OTIMIZACÃO DE MISTURAS DE CARVÕES NA SIDERURGIA JOSE PRADO FILHO TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE P6S GRADUACÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSARIOS PARA A OBTENÇÂO DO GRAU DE MESTRE EM CIENCIAS (M.Sc.) Aprovada por: Z Prof. Vaca Obando Presi dente Prof. Nelson Maculan ~i lho I ~r6f.Jair Koiller RIO DE JANEIRO, RJ. - BRASIL DEZEMBRO DE 1978 FILHO, JOSÉ PRADO Otimização de M i s t u r a s de a'arvões n a S-i I ~ i od e J a n e i r o 1 1978. derurgia. 86 p . VIII, M.Sc., 1978) 29,7 c m (COPPE-UFRJ, Engenharia de S i s t e m a s e Computação, . Tese - Univ. Fed. Rio de J a n e i r o , Fac. Engenharia. I . Otimização de M i s t u r a s d e Carvões n a Siderurgia. I . COPPE/UFRJ. ~ í t u l o( s é r i e ) . Aos meus p a i s Nelita e JOS é A G R A D E C I M E N T O S Aos p r o f e s s o r e s F é l i x Eduardo Vaca Obando e Nelson Maculan F i l h o p e l a o r i e n t a ç ã o d u r a n t e o desenrol-a-r d e s t e t r a b a l h o . J a i r K o i l l e r p e l a p a r t i c i p a ç ã o n a b a n c a e xa minadora. Mui e s p e c i a l m e n t e , a Nelson Maculan F i l h o p e l o p o i o , i n c e n t i v o e compreensão n o momentos a d v e r s o s que a en f r e n t e i quando da r e a l i z a ç ã o d e s t a p e s q u i s a . Ao CEPED da B a h i a p e l o a u x í l i o f i n a n c e i r o A Angela Maria Sckwartz p e l a d e d i d a ç ã o . no trabalho datilográfico. Aos demais p r o f e s s o r e s , c o l e g a s , f u n c i o ná' r i o s da COPPE/UFRJ e a t o d o s a q u e l e s que de forma d i r e t a ou i n d i r e t a me a u x i l i a r a m n a r e a l i z a ç ã o d e s t e t r a b a l h o . R E S- U- M O -- E s t e t r a b a l h o descreve o uso da programação l i n e a r na minimização do c u s t o no coque p a r a o a l t o f o r n o , pg l a s e l e ç ã o da o f e r t a de carvões m e t a l ú r g i c o s . Apresenta um apa c ar nhado do que s e conhece à r e s p e i t o das e s p e c i f i c a ç õ e s de vões empregados n a c o q u e r i a . O c u s t o do 'coque r e q u e r i d o num a l t o f o r n o f o i baseado n a c o r r e l a ç ã o determinada por R.V. , F l i n t , para o carbono e f e t i v o . As r e s t r i ç õ e s impostas ao modelo foram a s de p a r t i c i p a ç ã o p e r c e n t u a l de cada c a r v ã o , o máximo e mínimo da m a t é r i a v o l á t i l e o s l i m i t e s de e n x o f r e ; c i n z a e carbono fixo n a composição da m i s t u r a . A s e g u i r , mostra uma a p r e c i a ç ã o do v a l o r a o timo s o b r e a a v a l i a ç ã o nas mudanças p a r a m é t r i c a s da s e n s i b i l i d a de do modelo. A B S T R A C T T h i s work d e s c r i b e d the use o f l i n e a r p r o gramming t o minimize t h e c o s t of coke f o r b l a s t f u r n a c e by o f t e r s e l e c t i o n of m e t a l u r g i c a l c o a l s . I t gives a sumary of what i s known a b o u t c o a l s p e c i f i c a t i o n s used i n coke p l a n t . The coke c o s t demand i n a b l a s t f u r n a c e was based i n t h e c o r r e l a t i o n determined by R.V. F l i n t f o r the effective carbon. The imposed r e s t r i c t i o n s t o t h e model where t h e s e of p e r c e n t u a l p a r t i c i p a t i o n of each c o a l , t h e maximum and minimum of v o l a t i l e m a t t e r and t h e l i m i t s of s u l f o r , a s h and f i x e d carbon i n t h e mixture composition. Following, i t shows a a p p r e c i a t i o n of otimum value about the a v a l i a t i o n i n t h e p a r a m e t r i c changes of the model sensibility. I N D . I C E . . . . . páginas ............................................ 1.1. INTRODUÇÃO .............................. C A P ~ T U L O 11 ........................................... 11.1. RESUMO H1 S T 6 R I C 0 ....................... 1 1 . 2 . TEORIA DA FORMAÇÃO DO CARVÃO ........... 1 1 . 2 . 1 . CARBONIFICAÇÃO .................... CAP~TULOI 11.2.2. A NATUREZA E COMPOSIÇÃO DOS CARVÕES .......................... 1 1 . 2 .3. A PETROGRAFIA DO CARVÃO ........... 1 1 . 2 . 4 . COMPORTAMENTO TERMICO ............. 11.3. REFLECTANCIA ........................... 1 1 . 4 . ANALISE IMEDIATA ....................... I I .5 . OUTRAS DETE RMINAÇÕES COMUNS ............ 1 1 . 6 . ANALISE ELEMENTAR .......*............. CAPÍTULO I I I - . CLASSIFICAÇÃO DOS cARVÕES ............. MINERA1 S 111.1. METODOS DE ENSAIO USADOS NA C L A S S I F I C A - ÇÃO INTERNACIONAL DA ONU . I1 I 1.1. ÍND ICE DE EXPANSÃO . III 1.2 111.1.3. .............. ............... DO PODER AGLUT INANTE MÉTODO ROGA ...................... KING - 23 . . DETERMINAÇÃO DETERMINAÇAO DO COQUE 23 23 METODO GRAY ............................. 24 Páginas .. 11I i 4 . ENSAIO DILATOMETRICO .AUDI- ....................... PETROGMFICA ............. BERT .ARNU I 11.2. CLASSIFICAÇÃO CAPITULO IV .CARACTER~STICAS EIS IV.l. 24 25 DOS CARVÕES COQUE IFICA- ..................................... 33 .. 37 ESPECIFICAÇÃO PARA A COMPRA DE CARVÕES ............... 4 4 V .1. APROVE ITAMENTO ........................... 4 6 V .2 . PULVERI ZAÇÃO ............................. 4 6 V . 3 . BATERIAS DE FORNOS ....................... 4 7 V .4 . COQUE ..................................... 4 9 CAPITULO V I - DESENVOLVIMENTO DO MODELO ..................5 5 VI . 1. BASE DA PROGRAMAÇÃO ..................... 5 6 V I .1.1. EQUAÇAO DO CUSTO TO-TAL (FUNÇÃO O B J E T IVA) .............................. 5 8 VI .i .2 . EQUAÇÃO DE PART I C IPAÇÃO DE CADA CARVÃO ................................ 6 1 CApfTULO V .TECNOLOGIA DA COQUEIFICAÇÃO VI.1.3. EQUAÇÃO DA MAXIMA E MfNIMA V O L A T I L I - ............................... V I . 1 . 4 . L I M I T E DO ENXOFRE ................... V I . 1 . 5 . L I M I T E DA C I N Z A .................... V I . 1 . 6 . L I M I T E DO COQUE DE PETROLEO ........ V I .1 . 7 . L I M I T E M ~ N I M O DO CARVÃO NACIONAL ... V I .2 . IMPLEMENTAÇÃO ........................... APENDICE I CARVÃO BRASILEIRO ......................... APÊNDICE I 1 - PROCEDIMENTO PETROGRAFICO ................ BIBLIOGRAFIA ........................................... DADE 7 6.2 62 62 63 63 64 68 74 76 I . 1. INTRODUÇÃO A expansão nos tempos a t u a i s da produção do a ç o , é uma t e n t a t i v a b r a s i l e i r a de t o r n a r - s e a u t o - s u f i c i e n t e n e s t e s e t o r , em c o n s o n â n c i a com a s demais a t i v i d a d e s p r o d u ti vas do p a í s . A s d i f i c u l d a d e s impostas a metalurgia nacio n a 1 , encontram-se justamente nas usinas s i d e r ú r g i c a s quando v e r t i c a l m e n t e i n t e g r a d a s d e s d e a c o q u e r i a , e que s ã o , sem dÚvi d a , r e s p o n s á v e i s p e l o grande consumo de c a r v ã o , fazendo-o f un dament almente i m p o r t a n t e à p r o d u ç ã o do coque me t a l ú r g i c o r e q u e r i d o p e l o s a l t o s - f o r n o s onde s e p r o c e s s a a e x t r a ç ã o do f e r r o d e s e u s m i n é r i o s n a formação do Ferro-Gusa ou simplesmente Gus a. i Do c . a r v ã o , o r i g i n a - s e os e n t r a v e s n a d e f i ns ã o de s u a s p r o p r 5 e d a d e s , que vão a t u a r d i r e t a m e n t e n o consumo u n i t á r i o e n a p r o d u t i v i d a d e do f o r n o , a f e t a n d o p o r t a n t o , a e c o nomia do p r o c e s s o . A b a i x a q u a l i d a d e do coque c a u s a d a p o r uma não menos i g u a l q u a l i d a d e de c a r v õ e s , e l e v a d e s s a m a n e i r a os c u s t o s de p r o d u ç ã o , a l i a d a aos f r e q u e n t e s aumentos agravados pe 10 v u l t o d a s q u a n t i d a d e s e n v o l v i d a s n a s t r a n s a ç õ e s c o m e r c i a i s . Ademais o p e r i g o da formação de um c a r t e l de p r o d u t o r e s mundi- a i s do c a r v ã o , ao exemplo da OPEP, o f e r e c e n d o r i s c o s de g a r an t i a ao s e u suprimento. Com a c r e s c e n t e demanda mundial do a ç o , con sequentemente aumento no consumo de carvões p e l a s s i d e r u r g i a s , a1 - embora que a i n t r o d u ç ã o de novas t é c n i c a s na operação dos t o s - f o r n o s , t a i s como a i n j e ç ã o de combusti'veis nas v e n t a n ei r a s , enriquecimento do a r , a l t a p r e s s ã o no t o p o , uso de pré- r e d u z i d o s , e t c . , tenham t r a z i d o s s i g n i f i c a t i v o s r e s u l t a d o s e mostrarem capazes de manter a q u a l i d a d e do coque em n í v e i s ra zoáveis. Ainda a s s i m , a d i s p o n i b i l i d a d e da o f e r t a de carvões não tem correspondido 5 n e c e s s i d a d e de s u a absorção. Desta m-a n e i r a , os carvões de i n f e r i o r q u a l i d a d e têm que s e r i n t r o d u z i dos na operação de c o q u e r i a . Assim o abaste'cimento do carvão na produção de coque nas p r i n c i p a i s u s i n a s s i d e r ú r g i c a s n a c i o n a i s r e v e s te s e de c e r t a s complexidades do ponto de v i s t a técnico-econômico, implicando em: - q u a l i f i c a ç ã o dos d i v e r s o s carvões que i r ã o compor a m i s t u r a a c o q u e i f i c a r ; e - a v a l i a ç ã o t é c n i c o - econômica d e s s a s mis t u r a s , ob j e t i v a n d o a minimização do c u s t o do gusa p o r i n f l u ê n c i a do f a t o r coque, uma vez que o carvão r e p r e s e n t a 6 0 % do custo total. Neste e s t u d o , tentaremos a p r e s e n t a r o pouco do que s e conhece s o b r e o carvão m i n e r a l , d e f i n i n d o parâmetros q u a n t i t a t i v o s e q u a l i t a t i v o s visando as e s p e c i f i c a ç õ e s dos c a r vões empregados no p r o c e s s o s i d e r ú r g i c o . A c o n c e i t u a ç ã o R.V. Flint I, p a r a o carbo - no e f e t i v o do coque s e f a z e x t e n s i v a a s m i s t u r a s do c a r v õ e s , l evando-se em c o n t a s u a s a n á l i s e s e a pequena v a r i a ç ã o no redimen t o do coque p r é - e s t a b e l e c i d o e n t r e 2 7 a 29% de m a t é r i a v o l á t i l . Os fundamentos n e c e s s ~ r i o sa e s c o r i f i c a ç ã o da c i n z a o b t i d o s em cada m i s t u r a , não foram levados em c o n s i d e r a ç ã o , que a p e s a r de terem p r e ç o s , e s t e s são i n s i g n i f i c a n t e s e têm prospecção i l i m i t a d a - em c o n t r a p a r t i d a ao c r é d i t o proporcionado p e l a l i n h a sub-produtos de . Em o b s e r v â n c i a a imensa variedade de f o r n e c e dores e t i p o s de c a r v õ e s , utilizamo-nos da programação l i n e a r co - mo método de a v a l i a ç ã o econômica das m i s t u r a s de c a r v ã o , v i s a n do p o s s i b i l i t a r a minimização dos c u s t o s , que agem d i r e t a m e n t e no consumo e p r o d u t i v i d a d e do f o r n o , n a determinação de uma com p o s i ç ã o Ótima s u j e i t a a s r e s t r i ç õ e s metalÚrgicas. CAPI T- U - L- O - 11.1. RESUMO HIST~RICO Provavelmente, conhecido dos c h i n e s e s e t e n do por e l e s s i d o l a v r a d o há muitos s é c u l o s a n t e s de C r i s t o , nas minas de Chengi. Mais t a r d e o carvão f o i descoberto p o r Marco Polo nos anos de 1280, como uma c u r i o s i d a d e encontrada n a Chi - na. T e o f r a s t e s ( 3 7 2 - 287 a . C . ) , ~ r i s t õ t e l e s(384 - 322 a . C . ) , o chamou de - discípulos a q T p a 5 - de de - s i g n a ç ã o da q u a l s e o r i g i n o u o termo de a n t r a c i t o . Na invasão da G á l i a p e l o s romanos (58 - 50 a . C . ) , s u a a t e n ç ã o f o i d e s p e r t a d a p e l a e s t r a n h e z a de uma t e r r a i n f l a m á v e l que e s t a v a sendo e x t r a í d a s das montanhas próximas a Saint Etienne . O s mais a n t i g o s documentos s o b r e o assunto datam do s é c u l o X I I , uma vez que somente na idade média, o c a r vão v i r i a s e r r e d e s c o b e r t o n a Europa. No e n t a n t o , s u a importân tia v e i o s e r c o n s i d e r a d a em f i n s do s é c u l o XVIII com o advento d a Revolução I n d u s t r i a l . 11.2. TEORIA DA FORMAÇÃO DO CARVÃO - O carvão mineral de massa compacta e s t r a t i - f i c a d a de m a t é r i a v e g e t a l , c u j o p r o c e s s o de decomposição foi i n t e r r o m p i d o como r e s u l t a d o de ação b i o l ó g i c a , As modificações n a s p r o p r i e d a d e s da m a t é r i a v e g e t a l envolvem a l t e r a ç õ e s comple xas nos c o n s t i t u i n t e s da s u a e s t r u t u r a , com a evolução de dade , gás c a r b ono e me tano umi - . 0s depósitos carboníferos se localizam r e g i õ e s montanhosas, onde a1 t e r a ç õ e s g e o l ó g i c a s 7 no em período q u a t e r n á r i o causaram o s o t e r r a m e n t o de f l o r e s t a s . No desenvolvimento da vegetação da é p o c a , e r a n e c e s s á r i o u m clima ameno: b a s t a n t e umidade e s o l o f é r t i l . A f l o r a do c a r b o n í f e r o e r a composta de qua t r o grandes grupos de p l a n t a s : - Articulatae - Lepidophyta - Pteridophyllae - Cordaites. Do grupo A r t i c u l a t a e as Calamites s e s d i- tinguem p e l o p o r t e . Cresciam em meio p a l i i s t r e e s e assemelha vam a p l a n t a s conhe:cidas atua-lmente p e l o nome de rabos de cava 10. Nos Lepidophyta as r e p r e s e n t a n t e s mais im p o r t a n t e s eram o Lepidodendron e a S i g i l l a r i a . Eram p - a n t a s de grande p o r t e que cresciam em ambiente mais s e c o que o a n t e r i or mente r e f e r i d o . O grupo P t e r i d o p h y l l a e i n c l u í a os fetos ( p t e r i d o p y t e s ) e os f e t o s a r b o r e s c e n t e s (Pteridospermae) . Es v d e l ga t e s f e t o s , abundantes e de tipos v a r i a d o s , eram as mais das e s p é c i e s e x i s t e n t e s . Predominavam os generos S p h e n o p t e r i s , P e c o p t e r i s e N e u r o p t e r i s num meio r e l a t i v a m e n t e s e c o . As C o r d a i t e s eram a s mais d e s t a c á v e i s re p r e s e n t a n t e s da f l o r a no p e r í o d o Carboni'fero. Lembram a s atuais p a l m e i r a s e cresciam em meio bem mais s e c o 11( Nos L i g n i t o s pode o b s e r v a r - s e ainda restos da e s t r u t u r a das p l a n t a s que o formaram. A s condições p r o v á v e i s é q u e , nas v i z i n h a n - ças de c o r d i l h e i r a s , que representavam c o l e t o r e s de chuvas e, devido as d i f e r e n ç a s d e a l t u r a s e n t r e o s montes e a p l a n í c i e , provocaram com o tempo uma e r o s ã o i n t e n s i v a , r e s u l t a n d o em fon t e de suprimento de m i n e r a i s p e l a consequente sedimentação nas b a i x a d a s . Outra condição e s s e n c i a l t e r i a s i d o o abaixamento do subsolo l e n t o , porém. i n t e r r o m p i d o . Como r e s u l t a d o , a região das f l o r e s t a s que f i c a r a submersa transformando-se em um l a g o . Com o p a s s a r do tempo, a r g i l a e a r e i a eram a r r a s t a d a s p e l a e r o s ã o n a t u r a l e o d e p ó s i t o de T u r f a r e c o b e r t o p o r uma camada t e r r a . A compactação p r o g r e s s i v a s e f a z i a p e l o acúmulo de cada vez maior de m a t é r i a d e p o s i t a d a n a s u p e r f i c i e . No d e c o r r e r dos s é c u l o s , o abaixamento do s u b s o l o pode t e r s i d o s u s t a d o e até anulado p e l a formação de montanhas. Durante e s s e s movimentos, grandes pressões eram e x e r c i d a s n a s d i v e r s a s camadas do s o l o . E , n a t u r a l m e n t e , também s o b r e o s d e p 6 s i t o s v e g e t a i s . A a ç ã o combinada de tempe r a t u r a e p r e s s ã o a p l i c a d a s d u r a n t e v á r i o s p e r í o d o s , causaram m o d i f i c a ç õ e s p r o f u n d a s n a e s t r u t u r a da t u r f a , com a e l i m i n a ç ã o d a á g u a , dos gás c a r b o n o e metano a s s i m , p r o g r e s s i v a m e n t e o t e o r de c a r b o n o no m a t e r i a l r e s i d u a l . A c a r b o n i f i c a ç ã o pode s e r d e f i n i d a como um acréscimo g r a d u a l no conteúdo de carbono de f 6s s e i s o r g â n i c o s . E s t e p r o c e s s o s u b d i v i d i - s e em d o i s e s t á g i o s , nem sempre de separação n í t i d a : - E s t á g i o bioqui'mico r e s p o n s á v e 1 p e l o prg c e s s o de t r a n s f o r m a ç ã o de r e s t o s de p l a n t a s em t u r f a ; - E s t á g i o geoquímico d u r a n t e o q u a l tem l u g a r o metamorfismo. Nem o tempo, nem a s p r e s s õ e s t e c t ô n i c a s são apontados como f a t o r e s i n f l u e n c i a n t e s do g r a u de c a r b o n i f i c a ç ã o . T o d a v i a , h á e v i d ê n c i a s que a t e m p e r a t u r a r e i n a n t e n o de - p ó s i t o d i t a d a p e l o g r a u g e o m é t r i c o s e j a a grande r e s p o n s á v e l p e l o e s t á g i o geoqui'mico da c a r b o n i f i c a ç ã o e que e s t a s e p r o c e s s a gradualmente r e s u l t a n d o a sequência hulha e antracito. - turfa, lignito , ~ Ó s s i lde acumulação d a e n e r g i a s o l a r , a t u ando como f o n t e d i n â m i c a d e c a p t a ç ã o de carbono em r e a ç ã o com o x i g ê n i o , o c a r v ã o é um complexo o r g â n i c o r e s u l t a d o da e s t r a t i f i c a ç ã o acumulada de p l a n t a s em r o c h a s s e d i m e n t á r i i a s m e s c la do d e compostos químicos d i f e r e n t e s . A C e l u l o s e (C6 H10 O,-)n, 6 estabelecida co - mo s e u c o n s t i t u i n t e p r i n c i p a l , e n t r e o u t r o s compostos como car b o i d r a t o s , a ç ú c a r e s complexos, gomas, r e s i n a s , e s p o r o s , e t c . , r e u n i d o s em um p r o d u t o de s u b s t â n c i a s d e g r a d a d a s . A f e r m e n t a ção e o metamorfismo g e o l ó g i c o modificam e s t e s componentes , d e s t r u i n d o a l g u n s r a p i d a m e n t e , e n q u a n t o o u t r o s com l e n t i d ã o , causando n o v a s r e a ç õ e s q u í m i c a s , como p o r exemplo, o á c i d o hÚ mico e h i d r o c a r b o r e t o s . E d e v i d o a p e r d a de massa que os cons- t i t u i n t e s menores n a m a t é r i a podem s e r c o n c e n t r a d o s d u r a n t e o processo. Ao e s t u d o d e s t e s c o n s t i t u i n t e s e component e s i n d i v i d u a i s do c a r v ã o s e denomina de A n á l i s e R a c i o n a l . A n á l i s e R a c i o n a l e s t á b a s e a d a n a i n t e r p r e t a ç ã o dos dados A pos_ t o s em exame, t a i s como o t r a t a m e n t o do c a r v ã o com d i s s o l v e n t e s o r g â n i c o s , des t i l a ç ã o d e s t r u t i v a à t e m p e r a t u r a s d i f e r e n t e s e ao e s t u d o m i c r o s c 6 p i c o . 11.2.3. A PETROÇRAFIA DO CARVÃO A P e t r o g r a f i a f o r n e c e a composição dos c ar vões em termos que podem s e r r e l a c i o n a d o s com o s e u comportamento d u r a n t e a s u a c o q u e i f i c a ç ã o e com c a r a c t e r í s t i c a s f i ' si do coque r e s u l t a n t e . Os dados de micro e s t r u t u cas e r a do coque também tem s i d o i m p o r t a n t e s p a r a e x p l i c a r as va - r i a ç õ e s n a s s u a s p r o p r i e d a d e s f í s i c a s e comportamento no a1 - t o forno. O e s t u d o d e s c r i t i v o e s i s t e m á t i c o do vão a t r a v é s do microscópio s e desenvolveu rapidamente c ar desde o i n í c i o do s é c u l o e os r e s u l t a d o s alcançados n a ú l t i m a da mostraram s e r de uma a p l i c a ç ã o n o t á v e l déca seleção e u t i l i - zação dos carvões. A a n á l i s e microsc6pica d a composição carvão r e v e l a s e r e s t e de composição h e t e r o g ê n e a do constituído de p a r t ? c u l a s o r g â n i c a s q u a l i f i c a d a s i n t e r m i s t u r a d a s com pay tí'culas m i n e r a i s , e , formado por v á r i o s c o n s t i t u i n t e s de di v e r s a s p r o p r i e d a d e s Ó t i c a s as q u a i s recebem designações de t er mos t a i s como: - Lithotype - Maceral - Microlithotype O termo "Lithotype" é usado p a r a designar as q u a t r o f a i x a s d i f e r e n t e s do carvão húmico reconhecidas croscopicamente . São os s e g u i n t e s : ma a . V i t r a i n - o c o r r e em f a i x a s uniformes de 3 a 5mm de e s p e s s u r a , n e g r a s , b r i l h a n t e s e v í t r e a s . Tem f r a t u r a conchoidal e não mancha a s mãos; b . C l a r a i n - o c o r r e em f a i x a s com brilho l u s t r ~ s ode e s p e s s u r a v a r i á v e l . Atualmente e s t e termo vem s e n do usado p a r a d e s i g n a r a s f a i x a s finamente e s t r i a d a s de c ar v ã o , com a p a r ê n c i a i n t e r m e d i á r i a e n t r e v i t r a i n e d u r a i n . Ao microscÓpio a p r e s e n t a t e r uma composição muito v a r i á v e l e n t r e os t r ê s grupos de macerais , v i t r i n r t e , e x i n i t e e i n e r t i t e ; c . Durain - o c o r r e em f a i x a s e l e n t e s , sen do c a r a c t e r i z a d o p o r s u a cor c i n z a a negro p a r d a c e n t o e s u p er f í c i e á s p e r a com b r i l h o f o s c o . Geralmente tem f r a t u r a granu l a r . No microscópio mostra c o n s i s t i r de " m i c r o l i t h o t y p e s " ri tos em e x i n i t e ou i n e r t i n i t e . u d . Fusain - negro de b r i l h o sedoso e e s t r t u r a f i b r o s a , sendo macio e extremamente f r i á v e l quando não em pregnado com m i n e r a i s , d e s i n t e g r a n d o - s e em negro quando ma nuseado asperamente. No microscópio mostra-se normalmente opa c o , podendo porém em seções f i n a s s e r levemente t r a n s l ú c i d o , de cor vermelho e s c u r o . Geralmente mostra a e s t r u t u r a c e l u l a r das p l a n t a s . "Maceral" d e s i g n a os c o n s t i t u i n t e s microscópicos elementares do c a r v ã o de forma análoga aos minerais na r o c h a . São agrupados de acordo com as s u a s p r o p r i e d a d e s pe t r o g r á f i c a s e recebem em grupo ou i n d i v i d u a l m e n t e , o sufixo t t i te" .A d i v i s ã o dos macerais em grupo é convencional e r e p r e s e n t a uma s i m p l i f i c a ç ã o de grande u t i l i d a d e , sendo que cada grupo congrega m i n e r a i s que não são i d e n t i c o s mas que s e a s s e melham ao microscópio. O s grupos s ã o os s e g u i n t e s : a . V i t r i n i t e - 6 . o grupo que compreende t t c o l i n i t e t t e " t e l i n i t e t t . Quando a s u a f a i x a tem e s p e s s u r a p e r i o r a 1 4 microns t o r n a - s e sinônimo de "anthraxylon". su Nor- malmente r e v e l a a l g o da e s t r u t u r a da p l a n t a de origem ( t e c i d o c e l u l a r humificado) e v a r i a em c o r do a l a r a n j ado ao vermelho e s c u r o , em l u z t r a n s m i t i d a . b . E x i n i t e ou L i p t i n i t e - congrega os se . g u i n t e s macerais : S p o r i n i t e , C u t i n i t e , A l g i n i t e e R e s i n i t e E s t e s macerais não s ã o n e c e s s a r i a m e n t e oriundos de e x i n a s de esporos no c a r v ã o , mas parecem t e r tecnicamente p r o p r i e d a d e s s i m i l a r e s . Em l u z t r a n s m i t i d a a p r e s e n t a - s e em c o r amarelo-our o quando tem mais de 35% de m a t é r i a s v o l á t e i s ; amarela-avermelhado e n t r e 2 0 % e 35% de m a t é r i a s v o l á t e i s ; e a mesma cor da v i t r i n i t e com menos de 2 0 % de m a t é r i a s v o l á t e i s . c . I n e r t i n i t e - agrupa os s e g u i n t e s macera i s : m i c r i n i t e , s c l e r o t i n i r t e , s e m i - f u s i n i t e e f u s i n i t e . Sua o rigem v e g e t a l compreende t e c i d o c e l u l a r carbonizado e fÚngico. Geralmente em l u z t r a n s m i t i d a a p r e s e n t a - s e opaco e as vezes , marrom avermelhado e s c u r o . C i e n t i s t a s americanos, especialmen t e Sparkman tem s u b s t i t u i d o o nome "maceral" p a r a " e n t i d a d e s t t , termo e s s e que é usado p a r a d e s i g n a r a s s u b s t â n c i a s o r g â n i c a s - de origem do carvão d i s t i n t a s Ó t i c a e / o u f i s i c a m e n t e . Desta f o r ma o s u f i x o " i t e " dos macerais f o i s u b s t i t u i d o por "oid". O termo " m i c r o l i t h o t y p e " d e s i g n a n a análise microscópica dos carvões húmi cos as a s s o c i a ç õ e s t í p i o a s de mace r a i s , c u j a e s p e s s u r a mínima das f a i x a s tem s i d o f i x a d a em I microns ; recebem também o s u f i x o " i t e " . 5O Observa-se que a sua d e l i m i t a ç ã o a p e s a r de a r b i t r á r i a e convencional p a r e c e concor d a r com o seu comportamento t é c n i c o . E s ã o e l a s : a. Vitri:lte - contém mais de 9 5 % de v i t r i n i t e b . Lip t i t e - tem mais de 9 5 % de e x i n i t e c . F u s i t e - p o s s u i mais de 95% de f u s i n i t e + semi-fus i n i t e + s c l e r o t i n i t e . d. C l a r i t e - contém mais de 95% de v i t r i n i t e ca e e x i n i t e ; a p a r t i c i p a ç ã o de da um pode v a r i a r , embora deva s e r maior que a proporção de i n er t i n i t e e nunca exceder a 9 5 % . e . D u r i t e - com mais de 9 5 % de i n e r t i n i t e e e x i n i t e ; variando a participação de cada e sendo maior que a prg porção de v i t r i n i t e e nunca s u pe rior a 95%. - f . Vitrinertite com mais de 9 5 % de v i t r i ni t e e i n e r t i n i t e ; individualmente variam em proporções e excedem a exinite g. D u r o c l a r i t e - . tem mais de 5 % de cada grs po d e m a c e r a i s , sendo que em p r o p o r ç õ e s , a v i t r i n i t e deve I ser maior que a i n e r t i n t t e . h . C l a r o d u r i t e - com mais de 5 % de cada g r u po de macerais e proporções de i n e r t i n i t e maior que as de vi t r i n ite. 11.2.4. COMPORTAMENTO TÉRMICO O coque s e r á em função de comportamento dos d i v e r s o s componentes p e t r o g r á f i c o s d u r a n t e a c o q u e i f i c a ç ã o . Na p e t r o g r a f i a a p l i c a d a a c l a s s i f i c a ç ã o fundamental dos c o n s t i t u intes 6 s i m p l i f i c a d a e e s t ã o agrupadas de acordo com a r e a t i v-i dade ou i n e r t i b i l i d a d e d u r a n t e o p r o c e s s o . h, - Reativos - s ã o os macerais que amole - cem, deformam, despreendem gases e perdem a s u a i d e n t i d a d e du - r a n t e a coqukificação. L i - I n e r t e s - mantem s u a i d e n t i d a d e duran - t e o p r o c e s s o e podem s e r r e c o n h e c i d o s , no c o q u e , em exame m-i c r o s c ô p i co. E n t r e as duas f a s e s e x i s t e a f a s e i n t e r m e di á r i a denominada de s e m i - i n e r t e s , cons t i t u i d a de elementos que s e comportam p a r c i a l m e n t e como r e a t i v o s e i n e r t e s . 0 s macerais usados n a s a p l i c a ç e e s de p e t r o - g r a f i a de carvões c o q u e i f i c a ç ã o , tem o s e g u i n t e comportamen - to : a. V i t r i n i t e - é o p r i n c i p a l componente do c a r v ã o , t o r n a - s e p l & i t i c o e a t u a como m a t e r i a l l i g a n t e que en volve os c o n s t i t u i n t e s i n e r t e s d u r a n t e o p r o c e s s o de c o q u e i fi cação . b. E x i n i t e - t o r n a - s e muito f l u í d a e v o l a t-i l i z a mais que q u a l q u e r o u t r o maceral do c a r v ã o , e x c e t o a r e si n i t e de b a i x a r e f l e c t â n c i a . c . R e s i n i t e - tem ponto b a i x o de amolecimen t o e 6 quase completamente v o l a t i l i z a d a d u r a n t e a c o q u e i f i c a são. d. Micronite - p o s s u i a l t o t e o r em carbono e normalmente o c o r r e em pequenas p a r t í c u l a s . Comporta-se como um i n e r t e no p r o c e s s o de c o q u e i f i c a ç ã o . A s u a f i n a granulomet r i a a u x i l i a n a formação de uma r e s i s t e n t e parede c e l u l a r , p o i s s ã o f a c i l m e n t e e n v o l v i d a s p e l o s componentes fundidos do carvão. e . E u s i n i t e - p o s s u i a l t o t e o r de carbono e permanece i n e r t e d u r a n t e a c o q u e i f i c a ç ã o , conservando s u a es t r u t u r a c e l u l a r c a r a c t e r í s t i c a mesmo em coque de a l t a temperaturra. Quando p r e s e n t e em g r a n u l o m e t r i a mais g r o s s a f a v o r e c e a formação de f i s s u r a s e m i c r o f i s s u r a s . f . S e m i - f u s i n i t e - a t u a em p a r t e como r e a t i vo e em p a r t e como i n e r t e . A porção r e a t i v a é e n v o l v i d a e fun de-se n a e s t r u t u r a do coque em c o n t a t o com a v i t r i n i t e . É a capacidade que um corpo tem de r e f l e t i r a l u z . Na p e t r o g r a f i a do carvão t r a b a l h o s demonstram que d i f e renças na r e f l e c t â n c i a média d a v i t r i n i t e implicam em mudan ç a s no rank de c a r v ã o , ou s e j a , aumentando o rank do carvão aumenta e s t a r e f l e c t â n c i a média. 11.4. ANALISE IMEDIATA T r a t a da c l a s s i f i c a ç ã o p r á t i c a dos carvões e suas v a l o r a ç õ e s em a p l i c a ç ã o determinada. Empiricamente os r e s u l t a d o s dependem do procedimento a n a l í t i c o empregado. 0s dados o b t i d o s p e l a A n á l i s e Imediaba ou ~ n ã l i s eQ u a n t i t a t i v a , s ã o a s porcentagens de umidade, c i n z a , m a t é r i a v o l á t i l e c a r bono f i x o . Tendo c o n s i d e r á v e l i m p o r t â n c i a na r e l a ç ã o com as c a r a c t e r í s t i c a s e comportamento u s u a i s do carvão n e s t e t r a b a lho. O procedimento padronizado d a a n á l i s e imedi - a t a e o u t r o s t r a b a l h o s de exame do carvão e coque tem s i d o pu b l i c a d o s p e l a AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS. c i a l a padronização dos métodos à a n á l i s e i m e d i a t a , uma e s s en vez que há t e n d ê n c i a s de desuniformização nas p r o v a s f e i t a s em l a b oratórias , compradores e vendedores. A A n á l i s e I m e d i a t a (ASTM - D-271), c o n s i s t e das seguintes determinações : a . Umidade - a d e t e r m i n a ç ã o d a p r e s e n ç a da água no c a r v ã o é complexa d e v i d o a uma s é r i e de f a t o r e s : - mesmo quando a q u e c i d o acima de 1009 C o carvão c o n t i n u a a p e r d e r peso ; - d u r a n t e o p r o c e s s o de p r e p a r a ç ã o de amost r a g e n s o conteúdo de umidade pode mudar o que d e i x a r i a de s e c o n s t i t u i r em amos t r a s verdadeiramente r e p r e s e n t a t i v a s ; - - a p e r d a de p e s o pode s e r a p a r t e da p r ó p r i a d i s s o l u ç ã o dos g a s e s ; e - a l g u n s c a r v õ e s s e oxidam r a p i d a m e n t e e ganham p e s o r e d u z i n d o a p a r e n t e m e n t e o con teúdo de umidade. E s t e método c o n s i s t e no aquecimento de 10 g de c a r v ã o ( c a r v ã o p u l v e r i z a d o e fazendo-o p a s s a r em 72 Mesh B r i t i s h S t a n d a r d T e s t S i e v e ) , n a p r e s e n ç a de 105 2 110Q C no tempo de 1 1 / 2 à 3 h o r a s . A p e r d a de p e s o 6 tomada como conte6 do de umidade. Um o u t r o método a l t e r n a t i v o é o d a a b s o r ç ã o da á g u a conduzida p o r um s i f ã o e p e s a d a após o p r o c e s s o . b . Cinza - quando o c a r v ã o é queimado a t é r i a minera-l é t r a n s f o r m a d a em cinzas!. como r e s u l t a d o de ma vá r i a s r e a ç õ e s como a decomposição de c a r b o n a t o s e s u b s t â n c i a s o u t r a s n a s q u a i s os g a s e s s ã o s e p a r a d o s , a t r a n s f o r m a ç ã o do o x i g ê n i o em Óxidos , formação de enxofre o r g â n i c o , p e r d a de água, e t c . . Nestas reações o conteúdo de c i n z a é determinado p o r meio e m p í r i c o , mas sob condições de r í g i d o c o n t r o l e . O método adotado é p a r a o peso de 1 g r . carvão (-72 mesh B . S . ) , de aquecido a temperatura de 8500 C. Quan - do a i n c i n e r a ç ã o e s t á completa, a amostra é c o l e t a d a num d is s e c a d o r e é o u t r a vez pesada. c. M a t é r i a v o l á t i l - 6 mais i m p o r t a n t e de - terminação da a n á l i s e do carvão porque a m a t é r i a v o l á t i l é u - s a d a como parâmetro num s i s t e m a de c l a s s i f i c a ç ã o e a v a l i a ç õ e s dos carvões p a r a combustão e c a r b o n i z a ç ã o . Para a produção de coque m e t a l ú r g i c o , a concentração de m a t é r i a s voláteis pode s e r t ã o b a i x a quanto p o s s í v e l e a i n d a compatível com boas p r o p r i e d a d e s c o q u e i f i c a n t e s . Numa as us i n a p r o d u t o r a de gás de iluminação p r e f e r e - s e carvão com a l t o t e o r de m a t é r i a vo - l á t i l , devido a s e u rendimento maior em gás. Em g e r a l as mis - t u r a s de carvão p a r a coque m e t a l ú r g i c o tem 23 a 35% de maté r i a v o l á t i l (base s e c a ) . O s carvões de a l t a v o l a t i l i d a d e dão coque de b a i x a r e s i s t ê n c i a mecânica e em g e r a l , s ã o m i s t u r a - dos a o u t r o s de menor t e o r de m a t é r i a v o l á t i l . O carvão de bai 1 xa v o l a t i l i d a d e t e n d e a expandir-se d u r a n t e o aquecimento, e pouco o s e u rendimento em p r o d u t o s de d e s t i l a ç ã o do carvão. O método de determinação c o n s i s t e no aqueci - mento sem c o n t a t o com a r . Cerca de 1 g r de carvão é aquecido em temperatura, de 9 0 0 0 C p o r 7 minutos (a t e m p e r a t u r a em d i f e r e n t e s r e g i õ e s v a r i a algumas v e z e s , como acontece a média e duração de aquecimento) .A usada com p e r d a de peso é a maté - r i a v o l á t i l , a e x i s t ê n c i a de uma c o r r e ç ã o é f e i t a d a p r ó p r i a umi dade 11.5 . . OUTRAS DETERMINACÕES COMUNS i, Carbono Fixo - é uma t a x a de u t i l i z a ç ã o do carbono no a l t o forno e x p r e s s a p o r 1 0 0 % menos a soma em p e r c e n t u a i s do conteúdo de umidade, c i n z a e m a t é r i a v o l á t i l . Como o conteúdo de umidade e s t á s u j e i t o a v a r i a ç õ e s a c i d e n t a i s , o c á l c u l o pode s e r f e i t o considerando-se a uma b a s e s e c a , l i v r e de umidade: c i n z a + matéria v o l á t i l + carbono f i x o = 100%. a Li. M a t é r i a . M i n e t a 1 - quando o carvão e queimado, ou s e j a , quando s e impõe condições v i o l e n t a s de ox i d a ç ã o das m a t é r i a s o x i d á v e i s n e l e c o n t i d a s p e l o p r o c e s s o da combustão, o carbono p r e s e n t e s e t r a n s f o r m a em g a s e s (COZ e CO). A m a t é r i a m i n e r a l do carvão s e t r a n s f o r m a r á em c i n z a s e , e s t á a s s o c i a d a a s s u b s t â n c i a s e x i s t e n t e s no carvão d a s q u a i s não é p o s s í v e l uma s e p a r a ç ã o completa por meios f í s i c o s . ~é - todos i n d i r e t o s p r e c i s a m s e r usados p a r a determinação da s u a q u a n t i d a d e , uma fórmula empi'rica d e r i v a d a de exames de grande número de carvões tem s i d o p r o p o s t a . um a e é geralmente - ceitável : M a t é r i a Mineral =. 1.O6 c i n z a + 0 . 5 3 S + .Üi. Poder C a l o r r f i c o - a s i m p l i f i c a ç ã o e l e mentar n a d e f i n i ç ã o de Poder C a l o r i f i c o é o nÚme.ro unitário de c a l o r l i b e r a d o quando uma grama de c a r v ã o é queimado na p r e s e n ç a do o x i g ê n i o , sob c o n d i ç õ e s p a d r o n i z a d a s . A s u b s t â n c i a r e s i d u a l começa a formar g a s e s d e o x i g ê n i o , d i ó x i d o de en x o f r e , n i t r o g ê n i o , água em forma l f q u i - d a e c i n z a s . 11.6. ANALISE ELEMENTAR 0s associados p r i n c i p a i s e l e m e n t o s quími cos do c a r v ã o 5 p a r t e d a m a t é r i a i n o r g â n i c a t a i s como, o carbono, h i d r o g ê n i o , o x i g ê n i o , n i t r o g ê n i o e e n x o f r e , s ã o determinados d i r e t a m e n t e num t r a b a l h o mais complexo do que a a n á l i s e i m e di a t a , denominado de A n á l i s e E l e m e n t a r ou A n á l i s e F i n a l . Podem f o r n e c e r dados de v a l o r c o n s i d e r á v e l do c a r v ã o s o b r e a p r e c i a ç ã o de uma a p l i c a ç ã o d e t e r m i n a d a , s e r v e a o c á l c u l o e s t e q u i o m e t r i c o do b a l a n ç o de m a t e r i a i s e d e t e r m i n a - s e o p o d e r c a l o r i fi co n a a u s ê n c i a de mensuração de l a b o r a t ó r i o s . a . Carbono e ~ i d r o g ê n i o- o p r i n c i p i o b á s i co é queimar o c a r v ã o conhecendo-se p r e v i a m e n t e o s e u p e s o . O d i õ x i d o d e carbono e água s ã o c o l e t a d o s e p e s a d o s , a s q u a n t i dades de carbono e h i d r o g ê n i o s ã o c o n h e c i d o s . b . Enxofre - o e n x o f r e é uma impureza impor - t a n t e n o p r o d u t o d a combustão sob a forma de Óxido de e n x o f r e . Cerca de 6 0 % a 6 5 % do e n x o f r e c o n t i d o n o c a r v ã o c a r r e g a d o p er manecem no coque p r o d u z i d o . O bom coque m e t a l Ú r g i c o deve t e r menos de 1%de S. c . Oxigênio - ê usualmen.te e s ti1.mado i n d i r e tame.nte p o r s u b t r a ç ã o d a soma do c a r b o n o , n i t r o g ê n i o , enxÔ f r e e o conteúdo d e c i n z a s t i d o em 1 0 0 % . E s s e método i n c l u i t o d o s os e r r o s e n v o l v i d o s n a s d e t e r m i n a ç õ e s s e p a r a d a s . Recentemente tem s i d o dado a t e n ç ã o ao método d i r e t o a t r a v é s a pg r o l i s e do c a r v ã o a 1.100Q C , em que s e c o n v e r t e o o x i g ê n i o em monóxido de c a r b o n o , sendo d e t e r m i n a d o p o r p r o c e s s o s d r ão pa- . d . N i t r o g ê n i o - a d e t e r m i n a ç ã o do n i l t r o g ê - n i o no c a r v ã o e coque s ã o v a r i á v e i s . Baseados n a decomposi ç ã o , o x i d a ç ã o e r e d u ç ã o . A p r e s e n ç a do c l o r o com um ou o u t r o e l e m e n t o combinado pode x e s u l t a r em d e p o s i ç ã o ou c o r r o s ã o e / ou o u t r a s d i f i c u l d a d e s n a combustão, conhecimentos s o b r e s u a concentração s e f a z necessário. CLASS IFICACÃO' DOS CARVÕE S O s inúmeros u s o s , p r o p r i e d a d e s e a grande v a r i e d a d e dos carvões tem como r e s u l t a d o d i v e r s o s sistemas v is de c l a s s i f i c a ç ã o , d e n t r e a s n e c e s s i d a d e s e do ponto de t a de cada um. Em g e r a l , os s i s t e m a s c l a s s i f i c a t Ó r i o s ba seiam-se na idade b i o l ó g i c a , a n á l i s e p e t r o g r á f i c a , r a n k , e s t r u t u r a , c o n s i d e r a ç õ e s comerciais e a t é a p a r ê n c i a s . A v a r i á v e l que c a r a c t e r i z a o d e p ó s i t o da mina do carvão tem i n f l u ê n c i a no esquema, embora a m a i o r i a r e p o r t e - s e fundamental mente na a n á l i s e i m e d i a t a e/ou e l e m e n t a r . A d e s c r i ç ã o breve em termos de p r o p r i e d a d e s econômicas 6 n e c e s s á r i a em alguns s i s t e m a s de c l a s s i f i c a ç ã o . A s c l a s s i f i c a ç õ e s comerciais dão preferência a parâmetros como os de m a t e r i a v o l á t i l , " ca k i n g index" e "coking index". A t a b e l a I mostra os c r i t e r i os usados em d i v e r s o s p a í s e s p a r a a c l a s s i f i c a ç ã o dos vões c ar . A "American S o c i e t y f o r T e s t i n g and Mate - r i a l s " (ASTM), procurou c l a s s i f i c a r os carvões baseando- s e p a r a os carvões mais nobres nos v a l o r e s de carbono em metros de rank usando a m a t é r i a v o l z t i l como b a s e a t é (dry , m i n e r a l - m a t t e r - f r e e ) e poder c a l o r i ' f i co p a r a par;31% carvões de rank i n f e r i o r . A t a b e l a I 1 a p r e s e n t a a c l a s s i f i c a ç ã o ame r i c a n a (ASTM) . Sob os a u s p í c i o s da Organização das Nações Unidas, num t r a b a l h o da Comissão ~ c o n ô m i c ap a r a Europa s o b r e o e s t u d o das d i v e r s a s e s p e c i f i c a ç õ e s de c a r v ã o , t e v e como r e s u l t a d o a a p r e s e n t a ç ã o da I n t e r n a t i o n a l C l a s s i f i c a t i o n Sys tem o f Hard Coals. a Na c l a s s i f i c a ç ã o I n t e r n a c i o n a l o carvão e d e f i n i d o por t r ê s d í g i t o s : o p r i m e i r o d e f i n e o rank do c ar vão baseado em m a t é r i a v o l á t i l a t é 3 3 % ( s e c o , deduzidas as c i n z a s ) e poder c a l o r i ' f i c o (Úmido, i s e n t o de c i n z a s ) p a r a ma t é r i a s v o l á t e i s acima de 3 3 % ; o segundo d í g i t o , é em função do poder a g l u t i n a n t e (caking i n d e x ) , e s t a d e f i n i ç ã o t r a d u z o comportamento do c a r v ã o quando aquecido rapidamente e que po de s e r e x p r e s s o p e l o í n d i c e de expansão, e n s a i o de cadinho , ou p e l o h d i c e de Roga; o t e r c e i r o d í g i t o é em função do pg d e r c o q u e i f i c a n t e dos c a r v õ e s , (coking index) t r a d u z o compor tamento do carvão quando aquecido l e n t a m e n t e , p a r a a d e f i n i ção do poder c o q u e i f i c a n t e p a r a f i n s da c l a s s i f i c a ç ã o I n t e r n a c i o n a l , foram e s c o l h i d o s d o i s métodos de a l t e r n a t i v a s - o e n s a i o d i l a t o m é t r i c o Audibert-Arnu e e n s a i o de Gray-King de 5 b a i x a t e m p e r a t u r a . A t a b e l a I11 s u m a r i z a a coqueificação Classificação Internacional. Detalhando n a c l a s s i f i c a ç ã o i n t e r n a c i o n a l as p r o p r i e d a d e s c o q u e i f i c a n t e s a p r e s e n t a d a s n a t a b e l a I V . 111.1. METODOS DE ENSAIO USADOS'NA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DA ONU - 111.1.1. ÍNDICE DE EXPANSÃO ( S w e l l i n g i n d e x ) . O e n s a i o tem f i n a l i d a d e de d e t e r m i n a r a s p r o p r i e d a d e s de e x p a n s ã o de um c a r v ã o aquecido a t é a t e m p e r a t u r a de 8209 C em cadinho h e r m é t i c o . O c a r v ã o se co ao a r é moído a b a i x o de 0 , 2 mm no d i a em que deve s e r r e a li zado o e n s a i o . Uma grama do c a r v ã o r e c e n t e m e n t e t r i t u r a d o 6 co l o c a d a n o c a d i n h o , b a t e n d o - s e levemente com o mesmo a t é i g u a l a r a s u p e r f í c i e . Cobre-se com a tampa e aquece-se a t é desaparecerem as da combustão das m a t é r i a s v o l á t e i s , d e p o i s de 1 / 2 m i n u t o s . Depois de e s f r i a d o remove-se cuidadosamente o 2 bo- t ã o de coque formado e s e compara com os p e r f i s p a d r o n i z a d o s e numerados d e a n á l i s e s a n t e r i o r e s . P a r a e f e t u a r a comparação , o b o t ã o de coque deve s e r g i r a d o em t o r n o do s e u e i x o a p r e s e n t a r o maior p e r f i l . O e n s a i o para é f e i t o cinco vezes segui- d a s , tomando-se o c u i d a d o de l i m p a r o cadinho a n t e s de recomeçar o teste. I I I. 1 . 2 . DETERMINAÇÃO DO PODER AGLUT INANTE - METODO ROGA O p o d e r a g l u t i n a n t e é a p r o p r i e d a d e que O c a r v ã o tem de f o r m a r um coque f u n d i d o , quando r e d u z i d o a f r a g mentos pequenos e d e s g a s e i f i c a d o a t e m p e r a t u r a s e l e v a d a s . , Pa - r a que p o s s a h a v e r a g l u t i n a ç ã o , o c a r v ã o a q u e c i d o n a a u s ê n c i a do a r deve p a s s a r g r a d u a l m e n t e ao e s t a d o pli?istico. O poder a g l u t i n a n t e e x p r e s s o em v a l o r e s numéricos depende d e outros p r o c e s s o s p r o d u z i d o s d u r a n t e o t r a t a m e n t o t é r m i c o do c a r v ã o O e n s a i o de Roga é d e f i n i d o p e l a r e s i s t ê n c i a mecânica do . co - que o b t i d o no cadinho m i s t u r a n d o - s e 1 g r . de c a r v ã o com quant i d a d e d e t e r m i n a d a de a n t r a c i t o , u t i l i z a d o como d i l u e n t e . O b o t ã o d e coque o b t i d o é submetido ao e n s a i o do t a m b o r , c o n f or me método r i g o r o s a m e n t e de terminado. III. 1.3. DETERMINAÇÃO DO COQUE - METODO GRAY - K I N G A s p r o p r i e d a d e s a g l u t i n a n t e s de c a r v õ e s ou m i s t u r a s s ã o d e t e r m i n a d a s n a c a r b o n i z a ç ã o sob c o n d i ç õ e s P2 d r õ e s em l a b o r a t ó r i o a uma t e m p e r a t u r a f i n a l de 6 0 0 9 C . O re s í d u o de coque o b t i d o p e l a c a r b o n i z a ç ã o é c l a s s i f i c a d o pela comparação com c e r t o número de t i p o s de coque c l a r a m e n t e d e f-i n i dos. AUD IBERT-ARNU ENSAIO DILATOMÉTRICO - - Tem p o r f i n a l i d a d e d e t e r m i n a r as: p r o p r i e d a - des c o q u e i f i c a n t e s de c a r v õ e s ou m i s t u r a s . Num tubo e s t r e i t o e bem c a l i b r a d o c o l o c a - s e um l á p i s de c a r v ã o , pulverizado moldado sob p r e s s ã o , s o b r e o q u a l s e c o l o c a uma h a s t e de aço c a l i b r a d a . O c o n j u n t o é a q u e c i d o a uma v e l o c i d a d e c o n s t a n t e d e f i n i d a e a l e i t u r a do deslocamento do p i s t ã o em f u n ç ã o t e m p e r a t u r a p e r m i t e t r a ç a r uma c u r v a semi - s i n u s o i d a l 111.2. CLASSIFICAÇÃO da . PETROGRÁFICA A c l a s s i f i c a ç ã o dto c a r v ã o p o r t i p o e c a r a c t e r l s t i c a s p e t r o g r á f i c a s é b a s e a d a em d o i s métodos d i f e r e n t e s dos q u a i s r e s u l t a m em t e r m i n o l o g i a s d i f e r e n c i a d a s , t o d a v i a , tem-se u s a d o uma aproximação mais c o r r e l a t a p o s s í v e l p a r a am bas. A n a t u r e z a e o p r o p ó s i t o do t r a b a l h o p e t r o g r á f i c o e rank do c a r v ã o s e r i a m d e t e r m i n a d o p e l o método a e s c o l h e r . No p r i m e i r o método, p u b l i c a d o p o r uma o r g a n i z a ç ã o c o n h e c i d a h á algumas d é c a d a s com THIESSEN BUREAU OF MINES, c o n s i s t e em que s e ç õ e s de c a r v ã o de d i v e r s a s e s p e s s u r a s em mgcrons s ã o examinadas m i c r o s c o p i c a m e n t e p e l a Transmiss ã o da Luz. 0 s micro-comp.onentes s ã o d e s i g n a d o s em termos de s u a s o r i g e n s b o t â n i c a s e o c a r v ã o c l a s s i f i c a d o de a c o r d o com os r e s t o s v e g e t a i s p r o v a v e l m e n t e v i s í v e i s . E s t u d o s com s i s t e m a f o i t r a n s p o r t a d o p a r a um p o n t o onde f o i p o s s í v e l e s t i m a t i v a do g r a u d e comportamento n a h i d r o g e n a ç ã o do vão de modo a c u r a d o . O e x t e n s i v o t r a b a l h o demonstrou que coque e a s p r o p r i e d a d e s d a f a b r i c a ç ã o dos s u b - p r o d u t o s este a c ar o do carvão poderiam s e r r e l a t a d a s q u a n t i t a t i v a m e n t e , mas comercial mente, as a p l i c a ç õ e s não foram r e a l i z a d a s d e n t r o de uma r o t i n a de p r o c e d ê n c i a a n a l í t i c a e p e l a f a l t a de i n t e r e s s e das s i d e r úr g i c a s e s t i m u l a d a s p e l o p o t e n c i a l da o f e r t a i n f o r m a t i v a de a p li cação em operações p r á t i c a s . No segundo método, apresentado p o r Marie C. Stopes a um n í v e l maior de detalhamento em que i n t r o d u z i u O termo "maceral" , d e s c r i t o p a r a d e s i g n a r as s u b s t â n c i a s element a r e s do carvão no "Second I n t e r n a t i o n a l Congress f o r t h e dy of t h e S t r a t i g r a p h y of Carboniferous Rocks". S tu Empregou-se p r i ' n c i p i o s e t é c n i c a s adaptadas ao uso o r i g i n a r i a m e n t e metalog r a f i c a . A s u p e r f í c i e p o l i d a do carvão é examinada microscopicamente p e l a Luz R e f l e t i d a . Pequenas amostras r e p r e s e n t a t i v a s são r o t i n e i r a m e n t e empregadas n a determinação do conteúdo de u n i d a d e , c i n z a e e n x o f r e . Por c o n t r a s t e , a maior p a r t e dos t e s t e s n e s t e método na determinação d a q u a l i d a d e do coque r e q u e r l a r g a r e p r e s e n t a t i v i d a d e amostra1 (50 2.000 lbs. ) , exce t o em alguns t e s t e s de Plano de E s c a l a . Todavia, n a a t u a l i d a d e os r e s u l t a d o s da a n á l i s e p e t r o g r á f i c a n e s t e método não s ã o c e s s a r i a m e n t e f o r n e c i d o s rapidamente, quando somente poucos , ne- e xemplos s ã o e n v o l v i d o s . O procedimento p e t r o g r á f i c o , s e r á t r a t a d o no apêndice d e s s e t r a b a l h o . TABELA 1 - CRITERIOS PARA AS CLASSIFICA COES COMERCIAIS DO CARVÃO P A s~ ~NDICE DE RANK CAKING INDEX COKING INDEX (IN - (ASSOCIAÇÃO DE INCHAMENTO OU DICE DE COQUEI- FICAÇAO) AGLX3MEwAO) ~élgica Matéria Volátil Alemda a até ria Volátil - - Aparência do bo tão de coque Holanda atér ria Volát i1 - Aparência do bo tão de coque França Matéria Vol ;til FSI - 1tália Matéria Volátil FSI - ~01Ônia Matéria Volátil Inglaterra Matéria Volátil USA atér ria Volátil - fndice Roga - Gray-fing e Poder Calori' fico Internacional atér ria Volátil FSIoufndiceRo ga Fonte : CSN/Diretoria de Matérias Primas ~ilatÔmetrode Gray - King 11. Betuminoso I. Antracito CLASSE alto volátil C 5.Carvão Betwninoso 4 .Carvão Betuminoso alto volátil B - - - - 31 médio v o l á t i l 3.Carvão Betuminoso 31 - 22 14 8 22 8 2 - 2 - baixo v o l ã t i 1 2. Carvão Betuminos o - 14 a1t o v o l á t i l A MENOR MAIOR QUE - "QUE IGUAL OU f.) (%) 11500 10500 1300O 140O 0 13000 11500 1400O - - - - - - MAIOR QUE MENOR n . f .) PODER CALORfFIC0 Aglomerante Aglomerante Normalmente Não Agl omerante MEIRANTE CARACTERfSTICA AGLO I1 - CLASSIFICAÇÃO DE CARVÃO POR RANK (ASTM) 1.Carvão Betuminoso 2 .Antracito 3. Semiantracito 1.Me taan t r a c i t o GRUPO TABELA - - 2. Lignito B - 6 300 - - 1. Lignito A 9500 10500 MAIOR QUE 830 O - - - QUE MAIOR QUE IGUAL OU - A Subbetu B Subbetu C Subbetu - MENOR 6 300 8300 95O0 10500 11500 QUE MENOR BTU/lb (m.m.m.f .) (d.m.m. f . ) (%) IGUAL OU PODER CALOR~FICO M A ~ ~ R IVOLATIL A - 1. Carvão minoso 2. Carvão minoso 3. Carvão minoso GRUPO Fonte : CSN/Dire t o r i a de Matérias Primas IV. Lignito sO I1I. Subbetwnino - CLASSE Continuação d a Tabela I1 Aglomerante NA0 Aglomerante NA0 MERANTE CARACTER~ STICA AGLO - I I (%I TIL (d.a.f .) - - - - RIFICO SU- MATERIA VOU PODER CALO (CLASS NUMBER) I TABELA I11 CLASSIFICACÃO 5 - 20 . . 45 prop aglutinante 20-45 - Forte prop aglutinante 4 &!lia 1 1/2-4 Baixa prop .aglutinante 1 - 2 Nenhuma prbp.aglutinante ROGA. I - - - 50 - - 50 - 140 O O tração -- Apenas Concen TEST (%DI - DILATOMER I - - G5 - G8 Gl- G4 E-G B-D KING (TIPO DO ENSAIO GRAY- PROPRIEDADE -CCQUEIFICANTE INTERNACIONAL DOS CARVÕES PROPRIEDADE AGLUTINAPJTE - I D~GITO F o n t e : C S N / D i r e t o r i a de 29 D ~ G I T O SWUING NUMBER FREE INDEX ROGA PROPRIEDADE AGLUT INANTE (GROLP NljMBER) atér rias P r i m a s f )kcal/kg . RÍFIcOSUPERIOR(m. a. TIL(d.a.f.) (%I PODER W O - MATÉRIA V O U (CLASS NUMBER) 19 C m t i n u a ç ã o da T a b e l a 111: CLASSIFICAÇAO INTERNACIONAL DOS 'GARVOES TEST (%DI LATAGO) DILATOMER KING (TIPO DO ENSAIO GRAY- PROPRIEDADE COQUEIFICANTE 39 D~GITO Fonte : CSN/Diretoria de Matérias Primas carvão de piores propriedades Excessiva(a s e r misturada com Boa misturada) Wderada Ipreferivelmnte de s e r priedades coqueificantes) . adição a um carvão com boas pro- Fraca (somente pode s e r usado em adição a um carvão com excessivas propriedades coqueificantes) P&re(somnte pode s e r usada em Nenhuma PROPRIEDADES COQUEIFICANTES -- - 50 O > 140 50 - 140 O > Apenas Contração Não h á Amole cimento ( % DILATAÇÃO) TESTE DO DILATOMETRO LABELA I V - PROPRIEDADES COQUEIFICANTES PARA EFEITO DA CLASSI FICACKO INTERNACIONAL DOS CARVõES E - G B - D COOUEI ENSAIO GRAYKING(TIP0 DO No desenvolvimento da i n d ú s t r i a em p a í s e s que não possuem r e s e r v a s de carvão de qualidade s u p e r i o r , f o i maior e n f a s e dada i m p o r t â n c i a de s u a p r e p a r a ç ã o . 0s o b j e t i v o s p r i n - c i p a i s d e s t e p r e p a r o p a r a a c o q u e i f i c a ç ã o visam os de melhorar as p r o p r i e d a d e s f í s i c a s e químicas do coque, e v i t a r danos aos q u a li fornos d u r a n t e a d e s t i l a ç ã o , p e r m i t i r o uso de carvão de dade i n f e r i o r e o b t e r o máximo de rendimento e e f i c i ê n c i a da operação dos f o r n o s . c ar Nas u s i n a s s i d e r ú r g i c a s , a s m i s t u r a s d e vões são t e s t a d a s preliminarmente em f o r n o s de e n s a i o , n o s quais as condições p r e v a l e c e n t e s numa c o q u e r i a i n d u s t r i a l s ã o bem proximadas. Uma das p a r e d e s do forno é f i x a e a o u t r a é da s o b r e r o l o s de modo a poder s e r movimentada, muito a montaembora na r e a l i d a d e , a p a r e d e não s e mexa durante o p r o c e s s o de coquei f i c a ç ã o . Ao i n v é s d i s s o , a p r e s s ã o e x e r c i d a na p a r e d e do forno é t r a n s m i t i d a p o r meio de a l a v a n c a s p a r a uma b a l a n ç a de p l a t a forma, E s t e s i s t e m a dá a i n d i c a ç ã o da t e n d ê n c i a de inchamento ou expansão do carvão. O uso f o s f o r n o s de coque r e d u z i d a p a r a v e ri f i c a ç ã o do comportamento das m i s t u r a s , d e s t a c a - s e o f o r n o Koppers, de parede móvel e o da Bethlehem S t e e l . E s t e s f o r n o s experiment a i s desenvolvidos p a r a d e t e r m i n a r a s c a r a c t e r í s t i c a s de expan s ã o das m i s t u r a s de carvões s ã o também usados p a r a d e t e r m i n a r o e f e i t o da exposição 2 s i n t e p é r i e s , do g r a d i e n t e de c o q u e i f-i cação ou da t e m p e r a t u r a na q u a l i d a d e do coque e os r e s u l t a d o s d a densidade da c a r g a n a s c a r a c t e r í s t i c a s do p r o d u t o , no tem - po de c o q u e i f i c a ç ã o , e t c . A p r i n c i p a l e x i g ê n c i a que s e f a z ao carvão é a uniformidade das s u a s c a r a c t e r í s t i c a s , como o t e o r de umidade, m a t é r i a s v o l á t e i s , c i n z a , e n x o f r e , g r a n u l o m e t r i a e p l a s t i c i d a d e . O que realmente s e d e s e j a numa c o q u e r i a é produzir um coque que atenda as e s p e c i f i c a ç õ e s do A l t o Forno e , a con - secução de um ponto mais d i f í c i l que é o da p r e v i s ã o de q u a li dade do coque r e f e r e n t e a s u a r e s i s t ê n c i a mecânica. O s d i f e r e n t e s t i p o s de c a r v ã o , apresentam v a r i a ç õ e s marcantes em s u a s c a r a c t e r í s t i c a s de c o q u e i f i c a ç ã o ; alguns carvões s e expandem, o u t r o s não sofrem modificações e a i n d a há uns que s e contraem. A t a b e l a I V demonstrou que a m i s t u r a de c a r v õ e s pode t e r um dos c o n s t i t u i n t e s de b a i x o d e r c o q u e i f i c a n t e c o n t a n t o que o u t r o s c o n s t i t u i n t e s elevem poder c o q u e i f i c a n t e glob a1 pg o . A c a r a c t e r í s t i c a da p l a s t i c i d a d e a p r e s e n t a quando o carvão é aquecido na a u s ê n c i a do a r , acima de 3 S O ? C , começa amolecer a medida que a t e m p e r a t u r a aumenta, o carvão r e s u l t a em massa p l á s t i c a r e l a t i v a m e n t e f l u í d a , com o d e s p r e endimento de gases e vapores condensáveis. As b o l h a s de r e t i d a s n a massa p l á s t i c a , 5 medida que s e expandem, gás tendem a d i s t e n d ê - l a . No carvão com a l t o t e o r de v o l a t i l i d a d e os s e s escapam rapidamente o carvão não s e expande, podendo contrair-se. ga até ~á o i n v e r s o acontece aos carvões de b a i x a v o l a - t i l i d a d e , c u j a massa p l á s t i c a é mais v i s c o s a e os gases não e s capam t ã o rapidamente e ao s e expandirem o volume da m i s t u r a ; o carvão gradualmente s e s o l i d i f i c a na e s t r u t u r a c e l u l a r c a r ac t e r i s t i c a do coque. P a r a medir a p l a s t i c i d a d e , emprega-se O p l a s tÔmetro de G i e s e l e r no q u a l uma amostra de 4 , 2 g r de carvão b r a- mordo 6 a q u e c i d a a v e l o c i d a d e c o n s t a n t e . A r o t a ç ã o de um ço com 4 h a s t e s , d u r a n t e a f a s e p l á s t i c a do carvão 6 r e g i s t r a da em função da t e m p e r a t u r a . O t e s t e de p l a s t i c i d a d e de Gieseler t e n d e r á s e r s u b s t i t u í d o p e l o í n d i c e de expansão do c a d i n h o , sado p a r a o s i s t e m a de C l a s s i f i c a ç ã o I n t e r n a c i o n a l do u Carvão recomendado p e l a ONU, t o d a v i a 6 de grande v a l i d a d e n a determinação do grau de oxidação do c a r v ã o , sendo Ú t i l também n a p re v i s ã o da e s t a b i l i d a d e do coque. A s e s p e c i f i c a ç õ e s da t e m p e r a t u r a de fusão de c i n z a s e de t e o r de â l c a l i s visam a p r e s e r v a r a v i d a dos r ef r a t á r i o s de f o r n o s do coque. A s e s p e c i f i c a ç õ e s granulome t r i c a de f i n o s da m i s t u r a s ã o c o l o c a d a s com o o b j e t i v o de e v i t a r uma percentagem demasiada de f i n o s n a m i s t u r a do carvão. Observous e que s e o t e o r de f i n o s (-100 Mesh), p a s s a r s u b s t a n c i a l m e n t e de 1 0 % h a v e r á um a r r a s t e p a r a os tubos de ascenção causando pro b lemas o p e r a c i o n a i s , diminuindo a p r o d u t i v i d a d e dos f o r n o s . As e s p e c i f i c a ç õ e s de c i n z a e enxofre são colocadas com o o b j e t i v o de que o coque produzido contenha c i n za e e n x o f r e dos l i m i t e s t o l e r á v e i s 5 operação do A l t o Forno. Outro e n s a i o de i m p o r t â n c i a pe o da determi nação da c u r v a de d i l a t a ç ã o ; é f e i t a segundo norma recomendada p e l a ONU, a t r a v é s do d i l a t õ m e t r o da Arnu. Em g e r a l pode-se d i z e r que a Densidade Bru t a (Bulk Density)do c a r v ã o , quando maior aumenta a produção de coque e dos produtos de d i s t i l a ç ã o com m e l h o r i a s n a q u a l i d a d e do coque f a b r i c a d o . A Densidade Bruta é o peso p o r metro c ú b-i co do carvão carregado no f o r n o de coque. Normalmente e n t r e 600 Kg/m3 e 800 Kg/m3. varia Aumento n a densidade r e p r e s e n t a aumento do peso do carvão c o q u e i f i c a d o ; em operação normal, os varia p r i n c i p a i s f a t o r e s que afetam a densidade b r u t a s ã o as i ções da umidade do carvão e a g r a n u l o m e t r i a do carvão p u l v e rzado. Outros f a t o r e s de menor i m p o r t â n c i a s e r i a m o peso espe - c í f i c o do c a r v ã o , a forma das p a r t í c u l a s e as condições de s u p e r f í c i e das mesmas. O carvão seco tem densidade b r u t a k e l e v a d a ; a medida que a umidade aumenta, a densidade d e c r e s c e uniformemente, ocorrendo mais bruta um mínimo e n t r e 5 e 9 % de umidade. A a d i ç ã o de Óleo ao carvão c o n t r o l a e s t a p r o p r i e d a d e diminuindo a densidade b r u t a do carvão s e c o e aumentando no Úmido. O método de a n á l i s e p e t r o g r á f i c a tem sido Ú t i l na p r e v i s ã o da q u a l i d a d e de um c a r v ã o , comumente emprega do nos Estados Unidos e Europa e recentemente d i f u n d i d o . Ao examinar-se ao microscópio uma s e ç ã o de c a r v ã o , poder-se-á t e r em função do rank médio e do b a l a n ç o r e a t i v o / i n e r t e como 'fAnthraxylon" e f u s i n i t e ; uma i d é i a do comportamento do O c ar vão nos f o r n o s de coque. Observa-se que os carvões c o q u e i f i c á v e i s , apresentam percentagem d e carbono na v i t r i n i t e e n t r e 7 7 9 l % , de m a t é r i a v o l á t i l 8 a 4 2 % (seco, i s e n t o de c i n z a s ) , d e r c a l o r í f i c o ( i s e n t o de c i n z a s ) de 7.000 a 8.650 Kcal/kg a pg e poder r e f l e t o r da v i t r i n i t e e n t r e 2 . 5 e 0 . 5 . 1V.l. ESPECIFICAÇÃO PARA A COMPRA DE CARVÕES A maior p a r t e dos carvões que servem a s noss a s s i d e r ú r g i c a s , tem s i d o o do t i p o importado, os q u a i s e xi bem e x c e l e n t e s c a r a c t e r í s t i c a s e mes.mo em m i s t u r a com o carvão b r a s i l e i r o , obtém-se coque de boa qual idade. A s e s p e c i f i c a ç õ e s do t i p o importado t a l como s ã o enviado por s e u s f o r n e c e d o r e s , em originais em i n g l e s , cumpre as s e g u i n t e s f i n a - lidades;; - - a i d e n t i f i c a ç ã o do carvão a . Origem pelo nome da mina, camada, d i s t r i t o , e s t a d o , e t c . Tamanho e ~ n á l i s e~ r a n u l o m é t r i c ab. - l i m -i t a ç ã o de g r a n u l o m e t r i a , no s e n t i d o de r e d u z i r a um mínimo os f i n o s de carvão. E s t a e s p e c i f i c a ç ã o p a r a os t i p o s médio e b a-i xo v o l á t e i s s ã o mais t o l e r a n t e s , uma vez que s e t r a t a de c ar vões mais f r i á v e i s . c. ~ n á l i s e- ao s e f i x a r o máximo de umidad e , s e p r e t e n d e u r e d u z i r as despesas de t r a n s p o r t e s ; os máxi - mos de enxofre e c i n z a , p o r convkniência m e t a l ú r g i c a n a d i l u i ção dos e f e i t o s em m i s t u r a com o carvão n a c i o n a l . d. Impurezas - Item g e n e r a l i z a d o , p a r a pos v s i b i l i d a d e de r e s c i s ã o de c o n t r a t o de f o r n e c i m e n t o s , quando comprovadaa e x i s t ê n c i a de m a t e r i a i s no carvão que prejudiquem a alvenaria, coqueria e a l t o s fornos. Uniformidade - - baseado em a n á l i s e s e. p r o c e s s o de a v a l i a ç ã o técnico-econômica, a s e x i g ê n c i a s num são jus t i f i c a d a s quando a uniformidade dos carvões asseguram a uniformidade do coque produzido. A t a b e l a V exibe como exemplo, c l á u s u l a s de c o n t r a t o de compra em d o i s carvões importados. A t a b e l a VI mostra a s c a r a c t e r í s t i c a s mé d i a s de carvões ~ o . ~ u e i f i c á v e à i s d i s p o s i ç ã o das u s i n a s s i d e rÚrgicas b r a s i l e i r a s . A t a b e l a VI1 a p r e s e n t a os carvões usados n e s t e modelo. TABELA V - ESPEC'IFICAÇÃO DO CONTRATO DE COMPRA DE CARVÕES CARVÃO ATMV A M a t é - r i a V o l á t i l (%) C i n z a (%) -- Umidade ( % j E n x o f r e (%) T e m p e r a t u r a de f u s ã o das c i n z a s - FSI Granulometria F o n t e : C S N / D i r e t o r i a de atér rias P r i m a s CARVÃO BTMV B l-i Ln M L n C C M O h l O M ;S; 00 G L n O I b ", v) 00 " 7 M M N l M d E7) l ~ M M t M - l M d M O O O O % n 7 L n r! o1. O , O', c?, Oon 0 l - i L n 0 0 0 0 ~ 0 , O I e- O , O l-i Continuação da Tabela VI 7 -PROCEDENCIA I - CARACTERISTICAS MI?DIAS DE CARVÕES COQUEIFICANTES A DISPOSICÃO DAS USINAS SIDER~RGICASNACIONAIS CINZA UM1 DADE DE' ALTO TEOR E 7, O 10 ,o 10,5 7 ,o 770 7 .o BRASIL ENXOFRE M.V. I FSI PROCEDÊNCIA CINZA UMIDADE I ENXOFRE % I - 9,O 9,O FSI 8,O - % 8,0 6,O VOLATIL O ,80 16 8,0 - 8,0 I CARVÕES DE BAIXO TEOR EM MATERIA 4,5 0,88 2O 5,O - 19 490 1,O0 21 6,O 3 ,O - 6 ,O O ,65 22 17 7 ,O 5 ,O O ,65 20,7 6,5 870 1 0 ,O O ,45 - 7,O 9,O 8 ,O 7 ,O 21 - 8,5 11,O O ,40 5,O 7 ,O, - 11,0 - % 10,O 1 0 ,O 5,O % A DI SPOSICÃO DAS USINAS S I D E R ~ ~ G I C ANACIONAIS S I -A AUSTRAL I A ESTADOS UNIDOS - - - F o n t e : C S N / D i r e t o r i a de M a t é r i a s P r i m a s TECNOLOGIA DA COQUEIFICAÇÃO Ao P r o c e s s o de C o q u e i f i c a ç ã o ou C a r b o n i z a ç ã o , como r e s u l t a d o da d e s t i l a ç ã o d e s t r u t i v a do c a r v ã o n a ausência do a r , em p r o d u t o d e e l e v a d o t e o r de carbono f i x o , l e v a - s e a p e n s a r que o coque quimicamente f a l a n d o , p o d e r i a s e r c o n s i d e r a do como forma c o m e r c i a l impura de carbono s ó l i d o . T o d a v i a , é somente p e l o emprego m e t a l ú r g i c o como f o n t e de c a r b o n o , comb6sti'vel e a g e n t e r e d u t o r , mas p e l a s p r o p r i e d a d e s não OU físicas e q u í m i c a s não p o s s u í d a s p o r nenhuma o u t r a forma de c a r b o n o . Moderadamente, i n o v a ç õ e s t e c n o l ó g i c a s surgem n a f a b r i c a ç ã o do coque m e t a l Ú r g i c o , numa t e n d ê n c i a cada vez mais complexa, e x i g i n d o sempre maiores i n v e s t i m e n t o s em p e s q u i s a s e e x p e r i m e n t a ç õ e s r e s u l t a n d o numa s é r i e de f a t o r e s , como p o r exem p l o , o s u r g i m e n t o de a l t o s f o r n o s com maior capacGdade de prg dução que n e c e s s i t a m de coque com melhor q u a l i d a d e ; d i f i c u l d a d e u de c a r v õ e s c o q u e i f i c á v e i s ; maior p r o d u t i v i d a d e ; modernização s c e d â n i a dos e q u i p a m e n t o s ; problemas de c o n t r o l e 5 poluição; e t c . Enfocamos n e s s e e s t u d o , a t e c n o l o g i a predominantemente u t i l i z á v e l n a a t u a l i d a d e , sem a l u d i r m o s a a n á l i s e s r e t r o a t i v a s ou t ec n i c a s avançadas. O coque m e t a l ú r g i c o é f a b r i c a d o em d o i s ti - pos de f o r n o s : f o r n o s t i p o "Colmeia" e a t é c n i c a "By - p r o d u c t s p r o c e s s " , o u s e j a , a f a b r i c a ç ã o do coque com r e c u p e r a ç ã o dos sub-produtos. Qualquer dos d o i s p o d e r á f o r n e c e r coque d e b o a q u a l i d a d e . T o d a v i a , o f o r n o t i p o c o l m e i a tem a desvantagem A - d e d e s p e r d i ç a r os v a l i o s o s s u b - p r o d u t o s da c o q u e i f i c a ç ã o . t u a l m e n t e , o p r o c e s s o c o l m e i a tem b a i x o p e r c e n t u a l de u t i li zação e s ã o empregados em i n s t a l a ç õ e s de b a i x o c u s t o , para u s o de e m e r g ê n c i a , e / o u como c a p a c i d a d e a u x i l i a r . q u e a t é c n i c a "By-products", Enquanto além do a p r o v e i t a m e n t o dos sub p r o d u t o s , p e r m i t e uma maior f l e x i b i l i d a d e no manuseio de c ar vões de q u a l i d a d e i n f e r i o r e c o n t r o l e d a s p r o p r i e d a d e s do coque. c 0 s compostos o r g â n i c o s complexos que f or mam a s u b s t â n c i a c a r b o n o s a , decompõem-se em e t a p a s e s e v o l a t i l i z a m em m u i t a s v a r i e d a d e s de compostos, p r o d u z i n d o - s e di f e r e n t e s g a s e s n a s d i f e r e n t e s e t a p a s d a p i r ó l i s e . O s compost o s v o l a t i l i z a d o s vão desde o s g a s e s s i m p l e s t a i s como: C0 , C02, H 2 0 , H2, H2S e NH3 a t é v á r i o s h i d r o c a r b o n e t o s complexos e o u t r o s compostos o r g â n i c o s , contendo a l g u n s d e l e s n i t r ô g e n i o e enxofre. D u r a n t e a decomposição a massa d e carvão s e funde e s e t o r n a p l á s t i c a . Ao mesmo tempo que i n c h a e se e x p a n d e , ao c o m p l e t a r a c o q u e i f i c a ç ã o a massa s e s o l i d i f i c a l e n t a m e n t e . A f u s ã o , inchamento e s o l i d i f i c a ç ã o determinam a e s t r u t u r a do coque. ~ambéma s d i f e r e n ç a s no comportamento de c a r v õ e s de v á r i o s t i p o s d u r a n t e a s s u c e s s i v a s e t a p a s e x p l i c a as importantes d i f e r e n t e s e s t r u t u r a s e a s propriedades coque r e s u l t a n t e . do . V. 1 APROVE ITAMENTO O r e c e b i m e n t o e e f i c i ê n c i a da d e s c a r g a do c a r v ã o numa c o q u e r i a v a i depender do t i p o de equipamento d i s p o , n í v e l . O c a r v ã o , é e s t o c a d o , s e p a r a d a m e n t e conforme o t i p o c o n s t i t u i n d o - s e em r e s e r v a no c a s o de i n t e r r u p ç ã o do f o r n e c i mento. Ao c a r v ã o e s t o c a d o pode a d v i r d e s p e s a s a d i c i o n a i s , como p o r exemplo, o manuseio s u p l e m e n t a r motivado p e l a c o l o c a ç ã o e r e t i r a d a do e s t o q u e n a s p i l h a s e p e l a n a t u r a l d e t e r i o r a ç ã o que s o f r e o c a r v ã o quando e s t o c a d o . O c a r v ã o , n a p r e s e n ç a do ar a t m o s f é r i c o t e n d e a o x i d a r , mais o u menos f o r t e m e n t e , dependen do do t i p o . Ao e x p o r - s e , a t e m p e r a t u r a onde s e e l e v a r t r a n s f o r mando num p r o c e s s o c o n t í n u o e , a c e l e r a r a o x i d a ç ã o (:ocorrendo uma i g n i ç ã o d a p i l h a de c a r v ã o . Ainda que n ã o o c o r r a a combus- , t ã o e s p o n t â n e a , a s p r o p r i e d a d e s do c a r v ã o s ã o p r e j u d i c a d a s s e u p o d e r c o q u e i f i c a n t e ou c a l o r í f i c o d i m i n u i , t e n d e a d e s c a r r e g a r - s e e a q u a l i d a d e do coque é g r a d u a l m e n t e r e d u z i d a , além de s e t e r a i n c a n s t â n c i a n a s c a r a c t e r í s t i c a s num mesmo t i p o de carvão . I! observado a i m p o r t â n c i a econômica da ne - c e s s i d a d e do d e s c a r r e g a m e n t o r á p i d o nos n a v i o s com o b j e t i v o de s e e v i t a r a c r é s c i m o em d e s p e s a s de e s t a d i a n o s p o r t o s . O tempo de e s t o c a g e m n o s p á t i o s d a s u s i n a s v a r i a u s u a l m e n t e em meses. O c a r v ã o é r e t i r a d o da p i l h a , p u l v e r i z a d o e e s t o c a d o s e p a r a d a m e n t e em s i l o s s a í d a dos q u a i s estão i n s t a l a d o s d i s p o s i t i v o s que p e r m i t e r e g u l a r a s a í d a do carvão conforme s u a p a r t i c i p a ç ã o na m i s t u r a . A r e t i r a d a da pilha depende do equipamento e obedece a c e r t a s t é c n i c a s . A p u l v e r i z a ç ã o é um dos p o n t o s v i t a i s do processo. E é f e i t o por b r i t a d o r e s t i p o "Impeller-breacker", máquinas de c o n t r o l e h i d r á u l i c o o que p e r m i t e o a j u s t e g r a n u l o m é t r i c o do c a r v ã o p a r a bem próximo ao e s p e c i f i c a d o . Para c a r v õ e s mais ou menos f r i á v e i s é n e c e s s á r i o um a j u s t e adequa do ao b r i t a d o r . Dada a i m p o r t â n c i a da p u l v e r i z a ç ã o dos car e v õ e s , vem a merecer e s t u d o s s o b r e a a p l i c a ç ã o d a b r i t a g e m s letiva. O s e f e i t o s r e s u l t a n t e s da p u l v e r i z a ç ã o casionam n a B u l k - d e n s i t y o ( p e s o / u n i d a d e de volume), o que s i & n i f i c a peso do c a r v ã o que s e r á l e v a d o ao i n t e r i o r do f o r n o , tendo i m p o r t a n t e c o r r e l a c i o n a m e n t o com a o p e r a ç ã o dos f o r n o s de coque e n a p r e s s ã o d e s e n v o l v i d a p e l o s c a r v õ e s d u r a n t e a coqueificação. O v a l o r a d o t a d o normalmente p a r a a p u l v e - r i z a ç ã o dos c a r v õ e s 6 d e c e r c a d e 8 0 % i n f e r i o r a 3 mm. BATERIAS DE FORNOS - Ao c o n j u n t o de f o r n o s d i s p o s t o s em denomina-se d e b a t e r i a e c a d a f o r n o e s t á i n t e r c a l a d o série Por uma p a r e d e de a q u e c i m e n t o , de forma a g a r a n t i r economia de ca s-i l o r , e s p a ç o e u n i f o r m i d a d e d e t e m p e r a t u r a . C o n s t r u í d o s de l i c a e s í l i c a - a l u m i n o s o s e possuem f o r m a t o e s t r e i t o , comprido e relativamente a l t o . A A c a r a c t e r i z a ç ã o do f o r m a t o dos f o r n o s e d e v i d o ao aquecimento l a t e r a l do c a r v ã o que em c o n t a t o qom p a r e d e do f o r n o , s o f r e e l e v a ç ã o r á p i d a de t e m p e r a t u r a do a que , a p a r t e da m i s t u r a s i t u a d a n o e i x o c e n t r a l , formando a s s i m v á r i a s camadas d i f e r e n t e s que c o r r e s p o n d e a d i f e r e n t e s e s t ã gi o s no p r o c e s s o de c o q u e i f i c a ç ã o . J u n t o à p a r e d e do f o r n o , d e s prendem-se i n i c i a l m e n t e água e a s e g u i r , o diÓxido de c a r b o n o . A e t a p a s e g u i n t e é chamada decomposição química d a s s u b s t â n - c i a s do c a r v ã o , terminando quando e s t e e n t r a em e s t a d o p l á s ti co a t é u n s 5 5 0 0 C, em que o a l c a t r ã o é o p r i n c i p a l p r o d u t o vo l a t i z a d o , a p e s a r de que a p e r d a dos v o l á t e i s t e r s i d o o b s e r v a da a b a i x o de 3 0 0 9 C . E n t ã o , a zona p l á s t i c a n o c e n t r o do . no v a i diminuindo a t é d e s a p a r e c e r comple%amente D u r a n t e p e r í o d o p l á s t i c o , o coque j á formado n a v i z i n h a n ç a d a s des do f o r n o s o f r e um s u p e r a q u e c i m e n t o , p a r a r e d u z i r o f or O pare- tem po d e s s e s u p e r a q u e c i m e n t o , d i m i n u i - s e o e s p a ç o a s e r percor.r i d o p e l o g r a d i e n t e d e t e m p e r a t u r a , j u s t i f i c a n d o d e s t a maneir a , o f o r m a t o como é c o n s t r u T d o os f o r n o s de coque. A s câmaras de c o q u e i f i c a ç ã o s ão c a r r e g a d a s e d e s e n f o r n a d a s numa s e q u ê n c i a e , s e a s s i m não fossem h a v e r i a uma queda de t e m p e r a t u r a n a p a r e d e i n t e r m e d i á r i a de c a d a f o r n o , causando danos ao r e f r a t á r i o e d e s u n i f o r m i d a d e de a q u e c i mento. P a r a a o p e r a ç ã o de b a t e r i a s ã o u t i l i z a d a s : ~ á q u i n ade E n f o r n a r que s e locomove s o b r e t r i l h o s n o t o p o da b a t e r i a com o r i f í c i o tampa d e f e r r o f u n d i d o ; Máquina D e s e n f or madora, que s e locomove s o b r e os t r i l h o s ao n í v e l do s o l o e p o s s u e um êmbolo p a r a d e s e n f o r n a r o c o q u e , uma b a r r a n i v e l a d o r a p a r a n i v e l a r . O c a r v ã o é c a r r e g a d o num e x t r a t o r que r e t i r a e c o l o c a a s p o r t a s dos f o r n o s no l a d o d e s t a máquina d e s e n f o r c a d o r a , chamada de Lado da D e s e n f o r c a d o r a . Ainda, uma outra máquina chamada de P o r t a s que s e locomove s o b r e t r i l h o s numa p l a t a f o r m a n o l a d o mais l a r g o dos f o r n o s , chamado de Lado Coque, p o s s u i n d o a i n d a e s t a máquina, um e x t r a t o r de p o r t a s do e um g u i a de coque. F i n a l m e n t e , o Vagão d e Apagamento, que r e c e be o coque i n c a n d e s c e n t e , l e v a - o à e s t a ç ã o de apagamento e o t r a z a rampa de d e s c a r g a . V.4. COQUE Após o c a r v ã o s e r c a r r e g a d o ao f o r n o e des t i l a d o , num tempo v a r i a v e l m e n t e i n f e r i o r a 24 h o r a s , em ausên c i a do a r , obtém-se um r e s í d u o , p o r o s o , duro e c a r b o n o s o , co - mo p r o d u t o r e s u l t a n t e que é o coque. E s t e coque é t r a n s p o r t a do a o s s i l o s dos a l t o s f o r n o s p o r um s i s t e m a que ao mesmo tem po o b r i t a e seleciona granulometricamente. O rendimento t í p i c o de uma t o n e l a d a p r o c e s s o By-products é normalmente o s e g u i n t e : pelo Coque ................................. 6 3 5 , 6 Kg Gás do f o r n o de c o q u e i f i c a ç ã o ......... 311.520 m 3 S u l f a t o de amônia ..................... 1 1 , 3 5 Kg A l c a t r ã o .............................. 37,85 Kg b i e o s l e v e s ........................... 1 1 , 3 6 1 Valor c a l o r í f i c o : 4 . 8 9 5 kcal/m 3 O s sub-produtos, coletados pelas Uriidades ( p r o d u t o s carboqu?micos) , tem vá - r i o s usos e c o n s t i t u e m em " i n p u t " p a r a o u t r a s i n d ú s t r i a s . P ar t e d e s t e s g a s e s também vão s e r v i r p a r a o aquecimento dos f or r e c u p e r a ç ã o de s u b - p r o d u t o s nos de coque, ou a c e a r i a s como c o m b u s t í v e l . O coque s i d e r ú r g i c o deve r e s i s t i r 5s d i v e r - s a s s o l i c i t a ç õ e s a que é e x p o s t o desde s u a f a b r i c a ç ã o a t é a queima no i n t e r i o n do a l t o f o r n o , deve t e r p r o p r i e d a d e s mecâni tas - e l e v a d a s a f i m de r e s i s t i r a s quedas s u c e s s i v a s d e v i d a s , 2s p r e s s õ e s do d e s e n f o r n a m e n t o , 2s mudanças de c o r r e i a s t r a n s p or t a d o r a s e a o a t r i t o dos p e d a ç o s e n t r e s i d u r a n t e o manuseio e transporte. O coque e x e r c e t r ê s funções v i t a i s n o alto forno : 1. ~ o m b u s t í v e l 2 . Gerador d e gás r e d u t o r ou age d i r e t a m e n t e n a redução; e 3 . Assegura e l e v a d a p e r m e a b i l i d a d e solu- ç& de c a r g a . Ao p a p e l de c o m b u s t ~ v e le como r e d u t o r , s e u p o d e r c a l o r i ' f i c o e t e o r de carbono devem s e r e l e v a d o s ; p a r a r e s i s t i r a o p ê s o da c o l u n a de c a r g a deve a p r e s e n t a r grande r e s i s t ê n c i a ao esmagamento. O s e n s a i o s i n d u s t r i a i s do coque s ã o prin c i p a l m e n t e d i n â m i c o s : de a b r a ç ã o , de q u e d a , e de tambor ro tativo. ENSAIOS DE ABRASAO O mais conhecido é da máquina de Wolf. O coque 6 c o l o c a d o numa c a i x a de 1 / 3 de metro c ú b i c o de capac i d a d e com a 1 t u r a d e 1.200 mm e uma s e ç ã o de 530 x 530 que s e e s t r e i t a l i g e i r a m e n t e p a r a b a i x o . Submetido mm 5 pres .- s ã o v e r t i c a l de 2 ~ ~ / c me'x e r c i d a por um p i s t ã o , é f o r ç a d o a p a s s a r p o r um fundo c o n s t i t u T d o de d u a s p a r t e s a r t i c u l a r d a s , m a n t i d a s p o r c o n t r a p e s o s . Sob p r e s s ã o do p i s t ã o n a p at e s u p e r i o r , p a r t e do coque s e e s m i g a l h a a n t e s de escapar a t r a v é s do fundo. O m a t e r i a l é p e s s a d o em p e n e i r a s com r o s redondos de 30 mm de d i â m e t r o . A porcentagem que fu passa p e l a p e n e i r a r e p r e s e n t a o d e s g a s t e sob p r e s s ã o ; q u a n t o me n o r e s s e p e r c e n t u a l mais r e s i s t e n t e 6 o coque. ENSAIOS - DE QUEDA Nos E s t a d o s Unidos é u t i l i z a d o o S h a t t e r , d e e s p e c i f i c a ç ã o ASTM D - 1 4 1 . Colhe-se uma de 50 3.bs d e coque em p e d a ç o s m a i o r e s de 2 " . É ensaio amostra carregado num r e c i p i e n t e d e s e ç ã o r e t a n g u l a r e c u j o fundo s e a b r e b r u s camente. A c a i x a é e l e v a d a a uma a l t u r a d e 6 p é s . E n t ã o , o coque c a i s o b r e uma p l a c a de f e r r o f u n d i d o . Repete-se esse procedimento p o r q u a t r o v e z e s , a s e g u i r o coque p e n e i r a d o em malhas q u a d r a d a s de 2 " , 1 1 / 2 " 1" e L / 2 " . A percentagem r e ti d a na p e n e i r a de 2" é o h d i c e de r e s i s t ê n c i a ( S h a t t e r I n d e x ) . ENSAIOS DE TAMBOR (Tumbler t e st) C o n s i s t e em um tambor de chapa com 6 mm de e s p e s s u r a , 36" de d i â m e t r o e 18" de comprimento i n t e r n o , com d u a s c a n t o n e i r a s de 2" x 2" x 1 / 2 " s o l d a d a s internamen- t e a 1809 C uma da o u t r a . Coloca-se uma m i s t u r a de 2 2 l b s de p a d a - ç o s de coque e n t r e 2" e 3" e f a z o tambor g i r a r 1400 r o t a ções v e l o c i d a d e de 2 4 rpm, f a z e n d o - s e em s e g u i d a a d e t e r - minação dos p e r c e n t u a i s r e t i d o s em p e n e i r a s de 1 / 4 " 1". O p e r c e n t u a l r e t i d o n a p e n e i r a de 1" designado como h d i c e de e s t a b i l i d a d e e em 1 / 4 " hdice a e de Dureza do coque. O h d i c e de e s t a b i l i d a d e é o p r e f e r i d o com i n d ? c a t i v o da q u a l i d a d e do coque. O coque como p r o d u t o , deve p o s s u i r em t e r mos d e a n á l i s e i m e d i a t a , um a l t o t e o r de carbono f i x o e um b a i x o t e o r d e m a t é r i a ( c i n z a ) . Em t a i s c o n d i ç õ e s , a m i s t u r a a l i m e n t a d o r a d a s b a t e r i a s deve manter a r e l a ç ã o carbono f -i x o / c i n z a mais a l t a p o s s í v e l , uma vez que o p r o c e s s o de d e s t i l a ç ã o c o n c e n t r a no coque o carbono f i ~ oe c i n z a . As f a i x a s de e s p e c i f i c a ç ã o nos coques meta lúrgicos I, são aproximadamente a s s e g u i n t e s : Carbono f i x o 86% mínimo 2 % máximo Umidade atér ria v o l á t i l Cinzas 1,5 % máximo 1 0 % máximo ~nxÔfre 0 , 8 % máximo Tamanho mêdio 3" 45 - 4 9 % Poros idade Ensaio Tambor ASTM - í n d i c e de e s t a b i l i d a d e 55% (percentagem r e t i d a na p e n e i r a de 1,06") - í n d i c e de dureza 68% (percentagem r e t i d a na p e n e i r a de 0 ,265") Ensaio S h a t t e r ASTM (percentagem r e t i d a em p e n e i r a de 2") Densidade a p a r e n t e 72 - 78% 1 ,O Ainda de ( 2 ) apresentamos a a n á l i s e t í p i c a dos coques b r a s i l e i r o s : TABELA V I 1 1 - - PROPRIEDADES DOS COQUES BRASILEIROS - USINAS C S N USIMINAS Umidade 1,7 atér ria v o l á t i l % 0,84 - 2,l - 1,73 - 86,l Carbono f i x o % 83,9 Cinza % 13,O - 14,2 ~ n x Ô f r e% 0,69 - 0,80 Fator de Estabilidade ( S h a t t e r tes t 1/4") F a t o r de dureza % ( S h a t t e r tes t 1") Porosidade % Peso ~ s ~ e c í f i c o aparente COSIPA DESENVOLVIMENTO DO MODELO - Os problemas econômicos s u s c e ti'veis de ex p r e s s a r - s e matematicamente em forma de Programação s ã o inúmeros e v a r i a d o s , referem-se Linear distribuição eficiente de r e c u r s o s l i m i t a d o s e n t r e a t i v i d a d e s c o m p e t i t i v a s com a f i n a l i d a d e de a t e n d e r um determinado ob j e t i v o , no c a s o , a m-i nimização de c u s t o s . E s t e o b j e t i v o s e r á e x p r e s s o por uma ção l i n e a r q u a l dá-se o nome de Função O b j e t i v o ou fun Função Econômica de minimização de c u s t o s . que s a t i s f a ç a t o d a s a s l i m i t a ç õ e s t e c n o l ó g i c a s , sem excedê las. C . X . s i g n i f i c a o c u s t o da a t i v i d a d e J J quantidade X j' Matematicamenke tem a forma s e g u i n t e : na n Minimizar bi - ( i = 1 C. X j=l 1, J .. . ,m) j = Z representam l i m i t a ç õ e s a serem a l c a n ç a d a s , dadas a s c o n d i ções i . C j - (j = 1,. . .,n) são c u s t o s u n i t á r i o s a cada uma das q u a n t i d a d e s j . A j - (j = 1, . .. , n ) s ã o os v e t o r e s c o l u n a s d a s m componentes A .. . ,Amj de A j ' lj' e representam a s proporções nas q u a i s a q u a n t i d a d e j , põe em ação a s con - dições i. X j . .,n) tidade.j . - (j = 1,. s ã o a s i n c ó g n i t a s , quan - V e r i f i c a - s e e n t ã o , que a função o b j e t i v a a s e r minimizada r e p r e s e n t a o c u s t o t o t a l d a produção a s e r obt i d a a p a r t i r da u t i l i z a ç ã o das n m a t é r i a s p r i m a s . . VI. 1 BASE DA PROGRAMAÇÃO Devido a grande v a r i e d a d e de t i p o s de vões e c ar p r ó p r i a d i v e r s i f i c a ç ã o das f o n t e s p r o d u t o r a s é impres - c i n d z v e l uma melhor determinação na composição de m i s t u r a s de carvões a serem c o q u e i f i c a d a s . A t e c n o l o g i a atualmente predominante nas s i d e r & r g i a s b r a s i l e i r a s é a do "By-Products P r o c e s s t t , ou se j a , a f a b r i c a ç ã o do coque com a recuperação dos sub-produtos a1 em atendimento as n e c e s s i d a d e s o p e r a c i o n a i s d a c0queri.a e t o forno. t er O coque como produto deve p o s s u i r em mos de a n á l i s e i m e d i a t a a l t o t e o r de Carbono F i x o , ao mesmo tempo, b a i x o t e o r de m a t é r i a mineral ( c i n z a ) . Em t a i s condi - ç õ e s , a m i s t u r a a l i m e n t a d o r a às b a t e r i a s deve manter uma r e- l a ç ã o Carbono F i x o / c i n z a , mais e l e ~ a d ap o s s ~ v e ,l uma vez que o processo de d i s t i l a ç ã o c o n c e n t r a no coque t a n t o carbono xo quanto fi c i n z a . A p a r t i c i p a ç ã o da presença de carvões com conteúdo de c i n z a e l e v a d o , i m p l i c a em diminuição de Carbono E f e t i v o produzido por c a r g a de uma b a t e r i a , r e s u l t a n d o na b ai xa p r o d u t i v i d a d e do coque n a operação de redução com conse quente diminuição da produção do Gusa em metros cúbicos por volume Ú t i l , de um a l t o forno numa unidade de tempo. Existem l i m i t a g õ e s t e c n o l ó g i c a s a uma t u r a como a a l t a p a r t i c i p a ç ã o de carvões v o l á t e i s ( a l t o de carbono f i x o ) mis teor , devido apresentarem um í n d i c e de inchamento e l e v a d o . E n t r e t a n t o , o aumento de p a r t i c i p a ç ã o na m i s t u r a aos c a r v õ e s que contém elevado t e o r de c i n z a (como o caso do c ar vão n a c i o n a l ) , há l i m i t a ç õ e s de n a t u r e z a não t e c n o l õ g i c a . A o t i m i z a ç ã o do modelo e s t a baseada em t e t i p o s de equações: se 1. Equação do c u s t o t o t a l 2 . Equação de p a r t i c i p a ç ã o de cada carvão 3 . Fração máxima e mínima de v o l a t i l i d a d e da m i s t u r a 4 . Limite máximo p e r c e n t u a l de enxofre 5 . Limite máximo p e r c e n t u a l de c i n z a 6 . Limite máximo p e r c e n t u a l de, p a r t i c i p a - ção do coque de p e t r ó l e o . 7 . Limite máximo d a p a r t i c i p a ç ã o do c a r - vão n a c i o n a l . O modelo é formado por r e s t r i ç õ e s e função objetivo lineares e 6 r e s o l v i d o mediante o s i s t e m a d e s e n v o l v i do p a r a o Burroughs 6 7 0 0 (MPS-KFNEO). OBJETIVA) V I .i. 1. EQUAÇAO DO CUSTO TOTAL (FUNÇAO O o b j e t i v o c o n s i s t e na minimização função p e l a e s c o l h a adequada dos carvões que comporão a desta m is t u r a , bem como a s percentagens de cada carvão p a r t i c i p a n t e da mesma. O c u s t o i n d i v i d u a l do carvão poderá s e r o b t i d o a par t i r do s e u c u s t o c o m e r c i a l , que tem p o r base uma s é r i e de cá1 culos. A m a t é r i a prima r e q u e r i d a na f a b r i c a ç ã o do coque na produção do Gusa, com a exceção .do carvão n a c i o n a l , e s t á imputada por v á r i o s g a s t o s desde o preço de compra na f o n t e ( m i n a ) , como c u s t o s de t r a n s p o r t e , d e s p e s a s de embarque e t a x a s a l f a n d e g á r i a s . D e s t a m a n e i r a , o c u s t o f i n a l d e a q u i s-i ç ã o tem como b a s e o s s e g u i n t e s dados : PGFOB - P r e ç o Fob ( p r e ç o de mina) TRANM - T r a n s p o r t e marítimo DFMME - Despesa com Fundo d e Marinha Mercante D3421 - Despesa com a L e i no 3.421 DPORT - Despesas ~ o r t u á r i a s ( f i x a d a em média p e l a CSN em C r $ 30,59), TAXA - Câmbio: C r u z e i r o / D o l a r ( c o n s i d e r a d a em 2 0 u.m.) PCIFP - Preço CIF P o r t o PCIFU - P r e ç o CIF Usina Cálculos : - DPORT ........................ - TRANM x TAXA x 0.2 ..................... - PCIFP x 0 . 0 3 ........................... - C r $ 30,59 .............................. PCIFU - PCIFP - 20 (PFOB + TAXA) (A) DFMME (B D3421 (A) + (C) (D) (B) + (C) + (D) D e s t a manwira, f o i c o n s i d e r a d o o p r e ç o CIF Usina com o s c a r v õ e s de b a s e e t e n d o o d e s t i n o f i n a l a c i d a d e do Rio de J a n e i r o . F i n a l m e n t e , o c u s t o r e l a c i o n a d o com a aval i a ç ã o do coque p r o d u z i d o , i s t o 6 , sob o p o n t o de v i s t a meta- l ú r g i c o na a n á l i s e i m e d i a t a . O c o n c e i t o de Carbono E f e t i v o ou Carbono Ú t i l , 6 d e f i n i d o como a f r a ç ã o do carbono f i x o do coque d i s p o n í v e l ao p r o c e s s o d e redução e f u s ã o da c a r g a no a l t o f o r n o , i s t o é , o carbono f i x o t o t a l c o n t i d o no coque, depois de dedu zidos o carbono n e c e s s á r i o a e s c o r i f i c a ç ã o da c i n z a e e n x o f r e . Na d e f i n i ç ã o acima, p a r a qualquer coque da do, assume a forma de uma e x p r e s s ã o q u a n t i t a t i v a a p l i c a n d o os c o e f i c i e n t e s d a c o r r e l a ç ã o de R . V . Flint onde em porcentagens representam: CE - Carbono E f e t i v o do coque CF - -Carbono Fixo do coque C, - Conteúdo de c i n z a no coque S - Teor de e n x o f r e no coque ~ b s e r v a ç õ e sdevem s e r f e i t a s n e s t a fórmula tendo como meta t r a n s f o r m á - l a numa função das c a r a c t e r í s t i c a s de um determinado carvão j . Supondo a c o q u e i f i c a ç ã o de um dos c a r v õ e s j , a s c a r a c t e r I s t i c a s do coque o b t i d o podem t e r as s e g u i n t e s r e l a ç õ e s d e r i v a d a s de r e s t r i ç õ e s metalÚrgicas: CF = 100 (Cz + Mv) Sendo que em p e r c e n t u a i s , representam: Mv = m a t é r i a v o l á t i l do coque Mv-= m a t é r i a v o l á t i l do carvão j . J = o e n x o f r e c o n t i d o no carvão j j Cz = t e o r de c i n z a do carvão j j R j = c o r r e l a ç ã o H.H. Lowry, p a r a o rendimen - t o coque/carvão do carvão j Procedendo n a s s u b s t i t u i ç õ e s , temos : CE j - 6 o carbono e f e t i v o do coque a p a r t i r do carvão j VI.1.2. . EOUACAO DE PARTICIPACAO DE CADA CARVÃO T r a t a - s e do p e r c e n t u a l de cada c a r v ã o , onde n e s t e e s t u d o foram u t i l i z a d o s 1 2 t i p o s . EQUAÇÃO DA VI. 1 . 3 . - MXIMA E M f N I M A VOLATILIDADE u Nesta r e s t r i ç ã o a m a t é r i a v o l á t i l da m i s t r a deve p o s s u i r de acordo com normas t e c n o l ~ g i c a sjá c i t a d a s , entre 27 a 29%. V I . 1 . 4 . L I M I T E DO ENXOFRE A q u a n t i d a d e máxima do conteúdo de e n x o f r e no coque, deve s e r de 0 , 8 % . A s q u a n t i d a d e s do e n x o f r e o b t i d a s por carvão i n d i v i d u a l s ã o dadas p e l a fórmula ( 2 ) . VI.1.5. LIMITE DA C.INZA O t e o r de c i n z a f o r n e c i d o p o r cada carvão e mais a c i n z a dos f u n d e n t e s é demonstrado p e l a r e l a ç ã o 3 . E m função das condições b r a s i l e i r a s , a composição da c i n z a t o t a l na m i s t u r a não deve u l t r a p a s s a r dos 1 3 % . V I . 1.6 . LIMITE DO COQUE DE PETROLEO - Muito embora e s t a m a t é r i a prima t e n h a i n f l u ê n c i a n a e s t a b i l i d a d e do coque, mas em s e t r a t a n d o de I n e r t e , s u a p a r t i c i p a ç ã o poder; VI.1.7. LIMITE MÍNIMO DO um s e r a t é de 5 % . CARVÃO NACIONAL A r e s t r i ç ã o do carvão n a c i o n a l f o i fixada em 3 3 % , segundo e x i g ê n c i a s dos órgãos governamentais, a t r a v g s de Decreto número 62.113 de j a n e i r o de 1968. A a n á l i s e da p o l í t i c a n a c i o n a l do carvão tem como f o r ç a l e g a l : a . p r e s e r v a ç ã o da e s t r u t u r a sócio-econõmica da c a r b o n z f e r a c a t a r i n e n s e ; b . segurança nacional ; c . b a l a n ç o de' d i v i s a s , visando a e x p o r t a ção de produtos s i d e r ú r g i c o s ; d . q u a l i d a d e e preço do carvão m e t a l 6 r g i c o no mercado i n t e r n a c i o n a l ; e e . c r i a ç ã o de mercado de t r a b a l h o através de p e s q u i s a ou o u t r o s f a t o r e s que visem a d i s t r i b u i ç ã o ou d i v e r s i f i c a ç ã o do s e u uso. Todos o s o b j e t i v o s p r o p o s t o s p o d e r ã o s e r a 1 cançados com o d e s l ocamento p a r c i a l do mercado consumidor e p a r a a á r e a de e l e t r i c i d a d e ( t e r m o e l é t r i c a s ) , e o u t r a s e n s j ando a i n d ú s t r i a me t a l Ú r g i c a a l c a n s . a r maior p r o d u t i v i d a d e em s e u s a l t o s f o r n o s e consequentemente c u s t o s menores p r-odução de . Em a d i ç ã o 5 equação g e r a l , s ã o d i s c u t i - d a s a s p o s s i b i l i d a d e s d a imposição de algumas o u t r a s res- t r i ç õ e s e s p e c i a i s s o b r e a d i s t r i b u i ç ã o Ótima. Por exemplo , o s f u n d e n t e s que s ã o c o n s i d e r a d o s em q u a n t i d a d e s i l i m i t a d a s a s c o n s e q u e n t e s c i r c u n s t a n c i a i s como l i m i t a ç õ e s de e s p a ç o da c o q u e r i a de c a d a u s i n a , a e s t a b i l i d a d e do coque c u j a s r e s t ri ções p r e c i s a m s e r i d e n t i f i c a d a s a t r a v é s d a n e c e s s á r i a A n á li s e ~ e t r o g r á f i c ao u , ao c u r s o das o p e r a ç õ e s s i d e r ú r g i s a s que c a d a uma equação ou r e s t r i ç ã o venha d i f i c u l t a r a em livre s e l e ç ã o da máxima d i s t r i b u i ç ã o econômica, com p r o v á v e i s au mentos nos c u s t o s e r i s c o s de uma s o l u ç ã o i m p o s s í v e l . A m a t r i z do problema bela V I .2 6 apresentada n a ta , bem como o s e u r e s u l t a d o . . -IMPLEMENTAÇÃO A a p r e c i a ç ã o c o m p l e t a d o v a l o r Ótimo q u e r uma c o n s i d e r a ç ã o s o b r e a s e n s i b i l i d a d e do modelo em re P. L . , que é a r e s p o s t a do problema em termos da p a r t i c i p a ç ã o m a i o r ou menor do c a r v ã o n a c i o n a l com i g u a l c o n c e n t r a ç ã o de algum componente n a a n á l i s e a f e t a n d o o c u s t o t o t a l da m i s t u r a . O t e s t e s o b r e a s e n s i b i l i d a d e 6 conduzida p o r d e s v i o s que in cluem a s s e g u i n t e s mudanças: a. a d i s t r i b u i ç ã o da p a r t i c i p a ç ã o do c ar vão n a c i o n a l a t é os l i m i t e s e x i g i d o s ; e b . o comportamento em p e r c e n t u a l admissivel do e n x o f r e e da c i n z a em r e l a ç ã o ao c ar vão n a c i o n a l . O e f e i t o das p e r t u r b a ç õ e s v e r i f i c a d a s conteúdos aos de c i n z a e e n x o f r e em magnitudes da p a r t i c i p a ç ã o d o carvão n a c i o n a l 6 n o t á v e l , p r i n c i p a l m e n t e quando s e opera com os l i m i t e s máximos, o que pode s e r considerado n e g l i g e n t e p o r p a r t e das u s i n a s e que responde p r e v i z i v e l m e n t e em que a in t e n s i d a d e do d e s v i o r e s u l t a no c u s t o do coque programado , quan do cada elemento é r e a j u s t a d o no novo e q u i l i b r i o . A t a b e l a I X a p r e s e n t a os r e s u l t a d o s no to c a n t e a v a r i a ç ã o do carvão n a c i o n a l e s e u s e f e i t o s no c u s t o , bem como os l i m i t e s de enxofre e da c i n z a . CUSTO 1 1501.9,7 C o n t i n u a c ã o d a T a b e l a 1.X PORCE 0.2220 0.00376 - MATVO - -ENXOF CINZA PCVNL -PCVPK CBFIX CARVÃO BRASILEIRO O B r a s i l , certamente não f o i b e n e f i c i a d o pe l a n a t u r e z a , no que d i z r e s p e i t o a o c o r r ê n c i a de carvão meta l ú r g i c o . E m Santa C a t a r i n a , notadamente n a chamada "Camada Bar r0 Branco", ocorrem os Únicos carvões b r a s i l e i r o s atualmente , conhecidos e capazes de d a r origem a um carvão b e n e f i c i a d o u t i l i z á v e l economicamente quando misturados com o carvão importado p a r a a Eabricação do coque s i d e r ú r g i c o . Camadas de carvões em pequenas e s p e s s u r a s s ã o e x p l o r a d a s a o c o r r ê n c i a de f o l h e t o s i n t e r e s t r a t i f i c a d o s com o c a r v ã o , a p r e s e n ç a de concentrações de p i r i t a justamente nas l o c a l i z a ç õ e s mais adequadas ao c o r t e mecânico da camada e, a i n d a , a pequena produção das unidades m i n e r a i s e x i s t e n t e s , as s i m como a q u a l i d a d e i n s a t i s f a t ó r i a do produto f i n a l e o e l e v ado c u s t o de t r a n s p o r t e a t é as u s i n a s que o consomem, c o n s t i t u em uma s é r i e de desvantagens a serem d e s a f i a d a s . Presentemente, t e n t a t i v a s s ã o f e i t a s no s e n t i d o de l e v a r o carvão me t a 1 6 r g i c o n a c i o n a l a uma condição de m a t é r i a prima a c e i t á v e l p e l a economia b r a s i l e i r a . Segundo o consenso de o p i n i õ e s das e n t i d a d e s si d e r ú r g i c a s , o coque r e s u l t a n t e de m i s t u r a s de carvão c u j a p a r t i c i p a ç ã o do t i p o n a c i o n a l f o i de 4 0 % , i m p l i c a v a , em 1949, em o n e r a r o custo do aço n a c i o n a l em US$ 7 , 0 0 p o r t o n e l a d a , o que r e p r e s e n t a v a na o c a s i ã o , em 5 % do p r e ç o de venda. A s o c o r r ê n c i a s de c a r v ã o m i n e r a l de m a i o r ou menor i m p o r t â n c i a s ã o c o n s t a t a d a s numa e x t e n s a á r e a do B r a s i l M e r i d i o n a l , p r o l o n g a n d o - s e com d e s c o n t i n u i d a d e s , des- de o R i o Grande do S u l a t é bem próximo São P a u l o . Nas d i v e r s a s r e g i õ e s do t e r r i t ó r i o b r a s i l e i r o , tem h a v i d o o c o r r ê n c i a s sem que nenhuma d e l a s a t u a l m e n t e , s e t o r n a s s e o b j e t o de e x p l o r a ç ã o comerci.61, e s ã o : a1 a . p r e s e n ç a de i m p o r t a n t e s l i g n i t o n o t o S o l i m õ e s , e s t e n d e n d o - s e ao l o n g o do r i o , d e s d e a f r o n t e i r a com P e r u e Co lombia; b . o c o r r ê n c i a s de carvão e x i s t o s carbono - s o s em a f l u e n t e s da margem e s q u e r d a do a l t o ~ i n g úno s u d o e s t e do E s t a d o do Pa rá; c. o c o r r ê n c i a s de delgados l e i t o s de c ar vão ao l o n g o de um t r e c h o do T o c a n t i n s , no extremo do n o r t e do E s t a d o d e G o i a s , em formações que s e e s t e n d e m p a r a 1 es t e , a t i n g i n d o p a r t e s c o n t i g u a s do Mara nhão, e , d. camadas de c a r v ã o p r e s e n t e s em e x t e n s a s á r e a s do E s t a d o do P i a u í , n a forma ção P o t i . Embora o s l i g n i t o s do a l t o SolimÕes tem g c o n s i d e r á v e l e s p e s s u r a e s e j a e x t e n s a s , as l i m i t a ç õ e s do l i n i t o como combus t c v e l , tornam pouco p r o v & e l seu aproveit a - mento no f u t u r o próximo. As c a r a c t e r í s t i c a s das amostras atualmente c o l h i d a s dos carvões do Xingú e a pequena e s p e s s u r a , não são s u f i c i e n t e s p a r a j u s t i f i c a r p r i o r i d a d e em e s t u d o s de d e t a l h a mento de o c o r r ê n c i a . A o c o r r ê n c i a no t r e c h o do Tocantins , a t i n - ge e s p e s s u r a s m i l i m é t r i c a s , não foram determinados pontos em que a o c o r r ê n c i a e s t i m u l a s s e t r a b a l h o de maior reconhecimento. No Estado do ~ i a u ? ,levaram o DNPM a e s t u dar e x t e n s a á r e a de sedimentos de i d a d e c a r b o n í f e r a . Atualment e e s f o r ç o s e s t ã o sendo mantidos p a r a d e t e c t a ç ã o de carvão com p e r s p e c t i v a s econômicas. A t a b e l a I a p r e s e n t a as r e s e r v a s medidas e e i n d i c a d a s dos carvões n a c i o n a i s . E a t a b e l a I 1 mostra a p r o j ção do consumo do carvão n a c i o n a l . A s r e s e r v a s b r a s i l e i r a s tem de f a z e r face a produções sempre c r e s c e n t e s do coque de q u a l i d a d e s u f i c i e n t e pasra a t e n d e r aos a l t o s f o r n o s que operam a capacidade de 6 . 0 0 0 t o n / d i a . Atualmente s ã o consumidas 4.800 .O00 t o n / d i a nas t r ê s grandes u s i n a s s i d e r ú r g i c a s es,$atais .o ; p r o- coque duzido d e v e r á t e r no máximo 1 2 % de c i n z a s , 0 , 8 % de enxÔ£re e no mínimo 5 6 , 6 % de e s t a b i l i d a d e ASTM. Atualmente, o carvão e x t r a í d o do s u b s o l o s o f r e em quase todos casos , um b e n e f i c i a m e n t o p r e l i m i n a r em " j i g s " l o c a i s , operação em que todo f o l h e t o e maior p a r t e da p i r i t a s ã o e l i m i n a d a s . O prbduto r e s u l t a n t e c o n s t i t u i a a l i mentação do l a v r a d o r de . C a p i v a r i , n a s proximidades de Tubarão. Ai' o carvão 6 r e b r i t a d o e relevado em j i g s e c i c l o n e s , dando origem ao c a r v ã o m e t a l u r g i c o em 1 8 , 5 % c i n z a e enxofre l i g e i r a mente abaixo de 2 % , a m i s t u r a de carvões com a p a r t i c i p a ç ã o de 2 5 % do n a c i o n a l , produz coque com 5 9 , 3 de e s t a b i l i d a d e 0 ,71 de enxofre e 1 2 , 2 ' % de c i n z a s . Mistura com 7 5 % de carvão n a c i o n a l i a e s t a b i l i d a d e é aproximadamente de 57. Supõe*-se que a m a t é ra mineral finamente disseminada no carvão n a c i o n a l aumenta a e s t a b i l i d a d e do coque. O a l t o t e o r de c i n z a reduz em 1 4 % O carbono e f e t i v o do coque , mesmo quando misturados com o tipo importado que tem 5 a 7 % de c i n z a s em s u a s especiEicaçÕes. A almejada a u t o - s u f i c i ê n c i a b r a s i l e i r a de r e d u t o r e s m e t a l ú r g i c o s , não pode s e r conseguida p e l o processo c l á s s i ' c o de c o q u e i f i c a ç ã o , s a l v o que novas d e s c o b e r t a s de re s e r v a s economicamente mineráveis de carvão coquei f i c á v e l em baixo t e o r e s de c i n z a e e n x o f r e , e s f o r ç o s em p e s q u i s a s tem s i do desenvolvidos p e l a CPRM p a r a DNPM e a i n d a não foram conseguidos . A s i t u a ç ã o do carvão babaçu s e d e s t a c a co- mo m a t é r i a prima d i s p o n í v e l . A p r e v i s ã o em p o t e n c i a l de babaç u a i s do n o r d e s t e é de 2 0 . 0 0 0 . 0 0 0 r e f e r ê n c i a não s e j a t o n e l a d a s a n u a i s . Embora a c u r t o p r a z o , o babaçu tem s i d o e s t u d a d o sob a a t u a ç ã o da ~ i d e r b r á s . 9' P.i O 8rS S $ I-' I-' 3 E Pi, pr c. c. PI-' PROCEDIMENTO PETROGMFICO Amostras r e p r e s e n t a t i v a s de carvão a ser t e s t a d o s ã o tomadas p a r a a n á l i s e p e t r o g r á f i c a usando t é c n i c a s s i m i l a r e s às usadas p a r a amostragem d e s t i n a d a 5 a n á l i s e quími- c a . P a r a p r e v e n i r q u e b r a e x c e s s i v a dos componentes mais f r i á v e i s dos c a r v õ e s , a amostra é a l t e r n a d a m e n t e b r i t a d a e p e n e i r a d a , a t é que e s t e j a toda com granulome t r i a i n f e r i o r 750. Deve s e r e v i t a d a a produção e x c e s s i v a de m a t e r i a l a a b ai xo de 100. Da amostra p u l v e r i z a d a , uma porção de 5g é r e t i r a d a e m i s t u r a d a com o m a t e r i a l de s u p o r t e . v á r i o s m a t e r i a i s de s u p o r t e s ã o u s a d o s , i n c l u í n d o c ê r a de carnaúb a , "SchneiderHohn mixture", e um grande número de r e s i n a s s i n t é t i c a s . E s t a s timas têm provado s e r p a r t i c u l a r m e n t e adequadas, porque c a r a c t e r í s t i c a s de polimento s ã o semelhantes 5 s do carvão 61 suas e também s ã o i n e r t e s p a r a v á r i o s l í q u i d o s de imersão. Uma s u p er f í c i e de 2 , 5 a 3 , 5 cm de d i â m e t r o , i n c l u i r á m número s u f i c i e n t e de p a r t í c u l a s s e o c a r v ã o é m i s t u r a d o com o m a t e r i a l de s u p o r t e n a proporção de aproximadamente duas p a r t e s de c a r v ã o p a r a t r ê s p a r t e s de c ê r a ou r e s i n a . Um b l o c o de carvão é en - t ã o f u n d i d o p e l o método a p r o p r i a d o p a r a a s c a r a c t e r í s t i c a s do m a t e r i a l de s u p o r t e e a s u a s u p e r f í c i e é l i x a d a e p o l i d a pg 10s métodos u s u a i s . Nenhuma r e g r a r í g i d a pode s e r e s t a b e l e c i d a p a r a o l i x a m e n t o e p o l i m e n t o , desde q u e o os m a t e r i a i s u s a dos v a r i a m de um pai's p a r a o u t r o . A s u p e r f í c i e do b l o c o deve s e r u n i f o r m e , a l t a m e n t e r e f l e t o r a e l i v r e de r i s c o s e r e l e v o . A n á l i s e p e t r o g r á f i c a q u a n t i t a t i v a usando o método "Conta Ponto" p a r a a porcentagem dos d i v e r s o s c o n s t i t u i n t e s de cada a m o s t r a , é l e v a d a a e f e i t o com o a u x í l i o de um m i c r o s c ó p i o p e t r o g r á f i c o com ampliação de 320 x , usando uma o b j e t i v a de imers:ão em Ó l e o . São n e c e s s á r i o s p e l o menos 500 p o n t o s em cada b l o c o , não s e contando os em m i n e r a i s d e s u p or te. A porcentagem máxima de l u z r e f l e t i d a de uma s u p e r f í c i e p o l i d a é m e d i d a , e o s v a l o r e s s ã o d i s t r i b u í d o s p a r a a s d i v e r s a s c l a s s e s de r e f l e c t â n c i a de v i t r i n i t e . O e q u-i pamento u s a d o p a r a medir a r e f l e c t â n c i a é um m i c r o s c ó p i o t r o g r < f i c o , e q u i p a d o com c é l ú l a f o t o e l g t r i c a no t u b o monocu pg - l a r que é p o r s u a v e z , l i g a d o a um f e t ô m e t r o . Um diagrama " p i n h o l e " p a r a r e s t r i n g i r a ã r e a de l u z m e s u r á v e l numa a m o s t r a p a r a um c í r c u l o d e s e t e m-i crons e uma combinação de d o i s f i l t r o s que fornecem l u z monoc r o m á t i c a , s ã o c o l o c a d a s n o tubo monocular do m i c r o s c Ó p i o , a t r a v é s do q u a l t o d a s a s medidas de r e f l e c t â n c i a das s u b s t g n c i a s v a r i a r ã o s e o comprimento de onda l u z é a l t e r a d o ; p o r t a n t o , um comprimento de onda r e s t r i t a e c o n s t a n t e deve s e r u s a do p a r a a obtenção de l e i t u r a s p r e c i s a s e r e p r o d u t í v e i s . C a li b r e s p a d r õ e s de v i d r o s p o l i d o s , com r è f l e c t â n c i a c o n h e c i d a (0,306 a 1 , 8 3 2 ) s ã o usados p a r a r e g u l a r o f o t ô m e t r o no p r i n ci p i o de uma e x p e r i ê n c i a e após cada 25 l e i t u r a s de r e f l e c t â n cia. - 111 ABREU, A l v a r o d e P a i v a - "Considerações s o b r e o Problema do Carvão B r a s i l e i r o " , COPPE/UFRJ - J u l h o de 1977. 1 2:1 A R A ~ J O ,Luiz Antonio - " S i d e r u r g i a " , ~ d i t Ô r aF.T.D., I I BAILEY, D . R. , Costs" , - "Burdening a B l a s t Furnace 1967. f o r Minimum B l a s t Furnace , Coke Oven a n d Raw M a t e r i a l Pro- c e e d i n g s , Vol. 6 , AIME ( 1 9 5 6 ) , p g s . 15-30. 141 BARTOLOMEU, J a d i r P o r t e s , - " I n f l u ê n c i a d a V a r i a ç ã o dos T e o r e s da Cinza e Enxofre do Coque n a Produção dos A l t o s F o r n o s " , B o l e t i m da A s s o c i a ç ã o B r a s i l e i r a de M e t a i s , ABM, 1963, p g s . 357-374. 151 CHRISTMAN, R . G . , - "Use o f L i n e a r Programming f o r Combined D i s t r i b u t i o n of Ore and C o a l " , B l a s t Furnace and S t e e l P l a n t , Vol. 5 8 , n ? 2 , f e v e r e i r o de 1 9 7 0 , p g s . 112-117. 161 FABIAN, T . , - " B l a s t Furnace P r o d u c t i o n P l a n n i n g - A L i n e a r Programrning Example" , Management S c i e n c e s , v01 O c t o b e r , 196 7 , pgs 171 FLINT, R.V., . 1 4 , no 2 , . B1-B27. - " M u l t i p l e C o r ~ e l a t i o no f B l a s t Furnace Va- r i a b l e s " , B l a s t F u r n a c e , Coke oven and Raw M a t e r i a l s Pro - c e e d i n g s , v o l . 2 , AIME, 1 9 5 2 . 181 FLINT, R.V., - " E f f e c t o f Burden M a t e r i a l s and P r a c t i c e s on B l a s t Furnace Coke R a t e " , B l a s t Furnace and S t e a l P l a n t , J a n u a r y 1 9 6 2 , p a g . 47. 191 GUERRA, F . A . : P a s c h o a l , C., - MONTEIRO, M . R . F o r t e s 6 AYRES, D. "Uso da P e t r o g r a f i a no Estudo do Carvão e Coque1:' , I V ~ i m p ó s i ode Redução d a ABM, 1969. I1O1 KWASNOSKI, D . , BOUMAN, R.W., - " A p p l i c a t i o n o.f L i n e a r Programming t o D i s t r i b u t i o n of Ironmaking Raw M a t e r i a l s " , AIME Ironmaking P r o c e e d i n g s , v o l . 2 6 , 1 9 6 7 , p g s . 26-30. 1 '1 MONTEIRO, R . F . 6 OUTROS, - "Uso d a Programação L i n e a r n a O t i m i z a ç ã o de M i s t u r a s de Carvão", I11 ~ i m p ó s i oI n t e r r e g i o n a l d a 1 n d Ü s t r i a s i d e r ú r g i c a d a U.N.I.D.O., Outubro de 1973, pgs. s2-s8. 1l2 1 MONTEIRO, M.R.F., GUIMAMES, V a n d e r l e i , A. , - "A C r i s e do c a r v ã o e s e u s E f e i t o s n a Area de Produção n a U s i m i n a s " , M e t a l u r g i a ABM, v o l . 3 2 , no 225, Agosto 1 9 7 6 , p g s . 565-568. 1 1 OBANDO, F.E. Vaca, - "Sistema de Programação ~ a t e m á t i c a p a r a S i s t e m a s de Grande P o r t e " , COPPE/UFRJ , 1 9 7 7 . 1 l4 1 SCHUHMANN, J r . , REINHAR, D.T., - "Ingenieria Metalurgica", C e n t r o R e g i o n a l de Ayuda T e c n i c a (AID) , v o l . I , P r i n c i p i o s de I n g e n i e r i a , México, 1968. 1 1 SIMONNARD, M. , - " L i n e a r Programming", P r e n t i c e H a l l I n c . 1966. SOLEDADE, L.E. ção", 1 1 B a s t o s , WALKOFF, A. P e r s o n , - " C o q u e i f i c a- C . S.N. , novembro d e 1 9 7 6 . SOUZA, G u t e n b e r g , F . S . , - " P e r f i l A n a l í t i c o do C a r v ã o " , Departamento N a c i o n a l de Produção M i n e r a l , b o l e t i m no 6 , 1973. 1 1 VAN QSS, J . F . , - Noble I n c . , v o l . " M a t e r i a l s and Technology", Barnes 6 11, 1 9 7 1 , p g s 5 5 6 - 5 8 7 / 5 9 2 - 6 0 6 , Chapter 9 and Chapter 10. 1 l9 1 YANCEY, H. F. , GEER, M.R. , " C o a l P r o p e r t i e s " , S e e l e y W . Mudd S e r i e s , C o a l P r e p a r a t i o n (AIME) , 1 9 6 9 , C h a p t e r 1, pgs. 1735.