TÍTULO DA REDE : ESTUDO DO REGIME DE VAZÕES ECOLÓGICAS PARA O BAIXO
CURSO DO RIO SÃO FRANCISCO: UMA ABORDAGEM MULTICRITERIAL
ASPECTOS HIDROLÓGICOS
TÍTULO DO PROJETO : Identificação de regime hidrológico compatível com objetivos ecológicos
para o baixo curso do Rio São Francisco
Bacia hidrográfica: Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
Coordenador da rede: Yvonilde Dantas Pinto Medeiros
Coordenador do Projeto: Lafayette Dantas da Luz (UFBA)
Linha de apoio da sub-rede: Aspectos hidrológicos
Área física e geográfica de abrangência da pesquisa: Baixo trecho fluvial, a jusante da UHE de Xingó
RESUMO (máximo de 4000 caracteres):
A presente proposta de projeto insere-se na Linha de Apoio “Aspectos Hidrológicos” da rede de pesquisa.
Tem como objetivo principal desenvolver estudos que possibilitem identificar elementos-chave na
dinâmica hidrológica natural e dos efeitos hidrológicos decorrentes da implantação das Usinas
Hidrelétricas (UHE) no Rio São Francisco, permitindo estabelecer um regime de vazões que busque
mimetizar condições naturais do rio, em consonância com características ecohidrológicas e com a
capacidade das estruturas de descarga das barragens.
Como objetivos ecológicos entende-se propiciar as condições para produtividade primária, aporte e
transformação da matéria orgânica, ciclagem de nutrientes, e condições de hábitat para espécies da
fauna e flora (condições para seus ciclos biológicos), em paralelo com os desdobramentos positivos para
as populações humanas ribeirinhas, diretamente, e outras que se beneficiem dos serviços ambientais daí
resultantes.
O Rio São Francisco encontra-se segmentado pela construção de barragens, tendo com isso alterado o
regime hidrológico e criadas condições diversas daquelas originais com perdas de biodiversidade e
sócio-econômicas, em que pesem os benefícios advindos da geração hidroelétrica e outros.
O baixo trecho do São Francisco não mais experimenta as condições de estiagem e cheias naturais.
Suas áreas marginais, à exceção dos locais de canyons, alteraram-se significativamente, apresentando
novas condições fitogeomorfológicas. Os trechos mais à jusante, estuarino e foz, dependem do aporte
hídrico do rio para manter condições de equilíbrio em seus balanços de vazão, sedimentos, sais, dentre
outros. Isso foi alterado, resultando em diveras consequências ambientais e sócio-econômicas. Os
processos de erosão, transporte e deposição são diferentes, assim como as trocas laterais entre a calha
e margens. Isso ocorre, somado à segmentação dos fluxos longitudinais conforme já comentado.
Espécies da fauna tem desaparecido ou encontram-se ameaçadas.
O projeto será parte de rede que integra outros projetos direcionados ao mesmo estudo de caso, cada
qual abordando questões essenciais para a revitalização ao Rio São Francisco com relação às funções
ecológicas e ambientais do mesmo. Esta será uma oportunidade de ação interdisciplinar na busca de um
objetivo comum: um rio ecológica e ambientalmente ativo, oferecendo serviços que beneficiem as
populações humanas ou não, ecossistemicamente. Esse resultado, quando atingido, será a
concretização da transdisciplinaridade.
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CURSO DO RIO SÃO FRANCISCO: UMA ABORDAGEM MULTICRITERIAL
INTRODUÇÂO
A dinâmica das águas constitui variável condutora dos complexos processos biogeoquímicos e
conseqüente estabelecimento da fauna e flora, o que não se reflete apenas nos ambientes puramente
aquáticos, como também nos ambientes transicionais – os ecótonos (planícies de inundação, lagoas
marginais a rios, embrejamentos, e outras áreas úmidas). Porém, a variabilidade hidrológica não tem sido
bem entendida, explicitada, e quantificada, quando se trata de ser relacionada aos benefícios ecológicos
esperados.
O Rio São Francisco comporta a maior parte das usinas hidrelétricas pertencentes ao sistema de
geração da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), que tem a maior potência nominal
instalada do setor elétrico brasileiro; instaladas, principalmente, no Sub-Médio e Baixo trecho do rio.
A construção de barragens/reservatórios trouxe e tem trazido inegáveis benefícios para o país,
ajudando a regularizar cheias, promover o abastecimento, irrigação, navegabilidade dos rios, dentre
outros objetivos, entretanto, também trazem impactos ao meio ambiente. Isso é especialmente
verdadeiro no caso de grandes barragens, dentre elas as que envolvem a geração hidroelétrica.
Como conseqüência das barragens são atribuídas alterações: 1) na descarga fluvial, 2) no fluxo de
sedimentos (Carvalho, 1994; Williams e Wolman, 1984; Collier et al., 2000), 3) no fluxo dos nutrientes e
todos os demais organismos associados (Hopkinson jr e Vallino, 1995; Patty et al., 2001; Scharler e
Baird, 2000; Bate e Adams, 2000), e 4) na geomorfologia fluvial (Brandt, 2000).
Em que pese os problemas de erosão no baixo curso e foz do rio serem associados aos efeitos das
barragens sobre o regime hidrológico (Medeiros et al., 1999), até o momento poucos trabalhos avaliam
as alterações hidrológicas decorrentes das UHEs, restringindo-se ao trecho a jusante de Sobradinho (ver
Pruski et al., 2003) ou ao seu baixo trecho (Luz et al. 2004, 2006).
Preocupado com as alterações no baixo curso, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
(CBHSF) estabeleceu uma vazão remanescente na foz de 1.300 m³/s diários (Deliberação N. 08 –
29/07/2004).
Por outro lado, as vazões de cheia também têm várias funções ecológicas: i) estruturação da
morfologia fluvial e condições físicas para habitats; ii) volume de troca de nutrientes entre rios e áreas de
inundação; iii) distribuição das comunidades de plantas em lagos, depressões e área de inundação
(Richter, 1999); formação do molhe hidráulico na foz.
Nesse contexto situa-se o problema da definição das vazões de cunho ecológico a serem mantidas
no baixo curso do Rio São Francisco, a ser abordado neste projeto.
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JUSTIFICATIVA
De acordo com a lei 9.433/97 da Política Nacional de Recursos Hídricos (BRASIL, 1997) a vazão
ecológica pode ser considerada como uma demanda prioritária, tornando-se uma restrição de jusante
para a operação de reservatórios e, portanto, fundamental aos estudos de geração das hidrelétricas.
As vazões mínimas, ou residuais, geralmente são adotadas como um percentual fixo da vazão
referencial que é estabelecida como o limite para o total das outorgas, implicitamente assumindo que
estariam cumprindo funções ecológicas. No entanto, os valores de vazões ecológicas devem variar ao
longo do ano e dos trechos do rio, respeitando às necessidades da fauna e flora, de modo que
correspondam às condições hidrológicas naturais observadas (Pelissari e Sarmento, 2001).
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) ao estabelecer a vazão
remanescente na foz (1.300 m³/s diários) (Deliberação N. 08 – 29/07/2004) no artigo 5º parágrafo § 2º
indicou como prioridade o desenvolvimento imediato de estudos para a busca do conhecimento não só
sobre a vazão mínima ecológica, mas também sobre a possibilidade do estabelecimento de um regime
de vazões ecológicas que possibilite variações sazonais de vazões.
As vazões ecológicas incluem toda a dinâmica de fluxos: momentos de vazões mínimas, condições
médias e de cheias; e se relacionam a sua magnitude, duração, freqüência e época de ocorrência. Esses
aspectos serão definidos em termos hidrológicos, mas o trabalho de pesquisa em rede, envolvendo
também os aspectos ecológicos e limnológicos e aspectos sócio-econômicos permitirá, em um evento
único, compatibilizar as vazões com as necessidades associadas aos processos ambientais e humanos.
O projeto ao definir uma proposta de regime hidrológico com vazões ecológicas poderá conduzir a
novas diretrizes a serem incorporadas na operação dos reservatórios do sistema CHESF, visando
restabelecer, dentro do possível, as condições hidrodinâmicas mais adequadas ecologicamente no baixo
curso do Rio São Francisco.
O projeto também se propõe a identificar as variáveis que representem as principais alterações
hidrológicas decorrentes de grandes barragens, bem como aquelas necessárias à replicação da
avaliação das vazões ecológicas em outros rios do país.
OBJETIVO GERAL
Caracterização do regime fluvial (vazões mínimas, condições médias e de cheias), nos períodos pré
e pós-implantação das barragens da CHESF, e identificação de índices hidrológicos para a definição de
regime de vazões ecológicas para o baixo trecho do Rio São Francisco.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Caracterização das condições do regime de fluxo “natural” pré-barragens.
- Caracterização das condições do regime de fluxo pós-barragens, condição atual.
- Avaliação das características físicas e operacionais das barragens da CHESF e como as mesmas
impactaram o fluxo das águas.
- Definição dos elementos da fluviometria que devem ser perseguidos/mantidos para mimetizar o
regime natural e em que grau isso pode ser possível.
- Propor as condições de contorno do regime hidrológico de “vazões ecológicas” viável, incorporando
aspectos de incertezas.
- Considerar as informações fornecidas pelos demais projetos no sentido de efetuar ligações entre o(s)
regime(s) proposto(s) e condições desejáveis de ordem hidráulica, sedimentológica, geomorfológica
(incluindo inundação de lagoas marginais), biológicas e sócio-econômicas
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METODOLOGIA
Meta Física 1. Coletar dados e informações
Atividades:
1. Aquisição de equipamentos e contratação de bolsistas
2. Compilação de dados
3. Visita em campo para reconhecimento da área
4. Fundamentação teórica sobre a ecologia de rios
Produtos:
1. Consolidação da base de informação hidrológica
2. Identificação dos problemas ecológicos associados à construção das UHE´s no RSF
Meta Física 2. Analisar os dados hidrológicos
Atividades:
1. Análise de curvas-chave e seções transversais
2. Análise estatística das séries hidrológicas
3. Caracterização da variabilidade hidrológica do RSF
4. Avaliação das alterações hidrológicas
Produtos:
1. Caracterização do regime de vazões e níveis d´água pré e pós barragens
2. Classificação das condições hídricas do RSF
3. Caracterização das alterações hidrológicas
Meta Física 3. Avaliar os reservatórios
Atividades:
1. Visita em campo – sistema de reservatórios da CHESF
2. Caracterização das estruturas de descarga das barrragens
3. Análise das características operacionais dos reservatórios
Produtos:
1. Avaliação das características de armazenamento e de liberação de vazões das barragens
Meta Física 4. Definir as vazões ecológicas
Atividades:
1. Aplicação dos métodos hidrológicos e outros para definir vazões “ecológicas” referenciais para
análises
2. Proposição e aplicação de método ecohidrológico, considerando as informações decorrentes dos
demais projetos
3. Avaliação das condições físicas à reprodução das vazões ecológicas
Produtos:
1. Definição do regime hidrológico compatível com objetivos ecológicos
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ABORDAGEM MULTICRITERIAL
CRONOGRAMA FÍSICO
Atividade
Início
Duração
Descrição
Responsável
Membros
Indicador de progresso
Aquisição de equipamentos e
seleção de bolsistas
Mês 1
1 mês
Aquisição dos equipamentos e seleção dos bolsistas
Lafayette Dantas
da Luz
Fernando Genz
Número de equipamentos e bolsistas
selecionados
Compilação de dados
Mês 2
3 meses
Coleta de dados e informações disponíveis na literatura;
preenchimento das falhas nas séries históricas de vazão;
Fernando Genz
Percentual de séries temporais
disponíveis na base de dados
considerado apto para uso
Fundamentos de ecologia de
rios e as condições no RSF
Mês 2
3 meses
Lafayette Dantas
da Luz
Análise de curvas-chave e
seções transversais
Mês 4
3 meses
Análise estatística das séries
hidrológicas
Mês 4
2 meses
Pesquisar os fundamentos sobre a ecologia de rios visando
associá-los aos problemas identificados na segmentação e
regularização do rio São Francisco
Através das curvas-chave e seções transversais dos postos
fluviométricos, relacionar as vazões com níveis d´água e
elevações no terreno (área de inundação)
Determinar as características extremas (máximos e mínimos)
e médias das vazões e níveis nos postos fluviométricos.
Flávia Amorim
Bolsistas IC
,Rosani
Flávia Amorim,
Percentual da quantidade de
informações disponíveis na base de
dados
Percentual trabalhado da quantidade
de séries históricas disponíveis na
base de dados
Caracterização das estruturas
de descarga das barrragens
Mês 6
1 mês
Levantamento das características físicas e regras
operacionais das estruturas de descarga das barragens,
incluindo visitas in loco
Lafayette Dantas
da Luz
Caracterização da variabilidade
hidrológica do RSF
Mês 7
3 meses
Caracterização de variabilidade hidrológica das vazões do rio
São Francisco: i) identificar as condições hídricas ocorridas
ao longo da série histórica; ii) classificar as vazões de
referência de cada ano hidrológico; iii) calcular os gradientes
das vazões acumuladas para definição de períodos de
condição hídrica semelhante.
Análise das características de armazenamento dos
reservatórios da CHESF (variação do volume, evaporação)
Fernando Genz
Bolsistas IC,
Andréa Sousa
Fontes
Fernando Genz
Flávia Amorim
Rosani, Andrea
Fernando Genz
Flávia Amorim,
Andréa,
Bolsistas IC,
Rosani, Andrea
Fernando Genz
Flávia Amorim
Bolsistas IC
Flávia Amorim
Bolsistas
IC,
Andréa, Rosani
Relatório da atividade.
Análise dos reservatórios
Mês 7
1 mês
Avaliação
hidrológicas
alterações
Mês 10
3 meses
Definição de vazões ecológicas –
fase I
Mês 13
6 meses
Avaliação das condições físicas à
reprodução
das
vazões
ecológicas
Definição de vazões ecológicas –
fase II
Mês 16
Mês 18
das
Flávia Amorim
Lafayette Dantas
da Luz
Lafayette
da Luz
Dantas
Avaliação das alterações hidrológicas em decorrência da
implantação e operação dos reservatórios do sistema CHESF
no trecho Sobradinho – Foz: aplicar os métodos propostos por
Benn e Erskine (1995) e Richter et al. (1996, 1997), segundo
as diferentes condições hídricas encontradas nos períodos pré
e pós-barragem
Aplicação dos métodos hidrológicos e outros para definir
vazões “ecológicas” – referências para análises
Lafayette
da Luz
Dantas
2 meses
Avaliação da capacidade das estruturas de descargas das
barragens para produzir as vazões ecológicas
Lafayette
da Luz
Dantas
6 meses
Proposição e aplicação de método ecohidrológico,
considerando as informações decorrentes dos demais projetos
Lafayette
da Luz
Dantas
Fernando Genz
Fernando Genz
Flávia Amorim
Bolsista DTI
Fernando Genz
Flávia Amorim
Bolsista DTI
Fernando Genz
Flávia Amorim
Bolsista
DTI,
Rosani, Andrea
Relatório da atividade.
Relatório da atividade.
Percentual trabalhado da quantidade
de séries históricas disponíveis na
base de dados
Relatório da atividade.
Relatório conclusivo da atividade
Relatório conclusivo da atividade
Relatório conclusivo da atividade
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RESULTADOS ESPERADOS:
- Conhecimento mais aprofundado e particularizado ao caso do baixo trecho do Rio São Francisco
quanto à relação entre a sua hidrologia e outras funções ambientais associadas, o que inclui
aspectos sociais e econômicos.
- Proposta de regime de vazões que busquem mimetizar condições naturais do rio, em
consonância com características ecohidrológicas.
- Definição das variáveis que caracterizam as principais alterações hidrológicas decorrentes de
grandes barragens com vistas à replicação em outros rios brasileiros.
- Identificação das variáveis hidrológicas necessárias à replicação da avaliação das vazões
ecológicas em outros rios do país.
ORÇAMENTO:
Elementos de Despesa
Bolsa DTI-2
Valor
Unitário
2.186,87
Bolsa IC
300,00
Quant.
Valor Total
12
26.242,44
24
7.200,00
SUBTOTAL BOLSAS
Diárias
Passagens
Outras Despesas de Locomoção - Locação veículos
Materiais de Escritório
Softwares
Serviços Editoriais
Serviçoes de Terceiros - Pessoa Jurídica
Serviços de Terceiros - Pessoa Física
33.442,44
R$
187,83
80
24
3
1
1
1
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
15.026,40
9.000,00
5.400,00
8.400,00
6.000,00
5.000,00
6.500,00
3.500,00
R$
R$
R$
R$
R$
350,00
2.000,00
5.000,00
6.500,00
3.500,00
R$
58.826,40
1
2
1
1
1
1
R$
R$
R$
R$
R$
R$
SUBTOTAL DESPESAS DE CUSTEIO
Notebook
Microcomputador desktop
Impressora a Laser Color
Câmera/filmadora digital
Scanner
Material bibliográfico
R$
R$
R$
R$
R$
R$
SUBTOTAL CAPITAL
SUBTOTAL
Despesas Administrativas
5.000,00
2.550,00
1.200,00
800,00
500,00
3.000,00
R$
15.600,00
R$ 107.868,84
R$
TOTAL
5.000,00
5.100,00
1.200,00
800,00
500,00
3.000,00
5.393,44
R$ 113.262,28
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CONTRAPARTIDA DA(S) INSTITUIÇÃO(ÕES)
Capacidade Laboratorial da Sub-Unidade da Instituição Executora: Laboratórios disponíveis e respectivas
áreas físicas - 1) Laboratório de Análises Físico-química/DEA - 86 m2
2) Laboratório de Análises
Bacteriológicas/DEA - 41 m2 3) Laboratório de Hidráulica/DEA - 90 m2 4) Laboratório de Engenharia
das Reações Químicas/DEQ - 100 m2; 5) Laboratório de modelagem matemática – 42 m².
Os parâmetros físico-químicos e biológicos normalmente avaliados são: DBO, DQO, OD, Turbidez, Cor,
pH, NH3, NO2-, NO3-PO43, SO42-, Cl-, F-, S2-, Sólidos dissolvidos, Sólidos Totais, Condutividade Elétrica,
Ní, Zn, Fe, Al, Ba, Pb, Cu, Cd, Mn, Coliformes Totais, Coliformes Termotolerantes.
Os recursos computacionais, inclusive os existentes nas bibliotecas: i) DEA, Programa Teclim 35 micro
computadores em rede e periféricos (Impressoras, scanners, etc.) Incluindo computadores da biblioteca
setorial do Mestrado Profissional em Produção Limpa; ii) DEA, GRH 25 micro computadores em rede e
periféricos (Impressoras, scanners, etc.); iii) DEA, outros programas, 15 micro computadores em rede e
periféricos (Impressoras, scanners, etc.);.
A relação de recursos audiovisuais à disposição da sub-unidade da Instituição Executora consta de: 06
projetores multimídia; 02 TV; Videocassete; 02 Máquinas fotográficas digitais e 01 gravadores.
O Departamento de Engenharia Ambiental (DEA), possui quatro grupos de pesquisa consolidados:
TECLIM – Tecnologias Limpas, SSA – Saúde e Saneamento Ambiental, GRH – Grupo de Recursos
Hídricos e IASS – Interface Água Superficial/Subterrânea, que exercem várias atividades de pesquisa e
extensão em parceria com diversas instituições.
O GRH desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão em gerenciamento dos recursos hídricos,
com ênfase a regiões de clima semi-árido. Tem a sua disposição duas salas conjugadas, num total de
300 m2, equipadas com os mais modernos recursos áudio visuais, onde são ministrados os cursos de
extensão e de especialização. Possui um acervo bibliográfico de cerca de 1080 volumes na área de
recursos hídricos além de contar com toda a infra-estrutura, bibliográfica e laboratorial, disponível na
Escola Politécnica. A equipe é coordenada por um professor adjunto, tem como membros pesquisadores
professores, pesquisadores bolsistas, totalizando um valor aproximado de (R$ 100.000,00
correspondentes ao salário e bolsas de dois anos, oito horas semanais).
O Grupo de Pesquisa em Geo-Eco-Hidrologia foi criado em 2004, sob a coordenação do Prof Lafayette
Dantas da Luz, estando certificado pela instituição (UFBA) e pelo CNPQ (Diretório de Grupos de
Pesquisa). Uma das suas diretrizes é pesquisar as funções hidro-ecológicas da dinâmica fluvial, a fim de
identificar diretrizes para a garantia de vazões que cumpram tais funções ecológicas, considerando
possíveis conciliações com necessidades por outros usos das águas. O Grupo é composto por 07
pesquisadores associados, 08 estudantes e 01 técnico. A infra-estrutura direta consta de: sala, 04
computadores, impressora, 03 sensores de nível automático, 01 estação meteorológica automática, gps,
e ferramentas para campo. O Grupo conta também com outros apoios oferecidos pela infraestrutura e
equipamentos do Departamento de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica da UFBA.
EQUIPE EXECUTORA
Membros
Lafayette Dantas da Luz / UFBA
Fernando Genz / UFBA
Flávia Bezerra Amorim / UFBA
Andreia Sousa Fontes
Rosani Brune de Almeida
Bolsistas IC
Bolsista DTI
Carga horária semanal a ser dedicada ao projeto
8 hs
15 hs
20 hs
10 hs
10hs
20 hs
40 hs
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REFERÊNCIAS
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below Windamere Dam, Australia. Applied Geography 14:153-168.
BRANDT, S. A. 2000. Classification of geomorphological effects downstream of dams. Catena, 40, pp.
375-401. Elsevier Science B.V.
BRASIL. Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da
Constituição Federal e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 31 de março de 1990, que modificou a Lei Nº
7.990 de 28 de dezembro de 1989.
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Vol. 18, No. 4, p. 598-621.
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Survey Professional. Paper 1286
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Inserção do projeto no plano de integração da rede
Este projeto, inserido na Linha de Apoio “Aspectos Hidrológicos”, vai descrever o comportamento
hidrológico do Rio São Francisco em seu baixo curso, apresentando as características das vazões e
níveis d´água para as situações de cheia, normalidade e estiagem, para os períodos pré e pós
barragens da CHESF, devendo constituir a base de informação hidrológica para que os demais projetos
possam avaliar e definir as relações dos seus componentes com o comportamento do rio.
Também definirá as vazões “ecológicas” de caráter meramente hidrológico, segundo metodologias
conhecidas, disponibilizando-as para a avaliação pelas equipes dos demais projetos.
Participará interdisciplinarmente da definição do regime de vazões que busquem mimetizar condições
naturais do rio, em consonância com características:
i. hidrológicas,
ii. hidráulicas, (requer interação com o Projeto 1.3)
iii. sedimentológicas, (requer interação com o Projeto 1.2)
iv. geomorfológicas (requer interação com os Projetos 1.2 e 2.3, o que inclui a questão da inundação
de lagoas marginais),
v. biológicas (requer interação com os Projetos 2.1, 2.2, 2.3 e 2.4) e
vi. sócio-econômicas (requer interação com os Projetos 3.1 e 3.2).
Terá a incumbência, uma vez propostas as vazões ecológicas, de avaliar as condições físicas das
barragens em reproduzir tais vazões.
Projetos que os membros da equipe estejam desenvolvendo, relacionados ou não com a
proposta
1) Projeto - Comportamento das bacias sedimentares da região semi-árida do nordeste
brasileiro. 2005 – atual. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação
( 0) / Especialização ( 0) / Mestrado acadêmico ( 0) / Mestrado profissionalizante ( 0) / Doutorado ( 0) .
Integrantes: Joana Angélica Guimarães da Luz - Integrante / Luiz Rogério Bastos Leal - Coordenador /
Olivar Antônio de Lima e Lima - Integrante / Antonio Puentes Torres - Integrante / Lafayette Dantas da
Luz - Integrante.
2) Projeto - Potencial Hidrogeológico dos Aquíferos Fissurais e Cársticos da Regiâo CentroNorte do Estado da Bahia. 2005 – atual. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos
envolvidos: Graduação ( 0) / Especialização ( 0) / Mestrado acadêmico ( 0) / Mestrado profissionalizante
( 0) / Doutorado ( 0) . Integrantes: Joana Angélica Guimarães da Luz - Integrante / Luiz Rogério Bastos
Leal - Integrante / Johildo Barbosa - Coordenador / Edson Sampaio - Integrante / Lafayette Dantas da
Luz - Integrante. Financiador(es): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Auxílio financeiro.
3) Projeto - Proposta de metodologia de enquadramento de corpos d´água em bacias de regiôes
semiáridas. 2005 – atual. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos:
Graduação ( 0) / Especialização ( 0) / Mestrado acadêmico ( 0) / Mestrado profissionalizante ( 0) /
Doutorado ( 0) . Integrantes: José M Fiúza - Integrante / Yvonilde Dantas Pinto de Medeiros Coordenador / Magda Beretta - Integrante / Jorge Eurico Matos - Integrante / Lafayette Dantas da Luz –
Integrante - Flávia Bezerra Amorin – Integrante / Maria do Socorro Gonçalves – Integrante.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.
4) Projeto - Vazões ecológicas - Caso do Rio São Francisco / Sistema CHESF. 2004 – atual.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação ( 2) . Integrantes: Joana
Angélica Guimarães da Luz - Integrante / Flávia Bezerra Amorin - Integrante / Lafayette Dantas da Luz Coordenador.
5) Estudo de vazões ecológicas baseadas na dinâmica dos processos biogeoquímicos.
2004 – atual. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Joana Angélica Guimarães da
Luz - Integrante / Eduardo Sávio Passos Martins - Integrante / Flávia Bezerra Amorin - Integrante /
Clélia Nobre de O Proença - Integrante / Lafayette Dantas da Luz - Coordenador. Número de produções
C, T & A: 1.
TÍTULO DA REDE : ESTUDO DO REGIME DE VAZÕES ECOLÓGICAS PARA O BAIXO
CURSO DO RIO SÃO FRANCISCO: UMA ABORDAGEM MULTICRITERIAL
6) Projeto - Modelagem Matemática da Qualidade da Água do Rio Capivara Grande, Camaçari,
Bahia. 2004 – atual. Situação: Em andamento; Natureza: Desenvolvimento. Alunos envolvidos:
Graduação ( 0) / Especialização ( 0) / Mestrado acadêmico ( 0) / Mestrado profissionalizante ( 0) /
Doutorado ( 0). Integrantes: Eduardo Cohim - Integrante / Jennifer Conceição Carvalho Teixeira de
Matos - Integrante / Lafayette Dantas da Luz - Coordenador. Financiador(es): Prefeitura Municipal de
Camaçari - Auxílio financeiro. Número de produções C, T & A: 1 / Número de orientações: 1.
7) Projeto - Implantação do Laboratório de Modelagem Matemática no Departamento de
Engenharia Ambiental. 2004 – atual. Situação: Em andamento; Natureza: Desenvolvimento. Alunos
envolvidos: Graduação ( 0) / Especialização ( 0) / Mestrado acadêmico ( 0) / Mestrado profissionalizante
( 0) / Doutorado ( 0) . Integrantes: Joana Angélica Guimarães da Luz - Integrante / Flávia Bezerra
Amorin - Integrante / Jennifer Conceição Carvalho Teixeira de Matos - Integrante / Lafayette Dantas da
Luz - Coordenador. Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - Auxílio
financeiro. Número de produções C, T & A: 1.
8) Projeto - Consolidação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental Urbana
(MEAU/UFBA). 2004 – atual. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos:
Graduação ( 0) / Especialização ( 0) / Mestrado acadêmico ( 0) / Mestrado profissionalizante ( 0) /
Doutorado ( 0) . Integrantes: outros - Integrante / Lafayette Dantas da Luz - Coordenador.
Financiador(es): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Auxílio financeiro.
9) Projeto - Irecê - Instituto de Geociências / Núcleo de Estudos Hidrogeológicos e de Meio
Ambiente. 2003 – 2004. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação ( 1) /
Especialização ( 0) / Mestrado acadêmico ( 0) / Mestrado profissionalizante ( 0) / Doutorado ( 0) .
Integrantes: Joana Angélica Guimarães da Luz - Integrante / outros - Integrante / Lafayette Dantas da
Luz - Coordenador. Financiador(es): SRH/BA - Cooperação.
10) Projeto - Plano Municipal de Saneamento Ambiental de Alagoinhas, Bahia. 2003 - 2004.
Situação: Concluído; Natureza: Extensão. Alunos envolvidos: Graduação ( 0) / Especialização ( 0) /
Mestrado acadêmico ( 0) / Mestrado profissionalizante ( 0) / Doutorado ( 0) . Integrantes: Luis Roberto
Moraes - Coordenador / Bruno Jardim - Integrante / Jennifer Conceição Carvalho Teixeira de Matos Integrante / Sílvio Magalhães Orrico - Integrante / Viviana Zanta - Integrante / Lafayette Dantas da Luz Integrante. Financiador(es): Petróleo Brasileiro S/A - Auxílio financeiro.
11) Projeto - Rio Capivara Grande - Modelagem matemática da qualidade da água. 2003 – 2004 Atual. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação (1) /
Especialização ( 0) / Mestrado acadêmico ( 0) / Mestrado profissionalizante ( 1) / Doutorado ( 0).
Integrantes: Jennifer Matos - Integrante / Eduardo Cohim - Integrante / Lafayette Dantas da Luz –
Coordenador. Financiador(es): Prefeitura Municipal de Camaçari - Cooperação.
12) Considerando a Variabilidade Hidrológica na Definição das Vazões Ecológicas no Baixo
Curso do Rio São Francisco. 2006 – 2008. Situação: aprovado – aguardando contratação. Natureza:
Pesquisa. Integrantes: Fernando Genz – coordenador. Financiador(es): MCT/ CNPq/ CT-ENERG.
13) Projeto Bacia Experimental e Representativa da Rede de Hidrologia do Semi-árido - BEER UFBA/MCT/FINEP/CT-HIDRO. Período: 2005 a Atual - Situação: Em andamento - Natureza: Pesquisa.
Coordenação: Yvonilde Dantas Pinto Medeiros. Alunos envolvidos: Graduação (1); Especialização (2);
Mestrado acadêmico (1); Doutorado (1). Integrantes: Andrea Sousa Fontes; Maria do Socorro
Gonçalves; Miguel Anderson dos S Cidreira. Financiador(es): MCT/ FINEP/ CT-HIDRO
14) Projeto: Curso de Especialização a Distância em Gerenciamento de Recursos Hídricos UFBA/CNPq. Período: 2004 – 2006 - Carga horária: 435 hs.- Situação: Em andamento - Natureza:
Ensino Coordenação: Yvonilde Dantas Pinto Medeiros. Equipe: Alessandra da Silva Faria; Andrea
Sousa Fontes; Andrea Souza Fontes; Ângela Patrícia Deiró Damasceno; Antonio Eduardo Leão Lanna;
Antonio Marcos Santos da Silva; Antonio Marozzi Righetto; Aucimaia de Oliveira Tourinho; Carlos
Henrique de A C Medeiros; Golde Maria Stifelman; Ilce Marília Dantas Pinto de Freitas; Isabel Cristina
Martins Galo; Jaime Joaquim da Silva Pereira Cabral; José Almir Cirilo; José Maurício Sousa Fiuza;
José Roberto Gonçalves de Azevêdo; Júlio César Souza Pelii; Lafayette Dantas da Luz; Magda Beretta;
Márcia Mara de Oliveira Marinho; Maria do Socorro Gonçalves; Maria Gravina Ogata; Maria Madalena
da Silva Frisch; Martha Schaer Barbosa; Severino Soares Agra Filho; Silvia Mota Dantas; Suzana Maria
Gico Lima Montenegro; Vânia Palmeira Campos. Financiador(es): FINEP /CNPq/ CT-HIDRO.
15) Projeto - O Impacto da Implantação de Barragens Sobre Sistemas Estuarinos do Estado da
Bahia: Avaliação do Problema e Propostas para sua Minimização. 2001 – 2006. Fernando Genz Colaborador. Financiador(es): CNPq/ CT-HIDRO.
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ASPECTOS HIDROLÓGICOS