Gestão de Comunicação
Assessoria de Promoção e Inteligência Competitiva
Monitoramento das Notícias da UNISUL
Dia 02 de julho de 2015
JORNAIS
Jornal: Notícias do Dia
Data: 02/07/2015
Editoria: Coluna – Yula Jorge
Página: 18
Jornal: Diário do Sul
Data: 02/07/15
Editoria: Geral
Página: 04
TELEVISÃO
Veículo: Unisul TV
Data: 02/07/2015 – quinta-feira
Hora: 18h
Assunto: Pronatec na Unisul.
Entrevistado: professor Paulo Barrios (Gerência de Prospecção Mercadológica, Unisul
- Tubarão)
Entrevistador: Arilton
RÁDIO
Veículo: Rádio Cruz de Malta
Data: 02/07/2015 - quinta-feira
Hora: 16h
Assunto: Pronatec na Unisul.
Entrevistado: professor Paulo Barrios (Gerência de Prospecção Mercadológica, Unisul
- Tubarão)
Entrevistador: Bruno
Veículo: Rádio SC
Data: 02/07/2015 - quarta-feira
Hora: 18h
Assunto: Pronatec na Unisul.
Entrevistado: professor Paulo Barrios (Gerência de Prospecção Mercadológica, Unisul
- Tubarão)
Entrevistador: Arilton
SITES
Veículo: Site Adjori SC
Data: 02/07/2015
Link: http://www.adjorisc.com.br/jornais/palhocense/on-line/esporte/festival-de-nataco-lota-complexo-aquatico-da-unisul-1.1578461#.VZWF0flViko
Festival de natação lota Complexo Aquático da Unisul
Cerca de 400 crianças de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul participaram do II
Festival Mirim Petiz de Natação 2015, no Complexo Aquático da Unisul, na Pedra
Branca. A competição, realizada nos dias 27 e 28 de junho, contou com 10 alunos da
pré-equipe do Complexo Aquático. O festival premia o clube que apresentar o melhor
desfile. Nessa edição, o Clube Caça e Tiro, de Lages, levou o troféu. Também foram
coletados 400 quilos de doações das famílias dos jovens atletas para serem distribuídas
em instituições de caridade.
A pré-equipe do Complexo Aquático iniciou a participação em competições e festivais
em 2015. Nessa edição, três atletas conquistaram medalhas: Laura Hammes, Tayna
Laemb e Vinicius Cruz saíram do festival com três medalhas cada.
Apesar do festival reunir crianças, para alguns pais e clubes, o treinamento da natação
tem um viés competitivo. “Acompanho meu filho Matheus, de 11 anos, desde a
categoria Mirim (7 anos). Agora, estamos perseguindo índices que o classifiquem para o
Campeonato Brasileiro”, diz Michele Muchau, de São Bento do Sul. Matheus, por sua
vez, revela que treina todos os dias, duas horas por dia. “Gosto de nadar na Unisul
porque tenho muita resistência e na piscina de 50 metros levo vantagem”, argumenta.
Os gaúchos do Grêmio Náutico União (GNU), de Porto Alegre, vieram em 58 atletas
para a competição. Um dos técnicos que os acompanhou a delegação foi Fabio Lima.
“A gurizada e os pais adoram vir competir na Unisul”, afirma. O trabalho do GNU com
as categorias Mirim e Petiz tem foco competitivo. “Mesmo sendo crianças, o
treinamento é levado a sério. É claro que tem um pouco de brincadeiras, mas a categoria
Mirim pedimos que treinem no mínimo três vezes por semana. Já, na Petiz, os treinos
são diários”, explica.
Veículo: Site JI News
Data: 01/07/2015
Link: http://jinews.com.br/home/ver.php?id=261983
Alunos de jornalismo oferecem media training a artistas
O DivulgArte será organizado e apresentado pelos acadêmicos de Comunicação Social
da Unisul, na noite do dia 6/7
A turma do 7º semestre de Jornalismo da Unisul campus Tubarão está oferecendo um
curso de media training gratuito aos artistas da região. A primeira edição do
Divulg’Arte abordará “Como posso divulgar (melhor) o meu trabalho”. O evento será
no Centro Municipal de Cultura de Tubarão na segunda-feira, dia 6 de julho, às 19h30.
A iniciativa partiu da disciplina de Jornalismo Cultural, ministrada pelo professor
Willian Maximo. Durante o semestre, foram realizados seis workshops: de literatura,
música, teatro e expressão corporal, dança, artes plásticas e design thinking. Cada um
foi ministrado por um profissional especializado da área, com o intuito de fazer o
acadêmico pensar pelo lado do artista.
“Acredito que toda a forma inovadora de ensino contribui para o aprendizado do aluno,
ainda mais, quando o enfoque é cultura, que os acadêmicos vivem na prática a produção
e realização da cultura em sua região”, afirma o coordenador do curso de Comunicação
Social, professor Mario Abel Bressan Junior. A partir deste conhecimento, agora será a
vez deles mostrarem para os artistas como entender e usar a mídia ao seu favor.
O objetivo do evento é compartilhar as melhores estratégias e práticas de comunicação,
voltadas para o rádio, televisão, jornal, assessoria de comunicação e para as mídias
sociais. “O Divulg’Arte, cujo nome e organização foi feito pelos estudantes, possibilita
a prática dos conteúdos apreendidos - dentro e fora da sala de aula, mas, sobretudo,
preenche uma importante lacuna na área da divulgação das atividades culturais, a partir
da interação e a capacitação de quem faz e quem divulga as artes e a cultura local”,
afirma o professor Willian.
Veículo: Site Osasco SP
Data: 01/07/2015
Link: http://www.osasco.sp.gov.br/InternaNot.aspx?id=10127
Itapeva/Osasco enfrenta Yoka nesta quinta-feira (02), em
Guaratinguetá
Itapeva/Osasco e Yoka/Unisul fazem nesta quinta-feira (02/07), às 20 horas, no Ginásio
do Itaguara Country Clube a segunda e decisiva partida do playoff da segunda fase da
Liga Paulista de Futsal.
Na primeira partida deu Itapeva/Osasco por 3 a 2, em Itapeva, e a equipe comandada
pelo técnico Valmir de Souza agora joga pelo empate.
Apesar da reversão da vantagem, que agora é de Itpapeva/Osasco, Valmir de Souza
espera que a equipe pressione o adversário. “Se eu jogar pelo empate eu perco. Vamos
jogar para vencer e sabemos que a equipe do Yoka usará o fator torcida e quadra a seu
favor”, comentou Valmir.
O único desfalque de Itapeva/Osasco é o fixo Willian, que cumpre suspensão.
Veículo: Site ND Online
Data: 02/07/2015
Link: http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/266676-unisul-pedra-brancaoferece-curso-tecnico-gratuito-por-meio-do-pronatec.html
Unisul Pedra Branca oferece curso técnico gratuito por meio do Pronatec
Gerência de saúde Até amanhã estão abertas as inscrições na Unisul para cursos
técnicos gratuitos do Pronatec. Por meio do Sisutec (Sistema de Seleção Unificada da
Educação Profissional e Tecnológica) [...] Veja mais em:
http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/266676-unisul-pedra-branca-oferece-cursotecnico-gratuito-por-meio-do-pronatec.html.
Veículo: Site Edaqui
Data: 01/07/2015
Link: http://www.edaqui.com.br/noticias/detalhes/equipe-da-apan-fme-indaialconquista-23-medalhas-no-ii-estadual-mirim-petiz-de-natacao/
Equipe da Apan/FME Indaial conquista 23 medalhas no II Estadual
Mirim/Petiz de Natação
A equipe de natação da Associação de Pais e Amigos da Natação (Apan)
Indaial/Fundação Municipal de Esportes (FME) participou nos dias 27 e 28 de junho do
II Estadual Mirim/Petiz de Natação (atletas de 8 a 12 anos), realizado na cidade de
Palhoça, na piscina do Complexo Aquático Unisul/Pedras Brancas. A competição
contou com a participação de 19 equipes e 369 atletas do estado de Santa Catarina.
A equipe de Indaial participou com 12 atletas: Ana Luísa Leal Ramos, Bruna Imme,
Gabriel Augusto Buse, Gabriel Augusto Dalago, Gustavo Henrique Kopp, Gustavo
Rodrigues Elias, Maria Antônia Marcon, Maria Eduarda Boaventura, Renata Júlia
Schwambach, Sidnei Redel Júnior, Vinícius Klock e Yasmin Pereira. Foram
conquistadas 23 medalhas, sendo nove de ouro, nove de prata e cinco de bronze.
Confira os atletas indaialenses com suas classificações:
- Ana Luísa Leal Ramos (ouro nos 200 metros peito, ouro nos 50 metros peito, ouro nos
400 metros livre e ouro nos 100 metros peito);
- Renata Júlia Schwambach (ouro nos 50 metros costas, ouro nos 200 metros medley,
prata nos 200 metros costas e prata nos 100 metros costas);
- Gustavo Rodrigues Elias (ouro nos 200 metros peito, ouro nos 100 metros peito, prata
nos 50 metros peito e prata nos 100 metros livre);
- Sidnei Redel Júnior (ouro nos 400 metros livre);
- Bruna Imme (prata nos 800 metros livre);
- Vinícius Klock (bronze nos 200 metros medley, prata 50 metros peito e bronze nos 50
metros borboleta);
- Gustavo Henrique Kopp (prata nos 200 metros costas);
- Maria Eduarda Boaventura (bronze nos 100 metros borboleta);
- Yasmin Pereira (bronze nos 200 metros medley);
- Revezamento 04 x 50 metros livre feminino (prata com as atletas Bruna Imme, Renata
Júlia Schwambach, Maria Eduarda Boaventura e Ana Luísa Leal Ramos);
- Revezamento 04 x 50 metros medley feminino (prata com as atletas Bruna Imme, Ana
Luísa Leal Ramos, Renata Júlia Schwambach e Maria Antônia Marcon);
- Revezamento 04 x 50 metros medley masculino (bronze com os atletas Gabriel
Augusto Dalago/ Gustavo Rodrigues Elias/ Gabriel Henrique Kopp e Gabriel Augusto
Buse).
A equipe de Indaial conquistou a 5ª colocação geral na pontuação, com 316 pontos, e a
4ª colocação no quadro geral de medalhas. Na categoria petiz, a equipe ficou com o 3º
lugar, e na categoria mirim, com o 10º lugar. A maioria dos atletas foram alunos do
Programa Educar Pelo Esporte (Pepe), da Administração Municipal.
Veículo: Site Futsal em Pauta
Data: 02/07/2015
Link: http://futsalempauta.com.br/apesar-da-vantagem-itapevaosasco-encara-yoka-deolho-na-vitoria/
Apesar da vantagem, Itapeva/Osasco encara o Yoka de olho na vitória
Itapeva/Osasco e Yoka/Unisul/Martins Lara fazem nesta quinta-feira (2), às 20h, no
Ginásio do Itaguara Country Clube, em Guaratinguetá (Vale do Paraíba), a última e
decisiva partida do playoff da segunda fase da Liga Paulista de Futsal.
No primeiro encontro, em Itapeva (Interior do Estado), os donos da casa venceram pela
contagem de 3 x 2, e agora, a equipe comandada pelo técnico Valmir de Souza agora
joga pelo empate. Mas para este compromisso, o único desfalque de Itapeva/Osasco é o
fixo Willian, que cumpre suspensão.
Apesar da reversão da vantagem, que agora é de Itapeva/Osasco, Valmir de Souza
espera que a equipe pressione o adversário. “Se eu jogar pelo empate eu perco. Vamos
jogar para vencer e sabemos que a equipe do Yoka vai usar o fator torcida e quadra a
seu favor”, comentou Valmir.
Veículo: Site Hashtag Notícias
Data: 01/07/2015
Link: http://www.hashtagnoticias.com.br/noticia/2015/07/campanha-do-agasalho-iradistribuir-roupas-na-sexta-feira-dia-3/
CAMPANHA DO AGASALHO IRÁ DISTRIBUIR ROUPAS NA SEXTA-FEIRA,
DIA 3
Com a chegada do inverno, a demanda por roupas mais quentes e calçados aumenta
com as temperaturas baixas e chuva.
No intuito de combater o frio com solidariedade, a Fundação Irmã Vera irá promover
nesta sexta-feira, dia 3, a partir das 14h, uma tarde de doações, com a distribuição de
roupas e calçados à comunidade, através das peças recebidas das campanhas do Sesc e
da Unisul, elaborada pelos alunos do curso de jornalismo, em parceria com a Rádio
Difusora.
A distribuição será aberta ao público e as pessoas poderão selecionar as peças desejadas.
A entrada será por grupos e dependendo o número de pessoas, serão distribuídas senhas.
A doação será lançada nessa tarde, porém, ficará aberta ao público enquanto durarem as
peças.
Veículo: Site Adjori SC
Data: 02/07/2015
Link: http://www.adjorisc.com.br/jornais/palhocense/on-line/cotidiano/drogas-do-simao-n-o-1.1578670#.VZWb3_lViko
Drogas, do sim ao não
Em referência ao Dia Internacional de Combate às Drogas, celebrado em 26 de junho, o
Palavra Palhocense faz uma reflexão sobre este problema social
Os relatórios policiais noticiam, em um período de 72 horas: venda de ecstasy em
Palhoça, 45 comprimidos são apreendidos e três homens são detidos. Mulher confessa
que guardava entorpecentes no Passa Vinte e PM encontra 280 gramas de maconha e
100 gramas de cocaína em sua residência. Na Ponte do Imaruim, 3,7kg de maconha são
encontrados com adolescente de 14 anos. No Frei Damião, policiais localizam 92 pedras
de crack, 33 petecas de cocaína e 52 tabletes de maconha escondidos em uma
construção. Flagrantes do tráfico que refletem uma realidade perturbadora: a epidemia
das drogas em Palhoça. Realidade que vem sendo combatida de várias formas, e
traremos nas próximas linhas uma pequena amostra deste trabalho, para marcar o Dia
Internacional do Combate às Drogas, celebrado na última sexta-feira, dia 26 de junho.
Realidade que César Augusto Zalasko, de 30 anos, viveu na pele.
César tinha tudo para ser um cidadão exemplar. Foi criado em um ambiente amoroso,
em uma família estruturada, que proporcionou toda a educação que um filho possa
exigir. Mas foi derrotado pelo álcool e pelas drogas. “Minha história não é diferente de
nenhuma outra aqui de dentro. Costumo pensar que o circo é o mesmo, só muda o
palhaço. Estou aqui já vai fazer nove meses. Morei na rua. Tenho família, minha família
me educou quando era pequeno, mas por escolhas erradas, não soube aproveitar as
oportunidades que eu tive. Então, eu fui para a rua”, conta César, que foi buscar ajuda
na Comunidade Terapêutica El Shaddai, na Pinheira. Mas até despertar para a
necessidade de procurar por apoio institucional para abandonar o vício, passou por
muito sofrimento. “Toda esta desgraça que a droga proporciona eu passei, todos os
irmãos passaram, todos têm um fundo de poço, e eu também tive. Fiquei seis meses sem
dar notícias à minha família. Levei o meu pai e a minha mãe a uma tristeza que
nenhuma família gostaria de sentir, por não saber onde está o filho, não saber se está
bem. Durante seis meses dei esse desgosto para eles. Acabei sendo preso”, relembra, e
só aí os familiares tiveram notícias do seu paradeiro.
César foi preso justamente por tráfico de drogas. Na prisão, encontrou a religião. A
busca pela espiritualidade trouxe ânimo para recomeçar. Trouxe também a fé de que
conseguiria “sair do buraco” e se reinserir à sociedade. “Por um determinado tempo da
minha vida, não trabalhei, virei um vagabundo. Fiz tudo aquilo que a sociedade
abomina. Condenei a própria sociedade na qual hoje tento me reinserir, porque eu
preciso. Não gosto de pensar no que eu fiz, porque fiz muita coisa ruim, foi deprimente
a minha vida por um período. Foi uma passagem da minha vida que não tem como
esquecer, pessoas que eu magoei, que eu prejudiquei; pessoas que me amam e que hoje
têm um pé atrás comigo, em função dessas atitudes que eu tive. Hoje eu não quero mais,
não retorno a fazer nada daquilo. É difícil, mas aos poucos a gente vai reconhecendo
que precisa de ajuda, que tem que mudar, que tem que ser uma pessoa diferente”,
descreve.
A voz fica embargada pela emoção quando fala do amor imenso que sente pela esposa.
E é por este amor, pelo amor dos pais, pela esperança no futuro, que ele segue em
frente, fazendo planos. César quer voltar a estudar. Pretende terminar o segundo grau e
fazer faculdade de Educação Física. São planos concretos e não sonhos intangíveis.
Aprendeu a ter os pés no chão, a correr atrás dos objetivos para reconstruir a vida. E a
comunidade terapêutica ajudou demais nesse processo. “É um lugar que recupera muitas
pessoas, ajuda muito. A gente sempre procura ter uma mente aberta para acolher as
pessoas que vêm de fora, para que elas tenham uma visão de recuperação, uma
recuperação que vem de dentro para fora. Se tu não mudar o teu interior, o teu exterior
vai ser só uma máscara, um sepulcro caiado, aquilo que por fora é bonitinho, mas por
dentro é podre”, reflete.
E os planos de trabalhar com educação física não são obra do acaso. Na El Shaddai, o
esporte é usado como uma ferramenta educativa e terapêutica. Os dependentes químicos
têm aulas de jiu-jitsu, com o mestre Rocha, de Florianópolis, discípulo da prestigiada
escola De la Riva, e de taekwondo, com o mestre Vanderlei Santana. “A gente vem de
um mundo totalmente desregrado, sem perspectiva de vida nenhuma, e para a gente,
poder ver o esporte como uma porta aberta para uma nova vida, às vezes é difícil, mas
quando a gente dá o primeiro passo, e começa a admitir diariamente que realmente
precisamos de ajuda, que precisa ser uma pessoa nova, precisa largar velhos hábitos,
precisa interagir com a sociedade, a gente começa a perceber que o esporte, a música, o
estudo, tudo isso faz parte da recuperação e aí sim a gente começa a perceber que ao
nosso redor tem pessoas que querem nos abraçar, que querem nos ajudar e dar o melhor
para a gente”, avalia. “Sair deste mundo da droga, se recuperar, ser uma pessoa melhor,
constituir uma família, ter filhos, tudo isso é possível, desde que a gente aceite e consiga
enxergar que Deus dá oportunidade, mas a gente tem que ter atitude de abraçar essa
oportunidade, e ver essa oportunidade como se fosse a última, pra poder as coisas darem
certo”, pondera.
Esporte como terapia
Mestre Vanderlei trabalha há dois anos com os recuperandos da El Shaddai. Ele avalia
que o esporte é essencial na recuperação de dependentes químicos. “Primeiro, o
condicionamento físico estimula muito eles, o alongamento ajuda na circulação
sanguínea, traz um bem-estar, uma melhor coordenação, um melhor raciocínio.
Trabalho essa área, não trabalho a parte de luta. A gente trabalha técnica, mas não
trabalha o confronto. E trabalho os dois lados, porque não adianta só o corpo estar bom,
o espírito tem que estar em paz”, comenta o professor, que também dá palestras com
reflexões bíblicas aos internos.
A El Shaddai não levanta a bandeira de nenhuma religião específica, mas trilha o
caminho da espiritualidade. Isso faz parte do tratamento a que os 25 residentes atuais (a
capacidade total é para 28) se submetem na comunidade terapêutica. O tratamento é
dividido em três partes: seis meses de desintoxicação, três meses de interiorização e
outros três de prevenção à recaída.
Os internos também auxiliam na manutenção da instituição, têm reuniões com assistente
social e psicólogo e são doutrinados segundo os 12 passos dos narcóticos anônimos.
Eles formaram até uma banda de música. Assim como o tatame, é um momento para
relaxar e esvaziar a mente. “O Vanderlei faz um trabalho bom, o esporte ajuda um
monte na desintoxicação, libera estresse, adrenalina, já fica tudo ali”, comenta o
coordenador da instituição, Luiz Roberto Coelho. “Na verdade, eles não ficam parados
em nenhum instante. Afinal, mente vazia... (é a ‘oficina do diabo’, traz o dito popular).”
A comunidade terapêutica é mantida por doações. Os próprios internos participam de
campanhas para tentar arrecadar alimentos, uma vez por mês. Quem quiser maiores
informações sobre o trabalho da instituição pode enviar e-mail para
[email protected] ou ligar para o número 3015-4838.
Cerene
Em outra comunidade terapêutica da região Sul de Palhoça, o Centro de Recuperação
Nova Esperança (Cerene), os dependentes químicos também passam por uma série de
atividades, como as terapias lúdicas, onde realizam trabalhos artesanais. E desde janeiro
deste ano, uma parceria com a escola LBK Ensino Profissional, através dos Fundos para
Infância e Adolescência (FIA), tem levado aulas de informática até os adolescentes
atendidos pela instituição.
Com os recursos (R$ 15 mil) oriundos do fundo federal, a direção conseguiu adquirir
seis notebooks, e todas as sextas-feiras os adolescentes vão até a biblioteca para as aulas
de informática. Os professores Luis Patarra e Lucas Rocha ensinam noções básicas,
como acesso a internet e manuseio de programas como Word, Excel e Photoshop. “Eles
têm uma ideia deste mundo digital e da informática, é uma inclusão digital, porque
muitos deles nunca tiveram contato com isso. A gente pensa que esta galerinha sabe de
tudo e todo mundo tem acesso, mas não é assim. A maioria não tem contato, não sabe
nem mexer, porque nunca teve acesso. A droga tira isso, ela tira o cara completamente
fora da sociedade, do mundo”, justifica o diretor do Cerene, Dorival Ávila.
Todos os adolescentes participam da atividade. O Cerene tem capacidade para acolher
10 jovens (e mais 53 adultos). Hoje, são apenas três adolescentes internos. “Eu só sabia
mexer na internet, no Facebook. Não sabia fazer tabela, e agora aprendi. Aprendi a
baixar vídeo e música da internet, a converter a música do vídeo. Estou digitando mais
rápido também”, comenta um dos adolescentes.
“Aprendemos montagem de imagem também, no Photoshop”, emenda outro dos
internos (os nomes serão preservados).
“Teve níveis muito diferentes, alguns muito bons, muito rápidos na digitação, e outros
que estavam tendo o primeiro contato, praticamente, com o computador. E a gente fala
que quando uma pessoa não está no mundo digital, ela é uma extraterrestre, e no caso da
droga é exatamente isso”, pondera Luis Patarra, que fez mestrado em Social Business na
Austrália.
O projeto tem duração de oito meses, mas tanto o Cerene quanto a LBK já estudam
formas de estender a parceria. “Já estou com uma outra ideia, que vai nesta parte de
socialização. Conversando com um aluno, ele disse que já está com liberdade de sair
daqui. Falei que se for autorizada a sua ida até a escola, pelos seus méritos, ele ganha na
escola um curso gratuito de orientação profissional, totalmente voltado ao mercado de
trabalho, com elaboração de currículo e marketing social, e no final desse curso, eu vou
pegar seu currículo e vou indicar para as empresas. Não estou vendendo emprego, mas
tentando ajudar. Já tenho parceria com empresas que me dispõem as vagas de emprego
deles, e eu tento fazer este trabalho de colocar no mercado”, projeta Luis Patarra.
Os adolescentes só têm a agradecer pela ajuda. No Cerene, eles têm toda uma gama de
atividades e podem até fazer passeios, como comer em pizzaria, ir à praia, tomar banho
em cachoeira e ir ao cinema (o Shopping ViaCatarina oferece entradas gratuitas para os
garotos). Eles fazem também um trabalho de reciclagem, e o dinheiro arrecadado ajuda
a “patrocinar” os passeios. A instituição vive de parcerias com os governos federal e
estadual e de doações – cerca de 50% dos ingressos financeiros vem de doações. Cada
residente custa R$ 1.620 mensais. Quem quiser conhecer mais sobre o trabalho do
Cerene pode entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone
3242-8152.
Durante a semana nacional antidrogas, que culminou com o Dia Internacional de
Combate às Drogas, na última sexta-feira, o Cerene, que é uma instituição vinculada à
Igreja Luterana, fez um trabalho especial com 15 palestras para comunidades de
Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Rancho Queimado e Anitápolis. As palestras
ocorreram entre os dias 18 e 28 de junho e atingiram 550 pessoas. Em Palhoça, as
conversas foram nos bairros Aririú, Ponte do Imaruim, Caminho Novo, Jardim
Eldorado e Pontal. “A motivação era o despertar da comunidade para esta problemática,
porque o pessoal se encastela dentro dos seus guetos e aí ninguém olha para fora. A
gente foi desafiar esse pessoal a ir para fora, estender a mão e ver o que está
acontecendo com esse povo e o que dá para realizar junto deles”, conta Dorival Ávila.
CapsAD
Instituições como as comunidades terapêuticas vêm preencher uma lacuna em um
serviço que o poder público não oferecia. Uma situação que vem mudando aos poucos.
A Prefeitura de Palhoça, por exemplo, tem feito um esforço no sentido de acolher e
orientar pessoas com problemas com álcool e drogas, através da atuação do Centro de
Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD), inaugurado em 2012.
“Temos feito a lição de casa. Estamos trabalhando muito forte com relação à saúde
mental, álcool e drogas. Palhoça foi o terceiro município do Brasil a conseguir um
convênio junto ao Ministério da Saúde para estar levando nossos profissionais ao
Recife, que é um polo do Ministério da Saúde e referência em saúde mental. Já devem
ter ido 16 profissionais para Recife para fazer este intercâmbio e trazer informações
para cá e trabalhar no município, que hoje é referência estadual”, reflete o secretário de
Saúde, Rosinei Horácio.
O intercâmbio agora faz o sentido inverso: entre os dias 7 e 10 de julho, profissionais de
saúde mental de Recife estarão em Palhoça para realizar oficinas sobre demandas
associadas ao consumo de álcool e outras drogas. Representantes do Ministério da
Saúde também participarão do evento, na sede do Núcleo de Educação Permanente em
Saúde (Neps), no bairro Bela Vista.
Hoje, o CapsAD atende em média mais de 300 pacientes. Em breve, a Prefeitura deve
inaugurar um novo serviço, o “Consultório de Rua”, baseado em um programa criado
em 2010 em Recife para o atendimento a pessoas com problemas com álcool e drogas
que não têm residência fixa. “Isso é top”, garante Rosinei.
Prevenção
Entre os agentes envolvidos neste universo do combate às drogas, há um consenso de
que mais importante do que recuperar, é prevenir. E para atuar na prevenção, a
informação é imprescindível. O professor de Farmacologia da Unisul Ubirajara
Duarte dos Santos, doutor em Neurociências, faz palestras, cursos e workshops sobre
o tema, no intuito de informar sobre o risco do uso e abuso de substâncias que causam
dependência (quem quiser maiores informações sobre as palestras pode solicitar os
detalhes pelo e-mail [email protected]).
Na avaliação do professor, vivemos uma epidemia de crack. “É uma situação bastante
preocupante e não há políticas de prevenção ao uso de drogas. Não existe uma política
de prevenção e tratamento para a dependência química minimamente eficaz. Parece que
não há vontade nem interesse para isso”, lamenta o professor, que já coordenou o curso
de Atualização em Crack e Outras Drogas da Escola Pública de Saúde de Santa Catarina
e o projeto Vamos Falar Sobre Drogas, e fez estágio nos Estados Unidos em um
laboratório de neurobiologia comportamental, onde estudou diferentes aspectos da
dependência de cocaína. “No caso do álcool, a indústria das bebidas alcoólicas é muito
articulada e consegue colocar propaganda de seus produtos em todos os tipo de mídia.
Em todos os outros casos, o número de consumidores de drogas aumenta mais do que a
população. Os dados são preocupantes, principalmente nas capitais”, alerta.
Segundo Ubirajara, a prevenção, através da conscientização e do esporte, são os
caminhos mais eficazes para combater o problema das drogas. O mestre Vanderlei
Santana também tem um projeto esportivo que ajuda a prevenir a disseminação do uso
de drogas entre jovens na comunidade da Barra do Aririú. É o Reação nos Bairros, que
hoje atende 180 alunos, entre crianças, adolescentes e adultos, homens e mulheres. “Um
dos nossos objetivos é mostrar à criançada o caminho do esporte, porque quem pratica
esporte tem uma vida saudável. Nossos pensamentos são diretamente ligados às nossas
ações. O moleque está lá treinando e se eu convido ele para disputar um campeonato,
por exemplo, ele fica a semana inteira pensando no campeonato. Aí o que ele vai fazer:
treinar, não vai pensar em outra coisa”, observa.
Proerd
Um reconhecido trabalho de conscientização com jovens é comandado pela própria
Polícia Militar, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência
(Proerd). Em Palhoça, o 16º Batalhão de Polícia Militar (BPM) tem desenvolvido um
trabalho preventivo nas escolas com o objetivo de conscientizar os estudantes acerca das
consequências do uso de drogas e do envolvimento com a violência. Neste primeiro
semestre, quatro policiais do Proerd do 16º BPM atenderam 30 turmas de 11 instituições
– sete escolas estaduais e quatro municipais. Participaram do programa alunos do 5º
Ano do Ensino Fundamental, com um total de 843 alunos. A formatura será realizada
nos próximos dias 7 e 8 (quarta-feira e quinta-feira), às 19h30min, no Ginásio de
Esportes Caranguejão, no Centro.
Só em Palhoça, o Proerd já formou aproximadamente 23.571 crianças e adolescentes ao
longo de 15 anos do programa no batalhão. “Temos sempre uma expectativa muito boa.
Estou há 10 anos no Proerd, e a eficácia é de 95% aqui em Palhoça. Alunos nossos
envolvidos com drogas são bem poucos. É o que vemos no nosso dia a dia. Geralmente,
as escolas onde a gente aplica em um ano, tentamos aplicar novamente no ano seguinte,
para fazer um acompanhamento”, comenta o cabo Mauri da Silva, integrante do Proerd
em Palhoça. “É uma luta dura contra coisas que são muito fáceis, a droga hoje está
muito fácil, está disponível para todo mundo. Ainda tem a pressão dos amigos, a própria
tensão que a pessoa sofre na família, social, de querer ter e não conseguir conquistar,
que pode levar a pessoa ao mundo das drogas”, reflete o policial.
A visão é partilhada por quem já esteve “do outro lado”. “É um problema que está
assolando todas as classes, está batendo na porta de todo mundo hoje em dia. Falta
conhecimento nas escolas, a saúde pública peca nesse sentido. As pessoas pensam que
não vai acontecer na família delas, mas quando menos se espera, está levando seus
filhos, seus maridos”, destaca o interno da Comunidade Terapêutica El Shaddai César
Augusto Zalasko. “Só o Proerd não é o suficiente. A dependência química vai muito
além de um programa. Têm que ser mobilizadas muito mais pessoas, é uma questão
delicada e as pessoas não dão tanto valor, só quando percebem que um ente querido
acabou falecendo por uso de crack, de cocaína, por estar devendo para um traficante”,
analisa. César encerra com uma sentença de impacto, que resume uma posição
consensual, com a sinceridade e a objetividade de quem já viu a morte de perto:
“Melhor prevenir do que depois se deparar com um filho dentro de um caixão”.
A escalada do tráfico
Número de ocorrências envolvendo o comércio de drogas em Palhoça
Veículo: Site JI News
Data: 02/07/2015
Link: http://www.jinews.com.br/home/ver.php?id=262121
Vereador Zata solicita implantação de linha de ônibus no Bairro Liri
A implantação de uma linha de ônibus, para atender as necessidades na Estrada Geral
Linha Três Ribeirões, localidade do Bairro Liri, em Içara, foi requerida pelo vereador
Eduardo Michels Zata, conforme requerimento ao Diretor Administrativo do Expresso
Coletivo Içarense, e aprovado por unanimidade em Plenário. Para o vereador Zata essa
linha atenderia os alunos e professores da Escola Estadual Dimer Pizzetti, assim como
alunos da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) e trabalhadores que
necessitam desse meio de locomoção, nos horários de comércio, sendo nos períodos
matutino, vespertino e noturno. “Essa medida se implantada resolveria os problemas
que a falta de ônibus vem ocasionando nesta localidade e arredores”; justificou.
Ainda segundo o parlamentar a dificuldade de andar mais de três quilômetros para pegar
o ônibus ocasiona falta no trabalho, inúmeros atrasos escolares, além de prejudicar
outros compromissos quando o cidadão içarense precisa locomover até o centro do
município. “Muitas vezes os usuários são assaltados devido à distância, por isso a
necessidade com urgência da implantação dessa linha de ônibus”; salientou o vereador
Eduardo Zata.
Veículo: Site ND Online
Data: 02/07/2015
Link: http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/266873-morre-em-florianopolis-ofilho-dos-fundadores-dos-refrigerantes-pureza-o-desembargador-ivo-sell.html
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