Rui Fonseca-Pinto Biomecânica e Movimento ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA Anatomia Funcional e Biomecânica Avançada PÓS GRADUAÇÃO EM TERAPIA DA MÃO 10/12/2015 2 Estudo do movimento Qualitativo versus Quantitativo Linguagem própria da descrição do movimento – Anomia /Mecânica 1 10/12/2015 Biomecânica e Movimento 3 Termos de relação Anterior/ventral Posterior/dorsal Superior/Inferiror Cranial /Caudal Medial/Lateral Biomecânica e Movimento 4 Termos de comparação Proximal Distal Superficial Profundo Homolateral/Ipsilateral Contralateral 2 10/12/2015 5 Biomecânica e Movimento Termos de movimento Flexão Retrusão Supinação Protrusão Inversão Ocusão Eversão Abertura Dorsiflexão Pronação FlexãoPlantar Extensão Adução Abdução Rotação Medial Rotação Lateral … Biomecânica e Movimento Funções da mão 6 Tipos de pinça (mão) A- Preensão B- pinça lateral C- pinça terminal D - Pinça de polpa E– Gancho F - Mão em peso de papel 3 10/12/2015 Biomecânica e Movimento 7 Amplitude de movimento – punho e mão) Biomecânica e Movimento 8 Amplitude de movimento – punho e mão) 4 10/12/2015 Biomecânica e Movimento 9 Amplitude de movimento – punho e mão) Biomecânica e Movimento 10 Amplitude de movimento – punho e mão) 5 10/12/2015 11 Biomecânica e Movimento Mecânica Ferramentas analíticas – Cálculo Vetorial Cinemática Estuda o movimento sem ligar às suas causas Dinâmica Explica o movimento e relaciona-o com as suas causas Grandezas Cinemáticas: Posição, Velocidade e Acelaração Leis de Newton Repouso Estática Movimento com velocidade constante Biomecânica e Movimento 12 Ferramentas analíticas – Cálculo Vetorial É possível representar as componentes x e y de uma força em termos de vetores cartesianos unitários i e j. Como a intensidade de cada componente de F é sempre uma quantidade positiva, representada pelos escalares (positivos) Fx e Fy, então, podemos expressar F como um vetor cartesiano. 6 10/12/2015 Biomecânica e Movimento 13 Ferramentas analíticas – Cálculo Vetorial Um vetor é qualquer quantidade física que requer uma intensidade e uma direção para sua completa descrição Exemplos: Força, posição, momento Biomecânica e Movimento 14 Ferramentas analíticas – Cálculo Vetorial 7 10/12/2015 Biomecânica e Movimento 15 Ferramentas analíticas – Cálculo Vetorial A resultante de várias forças complanares pode ser determinada facilmente se for estabelecido um sistema de coordenadas x e y e as forças forem decompostas ao longo dos eixos. A direção de cada força é especificada pelo ângulo que sua linha de ação forma com um dos eixos. A orientação dos eixos x e y é arbitrária e sua direção positiva pode ser especificada pelos vetores cartesianos unitários i e j. As componentes x e y da força resultante são simplesmente a soma algébrica das componentes de todas as forças complanares. A intensidade da força resultante é determinada pelo teorema de Pitágoras e, quando as componentes são esquematizadas nos eixos x e y, a direção é determinada por meio da trigonometria. Biomecânica e Movimento 16 Ferramentas analíticas – Cálculo Vetorial Exemplos 8 10/12/2015 Biomecânica e Movimento 17 Ferramentas analíticas – Sistemas de Coordenadas Coordenadas Cartesianas, Cilíndricas e Esféricas Biomecânica e Movimento 18 Ferramentas analíticas – Sistemas de Coordenadas A direção de A é definida pelos ângulos de direção coordenados α (alfa), β (beta) e γ (gama), medidos entre A e os eixos x, y, z positivos, desde que sejam concorrentes na origem de A 9 10/12/2015 Biomecânica e Movimento 19 Ferramentas analíticas – Sistemas de Coordenadas Para determinarmos α, β e γ, vamos considerar as projeções de A sobre os eixos x, y, z. Os ângulos estão nos planos de projeção Biomecânica e Movimento 20 Ferramentas analíticas – Sistemas de Coordenadas Um modo fácil de obter os cossenos diretores é criar um vetor unitário uA na direção de A Se A for expresso sob a forma de um vetor cartesiano, A = Ax i + Ay j + Az k, então para que uA tenha uma intensidade unitária e seja adimensional, A será dividido pela sua intensidade As componentes i, j, k de uA representam os cossenos diretores de A, uA = cos α i + cos β j + cos γ 10 10/12/2015 21 Biomecânica e Movimento Ferramentas analíticas – Sistemas de Coordenadas Existe uma relação importante entre os cossenos diretores: cos2 α + cos2 β + cos2 γ = 1 A direção de um vetor cartesiano é definida pelos ângulos de direção coordenados α, β, γ que o vetor forma com os eixos x, y, z positivos, respetivamente. As componentes do vetor unitário uA representam os cossenos diretores α, β, γ Biomecânica e Movimento 22 Ferramentas analíticas – Cálculo Vetorial Exemplos F1 Considere que as forças F1 e F2 com intensidade de 20N e 15 N estão aplicadas simultaneamente . Determine a força resultante . F3 F2 É possível que essa força resultante seja F3? 11 Rui Fonseca-Pinto Biomecânica e Movimento ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA Anatomia Funcional Atividade TP2 e Biomecânica Avançada PÓS GRADUAÇÃO EM TERAPIA DA MÃO 10/12/2015 24 Ferramentas analíticas – Cinemática Linear e Angular Estuda o movimento dos corpos no espaço, sem se preocupar com suas causas e efeitos. Em termos didáticos pode ser dividida em Linear e Angular Grandezas cinemáticas e suas relações Movimento com aceleração constante – exemplo de modelação 12 10/12/2015 Biomecânica e Movimento 25 Ferramentas analíticas – Momento linear Define-se momento linear de uma partícula como sendo o produto de sua massa por sua velocidade m P mv [kg. ] s dv FR m ma dt Para os sistemas de massa constante (2LN) A força de interação entre partículas tem grande intensidade e curta duração, como é descrito no gráfico. Forças como esta, que atuam durante um intervalo de tempo pequeno quando comparado com o tempo de observação do sistema, são chamadas de forças impulsivas. Biomecânica e Movimento 26 Ferramentas analíticas – Momento linear Considerando a situação unidimensional podemos definir a força impulsiva média (impulso) que atua numa partícula durante a colisão como: I Fm .t [ N .s ] É constante o momento linear de um conjunto de partículas que constituam um sistema isolado. P Fext. t Fext. 0 P 0 isto é Pi Pf 13 Rui Fonseca-Pinto Biomecânica e Movimento ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA Anatomia Funcional Atividade TP3 e Biomecânica Avançada PÓS GRADUAÇÃO EM TERAPIA DA MÃO 10/12/2015 28 Ferramentas analíticas – Momento de uma força 14 10/12/2015 Biomecânica e Movimento 29 Ferramentas analíticas – Momento de uma força Biomecânica e Movimento 30 Ferramentas analíticas – Momento de uma força - exercício 15 10/12/2015 Biomecânica e Movimento 31 Ferramentas analíticas – Momento de uma força – Definição Vetorial 32 Biomecânica e Movimento Ferramentas analíticas – Centro de massa Considerando a situação unidimensional podemos definir a força impulsiva média (impulso) que atua numa partícula durante a colisão como: I Fm .t [ N .s ] É constante o momento linear de um conjunto de partículas que constituam um sistema isolado. P Fext. t Fext. 0 P 0 isto é Pi Pf 16 10/12/2015 Biomecânica e Movimento 33 Ferramentas analíticas – Centro de massa Biomecânica e Movimento 34 Ferramentas analíticas – Centro de massa 17 10/12/2015 Biomecânica e Movimento 35 Ferramentas analíticas – Momento de Inércia I mi lim0 ri 2 mi r 2dm i Biomecânica e Movimento 36 Ferramentas analíticas – Momento de Inércia - Fórmulas 18 Anatomia Funcional Atividade TP e Biomecânica Avançada Rui Fonseca-Pinto ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA PÓS GRADUAÇÃO EM TERAPIA DA MÃO 10/12/2015 19