FERRAMENTA INFORMATIZADA PARA A ELABORAÇÃO DA ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS NA MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DA CENTRAL HIDRELÉTRICA DE ITAIPU BINACIONAL. J.Durán J. C. Godoi ITAIPU BINACIONAL Apoio Fidelidade: RESUMO Este trabalho descreve o modo de uso e as características técnicas de uma ferramenta informatizada que permite obter; mediante a Análise Preliminar de Riscos (APR), as Instruções de Segurança (IS) para as atividades de Manutenção Preventiva dos Equipamentos, Estruturas e Sistemas de Geração, Transmissão e Serviços Auxiliares da Central Hidrelétrica de Itaipu. PALAVRAS CHAVE Atividades Manutenção Preventiva, Acidentes de trabalho, Análise Preliminar de Risco, Instruções de Segurança, Software aplicativo INTRODUÇÃO Devido às dimensões da ITAIPU BINACIONAL (IB), as atividades de manutenção preventiva envolvem múltiplas tarefas desenvolvidas por vários grupos de trabalho em numerosos equipamentos e instalações. Para se ter uma idéia da magnitude desta tarefa, podemos dizer que existem cerca de 1.200 procedimentos técnicos, cada qual com várias atividades de manutenção, cerca de 14.000 equipamentos para se manter e 26 grupos humanos multidisciplinares participantes da execução. As atividades de manutenção de equipamentos, por sua natureza, trazem consigo a possibilidade intrínseca de que os funcionários envolvidos passam sofrer acidentes que implique na perda parcial ou total de suas capacidades laborais, até mesmo a vida. Tal fato constitui para a empresa, um considerável custo social e financeiro. Deve-se tomar uma atitude preventiva, adotando medidas que permitam atenuar, reduzir ou mesmo eliminar os riscos existentes. A gerência de riscos é uma tarefa de análise com características multidisciplinares, na qual não apenas os funcionários diretamente afetados pelo risco, mas toda a estrutura empresarial deve estar envolvida e todos assumirem sua parcela de responsabilidade nesta tarefa. Todas as atividades de Manutenção e Operação da IB são gerenciadas pelo Sistema de Operação e Manutenção (SOM) que é o método que permite a normalização, planejamento, acompanhamento, controle e avaliação de tais atividades. Na manutenção, o SOM afeta as áreas elétrica, eletrônica, mecânica, laboratório e civil. A elaboração das Instruções de Segurança (IS) faz parte do planejamento estratégico da empresa como uma ação que busca a “Avaliação das condições de trabalho e elaboração das Instruções de Segurança” Apoio Fidelidade: 2. A ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR) A Análise Preliminar de Riscos (APR) é a metodologia de trabalho adotada em pela IB. Apresentada no VI SESEP [1], nos permite obter como produto final, a partir da análise detalhada dos riscos, suas causas e efeitos, as Instruções de Segurança (IS) referentes a cada equipamento, estruturas e sistemas sujeitos aos processos de manutenção preventiva e corretiva. A APR alinha-se com a cultura da empresa, e por isso tem uma grande aceitação por parte da comunidade técnica, É adaptável às diretrizes do SOM, especificamente, as Planilhas de Inspeção e Controle (PIC), Instruções de Manutenção (IM) e Instruções de Desmontagem e Montagem (IDM) dos equipamentos, estruturas e sistemas de geração e transmissão e auxiliares da Central Hidrelétrica de Itaipu Binacional que constituem os documentos de uso obrigatório na realização das tarefas de manutenção. As Planilhas de Inspeção e Controle constituem o documento suporte para as atividades de planejamento e execução da manutenção preventiva periódica. Estabelecem “o que fazer” nos diversos equipamentos, subunidades e unidades. As Instruções de Manutenção indicam o “como fazer”. As Instruções de Desmontagem e Montagem estabelecem a seqüência de desmontagem e montagem, assim como os materiais, ferramentas e equipamentos necessários a estas atividades. O processo denominado “Análise Preliminar de Riscos” compreende várias etapas conforme se pode observar na Figura1. A primeira atividade consiste na formação de uma equipe multidisciplinar, composta por técnicos pertencentes aos órgãos de execução da manutenção (SMM.DT), Engenharia de Manutenção (SMI.DT), Engenharia de Segurança do Trabalho (RHSS.AE/AD) e um coordenador para a Sistematização da Manutenção (SMIS.DT). A equipe de trabalho deve receber um treinamento prévio num Curso Básico de Gerência de Riscos (teórico/prático), Figura 1 Etapas de la Sistemática Elaboración da APR/IS no qual se desenvolvem temas como a sensibilização, identificação de riscos e a técnica de Análise Preliminar de Riscos propriamente dita. A critério dos membros da equipe de trabalho, selecionam-se as Planilhas de Inspeção e Controle, dando maior prioridade às que contenham mais atividades de riscos e as de uso mais freqüente. Apoio Fidelidade: Nesta etapa dá-se início ao processo de elaboração propriamente dito, com a análise conjunta e detalhada de toda a PIC. Nesta, estão relacionadas todas as atividades de manutenção a serem aplicadas aos equipamentos em agrupadas segundo sua periodicidade.Nestafase,realizamseinspeçõesdecampo,nolocalondeérealizadaa manutenção do equipamento objeto da análise. Realizam-se tomadas fotográficas que apoiarão as tarefas posteriores. Também, as diversas áreas contribuem com a documentação aplicável ao tema, ou seja, desenhos, planos de manutenção, descrição de equipamentos, catálogos, experiências, Relatórios de Anomalia em Serviço (RAS), Informes de Riesgos de Accidente (IRA), normas de segurança internas e externas, legislação específica, etc. Durante a análise da PIC, registra-se em formulário próprio, os riscos inerentes a cada atividade de manutenção e aos equipamentos relativos. Analisa-se e registra-se as possíveis causas, efeitos e impactos de todos os riscos detectados, sobre as pessoas e/ou o sistema.Simultaneamente, se avalia o grau do risco. Com a informação obtida são redigidas, conjuntamente pelos membros da equipe de trabalho, as Instruções de Segurança (IS), que traduzem o que fazer para evitar ou minimizar os riscos detectados. Além das IS’s, nestas reuniões são verificadas as condições físicas dos locais de trabalho, necessidades de treinamentos específicos e outras intervenções de caráter permanente que dão origem às RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA (RS), que são registradas e encaminhadas às gerências responsáveis para que sejam executadas. As ISs, bem como o levantamento dos dados obtidos da análise da PIC, são registrados e cadastrados diretamente através de processos informatizados. Uma vez atingido o “consenso final” pelos redatores e aprovadores do documento, este é disponibilizado para uso nas manutenções e consulta de toda a comunidade técnica da IB. Estas ISs podem e devem ser aplicadas pelos executores da manutenção de forma imediata. São impressas e acompanham as Solicitações de Serviço Periódico (SSP), que é o documento utilizado para realizar tais manutenções.Contemplam as medidas de prevenção e controle de riscos aplicáveis à situação atual da Central. 3. AS INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA (IS) As INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA são parte integrante das Planilhas de Inspeção e Controle. Uma vez aprovada a IS pelos diferentes setores envolvidos durante uma manutenção preventiva, a equipe de trabalho responsável pela sua elaboração, vai até o local do serviço e verifica se sua aplicação prática corresponde às expectativas, comprovando sua eficácia e, se necessário, fazendo alterações e realimentando o sistema e revisando as IS e a PIC. Os campos da Instrução de Segurança são os seguintes: • • • • • Número revisão do documento, Data, Número de folhas; Identificação, Número de SSP e indicação da semanas, a Periodicidade; Código do SOM e o nome do equipamento em manutenção; As instruções de Segurança para cada equipamento; Espaço para anotar anormalidades, comentários, etc. Apoio Fidelidade: Nas RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA (RS) são registradas as medidas preventivas, que não podem ser atendidas de forma imediata pelos executores da manutenção e que requerem a atuação de outras áreas ou melhorias no projeto do equipamento ou no local onde está instalado. Benefícios das Instruções de Segurança • Contribuem para a redução ou atenuação dos riscos existentes na manutenção da Central, preservando a integridade física dos funcionários, equipamentos, estruturas e sistemas; • Reúnem em um só documento, a informação relativa à segurança na manutenção, é entregue aos funcionários de forma sistemática e direta, antes da execução das tarefas; • Ferramenta validada e compromissada pela participação ativa dos executores da manutenção; • Melhoram o padrão de qualidade da Manutenção; • Facilitam as auditorias das condições de segurança no trabalho; • Preservam o acervo técnico de pautas de segurança da entidade; • Permitem manter um foro de debate permanente com respeito às problemáticas dos riscos; • Aumenta o nível de confiança dos funcionários e estes transmitem esta vivência para seu ambiente; 4. CIFRAS SIGNIFICATIVAS ATUAIS DO PROGRAMA • • • • 692 Documentos concluídos (80%) - 60 Padrões de Riscos detectados. 440 Causas de acidentes determinadas - 380 Instruções de Segurança. 220 Recomendações de Segurança -15 Cursos ministrados. 250 Funcionários treinados – 25 Equipes de Trabalho constituídas. 5. A FERRAMENTA INFORMATIZADA ADOTADA 5.1 Antecedentes Considerando-se a quantidade de informações a serem processadas, tomou-se a decisão de agregar à metodologia de obtenção das ISs um aplicativo informatizado que permitisse incorporar, processar e armazenar tanto os dados como as informações. Também deveria permitir a emissão da documentação em formato adequado e torná-los disponíveis aos usuários finais. Devido às características próprias e pelo caráter binacional da empresa, devemos nos ater às respectivas regulamentações. A Norma Regulamentadora NR 10, nos indica que devemos possuir um prontuário no qual se incluam os procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde implantadas e relacionadas à NR-10 e a descrição das medidas de controle [2]. Empresas do setor elétrico brasileiro já iniciaram o processo de informatização de sua gestão de segurança ou parte dos mesmos. Assim, podemos citar como a CPFL ENERGIA implantou um sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional. Utiliza-se o método de avaliação de riscos ocupacionais e sua sistemática é desenvolvida mediante uma ferramenta informatizada de análise disponível na intranet da empresa[3]. Apoio Fidelidade: A ITAIPU BINACIONAL conta com vários sistemas e aplicativos que colaboram na gestão de prevenção dos acidentes. Alguma decorrentes da implantação da NR-10 e outros anteriores a esta. Citamos como exemplo no âmbito da Superintendência de Manutenção, o Sistema de Relatórios de Anomalia em Serviço (RAS), um aplicativo que permite que sejam registradas em um bando de dados as informações relativas a acidentes ocorridos e gerar medidas de prevenção para evitar que se repitam no futuro [4]. A literatura especializada nos recomenda que os riscos devem ser controlados de forma sistemática e repetitiva e isto nos indica a obrigação de coletar muitos dados. Também recomenda registrar os dados de forma estruturada de tal modo que permita constituir um histórico técnico e administrativo[5]. A partir da disponibilidade massiva de hardware e software podemos concluir que é possível, a baixo custo, dispor de sistemas próprios dedicados a solucionar problemas determinados, oferecendo eficiência na elaboração da APR e redação das ISs. 5.2 Descritivo Funcional Dentre as características desejadas do Aplicativo destacam- se o fácil acesso, e facilidade de manutenção local com capacidade de revisar e adaptar suas rotinas aos novos desafios surgidos, bem como baixo custo de produção, formação de uma base de dados para o armazenamento das informações e possibilidade de reutilização das informações armazenadas. O aplicativo denominado APRISCOS é constituído por três módulos funcionais, conforme esquematizado na Figura 2 Figura 2: Esquema simplificado módulos funcionais APRISCOS 5.2.1 Módulo 1: Inclusão de Dados Neste módulo são incluídos os dados coletados em reuniões específicas, distinguindo-se dados representativos da atividade de manutenção, como os procedimentos técnicos considerados, os equipamentos envolvidos e o momento em que é realizado o trabalho de manutenção. Esta Apoio Fidelidade: inclusão se dá pela subrotina Cadastro de APRs, que constitui a chave inicial do processo de constituição de uma nova APR/IS. Inclusão de dados dos dados básicos referentes à análise de risco propriamente dita, ou seja, que risco está associado a uma determinada atividade de manutenção. Nesta etapa se visualiza qual é o Risco, o mesmo é diagnosticado e incluído na base de dados. Também se determinam quais são suas Causas e seus Efeitos sobre as pessoas e equipamentos. Todo este processo é realizado em reunião conjunta com a equipe de trabalho multidisciplinar e a redação sendo acordada e realizada online ( interface do Apriscos) Para cada uma das inclusões existe um conjunto ordenado (Risco, Causas e Efeitos) que são armazenados na base de dados permitindo futura reutilização como modelo para outras APRs, por parte de todos os grupos de redatores. Inclusão das medidas preventivas de Segurança. São, da mesma forma, redigidas em conjunto e incluídas online as medidas preventivas pertinentes a cada caso. Para isto se utiliza a subrotina Instruções de Segurança. Através da subrotina de inclusão denominada Composição de APRs, é montada toda a informação relativa à identificação, diagnóstico do risco e suas medidas preventivas. Associa-se à informação e esta relação fica armazenada no banco de dados para posterior utilização em situações similares. Ou seja, se u outro grupo de trabalho detecta um risco similar a um já presente no banco de dados pode utilizar esta relação tal como esta cadastrada ou modificar suas partes conforme desejar. A cada nova atividade de manutenção analisada, repete-se o procedimento descrito anteriormente, chegando-se ao final do processo de análise com a APR já cadastrada e as Instruções e Recomendações de Manutenção já prontas para serem emitidas. Como ilustração, incluímos na Figura 3 a Tela Inicial da FERRAMENTA INFORMATIZADA APRISCOS, onde aparecem as guias para as diferentes subrotinas. Figura 3: Tela inicial FERRAMENTA INFORMATIZADA APRISCOS. Apoio Fidelidade: 5.2.2 Módulo 2: Processo , Gestão, documentação e apoio Este módulo inclui, entre outras, subrotinas que permitem acessar o cadastro completo dos equipamentos da Central Hidrelétrica de IB (Manual G04), registrar as revisões dos documentos (Revisão de APR), imprimir a capa e folha de apresentação (Emite Carátula). 5.2.3 Módulo 3:Emissão de Relatórios Uma vez concluída a análise das atividades de manutenção e a inclusão das informações relativas aos riscos, processa-se a informação mediante: ¾ Emite APR – através desta subrotina se obtém um relatório em formato preestabelecido e que contém toda a Análise Preliminar de Riscos desenvolvido nas sucessivas reuniões de análise e consenso conforme já dito. Pode-se dizer que este relatório consiste na “memória de cálculo” da tarefa de análise de risco. ¾ Emite IS - com esta função do Aplicativo se obtém o relatório que contém as medidas preventivas que colaboram na redução dos acidentes. Conforme já discutido, é este relatório o documento fim do processo de análise e constitui a “Instrução de Segurança”(IS), que será armazenada nos servidores do sistema corporativo para que sejam aos documentos de operacionalização da manutenção. ¾ Emite RS – descrição análoga às IS (item anterior) para as Recomendações de Segurança (RS). A diferença é que as RSs não são armazenadas nos servidores mas, encaminhadas aos gerentes responsáveis pelas áreas e locais aos quais fazem referência. 5.3 Características Técnicas O aplicativo APRISCOS (Sistema de gerenciamento da Análise Preliminar de Riscos) é um aplicativo desenvolvido em linguagem de quarta geração Centura/SqlWindows [6] distribuído pela empresa GUPTA. Utiliza a arquitetura cliente-servidor e, atualmente utiliza o banco de dados Oracle corporativo. Na versão mono-usuário utiliza o sistema gerenciador de banco de dados nativo da GUPTA, SqlBase. O aplicativo não exige grande capacidade de hardware, podendo rodar em quase todos os equipamentos disponíveis. Apesar dos dados serem proporcionais à quantidade de documentos a serem processados, a arquitetura do sistema permite uma grande reutilização dos dados já cadastrados. Para o sistema utilizado pela ITAIPU BINACIONAL na versão mono-usuário, possui um total de 700 APRs cadastradas, cerca de 10.000 itens de Apr, ocupando pouco mais de 70 Mb de espaço de armazenamento. A figura 4 apresenta o modelo de dados esquemático contendo os elementos básicos que constituem a análise de Risco, relacionado-os segundo as regras de negócio apropriadas. Apoio Fidelidade: Figura 4: Modelo de dados APRISCOS. Em linhas gerais, as APRs são compostas por itens de risco, os quais se relacionam com suas causas e efeitos. Os itens de risco estão relacionados também com os equipamentos em manutenção. Os riscos, causas, efeitos, instruções de segurança, recomendações de segurança estão representados por tabelas que se relacionam e constituem as entidades principais. Em sua versão atual, devido ao grande volume de APRs desenvolvidas e a desenvolver, utilizase um banco de dados corporativo Oracle Multiusuário, o que permite a utilização dos dados por várias equipes de forma simultânea. 6. CONCLUSÕES A Ferramenta Informatizada que foi apresentada neste trabalho significou um valioso aporte para otimizar os serviços de elaboração de Análise Preliminar de Risco; tem reduzido os tempos de elaboração desta tarefa de maneira significativa, possibilitando que diversos grupos adotem terminologias comuns para referir-se ao mesmo tipo de risco, suas causas, efeitos e respectivas medidas preventivas. Possibilita guardar e reaproveitar sistematicamente a experiência dos grupos de elaboração. Permite padronizar os riscos de acidentes detectados e as posterior reutilização constituindo assim, uma ampla memória da gestão de Prevenção de Acidentes na Itaipu Binacional. Por último, não se pode deixar de mencionar que uma gestão eficiente na prevenção traz consigo uma redução na taxa de acidentes de trabalho, que é o principal objetivo desta contribuição técnica. Apoio Fidelidade: 7. BIBLIOGRAFÍA [1] VI SESEP – CIGRE / V SEMINARIO TÉCNICO – U.I.A. (2004: Paraguay) Duran, Javier/ Garayo, Pablo. INSTRUCCIONES DE SEGURIDAD PARA EL MANTENIMIENTO DE EQUIPOS DE LA ITAIPU BINACIONAL Contribución Técnica. [2] NR-10 Norma Regulamentadora. Seguranca em Instalacoes e Servicos em Eletricidade. Portaria MTE No 598, de 07/12/2004 del Ministerio doTrabalho e Emprego do Brasil. [3] SEMINARIO NACIONAL DE SEGURIDAD Y SALUD EN EL SECTOR ELECTRICO BRASILERO(4º: 2004: Brasil) De Miranda Junior, Luiz Carlos. Contribución Técnica. Gestión de los Riesgos Ocupacionales. [4] RAS. Reporte de anomalía en Servicio Itaipu Binacional - Aplicativo disponible en la INTRANET ITAIPU BINACIONAL. [5] Saliba, Tuffi Messias. Manual Práctico de higiene ocupacional y PPRA. Evaluación y Control de Riesgos ambientales Editora LTR.San Pablo.2006. [6] GUPTA TECHNOLOGIES. Building Applications with SQLWindows. www.guptaworlwide.com. Apoio Fidelidade: