ENGENHARIA E GESTÃO ESTRATÉGICA DA MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES Professor André Pedro Fernandes Neto Objetivo: Fornecer aos engenheiros, conceitos gerais na área de gestão da manutenção em Telecomunicações, bem como a obtenção de conhecimento teórico e prático sobre o gerenciamento da manutenção: Conceituar sistema de Telecomunicações Identificar estratégias de manutenção; Planejar, programar e controlar de forma eficaz a manutenção; Liderar, gerir e desenvolver equipes de trabalho; Carga Horária: 04 h 2 • Ementa: Evolução, conceitos e definições sobre sistema de telecomunicações; Gestão estratégica da manutenção; Tipos de manutenção; Planejamento, organização e análise da manutenção; Práticas básicas da manutenção moderna; Ferramentas de gestão da manutenção; Métodos e ferramentas para aumento da confiabilidade. 3 Tagueamento Codificação Planejamento e Controle Conceitos Definições Equipes Í S N D I C E S I S T E M A d e I N F O R M A T I Z A D O M A N U T E N Ç Ã O Confiabilidade Planos de Manutenção 4 Sistema de Telecomunicações • Infraestrutura em CA: Grupo Motor Gerador Quadro de transferência manual/Automatico Unidade de supervisão de CA (USCA) Alimentação Corrente Continua Fonte de Energia Concessionária Quadro de Distribuição Geral 5 Sistema de Telecomunicações • Sistema de Energia Elétrica: Verificar Fator de Potência Verificação da Correta Cobrança dos Serviços Utilização Correta da Regulamentação do Serviço Climatização Grupo Motor Gerador Aterramento 6 Sistema de Telecomunicações • Custo do Sistema de Energia Elétrica: Equipamentos sucateados Furtos 7 Sistema de Telecomunicações • Custo do Sistema de Energia Elétrica: 8 Sistema de Telecomunicações • Grupo Motor Gerador - GMG: Manter registro de horas de operação e consumo de água, combustível e óleo lubrificante; Não operar o GMG em marcha lenta; Não deve-se para o motor imediatamente após um período de operação sob carga, Nos GMG com sistema de partida e parada automática deve ser ajustado para 3 a 5 minutos Evitar deixar o GMG sem funcionar por um longos períodos 9 Sistema de Telecomunicações • Sistemas de Alarme: Sistema de Detecção Sensores de Presença Sensores de Quebra de Vidros Sensores de Incêndio Sensores iônico de Fumaça Detector Térmico Segurança e CFTV Controle de Acesso 10 Sistema de Telecomunicações • Sistemas de Alarme: Sistema de Detecção Sensores de Presença Sensores de Quebra de Vidros Sensores de Incêndio Sensores iônico de Fumaça Detector Térmico Segurança e CFTV Controle de Acesso 11 Sistema de Telecomunicações • Incêndio Prédio OI Itaigará – BA 21/12/2010: 12 Sistema de Telecomunicações • Incêndio Prédio OI Nilópolis – RJ 27/2/2012: Bombeiros do Quartel de Nilópolis e de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foram acionados na manhã desta segundafeira (27) para controlar um princípio de incêndio no prédio da empresa de telefonia Oi, no centro do município. Segundo a assessoria do Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido. O prédio fica na rua Roberto Silveira. Os agentes faziam o trabalho de rescaldo às 11h45. A empresa informou, por meio de nota, o fogo afetou os serviços de telefonia fixa, móvel, banda larga e transmissão de dados de clientes da região. 13 Sistema de Telecomunicações • Incêndio Prédio OI Fortaleza – CE 03/3/2010: Um princípio de incêndio no prédio da operadora de telefonia Oi , localizado na avenida Borges de Melo, foi controlado na manhã desta sexta-feira ,30. De acordo com o Sargento França, do Corpo de Bombeiros, um curto circuito no ar-condicionado teria causado o acidente em uma das salas do prédio. O fogo já foi controlado e os bombeiros estão no local fazendo trabalhos preventivos. 14 O que é Manutenção? Palavra derivada do latim: Manus tenere = Manter o que se tem 15 O que é Manutenção? Qualquer produto ou equipamento está sujeito a um processo de deterioração que progressivamente o impede de desempenhar a sua função. Para evitar este processo de deterioração é necessária a execução de determinadas ações ou trabalhos sobre o mesmo A condição de funcionamento depende : do processo ou condições ambientais de alterações estruturais da evolução de uma anomalia 16 TERMINOLOGIA DE MANUTENÇÃO ABNT Manutenção - Todas as ações necessárias para que um item seja conservado ou restaurado de modo a poder permanecer de acordo com uma condição especificada. Defeito, ocorrência no equipamento que não impede seu funcionamento, todavia pode, a curto ou longo prazo, acarretar sua indisponibilidade. Falha, são ocorrências nos equipamentos que impedem seu funcionamento. Manutenção Corretiva - Responsável pela restauração de um equipamento com falha. Manutenção Preventiva - Aquela responsável pela continuidade do serviço de um equipamento, englobando inspeções sistemáticas de acompanhamento de suas condições operativas, ajustes, conservação e eliminação de defeitos. Prioridade - É o intervalo de tempo que deve decorrer entre a constatação da necessidade de manutenção e o início dessa atividade. É um assunto polêmico, sendo seu conceito genérico “qualidade do que está em primeiro lugar ou do que aparece primeiro”. 17 TERMINOLOGIA DE MANUTENÇÃO ABNT Componente - Engenho essencial ao funcionamento de uma atividade mecânica, elétrica ou de outra natureza física que, conjugado a outro(s) cria(m) o potencial de realizar um trabalho. Equipamento - Conjunto de componentes interligados que se realiza materialmente uma atividade de uma instalação. Grandes Reparos ou Revisão Geral - Os equipamentos de grande porte que podem interromper a produção, são classificados como Manutenção Preventiva, com prioridade variável de necessária até urgência, em função dos ajustes internos e externos envolvidos. Estes equipamentos devem ser destacados dos demais, para serem estudados separadamente, atribuindo-lhe tratamento especial, visando minimizar o tempo de interrupção do processo produtivo. 18 TERMINOLOGIA DE MANUTENÇÃO ABNT Inspeção ou Manutenção de Rotina - Serviços de Manutenção Preventiva, com prioridade Necessária, caracterizados pela alta freqüência (baixa periodicidade) e curta duração, normalmente efetuados utilizando os sentidos humanos e sem acarretar indisponibilidade do equipamento, com objetivo de acompanhar o desempenho de seus componentes. Lubrificação - Serviço de Manutenção Preventiva, com prioridade Necessária, onde são feitas adições, trocas, complementações, exames e análise dos lubrificantes. Pode ser executada pelo operador do equipamento ou por um “lubrificador”. Pode receber controle simplificado, indicando pontos a lubrificar, tipo de lubrificante, dosagem e freqüência de lubrificação. 19 TERMINOLOGIA DE MANUTENÇÃO ABNT Manutenção Sistemática - Serviço de Manutenção Preventiva, com prioridade Necessária, onde o equipamento sofre parada preestabelecida a partir de experiência operativa, recomendações dos fabricantes ou referências externas, para que sejam feitas medições, ajustes e se necessário, troca de peças. Requer registros históricos dos equipamentos, e, a periodicidade das paradas deve ser definida por profissionais experientes de manutenção, que irão sendo ajustadas através de acompanhamento da incidência de corretivas. Revisão de Garantia - Exame dos componentes dos equipamentos antes do término de suas garantias, visando verificar suas condições em relação às exigências contratuais. Depende do equipamento seu enquadramento, se como Manutenção Preventiva ou Grande Reparo, com prioridade Necessária ou Urgência, função do prazo de término da garantia. 20 TERMINOLOGIA DE MANUTENÇÃO ABNT Manutenção Seletiva - Serviço de troca de uma ou mais peças ou componentes de equipamentos prioritários, de acordo com recomendações de fabricantes ou entidades de pesquisa. Trata-se de um Controle Seletivo, para execução de Manutenção Preventiva, com prioridade de Emergência, Urgência ou Necessária, dependendo do prazo indicado pela referência em relação ao momento em que é feita a intervenção. Manutenção Preditiva ou Previsiva - Serviço de acompanhamento de desgaste de uma ou mais peças ou componentes de equipamentos prioritários através de análise de sintomas, ou estimativa feita por avaliação estatística, visando extrapolar o comportamento dessas peças ou componentes e determinar o ponto exato de troca ou reparo. 21 Evolução da Manutenção 22 Evolução da Manutenção “Não é mais aceitável que o equipamento ou sistema pare de maneira não prevista. Paradigma do passado: O homem de manutenção sente-se bem quando executa um bom reparo. Paradigma moderno: O homem de manutenção sente-se bem quando ele consegue evitar todas as falhas não previstas”. KARDEC e BARONI (2002:17) 23 Histórico da Manutenção A história da Manutenção é longa, mas os seus desenvolvimentos mais relevantes ocorreram todos na segunda metade do nosso século. O termo “Manutenção”, na sua versão inglesa, é registrado pelos dicionários desde o século XVI com o significado de “ato de manter reparado”. 24 Histórico e evolução da Manutenção Primeira Geração A primeira geração da manutenção, assim como o maquinário, teve início com a construção das primeiras máquinas têxteis, por volta do século XVI (ARIZA, 1989), perdurando até a Segunda Guerra Mundial. A indústria, nesse período, caracterizava-se como pouco mecanizada, os equipamentos eram simples e de fácil conserto, além de o volume de produção não ser prioritário, em razão da conjuntura econômica da época (KARDEC & NASCIF, 1999). 25 Histórico e evolução da Manutenção Segunda Geração O período pós-guerra trouxe consigo a segunda geração da manutenção. Nessa fase, a tolerância com atrasos diminuiu e a exigência de produtividade aumentou, em razão, sobretudo, das pressões originadas da guerra (MOUBRAY, 1997). Como conseqüência, houve um forte aumento da mecanização das indústrias e os equipamentos, de simples e robustos, passaram a complicados, exigindo uma metodologia de manutenção mais apurada (LUCATELLI, 1998). 26 Histórico e evolução da Manutenção Terceira Geração A terceira geração da manutenção teve seu início na década de 1970, alavancada pelo processo de mudanças ocorrido nessa época nas indústrias. Segundo Moubray (1997), tais transformações podem ser classificadas em três áreas principais, quais sejam: a expectativa de crescimento da função manutenção; o melhor entendimento do modo como o equipamento falha e o aumento da gama de técnicas e ferramentas de gerenciamento da manutenção (DUNN, 1998). 27 RESULTADOS X TIPOS DE MANUTENÇÃO DISPONIBILIDADE / CONFIABILIDADE / ATENDIMENTO / SEGURANÇA MEIO AMBIENTE / MOTIVAÇÃO CUSTO Logado Ligado 28 TIPOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO PLANEJADA CORRETIVA PLANEJADA PREVENTIVA PREDITIVA DETECTIVA ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO 29 Manutenção Intradepartamental (KARDEC & NASCIF, 1999). 30 Motivo da evolução da Manutenção Argumentos técnicos e econômicos que explicam a evolução da manutenção • Os equipamentos de produção se automatizaram, tornaram-se mais “compactos”, mais complexos, e são utilizados de modo mais intenso. • Os equipamentos são mais onerosos (investimento) e tem tempo de amortização mais curto. • Os tempos de não disponibilidade para um “processo” são economicamente mais críticos e certos custos de parada são proibitivos. 31 Manutenção no Brasil 32 Manutenção no Brasil 33 Manutenção no Brasil 34 Manutenção no Brasil 35 Manutenção no Brasil 36 Manutenção no Brasil 37 Manutenção no Brasil 38 Manutenção no Brasil 39 Manutenção no Brasil 40 Manutenção no Brasil 41 Manutenção no Brasil 42 Manutenção De mal necessário à uma parte integrante dos esforços estratégicos de produtividade das empresas Da preocupação única com a disponibilidade do equipamento à priorização da efetividade do negócio por meio do gerenciamento dos custos e à priorização da integridade das pessoas e do meio ambiente. Do simples atendimento a Produção à peça fundamental na garantia do atendimento ao cliente por meio da melhoria da confiabilidade dos equipamentos e processos 43 Manutenção 44 O que levou e segue levando muitas empresas à tentarem mudar seus paradigmas e a visão simplista sobre o papel da Manutenção? Maiores exigências de qualidade e produtividade ditadas pelo mercado e por novas filosofias de gerenciamento da Manufatura e da Qualidade; crescente desenvolvimento de novas tecnologias, da automação e de complexidade dos equipamentos; maior rigor na elaboração e aplicação de regulamentações sobre segurança dos trabalhadores e do meio ambiente. maior competitividade entre as empresas 45 Perguntas: O que a empresa necessita para atender o mercado de forma mais competitiva ? O que a Manutenção pode oferecer para que a minha empresa consiga atender o mercado de forma mais competitiva ? Site http://www.manter.com.br 46 Respostas: Disponibilidade Razão de ser da manutenção, deve ser alta. Confiabilidade Os equipamentos devem ter alta confiabilidade. Custos Devem ser adequados. QUALIDADE SEGURANÇA MORAL Site http://www.manter.com.br 47 Missão da manutenção A missão da Manutenção é repor a operacionalidade em níveis adequados, por meio de um conjunto integrado de atividades que se desenvolve em todo o ciclo de vida de um equipamento, sistema ou instalação para manter ou repor a qualidade e disponibilidade dos meio produtivos a custos aceitáveis com total segurança. 48 Objetivos da manutenção Segurança: a segurança (das pessoas, dos comunidade, dos usuários) deve ser inegociável. equipamentos, da Qualidade: um dos objetivos da Manutenção é conseguir o melhor rendimento das máquinas, um mínimo de defeitos de produção, melhores condições de higiene, melhor tratamento do ambiente Custo: a Manutenção procura as soluções que minimizem os custos globais do produto considerando, portanto, os custos próprios de produção e os custos provocados pela manutenção Disponibilidade: pretende-se da Manutenção que disponibilize os equipamentos para operação o máximo de tempo possÌvel, reduzindo ao mínimo possível tanto as horas paradas 49 Estratégia de manutenção 1)Contexto operacional do negócio em que está inserida, considerando fortemente os desejos do cliente final da empresa; 2)Visão de curto, médio e longo prazos para as práticas de manutenção; 3)Práticas de Saúde, Segurança e Meio Ambiente adequadas de forma a assegurar o desenvolvimento sustentado das práticas operacionais. 4)Identificação seletiva nas instalações, determinando qual a importância de cada equipamento do ponto de vista operacional (Impacto na produção); 5)Definição do tipo de manutenção aplicada em cada equipamento e sua respectiva confiabilidade requerida. Fundamental da estratégia, a construção dos Planos de manutenção 50 Planejamento e Organização da Manutenção O planejamento e a padronização das atividades de manutenção são as bases para um melhor gerenciamento desta atividade, (Xenos 1998:171). Deverão ser aplicados de forma adequada, garantindo as ações preventivas e corretivas e a previsibilidade dos recursos necessários, dando confiabilidade ao serviço. 51 Planejamento, programação e controle da manutenção A função planejar significa conhecer os trabalhos, os recursos para executá-los e tomar decisões. A função programar significa determinar pessoal, dia e hora para execução dos trabalhos. O controle é feito por meio de coleta e tabulação de dados, seguidos de interpretação, desta forma que são estabelecidos os padrões ou normas de trabalho. 52 Planejamento e Organização da Manutenção O planejamento da manutenção executa as seguintes atividades: • Detalhamento dos serviços: nesta fase são definidas: as principais tarefas, os recursos necessários e o tempo de execução para cada uma delas; • Micro detalhamento: nesta fase são incluídas ferramentas e máquinas de elevação ou carga que podem se constituir em gargalos ou caminhos críticos na cadeia de programação; • Orçamento dos Serviços: nesta fase se definem os custos dos recursos humanos, hora/máquina e de materiais para a execução do serviço; • Facilitação de serviço: consiste na análise prévia dos orçamentos e aprovação dos custos do serviço a ser executado. 53 Plano de manutenção Um plano de manutenção deve responder as seguintes perguntas: – – – – – – Como? O quê? Em quanto tempo? Quem? Quando? Quanto? 54 Manutenção sem planejamento Principais Características Alta taxa de retrabalho Falta de pessoal qualificado Convivência com problemas crônicos Falta de sobressalentes no estoque Número elevado de serviços não previstos Baixa Produtividade Histórico de manutenção inexistente ou não confiável. Falta de planejamento prévio Abuso de "gambiarras" Horas Extras em profusão TOTAL FALTA DE TEMPO PARA QUALQUER COISA Site http://www.manter.com.br 55 Manutenção sem planejamento Principais Conseqüências Moral do Grupo sempre em baixa Falta de confiança do(s) cliente(s) Constante falta de gente (Este costume ser o principal problema do gerente de manutenção do 3º mundo) Não cumprimento de prazos Elevado número de equipamentos abertos (em manutenção) Disponibilidade baixa TMEF baixo Perda de produção por problemas de equipamentos Manutenção predominantemente corretiva não planejada NÃO SE MEDE, NÃO SE ESTUDA, NÃO SE PLANEJA. Site http://www.manter.com.br 56 Gestão da Manutenção Segundo Osada (1993) o gerenciamento da manutenção deve considerar os seguintes pontos: (1) (2) (3) (4) Restringir os investimentos em equipamentos desnecessários; Utilizar ao máximo os equipamentos existentes; Melhorar a taxa de utilização do equipamento para a produção; Garantir a qualidade do produto, através do uso do equipamento; (5) Reduzir a mão-de-obra de baixo custo, através da melhoria dos equipamentos; (6) Reduzir os custos de energia e materiais adquiridos, através de inovações no equipamento e melhorias dos métodos de sua utilização. 57 O CICLO VIRTUOSO DA MANUTENÇÃO MELHOR PLANEJAMENTO/PROGRAMAÇÃO MELHORIA NA CONFIABILIDADE MELHOR QUALIDADE NA EXECUÇÃO MENOR CUSTO NA AQUISIÇÃO DE MATERIAIS E MENOR NUMERO DE HORAS EXTRAS 58 TIPOS DE MANUTENÇÃO - ABNT 59 TIPOS DE MANUTENÇÃO Centralizada Na manutenção centralizada todos os recursos materiais e humanos são locados em um único ponto e de lá são direcionados para o atendimento de todas as demais áreas da empresa. Descentralizada Quanto a centralização divide-se a fábrica em diversas áreas, tendo cada uma o seu setor de manutenção. Esse conceito é aplicado principalmente em áreas onde as tarefas de manutenção apresentam baixa complexidade e não demandam grande especialização de seus executantes. Mista Uma condição intermediária entre a centralização e a descentralização é o que se costuma chamar de estrutura mista e que em geral se adota principalmente nas empresas com amplas instalações e diversos setores de produção. 60 TIPOS DE MANUTENÇÃO Centralizado Descentralizado Misto Vantagens Habilidades e tecnologia facilmente disseminadas Problemas facilmente investigados Boa comunicação com o departamento de operação Resposta de manutenção rápida Boa comunicação com o departamento de operação Disseminação de habilidades e tecnologia e possível investigação de problemas Desvantagens Colaboração difícil com o departamento de operação Coleção incompleta da informação de operação Difícil para dividir tecnologia e habilidades Exige mais pessoas Difícil rotação de empregos Gestão difícil A rotação de empregos exige engenhosidade 61 TIPOS DE MANUTENÇÃO Não Planejada Quanto as políticas de aplicação consiste em permitir que o equipamento trabalhe até a quebra e a conseqüente paralisação para então efetuar o reparo, atuando portanto de forma totalmente reativa e ocupando para o reparo um tempo não programado no qual deveria estar produzindo Planejada Sob o título de Manutenção Planejada estão as políticas chamadas de Preventiva, Preditiva, Corretiva Preventiva ou Manutenção de Melhoria, Manutenção Centrada na Confiabilidade, Prevenção da Manutenção, Manutenção Detectiva e a Terotecnologia, além da Manutenção Produtiva Total. 62 TIPOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO CORRETIVA É a mais simples de ser entendida. É o simples ato de consertar o que está quebrado, inoperante, improdutivo. Antigamente, os equipamentos de produção eram mantidos somente por conta de ações corretivas. Vianna (1991) apud Wyrebski (1997) define esta modalidade de manutenção como “atividade que existe para corrigir falhas decorrentes dos desgastes ou deterioração de máquinas ou equipamentos. São os consertos das partes que sofreram a falha, podendo ser: reparos, alinhamentos, balanceamentos, substituição de peças ou substituição do próprio equipamento." 63 TIPOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO CORRETIVA Existem duas condições manutenção corretiva: especificas que levam à · Desempenho deficiente apontado pelo acompanhamento das variáveis operacionais. · Ocorrência da falha. 64 TIPOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO CORRETIVA Podemos citar entre as vantagens e desvantagens da Manutenção Corretiva o seguinte: Vantagens: - não exige acompanhamentos e inspeções nas máquinas. Desvantagens: - as máquinas podem quebrar-se durante os horários de produção; - as empresas utilizam máquinas de reserva; - há necessidade de se trabalhar com estoques; 65 TIPOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO CORRETIVA A manutenção corretiva é efetiva quando: Nenhuma manutenção preventiva for efetiva; O custo da falha é menor que a manutenção preventiva para evitar a falha. A falha é de baixa importância. 66 TIPOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO PREVENTIVA A manutenção preventiva pode ser vista como uma intervenção técnica no equipamento, com um escopo de ações de manutenção pré-determinado ou troca de itens, antes do mesmo apresentar falhas operacionais ou avarias. "manutenção preventiva é uma intervenção de manutenção prevista, preparada e programada antes da data provável do aparecimento de uma falha”, Monchy (1989) apud Wyrebski (1997). 67 TIPOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO PREVENTIVA Os seguintes fatores devem ser levados em consideração para a adoção de uma política de manutenção preventiva: · Quando não é possível a manutenção preditiva. · Aspectos relacionados com a segurança pessoal ou da instalação que tornam mandatária a intervenção, normalmente para a substituição de componentes. · Por oportunidade em equipamentos críticos de difícil liberação operacional. · Riscos de agressão ao meio ambiente. · Em sistemas complexos e/ou de operação contínua. Ex: petroquímica, siderúrgica, industria automobilística, etc. 68 TIPOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO PREVENTIVA Na Manutenção Preventiva observamos vantagens e desvantagens conforme abaixo: Vantagens: - assegura a continuidade do funcionamento das máquinas, só parando para consertos em horas programadas; - a empresa terá maior facilidade para cumprir seus programas de produção. Desvantagens: - requer um quadro (programa) bem montado; - requer uma equipe de mecânicos eficazes e treinados; - requer um plano de manutenção. 69 TIPOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO PREDITIVA A avaliação dos sinais vitais do equipamento antes de uma intervenção, é o conceito básico da política de manutenção preditiva (GERAGTHEY, 2000, p.1). Nascif (2002), define que a manutenção preditiva é a atuação realizada com base na modificação de parâmetro de condição ou desempenho do equipamento, cujo acompanhamento obedece a uma sistemática. A manutenção preditiva pode ser comparada a uma inspeção sistemática para o acompanhamento das condições dos equipamentos. 70 TIPOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO PREDITIVA O termo associado à manutenção preditiva é o de “predizer”. Esse é o grande objetivo da manutenção preditiva: predizer (ou prever) as falhas nos equipamentos ou sistemas através de acompanhamento dos diversos parâmetros, permitindo a operação contínua pelo maior tempo possível. Ou seja, a manutenção preditiva privilegia a “disponibilidade” á medida que não promove intervenções nos equipamentos em operação. 71 TIPOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO PREDITIVA Os fatores indicados para análise da adoção da política de Manutenção Preditiva são os seguintes: · Aspectos relacionados com a segurança pessoal e operacional. · Redução de custos pelo acompanhamento constantes das condições dos equipamentos, evitando intervenções desnecessárias. · Manter os equipamentos operando, de modo seguro, por mais tempo. 72 TIPOS DE MANUTENÇÃO Inspeções Preditivas • Análise e Monitoramento da Vibração • Termografia Infravermelha • Detecção de Ruído Ultrasônico • Análise do Lubrificante e das Partículas • Monitoramento das Condições Elétricas • Testes Não-Destrutivos 73 Inspeções Preditivas Análise de vibrações O acompanhamento e a análise de vibração tornaram-se um dos mais importantes métodos de predição na indústria tendo a sua maior aplicação em equipamentos rotativos (bombas, turbinas, redutores, ventiladores, compressores). O estágio atual de desenvolvimento dos instrumentos, sistemas de monitoração e softwares especialistas é muito avançado, o que vem permitindo, por exemplo, que outras variáveis, além da vibração, sejam acompanhadas simultaneamente pelos mesmos instrumentos. 74 Inspeções Preditivas Temperatura A temperatura é um dos parâmetros de mais fácil compreensão e o acompanhamento de sua variação permite constatar alteração na condição dos equipamentos, componentes e do próprio processo produtivo. A seguir estão listados alguns exemplos clássicos, onde a monitoração da temperatura é primordial: − Temperatura de mancais de maquinas rotativas; − Temperatura da superfície de equipamentos estacionários; − Temperatura de barramentos e ligações (conexões) elétricas. 75 Inspeções Preditivas Temperatura 76 Inspeções Preditivas Temperatura 77 Inspeções Preditivas 78 Inspeções Preditivas Ultra som 79 Inspeções Preditivas Análise do Lubrificante e das Partículas 80 Inspeções Preditivas Ensaios não destrutivos 81 TIPOS DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO DETECTIVA Manutenção Detectiva é a atuação efetuada em sistemas de proteção buscando detectar falhas ocultas ou não perceptíveis ao pessoal de operação e manutenção. 82 Custos na Manutenção – Brasil PIB % 83 Custos na Manutenção • Em 2001 4,47% do PIB representava aproximadamente US$ 22 bilhões anuais versus 3,97% do PIB em 2011 US$ 94 bilhões anuais. 84 Custos na Manutenção O custo de um produto acabado para a empresa chama-se custo de produção e é determinado pela soma dos custos de: • • • • Mão-de-obra operacional Matéria-prima Manutenção Insumos operacionais Dentro do custo de produção (CP) é desejável que a manutenção contribua com a menor parcela possível. Considera-se ótima uma participação entre 8 e 12%. Lamentavelmente nas empresas brasileiras, o custo da manutenção em geral fica acima dos 12%, chegando algumas ao índice de 24%. 85 Tagueamento Codificação Planejamento e Controle Conceitos Definições Equipes Í S N D I C E S I S T E M A d e I N F O R M A T I Z A D O M A N U T E N Ç Ã O Confiabilidade Planos de Manutenção 86 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Objetivo - Deixar de ficar consertando continuadamente, para procurar as causas básicas, modificar situações permanentes de mau desempenho, deixar de conviver com problemas crônicos, melhorar padrões e sistemáticas, desenvolver manutenabilidade, dar feedback ao projeto, interferir tecnicamente nas compras, perseguindo o benchmarking em manutenção. 87 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Missão - Gerenciar equipes de trabalho para que as mesmas possam prover a mantenabilidade e confiabilidade dos processos produtivos, buscando sempre a otimização de custos. Sendo estas equipes inserida em uma política responsável, contribuindo para a preservação dos recursos humanos e naturais. 88 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Tarefas do departamento: • • • • • • • • • • Desenvolver e atualizar o Taguemento; Organizar o fluxograma do serviço; Desenvolver e atualizar Ordem de manutenção; Levantamento das informações; Montar equipes de manutenção; Desenvolver e atualizar organograma da manutenção; Desenvolver e atualizar planos de manutenção; Planejar as Manutenções; Gerenciar a execução das manutenções; Motivar equipes de manutenção. 89 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Tagueamento Base estrutural da manutenção, pois mapeando as unidades de produção e localizando os processos, consegue-se planejar e programar de forma rápida e racional as manutenções. Utilizada também para extrair informações como numero de quebra, disponibilidade, custo e obsolescência. 90 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Níveis de TAG Sistema de Telecomunicações • Planta Interna Estações Comutação Transmissão Infraestrutura Telefonia Móvel • Planta Externa Seção de Serviço (Armários) Cabos metálicos (aéreos e subterrâneos) Cabos óticos (aéreos e subterrâneos) Caixas de emendas (ventiladas e fechadas) Telefones de Uso Público (TUP) 91 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Níveis DE TAG Estações MRO CAY ACU NTL PFR CIC PWM 92 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Níveis DE TAG Estações •Planta Interna - NTL Comutação – Sexto andar sala da comutação – Acesso restrito por meio de Button Transmissão – Oitavo andar sala da transmissão – Acesso restrito por meio de Button Infraestrutura – Subsolo – Acesso restrito por meio de Button Telefonia Móvel Sexto andar sala da comutação – Acesso restrito por meio de Button 93 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Planejamento e Controle Definição dos Fluxogramas de Serviços ORDEM DE MANUTENÇÃO 94 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Fluxograma de Solicitação de Serviço SS Aberta Avaliação de SS Eliminação de SS Não SS Procede? Sim Encerramento de OM Abertura OM Sim Programação OM Programação OM OM Executada Não 95 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Planejamento e Controle Ordem de Manutenção Ordem gerada para o inicio, acompanhamento e fim da manutenção. Podendo ser monitorada por um sistema. Status possiveis: - Não iniciada - Programada - Iniciada - Suspensa - Encerrada 96 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Planejamento e Controle Ordem de Manutenção - SOLICITAÇÃO DE SERVIÇO DA OPERAÇÃO • Operação poderá cadastrar uma Solicitação de Serviço, motivado pela observação de falha em um determinado equipamento. • A SS informará o tag e a especialidade da falha (elétrica, mecânica, etc), e descreverá com o máximo possível de detalhes. 97 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Planejamento e Controle Ordem de Manutenção - PLANOS DE MANUTENÇÃO •Os planos de manutenção gerarão OM planejadas, cabendo ao planejador liberar, ou não, tal OM para execução. 98 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Fluxograma de Solicitação de Serviço Ordem de Manutenção - PLANOS DE MANUTENÇÃO Elaboração Plano de Manutenção OM gerada pelo Plano de Manutenção Tempo de execução do Plano Programação OM Sim Não Execução OM Inicio Contagem Não Sim OM executada? Encerramento OM Alimentação BD Manutenção 99 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Planejamento e Controle Ordem de Manutenção - ABERTA PELO EXECUTANTE • O mantenedor executante poderá cadastrar, liberar, imprimir, efetuar apontamento e encerrar uma OM, o que ocorrerá quando do surgimento de um serviço de emergência, que demande uma solução rápida sem sua passagem pelo planejamento. 100 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Fluxograma de Solicitação de Serviço Ordem de Manutenção - ABERTA PELO EXECUTANTE Pane Identificada OM aberta no Campo Não OM executada? Programação da OM Sim Encerramento OM 101 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Planejamento e Controle Ordem de Manutenção - VIA INSPEÇÃO NO CAMPO. •O planejamento periodicamente liberará OM de inspeção, provenientes das rotas de inspeções, e destas inspeções se gerará serviços, onde seu fluxo será bastante simples. 102 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Fluxograma de Solicitação de Serviço Ordem de Manutenção - VIA INSPEÇÃO NO CAMPO. Elaboração Rota de Inspeção OM gerada pela Rota de Inspeção Programação da Rota Execução Rota Abertura de OM Não Sim Sim Rota executada? Encerramento OM Identificação de Falha FIM Não 103 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Cadastro Planejamento e Controle da Manutenção Características Técnicas dos equipamentos O planejamento deverá vincular a cada equipamento, um arquivo com suas características técnicas especificações e desenhos. Torna-se necessário efetuar o levantamento de todas as características técnicas de cada um dos equipamentos instalado na planta bem como o seu devido cadastro. O instrumento utilizado para coleta são as folhas de especificações. 104 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Cadastro Planejamento e Controle da Manutenção FOLHAS DE ESPECIFICAÇÕES As folhas de especificações deverão carregar informações objetivas dos componentes dos equipamentos acompanhados quando possível dos seus respectivos códigos de estoque e fabricante. 105 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Planejamento e Controle Planejamento, organização e análise dos materiais de Manutenção Os sobressalentes para manutenção devem estar em um estoque otimizado. - Vital - Semi-vital - Não Vital - De risco externo 106 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Planejamento e Controle Planejamento, organização e análise dos materiais de Manutenção 107 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Planejamento e Controle Planejamento, organização e análise dos materiais de Manutenção 108 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Planejamento e Controle Fluxo de Inclusão de Materiais no Estoque Solicitação da Área Solicitação da Área Críticas a solicitação Sim Risco Extremo Não Não Prevísivel? Sim Vital e semivital? Sim Compra Programada 109 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Planejamento e Controle Planejamento, organização e análise dos materiais de Manutenção A definição da quantidade mínima de cada item inicialmente é fornecida pela engenharia e suprimento. A melhor forma de se chegar a um numero mínimo é analisar as quantidades consumidas em períodos iguais. 110 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Planejamento e Controle Planejamento, organização e análise dos materiais de Manutenção Forma de Acondicionamento: Tipos de Locais de Guarda Temperatura e Poluição Controladas Armários Embutiodos Estantes de Aço Ao Ar Livre Estocagem no Piso em Áreas Cobertas Forma de Estocagem Embalagem Plásticas Embalagem de Papelão Embalagem de Isopor Embalagem Almofadas Embalagem Lubrificada Sem embalagem 111 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Planejamento e Controle Características Técnicas dos Equipamentos Os equipamentos devem possuir manuais e arquivos com suas características técnicas, especificações e layouts, de uma forma fácil e estruturada. 112 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Tipos de Manuais 113 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Preparação de Manuais 114 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Planejamento e Controle Práticas básicas da manutenção moderna • Matrizes de prioridade montadas para priorizar serviços pois são diversas as circunstancias da manutenção. 115 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Planejamento e Controle Práticas básicas da manutenção moderna Urgência do Serviço Urgentíssimo Urgente Não urgente Critidade X Y Z 100 400 700 200 500 800 300 600 900 A definição de urgência é uma avaliação subjetiva da área de manutenção. 116 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Planejamento e Controle Práticas básicas da manutenção moderna Para a criticidade adotam-se regras que abrangem o impacto da paralisação do equipamento. 117 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Planejamento e Controle Práticas básicas da manutenção moderna TAG Equipamento Criticidade Não Parcial Total - Integridade Física 0 1 12 - Meio Ambiente Externo 0 1 12 - Meio Ambiente Interno 0 1 12 - Imagem da Empresa 0 1 12 - Produto Acabado 0 1 12 - Qualidade do produto durante o processo 0 1 12 - Exige-se 24 Horas 0 1 12 - Stand-by 0 1 12 - Interrupção 0 1 12 Segurança no Trabalho e Meio Ambiente Qualidade Operacionalidade 118 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Equipes de Manutenção e Suas Especialidades As equipes devem ser divididas pelas suas especificidades e grau de conhecimento. • • • • Executante Planejador Supervisor de Manutenção Gerente da Manutenção 119 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Equipes de Manutenção e Suas Especialidades Executante – Técnico mantenedor, profissional que além de conhecer a sua área tem habilidade em varias outras áreas. Perfil: • Educação formal técnica; • Conhecimento informática; • Senso crítico; • Atitude pro ativa; • Espirito de equipe. 120 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Organizar Departamento de Manutenção Equipes de Manutenção e Suas Especialidades Planejador – Função de planejar, programar e coordenar os materiais da manutenção. Perfil: • Gerenciar Plano de Manutenção; • Coordenar as inspeções; • Coordenar os materiais; • Gerenciamento do cadastro de manutenção; • Programação de serviços; • Programação de paradas; • Controle dos índices da manutenção. 121 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Equipes de Manutenção e Suas Especialidades Supervisor – Profissional responsável pelas equipes de executantes (coordenação e orientação). Controle emocional e um forte caráter. Perfil: • Pensamento sistêmico; • Capacidade de realizar; • Estrategista; • Criatividade; • Respeito e Controle; • Motivar; • Senso de Urgência; • Custo da manutenção; • Gestão de segurança 122 Módulo 2 – Gestão Estratégica da Manutenção Equipes de Manutenção e Suas Especialidades Gerente – Subordinado diretamente ao gerente da fabrica, tendo como função melhoria do processo, produtividade alta e custo zero. Perfil: • Engenheiro; • Experiência na área de manutenção, planejamento e execução; • Visão dialética; • Capacidade de negociação apurada; • Percepção aguçada; • Bons conhecimento em gestão, organização e métodos. 123