Norma Técnica Interna SABESP
NTS 052
Tubos de Polietileno - Determinação da Resistência à
Tração
Método de Ensaio
São Paulo
Fevereiro - 1999
NTS 052 : 1999
Norma Técnica Interna SABESP
SUMÁRIO
1 OBJETIVO.......................................................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ......................................................................................... 1
3 APARELHAGEM ............................................................................................................... 1
4 CORPOS-DE-PROVA........................................................................................................ 1
5 EXECUÇÃO DO ENSAIO.................................................................................................. 2
6 RESULTADOS................................................................................................................... 2
26/02/1999
Norma Técnica Interna SABESP
NTS 052 : 1999
Tubos de Polietileno - Determinação da Resistência à Tração
1 OBJETIVO
Prescrever o método pelo qual deve ser
feito o ensaio para determinação da
tensão limite de escoamento e do
alongamento na ruptura de um tubo de
polietileno quando submetido a um
esforço de tração.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Esta norma técnica é transcrição do
documento normativo 0100-450-S34,
substituindo-o para uso na Companhia.
O método de ensaio indicado a seguir
contém disposições que, ao serem
citadas
neste
texto,
constituem
prescrições para este método de ensaio.
A edição indicada estava em vigor no
momento desta publicação. Como toda
Norma, especificação e método de
ensaios estão sujeitos a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam
acordos com base neste que verifiquem
a conveniência de se usar edição mais
recente do método de ensaio citado a
seguir.
NBR 9622 Plásticos - Determinação da
resistência a tração
3 APARELHAGEM
Para a realização deste ensaio são
necessários
os
equipamentos
e
acessórios indicados a seguir:
- Máquina de ensaio com garras que
possam se distanciar uma da outra com
a velocidade especificada em 5. A
máquina de ensaio deve ser acionada a
motor e provida de dinamômetro capaz
de indicar ou registrar a carga aplicada
com precisão de ± 1 %;
- Fresa ou cortador capaz de obter os
corpos-de-prova especificados nesta
especificação.
4 CORPOS-DE-PROVA
Os corpos-de-prova devem ser cortados
ou fresados longitudinalmente ao tubo e
devem ser retirados de posições
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eqüidistantes ao redor da circunferência
do tubo.
Não deve haver riscos, furos ou
impressões no corpo-de-prova.
Os tubos não devem sofrer tratamento
térmico após a sua fabricação.
Para tubos com espessura de parede
menor ou igual a 12,7 mm, o corpo-deprova deve ser o do tipo 2 da NBR 9622,
com a espessura total do tubo.
A
H
B
F
E
D
G
C
I
Figura 1 - Corpo-de-prova (equivalente
ao tipo 2 da NBR 9622) utilizado para
tubos com espessura de parede menor
ou igual a 12,7mm
A= comprimento total mínimo= 115,0mm;
B= largura das extremidades = 25,0 ±
1,0mm;
C= comprimento da parte calibrada =
33,0 ± 2,0mm;
D= largura da parte calibrada = 6,0 ±
0,4mm;
E= raio menor = 14,0 ± 1,0mm;
F= raio maior = 25,0 ± 2,0mm;
G= distância inicial entre as marcas de
referência = 25,0 ± 1,0mm;
H= distância inicial entre as garras =
80,0 ± 5,0mm;
I= espessura do tubo.
Para tubos com espessura de parede
maior do que 12,7mm, o corpo-de-prova
deve ser o mesmo definido na Figura 1,
porém deve ser fresado para ter uma
espessura de 12,7mm. Deve ser
extraído do centro da parede do tubo.
O número de corpos-de-prova deve ser
o seguinte:
Para tubos de DN menor ou igual a 180
devem ser retirados 4 corpos-de prova;
1
NTS 052 : 1999
Para tubos de DN maior que 180 e
menor ou igual a 315 devem ser
retirados 6 corpos-de-prova;
Para tubos de DN maior que 315 devem
ser retirados 8 corpos-de-prova.
5 EXECUÇÃO DO ENSAIO
Deve-se obedecer as prescrições
presentes na NBR 9622.
Tracionar os corpos-de-prova através de
separação das garras com velocidade de
(100 ± 10) mm/min.
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6 RESULTADOS
O relatório deste ensaio deve conter as
informações indicadas a seguir:
- Identificação completa dos corposde-prova, incluindo o tipo de material,
nome e código do fabricante;
- Tipo do corpo-de-prova utilizado,
largura e espessura da parte calibrada;
- Modo de preparação dos corpos-deprova;
- Temperatura de ensaio;
- Número
de
corpos-de-prova
submetidos ao ensaio;
- Velocidade de ensaio;
- Resistência à tração no limite de
escoamento (valor médio);
- Alongamento em porcentagem na
ruptura, valor médio;
- Data do ensaio.
26/02/1999
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Tubos de Polietileno - Determinação da Resistência à Tração
Considerações finais:
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo
ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários
devem ser enviados à Divisão de Normalização Técnica - TDSN;
2) Esta norma é uma reedição do documento normativo 0100-450.S34 com
alterações apenas na apresentação do texto seguindo as recomendações da
Diretiva parte 3 da ABNT.
3) Tomaram parte na elaboração desta edição:.
ÁREA
UNIDADE DE
TRABALHO
T
T
TSTC
TDSN
26/02/1999
NOME
Isael Araújo de Mello
Airton Checoni David
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Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
Diretoria Técnica e Meio Ambiente - T
Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - TD
Departamento de Serviços Tecnológicos e Acervo - TDS
Divisão de Normalização Técnica - TDSN
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- Palavras Chave: tubo, polietileno, tubo de polietileno
- 02 páginas
26/02/1999
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