Prof. Manuel A Rendón M Pode-se determinar o número de luminárias necessárias para determinado iluminamento: ◦ Pela carga mínima exigida por normas (aproximação de referência); ◦ Método dos Lúmens; ◦ Método ponto por ponto Baseia-se no fluxo médio de luz numa área NBR5413, Tabela 5.1 níveis recomendados para iluminação de interiores; Tabela 5.1 (a) Três faixas: A, B, C; cada uma com três grupos de iluminâncias, segundo a atividade; Tabela 5.1(b) Escolher peso da Tarefa e somar valores: ◦ Quando for -2 ou -3, iluminância mais baixa do grupo Tabela 5.1 (a); ◦ Quando for +2 ou +3 iluminância superior do grupo Tabela 5.1 (a); ◦ Nos outros casos, o valor médio Tabela 5.1 (a); Oficina de inspeção de aparelhos de TV: ◦ Ocupada por pessoas de menos de 40 anos ◦ A velocidade e a precisão são importantes ◦ A refletância do fundo da tarefa é de 80%. Tabela 5.1 Atividade: Escritório – desenho de engenharia e arquitetura Iluminância Média 1000 lux Somatório dos pesos Tabela 5.1(b): ◦ ◦ ◦ ◦ Idade = -1 Velocidade e precisão = 0 Refletância do fundo da tarefa = -1 Total = -2 Tabela 5.1 (a): ◦ Faixa B – Área de trabalho ◦ Tarefas com requisitos especiais ◦ (-2) Iluminância mais baixa do grupo 1.000 lux Escolha da Luminária ◦ Objetivo da instalação (comercial, industrial, domiciliar, etc.), ◦ Fatores econômicos; ◦ Razões de decoração ◦ Facilidade de manutenção; Deve-se consultar o catálogo do fabricante Relaciona as dimensões do recinto, comprimento, largura e altura de montagem, de acordo com o tipo de iluminação (direta, semidireta, indireta e semi-direta); k cl hm c l c: comprimento do local; l: largura do local; hm: altura de montagem da luminária (distância da fonte de luz ao plano de trabalho); Tabela 5.2 De posse do índice local, pode-se achar o coeficiente de utilização u; Relaciona o fluxo luminoso inicial emitido pela luminária (fluxo total) e o fluxo recebido no plano de trabalho (fluxo útil); Depende das dimensões do local, da cor do teto, das paredes e do acabamento das luminárias; Exemplo: A refletância 571 significa que: ◦ O teto tem superfície clara; ◦ A parede é branca; ◦ O piso é escuro. Índice Reflexão Significado 1 10% Superfície escura 3 30% Superfície média 5 50% Superfície clara 7 70% Superfície branca Relaciona o fluxo emitido no fim do período de manutenção da luminária e o fluxo inicial da mesma; Quanto melhor a manutenção (limpeza e substituições mais freqüentes), mais alto será o d, porém mais dispendioso; Período de Manutenção (h) Tipo de Ambiente 2.500 5.000 7.500 Limpo 0,95 0,91 0,88 Normal 0,91 0,85 0,80 Sujo 0,80 0,66 0,57 Cálculo número de luminárias para determinado iluminamento. SE ud F Fluxo luminoso total [lm]; S E u d n j área do recinto, [m2]; nível de iluminamento, [lx]; fator de utilização; fator de depreciação; número de luminárias; fluxo por luminária, [lm]. n F j Oficina Ex.1 de 10,50m x 42m, pé-direito 4,60m. Inspeção de aparelhos de TV, em mesas de 1,0m de altura (luminárias a 2,8m acima das mesas). Deseja-se luminárias industriais, com 4 fluorescentes 32W /127V. Teto branco, paredes e pisos escuros. d=0,70 1 – Iluminância: 1.000 lux (Exemplo 1). 2 – Luminária:TMS 500 RA 500–Tabela 5.5 K 3-Índice local: k 42 10,50 3 2,8 42 10,50 4 – Refletância: 711 (teto branco,paredes e pisos escuros) 5 – Coeficiente de Utilização u=0,76 (Tab 5.2 K) 6 – Fator de depreciação d=0,70 S E 10,50 42 1000 828.947lumens ud 0,70 0,76 n Lumens por luminária j 4 2950 11800lumens 828947 70luminárias 11800 Espaçamento máximo entre luminárias Fig.5.25: 0,9 3,80 3,42m Espaço entre luminárias é dobro distância entre luminária e parede. Baseia-se na quantidade de luz que incidirá em determinado ponto da área; Distribuição da luz de diferentes fontes; Tipos de fonte: ◦ ◦ ◦ ◦ Puntiforme Linear Infinita Superficial de área infinita Feixe paralelo de luz Exemplo: Lâmpada incandescente isolada dentro de um globo. O iluminamento é inversamente proporcional ao quadrado da distância Exemplo: Fileira de fluorescentes ou uma fluorescente a curta distância. O iluminamento é inversamente proporcional à distância Exemplo: Grande painel luminoso ou teto iluminado por luz totalmente indireta. O iluminamento não varia com a distância Exemplo: Fonte puntiforme em refletor parabólico (teórico, dimensões infinitas). O iluminamento não varia com a distância I q E p 2 cos q (horizontal) D I q E p 2 senq (vertical) D Ep I(q) D q h d I q cos 3 q E p (na horizontal) h2 I q sen 3q E p (na vertical) d2 Iluminamento no ponto P [lx]; Intensidade luminosa na dir. de P [cd]; Distância da fonte ao ponto P [m]; Ângulo entre a vertical e D; Altura da fonte à sup. receptora [m]; Distância de P à vertical [m]. Galpão industrial, calcular o iluminamento em P na horizontal, iluminado por quatro fontes A, B, C e D. Distâncias no plano horizontal: d A 0 m (sob a vertical) dB 3 m dC 2 m d D 32 22 3,6 m As fontes A, B, C e D estão a h=6m de altura. As luminárias são de vapor de mercúrio, de 400W, com fluxo de 20.500 lm Das Fig. 5.31 (a), (b), (c), (d), tiramos os ângulos q e os cos3(q): q A 0o cos3 q A 1 q B 28o cos3 q B 0,68 q C 18o cos3 q C 0,84 q D 32o cos3 q D 0,60 Com esses ângulos na curva CDL I q A 208 20,5 4.264 cd I q B 200 20,5 4.100 cd I q C 205 20,5 4.202 cd I q D 193 20,5 3.956 cd Obs.: Multiplica-se por 20,5 porque a curva é para 1.000 lm I q cos3 q E P h2 As luminárias estão a h=6m de altura em relação ao piso E1 118,4 lx E2 77,4 lx E3 98,0 lx E4 65,9 lx Total 359,7 lx