FÍSICA – 3ª série do ensino médio
RESOLUÇÃO
LISTA 12
1) O exercício forneceu a aceleração da gravidade (g = 10 m/s 2), a velocidade inicial do relógio (v o = 0 m/s), sua
velocidade final (v = 20 m/s) e a altura final que ele atingiu (h = 0 m) e quer saber qual é a altura de onde ele caiu. Para
isso, devemos calcular a sua altura inicial, sabendo que esse movimento é uniformemente variado, já que ele possui
aceleração.
π’—πŸ = 𝒗𝒐 𝟐 βˆ’ 𝟐 βˆ™ π’ˆ βˆ™ βˆ†π’‰
β†’
(𝟐𝟎)𝟐 = 𝟎𝟐 βˆ’ 𝟐 βˆ™ 𝟏𝟎 βˆ™ (𝟎 βˆ’ 𝒉𝒐 )
πŸ’πŸŽπŸŽ = βˆ’πŸπŸŽ βˆ™ (βˆ’π’‰π’ )
β†’
β†’
𝒉𝒐 = 𝟐𝟎 π’Ž
2) O exercício forneceu a velocidade da esteira, que consequentemente é a velocidade da onda (v = 5 cm/s) e o
comprimento de onda, que é a distância entre dois máximos consecutivos (Ξ» = 20 cm).
a) Para calcular o período de oscilação do funil, que representa o período da onda, utilizamos a equação fundamental da
ondulatória.
𝒗 = π€βˆ™π’‡
β†’
πŸ“ = 𝟐𝟎 βˆ™
𝟏
𝑻
β†’
πŸ“ βˆ™ 𝑻 = 𝟐𝟎
β†’
𝑻 = πŸ’π’”
b) Quando o comprimento do fio que segura o funil é quadruplicado, seu período é alterado e, consequentemente, o
comprimento de onda da onda também é. O novo período será igual a:
π’π’Šπ’π’Šπ’„π’Šπ’‚π’
π‘»π’Šπ’π’Šπ’„π’Šπ’‚π’ = πŸπ…βˆš
π’ˆ
π‘»π’‡π’Šπ’π’‚π’ = πŸπ…βˆš
π’π’‡π’Šπ’π’‚π’
π’ˆ
β†’
πŸ’π’
π‘»π’‡π’Šπ’π’‚π’ = πŸπ…βˆš
π’ˆ
β†’
β†’
πŸ’ = πŸπ…βˆš
π‘»π’‡π’Šπ’π’‚π’ = 𝟐 βˆ™ πŸπ…βˆš
𝒍
π’ˆ
𝒍
π’ˆ
β†’
π‘»π’‡π’Šπ’π’‚π’ = 𝟐 βˆ™ πŸ’
β†’
π‘»π’‡π’Šπ’π’‚π’ = πŸ– 𝒔
O novo comprimento de onda será obtido a partir da equação fundamental da ondulatória.
𝒗 = π€βˆ™π’‡
β†’
πŸ“ = π€βˆ™
𝟏
𝑻
β†’
πŸ“ = π€βˆ™
𝟏
πŸ–
β†’
πŸ“βˆ™πŸ– = 𝝀
β†’
𝝀 = πŸ’πŸŽ π’„π’Ž
3) O exercício forneceu a carga elétrica da partícula (q = 0,1 ΞΌC = 1βˆ™10 –7 C), a massa da partícula (m = 10–6 kg), a
velocidade com que ela foi lançada horizontalmente dentro do campo elétrico (v x = 1βˆ™103 m/s), a distância entre as placas
(d = 10 cm = 10–1 m), a distância que ela percorreu na direção horizontal (x = 5 cm = 5βˆ™10 –2 m) e a distância que ela
percorreu na direção vertical (y = 2,5 cm = 2,5βˆ™10–2 m) no interior do campo elétrico. Quando o exercício fala para
desprezarmos as ações gravitacionais, quer dizer que não existe a força peso sobre a partícula. Nesse caso, podemos
concluir que a única força que atua sobre ela é a força elétrica.
a) Para encontrarmos o campo elétrico devemos pensar na força resultante que atua sobre a partícula. Para isso,
necessitamos de saber qual a aceleração que atua sobre ela. O tempo que ela gasta para percorrer a direção horizontal
pode ser encontrado a partir da relação do movimento uniforme, já que na direção horizontal não atua nenhuma força e,
consequentemente, não existe nenhuma aceleração sobre ela nessa direção.
𝒙 = 𝒗𝒙 βˆ™ 𝒕
β†’
πŸ“ βˆ™ πŸπŸŽβˆ’πŸ = 𝟏 βˆ™ πŸπŸŽπŸ‘ βˆ™ 𝒕
β†’
𝒕 =
πŸ“ βˆ™ πŸπŸŽβˆ’πŸ
𝟏 βˆ™ πŸπŸŽπŸ‘
β†’
𝒕 = πŸ“ βˆ™ πŸπŸŽβˆ’πŸ“ 𝒔
Esse tempo é gasto também para que a partícula percorra sua distância na direção vertical. Com isso, podemos
descobrir qual a aceleração que atua sobre ela, já que na direção vertical o movimento é uniformemente variado, pois
atua sobre ela a força elétrica. Devemos lembrar que como o lançamento é feito na direção horizontal, a velocidade
inicial da partícula na direção vertical é nula.
𝒂 βˆ™ π’•πŸ
π’š = π’šπ’ + π’—π’π’š βˆ™ 𝒕 +
𝟐
𝟐
β†’
𝟐, πŸ“ βˆ™ 𝟏𝟎
βˆ’πŸ
𝒂 βˆ™ (πŸ“ βˆ™ πŸπŸŽβˆ’πŸ“ )
= 𝟎 + 𝟎 +
𝟐
β†’
πŸ“ βˆ™ πŸπŸŽβˆ’πŸ = 𝒂 βˆ™ πŸπŸ“ βˆ™ πŸπŸŽβˆ’πŸπŸŽ
Sistema de Ensino CNEC
𝒂 = 𝟎, 𝟐 βˆ™ πŸπŸŽπŸ– π’Ž/π’”πŸ
Aplicando a segunda lei de Newton e sabendo que a força resultante é força elétrica, obtemos:
𝑭𝑹 = π’Ž βˆ™ 𝒂
β†’
π‘¬βˆ™π’’ = π’Žβˆ™π’‚
β†’
𝑬 βˆ™ 𝟏 βˆ™ πŸπŸŽβˆ’πŸ• = πŸπŸŽβˆ’πŸ” βˆ™ 𝟎, 𝟐 βˆ™ πŸπŸŽπŸ–
β†’
𝑬 =
𝟎, 𝟐 βˆ™ 𝟏𝟎𝟐
𝟏 βˆ™ πŸπŸŽβˆ’πŸ•
𝑬 = 𝟎, 𝟐 βˆ™ πŸπŸŽπŸ— = 𝟐 βˆ™ πŸπŸŽπŸ– 𝑽/π’Ž
b) A velocidade que a partícula chega ao ponto P é a mesma que ela abandona a região entre as placas, pois quando ela
sai dessa região nenhuma força resultante atua sobre ela. Isso faz com que sua velocidade mantenha-se constante até o
momento em que ela atingir o ponto P. Quando ela abandona a região entre as placas existe uma velocidade na direção
horizontal e outra na vertical. Na direção horizontal a velocidade nunca muda, pois nessa direção o movimento é
uniforme. Podemos, então, concluir que a velocidade na direção horizontal vale v X = 1βˆ™103 m/s. A velocidade na direção
vertical será igual a:
𝒗𝒀 = 𝒗𝒐𝒀 + 𝒂 βˆ™ 𝒕
β†’
𝒗𝒀 = 𝟎 + 𝟎, 𝟐 βˆ™ πŸπŸŽπŸ– βˆ™ πŸ“ βˆ™ πŸπŸŽβˆ’πŸ“
β†’
𝒗𝒀 = 𝟏 βˆ™ πŸπŸŽπŸ‘ π’Ž/𝒔
A velocidade resultante dessa partícula é calculada aplicando o Teorema de Pitágoras, sendo que as duas velocidades, na
direção horizontal e na direção vertical, são os catetos do triângulo retângulo.
𝒗𝑹 𝟐 = 𝒗𝑿 𝟐 + 𝒗𝒀 𝟐
β†’
𝒗𝑹 𝟐 = (𝟏 βˆ™ πŸπŸŽπŸ‘ )𝟐 + (𝟏 βˆ™ πŸπŸŽπŸ‘ )𝟐
β†’
𝒗𝑹 𝟐 = 𝟐 βˆ™ (𝟏 βˆ™ πŸπŸŽπŸ‘ )𝟐
β†’
𝒗𝑹 = 𝟏 βˆ™ πŸπŸŽπŸ‘ βˆ™ √𝟐 π’Ž/𝒔
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