda podem ser feitos ajustes. Nona etapa Ajuste e entrega da prótese: A prótese total já com os dentes, ainda não acrilizada é testada no paciente. Onde são induzidos vários movimentos, como lateralidade, sorriso fechado. Ainda há tempo para várias alterações oclusais. Oitava etapa Ajuste e entrega da prótese: Página 3 A prótese já pronta é entregue ao paciente, ajustes oclusais com a ajuda de carbono devem ser executados. O paciente é orientado a usar a prótese mesmo que incomode e voltar em outras sessões para novos ajustes, é uma fase de adaptação. Resumo para confecção Prótese Total – FOPLAC - Maio/2010-