1 ARLSDELTA DO UNIVERSO, 98 INSTRUMENTOS E UTENSÍLIOS DO APM INSTRUÇÃO PRELIMINAR DO RITUAL DE APM REAAda Gr LojSC AUTOR: NÉLSON JOSÉ RODRIGUES MACHADO MI Gr 33 Florianópolis – Santa Catarina 2010 2 INSTRUMENTOS E UTENSÍLIOS DO APM RESUMO: A proposta é explicitar o tema “Instrumentos e utensílios do ApM”, da Instrução preliminar do Ritual do Grau de ApM, do REAAdas GGr LLoj, a partir da análise da definição de “Maçonaria”. Este tema é importante para o neófilo, pois o inicia no trabalho da P B. Para entender este tema, vamos estudá-lo a partir do conceito de Moral. Para melhor fixá-lo, vamos examinar também as definições de Simbologia e Alegoria. A partir deste estudo, pretendo discutir a importância do estudo, pesquisa e debates, evidenciada pelo Sistema Instrucional. Este entendimento possibilitará perceber que este tema é relevante filosoficamente, pois dentro da Maçonaria inaugura o trabalho a ser realizado pelos novos membros. Em primeiro lugar vou demonstrá-lo dentro do quadro dos significados intrínsecos na definição de Maçonaria, do ponto de vista da hermenêutica, escrevendo sobre o significado das palavras. Em seguida situar e conceituar a Simbologia e Alegoria na história e sua aplicação. Em seguida vou apresentar o tema e os argumentos filosóficos do Ritual do Grau de ApM, que servirão para melhor fixá-lo. Para concluir, vou comprovar como o tema e as suas aplicações práticas podem contribuir categoricamente para o desenvolvimento individual e o progresso da humanidade. Palavras-Chave: Maçonaria, Escola, Moral, Símbolos, Alegoria. 3 SUMÁRIO RESUMO.........................................................................................................................02 INTRODUÇÃO...............................................................................................................04 CAPÍTULO 1 - MAÇONARIA – UMA ESCOLA.....................................................05 1.1 O Sistema Instrucional..............................................................................................05 CAPÍTULO 2 - A MORAL...........................................................................................06 2.1 A Moral segundo Immanuel Kant............................................................................06 2.2 Senso Moral e consciência moral.............................................................................06 CAPITÚLO 3 - A QUESTÃO DA SIMBOLOGIA E DA ALEGORIA...................07 3.1 A Simbologia. Um pouco de história........................................................................07 3.2 A Alegoria.................................................................................................................09 CAPITÚLO 4 – INSTRUMENTOS E UTENSÍLIOS DO AP M 4.1 Instruções Complementares.......................................................................................09 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................11 REFERÊNCIAS..............................................................................................................11 4 INTRODUÇÃO Para melhor entender o tema proposto: “Instrumentos e utensílios do ApM” é importante abordar-se inicialmente a definição de Maçonaria: “A Maçonaria é uma Escola de Moral, Ilustrada por Símbolos e Velada por Alegorias”1. E para tanto, vale ressaltar, como forma de preparo para iniciar a caminhada, que: (...) os símbolos, em última e derradeira análise, são os grandes transmissores de mensagens destinadas à formação moral do ser humano, e por isso mesmo são eles passíveis de hermenêutica2 e exegese3, já que qualquer deles, pela sua própria natureza, não emite apenas uma, mas diversas mensagens. (...)4 Neste sentido, Maçonaria: (Galicismo)5 alvenaria: de grandes obras, erguida com pedras ou tijolos. A arte ou ocupação do alvanel, do maçom. O termo alvenaria vem de alvenel ou alvanel - pedreiro de alvenaria -, do árabe al-banná. Escola é uma casa ou estabelecimento em que se ministra ensino de ciências, letras ou artes e ainda um conjunto dos alunos e professores reunidos em um local apropriado para o ensino e a aprendizagem. Moral é a parte da Filosofia que trata dos atos humanos, dos bons costumes e dos deveres do homem em sociedade e perante os de sua classe. Ilustrar é ensinar, instruir, elucidar, transmitir, através de Símbolos, que é qualquer coisa usada para representar outra, especialmente objeto material que serve para representar qualquer coisa imaterial: O leão é o símbolo da coragem. A pomba com um ramo de oliveira no bico é o símbolo da paz. 1 Definição corrente entre os Maçons. Hermenêutica é um ramo da filosofia que se debate com a compreensão humana e a interpretação de textos escritos. A palavra deriva do nome do deus grego Hermes, o mensageiro dos deuses, a quem os gregos atribuíam à origem da linguagem e da escrita. È considerado o patrono da comunicação e do entendimento humano 3 Comentário para esclarecimento ou interpretação minuciosa de um texto ou de uma palavra. Aplica-se especialmente em relação à Gramática, à Bíblia, e às leis. 4 Parte do comentário me enviado pelo Ir.´. Aquiles Garcia, por e-mail, no dia 22 Jan 11, quando da leitura deste ensaio. 2 5 Velar é ocultar, tornar secreto, encobrir e finalmente, alegoria é uma narrativa imaginária em que se personificam animais e coisas, em que cada pormenor tem um valor simbólico; e também uma figura de retórica, constante de várias metáforas consecutivas, exprimindo por alusão idéia diferente da que se enuncia. Obra artística ou literária, que oferece uma coisa para sugerir outra.6 CAPÍTULO 1 – MAÇONARIA – UMA ESCOLA 1.1 O Sistema Instrucional Foi sempre predominante na maçonaria, o sistema de ensino baseado na pedagogia tradicional, assim como nas escolas brasileiras. Ou seja: “[...]o caminho escolhido pelo Professor para o ensino, é o de “mão-única”, aquele em que, o mestre coloca-se no centro do “tabuleiro”, considera-se como detentor de todo o conhecimento, e por isto mesmo, age como o único transmissor. Por outro lado, o aluno, tem a missão de receber toda a informação e a obrigação de memorizá-la, sem o direito de questioná-la ou debatê-la[...]”7. Entretanto, surgiu há 10 anos uma nova forma, semelhante ao papel da Escola Nova, da década de 80. Em resumo: adequar o ambiente escolar das lojas Maçônicas, ao Ensino/Aprendizagem, que privilegia as instruções práticas, o estudo e as pesquisas, realizadas pelos aprendizes, companheiros e novos mestres, em primeiro plano. Já o Mestre, afasta-se do centro do ensino e somente supervisiona as atividades dos novos maçons que, trabalham em grupo, e constroem suas idéias, através da apresentação de uma síntese de cada Instrução e debates em loja, [tendo seus trabalhos suspensos8] sobre o resultado de suas pesquisas e com a participação de todos os presentes. Ao contrário da Escola Tradicional, o Mestre não é mais o transmissor de conhecimento, mas sim o coordenador dos estudos, pesquisas e debates, onde os neófilos9 buscam descobrir o conhecimento de forma autônoma.10 5 Galicismo ou francesismo é uma palavra ou expressão de origem francesa, ou afrancesada, tendo ou não mantida a sua grafia original. 6 Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues Acessado em 01 12 2010 às 12:45 7 Fonte: http://nelson-machado.blogspot.com/2010/09/o-ensino.html. Acessado em: 01 12, 2010 às 13:50 8 Procedimento, previsto no REAA em que o Ven M e os VVig suspendem temporariamente os trabalhos, desobrigando-se do cumprimento da ritualística e liturgia; permitindo uma maior interação entre os membros participantes do debate. 9 O principiante no estudo de uma disciplina 6 CAPÍTULO 2 – A MORAL 2.1 A Moral segundo Immanuel Kant11 Nesta área, Kant é provavelmente mais bem conhecido pela teoria sobre uma obrigação moral única e geral, que explica todas as outras obrigações morais que temos: o imperativo categórico. Age de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma legislação universal. Esta proposição é muito clara e simples, haja visto que, caso a ação que escolhi praticar possa se tornar uma lei universal a ser seguida, um comportamento padrão, é evidente a boa construção moral que ela indica e que certamente favorecerá a todas as pessoas. 2.2 A Moral e a sua divisão em Senso Moral e consciência Moral. Muitas vezes, tomamos conhecimento de movimentos nacionais e internacionais de luta contra a fome. Ficamos sabendo que, em outros países e no nosso, milhares de pessoas e sobretudo crianças e velhos, morrem de penúria e inanição. Sentimos piedade e indignação. E movidos pela solidariedade, participamos das campanhas contra a fome. Nossos sentimentos e nossas ações exprimem nosso senso moral. Quantas vezes, levados por algum impulso, ou por alguma emoção forte (medo, orgulho, ambição, vaidade, covardia), fazemos algo de que, depois, sentimentos vergonha, remorso, culpa. Gostaríamos de voltar atrás no tempo e agir de outro modo. Esses sentimentos também exprimem nosso senso moral. Em muitas ocasiões, ficamos contentes e emocionados, diante de uma pessoa cujas palavras e ações manifestam honestidade, honradez, espírito de justiça. Sentimos que há grandeza e dignidade nessa pessoa. Temos admiração por ela e desejamos imitála. Tais sentimentos também exprimem nosso senso moral. 10 Ver o fascículo Metodologia Aplicável ao Ensino/Estudo da Maçonaria Simbólica GLSC 2002 Immanuel Kant ou Emanuel Kant (Königsberg 22 de abril de 1724 — Königsberg, 12 de fevereiro de 1804) foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes. 11 7 Um pai de família desempregado, com vários filhos pequenos e a esposa doente, recebe uma oferta de emprego, mas que exige que seja desonesto e cometa irregularidades que beneficiem seu patrão. Sabe que o trabalho lhe permitirá sustentar os filhos e pagar o tratamento da esposa. Pode aceitar o emprego mesmo sabendo o que será exigido dele? Ou deve recusá-lo e ver os filhos com fome e a mulher morrendo? Situação como essa – mais dramática ou menos dramática – surge sempre em nossas vidas. Nossas dúvidas quanto à decisão a tomar não manifestam nosso senso moral, mas também põem à prova nossa consciência moral, pois exigem que decidamos o que fazer que justifiquemos para nós mesmos e para os outros as razões de nossas decisões e que assumamos todas as conseqüências delas, porque somos responsáveis por nossas opções. CAPITÚLO 3 - A QUESTÃO DA SIMBOLOGIA E DA ALEGORIA 3.1 A Simbologia. Um pouco de história. “A visão simbolista consiste no envolvimento entre o eu e as coisas. E, essa misteriosa relação entre o estado de espírito do homem e o mundo não pode ser descrita, apenas sugerida”. 12 Na Europa, por volta de 1870, as ciências positivistas e materialistas vão perdendo terreno, vão se tornando impotentes. Surge, então, uma nova forma de encarar o mundo. Há uma conscientização de que o positivismo e o materialismo já não podem mais explicar os “mistérios” da realidade. Ao lado os valores materiais retornam as verdades espirituais adormecidas: a Fé, as verdades do sentimento e do inconsciente. A última década do século XIX caracteriza-se pelo triunfo do espiritualismo, do nacionalismo e do individualismo sobre o materialismo e o positivismo. O simbolismo corresponde na Arte, a este movimento de idéias que se opõem ao objetivismo realista. Há quem defina o simbolismo (franco-maçonaria) como uma busca obstinada da verdade metafísica que tem como instrumento de descoberta o símbolo. O simbolismo nasceu na França. E Mallarmé 13 – mestre do simbolismo francês – e Verlaine14, abandonam os princípios da escola realista e parnasiana15 e dedicam-se ao: 8 “culto do étero, do subjetivo, do obscuro, do vago, do sugestivo” rejeitam o mito da precisão; para eles, a palavra (poética) deve antes sugerir do que denominar”.16 Os parnasianos buscam descrever as coisas, enquanto que o sonho está em sugeri-las. No campo filosófico, Henry Bergson,17 propõe a busca do eu-profundo, ou seja, das realidades interiores, verdadeira essência do ser humano. Este eu-profundo, porém, não pode ser “traduzido” em palavras, nem explicado, apenas evocado ou sugerido. Afirma que é impossível atingir a percepção profunda da realidade, pois só podemos observar sua representação. “Assim, segundo ele: “a consciência é a mera superfície de nossa mente, da qual, como da terra, não conhecemos o interior, apenas a crosta”. Além das teorias filosóficas, os simbolistas influenciam-se também com as descobertas de Sigmund Freud18, que afirma a existência do consciente e do subconsciente. 12 MEDINA & outros. O Simbolismo. In: Literatura Portuguesa. São Paulo: Ática, 1994. 13 Stéphane Mallarmé, cujo verdadeiro nome era Étienne Mallarmé, (Paris, 18 de Março de 1842 Valvins, comuna de Vulaines-sur-Seine, Seine-et-Marne, 9 de Setembro de 1898) foi um poeta e crítico literário francês.Autor de uma obra poética ambiciosa e difícil, Mallarmé promoveu uma renovação da poesia na segunda metade do século XIX, e sua influência ainda é sentida nos poetas contemporâneos como Yves Bonnefoy. 14 Paul Marie Verlaine (30 de Março de 1844 – 8 de Janeiro de 1896) é considerado um dos maiores e mais populares poetas franceses. 15 O parnasianismo é uma escola literária ou um movimento literário essencialmente poético, contemporâneo do Realismo-Naturalismo. Um estilo de época que se desenvolveu na poesia a partir de1850, na França. 16 .http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_16936/artigo_sobre_a_poesia_simbolista_de_cruz_e_sous a_e_alphosus_de_guimar%C3%83es acessado em 01, 10 2010 às 14:56 17 Henri Bergson (Paris, 18/10/ 1859 — Paris, 4/01/1941) foi um filósofo e diplomata francês. Conhecido principalmente por Ensaios sobre os dados imediatos da consciência, Matéria e memória, A evolução criadora e As duas fontes da moral e da religião, sua obra é de grande atualidade e tem sido estudada em diferentes disciplinas – cinema, literatura, neuropsicologia, bioética, entre outras. Recebeu o Nobel de Literatura de 1928 18 Sigismund Schlomo Freud[2] (6 de maio de 1856 — 23 de setembro de 1939[3]), mais conhecido como Sigmund Freud, foi um médiconeurologista austríaco e judeu, fundador da psicanálise.[2] Freud nasceu em Freiberg, na época pertencente ao Império Austríaco; atualmente a região é denomimada Příbor, na República Tcheca.[3] 9 3.2 A Alegoria “Procura-se nas estrelinhas, por trás da aparência das palavras e das coisas, o sentido espiritual sempre oculto, tal como ocorria nas palavras de cristo, cuja função essencial consistia em traduzir as verdades do espírito em narrações concretas e cotidianas”.19 A alegoria já era conhecida como figura de retórica pelos antigos gregos e romanos. Na Grécia antiga, os filósofos fizeram da interpretação alegórica das entidades mitológicas uma maneira de comunicar; através de exemplos, sua perspectiva ética. A alegoria pode ser de três tipos: natural ou físico – quando representa elementos da natureza (a Noite, a Primavera); moral – se representa uma idéia ou um valor moral (a Justiça, a Virtude); histórico – quando tem por objeto fatos ou pessoas reais. Os gêneros literários que mais se utilizam da alegoria são a fábula, a parábola e o apólogo (de cunho moral). A idade média fez da alegoria uma virtualidade de toda expressão. Era desse modo que a igreja fazia a leitura da Bíblia: um acontecimento do Antigo Testamento era a prefiguração de um acontecimento do Novo. Assim, utiliza-se o recurso da Alegoria, na franco-maçonaria, como um método que procura descobrir, alem do sentido literal, um sentido figurado considerado como um aprofundamento da revelação. CAPITÚLO 4 – INSTRUMENTOS E UTENSÍLIOS DO AP M 4.1 Instruções Complementares. Lê-se nas “Instruções Preliminares” do Ritual do Grau de Apr Maç que os Instrumentos e Utensílios de seu Grau são: 1. A Régua de 24 polegadas. 2. O Maço 3. O Cinzel 19 Do trabalho “Simbologia e Alegoria” de minha autoria há 10 anos e infelizmente sem referência de fonte. 10 Estes instrumentos eram utilizados nas construções dos edifícios, no século XVIII, época em que os pedreiros (Maçons) eram construtores de obras e conhecidos pela denominação de Maçons Operativos. Tendo sido fundada a Maçonaria em 1717 - época em que as construções góticas foram superadas e os pedreiros e profissionais levados a procurar outros ofícios - passou a autorizar o ingresso de homens de outras profissões, razão de sustentarmos o título de “Maçons Antigos Livres e Aceitos”. No ano de 1823, finalmente ela se torna na “Maçonaria Especulativa”, aquela que não se ocupando mais com as construções de edifícios, se entrega ao trabalho necessariamente teórico, e se mantêm até os dias de hoje. Em outras palavras, a missão do Maçom desde então é o da Construção espiritual, interna a cada membro. Entretanto, resultando deste esforço a CONSTRUÇÃO SOCIAL, estendida a toda humanidade. Isto posto e compreendido, vamos voltar aos “Instrumentos e Utensílios dos AAp MM" . Estas ferramentas tornaram-se símbolos, não servindo mais à prática dos trabalhos na área de construção civil. Como vimos no início deste ensaio, os neófilos são ilustrados por estes símbolos que, ocultam na alegoria maçônica, os significados tornados secretos e somente pela instrução, desvelados conforme transcrito abaixo: [...]a régua é dividida em 24 polegadas, porque ela nos ensina a apreciar as 24 horas em que está dividido o dia, induzindo-nos a empregá-la com critério, na meditação, no trabalho, no descanso físico e no espiritual[...]20. [...]O Maço é instrumento importante e nenhuma obra manual poderá ser acabada sem ele. Ensina-nos, também, que a habilidade sem o emprego da Razão é de pouco valor, e que o trabalho é uma obrigação do homem. Inutilmente o coração conceberá e o cérebro projetará, se a mão não estiver pronta a executar o trabalho[...].21 [...]Com o Cinzel o Obreiro dá forma e regularidade à massa informe da Pedra Bruta e pode marcar impressões sobre os mais duros materiais. Por ele aprendemos que a educação e a perseverança são precisas para se chegar à perfeição; que o material grosseiro só recebe fino polimento depois de repetidos esforços, e que é, unicamente, por seu incansável emprego que se adquire o hábito da virtude, a iluminação da inteligência e a purificação da alma.[...]22 20 Instrução Preliminar pg. 19 idem 22 idem 21 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS. Finalizando, como vimos, a Maçonaria é uma escola de Moral, ilustrada por símbolos e velada por Alegorias. Há, portanto, uma presença totalitária de símbolos, que apresentam um conteúdo cognitivo, na medida em que permite aprender, através de seus significados: a realidade. O símbolo desempenha essa função em nossa vida maçônica e fora dela. E isto é claro nos leva a especular, ou seja, ao trabalho necessariamente teórico, característico da Maçonaria especulativa, criada em 1823, a partir das Constituições de Anderson e da concepção e/ou introdução da “Lenda de Hiram” em seus mistérios: O mito Maçônico do 3º. Grau23. Mas, isto já é assunto para o futuro. REFERÊNCIAS: CHAUÍ, Marilena. CONVITE À FILOSOFIA. Editora Ática COTRIM, Gilberto. FUNDAMENTOS DA FILOSOFIA, Ser, Saber e Fazer, Editora Saraiva; MACHADO, Nélson José Rodrigues. SIMBOLOGIA E ALEGORIA. Texto (1998). RUSSEL, Bertrand. DELINAMENTOS DA FILOSOFIA. Editora Nacional RITUAL do Grau de Aprendiz Maçom GLSC SITE: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues Accessado em 01, 10 2010 às 13:20 SITE: http://nelson-machado.blogspot.com/2010/09/o-ensino.html. Acessado em: 01 10, 2010 às 13:50 SITE: http://nelson-machado.blogspot.com/2008/12/divulgar-idias-virtude-eproclamar.html acessado em 01, 10 2010 às 16:03 SITE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant#Filosofia_Moral. Acessado em 01, 10 2010 às 14:20 http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_16936/artigo_sobre_a_poesia_simboli sta_de_cruz_e_sousa_e_alphosus_de_guimar%C3%83es acessado em 01, 10 2010 às 14:56 http://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Bergson acessado em 01, 10 2010 às 15:03 23 http://nelson-machado.blogspot.com/2008/12/divulgar-idias-virtude-e-proclamar.html. acessado em 01,10 2010 às 16:02.