Raças Ovinas Profa. Alda Monteiro 2013 OVINOS Sub-reino Classe Ordem Subordem Grupo Família Subfamilia Gênero Espécie Vertebrata Mammalia Ungulata Artiodactyla Ruminantia Bovineae Ovinae Ovis Ovis aries DIFERENÇAS CAPRINOS Sem fossas lacrimais Sem glândulas interdigitais Têm barba Cornos pra trás, forma ovalada Ossos nasais planos/curtos Cauda curta e ereta OVINOS Possuem Possuem Não Cornos espiralados, triangular Ossos convexos Caída Divisão do Rebanho Ovino em Categorias • Cordeiro: nascimento a puberdade (5 meses) cordeiro mamão • Borrego: 5 meses até apto a reprodução (12-18 meses) • Borrega: 5 meses até o primeiro parto (1224meses). • Carneiro: após apto a reprodução • Ovelha: após o primeiro parto • Capão: macho adulto castrado • Rufião: ovino para identificar cio Escolha da raça depende de... • • • • Ambiente: clima, solo, topografia; Mercado: lã, carne, peles; Finalidade da criação Facilidade de aquisição: disponibilidade, preço, condições para compra; • Preferência pessoal. Classificação conforme aptidão • ARCO - Associação Brasileira de Criadores de Ovinos p/delegação do MAPA – manutenção e execução do Serviço de Registro Genealógico das Raças Ovinas. • www.arcoovinos.com.br • Raças Exóticas - São consideradas exóticas as raças oriundas de fora do Brasil. Raças Ovinas • Lã ou predominância para lã: • Merino Australiano • Polwarth ou Ideal Merino Australiano • Muitas variedades raciais na formação • Formação com proporções aproximadas de sangue: • 25% Merino Espanhol; • 40% de Vermont; • 30% de Electoral e Negrette; • 5% de Rambouillet Francês. Merino Australiano Merino Australiano • Origem: Austrália (Merinos espanhol, francês, alemão); • Lã branca, finura 16 a 25µ , extrema suavidade, uniformidade de ondulações: 12 a 15/25 mm. LÃ • O diâmetro médio das fibras:16 a 26 micrômetros TIPO DIÂMETRO FINURAS CLAS. DAS FIBRAS BRAS. BRADFORD Tipo fino 16 a 20 mic Merina 80´s Tipo Médio 20 a 22 mic Merina 64´s a 60´s Tipo forte 23 a 26 mic Amerinada Prima A a Prima B 60´s a 58´s Polwarth ou Ideal Polwarth ou Ideal • • • • • Origem: Austrália Formação: 75% Merino x 25% Lincoln Produtora de lã fina de excelente qualidade Diâmetro da lã: 22,1 a 26,4µ, amerinada a prima B 2ª raça mais criada no RS. Raças Ovinas • Mistos: Lã e carne (Dupla Aptidão) • Corriedale • Romney Marsh Corriedale • Origem: Nova Zelândia • Formação: 50% Merino x 50% Lincoln • Raça mais criada no RS • Aptidão racial: 50% lã e 50% carne • Lã cruza fina (1 e 2), comprimento de mecha 10 a 15 cm, rendimento ao lavado 75 %, diâmetro de 25 a 30,9µ Aptidão mista lã/carne Qualidade lã Romney Marsh Romney Marsh Romney Marsh Inglês • • • • • Romney Marsh NZ Origem: Inglaterra No Brasil: variedade adaptada da NZ Aptidão racial: 40% lã e 60% carne Rústica, com boa adaptação em campos úmidos Prolificidade e boa capacidade leiteira Raças Ovinas • Carne (elevada exigência nutricional) • Suffolk • Hampshire Down • Texel • Ile de France • Poll Dorset e Dorset Horn • Border Leicester • Dorper e White Dorper Suffolk • Origem: Inglaterra (cara negra) • Cruzamento: Norfolk x Southdown • Características: lã negra na cara até o final da linha posterior da fronte Suffolk • • • • Porte grande Boa habilidade materna e prolificidade Animais precoces com ótimo rendimento de carcaça Uma das principais raças utilizadas em cruzamentos. Hampshire Down Hampshire Down Hampshire Down • • • • • • Origem: Sul da Inglaterra Pertence ao grupo das caras negras inglesas Rústicos e de boa prolificidade Rápido crescimento e precocidade Carcaças uniformes e de boa qualidade Indicada para cruzamentos comerciais. Texel Texel • Origem: Holanda • Pode ser usada para lã: prima B a cruza 2, diâmetro de 25 a 29, comprimento mecha 8 a 10 cm, velo de média qualidade • Peso de velo de 5 a 6 kg • Carne com baixo teor de gordura • Rusticidade e boa prolificidade • ↑GP até 100 dias: uso em cruzamentos terminais. Texel Ile de France Ile de France • • • • Origem : França Disheley x Merino Rambouillet Aptidão: carne Carcaças de alta qualidade e rendimento • Lã média a grossa • Boa prolificidade, fertilidade, habilidade materna • Rápido crescimento dos cordeiros Poll Dorset (mocha) e Dorset Horn (com chifres) Poll Dorset (mocha) e Dorset Horn (com chifres) • • • • • • • Origem: Sul da Inglaterra Trazido da Nova Zelândia para o Brasil Tamanho médio a grande Aptidão: Carne (pouca gordura) Estacionalidade reprodutiva pouca acentuada Boa habilidade materna Produtos cruzados homogêneos Border Leicester Border Leicester • Origem: Escócia, melhoramento a partir do Leicester • Prolífica: 11º a 130% de nascimentos • Grande porte • Dupla aptidão: 60% carne e 40% lã Dorper e White Dorper Dorper e White Dorper • Origem: África do Sul • Cabeça negra ou branca; corpo de estrutura forte, membros bem musculados; Dorper e White Dorper • Não estacional • Adaptabilidade • Boa habilidade materna e prolificidade • Cordeiros de rápido crescimento • elevado rendimento de carcaça • Cruzamento terminal nos trópicos Raças Ovinas • Couro (Pele) • Karakul • Crioula • • • • Origem: Buhkara, Ásia Central Região seca, clima rigoroso, vegetação pobre Aptidão principal: pele (Astrakan) Produz leite, carne e lã Karakul Crioula • Origem: miscigenação das raças Churra e Laxta (Espanha), Bordaleiros (Portugal) e Batavica (Holanda) • Considerada raça produtora de pele, porém produz lã com valor artesanal Raças Ovinas • Pele (couro) e carne (NE) • Morada Nova • Santa Inês • Somális Brasileira Morada Nova • Origem NE brasileiro • Cruzamento: Bordaleiros x Churros (colonizadores portugueses) • Grupo de ovinos pêlo de boi • Produção de pele e carne Morada Nova • • • • • Deslanada, pequeno porte Rusticidade Mais prolífera do território brasileiro Boa habilidade materna e eficiência reprodutiva Linha materna em programas de cruzamento machos 40/60 Kg fêmeas 30/50 Kg Santa Inês Santa SantaInês Inês • Origem: Brasil • Formação: Morada Nova x Bergamácia • Grupo genético mais popular • Carne, pele e leite • Sistema de criação extensiva (NE brasileiro) Santa Inês Santa Inês • Boa prolificidade com alto índice de gêmeos • Pele grossa e vigorosa • Boa aptidão leiteira: sem controles oficiais • Linha materna para cruzamentos em sistemas tropicais de produção. Santa Inês • Porte grande • Pele branca, preta, vermelha, chitada • Estacionalidade reprodutiva pouco acentuada Somális Brasileira • Origem: Ásia Central, adaptada ao NE e Brasil Central • Produção de peles (pelica) e carne • Grupo de ovinos “cauda grossa” Somális Brasileira • • • • Animais deslanados Anca e cauda: reserva de gordura Porte médio Cabeça e pescoço negros Bergamácia Raças Ovinas • Leite • Bergamácia • Lacaune Bergamácia • Origem: Itália • Leite e carne • NE e Sul/SE brasileiros • Raça rústica Bergamácia • • • • • • • Porte grande; conformação angulosa Pernas compridas, sem lã Prolificidade, fertilidade e habilidade materna Queijos finos; 6% GB Lã grossa e curta; Machos adultos com 100/120 Kg Fêmeas adultas com 70/80 Kg. Lacaune Lacaune • Origem: França • Leite, secundariamente carne • Sistema de criação: intensivo com estabulação durante o período de ordenha Lacaune Lacaune • • • • • • Grande porte ( F 70 kg a M 100 kg) Rápido crescimento Boa qualidade da carne Boa qualidade da lã, porém baixa quantidade Leite: 150 a 200 L /lactação, 7,5 a 8,0 % gordura. Ordenha mecânica