!"#$" %'&)(*&)+,.- /10.2*&4365879&4/1:.+58;.2*<>=?5.@A2*3B;.- C)D 5.,.5FE)5.G.+&4- (IHJ&?,.+/?<>=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007 IMAGEM TURÍSTICA DE FOZ DO IGUAÇU: UMA ANÁLISE INTEGRADA DE TURISMO E MARKETING Nivaldo Pereira da Silva (UTFPR) [email protected] Antonio Carlos de Francisco (UTFPR) [email protected] Marcos Surian Thomaz (UTFPR) [email protected] Semilda Ghedini da Silva (UTFPR) [email protected] O presente trabalho tem como objetivo a análise das estratégias de imagem de marca. Desta forma efetuou-se a seguinte problematização: Qual a imagem que o turista tem sobre a Cidade de Foz do Iguaçu? No desenvolvimento deste trabalho foi aaplicado uma pesquisa quantitativa com questionário fechado para a coleta de dados, em turistas em visita a cidade de Foz do Iguaçu - Paraná. A intenção deste trabalho é obter uma visão mais ampla sobre a imagem turística, por meio dos seguintes objetivos específicos: identificar se as expectativas dos turistas foram totalmente correspondidas; refletir, por meio da visão do turista, a importância da imagem. Por fim, a análise dos resultados da pesquisa de campo, identificou os pontos positivos e negativos, constatando que o desenvolvimento pode ser compatível com a manutenção dos processos ecológicos essenciais, e assim, constituirse num modelo de turismo sustentável, capaz de oferecer ao visitante uma boa imagem. Palavras-chaves: Imagem, marketing, natureza e turismo PPQRSRUT8VWXYVAZ\[XVA]WRSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY%dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk%h l'mMn?mIo p?q rsut9mvwJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v{9q ~ w?p9w~w9?o myq nO mMp9o r~|u}~w9>z?o wOm NwmyIt?N mMnJ rM?q q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007 1. Introdução Esta pesquisa busca detalhar o tema “Imagem Turística” de uma localidade, que tem como premissa básica a expressão econômica da atividade do local e sua importância no mundo, baseada no sustentáculo do patrimônio natural, cultural e social. A concepção de exploração comercial, vigente durante todo o século XX, que levava ao esgotamento dos recursos, não se alinha a esse tipo de atividade. O turismo, atualmente, exige um modelo diferenciado de gestão que articule a dimensão pública e privada. Assim, para que se possa ter um entendimento sobre o turismo, este trabalho, em seu conteúdo, procura abordar a imagem turística da cidade de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, Brasil, na forma de questionários. Ou seja, questiona-se se os turistas tiveram suas expectativas plenamente atendidas ou superadas, com a qualidade do atendimento do turismo receptivo. Procura, ainda, demonstrar a preocupação da destinação turística com a formulação das políticas públicas corretas para o segmento em que atua, ressaltando a importância da localidade. 2. Imagem turística Na última década, o turismo assumiu um papel importante como alternativa de desenvolvimento social, econômico e cultural da sociedade. As perspectivas de exploração dessa atividade têm incentivado municípios a lançarem um novo olhar sobre seu patrimônio cultural e natural, como oportunidade de criação de atividades que proporcionem incremento de renda para a população e, também, desenvolvimento econômico e social. De acordo com Fabris (1998), as novas tecnologias, que geram apelo visual, são, sem dúvida nenhuma, os recursos mais usados para comercialização de um atrativo turístico. Os olhos são os verdadeiros instrumentos de visão e de observação. Desse modo, analisam a imagem de uma pintura, uma fotografia, um filme ou o encanto de uma localidade, e influenciam no interesse do contexto em que a imagem foi produzida, conforme Rossato (2005). A imagem pode ser trabalhada, existindo inúmeros recursos tecnológicos que a transformam, tornando-a cada vez mais espetacular e marcando seus diferentes tipos (BENI, 2003). As imagens são motivações históricas que fomentam a necessidade de conservação da paisagem, além da permanência da identidade cultural do lugar. Razões ecológicas valorizam a natureza, contribuem com a preservação, geram informações para manter o ecossistema local e geram demanda de capacidade de suporte e planejamento. Desta forma, valoriza-se o destino turístico, que ainda necessitará de um sistema de marketing para divulgação ao mercado de sua existência, para atrair clientes e vender seus produtos turísticos (PETROCCHI, 1998). Deve-se valorizar o encanto do município, seu diferencial, suas tradições, seu patrimônio histórico natural e cultural, e fornecer um serviço de qualidade com infra-estrutura e informações turísticas adequadas. Garante-se assim, o possível retorno do visitante e a manutenção de uma demanda constante de turistas através de expectativas atingidas e imaginários concretizados. 3. Tipos de imagem 2 PPQRSRUT8VWXYVAZ\[XVA]WRSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY%dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk%h l'mMn?mIo p?q rsut9mvwJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v{9q ~ w?p9w~w9?o myq nO mMp9o r~|u}~w9>z?o wOm NwmyIt?N mMnJ rM?q q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007 É importante destacar que existem dois tipos de imagem: a imagem orgânica, que se forma a partir de uma informação que não provém da publicidade ou da promoção, isto é, livros, jornais, filmes e outros; e a imagem induzida, que provém diretamente da propaganda que os órgãos turísticos fazem. Esta última imagem é controlável por meio de marketing (SANCHO, 2001). Corroborando com afirmação acima, Kotler (2002) enfatiza que as estratégias de marketing da imagem são interpretações de interferências e reações dos consumidores acerca de uma marca. Um exemplo seria que os momentos prazerosos de uma viagem poderiam ser associados positivamente à marca da companhia aérea, do hotel, da agência de viagem ou da cidade que o turista visitou. De acordo com Cobra (2005), o nome da marca é o “gancho” que a sustenta em uma janela na mente do consumidor e ajuda a decidir na hora das ofertas de viagem e estadia. As preferências são decorrentes de experiências positivas com relação à marca das empresas de turismo. Além da natureza do serviço turístico, depende do conceito da empresa e do esforço de propaganda tornar esta empresa e seus produtos e serviços lembrados e desejados. Segundo Sancho (2001), a decisão de compra tomada pelo turista consumidor se guia por maior cautela, em relação a outros bens de consumo, já que o risco financeiro é mais alto. Em conseqüência, a imagem que existia na mente do consumidor sobre um destino ou um serviço concreto será decisiva para o processo de tomada de decisão e afetará o tipo de férias eleito, ainda que a imagem não corresponda à realidade. Nesse sentido, Sancho (2001, p. 65) define essa imagem como “idéias ou conceitos que se têm do destino turístico no individual ou coletivo do imaginário”. Conseqüentemente, o turismo pode criar um imaginário, pois vender “lugares” ou “destinos” é uma atividade capitalista, que constrói e destrói, conturbando a realidade do local. A própria atividade turística, por trabalhar diretamente com seres humanos e seus sonhos, torna-se algo complexo, que necessita de constantes análises e pesquisas. Desta forma, o fenômeno turístico não é um mito, mas sim mistifica a realidade, dando-lhe novos conteúdos na estrutura das cidades. Ao revalorizar as paisagens naturais e as culturas regionais, a própria cidade transforma-se em sua voraz consumidora, colocando em movimento a construção real e simbólica dos territórios turísticos (LUCHIARI, 2002 e BARRETO, 2000). 4. Metodologia e análise dos resultados Para alcançar os objetivos pretendidos no presente trabalho, foram aplicados questionários para desenvolver o tema proposto. Segundo Gil (1996, p.90), “o questionário constitui o meio mais rápido e barato de obtenção de informações, além de não exigir treinamento de pessoal e garantir o anonimato”. Utilizaram-se os métodos descritivos estatísticos, que buscam responder às questões quantitativas da pesquisa, apresentando resultados analisados e interpretados a partir de médias e percentuais das respostas obtidas. A pesquisa de cunho quantitativo foi aleatória, por acessibilidade, sendo aplicada junto a 500 (quinhentos) turistas hospedados nos hotéis de Foz do Iguaçu, nos dias 26, 27 e 28/08/2006, sob a forma de questionário, tendo como objetivo descobrir o que os turistas pensam em geral sobre a cidade. 3 PPQRSRUT8VWXYVAZ\[XVA]WRSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY%dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk%h l'mMn?mIo p?q rsut9mvwJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v{9q ~ w?p9w~w9?o myq nO mMp9o r~|u}~w9>z?o wOm NwmyIt?N mMnJ rM?q q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007 46% Masculino Feminino 54% Figura 1 – Classificação dos turistas quanto ao sexo A figura 1 mostra que mais da metade dos entrevistados são do sexo feminino. Este número deve-se a uma considerável quantidade de jovens (mulheres e moças) viajando. Em alguns casos as mulheres respondem o questionário pelo casal, além das avós e filhas adolescentes, fazendo parte do contexto familiar. 6% Rio Grande do Sul 0% 6% Santa Catarina 5% 11% Parana 13% 7% São Paulo Bahia Rio de Janeiro 2% Goias 5% 45% Rio Grande do Norte Mato Grosso Sul Minas Gerais Figura 2 – Classificação dos turistas quanto ao estado da federação em que residem Na figura 2, pode-se verificar que a Região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio grande do Sul) é o maior pólo emissor de turistas, por estar geograficamente mais próxima de Foz do Iguaçu, suplantando inclusive da Região Sudeste (São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro). Pode-se observar, que os resultados apresentados pelos estados da Região CentroOeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) não devem ser desprezados por serem quantitativamente inferiores ao da região Sudeste. Deve-se, ao contrário, ser repensado um trabalho de mídia, visando estimular novos visitantes. 4 PPQRSRUT8VWXYVAZ\[XVA]WRSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY%dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk%h l'mMn?mIo p?q rsut9mvwJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v{9q ~ w?p9w~w9?o myq nO mMp9o r~|u}~w9>z?o wOm NwmyIt?N mMnJ rM?q q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007 100 Você já conhecia a cidade 90 80 70 Pretende retornar a cidade 60 50 Expectativas com relação a cidade plenamente atendida 40 30 Recomendaria Foz do Iguaçu como destino turístico a outra pessoa 20 10 0 Sim Não Figura 3 – Expectativas quanto à cidade No questionamento se já conhecia a cidade, os resultados mostram que 58% lá estavam pela primeira vez. Os resultados mostram que 42% já estiveram na cidade por mais de uma vez. Na questão sobre a intenção em retornar à cidade, fica claro o grau de satisfação dos turistas, pois 86% dos entrevistados mostraram pré-disposição em retornar a Foz do Iguaçu. Assim, fica evidente que, sendo o turista bem acolhido, ele retorna e indica o passeio para outras pessoas. Com relação ao atendimento das expectativas quanto à cidade, tem-se que, de uma forma geral, a beleza natural de Foz do Iguaçu supera as expectativas para 95% dos visitantes, deixando os turistas satisfeitos com o destino. Quando questionados se recomendariam Foz do Iguaçu como destino turístico a outras pessoas, a maioria, ou seja, 91% responderam que sim. 8% 14% 42% 1 vez 2 vezes 3 vezes mais 36% Figura 4 – Quantidade de visitas à cidade A figura 4 mostra que os turistas, em sua grande maioria, já estiveram na cidade por mais de uma vez. É importante destacar também que Foz do Iguaçu atrai o turismo em nível nacional e internacional. 5 PPQRSRUT8VWXYVAZ\[XVA]WRSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY%dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk%h l'mMn?mIo p?q rsut9mvwJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v{9q ~ w?p9w~w9?o myq nO mMp9o r~|u}~w9>z?o wOm NwmyIt?N mMnJ rM?q q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007 2,6 % 11,2 % 12,2 % 5,2 % 24,6 % Trabalho Descanso Lazer Compras Curiosidade Outros 44,2 % Figura 5 – Classificação quanto ao motivo da viagem Na figura 5, neste questionamento registra-se que 44,2% dos turistas procuram a cidade com o propósito de lazer. Portanto, é necessário um planejamento voltado para o lazer e recreação, atingindo as reais necessidades do ser humano. 10% 1% Televisão 23% Rádio 3% Jornal Internet 30% Agência de viagem 14% 19% Sugestão de amigos Outro Figura 6 – Classificação quanto ao veículo de comunicação em que coletou informações Na figura 6, o questionamento denota que as agências de viagem são os grandes estímulos na escolha da localidade turística. Também, pode-se ressaltar que existe a necessidade de um trabalho de marketing através da mídia (televisão, rádio, jornal e internet), sendo este um fator de estímulo na escolha do destino turístico, provavelmente em função de que a maioria dos turistas visitam a cidade mais de uma vez. 120 100 80 60 40 20 do C at ar at as ou tr o S al to Ig ua çu M ac uc P o oç Ita o ip P re u to B in M ac ar i o co na s l da tr Fu ês r fr nas on P te ar ir q as ue da s A L ve ag E s o co de m Ita us E ip eu sp u aç de o I ta da ip s u A m e M ri es ca s qu M ita us T A eu em ra do be p lo P B ar ud q ue is ta N ac P on io na te P l d on a te am da iz ad fr at e er ni d ad e 0 6 PPQRSRUT8VWXYVAZ\[XVA]WRSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY%dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk%h l'mMn?mIo p?q rsut9mvwJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v{9q ~ w?p9w~w9?o myq nO mMp9o r~|u}~w9>z?o wOm NwmyIt?N mMnJ rM?q q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007 Figura 7 - Atrações que o turista visitou Na figura 7, no universo de 500 pessoas entrevistadas, 97,8% estiveram nas Cataratas do Iguaçu e 91% na Usina Hidrelétrica de Itaipu. Observa-se que a imagem desses pontos turísticos tem um peso enorme na escolha da localidade turística. É importante salientar a necessidade de marketing voltado para as demais atrações turísticas da cidade de menor hierarquia atrativa, ou seja, utilizando-se das ferramentas de marketing estratégico, identificar e formular as ações conjuntas, inclusive com a comunidade local, para aumentar a visitação nos outros pontos turísticos. Aprimoram-se, assim, os canais de comunicação, identificando alguns pontos chaves que podem ser mais trabalhados. 90% Infra-estrutura dos atrativos turísticos 80% 70% Qualidade dos serviços prestados nos hotéis, restaurantes 60% 50% Receptividade da população local 40% 30% Preços praticados (hotéis, restaurantes, locais turísticos, souvenirs e etc...) 20% 10% Limpeza da cidade, conservação e paisagismo 0% Ótima Boa Regular Péssima Figura 8 – Variável da qualidade dos serviços e infra-estrutura Na figura 8, verificamos que 48% dos turistas classificam como ótima a infra-estrutura dos pontos turísticos, e 38% se manifestou satisfeita com a boa qualidade desta infra-estrutura. Dentro deste percentual se torna mais significativa esta avaliação, pois o somatório dos conceitos ótimos e bons ficou acima de 50%. O resultado é favorável, pois refere-se aos principais itens de infra-estrutura das atrações. Observa-se que a maioria dos turistas questionados na pesquisa, se mostra satisfeito com a qualidade dos serviços prestados por hotéis, restaurantes e outros, sendo que 66% responderam como ótima qualidade. Na somatória dos conceitos, 89% dos entrevistados responderam ótimo e bom. No item receptividade, 82% dos entrevistados responderam que a comunidade local está aberta para recepcionar o turista, possibilitando uma estada agradável do turista na região. Segundo Ruschmann (2001), as comunidades sentem orgulho de sua localidade, engajam-se nas campanhas preservacionistas e passam a atuar como guias dos passeios dos turistas. Os preços praticados na região estão dentro do padrão, com 69% dos turistas respondendo que são ótimos, e 19% dos turistas afirmaram que estão bons. Observa-se que quanto à limpeza da cidade, conservação e paisagismo 80 % dos turistas consideraram ótimo e 14% responderam que estão boas. 7 PPQRSRUT8VWXYVAZ\[XVA]WRSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY%dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk%h l'mMn?mIo p?q rsut9mvwJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v{9q ~ w?p9w~w9?o myq nO mMp9o r~|u}~w9>z?o wOm NwmyIt?N mMnJ rM?q q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007 7% 5% 3% 1% 18% 1 á 2 dias 3 dias 15% 4 dias 5 dias 6 dias 7 dias Mais de 7 dias 51% Figura 9 - Dias que o turista permaneceu hospedado Na pesquisa, foi possível identificar que os turistas que vão a Foz do Iguaçu, 51% normalmente permanecem três dias e 16% ficam hospedados entre um e dois dias, em função dos pacotes oferecidos. Já os turistas que conhecem o destino passam mais tempo desfrutando a cidade, por já terem conhecimento do sistema de hospedagem e serviços em geral. 29% Aéreo Rodoviario 71% Figura 10 - Meio de transporte Na figura 10, quanto ao meio de transporte, observa-se que 71% dos deslocamentos são feitos por rodovias. Destaca-se que 232 (duzentos e trinta e dois) turistas vieram de excursão e 122 (cento e vinte e dois) de carro próprio. 5. Conclusões O presente trabalho se propôs a refletir a imagem turística de uma localidade, por meio da pesquisa quantitativa com a intenção de identificar se os turistas tiveram ou não as suas expectativas plenamente correspondidas. Percebe-se que os turistas que visitam a cidade de Foz do Iguaçu têm as expectativas correspondidas, porém é necessário um plano de marketing voltado para a mídia, visando estimular novos visitantes. Podemos afirmar que 78% dos turistas entrevistados já estiveram na cidade uma ou mais vezes, sendo assim, é importante destacar que Foz do Iguaçu recebe turistas de todas as partes do mundo, e que a maioria vem conhecer principalmente as Cataratas do Iguaçu e Itaipu Binacional. Diante do exposto, pode-se afirmar que a imagem de Foz do Iguaçu está centrada nestes dois pontos turísticos. A imagem mental, relacionada ao imaginário, à fantasia ou aos sonhos que as pessoas têm, cria-se expectativas. Neste ínterim, o papel do marketing é importante no auxílio de propagandas ricamente ilustradas por fotografias e vídeos sobre os locais. 8 PPQRSRUT8VWXYVAZ\[XVA]WRSXYVA]^F_Y`6`.aYbY`8aYcY%dYe %f_Y`6gUdhY_Yijk%h l'mMn?mIo p?q rsut9mvwJx*myrz9o w9{?t9|~}~w??t?v{9q ~ w?p9w~w9?o myq nO mMp9o r~|u}~w9>z?o wOm NwmyIt?N mMnJ rM?q q {?r~{9m Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007 Assim sendo, o campo de atuação do marketing paralelo a imagem turística da cidade, deve ser trabalhada como ferramenta no desenvolvimento de pesquisas para os outros atrativos, diagnóstico de problemas e estratégias de marketing. Outro aspecto a ser trabalhado é que grande parte dos turistas são incentivados por agências de turismo como fator estimulador a visitarem a cidade, endossado quando responderam que indicariam o destino a outras pessoas, visto que 86,2% afirmam seu desejo de voltar. Por isto, é importante destacar o trabalho em mídia nacional, pois as pessoas sofrem a influência de algum tipo de propaganda no momento de escolher o local a ser visitado. Devem-se enfatizar ações de divulgação da localidade receptora, com materiais promocionais, campanhas publicitárias dirigidas para as regiões centro-oeste, norte e nordeste, centros emissores de turistas nacionais. Também é importante salientar que as pessoas usam a imagem desde o momento da compra do lugar a ser visitado até após a viagem, para guardar como recordação da visita e possivelmente para mostrar para outras pessoas. Foz do Iguaçu retrata a beleza e a imponência da natureza, porém ela não é completa, pois o homem também promoveu grandes maravilhas, tornando a cidade um imenso complexo turístico. Seja pelo modelo de cidade organizada, de belezas artificiais e naturais, sua arquitetura, mas também é impossível negar que ela não tenha como tantas outras cidades brasileiras têm os problemas sociais, econômicos, ambientais e políticos que se traduzem de forma negativa para o desenvolvimento do turismo. Porém, hoje a cidade busca o envolvimento de todos os setores da comunidade, pois depende do desempenho dos diversos setores envolvidos sejam públicos ou privados para a qualidade do destino turístico. Referências COBRA, M. Marketing de serviços: Turismo, lazer e negócios – Edição compacta, São Paulo, 2005 BARRETO, M. Turismo e legado cultura. Campinas, SP: Papirus, 2000. BENI, M.C. Análise estrutural do turismo. 9 ed. Sâo Paulo: Ed. Senac, 2003. FABRIS, A, Redefinindo o conceito de imagem. Publicado em 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br> Acesso em: 24 de março de 2007 às 16h05m. KOTLER, P. Marketing para o Século XXI – 1ª Edição – São Paulo, Ed. Futura, 2002 PETROCCHI, M. Turismo Planejamento e Gestão – 7º Edição – São Paulo, Ed. Futura, 1998 ROSSATO, L. Imagens de santa Catarina: Arte e ciência na obra do artista viajante Louis Choris. Publicado em 05/2005. Disponível em: <http://www.scielo.br> Acesso em: 24 de março de 2007 às 16h00m. RUSCHMANN, D.R.V. Turismo e Planejamento Sustentável: A proteção do meio ambiente – 7º Edição – Campinas, SP.: Ed. Papirus, 2001. SANCHO, A. Introdução ao Turismo – 1º Edição – São Paulo, Ed. Roca Ltda, 2001. 9